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2013 1 O mais completo curso para bailarinas que desejam se aperfeiçoar em Dança Árabe Maio / Junho 2013 | ano VII - nº 37 Encanto e Magia Oriente Total DELÍCIAS DO ORIENTE Aprenda a fazer um autêntico e saboroso falafel O mais completo curso para bailarinas que desejam se aperfeiçoar em Dança Árabe MERCADO PERSA 2013 Conheça os vencedores e os padrinhos do festival de 2014 ENTREVISTA EXCLUSIVA Saida revela detalhes de sua carreira e fala sobre o sucesso do MP 2013

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MAIO / JUNHO 2013 1

O mais completo curso para bailarinas que desejam se aperfeiçoar em Dança Árabe

Maio / Junho 2013 | ano VII - nº 37

Encanto e Magia

Oriente Total

delícias do oriente

aprenda a fazer um autêntico e

saboroso falafel

O mais completo curso para bailarinas que desejam se aperfeiçoar em Dança Árabe

mercado persa

2013conheça os vencedores e os padrinhos do festival de 2014

entrevista exclusiva

saida revela detalhes de sua

carreira e fala sobre o

sucesso do mp 2013

Oriente, Encanto e Magia é uma revista bimestral gratuita

destinada a bailarinos, músicos, estilistas, professores,

apreciadores da dança do ventre, enfim, a todos que acreditam

na arte como meio de evolução.

Editora: Shalimar Mattar

Bailarina responsável: Teresa Carnicelli/Samira (Sated 2276)

Diagramação: Flavio Pavan e Matheus Chacon Mazega

Jornalista responsável: Mariana Maciel (Mtb. 23.986)

Colaboradora: Jessyca Trovão

Revisão: Laura Arrienti

Foto da Capa: Sandra Reis

Bailarina da Capa: Verônica Dias

Fotos: Shutterstock

Redação: Rua Estevão Baião, 786, Campo Belo - 04624-002,

São Paulo. Fones: (11) 5041-6103 e 5542-3860

Site: www.orienteencantoemagia.com.br

Impressão: Gráfica Grass

Tiragem desta edição: 4.000 exemplares

A revista não endossa, necessariamente, conceitos e opiniõesde autores expressos nas matérias que publica, nem se responsabiliza diretamente pelo conteúdo textual e de imagensdos anúncios que veicula.

Encanto e Magia

ExpEdiEntE

Editorial

Missão cumprida!edição da nossa revista após o Mercado Persa é sempre muito especial, pois é possível conferir, e relembrar, tudo o que de mais emocionante pôde ser vivido neste evento que, a cada ano, se torna maior e mais importante.

Pela segunda vez consecutiva, a grande estrela Saida Helou, nos presenteou com sua presença. Além de ministrar dois workshops, que foram disputadíssimos, e se apresentar de forma majestosa no show Oásis, a bailarina conversou conosco sobre sua carreira, suas inspirações e seu estilo de dança inovador. Confira essa matéria exclusiva!

Ainda na seção Especial, confira os resultados do Mercado Persa e uma matéria sobre o programa Oriente Total, que está completando cinco anos.

Além de linda, esta edição está apetitosa! Na seção Gastronomia, conversamos com Halla Saad Ibrahim, que forneceu delícias da cozinha árabe no MP, sobre a origem do popular falafel (bolinho de grão de bico) e preparamos uma receita de dar água na boca. Além disso, confira uma matéria sobre as famosas especiarias da cozinha árabe e suas propriedades nutricionais.

Nosso destino na seção Turismo é a Tunísia. Saiba por que este país exótico é considerado um oásis no deserto e conheça suas belas praias, cidades com casas escavadas nas pedras e pontos turísticos.

E mais: cultura, música, economia e beleza. Tudo para você se divertir, se infor-mar e ficar por dentro das novidades do mundo árabe!

Um abraço! Shalimar Mattar

A

4 REVISTA ORIENTE

bElEza

Com a chegada do inverno cresce o número de pessoas em busca de tratamentos estéticos. O clima

ameno é um dos fatores que fazem des-ta época do ano a mais requisitada para cirurgias plásticas, principalmente a li-poaspiração e a prótese de mama. Mas é preciso ter a real noção do que interven-ções cirúrgicas como esta podem acar-retar ao organismo e saber o que se deve esperar em termos de resultado para que não se crie expectativas irreais. Para isto, esclarecer algumas dúvidas comuns so-bre elas podem ajudar nestas questões.

De acordo com o cirurgião plástico Gustavo Tilmann, o maior mito sobre a lipoaspiração é de que a cirurgia serve para emagrecer, fato que não é verdade. O procedimento serve apenas para re-modelar o corpo da paciente, como ex-plica o especialista, “a cirurgia consiste em eliminar a gordura localizada, os famosos pneuzinhos que incomodam muitas mulheres e em outras partes do corpo, melhorando o contorno cor-poral. Além disso, pacientes acima do peso que desejam fazer a cirurgia acre-ditando que vão emagrecer dez quilos, precisam antes se submeter à reeduca-ção alimentar e à prática de exercícios físicos para alinhar a cirurgia com a vontade de emagrecer”, destaca.

No caso da prótese de silicone, a maior dúvida está no tamanho do im-plante. “É comum pacientes chegarem aos consultórios pedindo a mesma prótese que uma modelo ou atriz usou. A expectativa de ter o corpo similar ao de alguém idealizado deve ser esclare-cida pelo médico, visto que cada pes-soa tem um biotipo próprio”, ressalta o especialista.

Outro ponto muito questionado de-ve-se ao formato das próteses. Atual-mente, existem diversos e no geral são

caracterizadas como de perfil baixo, alto e anatômico. A chamada prótese baixa, por ter uma base mais larga, é menor e indicada para dar uma projeção maior ao colo mamário e pouca projeção na frente. O perfil alto é o mais procura-do, tendo uma base menor e uma pro-jeção mais alta. Já a prótese anatômica, conhecida como “gota”, é indicada para pacientes que possuem mamas com formas e contornos estéticos favoráveis e que desejam um aumento proporcio-nal. “Um fator importante que causa muita confusão entre as mulheres é que uma prótese de 200 ml de um perfil bai-xo não dá o mesmo efeito do perfil mais alto”, revela o Dr. Tilmann.

O médico também alerta para um ponto muito importante ao optar pela cirurgia plástica: “antes de realizar o pro-cedimento, faça uma pesquisa criteriosa sobre o médico no site do Conselho Re-gional de Medicina e no da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Além disso, toda e qualquer cirurgia deve ser realizada em um ambiente hospitalar com um centro de terapia in-tensiva. Durante a pesquisa pela clínica médica, é comum ainda encontrar varia-ções de preços. Duvide dos preços muito baixos, pois há gastos com intervenção, anestesia e a prótese”.

Os resultados de qualquer cirurgia dependem muito dos cuidados pós--operatórios. No caso da lipoaspiração, além de se abster das atividades do dia a dia durante duas semanas, a drenagem linfática é determinante. “Após a cirur-gia é preciso fazer sessões de drenagem linfática, para ajudar a reduzir os in-chaços e usar as cintas pós-operatórias”, revela o especialista. No caso da prótese de mama a paciente precisa ter calma e esperar 15 dias para voltar a erguer os braços e dirigir.

prótese de mamae lipoaspiração

O que precisamos saber!Por Mariana Maciel

MAIO / JUNHO 2013 76 REVISTA ORIENTE

tunísia,um oásis no deserto

Recantos exóticos e praias paradisíacasdefinem este pequeno país oriental

Pequeno em extensão (com uma área equivalente à me-tade do Estado de São Paulo), mas rico em história. As-sim é a Tunísia, este pequeno país localizado no extremo

norte da África, onde o calor é grande e os costumes e as tradi-ções são respeitados ao máximo.

Dentre os pontos turísticos, destacam-se os lugares históri-cos com traços da cultura romana, turca, bizantina, espanhola, árabe, etc. Estes pontos podem começar a ser visitados na ca-pital Tunis, que abriga ruínas romanas com 60 km de extensão, local onde no século 2, abastecia a costa norte do país. Próximo ao Museu do Bardo já é possível ver algumas de suas estruturas, mas é nas proximidades de Thuburbo Majus que se vê o grande sítio arqueológico a oeste de Zaghouan. Menor, porém mais conservado que o de Roma, o anfiteatro permite conhecer de perto os bastidores de lutas e competições do antigo império romano. É possível conhecer as arquibancadas, catacumbas, prisões no subterrâneos e jaulas dos animais.

Tunis, a capital ocidentalizada, ainda possui atrações como o mercado central e belas mesquitas.

Em termos de belezas naturais, a Tunísia não deixa nada a desejar. Há atrações para vários gostos, passando pelos 1300 km de costa mediterrânea ao majestoso deserto do Saara, com suas dunas e oásis exuberantes.

Viajando por esta paisagem árida chega-se em Tozeus, uma simpática cidade construída em tijolos aparentes, com um

mercado com produtos variados e clima fresco proporcionado pelas palmeiras. De lá, vá até Nefta, um vilarejo na fronteira entre desertos de sal e areia, de onde se pode fazer passeios de balão ao nascer do sol.

É nessa região que está uma das paisagens mais bonitas do país, o Chott El Djerid, um imenso lago, quase sempre seco, que divide a Tunísia ao meio. As planícies de sal criam miragens no horizonte durante o trajeto, recheado de vendedores de tâmara, a fruta típica do país.

No deserto, o passeio de dromedários é imperdível. E para quem é mais aventureiro, passar uma noite em tendas monta-das para este fim pode se tornar um momento memorável.

Seguindo em direção à costa é possível passar por cidades muito curiosas. Matmata é uma delas, pois quase não há cons-truções à vista. Isto porque as pessoas moram em habitações subterrâneas, escavadas para fugir do calor das pedras que co-brem a superfície. Há inclusive hotéis subterrâneos para quem quer vivenciar um pouco deste modo de vida tão peculiar.

Quando finalmente se chega ao litoral, depara-se com praias de areia branca e águas cristalinas e mornas. Além da beleza, são privilegiadas por possuírem locais propícios ao mergulho. Nesta região a oferta de resorts é grande.

As deliciosas comidas típicas, com cuscuz e muita carne de carneiro, também estão entre as atrações deste país exótico e apaixonante.

turisMo

MAIO / JUNHO 2013 98 REVISTA ORIENTE

Comércio entre brasil e países árabes é recorde em 2012

A corrente comercial entre os dois paísesalcançou um aumento de 3,24% no último ano e as

exportações brasileiras cresceram, principalmente, pelo agronegócio

O balanço divulgado anualmen-te pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira apontou que

a corrente comercial (exportações mais importações) do Brasil com os países árabes teve um acréscimo de US$ 814 milhões em 2012, o que representa um aumento de 3,24% em relação a 2011. O montante exportado pelo Brasil no último ano foi de quase US$ 15 bilhões e as nações que mais importaram das empresas brasileiras foram Arábia Sau-dita, Egito, Emirados Árabes Unidos (EAU), Argélia e Omã, nessa ordem.

No caso do mercado saudita, respon-sável por mais de um quinto (aproxi-madamente US$ 3 bilhões) das expor-tações brasileiras para os países da Liga Árabe, houve um crescimento de 83% nas exportações de milho. Outro pro-duto que teve vendas maiores neste úl-timo ano para a Arábia Saudita foram tratores (US$ 7,5 milhões em 2011 e quase US$ 18 milhões em 2012).

O Egito também aumentou suas im-portações de cereais em 2012, soman-do US$ 2,71 bilhões, 3,35% a mais que em 2011. O milho foi protagonista na pauta egípcia, passando de US$ 134 milhões para US$ 491 milhões, de-monstrando um salto de 264%.

Michel Alaby, CEO e diretor-geral da Câmara Árabe, explica que “o Egito se manteve com exportações crescentes, apesar da crise. Isso porque o país tem que garantir alimentos à população”.

Já as importações brasileiras apre-

sentaram um aumento impulsiona-do pelas aquisições de petróleo e gás, produtos petroquímicos em geral e matéria-prima para fertilizantes. Há, ainda, espaços para o crescimento das importações tais como alimentos étni-cos, azeite de oliva, azeitonas, vinhos, produtos químicos, petroquímicos, cosméticos e material hospitalar des-cartável, entre outros.

Para o diretor-geral da Câmara Ára-be, ainda é cedo para fazer previsões em relação às exportações brasileiras para o Oriente Médio e Norte da Áfri-ca este ano, mas ele analisa alguns fa-tores que podem elevar as vendas para a região. “O mercado de infraestrutu-ra e construção, por exemplo, é uma grande aposta”, conclui.

EConoMia

Novas turmas com inscrições abertas Início: Agosto de 2013 Vagas limitadasInformações: Shalimar Mattar Dançaswww.shalimarmattar.com

Sucesso em todas as edições

Shalimar Mattarcom

Curso deEspada

MAIO / JUNHO 2013 1110 REVISTA ORIENTE

Vencedores do Mercado Persa 2013 Padrinhos do Mercado Persa 2014 – Categoria feminina: Níjme de São Paulo | Categoria masculina: Anthar Lacerda de Paranaguá/PR

Categoria

Solo Baby

Solo Infantil

Solo Juvenil

Solo Folclore Feminino

Solo Amadora

Solo Tribal

3º Lugar

Victória Gabrielle – Studio Giovanna FranchiUberaba/MG Arielly Cinthia M. Santos – Studio Cinthia SantosSão Paulo/SPAline Presto de Lucca – Escola de Danças Aluaha São Paulo/SP

Juliana Cortez – Espaço NutSão Paulo/SP

Juliana Borges de AmorimBragança – Cia. El AmiraPaulista/SPGabriela Silva Garcia – Escola Nery CompanySão Paulo/SP

2º Lugar

Rafaela Fiuza Silva – Escola MabrucAvaré/SP

Débora Tamara da Silva – Studio Giovanna Franchi Uberaba/MGClarissa Krett Dorte – Escola Agita BrasilOsasco/SP Adrielle Gracielle A. M. Brito – Cia. de Dança Al KarakManaus/AMMaria Laura R. F. SemolineGrêmio C.P Jundiaí Jundiaí/SPJéssica Tamara Julia NunesEspaço Thalita Menezes Belo Horizonte/MG

1º LugarRita de Cassia A. Rezende – Studio Giovanna FranchiUberaba/MGAna Julia Rodrigues da SilvaGrupo Alma GitanaPorto Feliz/SP

Vitória Carozelli Villegas – Escola Mabruc / Avaré/SP

Josiane Figueiredo de Lima Equilíbrio Natála Silva BalletAraçatuba/SPKarine Januária BorgesEstúdio Monah SouadAparecida de Gyn /GOMariana Gravavello – Estúdio Ana Claudia BorgesCarapicuiba/SP

Arte Cigana.Núcleo Dunyah ZaidamBelo Horizonte/MG

Grupo Livre

Solo Star Feminino

Solo Star Masculino

Solo Master Feminino

Dupla Infanto-juvenil

Dupla Clássica

Dupla Moderna/Fusão

Dupla Folclórica

Trio Clássico

Trio Moderno/Fusão

Grupo Infanto-juvenil

Grupo Clássico

Grupo Moderno

Grupo Fusão

Grupo Folclórico

Janaina Stefani L. Biscotto – Studio Jannah HuryatCuritiba/PRFelipe Giusepe Pereira – Rosana Dance StudioSuzano/SPVanessa Castro – Studio Vanessa CastroCuritiba/PR

Giovanna Costa e Isabella Moura –Studio Giovanna FranchiUberaba/MGGal Novais e Stefany GarciaCasa da ArteVitória da Conquista/BAAriane Brisolla e Edenilson Custódio Escola MabrucAvaré/SP Adrielle Gracielle A. M. Britoe Maico Muniz. ManausCia. de Dança Al KarakPatricia Leopoldina,Thalita Freitas e Adriana Gonçalves – Espaço NutSão Paulo/SPSonia R. Augusto, Raquel Moraes e Edenilson Custódio – Cia. GaminahBotucatu/SP

Grupo Anuar – Studio Cinthia SantosSão Paulo/SP

Belly Shine – Shalimar DançasSão Paulo

Cia. de Dança Studio KSão Paulo/SP

Espaço de Danças Thalita Menezes Belo Horizonte

Cia. Michele Pletsch Bento Gonçalves/RS

Cia. de Dança Al KarakManaus/AM

Mariana Nunes Biscaia Mahasin Cia. de DançaSão Paulo/SP

Gregório May GonçalvesGuarujá/SP

Crystal Kasbah São Paulo/SP

Emilly Feitosa e Beatriz AscençãoStudio Cinthia SantosSão Paulo/SPCamila S. Rodriges e Francine L. MeloEscola Ananda SayedBarra do Piraí/RJAriane Santos e Alcione Abreu Casa de IsisManaus/AMAna Luisa Chielli e Natália PiassoNúcleo Ju MarconatoAraraquara/SPMahara Shams,Michelle Izorídes e Kayra Rodrigues Marcílio – Studio Mahara Shams / Contagem/MG Daiane Imbriane, Rosimeire Munhoz e Flavia Oliveira – Escola Flavia OliveiraApucarana/PR

Nut Kids – Espaço Nut São Paulo/SP

Studio de Danças Andrea GayaUberaba/MG

Núcleo de Dança Cinthia SantosSão Paulo/SP

Studio Mahari Garopaba/SC

Cia. Ayouni Rio de Janeiro/RJ

Gnética Cia. de Arte e DançaSão Paulo/SP

Carolina Stupka Berdacki – Studio Vanessa CastroCuritiba/PR

Gabriel Diniz CastroSão Paulo/SP

Linda Hathor – Grupo HathorCuritiba/SP

Pedro Bernardes e Marcus ViniciusEspaço NutSão Paulo/SPCinthia Cavichiolo e Vanessa CastroStudio Vanessa Castro Curitiba/PRElaine Rollemberg e Diego C. BragaEspaço HátorRio de Janeiro/RJ

Téo Versiani e Faell Rabelo São Paulo/SP

Fernanda Gomes, Camila Alcover e Emeline Valejos – Estúdio Munira Magharib / São Paulo/SP Ana Vitória Nogueira, Tamires Borges e Isabela Vieira – Estúdio Andrea GayaUberaba/MGGrupo Alma Gitana Grupo Alma GitanaPorto Feliz/SP

Mahira Hassan Danças ÁrabesSão Paulo/SP

Núcleo Ju MarconatoAraraquara/SP

Grupo de Dança Andressa Carluche Mauá/ SP

Grupo Munira MagharibSão Paulo/SP

sucesso mais uma vezEm sua 20ª edição, o MP surpreendeu o público trazendo ainda mais atrações e

novidades especiais

EspECial

omo já era esperado, o Mercado Persa 2013 foi sucesso de públi-co e atrações. Consolidado como

um dos maiores festivais de dança árabe do mundo, o MP surpreende ao reunir diversas atrações simultaneamente e de muita qualidade.

Contagiados pela magia do evento, os participantes transformavam as apresen-tações em momentos inesquecíveis. Baila-rinos e bailarinas conceituados brilharam nos dois palcos, que exibiam simultane-amente shows espetaculares. As crianças também encantaram com talentosas co-reografias, demonstrando que o futuro da dança está muito bem garantido.

Entre tantas atrações de sucesso, o es-petáculo Oásis foi o ponto alto do segun-do dia do evento, contando com apre-sentações de Ju Marconato, Yamil, Saida, Cris Basimah, Ana Claudia Borges e Shalimar Mattar, que exibiram perfor-mances de deixar o público sem fôlego.

Na Feira Oriental, a variedade de produtos era imensa. Do clássico ao moderno, os figurinos repletos de pe-dras e strass deixavam as bailarinas ma-ravilhadas. Brincos, colares, pulseiras e enfeites para o cabelo, de todos os tipos e tamanhos, surgiam para completar

C a produção. Já os acessórios tradicio-nais para dança, como véus, bengalas, bastões, candelabros, pandeiros, entre outros, podiam ser adquiridos pelo me-lhor preço do mercado.

Therê Serzedello, famosa pelos incríveis véus de seda , que levam a marca “Silk By Therê”, comentou que, mesmo estando no Mercado Persa há 4 anos, se surpreendeu com o público novamente. “No ano passa-do eu trouxe 100 véus e voltei com apenas 6; esse ano acredito que vou ficar devendo, porque estamos aqui há menos de 5 horas e já vendemos mais de 30”, disse muito fe-liz, enfatizando que já esteve em eventos no exterior, mas como o Mercado Persa não existe. Rosa Nogueira, mais conheci-da como Rosa dos Ventres, afirmou que a evolução do evento é nítida. “O Mercado Persa conquistou um espaço impressio-nante, tornou-se conhecido no Brasil e no mundo”, comentou enquanto atendia os clientes que não paravam de chegar.

Os workshops também foram sucesso de público. A procura superou as expec-tativas, tanto da organização, quanto dos professores que ministraram as aulas.

Acompanhe a seguir a lista dos vence-dores e conheça os padrinhos do Merca-do Persa 2014.

Mercado persa:

Bailarino argentino Yamil, um dos destaques do Espetáculo Oásis

Yamil, Shalimar e Saida durante os workshops de sábado

Solo Amador Masculino Filipe Henrique do NascimentoSão José dos Campos/SPAzucar Studio de Dança

Josuel da Silva SantanaSão PauloEspaço Darrel Nottari

Workshop Ju Marconato Rosa dos Ventres

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12 REVISTA ORIENTE

Categoria Prata3º lugar Isabelle Borges de Campinas/SP2º lugar Ana Luisa Chielli de Araraquara/SP1º lugarMaria Eduarda G Correa de Vassouras/RJ Categoria Ouro3º lugar Gledis Jeane Machado de Apucarana/PR2º lugar Safira Frota de Carvalho de Manaus1º lugar Janaina Stéfani de Lima Biscotto de Curitiba Categoria Brilhante3º lugar Isadora dos Reis Casline de São Paulo2º lugar Jussara Serrano do Rio de Janeiro1º lugar Lucia Martins Cravo de Campinas/SP

nos bastidores do Mp

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MISS MERCADO PERSA

MAIO / JUNHO 2013 1514 REVISTA ORIENTE

Muito admirada pelo público bra-sileiro, Saida Helou esteve pela segunda vez no Mercado Persa,

repetindo o sucesso que fez na edição do ano passado. Escalada para ministrar dois workshops, um no sábado e outro no do-mingo, a procura por suas aulas superou as expectativas. Os presentes tiveram ainda a oportunidade de vê-la se apresentando no show Oásis, mais uma vez surpreendendo o público com a magia e a criatividade de suas coreografias.

Seu alto nível técnico reflete o empenho e respeito que Saida dedica à dança há anos. Ainda menina, iniciou aulas de ballet clássi-co, onde desenvolveu a técnica e a disciplina que a acompanham até hoje. “Estudei ballet por dez anos e acredito que isto me ajudou muito em alguns aspectos técnicos que apli-co no bellydance”, conta Saida.

Descendente de sírios, a bailarina, que nasceu na Argentina, sempre viveu sob as influências árabes, desde as comidas que sua mãe preparava até costumes e músicas que faziam parte do cotidiano de sua casa. “Lembro-me que em cada reunião de famí-lia era comum presenciarmos algum show de música e dança árabe, mas nessa época eu só queria saber do ballet”, relembra.

Sua paixão pela dança árabe nasceu apenas na adolescência, ao assistir a uma apresentação dos também argentinos Sarat e Amir Thaleb. “Fiquei fascinada e descobri que era aquilo que eu queria para o meu futuro! Comecei a fazer aulas com o Amir, e ele me incorporou ime-diatamente em sua companhia. Fui sua primeira bailarina e nunca mais deixei de dançar. Encontrei ali minha verdadeira vocação”, afirma com a convicção de mu-lher realizada com o que faz.

A carreira como bailarina de dança ára-be ascendeu rapidamente, seu carisma e magnetismo despertaram no público o

desejo de aprender com ela suas técnicas e coreografias. Saida conta que passou a sentir muita vontade de ensinar e “isso me levou a abrir minha própria escola; eu já tinha experiência com as aulas porque era professora substituta de Amir quando ele viajava, me sentindo assim, pronta para dar esse passo”.

O sucesso que fazia na Argentina levou Saida a trilhar novos caminhos, e a primeira oportunidade para ministrar um workshop internacional surgiu através da internet, com um convite de uma admiradora me-xicana da dança do ventre. Novos convites surgiam naturalmente, levando Saida e sua arte por toda a América Latina. A entra-da no grupo Bellydance Superstars trouxe ainda mais oportunidades de apresentar seu trabalho em muitos países. “Em 1998 fizemos uma turnê pelos Estados Unidos, visitando muitas cidades, tivemos uma visi-bilidade muito boa”, relembra Saida.

Seu estilo, extremamente criativo e ino-vador, surpreende os expectadores a cada apresentação. Em sua postura é possível observar elementos herdados do ballet clássico, além dos movimentos que ex-ploram seus longos cabelos, marcas regis-

uma estrela argentina no Mercado persa 2013

Destaque no MP, a grande bailarina Saida Helou conversou com a equipe da Revista Oriente, entre suas apresentações e workshops

tradas em sua coreografias. “Acredito que meu estilo é puramente argentino, um estilo novo que o mundo tem aceitado e seguido, uma fusão entre o ballet, o latino e a dança oriental. Amir incorporou este estilo na Argentina e eu terminei de dar forma a ele”, explica Saida.

Apesar de vasto conhecimento e experi-ência que tem em eventos por todo o mun-do, Saida não esconde sua surpresa com o Mercado Persa. “Fiquei impactada por sua magnitude, haviam me falado sobre o evento, mas não acreditei até ver de perto. Como disse no início do workshop, não existe algo assim no mundo, que convoque tanta gente e onde aconteçam tantas coisas de uma só vez. Fico maravilhada com a organização, que promove espetáculo, con-cursos, desfiles, workshops e tantas outras coisas, todas ao mesmo tempo. Agradeço muito a Shalimar por ter me convidado no-vamente e por me oferecer a oportunidade de mostrar minha arte em um evento com tamanha grandeza”, afirma Saida.

Nos workshops ministrados durante o MP 2013, as alunas tiveram a oportunida-de de aprender o estilo de Saida, com uma aula que as desafiou ao máximo. Sempre atenciosa, a bailarina repetia os movimen-tos quantas vezes fossem necessários para que todas aprendessem. Ao final, a bailari-na apresentou a coreografia para os olha-res atentos das alunas e, sempre simpática e atenciosa, posou para fotos com cada uma delas da enorme fila que se formou.

Quando questionada sobre o carinho e a admiração que as brasileiras têm por ela, Saida é categórica e afirma que só tem a agradecer por todo o carinho. “O Brasil foi um dos primeiro países que visitei para me apresentar e sempre me trataram muito bem, com muito carinho e respeito. Agra-deço muito a todas as meninas brasileiras que me receberam tão bem este ano”.

Por Jessyca Trovão

EspECial

16 REVISTA ORIENTE

ano era 2008 e em uma manhã de sábado, um grupo de jovens bailarinas, amantes da dança ára-

be, que compartilhavam o desejo de apri-morar e adquirir novos conhecimentos, reunia-se nas dependências do Espaço Oriente, dando início a um projeto que mudaria a história de cada uma delas. Era a primeira turma do curso Oriente Total, o mais completo programa de aperfeiço-amento profissional do Brasil.

“Apesar do nosso segmento contar com excelentes professores e bailarinos espalhados pelo país, a falta de preparo

de muitos deles é uma dura realida-de que precisamos encarar”, ex-

plica Shalimar Mattar, uma das mais conceituadas bai-larinas do Brasil. Shalimar

acreditava que um dos motivos para esse des-

preparo era a falta de opções de cursos

que abordassem a dança do ven-tre em todos os seus aspectos, possibi l itando

às praticantes do nível intermediário

ao profissional, o conhecimento em diferentes áreas, como: ar-tística, cultural, histórica e saú-

de. A bailarina idealizou então o Oriente Total, completo e capaz su-

prir as carências do mercado. “Uma das maiores preocupações do programa é acrescentar elementos fundamentais ao amadurecimento de profissionais, para que novos praticantes estejam mais seguros nas mãos de pessoas realmente qualificadas”, explica.

É até cabalístico: cinco anos se passa-ram e cinco grupos já concluíram o cur-so, enquanto cinco estão em andamento. Ao analisar a trajetória do Oriente To-tal, Shalimar conta que suas expectati-vas têm sido alcançadas: “imaginava a abertura de apenas uma turma por ano e

A revelação de grandes talentos

quase que dobramos nossa meta inicial”. Entretanto, o programa ainda encontra algumas dificuldades: “percebemos que ainda existe uma resistência de gran-de parte das estudantes a se dedicarem a algumas disciplinas como anatomia, biomecânica, história, música e geogra-fia, além do desafio de cumprirem dois anos de um curso, cujo material é muito extenso”, comenta.

só os fortes sobrevivemDeterminação, persistência e dedica-

ção são as palavras que acompanham aquelas que concluem o Oriente Total. Ao longo do curso, que tem carga su-perior a 100 horas, as alunas enfrentam provas práticas e teóricas, ao final passam por uma avaliação de dança e ainda têm o “temido” TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Segundo Shalimar, também professora responsável pelas aulas de dança árabe clássica, “as alunas se tornam mais confiantes, pois sentem que existe uma base sólida que as orienta. É maravi-lhoso observar como novos conhecimen-tos deixam as pessoas mais motivadas”.

Um dos pontos fortes do curso é a pre-ocupação em descobrir e harmonizar as habilidades e os sonhos de cada aluna, mostrando caminhos e fornecendo fer-ramentas para que elas coloquem em prática seus projetos. E é graças a esse princípio que novas estrelas estão se des-tacando, em diferentes áreas, no mercado da dança árabe.

Verônica Dias – capa desta edição – é uma delas. Com postura elegante e pre-sença cênica, é dona de um quadril fas-cinante e um estilo de dança que mescla o tradicional egípcio com toques moder-nos de influência argentina. Essa talen-tosa bailarina que, um dia – pasmem! –, já pensou em desistir da dança, tem con-quistado, cada vez mais, o seu espaço.

E adivinha? Ela era uma daquelas me-ninas que, em 2008, timidamente, forma-va a primeira turma do Oriente Total. “Eu

estava começando a dar aulas de dança do ventre e senti necessidade de aprender mais, queria oferecer o melhor para as minhas alunas”, relembra, contando que “fazer o Oriente Total mudou completa-mente a minha vida. Com todo conheci-mento que adquiri, me senti muito mais segura para fazer apresentações, improvi-sar, coreografar e ministrar aulas”.

Verônica lembra-se de um momento marcante que viveu ao concluir o Orien-te Total: “minha mestra Shalimar, que conheci no curso, convidou-me para dar aulas em sua nova escola, Shalimar Mat-tar Danças”, e a bailarina afirma que “isso foi muito importante, pois fui valorizada dentro do espaço em que me formei”.

oriente totalPor Marcela Silva

Déborah Abdala é destaque na área de eventos com o Tilim de Dendera

EmpreendedorismoDéborah Abdala é uma daquelas “Mu-

lheres-Maravilha” do mundo moderno. Es-posa, mãe, professora e bailarina de dança do ventre, cigana e havaiana, além de pro-prietária da escola “Cia de Dança Zazu”. Acumula ainda a função de organizadora de eventos, dentre eles, aquele que causa a cada ano um burburinho cada vez maior na cidade de Guarulhos: o Tilim de Dendera.

“A Déborah é outro exemplo de pro-fissional que vem encontrando um cami-nho de sucesso. Como aluna formada pelo Oriente Total, ela participa do projeto de incentivo profissional em que dou todo meu apoio. Antes de cada festival, ela me consulta e eu estou sempre à disposição para orientá-la. A área de eventos é mui-to densa e as coisas mudam com grande velocidade, portanto, é fundamental man-ter-se atuante. Assim, ela tem feito parte da equipe do Mercado Persa, o que per-mite que ela se atualize e faça novos conta-tos”, afirma Shalimar.

Segundo Déborah, “no curso tive a oportunidade de ampliar horizontes, evo-luir tecnicamente, ter contato com gran-des bailarinos, entre muitas outras coisas. Minhas expectativas foram superadas, pois além do conhecimento, encontrei uma nova família chamada Oriente Total”.

Falando em bailarinas empreendedo-ras, quem conversa apenas alguns minu-tos com Ana Luiza Venâncio, ou melhor, Laylah Al Raksa, logo percebe a sua gran-de paixão. “Lembro-me que na primeira aula, a Shalimar perguntou qual era a área de interesse que nós tínhamos. Creio que fui a única que respondeu organização de eventos. Estou terminando o Oriente Total e posso dizer que me ajudou muito, pois ganhei confiança para correr atrás do meu objetivo”, explica Ana, que logo

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Laylah Al Raksa foi mestre de cerimônias do Mercado Persa 2013

EspECial

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aquela que lhes escreveParece que foi ontem que adentrei pelo corredor do Espaço Oriente para fazer a minha inscrição

no Oriente Total. Praticante há cerca de cinco anos, fiquei atraída por este curso que reunia diferen-tes áreas do conhecimento com foco na dança; para mim, uma proposta inovadora. Recordo-me do quanto cada encontro foi especial, graças aos profissionais que nos acompanharam e à humildade e amizade das minhas companheiras de turma. Passaram-se dois anos de curso e mais um ano de pós (porque isso vicia e a gente sempre quer mais!). De repente, cá estava eu do outro lado, organizando, a cada quinze dias, a grade das turmas do Oriente Total. E, para a minha felicidade, é assim há dois anos. Responsável pelos cursos e eventos do estúdio “Shalimar Mattar danças”, ainda lembro quando perguntei para a Shaly se precisava de alguém para ajudá-la em sua nova empreitada e ela de imediato disse sim, relembrando o TCC que apresentei ao final do curso no qual tinha desenvolvido o marke-ting de uma escola fictícia. Quem diria... a vida é uma caixinha de surpresas!

inscrições abertas para nova turma do oriente total início: 20 de julho de 2013 informações: (11) 5041-6103 / [email protected]

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no primeiro ano de curso aventurou-se a transformar a festa de aniversário da so-brinha em uma autêntica festa árabe.

No ano seguinte, não teve dúvidas: organizou um show em Ribeirão Preto que reuniu vários bailarinos. No entanto, foi em 2013 que ela viveu um dos momen-tos mais marcantes da sua história: “ser mestre de cerimônias do Mercado Persa foi um presente que recebi da Shali-mar. Foi um desafio muito grande e muito bom, só tenho a agradecer!”.

A relação de Ana Luiza com o Oriente Total foi amor à pri-meira vista. Tanto que, ainda no início, decidiu continuar o curso mesmo após ser transferida, de São Paulo para Brasília, pela em-presa em que trabalha. De mala na mão, sor-riso no rosto e muita tranquilidade, todos os meses, essa bailarina guerreira garantia a sua presença nas aulas. “Eu me sinto muito orgulho-sa de ter a oportunidade de fazer um curso com o gabarito profissio-nal do Oriente Total. Valeu cada minuto, cada centavo e te-nho certeza que esse curso irá direcionar toda minha car-reira profissional de agora em diante”, finaliza.

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Verônica Dias, bailarina formada na primeira turma do Oriente Total

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dança

Queridas amigas, atendendo a tantos pedidos, estamos tra-zendo a dança com os sete

véus como tema desta coluna, uma modalidade que não é fácil.

Os sete véus requerem familiari-dade com manuseios e a diversida-de de movimentos, pois ao dançar a bailarina não deve olhar para os véus, e sim senti-los. Esta habilida-de não é adquirida facilmente, re-quer muito treino!

Alguns detalhes são importantes e merecem sua atenção. O primeiro ponto que requer seu cuidado é a es-colha das cores, que podem ser ton sur ton ou relacionadas aos chacras, que são vermelho, laranja, amarelo, verde, lilás, azul, dourado ou prata. Preste atenção também na metragem dos véus, que deve ser precisa! Abai-xo de 2 metros não são considerados

a arte de dançar com os sete véusPor Samira Samia

o maestro da festaA música é fundamental para a diversão das festas e faz parte da vida dos DJs

Uma festa sem música perde grande parte da diversão e, justamente por isso, a profissão dos DJs cresceu rápido no Brasil. A chamada discotecagem surgiu

na década de 70, e nos anos seguintes, a profissão foi se tor-nando ampla. Segundo o DJ Renee Azeitona “aos poucos, as festas mais badaladas contavam com a presença do DJ e

assim surgiu a profissão de discotecagem, que animava as pistas de dança. Nesta mesma época surgiram as discotecas, tornando a profissão ainda mais popular”, explica.

Hoje, a profissão do DJ tem uma visibilidade muito maior, sua presença nas festas é fundamental para animar os convi-dados e garantir um clima divertido.

Renee conta que sua relação com a música começou cedo, ainda adolescente. Ele organizava festas com os ami-gos. A diversão ficou séria e logo surgiram oportunidades para ele participar de concursos com novos talentos, onde o jovem DJ ficou entre os primeiros colocados. Assim come-çou a carreira que ele levaria para a vida toda. Apaixonado pelo que faz, Renne brinca dizendo que “meu DNA é feito de música”.

A estabilidade da profissão é equivalente à qualidade do trabalho. Segundo Renee, para ser DJ é preciso ter paixão pelo que faz, pois apenas a dedicação e a divulgação de um trabalho de qualidade constroem uma boa reputação pro-fissional. “É preciso ser perseverante, acreditar no seu tra-balho, estar antenado com as tendências, para estar sempre trazendo coisas novas para o público”, comenta.

véus, mas sim echarpes ou lenços. Você pode utilizar tecidos lisos, com opção para pastilhas na parte infe-rior, que conferem o peso certo e bri-lho ao trabalho ou seda sem borda-dos e com suaves nuances de cores.

A música é um outro detalhe im-portante; sua duração pode variar en-tre 6 e 7 minutos, mas sem ultrapas-sar esta marca. Deve ser orquestrada, sem ser rápida ou cantada, fluindo com os movimentos da dançarina.

Cada véu deve ter dois trabalhos diferenciados. E, o mais importante, entre um e o outro, utilize técnicas diversas de dança. A forma como tiram-se os véus guarda toda a ma-gia desta dança. Não se deve tirá-los e jogá-los indiscriminadamente, as técnicas usadas também não devem ser repetidas. Outro item importan-te é a colocação dos véus no corpo

da dançarina, pois eles não podem cair antes da hora certa de tirá-los.

Esta riqueza de véus e composições faz com que esta seja uma das execu-ções mais difíceis na dança do ven-tre. Então, procurem uma mestra que possua os conhecimentos adequados, treinem muito e brilhem!

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A tradicional e rica culinária árabe sempre despertou o paladar de ou-tras culturas. Seus sabores e aromas

são tão inebriantes que chegaram a motivar as explorações marítimas do período das Grandes Navegações, por volta século XV, trazendo o palato do Oriente à Europa.

Antes de os portugueses se lançarem ao mar para buscarem especiarias diretamente na fonte, eram os árabes quem dominavam esse mercado e escondiam o trajeto de suas rotas a sete chaves. Beneficiados pela ótima localização geográfica, suas embarcações saíam da península da Arábia e navegavam sem problemas pelo Mediterrâneo e pelos mares asiáticos, chegando à África Oriental e ao Extremo Oriente.

Acompanhe abaixo as especiarias que fi-caram conhecidas mundo afora e descubra seus sabores e propriedades nutricioniais.

Açafrão - O nome vem do árabe zafaran, que significa amarelo. São pistilos secos que são colhidos manualmente dos estigmas de flores de uma variedade de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas. O pisti-lo seco da planta açafrão é a especiaria mais cara do mundo. Sua cor amarela alaranjada é muito utilizada para colorir pratos espe-

ciais, seu sabor é indispensável em prepa-rações picantes, aves e peixes. Os egípcios cultivavam o açafrão como planta sagrada.

Propriedades nutricionais: rico em po-tássio, o açafrão é ótimo para combater o mau colesterol (LDL), minimizando o risco de problemas cardíacos. A curcumina, pig-mento presente em grande quantidade nes-ta especiaria e responsável por sua colora-ção amarelada, tem alto poder antioxidante e anti-inflamatório.

Coentro - Popular nas cozinhas do mun-do todo, é completamente aproveitado, desde as folhas, até suas sementes e raízes. Muito presente na culinária da Índia e do Sudeste, suas sementes têm sabor adocica-do com um toque amargo, que lembra o da casca de laranja. Eram utilizadas pelos hebreus para aromatizar bolos e para con-servar carnes entre os romanos. Egípcios e chineses achavam que elas conferiam imor-talidade e, entre os árabes, tinham fama de afrodisíacas.

Propriedades nutricionais: sua semente é fonte de ferro, um mineral que desempe-nha um papel importante na manutenção do sistema imunológico e dos principais sistemas enzimáticos do corpo. O coentro é altamente desintoxicante limpa o fígado, elimina toxinas e auxilia no emagrecimen-to, além de possuir propriedades anticance-rígenas, que ajudam o organismo a se pro-teger contra tumores no fígado e estômago. Devido à capacidade de estimular a secre-ção de enzimas pancreáticas, que contri-buem para maior assimilação de nutrientes, suas sementes são ótimas para a digestão.

Tomilho - Usado como tempero em sa-ladas e coalhada seca, é um ótimo acompa-nhamento do pão árabe quando misturado a azeite de oliva e sal. Acredita-se haver cer-ca de cem espécies de tomilho, mas apenas três possuem fins culinários. Largamente

o sabor árabeAs famosas especiarias que dão o toque especial à culinária árabe

nutrição

utilizado na Grécia, passou a ser consumido também nos países mediterrâneos.

Propriedades nutricionais: possui reco-nhecidas propriedades anti-inflamatórias, além de exercer efeitos positivos no trato gastrointestinal.

Pimenta - Uma das mais antigas especia-rias conhecidas, a pimenta era tida como um ingrediente de luxo na culinária. Seu sabor picante é marcante e inesquecível. Seus grãos são utilizados secos e moídos na culinária de diversos países.

Propriedades nutricionais: poderoso termogênico, auxilia na aceleração do me-tabolismo, proporcionando uma melhor digestão. Além disso, auxilia na diminuição do colesterol, é um analgésico natural e tem ação anticarcinogênica.

Hortelã - É uma planta aromática de cheiro puro, refrescante e de sabor intenso. As suas variedades podem vir do sul e do centro da Europa, do Oriente Médio e do centro da Ásia. A hortelã seca é muito usada em pratos do Oriente Médio, no tabule, por exemplo, é ingrediente indispensável. Seu sabor também é marcante no kebab (cor-deiro grelhado) e no quibe árabe. É utiliza-da ainda para temperar coalhadas e rechear pastéis e legumes como berinjela, pimentão e tomate.

Propriedades nutricionais: apresenta as vitaminas A, B e C, além dos minerais cálcio, ferro e potássio em sua composi-ção. Acredita-se ainda que a hortelã pos-sua propriedades analgésicas, antissépticas, anti-inflamatórias, digestivas, refrescantes e descongestionantes.

5ª mostra de danças studio andrea Gaya O mais belo espetáculo que reúne grandes estrelas

06 de julho de 2013 Teatro Vera Cruz – Uberaba MG

http://www.facebook.com events/247962232011236/?fref=ts

espetáculo “os 4 elementos”

Teatro do Corinthians - Rua São Jorge, 777 Tatuapé 09 de novembro de 2013, às 20h www.zaleekhandancadoventre.com.br

studio de danças aida Gamal e pierre salloum apresenta:

“Dança da Alma. A essência do feminino.”Festival de Danças Árabes

Outubro de 2013www.aidagamal.com

vii Festa Árabe e ritmos dançantes - Grandes convidados

Buffet Mansão Ilha de Capri, Rod. Anchieta, km 28Salão Veneza

1º de dezembro de 2013, das 16h às 22h Contato: (11) 97321-9108 - Patricia Saldanha

4* Yalla Festival Concursos e Mostras

26 de outubro 2013 Rua Santa Luzia, 74 - São Paulo/SP

Contato: (11) 99340-9849 - Danna Gamawww.yallafestival.blogspot.com

dança egípciaGiselle Kenj e sua Serpente Thot com música ao vivo

Às sextas, no Restaurante Tantra Granja VianaAv. São Camilo, 988 - Telefone: (11) 4702-6883

Aos sábados, no Restaurante Tantra - Vila OlímpiaRua Chilon, 364 - Telefone: (11) 3846-7112

www.gisellekenj.com

6º Festival de danças Árabes de sergipeO maior evento de dança árabe de Sergipe

Realização: Cia. de Dança Carpe DiemDireção: Flávia Kahyna

E-mail: [email protected]://ciacarpediem.wix.com/ciacarpediem

Festival oriente - studio Jimena27 de outubro de 2013, às 17h

Campinas/SP http://www.jimenalourenco.blogspot.com.br

3ª Grande Maratona de Oficinasde danças Árabes

Arte Oriente Em Cena e Isa Yasmin Estudio de Dança - Campo Grande - MS

6 e 7 de julho de 2013Informações: [email protected]

ORIENTE INDICA CULTURAL

Serviço: Carlos CredeNutricionista(11) 3542-2567 / 99240-2567

22 REVISTA ORIENTE

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Degustado desde o Egito antigo, o falafel é um dos mais antigos pratos da cozinha árabe. Sua origem não é exatamente conhecida. Egípcios,

israelenses e libaneses disputam sua criação, mas nin-guém consegue comprová-la. Por terras tupiniquins, o falafel conquistou o paladar de brasileiros independen-temente da idade, região ou poder aquisitivo.

Não é à toa que sempre faz sucesso onde é servido. Um exemplo disto pôde ser conferido no Mercado Per-sa 2013. Halla Saad Ibrahim, comerciante que partici-pou do evento, afirma que a procura aumenta a cada edição do MP.

Originalmente o falafel é acompanhado de pão sírio, homus (pasta de grão de bico), tahine (pasta de gerge-lim) e salada. Mas a versão de Halla é um pouco dife-rente e traz hortelã, tomate, picles, salsinha e tahine.

Como bom cozinheiro, ele não divulga sua receita, apenas afirma que os ingredientes básicos, além do grão de bico, são: fava e temperos.

Ainda segundo ele, como o hot dog aqui no Brasil, o falafel é um prato muito popular nos países como o Lí-bano. É possível encontrá-lo em cada esquina, a qual-quer hora ou data.

Mas diferente do hot dog, o falafel é extremamen-te saudável.

Que tal preparar esta delícia em casa? Confira a re-ceita que elaboramos especialmente para você leitor.

tão popular quanto o hot dogApreciado no mundo todo, o falafel é saudável e fácil de fazer

Receita de Falafel

Rendimento: 16 bolinhos

Ingredientes 2 xícaras de chá de

grão de bico 2 dentes de alhos amassados 1/4 de xícara de chá de

farinha de trigo Sal a gosto Pimenta-do-reino a gosto Cominho a gosto Óleo para fritar

Modo de preparo Lave o grão de bico e deixe-o de molho por uma noite. No dia seguin-te, escorra-o e passe-o por um moedor ou processador até transfor-má-lo em pasta. Junte o alho e a farinha.

Tempere com sal, pimenta-do-reino e cominho a gosto. Com a ajuda de uma colher de sopa faça bolinhos com a massa.

Frite em óleo bem quente até ficarem corados. Retire e deixe escorrer sobre papel absorvente.

Rua Varnhagem, 68, (Metrô S. Bento) dentro da loja Carnival - CEP 01022-012 - São Pauloúnica travessa da Ladeira Porto Geral - Estação São Bento do metrôFone/fax: (11) 3241-3121 | site: www.luxornet.com.br

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