os 12 anjos
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AUTOR RENILTON BRITO DOS SANTOSTRANSCRIPT
Guardião do Sol
BOM DIA DEUS INTERIOR
CAPITULO 1:
A INICIAÇÃO
Fui iniciado por uma mágica, por uma mulher transcendental, uma sílfide.
Tudo começou naquele caminho, rumo ao sitio, onde seríamos iniciados em uma
Fraternidade Branca.
Eu pouco sabia sobre magias, de luminosidade celestial! Fui abraçado e, quase que
arrebatado por uma onda de calor, de paz, de sons, de cores até no presente momento
sentido. Vibrações que não tinha sentido antes. Naquele instante imaginei-me como o
único ser a passar por aquela experiência.
Hoje tenho certeza da quantidade de espiritualidade que envolve os seres que julgamos
apenas humanos.
Aquela mulher de voz, às vezes languida, e com poucas definições humanas, e poucos
sons da natureza me acompanhou até a hora que fomos selados no ritual aqui da terra na
fraternidade. Antecipando a finalização da minha experiência - fui consagrado Guardião
do Sol. Fora para mim uma experiência divina.
A hora que entramos no salão foi como pisar em nuvens, e os detalhes todos
coreografados dentro de um ritmo harmônico e sibilar.
As vozes que se multiplicavam dentro daquele local tinham sons de uma deliciosa
cachoeira.
O cheiro de flores exalava cheiro de uma plantação.
Cada vez que alguém se aproximava de mim era inebriado pelo cheiro aromatizado que
de mim saia. Suas mãos brilhavam, seus corpos iam se misturando a uma luz que às
vezes eram lilás, às vezes prateadas. Iam aumentando e se tornando raios coloridos e
com sons.
Eu percebia que essa experiência não era para todos que ali se encontravam, porque
estavam dentro de sua condição terrena.
Mas isso não atrapalhava minha vivencia, incomum a muitos, eu sei.
Notei que o grupo estava sendo levados por seres, provavelmente eram anjos cujos
locais que lhe eram devidos, de acordo com o desejo de seus corações.
As espadas em seu ritmo, as vestes em sua lógica, as palavras selecionadas, de maneira
que ativasse cada parte do nosso corpo, até então adormecida. Com isso nosso corpo ia
sendo limpo, purificado.
Aquela mulher estonteante, então me chamou apenas com sinal de sua mão, e me deu
um enorme pedaço de metal, e disse: - fábrica sua espada.
Eu não sabia o que era fabricar, todavia, pensei que eu teria que levar a uma fábrica.
Porém, me veio à visão de outros iniciados fazendo suas espadas. Eles também haviam
recebido o mesmo metal.
Capitulo 2:
É preciso ter certeza do que você é, e quer.
É preciso vencer o medo.
É preciso passar pelo fogo.
Desci então uma escada, que era toda feita de uma pedra muito limpa e lisa, porém, eu
não dependia dela para me apoiar, era só pensar e, assim ia sendo conduzido ao local
embaixo de uma velha e bem cuidada casa, em uma fazenda acho, em um local muito
distante, onde tudo estava em perfeita harmonia, sem poluição, mental ou humana, sem
um toque de destruição.
Vi então uma fornalha com um enorme fogo, muito forte. Vi um senhor de uma idade
avançada que olhava em nos nossos olhos, pois, muitos que se aproximavam dele
recebiam uma ordem.
Pois enquanto ele nos olhava, vinha em nossa direção uma linda moça, tal bela como
uma fada.
Suponho ser uma amazona. Não sei ao certo! Ela vestia um tecido que era como uma
lua, como o sol. Não podia deixar de ser admirado, contemplado. A beleza era
esplendorosa! Os nossos olhos ficavam presos naquele manto. Estava muito bem
vestida. O seu corpo formava uma silueta maravilhosa, como uma flor de lírio.
Ela nos dizia mentalmente palavras de encorajamento, de bravura.
A função dela era nos amar sem medidas. Sua ligação com o com aquele senhor de
aparência indiscutível era de união, de companheiro, não como de homem e mulher. Ela
era tudo naquele lugar.
O senhor de bela aparência olhava para nós, mas nós não penetrávamos na mente dele e
nem na dela. Nas mãos desse senhor tinha marcas. Eram dois sinais, como se fosse um
S. Eu analiso esse S como salvador do mundo.
Ao contar isso a alguns dos meus amigos, procuraram me dizer que a mulher era Maria,
e que esse senhor era Jesus, contudo.
Levavam-nos então ao velho. Quando digo velho, refiro-me ao homem sábio. Ele
segurava no metal e nos perguntava se era nosso. Tinha muita força, ou será que não
tinha, aquilo gerava uma confusão em nossa mente. Parecia que quereria tomar a espada
e às vezes não! Eis uma questão. Queria retirar o metal de nós, contudo, precisaríamos
dizer com toda convicção que éramos donos do metal. Tínhamos de explicar-lhe como
chegamos ali, e essa parte não poderia ser mal explicada.
Eu não lembro o que eu lhe disse, mas sei que quando eu lembrar terei domínio sobre o
fogo. Fora o que me disse.
Sete dias depois daquele acontecido conseguimos construir a espada.
Sendo que por cinco vezes erramos o formato e tivemos de refazer, e para moldar no
formato exigido por ele, era muito difícil. O mago exigia força de nossa parte para
construção da espada. Precisávamos vencer o calor, a dor e o medo de se queimar para
assim construir o tal instrumento.
Sem contar que ele não deixava que o trabalho cessasse, pois era preciso fazer a espada
em uma só etapa. Eu pensei por um momento que não conseguiria. Ele, então me levou
onde nasce o fogo, e mostrou a morada do mesmo.
Nesse momento parei de ter medo. Vi que esse elemento da natureza é paz, amor, e que
sua função é purificar. Que sua forte presença é tão doce quanto à água.
CAPITULO 3:
UMA JORNADA DENTRO DE SI.
O CONFRONTO ENTRE MEU MONSTRO, E MEU DEUS INTERIOR.
Moramos, ou vivemos neste local sete meses. Tivemos de levar a espada até um rio que
não tivesse sido pisado por nenhum ser de coração conturbado.
Para essa empreitada viajamos juntos com trinta e três homens que fariam esse mesmo
ritual. Seríamos então donos de nossas espadas e guardiões do sol, e teríamos nosso
encontro final com aquela dona, aquela mulher. Porque ela nos consagraria finalmente
como guardiões do Sol.
Encontramos nos caminhos vários que voltavam dessa mesma jornada, e em cada um
víamos uma imagem, uma energia, alguns de derrota, outros de vergonha, outros de
medo, outros de incerteza. Fiz minha reflexão – poucos ouvem a voz do seu interior.
Eu pensava: Meu Deus o que será de mim. Será que voltarei desse caminho angustiado
e fatigado?
Por quanto mais dias durara essa jornada, assim pensei. Até que em um dia, isto é, de
muito sol decidimos não descansar pela manhã, pois tínhamos feito uma estratégia de
viajantes para não desgastarmos. Nesse dia, mais ou menos nove horas da manhã, uma
linda gaivota nos acompanhou, e ela insistia em nos seguir. Ela ás vezes dava rasantes
quase que em cima de nossas poucas bagagens, por uma ou duas vezes pousou no
burrinho que levava nossos utensílios. Até que em um momento ela caiu em minha
frente, então notei que estava feriada no peito. Tinha um espinho.
Todos pararam. Há tempos ela nos seguia, todavia, mais ninguém tinha visto o percurso
que estava fazendo conosco, ou não tinham percebidos nada de mágico naquele fato.
Pensaram em fazer um bom guisado com ela. Eu, então senti uma compaixão por aquele
ser, não resisti, esfreguei minhas mãos, acreditei que eu era um mago, ou um deus, ou
um ser iluminado. Eu acionei minha mente criativa, e ai criei vida para a gaivota que
estava quase morta, e ela então expeliu do nada aquele enorme espinho de laranjeira.
E soltou-se de minhas mãos como se fosse um animal de grande força. Ela voou, voou,
e voou muito alto, e grunhia fortemente.
Logo em seguida veio uma chuva muito forte, então nosso corpo ficou limpo, muito
limpo, e então, em nossa frente formou-se um rio.
Naquele mesmo lugar em que estávamos, deitamos nossa espada, pois julgávamos ser
um rio que não tinha contaminação.
E ao colocar a espada no rio, muitos homens assumiram naquele momento que não
podiam continuar no caminho. Dos trinta e três, restaram somente nove.
CAPITULO 4:
SOMENTE CONFIE.
CONFIAR É ANDAR NO RIO DA ESPIRITUALIDADE.
Seguimos a direção da nossa espada, e ela nos conduziu a uma tribo onde um Pagé nos
deu um sopro nos ouvidos e nos disse: - fechem os olhos agora e abrem-no quando eu
mandar - e só abrimos depois de três dias, conforme autoritária voz do Page.
Durante esses três dias em que mantivemos nossos olhos fechados, imagens foram nos
apresentados. No inicio fiquei assustado em ver tudo aquilo, porém, algo foi me
tranqüilizando. Senti a presença de grandes seres, fortes, onipotentes, onipresentes,
contudo, para mim era a presença dos anjos. Eram os tronados, arcanjos, anjos,
querubins. Suas funções eram nos dar segurança, tranqüilidade.
As imagens eram de homens guerreando, o planeta mudando de fase, terremotos,
maremotos. As imagens remetiam ao passado, futuro e presente. Parecia um apocalipse,
isto é, uma revelação, porém, nada mais é segredo, só que as coisas estão dando sinais é
nós não acreditamos ainda na manifestação de Deus através desses acontecimentos.
Tudo isso é para levar o homem à reflexão.
Em meio às situações problemáticas me vi morrer e nascer muitas vezes. Identifiquei-
me com a frase de Raul Seixas: - “Eu nasci há 10.000 mil anos atrás. O sentido disso era
para eu crescer espiritualmente. Como eu estava no caminho da evolução, essas imagens
vieram para que eu legitimasse a minha fé em Deus, e a fé me mim mesmo. Para que eu
reconhecesse o ser cristico, budanta, franciscanos, angélica, João da Cruz que está em
mim, e admitir a frase sânscrito que diz: “Para chegar-se a Deus é preciso tornar-se
cristico” ou como diz Jesus: “Ninguém vem ao Pai se não por mim”.
Esse ser cristico não existe só em mim, mas em cada um de nós, e somos convidados
conscientemente a assumi-los, e passar por todos esses ritos que é a grande faculdade
iluminosionista da espiritualidade divina. Nela se aprende o ocultismo, naturalismo,
ciência, matemática, dança, musica, amor, essas são suas disciplinas, de metodologias.
CAPITULO 5:
O DESERTO, LUGAR DE ACEITAÇÃO-
A partir de toda essa visão caímos por terra. Estávamos em um deserto, grande e
solitário. De repente um dos meus companheiros avistou o Page, e o mesmo tinha
domínio sobre os animais, isto é, grandes leões, bravos e famintos que vinham em nossa
direção velozmente, e no ímpeto inexplicável foram em direção deles (o normal era que
corrêssemos).
Esses animais belos e selvagens se aproximaram de nós, e tomaram o lado direito do
nosso corpo mansamente, atravessou todo aquele deserto conosco. No primeiro
momento não tínhamos idéia qual era o sentido daqueles leões virem em nossa direção,
humanamente, imaginamos que fosse nos devorar, porém, os leões simbolizaram o
nosso poder.
Isto quer nos dizer que todos têm um animal de poder, um anjo de poder que precisa ser
ascensionado em nós. Identificar com tal animal de poder ou anjo de poder te faz
caminhar com segurança, com confiança pelo deserto da vida.
Atravessamos o rio, livramos do deserto, e da figura física do nosso animal de poder,
mas o espírito do animal já estava dentro de nós. Ao deixar isso para trás, encontramos
em seguida uma casa para descansarmos.
RITUAL PARA INICIAR-SE NAS MAGIAS, COM O PAGÉ CREUNA DOS
DESERTOS.
Abro um espaço para partilhar a experiência que tive com esse Page. Se o leitor tiver o
desejo de vivenciar o ritual eis apresentado para você. Você é especial nesse momento
dentro dessa leitura.
O ritual segue-se da seguinte forma: água, pedra, um mucado de farinha, um
tamborzinho, penas de aves (não tem uma especificada), uma pequena fogueira, um
coração limpo (é bom nesse momento perdoar quem te ofendeu, te prejudicou, etc.), e o
seguinte cântico: umabeba, creuna (3x).
Oração:
Poderoso Page dos desertos, protegido pelos anjos, sábio, duendes, sílfides, fadas,
salamandras e seres elementais, pelo vento, pelo sol, chuva e fogo, em receitas que
cura o corpo e a alma, liberta o espírito dos homens atenha-se a nós, quero ser
iniciado na magia, quero me conhecer. Eu sou natureza, homem, sou ainda
pequeno, quero a luz do conhecimento para ver o infinito, universal, e ser assim
então um ser espiritual. Não quero mais lembrar o que passou, sou novo a partir
de agora, sem carmas, sem medos, sem doenças, ódio, rancor, tristezas. Deixo para
trás, e ando nesse deserto que limpará meu espírito por completo.
Faça o ritual em grupo se possível, prepare bem o ambiente e tenha cuidados especiais
com o corpo, esteja bem higienizado, o local e as pessoas.
Esse ritual tem como objetivo tirar todos os carmas de vidas passadas, cura, perdoarem
e ser perdoado.
CAPITULO 6:
UMA PERGUNTA DIFICIL, UMA RESPOSTA INTERIOR, O INICIO DE UM
MAGO.
Quando acordamos, estávamos todos bem vestidos, todos de preto, e então nos veio um
ser maligno que pedia nossas espadas, porém, em troca teríamos tudo aqui, tudo que um
homem deseja, mas os nove rejeitaram.
O ser ficou furioso, e disse: - essa águia dessa vez acertou nos seus escolhidos, e logo se
foi.
Mais assim que ele se foi, nossas espadas começaram a brilhar, e então veio até nos um
bruxo, um mago, mago das atitudes e da lança. Esse mago criou do nada uma enorme
fogueira, vinho e comida. Bateu em um tambor que tirou de um pequeno alforje.
Então o deserto se tornou pequeno para tantos seres, bruxas, mulheres encantadoras,
duendes, fadas, e a todos eram permitidos que se achegassem.
Dançamos um tempo sem fim, ou mais ou menos dois meses, até que nos cansamos de
dançar. Mesmo entre as festejanças fomos conversar, aprender com ele. Era tantas
mágicas, imaginações, criações.
Todos ali queriam estar ao seu lado. Sua presença, seu cheiro, sua magnitude era
virtuosa, enchia-nos de paz.
Estávamos todos muito satisfeitos.
Éramos Gordões do Sol, assim todos ali tinham sido consagrado dentro da fraternidade.
O mago nos perguntou por quem lutávamos se tínhamos uma empreitada.
E não respondemos, ficamos em absoluto silencio, sem saber o que dizer, porque não
tínhamos resposta.
Havia uma esfera de total entrega de nossas almas, nossos íntimos, todos estavam em
um pensamento, em uma só direção, a da evolução, como seres buscavam através
daquele ritual, respostas e aquela pergunta infligia em dar essa resposta, ou direção, a
essa busca, mas como responder isso a ele, ficou em silencio, apenas com nossa certeza
em nossas mentes.
E em meio a essa conversa, todos se levantaram como em uma coreografia bem
elaborada, e então erguemos nossas espadas para o ar e dela escorreu nomes, símbolos e
adentrou em nosso corpo, em nossa mente.
Levitamos por dias nosso corpo, ficou leve, muito leve, íamos de um lado para o outro,
eu estava ali extasiado e sem poder me mexer.
Instantes amáveis, meu coração limpo, leve, doce, batia lentamente, mudou seu ritmo,
então os meus sentidos mudaram minhas mãos parecia que capturou o ar, meus olhos
viam com mais clareza, com mais exatidão, sentia um cheiro, uma onda de paz, jamais
experimentada por mim antes.
Ficamos por vários dias nesse êxtase maravilhoso e grandioso, e para mim ali era meu
novo mundo eu não lembraria mais da terra, eu não queria voltar, eu me integrei quase
que completamente a aquela realidade espetacular, que meu ser, o mais intimo do meu
ser aderiu.
Eu jamais esquecerei aquela vivencia.
CAPITULO 7:
OS ANJOS TRONOS
RITUAL DOS ANJOS
Mais voltei a terra e ao olhar direção ao sol para me guiar, meu corpo fora retirado,
levado, e eu não resistia, ia deslizando entre letras palavras, números ondas, sons, finos
fios de lãs e ai cheguei a um local onde acontecia uma grande festa, e tinha por ali
muitas pessoas, ou energias que eu de alguma maneira identificava como sendo de
pessoas que eu conhecia, e então vi uma enorme sala bem organizada, com obras de
artes, pinturas, esculturas, objetos delicados minuciosamente pensados, alguns objetos
que não conseguiria descrever.
Havia naquele local uma liberdade disciplinada muito grande, todos se tocam, mas
todos são muito refinados e educados, diferentes da sensação que senti até então por
onde passei, ali todos se confraternizam em longas conversas, então vejo p que são seres
que vieram da terra, artistas de diversas áreas e cada um ainda estão aprendendo mais
sobre seu oficio e comentam uns com os outros sobre, suas aprendizagens, e fazem
muitos comentários.
Vejo que alguns estão com uma faixa atravessada ao corpo e é toda feita em ouro, fico
ali, por vários dias invisíveis, até que eles me vejam e que estou autorizado a conversar,
até então eles não me viam, eu passeava pela a enorme e maravilhosa sala e admiravam,
eles não sentiam minha presença.
vi que muitos ali estavam em processo de descoberta, e por isso é que tinham muitos
com faixa de varias cores, é uma espécie de graduação.
Quando me começaram viram vieram falar comigo, perguntar sobre meu caminho o que
fazia na terra, e quando expliquei, todos que estavam ali ao meu redor forma claros em
dizer que eu estava sob comando do anjo azul ou anjo luz, ou anjo Miguel, e que eu era
guardião do sol, e que eu estava vindo da jornada dos magos e dos escritores, das
grandes iniciações.
Perguntava para mim todo tipo de coisas, algumas experiências eles tinham passado
exatamente como eu, outras eles ouviram de alguém, queria mais detalhes, eu logo vi
que todos estavam em plena harmonia com o local entre si.
Ali não tínhamos medo, sono, fome, era sempre festa, sempre alegria, sempre.
De repente chegou meus companheiros que fizeram a viagem comigo, os nove
estávamos juntos ali, que a benção.
Agora sabia que todos tinham algo em comum aqui na terra, que já tínhamos feitos,
outras trajetórias juntos, em muitas vidas e que tínhamos feitos escolhas que acarretaria
naquele encontro, aqueles trinta e três até chegar a esse numero resumido de nove, todos
tínhamos estado juntos, o que fez de nos uma orda, pois conhecíamos uns aos outros
com profundidade, e todos estavam muito feliz, e sabíamos da nossa real força.
Éramos unidos em tudo, na maneira de agir, se fosse a algum lugar logo vinham todos,
se fosse chamado para uma conversa todos acompanhava.
Um dia foi avisado por uma magnífica voz da presença dos anjos Tronos.
E em uma grande e sem igual marcha chegam todos muitos organizados e com uma pela
e veste e maneira de ser que agradava a todos ali, todos reverenciava a eles, eles tinha
uma túnica que explodia em cores, todas as cores, um cheiro o mais maravilhoso que
existe, e em suas mãos, livros, eles eram muito altos e muito belos e não podíamos
olhar, por muito tempo para sua formosura, ainda estávamos sendo preparados para tal,
eles ficaram conosco até que adquirimos mais intimidade e podemos estar mais próximo
deles, nosso corpo aceitavam, sem rejeição, sem medo.
Quando estávamos em sintonia com eles, fomos chamados para o primeiro trabalho
angélico, que devíamos ver o primeiro ritual.
Tudo em muita ordem e bem feito, entramos então em uma sala sem fim, sentamos em
circulo, e do meio começou a subir uma grande fumaça, muito suja muito conturbadora,
então os anjos apareceram sem aquelas vestes tão fina agora com roupas de guerreiros, e
começou a colocara em grandes sacolas aquela fumaça, eles manipulavam a fumaça
como se fosse pó, eles ensacaram por muitos dias o trabalho não era difícil para eles,
pois estavam preparados, mas para nos parecia um grande sacrifício, sentimos que era
difícil, eles nos explicaram mais tarde que era as petições dos seres humanos.
Depois de um tempo, quando tínhamos feito todo tipo de pergunta e entendido, que o
trabalho dos Tonos era a proteção para nos, os humanos, embora eles dissessem ser um
ritual, e pela a alegria a satisfação que realizavam a tarefa, era mesmo um grande ritual.
CAPITULO 8:
RITUAL COM OS ANJOS, LUZ E MIGUEL
Então fomos ao segundo ritual, agora eles pediram para que imaginasse uma roupa, com
cores e com uma forma exata, e antão todos foram separados de acordo com seus
desejos e nos, os nove estávamos em uma mesma orda, ou grupo.
Pois neste momento apareceram muitos outros que fariam o mesmo ritual conosco,
muitos em torno de uns oitocentos seres vieram até nos o Anjo Luz estava entre os
anjos, todos nos sentimos sua presença seu modo de ser e como fala conosco aqui na
terra, mais não vimos por completo apenas sua resplendorosa presença, ele nos disse
para que olhássemos para os sacos que tinham sido feito pelos Tronos, olhamos por
dias, analisamos e analisamos, e não vemos muita coisa, eles não interferiram, até que
suas vestes se revelaram a nos, e tempo depois vimos uma definição dos seus corpos, ou
suas energias, mais como eram lindos e como era amável, e como respeitavam a nos,
pois errávamos muitos, e eles só amor, para conosco.
Eles então aproximaram de nos e tocou em nossa testa, tocou em nossos pés e ficamos
parados sem poder locomover por muito tempo, até que ele, o Anjo Luz disse
mansamente, venha, e fomos a sua direção.
Saímos todos com vários sacos em uma grande bolsa que cada um conduzia, entramos
na esfera terrena e vi muitas almas, gritando, muitos seres se encostando, mas não era
permitido sair da circulo, e nem queríamos, pois estávamos embevecidos pela energia
angélica do Anjo Luz e sua legião, eles entoam um cântico.
Ele então autorizou onde fores chamado entre, nos passou trinta e três ordens, e deu
uma chave, as quais poderiam dar a uma pessoa apenas, mais fomos chamados o tempo
todo, e nem sabíamos como selecionar, que mereceria aquela chave que sentíamos que
era muito importante.
Eram gritos de dores, de lamentos, de tristezas, de angustias, de buscas.
Escolhi uma senhora que há muito tempo buscava falar com os anjos, ouvi varias
histórias, e essa foi a que achei mais legitima, entreguei a ela, a chave que tinha
recebido do Anjo Luz.
Vi seu altar, vi sua fé, vi os que zombavam dela, e vi que era eterna sua devoção, aos
anjos aos santos, aos seres celestiais, a Deus.
Quando retornamos, fomos notificados dos nossos erros e foram muitos deveria fazer
imediatamente nossa prata, nossas curas contra as crenças humanas entraram em uma
enorme casa onde tudo estava muito limpo, parecia um laboratório, e então veio a nos
os anjos e nos deu uma vasilha e fogo e um pedaço de prata, dois cristais e cinco
símbolos e nossa espada, nos vestiram com vestes parecidas com a que eles usavam,
e disse segue o caminho de vocês e só retorne com esse corpo luminoso.
Sem saber o que fazer para obter o liquida, oramos todos, então a barra de prata se
tornou liquida em nossas mãos lentamente, e escorria em nosso corpo para baixo e para
cima e nosso ser encheu de gozo de alegria, de paz.
Ficamos perplexos, aparece agora o Anjo Luz, e pede que doem o que resta daquela. E
todos entregam pedaços que ainda restavam, pois se diluía e não se acabavam a prata, o
anjo junto essas sobras e transforma em uma nova tábua de prata, que quebrou em nove
pedaços.
Dá-nos uma ordem: “Desça e adore o grande ser criador”. Ao fazer o que nos pedira,
juntamo-nos a nove mil de anjos que repetiam: “louvado seja, louvado seja”. Eles fazem
isso sem parar, e sem se cansarem.
O anjo toca em nossa testa e diga dessa e testifique, nunca mais serão apenas homens,
agora tens outro selo.
Ao sairmos desse êxtase, voltamos para a nossa realidade humana, isto é, estava na sala
de iniciação da Fraternidade Branca.
Olhei para os lados e cadê o mago, ele havia desaparecido sumido completamente.
Era de manhã, ora de acordar, eu não tinha sono, então levantei e ao olhar o sol La fora
me veio uma vontade imensa de gritar BOM DIA EU INTERIOR, pois aquela
experiência tinha sido unicamente minha.
A partir daquele dia, todos os momentos, instante, segundos estão com o Anjo Luz ao
meu lado.
Ele anjo luz e mais 11 anjos que me cercam de proteção, amor e paz, e se você quiser
te-los é só chamá-los em alta voz
Fim.