orsi, naon e o technico flavio. reismemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1939_00088.pdf · titulei...

«por!>3 Illustrado

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6 \l\REIS

EMTODOOBRRSIL

Nesta pagina, da esquerda para adireita, de pé: Volante, Valido,Orsi, Naon e o technico Flavio.Ajoelhados: Marin, Domingos,

Walter e Yustrich.

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O Fluminense prestou significativa homenagem ao club rubro-negro. Vê-se aqui a parte social do tricolor recepcionando os campeões de 1939com serpentinas e confettis, e que tinham gravadas, em toda sua extensão, repetidamente, a legenda atravessada nesta photo, gravação de um authen-

tico pedaço das serpentinas lançadas em profusão sobre o quadro campeão do Flamengo.

A VERDADE SOBRE UMA HISTORIA M CONTADAA ultima palavra quem dá é... a estatística

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Firmou-se um thema curioso, esteanno, em torno do quadro cam-peão. Ataque perigoso, aggressivoe efficiente. Defesa falha, compontos compromettedores. Durantea temporada exhaustiva de 1939,foi debatido o 'grande problemado onze rubro-negro. Nós aquimesmo, em SPORT ILLUSTRADO,fizemos coro com os demais críticossportivos da cidade. E atravez Heuma séiie de observações conclui-mos também que a defesa do Fia-mengo compiomet.ia o ataque. Alinha media, então, soffrendo cons-tantes alterações, foi o alvo certopara a pontaria dos críticos. Oafastamento de Britto, a ausênciade Médio, o insistente aprovei-târjfiériio de Jocelyno, a perma-nencia eterna de Volante crea-ram casos e serviram para assumptodiário das secções sportivas.

Quando o Flamengo perdia,' alinha media era a responsável direc-ta pela derrota. Quando o qua-dro triumphava, não se poupavamelogios a' boa condueta do ataque.

Mesmo depois de campeão,antes do prelio com o Vasco, otitulei sorria ao Flamengo comoconseauencia da façanha do Ame-

rica. Houve até quem esquecesseos 24 pontos perdidos pela equiperubra, para eleval-a as culminancíasda gloria. Felizmente o Flamengoencontrou na victoria sobre oVjsco da Gama a salvação com-pleta para os seus desígnios decampeão. E foi ahi que se revelou acapacidade de defesa rubionegra.

Justamente no fim da jornadaos elogios chegavam a tempo derecompensar a rectaguarda, feitacampeão á custa do esforço dosseus integrantes.

Entretanto, aqui estamos paracontar a verdade sobre a propalada inferioridade da defesa doFlamengo A verdade, porém, vaeexpressa em algarismos.

Uma simples comparação nume-rica vale para se provar que adefesa do Flamengo foi melhordo que a do Botafogo e o seuataque menos efficiente do queo quinteto alvi-neqro.

SPORT ILLUSTRADO regis-tra com o destaque merecidoesse aspecto curioso que o resumodo campeonato apresentou, afimde apagar uma opinião menosjusta que se formou em torno dovalor de rectaguarda campeã

Estudando-se a actuação doFlamengo e do Botafogo no cam-peonato de foot-ball deste anno,observa-se que, a não ser o rubro-negro com o Bomsuccesso, nenhumdos dois conseguiu vencer inte-gralmente seus adversários nos trêsjogos do ce/tamen. Senão, vejamos:

O Flamengo sobrepujou oBotafogo no primeiro turno eperdeu nos outros deis; venceuo S. Christovam, o Fluminense, oAmerica e o Madureira por duasvezes, mas empatou na terceira, rconsignou duas victorias e urnaderrota contra o Bangú e o Vasco,

O Botafogo avantajou-se porduas vezes cont-a o Flamengo, o.Fluminense e o Ameiica, porémsoffreu revés na partida restante,;,venceu, perdeu e empatou com o*S Christovam e o Vasco e logrouobter duas victorias e um empatecontra o Madureira, o Bomsuccessoe o Bangú.

Assim, do campeão e do vice-campeão deste anno, somente orFlamengo dominou o Bomsuccessonas três vezes. Este resultado nãofoi conseguido pelo rubro-negro

nem pelo Botafogo, com os seusdemais competidores ao campeo-nato de 1939 da Liga de Fooi-bali do Rio de Janeiro.

Nota-se ainda, no panoramageral do torneio, que o Flamengo,apezar de campeão, tem um saldode goals inferior ao do Botaf-go.O seu ataque foi menos efficienteque o do alvi-negro, mas em com-pensação a sua defesa actuoumelhor. O Flamengo encerrou seuscompromissos no certamen cariocacom 65 goals pró e 34 contra, ouseja o saldo de 33, emquanto queo Botafogo alinhou 80 goalspró e 42 contra, com um saldo,portanto, de 38 a seu favor.

SSÓ. factores estes interessantese que-

"merecem registro para ahistoria desse campeonato, o maiore o mais exhaustivo de todos que sedisputaram entre os clubs de-nossa bella capital

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Aqui fica, portanto, a absol-vição completa dos rapazes inte-grantes da defesa do Flamengo,condemnados durante dez mezesconsectivos.

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FLrvAtnao priscoA o KW/LVARO VHAVEs/^Houve um facto curioso cer-

cando de interesse a pelejaFlamengo x Vasco, a ultimada serie de 1939. O quadrorubro-negro daria uma de-monstração das suas verda-deiras possibilidades de cam-peão. Perdendo para o Vasco,seria o privilegiado do Deusda sorte. Vencedor, destruiriaos effeitos de maledicente eoleosa "marmelada".

Creou-se, assim, um dilem-ma para os defensores da ca-miseta flamengo: "A victoriafrente ao Vasco, para defendero prestigio do titulo conquis-tado, ou então, o uso da co-rôa sem louros, no caso deuma derrota".

os rapazes do Flamengo nãoqueriam devel-o ao brio dosamericanos, nem á suppostadisplicência dos tricolo-res. Frente ao Vasco, era ahora suprema para saldar to-das as dividas. Era o momentode reconquistar, pela fé epela vontade própria, as hon-ras de campeão. Transforma-riam as interrogações maldo-sas em merecidas exclama-ções. "São de facto e de di-reito, os campeões da cidade!"

Sonharamcidade commaiúscula eO Flamengo

os campeões dauma victoriaconseguiram-na.não venceu so-

mente o Vasco por 4x0. Arra-zou os conceitos injuriosos eprovocou uma indigestão de"marmelada", na ironia po-pular.

Ninguém mais duvida dosméritos da sua façanha. Omundo sportivo sabe hoje emdia que o Flamengo se tornoucampeão graças á regularida-de de sua campanha. Falam

è cqrnmentahi os próprios m-ventores da "marmelada",

queo Flamengo soube reservarenergias para a etapa final,e chegam a conclusões dasmais acertadas para dar valorao titulo honroso do rubro-negro. Já se prova por A -I- Bque o Flamengo devia ser ocampeão, pois, emquanto oBotafogo perdeu um pontopara o Vasco e dois para oAmerica nas duas ultimas ro-dadas, o rubro-negro perdeuum para o America e esmagou

Durante quinze dias o pro-gramma de treinamento doscampeões foi cumprido comum rigor e uma vontade in-descriptiveis. Nós que acom-panhamos as preliminares pa-ra o grande jogo, tivemos aimpressão de que os rapazesda Gávea não se considera-vam ainda detentores das glo-rias de 1939; para completai-as na sua verdadeira expres-são precisavam vencer o qua-dro vascaino, em plena mar-cha de ascensão technica.

Julgaram -se campeões of -fendidos e, apezar do apoiomoral de sua torcida, ellesqueriam receber também oscumprimentos e as reveren-cias dos adversários. Só assim,festejados pela cidade inteira,o esforço após tão longa cami-nhada seria recompensado.

Até o momento do encontrocom o Vasco pairava uma in-terrogação sobre a expressãoreal do titulo conquistado. E

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Dois authentícos ''«xes" da pelota. Dommgos e Villadoniga. — No ultimo duello entre os doh ozagueiro colored" levou a melhor.

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radas; e o Fluminense, per-dendo para o S. Christovama disputa do terceiro posto,

não deu margem para confir-mações sobre a alta classe doseu conjunto.

í O Flamengo laureou-se em[1939 porque reuniu factores'imprescindíveis para chegar

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M«ham os rubro-negros sob os applausos populares, ostentando as suas faixas de campeões. A alegria de cada um é o reflexo dewa.cn uma confiança absoluta no suecesso do placard.

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madas pela conducta certa eharmoniosa da defesa rubro-negra. Emquanto isso, a recta-guarda da "cruz de malta"desdobrava-se em vão paraconter o Ímpeto e a mobüi-dade desconcertante do quin-tetto campeão.

E o match apresentandoessa característica desde osseus minutos iniciaes, assegu-rara ao Flamengo uma situa-ção definida na cancha, em-quanto o Vasco estava longede parecer o mesmo Vasco dasarrancadas fulminan-tes do terceiro turno. O rubr<vnegro marcou apenas um ten-to durante 70 minutos, apezarde sua ascendência technicasobre o adversário. Entretan-to, Nascimento surgiu inexpu-gnavel, amparando tudo deforma espectacular. O vete-rano arqueiro tinha um colla-borador precioso que era Fio-rindo, elástico, enthusiastasupprindo falhas, tentandoemfim o impossivel para evi-tar a catastrophe. Essa poremestava se formando lentamen-

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Domingo, 6 sempre uma barreira Intransponível. Aqui o 3r.nde .aguelro domin. francamenteUommgos a sempre A|frcd0/

aliviando o pcriSo de sua meta.

firme e disposto até o fim dajornada. Os seus "amigos" fo-ram "amigos" da onça, assimoomo conta a historia., . Teveo rubro-negro que contar comas suas próprias energias e oenthusiasmo dos seus defen-sores. Apenas o Botafogo des-articulou-se e tombou irreme-diavelmente na ultima etapa,e a secuencia dos seus fra-cassos trahiu as suas própriasaspirações, permittindo assimque o seu eterno perseguidorassumisse ifl ^iramente o com-mando dfa corrida até attingira meta de chegada com so-bras a três pontos de vanta-gem, ficando o terceiro a setede differença.

Si o publico numeroso queencheu as dependências dostadium de Álvaro Chaves,recebeu jubilosamente o qua-dro do Flamengo, quando omatch findou e o placard re-flectia um indiscutível 4x0,esse mesmo publico transbor-dou de alegria e enthusiasmo.

E a despedida dos cam-peões tornou o aspecto sur-prehendente de^ uma ver da-dèira consagração.

Tendo á frente o techmeoFlavio Costa, o quadro rodouo campo varias vezes sob de-lirantes e incontidos applau-sos. Estava terminada a tarefae o maior prêmio recebidofoi aquelle manifestado alii.espontaneamente pela massa

popular. Não eram só os ru-bro-negros que coroavam compalmas e vivas a victoria doscampeões, era a confusão dastorcidas, eram tricolores, vas-cáirios e os próprios botafo-guenses que, num gesto ele-vado, reconheciam os ver da«deiros méritos do Flamengode 1939, provados na canchaapós uma exhibição primorosado seu "onze".

Durou oitenta minutos à su-perioridade technica do Fla-rriengo sobre o Vasco. Todasas tentativas vascainas no sen-tido de se approximar da me-ta de Yustrich foram desar-

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REPRESENTANTES

B A H I AJoaquim M. Cunha

Praça Castro Alves, 7VSAO SALVADOR

PA K AN A'Getsoh Gomes Lustosa (corre pon-dente) — Rua Carlos de Carvalho.

n.° 237 — Curityba.

RIO GRAFDE SULÀdhemar Lobato— ( Agencia Publix)Rua Siqueira Caropoi a. 1159 - sala 9

PORTO ALEGRE

ESTE NUMERO CONSTA DE 32 PAGINAí

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Attinaiu ao auqe o enthusiasmo da torcida rubro-negra quando os seus campeões rodeavam o campo do

Hui"n«" i?.p6. a ..tainhinta victoria «obre o Vasco. Aqui vemo, um aspecto do local onde ,e achavamconcentrados os adeptos da oavea.

te como a tempestade. Desa-bou impiedosa e destruidoranos derradeiros minutos delueta para armar um placardcontundente de 4x0. O Fia-mengo. sem se abater pelainterrnitencia do sol e a ele-vação da temperatura, asses-tou todas as suas bateriascomo se a batalha tivesse porprincipio o seu próprio fim.Em 10 minutos tres goals. Eque goals! Goals que só cam-peões sabem marcar, tão per-feitos na sua construcção co-mo bellos no seu acabamento.Não será exaggero dizer-seque si o chronometro não semostrasse m isericordiosamen-te vascaino, encerrando a tar-de sportiva de 3 de Dezembro,o Flamengo teria sommadoum rosário de tentos intermi-navel, tão ameaçador e ag-gressivo foi o seu poder deinfiltração nos momentos fi-naes da contenda. Temos aconvicção de que Nascimentoe Florindo, as duas grandesfiguras do Vasco, pedirampara que tudo aquillo aca-basse de uma vez afim deevitar um desastre maior, le-vando em conta que o Vasconão era o inventor da "mar-

melada", portanto, não mere-cia pagar pelo mal que naopraticou.

Erro de tactica o factor daderrota vascaina? Não deve-mos pensar assim fazendo cô-ro com aquelles que procuramdesculpas para um placardde 4x0.

Successo de tactica — sim— factor de victoria rubro-negra. Marcação cerrada so-bre Villadoniga e Gandulla eexigir de Zarzur o máximode energias no primeiro tem-po. Assim foi. Artigas e Vo-lante sentinellas constantesdos dois dianteiros vascamose Leonidas num curioso vae evem obrigando a uma exhaus-ta perseguição do center-haübandeirante.

Para o segundo tempo, oFlamengo se deparou com oadversário tal como queria.Sem um "eixo" disposto á lu-cta, Leonidas passou a actuarna frente e Gonzalez tomoua si o trabalho genial de cons-truir tudo com destino ámeta de Nascimento. O Fia-mengo tomou conta do gra-mado e o bombardeio foiatroz e inclemente. O êxitofoi completo com a serie fui-minante de tres tentos e ou-tros tantos que se perderam

nas mãos milagrosas de Nas-cimento.

Em conjunto a actuação doFlamengo surprehendeu. Pelaprimeira vez, isto é, no seuultimo compromisso o esqua-drão rubro-negro apresentou-se harmoniosamente prepara-do. E sabem qual foi o se-gredo de tão bella exhibição?Foi a condueta de Volante. Oveterano eixo argentino pa-rece que se reservou o anno

inteiro para os mais desen-contrados conceitos sobre asua capacidade. Quando haem campo um "eixo" orien-tando com precisão o quadro,tudo se harmonisa e gyra sa-tisfatoriamente. A resurreiçãode Volante foi a grande par-cella que completou a notávelfaçanha do Flamengo. Domin-gos soberbo, exacto, tal comoo Brasil conhece e admira oDomingos. Gonzalez nitida-mente no mesmo plano deDomingoa. e Volante.

Os demais bons, múitò bons,sem excepção. Yustrich se-guro, inspirando confiança.

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O Vasco, como se pode ava-liar, soffreu a influencia deuma imprevista performancedo adversário, se abateu e nãoteve forças para dominar ainvestida tempestuosa do fi-nal. O seu quadro trabalhoucomo poude, destacando-se co-mo figuras relevantes Fio-rindo e Nascimento, sendoque Alfredo, Dacunto e Or-lando estiveram em plano in-feriar aos demais companhei-ros.

• •

Fioravanti D'Angelo dirigiubem o match. Falhas sem im-portancia, z e 1 o s o na repres-são da violência e imparcialsob todos os aspectos.

. . A classificação dos jogado-res: — Flamengo: — Yustrich(9,5); Domingos (10); New-ton (7); Artigas (8,5); Volan-te (10); Médio (7,5); Sá (8);Valido (8); Leonidas (9,5);Gonzalez (10); Jarbas (6).

Vasco: — Nascimento (9,5);Agnelli (6); Florindo (10);Dacunto (6); Zarzur (7); Ar-gemiro (7); Orlando (2); Al-fredo (2); Villadoniga (6);Gandulla (7); Emeal (6).

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O, vdscdinos oercorrem o stadium de Álvaro Chaves, antes da luta,Us vascamos percorra si3nificativa homenasem aos campeões

evando o pavilhão njbro-nesro numade 1939.

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«.« Anno — SPORT ILLUSTRADO — N. 88 8 14 de Dezembro de 1939

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Flávio Costa, ex-playe: campeão amador e proffissional do Club deRegatas do Flamengo e que, novamente reconduzido ao cargo de te-chnico-profissional na actual temporada, em substituição ao desastroso te-chnico do período 1937-1938, logrou levantar o actual campeonato.

Meu caro technico.

A minha mesa de trabalho é egual a de todo repórter.Desarrumada, reflectindo a agitação dos nossos dias. Difficil-mente, meu caro Flávio, o repórter pôde encontrar nas suasgavetas, material de collaboração para o seu trabalho quo-tidiano. Anda por ellas uma confusão dos diabos. Papelada,recortes, photographias, correspondência, contas de debito, re-vistas, tudo emfim na mais "perfeita" das desordens... Oarchivo do repórter é a memória. Eu não represento nenhumaexcepção. Ao contrario, devo figurar dentre os menos cuida-dosos.

De quando em quando, faz-se mister um balanço. O im-prestavel toma o rumo da cesta. Sobram as recordações, mor-mente aquellas projectadas pelas objectivas dos nossos inse-paraveis photographos.

Diante de mim, está, por exemplo, aguardando um logarde honra, na confusão das minhas gavetas, o quadro rubro-negro campeão de 1939, com você á frente, marchando im-perturbavel e radiante.

Antes de dar o destino conveniente á gravura, volto mi-nha attenção para a sua physionomia, meu caro technico, trans-bordando uma alegria contagiosa. Você espalha scentelhasrubro-negras sobre os que observam a cadência dos seus pas-sos. Você nao contornou o stadium do Fluminense para receberapplausos. Applausos expressando a maior recompensa de umtrabalho honesto. Você parece marchar á frente do team, talcomo um apaixonado flamengo, que se ufana pelos feitos con-quis tados.

FLÁVIO,você continuamarchando!...

O prêmio e a compensação dos seus esforços não tiveramfim com a vibração daquelle immenso publico, nem com aalegria da sua torcida, porque você, meu caro Flávio, vivesonhando com a gloria eterna do Flamengo.

Assim, ao debandar o pelotão dos vencedores da heróicajornada de 1939, você, para mim, continuava marchando, comocertamente continua a marchar victorioso no espirito da gran-de familia rubro-negra. Talvez mesmo para aquelles que, obli-terados por falsos cartazes e zumbaias "encommendadas" tudofizeram para o afastar do Flamengo, esteja você marchando,agora, gloriosamente... como vencedor que é.

Foi em vão que tentaram entregar o destino do foot-ballrubro-negro a um "curioso extranho" e para isso pagaram-lheregiamente.

Mas a esse faltava a scentelha do enthusiasmo e da sin-ceridade — essa chamma sagrada que só podia viver no seupeito, Flávio. E a prova ahi está: — O Campeonato. E basta.

Neste momento culminante, sou forçado a relembrar ossentidos dizeres de uma sua carta, quando exercia as func-ções de technico do Santos F. C. Nessa, lamentava você osdesastres e desatinos a que o seu eventual substituto arras-tava o Flamengo, não lhe dando condição e força capazes paraa suprema conquista do titulo de campeão.

Só mesmo você, Flávio, logo ao se ver reconduzido ádirecção technica rubro-negra, poderia realizar essa tremendafaçanha de conquistar, para o esquadrão do club mais queridodo Brasil, nesse primeiro anno de trabalho, o supremo prêmiode um Campeonato. E si na alludida carta não esquecia vocêos infortúnios do quadro rubro-negro, jamais lembrava a im-pericia do rival desastroso e importado.

Elie nada exprimia, já que para você o Flamengo era tudo...

Procurei debalde, na confusão das minhas gavetas, a cartaem questão. Tempo perdido. Malditas gavetas, tão cheias da des-ordem e da confusão de um repórter.. . Mas, nos escaninhosda minha memória, como aliás de todo e qualquer repórter, oque lhes passa pela vista fica sempre archivado harmoniosa-mente. Por isso mesmo pude agora reviver essa carta, cujooriginal não logrei encontrar na anarchia das minhas gavetas,antes tão queridas e agora por mim odiadas.. .

Os victoriosos como você, vencedores pela tenacidade,pela coragem, pelo enthusiasmo e pela fé, não param nuncai

Flávio, você que fora afastado do Flamengo em 1937 e1938, e a elie voltou em 1939, pôde, qual o grande JúlioCezar, após a batalha de Pharsale, dizer também — "Veni,vidi, vinci!"

E os verdadeiros flamengos responderão, em coro:RITTORNA VINCITORE!

Flávio. você venceu! Continue, pois, nessa marcha glo-riosaVERITAS JÚNIOR.

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14 de Dezembro de 1939

optimamente preparados e cum-priram o que delles se esperava.Somente Carnera claudicou umpouco. Moroso e indeciso, nãorealizou o trabalho de suas ultimasexhibições. Creou situações diffi-ceis para a sua própria meta, sendoque numa dei Ias Caxambú foiobrigado a defender um maliciosotiro do meia esquerda gaúcho,Miguel.

Caxambú só foi empenhado naprimeira phase, e se teve sortenas bolas que bateram no poste,foi infelicissimo na que largoumediocremente, resultando dahi otento de empate. O vento poderiater influído na trajectoria do couro,mas a defesa foi mal feita. Nenhumavante o assediava no momento epor isto poderia ter mais calma.

Contrastando com a má actuaçãode Carnera, Junqueiia constituiu-se um dos maiores homens de seuquadro. Firme nas rebatidas e commuita mobilidade, o back n. 1de S. Paulo soube colhei applau-sos de todo aquelle grande pu-blico que enchia litteralmente asdependências do Parque Antarctica

O trio médio foi o ponto altodo conjunto. Foi o sector quemais trabalhou- De começo a fimprocurou abrir brecha para osavantes, ao mesmo tempo que an-nullava o poder offensivo doscontraiios. Pode-se dizer que em-purrou a linha. E quando o triointermedia! io joga assim, com umbom airematadoi na frente.. . TantoDino, como Brandão ou Del Neroestiveram optimos, mas é justo quese saliente mais este ultimo. Ohalf palestrino esteve incansável.Dino também foi outra grandefigura.

Na linha de frente, Canhoto omelhor. Muitos não aconselhavamsua inclusão, mas o

"garoto" mos-

trou de quando é capaz. Muitobom em desmarcar-se e conduziro couro, como também muito bomshootador. Fez dois tentos, alémde ter dado uma

"chumbada" que

encontrou Mame muito bem col-locado. Do contrario.. . Canhotonunca marcou tanto goal em suavida. Para fazer uma idéia de comosurprehendeu Canhoto como arti-lheiro, basta que se diga que em

11 í.o Anno - SPORT ILLUSTRADO - N. 88 I

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Feito o 3o. goal paulista, é Alfeu, zagueiro gaúcho, quem vae arrancar a pelota das redes.

todo o campeonato só conseguiumarcar tres goals.

Depois do meia direita Telecofoi o mais positivo. Além do maisfoi o artilheiro, dando um trabalhoinsano ao guardião sulino. Todaa bola conduzida por Teleco acar-retava sempre grande perigo. Ocentro corinthiano está em optimaforma e muito poderá realizarnos futuros compromissos dos pau-listas.

Os pontas se eqüivaleram, muitoembora Luizinho tenha sido maisnotado. Aliás isto tem sua razão,pois recebia sempre as bolas bempassadas por Canhoto e as collo-cava na área, creando situaçõesdifficeis. Perdeu ainda um tentocerto, no segundo período, quandoavançou completamente livre parafinalizar defeituosamente. Carli-

nhos marcou o seu tento, mas aoque parecia ainda estava um poucogiippado e isto influiu, por certo,no seu rendimento.

Seivilho não jogou como estamosacostumados a ver, mas foi elementoque muito trabalhou para a pro-ducção do quadro. Recuava cons-tantemente, no período de preva-lecença dos gaúchos principal-mente, e levava depois o couroaté próximo da área para entregal-oem profundidade aos outros avan-tes. Vamos ver o que fará o

"bai-

larino" contra os seus co-irmãos.

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Foi igualmente bôa a producçãodos sulinos. Fizeram um primeirotempo muito bom, para decahirum pouco na segunda phase. Isto

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Caxambú defendeu mas a pelota escapou-lhe, dando margem a que Brandão maicasseo tento de honra dos gaúchos.

aliás foi commentado largamentepela imprensa riograndense quandodo jogo com os paranaenses. Nosegundo periodo affrouxaram, de-

.^notando ralta de um preparo phy-sico accentuado.

São bons os jogadores do RioGrande do Sul. Alguns até sãooptimos. Nestas condições estãoMarne, Noronha e Miguel. Tresauthenticos cracks. O goleiro éarrojadíssimo e de uma coragemextrema. Fez defesas de mestre,mas falhou quando da conquistado quarto e do ultimo goal deS. Paulo. Se não lhe pesasse estamancha negra, a estas horas poderiase vangloriar por ser um dos maioresguardiões que tem apparecidopor aqui ultimamente. O centromédio é elemento muito technicom sendo novo ainda poderá me-lhorar o seu padrão de jogo. Temclasse, mas não agüentou o assediodd vanguarda paulistana. Seu jogoé mais ou menos do estylo dode Martin. Muita calma, não corremuito, mas encontra-se sempre col-locado. Sabe controlar o balãocom perícia e estende muito bempara as pontas. Somente procuraabrir jogo demasiado para a direita,deixando o lado esquerdo umpouco isolado. Isto justifica-sepelo facto de despositar maiorconfiança no ponta direita doque no esquerda.

O meia esquerda Miguel foi omelhor da linha. Bate bem nocouro e não se intimida quando éobrigado a travar combate dire-ctamente com os contrários. Temainda bom jogo de cabeça, masresente-se da falha de só utilisaro pé esquerdo. Shoota muitobem com este pé, mas com o di-reito é uma nullidade.

A zaga muito firme no primeirotempo, affrouxou bastante no pe-riodo complementar. Era impôs-sivel mesmo, conter com suecessoas constantes escaramuças dos avan-tes bandeirantes. Risada é maisfirme, mas Alpheu é mais calmoe pareceu-nos mais technico. Noentanto foi de uma falha sua quese originou o quarto tento dospaulistas.

Os médios lateraes são comba-tivos, mas têm um grande defeito.Adiantam muito, deixando os ex-tremas completamente soltos. Isto

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S.° Anno - SPORí ILLUSlRADO — N. 88 12

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Luizinho com o impulso da corriMarne sahisse bem e

é perigoso quando os pontas sãorealizadores. Juvencio é bem me-lhor do que Russo.

No ataque já nos referimos aactuação de Miguel. Depois domeia esquerda, o melhor elementofoi Oswaldo Brandão. O centroavante gaúcho, embora deslocadode sua verdadeira posição (éhalf direito), soube desempenharbem sua missão. Dá combate ádefesa contraria com firmeza e éainda muito bom realizador. Mar-cou o tento de honra da represen-tação sulina, além de ter sido oauctor de um pontaço que passoucomo um bolido por Caxambú

da quasi vem ás redes, emboraafastasse o perigo.

indo se chover violentamente comos postes.

Marques também teve seus mo-mentos de presença e completouo trio de avantes mais realizadoresdo ataque.

Os pontas são os mais fracos detodo o conjunto. Nem Cascão,de quem se dizia maravilhas, con-seguiu realce. Atrapalha-se muitocom o couro e não tem corrida,predicado indispensável aos pon-teiros. Mesmo assim, foi superiora Oscar.

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Arbitragem correcta e imparcial

de Carlos de Oliveira Monteiro.Hd muito que não viamos um arbitrotão perfeito. Parte da conductadisciplinar deve-se á S. S. Soubeapitar com critério e honestidade,motivo pelo qual não houve attritosentre jogadores. A partida, aliás,neste paiticular foi um primor.

Foi tão honesta a arbitragem deTijolo, que nem o publico, sempreexigente, se mostrou contraria-mente. Tínhamos mesmo certezade que a indicação de Tijolo porsi só seria uma garantia para a boaordem.

QUADROS, RENDA, TEMPO,ETC...

São Paulo: — Caxambú Car-neia e Junqueira — Dino - Bran-dão e Del Nero — Luizinho —Canhoto Teleco — Servilho eCarlinhos.

Rio Grande do Sul MarneAlfeu e Risada —- Juvencio No-ronha e Russo — Cascão — Mar-quês — Brandão Miguel eOscar.

Renda A renda attinqiu aapreciável somma de 82:000$000,batendo o record no cotejo SPaulo x Rio Grande.

Publico: — Cerca de 30 mi!espectadores.

Tempo: — Quente e abafadono primeiro tempo, soprando ventoforte contra os paulistas. No in-tervallo choveu e na phase com-plementar desappareceu o vento.

Sahida — Paulistas (Lado da en-trada) — Precisamente ás 3 horase 56 minutos.

Bandeirinhas: — quatro juizesofficiaes da Liga de Foot-balldo Estado de b. Paulo—HeitorMarcelino Domingues, AntenorD'Avil!a, Enéas Sgarzi e ArthurCidrin.

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Antes do encontro as autori-dades e dirigentes do prelio des-ceram ao gramado para hasteaisolemnemente o pavilhão nacio-nal. Os jogadoies dos dois qua-dros permaneceram perfilados emfrente á tribuna official, emquanto

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A photosraphia acima mostra o team principal do Cauê F C camoeSo A* f^ k.li j j iNordc.tc dc Mi„as - Itabi.a - « o preparador do quadro sr" )o?í d° A_| D±L„d O e.'d,<l„ d°

da 9ravura «o os se9ain.« d. pé , Aberto, Ajbírieó. &vm°?o, J.y»;, WxSfc*» eVat"• ajoelhados: Tatavo, Amarinho, Hely, Synval e Napoleão. myntnas e ra,,co'

14 de Dezembro de 1939uma banda de musica entoava ohymno nacional. O publico con-servou-se de pé.

OS TENTOS

1.° dos Paulistas (Canhoto) —Pressão paulista aos 35 minutosde lucta. Servilho com o couro/no centro do gramado, adianta-opara Carlinhos. Este centra, cabe-ceando Teleco para Luizinho. Oponta pode atirar, mas prefeieservir Canhoto que se livra de umzagueiro e antes que o outropossa impedir fulmina Marne comum tiro secco, no centro do arco.1x0. O meia é abiaçado por seuscompanheiros, emquanto a tor-cida estoura.

1." dos Gaúchos (Brandão) —O empate surgiu quando faltavamapenas um minuto e meio paraterminar a phase. Miguel dá bempara Marques próximo á área.Este aceita e manda um tiro po-tente sobre o arco. Caxambú segurae larga a seguir, emquanto Bran-dão (o avante) investe e carregacom o couro para dentro do arco.Não adiantou o esforço supremode Caxambú. 1x1, portanto. Osegundo período iria decidir tudo.

9.° dos Paulistas (Teleco) - Odesempate veiu aos 8 minutos daphase complementar. Marne con-cede corner depois de uma esto-cada de Canhoto. Carlinhos batea infracção muito bem, para Marnedefender mal, Canhoto cabeceare Teleco concluir sem mais delongas.

3." dos Paulistas (Canhoto) —Este originou-se também de umcorner batido por Carlinhos. Pi-sada cabeceara defeituosamente, eo tiro do canto do ponta veiufoi mar sgrimage á porta do arco,resolvida por Canhoto que enviouo couro ás redes de cabeça. Istoaos 13 minutos.

4.° dos Paulistas (Teleco) —O intervallo entre este e o tentoanterior foi apenas de três minutos.Marne entrega para Alpheu nolimite da área. Fste tenta driblarServilho e acaba entregando ocouro para Canhoto. Bola na frentepara Teleco e virada deste nocanto direito da meta de Marne.Fstava decidida a sorte da par-tida. Impossível seria uma reacçãodos gaúchos.

5.° dos Paulistas (Teleco) —23 minutos. Bola na esquerda comServilho e esticada deste para Te-leco, no centro. O centro avan-te passa por um adversário efrente a frente com Marne sus-pende o balão collocando-o rrasmalhas. Que decepção!

ó.° dos Paulistas (Carlinhos)Não se pensava mais que o placardfosse alterado quando Carlinhosrrurcou o ultimo tento da longaserie. Poucos minutos faltavam paraterminar. O ponta esquerda recebeda direita e approxima-se até obico da àteà. De lá manda tr ns-versalm nte no canto,, alto, nãoadiantando o esforço de Marne,pois o couro o encobrira. Tristerealidade '

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14 de Dezembro c*e 1939 13 2°. Anno - SPORT ILLUSTRADO

Brilhante o 3.° Concursode Natação Paulista

(Chronica de Sylvio Germeck, redactor-correspondente de SPORT ILLUSTRADO)A Federação Paulista de Natação

fez realizar na piscina do SportClub Germania o 3.° Concurso deNatação, o qual ,fora a chuva quedesabou no transcorrer das provas,foi coroado de pleno êxito.

O concurso constou de 26 pareôsdos quaes sahiu vencedoi o sym-pathico Club de Regatas Tietê.

O Tietê, depois de perder mui-tos concursos, com uma turma bemDreparada sob a direcção dePodboy, conseguiu derrotar o in-vencivel Sport Germania.

Foi muito sentida a falta dosconcorrentes do esforçado Clubde Regatas Tumiaru, que se ausen-ta.am por motivos ignorados.

Devido estarem os nadadorespaulistas com pouca forma, o con-curso não apresentou resultadosdignos de nota, porem o enthusias-mo reinante nas disputas foi com-pensador.

Vejamos, pois, os resultados te-chnicos das principaes provas doprogramma:

Bartlin Grether venceu o pareôde novos para o estylo de peitosem muitas difficuldades, cumprindoa performance de 1*28"7. Se-cundou-o o nadador Alfredo Rich-ter, também do Germania. com otempo de 1'29'"8. O resultadode ambos esta' muito longe dorecord que é 1'2T"*

O 4.. pareô foi bem movimen-tado. O nadador Alberto Hâóâdque era o favorito foi vencido peloseu collcga de club HerbertoHan k.

Os dois nadadores espenotasfizeram o tempo de 1'27"6 e1'28"2 para os 100 metros decosta na classe de novos. O re-coid é de 1'22"4.

Geronimo Stradas o famoso cam-peão do club Esperia venceu os800 metros livre com um tempomuito aquém de suas reaes possi-bilidades: 12'16*'5.

Talvez Stradas não se empregoua fundo, pois competiu comdeis nadadores que não oífere-ciam grande resistência.

- N. 88

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Eis a famosa turma tieteana que venceu o revesamento 4X100, conseguindo o tempo de ó'37"68ety ^ hôinPa'daa ^

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Bely P™"?>™cl_ %ul.ki e H.fdée¦ Biten-ourt!Hü>, . herom, da tuima, nadando no estylo clássico, não foi vencida pela competidora do estylocrawl lreme com ahnco porque você tem grandiosas possibilidades. Siga o exemploda grande Maiia Lenk.

Convém^ notar que o tempo de12 16' 5 é inferior ao record daclasse de juniors, que é 12"00"1.

O revesamento 4X100 nadolivre foi vencido espetacularmentepelas nadadoras tieteanas. As com-ponentes do revesamento foram.Wanda, Rosa, Bety e Haydée. Ofacto do Tietê ter vencido essepareô é notável: a nadadora BettyPereira nadou no estylo de peito,sem ser no entanto vencida pelacompetidora do Saldanha da Ga-ma que nadou no estyllo livre.

Horacio Martins Ribeiro venceuapós uma luta empolgante os 200metros de peito, sem ter, no en-tanto, conseguido um tempo bom.

Fernando Coelho, do Germania

esforçou-se contra Astrogildo Ve-chiatt pela obtenção cio 2.° posto.Os tempos foram de 3"11*' e 3'17"para os 1." e 2." lugares, respecti-vãmente.

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¦¦ir. 35

Na prova de 100 m\ novos de peito o Germania é invencível poisconta com seus dois optimos nadadores: Bartlim e Alfredo. O sy.npa-thico Bartlim venceu cem difficuldades, porque seu coüega de club Al-fredo, também queria ser o victoriòsorUrna bella dupla victoi ia obteveo bport Club Germania nesse pareô, sendo de 1'28"7 e de iWSos tempos de Bartlim e de Álrredo, respectivamente.

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• í- ._/ '':';'.i»''«O apparecimento de mais uma nadadora para os concursos vjn-douros enche de satisfação os meios aqjaticos. Vemos na photoMana D. L. Cidade vencedora dos 50 metros de. costas para asestreantes- Odete M. .Fontes, depois de um duello titanico, classi-llíOU*Ser-e_j

2"° '°9af' m<*rcando o tempo bem fraco de .VOOf-ó.'Maria Cidade, discfpula do treinador Kan-lchi-Sato, cump.-íu a.

performance de 58"8. O record dessa prova é 56"7,

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êronyryio Stradas, vencendo os 800 meti os seniors com o tempo deIÇ/Jó'^, deixou muito a desejar. Julgávamos capaz de uma optlmâ pio-esa, poisquem. o viu vencer aquelles 100 ms. no 1.° concurso com o tempode 1 04 '

julgai ia que Stradas approximar-se-ia pelo menos dò recordque é 11 -*8"5. Talvez Geronimo assim piocedeu em virtude dê nãô haVêr

adversa, ios que lhe podessem tirai a victotÍa>

O tieteano Arnaldo T. da Silva,o nageur que vem proqredindo aolhos vistos, nada mais Fez do quevencer os 400 metros júniorscom a performance de 5'48"5.Bastante distanciado chegou onadador do Sport Club Corin-thians Ricardo Groche, que mar-cou 559"6. O record da provaé de 5'37" e não pertence a Ar-naldo mas cremos que com um

gouco mais de treino poderá

ater esses 5'37"rA prova mais emociondnte do

concurso foi sem duvidd a dos 200metros de peito pdrd seniors,- nessaprova venceu brilhantemente LuizM. da Cruz (chocolate) do Tietêque disputou com Willy Jordano primeiro luqdr.

Nessd prova foi dkdnçada ooptimo tempo de 2'57"5 que constitue o novo record de classe.O antiqo record pertencia ao proDrio Chocolate com 3'02"8. Chocolate a varias competições vinhaDerdendo para Willy, mas sobos treinos enérgicos de Podboy

conseguiu venccl-o depois de estarperdendo até a passagem dos 150metros finaes. O tempo de Willyfoi 3'.

Foi auspicioso o apparecimentode Décio T. da Silva nos 200 me-tros livres para novos, sem ter noentanto se approximado muito dorecord

Décio marcou 2'41"5 e emsegundo lugar chegou, após va-lente disputa, Severino Morettt,do Saldanha da Gama.

Helmuth von Schuetz, o fdladoHelmuth, quasi que chegou a co-nhecer uma derrota, pois venceuFilellini por uma simples batiddde mãol Nos 200 metros de costdsHelmuth mdrcou 2'49"5 e Filellini2'50". O tempo mdrcddo porHelmuth é frdco, pois sabemosque nas eliminatórias para o campeonatobrasileiro ja' marcou 2'39"2.Mais um aviso: "seu"

Helmuth,cuidado com o Filellini.

Hilda Coltro, do Corinthlans,

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Horacio venceu sem surpresa a 10a. pi ova da competição, 200 ms.de peito júniors. Horacio é um nadador interessante: não se preoc-cupa com o chronometro, comquanto que vença. Horacio toina-sedessa maneira um elemento útil para o Tietê. O seu tempo não foibom: 3'11". Mas mesmo assim a victoria lhe soniu. Um bonito 2o.

lugar tirou Fernando Coelho, do Saldanda, obtendo 3'17"2.

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Muito bem^ Arnaldo. O tempo de 548 não sendo optimo também maunão o é- Convém notar que sua forma actuai ainda não é perfeita eque poderá baixar muito o seu tempo. Ricado Groche, o mignon"corintiano, proporcionou-nos momentos de sensação na arrancacla fi-nal, deixando para a 3." colocação o seu lorte competidor doclub Esperia, DougldS Michalany. Kentaro Takaokd, a gramde espe-

rança do Germanid, conseguiu colocdr-se num humilde 5.°.

venceu muito bem os 100 metrosde peito, marcando 1'38"6. Wil-fred Schrank, do Germania, tirouo segunde lugar com 1'40".

O Club de Regatas Tietê levavapequena desvantagem nos pontosdo Club Germania. Mas, teve sorte,pois venceu espectacularmente orevesamento 4x50 para novíssimos,o que lhe rendeu 20 pontos.A turma tieteana foi composta de:Ari Mello, Sylvio Germe k, WaltirNunes e Aloisio. O resultafo finalfoi de 2'1ó". O melhor nadadordo revesamento foi Aloisio, porqueconseguiu tirar a vantagem quelevava o Club Espé-ia, vencendoainda por meio corpo. Marcou32" nos 50 metros.

As duas provas que se seguiramforam de pequena importância,terminando o concurso com avictoria do Club de Regatas Tietê.Fm segundo lugar classificou-se oClub Germania e em terceiro oClub Espéria.

A contagem dos pontos foi aseguinte: Tietê: 252 pontos,- Germa-ma: 20ó pontos- Esperia: 192pontos- Saldanha da Gama (San-tos): 138 pontos e Corinthians:72 pontos.

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O pequeno nadador do Tietê, José r!C. Paulo parece ser invencível. Nadandocom relativa facilidade venceu, marcando1'30", para os I00 ms. de peito naclasse de novíssimos. Sebastião por maisque se esforçasse não foi além do 3."lugar. Sebastião, nadador de reais pos-sibilidades- vem atrapalhando seus treinospara jogar Walter-Polo. Treme mais e

largue esse sorriso de sabido.

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Alberto Hadad, depois da bella victoria que conquistou na est. éa,vinha f credenciado como vencedor para os 100 ms. de costas naíj tf

^C novos' MdS grande foi d surpresa, pois quem venceu foiHei berto Hank, também do Espéria. Hank, correndo muito bem,marcou 1 27"6. Ouvimos ^dizer que Alberto iá marcara tempo melhoique o do vencedor, porém suas possibilidades na prova obtiveram

o tempo de 1'28". Treine mais e poderá desforrar-se.

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O esquadrão que representa as cores azues victoriosas em 1938. O afastamento de Domingos, Leônidas e Peracio contrariou o publico cariocaque confiara na repetição dajaçanha. Agora ha duvidas quanto ás nossas possibilidades contra os paulistas.

CARIOCAS X MINEIROS, PELO CAMPE 0 BRASILEIRO

O foot-ball contagiou, sem du-vida, o publico carioca. Si nãobastasse o suecesso sem precedentes-do certamen orficial, cuja phasederradeira chegou a empolgar osmenos interessados, tivemos quarta-feira transacta uma assisiencia bemnumerosa no stadium do Fluminense.Foram arrecadados quasi quarentacontos numa noite ameaçadora.

A chuva desde as primeiras horasda taide annunciava urri aspectodejclador para a estréa da nossaselecção improvisada, henle é en-thusiastd representação mineira. Fn-tretanto, a collaboração sempreactiva e útil dà imprensa veiu,mais uma vez, dar relevo ao match,destruindo os prognósticos sobrea possivel vasaní-e. Os íans dapelota estavam fiimes em ÁlvaroChaves, pievenidos pelos guardas-chuva, que se estenderam ern redorda cancha em numero singularmente expressivo.

Não faltou o incentivo popularpara que a turma da cioade vences-se. Victoria alias que não surpre-hendeu. Consummou-se dentro dasprevisões. Imperou a classe indivi-vidual dos seus elementos maiscategorisados e o esforço dos mi-neiros não bastou para evitai umplacard perfeitamente lógico.

Lidaram os montanhezes em bus-cà de um equilíbrio de acções, atéo momento em que as suas energiaspermittiiam. Depois, o exgottamen-to da maioria dos seus defensoresvaleu para que os cariocas reinici-assem ri\a marcha em cíirecçao aoplacard. Foi essa a impressão queficou, pois a luta sóuma feição differcntc25

apresentounos últimos

minutes.O tempo primeiro foi de igual

para iguel, notando-se até ma.or

IVo Rio, em Álvaro ChavesPôr Veritas Júnior

entendimento entre os visitantescujo quintetto sempre fez peiigara meta de Nascimento emquantoencontrou o apoio do trio inter-mediario. Veiu,. como dissemos

acima, a queda brusca ae forcai etudo se transformou favoravelmenteaos locaes. E aquella consentedesaiticulação entie os cariocasdesapparcceu para dàx lugar a

um triumoho justo, impostouma superioridade evidente,vez a contasem tenha se esten-dido numericamente mais do

porTal-

mereciam os mineiros. Toeqje'avia,

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2.» Anno - SPORT ILLUSTRADO - N. 88 14 de Dezembro de 1939

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O eterno perigo! Carreiio conseguiu marcar ires tentos contra os mineiros, e isso bastou para dara victoria dd selecção impiovisada-

eiles próprios se deixaram domi-n*r rir forma irremediável ~~-

certo, ma'5 n.»~ -e

ambos armaram durante todo ojogo.

L o endiabr^do ponteiro alvoacertou três vezes com a meta ad-versaria, tornando-se o artilheiroabsoluto da noite.

Robeno no segundo tempopassou a jogar melhor, centrandopeio alto. O veterano player estevefalho na primeira phase, perden-do sempre para DecZo as dispu-tas da bola.

Paschoal foi operoso e nac des-mereceu. De um modo seral oataque azul esteve err plano supe-rior á defesa, onde Florindo ape-nas manteve-se absoluto. Og falhoupela indecisão e, attingido por u*nadversário, obrigou um deslo-camento de 7ézé Procopio e aconseqüente liberdade dd ala es-querda adversaria. Nascimento bon.t? Norival portou-se como umcalouro. O zagueiro do Madu-reira, preoecupado em se parecercom o inimitável Domingos, abusoude uma serenidade que ainda nãopossue e isso valeu para armarsituações ameaçadoras para o ar-queiro. Tem qualidades o jovemback suburbano que, aprimorada*,dar-lhe-ão um lugar de futureno foot-ball carioca- Entietanto,está muitíssimo longe de substi:uirum Doroingos, quanto mais irrrital-ocome tentou fazer hontem cemresultados comprometedores.

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Niginho surprehend<_u pela suamobilidade. O ête.ano playerío: o artilheiro do seu bando eccmmrtndcu o ataque com muitoirmoeto. Geraldino e Nicu'a mos-traram-se ac.ivcs c trabalhadores.Os três formaram o ponto altodo scratch montanhez. Os exne-mas, jogando aberto, centravam

"a revista hebdoma-daria é a melhordas formas de publi-cações periódicas,porque apparecemuifreqüentemente pa-ra que o leitor nãoperca o gosto e es-pere, regularmente,o"regalo"sendo en"tretanto sufficien-temente espaçadapara que seu editortenha tempo de aper-feiçoal-a".

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ra amistosamente com os dois•to e Caieira

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muito mas semA linha med

b'ranae provertcta apenas teve fure

A,çao saliente no primeiro períodoDecahiu posteriormente. Os médio.-de ala superiores ao '

eixo", aindrbisonho e um tanto violenro.Chico Preto melhor do que Caieira,principalmente na ccllocação. Ozagueiro do Palestra teve falha,imperdoáveis, inclusive nas situo-ções de perigo para a meta e a;~uaes redundaram em fentos declarreito Pasch oa! Geraljeraldüocorajoso, ma: indeciso. Em con-junto, todavia, faz-se dever salien-tar a conducta dob visitante-;.

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O primeiro tempo terminou como score de 2x1/ a favor dos cario-cas. Goals de Carreiro, Niginhoe Romeu pela ordem. O primeiroduvidosa e produeto de umainvestida ¦ do meia direita tricolorque estendeu para esquerda, eCarreiro, ao que nos pareceu, im-pedido, empurrou para o fundcdas redes. Niginho empatou numacabeçada inteüigente. O

e escnmagetentoa dósde Romeu foi d

um comer.O segundo veiu no in;cio dâ

etapa final. Foi conseguido graçasa um passe hábil de Nicola a Ni-ginho, ao recebei centio de Pipi.A penahdade batida pelo extre-ma m:neiro que deu origem ao tentofoi um hands de No>iva!, visívelmente dentro da área.

Carrciio duas vezes seguidasacertou de cabeça, escorando doismagníficos centros de Roberto, ePaschoal encerrou, deslocando-separa a esqueida e emmendandoum centro do ponta sanchiisto-vense. E assim, com o placard de5x2, terminou a peleja, na qualos cariocas classificaram-se paraenfrentar domingo os pernambuca-nos e os mineiros foram elimina-dos do certamen nacional.

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O sr. Antenor Ávila, da L r.E. S. P., não esteve a altura domatch. Sem tzr a intenção de pre-judicar qualquer dos contendores,o arbitro bandeirante falhou con-secutivamente.

Apenas annuilou um tento off-sid* de Carreiro com muita pre

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PRE/ENTE/ÚTEIS PARA

iriEJfTAVJfCASA JOSÉ» SILVA

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Vendas á vista ea credito

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cisão. Mas marcou o piimeirosoai da noite, nc qual o autornos pareceu impedido. Transfor-mou um penalty de Norival numhands fora dd ài?à e deixou de mar-car falta idêntica de Dedão, tam-bem praticada na aiea perigosa.

A classificação dos jogadores:Cariocas: — Nascimento (8;;

Norival (5); Floiindo (9); ZezcProcopio (7); Og (6),- Argemiro(7), Robe.to (6), Romeu (9,5);Paschoal (ó); Tim (9); Carreiro(9,5)

Mineiros: - Geraldão (5), Cai-cira (6), Chico Preto v(7); Ge-raldo (6); Jucá (6),- Dedão (7),Paulista (6); Geraldino (8); Niginho (8); Nicola (8); Pipi (6).

Os cracks cariocas palestram confianteniente antes do prelio. Vemos pela ordemdneita — Zezé Procopio, Paschoal, Romeu, Florindo, Nascimento e Norival. E

arqueiro vascaino está o endiabrado Carreiro

da esquerda parascondido ao lado do

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Publicaem todos

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Na aprasivel pista do Club Hip-

pico Fluminense, teve lugar, do-mingo, o Concurso Brasil, patro-cinado pela Direciona de Pe-monta e Veterinária do Exercito.

Correspondendo aos esforçosda sympathica Sociedade, fize-ram-se representar varias corpora-

ções do Exercito, inclusive o Pe-

gimento Andrade Neves e o1.° R. A. M., da longínqua VillaMilitar, a Policia do DistiictoFederal, a Fcrça Militar do E.do Rio, alumnos do C P. O. R

e alumnos do Collegio Militar.A Sociedade Hippica Brôsi-

leiia também representcu-se con-

dignamente pelos srs. Eugênio Lu-

bisch, sobre o impetuoso 'Toli",

com o qual teve o 2.° logar na

Prova Club Hippico Fluminensee pelo Sl Domingos Brandão, quetomou pai te na Prova Arsenalde Guerra da Maigem, sobre• Sultac .

Os alumnos do Collegio Militar

que ha muito não appareciam er

provas hippicds, fizeram um reap

parecimento auspicioso: todos s<houveram muito bem e coube ara urr.no Armando Varella, sobr<"Rey", levar para o seu co|legi<d 1.° coilocação da Prova ClulHippico Fluminense.

Como amazona sobresahiu csra. Elza Feijó, do C H. Fluminense, que obteve o 5.° logar dProva Club Hippi:o Fluminense to premic de Amazonas.

As honras da tarde couberam a

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1 — Cap. João Franco Pontes, saltando no cavallo"Cirrus'% do Regimento Andrade ,Neves. 2 — TenenteJardim de Mattos» no cavallo "Bicho", do 1.° Regi-mento de Cavallaria Divisionario. 3 — Tenente LdisonFreitas, montando "Buril", da Policia Militar do Dis-tricto Federal. 4 — Tenente Moura, do RegimentoAndrade Neves, 4.° collocado na 2.» prova, >om o ca-

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de lliopica Brasileira, marca um 2.° íoçar com o cavallo"Teté , na prova "Club Hippico Fluminense . 6—As-pirante Malta, da Força Militar do Estado do Rio, como cavallo "Carapinho", marca um 2o. logar na 2." prova.

— Aspirante Teixeira, da Força Militar do Estado doRio, montando o cavallo "Rex", vence a 2.» prova.

— Tenente Trelio Nogueira, montando o cavallo"Maragato", do Regimento Andrade Neves. 9 — Coisas

que o hippismo offcrece...

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Janeiro, que obteve as melhores

collocações da Prova Arsenal de

Guerra da Margem.Uma assistência selecta ccmple-

tou a belleza da leunião.

Foi o seguinte o resultado tech-

nico das provas:

Í.o prova: — CLUB HIPPICOFLUMINENSE

1.° logar -- Alumno ArmandoVaieHa, sobre

"Rex" — CollegioMuita*"; 2,° Sr. Eugênio Lau-bisch, sobre "To li" — S. H. B.;3.° - Sr. Geraldo Rabello, sobre"Boy" C. H. F.'j 4.° lumno

C. P. O. R.; 5.sobre Andrino

o ... - Sra. Elza FeijóC. H. F.

Jurandyr Patroni, sobre Pocinante-

9..° prova: — ARSENAL DEGUERRA DA MARGEM

1.° logar: — Asp. Manoel Tei-xeira, sobre

'Rex" (F. M. R. J.),

que Fez a única pista sem faltas/2.° — Asp. João Malta, sobre"Carrapicho"

(F. M. R J.); 3.° —

Tte. João Figueiredo, sobie 'Za-

mi" (A. R. N.).; 4.°—Tte. Henrique

Moura, sobre "Roncador" (R. A.

N.).civil melhor collocado foi o

sr Francisco Fonseca Filho, sobre'¦Chuy"

(C. H. F.Vogo após a reunião foram dis-

tribuidos os prêmios e servido

um lunch aos convidados.

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Já é tio domínio publico sport ivo a fidalguia da com mu-nhão tijucana c especialmente o carinlio com que são (ra-tados os elementos de elite que nos vários sectores spor-tivos defendem as suas cores. Possuindo uni admiráveldepartamento feminino, brilham nelle as mais graciosas eimpressionantes figurinhas da nossa melhor sociedade.No vollcy-ball, no basket, no tennis e na natação, exercem

essas gentis sportwomen uma irresistível attracção.Não podia, pois, a própria directoria do club cajutí viverindifferente aos seus bcllos feitos e assim, no penúltimodomingo, reunindo as suas graciosas defensoras no TorneioAberto de Basket, promovido pela Liga especializada nessesport e as vencedoras do seu torneio interno de lancelivre e de volley, offereceu-lhes uma festa com distribuiçãode ricos prêmios e medalhas. Foram assim carinhosamenteconsagradas tão lindas sportwomen e nada mais justo edelicado, pois incansáveis nos sectores do basket e dovolley feminino, souberam sempre nas quadras cobrir deglorias as cores tijucanas, evidenciando alem de grandepreparo physico e technico, um sentimento de sportividadesingular. As photos desta pagina iIlustram e esclarecembem o vulto e o calor da consagração das encantadoras

sportislas tijucanas

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um contingente de 75 cyclistas, repre-sentando as entidades carioca, flumi-nense, mineira e paulista, foi realizado,

sob o patrocínio dos nossos coliegas da "A

Noite" e controlada pela Liga Carioca de Cv-clismo e iMotocyclismo, modelar entidade dosport carioca, mais um clássico do calendárioannual do sport do pedal.

Como não poderia deixar de ser, a orga-nização imprimida, tanto na sahida como nopercurso e controle, excedeu á expectativa,porquanto não foi assignalado nenhum acci-

dente. Tudo transcorreu sob umaatmosphera de sadio enthusiasmoa cooperação entre corredores eaí f iccionados do bello sport dopedal.

Vamos transcrever as passagensinteressantes da grande competi-ção, onde sahiu victorioso opopular cycüsta carioca Peixo-to, um dos melhores pedaladoresnacionaes.

0 começo da corrida foi um

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espéctaculo emocionante, pois to-dos os concorrentes sairam embloco fechado e rumaram parao Cães do Porto, iniciando assimo grande clássico. Uma nota ori-ginal no circuito deste anno foidada pela figura graciosa de umaconcorrente do sexo frágil, a se-nhorita Diva Martinez Martines,que acompanhou o "train" dosmais fortes, pedalando muitobem e conseguindo chegar no45.° logar.

Alguns vão ficando atrazadose o pelotão da vanguarda con-tinúa firme, com o paulistaFranz Pletitsch á frente.

A passagem por Pilares foisensacional, com um forte "train"dos cyclistas do Dopolavoro, sen-do a ordem de passagem—FranzPletitsch, paulista, Antônio T.Fonseca, Anthero Clemente, Af-fonso Zambrichi, Joaquim Pei-xoto, Hcrvi Villão e, mais atra-zados, no segundo pelotão —Joaquim Sila Freitas, EuclydesCorrêa, o "Relâmpago de Hy-gienopolis", Antônio MarquesAzevedo e Antônio da Silva. Foinessa oceasião que José Guarnie-re, o campeão brasileiro de 57, teveo guidão de sua bycicleta que-brado, e na imminencia de sairda corrida. Foi soecorrido, po-rém, pelo valente "az" do Inter-

(Continua na pag. 28)

Ao alto da pagina e ájesquerda : — A graciosa Diva Martinez, valente concor-rente ao Circuito e cuja presença constituiu o encantamento do certamen. A'di-reita : — Equipe do O. N. D. do Rio vencedora por pontos na classificação.

Os concorrentes ao passarem por São Christovam em pelotão compacto.A seguir: — Equipe e adeptos da nova União Cyclista de Campo Grande. Osconcorrentes ao circuito do Pedal Club Hygienopolis, Peixoto commanda a cor-rida e Lavoura segue á colla do campeão. Os vencedores do circuito logo apósa chegada, posam para SPORT ILLUSTRADO. Por ultimo, o famoso caminhão

da Emprera "Cavalli", que abrilhantou o ci.xuito deste anno.

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2.° Anno - SPORT ILLUSTRADO — N. 88 26 14 de Dezembro de 1939

araná x Santa Catharina,pelo Campeonato Brasileiro

Paranaenses 3x1, em CuritybaComo previramos, o inter-estadoal

entfe as selecções de S. Catha-rina e Paraná' conseguiu despertaro interesse do publico sportivo.

Credenciada que estava pelomagnífico triumpho coihido recen-temente, a equipe visitante, sebem que agora derrotada por3 pontos a 1, soube confirmar aapreciável classe que presencia-ramos no cotejo que surprehendeua todos. E" certo que desta veznão poude desenvolver uma per-formance igual, todavia não deixade ser justo apreciar o seu con-vincente desempenho. Si não bisouem toda a linha o feito anterior,consagrado por uma victoria ex-plendida e fértil em aspectosmeritórios, convém frizar que emparte foi devido a melhor actua-ção do "onze" local, agora maisapproximado da sua real capa-cidade.

Venceu o Paraná por 3 a 1.Mas a representação de S. Catha-rina em absoluto desmereceu oconceito que conseguira obterno ambiente sportivo curitybano eparanaense.

Apenas se deu a justiça doplacard. Como da vez passada,obteve o resultado positivo aquelleque se fez merecedor pela con-seqüência de um comportamentosenão impeccavel ao menos indis-cutivelmente superior.

O combinado paranaense nãoagiu de maneira completamenteefficiente. Apresentou falhas eentre ei Ias a reduzida visão deseus dianteiros, ao enviar a pelotaao objectivo. Entretanto, sahiu-seairosamente das exigências, emparte pouco profundas, da liça.Dentro do que lhe dictava o pano-rama global, conseguiu o neces-sario para o final favorável.

Em sumiria, não se pôde duvidarda exactidão do score. Aquelleque trabalhou com indubitavelsuperioridade, mesmo sem estarencaixado nos dictames da com-pleta exhibição technica, viu-serecompensado.

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Na parte espectacular a_ pelejade hontem no stadium

"Belfott

Duarte" levou franca vantagemsobre a anterior.

Não seremos exaggerados emaffirmando a bôa qualidade doespectacuio que presenciamos.

Catharinenses e paranaenses,confraternizados numa pugna ma-gestosa, onde a amizade que uneos dois Estados spoitivos se fezsentir na plenitude de seus mere-cimentos, nos distinguiram com umajornada de grandes qualidades.Não uma jornada impeccavelmentetechnica,- mas, sim, uma jornada en-thusiasta e que piimou no tocantea cordialidade de todos os players,de maneira a outorgar ao ambienteo caracter disciplinar tão desejado.O certo é que tudo agradou na-quella tarde sportiva. Não houvea menor particularidade a destoardo conjunto homogêneo.

Assim, nada mais justo do queelogiar em qualquer sentido oprélio primeiro de paranaenses ecatharinenses pela disputa do Cam-peonato Brasileiro de Foot-ball.

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Por A. Gondin ¦

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Phase empolgante diante da meta dos cathai inenses, cuja situação difficil foi desfeita poiL_Fiancalacci

14 de Dezembro de 1939 27 2.° Anno —

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Seleccionado do Paraná, que em sua cancha levou de vencida a representação de Santa Catharina, na disputado Campeonato Brasileiro.

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A conquista do 3.° goal paranaense contra o seleccionado de S. Catharina,em disputa do certamen nacional. Marcou-o o player Emédio,de fôrma

espectacular.

O PANORAMA DA PUGNA

Raias vezes uma peleja conseguereunir uma série de tão convin-centes predicados. Dahi a incon-tida emoção que se apoderou detodos já aos momentos iniciaes.

Como da vez anterior, os visi-tantes deram impressão favorávelpelas virtudes innegaveis. A accen-tuada vivacidade de todos osplayers catharinenses, positivadapela .;' bem proporcionada dosede bôa vontade, fez com que osnossos rapazes se retrahissem ligei-ramente no campo defensivo.

Todavia, passados os primeirosmomentos, de justificado nervo-sismo, os locaes souberam res-ponder á altura as exigências quelhes fazia o aspecto de partida.Não só melhoraram gradativamentesua actividade, como attingiramum nivel indubitavel de diminuta,mas impressionante acção offen-siva.

Vimos então o ieducto de Fran-calaci soffrer e sustentar com de-nodo situações difficeís, idênticas

a's que soffiera Ari (se bemem menor numero).

Sob estas características de re-lativa igualdade transcorreu o en-contro até aos trinta minutos, semqualquer novidade... numérica.

Justamente nesse instante é queCilo surprehende o numeroso pu-blico com um tento magnífico es-tructurado numa jogada caracte-rizada pelo censo opportunista.Expliquemos: em determinada bollaadeantada em direcção ao goalCilo e Borges disputam. Aricommetteu então o erro de aban-donar seu posto, vindo ao encon-tro da pelota. No momento azadoo center catharinense deslocou-secom rapidez e encobriu o goleirocom uma cabeçada espectacular.

Apezar da desvantagem do pia-card, apezar... dos pezares, dahipata deante é que a turma localaccentuou uma performance dis-tinctamente vantajosa no sentidoterritorial. As investidas sobre ocampo antagônico foram se dô-lumando inexoravelmente eem conseqüência appareceu opredomínio insophismavel.

Mas (e esse "mas" resume tanta

coisa...) á medida que progre-diam as vantagens, em lado paral-leio caminhavam as decepcionantesfalhas da linha de frente nas fina-

ILLUSTRADO — N.« 88

lizações. Sem sermos rigorosos, di-remos que a defficiencia do "quin-tetto", chegava ás raias do me-diocre. O estado de animo dáassistência, cada vez mais accen-tuado, justificava-se plenamente.

Enquanto os nossos não deffí-niam suas pretensões, os alvi-rubros trabalhavam sempre dentrode um ambiente enthusiasta e, por-tonto, de molde a não se subrnetter.Nà resistência souberam impressio-lldl.

Para o segundo half-íime as pre-visões ainda continuaram a reuniralgum optimismo.

Nada mais lógico do que esperaiuma lehabilitação, pelo menos par-ciai, dos "artilheiros",

até entãopaupérrimos no momento de fina-lizar. Entretanto, dado o efficiente labor pieparatorio, for-coso se tornara a espera de me-lhores momentos.

E nesse diapasão foi se desen-rolando o embate. Enauanto osparanaenses atacavam mais, os catha-rlnenses se defendiam magnífica-mente, e não poucas vezes envol-viam com giande habilidade o postoque resumia todos os seus objecti-vos.

Não bastou a resistência fecundaóâ rectaguarda visitante. Comodifficilmente poderia deixar desueceder, até que enfim se chegouá parte pratica. Por intermédio deEmédio, sob as mesmas caracteris-ticas do ponto catharinense (umacerta indecisão entre o zagueiroe o goleiro), foi attingido o

"1"

do placard. Isso ao vigésimo sexteminuto.

Enthusiasmados ao extremo, vendoa possibilidade do triumpho, o"onze"

local só então superouo antagonista sob todos os pontosde vista. Ahi é que o vimosdesenvolver algo digno de nota-ve! e em relação directa com assuas oedenciaes.

Talvez exgottados, os visitantestiveram que ceder ante o adver-sario.

Nem bem decorrido 1 minutodo tento de empate (I), a linhade frente nos su»prchendeu commais um goal, que vinha aseçuraro ambicionado triumpho. Desta vezZéquinha foi o marcadoi: centrousobre a meta e Emédio, con intel-Ijgencia, impediu a defesa deFrancalaci, atrapalhando-o. O"couro"

proseguiu em sua trajectoria e foi se deter mansamenteno fundo da malha.

O enthusiasmo do publico cul-minou. Dois pontos em dois mi-nutos.

Então, com um contendor moral-

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Scratch de Santa Catharina, vencid o no Paraná, em match do certamen nacionaFederação Brasileira de Foot-ball.

I, promovido annualmente pela^ ^

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2." Anno - SPORT ILLUSTRADO N. 88 28 14 de Dezembro de 1939

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mente abatido, não houve mais

grande difficuldade na acquisiçaodo terceiro e ultimo feito, aindade autoria de Emédio, ao desfruetara chance de uma optima oppor-tunidade. „

Não havia mais attiação. ts-tava definida a porfia inter-esta-doai com o triurnpho da selecçao

paranaense.

OS PARANAENSES

Tomando-se por base os treinosque realizou, a sellecção local este-ve aquém das suas possibilidades-

Elementos de projecção nota-vel não chegaiam a produzir o

que podiam, tirando com isso umaboa dose da efficiencia do con-

junto.Sempre mantivemos superion-

dade territorial mas desordena-damente, do que se valeram oscontrários para alcançar vantagemnumérica. ¦

Tão logo, porém, o quadrose acertou, marcou tres tentos,evidenciando que si não agissedescontrolado marcaria muito mais.

Ari foi o optimo goleiro queconhecemos. Apenas no tentocontrario repartiu com Borges a

de uma inteivenção nde-culpacisa. ,

Borges e Alfeu brilharam, aqueüecom notável destaque, demons-trando que é um grande jogador.

Hã linha média, Janguinho esteveirrepiehensivel. Fez uma partidade gala e conauistou as honras demelhor homem em campo.

Bibique actuou mediocrementee Bahiano portou-se muito bem.

Na vanguarda, Zéquinha e Ce-cilio foram grandes figuras; Eme-dio, marcadissimo, só no 2.° tempoandou bem.

Saul e Sardinha irreconhecíveis.

OS CATHARINENSES

A turma calhai inense voltou ase exhibir com o destaque quelhe deu fama no ultimo piélioamistoso cue manteve com o Pa-lana.

Bem preparada e melhor orga-nizada, apresentou-se com cre-denciaes innümeras, approximando-se bastante da victoria, pa-a depoiscedel-a sem maiores honras.

Deixou-nos a impressão de faltade classe ou de experiência, poisoue, soffrendo um tento dos con-trarios, desarticulou-se por com-

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Uma phase em~que o keeperde eíastar a pelota das

pleto, ao ponto de permittir novas

quedas do seu redueto, em situa-

ções não muito embaraçosas.Francalacci não esteve em grande

dia. Não pôde ser culpado dostentos, mas esteve algo indeciso,cornpromettendo o seu prestigio.

Rubens e Leite estiveram sober-bos. São dois magníficos zagueiros,elementos que valem por umadefesa toda.

No trio intermediário Procopio,zmquanto não cansou, jogou bem,desfruetando a sua classe ( excel-lente. Quando se tornou exnausto,nada produziu. Os seus compa-nheiros Tônico e P, Lemos agiramcom saliência.

No ataque, apenas Urbano eCilo se mostraram aggressivos.

Os demais não conseguiramir além de regulares.

se viu forçado a intervir, afim

cercanias do seu arco.

O ARBITRO

O sr. Heitor Marcellino Rç>-

drigues, enviado especialmente pelaF B F., deu um desempenho bri-

Iriante á sua missão. Fm momentoalgum S. S. deixou de imprimircá arbitragem um rythmo impeccavel.Adoptando o critério elogiavel de

assignalar tão somente as faltasde maior importância ou intencio-naes, o veterano Heitor, uma geriado association brasileiro, brilhoucabalmente.

A PRELIMINAR

Triumphou o Commercidl, por5 a 2 sobre o Cúrifyba E*tra

A RENDA

Segundo soubemos a renda foide" 11:080$000.

nacional, Anthero Clemente, quecedeu a sua bycicleta ao campeãopòlávoro.lf podendo^ este contl-nu ar a prova.

0 primeiro a passar e/n Cam-pinho foi Lavoura, que vinhafazendo uma bella corrida, se-

güiclo dos demais, tendo^ Guar-riieré encostado ao pelotão van-

guarefeiro.Muitos concorrentes, como Mar-

quês Azevedo, André Hoth, pau-lista, Abílio Figueiredo, FranciscoHenze, Benjamin Sampaio e ou-tros já estavam bastante atra-zádòs.

// passagem pela liana da lt-

jucá foi assignalaua por um "es-

cate" violento de Lavoura, cor-respondido por Peixoto, Guarnierèe Vilão, fracassando o paulistaFranz Plelitsch, o qual não tinhaapoio do seu companheiro ciecliib. Sentiam immenso o ' calorcarioca*. Lavoura passa

Iran-camente ao commando do pelo-tão dianteiro, composto dos 4elementos acima, juntando-se aelles Antônio Marque/. Azevedo.Jo O. N. O-, que vinha Fazendouma corrida brilhante.

A Subida do Joâ íoi favoraveao grande

"az" Peixoto, o qualgalgou o famoso "espectro doscvclistas" com uma naturalidade

9.0-Ârlindo da Silva e AValderaai

o XII Circuito da 'umm-, io.° - iheodo»BrilhanteCidade do Rio de Janeiro

da Graça. A classificação attin-iA\w até o 50.° logar.

(Continuação da pagina 25)

incommum, seguido do valente"az" do Campo Grande, AntônioTeixeira Fonseca, que lhe vinhaá cola. Na descida as forças foramequilibradas entre um e outro.Não obstante. Lavoura, queestava num estado physico excel-lente, vinha fazendo uma corridanotável, que poderia terminarpor um triurnpho nítido se, nosúltimos kilometros da prova, ap-

CABELOS BRANCOS...Envelhecem

T

M#raBELEZAbVIGOR

aosCABELOS

ALEXANDREFaz desaparecer eEVITA-OS SEM TINGIR

olicasse "um" daquelles seus no-

ta veis escates .

Copacabana, Botafogo e GloriaTudo isto passou rapidamente.

ante a impetuosiclade dos doisconcorrentes, que se combinarammaravilhosamente até aos 100metros finaes. quando houve porbem Peixoto "escatear" e ven-cer a prova no tempo optimo de2 Horas 11. deixando em se-gundo logar Fonseca, com adifferença de uma màcniria deluz sobre o vencedor.

,/ tlttssi/icaçào geral

j o— Joaquim Peixoto, da O.N.I),, no tempo de 2 Horas 1-lA; 2."—Antônio Fonseca, da U.C.C.G.;3;b—José Guarnierè, tia O.N.D;4." —Franz Pletitsch, do tt.S.C.de São Paulo; 5.°— Antônio Aze-vedo, O.N.D; 6.° loaquuuSilva Freitas, V.S.S.C; 7.» -Manoel da Silva, O.N.O; 8.° e

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2 Sk m%^~~^ Â

SEUS OLHOS VALEM1/2 MINUTO DE ATTENÇÃO POR DU

Os olhos constituem um doamais bello» encantos íemini-nos. Por isso conserve-oslímpidos, brilhantes e attra-hentes, usando, diariamente,algumas gottas de Lavolho.

LAVOLHOPARA OS OLHOS

14 de Dezembro de 1939 29 2.o Ann0 SPORT ILLUSTRADO N. 88

A partida era amistosa... masquatro jogadores foram presos

JA rivalidade existente entre o America e oAthletico.de Bello Horizonte

São os dois maiores e maispopulares clubs de foot-ballde Bello Horizonte, o Americae ó Athíetico. Por isso mesmo,são dois grandes rivaes. Che-ga-se a affirmar que, outr'ora.a directòria de um. quando sereunia, não objectivava os in-teresses do seu club e sim osmeios de combater o rival. Asderrotas de um eram festeja-das pelo outro. Felizmente seoperou uma transformação namentalidade dos dois popula-res grêmios mineiros, se bemque ainda continuem sendodois grandes rivaes, conformedemonstra O caso que vamosexpor.

Esta suspenso o Campeona-to de Bello Horizonte, afim deser convenientemente prepa-indo n quadro mineiro defoot-ball.

Afim cie aproveitar O do-mingo, o America e o Athle-fcico resolveram realizar um

jogo "amistoso", no campo dosegundo. Assistência enorme,torcedores dos dois quadros.

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Ouddio do America. A" direita, abaixado, vê-se Ripe,, antigo jogador do

do Rio, que reappareceu no America de Bello Horizonte. Treinou bem

siasmar a torcida. Na meia esquerda está Sandro, que foi do Fl

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Ouadio do Athíetico, que |ogou com vários reservas. A' esquerda está Said, an|Ígo jogador e

actual treinador de qu.d.d.io.

S. C. Brasil, Fluminense e America

mas não estreou de modo a enthu-

uminense e do Bomsuccesso.

muitos curiosos de ver a effi-ciência do quadro do Ameri-ca. com dois novos (novos?)elementos. Os "novos" ele-mentos eram os "veteranos"

Riper e Sandro.O nosso publico ainda se re-

corda de Riper. Jogou em va-rias temporadas no Fluminen-se, depois foi para o America.Os annos accumularam-se im-piedosamente e elle se afastou.Historia antiga do foot-ball. ..Remoçado milagrosa-mente, dando a impressão deter conseguido eliminar uns20 annos, ficando apenas com30, Riper treinou bem noAmerica e foi contratado. Es-treiou contra o Athíetico, masde modo a não empolgar o pu-blico.

Partida amistosa

.logo "ravadissimo". Os doisrivaes empregaram-se com ar-dor. De súbito, houve um in-ndente entre Bala (Athíetico)e Coquinho (America). Inter-

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2.° Anno — SPORT ILLUSTRADO — N. 88

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30

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é rigoroso e a disciplina é mantida.

14 de Dezembro de 1939

veiu a policia e imediata-mente os dois foram presos.Pouco depois, Picolé (Athleti-co) e Nicola (America) desen-tenderam-se, engalfinharam-se e a policia também os pren-deu.

Assim, houve nada menosde quatro prisões de jogado-res, na partida amistosaAthletico x America.

O policiamento dos camposem Bello Horizonte

É excellente o policiamentodos campos, em Bello Hori-zonte. Foram adoptadas medi-das rigorosas. No espaço li-mitado pelas grades, só podemficar os jogadores, juiz., chefedo policiamento, dois massa-gistas e presidente e directortechnico da Liga. Technicos.reservas, jornalistas, etc, nãopodem entrar no campo. As-sim, não ha possibilidade degrandes conflictos em plenocampo.

.<•-' A' As melhores performances da temporada de 1939no Athletismo Portuguez

s;' -;

São os abaixo os melhoresresultados athleticos de Por-^tugal-, na temporada de 1939,recem-finda. Eil-os:

Corrida de 100 metros: Al-yes Pereira (Sporting) e Mi-ra Barroso (Casa Pia), 11 s.;Antônio Fontes (Sporting) eAgostinho Pena (F. C. Porto),11.1 s.; Fernando Ferreira eGuilherme Santos (Benfica),1.1,2 s.

Corrida de 200 metros: Bar-reiros Gomes, Glória Alves eFernando Ferreira (Benfica),João Jacinto (Sporting),Agostinho Pena (F. C. Porto),23,6 s.

Corrida de 400 metros: Bar-reiros Gomes (Bf.), 52,4s.; Gló-ria Alves (Bl), 52,7 s.; Borgesda Silva (Belenenses), 53,7 s.;Agostinho Pena (F. C. Porto)e Alberto Afonso (Bei.), 54,2segundos.

Corrida de 800 metros: An-tónio Calado (Almadense),2 m. 2,2 s.; Francisco Bastos(Almadense), 2 m. 5,8 s.; F.Ferreira (Acadêmico), 2 m.6,1 s.; Augusto Ferraria (Aca-démico), 2 m. 6,8 s.; Nestal deAlmeida (Sporting), 2 m. 8,4segundos

Corrida de 1000 metros:Antônio Calado (Alm.) 2 m42.2 s.; Hélio Felgas (Bf.), 2m. 46,7 s.; Ladislau Dias (Sp.),2 m. 54 s.; Bandeira de Lima(Bf.), 2 m, 55 s.; Afonso Frei-tas (F. C. P.), 2 m. 55,1 s.

Corrida de 1.500 metros:Francisco Bastos (Alm.) 4 m.11 s.; Fern. Ferreira (Acadé-mico), 4 m. 22 s.; Matos Hén-

riqúes (Bei.), 4 m. 24,6 s.; Ma-nuel Nogueira (Bei.), 4 m.2.5,1 s.

Corrida de 5.000 metros:Matos Henriques (Bei.), 16 m.16,8 s.; Manuel Nogueira(Bei.), 16 m. 19 s.; Diamanti-no França (U. Coimbra), 16m. 20,5 s.; Albino Silva (F. C.P.), 16 m. 25,5 s.

Corrida de 10.000 metros:Manuel Nogueira (Bei.), 34m. 15,1 s.; Albino Silva (F. C.P.), 34 m. 27,5 s.; CoutinhoMourão (F. C. P.), 34 m. 50,5s.:j Joaquim Correia (Bei) 34m. 58 s.; Artur Lourenço (Bf.),35 m. 16,8 s.

Barreiras, 110 metros: Mar-tins Vieira (Bf.), 15,7 s.; An-tonio Pereira (BL), 15.8 s.;Glória Alves (Bi), 16 s.; Viei-ra Dias (Sp)., Espaim Neves(Ac), 16,6 s.

Barreiras, 400 metros: Mar-tins Vieira (Bf.), 59,2 s.; Gui-lherme Fragata (Bf.), 59,8 s.;A. Ferreira da Silva (F. Ô.P.), 65,8 s.; Alfredo Silveira

(Sp.), 66,8 s.; Araújo Vieira(Ac), 70,2 s.Cunha (A. C), Espirito Santo(Bf.). 1, m. 78; José Esteves(Bf.), 1, m. 74; Emídio Plácido(Ateneu), 1, m. 73; MartinsViera (Bf.), 1. m. 67.

Salto em comprimento: An-tónio Romão (Sp.) 6, m. 67;Manuel Oliveira (Sp.), 6, rri.66; Henrique Costa (Interna-cional), 6, m. 52; Espírito San-to (Bi), 6, m. 46; Tome daSilva (Casa Pia), 6,m. 39.

Triplo-Salto: Espírito Santo(Bi), 13, m. 165; HenriqueCosta (Int.), 12, m. 75; Manuelde Oliveira (Sp), 12, m. 48;Espaim Neves (Ac), 12, m.41; Martins Vieira (Bi). 12,m. 07.

Salto com vara: MartinsVieira (Bi). 3, m. 52; JoãoMontalvão (Vigorosa), 3, m.05; Eduardo Lemos (Ac), 3,m. 03; Francisco Brandão(Sp.), 3, m. 00; Antônio San-tana (Bi). 2, m. 96.

Lançamento do peso: Emi-

lHOQUINOLÚnico vermute a' base de vinho de laranja

produtor:Joaquim Thomaz de Aquino FilhoSão João da Barra - Est- oo Rio

din Ruivô (Int.), 13. m 40.Romeu Correia (Alm.), 12. m40; Peixoto Correia (Ac), 11.rri. 72; Mário Pires (Ateneu),11, m. 12: Antônio Cadete(Ac), 10, m. 44.

Lançamento do disco: Herculano Mendes (Ac), 38, m.82; Emídio Ruivo (Int.), 36.rri, 21; Eduardo Vieira (Ac).35, m. 51; Anibal Paciência(Sp.). 34 m. 19; Peixoto Cor-reia (Ac), 33, m. 39.

Lançamento do dardo: An-tónio Cadete (Ac.) 50, m. 59;Tomas de Macedo (Sp), 50,m. 13; Barreiros Gomes (Bf.),49, m. 12; Antônio Rodrigues(At.), 48, m. 78; Manuel Fari-nha (Sp.), 47. m. 67.

Lançamento do martelo:Herculano Mendes (Ac), 43,m. 95; Manuel Santos (Ac),33, m. 23; Avelino Santos(Ac), 31 m. 57; Joaquim Gies-teira (Bei.), 25, m. 00; Peixo-to Correia (Ac), 24, m. 72.

São pois os melhores resul-tados de 1939, com os nomesdos seus athletas e respectivosclubs, esses acima publicadose marcados na ultima tempo-rada do athletismo de Portugal.

NOTAAs abreviaturas indicativa.?

dos clubs a que pertencem osathle*|as aqui apontados po-dem ser traduzidas do seguin-te modo: (Bf.) igual a Ben-fica; (Bei.) igual a Belenen-ses; (Alm.) Almadenses; (Sp.)Sporting; (F. C. P.) Foot-ballClub do Porto; (Ac) Acadé-mico; (Int.) Internacional:(At.) Ateneu.

*,„.•"

orsi, naon e o technico flavio. reismemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1939_00088.pdf · titulei...

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