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24 + 25 NOVEMBRO 2016 Orquestra Gulbenkian Ernest Martínez Izquierdo Sergey Khachatryan Solistas da Orquestra Gulbenkian sergey khachatryan © dr

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24 + 25 NOVEMBRO 2016

Orquestra Gulbenkian

Ernest Martínez IzquierdoSergey Khachatryan

Solistas da OrquestraGulbenkian

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mecenas principalgulbenkian música

mecenascoro gulbenkian

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mecenasconcertos de domingo

mecenasestágios gulbenkian para orquestra

Sociedade de Advogados, SP RL

mecenasmúsica de câmara

gulbenkian.pt/musica

Duração total prevista: c. 1h 50 min.Intervalo de 20 min.

24 DE NOVEMBROQUINTA21.00 — Grande Auditório

25 DE NOVEMBROSEXTA19.00 — Grande Auditório

Orquestra Gulbenkian

Orquestra Gulbenkian

Ernest Martínez Izquierdo Maestro

Sergey Khachatryan Violino

Nikolai Rimsky-KorsakovCapriccio espagnol, op. 34

AlboradaVariazioniAlboradaScena e canto gitanoFandango asturiano

Max BruchConcerto para Violino e orquestra n.º 1,em Sol menor, op. 26

Vorspiel (Prelúdio): Allegro moderatoAdagioFinale: Allegro energico

intervalo

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Sergei ProkofievRomeu e Julieta, op. 64Seleção de Ernest Martínez Izquierdo

ato i1. Introdução5. A contenda6. O combate7. A ordem do Príncipe13. Dança dos cavaleiros21. Dança de amor de Romeu e Julieta

ato ii32. Tebaldo encontra-se com Mercúcio33. Tebaldo e Mercúcio lutam34. A morte de Mercúcio35. Romeu decide vingar a morte de Mercúcio36. Final

ato iii47. Julieta só (a poção)

ato iv51. Funeral de Julieta (e morte de Romeu)52. Morte de Julieta

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25 DE NOVEMBROSEXTA21.30h — Grande Auditório

Solistas da Orquestra Gulbenkian

Jordi Rodriguez Violino

Maria Balbi Violino

Samuel Barsegian Viola

Lu Zheng Viola

Marco Pereira Violoncelo

Martin Henneken Violoncelo

Pedro Vares de Azevedo Contrabaixo

Duração total prevista: c. 1hConcerto sem intervalo

Giovanni BottesiniGrande Quinteto para cordasem Dó menor, op. 99

Allegro moderatoScherzo: Allegro ma non troppoAdagioFinale: Allegro con brio

Richard StraussMetamorphosenVersão para septeto de cordas de Rudolf Leopold

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Nikolai Rimsky-Korsakov assumiu um lugar destacado na história da música russa não só pelo contributo que forneceu para o desenvolvimento de uma tradição nacionalista, integrado no chamado “Grupo dos Cinco”, mas também pelo encorajamento que concedeu a várias geraçõesde jovens compositores. O Capriccio espagnol,op. 34, suite orquestral em cinco andamentos,foi composto em 1887 e estreado nesse mesmo ano em São Petersburgo, sob a direção do autor, com um sucesso estrondoso. Trata-se de uma obra concebida para os músicos da orquestra da Ópera Imperial dessa cidade, o que justifica o caráter virtuosístico de muitas das suas passagens instrumentais – a própria designação “capricho” estava conotada com a ideia de imaginação e virtuosismo. Baseado em melodias colhidas do folclore espanhol, aqui remodeladas pelo compositor com uma extraordinária paleta orquestral, o Capriccio espagnol constitui um exemplo do fascínio que os compositores russos nutriam pela música espanhola, algo que tinha antecedentes importantes na década de 1840 no exemplo de Mikhail Glinka. Abrindo com uma explosão de energia, o primeiro andamento,

Alborada, é uma dança viva e festiva, evocativa da música tradicional asturiana que celebra o nascimento do Sol. O segundo andamento, Variazioni, introduz uma atmosfera noturna, elaborando cinco variações em diferentes secções da orquestra sobre uma melodia meditativa apresentada inicialmente pelas trompas.Já o terceiro andamento, Alborada, recuperaa mesma dança asturiana que inaugura a obra, mas agora com instrumentação diferente.Por sua vez, o quarto andamento, Scena e canto gitano, inicia-se com uma aparatosa fanfarra de metais e percussão, à qual se seguem sucessivos episódios solísticos, à maneira de cadências virtuosísticas – protagonizados sucessivamente por violino, flauta, clarinete, oboé e harpa –, os quais anunciam uma dança irreverente e característica que também contém variados momentos solísticos. Por fim, o quinto andamento, Fandango asturiano, evoca igualmente a dança vigorosa do Norte de Espanha, rememorando diversas melodias ouvidas ao longo dos andamentos anteriores enquanto se dirige espirituosamente para uma conclusão enérgica.

Nikolai Rimsky-KorsakovTikhvin, 18 de março de 1844Lyubensk, 21 de junho de 1908

Capriccio espagnol, op. 34

composição: 1887estreia: São Petersburgo, 31 de outubro de 1887duração: c. 16 min.

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Max Bruch foi uma figura respeitada na vida musical alemã do seu tempo, como compositor e como diretor de orquestra, tendo composto abundantemente desde a sua infância.O catálogo da sua obra, que inclui uma produção bastante variada e em grande parte esquecida e subestimada, é testemunho da sua adesão a um gosto romântico de meados do século XIX, na linha conservadora que se localiza entre Mendelssohn e Brahms. O Concerto para Violino n.º 1, em Sol menor, op. 26, foi composto inicialmente em 1866 e objeto de uma audição pública preliminar em abril desse ano, após o que o compositor, insatisfeito com o resultado, trabalhou numa versão revista, no que contou com a colaboração do célebre violinista Joseph Joachim. Esta versão definitiva, concluída no ano seguinte, seria estreada em Bremen, com Joachim no papel solista, a 5 de Janeiro de 1868. Desde então, a obra tem sido invariavelmente aclamada pelo público, em particular pelas suas melodias líricas que exploram com grande efeito praticamente todo o âmbito do instrumento. O caráter inusitado do primeiro andamento, Allegro moderato, reside no facto de

ter sido concebido como uma espécie de prelúdio ao andamento central. Inicia-se lentamente, com dois momentos virtuosísticos do solista que introduzem uma breve exposição de forma sonata baseada em dois temas contrastantes,um mais vigoroso e outro mais melódico. Quando habitualmente se esperaria uma secção de desenvolvimento, o compositor recupera as duas cadências iniciais para preparar a amena submersão no segundo andamento, Adagio, no qual reside o âmago emocional da obra. Os seus três temas líricos e arrebatadores, que contribuíram grandemente para a popularidade que o concerto alcançou, são explorados na constante interação entre o solista e a orquestra que o sublinha.Por fim, o espirituoso terceiro andamento, Allegro energico, inicia-se com uma serena introdução orquestral que dá lugar à apresentação pelo solista de um primeiro tema vigoroso em cordas duplas, bem como de um segundo tema contrastante, de grande lirismo e algo mais solene. É no entanto o fogoso primeiro tema que predomina numa coda crepitante que encerra o concerto com grande fulgor.

Max BruchColónia, 6 de janeiro de 1838Friedenau, 2 de outubro de 1920

Concerto para Violino e orquestra n.º 1, em Sol menor, op. 26

composição: 1866-67estreia: Bremen, 5 de janeiro de 1868duração: c. 25 min.

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Ainda antes da fase vivida maioritariamente no estrangeiro (entre 1918 e 1936), o jovem compositor russo Sergei Prokofiev teve ensejode viajar a Paris e Londres em 1913, ocasiãoem que foi apresentado a Sergei Diaghilev,o eminente mentor dos Ballets Russes. A partir de então, viria a ter a oportunidade de compor para vários pequenos bailados, experiência que seria extremamente relevante alguns anos mais tarde.É no início de 1935 que Prokofiev e o seu amigo Sergei Radlov, por sugestão deste, começam a trabalhar conjuntamente na elaboração de um argumento para uma versão de bailado da peça de Shakespeare Romeu e Julieta. Concluída a composição da música em setembro desse ano,a partitura seria no entanto declinada pelo Ballet Kirov, em Leninegrado, ao qual se destinava, devido ao facto de o compositor insistir em alterar a conclusão para um final feliz, opção que causou controvérsia junto das autoridades oficiais do regime soviético, que já antes tinham visado outros compositores. O projeto seria então tomado pelo Teatro Bolshoi, com o final alterado de modo a corresponder à versão original de Shakespeare. No entanto, também esta instituição acabaria

por desistir, considerando a música de Prokofiev impossível de dançar.A estreia absoluta de Romeu e Julieta, op. 64,na sua versão integral, ocorreria a 30 de dezembro de 1938 no Teatro Mahen, emBrno, na então Checoslováquia, mas sema participação do compositor. Este teria de esperar até janeiro de 1940 para ver finalmente a sua primeira produção na União Soviética, ironicamente ocorrida no mesmo Teatro Kirov, em Leninegrado, mas numa versão substancialmente revista, com coreografia de Leonid Lavrovski e com os afamados Konstantin Sergeyev e Galina Ulanova assumindo os principais papéis. A obra obteve então um grande sucesso junto do público e da crítica, sendo ainda hoje uma das suas obras mais bem-sucedidas. Entretanto, ainda antes da estreia absoluta em 1938, o compositor tinha começado a promover a circulação da música do bailado não só através da Suite para Piano op. 75 (1937), mas também por intermédio de duas suites orquestrais (mais tarde uma terceira) que reuniam diferentes números extraídos do bailado e que contribuíram grandemente para a sua divulgação.

Sergei ProkofievSontsovka, 23 de abril de 1891Nikolina Gora, 5 de março de 1953

Romeu e Julieta, op. 64Seleção de Ernest Martínez Izquierdo

composição: 1935estreia: Brno, 30 de dezembro de 1938duração: c. 45 min.

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No presente concerto, o maestro Ernest Martínez Izquierdo apresenta uma seleçãodos quatro atos (52 números) do bailado.A “Introdução” do Ato I coloca de imediatoa cena numa rua de Verona com as figurações ondulantes nas cordas descrevendo a água da fonte onde se encontra Romeu. Destaca-se ainda um primeiro motivo lírico que será reiterado ao longo de todo o bailado. A Cena 1 decorre no mercado de Verona. “A contenda” (n.º 5) e descreve, de forma bastante imaginativa, a altercação entre Tebaldo (sobrinho dos Capuletos) e Romeu e seus amigos, na sequência da qual ocorre “O combate” (n.º 6), em que as figurações agitadas nas cordas alternam com as primeiras enunciações do tema que representaa rivalidade entre as duas famílias. Montéquios e Capuletos lutam entre si até que em “A ordem do Príncipe” (n.º 7), o Príncipe de Verona surgee ordena que seja preservada a paz. A Cena 2compreende o episódio do baile dado pela família dos Capuletos. “Dança dos cavaleiros” (n.º 13), também conhecida como “Montéquiose Capuletos”, é uma música quase intimidatória, com os seus gestos arrojados e altivos que sugerem a arrogância e rivalidade entre ambas as famílias. Numa secção central contrastante, Julieta dança com Páris, o pretendente que os pais haviam escolhido, um interlúdio em que as colorações das harpas e percussões acompanham as flautas sinuosas. Encerrando o Ato I, o lirismo intenso e apaixonado da “Dança de amor” (n.º 21) surge depois de Romeu e Julieta terem jurado a sua paixão. No Ato II sucedem-se os episódios que precipitam a tragédia. No n.º 32, “Tebaldo encontra-se com Mercúcio”, dá-se o encontro entre Mercúcio, amigo de Romeu, e Tebaldo,

primo de Julieta, enquanto Romeu tenta serenar os ânimos. Este scherzo representa o escarnecimento mútuo através da obstinação ansiosa das cordas e das intervenções trocistas das madeiras. O n.º 33, “Tebaldo e Mercúcio lutam”, é marcado pelo seu carácter rítmicoe irregularidade métrica, com um movimento incessante nas cordas que conduz ao n.º 34, “A morte de Mercúcio”, o qual descreve o golpe fatal (com uma explosão dos metais) e o desfalecimento gradual de Mercúcio. No n.º 35, “Romeu decide vingar a morte de Mercúcio”, regressa a figuração vertiginosa nas cordas, sendo os golpes desferidos em Tebaldo representados pela percussão e pelos metais graves. Segue-se o “Final” do Ato II (n.º 36) que corresponde ao episódio em que Romeu é desterrado, enquanto Tebaldo é levado em procissão solene.Na Cena 8 do Ato III, em “Julieta só” (n.º 47),o compositor cria musicalmente uma atmosfera solitária e anelante que descreve a espera de Julieta em casa dos Capuletos, ignorando os horrores recentes.Por fim, no Ato IV: Epílogo, o n.º 51, “Funeral de Julieta”, retrata o momento em que Julieta se encontra no sepulcro, após ter tomado a poção que a faz parecer morta. Trata-se de uma marcha trágica que descreve a intensidade da dor de Romeu, atingindo momentos de um dramatismo poderoso, sobretudo aquando das intervenções dos metais, culminando no suicídio do protagonista. O bailado encerra com “Morte de Julieta” (n.º 52): despertando do estado cataléptico em que se encontrava, Julieta depara-se com Romeu inanimado a seu lado e decide segui-lo na morte, uma tragédia descrita musicalmente por Prokofiev com grande pungência.

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Giovanni Bottesini evidenciou-se na música italiana do século XIX como um excecional virtuoso do contrabaixo e foi principalmentea este instrumento que dedicou a maior parteda sua produção enquanto compositor. Maso interesse que desenvolveu pela composição, especialmente de música de câmara, levou-o não só a fundar e tomar parte em algumas instituições devotadas à prática do género,como também a dedicar-se à composição de obras para diferentes efetivos instrumentais, entre as quais avultam onze quartetos e vários quintetos para cordas.O Grande Quinteto para Cordas em Dó menor, op. 99, para dois violinos, viola, violoncelo e contrabaixo, foi composto na primavera de 1850, em Nápoles, tendo sido estreado em Veneza em julho desse mesmo ano e publicado pouco tempo depois. Fornece-nos uma perspetiva exemplar sobre o estilo de composição de música de câmara, o qual mergulha as suas raízes na grande tradição italiana de escrita instrumental para cordas, conciliando-as com a influência do melodismo do bel canto italiano do seu tempo.Ao contrário de outras obras de câmara de

Bottesini, em que o tratamento do material musical e a sua distribuição entre as diferentes partes é bastante homogénea, no caso do Grande Quinteto o primeiro violino assume sempre um papel mais destacado, de acordo com os princípios do style brillant, limitando-se a parte do contrabaixo à função de apoio harmónico e rítmico, sem qualquer relevo solístico, isto apesar de vários momentos de exploração das suas possibilidades técnicas. O primeiro andamento, Allegro moderato, abre com uma breve introdução concebida à maneira de uma cadência. Inicia-se então uma forma sonata sem o tradicional segundo tema contrastante, e assim centrada sobretudo na elaboração do tema principal. Segue-se um Scherzo de caráter dançante, por vezes quase rústico, o que contrasta com a atmosfera mais melodiosa da secção central.O terceiro andamento, Adagio, constitui o centro emocional de toda a composição, com todo o seu lirismo e expressividade. Por fim, o quarto andamento, Allegro con brio, baseia-se em dois temas contrastantes, mas decorre sempre com grande vivacidade e efervescência, encerrando com brilhantismo.

Giovanni BottesiniCrema, 22 de dezembro de 1821Parma, 7 de julho de 1889

Grande Quinteto para cordasem Dó menor, op. 99

composição: 1850estreia: Veneza, julho de 1850 duração: c. 25 min.

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Richard Strauss viveu uma longa e prolífica carreira, estabelecendo-se rapidamente como o mais importante compositor alemão após a morte de Wagner e Brahms. Em setembro de 1944 iniciou a composição de um Adagio para 11 instrumentos de cordas, peça que retomaria já no início de 1945, reduzida agora a um septeto com o título Metamorphosen, que terminou em março desse ano. Entretanto, entre março e abril, trabalhou numa nova versão expandida para 23 instrumentos de cordas a solo, respondendo a uma encomenda de Paul Sacher, o maestro suíço a quem a peça foi dedicada e que a estreou, em janeiro de 1946, no Tonhalle de Zurique com Collegium Musicum Zürich. A partitura para septeto original permaneceu inédita, tenho sido redescoberta em Garmisch, na Suíça em 1990. Em 1994 foi estreado um arranjo de Rudolf Leopold (n. 1954), publicado em 1996, o qual recorre tanto à versão original como à versão expandida. Diferentes leituras da obra têm procurado decifrar as suas diversas camadas de significado, desde uma possível afirmação de luto pelo declínio da nação alemã, até uma identificação com Goethe, que na sua última fase aplicava o termo “metamorfose” para explicar o

seu desenvolvimento espiritual. A obra inicia-se no registo grave, numa atmosfera trágica, com a enunciação pelas violas do primeiro tema da obra, constituído por quatro notas repetidas (reminiscente do terceiro andamento da Sinfonia n.º 5 de Beethoven) e por um fragmento de escala menor descendente (reminiscente da “Marcha Fúnebre” da Sinfonia n.º 3, Heroica, de Beethoven). Um ponto culminante e algo inquietante dilui-se num episódio mais delicado que introduz um novo tema. A secção central desenvolve livremente o material musical antes apresentado, surgindo o primeiro tema em variadas combinações com outros fragmentos temáticos. A gradual complexificação que ocorre conduz a um grande ponto culminante, o qual dá lugar ao regresso da atmosfera do início. Um breve silêncio de grande efeito dramático inaugura a coda, que reitera o tema principal como que numa grande lamentação e que se torna gradualmente mais taciturna. Perto do final, a citação do tema da “Marcha Fúnebre” da Heroica – sob o qual Strauss escreveu “In Memoriam!” na partitura autógrafa – encerra a obra num ambiente tétrico.

notas de luís miguel santos

Richard StraussMunique, 11 de junho de 1864Garmisch, 8 de setembro de 1949

Metamorphosen

composição: 1945estreia: Zurique, 25 de Janeiro de 1946Versão para septeto de cordas de Rudolf Leopold (ed. 1996)

duração: c. 26 min.

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Ernest Martínez Izquierdo nasceu em Barcelona em 1962. É Maestro Honorário da Orquestra Sinfónica de Navarra e Maestro Convidado Principal do Ensemble Barcelona 216. Realizou a sua formação musical em Barcelona e Paris e em 1985 iniciou a sua carreira com a criação do grupo Barcelona 216, especializado na interpretação do repertório de câmara contemporâneo. Em 1988 foi nomeado Maestro Assistente da Orquestra Nacional de Espanha e, no ano seguinte, Pierre Boulez convidou-o para o assistir na direção do Ensemble Intercontemporain. Entre 1997 e 2013, foi Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfónica de Navarra. Em simultâneo, entre 2002 e 2006, foi Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfónica de Barcelona e Nacional da Catalunha, continuando como Maestro Convidado Principal até 2009.Ernest Martínez Izquierdo dirigiu as principais formações orquestrais espanholas e trabalhou internacionalmente com outras importantes orquestras como a Sinfónica de Tóquio,a Sinfónica da Rádio Finlandesa, a Filarmónicade Helsínquia, a Sinfónica de Trondheim,a Filarmónica de Radio France, a Orquestra

Nacional de Lyon, a Filarmónica de Varsóvia,a Sinfónica Municipal de São Paulo,a Filarmónica de Zagreb ou a Tonkünstler-Orchester (Viena). Colaborou também com Ensemble Contemporain de Montréal, Ensemble Modern (Frankfurt), Trondheim Sinfonietta, Wien Klangforum e Avanti Chamber Orchestra (Helsínquia), entre outros agrupamentos.Em janeiro de 2013, estreou-se à frente da Orquestra Gulbenkian numa nova produção de Emilie, de Kaija Saariaho, tendo regressado em fevereiro de 2016 para dirigir a orquestra no Grande Auditório Gulbenkian e numa digressão a Barcelona. Como maestro de ópera, destaca-se ainda a direção de produções de Adriana Matere L’amour de loin, de K. Saariaho, As bodas de Figaro de W. A. Mozart, ou Carmina Burana de C. Orff, com encenação de La Fura dels Baus.Ernest Martínez Izquierdo foi várias vezes distinguido, incluindo o prémio Ojo Crítico da Rádio Nacional de Espanha (1995) o prémio Roland de Periodismo de Música Clásica de Cataluña (2000), o prémio Ciutat de Barcelona (2001), um Grammy Latino (2006) e o Diapason d’Or (2012). Desde 2006, é membro da Reial Acadèmia Catalana de Belles Arts de Sant Jordi.

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Jordi Rodriguez Cayuelas concluiu o Curso Superior de Violino no Conservatório de Música de Múrcia. Estudou posteriormente na Escuela Superior de Música Reina Sofia, em Madrid, com Vicente Huerta Faubel e José Luis García Asensio, na Universität für Musik und darstellende Kunst, em Graz, e na Robert Schumann Hochschule de Düsseldorf. Frequentou também os cursos de aperfeiçoamento de Mikhail Kopelman, Yair Kless, Sergey Girshenko, Joseph Silverstein, Walter Levin e Rainer Schmidt.Foi bolseiro da Fundação Yehudi Menuhine da Fundação Carl Dörken.Jordi Rodriguez recebeu primeiros prémios no Concurso de Violino do Festival Internacional de Orquestras Juvenis de Múrcia, no Concurso Nacional de Jovens Intérpretes de Xàtiva (Valência), no Concurso de Interpretação Musical Villa de Cox (Alicante) e no Concurso de Música de Câmara Schmolz-Bickenbach, em Düsseldorf. Apresenta-se regularmente como solista ou integrado em formações de músicade câmara. Como violinista de concerto, colaborou com várias orquestras e atuou em vários países da Europa. No domínio da música de câmara, partilhou os palcos com artistas como Jürgen Kussmaul, Matthias Buchholz,Ida Bieler, ou Vicente Huerta. Atualmente,é 1.º solista no naipe dos segundos violinosda Orquestra Gulbenkian.

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Sergey Khachatryan nasceu em Yerevan, na Arménia. Realizou a sua formação musical em Yerevan e na Alemanha, tendo tocado pela primeira vez em concerto, aos nove anos de idade, em Wiesbaden. Em 2000 venceu o Concurso Internacional Jean Sibelius, em Helsínquia, tornando-se no mais jovem vencedor desta competição. Estreou-se com a Orquestra Gulbenkian em 2001, tendo regressado ao Grande Auditório em 2005, ano em que foi o primeiro classificado no Concurso Rainha Elisabeth, em Bruxelas. Voltaria a tocar com a Orquestra Gulbenkian em 2011, sob a direção de David Afkham. Prosseguindo uma destacada carreira internacional, colabora com as mais prestigiadas orquestras da Europa,do Japão e dos Estados Unidos da América.A temporada 2015/16 incluiu um projeto coma Filarmónica da Radio France, sob a direção de Daniele Gatti, além de atuações com a Orquestra Nacional de França, a Amsterdam Sinfonietta, a Filarmónica de Los Angeles, a Deutsches Symphonie-Orchester Berlin, a Sinfónica de Baltimore, a Sinfónica de Barcelona, a Sinfónica de Lucerna e a Filarmónica Checa. Apresenta-se também regularmente em recital com a sua irmã, a pianista Lusine Khachatryan, em palcos como Wigmore Hall, Konzerthaus Dortmund, Théâtre des Champs-Élysées, Cité de la Musique, Concertgebouw de Amesterdão, Carnegie Hall, ou Alice Tully Hall. Toca o violino Guarneri “Ysaye”, de 1740, por gentil empréstimo da Nippon Music Foundation.

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Natural da Arménia, Samuel Barsegian começou a estudar violino aos seis anos de idade na Escola Especial de Música Tchaikovsky, mas aos quinze anos decidiu mudar para a viola de arco. Diplomou-se em 1989, tendo em seguida prosseguido o seu aperfeiçoamento no Conservatório Nacional de Yerevan, com Albert Brutian. Entre 1989 e 1991, foi solista da Orquestra Sinfónica da Rádio da Arménia e recebeu o Grande Prémio no Concurso Nacional da Arménia. Entre 1991 e 1995, estudou na Escola Superior de Música de Friburgo, na Alemanha, com Kim Kashkashian. Ao longo desse período, tocou sob a direcção de maestros como Georg Solti, Valery Gergiev, Semyon Bychkov e Daniel Barenboim e atuou como solista com a Filarmónica da Arménia no Festival de Schleswig-Holstein. Prosseguiu os seus estudos na Juilliard School, nos Estados Unidos da América, e concluiu uma pós-graduação na Escola Superior de Música de Karlsruhe. Posteriormente, desenvolveu a sua carreira artística com o professor Rudolf Barshai. Samuel Barsegian participou em vários workshops com maestros como Bertrand de Billy, Simone Young, Gilbert Varga, David Zinman e Lawrence Foster. É o fundador e maestro da Lisbon Chamber Orchestra e tem dirigido várias orquestras na Europa. Em 2013 dirigiu pela primeira vez a Orquestra Gulbenkian,na qual é 1.º Solista do naipe das violas.

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Descendente de uma família de músicos, Maria Balbi nasceu em Lima, no Perú. Começou a estudar piano aos três anos de idade e violino aos cinco. Frequentou o Conservatório Nacional de Lyon, em França, onde se diplomou com a Medalha de Ouro em Violino. Estudou posteriormente no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, nas classes de Jacques Ghestem, Alain Meunier e Christian Ivaldi, tendo recebido primeiros prémios em violino e música de câmara. Mais tarde, estudou com Phillip Hirshorn e Viktor Liberman na Hochschule von dem Kunsten, em Utrecht, na Holanda, e com Tibor Varga na École des Archets, em Sion, na Suíça. Como solista, atuou com a Orchestre d’Aubagne, numa digressão em França, e com a Orquestra Gulbenkian, em Lisboa. Apresenta-se regularmente na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos da América, nomeadamente em festivais de música, onde atuou como o Amsterdam Chamber Music Emsemble, o Moscow Piano Quartet e com os Solistas da Orquestra Gulbenkian. Para além das suas atividades como violinista clássica, fundou o grupo de fado Trinados, com o qual realizou digressões em Portugal, Marrocos, Espanha, Brasil e Estados Unidos da América. Maria Balbi é membro da Orquestra Gulbenkian desde 1999.

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Marco Pereira estudou violoncelo na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, com Paulo Gaio Lima. Frequentou posteriormente a Escuela Superior de Música Reina Sofia, em Madrid, onde foi aluno de Natalia Shakovskaya. Durante este percurso teve a oportunidade de trabalhar com outros grandes mestres do violoncelo como Natalia Gutman, Gary Hoffman, Phillipe Muller, ou Ivan Monighetti. O quarteto de cordas esteve sempre presente na sua carreira, desde muito cedo, atingindo o seu auge com a fundação do Quarteto de Cordas de Matosinhos. Este quarteto foi selecionado como ECHO Rising Stars 2015.Em 2003, Marco Pereira venceu o concurso da Juventude Musical Portuguesa, nas categorias de Música de Câmara e Violoncelo – nível superior, e recebeu o prémio Maestro Silva Pereira do Prémio Jovens Músicos. A nível internacional, foi-lhe atribuído um 1.º prémio no concurso Liezen International Wettbewerb für Violoncello, na Áustria. Recebeu também o 1.º premio no VI Certamen de Música de Cámara del Sardinero, em Santander, em 2006. Marco Pereira é 1.º Solista no naipe de violoncelos da Orquestra Gulbenkian. Apresenta-se regularmente como solista de concerto, tendo colaborado com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Joensuu Orchestra (Finlândia) e a Orquestra do Atlantic Music Festival (E.U.A.), entre outras. Foi professor de violoncelo na Universidade de Aveiro e na Universidade do Minho. Desde 2011, é D’Addario Bowed Artist e Faculty Artist do Atlantic Music Festival – Watterville (E.U.A.).

MarcoPereira

Lu Zheng nasceu em agosto de 1977, em Tian Jin, na China. Começou a estudar violino e viola de arco aos seis anos de idade. Entre 1989 e 1997, frequentou o Conservatório Central de Música, em Pequim, onde realizou estudos complementares e superiores de viola. Entre 1994 e 1997, foi Viola Principal da Orquestra Juvenil da China. Em 1998 foi um dos membros fundadores do Chinese Quartet, tendo-se apresentado com este grupo nos Festivais de Música de Évora e do Algarve, a convite da Fundação Oriente. Entretanto, aperfeiçoou-se em música de câmara com Max Rabinovitsj e em viola de arco com Barbara Friedhoff e Bruno Pasquier.Entre 2000 e 2004, Lu Zheng foi Solista B da Orquestra Metropolitana de Lisboa. É professor de viola de arco e música de câmara e apresenta-se regularmente em recitais a solo e de música de câmara. Ingressou na Orquestra Gulbenkian em 2005.

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Pedro Vares de Azevedo nasceu no Uruguai, onde começou a estudar contrabaixo com Carlos Weiske. Em 1995 iniciou um estágiona Orquestra Filarmónica de Montevideo,da qual passou a ser membro efetivo em 1998. Prosseguiu os seus estudos com Mirella Vedeva e Franco Petracchi no Conservatório Superior de Música de Genebra, na Suíça. Depois de se diplomar, enriqueceu o seu conhecimento musical com estudos de Musicologia na Universidade de Genebra. Ao longo da sua carreira, colaborou com vários agrupamentos instrumentais na Suíça, incluindo a Orchestre de la Suisse Romande, a Orquestra de Câmara de Lausanne e o Ensemble Contrechamps, sob a direção de maestros de renome internacional como Kurt Masur, Charles Dutoit, Leonard Slatkin, Christoph von Dohnányi e Rafael Frübeck de Burgos. De 2005 a 2014, foi chefe do naipe de contrabaixos da Sinfonietta de Lausanne. Em 2014 ingressou na Orquestra Gulbenkian como 1.º Solista. O seu interesse pela música antiga levou-o a colaborar com músicos como Chiara Banchini, Florence Malgoire, Gaetano Nasilo, Carlos Mena e Leonardo García Alarcón. Estudou também viola da gamba com Celcilia Knudtsen.Orientou master-classes na Argentina,na Estónia, na Venezuela e no Uruguai.

PedroVares deAzevedo

O violoncelista alemão Martin Henneken nasceu em 1981 e recebeu as primeiras lições de violoncelo aos seis anos de idade. Aos dezasseis anos ingressou, como bolseiro, na Musikhochschule Detmold, onde estudou com Gotthard Popp. Frequentou posteriormente as academias de música de Lübeck e Viena, ondefoi aluno de Troels Svane e Reinhard Latzko.Foi premiado no Concurso Nacional Alemão para Jovens Músicos e aluno da fundação Live Music Now, criada por Yehudi Menuhin.Como membro da Orquestra Nacional Alemãda Juventude, ganhou experiência como músico de orquestra. Durante os seus estudos foi convidado a colaborar regularmente com várias orquestras como a Filarmónica de Lübeck, a Sinfónica de Viena e a Sinfónica da Índia Mumbai. Como músico de câmara, estudou com Walter Levin, do Quarteto Lassalle, e atuou no Konzerthaus de Viena. Na temporada 2009-10 colaborou com a Ópera Nacional e a Filarmónica de Viena e participou nos festivais de Salzburgoe de Lucerna. Desde 2010, é 2.º Solista da Orquestra Gulbenkian.

Violoncelo

Contrabaixo

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Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designadopor Orquestra de Câmara Gulbenkian.Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora

interior. Em cada temporada, a orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindoa ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico,o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio. Susanna Mälkki é a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

Orquestra Gulbenkian

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Susanna Mälkki Maestrina Convidada PrincipalJoana Carneiro Maestrina ConvidadaPedro Neves Maestro ConvidadoLawrence Foster Maestro EméritoClaudio Scimone Maestro Honorário

primeiros violinosDavid Lefèvre Concertino Principal *

Josefine Dalsgaard 1º Concertino AuxiliarBin Chao 2º Concertino AuxiliarAntónio José MirandaAntónio Veiga LopesPedro PachecoAlla JavoronkovaDavid WanhonAna Beatriz ManzanillaElena RyabovaMaria BalbiMaria José LaginhaTomás Costa *

Manuel Abecasis *

Juan Maggiorani *

segundos violinosAlexandra Mendes 1º SolistaJordi Rodriguez 1º SolistaCecília Branco 2º SolistaMaria Leonor MoreiraStephanie AbsonJorge TeixeiraTera ShimizuStefan SchreiberOtto PereiraFélix Duarte *

Miguel Simões *

Catarina Barreiros *

Pedro Carneiro *

Sónia Carvalho *

violasSamuel Barsegian 1º SolistaLu Zheng 1º SolistaIsabel Pimentel 2º SolistaAndré CameronPatrick EisingerLeonor Braga SantosChristopher HooleyMaia KouznetsovaArtur Mouradian *

Augusta Romaskeviciute *

Nuno Soares *

Orquestra Gulbenkian

violoncelosVaroujan Bartikian 1º SolistaMarco Pereira 1º SolistaMartin Henneken 2º SolistaLevon MouradianJeremy LakeRaquel ReisJaime Polo *

Fernando Costa *

contrabaixosPedro Vares de Azevedo 1º SolistaManuel Rêgo 1º SolistaMaja Plüdemann 2º SolistaMarine TrioletRomeu Santos *

Vladimir Kouznetsov *

flautasSophie Perrier 1º SolistaCristina Ánchel 1º Solista AuxiliarAmália Tortajada 2º Solista

oboésPedro Ribeiro 1º SolistaNelson Alves 1º Solista AuxiliarAlice Caplow-Sparks 2º Solista

Corne inglês

clarinetesEsther Georgie 1º SolistaIva Barbosa 1º Solista AuxiliarJosé María Mosqueda 2º Solista

Clarinete baixoRui Martins 2º Solista *

fagotesRicardo Ramos 1º SolistaVera Dias 1º Solista AuxiliarJosé Coronado 2º Solista

Contrafagote

trompasGabriele Amarù 1º SolistaKenneth Best 1º SolistaEric Murphy 2º SolistaDarcy Edmundson-Andrade2º SolistaMickael Faustino 2º Solista *

Adrián Lavía 2º Solista *

trompetesStephen Mason 1º SolistaPaulo Carmo 1º Solista Auxiliar *

David Burt 2º SolistaJorge Pereira 2º Solista *

trombonesRui Fernandes 2º SolistaPedro Canhoto 2º SolistaEmanuel Rocha 2º Solista *

tubaAmilcar Gameiro 1º Solista

timbalesRui Sul Gomes 1º Solista

percussãoAbel Cardoso 2º SolistaFrancisco Sequeira 2º Solista *

Pedro Silva 2º Solista *

Lídio Correia 2º Solista *

André Castro 1º Solista *

Rodrigo Azevedo 2º Solista *

pianoKarina Aksenova 1º Solista *

harpaCoral Tinoco Rodriguez 1º Solista *

saxofone altoJosé Massarrão 1º Solista *

* instrumentista convidado

coordenaçãoAntónio Lopes Gonçalves

produçãoAmérico MartinsMarta AndradeInês RosárioFrancisco Tavares

BANCODE CONFIANÇA.

O BPI foi reconhecido como a marca bancáriade maior confiança em Portugal, de acordocom o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiançado BPI subiu de 39% para 46%, registandoo melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desdeo lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.

25%2º Banco

10%3º Banco

46%

BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano consecutivo.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidadeque o atribuiu.

direção criativaIan Anderson

design e direção de arteThe Designers Republic

design gráficoAH–HA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentraçãodos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.

tiragem700 exemplares

preço2€

Lisboa, Novembro 2016

BANCODE CONFIANÇA.

O BPI foi reconhecido como a marca bancáriade maior confiança em Portugal, de acordocom o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiançado BPI subiu de 39% para 46%, registandoo melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desdeo lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.

25%2º Banco

10%3º Banco

46%

BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano consecutivo.

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gulbenkian.pt/musica

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN