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Página1 Aula 00 - TEMA DESTA AULA: Microinformática. Conceitos. Características. Modalidades de processamento Online, Offline, batch, real time, time sharing. Operação de microcomputadores. Hardware: conceitos, identificação dos componentes e funções, siglas, tipos, características, barramentos, interfaces, conexões PS/2, USB e RJ45, dispositivos de armazenamento, de entrada e de saída de dados. Dispositivos de armazenamento, de impressão, de entrada e de saída de dados, mídias. Memória. Discos rígidos, pendrives, CD-R, DVD, Blu-Ray, impressoras, scanner, plotters. ORIGEM DA PALAVRA INFORMÁTICA Em 1957, o cientista da computação alemão Karl Steinbuch publicou um jornal chamado InformÁtica: Informationsverarbeitung ("Informática: processamento de informação"). A palavra portuguesa é derivada do francês informatique, vocábulo criado por Philippe Dreyfus, em 1962, a partir do radical do verbo francês informer, por analogia com mathématique, électronique, etc. Em português, há profissionais da área que também consideram que a palavra informática seja formada pela junção das palavras informação + automática. Pode dizer-se que informática é a ciência que estuda o processamento automático da informação por meio do Computador. COMPUTADOR O computador é um dispositivo concebido para manipular símbolos, dados, com rapidez e precisão, que recebe dados de entrada, os processa de modo a obter dados de saída com base em um conjunto detalhado de instruções (que também constituem dados de entrada). Processar dados significa transformar informações que temos em mãos (informações iniciais ou de entrada) em informações úteis (informações finais ou de saída). Os principais tipos de computadores são: Mainframe: (Lê-se: meinfrêimi): computador de grande porte, requerendo pessoal especializado para a sua operação. Esses equipamentos estão distribuídos em uma ampla sala refrigerada, com possibilidade de instalação de terminais em ambientes remotos. (Ex: operadoras de cartões de crédito, bancos, companhias telefônicas, provedores de acesso). Microcomputador (desktop): Os microcomputadores surgiram em 1974, são computadores pessoais (PC), destinados ao uso de empresas que tenham um pequeno, mas variado tipo de processamento de dados e tarefas distintas.

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Aula 00 - TEMA DESTA AULA: Microinformática. Conceitos. Características. Modalidades

de processamento Online, Offline, batch, real time, time sharing. Operação de

microcomputadores. Hardware: conceitos, identificação dos componentes e funções,

siglas, tipos, características, barramentos, interfaces, conexões PS/2, USB e RJ45,

dispositivos de armazenamento, de entrada e de saída de dados. Dispositivos de

armazenamento, de impressão, de entrada e de saída de dados, mídias. Memória.

Discos rígidos, pendrives, CD-R, DVD, Blu-Ray, impressoras, scanner, plotters.

ORIGEM DA PALAVRA INFORMÁTICA

Em 1957, o cientista da computação alemão Karl Steinbuch publicou um jornal

chamado InformÁtica: Informationsverarbeitung ("Informática: processamento de

informação").

A palavra portuguesa é derivada do francês informatique, vocábulo criado por Philippe

Dreyfus, em 1962, a partir do radical do verbo francês informer, por analogia com

mathématique, électronique, etc.

Em português, há profissionais da área que também consideram que a palavra

informática seja formada pela junção das palavras informação + automática. Pode

dizer-se que informática é a ciência que estuda o processamento automático da

informação por meio do Computador.

COMPUTADOR

O computador é um dispositivo concebido para manipular símbolos, dados, com rapidez

e precisão, que recebe dados de entrada, os processa de modo a obter dados de saída

com base em um conjunto detalhado de instruções (que também constituem dados de

entrada). Processar dados significa transformar informações que temos em mãos

(informações iniciais ou de entrada) em informações úteis (informações finais ou de

saída). Os principais tipos de computadores são:

Mainframe: (Lê-se: meinfrêimi): computador de grande porte,

requerendo pessoal especializado para a sua operação. Esses

equipamentos estão distribuídos em uma ampla sala refrigerada,

com possibilidade de instalação de terminais em ambientes

remotos. (Ex: operadoras de cartões de crédito, bancos,

companhias telefônicas, provedores de acesso).

Microcomputador (desktop): Os microcomputadores surgiram

em 1974, são computadores pessoais (PC), destinados ao uso de

empresas que tenham um pequeno, mas variado tipo de

processamento de dados e tarefas distintas.

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Notebooks ou Laptops: São computadores portáteis, cabem em

uma maleta e são importantes para o trabalho de campo

(pesquisadores) ou a movimentação dos seus dados (professores,

palestrantes), podem ser levados a qualquer lugar, pois possuem

bateria com duração de 3 horas ou mais. Atualmente com os

avanços da conectividade sem fios (wireless) pode-ser ter acesso

à internet nos lugares mais remotos.

Netbooks: são os computadores portáteis tipo subnotebook com

características típicas: peso reduzido, dimensão pequena ou

média e baixo custo. São utilizados, geralmente, em serviços

baseados na internet, tais como navegação na web e e-mails.

Ultrabook é um tipo de subnotebook (laptop ultrafino) termo

criado pela Intel e lançado no ano de 2011, é uma iniciativa para

criar um mercado de notebooks para concorrer com o MacBook

Air da Apple. Os ultrabooks, além de finos e leves, possuem telas

sensíveis ao toque, comandos por reconhecimentos de voz, maior

autonomia de bateria e menor preço.

Tablets, Handheld e Palmtop (computadores de mão) e Smartphones (telefones

inteligentes): São computadores normalmente do tamanho

de uma agenda eletrônica. Possuem funcionamento

semelhante a um microcomputador, mas com capacidades

reduzidas que se ampliam cada vez mais com as novas

tecnologias, tais como: sistema operacional leve, instalação

de programas compatíveis com Word, Excel e outros,

câmeras digitais, acesso a internet, telefonia VOIP, etc. O

que difere um celular convencional de um smartphone é

que neste último podemos instalar programas de acordo

com a plataforma desenvolvida para o aparelho, entenda plataforma como o sistema

operacional que roda dentro do aparelho, as mais comuns são: Android (Samsung,

Sony), IOS (Iphone), Windows Mobile (Nokia).

Vantagens Desvantagens

Baixo custo

Bateria de longa

duração

Ultraportátil

Conexão com a

internet

Processador um pouco mais

simples

Pouca memória RAM

HD menor

Não possui drive de CD ou DVD

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COMO FUNCIONA O COMPUTADOR – Arquitetura de John von Neumann

John von Neumann, nascido em Budapeste no dia 28 de dezembro de

1903 foi um matemático húngaro de origem judaica, naturalizado norte

americano. Foi professor na Universidade de Princeton e um dos

construtores do ENIAC (primeiro computador do mundo!). Entre os anos

de 1946 e 1953, von Neumann integrou o grupo reunido sob o nome de

Macy Conferences, contribuindo para a consolidação da teoria

cibernética. Von Neumann faleceu pouco depois, aos 53 anos, vítima

de um tumor cerebral.

Ele é que inventou “ Como o computador pensa!!!”

1ª Etapa: Os dados entram

pelos dispositivos de entrada,

tais como teclado, mouse,

scanner. Depois de inserido o

dado é enviado a CPU.

2ª Etapa: Já na CPU (que é o

processador, o cérebro de

todo o sistema), ocorre o

processamento da

informação onde os dados

são convertidos

(interpretados).

3ª Etapa: Depois de

processado na CPU, os dados

são armazenados temporariamente (memórias primárias) ou definitivamente (memórias

secundárias).

4ª Etapa: Agora que a informação está pronta e já armazenada, ela é apresentada ao

usuário através de um dispositivo de saída, tais como: monitor, impressora.

TRABALHANDO COM AS INFORMAÇÕES DIGITAIS

Na tecnologia analógica, uma onda é

registrada ou usada em sua forma

original. Então, por exemplo, em um

gravador de fitas analógico, um sinal é

capturado diretamente através do

microfone e colocado em uma fita. A

onda do microfone é uma onda

analógica, então a onda na fita é

analógica também. Esta onda pode

ser lida, amplificada e enviada a um

alto-falante para produzir o som.

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Na tecnologia digital a onda analógica é usada por amostra em um intervalo, e então

se transforma em números que são armazenados no dispositivo digital. Em um CD, o

ritmo de amostras é de 44 mil por segundo, isto é, em um CD, existem 44 mil números

armazenados por segundo da música. Para escutar a música, os números são

transformados em uma onda de voltagem que se aproxima da onda original.

E qual é a grande vantagem nisso tudo?

A gravação não se degrada com o passar do tempo: enquanto os números podem ser

lidos, você sempre terá a mesma onda, a mesma informação.

UNIDADES DE MEDIDA

A forma como a arquitetura de um computador foi elaborada faz com que ele se

comunique apenas através de “combinações” positivas e negativas, assumindo valores

0 (desligado) e 1 (ligado). Isso significa que para cada ordem que mandamos o

computador executar, ele realiza milhares de operações apenas usando as

“combinações” 0 e 1, por isso o termo binário ou digital, que deriva de dois, já que são

apenas 1 e 0. Assim como metro mede distâncias, litro mede capacidade e o grama

mede massa, Byte mede informação. É muito comum os alunos medirem as informações

de uma forma bem divertida, mas incorreta: “ Esse arquivo cabe quem quantos

disquetes” (Disquete e pendrive são “coisas de velho”. Risos...Agora tudo é Nuvem...!) –

Está se utilizando a mídia de armazenamento (disquete) como se fosse uma unidade de

medida, o que está errado.

Bit

Contração do termo em inglês “BInary digiT”, é a unidade básica de informações no

sistema binário ou digital de numeração. O bit é a menor quantidade de informação

que se pode armazenar num computador. A reunião de 8 bits forma um dígito ou uma

palavra.

Byte

É um grupo de 8 bits. Cada byte armazena o equivalente a um caractere de nossa

língua. É a unidade de medida básica e universal para a capacidade de

armazenamento de informações que o computador e todos os seus dispositivos utilizam.

Com a necessidade de maior processamento e armazenamento, surgiram as outras

unidades agrupadas conforme a tabela abaixo:

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PROCESSAMENTO DE DADOS

Responsável pela coleta, armazenamento, processamento e recuperação, em

equipamentos de processamento eletrônico, dos dados necessários ao funcionamento

de um sistema de informações.

Ao escrever a palavra casa, o nosso processador entende da seguinte forma:

HARDWARE

É toda a parte física que compõe o computador e seus periféricos: equipamentos e

suprimentos tais como CPU, disquetes, HD, formulários, impressoras. Tudo aquilo que é

tangível, corpóreo, pois no software você não toca, mas no hardware sim.

Seus principais componentes são:

CPU (Central Processing Unit) ou UCP (Unidade Central de Processamento)

É o “cérebro” do computador. Todas as informações que

entram e saem do micro passam por ela. Na arquitetura atual

dos computadores, a CPU é o componente mais importante,

todos os outros dispositivos do computador estão interligados a

ela, direta ou indiretamente, ela lê e escreve informações na

memória, reconhece e executa os comandos, controla todas

as operações entre o processador, memória e periféricos. Vale

lembrar que não se deve confundir o gabinete (caixa de

proteção metálica) com CPU, a CPU (microprocessador) está abrigada dentro do

gabinete.

Vamos estudar as duas principais partes da CPU:

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Unidade de Controle (UC): A Unidade de Controle gerencia todo o funcionamento da

CPU, e de todo o computador. A UC é responsável pelo tráfego das informações

recebidas e enviadas para todos os componentes do computador através da emissão

de pulsos elétricos. Suas funções são:

- Controle de entrada de dados

- Interpretação de cada instrução de um programa

- Coordenação do armazenamento das informações

- Análise das instruções dos programas

- Controle da saída de dados

- Decodificação dos dados

Unidade Lógica e Aritmética (ULA): é a parte da CPU responsável por manipular os

dados recebidos e enviar as respostas dessa manipulação. Quando há necessidade de

os dados coletados passarem por operações matemáticas (soma, subtração,

multiplicação e divisão) ou de comparação lógica, a UC requisita os serviços da ULA.

Temas Relacionados

CLOCK

Cada processador possui um cristal interno que vibra suas moléculas quando recebe

alimentação elétrica. Essa “oscilação” é regular e compassada, funcionando como o

“batimento cardíaco” do processador. Quanto maior for à frequência, ou seja, quanto

mais oscilações houver em um determinado espaço de tempo, mais rápido seu

processador executa as operações. A frequência é medida em Hertz (oscilações por

segundo), e já chegamos à fronteira dos GHz (Gigahertz). Atualmente existem

processadores com frequências superiores as de 2,4GHz (2,4 bilhões de oscilações por

segundo). Aquilo que as pessoas costumam perguntar: Qual é a velocidade do seu

processador? Na verdade, é o clock! O termo velocidade está empregado de forma

errada, pois velocidade é usada somente quando algo está em movimento. O certo

seria perguntar: Qual é a frequência do seu processador? Ou ainda, qual o clock do seu

processador? Mas já vi bancas usarem o termo velocidade sem problema! Pois estão

adotando o conceito coloquial ou popular!

Imagine você converter em binários todos os textos da Bíblia! Já pensou quanto tempo

demoraria tal tarefa? Isso mesmo...pegar cada letra e transformar em conjuntos de zeros

e uns...A=01000001. Seria humanamente impossível, mas note que quando abrimos um

texto enorme no computador, ele o faz em segundos. Isto está intimamente ligado ao

que acabamos de ler na explicação acima. O processador consegue realizar esta

conversão de bilhões de binários em apenas um segundo!

Overclocking

Um processador vem da fábrica com sua frequência definida. Contudo, é possível

aumentar o clock de um processador através de um processo técnico (não

recomendado) chamado overclocking. Caso seja realizado de forma indevida pode

acarretar a perda do processador por superaquecimento ou até danificar a placa mãe.

Geralmente o sujeito que faz isso quer ter mais “potência” sem gastar mais por isso!

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Arquitetura dos processadores: 32 bits x 64 bits

Se você vai a uma loja de informática para comprar um computador, o

vendedor pode lhe oferecer dois tipos: um com um processador de 64

bits e outro com um processador de 32 bits. "O de 64 bits é mais caro,

porém é muito mais rápido e tem melhor desempenho", lhe diz o

vendedor de modo bem convincente. Isso significa que seus jogos e

programas rodarão mais rápidos, bem como os programas pesados, tipo:

AutoCad (arquitetura), Adobe Premiere (Edição de vídeo), entre outros!

Será? Talvez! Vejamos o por que.

Quando nos referimos aos processadores de 16 bits, 32 bits ou 64 bits estamos falando

dos bits internos do chip, isso representa a quantidade de dados e instruções que o

processador consegue trabalhar por vez. Por exemplo, com 16 bits um processador pode

manipular um número de valor até 65.535. Se certo número tem valor 100.000, ele terá

que fazer a operação em duas partes. No entanto, se um chip trabalha a 32 bits, ele

pode manipular números de valor até 4.294.967.296 em uma única operação.

Para calcular esse limite, basta fazer 2 elevado à quantidade de bits internos do

processador. Então, qual o limite de um processador de 64 bits? Vamos à conta:

2^64 = 1.84467441 × 10^19

Um valor extremamente alto!

Agora, suponha que você esteja utilizando um editor de textos. É improvável que esse

programa chegue a utilizar valores grandes em suas operações. Neste caso, qual a

diferença entre utilizar um processador de 32 bits ou 64 bits, sendo que o primeiro será

suficiente? Como o editor utiliza valores suportáveis tanto pelos chips de 32 bits quanto

pelos de 64 bits, as instruções relacionadas serão processadas ao mesmo tempo

(considerando que ambos os chips tenham o mesmo clock).

Por outro lado, aplicações em 3D ou programas como AutoCad requerem boa

capacidade para cálculo e aí um processador de 64 bits pode fazer diferença. Suponha

que determinadas operações utilizem valores superiores a 4.294.967.296. Um processador

de 32 bits terá que realizar cada etapa em duas vezes ou mais, dependendo do valor

usado no cálculo. Todavia, um processador de 64 bits fará esse trabalho uma única vez

em cada operação. Compare a uma locomotiva cujo motor é preparado para suportar

mais vagões. Ela carregará mais, o que diminui a quantidade de viagens, mas sua

velocidade continuará a mesma.

RISC x CISC

Um processador CISC (Complex Instruction Set Computer, ou "computador

com um conjunto complexo de instruções"), é capaz de executar várias

centenas de instruções complexas, sendo extremamente versátil. Todos os

processadores usados em micros PC até pouco tempo, incluindo o 386, 486

e Pentium, utilizam a arquitetura CISC, onde o processador é capaz de

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executar diretamente todas as instruções x861, usadas pelos programas que vemos em

micros PC convencionais, como o Windows.

No começo da década de 80, a tendência era construir chips com conjuntos de

instruções cada vez mais complexos. Alguns fabricantes resolveram seguir o caminho

oposto, criando o padrão RISC (Reduced Instruction Set Computer, ou "computador com

um conjunto reduzido de instruções"). Ao contrário dos complexos CISC, os

processadores RISC são capazes de executar apenas algumas poucas instruções simples.

Justamente por isso, os chips baseados nesta arquitetura são mais simples e muito mais

baratos, daí a queda dos preços nos computadores a partir no final dos anos 90 (Dez

anos para isso acontecer por aqui). Outra vantagem dos processadores RISC, é que, por

terem um menor número de circuitos internos, podem trabalhar com clocks mais altos.

Um exemplo são os processadores Alpha, que em 97 já operavam a 600 MHz.

Tanto a Intel quanto a AMD, perceberam que usar alguns conceitos da arquitetura RISC

em seus processadores poderia ajuda-las a criar processadores mais rápidos. Porém, ao

mesmo tempo, existia a necessidade de continuar criando processadores compatíveis

com os antigos.

Não adiantaria muito lançar um Pentium ou Athlon extremamente rápidos, se estes não

fossem compatíveis com os programas que utilizamos.

A ideia então passou a ser construir chips híbridos, que fossem capazes de executar as

instruções x86, sendo compatíveis com todos os programas, mas ao mesmo tempo

comportando-se internamente como chips RISC, quebrando estas instruções complexas

em instruções simples, que podem ser processadas por seu núcleo RISC. Tanto o Pentium

II e III, quanto o Athlon, Duron e Celeron, utilizam este sistema.

O fato de utilizar um núcleo RISC permite que estes processadores sejam muito mais

rápidos do que os Pentiums antigos, mas ao mesmo tempo os transforma em chips

extremamente complexos, devido ao grande número de circuitos necessários para

traduzir e ordenar as instruções. Para se ter uma ideia, um Pentium MMX tem 4.300.000

transistores, enquanto um Athlon tem nada menos que 27.000.000 deles, mais de 6 vezes

mais!

1 Em informática, x86 ou 80x86 é o nome genérico dado à família de processadores baseados no Intel 8086, da

fabricante Intel. A arquitetura é chamada x86 porque os primeiros processadores desta família eram identificados

somente por números terminados com a sequencia "86", tais como: o 8086, o 80186, o 80286, o 80386 e o 80486.

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Modalidades de processamento – Os Primeiros sistemas – Tempo do Vovô:

Nos primórdios da computação, havia apenas o hardware. Grandes máquinas (os

Mainframes velhões...lembra?) Operadas de um console. Eram utilizadas da seguinte

forma:

O programa é carregado na memória através de chaves, fita de papel ou cartões

perfurados;

Através de botões se inicia a execução;

O andamento da execução é acompanhado através de luzes no painel (é isso

mesmo...não existia monitor! Por isso aquelas antigas impressoras matriciais tinham

formulário contínuo! Elas imprimiam o que o computador estava fazendo ao se

pressionar PrintScreen...tecla que hoje captura uma imagem da tela!)

O resultado da computação é obtido através de impressora, fita de papel ou

cartão perfurado;

Se ocorrer um erro durante a computação, deve-se parar o programa, examinar a

memória e os registradores, consertar o programa e repetir todo o processo.

Programador e operador eram a mesma pessoa (normalmente, um cientista!). Existia

uma tabela de horário onde era feita a reserva de horas de máquina. Com o passar do

tempo, mais hardware e software ficaram disponíveis. As fitas magnéticas passaram a ser

empregadas com bastante intensidade. Surgiram bibliotecas de funções, contendo

principalmente rotinas para acessar os dispositivos de E/S (Entrada e Saída). Cada novo

periférico exigia que novas rotinas fossem escritas e adicionadas à biblioteca existente.

Com o aparecimento das linguagens de alto nível FORTRAN e COBOL, a programação

ficou mais fácil, mas a operação ficou mais difícil. A execução de um JOB (programa)

em FORTRAN era feita da seguinte forma:

Carrega a fita magnética que contém o compilador;

Lê o programa de cartões, gera assembler em fita magnética ou cartão

perfurado;

Carrega a fita magnética que contém o montador;

Lê o programa montado e gera código de máquina, sem as rotinas da biblioteca;

Carrega a fita magnética que contém o ligador;

Lê o código gerado antes e inclui as rotinas da biblioteca que serão executadas,

gerando código executável;

Carrega o código executável e executa o programa.

As características deste ambiente “pré-histórico” são:

Grande tempo de preparação para colocar e retirar fitas magnéticas, colocar e

retirar maços de cartão;

Um erro em qualquer etapa significa volta ao início;

Durante a preparação a CPU fica parada.

Em uma época que os computadores custavam milhões de dólares, todo este tempo

de CPU (Processador hein...não é a caixa!) parada era inaceitável. Era necessário

buscar uma melhor utilização da CPU, o que foi obtido através de duas medidas:

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• Operadores especializados foram contratados. Isto significa que a preparação é mais

rápida. Não existe mais perdas devido a pequenos espaços na planilha de horário.

Entretanto, o programador deixa de ser ele mesmo o operador. Passa a existir diferença

entre as duas funções. A depuração deve agora ser feita a partir das listagens geradas,

pois o programador não tem mais acesso ao console.

• Os jobs com necessidades parecidas são reunidos em batches (lotes), para minimizar a

necessidade de trocar fitas magnéticas. Apesar destas duas alterações,

na transição entre jobs a CPU fica parada. O operador deve perceber quando um job

termina e então iniciar a execução do job seguinte.

O Monitor Residente

O passo seguinte foi o surgimento do sequenciador automático de jobs, o primeiro

sistema operacional criado, ainda que bastante rudimentar. O sequenciamento

automático de jobs é feito por um monitor residente, ou seja, um pequeno programa

que fica o tempo todo na memória do computador e que transfere o controle

automaticamente de um job para o outro.

Quando o computador é ligado, o controle é entregue ao monitor residente, que inicia

a execução de um programa. Quando o programa termina, o controle volta ao monitor

residente, que ativa o programa seguinte, e assim por diante. Antes, o programador

informava ao operador o que devia ser feito através de um pedaço de papel contendo

a descrição do job (que compilador utilizar, que módulos de biblioteca usar, etc.). Agora

o programador deve fornecer uma descrição semelhante para o monitor residente. Isto

era feito na forma de cartões de controle. Os cartões de controle utilizavam algum

caractere especial para se diferenciar dos demais (cartões de programa e de dados).

Abaixo está um exemplo de job:

$JOB (Identifica o job que inicia)

$FTN (Executa o compilador FORTRAN)

prog (Programa a ser compilado)

$LOAD (Carrega o resultado da compilação na memória)

$RUN (Executa o programa compilado)

dados (Dados para o programa)

$END (Marca o fim do job)

A maior vantagem do monitor residente é a redução do tempo entre 2 jobs do mesmo

batch, pois automatiza a transição entre jobs. A organização do monitor residente é a

seguinte:

Tabela de interrupção

Controladores de Dispositivos (Device Drivers)

Interpretador de cartões e Sequenciador de jobs

Área para programas dos usuários

O controle da CPU fica parte do tempo com o monitor residente e parte do tempo com

o programa do usuário. Eventualmente, pode ser solicitada a ação do operador para,

por exemplo, carregar determinada fita magnética.

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Performance

O objetivo de todas as mudanças feitas até agora é obter um melhor desempenho do

computador, uma vez que se trata de uma máquina cara. Como humanos são muito

lentos, a operação humana foi substituída por um software, no caso, o sistema

operacional. Entretanto, dispositivos mecânicos de I/O (em geral na faixa milissegundos)

são mais lentos que os dispositivos eletrônicos (microssegundos). Isto faz com que a CPU

acabe parada boa parte do tempo esperando pelo I/O. Por exemplo, se um compilador

é capaz de processar 300 cartões/segundo e a leitora somente é capaz de ler 2

cartões/segundo, a CPU ficará parada 93,3% do tempo durante a compilação.

Algumas técnicas foram utilizadas para minimizar este problema. Entre elas está a

operação off-line.

Operação off-line

Na operação chamada (na época) on-line, a CPU recebe dados diretamente da leitora

de cartões e envia resultados diretamente para a impressora. Na operação off-line, a

CPU recebe e envia dados para fitas magnéticas. Como unidades de fita são mais

rápidas que leitoras de cartões e impressoras, a CPU fica menos tempo parada.

Dispositivos especiais ou pequenos computadores são responsáveis pela transferência

dos cartões para a fita e da fita para a impressora. A passagem de operação on-line

para operação off-line não exige mudança nos aplicativos, mas apenas no sistema

operacional (device drivers). O aplicativo pensa estar lendo dados de cartões, mas na

verdade o sistema operacional está acessando uma fita magnética. O mesmo

acontece com a impressora.

Multiprogramação

A operação off-line não garante uma utilização eficiente do computador. Um único

programa não consegue manter a CPU o tempo todo ocupada. Por isso surgiu a

multiprogramação, que é a execução “simultânea” de vários programas (vários

programas na memória). A multiprogramação aumenta a utilização da CPU, fazendo

com que ela tenha sempre algo para executar. Os primeiros sistemas multiprogramados

foram implementados através de uma extensão da técnica de spooling, conforme é

descrito a seguir.

O SO (Sistema Operacional) possuía três grandes processos, denominados input spooler,

executive e output spooler. A função do input spooler era ler, continuamente, cartões

colocados em leitoras de cartões e gravar suas imagens no disco. Todos os cartões de

um job (cartões de controle, programa fonte e dados) eram copiados para arquivos em

disco. No disco podiam existir várias filas, uma para cada classe de job, por exemplo. A

função do executive era carregar e executar os jobs colocados no disco, de forma

multiprogramada. O executive procurava manter na memória tantos jobs quantos

fossem permitidos pelos recursos disponíveis. Toda vez que um job necessitava ler um

cartão, a leitura era feita do arquivo em disco que continha as imagens dos cartões

desse job. Toda vez que um job imprimia uma linha, o executive providenciava que a

imagem da linha fosse gravada em um arquivo de saída em disco. Assim, tudo se

passava como se cada job tivesse a sua leitora e a sua impressora particulares. Esses

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dispositivos de E/S virtuais eram implementados por arquivos de spooling em disco. O

terceiro e último componente do SO, o output spooler, tinha a função de providenciar a

saída dos jobs já executados. Este componente ficava, continuamente, pegando no

disco os jobs já executados, um de cada vez, e fazendo a saída das suas linhas na

impressora.

A multiprogramação funciona da seguinte maneira:

O SO escolhe um job e inicia a sua execução;

Eventualmente o job para, devido ao I/O;

Sem multiprogramação, a CPU pararia também, mas neste caso o sistema

operacional escolhe um novo job e inicia sua execução;

Quando o primeiro job é liberado – pois terminou o I/O que ele estava esperando –

este volta a ficar apto a receber a CPU para continuar a sua execução.

Para obter maior eficiência, o SO procura manter na memória uma mistura de jobs CPU-

bound e I/O-bound. A multiprogramação aumenta a complexidade do sistema, mas

aumenta muito a sua eficiência. A multiprogramação é o tema central em qualquer

curso de sistemas operacionais.

Tipos de sistemas operacionais quanto ao tipo de processamento:

Sem considerar os sistemas para redes de computadores, os sistemas distribuídos e os

sistemas paralelos, pode-se dizer que existem três tipos básicos de SOs.

Batch

Os primeiros sistemas operacionais eram chamados de sistemas batch devido ao fato

dos programas (chamados na época de Jobs) semelhantes estarem agrupados em

lotes. Isto simplificava a operação do computador quando toda operação de entrada

de dados e saída de informação era feito através de fitas magnéticas ou cartões

perfurados, dispositivos essencialmente sequenciais. Com o surgimento dos discos

magnéticos (HDs), não havia mais a necessidade de reunir os jobs em lotes, pois agora o

sistema operacional poderia obter diretamente no disco qualquer programa solicitado.

A palavra batch passou então a designar os sistemas onde não há interação entre

usuário e programa.

Neste tipo de sistema existe uma medida importante que é o tempo de turnaround, ou

seja, o tempo entre a entrega dos cartões e o recebimento da listagem com os

resultados. Não existe a possibilidade de comunicação entre o usuário e o seu programa

em execução, o que dificulta a depuração de programas. Um sistema operacional

batch é apropriado para jobs longos, que não necessitam de comunicação com o

usuário. Para jobs curtos, onde a ação a seguir depende da decisão do usuário, o ideal

é um sistema operacional interativo.

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Time-sharing

A busca por maior eficiência no desenvolvimento de programas levou ao surgimento

dos sistemas interativos. Os sistemas operacionais do tipo time-sharing permitem

interação de uma forma eficiente. Eles são implementados da seguinte forma:

O sistema operacional dispõe de multiprogramação;

Cada usuário possui um job (programa) ativo vinculado a um terminal;

A comunicação via terminal é lenta, sobra CPU para os outros;

Os usuários, ao longo do tempo, compartilham a CPU (time-sharing);

A ideia de um sistema time-sharing foi demonstrada no início dos anos 60 e tornou-se

comum no início da década seguinte. Alguns sistemas operacionais suportavam os dois

ambientes (batch e time-sharing).

Real-time

Em um sistema de tempo real, o computador está ligado a processos externos (processos

industriais, equipamentos cirúrgicos, etc.) que dependem fundamentalmente dos

tempos de resposta do computador. Sinais dos processos externos acionam o

computador através do sistema de interrupção; se estes sinais não são respondidos

prontamente (em microssegundos ou milissegundos, dependendo da aplicação), os

processos externos podem prosseguir de forma errada ou degradada.

Nas aplicações de tempo real, o computador é apenas uma das peças do sistema (não

a mais importante, em geral) e os “usuários” são os processos externos controlados pelo

computador. Um SO tempo real utiliza conceitos de multiprogramação e oferece

facilidades para as aplicações de tempo real.

Fechamos aqui os estudos sobre Processador (CPU) ...vamos aos demais componentes

do computador!

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PLACA-MÃE OU MOTHERBOARD

A placa mãe é a placa de circuito impresso onde

reside toda a principal parte eletrônica do

computador. Os componentes elétricos /

eletrônicos ligados à placa-mãe são os seguintes:

- O microprocessador;

- A memória do computador;

- Os slots de expansão e as placas especiais de

expansão que são encaixadas neles;

- Chips especiais, chamados de chips ROM;

- A BIOS;

- Outros circuitos de suporte.

Uma característica importante da placa-mãe é seu chipset. Chipset é uma série de

circuitos que controlam todo o fluxo de dados na placa-mãe. Atualmente existem vários

modelos de chipsets, fabricados por várias empresas. É interessante saber que as placas-

mãe possuem frequência, também medida em MHz. A frequência da placa-mãe não

chega nem perto da frequência interna do Microprocessador, mas seu valor também

influencia no desempenho final do computador.

Placa-mãe On-board

Por exemplo, uma placa-mãe pode ser fabricada já com diversos equipamentos

presentes nela mesma, como placa de som, placa de rede, modem e placa de vídeo.

Dizemos, portanto, que esses equipamentos já se encontram on-board (“na placa”).

Existem placas mãe que possuem todos os equipamentos já inseridos, há outras, porém,

em que apenas um ou outro equipamento está na própria placa-mãe. Um ponto

negativo para as placas-mãe On-board é que, pelo fato de haver vários componentes

instalados, a placa não possui muitos slots (encaixes, conectores) para expansão,

limitando a escolha de componentes, outro fato ruim é que nem sempre os

equipamentos que vêm junto com a placa-mãe possuem boa qualidade. Por razões de

custo, as fábricas escolhem equipamentos fracos, o que compromete o desempenho

final do computador.

BARRAMENTOS DE ENTRADA E SAÍDA

São conjuntos de trilhas, circuitos e conectores (slots) por onde as informações trafegam

de um ponto a outro como linhas de comunicação. Os barramentos interligam os

dispositivos entre si e estes com a placa mãe e demais componentes. Imagine os

barramentos como as ruas de uma cidade, onde em determinados locais passam

carros, em outros caminhões, em outros os pedestres.

O desempenho do barramento é medido pela sua largura de banda (quantidade de

bits que podem ser transmitidos ao mesmo tempo), geralmente em potências de 2.

Exemplo: 8 bits, 16 bits, 32 bits, 64 bits, etc.

Os barramentos de entrada e saída podem ser classificados basicamente em dois tipos:

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Internos – localizados dentro do gabinete do computador, para acessá-los será preciso

desmontar a “carcaça” do micro para vê-los.

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Externos – Com saídas e conectores para fora do gabinete, também chamados de

portas de comunicação.

Cuidado para não confundir com as portas que ainda vamos estudar lá no

assunto Protocolos no capítulo de Redes!

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O HDMI

O HDMI é uma tecnologia de

conexão capaz de lidar com áudio e

vídeo ao mesmo tempo, isto é, não é

necessário ter um cabo separado

para cada coisa. Além disso, toda

transmissão do HDMI é feita por meio

de sinais digitais, o que torna a

tecnologia apta a transmitir vídeo e

áudio de altíssima qualidade.

Resolução da imagem

Quando o assunto é HDMI (ou outras tecnologias relacionadas, como o HDTV - High-

Definition Television), é comum a menção de resoluções como 720p e 1080p. Mas, o que

isso significa? Embora pareça complicado, essas nomenclaturas simplesmente facilitam

a identificação da quantidade de pixels (em poucas palavras, pixel é um ponto que

representa a menor parte da imagem em uma tela) suportava pelo dispositivo, além do

uso de progressive scan ou interlaced scan. No progressive scan, todas as linhas de pixels

da tela são atualizadas simultaneamente. Por sua vez, no modo interlaced scan, primeiro

as linhas pares recebem atualização e, em seguida, as linhas ímpares (ou seja, é um

esquema do tipo: linha sim, linha não). Em geral, o modo progressive scan oferece

melhor qualidade de imagem.

Assim sendo, a letra 'p' existente em 720p, 1080p e outras resoluções indica que o modo

usado é progressive scan. Se for utilizado interlaced scan, a letra aplicada é 'i' (por

exemplo, 1080i). O número, por sua vez, indica a quantidade de linhas de pixels na

vertical. Isso significa que a resolução 1080p, por exemplo, conta com 1080 linhas

verticais e funciona com progressive scan. Eis algumas resoluções comuns:

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480i = 640x480 pixels com interlaced scan;

480p = 640x480 pixels com progressive scan;

720i = 1280x720 pixels com interlaced scan;

720p = 1280x720 pixels com progressive scan;

1080i = 1920x1080 pixels com interlaced scan;

1080p = 1920x1080 pixels com progressive scan.

Você já deve ter ouvido falar do termo Full HD (High Definition). Esta expressão, cuja

interpretação seria algo como "Alta Definição Máxima", indica que a tela trabalha na

resolução máxima, que é de 1080p. Isso significa que o dispositivo será capaz de

executar em qualidade máxima vídeos - provenientes de um disco Blu-ray, por exemplo -

preparados para este nível de resolução.

Versões do HDMI

A tecnologia HDMI passou por várias revisões em suas especificações desde a

disponibilização da primeira versão. A vantagem disso é que cada versão adiciona

melhorias à tecnologia. Por outro lado, isso causa confusão e, em determinadas

situações, pode provocar o impedimento do envio do sinal. Esse problema pode ocorrer,

por exemplo, se o dispositivo receptor trabalhar com uma versão inferior à versão

utilizada pelo dispositivo emissor. Para lidar com essa possibilidade, a indústria

desenvolveu técnicas que garantem a transmissão dos dados. A diferença é que, se a

transmissão requerer algum recurso existente na versão mais recente, o dispositivo com a

versão anterior não poderá utilizá-la.

- HDMI 1.0: lançado oficialmente no final de 2002, a primeira versão do HDMI é

caracterizada por utilizar cabo único para transmissão de vídeo e áudio com uma taxa

de transmissão de dados de 4,95 Gb/s à uma frequência de 165 MHz. É possível ter até 8

canais de áudio;

- HDMI 1.1: semelhante à versão 1.0, porém com a adição de compatibilidade ao

padrão DVD-Áudio. Lançado em maio de 2004;

- HDMI 1.2: adicionado suporte a formatos de áudio do tipo One Bit Áudio, usados, por

exemplo, em SACD (Super Áudio CD). Incluído suporte à utilização do HDMI em PCs e a

novos esquemas de cores. Lançado em agosto de 2005;

- HDMI 1.2a: lançado em dezembro de 2005, esta revisão adotou as

especificações Consumer Electronic Control (CEC) e recursos específicos para controle

remoto;

- HDMI 1.3: nesta versão, o HDMI passou a suportar frequência de até 340 MHz,

permitindo transmissões de até 10,2 Gb/s. Além disso, a versão 1.3 permite a utilização de

uma gama maior de cores e suporte às tecnologias Dolby TrueHD e DTS-HD Master

Áudio. Essa versão também possibilitou o uso de um novo miniconector (HDMI tipo C -

mini), apropriado a câmeras de vídeo portáteis, e elimina um problema de sincronismo

entre o áudio e o vídeo (lip sync). O lançamento do HDMI 1.3 se deu em junho de 2006;

- HDMI 1.3a e 1.3b: lançado em novembro de 2006 e outubro de 2007, respectivamente,

essas revisões contam com leves alterações nas especificações da versão 1.3 e com a

adição de alguns testes, inclusive em relação ao HDCP, abordado adiante.

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- HDMI 1.4

Esta versão foi anunciada em maio de 2009 e oferece tantas novidades que poderia até

ser chamada de 2.0. Eis suas principais características:

- Capacidade de trabalhar com resoluções de até 4096x2160 pixels;

- Compatibilidade com um número maior de cores;

- Suporte a um canal de retorno de áudio (Áudio Return Channel - ARC);

- Possibilidade de transmissão por meio de conexões Ethernet de até 100 Mb/s (HDMI

Ethernet Channel - HEC), permitindo que dispositivos interconectados compartilhem

acesso à internet;

- Melhor suporte para tecnologias de imagens em 3D;

- Padronização para transmissão em veículos (aparelhos de DVD de ônibus, por

exemplo).

E não termina por aí, pois o padrão traz consigo novos tipos de cabo:

- Standard HDMI Cable: cabo padrão que suporta transmissões de 1080i;

- High Speed HDMI Cable: cabo para transmissões de 1080p, incluindo suporte a um

número maior de cores e tecnologias 3D;

- Standard HDMI Cable with Ethernet: cabo padrão com suporte à tecnologia Ethernet;

- High Speed HDMI Cable with Ethernet: cabo para transmissões de alta velocidade com

suporte à tecnologia Ethernet;

- Automotive HDMI Cable: cabo apropriado para transmissões em veículos.

O HDMI 1.4 também introduz um novo tipo de conector (HDMI tipo D - micro) de 19 pinos,

que de tão pequeno pode ser facilmente utilizado em dispositivos portáteis, como

câmeras digitais e smartphones.

Proteção de conteúdo por HDCP

Muita gente "torce o nariz" quando descobre o que o HDCP significa e o que representa

para a tecnologia HDMI. Trata-se de uma sigla para High-Bandwidth Digital Copy

Protection, uma tecnologia desenvolvia pela Digital Content Protection, LLC

(pertencente à Intel) com a finalidade de evitar a distribuição ilegal de conteúdo. Seu

funcionamento se dá, basicamente, da seguinte forma: o source (dispositivo emissor) se

comunica com o sink (dispositivo receptor) por meio de um canal denominado Display

Data Channel (DDC) para conhecer a sua configuração e obter um código de

autenticação.

Esses dados ficam armazenados em um chip denominado Extended Display

Identification Data (EDID). Se os códigos de ambos os aparelhos forem compatíveis, o

source obtém um novo código e o envia ao sink. O envio e o recebido das informações

de um dispositivo para o outro é feito com base nesse código. Esse código é checado

em um determinado intervalo e, se alguma anormalidade for encontrada, a transmissão

é interrompida. Isso pode ocorrer, por exemplo, se um terceiro dispositivo tentar receber

os dados da conexão.

A indústria implementou esse esquema no HDMI para evitar a pirataria, mas para muita

gente essa não é a melhor maneira de lidar com o problema e, assim todas as medidas

de segurança rigorosas, o usuário honesto é que pode ser prejudicado. Se a obtenção

da chave de autenticação falhar por algum motivo, mesmo o usuário não tendo

qualquer responsabilidade sobre isso, ele não conseguirá visualizar o seu vídeo. Em

alguns casos, o usuário descobre que se desconectar e reconectar os aparelhos talvez

tudo funcione, uma prática lamentável para uma tecnologia tão avançada.

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CHIPSET

É um conjunto de chips que controlam o tráfego de dados dos barramentos na placa

mãe. Os dois chips principais são:

Ponte Norte (Northbridge)

Controla o “tráfego nobre” da placa mãe: CPU, memória RAM, placa de vídeo e os

barramentos PCI Express X1 e X16.

Ponte Sul (Southbridge)

Controla os barramentos menos rápidos, tais como: IDE, SATA, PCI, USB, PS/2, Serial,

Paralelo.

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PERIFÉRICOS

Periféricos são os dispositivos conectados ao computador e classificados de acordo com

a transferência de dados que permitem. São eles:

DE ENTRADA

DE SAÍDA

No capítulo das impressoras...destacam-se os tipos:

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1. Impressora de impacto – matricial

Existem dois tipos de impressora matricial, as chamadas

“matriz de pontos” e as “margaridas”. A diferença entre elas

é que a segunda possui um mecanismo de impressão

semelhante ao da máquina de escrever, no qual uma fita é

pressionada no papel a fim de imprimir a letra, daí o nome

“de impacto”, enquanto a primeira utiliza um mecanismo de

agulhas para formar a letra e imprimi-la.

Este tipo de impressora é bastante utilizado para a impressão

de folhas de pagamento, e também por lojas e

transportadoras, para emissão de notas fiscais.

2. Impressora de jato de tinta

Nestes tipos de impressoras, a impressão é feita por meio de centenas de gotas muito

pequenas de tintas, as quais são liberadas a partir de uma minúscula abertura existente

nos cartuchos de tintas. O esquema de cores empregado por estes equipamentos é o

CMYK, sigla que identifica as cores Ciano, Magenta, amarelo (Yellow) e preto (Black).

Estas impressoras são muito comuns em ambientes domésticos e também escritórios,

uma vez que oferecem uma impressão de boa qualidade e também fidelidade às cores,

além de serem mais baratas que as demais. Epson, HP e Lexmark são as principais

marcas quando se fala de impressoras jato de tinta. Atualmente alguns modelos

oferecem um “tanque de tinta” localizado na parte externa da impressora, que pode ser

preenchido facilmente pelo usuário, poupando assim a compra de novos cartuchos!

Eu não uso impressora HP

nem se me derem de graça! Risos...!

3. Impressora a laser

Mais comum em ambientes corporativos, as impressoras a laser oferecem impressões de

excelente qualidade e em velocidade bem superior às “jato de tinta”. Elas utilizam um

toner no lugar do cartucho de tinta, o qual contém um pó extremamente fino que,

quando aquecido, gruda no papel e permite que a imagem, ou texto, seja “fixado” na

folha.

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Existem dois tipos de impressoras a laser, as coloridas e monocromáticas. A primeira

delas, obviamente, permite a impressão de imagens e textos coloridos. Já a versão

monocromática só permite a impressão de imagens e textos na cor preta ou em tons de

cinza, além de ser um pouco mais barata que a colorida. Assim como na "jato de tinta",

a Epson, HP e Lexmark são as principais marcas para impressoras a laser.

4. Impressora térmica

Este tipo de impressora requer um tipo de papel especial,

chamado papel térmico. O seu funcionamento é simples:

quando a cabeça térmica passa sobre o papel, este fica

escuro nas regiões onde é aquecido, produzindo assim a

imagem, ou texto.

Este tipo de impressora caiu em desuso e o fax tradicional,

daqueles que operam com rolo de “papel para fax”, as

impressoras de cupom fiscal de supermercados e as das

cabines de pagamento de pedágio são o que restou de

lembrança das impressoras térmicas.

5. Plotter

Existem dois tipos de plotter, os de

corte e os de impressão. O plotter de

corte apenas recorta os desenhos em

papéis especiais, muito úteis para criar

adesivos. Os plotters de impressão, por

sua vez, trabalham com impressões em

grande escala e alta qualidade. Elas

são as responsáveis pelos banners e

faixas que vemos pela rua.

Obviamente, este tipo de máquina é

destinado a empresas de plotagem.

Os plotters do tipo impressão

normalmente fazem uso da tecnologia

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jato de tinta para a criação dos banners e faixas. Claro que tudo adaptado para a

dimensão da máquina.

6. Impressoras de cera sólida

Este tipo de impressora utiliza cilindros de cera, no esquema de cores CMYK (Ciano,

Magenta, Yellow e Black). Uma cabeça contendo diversos pinos derrete a cera e

também é responsável pela fixação deste material no papel. Apesar de não ser muito

conhecida dos usuários, esta impressora ainda é bastante utilizada, principalmente para

a impressão de transparências e slides profissionais.

7.Impressora de sublimação

Como o próprio nome sugere, esta impressora

trabalha com a sublimação do material que substitui o

cartucho de tinta. Este material é um filme (película)

com as cores CMYK que, quando aquecido, se

transforma em gás e é aderido pelo papel, no qual é

então fixo.

Em geral estas impressoras utilizam papéis especiais,

mas há modelos que trabalham com folhas comuns

também. Obviamente, o papel utilizado influencia

diretamente no resultado da impressão.

Aplicações de artes gráficas em geral fazem uso

deste tipo de impressora, já que além de imprimir no

papel, a tinta em gás também adere em PVC

(crachás), alumínio, aço inox e até tecidos de poliéster. Seu custo, no entanto, é

bastante elevado.

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8.Impressora 3D ou de Prototipagem rápida

São as mais modernas impressoras que antes só estavam disponíveis para as indústrias,

também estão sendo fabricadas para uso doméstico. Trabalha com um polímero que é

derretido e aplicado em várias camadas até compor o objeto em 3D por completo.

Algumas, como esta abaixo, permitem ao usuário imprimir partes para construir uma

outra impressora, deste modo você compra uma, imprime outra e vende!

Assista um vídeo interessante

sobre este tipo de impressora

aqui:

https://vimeo.com/5202148

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DE ENTRADA E SAÍDA

Geralmente os dispositivos de armazenamento (HD, Pendrive, etc.…) e os

dispositivos de comunicação (Modem, placa de rede) são periféricos de

entrada e saída ao mesmo tempo!

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TIPOS DE MEMÓRIAS

MEMÓRIAS PRIMÁRIAS, CENTRAIS OU PRINCIPAIS (Reais)

São as memórias onde nós usuários não armazenamos dados, não gravamos as nossas

informações nelas. São de uso do computador para suas atividades. Nesta categoria

temos as memórias RAM e ROM.

1 - Memória ROM

(Read Only Memory – Memória Somente de Leitura)

Essa memória é um microchip, que vem gravado de

fábrica com alguns programas (firmware) e somente

pode ser usada para leitura dos seus dados. Não é

volátil, ou seja, seu conteúdo não é apagado após a

retirada da fonte de energia que a alimenta.

Sua função é realizar testes e rotinas básicas para o

bom funcionamento do computador, verificando os

itens de hardware antes mesmo que o sistema

operacional esteja carregado.

Algumas das funções e termos associados à ROM:

POST (Power On Self Test) – é um teste feito para verificar o funcionamento e a presença

de memória RAM, identificar a configuração do computador e testar os principais

periféricos de entrada do computador (é o primeiro teste básico). Caso encontre algum

problema em algum componente de hardware, a memória ROM vai emitir bips para

informar aonde é o defeito...por isso sua máquina às vezes fica sem imagem ao ser

ligada e fica apitando...ela na verdade está te dizendo: Socorro...estou com problemas!

Um bom técnico sabe o significado dos bips e já vai direto ao problema. Tipo: 3 bips é

problema na RAM, 8 Bips é problema na placa de vídeo, .... Você não precisa decorar

esses bips...Risos!

BIOS (Basic Input/Output System) – Verifica os barramentos de comunicação e se os

demais componentes do computador estão funcionando perfeitamente.

SETUP – Permite a configuração e os ajustes

de hardware a serem feitos no computador.

Geralmente se entra no setup pressionando

DEL ou F2 ao ligar o micro. O Setup permite

ao usuário fazer modificações dentre as

opções oferecidas, como uma espécie de

“cardápio” e estas opções são mantidas em

um circuito chamado CMOS

(Complementary Metal Oxide

Semiconductor) que é uma “memoriazinha”

feita para guardar as escolhas do usuário

selecionadas no setup. Como você bem sabe

a ROM não grava nada, por isso a importância do CMOS para “anotar os seus pedidos

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feitos no cardápio do setup” e o CMOS é sustentado eletricamente por uma bateria, tipo

bateria de relógio (daquelas fininhas e redondinhas!), que fica na placa mãe! Por isso

que toda vez que você liga o micro ele sabe os seus pedidos no setup, bem como a

data e a hora, a ordem de boot, .... As vezes esta bateria se esgota (em cerca de 3

anos), daí o relógio do micro atrasa, o calendário se perde...é hora de trocá-la e

reconfigurar o setup!

Nos computadores e outros equipamentos atuais há sempre um chip de memória ROM,

pois os dados básicos do funcionamento do equipamento estão descritos na ROM.….

Como é que você acha, por exemplo, que a sua calculadora de bolso sempre sabe que

o sinal de + serve para somar? Está gravado na ROM dela!

TIPOS DE MEMÓRIA ROM

PROM (Progammable Read Only Memory) – É a memória ROM “virgem”, que ainda não

foi gravada. Seu conteúdo é gravado eletricamente e só pode ser gravado uma única

vez.

EPROM (Electrically Programmable Read Only Memory) – É uma espécie de ROM mais

moderna, encontrada em componentes eletrônicos. Pode ser gravada e regravada por

meio de luz ultravioleta, através de um orifício sobre o chip.

EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read Only Memory) – É similar a EPROM,

mas pode ser gravada e regravada por pulsos elétricos que disparam cargas em seus

pinos de contato. Existem fabricantes que disponibilizam os programas para atualização

destas memórias, podendo ser feito até em casa (cuidado!), a chamada atualização de

firmware.

FLASH ROM (Flash Read Only Memory) – São baseadas na EEPROM, podendo ser

apagadas e regravadas com mais velocidade e em apenas alguns trechos, sem a

necessidade de apaga-las completamente, como na EEPROM. São do Tipo: Flash NOR

(Usadas em telefones celulares, rápidas e de acesso aleatório) e Flash NAND (Usadas em

gravadores de mp3, câmeras digitais, rápidas e de acesso sequencial)

2 - Memória RAM

(Random Access Memory – Memória de Acesso Aleatório)

Fica encaixada na placa mãe, é vendida em pentes ou

módulos de memória e deve ser comprada em

quantidade correta estabelecida numa relação entre a

capacidade da placa mãe e do processador. Sua função

é armazenar os dados temporariamente para o

processamento e recebe-los depois, daí ser conhecida

como memória de trabalho. A CPU tem o “direito” de

colocar e retirar dados da RAM sem seguir uma ordem,

como num estacionamento público (“guarde onde quiser,

se estiver vago”), daí seu nome (acesso aleatório). Ela é

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volátil (provisória), ou seja, perde seu conteúdo na ausência de energia. A memória RAM

está intimamente ligada a desempenho do computador, quanto mais você tem, melhor

para o processador (mas deve-se respeitar o limite!), pois praticamente todos os

programas (softwares) necessitam dela para trabalharem, tipo: os programas “moram”

no HD mas usam a RAM para rodar! Por isso alguns programas exigem uma quantidade

mínima de RAM para serem instalados. Por exemplo, o Windows 7 exige cerca de 2GB de

memória RAM para funcionar!

Seus principais tipos são:

RAM ESTÁTICA (SRAM): É um tipo de memória RAM que armazena os dados binários

(zeros e uns) em pequenos circuitos chamados FLIP-FLOPS (conjunto complexo de

transistores que realizam operações lógicas). Pelo fato desta memória ser complexa, ela

é usada geralmente para fazer memória cache. É muito rápida e cara.

RAM DINÂMICA (DRAM): É uma memória RAM que armazena seus bits como cargas

elétricas em capacitores (componentes elétricos que funcionam como pequenas

“pilhas”, armazenando carga elétrica). Por ser uma memória mais simples de fabricar do

que uma SRAM, a DRAM é o tipo de memória mais usado em um computador (é a nossa

Memória RAM propriamente dita!). Atualmente estão sendo utilizados, como memória

RAM principal alguns subtipos de DRAM (Ex.: SDRAM, DDR, DDR2, DDR3)

Confira abaixo um pequeno quadro com as diferenças entre os tipos mais usados de

DRAM:

Para a execução de jogos, por exemplo, uma boa quantidade de memória RAM de alta

qualidade é essencial, já que neste tipo de aplicativo, os arquivos são acessados a todo

tempo, para que sejam carregadas texturas, modelos, animações e outros tipos de

dados exibidos a todo instante. Se o processador depender de acesso ao disco rígido ou

a outro tipo de armazenamento, a velocidade e agilidade características de um jogo,

serão comprometidas.

Algumas memórias RAM podem ser classificadas também quanto ao seu encaixe na

placa mãe, Nos micros atuais, as memórias RAM obedecem ao formato DIMM (Dual In-

line Memory Module). Esse formato utiliza o nome DIMM seguido do número de vias

(contatos elétricos) do módulo, Exemplo: SDRAM - DIMM/168, significa que tem 168 pinos

de encaixe.

Outros formatos de módulos de memória são o SIMM (Single In-line Memory) e o RIMM. O

padrão SIMM era utilizado em módulos de memória antigos, até 1998. Essas memórias,

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anteriores às SDRAM, utilizavam as tecnologias FPM (Fast Page Mode) e EDO (Extended

Data Out), hoje completamente ultrapassadas.

3 - Memória Cache

É uma memória que atua como

atalho ou ponte para que o

processamento seja executado

mais rápido. Ela diminui o tempo de

espera que ocorre quando um

processador busca ou acessa

dados na RAM. Trabalha com

altíssima velocidade (lembra? É um

tipo de SRAM). Quando o

processador precisa de um dado

na RAM, o controlador de cache

transfere os dados mais requisitados

ou mais recentes da RAM para a memória cache. No próximo acesso feito pelo

processador ele busca na cache, que por ser mais rápida que a RAM, permite ao

processador ter os dados mais rapidamente lidos. Enquanto o processador está lendo os

dados da cache, o controlador de cache se encarrega de buscar mais dados na RAM

para manter a cache bem suprida! Imagine o processador como um “bebê cheio de

manias” que deve ser sempre atendido em suas necessidades, a cache é a sua “babá”

que fica a disposição para servi-lo rápido, se não o “bebê” reclama!

Quando um dado é encontrado pelo processador na cache, isto é chamado de cache

hit (acertou..achou! Palmas...clap..clap..clap!), quanto mais acertos, melhor é o

desempenho e mais rápido é o processamento.

Quando um dado não é achado na cache, chamamos de cache miss ou faut

(errou...não achou! Úúúúú..vaias!), daí tem que procurar lá na RAM, que é mais

lenta…quanto mais erros, mais lento é o processamento.

Vale lembrar que a memória cache também é volátil e ela pode ser encontrada no

próprio processador ou na placa mãe.

Cache é um termo francês que significa “escondido”, está dividida em quatro grupos ou

níveis: L1 (nível 1) – acessada primeiro, L2 (nível 2), L3 (nível 3) e L4 (nível 4) dois primeiros

tipos dessa memória estão armazenados no próprio processador (L1) e (L2), outros dois

tipos mais recentes encontram-se na placa mãe (L3) e (L4). Os dois últimos tipos, como

estão na placa mãe, não trabalham na mesma frequência do processador. Os novos

processadores da INTEL já estão incorporando o nível 3 (L3) dentro da sua estrutura. O

tamanho médio de memória cache L2 dentro do processador é 1MB.

4 – Registradores

Registradores são pequenos endereços de memórias localizadas dentro do núcleo da

CPU. São as memórias mais rápidas de um computador e sua função é o

armazenamento local e temporário (volátil) dos dados que estão sendo processados.

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Quando a CPU, por exemplo, precisa fazer a soma de dois valores que estão na

memória principal, ela armazena esses valores nos registradores, efetua a soma,

armazena o resultado novamente nos registradores e finalmente o envia de volta à

memória principal.

5 – Memória Virtual

Já reparou que quando ligamos o micro gostamos de fazer tudo ao mesmo tempo,

abrindo vários programas! Imagine que você está trabalhando com o Photoshop, o

CorelDraw e o Power Point abertos. Além disso, abriu um documento do Word, e está

vendo fotos com o visualizador de imagens do Windows. Como se não bastasse, está

também ouvindo músicas em mp3, navegando na internet, imprimindo um texto em PDF

e agora...tchan, tchan, tchan!!! .....Resolveu gravar um DVD com um filme para o fim de

semana! A essa altura do campeonato, é provável que a quantidade de programas e

arquivos abertos tenha ultrapassado a capacidade máxima de armazenamento da

memória principal (RAM). Sua máquina está pedindo socorro!!!

Como bem sabemos, todo programa aberto pelo sistema operacional é carregado na

memória RAM. Da mesma forma, os arquivos nos quais estamos trabalhando ou fazendo

alterações, como planilhas, documentos de texto e edição de imagens, vão sendo

guardados temporariamente nessa memória. Com o exemplo dado no parágrafo acima

é fácil afirmar que a quantidade de memória principal do computador esteja

praticamente esgotada.

Nestes casos o sistema operacional solicita um empréstimo (memória virtual), um espaço

alocado geralmente ao HD, fazendo com que ele funcione como um complemento da

memória RAM...é bem parecido com o “Cheque especial”...tipo: a grana acabou,

então vamos pegar emprestado!

Quando instalamos o sistema operacional no computador, automaticamente ele já

reserva um espaço no disco rígido para o funcionamento da memória virtual. Se for

necessário, os dados que estavam guardados na memória principal serão transferidos

para o disco rígido formando então mais um nível físico de memória a ser consultado

pela CPU. Assim, a CPU procura um dado requerido primeiramente na memória cache.

Não o encontrando, faz a busca na memória RAM e, dependendo das condições de

uso no momento, procede à busca na memória virtual, que fica no disco rígido.

O uso da memória virtual é péssimo para o computador, pois ele fica muito mais lento e

para o HD que é obrigado a trabalhar mais, fingindo que é RAM. A forma mais comum

de uso da memória virtual é a utilização de um arquivo de troca, ou Swap file (também

chamado de arquivo de paginação) no disco rígido.

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MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS, AUXILIARES, DE MASSA OU DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO

São as memórias aonde nós guardamos nossos dados e arquivos. Não são voláteis, isto é,

não perdem os dados na ausência de energia.

Podemos classificar basicamente as memórias secundárias em três grupos:

1 - Armazenamento Magnético

Hard Disc (HD, HDD ou Winchester)

O disco rígido é uma pilha de pratos de metal

(geralmente alumínio, revestidos de óxido de

ferro), que gira sobre um eixo movido a motor,

podendo chegar a mais de 7200 rotações por

minuto. A leitura ou gravação é feita por um braço

mecânico com diversas cabeças que se movem

simultaneamente, de forma que possam acessar

qualquer parte dos discos. Tudo isso é fechado

dentro de uma câmara de vácuo e selada para

não ficar exposto a partículas em suspensão...leia-

se poeira!

Cada face de um disco de um HD é dividida em

uma série de círculos chamados de trilhas. Trilhas

parecem-se muito com as faixas de um LP

(Lembra? O bolachão de Vinil...!). Discos rígidos

modernos possuem milhares de trilhas em cada

face.

Cada trilha, por sua vez, é dividida em setores.

Pense num disco, já dividido em trilhas, sendo

fatiado como se fatia uma pizza. Cada pedaço

resultante dessa divisão é um setor. Ainda sobre setores, podemos concluir:

• o setor é a menor unidade com a qual o disco trabalha, portanto deve ser gravado ou

lido sempre inteiro. Quer dizer, se for necessário alterar apenas um byte dos 512 bytes de

um setor, todo o setor é regravado.

• cada setor armazena 512 bytes (meio KB).

• discos rígidos antigos possuíam um número de setores igual em todas as trilhas.

• discos modernos possuem mais setores nas trilhas mais externas.

No tocante a capacidade, os HDs de hoje facilmente encontrados nas lojas pelo centro

da cidade, armazenam em média entre 120GB a 4 TB.

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Disquete, Disco Flexível ou Floppy Disc

Um disco flexível de 3 e ½

polegadas armazena até 1,44

MB. Já está ultrapassado, mas

ainda encontramos unidades

de discos flexíveis, o famoso

disquete, em praticamente

qualquer micro no serviço

público...risos! Uma observação: o drive que lê e

grava dados em disquetes muitas vezes aparece

apenas com a sigla FDD, de Floppy Drive Disk.

No passado os discos flexíveis existiram em tamanhos

variados. Atualmente é difícil encontrarmos um disquete que não seja o de 3 e ½". Há

alguns anos, entretanto, era comum termos computadores com duas unidades de

disquete: um de 3 e ½" e outro de 5 e ¼".

A maioria dos leitores/gravadores de disquetes são embutidos no gabinete do

computador. Entretanto, ainda existem unidades externas ligadas pela porta USB,

principalmente para uso com notebooks.

Fitas Magnéticas ou fitas de BackUp

As fitas magnéticas são muito utilizadas até hoje

para backup de dados. Existem vários formatos

desse tipo de mídia. Como são usadas e

voltadas para o mercado corporativo, é

comum que existam vários formatos e

equipamentos de gravação e leitura de fitas.

No entanto, o formato mais popular é o a fita

DAT (Digital Áudio Tape). Inicialmente

projetada para áudio, foi adotada para

armazenamento de dados e pode guardar de

1,3 a 72GB em fitas de 60 a 170 metros,

dependendo do formato em que são gravados

os dados.

Podemos lembrar de outros formatos como o DLT (Digital Linear Tape) e o LTO (Linear

Tape-Open). Este último é um formato aberto em oposição ao caráter proprietário do

primeiro. Uma fita LTO pode armazenar até 800GB.

É importante lembrar que fitas são dispositivos de armazenamento sequencial, isto é,

para ler um dado que está no final da fita, tem-se que passar por toda sua extensão,

obrigatoriamente. Por esse motivo, seu uso é praticamente limitado ao backup.

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2 - Armazenamento Óptico

CD – Compact Disc

Usa uma tecnologia padronizada nos anos 90, que

aplica um laser para a leitura e gravação de dados.

Armazenam quantidades superiores de dados em

comparação com os disquetes e possuem maior

durabilidade, pois não são magnéticos e não

apresentam praticamente nenhum desgaste. O laser

reconhece as diferenças de reflexão da luz quando

toca a superfície do disco no momento da leitura,

essa reflexão é causada pelos minúsculos orifícios

“queimados”, por isso em inglês se diz: “Burn a CD”! O

Laser no momento da gravação faz pequenos furinhos, queimando o plástico.

Em média os CDs armazenam cerca de 700 MB e temos os seguintes tipos:

CD-ROM: (compact disc read only memory) só pode ser lido, pois já vem gravado de

fábrica, como por exemplo os CDs de músicas, programas.

CD-R: Só pode ser gravado (escrita de dados) uma vez se for finalizado, mas lido

inúmeras vezes. Existe um termo em inglês para esse tipo de memória que é “Write Once,

Read Many”. Na verdade, podemos gravar um CD-R várias vezes, mas nunca podemos

sobrescrever ou apagar algum dado previamente gravado. Quando gravamos arquivos

em um CD-R, temos a opção de não o finalizar (gravando-o em multisessão). Optando

por não o finalizar, podemos gravar outros arquivos posteriormente, mas somente na

área que ainda não houve gravação, na área livre. Uma vez gravado um arquivo em

um CD-R, ele não pode mais ser apagado.

CD-RW: Distingue-se do CD-R pela possibilidade de ter o seu conteúdo apagado para

posteriormente receber novos dados. Antes de finalizá-lo, o comportamento é igual ao

de um CD-R, entretanto, podemos apagar todo o seu conteúdo a qualquer momento o

deixando pronto para receber dados novamente.

A velocidade de gravação de um CD é medida em X, onde X é uma constante. 1X

equivale a 150 KB/s, que é o padrão de um CD de áudio.

DVD – Digital Versatile Disc

DVDs possuem dois padrões distintos de gravação que já foram muitos explorados em

prova e fazem parte até hoje das dúvidas dos alunos! O DVD-R e o DVD+R.

Não existe nenhuma diferença significativa entre eles. Um DVD- só pode ser gravado/lido

em uma gravadora/leitora compatível. O mesmo raciocínio é válido para o

DVD+. As gravadoras modernas, bem como os aparelhos domésticos de DVD podem

manipular os dois formatos, tornando essas diferenças imperceptíveis para o usuário.

Existem vários tipos de DVDs, mas no geral sua capacidade é de 4,7GB, comumente

cobrado em prova.

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Os demais tipos de DVDs e capacidades são:

- DVD5: 4,7 GB, 133 minutos de vídeo (uma camada, um lado);

- DVD9: 8,5 GB, 240 minutos de vídeo (duas camadas – dual layer, um lado);

- DVD10: 9,4 GB, 266 minutos de vídeo (uma camada, dois lados).

- DVD18: 17 GB, 480 minutos de vídeo (duas camadas - dual layer, dois lados).

Nos DVDs, temos os mesmos tipos no tocante à gravação, como nos CDs: DVD-ROM,

DVD-R e DVD-RW.

Para ler os dados das camadas, o sistema de leitura do DVD-ROM ou DVD Players,

controlam o feixe do laser com focos e intensidades diferentes. Você já deve ter

observado que durante a exibição de vídeos em DVD, pode haver uma pequena pausa

no momento em que a unidade troca de uma camada para outra.

Por questões de mercado, os DVDs de vídeo lançados em todo o mundo foram

codificados em seis áreas regionais. Assim, um título lançado para uma determinada

área, só pode ser acessado em equipamentos da área correspondente (isto atualmente

pode ser quebrado facilmente...risos... usando um código).

A velocidade padrão, 1x dos drives de DVD é de cerca de 1350 KB/s, equivale a 9X do

CD.

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BLURAY DISC

Muitos se perguntam: “por que esta nova tecnologia se chama

Blu-ray e não Blue-ray, ou Yellow-ray ou qualquer outra cor? ” O

nome Blu-ray se deve pelo fato de que, em primeiro lugar, o

raio utilizado para a gravação dos dados no disco é azul, desta

forma temos um raio azul, ou seja, um blue ray. Contudo, o E da

palavra blue teve de ser retirado porque é uma palavra de uso

contínuo, sendo assim, o blue virou blu, visto que uma palavra

desta categoria não pode ser uma marca comercial.

Um disco Blu-ray comum pode armazenar entre 25 GB ou 50 GB e, em alguns casos, este

valor pode chegar até aos 100 GB. Um disco Blu-ray possui as mesmas dimensões de um

DVD e de um CD, então como ele consegue armazenar muito mais dados que os outros

discos?

A diferença crucial entre mídia versus capacidade é o laser utilizado na gravação de

dados. Um CD usa um feixe de luz vermelha com comprimento de onda de 780

nanômetros, já o DVD, também usa um feixe de luz vermelha, mas de 650 nanômetros,

enquanto o Blu-ray usa um feixe azul de comprimento de onda de 405 nanômetros.

A simples diferença nas cores do laser permite que o feixe seja direcionado com maior

precisão, desta forma um feixe azul que possui menor comprimento de onda, consegue

“riscar” uma parte menor do disco, mas armazenar os mesmos dados.

O comprimento de onda de um feixe de luz pode ser comparado à ponta de uma

caneta, onde um pincel atômico seria um CD, uma caneta esferográfica um DVD e uma

caneta ponta fina um Blu-ray. Como a ponta das três canetas é diferente, se as usarmos

para escrever a mesma palavra, o tamanho ocupado pelas letras irá depender do

tamanho da ponta da caneta.

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Por que armazenar mais dados, o DVD já não era o bastante?

A chegada dos televisores em alta definição exige que os arquivos sejam muito mais

pesados, pois precisam oferecer uma resolução de áudio e vídeo muito maiores. Desta

maneira, armazenar um filme em HD em um disco de DVD faria com que o arquivo

ainda não atingisse uma qualidade de reprodução compatível com as novas

tecnologias dos televisores, tendo em vista que os DVDs são gravados através de

formato de compressão de dados chamado MPEG-2. Este formato baseia-se na perda

de dados em detrimento do espaço, e com isso a qualidade não é a mesma de que se

o vídeo fosse visto de forma não comprimida. Desta maneira, o Blu-ray surgiu para

solucionar o problema de espaço e permitir que a qualidade das imagens e áudio seja

compatível com os novos eletroeletrônicos.

3 - Memórias Flash ou Eletrônicas

As memórias Flash estão desenvolvimento, ficando cada vez mais populares e baratas.

Por isso, sua capacidade de armazenamento tem crescido bastante em um curto

espaço de tempo. Atualmente, essa capacidade pode variar de alguns poucos

megabytes (16, 32, 64) a 4GB ou mesmo 300GB.

Os principais representantes desta categoria são:

Pendrives

USB flash drive ou Memória USB Flash Drive, comumente

conhecido como pen drive, é um disco removível e um

dispositivo de armazenamento constituído por uma

memória flash tendo aparência semelhante à de um

isqueiro ou chaveiro e uma ligação USB tipo A macho,

permitindo a sua conexão a uma porta USB de um

computador ou outro equipamento com uma entrada

USB. As capacidades atuais de armazenamento são

variadas, existindo pen drives com capacidade de até

300GB. A velocidade de transferência de dados pode variar dependendo do tipo de

entrada, sendo a mais comum a USB 2.0 e a mais recente a USB 3.0. Eles oferecem

vantagens potenciais com relação a outros dispositivos: são mais resistentes devido a

ausência de peças móveis, leves e menores. Os drives flash utilizam o padrão USB mass

storage ("armazenamento de massa USB" em português), nativamente compatível com

os principais sistemas operacionais, como o Windows, o Mac OS X, o Linux, entre outros.

Em condições ideais, as memórias flash podem armazenar informação durante dez anos.

Cartões de Memória

Cartão de memória ou cartão de memória flash é um

dispositivo de armazenamento de dados com memória

flash utilizado em videogames, câmeras digitais, telefones

celulares, palms/PDAs, MP3 players, computadores e

outros aparelhos eletrônicos. Podem ser regravadas várias

vezes, não necessitam de eletricidade para manter os

dados armazenados, são portáteis e suportam condições

de uso e armazenamento mais rigorosos que outros

dispositivos baseados em peças móveis. Existem vários

tipos: SD, Mini-SD, Micro-SD, MMC, xD-Picture Card, Memory Stick e capacidades

distintas.

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SSD – Solid State Disc

SSD, sigla do inglês solid-state drive, que significa unidade de

estado sólido, é um tipo de dispositivo sem partes móveis

para armazenamento de dados digitais. Tipicamente, são

construídos em torno de um circuito integrado e há ainda os

que usam memória flash (estilo cartão de memória SD de

câmeras digitais).

O SSD é o futuro substituto do HD, veja por que:

Tempo de acesso reduzido, uma vez que o tempo de acesso

à memória RAM é muito menor do que o tempo de acesso a

meios magnéticos ou ópticos.

Eliminação de partes móveis eletro-mecânicas, o que reduz

vibrações e os torna completamente silenciosos;

Por não possuírem partes móveis, são muito mais resistentes

que os HDs comuns, contra choques e impactos, o que é

extremamente importante quando se fala em computadores

portáteis;

Menor peso em relação aos discos rígidos; Consumo reduzido de energia;

Possibilidade de trabalhar em temperaturas maiores que os HDs comuns - cerca de 70°

C; Taxa de dados superior aos demais dispositivos, com dispositivos apresentando

250MB/s na gravação e até 700MB/s nas operações de leitura.

Saiba mais sobre este assunto assistindo um vídeo:

https://www.youtube.com/playlist?list=PLEyZDtFKZzU42mRSVqSrGRarAOHVFV802

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Estabilizador

Os estabilizadores de voltagem corrigem a tensão elétrica

para reduzir os chamados “picos de tensão”, provocados por

descargas elétricas em dias de chuva com raios e também

protegendo o computador das influências de outros

equipamentos que geram alteração elétrica (Chuveiros

elétricos, motores de geladeira ou liquidificador, compressores

do ar condicionado), mas de qualquer forma não oferece

nenhuma proteção contra perda de dados por desligamento

acidental ou por falta de energia.

Um estabilizador de boa qualidade, deve oferecer proteção contra raios, mas apenas se

for ligado a um fio terra, caso contrário será inútil. Uma forma de tentar diferenciar os

estabilizadores é pelo peso, os estabilizadores muito leves ou muito baratos quase

sempre são de baixa qualidade, pois são desprovidos de vários componentes essenciais.

Os mais baratos, que costumamos encontrar à venda por 30 ou 40 reais não servem para

absolutamente nada.

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No-breaks

O No-Break, tecnicamente

conhecido por UPS -

Uninterruptable Power Supply e

tem como função principal o

suprimento temporário de

energia ao sistema, fazendo isso

de forma automática em caso

de falha na transmissão elétrica.

São usualmente ligados a

equipamentos de informática

como micros, impressoras,

servidores, mainframes, etc.

Quanto mais crítico for o

abastecimento de energia

elétrica, mais necessário é o No-

Break.

O No-Break além de evitar que os usuários percam seus dados no caso de uma falha de

energia, pois você poderá continuar trabalhando até que as baterias do no-break se

esgotem, com tempo suficiente para salvar seus documentos e desligar tranquilamente

o micro, também protege o equipamento contra descargas estáticas e variações da

rede elétrica, prolongando a vida útil do equipamento nele ligado.

Os No-Breaks estão divididos em três categorias: podem ser do tipo On-Line, Stand- By ou

Line-lnteractive. Assim como qualquer outro equipamento, à medida que se ampliam

seus recursos, o preço também aumenta. Por exemplo, um modelo On-Line de 6 kVA de

potência, pode custar mais de 3.000 dólares. Já um modelo Line-lnterativo pode custar

cerca de 300 dólares. É importante não confundir o No-Break com estabilizador de

voltagem. Enquanto o estabilizador de voltagem corrige a tensão elétrica, o No-Break

produz corrente e também estabiliza e filtra a tensão.

Com respeito às categorias, as diferenças técnicas entre elas são:

On Line: A rede só é alimentada pelas baterias. Os on-line, são melhores, pois neles

a bateria é alimentada continuamente e o computador é alimentado

diretamente pela bateria, tendo um fornecimento de energia 100% estável.

Off Line ou Stand By: Alimentação pela rede elétrica, passando pela bateria em

caso de queda. Os off-line, a energia da toma é enviada diretamente para o

computador, a bateria só é usada quando a energia é cortada, não oferecendo

uma proteção tão estável quanto o modelo on-line.

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Um no-break geralmente vem com duas luzes indicadoras: "rede" ou "bi-pass" e "Battery".

A primeira indica que a energia da tomada está sendo repassada para o computador

(off-line) enquanto a segunda indica que está sendo usada a bateria (on-line). Se a luz

indicadora de rede ficar acesa continuamente, se apagando apenas quando a energia

da tomada for cortada, então você possui um no-break off-line.

Line-lnteractive (Linha Interativa): Trata-se de um meio-termo entre o tipo Off Line e

o On Line. Neste modelo, o inversor (dispositivo que converte a corrente contínua

das baterias em corrente alternada), trabalha em paralelo com a rede,

fornecendo parte da energia necessária. Em caso de falha, este No-Break assume

a carga total da alimentação

Os No-breaks de hoje são inteligentes!

O No-Break inteligente é aquele tipo comandado por Software. Ele envia para a tela do

micro mensagens que alertam o usuário sobre o tempo restante da energia,

possibilitando que o usuário feche os arquivos antes de extinguir por completo a carga

da bateria. De acordo com a sofisticação do Software, o programa pode até emitir

relatório sobre as últimas ocorrências de interrupção da rede elétrica e até mesmo

apresentar um autodiagnostico.

Ufa! Com isso fechamos aqui a nossa aula,

bem como todo o conteúdo de

microinformática (Hardware e componentes)

do nosso edital. Não deixe de resolver as

questões que estão na próxima página! Se

quiser mais questões e dicas, acesse:

www.facebook.com/groups/informaticasemmedo/

Até o nosso próximo encontro!

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Questões para fixação:

Ano: 2015 - Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro

1 - A figura abaixo ilustra um pendrive e o conector que esse dispositivo utiliza na

integração dos recursos de um microcomputador.

Uma capacidade de armazenamento bastante comum para os pendrives atuais e a

sigla pelo qual é conhecido o conector indicado acima são, respectivamente:

a) 16 TBytes e HDMI

b) 16 GBytes e USB

c) 8 GBytes e HDMI

d) 8 TBytes e USB

Ano: 2014 - Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro

2 - Atualmente existem diversos dispositivos que são integrados à configuração dos

computadores: uns que operam exclusivamente na entrada ou na saída de dados, e

outros que podem atuar tanto na entrada como na saída, dependendo do instante em

que ocorre a transação. Dos dispositivos que operam exclusivamente na entrada e na

saída são exemplos, respectivamente:

a) scanner e pendrive

b) isostick e plotter

c) scanner e plotter

d) isostick e pendrive

Ano: 2014 - Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro

3 - Os discos rígidos empregados na configuração de computadores precisam ter uma

capacidade de armazenamento que atenda aos requisitos básicos para um

funcionamento satisfatório dessas máquinas. Atualmente, a capacidade máxima desses

dispositivos é igual ou próxima do seguinte valor:

a) 1 TBytes

b) 500 MBytes

c) 2048 KBytes

d) 64 PBytes

Gabarito: 1 – B, 2 – C, 3 - A