orientacoes ped 2013 - cre.se.df.gov.br · visando contribuir com a implementação da política de...
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Governador do Distrito Federal Agnelo dos Santos Queiroz Filho
Secretário de Estado de Educação Marcelo Aguiar Secretário- Adjunto Jacy Braga Rodrigues Subsecretária de Educação Básica Edileuza Fernandes da Silva Coordenadora de Educação Infantil Edna Rodrigues Barroso
Equipe Técnica de Elaboração e Revisão Final: Amanda de Castro Ribeiro
Andréa Cardoso Batista
Cátia Candido da Silva
Edna Rodrigues Barroso
José de Ribamar Ribeiro Bomfim
Lucélia de Almeida Silva
Maria Luiza Dias Ramalho
Michelle Abreu Furtado
Patrícia Carneiro Moura
Patrícia Nunes de Kaiser
Regina Aparecida Reis Baldini de Figueiredo
Regina Lúcia Pereira Delgado
LISTA DE SIGLAS
CEBAS Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social
CEINF Coordenação de Educação Infantil
CEPAS Conselho de Entidades de Promoção de Assistência Social
CEPI Centro de Educação da Primeira Infância
CF Constituição Federal
CFN Conselho Federal de Nutricionistas
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CNE Conselho Nacional de Educação
COSINE Coordenação de Supervisão Institucional e Normas de Ensino
CRE Coordenação Regional de Ensino
DCNEI Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil
DF Distrito Federal
EAPE Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação
ECA Estatuto da Criança e do Adolescente
GDF Governo do Distrito Federal
GREPAV Gerência Regional de Planejamento e Avaliação Educacional
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
IN Instrução Normativa nº 1, da Corregedoria Geral do Distrito Federal
LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
MEC Ministério de Educação
NEEAA Núcleo de Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem
OPs
Orientações Pedagógicas do Convênio entre a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e Instituições Comunitárias, Confessionais ou Filantrópicas sem fins lucrativos para oferta de Educação Infantil
PT Plano de Trabalho
RDIA Relatório de Desenvolvimento Individual do Aluno
SEDEST Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda
SEEDF Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
SUBEB Subsecretaria de Educação Básica
SUPLAV Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional
_____________________
Í N D I C E
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 1
1.1 Conceituação Básica ........................................................................................................... 1
1.2 Competência do Distrito Federal ........................................................................................ 2
1.3 Instituições de Educação Infantil ........................................................................................ 2
1.4 Regulamentação Orientadora ............................................................................................. 3
1.5 Caracterização do Convênio ............................................................................................... 4
2. DAS ORIENTAÇÕES GERAIS .............................................................................................. 7
3.DAS RESPONSABILIDADES REFERENTES À DIMENSÃO TÉCNICO PEDAGÓGICA
DO CONVÊNIO ........................................................................................................................ 14
3.1 Da Concedente .................................................................................................................. 14
3.2 Da Convenente ................................................................................................................. 16
4. DOS PROFISSIONAIS .......................................................................................................... 21
4.1 Profissionais de Contratação Obrigatória ......................................................................... 21
4.1.1 Diretor (a) Pedagógico (a) ......................................................................................... 22
4.1.2 Coordenador (a) Pedagógico (a) ................................................................................ 23
4.1.3 Professor (a) – Modulação de Professor(a) e Monitor(a) .......................................... 24
4.1.4 Monitor (a) – Modulação de Professor(a) e Monitor(a) ............................................ 26
4.1.5 Nutricionista .............................................................................................................. 28
4.1.6 Cozinheiro (a) ............................................................................................................ 29
4.1.7 Serviços Gerais/ Agente de Conservação e limpeza .................................................. 31
4.1.8 Contador .................................................................................................................... 31
4.1.9 Porteiro (a) ................................................................................................................. 32
4.2 Profissionais de Contratação Facultativa - ....................................................................... 33
4.2.1 Orientador Educacional ............................................................................................. 33
4.2.2 Secretário (a) Escolar ................................................................................................ 34
4.2.3 Coordenador Administrativo ..................................................................................... 35
4.2.4 Assistente/Auxiliar Administrativo ........................................................................... 36
4.2.5 Auxiliar de Cozinha ................................................................................................... 37
4.2.6 Agente de Segurança Patrimonial/Vigia .................................................................... 38
4.2.8 Motorista .................................................................................................................... 38
4.2.9 Auxiliar de Serviços Gerais/Lavanderia .................................................................... 39
4.2.10 Auxiliar de Serviços Gerais/Zeladoria ..................................................................... 39
4.3 Contratações de serviços de pessoas físicas ou jurídicas ................................................. 40
5. DA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS ....................................................................................... 41
_____________________
5.1 Sugestões de brinquedos, conforme faixa etária .............................................................. 41
5.1.1 Observações para aquisição dos brinquedos ............................................................. 44
5.1.2 Higienização dos brinquedos ..................................................................................... 44
5.2 Material Didático Pedagógico .......................................................................................... 45
5.2.1 Sugestão para aquisição ............................................................................................. 45
5.3 Produtos de Higiene da Criança - específicos para a faixa etária ..................................... 46
5.4 Gêneros Alimentícios ....................................................................................................... 46
5.5 Aquisição de outros materiais e outras despesas .............................................................. 49
6. DA ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS, TEMPOS E INTERAÇÕES .................................. 51
6.1 Alimentação Escolar ......................................................................................................... 51
6.1.1 Observações específicas ............................................................................................ 51
6.2 Sono .................................................................................................................................. 51
6.2.1 Organização das salas ................................................................................................ 52
6.2.2 Higiene do sono ......................................................................................................... 53
6.2.3 Preparação dos ambientes .......................................................................................... 53
6.2.4 Outros itens ................................................................................................................ 54
6.3 Instalações ........................................................................................................................ 54
6.3.1 Prédio ......................................................................................................................... 54
6.3.1.1 Da Instituição ou prédio em cessão de uso ......................................................... 54
6.3.1.2 Centro de Educação de Primeira Infância - CEPI .............................................. 55
6.3.2 Salas de atividades ..................................................................................................... 55
6.3.3 Áreas de lazer/espaços abertos .................................................................................. 55
6.3.4 Local de higienização de bebês ................................................................................. 56
6.3.5 Sanitários ................................................................................................................... 56
6.3.6 Lavanderia ................................................................................................................. 57
6.3.7 Cozinha ...................................................................................................................... 57
6.3.8 Lactário ...................................................................................................................... 58
6.3.9 Observações específicas ............................................................................................ 58
7. HIGIENE DA CRIANÇA ...................................................................................................... 60
7.1 Higiene bucal .................................................................................................................... 60
7.2 Banho ................................................................................................................................ 60
7.3 Observações específicas ................................................................................................... 61
8. PROPOSTA PEDAGÓGICA ................................................................................................. 62
8.1 Uso do livro didático ........................................................................................................ 63
9. EDUCAÇÃO INCLUSIVA .................................................................................................... 65
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 66
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 67
_____________________
12. ANEXOS .............................................................................................................................. 69
12.1 Anexo 01 ......................................................................................................................... 69
12.2 Anexo 02 ......................................................................................................................... 70
12.3 Anexo 03 ......................................................................................................................... 71
12.4 Anexo 04 ......................................................................................................................... 72
12.5 Anexo 05 ......................................................................................................................... 73
12.6 Anexo 06 ......................................................................................................................... 74
12.7 Anexo 07 ......................................................................................................................... 75
12.8 Anexo 08 ......................................................................................................................... 76
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1
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS DO CONVÊNIO ENTRE A SECRETARIA DE
ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL E INSTITUIÇÕES
COMUNITÁRIAS, CONFESSIONAIS OU FILANTRÓPICAS SEM FINS
LUCRATIVOS PARA OFERTA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
1. APRESENTAÇÃO
O documento Orientações Pedagógicas do Convênio entre a Secretaria de
Estado de Educação do Distrito Federal e Instituições Comunitárias, Confessionais ou
Filantrópicas sem fins lucrativos para a oferta de Educação Infantil (OPs) tem como
objetivo apresentar as diretrizes e orientações técnico-pedagógicas para
estabelecimento de convênio visando a oferta de Educação Infantil.
1.1 Conceituação Básica
A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e “tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até seis anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e
da comunidade” (Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 – LDB - art. 29). O tratamento
integral dos vários aspectos do desenvolvimento infantil evidencia a indissociabilidade
do educar e cuidar e do brincar e interagir no atendimento às crianças.
A Educação Infantil, de acordo com a Constituição Federal é dever do
Estado, e é ofertada em instituições próprias, creches (de zero a três anos) e pré-
escolas (de quatro e cinco anos), em jornada integral ou parcial. Ocorre em espaços
institucionais coletivos, não domésticos, públicos ou privados, caracterizados como
estabelecimentos educacionais e submetidos a múltiplos mecanismos de
acompanhamento e controle social. O atendimento é realizado por meio de práticas
pedagógicas cotidianas, intencionalmente planejadas e sistematizadas em um projeto
pedagógico construído com a participação da comunidade escolar e extra-escolar e
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desenvolvido por profissionais devidamente habilitados.
1.2 Competência do Distrito Federal
O artigo 205 da Constituição Federal (CF/1988) determina que a educação
é direito de todos e dever do Estado e da família. O artigo 208 estabelece que esse
direito será efetivado mediante a garantia de diferentes níveis e etapas educacionais,
dentre as quais a Educação Infantil, ofertada em creches e pré-escolas às crianças de
zero a cinco anos de idade.
Destaca-se, ainda, que a Educação Infantil é um direito da criança e das
famílias (CF, art. 208, inciso IV). O poder público tem o dever de garantir o
atendimento em creches e pré-escolas, quando a família opta por compartilhar com o
Estado o dever de educar seus filhos. No entanto, com as alterações propostas pela
Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, em seu art. 6, passa ser obrigação dos pais
matricularem seus filhos a partir dos 4 anos de idade na educação básica.
Na organização político administrativa do Estado brasileiro, estabelecida na
Constituição Federal, compete aos municípios atuar prioritariamente no Ensino
Fundamental e na Educação Infantil e, aos estados, no Ensino Médio. Ao Distrito
Federal (DF), como ente federado atípico, cabe competência sobre toda a Educação
Básica.
1.3 Instituições de Educação Infantil
A Educação Infantil no Brasil é ofertada em creches, pré-escolas, escolas,
centros ou núcleos de Educação Infantil, independentemente da denominação ou do
nome fantasia que adotem. Também são utilizados espaços físicos de escolas de
Ensino Fundamental e Médio para ampliar este atendimento.
As instituições de Educação Infantil podem ser públicas ou privadas.
As públicas são criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo
poder público federal, estadual, distrital ou municipal (LDB, art. 19, inciso I).
As instituições privadas são mantidas e administradas por pessoas físicas
ou jurídicas de direito privado (LDB, art. 19, inciso II) e se organizam em dois grupos:
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as privadas com fins lucrativos e as comunitárias, confessionais e filantrópicas sem
fins lucrativos, definidas da seguinte forma:
Instituições Comunitárias: são instituídas por grupos de pessoas físicas
ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de
professores e alunos, que incluam em sua entidade mantenedora
representantes da comunidade (LDB, art. 20, inciso II);
Instituições Confessionais: são instituídas por grupos de pessoas
físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem à orientação
confessional e ideologias específicas (LDB, art. 20, inciso III);
Instituições Filantrópicas: são instituídas por grupos de pessoas físicas
ou por uma ou mais pessoas jurídicas, de direito privado, e possuem o
Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS).
As instituições privadas sem fins lucrativos devem ter capacidade de
autofinanciamento (CF, art. 209; LDB, art. 7, grifo nosso). Podem contar, por meio de
convênios e parcerias, com o apoio financeiro e técnico do poder público, de outras
entidades privadas e de organizações não governamentais.
Todas as instituições de Educação Infantil localizadas em um município ou
no Distrito Federal, tanto as públicas quanto as privadas, integram o respectivo
sistema de ensino, seja federal, estadual, distrital ou municipal (LDB, art. 18, incisos I
e II).
Em 2011, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio SEEDF, aderiu ao
Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede
Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) do Ministério da Educação. Os
Centros de Educação da Primeira Infância (CEPIs), fruto desta parceria entre a
SEEDF e o MEC, serão administrados por meio de conveniamento com instituições
privadas sem fins lucrativos, devidamente acompanhados pelo poder público distrital.
1.4 Regulamentação Orientadora
A regulamentação é o conjunto de leis e normas que orienta a criação, a
autorização, o funcionamento, a supervisão e a avaliação das instituições de
Educação Infantil.
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Os sistemas de ensino têm autonomia para complementar a legislação
nacional por meio de normas próprias, específicas e adequadas às características
locais.
De modo geral, as normas abordam critérios e exigências que balizam o
funcionamento das instituições de Educação Infantil, tais como:
formação dos profissionais;
espaços físicos, incluindo parâmetros para assegurar higiene, segurança e conforto;
número de crianças por profissional;
proposta pedagógica;
gestão dos estabelecimentos;
documentação exigida;
critérios de enturmação.
O atendimento na Educação Infantil deve também observar leis e normas
distritais e federais como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação Infantil do Ministério da Educação/Conselho
Nacional de Educação (MEC/CNE) de 2009, a Lei Orgânica do Distrito Federal.
Visando contribuir com a implementação da política de Educação Infantil, o
MEC publicizou documentos orientadores, tais como Parâmetros Nacionais de
Qualidade para a Educação Infantil e Parâmetros Básicos de Infra-Estrutura para
Instituições de Educação Infantil, disponíveis em www.mec.gov.br.
No caso do Distrito Federal, também observamos o Parecer n.º 8 –
Diretrizes para Educação Básica (MEC/CNE, 2010) – quanto aos padrões mínimos de
qualidade de ensino, bem como no caso de conveniamento a Instrução Normativa nº
1, da Corregedoria Geral do Distrito Federal, de 22 de dezembro de 2005.
1.5 Caracterização do Convênio
Segundo Di Pietro (2000, p. 284), o Convênio é definido como “forma de
ajuste entre o poder público e entidades públicas ou privadas para a realização de
objetivos de interesse comum, mediante mútua colaboração”.
O Convênio tratado neste documento é o realizado entre entidade pública e
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privada sem fins lucrativos, com vistas a descentralizar a execução de programa ou
projeto, com duração definida. Nessa modalidade de acordo, um órgão ou entidade
da administração pública repassa determinado montante de recursos a uma
organização privada sem fins lucrativos, que se compromete a realizar ações
constantes do Plano de Trabalho (PT) e, posteriormente, prestar contas da aplicação
de tais recursos. O Convênio está disciplinado no art. 116 da Lei Federal nº 8.666, de
1993, que estabelece procedimentos e exigências.
Cabe ressaltar que, de acordo com a Lei Federal nº 8.666, de 1993, no seu
artigo nº 116, a liberação de recursos financeiros, por parte do poder público, somente
se realizará mediante a apresentação de um Plano de Trabalho, parte integrante do
convênio. A apresentação do Plano de Trabalho deve seguir fielmente as orientações
dos documentos normativos. Servirá como instrumento de auto-organização e
avaliação da instituição, bem como ferramenta para a supervisão da SEEDF.
O Convênio é um instrumento dos quais o poder público se utiliza para
associar-se a outra entidade pública ou privada. “No Convênio, se o conveniado
recebe determinado valor, este fica vinculado à utilização prevista no ajuste; assim, se
um particular recebe verbas do poder público em decorrência de Convênio, este
valor não perde a natureza de dinheiro público, só podendo ser utilizado para os
fins previstos no Convênio; por esta razão a entidade está obrigada a prestar contas
de sua utilização, não só ao ente repassador, como ao Tribunal de Contas (...)”. (idem,
p. 285).
No Distrito Federal, para garantir a oferta da Educação Infantil, por meio de
convênio, o GDF/SEEDF repassa recursos financeiros para o atendimento da
Educação Infantil a instituições sem fins lucrativos que possuem prédio próprio e/ou
para gestão da oferta de Educação Infantil em prédio público, desde que as
instituições atendam aos critérios estabelecidos pela SEEDF e as legislações em
vigor.
Tal estratégia pressupõe que as duas partes, poder público e instituição,
possuem interesses comuns – atendimento educacional à criança – e prestam mútua
colaboração para atingir seus objetivos. A atuação do poder público não deve se
limitar ao repasse de recursos, mas envolver permanente supervisão, formação
continuada, assessoria técnica e pedagógica. Ações como essas expressam o real
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compromisso do poder público com a qualidade do atendimento às crianças e às
famílias/responsáveis.
O objeto deste convênio é a ação conjunta entre o Governo do Distrito
Federal - por meio da SEEDF - e as instituições privadas sem fins lucrativos, em
consonância com a legislação em vigência, nacional e local, para o atendimento a
Educação Infantil.
São mútuas as obrigações entre a SEEDF e as instituições conveniadas,
tais obrigações serão melhor explicitadas ao longo do documento.
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2. DAS ORIENTAÇÕES GERAIS
A Subsecretaria de Educação Básica (SUBEB), por meio da Coordenação de
Educação Infantil (CEINF), subsidia, de forma suplementar, o acompanhamento da
execução técnico pedagógica dos convênios;
cada Convenente1 vincula-se a uma Coordenação Regional de Ensino (CRE),
ainda que suas unidades educacionais estejam localizadas em diferentes Regiões
Administrativas, cabendo ao Coordenador de cada CRE garantir aos profissionais
responsáveis pelo acompanhamento da execução do Convênio as condições
necessárias ao acompanhamento e fiscalização;
a Concedente2 indicará, por meio de Portaria, um Executor Pedagógico e um
Executor Financeiro com respectivos suplentes e uma Unidade Técnica para
acompanhamento e supervisão do convênio, segundo a Portaria № 43 de 25/02/2013
da SEEDF:
cabe ao Executor Pedagógico visitar semanalmente as unidades sob
sua responsabilidade a fim de orientar e observar o cumprimento das Orientações
Pedagógicas para conveniamento com Instituições Privadas sem fins lucrativos para a
oferta de Educação Infantil, do Currículo em Movimento da Educação Básica –
Educação Infantil da SEEDF, da Proposta Pedagógica da Instituição, do
preenchimento do Relatório de Desenvolvimento Individual do Aluno - RDIA - e do
Diário de Classe, do Diário das atividades desenvolvidas no vespertino e de todas as
atividades correlatas ao desenvolvimento pedagógico das unidades conveniadas,
bem como preencher o Relatório Síntese Semestral de Acompanhamento da
Execução Pedagógica, elaborar os relatórios parciais e o relatório conclusivo final,
relativos à execução do objeto do convênio, obedecendo aos prazos estabelecidos;
cabe ao Executor Administrativo/financeiro visitar mensalmente as
unidades sob sua responsabilidade para orientar e acompanhar os registros contábeis
dos recursos recebidos pela instituições e, junto com os responsáveis pela instituição,
1 Convenente: órgão ou entidade, de qualquer esfera de governo, ou de organização de direito privado, com o qual
a Administração Pública do Distrito Federal pactua a execução de programa, projeto, atividade ou evento de interesse recíproco, mediante a celebração de convênio (Instrução Normativa nº 01/2005 Corregedoria Geral do Distrito Federal). 2 Concedente: órgão da Administração Pública do Distrito Federal, responsável pela transferência dos recursos
financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio (Instrução Normativa nº 01/2005 Corregedoria Geral do Distrito Federal).
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analisar a documentação comprobatória das despesas realizadas. Além de avaliar e
atestar o relatório mensal de frequência;
os Executores Pedagógico e Administrativo/Financeiro são apoiados por
uma Unidade Técnica, composta por um representante da Gerência Regional de
Educação Básica (GREB), por um representante da Gerência Regional de
Administração Geral (GRAG) e por um representante da Gerência Regional de
Infraestrutura e Apoio Educacional (GRIAE).
a Convenente que funciona com mais de uma unidade educacional em prédio
próprio ou em prédio cedido pelo poder público, deve atender às exigências para
credenciamento e autorização em cada uma delas;
toda e qualquer alteração ou ampliação a ser efetuada na estrutura física da
unidade educacional pertencente a conveniada, que objetive o atendimento
educacional, deve ser previamente submetida a Coordenação de Supervisão
Institucional e Normas de Ensino (COSINE) para análise e avaliação da proposta
(Resolução nº 1/2012 – CEDF);
não é permitido a convenente proceder qualquer modificação na estrutura física do
CEPI e dos prédios públicos cedidos para uso da instituição conveniada;
a Convenente que atender crianças acolhidas em Serviços de Proteção Social
Especial de Alta Complexidade - Abrigo Institucional ou Casa Lar - poderá receber
repasses da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda
(SEDEST), referentes ao serviço de proteção social indicado e repasses da SEEDF,
referentes ao atendimento educacional;
a Convenente não pode condicionar o atendimento a cobranças de quaisquer
taxas, conforme Decreto Federal nº 6.523/2007, de 13 de novembro de 2007, em seu
artigo 15. Para tanto, as instituições conveniadas deverão oferecer igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola e atendimento educacional gratuito
a todas as crianças, vedada a cobrança de qualquer tipo de taxa de matrícula, custeio
de material didático ou qualquer outra cobrança;
a Convenente adotará e aplicará o Currículo da SEEDF e demais documentos
oficiais em vigência, de caráter pedagógico e administrativo, durante o período do
Conveniamento;
nenhuma unidade educacional da Convenente com atendimento de caráter público
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deve fazer proselitismo religioso. A Proposta Pedagógica pode pautar-se no trabalho
com valores universais: Amor, Cooperação, Honestidade, Humildade, Liberdade, Paz,
Respeito, Responsabilidade, União, entre outros, aceitos nas mais diversas culturas,
religiões, etnias e classes sociais;
a Proposta Pedagógica da Convenente deve ser resultante do processo de
participação da comunidade e dos diferentes segmentos que compõem a instituição.
O documento explicitará os princípios que regem a estrutura, o funcionamento, os
projetos e práticas pedagógicas e deverá estar em consonância com o Regimento
Escolar da instituição;
a Convenente deve, por meio dos seus profissionais, dar especial atenção à
alimentação escolar, que deve ser variada, balanceada e adequada a cada faixa
etária;
o atendimento educacional ofertado pela Convenente será em tempo integral,
compreendendo o período das 7h30 às 17h30 ou das 7h às 17h, a critério da
Convenente;
a entrada da criança após o horário estabelecido e a saída antecipada serão
consideradas como situações excepcionais, devendo ser devidamente justificadas
pelas partes interessadas e registradas em livro próprio com as assinaturas dos
responsáveis;
não devem ser admitidas alterações rotineiras de horários das crianças no início
(chegada) e no final do turno (saída). Caso isto ocorra, sem comunicação anterior, o
fato deverá ser discutido com as famílias/responsáveis e registrado em livro próprio.
Sendo a situação recorrente, a instituição deverá fazer intervenções com as
famílias/responsáveis no sentido de orientá-los. Não havendo mudança, deverá
comunicar ao Conselho Tutelar. Em nenhuma hipótese a criança deve ser privada de
atendimento;
a falta de uso do uniforme não pode ser impeditivo para que a criança seja
atendida pela unidade educacional. A família e responsáveis devem ser orientadas
quanto à necessidade do seu uso diário, sendo que a criança, não deverá, de maneira
alguma, ser penalizada ou impedida de participar das atividades educativas pela não
utilização do uniforme;
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a inscrição, a classificação e seleção no cadastro de solicitação de vagas – feita
via sistema informatizado i-Educar -, e o encaminhamento das crianças a serem
matriculadas em instituições conveniadas são procedimentos de responsabilidade da
Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional
(SUPLAV) da SEEDF, por meio da Gerência Regional de Planejamento e Avaliação
(GREPAV);
a Convenente compromete-se a atender, exclusivamente, as crianças
encaminhadas pela SEEDF/SUPLAV/GREPAV de acordo com a meta pactuada,
observando a enturmação aprovada no Plano de Trabalho;
as enturmações diferentes daquelas apresentadas no Anexo 01 ou Anexo 2 serão
tratadas como situações excepcionais, deverão ser apropriadas à faixa etária
atendida e serão objeto de avaliação e aprovação da GREPAV e dos Executores
pedagógicos, responsáveis pelo encaminhamento das crianças e acompanhamento
da instituição respectivamente;
as faltas injustificadas das crianças, independente do número, devem ser objeto de
contato da direção pedagógica da unidade educacional com as famílias/responsáveis.
Depois de esgotados os esforços para a reinserção da criança infrequente nas
atividades educacionais, fica autorizada a matrícula de outra criança na vacância. O
quantitativo de faltas que ocasionará o desligamento está previsto na Estratégia de
Matrícula em vigor;
a Convenente deverá comunicar à Gerência Regional de Planejamento,
Acompanhamento e Avaliação Educacional – GREPAV, o surgimento de vagas
decorrentes de cancelamento da matrícula devido ao desligamento por infrequência,
ou por qualquer outro motivo, no prazo determinado pela SUPLAV;
a relação adulto/criança advém dos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a
Educação Infantil (MEC, 2006), Volume 1, pág. 34. O documento indica a seguinte
proporção: 1 professor para 6 a 8 bebês de 0 a 2 anos; 1 professor para cada 15
crianças de 3 anos e 1 professor para cada 20 crianças de 4 a 6 anos.
A partir do exposto, a SEEDF adota e indica a seguinte enturmação e a
seguinte relação adulto/criança:
1 (um) adulto para cada 8 (oito) crianças de 0 (zero) a 2 (dois) anos; 1 (um) adulto para cada 15 (quinze) crianças de 3 (três) anos;
1 (um) adulto para cada 24 (vinte e quatro) crianças de 4 (quatro) anos;
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1 (um) adulto para cada 28 (vinte e oito) crianças de 5 (cinco) anos.
a modulação proposta pela SEEDF, a ser seguida pelas instituições, no Anexo 01
e Anexo 02 acerca da relação adulto/criança, objetiva um atendimento educacional
de qualidade e assegura que em todo o período de funcionamento da instituição, a
relação adulto/criança seja respeitada, a exemplo da entrada e saída das crianças,
higienização pessoal, horário das refeições e repouso;
a relação adulto/criança deve ser obedecida tanto nas salas de atividades quanto
em outros espaços/tempos destinados a quaisquer atividades desenvolvidas durante
o horário escolar integral;
nenhuma unidade educacional da Convenente pode, por decisão própria e
unilateral, suspender o atendimento. Caso a situação ocorra, a instituição sofrerá as
sanções devidas;
a escrituração e o arquivamento de documentos escolares (diários, ficha de
matrícula, relatórios e outros) têm como finalidade assegurar, em qualquer tempo, a
verificação de identificação das crianças e do trabalho realizado, profissionais
responsáveis e outros;
no caso de ausência do professor, o substituto deverá fazer os registros no diário
de classe, indicando a substituição no local apropriado;
a Convenente obedecerá ao Calendário Escolar Oficial da SEEDF, que deve ser
obtido na forma impressa por meio da Coordenação Regional de Ensino (CRE) ou
pelo site: www.se.df.gov.br;
o Calendário Escolar Oficial da SEEDF, na forma impressa, deve ser afixado em
lugar visível para toda a comunidade escolar e ser enviado uma cópia reduzida para
as famílias/responsáveis, sendo a agenda individual da criança um material adequado
para tal;
as especificidades do Calendário Escolar devem ser fielmente observadas, sendo
que o documento, organizador do tempo escolar, deve ser conhecido por toda a
comunidade escolar;
qualquer proposta de alteração excepcional no Calendário Escolar, deve ser
encaminhada, via ofício, aos Executores e Unidade Técnica que acompanham o
Convênio para avaliação e aprovação, indicando previamente o dia de reposição;
a reposição do dia letivo deve ser prevista e efetivada com a presença de
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profissionais habilitados, controle de presença das crianças nos diários, e registro
das atividades pedagógicas intencionalmente planejadas;
os recessos e férias da Educação Infantil (creche e pré-escola) estão legalmente
amparados pelos Pareceres nº 08/2011 e nº 23/2012 do CNE/CEB, visto que a
legislação citada trata justamente da admissibilidade destes intervalos;
durante os recessos e as férias escolares previstos em calendário, a unidade
educacional da Convenente deve organizar-se internamente a fim de que o
atendimento administrativo não seja interrompido;
a Convenente deverá apresentar o Plano de Trabalho, conforme modelo
disponibilizado pela SEEDF, observada a Instrução Normativa nº 01, de 22 de
dezembro de 2005 da Corregedoria Geral do Distrito Federal. Não será aceito Plano
de Trabalho fora do padrão estabelecido pelos setores competentes da SEEDF;
a Convenente, ao definir a quantidade de profissionais facultativos, deve observar:
a avaliação de riscos à segurança pessoal e coletiva das crianças e dos
adultos da instituição;
a priorização de contratação de profissionais relacionados às atividades
fim do convênio, quais sejam, as atividades pedagógicas;
a qualidade do atendimento pedagógico, que abrange as atividades
didáticas, de cuidado e de alimentação, em consonância com o PT
aprovado pela Concedente.
o quadro de funcionários, previsto no PT, deverá estar completo, e devidamente
constituído por profissionais com formação de acordo com a exigida nestas OPs,
sendo que a falta de qualquer ordem requer a substituição imediata;
a substituição de qualquer profissional que atua na Convenente só poderá ser feita
por outro profissional que tenha a formação exigida para atuar na área;
a SEEDF recomenda que as instituições observem os direitos e deveres de todos
os profissionais contratados;
a verificação dos documentos de comprovação da formação adequada para o
desempenho das funções dos profissionais que atuam na Convenente é de
responsabilidade do Executor Pedagógico e deve ser realizada com regularidade;
a falta de profissionais não pode ocasionar a dispensa - parcial ou total - da
criança, visto que cada aluno possui direito a todas as horas e dias letivos previstos
_____________________
13
em calendário escolar;
toda e qualquer solicitação de alteração do PT deve ser encaminhada, inicialmente,
via ofício, aos Executores e Unidade Técnica que acompanham a execução do
convênio para análise e avaliação do pleito;
a decisão de alteração acordada com os Executores e Unidade Técnica exigirá um
novo PT, com as devidas modificações, que deverá também ser avaliado pela CEINF
no que concerne aos aspectos pedagógico, e à GECONV, no que concerne aos
aspectos físicos financeiro;
os encaminhamentos dos Executores e/ou Unidade Técnica deverão ser baseados
nos documentos normatizadores (Parâmetros de Qualidade do MEC (2006); OPs,
Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil, Estratégia de
Matrícula, entre outros);
caso haja necessidade e em casos excepcionais, Executores e Unidade Técnica
deverão encaminhar solicitações de esclarecimentos e outros procedimentos afins
aos setores competentes do nível central da SEEDF;
constatada a ocorrência de alguma irregularidade, na instituição, pelos Executores,
a conveniada deverá num primeiro momento, ser orientada no sentido de solucionar
os itens apontados dentro de um prazo estabelecido, caso não seja atendida a
solicitação, a instituição será notificada, por meio de documento próprio, com prazo
determinado para os devidos ajustes;
cópia da notificação, devidamente assinada pelas partes, bem como a proposta de
ajustes devem ser anexadas ao processo do conveniamento para o devido
acompanhamento e controle dos procedimentos;
transcorrido o prazo sem manifestação da Convenente, (no caso de
irregularidades pedagógicas), os Executores e Unidade Técnica deverão
encaminhar relatório detalhado da situação para a CEINF.
_____________________
14
3.DAS RESPONSABILIDADES REFERENTES À DIMENSÃO TÉCNICO PEDAGÓGICA DO CONVÊNIO
3.1 Da Concedente
Garantir que a Educação Infantil, um direito humano e social de todas as crianças
de 0 a 5 anos, seja ofertada sem distinção decorrente de origem geográfica,
caracteres do fenótipo (cor da pele, traços de rosto e cabelo), etnia, religião,
nacionalidade, sexo, deficiência física ou mental ou classe social. A oferta também
não está atrelada ao nível de instrução, religião, opinião política ou orientação sexual
das famílias/ responsáveis;
inscrever, classificar e encaminhar as crianças para ocupação de vagas nas
Instituições Conveniadas, por meio do sistema informatizado i-Educar, segundo os
procedimentos definidos pela SUPLAV, em trabalho articulado com outros setores da
SEEDF;
avaliar o Plano de Trabalho de cada instituição, por meio das Subsecretarias -
SUPLAV, SUBEB e SUAG - de acordo com as atribuições regimentais/legais de cada
uma delas, ficando a SUBEB responsável por conferir os aspectos técnico
pedagógicos;
acompanhar sistematicamente o convênio firmado entre a SEEDF e a Convenente,
por meio dos Executores e Unidade Técnica, em conformidade com as normativas
oficiais e com o Plano de Trabalho, aprovado por ocasião da celebração/aditamento
do convênio;
nomear executores, por meio de portaria, visando acompanhar sistematicamente a
execução do convênio, cabendo ao executor pedagógico visitar semanalmente as
instituições sob sua responsabilidade para vistoriar orientar e observar o cumprimento
das OPs, das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, do Currículo em
Movimento da Educação Básica – Educação Infantil da SEEDF, Diretrizes da
Educação Básica da SEEDF, da Proposta Pedagógica da Instituição, do
preenchimento do Relatório de Desenvolvimento Individual do Aluno (RDIA), dos
registros no Diário de Classe e no Diário das atividades desenvolvidas no vespertino e
_____________________
15
de todas as atividades correlatas ao desenvolvimento pedagógico da instituição, bem
como elaborar relatórios parciais e final e parecer final conclusivo, relativos ao
cumprimento pedagógico do objeto do convênio;
assistir, supervisionar e acompanhar o desenvolvimento das atividades
pedagógicas da Convenente, observando-se o cumprimento do disposto no PT, por
meio dos profissionais responsáveis pela execução do Convênio;
acompanhar, por meio de vistoria sistemática, os registros dos Diários de Classe e
o registro das atividades do vespertino, instruindo seu preenchimento, quando
necessário;
supervisionar a instituição, por meio de visitas sistemáticas in loco, com ou sem
aviso prévio à direção;
oferecer assessoramento técnico pedagógico às instituições, por meio dos
Executores pedagógicos que acompanham a execução do Convênio;
acompanhar e supervisionar as ações pedagógicas de saúde, higiene, alimentação
e de outros cuidados, por meio dos Executores pedagógicos que acompanham a
execução do Convênio;
o acompanhamento técnico pedagógico deverá contemplar a observação e o
registro das visitas, das reuniões e de outros procedimentos que se fizerem
necessários, documentando os seguintes aspectos:
pedagógicos: previstos nas Diretrizes da Educação Básica da SEEDF
e no Currículo da SEEDF;
estruturais: adequação da infraestrutura geral, descrita nesta OPs e
nos Parâmetros de Qualidade do MEC (2006);
atendimento: acompanhamento de frequência e de vacância em
qualquer tempo do ano letivo, em trabalho articulado com a
SUPLAV/SEEDF.
ofertar cursos e atividades correlatas de formação continuada aos profissionais da
Convenente, em parceria com a EAPE, CREs e CEINF;
supervisionar e vistoriar mobiliários, equipamentos, ambientes e espaços físicos e
apontar as providências e adequações, por meio dos Executores pedagógicos que
acompanham a execução do Convênio;
oficiar a Convenente, por meio dos Executores Pedagógicos e Unidade Técnica, no
_____________________
16
caso de irregularidades, pendências ou descumprimentos referentes às OPs, Plano
de Trabalho e Legislações Federal e Distrital concernentes, determinando prazos para
os devidos ajustes;
pronunciar-se acerca de casos omissos referentes às seções e itens das OPs,
avaliando-os e emitindo relatório ou parecer, por meio Executores, Unidade Técnica,
SUBEB, SUPLAV e SUAG.
3.2 Da Convenente
Ofertar a Educação Infantil, direito humano e social de todas as crianças de 0 a 5
anos, sem distinção decorrente de origem geográfica, caracteres do fenótipo (cor da
pele, traços de rosto e cabelo), etnia, religião, nacionalidade, sexo, deficiência física
ou mental ou classe social. A oferta também não está atrelada ao nível de instrução,
religião, opinião política ou orientação sexual das famílias/responsáveis;
prestar atendimento educacional às crianças da primeira etapa da Educação
Básica – Educação Infantil – proporcionando-lhes condições para o seu
desenvolvimento e aprendizagem em uma perspectiva de formação integral;
promover o eixo integração da Educação Infantil “cuidar e educar, brincar e
interagir”, considerando o desenvolvimento integral da criança;
ofertar atendimento de caráter educativo em jornada integral (10h) ou seja, nos
períodos matutino e vespertino;
assegurar a qualidade dos serviços prestados, bem como a segurança das
crianças e dos profissionais durante o período de atendimento;
garantir o atendimento às crianças, de acordo com estas Orientações Pedagógicas
do Convênio entre a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e
Instituições Comunitárias, Confessionais ou Filantrópicas sem fins lucrativos para
oferta de Educação Infantil, com o Plano de Trabalho e com a legislação específica
das esferas federal e distrital;
executar o objeto do Convênio na forma estabelecida no Plano de Trabalho e
demais normas disciplinadoras, no âmbito da SEEDF, bem como o disposto na
Instrução Normativa n° 01/2005 da Corregedoria Geral do DF;
_____________________
17
garantir acesso a qualquer momento de representantes da SEEDF/CRE e dos
órgãos competentes do governo visando a supervisão, o acompanhamento e a
fiscalização do convênio a fim de assegurar as condições estabelecidas nos âmbitos
técnico-pedagógico, físico-financeiro e administrativo;
prestar informações, a qualquer tempo, quando solicitadas pelos profissionais que
acompanham o convênio ou por qualquer setor pertencente à SEEDF, obedecendo
aos prazos estabelecidos;
comunicar de imediato, à SEEDF/CRE, paralisações das atividades, alteração do
número de profissionais, de vagas e/ou de crianças atendidas, bem como quaisquer
outras informações e atividades que venham a interferir no atendimento educacional;
disponibilizar anualmente ao Executor pedagógico, as informações necessárias ao
preenchimento da Ficha Cadastro, bem como as substituições do quadro de pessoal,
caso ocorra ao longo do ano;
o desligamento só pode ocorrer no caso da criança atingir o número de faltas
consecutivas indicadas no documento Estratégia de Matrícula da SEEDF vigente no
período, desde que esgotados os esforços para seu retorno, cabendo ao Diretor
pedagógico assegurar ciência às famílias/responsáveis sobre o desligamento;
na hipótese de formalização, pelas famílias/responsáveis, da não permanência da
criança na Instituição, ou seu desligamento, caberá ao secretário/diretor pedagógico a
baixa imediata da matrícula para disponibilidade da vaga;
comunicar imediatamente à CRE/GREPAV, o surgimento de vagas decorrentes de
cancelamento da matrícula devido ao desligamento por infrequência ou por
formalização da família para providências relativas a matrícula da nova criança;
manter profissionais, materiais e equipamentos adequados e compatíveis, visando
ao atendimento dos serviços que se obriga a prestar, bem como alcançar os objetivos
deste Convênio, na conformidade da legislação em vigor;
garantir os direitos da criança, dos usuários e de seus profissionais na avaliação
dos serviços prestados pelo Convênio, bem como no acesso às informações, tais
como: Plano de Trabalho, Projeto Pedagógico e Termo de Convênio, entre outras;
acolher familiares e/ou responsáveis em suas necessidades, ouvir suas
solicitações, sugestões e reclamações e mediar conflitos que por ventura ocorram;
criar oportunidade de integração com as famílias/responsáveis, ampliando a
_____________________
18
socialização de experiências e informações entre os envolvidos;
fornecer periodicamente, às famílias/responsáveis, informações acerca do
desenvolvimento e aprendizagem da criança;
garantir o fornecimento, para as crianças, de material de uso individual: uniforme
infantil (no mínimo, um conjunto de short e camiseta, e se houver recurso, fornecer
mais um conjunto e um agasalho), material de cama, banho, e material de higiene
pessoal;
os uniformes infantis a serem confeccionados devem trazer obrigatoriamente a
logomarca do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Secretaria de Estado de
Educação do Distrito Federal;
substituir, progressivamente, os uniformes com logomarcas da SEDEST por
vestuário com logomarca da SEEDF;
garantir espaço mínimo de 1,20m² por aluno, na sala de atividades tanto da creche
quanto da pré escola, conforme Decreto Distrital nº 27.217de 8 de setembro de 2006
que regulamenta a Lei 1.426 de 7 de maio de 1997;
respeitar a legislação educacional vigente ao elaborar e executar sua Proposta
Pedagógica;
contemplar os princípios estéticos, éticos e políticos no que se refere à formação
da criança para o exercício progressivo da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum;
explicitar em sua Proposta Pedagógica o reconhecimento da importância da
identidade pessoal dos alunos, famílias/ a adoção responsáveis, professores e outros
profissionais e de estratégias de combate à discriminação e preconceitos de gênero,
etnia, opção religiosa, deficiências ou diante de composições familiares diversas e
estilos de vida diversificados;
explicitar, na Proposta Pedagógica, o respeito e a valorização da diversidade de
histórias, costumes, cultura local e regional;
responder anualmente o Censo Escolar, observada a fidedignidade dos dados;
manter o credenciamento junto ao Conselho de Educação do Distrito Federal
(CEDF) e demais atos legais devidamente atualizados;
respeitar toda legislação federal e distrital referente à Educação Infantil;
respeitar os direitos trabalhistas dos profissionais da instituição e exigir o
_____________________
19
cumprimentos dos seus deveres;
garantir que todos os profissionais desenvolvam suas atividades de acordo com a
carga horária contratual e que a equipe gestora de cada uma das unidades
educacionais atue em tempo integral;
apoiar a participação, viabilizar e estimular do diretor e coordenador pedagógico,
professores, monitores, orientador educacional e demais profissionais, em atividades
de formação continuada, oferecidos pela instituição ou pela SEEDF;
incentivar a participação do monitor em atividades de formação continuada, desde
que realizadas no período matutino, quando a presença do professor é obrigatória,
sendo que o horário para esta formação deve ser organizado a fim de garantir a
relação adulto/criança durante todo o período de atendimento;
participar, incentivar e integrar, num esforço conjunto com a SEEDF, das ações de
formação dos profissionais da instituição;
cumprir com as determinações dos Executores, estabelecidas nos relatórios de
visita, nas notificações e no acompanhamento da execução do convênio, bem como
determinações oriundas de outros setores da SEEDF;
instalar, em suas dependências, em lugar visível, placa alusiva ao Convênio (Anexo
07), bem como fazer constar, obrigatoriamente, em todo material publicitário e de
divulgação, a parceria com o GDF/SEEDF;
fazer constar, em todas as suas publicações, materiais promocionais e de
divulgação, informações sobre o Convênio celebrado com a SEEDF;
divulgar os documentos oficiais expedidos pela SEEDF, tanto para os profissionais
quanto para a comunidade, observada a pertinência dos assuntos abordados;
garantir que os funcionários envolvidos na manipulação de alimentos estejam
sempre devidamente uniformizados, para o exercício das atividades, conforme
orientações da vigilância sanitária;
zelar e manter o prédio, os equipamentos e o material de consumo em condições
de higiene e segurança, de forma a assegurar a qualidade das atividades
programadas;
A comprometer-se, em relação aos gêneros alimentícios, a:
acompanhar o descarregamento, atestando o recebimento dos
mesmos;
_____________________
20
armazenar, de forma adequada, em lugar seco, limpo e arejado,
zelando pela sua conservação, manuseio e distribuição, observando
cardápios e data de validade;
controlar o estoque, conforme orientação do profissional de nutrição.
_____________________
21
4. DOS PROFISSIONAIS
Os profissionais que desenvolvem atividades educacionais sistemáticas e diretas
com as crianças são professores e monitores. Já os profissionais que desenvolvem
atividades de apoio e administrativas são técnico-administrativos. Todos devem ser
contratados segundo a profissão e qualificação exigida e de acordo com as normas
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
o quadro de profissionais deverá ser organizado de modo a assegurar o
atendimento pedagógico e administrativo durante todo o período de vigência do
convênio;
no trabalho cotidiano, todo e qualquer profissional que atua na instituição tem, ao
exercer seu papel específico, responsabilidade com a educação e o cuidado com as
crianças;
é importante salientar que, para fazer jus ao salário pactuado com recursos da
Concedente, o profissional tem que desempenhar suas funções em unidades
educacionais da convenente, de acordo com os Anexos 3, 4, 5 e 6;
a atuação de voluntários deve ser pautada pela legislação pertinente em vigor,
cumprindo as formalizações previstas pela Lei do Voluntariado – (Anexo 08).
4.1 Profissionais de Contratação Obrigatória
Os profissionais de contratação obrigatória são indispensáveis ao
Conveniamento e não podem ser voluntários(as). A única exceção pode acontecer no
caso de profissionais das instituições confessionais que optam por atuação
profissional não remunerada por questões de ordem religiosa, desde que a situação
seja devidamente comprovada por ofício de superiores. Estes profissionais devem ter
a formação necessária requerida para exercer a função prevista neste documento.
A critério da Concedente, de caráter indispensável ao Conveniamento, os
profissionais de contratação obrigatória não podem ser voluntários (as) (anexo 03
e/ou anexo 05). Exceto no caso de profissionais, com formação necessária para
exercer a função, pertencentes a instituições confessionais que optam por atuação
profissional não remunerada, desde que a situação seja devidamente comprovada por
_____________________
22
ofício de superiores.
4.1.1 Diretor (a) Pedagógico (a)
O profissional deverá ter diploma de Administração Escolar e/ou Gestão
Escolar/Educacional, obtido em nível de graduação ou pós-graduação, devidamente
comprovado, por meio de diploma ou certificado de curso reconhecido, expedido por
instituições de educação superior. Resolução nº 01/2009, de 16 de junho de 2009 –
CEDF.
Cabe ao Diretor:
articular, liderar e executar políticas educacionais, na qualidade de mediador entre
essas e a Proposta Pedagógica da instituição educacional, elaborada em conjunto
com a comunidade escolar;
desenvolver suas atividades em período integral em uma única instituição
educacional;
propor e planejar ações, voltadas para o contexto socioeconômico e cultural em
que a escola esteja inserida, incorporando as demandas e os anseios da comunidade
local aos propósitos pedagógicos da escola;
reconhecer a importância das ações de formação continuada, incentivando o
aprimoramento dos profissionais que atuam na instituição por meio da garantia de
espaços e tempos com finalidade formativa;
acompanhar a utilização dos recursos repassados à instituição educacional e
daqueles por esta diretamente arrecadados;
fazer cumprir integralmente o calendário escolar oficial da SEEDF;
zelar pelo cumprimento do planejamento didático pedagógico;
na ausência do Coordenador Pedagógico, preencher o Diário de Atividades do
vespertino, registrando o trabalho educativo desenvolvido pelos profissionais não
docentes;
acompanhar sistematicamente o processo de desenvolvimento e aprendizagem
das crianças da instituição educacional;
encaminhar, junto ao Conselho Tutelar local, ao Juiz da Vara da Infância, ao
respectivo representante do Ministério Público e aos profissionais responsáveis pelo
_____________________
23
acompanhamento da execução do Convênio, a relação das crianças faltosas, após
procedimentos de contato com as famílias ou outras instituições/pessoas
responsáveis e outras ações previstas na Estratégia de Matrícula da SEEDF;
assegurar que as crianças, sob sua responsabilidade, sejam o principal foco das
ações e das decisões tomadas;
encaminhar, aos serviços e órgãos específicos, os casos de crianças vítimas de
violência, negligência, abusos ou maus tratos;
realizar encontros periódicos entre mães, pais, familiares e/ou responsáveis e
profissionais da instituição de Educação Infantil, visando à qualidade na educação das
crianças;
manter e atualizar Livro de Registro de Ocorrências no qual serão consignados
todos os fatos relevantes observados, disponibilizando o mesmo aos pais e
responsáveis, e para outros órgãos governamentais e sociedade civil organizada
(Conselhos), caso estes desejem registrar alguma observação;
executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.1.2 Coordenador (a) Pedagógico (a)
O profissional deverá ter diploma do Curso de Pedagogia ou Curso Normal
Superior.
Cabe ao coordenador (a) pedagógico:
participar da elaboração, da implementação, do acompanhamento e da avaliação
da Proposta Pedagógica da instituição;
desenvolver suas atividades em período integral em uma única instituição
educacional;
orientar e coordenar a participação docente nas fases de elaboração, de execução,
de implementação e de avaliação da Proposta Pedagógica da instituição;
articular ações pedagógicas entre professores, equipes de Direção e da CRE,
assegurando o fluxo de informações;
estimular, orientar e acompanhar o trabalho docente na implementação destas
OPs, das Diretrizes da SEEDF e do Currículo em Movimento da Educação Básica –
Educação Infantil da SEEDF;
_____________________
24
acompanhar as atividades pedagógicas dos professores durante a docência e
promover momentos de formação durante a coordenação pedagógica;
acompanhar e orientar as atividades dos monitores e promover momentos de
formação;
preencher o Diário de Atividades do vespertino, registrando o trabalho educativo
desenvolvido pelos profissionais não docentes;
divulgar, estimular e propiciar o uso de tecnologias de comunicação e informação,
no âmbito da instituição;
orientar os profissionais, em especial os recém-contratados, quanto ao
desenvolvimento da Proposta Pedagógica e Regimento da instituição, à adoção e
implementação das Orientações Pedagógicas e Curriculares, ao preenchimento do
Diário de Classe e do Diário das atividades desenvolvidas no vespertino e dos
Instrumentos de Avaliação, dentre outros;
divulgar, participar e incentivar a participação dos professores em todas as ações
pedagógicas, promovidas pela instituição educacional e pela SEEDF - em especial
pela Subsecretaria de Educação Básica, Coordenação de Educação Infantil e
Coordenação Regional de Ensino;
propor e preparar espaços/tempos de reflexão, elaboração e preenchimento de
instrumentos e procedimentos avaliativos da equipe;
auxiliar os demais profissionais nos serviços correlatos à sua função, sempre que
se fizer necessário;
encaminhar, junto ao Núcleo de Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem
(NEEAA) a criança, com diagnóstico de transtornos funcionais, que apresentar
dificuldade de aprendizagem;
encaminhar à Coordenação Regional de Ensino, para atendimento educacional
especializado nas salas de recursos, a criança com deficiência, transtorno global do
desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e outras situações previstas na
Orientação Pedagógica da Educação Inclusiva.
4.1.3 Professor (a) – Modulação de Professor(a) e Monitor(a) (Anexo 01 e/ou Anexo 02)
O profissional deverá ter Curso de Magistério em Nível Médio, Pedagogia
_____________________
25
ou Normal Superior.
Cabe ao professor:
manter o diário de classe devidamente preenchido com a frequência diária dos
alunos, as atividades realizadas e as observações individuais das crianças;
manter o Relatório Descritivo e Individual de Acompanhamento Semestral
Educação Infantil– RDIA - devidamente preenchido com a avaliação semestral das
aprendizagens e do desenvolvimento integral das crianças;
desenvolver as atividades docentes, sendo 25 horas semanais de regência de
classe e 05 horas semanais destinadas à coordenação pedagógica;
coordenar coletivamente com os profissionais da unidade educacional, sendo que
a coordenação deve ser realizada em dois períodos de 2h30, ou em dois períodos,
sendo um de 2h e mais um de 3h, preferencialmente de segunda a sexta, ou em um
único período de 5h aos sábados;
reconhecer e adotar a indissociabilidade do educar e cuidar e do brincar e interagir
nas atividades desenvolvidas na instituição;
planejar, seja individual ou coletivamente, todo o trabalho intencionalmente
pedagógico a ser desenvolvido;
participar de cursos de formação propostos pela instituição, bem como pelos
cursos oferecidos pela SEEDF;
participar da elaboração e implementação da Proposta Pedagógica e dos
processos de planejamento e avaliação da instituição;
proporcionar às crianças a formação necessária ao seu desenvolvimento e
aprendizagem;
estimular a imaginação, a curiosidade, a criatividade e a expressão das crianças
em suas múltiplas linguagens: linguagem gestual, corporal, plástica, verbal, musical,
escrita, virtual, matemática, digital.
estar presente e participar em todas as atividades programadas para a turma, na
perspectivada indissociabilidade do educar/cuidar e do brincar/interagir;
participar, acompanhar, orientar e apoiar os momentos de higienização, de refeição
e de repouso da criança, estimulando sua autonomia;
participar de reuniões pedagógicas, no âmbito da instituição e da SEEDF, e demais
reuniões de interesse da comunidade escolar;
_____________________
26
tratar igualmente a todos, crianças, famílias/responsáveis e profissionais,
considerando a diversidade, sem reprodução dos estereótipos de gênero, etnia, credo
religioso, convicção política e/ou filosófica e condições físicas e intelectuais;
preencher registros da vida escolar da criança, em documentos propostos pela
SEEDF, e também aqueles peculiares à instituição, cumprindo os prazos fixados pela
direção da instituição;
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
colaborar com coordenadores, diretores, orientadores e outros profissionais do
estabelecimento, fornecendo informações que possam auxiliá-los em seus trabalhos
com as crianças;
avaliar as crianças em uma perspectiva formativa de acordo com a proposição das
Diretrizes da SEEDF e do Currículo em Movimento da Educação Básica da SEEDF,
elaborando registros em relatório(s) próprio(s);
realizar reuniões com as famílias/responsáveis para situá-los quanto ao
desenvolvimento e aprendizagem da criança;
participar das atividades de articulação com o orientador educacional e demais
profissionais, com as famílias/responsáveis e com a comunidade;
cumprir os dias letivos, em conformidade com o calendário escolar da rede pública
de ensino, observando os prazos de entrega dos documentos à secretaria da
instituição;
encaminhar ao NEEAA a criança, com diagnóstico de transtornos funcionais, que
apresentar dificuldade de aprendizagem;
encaminhar a criança com deficiência, transtorno global do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação, e/ou aquelas situações previstas nas Orientações
Pedagógicas da Educação Especial/SEEDF, à CRE, para atendimento educacional
especializado nas salas de recursos;
executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.1.4 Monitor (a) – Modulação de Professor(a) e Monitor(a) – Anexo 01 e/ou Anexo 02
_____________________
27
O profissional deverá ter formação mínima em Ensino Médio.
Cabe ao Monitor:
reconhecer e adotar a indissociabilidade do educar e cuidar e do brincar e interagir
nas atividades desenvolvidas na instituição;
acompanhar as orientações e executar as atividades propostas pela direção, pela
coordenação e pelo (a) professor (a);
conhecer e acompanhar, sob orientação do professor(a), o planejamento
pedagógico;
participar de cursos de formação propostos pela instituição, bem como pelos
oferecidos pela SEEDF;
auxiliar o professor em todas as atividades propostas às crianças;
acompanhar e supervisionar as crianças no parque, no pátio, em atividades de
psicomotricidade e em eventuais passeios;
fornecer ao professor informações baseadas em suas observações sobre o
desempenho das crianças em atividades sob sua supervisão, a fim de subsidiar a
elaboração de registros do processo educativo global da criança;
participar das reuniões organizadas pela instituição;
organizar a mochila/sacola das crianças, acondicionando as roupas usadas em
sacos plásticos. Quando necessário, enxaguar a peça para retirada de fezes, vômito
ou outros;
acompanhar, orientar e apoiar as crianças nos horários das refeições;
realizar os procedimentos necessários à higiene das crianças, tais como: uso do
sanitário, escovação dos dentes, banho e troca de fraldas, colocação de peças de
vestuário e calçados, asseio capilar, entre outros, ajudando-as a se tornarem
independentes;
acompanhar e zelar pelas crianças na hora do sono;
propiciar atividades lúdicas para as crianças que acordam no horário de repouso,
tais como: contar histórias, distribuir massinha de modelar ou brinquedos, entre
outras;
executar demais serviços correlatos à sua função.
_____________________
28
4.1.5 Nutricionista
O profissional deverá ter graduação em Nutrição e estar regularmente
inscrito no Conselho Regional de Nutricionistas da sua respectiva jurisdição. Cada
Convenente deverá ter um nutricionista, porém a instituição que tiver recurso
suficiente poderá contratar um para cada unidade de atendimento.
Para a contratação do profissional Nutricionista deve-se observar o descrito
na Resolução CFN 380/2005, especificamente as indicações abaixo:
Creche e pré-escola - até 500 (quinhentos) estudantes 01 (um) nutricionista
de 20 horas semanais e de 501 (quinhentos e um) 1000 (mil) 02 (dois) nutricionistas
de 30 horas semanais.
Cabe ao Nutricionista:
planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e
nutrição;
elaborar e assinar cardápios balanceados e variados, com periodicidade semanal,
de acordo com as necessidades alimentares das crianças, incluindo alimentos de
origem animal, vegetal e mineral, baseando-se na observação da aceitação dos
alimentos;
elaborar cardápios próprios para cada faixa etária, com especial atenção àquele
destinado ao Berçário;
calcular os parâmetros nutricionais para atendimento da clientela com base em
recomendações nutricionais, avaliação nutricional e necessidades nutricionais
específicas;
avaliar os cardápios, adequando-os às faixas etárias e perfil epidemiológico da
população atendida, respeitando seus hábitos alimentares;
conhecer a população-alvo e suas deficiências e necessidades nutricionais,
comportamento, peculiaridades, hábitos alimentares, nível socioeconômico e outros
aspectos relevantes;
planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra,
armazenamento, produção e distribuição dos alimentos, zelando pela qualidade dos
produtos, observadas as boas práticas higiênicas e sanitárias;
identificar crianças portadoras de patologias e deficiências associadas à nutrição,
_____________________
29
para o atendimento nutricional adequado;
planejar e supervisionar a adequação de instalações físicas, equipamentos e
utensílios;
elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, aos profissionais que cuidam da
alimentação, avaliando e atualizando os procedimentos operacionais padronizados
sempre que necessário;
desenvolver projetos de educação alimentar e nutricional para a comunidade
escolar, inclusive promovendo a consciência social, ecológica e ambiental;
planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de pré-preparo,
preparo, distribuição e transporte de refeições;
colaborar e/ou participar das ações relativas ao diagnóstico, avaliação e
monitoramento nutricional das crianças;
efetuar controle periódico dos trabalhos executados;
colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;
realizar atividades complementares no âmbito da alimentação escolar;
coordenar, supervisionar e executar programas de educação permanente em
alimentação e nutrição para a comunidade escolar;
articular-se com a direção e com a coordenação pedagógica da escola para
o planejamento de atividades lúdicas com o conteúdo de alimentação e nutrição;
participar da definição do perfil, da seleção e capacitação dos manipuladores de
alimentos, quando deverá ser observada a legislação sanitária vigente;
avaliar rendimento e custo das refeições/preparações culinárias;
programar as quantidades de produtos a serem adquiridos, a partir do cardápio;
avaliar os produtos a serem introduzidos no cardápio;
executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.1.6 Cozinheiro (a)
O profissional deverá ter experiência comprovada de, no mínimo, seis
meses em atividades de cozinha.
Conforme determinações do Decreto nº 32.568, de dezembro de 2010, que
aprova a atualização do Código Sanitário do Distrito Federal, Art. 163, VII, alíneas: “a”
_____________________
30
“b” e “c”, a seguir:
........................................
VII – os empregados e operários dos estabelecimentos de gêneros alimentícios serão obrigados a:
realizar, periodicamente, os exames de saúde previstos para sua atividade laboral, com emissão de Atestado de Saúde Ocupacional por profissional habilitado, o qual ficará disponível no estabelecimento para verificação por agente fiscalizador;
usar vestuário adequado a natureza dos serviços durante o trabalho;
manter rigoroso asseio individual. ........................................
Cabe ao Cozinheiro:
seguir orientações do nutricionista;
efetuar o controle do material existente na cozinha;
preparar e servir a alimentação escolar, de acordo com orientações do nutricionista,
observando as normas de higiene, a data de validade dos gêneros alimentícios, a
segurança e técnicas de cocção;
manter, sistematicamente, a organização, higienização e a conservação do material
de cozinha e dos locais destinados à preparação, estocagem e distribuição dos
alimentos;
informar à direção da instituição da necessidade de reposição do estoque da
alimentação escolar, bem como controlar o consumo de gás;
observar os aspectos dos alimentos antes e depois de sua preparação, quanto ao
cheiro, à cor e ao sabor;
verificar o cardápio do dia, selecionar com antecedência, os ingredientes
necessários e preparar a alimentação, observando padrões de qualidade nutricional,
para que esteja pronta no horário estabelecido e na temperatura adequada;
zelar pela aparência pessoal, apresentar-se sempre limpo (a), com touca, jaleco,
sapatos fechados, unhas limpas e aparadas, fazer uso de máscaras durante o
manuseio do alimento dentre outras, de acordo com as normas da Vigilância
Sanitária;
estar sempre atento (a) aos hábitos de higiene de todos os que trabalham sob sua
supervisão na cozinha;
zelar pela segurança do ambiente para evitar acidentes;
_____________________
31
executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre que necessário.
4.1.7 Serviços Gerais/ Agente de Conservação e limpeza
O profissional deverá ter experiência comprovada na atividade.
Cabe ao Agente de Conservação e Limpeza:
realizar trabalhos relativos à limpeza e conservação de salas, pátios, instalações
sanitárias, áreas verdes e demais dependências da entidade e equipamentos sob sua
responsabilidade;
realizar trabalhos de limpeza em peças e móveis diversos, lavagem de pisos e
paredes em geral, limpeza de tapetes, capachos e enceramentos de pisos;
zelar pelos jardins, gramados, hortas, pomares e áreas verdes em geral, existentes
na unidade onde tiver exercício;
recolher o lixo, inclusive com remoção de entulhos;
utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando à direção da instituição
qualquer irregularidade;
conservar os vidros e fachadas, recintos e mobiliário e equipamentos dentre outras;
observar medidas de segurança contra acidentes de trabalho;
trabalhar seguindo normas de segurança, qualidade e proteção ao meio ambiente;
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.1.8 Contador
O profissional deverá ter graduação em Ciências Contábeis ou Técnico em
Contabilidade e estar registrado no Conselho Regional de Contabilidade.
Cabe ao contador ou Empresa de Prestação de Serviço Contábil:
organizar, dirigir e executar atividades referentes à contabilidade em geral,
planejando, supervisionando e orientando a execução dos trabalhos, com vistas à
apuração dos elementos necessários à elaboração orçamentária e ao controle da
situação financeira da instituição;
participar da elaboração do Plano de Trabalho, orientando quanto à legislação
_____________________
32
pertinente ao propósito;
elaborar e assinar, em parceria com os responsáveis pela instituição, a prestação
de contas referente aos repasses de acordo com orientações da Gerência de
Prestação de Contas;
elaborar a escrituração contábil da instituição e as demonstrações contábeis
atendendo às exigências legais;
orientar, quando necessário, as atividades de elaboração do orçamento geral da
instituição;
supervisionar a formalização do Convênio no aspecto contábil;
acompanhar o Convênio, devendo ainda, quando solicitado, pela Concedente,
encaminhar planilhas descritivas e assinar conciliações bancárias de acordo com a IN
nº 1 da Corregedoria Geral do Distrito Federal de 22 de dezembro de 2005.
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.1.9 Porteiro (a)
O profissional deverá ter experiência comprovada na atividade.
Cabe ao Porteiro:
coordenar e orientar a movimentação das crianças, desde o início até o término
dos períodos das atividades escolares;
cumprir jornada de trabalho, estando presente durante todo o período de aulas, de
modo que horários de entrada e saída e não sejam desguarnecidos;
zelar pela segurança individual e coletiva, orientando as crianças sobre as normas
disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes na instituição educacional;
zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais
didático-pedagógicos;
atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e sobre os setores da instituição educacional;
controlar a entrada e saída de material da instituição;
comunicar à Direção as irregularidades verificadas;
impedir o ingresso de pessoas, quando não autorizadas;
zelar pela ordem e segurança das áreas sob sua responsabilidade;
_____________________
33
observar medidas de segurança contra acidentes de trabalho;
manter sob sua guarda chaves de acesso a escola;
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.2 Profissionais de Contratação Facultativa - Anexo 04 e/ou Anexo 06 - CEPI
A Convenente deve priorizar a contratação de profissionais relacionados às
atividade-fim, qual seja, do atendimento pedagógico, de acordo com a necessidade e
aprovação da Concedente.
4.2.1 Orientador Educacional
O profissional deverá ter formação específica em Pedagogia com
habilitação ou especialização em Orientação Educacional.
Cabe ao Orientador Educacional:
trabalhar em parceria com a direção, professores, coordenadores, colaborando
com o processo educativo global das crianças e agindo de maneira adequada em
relação a elas;
promover a articulação com as famílias/responsáveis e a comunidade,
criando processo de integração da sociedade com a escola;
informar aos pais e/ou responsáveis sobre a frequência e o desenvolvimento dos
alunos, bem como sobre a execução da Proposta Pedagógica da escola;
orientar as famílias/responsáveis sobre as questões relacionadas às faltas e ao
desenvolvimento das crianças, por meio de reuniões ou atendimentos individuais,
quando necessário;
acompanhar o processo de desenvolvimento das crianças em colaboração com os
docentes e as famílias/responsáveis;
organizar dados pedagógicos referentes às crianças;
planejar, implantar e implementar o Serviço de Orientação Educacional,
incorporando-o a um processo educativo, na perspectiva de uma educação integral,
com ações articuladas com as demais instâncias pedagógicas da instituição
educacional;
participar do processo de conhecimento da comunidade escolar, identificando suas
possibilidades concretas, seus interesses e suas necessidades;
_____________________
34
participar do processo de elaboração, de execução e de acompanhamento da
Proposta Pedagógica, promovendo ações que contribuam para a implantação e para
a implementação das Orientações Curriculares/Currículo em vigor na Rede Pública de
Ensino do Distrito Federal;
participar da identificação e do encaminhamento de alunos, que apresentem
queixas escolares, incluindo dificuldades comportamentais ou outras que interfiram no
seu sucesso escolar;
realizar projetos/ações que favoreçam a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem;
encaminhar, junto ao Conselho Tutelar local, ao Juiz da Vara da Infância, ao
respectivo representante do Ministério Público e aos profissionais responsáveis pelo
acompanhamento da execução do Convênio, a relação das crianças faltosas, após
procedimentos de contato com as famílias ou outras instituições/pessoas
responsáveis e outras ações previstas na Estratégia de Matrícula;
assegurar que as crianças, sob sua responsabilidade, sejam o principal foco das
ações e das decisões tomadas;
encaminhar, aos serviços e órgãos específicos, os casos de crianças vítimas de
violência ou de maus tratos.
executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre que se fizer
necessário;
4.2.2 Secretário (a) Escolar
O profissional deverá ter habilitação em técnico de Secretariado Escolar ou
ser autorizado pela Coordenação de Supervisão Institucional e Normas de Ensino –
COSINE - para o exercício da função. No caso da instituição não contratar secretário,
o diretor pedagógico assume suas funções.
Cabe ao Secretário Escolar:
planejar e executar atividades de escrituração escolar, de arquivo, de expediente e
de atendimento a toda comunidade escolar em assuntos relativos à sua área de
atuação;
_____________________
35
planejar e executar atividades de matrícula;
assistir à direção em serviços técnico-administrativos, especialmente, referentes à
vida escolar das crianças nas unidades educacionais;
planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da secretaria escolar;
organizar e manter atualizados a escrituração escolar, o arquivo, as normas, as
diretrizes, a legislação e demais documentos relativos à organização e funcionamento
escolar;
instruir processos sobre assuntos pertinentes à secretaria escolar;
atender aos pedidos de informação sobre processos relativos à secretaria escolar e
demais documentos, respeitando o sigilo profissional;
manter cadastro atualizado das crianças e de seus responsáveis, à disposição dos
técnicos da SEEDF para verificação, sempre que solicitado, bem como o Relatório
Mensal de Frequência discriminando nome completo, data de nascimento, data de
ingresso, e, se for o caso, data de desligamento e demais documentos sugeridos pela
SEEDF;
coordenar a renovação de matrículas e efetuar matrículas novas, observando os
critérios estabelecidos na Estratégia de Matrícula;
compor turmas, de acordo com os critérios estabelecidos na Estratégia de
Matrícula;
assinar documentos da secretaria escolar, de acordo com a legislação vigente;
incinerar documentos escolares, de acordo com a legislação vigente;
manter atualizadas as informações para emissão da documentação escolar;
prestar anualmente, as informações relativas ao Censo Escolar e as solicitadas
pela SEEDF;
orientar o preenchimento do diário de classe;
participar das formações promovidas pela COSINE;
acompanhar o cumprimento das horas e dias letivos anuais;
executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.2.3 Coordenador Administrativo
O profissional deverá ter formação mínima em Ensino Médio.
_____________________
36
Cabe ao Coordenador Administrativo:
executar, sob supervisão da direção da Convenente, atividades administrativas
diversas, abrangendo a execução de trabalhos de redação de expedientes,
correspondências oficiais, informações em processos, bem como executar trabalhos
relativos à administração de pessoal, material, orçamento, finanças e outras
atividades desta natureza;
organizar e atualizar fichários, arquivos, coletânea de leis, regulamentos e demais
normas relativas a assuntos da instituição;
controlar a entrada e saída de material em geral;
distribuir tarefas entre os serviços e setores administrativos da instituição;
assessorar na aplicação e execução dos recursos oriundos do Convênio;
manter atualizado o cadastro dos profissionais de educação da instituição;
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.2.4 Assistente/Auxiliar Administrativo
O profissional deverá ter formação mínima em Ensino Fundamental.
Cabe ao Assistente/Auxiliar Administrativo:
desenvolver atividades na área administrativa dando suporte as atividades da
instituição;
realizar entregas e recebimentos de documentos e materiais;
atender ao público em geral;
preparar instalar e desinstalar equipamentos de áudio, vídeo e acessórios;
atuar como responsável pela fiscalização e manutenção da ordem nos ambientes;
operar equipamentos diversos, tais como: projetor multimídia; aparelhos de fax;
máquinas fotocopiadoras/duplicadoras e outros;
zelar pela higiene, limpeza, conservação e boa utilização dos equipamentos e
instrumentos utilizados sob sua responsabilidade, solicitando junto à chefia os
serviços de manutenção;
realizar e atender chamadas telefônicas, anotar e enviar recados;
participar de programa de treinamento, quando convocado;
executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre que se fizer
_____________________
37
necessário.
4.2.5 Auxiliar de Cozinha
O profissional deverá ter experiência comprovada de, no mínimo, seis
meses em atividades de cozinha. Conforme determinações do Decreto nº 32.568, de
dezembro de 2010, que aprova a atualização do Código Sanitário do Distrito Federal,
Art. 163, VII, alíneas: “a” “b” e “c”, a seguir:
..........................................
VII – os empregados e operários dos estabelecimentos de gêneros alimentícios
serão obrigados a:
a) realizar, periodicamente, os exames de saúde previstos para sua
atividade laboral, com emissão de Atestado de Saúde Ocupacional por
profissional habilitado, o qual ficará disponível no estabelecimento para
verificação por agente fiscalizador;
b) usar vestuário adequado a natureza dos serviços durante o trabalho;
c) manter rigoroso asseio individual.
.............................................
Cabe ao Auxiliar de Cozinha:
manter a ordem, higiene e segurança do ambiente de trabalho, observando as
normas e instruções, para prevenir acidentes;
ajudar a servir a alimentação escolar de acordo com orientações do nutricionista;
receber e/ou recolher louça, talheres após as refeições;
dispor quanto à limpeza da louça, talheres e utensílios empregados no preparo de
refeições, providenciando sua lavagem e guarda, para deixá-los em condições de uso
imediato;
auxiliar o cozinheiro (a) em todas as atividades relativas ao recebimento, à
conferência, ao armazenamento, ao controle de gêneros e à preparação dos
alimentos;
zelar pela aparência pessoal, apresentar-se sempre limpo (a), com touca, avental,
sapatos fechados, unhas limpas e aparadas, fazer uso de máscara durante o
manuseio de alimentos, dentre outras, de acordo com as normas da Vigilância
Sanitária;
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
_____________________
38
necessário.
4.2.6 Agente de Segurança Patrimonial/Vigia
O profissional deverá ter experiência comprovada na função.
Cabe ao Agente de Segurança Patrimonial/Vigia:
exercer a vigilância da instituição, percorrendo-a sistematicamente e inspecionando
suas dependências para evitar incêndios, roubos, entrada de pessoas estranhas e
outras anormalidades;
orientar pessoas que, eventualmente, circulem em locais inadequados;
trabalhar em regime de turnos e escala de rodízios e revezamento, atendendo as
escalas, previamente definidas, para manter a segurança nas dependências da
instituição;
informar ao (a) gestor (a) ou outro membro da direção sobre a ocorrência de fatos
anormais;
manter-se em seu posto de serviço até sua substituição;
zelar pela guarda do local de trabalho efetuando rondas periódicas;
registrar as ocorrências, de seu turno de trabalho, em livro próprio;
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.2.8 Motorista
O profissional deverá ter habilitação em conformidade com o Código
Nacional de Trânsito, Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997.
Cabe ao Motorista:
dirigir veículos transportando pessoas, materiais e outros, conforme solicitação;
zelar pela segurança de passageiros e cargas, de acordo com as regras de
trânsito;
manter-se atualizado com as normas e legislação de trânsito;
participar de programa de treinamento, quando convocado;
controlar o abastecimento e consumo de combustível e períodos de lubrificação do
veículo;
_____________________
39
vistoriar o veículo, verificando o estado dos pneus, o nível de combustível, água e
óleo, testando freios e partes elétricas, para certificar-se de suas condições de
funcionamento, comunicando irregularidades à chefia imediata;
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.2.9 Auxiliar de Serviços Gerais/Lavanderia
O profissional deverá ter experiência comprovada na atividade.
Cabe ao Auxiliar de Serviços Gerais/Lavanderia:
lavar e passar roupas em geral, cama, mesa e banho, vestuário das crianças,
utilizando processos manuais e ou mecânicos;
operar máquinas lavadoras;
efetuar revisão das roupas lavadas, verificando manchas e procedendo a
nova lavagem, se necessário;
armazenar roupas de acordo com normas internas;
desenvolver suas atividades utilizando normas de segurança e procedimentos de
biossegurança e ou segurança do trabalho;
zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos,
instrumentos e materiais utilizados;
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário.
4.2.10 Auxiliar de Serviços Gerais/Zeladoria
O profissional deverá ter experiência comprovada na atividade.
Cabe ao Auxiliar de Serviços Gerais/Zeladoria:
cuidar da manutenção de escolas;
informar aos dirigentes qualquer defeito ou necessidade de reparos no âmbito da
instituição, solicitando o conserto imediato, principalmente em situações que ofereçam
riscos;
executar pequenos reparos;
usar adequadamente os materiais a ele confiados;
zelar pela conservação do mobiliário e dos equipamentos.
_____________________
40
4.3 Contratações de serviços de pessoas físicas ou jurídicas
Para realização de reparos, consertos, manutenção de equipamentos e
prestação de serviços diversos:
pessoa física ou jurídica para pequenos reparos;
pessoa física ou jurídica para prestação de serviço contábil;
pessoa física ou jurídica para manutenção de equipamentos da instituição;
transporte coletivo eventual e exclusivo para condução de crianças em passeios,
excursões, estudos do meio e atividades pedagógicas correlatas, desde que
observada a legislação de trânsito.
_____________________
41
5. DA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS
Trata-se de itens básicos de consumo necessários ao regular
funcionamento da instituição, tais como: material pedagógico, didático-pedagógico,
material de limpeza, expediente, gêneros alimentícios, brinquedos, dentre outros.
Cumpre ressaltar que almeja-se com tal direcionamento de aplicação de recursos,
nestes gastos específicos, a satisfação do interesse público, princípio (básico,
fundamental) a ser atendido a todos que prestam serviço essencial, como é o caso
das instituições conveniadas. Demais disso, o interesse público é indisponível, ou
seja, são interesses próprios da coletividade que não se encontram à livre disposição
de quem quer que seja.
Desse modo, os itens elencados no Plano de Trabalho deverão ter a
destinação do gasto razoável para que a Educação Infantil seja ofertada com
qualidade, a partir do repasse feito pela Administração Pública. Cabe salientar que é
do conhecimento da Administração Pública que as instituições recebem doações
durante todo o período do convênio. Porém, as doações constituem fatos futuros e
incertos, incapazes de assegurar o fiel cumprimento de gastos indispensáveis como
os supra mencionados. Portanto, todos os itens devem constar do PT.
Nas instituições conveniadas, os bens permanentes deverão ser adquiridos
com recursos próprios.
A manutenção dos bens permanentes e itens de caráter pedagógico pode
ser executada com recursos provenientes do convênio, desde que esses bens sejam
indispensáveis e essenciais ao atendimento à criança.
5.1 Sugestões de brinquedos, conforme faixa etária
Deve-se observar no ato da escolha e efetiva aquisição dos brinquedos
pedagógicos a faixa etária atendida e que os mesmos não disponham de peças que
possam ser introduzidas por inteiro na boca, causando risco a criança.
_____________________
42
0 a 5 meses: chocalhos, mordedores, móbiles, livros de pano ou plástico, bolas
com texturas diferentes para serem agarradas com as duas mãos, argolas de várias
cores e tamanho; blocos de espuma plástica em formatos sólidos geométricos cores e
tamanhos variados laváveis, almofada formatos e cores variadas laváveis, bolas de
várias cores e tamanhos, leves e macias, de material de fácil higienização, bonecos
macios, leves, coloridos e laváveis, conjuntos de cubos de encaixar e empilhar, de
material de cores atraentes, leves e laváveis, tatame e tapetes de EVA, etc;
6 meses a 1 ano: brinquedos flutuantes, caixas ou brinquedos que se encaixam
uns dentro dos outros, argolas empilháveis, brinquedos para martelar, empilhar e
desmontar, mesa pequena com cadeirinhas na altura em que a criança possa
alcançar os pés corretamente no chão, telefone de brinquedo, espelhos, brinquedos
que emitem sons por meio de botões de apertar, girar ou empurrar, livros, chocalhos,
móbiles, argolas de várias cores e tamanho, blocos de espuma plástica em formatos
sólidos geométricos cores e tamanhos variados laváveis, almofada formatos e cores
variadas laváveis, bolas de várias cores e tamanhos, leves e macias, de material de
fácil higienização, bonecos macios, leves, coloridos e laváveis, conjuntos de cubos de
encaixar e empilhar, de material de cores atraentes, leves e laváveis, pandeiros e
tambores resistentes, laváveis e coloridos, tatame e tapetes de EVA, etc;
1 a 2 anos: brinquedos de variadas texturas, bonecas de tecido, livros e álbuns de
fotografia com ilustrações dos familiares e objetos conhecidos, brinquedos de
empurrar ou puxar, brinquedos de montar e desmontar, fantasias, máscaras,
fantoches, instrumentos musicais de brinquedo, chocalhos dos mais diferentes
formatos e sons, argolas de várias cores e tamanho, blocos de espuma plástica em
formatos sólidos geométricos cores e tamanhos variados laváveis, almofada formatos
e cores variadas laváveis, bolas de várias cores e tamanhos, leves e macias, de
material de fácil higienização, bonecos macios, leves, coloridos e laváveis, conjuntos
de cubos de encaixar e empilhar, de material de cores atraentes, leves e laváveis,
pandeiros e tambores resistentes, laváveis e coloridos, móbiles, tatame e tapetes de
EVA, etc;
2 a 3 anos: bolas, blocos de empilhar, materiais de encaixar e desmontar,
carrinhos, materiais de equilíbrio, fantasias, máscaras, fantoches, instrumentos
musicais de brinquedo, livros em plástico laváveis, bonecas e bonecos, argolas de
_____________________
43
várias cores e tamanho, blocos de espuma plástica em formatos sólidos geométricos
em cores e tamanhos variados laváveis, almofada formatos e cores variadas laváveis,
bolas de várias cores e tamanhos, leves e macias, de material de fácil higienização,
bonecos macios, leves, coloridos e laváveis, conjuntos de cubos de encaixar e
empilhar, de material de cores atraentes, leves e laváveis, pandeiros e tambores
resistentes, laváveis e coloridos, etc;
3 a 4 anos: carrinhos de puxar, caixas de areia com pás e baldes, miniatura de
casa de boneca com móveis, ferramentas em plástico, massa de modelar, fantasias,
máscaras, fantoches, instrumentos musicais de brinquedo, brinquedos de montar e
desmontar, blocos de formas, cores e tamanhos variados, blocos lógicos e de
encaixe, monta figuras, jogos e quebra-cabeças, livros com diferentes ilustrações e
histórias, bonecos e bonecas, argolas de várias cores e tamanho, blocos de espuma
plástica em formatos sólidos geométricos cores e tamanhos variados laváveis,
almofada formatos e cores variadas laváveis, bolas de várias cores e tamanhos, leves
e macias, de material de fácil higienização, bonecos macios, leves, coloridos e
laváveis, brinquedos compostos por peças coloridas, de tamanho tal, que não possam
ser introduzidas por inteiro na boca, para atarraxar, enfiar e encaixar umas dentro das
outras, conjuntos de cubos de encaixar e empilhar, de material de cores atraentes,
leves e laváveis, bandinha; tatame e tapetes de EVA, etc.
4 a 5 anos: miniaturas de casas de boneca com móveis, telefone, carrinhos,
navios, trenzinhos, aviões, instrumentos musicais/bandinha, livros de literatura infantil
de diferentes gêneros textuais, massas de modelar, fantoche, argila, gesso, corda,
jogos de carimbo, blocos lógicos e de encaixe, monta figuras, tangran, jogos de
tabuleiro, bambolê, dominós, jogos da memória, argolas de várias cores e tamanho,
blocos de espuma plástica em formatos sólidos geométricos em cores e tamanhos
variados laváveis, almofada formatos e cores variadas laváveis, bolas de várias cores
e tamanhos, leves e macias, de material de fácil higienização, bonecos macios, leves,
coloridos e laváveis, brinquedos compostos por peças coloridas, de tamanho tal, que
não possam ser introduzidas por inteiro na boca, para atarraxar, enfiar e encaixar
umas dentro das outras, tatame e tapetes de EVA, etc
_____________________
44
5.1.1 Observações para aquisição dos brinquedos
selo de garantia: inspeção do INMETRO;
tamanho: O brinquedo precisa ser duas vezes mais largo que a mão da criança
fechada;
durabilidade: o brinquedo não pode se quebrar com facilidade. Vidros e garrafas
plásticas são os mais perigosos;
cordas e cordões: devem ser evitados porque podem enroscar-se no pescoço da
criança;
bordas cortantes ou pontas: eliminar tais brinquedos;
não tóxicos: evitar brinquedo com tintas ou materiais tóxicos, pois o bebê o coloca
na boca;
não inflamável: assegurar-se de que o brinquedo não pega fogo;
lavável: feito com materiais de fácil limpeza e que possam ser lavados;
divertido: assegurar que o brinquedo seja atraente e interessante e adequado à
faixa etária.
5.1.2 Higienização dos brinquedos
Os brinquedos devem ser lavados diariamente com sabão neutro e escova. Os
objetos utilizados para higienização dos brinquedos devem ser de uso exclusivo para
esse fim. Após a lavagem, os brinquedos devem ser enxugados com toalha
descartável ou expostos ao sol;
as salas de atividades devem ter várias caixas plásticas com tampa para
acondicionar os brinquedos lavados e secos. As caixas devem ser compostas por
brinquedos que atendam a variados objetivos a fim de oportunizar diferentes
habilidades;
periodicamente as caixas devem ser rodiziadas nas salas atendendo ao interesse
das diferentes faixas etárias. Para que os brinquedos mantenham o seu poder de
estímulo, é preciso que seu uso não seja contínuo, assim torna-se necessário fazer a
substituição constante.
_____________________
45
5.2 Material Didático Pedagógico
Material didático pedagógico refere-se àquele utilizado para o trabalho
desenvolvido diretamente com a criança.
5.2.1 Sugestão para aquisição
Ábaco, acrilon, agenda, algodão, anilina, apagador, apontador, aquarela, argila,
avental infantil, avental para contar historia, balão, bandeiras, barbante branco e
colorido, bloco criativo, blocos lógicos, bobina kraft, bolas de isopor, bomba manual
para balões, borracha, caderno brochurão sem pauta, caderno de desenho, caneta
hidrocor, caneta para desenho, canetinha hidrocor, canudo, carimbo pedagógico,
cartolina dupla face, cartolina, cavalete pedagógico de plástico, CD’s, chamequinho
colorido, cola 3d, cola branca líquida e em bastão, cola colorida, cola com gliter,
cola de EVA, cola para isopor, cola quente grossa e fina, colchetes expediente,
corda, crachás, dedoche, DVD e BLU RAY infantis, elástico, emborrachado, estante
de plástico, estilete, fantasias, fantoches, feltro, fita adesiva transparente e colorida,
fita crepe, fita dupla face, fita embalagem transparente, fitas de cetim, fitas
decorativas, fitilho, gesso, gizão de cera, giz para quadro branco, gizão de cera,
gliter, lantejola, lápis, lápis de cor, elastex, ligas de borracha, linha de nylon, lupa
manual, máscaras, massa de biscuit, massa de modelar, material dourado,
miçangas, nariz de coelho, nariz de palhaço, novelos de lã, olho móvel, palito de
algodão doce, palito de churrasco sem ponta, palito de picolé, papelão, parafina,
papel panamá, papeis criativos, papel A4 branco e colorido, papel acetinado, papel
apergaminhado, papel camurça, papel canson, papel cartão, papel celofone, papel
color set, papel contact, papel couche A4, papel crepon, papel de embrulho, papel
de seda, papel dobradura, papel dupla face, papel fotográfico, papel goffrata, papel
jornal, papel manteiga, papel micro ondulado, papel ofício, papel sulfite, papel
vegetal, papel verge, pinceis marcador permanentes, pinceis plástico, pincel
atômico, pincel para pintura, pincel para quadro branco, pintura a dedo, pistola de
cola quente, placas de isopor, plástico para plastificar, purpurina, reabastecedor de
pincel atômico, reabastecedor de pincel de quadro branco, pincel para retroprojetor,
recarregador para hidrocor, rede para prática de esporte infantil, régua, rolo de papel
_____________________
46
pardo, rolo de papel presente, sólidos geométricos, tangram de madeira, tapete
alfabético em EVA, tatame em EVA, teatro de fantoche de madeira/papelão/EVA,
telas, tesoura grande, tesoura para picotar, tesoura sem ponta, tinta acrílica, tinta
guache, tinta para decoração, tinta para rosto, tinta para tecido, tinta plástica, tinta
PVA para artesanato, tinta spray, TNT, tule e velcro.
5.3 Produtos de Higiene da Criança - específicos para a faixa etária
Cada criança deve ter seu conjunto individual, contendo: copo, escova de dente,
esponja, pente e/ou escova de cabelo, toalha de banho e lençol. Recomenda-se que
os objetos de uso individual sejam identificados com o nome da criança;
é importante que o professor/monitor oportunize às crianças a manipulação dos
produtos de higiene, como, por exemplo, colocar o creme dental em sua própria
escova, orientando-as no sentido de cuidar e economizar estes produtos e
incentivando sua progressiva autonomia;
Sugestão para aquisição: copo, escova de dente infantil, àlcool 70, álcool em gel,
álcool, algodão, curativo adesivo, colônia infantil, compressa de gaze, condicionador
Infantil, cortador de unha, creme dental infantil, creme para pentear, escova de
cabelo, esparadrapo, esponja, fio dental, fralda de pano, fralda descartável,
guardanapos, hastes flexíveis, hidratante Infantil (mediante orientação médica), lenço
descartável, lenço umedecido, maleta para os kits individuais das crianças, manteiga
de cacau, óleo puro mineral, papel higiênico, pente, pente fino, pomada para
assadura (mediante a orientação médica), porta algodão, porta sabonete líquido,
porta toalha, protetor de escova de dente, sabonete infantil líquido, sabonete infantil,
shampoo infantil, soro fisiológico, termômetro, tesoura para unhas e toalha de papel.
5.4 Gêneros Alimentícios
Para as preparações diárias da alimentação escolar, recomenda-se
observar a Resolução nº 26, de 17 de junho de 2013, do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação, especificamente no que concerne:
_____________________
47
aos limites de consumo diário de sódio per capita, em período integral;
a oferta de doces e/ou preparações doces fica limitada a duas porções por
semana, equivalente a 110 kcal/porção;
é vedada a aquisição de bebidas com baixo valor nutricional, tais como
refrigerantes e refrescos artificiais, bebidas ou concentrados a base de xarope de
guaraná ou groselha, chás prontos para consumo e outras bebidas similares (art.22,
seção I, das Proibições e Restrições, Resolução nº 26/2013);
é restrita a aquisição de alimentos enlatados, embutidos, doces, alimentos
compostos (dois ou mais alimentos enlatados, embutidos, doces, preparações
semiprontas, ou prontas para o consumo, ou alimentos concentrados (em pó ou
desidratados para reconstituição).
A aquisição de gêneros alimentícios no âmbito das Instituições
conveniadas deve obedecer a um cardápio planejado pelo nutricionista, podendo o
mesmo ser composto por:
CEREAIS: arroz branco, arroz integral, fava, feijão, ervilha, milho, milho para
canjica, milho para pipoca, grão de bico, lentilha, soja, amendoim in natura, amendoim
torrado, amaranto, quinoa, gergelim, cereal matinal, aveia, granola, polvilho, trigo e
linhaça, chia.
FARINÁCEOS: farinha de trigo branca e integral, fubá, farinha de rosca, aveia,
amido de milho, aveia em flocos, farinha de aveia, farelo de arroz, farelo de aveia,
farelo de soja, farelo de trigo, farinha de arroz, farinha de milho, farinha da banana
verde, farinha de mandioca, polvilho doce, polvilho azedo, trigo para quibe, trigo
sarraceno, creme de milho, creme de arroz, flocos de milho, farinha de amaranto,
farinha de quinoa, farofa de soja, fécula da batata, fécula da mandioca, flocos de
arroz, fermento, linhaça, açúcar, e farináceos específicos para alimentação infantil.
VEGETAIS: verdura, frutas e legumes variados.
ENLATADOS: milho, ervilha, extrato de tomate, seleta, atum, sardinha, palmito,
azeitonas variadas, patê de atum, patê de presunto, patê de frango, cogumelo, molho
de tomate e leite de coco.
CARNES: carne bovina, suína, frango, peixe, carne de soja, linguiça e miúdos.
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48
TEMPEROS: açafrão, alho in natura, alecrim, alho poró, cebolinha, cebola, coentro,
curry, hortelã, manjericão, manjerona, orégano, salsinha, salsão, tomilho, louro,
pimenta do reino, catchup, mostarda, molho inglês, tempero pronto, colorau, caldo de
galinha, caldo de carne, caldo de legumes, molho shoyo, vinagre, caldo de peixe,
canela em pó, canela em pau, cominho, cravo da Índia em pó, cravo da índia em
grãos, erva doce, gengibre, páprica, sal, sal grosso, noz moscada, corante, essência
de baunilha, condimentos e amaciante de carne.
MASSAS: macarrão, bolos simples, pães, biscoitos de sal e de doce, bolacha,
massa para pastel, massa para pizza, mistura para bolos em geral, pão de queijo, pão
integral, massa para lasanha, farinha láctea e biscoito de peta.
LEITE E DERIVADOS: leite de soja, requeijão cremoso, requeijão a peça, queijos,
iogurtes, creme de leite, leite condensado, coalhada, nata, leite em pó integral, leite
em pó desnatado, leite fermentado, bebidas de leite com sabores, leite integral, leite
desnatado e leites para dietas para crianças com restrições alimentar.
SUCOS/POLPAS: suco de garrafa, polpa de frutas, chás, café, água de coco e
água mineral.
FRIOS: presunto, apresuntado, salame, mortadela, manteiga, margarina,
calabresa, salsicha, hambúrguer de carne, hambúrguer de frango e bacon.
DOCES PARA SOBREMESA: de frutas, pudim, geleias diversas, gelatina,
rapadura, doce de coco, compotas e frutas cristalizadas.
OUTROS: óleo de canola, óleo de girassol, óleo de soja, óleo de milho, azeite de
oliva, ovos, açúcar refinado, açúcar mascavo, açúcar cristal, achocolatado, amêndoa,
batata palha, banha, semente de girassol, maionese, castanha de caju, castanha do
Pará, castanha do Pará triturada, catchup, chantilly, cobertura de chocolate, chocolate
granulado, fermento em pó, flan, gelatinas, gema em pó desidratada, mel, ovomaltine,
sal refinado, sal marinho, sagu, coco ralado, ovos de galinha, queijo ralado, ervilha,
gelo, bicarbonato, essência de sabores e fermento biológico.
PRODUTOS A SEREM UTILIZADOS APENAS EM OCASIÕES ESPECIAIS: ovos
de páscoa, panetone, picolés, sorvetes, pipocas, doces variados, salgados de festa,
coberturas para sorvete e similares.
PRODUTOS PARA DIETA ESPECIAL DE CRIANÇAS: adoçantes, produtos de
panificação sem glúten, alimentos isentos de lactose, alimentos diet, alimentos light,
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49
iogurte diet, iogurte light, iorgute sem lactose, complementos nutricional, cereal de
arroz, pão integral, queijo branco e biscoito integral.
Observações: em casos de dietas específicas, devem ser adquiridos alimentos para atendimento
às crianças com necessidades alimentares especiais.
5.5 Aquisição de outros materiais e outras despesas
Materiais de expediente: (para funcionamento da secretaria, direção e
coordenação dos professores, ou seja, materiais a serem utilizados durante o
expediente): adesivo para identificação, agulha de mão e de máquina, alfinete,
almofada de carimbo, apagador, apontador, bandeja para papéis, bibliocanto, bobina
de papel para calculadora, borracha, botões, caderno de expediente, caderno
protocolo, caixa arquivo PVC, caixa arquivo papelão, caixa organizadora, calculadoras
à pilha de mesa, canetas para CD, canetas permanentes, canetas esferográfica, capa
protetora para micro e impressora, carimbo e organizador de carimbo, cartuchos de
tinta, CD e DVD virgens, clips, cola bastão, cola branca, cola colorida, cola quente,
corretivo, elástico, envelope, espirais, estêncil, estilete, etiqueta, extrator de grampo,
fichário de mesa, filme para fax, fita adesiva, fita adesiva colorida, fita crepe, fita
adesiva dupla face, fita embalagem transparente, fita para relógio de ponto, giz
branco e colorido, lápis borracha, grampeador de mesa, grampo para grampeador,
grampo para pasta, guilhotina comum, lápis bicolor, livro ata, livros de ponto, livros de
protocolo, máquina manual para cortar isopor, marca texto, marcador para
retroprojetor, molha dedo, mouse pad, mouse, papel almaço, papel carbono, papel
milimetrado, papel ofício, papel para cópia xerográfica, papel para fax, pasta AZ,
pasta catálogo, pasta de arquivo, pasta de papelão, pasta plástica com elástico, pasta
polionda, pasta portfólio, pasta sanfonada, pasta suspensa, pastas com ferragens,
percevejos, perfurador de mesa, placa indicativa para setores e seção, plástico para
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carteirinha, plástico para pasta, porta caneta, porta CD/DVD, porta clips, porta crachá,
porta objetos, recarga para cartucho, refil para estilete, régua acrílica, régua de
madeira, resma A4 branca e colorida, saco plástico para arquivo, selo para
correspondências, suporte para CPU em polipropileno, tinta para impressora, tonner
e visores para pastas.
Transporte de crianças com fins pedagógicos ou culturais: Transporte de
crianças com fins pedagógicos ou culturais, atendendo a legislação de trânsito,
principalmente no que diz respeito à segurança.
Uniforme das crianças:
Itens prioritários a serem adquiridos: camiseta e short.
Itens secundários: agenda e mochila infantil, agasalho, bermuda, calça e avental.
Aquisição de colchonetes: colchonete de espuma, colchão de berço e capa para
colchonete.
Livros técnicos e de literatura infantil: livros de literatura infantil de diferentes
gêneros textuais de acordo com a faixa etária, livros de material lavável, livros com
som, revistas infantis e pedagógicas, livros técnicos pedagógicos e livros de formação
continuada.
Roupa de Cama, Mesa e Banho:
Cama: Cobertores, lençol, fronha, travesseiros, tecido para confecção de lençol,
cobertores e cueiros.
Banho: Toalha de banho, toalha de rosto e touca plástica.
Mesa: Toalha de mesa, guardanapo, tecido para a confecção de toalha de mesa e
plástico transparente.
_____________________
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6. DA ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS, TEMPOS E INTERAÇÕES
Prestar atendimento integral e planejado às crianças na perspectiva da
indissociabilidade do educar e cuidar, brincar e interagir, envolvendo ações de
higiene, segurança, alimentação, jogos e brincadeiras, durante o período de 7h00 às
17h00 ou 7h30 às 17h30.
6.1 Alimentação Escolar
Oferecer 05 refeições diárias. Sugere-se que sejam observados os horários
abaixo (de acordo com o horário de entrada estabelecido pela convenente) e/ou
orientações do nutricionista no que se refere ao intervalo entre as refeições:
Café da manhã – entre 7h15 e 7h30 ou 7h30 e 7h45
Lanche – entre 9h15 e 9h30 ou 9h30 e 9h45
Almoço – entre 11h30 e 12h15 ou 11h45 e 12h30
Lanche da tarde – entre14h15 e 14h30 ou 14h30 e 14h45
Jantar – entre 16h00 e 17h00 ou 16h30 e 17h30
Devem ser elaborados cardápios próprios e adequados às necessidades
das faixas etárias atendidas. As crianças do Berçário devem ter cardápio específico
em função das peculiaridades desta faixa etária.
6.1.1 Observações específicas
Os alimentos devem ser servidos em temperatura adequada para a
criança. A prática do adulto de soprar o alimento deve ser abolida, levando-se em
consideração a vasta disseminação de microrganismos. Caso seja necessário,
incentive a própria criança a soprar sua comida. O ideal é ensiná-la a esperar até que
o alimento esteja na temperatura ideal para ser ingerido.
6.2 Sono
Existe uma média das necessidades de sono em cada período etário:
crianças de 4 a 6 meses: dormem, em média, 13 a 16 horas diárias. Durante a
_____________________
52
noite dormem de 9 a 11 horas, acordando, às vezes, para se alimentar. No decorrer
do dia tiram duas sonecas, em torno de 2 a 3 horas cada;
crianças de 6 meses a 1 ano: dormem, em média, 12 a 14 horas diárias, sendo de
10 a 12 horas durante a noite. As sonecas ao longo do dia são, normalmente, uma na
manhã e outra após o almoço, e duram cerca de 2 horas cada;
crianças de 1 a 2 anos: dormem, em média, 12 a 14 horas diárias, sendo 11 horas
durante a noite. Dispensam a soneca da manhã e à tarde costumam tirar uma soneca
de 1 a 2 horas;
crianças de 3 a 5 anos: dormem, em média, 11 a 12 horas diárias. A partir dos 3
anos a maioria das crianças deixa de repousar durante o dia.
A indicação de que as crianças sentem necessidade de dormir durante o
dia não significa que todas devem dormir no mesmo horário e que têm o mesmo
tempo de sono. Algumas precisam dormir de uma a duas horas, outras necessitam
somente de momentos de descanso, relaxamento, um pequeno cochilo, e há ainda as
que não dormem. É preciso que cada instituição preveja propostas concomitantes
para atender as crianças que querem dormir ou descansar, bem como para aquelas
que não dormem.
Também cabe lembrar que o sono, como qualquer outro tema que faz parte
do dia a dia da Educação Infantil, não pode ser vinculado à punição, chantagem ou
gratificação. A criança deve dormir ou ficar acordada porque sente vontade para tal e
não porque depois irá ou não brincar no parque, irá ou não lanchar, irá ou não assistir
a um filme, irá ou não desenhar ou pintar.
Para atender às necessidades das crianças que dormem, as que querem
descansar e as que não dormem é necessário uma organização que atenda a todas
as crianças, sendo fundamental o empenho de todos os profissionais da instituição e
não somente de um ou dois com ações isoladas.
Visando garantir à efetivação desses momentos, seguem algumas
orientações:
6.2.1 Organização das salas
Todas as salas de atendimento às crianças devem ter um espaço
organizado que favoreça os momentos de descanso.
_____________________
53
Se possível, a instituição deve organizar sala(s) para as crianças que
necessitam dormir ou descansar e sala(s) para as que não dormem.
6.2.2 Higiene do sono
As crianças do berçário devem ter lençol, fronha, travesseiro, edredom,
e/ou manta ou cobertor. Para as maiores, devem ser disponibilizados colchonetes e
lençóis, no inverno cobertor e/ou edredom.
Os colchonetes devem estar dispostos com, no mínimo, 15 cm de distância
um do outro e ser higienizados com álcool, antes de ser usado. As roupas de cama
devem estar sempre limpas.
Os sapatos, casacos, acessórios de cabelos e cintos das crianças devem
ser retirados quando forem dormir, para maior conforto.
Para as crianças que dormem logo após as refeições, como para as que
ficam acordadas, deve ser feita a higiene bucal, das mãos e do rosto.
6.2.3 Preparação dos ambientes
Para a preparação do sono (fase 1 – adormecimento), pode ser utilizada
música suave em baixo volume (clássica, instrumental, sons da natureza, cantigas de
ninar). Sons e TVs devem ser desligados enquanto as crianças estiverem dormindo.
A sala para o sono não deve ser escura, precisa de luz indireta de modo
que as crianças diferenciem o sono da tarde do sono noturno. Isso permite que elas
não durmam demais, ficando sem sono à noite, além de garantir a visualização de
toda a sala quando acordam, evitando acidentes.
As janelas devem ficar abertas para favorecer a circulação do ar.
As crianças podem dormir com objetos trazidos de casa ou da instituição,
se isto as deixar mais seguras. No entanto, o uso de chupetas ou do dedo pelas
crianças deve ser aos poucos abandonado, com incentivo dos professores/monitores
em parceria com as famílias/responsáveis.
Para as crianças que não dormem no horário previsto, as salas ou outros
espaços da instituição devem ser organizados com propostas planejadas, incluindo
espaço para relaxamento, com colchonetes, tapetes e almofadas. Também deve
haver brinquedos como jogos de memória, quebra-cabeça, dominós, blocos de
_____________________
54
montar e serem realizadas brincadeiras, leitura de histórias, entre outras.
6.2.4 Outros itens
Tanto as salas com crianças que estejam dormindo, quanto as salas com
crianças que estejam acordadas, devem ter um profissional da educação
coordenando as propostas e ações das crianças.
A instituição deve realizar entrevista com as famílias/responsáveis para
conhecer os hábitos de dormir da criança, seu estado de saúde, os horários de sono,
hábitos alimentares, entre outros.
6.3 Instalações
A entidade deverá se responsabilizar pela manutenção do prédio, realizando
pequenos reparos, preservando o imóvel de vazamentos, infiltrações, problemas
elétricos, troca de azulejos e os demais serviços necessários à conservação do
prédio, podendo ser executada com verba do convênio específica para esse fim.
É proibido o fumo/tabagismo dentro da instituição de Educação Infantil.
6.3.1 Prédio
6.3.1.1 Da Instituição ou prédio em cessão de uso
Deve ser de alvenaria (não pode ter parede de madeira ou material não resistente
ao fogo) e estar em bom estado de conservação;
as instalações elétricas, hidráulicas, os móveis e demais equipamentos devem
estar em condições adequadas de uso, proporcionando segurança às crianças;
deve apresentar condições de acessibilidade para pessoas portadoras de
deficiências;
salas de atividades, cozinha e dormitórios não podem servir como área de
circulação;
_____________________
55
todas as dependências devem ser limpas, arejadas e iluminadas;
as dependências comuns não podem ser de uso comum com domicílio particular
ou estabelecimento comercial.
6.3.1.2 Centro de Educação de Primeira Infância - CEPI
As escolas de Educação Infantil do Tipo B são térreas e possuem 5 blocos
distintos de acordo com a função a que se destinam. São eles: bloco administrativo,
bloco de serviços, bloco multiuso e 2 blocos pedagógicos.
6.3.2 Salas de atividades
As salas devem ter um espaço organizado a diversos momentos (rodinha,
atividades de grupo e/ou individuais), bem como os cantinhos, conforme o Projeto
Político Pedagógico, em salas amplas e específicas para cada turma;
o piso deve ser de fácil limpeza, não escorregadio, não sendo permitido o uso de
carpete e/ou tapetes;
deve ter disponível material pedagógico variado (brinquedos, jogos, livros, etc.),
adequado às diferentes idades. Os materiais devem apresentar bom estado de
conservação;
devem ter murais para exposição dos trabalhos infantil;
devem ser ventiladas e iluminadas, com janelas que possibilitem a visão para o
exterior;
não é permitida a permanência de animais nas salas de atividades;
6.3.3 Áreas de lazer/espaços abertos
Os brinquedos de recreação devem ser seguros, adequados à faixa etária e estar
em bom estado de conservação e higiene;
as instituições devem dispor de espaço externo, próprio ou da comunidade, para
lazer. O local precisa ser ensolarado, conservado e seguro. O piso deve ser
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56
pavimentado, ensaibrado ou gramado;
caso a instituição possua caixa de areia, esta deve ter uma proteção adequada
durante os períodos em que não estiver sendo utilizada, evitando contato com
animais que possam transmitir doenças. Quando utilizada como material de
manipulação (areia), é sempre bem acolhida pelas crianças, podendo ser usada pelo
seu valor lúdico-pedagógico para os menores;
os pneus devem conter furos e ser guardados em local seco, para evitar o acúmulo
de água e a possível proliferação de insetos, principalmente o mosquito da dengue;
não é permitida a presença de animais na instituição;
nas instituições em que houver piscina, deve-se contratar professor de educação
física, bem como tomar as demais medidas de segurança para evitar acidentes;
evitar expor a criança ao sol das 10 da manhã às 3 da tarde;
os professores precisam estar permanentemente atentos a todas as crianças
para evitar acidentes;
evitar que as crianças se aproximem dos pontos de drenagem e de saída de águas
da piscina, pois podem ser puxados pela sucção ou se lesionar com os mecanismos
de limpeza da piscina. Este tipo de dispositivos deve estar coberto para evitar
qualquer tipo de problema;
6.3.4 Local de higienização de bebês
Toda instituição que atende crianças de 0 a 2 anos deve dispor de cuba com
dimensões adequadas para a higiene e banho de crianças, contendo água corrente
quente e fria, além de balcão para trocas com sobreposição de colchonete com
superfície lisa e lavável;
antes e após a higienização da criança, o adulto deve lavar as mãos com água e
sabão.
6.3.5 Sanitários
O sanitário, exclusivo para adultos, deve possuir toalhas descartáveis e sabão
líquido;
os sanitários infantis devem conter sabão líquido e, preferencialmente, toalhas
descartáveis. Os equipamentos (pia e vaso sanitário) devem ser adequados ou
adaptados para o uso infantil;
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57
os sanitários, tanto de uso adulto como infantil, devem dispor de chuveiro.
6.3.6 Lavanderia
Deve atender às necessidades das instituições se houver lavagem de roupas
(lençóis, fronhas, toalhas, etc.);
quando não houver lavagem de roupas no local, a lavanderia poderá ser
substituída por área coberta com tanque (liso, lavável e resistente).
as áreas de lavanderia e de secagem devem estar fora do alcance e/ou circulação
das crianças.
6.3.7 Cozinha
Não poderá servir como área de circulação, nem ter comunicação direta com
sanitários;
deve ter telas milimétricas nas aberturas (portas e janelas), para evitar entrada de
insetos;
o piso da cozinha deve ser de material liso, mas não escorregadio, lavável
e resistente, para manter as condições adequadas de higiene;
é necessário que as paredes sejam de material de fácil higienização: lisas e
laváveis;
os equipamentos e utensílios, adequados à conservação de alimentos, devem ser
de material liso, não poroso, que admita fervura e em perfeitas condições de uso;
a despensa deve ser destinada exclusivamente ao armazenamento de gêneros
alimentícios, deve ser contígua (próxima) à cozinha, podendo estar integrada a
mesma na forma de armário;
o pessoal que manipula/prepara os alimentos deve usar uniforme completo;
a guarda de materiais/equipamentos perigosos, para limpeza, deve ocorrer em
local fora do alcance das crianças;
no caso da instituição também oferecer abrigo e/ou outro serviço de proteção
social, a cozinha e depósitos de alimentos e de outros materiais devem ser próprios,
com instalações separadas da cozinha e do depósito destinados à alimentação
escolar.
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6.3.8 Lactário
O lactário, cozinha destinada ao preparo de mamadeiras e papinhas, poderá ser
integrado à cozinha, desde que em espaço próprio e definido;
este espaço deve ser previsto caso haja atendimento para crianças de 0 a 1 ano e
deve apresentar também as condições exigidas para a cozinha.
6.3.9 Observações específicas
As instituições devem manter controle rigoroso em relação aos seguintes aspectos:
desratização, desinsetização e limpeza de caixa d'água (anual ou sempre que for
necessário);
o uso de medicamento não deve ser um impeditivo de frequência da criança às
aulas, especialmente o medicamento de uso contínuo. A administração de
medicamentos somente poderá ocorrer com prescrição médica atualizada;
caso a criança esteja sob tratamento, os remédios e a receita com as devidas
instruções de horários e doses deverão ser encaminhados à Direção da Instituição.
o medicamento a ser administrado deverá vir na caixa original e nominal (com a
identificação da criança);
algumas recomendações devem ser observadas para uma administração
medicamentosa segura e eficaz:
administrar medicamentos somente com receita médica e autorização
por escrito, dos pais ou responsáveis pela criança;
os medicamentos devem ser entregues no estabelecimento, pelos pais
ou responsáveis e ao final do período devolvidos aos mesmos, em suas
embalagens originais com todas as informações, como data de validade,
número de lote, preservadas;
os estabelecimentos não devem armazenar medicamentos, não
manter estoques dos mesmos;
os medicamentos só poderão ser administrados por via oral ou
tópica;
elaborar e manter procedimentos ou protocolos escritos no
_____________________
59
estabelecimento para a correta execução dessa atividade.
a instituição deve manter todos os materiais nocivos à saúde das crianças
(medicamentos, materiais de limpeza, lixo, objetos pontiagudos, etc.) guardados em
local apropriado e fora do alcance destas.
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7. HIGIENE DA CRIANÇA
7.1 Higiene bucal
A higiene oral deve fazer parte da rotina diária das crianças;
escovas de dente devem dispor de protetores que impeçam o contato de uma com
a outra e devem ser guardadas separadamente, sendo substituídas sempre que
necessário.
7.2 Banho
O banho é um ato de afeto, que deve ser feito com calma. É um momento
precioso porque o adulto interage individualmente com a criança. Este momento deve
ser de conversa e de brincadeiras com a água. Para tanto, é importante considerar
que:
deve ser diário e durante o vespertino, exceto em casos específicos;
a depender da situação e clima, mais de uma vez ao dia; antes de começar o
banho, deixe todos os objetos à mão; dê preferência ao sabonete líquido;
deve-se ter sempre uma mão segurando a criança;
sempre verifique a temperatura da água do banho com a face interna do
antebraço, para evitar queimaduras nas crianças;
não use talco, pois pode provocar alergias e sufocamento;
banheira é a principal causa de afogamento em crianças pequenas;
não deixe a criança sozinha em nenhum momento;
o banho de chuveiro para as crianças maiores deve ser protegido por material
antiderrapante que deve ser mantido sempre limpo, para evitar o acúmulo de germes;
o profissional que estiver dando banho nas crianças deverá tirar anéis, pulseiras ou
outros objetos que possam oferecer riscos à criança e manter as unhas aparadas.
_____________________
61
7.3 Observações específicas
Não utilizar produtos de uso pessoal e remédios de uma criança em outra.
Mamadeiras e chupetas são de uso individual. Todo o material deve estar identificado
com o nome de cada criança.
durante a refeição, cada criança deve comer somente de seu prato, utilizando
talheres e copos individuais e previamente higienizados.
nunca adiar a troca de fraldas, que deverá ser realizada de acordo com a
necessidade individual da criança e nunca em horários predeterminados.
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8. PROPOSTA PEDAGÓGICA
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil de 2009, de caráter mandatório, as instituições devem pautar-se pelas
seguintes orientações:
Art. 8º A Proposta Pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter
como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação,
renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes
linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança,
ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras
crianças.
§ 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições
de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para
a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:
I. a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo
indissociável ao processo educativo;
II. a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva,
linguística, ética, estética e sociocultural da criança;
III. a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias/responsáveis, o
respeito e a valorização de suas formas de organização;
IV. o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de
mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos
saberes da comunidade;
V. o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades
individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre
crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades;
VI. os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços
internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição;
VII. a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções
para as crianças com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
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VIII. a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos
povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros
países da América;
IX. o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças
com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o
combate ao racismo e à discriminação;
X. a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra
qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no
interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os
encaminhamentos de violações para instâncias competentes.
A intenção de respeitar e valorizar a diversidade de histórias, costumes,
cultura local e regional deve ser explicitada na Proposta Pedagógica das instituições
de Educação Infantil. Deve explicitar o reconhecimento da importância da identidade
pessoal das crianças, famílias/responsáveis, professores e outros profissionais.
Todos devem ser orientados contra a discriminação de gênero, de etnia, de
opção religiosa, de indivíduos com necessidades educacionais especiais ou diante de
composições familiares diversas e estilos de vida diversificados.
8.1 Uso do livro didático
O Programa Nacional do Livro Didático do Ministério da Educação não
prevê a distribuição e uso de livros didáticos para a Educação Infantil. O Ministério
inclui esta etapa no Programa Nacional da Biblioteca Escolar, ofertando livros de
referência, de literatura e de pesquisa e de outros materiais de apoio à prática
educativa.
A SEEDF também não adota livros didáticos para a Educação Infantil, visto
a especificidade do trabalho curricular a ser desenvolvido. Portanto, orienta que a
aquisição de livros prevista no Plano de Trabalho inclua somente um acervo de livros
de literatura infantil, de pesquisa e de outros materiais afins.
Neste sentido, como as Convenentes comprometem-se a adotar o
Currículo e as normativas da SEEDF, não devem ser utilizados livros didáticos com
uso direto da criança.
_____________________
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9. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Educação Especial é uma modalidade de ensino transversal a todas as
etapas e modalidades da Educação Básica. Fundamenta-se nos princípios da
equidade, do direito à dignidade humana, na educabilidade de todos os seres
humanos, independentemente de comprometimentos que possam apresentar no
direito à igualdade de oportunidades educacionais, à liberdade de aprender e de
expressar-se e no direito a ser diferente. Prevê a formulação de políticas públicas
educacionais reconhecedoras da diferença e da necessidade de condições distintas
para a efetivação do processo educacional.
Deste modo, a Educação Especial pressupõe a garantia do atendimento
educacional especializado por meio da disponibilização de recursos e serviços e da
orientação de profissionais, famílias e comunidade quanto aos seus usos no processo
de ensino e de aprendizagem.
O Decreto Federal 7.612 de 17 de novembro de 2011, que instituiu o plano
Viver sem Limites, trata de definir quem é o público da Educação Especial:
(...) são consideradas pessoas com deficiência aquelas que têm
impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdades de condições com as demais pessoas.
Nesse sentido, as Convenentes devem estar em concordância com a
Legislação vigente quanto ao atendimento às pessoas com deficiência. Assim, devem
garantir a eliminação de barreiras arquitetônicas, atitudinais e físicas, além de
promover a oferta de atendimento educacional que considere as especificidades de
cada criança.
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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A (re)elaboração de Orientações Pedagógicas do Convênio entre a
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e Instituições Comunitárias,
Confessionais ou Filantrópicas sem fins lucrativos para oferta de Educação Infantil, no
que se refere à política de Conveniamento para a Educação Infantil, fazia-se
imprescindível, visto que a SEEDF assumiu a responsabilidade plena por esta etapa a
partir de maio de 2011.
Adotamos a perspectiva de uma educação integral, visto sermos seres
integrais. Assim, também acreditamos que as ações físico-financeiras e técnico-
pedagógicas complementam-se em função de um objetivo maior: o atendimento de
excelência à criança pequena, tanto por parte da SEEDF quanto por parte das
instituições conveniadas.
Como bem afirmou Zóia Prestes (2007), “Não existem crianças públicas e
crianças conveniadas. As crianças são nossos pequenos colaboradores que precisam
de espaços de convivência para se desenvolver. O compromisso deve ser firmado
com a criança, pois a criança é uma só, é a nossa criança brasileira”.
A SEEDF tem envidado esforços para responder às demandas por
ampliação de vagas e qualificação do atendimento por acreditar que a criança é um
cidadão desde já. Que a parceria que ora (re)estabelecemos se caracterize pela
confiança e ajuda mútuas, com diálogo e ações transparentes para resolver os
dissensos que, por vezes, permeiam as relações institucionais.
Bom trabalho a todos e todas!
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Nacionais de Qualidade para Educação Infantil – Vol. 1 e 2, Brasília – DF, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Básicos de Infra-estrutura para Instituições de Educação Infantil, Brasília – DF, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Básicos de Infra-estrutura para Instituições de Educação Infantil: Encarte 1. Brasília – DF, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações sobre Convênios entre secretarias municipais de educação e instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos para a oferta de educação infantil. – Brasília: MEC, SEB, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2009.
DISTRITO FEDERAL. Conselho de Educação do Distrito Federal. Resolução nº 01/2009 de 16 de junho de 2009.
DISTRITO FEDERAL. Corregedoria Geral do Distrito Federal. Instrução Normativa n° 01 de 22 de dezembro de 2005.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino de Distrito Federal. Brasília: SEDF, 2009.
BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte – Formulários de Acompanhamento. s/d.
FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal de Educação. Orientações sobre o sono na Educação Infantil. Florianópolis: SME/PMF, 2011.
PORTO ALEGRE. Secretaria Municipal de Educação. Manual de orientação e
organização da Educação Infantil em Porto Alegre. Porto Alegre: SMED/PPG, 2003.
RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação. Orientações para profissionais
da Educação Infantil. Rio de Janeiro: SME/Subsecretaria de Ensino/Coordenadoria de
Educação/ Gerência de Educação Infantil, 2010.
CARVALHO, Hausblene. O Papel do Orientador Educacional na Escola. Pesquisado em: http://www.webartigos.com/articles/21631/1/.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Currículo de Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal – Educação Infantil. 2002
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, 1ª. Ed – Brasília, 2009.
_____________________
68
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Pedagógicas. Brasília, 2008.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes de Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem para a Educação Básica. Brasília, 2008.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil. In: http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=1096&id=15860&option=com_content&view- article. Acesso em 28/08/2011.
RIZZO, Gilda. Creche: Organização, Currículo, Montagem e Funcionamento. 5ª Ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
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12. ANEXOS
12.1 Anexo 01
Modulação Professores (as) e Monitores (as)
Eta
pa
Faixa etária Número de Crianças
Professores
Turno Matutino
Monitores Turnos
Matutino e Vespertino
Data de
nascimento
da criança
Idade da
criança Mínimo Máximo
Be
rçári
o I
Até 31 de
março
Mínimo de
4 (quatro)
meses
8 15 1 2
16 21 1 3
Be
rçári
o I
I
Até 31 de
março
1 ano a 1 ano e 11
meses
8 15 1 2
16 21 1 3
Ma
tern
al
I
Até 31 de
março
2 anos a 2 anos e 11
meses 16 21 1 3
Ma
tern
al
II
Até 31 de
março
3 anos a 3 anos e 11
meses 16 21 1 2
1°
Pe
río
do
Até 31 de
março
4 anos a 4 anos e 11
meses 20 24 ** **
2°
Pe
río
do
Até 31 de
março
5 anos a 5 anos e 11
meses 24 28 ** **
• Data de referência para cálculo das idades: 31 de março do ano da matrícula (conforme Resolução n°
01/2009 – alterada pela Resolução n° 01/2010 - CEB / SEEDF)
• Devem ser cobertos horários de entrada e saída de turnos, horários de refeição dos adultos e das
crianças e observados a relação adulto/criança.
• O número de adultos por grupo de crianças segue a recomendação dos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil do MEC – Volume 1 (pág. 34). **O quantitativo de professores e monitores pode ser opção da instituição na seguinte relação:
• 1 professor e 2 monitores – o professor deve reger no matutino e os monitores atuarão tanto no matutino quanto no vespertino.
• 2 professores – sendo um professor regente no matutino e o outro professor regente no vespertino.
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70
12.2 Anexo 02
Modulação Professores (as) e Monitores (as) - CEPI
Eta
pa
Faixa etária
Número de Crianças Professores
Turno Matutino
Monitores Turnos
Matutino e Vespertino
Data de nascimento da criança
Idade da criança
Be
rçá
rio
I
Até 31 de
março
Mínimo de 4 (quatro) meses
8 1 2
Be
rçá
rio
II
Até 31 de
março
1 ano a 1 ano e 11
meses 8 1 2
Ma
tern
al I
Até 31 de
março
2 anos a 2 anos e 11
meses 12 1 2
Ma
tern
al II
Até 31 de
março
3 anos a 3 anos e 11
meses
12
1 2
1°
Pe
río
do
Até 31 de
março
4 anos a 4 anos e 11
meses 24 ** **
2°
Pe
río
do
Até 31 de
março
5 anos a 5 anos e 11
meses 24 ** **
TOTAL 112 ** **
**O quantitativo de professores e monitores pode ser opção da instituição na seguinte relação:
1 professor e 2 monitores – o professor deve reger no matutino e os monitores atuarão tanto no matutino quanto no vespertino.
2 professores – sendo um professor regente no matutino e o outro professor regente no vespertino.
_____________________
71
12.3 Anexo 03
Profissionais de Contratação Obrigatória - Convenente com Prédio Próprio ou Prédio em Cessão de Uso
Profissional Quantidade
Diretor Pedagógico 01 por unidade educacional
Coordenador Pedagógico 01 por unidade educacional
Professor *
Monitor *
Nutricionista 01 por unidade educacional
Porteiro 01 por unidade educacional
Cozinheiro A critério da Convenente
Serviços Gerais/Agente de
Conservação e Limpeza A critério da Convenente
Professor de Educação Física Apenas quando a Convenente dispor de piscina
Contador ou empresa de prestação de serviço contábil.
* O quantitativo de professores e monitores pode ser opção da instituição na seguinte relação:
1 professor e 2 monitores – o professor deve reger no matutino e os monitores atuarão tanto no matutino quanto no vespertino.
2 professores – sendo um professor regente no matutino e o outro professor regente no vespertino.
_____________________
72
12.4 Anexo 04
Profissionais de Contratação Facultativa – Convenente com Prédio Próprio ou Prédio em Cessão de Uso
Profissional Contratação facultativa
Secretário Escolar
Deve ser priorizada a contratação de profissionais da atividade-fim, qual seja, do atendimento pedagógico, de acordo com a necessidade e aprovação da Concedente.
Agente de Segurança Patrimonial/Vigia
Motorista
Coordenador Administrativo
Auxiliar/Assistente Administrativo
Orientador Educacional
Auxiliar de Cozinha
Auxiliar de Serviços Gerais/Lavanderia
Auxiliar de Serviços Gerais/Zeladoria
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73
12.5 Anexo 05
Profissionais de Contratação Obrigatória – CEPI
Profissional Quantidade
Diretor Pedagógico 01
Coordenador Pedagógico 01
Professor *
Monitor *
Nutricionista 01
Porteiro 01
Cozinheiro 01
Serviços Gerais/Agente de Conservação e Limpeza
03
Contador ou empresa de prestação de serviço contábil.
Obs.: Considerando que os Centros de Educação de Primeira dispõem de uma infraestrutura física comum e capacidade de atendimento padrão, o quadro de profissionais DE CONTRATAÇÃO OBRIGATÓRIA é estabelecido pela SEEDF. * O quantitativo de professores e monitores pode ser opção da instituição na seguinte relação: 1 professor e 2 monitores – o professor deve reger no matutino e os monitores atuarão
tanto no matutino quanto no vespertino. 2 professores – sendo um professor regente no matutino e o outro professor regente no
vespertino.
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74
12.6 Anexo 06
Profissionais de Contratação Facultativa – CEPI
Profissional Contratação facultativa
Secretário Escolar
Deve ser priorizada a contratação de profissionais da atividade-fim, qual seja, do atendimento pedagógico, de acordo com a necessidade e aprovação da Concedente.
Agente de Segurança Patrimonial/Vigia
Motorista
Coordenador Administrativo
Auxiliar/Assistente Administrativo
Orientador Educacional
Auxiliar de Cozinha
Auxiliar de Serviços Gerais/Lavanderia
Auxiliar de Serviços Gerais/Zeladoria
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12.7 Anexo 07
Placa Medida 1,50 X 1,00m
Texto (fundo vermelho letra em branco)
Logotipo (azul, vermelho e amarelo, letras em preto e fundo branco)
O Governo do Distrito Federal, por
meio da Secretaria de Estado de
Educação – SEEDF, mantém
convênio com a Instituição:
XXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXX XXXXX
cujo objetivo é o atendimento de
Educação Infantil
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12.8 Anexo 08
LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998
Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faça saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art.1. Considera-se serviço voluntário, para fins desta lei, a atividade não remunerada,
prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou instituição
privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais,
científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive, mutualidade.
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação
de natureza trabalhista previdenciária ou afim.
Art.2. O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão
entre a entidade, pública ou privada, e o prestador de serviço voluntário, dele devendo
constar o objeto e as condições de seu exercício.
Art.3. O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que
comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.
Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente
autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.
Art. 4. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da República.
Fernando Henrique Cardoso
Paulo Paiva