os bairros residenciais são esquecidos - jornal de sintra · 2015. 12. 19. · tanque de pedra,...

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pág. 16 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra Sintra Soluções para o trânsito precisam-se Os bairros residenciais são esquecidos A vila de Sintra nunca é encarada como um todo, ou seja, Portela, Estefânia, Vila Velha e S. Pedro. Em consequência, as obras que se realizam es- quecem com frequência os bairros residenciais. A prová-lo está o trânsito na Estefânia, nomeada- mente na Rua Mário Al- berto Pimentel (Mercado Municipal), na rua pedonal – Av. Heliodoro Salgado, onde diariamente se põe em risco a vida dos tran- seuntes pela falta de fiscalização e benevolên- cia diária com os infracto- res e não com aqueles que que se deve proteger. Há revolta pela situação. Mas que mais se pode fazer? Insistir, insistir, insistir. Vem aí 2016 com sentida esperança que algo mude. Há que aguardar. PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4099/4100 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 18 DE DEZEMBRO DE 2015 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 12 pág. 6 pág. 8 Opinião Desarmadilhar Sintra pág. 7 JORNAL DE SINTRA, um dos semanários mais antigos da Europa deseja Votos de BOAS FESTAS a todos os leitores, assinantes, colaboradores, fornecedores e Amigos Sociedade “Os Avós” distinguem pessoas singulares e colectivas Sociedade Vencedores dos Prémios Áquila – TV e cinema português Atletismo / Algueirão Escola Mestre Domingos Saraiva ganha Meeting no Alentejo Entrevista Miguel Boim desbrava as lendas de Sintra Cumprimenta e deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo aos seus clientes, colaboradores e amigos Av. Luís Augusto Colares, 70-74 • Azenhas do Mar – 2705-106 Colares Tel. 21 929 20 36 • Fax: 21 928 24 74 • [email protected] OS VINHOS PAULO DA SILVA, TAIS COMO O COLARES CHITAS, BEIRA MAR E CASAL DA AZENHA OBTIVERAM AO LONGO DOS ANOS, 67 MEDALHAS DE OURO E PRATA E MENÇÕES HONROSAS PUB. Encerra à Quinta-feira Avenida Miguel Bombarda, 3-A Telef. 219 231 804 – 2710 SINTRA Snack-Bar, Restaurante Especialidades da casa: – Arroz de Tamboril – Açorda de Marisco – Bacalhau à Apeadeiro – Escalopes à Archiduck – Bifes à Café – Arroz-Doce – Taça do Chefe Deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos os estimados Clientes, Fornecedores e Amigos foto: rita maceta pág. 9

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Page 1: Os bairros residenciais são esquecidos - Jornal de Sintra · 2015. 12. 19. · tanque de pedra, onde se banharam inúmeros enfer-mos, ao longo de séculos, na esperança de melhoras,

pág. 16

PUBLICIDADE

JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

Sintra

Soluções para o trânsito precisam-seOs bairros residenciais são esquecidos

A vila de Sintra nunca éencarada como um todo,ou seja, Portela, Estefânia,Vila Velha e S. Pedro.Em consequência, asobras que se realizam es-quecem com frequência osbairros residenciais.A prová-lo está o trânsitona Estefânia, nomeada-mente na Rua Mário Al-berto Pimentel (MercadoMunicipal), na rua pedonal– Av. Heliodoro Salgado,onde diariamente se põeem risco a vida dos tran-seuntes pela falta defiscalização e benevolên-cia diária com os infracto-res e não com aqueles queque se deve proteger.Há revolta pela situação.Mas que mais se podefazer? Insistir, insistir,insistir.Vem aí 2016 com sentidaesperança que algo mude.Há que aguardar.

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 81 - N.º 4099/4100 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 18 DE DEZEMBRO DE 2015

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 12pág. 6 pág. 8

OpiniãoDesarmadilharSintra

pág. 7

JORNAL DE SINTRA,um dos semanários

mais antigosda Europa deseja

Votos de BOAS FESTASa todos os leitores,

assinantes,colaboradores,fornecedores

e Amigos

Sociedade“Os Avós”distinguempessoas singularese colectivas

SociedadeVencedoresdos PrémiosÁquila – TV ecinema português

Atletismo / AlgueirãoEscola MestreDomingos Saraivaganha Meetingno Alentejo

EntrevistaMiguel Boimdesbravaas lendasde Sintra

Cumprimenta e deseja um Feliz Natale um Próspero Ano Novo aos seus clientes, colaboradores e amigos

Av. Luís Augusto Colares, 70-74 • Azenhas do Mar – 2705-106 ColaresTel. 21 929 20 36 • Fax: 21 928 24 74 • [email protected]

OS VINHOS PAULO DA SILVA, TAIS COMO O COLARES CHITAS, BEIRA MAR E CASAL DA AZENHAOBTIVERAM AO LONGO DOS ANOS, 67 MEDALHAS DE OURO E PRATA E MENÇÕES HONROSAS

PUB.

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril

– Açorda de Marisco

– Bacalhau à Apeadeiro

– Escalopes à Archiduck

– Bifes à Café

– Arroz-Doce

– Taça do ChefeDeseja um Feliz Natal e um

Próspero Ano Novoa todos os estimados Clientes,

Fornecedores e Amigos

foto: rita macetapág. 9

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

HISTÓRIA LOCAL

Roteiro Medieval de S. Pedro

or ocasião do IV En-contro de Históriade Sintra, numa dascomunicações, ou-viu-se falar da dis-

Os Banhos de Santa Eufémia e a Sintra medicinal da idade médiaA reabertura em 2013

Ptinção, na idade média, entrea Sintra militar e a Sintra dodesenfado. Ou seja, da exis-tência, na idade média, de,primeiro, uma Sintra militar,com funções militares, com oseu castelo. E mais tarde, umaSintra do desenfado, doveraneio, do prazer.Podemos então falar de umaSintra militar e do desenfado,e estudá-las, neste momentoem que nos orgulhamos desermos uma Sintra turística,comentada em todo o mundo.Mas há ainda, durante a ida-de média, uma Sintra, da qualmuito pouco se tem falado. ASintra medicinal. E é dela quese escreve um pouco, comointrodução ao relato da rea-bertura, em 2013, dos Banhosde Santa Eufémia da Serra.A primeira provável fonteescrita, surge-nos no Sec. XII,escrita por Osberno, umcruzado inglês, homem eru-dito, que vem na missão es-trangeira e ajuda D. AfonsoHenriques a tomar a cidadede Lisboa, em 1147. A carta émuito conhecida e é o relatoda tomada da cidade, tradu-zido do latim para portuguêspela primeira vez em 1935.E o que nos diz este homemestrangeiro sobre Sintra, ondeprovavelmente nunca esteve,no Sec. XII, num território queele não conhecia, ocupadopelos mouros há séculos? Oque ouviu ele, à distância,sobre Sintra?“Fica-lhe próximo (de Lisboa)o castelo de Sintra, à distân-cia de quási oito milhas, no

Jorge Leão

ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA

Em conformidade com os Estatutos da “ASSOCIAÇÃO DE SOLI-DARIEDADE SOCIAL – INFANTÁRIO POPULAR DESINTRA”, são pela presente convocados os sócios para umaASSEMBLEIA GERAL, no próximo dia 22 de Dezembro de2015, pelas 20.00 horas, nas Instalações sitas na Rua Dr. FélixAlves Pereira na Portela de Sintra, com a seguinte Ordem deTrabalhos:1 – APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DOORÇAMENTO PARA 2016.2 – OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A ASSOCIÇÃO.A Assembleia Geral, inicia os seus trabalhos às 21.00 horas, comqualquer número de sócios, caso às 20.00 horas não esteja presentea maioria dos Associados.Sintra, 21 de Novembro de 2015.

O Presidente da Mesa,(a) Francisco Luís Ramalho do Nascimento

PUB. JORNAL DE SINTRA, 18-12-2015

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADESOCIAL - I.P.S. – INFANTÁRIO

POPULAR DE SINTRAContribuinte N.º 501 395 091

R. Dr. Félix Alves Pereira - Portela de Sintra2710-716 Sintra • Telef. 21 924 29 21

Assembleia GeralConvocatória

No uso das competências que me são conferidas pelo Artigo 44.º e em conformidadecom o estipulado pelos Artigos 47.º a 49.º dos Estatutos da A.H.B.V.M., convocoa Assembleia Geral para reunir em Sessão Ordinária, no dia 18 de Dezembro de2015, 6.ª feira às 21 horas, no Salão do Quartel Sede, sito na Rua Maestro AlferesÁlvaro Augusto de Sousa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:Ponto Único: Apresentação, discussão e votação do Plano de Actividades eOrçamento para o ano de 2016.Não se encontrando presente, à hora marcada, a maioria dos Sócios, funcionará aAssembleia Geral, em segunda convocatória, trinta minutos mais tarde, no mesmolocal e data, com qualquer número de presenças e a mesma Ordem de Trabalhos.Montelavar, 04 de Dezembro de 2015.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,(a) Alberto Manuel Matias Marques de Sousa

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS DE MONTELAVAR

PESSOA COLECTIVA DE UTILIDADE PÚBLICA ADMINISTRATIVACONTRIBUINTE N.º 501 440 623 • FUNDADA EM 30.03.1983

CORPO BOMBEIROS HOMOLOGADO EM 16.05.1984FILIADA NA LIGA DOS BOMBEIROS PORTUGUESES

Rua Maestro Alferes Álvaro Augusto de Sousa • 2715-666 MontelavarTelefs. 219 271 090 – 219 271 221 • Fax: 219 672 365

PUB. JORNAL DE SINTRA, 18-12-2015

o conhecimento de cultos edevoções de cariz aquáticorelativos ao território doMunicípio Olisiponense”, de1983, disponíveis na excelenteSintriana, da Biblioteca Muni-cipal de Sintra. O IGESPARtambém assim o considera.Em Março de 2013, os Banhosde Santa Eufémia (fonte e salade banhos) estavam emperfeito descuido e a sala dosbanhos estava fechada,pensa-se que desde os anossetenta. Um ácer de algumascentenas de quilos tinha cres-cido junto ao beirado e amea-çava ruir o tecto da sala.O autor deste artigo, no con-texto da realização de umroteiro que une os peculiaresvestígios da medievalidadeem S. Pedro de Penaferrim,manifestou vontade de recu-perar este espaço, de supremaimportância para a histórialocal.O único relato vinha de umsampedrino, o último da últi-ma família a residir nas casasdos romeiros, junto à ermida.Lembrava-se vagamente de,pelos anos 70, sendo ele aindamuito novo, ter derrocado ofrontispício da fonte, e de seuavô e seu pai terem desen-tulhado o espaço para o ter-reno fronteiro, continuandoassim a poder utilizar a águada fonte, elevada para ascasas por bomba eléctrica.No dia 14 de Abril de 2013,obtém-se autorização da“Parques de Sintra-Monte daLua” que, juntamente com aautorização da Paróquia, euma parcelar colaboração fi-nanceira da Junta de Fregue-sia de São Pedro, por indi-cação do seu presidente, Sr.Fernando Cunha, permite ocomeço do trabalho no dia 15.Com uma porta de chapametálica fechada há décadas,

não havia relato do interiorda sala dos banhos.Após a limpeza do perímetroexterior, a porta é aberta nodia 20 de Abril, às 11.30h, coma presença de praticamentetodos os intervenientes nes-te processo.Lá estava tudo como tinhadescrito Félix Alves Pereira,em 1931: a pequena sala, detecto abobadado, com o seunicho e o seu antiquíssimotanque de pedra, onde sebanharam inúmeros enfer-mos, ao longo de séculos, naesperança de melhoras,graças às águas milagrosasde Santa Eufémia.Pelos rabiscos feitos comobjectos pontiagudos ou alápis, há algumas décadas,próprios de um vandalismorecente, sabemos datas emqua a sala dos banhos esteveaberta. Em 1942, esteve lá aMaria Helena. E outros por lápassaram em 56, 57, 58, 68,71 (e 86 episodicamente?).Como poder ter esta sala, tãosolitária na serra, permanen-temente aberta, sem ser atin-gida por este tipo de vanda-lismo? foi isso possível fazen-do uma porta em varão deferro de 12 mm, com varõeshorizontais e verticais, possi-bilitando a qualquer pessoaintroduzir a cabeça e ver a salana sua totalidade, sem nelaentrar. Todo o trabalho deserralharia foi feito pelo Sr.Dan Bojan, membro da jáassente comunidade romenade S. Pedro e colaborador doautor destas linhas.Procedeu-se a uma limpezadignificante, sem alterar emnada o actual estado dosmateriais. Foi revelada umapedra inscrita, para além dasquatro referidas no passadopor Félix Alves Pereira oudesenhadas por José Alfredoda Costa Azevedo. E porquenão o foi? Só parece haveruma razão. A lápide encontra-se no chão, mesmo à entradada sala dos banhos, já do ladode dentro, encostada aolambril de entrada. É a pedrade entrada da sala. Por essarazão, sempre com folhagemacumulada, a pedra poderá terpassado despercebida. Develá estar há alguns séculos, eparece ser mais uma prova dasuperior dignidade da sala debanhos e da fonte de SantaEufémia da Serra. Na posiçãoem que está, dá a entenderque o texto já desaparecidofoi desgastado ao longo dostempos pela passagem dos

pés, só permanecendo hoje aparte do texto junto ao eixogiratório da porta, na partenão sacrificada por essapassagem. Dessa parte, só seconsegue perceber, comoque premonitoriamente, apalavra “FAZER”.Não se referiu ainda que, noprincípio do trabalho, a“Parques de Sintra-Monte daLua”, em jeito de recompensa,prometeu duas execuções: emprimeiro, o restauro do ca-minho que sobe da Calçadada Pena, passa pelos Banhosde Santa Eufémia e chega àantiga abegoaria do palácioda Pena, por baixo da ermidade Santa Eufémia. Caminhomedieval, mas sem carácterespecial, sulcado desorde-nadamente pelas águas daschuvas e calcado da mesmaforma pelos humanos, desdehá séculos. Em segundo,abater aquele perigoso Ácerque, crescendo mais, adqui-rindo mais massa, haveria deser uma árvore pouco fron-dosa mas uma perfeita ala-vanca para arrancar e destruiro tecto da sala. O prometidofoi cumprido e hoje nóstemos o mesmo caminho maisconfortável e conforme. E aindesejável árvore foi corta-da. Foi muito eficaz a co-laboração desta nossa em-presa pública, representadaneste assunto pelo Dr. JoãoLacerda Tavares.Esta colaboração não ficoupor aqui. Tivemos a possi-bilidade de visitar a mina, coma cautelosa guia do Sr. Eng.ºNuno Oliveira. De um dos trêsbraços, com 48 metros deextensão, corre ainda um per-sistente fio de água (já em1880 assim era), que é, desdehá anos, conduzido para umpoço de onde é elevado paraa ermida, não correndo porisso pela bica para a pia...A grelha em pedra comfuração redonda, para ondeescorria a água da fonte quetransbordava a pia, encon-trou-se fragmentada e mis-turada com o entulho, estan-do recolhida para restauro.Foi isto que desde há doisanos se fez, nos Banhos deSanta Eufémia da Serra, teste-munho vetusto do nossopassado longínquo e dessa,já quase esquecida, Sintramedicinal.

qual há uma fonte puríssima,cujas águas, a quem as bebe,dizem, abrandam a tosse e atísica ; por isso quando osnaturais dali ouvem tossiralguém, logo depreendemque é um estranho...”.Ou seja, houve tempo em queSintra era conhecida pelo seucastelo, mas sobretudo poruma fonte. Uma fonte comcaracterísticas medicinaisespeciais.Que fonte era esta? Nãosabemos ao certo. Mas, portudo o que se pode suporsobre a antiquíssima aura deSanta Eufémia da Serra; portudo o que se sabe sobre aantiquíssima utilização da suaágua para fins medicinais, nãose podendo considerar comocerto, pode-se, contudo, acei-

tar como o mais provável, sera de Santa Eufémia a fonte deque nos fala Osberno, nesseremoto século XII.Félix Alves Pereira, em 1931,afirma-o implicitamente: “Nãose trata de qualquer nascentede água comum, mas de umaque, na grande antiguidade,foi alvo de culto pagão, cujanatureza, a cristianização dospovos transformou, coroan-do a construção fontenáriacom uma cruz, e erigindo,próximo do sítio, uma ermi-da...”. Vid. “Sintra DoPretérito”.É desta opinião tambémFrancisco Gonçalves, em“Arquivo do Concelho deSintra”, de 1941, recentementereforçada por José CardimRibeiro em “Contributos para

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]áriaRita Maceta

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

PUB. JORNAL DE SINTRA, 18-12-2015

AssociaçãoAssociaçãoAssociaçãoAssociaçãoAssociaçãode Refde Refde Refde Refde Reformados,ormados,ormados,ormados,ormados,

PPPPPensionistas e Idososensionistas e Idososensionistas e Idososensionistas e Idososensionistas e IdososMontelavarMontelavarMontelavarMontelavarMontelavar

INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIALN.I.P.C. 501 879 005

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Nos termos do n.º 1 do art.º 31 dos Estatutos e na competênciaque me confere o art.º 28 dos mesmos Estatutos, convoco todosos associados da Associação de Reformados, Pensionistas eIdosos de Montelavar, em pleno gozo dos seus direitosassociativos, para reunirem em Assembleia Geral Ordinária nodia 19 de Dezembro de 2015 (sábado) pelas 14.30h no novoCentro de Convívio da Associação, com a seguinte Ordem deTrabalhos:

PONTO ÚNICO – APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DAEXIGÊNCIA DE SAÍDA DA SEDE DA ASSOCIAÇÃOUNITÁRIA DOS REFORMADOS PENSIONISTAS EIDOSOS DE MONTELAVAR NO PRIMEIRO ANDAR DOPÓLO DE MONTELAVAR DA UNIÃO DE FREGUESIASDE ALMARGEM DO BISPO, PERO PINHEIRO EMONTELAVAR.

Não estando presentes sócios em número suficiente para ofuncionamento da assembleia, esta terá lugar meia hora depois(15:00h) deliberando então com qualquer número de sóciospresentes.

Montelavar, 03 de Dezembro de 2015.

O Presidente da Assembleia,(Assinatura ilegível)

Sede: Rua Maestro Álvaro Augusto de Sousa, 3 - 1.º - 2715-666 MONTELAVARTelef. 21 927 10 61 - Fax: 21 927 10 61

o âmbito da con-sulta pública sobreo Plano de Porme-nor da Praia Gran-de (PPPG), a CDU

Política

Contributos da CDU e do movimentoSintrenses com Marco Almeida

diversos momentos de pro-cesso, desde os seus termosde referência até à apresen-tação de uma proposta pró-pria composta por três fasesde intervenção, em Janeiro de2014. As três fases distintaspropunham, estacionamentoa montante, uma alternativade circulação automóveldurante a época balnear (pelaRua da Lagoa de Baixo,passando pela Rua da Lagoa,

até ao Cruzamento com aEstrada do Rodízio) e arequalificação da AvenidaAlfredo Coelho, revitalizan-do-a para o peão, criandozonas de fruição e lazer,dotando este espaço com asestruturas mais básicas,incompreensivelmente inexis-tentes, como sanitários pú-blicos, um alerta repetido porsucessivas oportunidadesnas instâncias institucionaise que acompanha uma exi-gência dos agentes econó-micos e da população.Associada a este Plano dePormenor, a CDU consideraque a questão do ParqueCampismo assume particularrelevância. O encerramento eposterior degradação destainfra-estrutura, que nos temmerecido as mais diversas ini-ciativas, quer ao nível autár-quico concelhio, quer noplano parlamentar, pelasdiversas visitas e encontroscom a respectiva Comissãode Utentes e com empresárioslocais, continua a constituiruma grave lacuna na criaçãode oferta de alojamentoalternativo e de apoio balnearque potenciaria o desen-volvimento económico eturístico local. A CDU con-tinuará a pugnar por umParque de Campismo Público,nos termos referidos noPOOC.No que concerne ao orde-namento e à criação de novosparques de estacionamentopropostos no PPPG, a CDUalerta para a possibilidade deimplementação de parquí-metros e sublinha que estarácontra o estacionamentopago nas Praias da Freguesia

de Colares, posição assumidaanteriormente e que por suainiciativa a Assembleia deFreguesia de Colares apro-vou uma moção por una-nimidade contra esta inten-ção da Câmara de Sintra em27 de Junho de 2014.

Ao abrigo do princípioda equidade, tambémem comunicado diz-nos o movimento SCMA

A circunstância do Dec. Lei165/2014 de 5 de Novembroestabelecer, com carácterextraordinário, o regime deregularização e de alteração eou ampliação de estabele-cimentos e explorações deactividades industriais, in-compatíveis com instrumen-tos de gestão territorial oucondicionantes ao uso dosolo, naquilo que natural-mente se saúda, suscitou aosVereadores do Movimento“Sintrenses com Marco Al-meida” a apresentação derecomendação em sede daReunião Camarária de hoje, 15de Dezembro.Assentou a mesma na parti-cularidade de consagraraquele diploma que o pedidode regularização, ao abrigodeste regime, tem efeitosuspensivo sobre os proce-dimentos contra-ordenacio-nais que sobre o estabele-cimento impendam e deconstarem da Ordem do Diada Reunião, várias propostastendentes ao reconheci-mento do Interesse PúblicoMunicipal na regularizaçãode instalações de diferentes

empresas.Ora, fruto dum trabalho deproximidade que desde háalgum tempo vinha sendodesenvolvido em conjuntocom arquitectos e industriais,era notório o desconfortoprovocado pelo facto dassituações relativas a proces-sos que deram entrada emdata anterior à da referidalegislação não usufruírem deprocedimento similar.Na prática aquilo que estavaa verificar-se era um trata-mento desigual, revelando-separticularmente injusto queestabelecimentos construí-dos em zonas industriaisconsolidadas e para os quaistinha havido a preocupaçãode regularização, fosseminstados ao pagamento depesadas taxas urbanísticas.Ao abrigo do princípio daequidade, viu-se defendidoque também para estes casos,cujos processos teriam dadoentrada antes da publicaçãodo Dec. Lei 165/2014, fosseaplicado o mesmo critério eque para o facilitar fosserequerida à tutela a prorro-gação do prazo consignadopela mesma.O reconhecimento, pelo Pre-sidente da autarquia, da jus-teza do que se viu preconi-zado, fazendo prever umbenefício inequívoco para osindustriais naquelas situa-ções, congratula-nos de mo-do particular, na medida emque é também duma medidade estímulo da actividadeeconómica de que se revesteesta posição que defen-demos.

Fonte: CDU e SCMA

A CDU – Coligação Democrática Unitária e o Movimento político Sintrenses com Marco Almeida tomam posição acerca doPlano de Pormenor da Praia Grande e acerca do regime de regularização e de alteração e ou ampliação de estabelecimentose explorações de actividades industriais de que damos conhecimento aos nossos leitores.

Napresentou o seu contributodestacando a singularidadeda freguesia de Colares masrealçando também o contí-nuo desinvestimento e de-gradação de uma das suasparticularidades: a zona litoral.A CDU, tem participado nos

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

Centro Social C.R.P.Idosos – MorelenaDeseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

a todos os estimados Clientes, Fornecedores e Amigos

• Quartos individuais, duplos e de casal, c/ casa de banho privativa,Telefone, Ar-Condicionado, TV (opcional)

• Enfermaria, Médico• Ginásio• Cabeleireiro

Zelamos pelo Conforto e bem estar

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A Junta de Freguesiade Colares

deseja a todosBoas Festas!

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Deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novoa todos os estimados Clientes, Fornecedores e Amigos

esde o dia 12 Sintrajá tem um espaçoprivilegiado para setomar um chá bemquentinho, reunir

Sintra / “Casa (do chá) dos Hipopómatos”/ Biblioteca Municipal de Sintra

Tomar um cháà volta de um livroRita Maceta*

e com uma parceria que queroque continue, seja duradourae que funcione muito bem esobretudo pretendo que Sin-tra saiba que nós existimosaqui e que venha a um espaçodedicado para as famíliassobretudo, para que as famí-lias possam vir e trazer ascrianças para estarem à voltados livros. Os livros são to-dos para ler. Há também li-vros para vender, mas só com-

pra obviamente os queradquirir.E prossegue: “podem beberum chá ou um café ou até mes-mo comer scones. Este espa-ço tem um ambiente acolhe-dor em comunhão com oslivros.A sala do conto está desti-nada a exposições, whork-shop’s e oficinas, enfim a for-mação, mas isso é algo quese pretende divulgar mensal-

família e amigos e em simul-tâneo consultar e discutir oslivros à disposição dos fre-quentadores livros paracrianças e jovensEsta é uma iniciativa da Bi-blioteca Municipal de Sintra,localizada na Estefânia, quena área do jardim, criou esteespaço que pretende ser deleitura e de discussão ao re-dor de bons livros da litera-tura infanto-juvenil.Diz-nos Nazaré de Sousa, res-ponsável do projecto, quedisponibilizou todos os seuspróprios livros para as por aodispor dos futuros leitores:“este projecto já me acompa-nha há quase 15 anos. Final-mente acho que esta iniciativaestá a acontecer no tempocerto, com as pessoas certas

D

mente. A partir de Janeiroteremos uma agenda mensalcom hora do conto e com to-das outras coisas que fazemparte.Já tenho pensado emfazer workshop’s de desenhográfico de várias coisas.Os Hipopotamos na Lua é onome de um blog de literaturaque eu tenho com uma amigaminha que é ilustradora edesigner.

*Estagiária

Nazaré de Sousa foto: facebook nazará de sousa fotos: rita maceta

Sintra

Exposição de quadrosa óleo sobre MucifalObras de Fernando Neves e Rosa Maria estão patentes aopúblico na Galeria sita na Av. Dr. Miguel Bombarda, 17, emSintra, junto ao restaurante Apeadeiro, entre as 14 e as 19horas com encerramento às segundas-feiras.A exposição consta sobretudo de pinturas a óleo sobre telade Francisco Neves sobre o Mucifal, assim como algunsdesenhos a lápis sobre a neblina de Sintra e alguns comcolagens do Jornal de Sintra.Presentes na inauguração diversos convidados e amigos,entre eles Rui Santos, presidente da Junta de Freguesia deColares.

IG Rosa Maria, Fernando eves e Rui Santosfotos: idalina grácio

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

O Parque da Liberdade, oLargo do Palácio e o PalácioValenças continuam de por-tas abertas até ao dia 23 paraa celebração do Reino deNatal.O público alvo da actividadeé as crianças e os adultos,,os quais são convidados aentrar no mundo imaginárioda sua infância através darecriação de histórias infantise de projecção internacional.A actividade desenvolvida écriada por um grupo de esta-giários, da Escola Secundáriade Santa Maria e MatiasAires, dos Cursos de Anima-ção, Turismo, Apoio à Infân-cia e Apoio Psicossocial. Aotodo são 80.A equipa de animação é com-posta por cerca de 16 pes-soas.A animadora Sandra Canelarepresenta a Câmara dos Ofí-cios em colaboração comassociações concelhias.Em cada canto da Aldeia deNatal vários jogos alusivos àBranca de Neve e suas tare-fas de arrumar a casinha dossete anões assim como pintu-ra faciais no quarto da ma-

Histórias infantis recriados no Parque da Liberdade

drasta da Cinderela.Também não falta a históriada Cigarra e da Formiga e Ali-ce no País das MaravilhasPai Natal, aldeia dos duendese a oficina dos duendes (di-namizado por animadoresque assumem o papel deduendes).No Palácio Valenças é invo-cado a figura de D. Fernando

Saxe-Coburgo-Gota, monar-ca, que trouxe a Sintra as maisprestigiadas figuras culturaisda época e a tradição da ár-vore de Natal e distribuiçãode prendas. Reza a históriaque D. Fernando II se vestiade S. Nicolau e distribuiu asprendas pelos sobrinhos.O estagiário Suaibo Faty, daEscola Secundária de Santa

Maria (Curso Psicosocial),que representa a personagemdo chefe de carteiros diz-nos:“Estou muito feliz. Gostaria detrabalhar no futuro comcrianças. Esta experiência queestou a viver foi a primeiraoportunidade que me deram.Não a poderia recusar”.Também Alexandre Rocha, daEscola Secundária de Santa

Maria (Curso de Turismo) queincorpora a personagem dosoldadinho de chumbo nosafirma: “Ainda não encontreia minha bailarina. Está perdi-da no Reino de Natal. Tenhoaté ao dia 23 para a encontrar.E prossegue. “Esta figura nãotem muito a ver com o meucurso, mas permite-me perce-ber os outros cursos envol-

Sandra Canela, uma das organizadoras do Reino do NatalO Pai Natal com dois duedes

Rita Maceta*

fotos: rita maceta

ventes nessa área. Gostomuito de interagir com ascrianças, é uma experiênciadiferente”.No recinto poderá comprarcastanhas assadas e outrospetiscos para todos.Os participantes poderãoofertar um bem alimentar ouum donativo em dinheiro.

*Estagiária

Elementos que incorporaram figuras do imaginário infantil Duendes – personagens da mitologia europeia

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

Militares do Quartelde Queluz participamnas comemoraçõesdo Dia da Restauraçãoda IndependênciaO Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1 (RAAA1) participoude forma ativa nas comemorações do dia da Restauração daIndependência, que tiveram lugar em 1 de dezembro na Praçados Restauradores, em Lisboa.Coube aos militares do RAAA1 a honra do içar e do arrear daBandeira Nacional e da Bandeira da Restauração, bem como arespetiva dobragem, na cerimónia evocativa do evento.

Foram no dia 9 de Dezembro, revelados os vencedores dosPrémios Áquila 2015 numa Gala que esgotou o Auditório daFundação Calouste Gulbenkian e onde estiveram presentesvárias estrelas da Televisão e do Cinema Português.A cerimónia contou com as brilhantes actuações de WandaStuart, João Loy, O Martim, Soul Gospel Project e o pianistaAndré Barros que animaram os convidados no Auditório.Subiram ao palco várias estrelas, tais como, Ana Rita Clara,Carla Matadinho, Carlos D’Almeida Ribeiro, MarinaAlbuquerque, Martim Pedroso, Lourenço Henriques, MónicaSofia, Henrique Feist, Ana Brito e Cunha, Sara MendesVicente, Maria João Falcão, Isabel Medina, Luís Galvão Teles,Eduardo Frazão, Bruna Quintas, António Cordeiro, Ana Varela,Rui Neto, Adriana Moniz, Eunice Correia, Ruben Alves, Eduar-do Rego, Sofia Nicholson, João Pedro Bernardes, Luís Ganito,Augusto Portela, Joana Seixas, Sofia Cerveira, Carmen Santos,Sylvie Dias, Miguel Bogalho, Margarida Gil, Tozé Martinho,Sandra Celas.A votação deste ano superou todas as espectativas da 1ªedição, assim, os Prémios Áquila afirmam-se no panoramaartístico e audiovisual português como as distinções maisparticipadas.

Vencedores de TelevisãoCategoria: Melhor Telenovela: A ÚNICA MULHER – PLURALENTERTAINMENT; Categoria: Melhor Actor Principal: JOÃOREIS – CORAÇÃO D’OURO; Categoria: Melhor ActorSecundário: PAULO PIRES – A ÚNICA MULHER; Categoria:Melhor Actriz Principal: ALEXANDRA LENCASTRE – AÚNICA MULHER; Categoria: Melhor Actriz Secundária:MINA ANDALA – A ÚNICA MULHER.

Prémios de CinemaCategoria: Melhor Filme: OS GATOS NÃO TÊM VERTIGENS– MGN FILMES; Categoria: Melhor Actor Principal: MIGUELGUILHERME – O PÁTIO DAS CANTIGAS; Categoria:Melhor Actor Secundário: JOSÉ PEDRO VASCONCELOS – OPÁTIO DAS CANTIGAS; Categoria: Melhor Actriz Principal:CRISTA ALFAIATE – AS MIL E UMA NOITES: VOLUME 1,O INQUIETO; Categoria: Melhor Actriz Secundária:FERNANDA SERRANO – OS GATOS NÃO TÊMVERTIGENS; Categoria: Melhor Realizador: ANTÓNIO-PEDRO VASCONCELOS – OS GATOS NÃO TÊMVERTIGENS; Categoria: Melhor Argumento: OS GATOS NÃOTÊM VERTIGENS – TIAGO SANTOS.

Prémios especiaisPrémio Condor: JOÃO JESUS; Prémio Fénix: JOÃO PERRY;Prémio Excelsior: SHORTCUTZ.

Foram revelados os vencedoresdos Prémios Áquila2.ª Cerimónia anual da Televisão e do CinemaPortuguês

Reforçando a ancestral liga-ção do Concelho de Mafra àmúsica, a Câmara Municipalde Mafra em co-organizaçãocom a cultur’canto associa-ção cultural e apoio da Vigara-ria de Mafra, apresenta oin’Natalis - Ciclo de Concer-tos de Natal do Concelho deMafra, uma iniciativa queabrange todas as freguesiasdo município, integrando umprograma musical constituí-do por um vasto repertóriodedicado à quadra do Natal.O in’Natalis tem como obje-tivo essencial levar a músicade qualidade às freguesias doconcelho, através da realiza-

In’natalis – ciclo de concertos de Nataldo concelho de Mafra até 20 dezembro

ção de diversos recitais,mantendo viva uma das maisbonitas tradições da época -a interpretação de obras ecanções de Natal de todos ostempos.Este ciclo de concertos reali-za-se de 4 a 20 de dezembro,

destacando-se, em algunscasos, a utilização dos órgãoshistóricos do Concelho. Umgrandioso evento que inte-gra 19 concertos, 19 grupos(corais e ensembles musi-cais), que irão atuar, duranteesse período, em 19 Igrejas do

Concelho de Mafra.Viva momentos de profundareflexão, sentindo a magia damúsica de Natal perto de si...Porque Mafra é Música! Nãoperca, contamos com a suapresença.A cultur’canto associaçãocultural deseja um santo e feliznatal a todos os seus amigose colaboradores.Os concertos são de entradagratuita, mas condicionadosà lotação das Igrejas. Nãoexiste necessidade de efetuarreserva prévia. Informações:[email protected] - 919580 569

Até 19 de Fevereiro está aber-to o Concurso para a GrandeMarcha 2016. A composiçãovencedora será interpretadapor todos os participantesnas Marchas Populares dasFestas de Lisboa’16.A canção que se ouve na vozdos marchantes e que fica nacabeça dos lisboetas na vés-pera de Santo António é, hámais de duas décadas, resul-tado do concurso que abre a

Concurso para composição da Grande Marcha de Lisboa 2016todos os autores a criação daGrande Marcha de Lisboa.Mais uma vez, e como vemsendo tradição, a EGEACconvida todos os autores acriar a composição (letra emúsica) da Grande Marcha deLisboa, que será interpretadapor todas as marchas parti-cipantes nas várias exibiçõesdo Meo Arena e no desfiledas Marchas Populares, nanoite de 12 de Junho de 2016,

na Avenida da Liberdade.Este ano, a letra das composi-ções deverá versar sobre otema LISBOA e cumulativa-mente, sobre um dos seguin-tes temas: 170.º Aniversáriodo nascimento de BordaloPinheiro 50.º Aniversário daconstrução da Ponte Sobre oTejo (Ponte 25 de Abril).As propostas deverão serentregues, de forma anónima,por correio para a morada da

EGEAC até ao dia 19 deFevereiro de 2016.O prémio para a composiçãovencedora será de 5.500 (Cin-co mil e quinhentos euros).Todas as informações sobreo concurso da Grande Mar-cha de Lisboa devem ser con-sultadas no regulamentowww.egeac.pt

O Grupo Coral de Queluzefetuará um Concerto deNatal na Igreja de Nossa

Queluz – Concerto de NatalSenhora da Conceição, emQueluz, no dia 20 de dezem-bro, pelas 17:30, conforme

cartaz em anexo. O concertoé de entrada livre.Grupo Coral de Queluz, dire-

ção Gonçalo Lourenço (porimpossibilidade do maestrodo GCQ Pedro Miguel)

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

OPINIÃO

Desarmadilhar SintraJoão Cachado

odos nós civilizados sabemos o que é umacasa. E que não é própria da condiçãohumana apenas. Outros seres aconstroem ou mesmo a procuram emburacos aprimorados depois na ampla

A casa

Tnatureza.Sempre a casa é sinónimo de abrigo e assim serápreparada sob condições de segurança e bem-estar.Mas vejamos a bela, frágil e encantadora teia, casada aranha, aberta à luz, talvez um tipo único.Lembremos as várias formas, modelos, materiaisespaços onde e como têm sido criadas.Para nós, engenheiros e arquitectos são os obreirosde casas.Anterior ao século XXI, já muita vida tinha sidovivida com o historial dos tempos.Acompanhando a construção muito diversa mostra-se a beleza participando do conforto.Notável é encontrarmos, para exemplo, um ninhode ave africana, o tecelão, feito de ervas (capim)meio ressequido, perfeitamente entrançado, talconfecção humana, suspenso de um ramo de árvore.Múltiplos exemplares de engenho e capacidadecriativa, segura, na obra necessária à vida doindivíduo, são reais testemunho da qualidadeexercida em tantos seres da Natureza.O equilíbrio necessário e alcançado, por sentido evivido pelas experiências proporciona também oachado de hipotéticas anomalias.O homem tornou-se perdulário.Construiu a palavra como forma de expressão eentendimento mas deforma-lhe cada sentido quecomporta, provocando o desentendimento dosconvívios.Pura distracção ou não está interessado nestes?Será que apenas quer dominar pelo ímpeto do gestoe da força?Fazendo exame aturado em parcelas de planeta quehabitamos, interrogamo-nos se aquele é um ser tãovulnerável como a folha que tomba da árvore, morta?Cada pessoa que se diz pertencer à sociedadeorganizada do seu tempo, cumpre em rigor, a suaparte de responsabilidade na forma como usa,consome e ajuda a crias, os bens de que precisa?Através dos tempos foi criada uma forma práticabenfazeja, de viver – a “Educação”. Tem comportadoconhecimento, vias de aperfeiçoamento de sipróprios para além das aprendizagens.Interessa-o e participa por decisão assumida? Ouvive anulando-se, esperando comandos para Agir?– Que ilusão habitar uma cidade, aldeia, monte, separte da humanidade vive em casa falseada porpéssimas condições de saúde que oferece!Não é raro ignorar-se o terreno próprio, o modeloonde e como, materiais adequados ao clima onde seprocessa a construção…Tal realidade origina um acréscimo de soluçõesremendonas ou instrumentos de uso, a instalardesconfiança, intranquilidade e censura viciosa quefomentarão temperamentos perturbados e belicosos.Em suma, geram-se populações agastadas que nãopodem criar um modelo de País desenvolvido eamado.No mundo civilizado, casa e indivíduo completam-se inevitavelmente.A civilização deverá pois ser tão reflectida quantorespeitada e cumprida.É próprio de todos os tempos, a Ordem construindopor vidas milenares que traduzem exigência nasociedade formada, sempre renovada.

Zulmira OlivaSintra, 7-12-2105

e ainda precisa fosse qualquerdemonstração suplementar paraconfirmar como Sintra continuaarmadilhada, os feriados espa-nhóis entre os dias 4 e 8 deste

foto: rita macetaEstacionamento aqui? Nem aqui nem nas imediações

Smês de Dezembro, que tiveram o condãode exportar para este extremo sudoestedezenas de milhar de viaturas, acabarampor confirmar como não há sequer umahora a perder relativamente às soluçõesque cumpre concretizar imediatamente.Neste quase fim de ano e, apenas há meiadúzia de dias, tendo celebrado a redondadata das duas décadas da classificaçãopela UNESCO de Sintra como PaisagemCultural da Humanidade, gostaria departilhar com os leitores, pela enésima vez,algumas preocupações acerca de umassunto indissociável, qual seja o do aces-so às sofisticadas peças de patrimóniopaisagístico e edificado da sede doconcelho.Afectas à administração e gestão da Par-ques de Sintra – entidade que, pela terceiravez, acaba de ser considerada como amelhor do mundo em conservação dopatrimónio – Castelo dos Mouros, Palácioe Parque da Pena, Palácio e Parque deMonserrate e Palácio Nacional de Sintra,são autênticas jóias da coroa que, defacto, não poderiam estar mais bementregues.Implantadas em plena Serra, nos pontosaltos, a meia encosta ou pontificando noCentro Histórico, suscitam a procura anualde cerca de dois milhões de visitantes que,muito natural e justamente, Sintra pretendecativar, no sentido de cá passarem omáximo do seu tempo disponível, com asinerentes mais-valias.Para o efeito, imprescindível se torna que

a significativa percentagem de taisvisitantes, que chega a este destinoconduzindo a sua viatura, a possa esta-cionar civilizadamente, tal equivalendo àjá decidida mas ainda não concretizadainstalação dos imprescindíveis parquesperiféricos.É impossível pensar noutros termos,noutro tipo de parques, já que os deproximidade, a exemplo do que aconteceucom o projecto do subterrâneo na Voltado duche, foi liminar e terminantementecondenado, aliás, porque tal hipóteses desolução até já tinha sido abandonada emqualquer latitude com idênticas cara-cterísticasPortanto, só por fatal ignorância, infe-lizmente, como tenho continuado aassistir, alguém poderá hoje advogar talopção que, cumulativa e sintomati-camente, é deveras contundente para amemória de imensa quantidade demilitantes da defesa do património, gentecomo eu e tantos amigos de Sintra, detodos os pontos do país e estrangeiro,incluindo artistas, mulheres e homens dasArtes e das Letras, que tanto se em-penharam, impedindo a construção de umparque de estacionamento a poucasdezenas de metros do coração de Sintra.Há quinze anos, a mobilização doscidadãos conseguiu evitar uma aberração.Será ainda preciso vincar e repetir que essaforça residual de cidadania persiste? E que,surgindo qualquer novo projecto de répli-ca, a mais ou menos duzentos metros, querno Vale da Raposa quer nas suasimediações, o resultado será idêntico?Porque, caros leitores, se há quinze anos,já não era possível, agora muito menos!Portanto, parques periféricos! Inequivo-

camente, parques periféricos, com amáxima celeridade, nos locais já sele-cionados, a partir dos quais funcionarãocarreiras de transportes público paratodos os destinos, incluindo os pontosaltos da serra, destinos aos quais, pura esimplesmente, deixarão de acederquaisquer veículos particulares atravésda Rampa da Pena. Naturalmente, tal nãocontunde com a devida manutenção erequalificação das pequenas bolsas deestacionamento já existentes.Como tenho acompanhado o processo deperto, sei que a Câmara Municipal deSintra está igualmente preocupadíssimacom a situação. Na realidade, Sintra nãotem mais quaisquer folgas. Os prazosestão esgotados e, neste momento, coma autoridade democrática que detém,depois de ouvidos todas as partesinteressadas, uma vez decidida a molduraintegrada de soluções, só resta actuar.A classificação atribuída pela UNESCOhá vinte anos continua a exigir só o melhorde nós. As tais jóias da coroa pressupõemque, a montante, tudo funciona no sentidode que o próprio acesso já seja umaatitude cultural e civilizada. Desgraça-damente, com a sucessiva protelação demedidas que, afinal, são inevitáveis, nãotemos dado prova cabal de capacidadeque se nos impõe. Concluo como iniciei,enfatizando que não há sequer uma horaa perder.

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

“Os Avós” distingue pessoas singulares e colectivasque participaram na afirmação da instituição em 35 anos

Paula e João Lacerda Tavares no momentoem que receberam o diploma atribuído a seu pai,o advogado Eduardo Lacerda Tavares

Hermínio Santos entrega o diploma ao representanteda União de Freguesias de Sintra, Eduardo Casinhas

João Lacerda Tavares entrega o diplomacom que foi distinguida a Comissão de Festas da VilaVelha - Sintra

Momento da entrega do diploma com que foi distinguidaa Câmara Municipal de Sintra

José Esteves, filho do fundador da Ligano uso da palavra

Idalina Grácio

N

js - idalina grácio

PUB.

o passado dia 10 aLiga dos Amigosda Terceira Idade“Os Avós” fez en-trega, na sua sede,

em Sintra, de diplomas desócio honorário a diversaspersonalidades, individuais ecolectivas que ao longo dos35 anos da vida da associaçãocom esta colaboraram e parti-lharam momentos da sua vidaassociativa.Foi relevado pelo actual pre-sidente da direcção FranciscoHermínio Pires dos Santos otrabalho desenvolvido porcada um dos homenageadoscom relevo para com o seufundador, Armando da Pie-dade Esteves, que durante 16anos assumiu a respon-sabilidade pela Liga tendodesenvolvido um papel im-portante no erguer e expan-

são da instituição.Os demais homenageadosforam: Durvalino TurelaAraújo; João Pedro Ratão;

Eduardo Lacerda Tavares;Manuel da Silva Valinho; Câ-mara Municipal de Sintra;União das Freguesias de Sin-

tra; Jornal de Sintra; Comis-são das Festas da Vila Velha– Sintra; Banco AlimentarContra a Fome. Os diplomas

de Sócio Honorário foramentregues aos representan-tes dos homenageados, sen-do de referir que os de Ar-

mando da Piedade Esteves,Durvalino Turela Araújo, Jo-ão Pedro Ratão e Eduardo La-cerda Tavares, a título póstumo.

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

foto: idalina grácioAvenida pedonal Dezembro 2015

O asfalto irregular e veículos na Heliodoro Salgadoum perigo permanente no dia-a-dia da populaçãoNo dia 4 de Dezembro o empedrado da AvenidaHeliodoro Salgado provocou mais um acidente.Esta avenida é em parte empedrada e a suasituação ao longo dos anos tem-se degradadadevido à circulação de veículos, muitos dos quaissão frequentemente danificados em virtude dosseus chassis baterem na via.

último acidente dodia 4 deste mês,mais uma vez maisexigiu a presença deduas viaturas dos

Bombeiros Voluntários deSintra e uma da GNR e ele-mentos destas corporações.A viatura danificada percor-reu também uma parte dapedonal vedada ao trânsito

O

Idalina Grácio

Agosto 2014

Dezembro 2015

deixando aí também as suasmarcas.Esta situação de má quali-dade da via por inúmerasvezes foi alertado pelo Jornalde Sintra e pelo alerta dosseus assinantes e leitores efrequentadores da zona juntoda CMS.Esta tem conhecimento obje-ctivo da situação até porquenela os seus dirigentes autár-quicos frequentemente utili-zam pela deslocação, sobre-tudo ao MU.SA – Museu dasArtes de Sintra e zona Nortedo concelho.De relevar que nosso leitor eassinante José Cerejo, já em3 de Agosto de 2014 ende-reçou ao senhor presidenteda Câmara Municipal de Sin-tra uma carta dando conhe-cimento da situação apresen-tando até soluções técnicas

para se resolver o problemaexistente.Esta carta deu origem ao pro-cesso registado n.º 2967/GAMQ/2014 – Reparação dearruamento, tendo sobre oassunto o coordenador doGabinete de Apoio ao Muní-cipe respondido que o assun-to seria resolvido a curtoprazo:

“Relativamente à reclamação/petição apresentada junto doGabinete de Apoio ao Muní-cipe, incumbe-me o Exmo.Senhor Vereador, Dr. EduardoQuinta Nova de informar que,após diligências junto do De-partamento de Obras Munici-pais e Gestão do EspaçoPúblico, foi-nos comunicadoque se encontra prevista, acurto prazo, intervenção pon-tual correctiva do pavimentoexistente, e no âmbito do pro-grama “Área de Requali-ficação Urbana”, encontra-seem análise/estudo a requa-lificação da via em questão,para potencial objecto de umabeneficiação global”.Face à resposta camarária eaos acidentes que no decursodo 2014/2015 que entretantoocorreram, o autor do proces-so acima referido disse ao Jor-

Heliodoro Salgado (rua pedo-nal) deveria usubruir.

NR: Aguardamos da CMS asolicitação pedida sobre a suaposição acerca da rua pedo-nal e da via empedrada.

foto: idalina grácio

fotos: josé cerejo

nal de Sintra que já é tempode acabar com esta degradan-te situação, para a qual lhe foimarcado “um curto prazo”.Outro tema que também per-manece há décadas na Este-fânia é a usurpação por partedos veículos que transitamna rua pedonal, desobede-cendo diariamente aos visosimplantados, com a anuênciapassiva dos serviços cama-rários que parecem não terorientação política para resol-ver a situação.Felizmente que estas situa-ções somente têm provocadoacidentes humanos e viáriosde pequena monta, mais pormérito dos transiuntes do quepela implementação de medi-das que ali devolvam a tran-quilidade pedonal que a Av.

Roubosna EstefâniaNo dia 11 defrontámo-noscom danos materiais e ten-tativas de roubos na áreada Estefânia, nomeada-mente Foto Granja, PrintStore e Gata-Gineta ePastelaria Gregório.Estas situações são avisospara a necessidade demaior resguardo da zonada Estefânia que se encon-tra totalmente despro-tegida.

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

DESPORTO

Meia equipa do Vialonga no ataque à baliza de Seguro que brilhou entre os postes

forte ventania que se fezsentir na tarde do dia 13,num prenúncio de tem-poral que acabaria porpassar ao lado do conce-

Campeonato Distrital PróNacional da AFLCacém surpreendidoem casa pelo TojalA 11.ª Jornada do “Pró-nacional” da AFLnão correu de feição ao Atlético Clubedo Cacém que foi surpreendido nocampo Joaquim Vieira pela equipa do ACTojal. A derrota por 1-3 foi construídana primeira parte, com os visitantes achegarem ao intervalo a ganhar por três-a-zero.No Lumiar, o Sporting de Loureldefrontou a União Alta de Lisboa e ojogo durou apenas 45 minutos. Aointervalo, a equipa de arbitragem decidiususpender a partida invocando falta desegurança com o resultado em 1-1, golosde Duda e Mix.Na próxima jornada (dia 20), o Lourelrecebe o GU Ericeirense, e o Cacémdesloca-se ao reduto da AD Coutada.

VS

Em tarde imprópria para a práticada modalidade, vento forte echuva,os”gansos” golearam oReal por quatro golos semresposta, e subiram ao primeiroposto da tabela classificativa.O triunfo dos locais, não sofrequalquer contestação. Com uminício de jogo demolidor e um golologo aos 2´ por Gonçalo Gregórioa passe de Faísca, a equipa da casaconseguiu movimentar - se pelasalas e criar situações de apuro paraa baliza contrária. O Real tardouem encontrar-se, falta de con-centração e alguns erros defen-sivos foram fatais para a pesadaderrota. Aos 14´ Sabry, dilata avantagem. Guti, aos 26´entra na

Campeonato Distrital da 1.ª Divisão de Honra – 10.ª Jornada; Pero Pinheiro, 1-Vialonga, 0

Lacerda a desenhar e Colaço a colorir o resultadoVentura Saraiva

foto: ventura saraiva

O Clube Atlético de Pêro Pinheiro continua a sua caminhada imparável para regressar ao “Pró-nacional” na próxima época. Sem conhecer a derrota,e com uma vantagem já apreciável sobre os restantes candidatos, o emblema da capital do mármore reforçou a sua liderança ao vencer no passadodomingo, dia 13, no campo Pardal Monteiro, o GD Vialonga por 1-0. Nuno Colaço marcou o golo da vitória numa assistência primorosa de Lacerda…

Alho de Sintra até ao início da noite,prejudicaria o espectáculo dentrodas quatro linhas, mas que nãoinibiu os jogadores de ambos oslados de darem o seu melhor naprocura dum resultado positivo.Com maior dose de favoritismo, oPêro Pinheiro acabaria por desfrutardas melhores ocasiões de golo noprimeiro tempo, beneficiando até dofacto de jogar a favor do vento.Colaço foi sempre um quebra-cabeças para os defensores daformação de Vialonga, abrindocaminho para a baliza, numa sériede oportunidades perdidas porDiogo, Kiko, e até Tiago. O resul-tado de zero-a-zero registado aointervalo era de alguma formalisonjeiro para os visitantes, abrindoexcelentes perspectivas para osegundo tempo, e mantendo osadeptos dos dois clubes emsuspense total.

Vialonga com fortepersonalidade a vendercara a derrotaA jogar com o vento a favor, emborasoprasse de forma irregular, o GDVialonga procurava através doslances de bola parada exercer maior

pressão sobre a linha defensiva doAtlético, e foi-o conseguindo. Podiaaté ter inaugurado o marcador, nãofossem as intervenções do guarda-redes Hugo Seguro, sempre atentoe eficaz principalmente na reposiçãolonga da bola em jogo. Todavia, foinuma excelente jogada a partir domeio-campo que Lacerda pelo lado

esquerdo do ataque ganha vanta-gem aos defensores contrárioscruza para o coração da área, paraNuno Colaço à meia volta inauguraro marcador. Com o golo marcado, oPero Pinheiro ficou mais confortávelnas acções ofensivas, mas teve quesuportar a excelente réplica doVialonga que tudo fez para chegar

ao empate. Os derradeiros minutosforam até de grande contenção debola por parte do emblema da capitaldo mármore a queimar muito tempo,incluindo até uma paragem paraassistir o guarda-redes Seguro,situação que se torna recorrente emmuitos campos do país…Classificação actual: 1.º Pero

Pinheiro, 26 pontos; 2.º Águias daMusgueira, 20, 3.º Damaiense, 20 (+1 jogo), 4.º VF Rosário, 19, 5.º F.Benfica, 18 (+ 1j) (…) 11.º Sintra Fo-otball, 11, 15.º “Os Montelava-renses, 5.Próxima jornada, dia 20: “OsMontelavarenses”-Pero Pinheiro;Assoc. Murteirense-Sintra Football.

Campeonato de Portugal Prio-Série G – 1.ª fase; Casa Pia, 4-Real, 0

Vendaval de golosAntónio José área, remata, valeu a boa inter-

venção de Patrick, que evitou maisum golo. O técnico do Real, nãoestava a gostar do desempenho dealguns jogadores, perante apassividade no sector defensivo, efez uma alteração aos 28´. Porémaos 40´ José Pedro, cometeu umpenalti claro sobre Gonçalo Gre-gório. João Coito, não desperdiçou.No segundo tempo, os pupilos deFilipe Coelho, geriram a partida, comos visitantes a não criar uma jogadade perigo para a baliza defendidapor Miguel Soares. Já no períodode descontos Faísca, apontou o 4ºgolo.No final ouvimos os doistreinadores: Filipe Coelho (CasaPia) “ Vencemos com toda a justiça.O objectivo é ficarmos nos doisprimeiros lugares”.

Jorge Prazeres (Real Sp. Clube) “Faltou concentração aos meusjogadores, podem contar connos-co até ao fim nesta corrida”.Ficha do jogoEstádio Pina Manique, em Lisboa,Árbitro: Rui Rodrigues, auxiliadopor Daniel Santos e RogérioCorreia (Lisboa). Casa Pia AC:Miguel Soares; Fábio Pala (RafaelFloro, 67´), Bruno Lourenço, Zinhoe João Coito; Pedro Ganhão (Rui-zinho, 82´), Guti, Gonçalo Gregórioe Faísca; Sabry (Semedo,54´) eJoão Freitas. Treinador: FilipeCoelho. Real SC: Patrick; Alpalhão,Rúben, Morgado e Nuno Almeida(Marcelo, 63´); Luís Mota (ÁlvaroJaló, int.), Angola, Paulinho eJúnior (Hugo Meira, 28´); JoséPedro e Casimiro. Treinador: Jorge

Prazeres.Ao intervalo: 3-0. Marcadores:Gonçalo Gregório (2´), Sabry (14´),João Coito (40´g. pen.) e Faísca(90´+ 2´).Resultados: Casa Pia - Real SportClube, 4-0; Sacavenense - Eléctri-co, 1-1; At. Malveira -Sintrense, 1-0; Coruchense - 1º Dezembro, 1-1;Torreense - Loures, 0-0.Classifica-ção: 1º Casa Pia, 25; 2ºs. Sintrense(+ 1 jogo) e At. Malveira, 24;4º RealSport Clube, 23; 5º 1º Dezembro, 22;6º Loures, 20; 7º Torreense, 13; 8ºCoruchense, 12; 9º Sacavenense (+1 jogo), 9; 10º Eléctrico, 7.Próxima jornada: (14ª - 20.12.2015);Sintrense - Eléctrico; 1º Dezembro-At. Malveira; Real Sport Clube -Coruchense; Loures - Casa Pia;Torreense -Sacavenense.

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

DESPORTO

Campeonato Nacional de Hóquei em Patins da 2.ª Divisão; HC Sintra, 1-Grândola, 3

Ninguém merece uma arbitragem assim

O

foto: ventura saraivaMomento crucial do jogo com a intervenção da arbitragem no banco do HC Sintra.Dualidades de critérios que mancharam a actuação do árbitro Carlos Brás

Campeonato Nacional da 3.ª Divisão-Zona Sul“Os Lobinhos” perde (6-3) em Cascais

Campeonato Nacional Feminino“Lobinhas” jogam em Turquel

Ventura Saraiva

Hockey Club de Sintra, e Hóquei Clube de Patinagem de Grândola encontraram-se no pavilhão desportivo de Monte Santos ao final da tarde do dia 12,ambos com o objectivo de alterar a igualdade de pontos (22), e que os colocava no 2.º lugar da classificação. Foi mais forte a equipa da Vila Morenaalentejana que venceu por 1-3, com uma arbitragem que castigou em demasia o conjunto de Paulo Pantana, nomeadamente, durante a segundaparte.

jogo, até começoua correr de feiçãopara o Hockey Clubde Sintra que inau-gurou o marcador à

passagem do minuto dez,num penalti concretizado porMauro Teixeira, a castigar umafalta sobre Fábio Quintino.Até esse momento, ambas asequipas procuravam exploraras falhas defensivas, com osguarda-redes, Pedro Santos,e Ricardo Costa, a brilharementre os postes. A equipa deGrândola, atacava e defendiasempre, com o bloco dos qua-tro patinadores, criando mui-tas dificuldades à formaçãosintrense. Aos 12 minutos, adupla de arbitragem tem aprimeira intervenção discipli-nar, castigando Paulo Diascom uma cartolina azul. Dolivre directo apontado porJoão Pereira, nada resultaria,já que rematou à figura dePedro Santos. Aos 17’, o té-cnico, Paulo Pantana procu-rou refrescar a equipa, trocan-do Mauro Teixeira, e FábioQuintino, por Diogo Carrilho,e Bernardo Filipe, e no minutoseguinte, Ricardo Viegas, porVasco Batista. Do lado, dosgrandolenses, o treinador,Nélson Mateus, fazia entrarJosé Bernardo, e foi estepatinador que acabaria pordesequilibrar. Assistiu JoãoPereira para o golo do empate,e entrou ainda na jogada parao segundo golo da suaequipa.

A patinar contra umasérie de disparatesda arbitragemCom um primeiro tempo dejogo de decisões bastante

Nafarros goleadopelo Benfica (13-1)No pavilhão de Campo de Ourique, em Lisboa, o Benfica B, recebeu a União Desportivade Nafarros e venceu com facilidade por 13-1, com Rui Dinis a marcar o tento de honrada equipa orientada por Pedro Feliz.Na classificação, lidera o SC Tomar (27 pontos), seguido do HCP Grândola (25), HCSintra, e “Os Tigres”, ambos com 21.No 5.º lugar está o Benfica B, com 21. No últimolugar da classificação está a UDC Nafarros com apenas 3 pontos.Na jornada de amanhã, sábado, dia 19, o HC Sintra recebe o Marítimo (17h00), e a Uniãode Nafarros, o Alenquer e Benfica, jogo com início pelas 22h00.

Jogou-se no domingo, dia 13, a ronda 12, doCampeonato Nacional de Hóquei em Patinsda 3.ª Divisão, com o GRD “Os Lobinhos” ajogar em Cascais frente ao Dramático, tendoperdido por 6-3. Para o conjunto orientadopor Carlos Pantana, marcaram Diogo Duarte(2), e Mário Viegas.O Parede FC manteve a vantagem na liderança,

No Campeonato Nacional de SenioresFemininos de Hóquei em Patins-Zona Sul, a10.ª Jornada da competição vai ter os jogosdivididos por três datas diferentes. Numaronda em que folga o Benfica, depois de terjogado em Vale de Lobos na 4.ª feira, dia 16, jácom esta edição encerrada, a turma de “OsLobinhos” volta a ter um confronto difícil,

somando agora com 31 pontos. Seguem-se,Vasco da Gama de Sines, e Murches, amboscom 25. O emblema de Vale de Lobos continualanterna-vermelha, com apenas 1 ponto.Na jornada do próximo dia 20 (domingo), “OsLobinhos” recebe pelas 18h00, o CFEstremoz.

desta feita em Turquel, amanhã, sábado, dia19, pelas 17h00.No dia 9 de Janeiro de 2016, a Stuart-HCMassamá recebe o AC Tojal, e no dia 23, o FCAlverca joga com a Juventude Salesiana.

acertadas, tirando a suspen-são a Paulo Dias (cartão azul)que obrigou os sintrenses ajogar em inferioridade numé-rica, o segundo tempo foi umchorrilho de más decisões,nomeadamente de CarlosBrás, mais interventivo comos patinadores de Sintra,mostrando indiferença aos deGrândola em acções disci-plinares. É curioso perceberque uma equipa que chega às9 faltas HCPG), com mais demetade do tempo para jogar,como é que nunca mais ésancionada até final do jogo,apesar de continuadas obs-truções ao guarda-redesPedro Santos, e actuações na

linha defensiva claramenteanti-regulamentares, e nuncasancionadas. Quem esteve nopavilhão de Monte Santos viuclaramente o Hockey Clkubde Sintra a ser empurradopara as linhas defensivas,com três períodos de jogo(5x4), inferioridade numéricaque limitou as acções ofen-sivas da equipa de Paulo Pan-tana, e que começou logo aos7 minutos do segundo tempoe que teve o seu ponto altocom a intervenção de CarlosBrás (11’) no banco do Sintra,completamente desajustada,mas que revelou o desnortedeste juiz da partida, sendopor isso brindado no final

(duas em situação de livredirecto), e o golo portentosode José Bernardo, a fazer o 1-3, aos 47’, num remate de forada área, a resolver de vez aincerteza no resultado final.

Ficha do jogoPavilhão de Monte Santos-11.ª Jornada (Zona Sul)Árbitros: Jorge Carmona eCarlos Brás (CRAHP Lisboa).Ao intervalo: 1-2. Resultadofinal: 1-3. Marcadores: MauroTeixeira (HCS). João Pereira(2), e José Bernardo (HCPG).

HC Sintra: Pedro Santos;Fábio Quintino, Mauro Tei-xeira, Paulo Dias (cap.), eRicardo Viegas (cinco inicial);Diogo Carrilho, Vasco Batista,Bernardo Filipe, Tiago Pedro,e Pedro Soares (gr).Treinador: Paulo Pantana

HCP Grândola: RicardoCosta; António Pereira (cap.),Márcio Rosa, João Pereira, eRuben Silva (cinco inicial);José Bernardo, João Correia,Miguel Gonçalves, JoséGonçalves, e Tiago Pedro (gr).Treinador: Nélson Mateus.

com um elevado coro deprotestos e de assobios…Voltando ainda ao jogo, e nafase de grande pressão dos

grandolenses quase sempreem superioridade numérica,fica na retina as excelentesdefesas de Pedro Santos

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

DESPORTO

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equipa de atletis-mo do desportoescolar da EscolaMestre DomingosSaraiva, no Alguei-

Prof. Paulo Barrigana (EMDS) recebe prémio do primeiro lugar por equipasfoto: cortesia ricardo saraiva

Escola Mestre Domingos Saraiva ganha “VI Meeting Jovem de Castro Verde”, no Alentejo

Chegar, correr e vencer

Arão, viajou no sábado, dia 12,até Castro Verde, no Alentejopara participar no VI MeetingJovem organizado pela AA deBeja.Num moderno complexo des-portivo, com pista sintética,os atletas orientados peloprof. Paulo Barrigana, vence-ram colectivamente a compe-tição, ao totalizar 186 pontos,seguidos pelo CO Pechão(130), e FC Castrense (98).Pontuaram 18 clubes, estan-do representadas as Associa-ções de Lisboa, Guarda,Setúbal, Évora e Beja, num to-tal de 163 atletas, 81 raparigase 82 rapazes. Individualmente,o destaque vai para o Salto

Terminou em Leiria no dia 1de Novembro, com a realiza-ção da 5.ª Etapa, a primeiraedição da Taça de Portugal deEnduro BTT, e que teve comovencedor na categoria dejuniores, Miguel Quintino daequipa, MS Mad/Team Ra-cing Portugal. O atleta resi-dente na UF Sintra (SantaMaria e S. Miguel) totalizou795 pontos, batendo CarlosMartins (Maiatos/Reabnorte)que somou, 740, e David Si-mões (Individual, com 665.A luta pelo troféu foi em-polgante na categoria de elitemasculina, que se decidiu por6,4 segundos, a diferença queseparou João Rodrigues deMarco Fidalgo (ambos nacondição de Individual), naderradeira etapa de Leiria. Avitória na última prova,

Uma época de sucessospara João Pedro Santos

Taça de Portugal de Enduro BTT

Miguel Quintino ganha em Juniores

foto: cortesia da FPC

Miguel Quintino (ao centro) vence Taça de Portugal em Juniores

Gala Anual da Federação dos Arqueirose Besteiros de PortugalJoão Pedro Santos(CCD Sintrense)tricampeão nacionalConcluídas as provasde 2015, sob a égideda Federação de Ar-queiros e Besteiros dePortugal (FABP), foiagora o momento daconsagração dos cam-peões nacionais dasvárias categorias.Na Gala Anual do or-ganismo federativo,levada a efeito no pas-sado dia 5, nas Caldasda Rainha, foram pre-miados e agraciadostodos os competido-res que conquistaramnas mais diversascategorias os respe-ctivos títulos nacio-nais.O único atleta do Cen-tro de Cultura eDesporto Sintrense, federado na FABP, o besteiro sénior, JoãoPedro Santos, na categoria (SB) SPORT CROSSBOW,conquistou todos os títulos em que participou. Campo/Fied;Caça/Bowunter, e Tiro com Besta, conseguindo ainda o 2.ºlugar na Taça de Portugal.Colectivamente, e num total 13 clubes classificadosno Campeonato Nacional de Clubes FABP 2015, o Centro deCultura e Desporto Sintrense (CCDS), obteve o 6º lugar.

VS

foto: cortesia FABP

em Altura, com quatro atletasda EMDS no pódio: João

Pinto (1.º), Pedro Ramos (2.º),Duarte Clara, e Luís Lala (ex-

aéquo no 3.º).VS

Futsal – Campeonato Nacional da II Divisão – Série EMTBA volta a colar-seaos primeirosAproveitando o empate no dérbi de Loures entre as equipasde Santo António dos Cavaleiros, e da Portela de Sacavém,realizado no sábado, dia 12, o Grupo União MTBA juntou-sea estas duas equipas na liderança da Série E, do nacional da2.ª Divisão, mercê da vitória por 1-3 na Ilha da Madeira frenteao Cruzado Canicense. Também o Sporting Vila Verde recuperouterreno face ao trio de comandantes, ao bater em Ponte deSor, o Eléctrico por 0-3.No quadro de jogos da 12.ª Jornada, e que se realiza já no anode 2016, dia 2, o Vila Verde recebe o GF Empregados doComércio, e o MTBA, a A.M.Portela, naquele que será o jogoda jornada.

garantiu a Rodrigues a con-quista de 200 pontos, essen-ciais para ultrapassar Fidalgona geral.Ana Leite (BC Felgueiras),venceu na categoria de elitefeminina, fechando as contas

do troféu com 840 pontos,mais 185 do que CláudiaCosta (Maiatos/Reabnorte) emais 240 do que Maaris Meier,segunda e terceira, respetiva-mente. Os Maiatos/Reabnor-te venceram a Taça de Portu-

gal por equipas, após intensoduelo com a formação Bici-cleta Clube de Felgueiras, queperdeu por apenas 5 pontos.O Vasconha BTT Vouzelaencerrou o pódio colectivo.

VS/FPC-UVP

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

Novas funcionalidades no sistema de emissão de faturasdo Portal das Finanças, a partir de 2016

CALENDÁRIO FISCAL JANEIRODATA

LIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia11

Até o dia15

Até o dia25

Até o dia20

Até o dia22

Foi publicada no passado dia 8, a Portaria n.º 338/2015 que aprova os novos modelos de fatura, derecibo e de fatura-recibo, bem como as respetivas instruções de preenchimento, de acordo com asnovas redações do artigo 115.º do Código do IRS e do artigo 29.º do Código do IVA, revogando aPortaria n.º 426-B/2012, de 28 de dezembro, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2016.

Novas funcionalidadesAs principais novidades deste diploma são as seguintes:a) Passa a existir a possibilidade de emissão de faturas e recibos no Portal das Finanças;b) Passa a existir a possibilidade de emissão de documento de faturação no Portal para transmissõesde bens.Como é sabido, até aqui o Portal das Finanças apenas permitia a emissão de faturas-recibo, as quaisse mostram adequadas nas situações em que o pagamento coincide com a data em que ocorre aobrigação de emissão da fatura. Note-se que para os sujeitos passivos da categoria B do IRS, osrendimentos ficam sujeitos a tributação desde o momento em que para efeitos de IVA seja obrigatóriaa emissão de fatura, conforme n.º 6 do artigo 3.º do Código do IRS.A outra alteração relevante consiste no facto de passar a ser possível emitir faturas para titulartransmissões de bens, uma vez que as atuais faturas-recibo estão vocacionadas para prestaçõesde serviços e só para estas.Nunca é demais recordar que a fatura a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º do Código doIVA deve ser emitida:a) O mais tardar no 5.º dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido nos termos do artigo7.º do Código do IVA;b) O mais tardar no 15.º dia do mês seguinte àquele em que o imposto é devido nos termos do artigo7.º, no caso das prestações intracomunitárias de serviços que sejam tributáveis no território de outroEstado membro em resultado da aplicação do disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do Código doIVA;c) Na data do recebimento, no caso de pagamentos relativos a uma transmissão de bens ou prestaçãode serviços ainda não efetuada, bem como no caso em que o pagamento coincide com o momento emque o imposto é devido nos termos do artigo 7.º do Código do IVA.Nos casos em que seja utilizada a emissão de faturas globais, o seu processamento não pode ir alémde cinco dias úteis do termo do período a que respeitam.

Âmbito da obrigação de emissão de faturas através do Portal das FinançasNos termos do n.º 1 do artigo 3.º do Código do IRS, consideram-se rendimentos empresariais eprofissionais:a) Os decorrentes do exercício de qualquer atividade comercial, industrial, agrícola, silvícola oupecuária;

b) Os auferidos no exercício, por conta própria, de qualquer atividade de prestação de serviços,incluindo as de carácter científico, artístico ou técnico, qualquer que seja a sua natureza, ainda queconexa com atividades mencionadas na alínea anterior;c) Os provenientes da propriedade intelectual ou industrial ou da prestação de informaçõesrespeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial, comercial ou científico, quando auferidospelo seu titular originário.São obrigados à emissão de fatura, recibo ou fatura-recibo, nos termos da alínea a) do n.º 1 doartigo 115.º do Código do IRS, os sujeitos passivos de IRS titulares de Rendimentos da categoria B:a) Pelas transmissões de bens e prestações de serviços referidas nas alíneas a) e b) do n.º 1 doartigo 3.º do Código do IRS;b) Pelas importâncias recebidas dos seus clientes, ainda que a título de provisão, adiantamento oureembolso de despesas; ec) Pelos rendimentos indicados na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º do Código do IRS.

Opção por sistemas alternativos de faturaçãoEm alternativa, os titulares de rendimentos da categoria B do IRS podem dar cumprimento às obrigaçõesde emissão de fatura e de documento de quitação nos termos previstos na alínea b) do n.º 1 doartigo 115.º do Código do IRS.Isto significa que os sujeitos passivos titulares de rendimentos da categoria B do IRS podem optarpor utilizar programas informáticos certificados de faturação ou sistemas manuais de faturaçãoimpressos por tipografias autorizadas.Desde 1 de janeiro de 2013 que os sujeitos passivos de IRS com volume de negócios superior a €100.000,00 estão obrigados a utilizar sistemas certificados de faturação quando não utilizem asfuncionalidades do Portal das Finanças.A utilização dos sistemas de faturação do Portal das Finanças pressupõe a comunicação automáticadas faturas à AT, não sendo necessário qualquer procedimento adicional quanto a esta matériaAtos isoladosOs sujeitos passivos que pratiquem um ato isolado, nos termos do n.º 3 do artigo 3.º do Código doIRS, podem cumprir a obrigação de faturação no Portal das Finanças nos termos do n.º 21 do artigo29.º do Código do IVA, através da emissão de uma fatura e de um recibo ou de uma fatura-recibo.Com efeito, esta disposição legal já previa que os sujeitos passivos que pratiquem uma só operaçãotributável nas condições referidas na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º do Código do IVA podiam cumprira obrigação de faturação mediante emissão de documento no Portal das Finanças.Inoperacionalidade do sistemaEm situações excecionais, nomeadamente em caso de impossibilidade de emissão por via eletrónica,os sujeitos passivos podem imprimir no Portal das Finanças a fatura, o recibo ou a fatura-recibo sempreenchimento, os quais serão numerados sequencialmente.A fatura, recibo ou fatura-recibo assim emitidos devem ser recolhidos no sistema informático pelostitulares de rendimentos, por ordem cronológica e sequência numérica, até ao 5.º dia útil seguinte:a) Ao do momento em que o imposto é devido, no caso da fatura e da fatura-recibo; oub) Ao do momento do recebimento, no caso do recibo.

Carcavelos, 15 de dezembro de 2015Departamento de Assessoria Técnica da NUCASE – Contabilidade e Assistência Fiscal, SA

Texto gentilmente cedido pelo Dr. Abílio Sousa (consultor da NUCASE)

IVA – Envio da declaração periódica mensal.SEGURANÇA SOCIAL – Envio da Declaração de Remunerações.IRS – Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT.

SISTEMA INTRASTAT – Instituto Nacional de Estatística.CES – Pagamento da contribuição extraordinária de solidariedadeIRS – Entrega da declaração de alterações pelo sujeito passivo de IRS que até31.12.2015 tenha ficado abrangido pela contabilidade organizada por obrigaçãolegal.Modelo 11 – Pelos Notários e outras entidades que desempenhem funçõesnotariais.

Comunicação à CGA, IP dos montantes pagos nesse mês referentes a pensõesSegurança Social – Pagamento das contribuiçõesFCT e FGCT – Entregas do mês anteriorIVA – Envio da Declaração RecapitulativaIRS/IRC – Entrega das quantias retidasImposto do Selo – Entrega do imposto cobradoIRS/IRC – Entrega de documento comprovativo pelas entidades devedoras, aostitulares dos rendimentos, das importâncias pagas em 2015

Envio das COPE ao Banco de Portugal

Até o dia31

Comunicação dos inventáriosIVA – Entrega da declaração de alterações:a) Pelo sujeito passivo isentos que, durante o ano de 2015, atingiram o volume denegócios superior a 10 000,00;b) Opção dos sujeitos passivos de IVA trimestrais para o regime mensal;c) IVA – Regime forfetário dos produtores agrícolas - Opção pelos abrangidos peloregime normal do CIVA que preencham as condições.IVA – Pedido de restituição IVA suportado noutro Estado Membro ou país terceiro.IUC – Pagamento do Imposto Único de Circulação.Modelo 10 – Envio da declaração modelo 10.Modelo 30 – Envio da declaração modelo 30.Modelo 44 – Participação das rendas.Modelo 45 – Comunicação de despesas de saúde.Modelo 46 – Comunicação de despesas de formação e educação.Modelo 47 – Comunicação de encargos com lares.Declaração Modelo 22 de Substituição pelo alienante de imóvel cujo VPT só foideterminado após a entrega da declaração do exercício da venda.

Nota: Dia 31 de janeiro é domingo

Comunicação dos elementos das faturas e dos documentos de conferência deentrega de mercadorias ou da prestação de serviços, bem como dos recibosemitidos a sujeitos passivos abrangidos pelo regime de IVA de caixa à AutoridadeTributária.

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ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicação periódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão de apoiantescomo de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relações de cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantes abaixomencionados, sinceros parabéns.

CULTURA

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 2021 910 72 10800 204 781

805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 15

21 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

Espaço Cidadão - SintraRua Dr. Alfredo Costa - Sintra. Tel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51Linha Azul: 21 924 16 86 - 2ª a 6ª feira das 9h às 16h30 (aberto à hora do almoço)

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

TELEF. URGÊNCIAS

Sexta-feira, 11 de Dezembro – Patrícia Silva, de Gouveia, Maria de Lurdes do Couto,Maria Fernanda da Assunção Alcobia, do Mucifal, Marta Maria Assunção Domingos, AnaSofia das Neves Chanço; Nicolau da Silva França, Valentim Domingues, das Mercês, JoãoHenrique de Castro Matias, de Nafarros, Luís Alexandre Rodrigues Sobreira.

Sábado, 12 – Patrícia Isabel Vitor Caldeira, Maria José Miranda Lopes Rodrigues, OtíliaCarvalho José, Albertina da Conceição Ferreira, de Rio de Mouro, Maria Hortense MataRodrigues, do Algueirão, Ludovina da Silva Farinha da Mota, da Costa da Caparica, IreneAndrade Marta Ermidas, da Assafora, Maria Irene Monteiro Vieira Marta; José Duarte dosSantos, António Moreira Saraiva, de Colares,Emanuel de Jesus da Cruz Barros Rosa, AugustoSaraiva de Almeida, de Nafarros, Fernando Carrasqueira Capucho, de Montelavar, JoãoTaful Vítor, de Mem Martins, Carlos Henrique Andrade Caracol, de Londres, João AlexandreCoelho Ferreira e Bruno Nelson Ramalho Berrones, de Lisboa.

Domingo, 13 – Patrícia Alexandra da Silva L.F. Jordão, do Cacém, Ana Raquel da GraçaDuarte, da Cabrela, Helena Isabel Dias França, de Almoçageme, Maria da Graça da SilvaVeloso, do Mucifal, Zulmira Simões Medina, da Figueira da Foz, Maria Alice Ferreira deOliveira, Carmelina Sarmento Simplício, Zulmira Ramos Francisco, Maria da AssunçãoMartins Jorge, de Torres Vedras, Maria Leonor Rosa da Fonseca Manata, de Sintra, MariaCristina dos Santos Vicente, de Manique de Cima, Maria Amélia Castanheira Ferreira, BeatrizMaria Miranda Marques, das Lameiras; Fernando António dos Santos Ramos, HenriqueAntónio B.S. Pinto, do Porto, Mário Rosa Gonçalves, de Sintra, João Alexandre Cardador, deSintra, António Cândido de Queirós, de Carenque, José Móra d’Oliveira, das Lameiras,ArturGuilherme de Carvalho Casinhas, de Encarnação (Mafra), António Jorge, do Mucifal, JoaquimJosé Vicente Costa.

Segunda-feira, 14 – Raquel Martins Alexandre, Ana Sofia Correia Pais Cabeleira, doCacém, Ana Catarina Romaneiro Costa Santos, Maria Margarida Faria, Clotilde RosaJerónimo, de Pero Pinheiro, Alice Ascenção Duarte Apolo, Maria Margarida Alves Gomes,Anabela Torres Cardoso Homem, da Abrunheira, Júlia Santos Patrício Reis, Ana CristinaPinheiro Anastácio, Ana Margarida Gomes Almeida, de Vila Verde; João José RodriguesBaptista,Joaquim Pedro Ferreira, de Rio de Mouro, Alfredo Pires Carolo, de Vila Verde, LuísAugusto Ferreira Costa.

Terça-feira, 15 – Maria Elisa Lopes da Silva, de Lourel, Maria de Jesus Castelo Martins Jorge,do Vimeiro, Maria Leonor Silvestre Monteiro, de Lourel, Hortense Couto Meira Chora, deMem Martins, Lucilia Portela Martins Costa, de Mucifal; Álvaro Ramiro da Cruz Barros Rosa,Pedro Nuno Amaral Monteiro, Jorge Henrique Silvestre Monteiro, de Lourel, Joaquim JorgePinto Silva Moreira, Aníbal Machado Sebastião, de Olelas e José António de Almeida Abreu,do Algueirão.

Quarta-feira, 16 – Madalena da Conceição Pereira, Ana Paula dos Santos Marques, MariaCarolina Antunes Carvalho; Eduardo Lopes, João Manuel da Conceição, João MoreiraLourenço, de Nafarros, Joaquim Jorge Pinto S. Moreira, capitão Luís Augusto de NoronhaKrug, de Queluz, Richard Francis Morais Soares.

Quinta-feira, 17– Maria de Lurdes Ferreira Tavares, Maria da Graça Moreira Dias, deAlmoçageme, Maria Manuela Gabriel de Oliveira Martins, Rosa Silvéria Cabriz Sebastião,Maria Helena Teresa Pereira da Costa Reis, de Mafra, Célia Monteiro Polido, de Odrinhas;.JoséTavares Martins,Henrique Andrade Lopes, Manuel José Pires Jorge, de Pero Pinheiro,AntónioManuel dos Santos Capote, António Teodoro dos Santos, do Vimeiro,João Henrique deCastro Matias, de Nafarros, Laurentino dos Santos Vicente, Carlos Bernardo LourençoRebelo Freire Afonso, Cristian Chiarrela, da Suiça.

Sexta-feira, 18 de Dezembro – Ana Lúcia Simões Polido, de Odrinhas, Maria Noémiados Santos Castro, Alice das Neves Martins Nunes, de Morelena, Rosa Flores, de Galamares,Maria José Freitas dos Santos, da Amoreira; Maximino José Custódio, de Gouveia, FernandoRoberto Ferreira de Melo, Carlos Augusto Vieira da Conceição Pereira, Pedro Manuel deJesus Gomes, Carlos Alberto Coimbra Lopes, de Cascais, Márcio José dos Santos Caldas, daAbrunheira.

Sábado, 19 – América Miranda Mouro Justino, de S. João das Lampas, Fausta de BritoMaldonado Vieira, Maria Carolina Garcia, de Pero Pinheiro, Maria Fernanda Pinto DuarteCosta Marques da Cunha, Clementina Maria de Carvalho Casinhas, da Encarnação, MariaAmélia Caetano Rosa, Maria Rosário Jesus Lopes Barbosa; José Manuel Tavares Dias da CostaGonçalves, José Domingos da Silva Duarte, das Lameiras, Rogério Vieira, de Montelavar,Marco António Guerreiro de Oliveira, da Várzea de Sintra, Etienne Sebastian Antunes Amaral,de Paris.

Domingo, 20 – Maria José Martins da Cruz Rato, do Penedo, Maria Isabel Carvalho, doAlgueirão, Sara Cândida Costa Regueira, Maria Eugénia Barbosa Teixeira, do Mucifal, Mariado Carmo Ferreira, Barreirinha, Torres Vedras; dr. José Artur da Silva Carvalho, António LinoLeite de Matos, Sérgio Fernandes Faria, da Várzea de Sintra e Luís António dos SantosClemente, de Arneiros dos Marinheiros.

Segunda-feira, 21– Eugénia da Conceição Clemente, Júlia Adelaide Sardinha Correia, RosaGertrudes, de Pero Pinheiro, Helena Virgínia Topa Valentim, de Paiões - Rio de Mouro,Catarina Cecília Benedito, Dália Maria Vieira Marta; Rui José Franco, de Lisboa, AntónioEduardo de Jesus Marques, José Pimentel Rolim Dias, do Cacém, Jacinto Damião, dasLameiras, Domingos Duarte da Silva, da Várzea de Sintra, Carlos Alexandre L. Tavares Velezde Lima, de Mem Martins e Jorge Alexandre Monteiro Ribeiro, da Amadora.

Terça-feira, 22 – Maria João Moreira Pinto Câmara, de Colares, Maria Natália Gaspar deSousa, do Linhó, Maria Emília Machado Vidal, de Cascais, Maria da Conceição Vicente, deMem Martins, Maria da Graça Mata, de Sintra, Ana Sofia Miguel Claudino; Carlos Henrique doCarmo e Silva, de Lisboa, Mário Fernando dos Santos Dias, da Codiceira, Hugo EmanuelMonteiro Rebelo de Sousa Marques, João Filipe Matos Bernardes.

Quarta-feira, 23 – Maria Helena Freire Moreira, do Cacém, Maria da Conceição Ribeiroda Cruz, D. Manuela Conceição da Silva Rebelo, Elisa Nunes da Encarnação Jorge, MariaAugusta Pereira de Garcia Pinheiro, de Mem Martins; srs. António Tomé Féteira, de Vieira deLeiria, João Carlos Pedro Feiteira, da Maceira, Filipe Luiz Simões, de Almargem do Bispo.

Quinta-feira, 24 – Carla Sofia dos Santos Costa, da Ribeira de Sintra, Rosa da ConceiçãoMariano, de Aruil de Baixo, Maria da Conceição Oliveira Caetano, de Aldeia Galega, EmaBarbosa de Sousa Marques, Maria de Lurdes Veloso Espírito Santo Teles Dantas, Maria Inêsdos Santos Costa; Mário José Fernandes Moreira, do Linhó, Mimoso do Nascimento Martins,de Morelinho, Luis Manuel Oliveira Simões.

Sexta-feira, 25 de Dezembro – Joana Catarina Ramalho Berones, Maria Beatriz Cosme,Joaquina Duarte Araújo Gomes, de Colares, Mariana Gertrudes da Silva, de Albogas, Mariada Luz Naughton Ramos Henriques, Natalina da Luz Duarte Rosalino, de Cortegaça, Isabeldo Nascimento Furtado Simões, de Pero Pinheiro, Alice da Silva Pelecas, da Várzea de Sintra,Claudina Tiago Meira, do Algueirão, Maria de Jesus Galrão Martins, de Pero Pinheiro, MariaGertrudes Alexandre Maximiano, das Lameiras, Maria Florinda Oliveira da Silva Peralta,Natália da Silva; João da Silva Relha, João Dias Mariais, Fernando Ferreira Pires, de MemMartins, José Martins Ferreira, de Torres Vedras, Carlos Manuel Baptista Mendes, de S. Pedrode Sintra, eng.º José Manuel Varela, de Lourel, Jaime António Pereira Carvalho, Queluz deBaixo, Rui Miguel Figueiredo Rodrigues, Henrique de Bulhões Rei David Matos, João Lopes,de Lisboa.

Sábado, 26 – Joana Sofia Simões Alves, de Sintra, Maria Beatriz Claudino Gomes Amaral, daAmadora, Cátia Alexandra Godinho Santos, Maria de Lurdes Ferreira, da Barreirinha(Termas do Vimeiro), Maria Estrela Marques Frutuoso, da Várzea, Felismina Marques Aleixo

Ramalho, Maria Teresa dos Santos Costa, da Ribeira de Sintra, Natália Antunes Galrão daSilva, de Almargem do Bispo, Branca Lopes Batista, de França; Albino José Camarão, doEstoril,Guilherme Jorge da Fonseca, Ernesto Firmino de Oliveira, do Penedo, Pedro GonçaloAntunes Martins, de Nafarros, Ricardo Luís Martinho.

Domingo, 27 – Cristina Tiago Meira, do Algueirão, Henriqueta Tomás, do Mucifal, MariaMargarida Barra Falcão, Maria Isabel Duarte Lopes, de Campo Raso; Luis Marques Paulino,de Queluz, Nuno Miguel Canhoto Lourenço e Mikael Batista, de França.

Segunda-feira, 28 – Maria Manuela Serôdio Sizudo, de Lisboa, Ana Sofia Fonseca, deColares, Maria Fernanda dos Santos Aniceto Henriques, de Mem Martins, Maria da Con-ceição Lino, Elvira Branco de Oliveira, da Terrugem, Maria Amália Carvalho de Matos, AlziraEma de Sousa Marques da Silva, de Rio de Janeiro; Horácio Manuel Esteves Ferreira, LuísAlberto Nunes Soares, do Lobito, João Luís Marrazes,Manuel Rodrigues Cardoso, ManuelCorreia de Lemos Pereira, de Queluz, Domingos Maria Jorge, de Cascais, Helder ManuelFerreira Jacinto, da Terrugem, Bruno Miguel Sadio Pedroso, de Almargem do Bispo, MárioCosta Amado, de Almargem do Bispo.

Terça-feira, 29 – Susana Sofia Figueiredo Costa, da Terrugem, Isabel Cristina CasinhasDomingos, Joana Vidal Santos Lopes, da Assafora, Rita Cristina Carvalho Rodrigues OliveiraGomes, Ana Patrícia Oliveira Cavalheiro, da Pernigem, Maria das Neves Mendes Vieira, daAssafora, Maria José Ferreira Simões, da Várzea de Sintra; dr. António Ruivo Mouzinho,Marino Emanuel Campos Lemos, Domingos José Rabeco, do Mucifal, António Arraias Neto,de Pexiligais, Nuno Álvaro Duarte de Oliveira Ferraz, de Bucelas, Paulo José dos Reis Ferreira,de Mira-Sintra.

Quarta-feira, 30 – Sónia Isabel Vicente Ferreira, da Barreirinha, Júlia Dionísio dos Santos,Maria Amélia Pinto Vieira da Conceição Pereira, do Cacém, Maria Augusta Pires Coelho, daPraia das Maçãs, Maria Eliseia Dias Filipe, Maria do Carmo Dias Filipe, de Camarões, IsabelMaria Regala Lúcio, Fátima Fernanda Sebastião Lourenço, de Albogas, Esmeralda SusanaVale Figueira Matias, de Montelavar, Alice Marcelina Gouveia Gomes, Adelaide da ConceiçãoAlves Martins Jaco, do Algueirão;.Júlio Manuel da Silva Ventura, António Firmino MartinsOuro, da Várzea de Sintra, Manuel Soares Ramos, Flávio Gonçalves Jorge, de Almargem doBispo, João Pedro de Jesus de Sousa, de Sintra, Júlio Manuel Grilo Pardal, de Morelena, PedroMiguel Torres Pimenta, da Praia da Adraga.

Quinta-feira, 31 – Carla Sofia R. Chiolas, Ana Paula Duarte Dias, de Sintra, Maria EugéniaRebelo, da Várzea de Sintra, Maria Silvestre Cosme Rilhas, Rosa de Jesus Moreira Costa, deS. João das Lampas, Maria de Lurdes Pinto Dias, de Rio de Mouro, Maria João Barreto deOliveira; António Pedro Monteiro, de Pero Pinheiro, Rui Manuel Silvério Coelho, deMorelena, Luís José da Silva Coelho, de Cascais,Arnaldo Duarte Calaim, de Magoito,JorgeManuel da Silva Duarte Pechiligais, da Várzea de Sintra, Ivan Caeiro Baptista, de Jersey, MicaelAndré Pinto Jacinto, da Terrugem.

Sexta-feira, dia 18 de Dezembro: DeFitares, Fitares - Rinchoa (219167461); Azeredo,Pendão (214350879); Caldeira, Cacém(219147542).

Sábado, dia 19: Químia, Mem Martins(219210012); O’Neil Pedrosa, Massamá(214307407); Mira Sintra, Mira Sintra(219138290).

Domingo, dia 20: Medeiros, Mem Martins(219214103); Correia, Queluz (214350905);Ascensão Nunes, Agualva (214323020).

Segunda-feira, dia 21: Simões, Estefânia,Sintra (219230832); Baião Santos, Monte Abraão(214375566); Silva Duarte, Cacém (219148120).

Terça-feira, dia 22: Cargaleiro Lourenço,Rinchoa (219162006); Simões Lopes, Queluz(214350123); São Francisco Xavier, S. Marcos(214260615).

Quarta-feira, dia 23: Fidalgo, Casal S. José- Mem Martins (219200876); Pinto Leal, ShoppingCenter de Massamá (214387580); Rico, Agualva(214312833).

Quinta-feira, dia 24: Claro Russo, Mercês(219228540); Vasconcelos, Monte Abraão(214372649); Central, Cacém (219140034).

Sexta-feira, dia 25 de Dezembro:Tereza Garcia, Portela Sintra (219106700); Quintadas Flores, Massamá (214302063); Clotilde Dias,S. Marcos (214262576).

Sábado, dia 26: Silveira - Forum Sintra, Riode Mouro (219154510); Gil, Queluz (214350117);Garcia, Cacém (219142181).

Domingo, dia 27: Vitor Manuel, Algueirão(219266280); Idanha, Idanha (214328317/8);Araújo e Sá, Cacém (219140781).

Segunda-feira, dia 28: Tapada das Mercês,Mercês (219169907); Zeller, Queluz (214350045);Guerra Rico, Cacém (219138003).

Terça-feira, dia 29: Dumas Brousse, MemMartins (214374144); Domus Massamá, Massamá(219259323); Rodrigues Garcia, Cacém(219138052).

Quarta-feira, dia 30: Viva, Rio de Mouro(219177979); Queluz, Queluz (214365849);Campos, Cacém (219180100).

Quinta-feira, dia 31: Valentim, S. PedroSintra (219105223); Neves, Massamá Norte(214389010); Caldeira, Cacém (219147542). Importância a transferir:

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Anual - 15,10 Anual (Estrangeiro) - 20,00

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AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 18 DE DEZEMBRO DE 2015

PROPRIEDADES EMPREGO AUTOMÓVEIS DIVERSOS SOCIAL OBRIGATÓRIAS NECROLOGIA

16 Janeiro|sáb|16h00Mais um estranho na escolaLIVROS A FIOTexto: Alexandre Honrado Texto técnico: Paulo Mendes PintoIlustração: Joana RItaUm livro divertido, um livro sério, um livro para brincar, umlivro para aprender. O primeiro de uma coleção para ler e jogar.Um livro para partilhar e descobrir, no mundo em que vivemos,as diferenças que, afinal, não nos tornam assim tão diferentes.Numa época em que tanto se fala de religiões, esta é umaoportunidade de começar a entender o que cada uma delassignifica. Para todas as idades. Duração: 60 minutos. Entradalivre.

23 Janeiro|sáb| 16h00 TEATROInês de CastroS.A.MarionetasO “Theatrum Puparum” (teatro de bonecos) conta com 20marionetas de varão que trabalham num ambiente medieval.Bonecos feitos de pau e barro manipulados por duas lindasdonzelas, os bonifrates iluminados a candeias de azeiterelatam as Histórias de “D. Inês de Castro”.“Por ordem do senhor destas terras que as funções sejamfeitas de acordo com a verdade dos acontecimentos e que osbonecos representem fielmente as damas e os senhoresdessas historias. Os animadores dos bonecos durante asfunções estão proibidos de fazer graças sobre a pessoa do reie da rainha, das damas, dos cavaleiros e dos senhores dessashistorias, ou mesmo ao senhor nosso pai, sobe pena de lhesser retirada a licença para animar bonecos ou receber umcastigo maior citado pelo rei ou pelo senhor destas terras.”Técnica: Marionetas de Varão. Maiores de 4 anos. Duração:30 minutos. 3 €.

30 Janeiro|sáb|16h00Estórias a bem contadasTEATROMagda Moreira e Susana DominguesDuas companheiras de viagem vão contar-nos histórias doOriente e levar-nos ao mundo de Xerazade e dos heróis dassuas histórias.Vem navegar com Sinbad, pedir desejos com Aladino e fazeruma festa com Ali Babá.Espetáculo de contadores de estórias e marionetas.Maiores de 4 anos. Duração: 50 minutos. 3 € .

Casa da Marioneta / Jardimda Anta em Agualva-CacémA Casa da Marioneta / Jardim da Anta sedeada em Agualva-Cacém prossegue em 2016 os espectáculos já iniciados. Sãoeles:

Informações/Reserva: Tel: 214321101//933280258//963207325 - [email protected]

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15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 18 DE DEZEMBRO DE 2015

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Sintra – “Lago dos Cisnes”, Bailado em dois atos e quatro cenas, dia 19 dezembro, 21h30, Centro Cultural Olga Cadaval

televisão

HBernardo

de Brito e Cunha

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

M

CINEMAEXPOSIÇÕES

TEATRO

M

DANÇA

A

DIVERSOS

RUI FERNANDES no Campeonato de Clássicas 2016Tlm 966 076 095 / 933 426 402

Sintra – X’15, Exposição defotografia de alunos finalistas doIADE, até 4 de janeiro de 2016Onde: Quinta da Regaleira

Sintra – Exposiçãode ilustrações de Pierre PrattQuando: Até 9 de janeiroOnde: MU.SA - Museu das Artesde Sintra

Sintra – “Eu não vou mais àescola”, Exposição de desenho deCecília CorujoQuando: Até 20 de janeiro de 2016Onde: MU.SA - Museu das Artesde Sintra

Sintra – “Cumplicidades”,exposição de pintura de ClotildeFavaOnde: MU.SAQuando: Até 27 de janeiro.

Chão de Meninos – “Des- Sintra – “Tri-Circos”

Sintra – “Lago dos Cisnes”Bailado em dois atos e quatro cenasQuando: 19 dezembro, 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 18

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643De 17 a 23 Dezembro

“Hotel Transylvânia 2” VP, nasala 1, às 11.30h.“Hotel Transylvânia 2” VP, nasala 2, às 11.20h.“Hotel Transylvânia 2” VP, nasala 3, às 17.55h; 19.45h.“Hotel Transylvânia 2” VP, nasala 1, às 13.30h, 15.30h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 3,às 15.10h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na salaVIP8, às 15.40h, 18.30h, 21.20h,00.10h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 6,às 13.10h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 7,às 11.15h, 00.30h.

Sintra – “Reino de Natal” noParque da Liberdade e todo ocentro histórico de Sintra, até 23de dezembro” – Parque daLiberdade: Quintas e sextas-feiras– das 8h30 às 17h30; Sábados,domingos e feriado – das 11h00às 19h00. Dia 22 e 23 – das 11h00às 19h00.

figurações”, Exposição de MárioRodriguesQuando: Até 31 dezembroOnde: LM - Galeria de ArteContemporâneaTelef. 219243096

Odrinhas – Exposição Tempo-rária – «Pedras que Jogam –Jogos de Tabuleiro de OutrasÉpocas»Quando: Até 30 de dez., de terça asáb., das 10 às 13 e das 14 às 18horas. Visitas guiadas mediantemarcação: Tel. 219 609 520Onde: Museu Arqueológico de SãoMiguel de Odrinhas

Mira Sintra – II Exposição dePintura e BordadosQuando: Até 31 de dezembro,Onde: Casa da Cultura Lívio de Mo-rais, em Mira Sintra

“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 1,às 17.30h; 21.30h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 1,às 00.20h.“Guerra das Estrelas: ODespertar da Força”, na sala 1,às 12.22h, 16.10h, 19.00h,21.50h.“curta Sanjay Super Equipa +A Viagem de Arlo”, VP, na sala3 às 11.40h.“curta Sanjay Super Equipa +A Viagem de Arlo”, VP, na sala4 às 15.45h, 18.00h.“A Ponte dos Espiões”, na sala3, às 21.35h, 00.25h.“O Coopers são o Máximo”,na sala 7, às 14.00h.“O Coopers são o Máximo”,na sala 4, às 11.00h, 20h, 00.30h.“A Modista”, na sala 4, às22.05h.“Muito à Frente” VP, na sala 5-K, às 11.25h, 13.35h, 15.35h,17.45h, 19.55h.“No Coração do Mar”, na sala7, às 16.00h.“No Coração do Mar”, na sala5-K, às 21.55h; 00.25h.

“O Principezinho” VO, na salaVIP8, às 11.15h, 13.30h.“O Principezinho” VP, na sala4, às 11.15h, 13.20h, 15.25h,17.40h.“As Sufragistas”, na sala 4, às19.45h.“O Leão da Estrela”, na sala 6,às 19.45h.“O Leão da Estrela”, na sala 6,às 21.50h.“Hunger Games: A Revolta,Parte II”, na sala 6, às 00h.“007 Spectre”, na sala 7, às18.45h, 21.35h.

pela TrupilarianteQuando:20 dezembro, 16 horas.Onde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Os Lusíadas– Viagem Infinita”Pela Musgo-Produção CulturalOnde: Quinta da RegaleiraQuando: Até 20 de dezembro,aos sáb., dom. e feriados às 17h.Reservas: 21 910 66 50

Sintra – “Conto de Natal”Teatro infantil pelo bYfurcaçãoQuando: Até 28 de fevereiroOnde: Quinta da Regaleira, sáb. às16h; dom. às 11hReservas: 219 106 650

Á COISAS que eu percebo muito bem.Percebo, nomeadamente, que José Sócratesestivesse desejoso, ao fim de um silêncioquase total, de finalmente poder dizer umascoisas: as entrevistas feitas a partir de

Sócrates, a sequela: o animal feroz regressa

«Condoleezza Rice é Secretária de Estado do governo deGeorge W. Bush. E foi nessa função que se viu metida nomeio daquela história que parece tirada de um filme deJames Bond e que tem a ver com os aviões da CIA queterão feito escala em diversos aeroportos da UniãoEuropeia, Portugal incluído, via Lajes, transportandoprisioneiros secretos que se dirigiriam depois a prisõesestrategicamente colocadas noutros países onde não seaplicam as leis dos Estados Unidos, como é o caso deGuantánamo, situada em território cubano. E apesar dosmuitos relatórios, incluindo um de um deputado suíço, asenhora Rice, fazendo jus ao nome, acha que com elaninguém faz arroz: e em vez de responder se sim ou se não,decidiu que a melhor defesa era o ataque – e achou queencostava a Europa à parede se lhe dissesse que ela sedeveria preocupar antes com a luta ao terrorismo – e sedeixasse de preciosismos.»

AS HOUVE um ponto em que me pareceuexagerada a narrativa de José Sócrates: foiquando antigo governante apelidou de“operação de terror” as buscas a familiares eamigos que antecederam a sua detenção, e

INDA HOJE, terça-feira, vi nos jornais que seassinalam os cinco anos do julgamento doprocesso BPN. E este processo, que parecia serum daqueles casos em tudo semelhante a outrosque ocorrem nos hospitais – de abrir e fechar o

as também reconheço que, haja o que tenhahavido em termos de combinações e acordos,nenhuma das partes teria concordado em fazeruma entrevista de 15 minutos. Só que oresultado foi, de facto, um exagero de tempo,

perguntas enviadas para Évora não é a mesma coisa. Talcomo também percebo que a TVI (e todos os outros canaisde televisão, Correio da Manhã incluído, embora nãopudesse...) e comunicação social escrita desejassem “deitara mão” a uma caixa destas. Não sei porque escolheu JoséSócrates a TVI em detrimento da RTP ou da SIC: algumacoisa a TVI lhe deve ter prometido que os outros canaisnão lhe quiseram prometer – ou não puderam... O que saltaà vista, no que toca a essas promessas, é o que o directorde informação de Queluz de Baixo lhe deve ter dito qualquercoisa do género: “Vem lá para esta banda, Zé: tens todo otempo que quiseres.” E talvez até tenha acrescentado: “Ese quiseres entrar na Quinta também se pode arranjar.”

sobretudo por ter ficado prometida a continuação para odia seguinte, quarta-feira passada. Ora, convenhamos queo “Jornal das 8” não é exactamente o Canal História, paraandar a fazer sequelas autobiográficas. Fui só eu ou maisalguém reparou que as perguntas de José Alberto Carvalhoeram mais deixas para José Sócrates se poder espraiar àvontade? E se ele espraiou! Na altura em que escrevo estaslinhas ainda só vi metade da coisa, digamos que aquiloainda vai na baixa-mar, imagine-se quando chegar a maré

alta! Numa coisa, no entanto, eu dou razão ao José, ao ex-primeiro-ministro, e que não tem a ver com a sua inocência oua sua culpabilidade: há, antes de tudo o resto, da inocênciaou culpa de José Sócrates, uma outra culpa. A de quem conduza(s) investigação(ões) e que arrasta o processo para lá doslimites do aceitável, para lá dos prazos já reafirmados portribunais de instâncias superiores. E isso não é aceitável numestado de direito como o nosso se gosta de afirmar.

doente – arrasta-se, apesar de tudo, desde 2010. Ainda eu eranovo, caramba! Como pode então o cidadão José Sócratesinsurgir-se contra uma Procuradoria-Geral da República,Tribunais e magistrados do Ministério Público? Ele podequeixar-se de tudo – menos de ignorar como as coisas sepassam cá por este cantinho à beira-mar plantado. Por isso,se a bitola for a do caso BPN, o Dr João Araújo, advogado deJosé Sócrates, pode estar descansado: tem emprego garantidoaté 2020.

insistiu que estas tinham como objectivo o de intimidar aspessoas que lhe eram próximas: “Atemorizaram toda a gentena esperança que alguém me incriminasse”, afirmou.“Infelizmente, as pessoas só tinham uma coisa para dizer: a

verdade”, acrescentou. Lamentodizê-lo, mas nenhum dos amigos oufamiliares que foram mostrados àporta da prisão de Évora, mepareceu aterrorizado. Que tudoaquilo lhes parecia uma injustiça,tudo bem: “operação de terror”cheira demasiado a intervenção demarines contra Bin Laden.

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Rita Maceta*

“Estagiária

foto: rita maceta

Miguel Boim, autor da “Sintra Lendária – Histórias e Lendas do Monte da Lua”

Entrevista

Miguel Boim desbrava as lendas de Sintra

Jornal de Sintra – Oseu livro “SintraLendária” tem tidoum excelente acolhi-mento junto dos lei-

Miguel Boim intervém na História de Sintra como escritor e como agregadorde pessoas que gostam de ir à descoberta de Sintra através das suas palestrase caminhadas.Também por esse motivo é conhecido como O Caminheiro de Sintra.Da sua obra literária destaca-se o livro “Sintra Lendária – Histórias e Lendasdo Monte da Lua” que muito tem entusiasmado os sintrenses. É também ocriador de uma revista digital dedicada à História de Sintra.Para sabermos mais sobre Miguel Boim estivemos com ele à fala aqui juntoao Jornal de Sintra.

tores apaixonados pela nossaterra. Afinal de que fala o seulivro?Miguel Boim – O livro “SintraLendária” aborda muitas daslendas alusivas à Vila e Serraassim como outras históriaspassadas cá em Sintra quefazem parte da História dePortugal. Estas últimas, em-bora não sejam consideradaslendas têm contornos lendá-rios pelo encanto que pos-suem. Esse encanto não re-sulta apenas de feitos magní-ficos, por vezes algumas delassão muito simples. Comoexemplo temos aquelas quedizem respeito aos conventose mosteiros e que têm con-tornos bastante bizarros, to-das elas muito interessantese que em termos de fantasiadão um enorme contributopara o interesse pela Históriade Sintra.É portanto um livro que falasobre as lendas e sobre osfactos lendários da históriade Sintra.

JS – Qual a melhor parte doseu livro?MB – O livro é o reflexo devários anos de investigaçãohistórica sobre Sintra. Houvetrês ou quatro factos quequando os descobri tiveramum impacto imenso em mim.Um deles foi o ter descobertouma imagem do antigopalácio da Quinta da Regaleira– não se conhecia nenhumaaté então. O palácio que nósvemos hoje é do início de1900. Outro dos factos temque ver também com o antigodono da Quinta da Regaleira,Carvalho Monteiro: o terdescoberto uma imagem doseu Palácio da Peninha quan-do estava a ser construído,divergindo daquilo que hojelá podemos ver.Um dos capítulos do livroque muito me emocionou foio “A Um Herói Desconhe-cido”, que fala de um soldadoque participou em 5 campa-

nhas da Guerra Peninsular, oque para um português eraum autêntico feito. Apesar dena guerra ter visto coisashorrendas, conseguiu manteruma sensibilidade verdadei-ramente extraordinária, paraalém de uma imensa devoçãoa Sintra. Descobri igualmenteque ele era o autor de um ma-nuscrito considerado anóni-mo que se encontra há bas-tantes anos no Arquivo His-tórico de Sintra, assim comode algumas aguarelas.Realço também a descobertade algumas histórias de Ma-nuel Pinto da Fonseca (o tra-ficante de escravos da Quintado Relógio), e ainda as histó-rias dos Capuchos, que têmuma beleza muito caracterís-tica pela austeridade do Con-vento e suas celas que maisse assemelham a masmorras.

JS – Qual a sua Lenda oufacto Lendário que preferesobre Sintra?MB – Em termos de lendasnão posso dizer que tenhauma favorita porque todaselas têm – embora com tonali-dades diferentes – os seusquês de curioso. Em termosde factos lendários semdúvida que o facto das barbasde D. João de Castro teremestado guardadas aqui naSerra é dos que mais me em-polga. Digo isto devido a to-da a história por detrás dasbarbas. Quando era Vice-Reina Índia teve de pedir umempréstimo aos senhores deGoa, dado que a fortaleza quedefendia precisava de serreconstruída no Inverno pararesistir aos ataques que sur-giriam no Verão. Para garantirque pagava o empréstimomandou desenterrar o filhopara dar os seus ossos comopenhor; porém ainda não es-tavam em condições, o corpoainda estava em decompo-sição. Resolveu por isso numacto de honra, cortar aspróprias barbas e entregá-lascomo penhor. Os senhores deGoa, por todo o amor que lhetinham não aceitaram penhor,e as suas barbas foram pos-teriormente guardadas num

relicário de prata e cristal eestiveram na sua quinta deSintra, na Quinta da PenhaVerde. Este é sem dúvida umdos factos lendários que maisme emociona, até mesmoporque ninguém sabe se elasainda existem, e a acontecer,onde se encontram.

JS – O que lhe fez fazer estapalestra “Vida e Morte noConvento dos Capuchos” naCasa do Fauno?MB – Foi precisamente a for-ma como os frades que lá vi-viam se dedicavam a entregara sua vida ao Divino, quer napenitência quer simplesmentenas condições em que vi-viam, utilizando o próprio cor-po para a alma se despojar detodo o querer. O Convento foiaberto em grande parte narocha, tendo uma construçãorudimentar e utilizando ape-nas cortiça para se prote-gerem da humidade. Se nósimaginarmos pessoas a vive-rem assim no meio da Serra,com parcos vestuário e pro-tecções para o frio, do fim doséculo XVI até quase meio doséculo XIX, é-nos muitodifícil conseguir hoje imaginarcomo o conseguiam. No en-tanto eles assim viviam, apli-cando também severas peni-tências a si mesmos. Faziammuito uso das disciplinas edo cilício, dois instrumentospara árduas penitências,mortificações. Eram realmentevidas nas quais utilizavam opróprio corpo para consegui-rem ver com maior clareza ocoração do Divino. Basica-mente foi devido a esse mo-do de vida e também aoscontornos das histórias quenos foram legadas pelascrónicas dos Capuchos queresolvi escolher este tema.

JS – Se tivesse uma máquinado tempo, a que data oumomento histórico iria?MB – Aquilo mais gostaria dever era a forma como as pes-soas viviam as coisas maissimples da vida. Acho quenão tenho nenhuma épocaespecífica do passado que mefizesse ter curiosidade de a

visitar. Mas sem dúvida quegostaria de ver os compor-tamentos, a língua, os expres-sares, os modos, das pesso-as de várias épocas. Especial-mente as pessoas que sãomarcos da nossa História.Gostava de as ver nas suascoisas mais simples, na formacomo amavam, na forma comoodiavam, ver quando sentiamfrio e quando sentiam o calor,ver quando falavam educada-mente com outras ou o opos-to. Gostava de viajar ao pas-sado para ver esse lado maishumano de cada uma dessaspersonagens que ficarammarcadas na nossa História.Que personagens? Uma pes-soa que se destaca e quemuito admiro é D. João deCastro como já disse, pela suahistória e pela sua Quinta daPenha Verde. Outra tambémcomo já disse seria a pessoado “A Um Herói Desconhe-cido” [Francisco Maria Rosa-do Metello], que mesmotendo passado por terríveisexperiências na Guerra Penin-sular mostrou toda a sensibi-lidade que manteve – e amorpor Sintra – quer nas suas car-tas pessoais, quer nos seusdesenhos.

JS – Qual o segredo favoritoda Vila?MB – Na sequência do quetenho dito, e considerando-ocomo um verdadeiro segredoque nos seria muito útil des-velar, gostaria de saber ondese encontra o relicário com asbarbas de D. João de Castro,que estiveram cá na Serra enão se sabe sequer se aindaexistem. Em relação a outrascoisas, quem realiza investi-gação histórica está sempreperante imensos segredos,sempre com o potencial de se-

rem desvelados e se tornaremde grande utilidade para aHistória de Portugal (e no ca-so, para a História de Sintra).

JS – Já teve alguma expe-riência assustadora duranteas suas caminhadas?MB – Pessoalmente nuncative. Existem muitas preocu-pações quando decorre umacaminhada e a diferença entrequem é responsável e quemparticipa é abissal. Isso paradizer que quem participa sen-te sempre o ambiente noctur-no com uma grande intensi-dade, o que aliado às históriasda História, fazem com que aspessoas possam sentir umgrande entusiasmo.Se alguns de nós hoje já seassustam com certos ambien-tes, no passado – sem infor-mação, sem segurança, semiluminação pública –, tudo se-ria muito mais intenso. Espe-cialmente quando na noite aspessoas atravessavam oscampos, as charnecas, osmontes, com as suas mentesa ecoarem as histórias con-tadas à beira do fogo.Mas indo ao encontro do queperguntou: nunca nas cami-nhadas vi ou me deparei comalgo assustador, mas a vidatem muitos mistérios nas suascoisas mais simples. Por vezesaté somente como as pes-soas enveredam pelo conhe-cer da História de Sintra, oupara aquelas que não são deSintra, como de Vila e Serranaturalmente em suas vidasse aproximam.

JS – O que acha que Sintrapoderia mudar na parte daCultura?MB – Não sei, acho que seestá a fazer um esforço muitogrande para conseguir manter

a cultura disponível paratodas as pessoas, mesmocom todos os reflexos e con-sequências da crise. Hones-tamente acho que é difícilfazer-se mais do que se temfeito, tendo apenas as ferra-mentas que a Câmara e osagentes culturais têm nestemomento ao seu dispor. Em-bora exista sempre a possi-bilidade de aprimorarmosainda mais as nossas coisas,no trabalho de cada um denós.Por isso, o que há a mudar notocante à Cultura é o melhorardas condições para propor-cionar e contagiar a mesma, oque neste momento em Sintranão depende de vontades in-dividuais mas de uma mudan-ça da actual conjectura dopaís. Mudando essa, todosnós poderemos fazer muitomais em prol da Cultura, e semo esforço que alguns de nóstêm de fazer para a conseguirgarantir como legado.

JS – Tem em mente novosprojectos parecidos ao da“Vida e Morte no Conventodos Capuchos”?MB – Nos próximos dias sairáa edição de Natal da revistadigital, e para o próximo ano– entre outros projectos a se-rem preparados – vão apare-cer novos temas nas cami-nhadas, assim como a publi-cação de mais um livro que aeditora Zéfiro já se encontraa ultimar.

JS – Já tem novos projectos,quais serão os temas?MB – Não posso para járevelar mas continua a ter quever com todo o encanto quea História de Sintra que foivivida e sentida tem.

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