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Orquestra Gulbenkian
Fabien GabelAlina Ibragimova
Solistas da OrquestraGulbenkian
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21:00h — Grande Auditório
19:00h — Grande Auditório
21:30h — Grande Auditório
13 OUTUBRO 2016QUINTA
14 OUTUBRO 2016SEXTA
mecenas principalgulbenkian música
mecenascoro gulbenkian
mecenasciclo piano
mecenasconcertos de domingo
mecenasestágios gulbenkian para orquestra
Sociedade de Advogados, SP RL
mecenasmúsica de câmara
GULBENKIAN.PT/MUSICA
Duração total prevista: c. 1h 50 min.Intervalo de 20 min.
13 DE OUTUBROQUINTA21.00h — Grande Auditório
14 DE OUTUBROSEXTA19.00h — Grande Auditório
Orquestra Gulbenkian
Orquestra Gulbenkian
Fabien Gabel Maestro
Alina Ibragimova Violino
Dmitri ChostakovitchConcerto para Violino e Orquestra n.º 1,em Lá menor, op. 77
Nocturne: ModeratoScherzo: AllegroPassacaglia: Andante – CadenzaBurlesque: Allegro con brio – Presto
intervalo
Piotr Ilitch TchaikovskySinfonia n.º 5, em Mi menor, op. 64
Andante – Allegro con animaAndante cantabile, con alcuna licenzaValse: Allegro moderatoFinale: Andante maestoso – Allegro vivace
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Duração total prevista: c. 50’Concerto sem intervalo
14 DE OUTUBROSEXTA21.30h — Grande Auditório
Solistas da Orquestra Gulbenkian
Amália Tortajada Flauta
Jordi Rodriguez Violino
Christopher Hooley Viola
Raquel Reis Violoncelo
Wolfgang Amadeus MozartQuarteto com Flauta n.º 1, em Ré maior, K. 285
AllegroAdagioRondeau
Quarteto com Flauta n.º 2, em Sol maior, K. 285a
AndanteTempo di menuetto
Quarteto com Flauta n.º 3, em Dó maior, K. 285b
AllegroAndantino
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Para além das quinze sinfonias compostas por Dmitri Chostakovitch – e que constituem um testemunho revelador do seu percurso artístico –, no catálogo da sua obra destacam-se igualmente seis concertos (dedicados ao piano, ao violino e ao violoncelo) que ocupam também um lugar importante na sua produção.A linguagem musical que Chostakovitch desenvolveu conciliava diversas influências e caracterizava-se pelo seu intenso poder emocional, narrando frequentemente a sociedade e o tempo em que viveu – o complexo contexto político-social da antiga União Soviética –, muitas vezes comportando até mensagens políticas encriptadas. Em 1848, Chostakovitch foi um dos compositores visados por uma ação de censura levada a cabo pelo regime soviético, alguns anos depois de um primeiro episódio ocorrido em 1936, no contexto da Grande Purga, no qual a linguagem vanguardista da sua ópera Lady Macbeth havia sido reprovada e o compositor instado a aderir à orientação estética que o regime pretendia implementar, o chamado realismo socialista. Nesse contexto repressivo, era assim com grande cautela que o compositor considerava as suas composições.
O Concerto para Violino e orquestra n.º 1, em Lá menor, op. 77, foi composto originalmente entre 1947 e 1948, mas o compositor terá optado por não o revelar de imediato. De facto, a sua estreia ocorreria apenas alguns anos mais tarde – já após a morte de Estaline, em 1953 –, a 29 de outubro de 1955, num concerto da Orquestra Filarmónica de Leningrado, sob a direção de Evgeny Mravinski e com o violinista David Oistrakh como solista. No período que mediou entre a composição da obra e esta sua primeira apresentação pública, o compositor e o violinista dedicatário trabalharam conjuntamente em várias revisões da parte solista – “um vigoroso papel shakespeariano”, nas palavras do próprio Oistrakh. O Concerto para Violino n.º 1 foi inicialmente identificada com o opus 77, mas dada a discrepância temporal entre a composição inicial e a estreia acabaria por ser publicada com o opus 99. Posteriormente, foi o próprio compositor que optou por recuperar a numeração original, no sentido de deixar bem marcadoo período a que a composição pertencia.O primeiro andamento Nocturne: Moderato, inicia-senuma atmosfera plena de maus presságios. Uma breve passagem orquestral introduz o
Dmitri ChostakovitchSão Petersburgo, 25 de setembro de 1906Moscovo, 9 de agosto de 1975
Concerto para Violino e Orquestra n.º 1, em Lá menor, op. 77
composição: 1947-48estreia: Leninegrado, 29 de outubro de 1955duração: c. 36’
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material melódico sobre o qual o violino solista medita em seguida, com a colaboração de outros instrumentos da orquestra. A música torna-se cada vez mais tensa, mas a libertação ansiada nunca sucede realmente. As madeiras coroam esta longa secção com um breve interlúdio e o violino reentra nos agudos. É alcançado um grande ponto culminante, marcado por dissonâncias penetrantes. O ambiente do início é então retomado, cabendo à harpa e à celesta conduzir o andamento a um final etéreo. Segue-se um Scherzo: Allegro, uma dança diabólica iniciada pelos sopros que é depois corroída pelas acentuações mordazes do violino, que exibe selvaticamente o seu virtuosismo. Ambos se precipitam na apresentação do material temático sarcástico – mas também algo ameaçador –, estilhaçando-se numa dança folclórica de caráter alucinatório. Depois desta secção contrastante,a música sardónica do início regressa numa versão ainda mais energética e selvática. O terceiro andamento, Passacaglia: Andante, constitui, com a sua grandiosidade lapidar, o grande centro de
gravidade emocional da obra, estando construído numa série de variações sobre um baixo repetido, processo que permite ao compositor criar um longo e lento crescendo de tensão, mas também de beleza. Depois de uma abertura ao estilo de um coral fúnebre, as nove variações exploram diferentes ambientes, entre o solene, o expressivo, o meditativo, o apaixonado e o enérgico. Quando, a certa altura, a música parece dissolver-se, o violino enceta uma cadência impressionante. No pico de uma tensão quase insuportável, irrompe subitamente o andamento final, Burlesque: Allegro con brio – Presto, num fluxo torrencial de brilhantismo e de energia rítmica que se assemelha a uma selvagem dança camponesa sobre um ostinato rítmico. Acompanhado pela estridência das madeiras, o solista faz a sua imparável demonstração virtuosística, culminando numa coda faiscante que procura banir todas as inquietações. Não obstante, o caráter triunfante da conclusão não logra encobrir inteiramente um certo desconforto e pessimismo latentes.
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A Sinfonia n.º 5, em Mi menor, op. 64, foi composta por Piotr Ilitch Tchaikovsky entre maio e agosto de 1888, tendo sido estreada a 17 de novembro desse ano em São Petersburgo, no Teatro Mariinski, sob a direção do compositor. O sucesso não foi imediato, mas a obra rapidamente se tornaria numa das suas criações mais populares. Dez anos após a Sinfonia n.º 4 – que em certa medida representava a influência da 5.ª Sinfonia de Beethoven – a nova sinfonia retomava a temática do destino, embora o programa esboçado previamente, no qual Tchaikovsky identificava o tema principal como “a completa resignação ante o destino”, não tenha sido realmente terminado. Tal como no caso da Sinfonia n.º 4, também nesta sinfonia se destaca um tema recorrente que, passando por diversas metamorfoses, contribui para unificar os quatro andamentos da obra.O primeiro andamento, Andante – Allegro con anima, obedece a uma forma sonata tradicional, iniciando-se com a enunciação do “tema do destino” no clarinete e cordas graves, ao qual se segue a apresentação de uma melodia
reminiscente do folclore eslavo. A relativa instabilidade da exposição é acentuada num desenvolvimento que atravessa diversas regiões harmónicas.Dando continuidade à atmosfera fatídica, o Andante cantabile, con alcuna licenza abre com as sonoridades trágicas de Si menor, modulando de imediato para Ré maior. O voluptuoso tema principal é apresentado por um solo de trompa e, depois de uma secção central mais instável, em Fá sustenido menor, é reafirmado com uma orquestração diferente.Segue-se um Allegro moderato, em Lá maior, uma graciosa valsa que explora toda uma variedade de cores instrumentais. Este andamento, após um inquieto scherzo central, faz ouvir, pouco antes do seu termo, o tema do destino.No Finale, após uma introdução em que o tema do destino surge num Andante maestoso em Mi maior, é apresentado um primeiro tema de caráter combativo e enérgico, desenvolvendo-se então uma forma sonata com uma intensidade crescente e que culmina numa marcha magnificente.
Piotr Ilitch TchaikovskyVotkinsk, 7 de maio de 1840São Petersburgo, 18 de novembro de 1893
Sinfonia n.º 5, em Mi menor, op. 64
composição: 1888estreia: São Petersburgo, 17 de novembro de 1888duração: c. 47’
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Um dos representantes máximos do chamado classicismo vienense, Wolfgang Amadeus Mozart desenvolveu um estilo bastante pessoal, produto da confluência entre o lirismo da ópera italiana e a tradição instrumental germânica, no qual sobressaem a beleza melódica e a elegância formal, bem como a riqueza a nível harmónico e textural. Produziu uma obra vasta e variada, sendo possível constatar que dominou todos os géneros sobre os quais se debruçou. A insatisfação relativamente às limitadas oportunidades que a corte do Arcebispo Colloredo lhe oferecia em Salzburgo levou a que o compositor empreendesse, no outono de 1777, uma viagem pelos principais centros musicais europeus da época em busca de outra posição. De passagem por Mannheim – onde florescia uma sofisticada prática orquestral e de câmara –, recebeu do médico e flautista amador holandês Ferdinand De Jean a encomenda de um conjunto de concertos e quartetos para o seu instrumento. Os três quartetos com flauta daí resultantes são obras relativamente pouco exigentes, mas ainda assim reveladoras da sua compreensão idiomática do instrumento, sendo caracterizadas pela clareza
da forma e das texturas, bem como pelos vívidos contrastes de cor e articulação. O Quarteto com Flauta n.º 1, em Ré maior, K. 285, concluído no Natal de 1777, abre com um brilhante Allegro, uma forma sonata extremamente rica em que se destaca um primeiro tema impetuoso e um segundo mais mordaz. Segue-se um breve e tocante Adagio, uma ária melancólica para flauta acompanhada pelas delicadas sonoridades das cordas em pizzicato, a qual dá subitamente lugar a um exuberante rondó, um andamento jovial e despreocupado marcado pelos vivos diálogos entre a flauta e o violino. Em fevereiro de 1788 o compositor completou dois outros quartetos, de ambições mais limitadas. O Quarteto com Flauta n.º 2, em Sol maior, K. 285a, consiste num suave Andante, também marcado pela interação entre flauta e violino, e num elegante Tempo di menuetto. Já o Quarteto com Flauta n.º 3, em Dó maior, K. 285b (ou K. Anh. 171), consiste num Allegro singularmente simples e belo, bem como num Andantino, no qual um tema é elaborado em seis hábeis variações. luís miguel santos
WolfgangAmadeus MozartSalzburgo, 27 de Janeiro de 1756Viena, 5 de dezembro de 1791
Quarteto com Flauta n.º 1,em Ré maior, K. 285
Quarteto com Flauta n.º 2,em Sol maior, K. 285a
Quarteto com Flauta n.º 3,em Dó maior, K. 285b
composição: 1777 | duração: c. 15’
composição: 1778 | duração: c. 12’
composição: 1778 | duração: c. 16’
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Fabien Gabel é o Diretor Musical da Orquestra Sinfónica do Quebeque desde 2013. Nasceu em Paris, no seio de uma família de músicos, e começou a tocar trompete aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris (onde recebeu um primeiro prémio em 1996) e na Universidade de Música de Karlsruhe. Nos anos seguintes, tocou em várias orquestras parisienses, sob a direção de maestros como Pierre Boulez, Colin Davis, Riccardo Muti, Seiji Ozawa, Simon Rattle e Bernard Haitink. Paralelamente, formou-se também em direção de orquestra. Em 2002 estudou com David Zinman no Festival de Verão de Aspen. Viria a apresentar-se, como maestro convidado, no mesmo festival, em 2009. Neste domínio, estudou também com Bernard Haitink, Colin Davis e Paavo Järvi. Estreou-se profissionalmente em 2003 com a Orquestra Nacional de França, tendo desde então dirigido esta orquestra, com regularidade, no Théâtre des Champs-Élysées. Fabien Gabel atraiu a
atenção internacional quando, em 2004, venceu o Concurso Donatella Flick, em Londres, o que lhe permitiu assumir as funções de maestro assistente da Orquestra Sinfónica de Londres nas duas temporadas seguintes. Desde então, é um convidado regular das grandes orquestras da Europa, da América do Norte e da Ásia. Mais recentemente, dirigiu as Filarmónicas de Londres, Oslo, Bruxelas, Helsínquia, Rochester, Seul e da Radio France, e as Sinfónicas de Houston, Toronto, Bournemouth, Düsseldorf, Detroit, Auckland, Taiwan, da BBC e Nacional Dinamarquesa, entre outras. Dirigiu também Carmen, de Bizet, na Ópera Norueguesa, em Oslo. Na presente temporada, dirige a Orquestra Gulbenkian pela primeira vez. Ao longo da sua carreira, Fabien Gabel tem colaborado com grandes solistas, instrumentistas e cantores, tendo também realizado gravações, nomeadamente com a contralto Marie-Nicole Lemieux, o violoncelista Stéphane Tétreault e os pianistas Natasha Paremski e Louis Schwizgebel.
Maestro
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Alina Ibragimova nasceu em Polevskoy, na Rússia. Iniciou os seus estudos formais na Escola Gnesin de Moscovo e, a partir de 1995, prosseguiu a sua formação e aperfeiçoamento no Reino Unido, na Yehudi Menuhin School e no Royal College of Music. Teve como mestres Natasha Boyarsky, Gordan Nikolitch e Christian Tetzlaff. O seu repertório estende-sedesde a música do Barroco até à estreia de obras contemporâneas, abordando com igual desenvoltura e apuro técnico os instrumentos modernos e os de época. Para além da sua intensa agenda como solista, em colaboração com agrupamentos e maestros de prestígio internacional, também dirige a partir do violino, tendo-se apresentado na dupla função de solista e diretora com a Kremerata Baltica, a Britten Sinfonia, a Academy of Ancient Music e Orquestra de Câmara da Austrália. No domínio da música de câmara, a solo ou acompanhada pelo pianista Cédric Tiberghien, atuou no Wigmore Hall, no Concertgebouw de Amesterdão, no Mozarteum de Salzburgo, no Carnegie Hall de Nova Iorque, no Palácio
das Belas Artes de Bruxelas, no Théâtre des Champs-Élysées de Paris, no Musikverein de Viena e nos festivais de Salzburgo, Verbier, Gstaad, Manchester, Lockenhaus, Lucerna e Aldeburgh, entre outros palcos. Em outubro de 2011, estreou-se com a Orquestra Gulbenkian, sob a direção de Lawrence Foster. Desde então, apresentou-se na Gulbenkian Música em recital a solo (2014) ou com o Chiaroscuro Quartet (2012 e 2016). As suas atuações mais recentes incluem estreias com a Sinfónica de Boston, a Sinfónica de Montreal, a Orquestra de Câmara da Europa, a Filarmónica Real de Estocolmo, a Filarmónica Nacional Húngara, a Orquestra de Câmara Escocesa e a Sinfónica de Tóquio, para além de uma extensa digressão na Austrália.Alina Ibragimova recebeu o Classical BRIT Award (2009), o Borletti-Buitoni Trust Award (2009) e o Royal Philharmonic Society Young Artist Award (2010). Em 2016 foi distinguida com um MBE (Member of the Most Excellent Order of the British Empire). Toca um violino Anselmo Bellosio (ca. 1775) por gracioso empréstimode Georg von Opel.
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Amália Tortajada foi galardoada pelo flautista virtuoso Sir James Galway com o prémio Rising Star no 2015 Galway Flute Festival, em Weggis, na Suíça. Nasceu em Valência em 1986, tendo começado a estudar flauta, aos seis anos de idade, com Abel Aldás. Em 2008 concluiu a licenciatura no Conservatório Superior de Música Joaquín Rodrigo de Valência, na classe de Maria Dolores Tomás. Nesse mesmo ano, foi selecionada para o Royal College of Music, em Londres, onde prosseguiu os seus estudos com Jaime Martín, Sue Thomas e Stewart Mcilwham. Recebeu uma bolsa do Instituto Valenciano de la Música e foi galardoada pela St. Marylebone Educational Foundation of London. Em 2009 concluiu a pós-graduação com a máxima classificação e integrou a RCM Symphony Orchestra, como 1.ª flauta, sob a direção de Esa-Pekka Salonen, tendo atuado no Cadogan Hall de Londres. Em 2007 recebeu o1.º Prémio do I Concurso de Jovens Intérpretes de Valência. Este prémio permitiu-lhe apresentar-se em recitais na Vanderbilt University of Nashville (E.U.A.), e em Herzogenrath, na Alemanha. Foi membro da Jovem Orquestra Nacional de Espanha, da Jovem Orquestra de Valência e da Orquestra Mundial das Juventudes Musicais. Na temporada 2009/10, ocupou o lugar de 2.ª flauta na Orquesta del Palau de les Arts de Valência, sob a direção de Lorin Maazel e Zubin Mehta. Colaborou também com a Orquestra de Valência, a Real Orquestra Sinfónica de Sevilha, a Orquestra Sinfónica de Bilbau, ou a Orquestra Sinfónica de Barcelona. É membro da Orquestra Gulbenkian desde janeiro de 2012.
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Jordi Rodriguez Cayuelas concluiu o Curso Superior de Violino no Conservatório de Música de Múrcia. Estudou posteriormente na Escuela Superior de Música Reina Sofia, em Madrid, com Vicente Huerta Faubel e José Luis García Asensio, na Universität für Musik und darstellende Kunst, em Graz, e na Robert Schumann Hochschule de Düsseldorf. Frequentou também os cursos de aperfeiçoamento de Mikhail Kopelman, Yair Kless, Sergey Girshenko, Joseph Silverstein, Walter Levin e Rainer Schmidt. Foi bolseiro da Fundação Yehudi Menuhin e da Fundação Carl Dörken. Jordi Rodriguez recebeu primeiros prémios no Concurso de Violino do Festival Internacional de Orquestras Juvenis de Múrcia, no Concurso Nacional de Jovens Intérpretes de Xàtiva (Valência), no Concurso de Interpretação Musical Villa de Cox (Alicante) e no Concurso de Música de Câmara Schmolz-Bickenbach, em Düsseldorf. Apresenta-se regularmente como solista ou integrado em formações de música de câmara. Como violinista de concerto, colaborou com várias orquestra e atuou em vários países da Europa. No domínio da música de câmara, partilhou os palcos com artistas como Jürgen Kussmaul, Matthias Buchholz, Ida Bieler, ou Vicente Huerta. É 1.º solista no naipe dos segundos violinos da Orquestra Gulbenkian.
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Raquel Reis estudou com Isabel Boiça no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian e concluiu a licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe de violoncelo de Paulo Gaio Lima. Recebeu primeiros prémios no Concurso de Interpretação das Caldas da Rainha, no Samuel and Elinor Thaviu Endowed Scholarship Competition in String Performance (Northwestern University) e no Winnetka Music Club Scholarship. Em 2007 concluiu o Mestrado em String Performance na Northwestern University School of Music,em Chicago, com Hans Jensen. Foi bolseirada Fundação para a Ciência e Tecnologiae da Fundação Calouste Gulbenkian.Raquel Reis integrou a Orquestra Juvenil da União Europeia e a orquestra Spira Mirabilis e apresentou-se a solo com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Académica Metropolitana e a Orquestra Clássica de Espinho. Integra o Trio Pessoa, com o qual gravou o CD Pessoa dedicadoà música portuguesa. Gravou também o CD Mundo Grande, de música luso-brasileira. Integraa Orquestra Gulbenkian desde setembro de 2007.
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Christopher Hooley iniciou os seus estudos de viola de arco na Chethams School of Music, em Manchester, onde estudou com Rudolf Botta e Jackie Leonard. Estudou também no Royal Northern College of Music, sob a orientação de Nobuko Imai, Rusen Gunes e Eli Goren. Participou em cursos de aperfeiçoamentopara quartetos de cordas, sob a orientaçãodos quartetos Lindsey, Vermeer e La Salle,na Britten-Pears School of Music, em Aldeburgh. Paralelamente aos seus estudos em Manchester, fez parte da Orquestra Juvenil da Comunidade Europeia, sob a direção dos maestros Claudio Abbado, Georg Solti e Daniel Barenboim.Em 2003 iniciou estudos de violino barroco, com Richard Gwilt, dos London Baroque, seguindo-se a Academia de Música Antiga de Lisboa. Participou nos Cursos Internacionais de Música Antiga, no Convento de Cristo, em Tomar, sob a orientação de Richard Gwilt, Rainer Zipperling, Ketil Haugesand, Ana Mafalda Castro e Jill Feldman. Estudou também com Enrico Onofri. Toca um violino William Forster de 1780 e uma viola de arco Dorfino (ca. 1910). É violetista da Orquestra Gulbenkian desde 1988.
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Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designadopor Orquestra de Câmara Gulbenkian.Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora
interior. Em cada temporada, a orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindoa ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico,o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio. Susanna Mälkki é a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.
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Susanna Mälkki Maestrina Convidada PrincipalJoana Carneiro Maestrina ConvidadaPedro Neves Maestro ConvidadoLawrence Foster Maestro EméritoClaudio Scimone Maestro Honorário
primeiros violinosDavid Lefèvre Concertino Principal *
Josefine Dalsgaard 1º Concertino Auxiliar *
Bin Chao 2º Concertino AuxiliarAntónio José MirandaAntónio Veiga LopesPedro PachecoAlla JavoronkovaDavid WanhonAna Beatriz ManzanillaElena RyabovaMaria BalbiMaria José LaginhaTomás Costa *
Manuel Abecasis *
segundos violinosAlexandra Mendes 1º SolistaJordi Rodriguez 1º SolistaCecília Branco 2º SolistaMaria Leonor MoreiraStephanie AbsonJorge TeixeiraTera ShimizuStefan SchreiberOtto PereiraFélix Duarte *
Miguel Simões *
Catarina Barreiros *
violasSamuel Barsegian 1º SolistaLu Zheng 1º SolistaIsabel Pimentel 2º SolistaAndré CameronPatrick EisingerLeonor Braga SantosChristopher HooleyMaia KouznetsovaNuno Soares *
Cátia Santos *
Francisca Fins *
Orquestra Gulbenkian
violoncelosVaroujan Bartikian 1º SolistaMarco Pereira 1º SolistaMartin Henneken 2º SolistaLevon MouradianJeremy LakeRaquel ReisNelson Ferreira *
Jaime Polo *
contrabaixosPedro Vares de Azevedo 1º SolistaManuel Rêgo 1º SolistaMaja Plüdemann 2º SolistaMarine TrioletRomeu Santos *
Nelson Fernandes *
flautasSophie Perrier 1º SolistaCristina Ánchel 1º Solista AuxiliarAmália Tortajada 2º Solista
oboésPedro Ribeiro 1º SolistaNelson Alves 1º Solista AuxiliarAlice Caplow-Sparks 2º Solista
Corne inglês
clarinetesEsther Georgie 1º SolistaIva Barbosa 1º Solista AuxiliarJosé María Mosqueda 2º Solista
Clarinete baixo
fagotesRicardo Ramos 1º SolistaVera Dias 1º Solista AuxiliarJosé Coronado 2º Solista
ContrafagoteRafaela Oliveira 2º Solista *
trompasGabriele Amarù 1º SolistaKenneth Best 1º Solista
Eric Murphy 2º SolistaDarcy Edmundson-Andrade2º SolistaNuno Cunha 2º Solista *
Ana Beatriz Menezes 2º Solista *
trompetesStephen Mason 1º SolistaDavid Burt 2º Solista
trombonesRui Fernandes 2º SolistaPedro Canhoto 2º SolistaEmanuel Rocha 2º Solista *
tubaAmilcar Gameiro 1º Solista
timbalesRui Sul Gomes 1º Solista
percussãoAbel Cardoso 2º SolistaMiguel Herrera 2º Solista *
Renato Peneda 2º Solista *
harpaCoral Tinoco Rodriguez 1º Solista *
* instrumentista convidado
coordenaçãoAntónio Lopes Gonçalves
produçãoAmérico MartinsMarta AndradeInês RosárioFrancisco Tavares
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mecenasciclo piano
mecenasconcertos de domingo
mecenasestágios gulbenkian para orquestra
mecenasmúsica de câmara
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
18 OUTUBROterça, 21.00h
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O virtuosoviolino da ÍndiaL. Subramaniam
BANCODE CONFIANÇA.
O BPI foi reconhecido como a marca bancáriade maior confiança em Portugal, de acordocom o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiançado BPI subiu de 39% para 46%, registandoo melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desdeo lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.
25%2º Banco
10%3º Banco
46%
BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano consecutivo.
Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidadeque o atribuiu.
direção criativaIan Anderson
design e direção de arteThe Designers Republic
design gráficoAH–HA
Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentraçãodos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.
tiragem800 exemplares
preço2€
Lisboa, Outubro 2016
BANCODE CONFIANÇA.
O BPI foi reconhecido como a marca bancáriade maior confiança em Portugal, de acordocom o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiançado BPI subiu de 39% para 46%, registandoo melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desdeo lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.
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BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano consecutivo.
Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidadeque o atribuiu.
GULBENKIAN.PT/MUSICA
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN