os antigos landmarks da ordem comentados

8/16/2019 Os Antigos Landmarks Da Ordem Comentados

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OS ANTIGOS LANDMARKS DA ORDEM COMENTADOS

Os Antigos Landmarksda Ordem

Ir∴ Alberto Mendes M∴M∴Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2011.

- 40 anos de Unio e !rogresso n". 41 -

Este trabalho Maçônico não visa discutir de quem ou quais Landmarks estãocertos ou errados para a Ordem Maçônica. Alguns autores maçônicos dizem que para que uma norma maçônica se!aconsiderada um verdadeiro limite ela deve ser imemorial espont"nea euniversalmente aceita.#ara n$s o que importa % a obedi&ncia as Leis da #otencia Maçônica a qualn$s pertencemos.O intuito % adquirirmos um pouco de in'ormação sobre o que % e como surgiuos Antigos Landmarks da Ordem.#ara sermos mais espec('icos trataremos aqui dos Landmarks que constam daConstituição e Regulamento Geral da Grande Loja do Estado do Rio de

Janeiro, que se encontram nas p)ginas *+ *, e *-.Estes Landmarks que a rande Lo!a do Estado do /io de 0aneiro seguesegundo consta 'oi estabelecido por Albert Macke1 em uma classi'icação de23 Landmarks.E4istem varias classi'icaç5es6 de Macke1 com 23 de #ike com 3 de 7indeicom - de #ound com - de 8erhelton com 9 etc...

Antigos Landmarques da Ordem

• Em uma tradução livre temos6 marco de limite ou se!a o ponto m)4imo quenão se deve ou não se pode ultrapassar. (Livro Cultura Geral Maçônica do Ir.

ailton Meira da !ilva "#g. $%&': ou• ;egundo o Livro O


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?não tomar)s nem mudar)s os limites do teu pr$4imo que os antigosestabeleceram na tua propriedade@

• Esta palavra surgiu pela primeira vez na compilação dos /egulamentos eraisde G+2G inclu(dos na =onstituição de 0ames Anderson.

Os Antigos Landmarks da Ordem contidos na =onstituição eral darande Lo!a Maçônica do Estado do /io de 0aneiro ("#g. %'

• ;ão 23 Landmarks que 'ormam 3 grupos6• 3 estabelecem normas sobre a Ordem obrigat$rias e imprescind(veis para que

uma #ot&ncia se!a regular e se!a reconhecida pelas demais. GK2K*K G,K e2JKC

• 3 dizem respeito ao rãoMestre dando as linhas b)sicas para o seu e4erc(ciocomo dirigente absoluto.JK3K9K+K e ,KC

• 3 re'eremse )s Lo!as com as suas obrigaç5es para possam 'uncionar regularmenteGHKGGKGJKG9K e 2GKC

• - relacionamse aos pr$prios maçons orientandoos para que possam ser universalmente ligados 'raternidade.-KG2KG*K G3KG+KG-K2HK22K e 2*KC

• E o Nltimo grupo 'ormado de M s$ Landmark o 23K que contem a base datradição maçônica e protege todos os outros garantindo a sobreviv&ncia daOrdem.(Livro / 0elta Luminoso de Ri11ardo da Camino, "#g, %2'

1º - /s "rocessos de recon3ecimento são os maisleg4timos e in*uestion#veis de todos os Landmar)s. 5ão

admitem mudança de *ual*uer es"6cie.=oment)rios6


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=oment)rios6 A lenda do *K rau s$ 'oi introduzida depois da criação da#rimeira rande Lo!a a partir de G+2J % universalmente aceita e originase deuma lenda cu!o os 'undamentos são encontrados na Qist$ria ;agrada quandoda construção do emplo de ;alomão.

4º - / governo da +raternidade 6 "residido "or um /+icial denominado Grão


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5as cerimônias de Iniciação, Regulari1ação, Ealtação ou Elevação, 8emcomo da +ormação de uma Cadeia de Dnião, ou *ual*uer ato +estivo oulit?rgico, *uando "resente o Grão


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pro'ano que sempre teve intenso dese!o de ser maçom vendo chegar a mortechama o rãoMestre e lhe suplica receber o !uramento porque seu Nltimodese!o ser) morrer investido na qualidade de maçom. Ia pr)tica temos umcaso bastante conhecido na Maçonaria que % a Pniciação de


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reuni>es esteja a8solutamente vedado = intromissão de "ro+anos. @ seu dever guardar a "orta do Aem"lo, evitando*ue se ouça o *ue dentro dele se "assa.=oment)rios6 O GGK Landmark não deve ser compreendido apenas no sentido

material mas sim con!ugado ao mais alto sentido espiritual que surgemisticamente atrav%s de um som musical de uma luminosidade adequada ede odor de um incenso apropriado.

12º - Cada Irmão tem o direito re"resentativo nas reuni>esgerais da raternidade. 7ntigamente, cada Irmãore"resentava


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encaradas como meras divis>es "or conveni:ncia da+am4lia maçônica universal.=oment)rios6 O conceito de ?visitar@ deve ser interpretado como o direito detodo maçom ser recebido numa Lo!a. Este princ(pio decorre de que cada

maçom % um elo de uma corrente e que tem o seu lugar não s$ asseguradocomo necess)rio em qualquer Lo!a. "o#e apesar da $rande toler%nciae&istente' numa (o#a re$ular' somente são admitidos )isitantes *ue seori$inem de outra (o#a re$ular e *ue se#am' ou portadores de documentosou possuam a pala)ra semestral atuali+ada ,15º (andmar.Esotericamente uma maçom pode estar presente em uma reunião sem l)conduzir seu corpo material pois para o esp(rito não poder) haver ?porta@ deentrada e nem proibiç5es.

15º - 5en3um visitante descon3ecido dos Irmãos de uma

Loja "ode ser admitido como visitante sem *ue seja "rimeiramente eaminado con+orme os antigos costumes.!9 "ode esse eame ser dis"ensado se o maçom +or con3ecido de algum Irmão do ;uadro *ue "ôr ele seres"onsa8ili1e.=oment)rios6 S o chamado ?elhamento@ mais conhecido como ?rolhamento@.

16º - 5en3uma Loja "ode intrometer


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18º - /s candidatos a iniciação devem ser isentos dede+eitos +4sicos ou mutilaç>es, livres de nascimento emaiores. Dma mul3er, um aleijado ou um escravo não

"odem ingressar na raternidade.=oment)rios6 S $bvio que este Landmark tinha 'oco para uma determinada%poca e % sabido tamb%m que se tem admitido candidatos portadores dede'eitos '(sicos que não pre!udiquem a ritual(stica e que esses mesmosresultam em maçons impec)veis mesmo assim n$s não estamos aqui paraquestionar este Landmark se!a porque não e4istem mais escravos ou porque amulher tem conseguido bastante equiparação social !unto ao homem nadadisso nos importa e sim o cumprimento deste Landmark con'orme veremosmais adiante com 23K Landmark.

1º - 7 negação da crença no G.7.0.D 6 im"edimento

a8soluto e insu"er#vel "ara a iniciação.2!º - !u8sidiariamente a essa crença 6 eigida a crençaem uma vida +utura.=oment)rios6 O candidato para ser admitido maçom presta !uramento emobedi&ncia aos rituias. Os !uramentos são dirigidos a ?algo@ ;uperior poissempre o ser humano desde os nossos ind(genas at% as sociedadesprimitivas colocava os seus destinos e interesses aos cuidados de umadivindade. A Maçonaria designa


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de nosso pa(s ou mesmo a =onstituição e /egulamento eral da rande Lo!a.=ada povo ter) a presença do Livro ;agrado que representar a sua '% pois apresença do Livro ;agrado Livro da Lei MoralC constitui a prova da liberdadede culto porque em cada pa(s a Maçonaria ter) o Livro da '% da maioria deseus membros. A leitura do Livro sagrado e ou Livro da Lei dentro de nosso

emplos sempre constituiu parte importante e altamente cerimoniosa porque a?palavra@ 'oi dada para ser obedecida e a renovação de sua leitura sendo !)conhecida por todos no dia a dia assume novos aspectos despertando assimo homem por um caminho tranqRilo e traçado em seu bene'icio pelo rande Arquiteto do niverso.

22º - Aodos os MM. MM. !ão a8solutamente iguais dentroda Loja, sem distinção de "rerrogativas "ro+anas, de

"rivil6gios *ue a sociedade con+ere. 7 Maçonaria a todos

nivela nas reuni>es maçônicas.=oment)rios6 Ião podemos con'undir a hierarquia Maçônica com asprerrogativas pro'anas e nem com os privil%gios que a sociedade con'ereposto que a e4ist&ncia desta hierarquia Maçônica constitui a garantia de suacontinuidade todavia realmente h) em caso de proteção de con!unto denomenclatura igualdade entre os maçons sem distinção de graus por%mcomo poderiam e4istir Aprendizes sem os Mestres e estes como poderiam seclassi'icar sem um $rgão superior a orient)los> Os Aprendizes tem o direitode voto igual a todos: o direito de 'reqR&ncia e de participar em todos os atoslitNrgicos concernentes ao seu rau contudo não se poder) admitir que um Aprendiz rec%m advindo possa conhecer todos os aspectos administrativos da

Lo!a e possa tomar parte nas decis5es relevantes. O Aprendizado deve ser longo isto em qualquer setor intelectual e pr)tico e somente o conhecimento %que 'ar) do indiv(duo um pro'issional competente portanto a di'erença oudiscriminação diz respeito apenas ao ?tempo@ eis que todo Aprendizconsciente de sua responsabilidade em tempo breve atingir) os grausnecess)rios para sua plenitude maçônica.

23º - Aodo os con3ecimentos rece8idos "ela iniciação,tanto os m6todos de tra8al3o como as lendas e tradiç>esdevem ser conservados secretos e s9 "odem ser comunicados a outros Irmãos.=oment)rios6 A Maçonaria não % uma sociedade secreta. O segredo maçônicodeve ser entendido em duas 'ormas6 o segredo da Pnstituição e o segredo dos/ituais. Qo!e a Pnstituição não necessita mais manterse no ostracismo emsecreto ho!e maçons des'ilam paramentados por ocasião de 'estividadesp)trias e maçônicas por%m mant%mse o segredo sobre as palavras deordem de passe semestral os sinais as saudaç5es e as decis5es que devamser mantidas em reserva. O segredo ritual(stico deve ser mantido emobedi&ncia aos !uramentos e esta atitude demonstra o 'iel cumprimento desteLandmark.


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24º - 7 Maçonaria +undou em ci:ncia es"eculativasegundo m6todos o"erativos e o uso sim89lico, e"licandoesses m6todos e os termos nele em"regados com o

"ro"9sito de ensinamento moral. @ indis"ens#vel a "reservação da lenda do Aem"lo do Rei !alomão.=oment)rios6 A Maçonaria atual % a que chegou at% n$s ap$s a suareestruturação em G+G+. Este landmark diz respeito a esta maçonariarelativamente moderna por isto coloca a ?moral@ e a ?religião@ como resultadodo trabalho operativo e especulativo. O ensinamento moral e religioso nãodever) ser con'undido com a moral comum ou com uma determinada religiãopois a Maçonaria aceita em seus ensinamentos um princ(pio religioso mas nosentido de religação entre a mente humana e o #oder ;upremo portanto dizse com muita propriedade que os s(mbolos possuem a sua pr$pria linguageme que os s(mbolos 'alam % preciso então desenvolver os sentidos de audição

espiritual para ouvir a voz dos s(mbolos e estes estudos esta dedicaçãonada mais % que um ato de obedi&ncia ao 2JK Landmark onde a lenda daconstrução do emplo de ;alomão % rica simbolismo e ensinamentos'ilos$'icos.

25º - / ?ltimo Landmar) 6 o *ue a+irma a inaltera8ilidadedos anteriores, nada "odendo l3es ser acrescido ouretirado, nen3uma modi+icação "odendo l3es ser introdu1ida, dentro da seguinte regra 7ssim como de

nossos antecessores os rece8emos, assim os devemostransmitir aos nossos sucessores.- =oment)rios6 Este Landmark nos induz para uma questão burocr)ticaquerendo mostrar que não podemos alterar acrescentar ou retirar qualquer coisa nos Landmarks anteriores mas se observamos bem resume todoensinamento Maçônico tanto operativo como especulativo pois a Nltima 'raseindica verdadeiramente como devemos receber e transmitir a boa herança denosso Ordem se!a na parte de liturgia esot%rica ou administrativa.

EI=E//AMEIO6

=omo a nossa Ordem tem como 'undamento b)sico atradição at% ho!e esses ?Landmarks@ de Macke1 sãorigorosamente observados e ningu%m pensa em alter)los.S verdade que de vez em quando algu%m revestido devaidade e presunção apresenta teses para ?atualizar@ osLandmarks mas são pregadores do deserto que nãoconseguem ser levados a s%rio.


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Os 23 Landmarks nos trazem uma Ordem Maçônicacompleta tanto sob o ponto de vista administrativo comolitNrgico e m(stico.

8ibliogra'ia6 =ultura eral e Maçônica no 8rasil e no Mundo Qailton Meira da ;ilva F Ed.

Menthor e4tual

O Livro ;ecreto da Maçonaria Lourivaldo #erez 8açan F Ed. niverso dos

Livros.

=onstituição e /egulamento eral da rande Lo!a do estado do /io de

0aneiro

O

os antigos landmarks da ordem comentados

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