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ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS para as Instituições Educacionais Parceiras que ofertam Educação Infantil 2017

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ORIENTAÇÕES

PEDAGÓGICASpara as Instituições Educacionais

Parceiras que ofertam Educação Infantil

2017

ORIENTAÇÕES

PEDAGÓGICASpara as Instituições Educacionais

Parceiras que ofertam Educação Infantil

2017

Governo de BrasíliaSecretaria de Estado de Educação do Distrito Federal

Subsecretaria de Educação BásicaCoordenação de Políticas Educacionais para a Educação Infantil e Ensino Fundamental

Diretoria de Educação Infantil

Orientações Pedagógicaspara as Instituições Educacionais Parceiras que ofertam

Educação Infantil

Brasília, 2017

Governador de BrasíliaRodrigo Rollemberg

Secretário de Estado de Educação do Distrito FederalJúlio Gregório Filho

Secretário- Adjunto da EducaçãoClóvis Lúcio da Fonseca Sabino

Subsecretário de Educação BásicaDaniel Damasceno Crepaldi

Coordenadora de Políticas Educacionais para a Educação Infantil eEnsino FundamentalKlesia de Andrade Matias

Diretora de Educação InfantilMichelle Abreu Furtado

Equipe Técnica de Elaboração e Revisão Final:

Agilson Carlos de Andrade ArrudaAmanda de Castro RibeiroAndrea Cardoso BatistaCinthia Diniz de Oliveira BarbosaJosé de Ribamar Ribeiro Bomfim Leda Carneiro AguiarLucélia de Almeida SilvaMárcia Cabral dos SantosMichelle Abreu FurtadoPatrícia Carneiro MouraRegina Aparecida Reis Baldini de FigueiredoRegina Lúcia Pereira DelgadoSamara Nery de Oliveira Almeida

Colaboração:

Coordenação de Supervisão, Normas e Informações do Sistema EducacionalCoordenações Regionais de Ensino

LISTA DE SIGLAS

CEBAS Certificado de Entidade Beneficente de Assistência SocialCEPAS Conselho de Entidades de Promoção de Assistência SocialCEPI Centro de Educação da Primeira InfânciaCF Constituição FederalCFN Conselho Federal de NutricionistasCLT Consolidação das Leis do TrabalhoCEB Câmara de Educação BásicaCNE Conselho Nacional de EducaçãoCRE Coordenação Regional de EnsinoDCNEI Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação InfantilDF Distrito FederalEAPE Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da EducaçãoECA Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/1990)INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/1996)MEC Ministério de Educação

OPsOrientações Pedagógicas para Instituições Educacionais Parceirasque ofertam Educação Infantil

PDE Plano Distrital de EducaçãoPT Plano de TrabalhoRDIA Relatório Descritivo Individual do AlunoSEEDF Secretaria de Estado de Educação

SEDESTMIDHSecretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres,Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal

SINPROEPSindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares deEnsino do Distrito Federal

SUAG Subsecretaria de Administração GeralSUBEB Subsecretaria de Educação BásicaSUPLAV Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação

UNIPLATUnidade Regional de Planejamento Educacional e de Tecnologia naEducação

Índice

1. APRESENTAÇÃO...............................................................9

1.1 Conceituação Básica………………………………………………………………………..9

1.2 Competências legais……………………………………………………………………….9

1.3 Instituições de Educação Infantil…………………………………………………….10

1.4 Regulamentação Orientadora…………………………………………………………11

1.5 Termos de Colaboração ou Termos de Fomento (Lei nº 13.019/2014).13

2. DAS ORIENTAÇÕES GERAIS.............................................14

3. DAS RESPONSABILIDADES REFERENTES À DIMENSÃO

TÉCNICO-PEDAGÓGICA DO TERMO DE FOMENTO OU TERMO DE

COLABORAÇÃO.................................................................24

3.1 Da SEEDF………………………………………………………………………………………24

3.2 Da Instituição Educacional Parceira………………………………………………..26

4. DOS PROFISSIONAIS......................................................33

4.1 Profissionais de Contratação Obrigatória………………………………………..33

4.1.1 Diretor(a) Pedagógico(a)………………………………………………………………..33

4.1.2 Coordenador(a) Pedagógico(a)………………………………………………………..36

4.1.3 Secretário(a) Escolar……………………………………………………………………. 38

4.1.4 Professor(a)………………………………………………………………………………...40

4.1.5 Monitor(a)………………………………………………………………………………….. 43

4.1.6 Nutricionista………………………………………………………………………………..45

4.1.7 Cozinheiro(a)……………………………………………………………………………... 47

4.1.8 Serviços Gerais/ Agente de Conservação e Limpeza…………………………… 49

4.1.9 Serviços de Contabilidade……………………………………………………………...50

4.1.10 Porteiro(a)………………………………………………………………………………...51

4.2 Profissionais de Contratação Facultativa………………………………………..52

4.3 Contratações de serviços de pessoas físicas ou jurídicas…………………52

4.3.1 Menor Aprendiz…………………………………………………………………………...52

5. DA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS.........................................53

5.1 Sugestões de brinquedos, conforme faixa etária…………………………….53

5.1.1 Higienização dos brinquedos………………………………………………………….57

5.2 Material Didático-Pedagógico………………………………………………………...57

5.2.1 Sugestão para aquisição………………………………………………………………..57

5.3 Produtos de Higiene da Criança - específicos para a faixa etária……..58

5.4 Gêneros Alimentícios………………………………………..…………………………..59

5.5 Aquisições de outros materiais e outras despesas………………………….61

6. DA ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS E ESPAÇOS....................64

6.1 ALIMENTAÇÃO ESCOLAR...............................................64

6.1.1 Observações específicas………………………………………………………………..64

6.2 Sono……………………………………………………………………………………………..65

6.2.1 Organização das salas………………………………………………………………….. 66

6.2.2 Higiene do sono………………………………………………………………………….. 66

6.2.3 Preparação dos ambientes……………………………………………………………..67

6.2.4 Outros itens……………………………………………………………………………….. 67

6.3 Instalações…………………………………………………………………………………….68

6.3.1 Prédio Próprio da Instituição ou em cessão de uso………………………………68

6.3.2 Centro de Educação de Primeira Infância – CEPI………………………………… 68

6.3.3 Espaços comuns em instituições de Educação Infantil………………………… 69

6.3.3.1 Salas de atividades…………………………………………………………………….69

6.3.3.2 Áreas de lazer/espaços abertos…………………………………………………….69

6.3.3.3 Local de higienização de bebês…………………………………………………….71

6.3.3.4 Sanitários………………………………………………………………………………...71

6.3.3.5 Lavanderia………………………………………………………………………………. 71

6.3.3.6 Cozinha…………………………………………………………………………………...72

6.3.3.6 Lactário…………………………………………………………………………………...72

6.3.3.7 Observações Específicas……………………………………………………………..73

7. HIGIENE DA CRIANÇA.....................................................74

7.1 Higiene bucal………………………………………………………………………………..74

7.2 Banho…………………………………………………………………………………………...75

7.3 Administração de Medicamentos…………………………………………………...78

7.4 Observações específicas………………………………………………………………..79

8. PROPOSTA PEDAGÓGICA................................................80

8.1 Conselho de Classe………………………………………………………………………..81

8.2 Uso do livro didático……………………………………….……………………………..82

9. EDUCAÇÃO INCLUSIVA....................................................83

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................85

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................86

12. ANEXOS......................................................................88

Anexo 01 – Sugestão de Modulação Professores (as) e Monitores (as) para

Instituições com Prédio Próprio – 40 horas…………………………………………………….88

Anexo 02 –Sugestão de Modulação Professores (as) e Monitores (as) para

Instituições com Prédio Próprio – 30 horas…………………………………………………….89

Anexo 03 – Sugestão de Modulação Professores (as) e Monitores (as) para

Instituições com Prédio Próprio – 20 horas…………………………………………………….90

Anexo 04 – Sugestão de Modulação Professores (as) e Monitores (as) -

CEPI – 40 horas……………………………………………………………………………………………..91

Anexo 05 – Sugestão de Modulação Professores (as) e Monitores (as) CEPI

– 30 horas……………………………………………………………………………………………………..92

Anexo 06 – Sugestão de Modulação Professores (as) e Monitores (as) CEPI

– 20 horas……………………………………………………………………………………………………..93

Anexo 07 – Profissionais de Contratação Obrigatória - Instituição com

Prédio Próprio ou Prédio em Cessão de Uso…………………………………………………..94

Anexo 08 – Profissionais de Contratação Obrigatória – CEPI…………………..95

Anexo 09 – Placa para Instituições em Prédio Próprio…………………………..96

Anexo 10 – Placa para CEPI………………………………………………………………….97

Anexo 11 – Brasão para uniforme………………………………………………………...98

Anexo 12 – LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998…………………….….99

Anexo 13 – Circular Conjunta nº 009/2016 ………………………………………...100

1. APRESENTAÇÃO

O documento Orientações Pedagógicas para as Instituições

Educacionais Parceiras que ofertam Educação Infantil (OPs) tem como

objetivo apresentar diretrizes e orientações técnico-pedagógicas, por meio de

Termo de Fomento ou Termo de Colaboração, visando a oferta de Educação

Infantil.

1.1 Conceituação Básica

A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como

finalidade “o desenvolvimento integral da criança de até cinco anos de idade,

em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a

ação da família e da comunidade” (Art. 29 da LDB, após redação dada pela

Lei nº 12.796/2013). O desenvolvimento infantil, na perspectiva da

integralidade, evidencia a indissociabilidade do educar e cuidar e do brincar e

interagir no atendimento às crianças.

A Educação Infantil, de acordo com a Constituição Federal (CF/1988),

é dever do Estado e é ofertada em creches (de zero a três anos) e pré-

escolas (de quatro e cinco anos), em jornada de tempo integral ou parcial.

Ocorre em espaços institucionais coletivos, não domésticos, públicos ou

privados, caracterizados como estabelecimentos educacionais e submetidos a

múltiplos mecanismos de acompanhamento e controle social. O atendimento

é realizado por meio de práticas pedagógicas cotidianas, intencionalmente

planejadas e sistematizadas em um projeto político-pedagógico construído

com a participação da comunidade escolar, e desenvolvido por profissionais

devidamente habilitados.

1.2 Competências Legais

O artigo 205 da Constituição Federal determina que a educação é

direito de todos e dever do Estado e da família. Já o artigo 208 estabelece

que esse direito será efetivado mediante a garantia de oferta, pelo Estado, de

diferentes níveis e etapas educacionais, dentre as quais está a Educação

9

Infantil, ofertada em creches e pré-escolas para as crianças de zero a cinco

anos de idade.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96),

alterada pela Lei 12.796/2013, estabelece no art. 4° que o dever do Estado

com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de oferta

obrigatória e gratuita de Educação Básica a partir dos 4 anos de idade,

restando a creche, ainda, como uma opção da família.

A Lei Distrital 5.499 de 2015, que aprova o Plano Distrital de Educação

(PDE) Infantil com vigência decenal iniciada na data da publicação desta,

estabelece dentre as suas metas e diretrizes que compete ao Sistema de

Ensino do Distrito Federal “universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-

escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de

educação infantil em creches públicas e conveniadas, de forma a atender no

mínimo 60% da população dessa faixa etária, sendo no mínimo 5% a cada

ano até a final de vigência deste Plano Distrital de Educação – PDE, e ao

menos 90% em período integral”.

Quanto à organização político-administrativa do Estado brasileiro,

estabelecida na Constituição Federal, compete aos municípios atuar

prioritariamente no Ensino Fundamental e na Educação Infantil e aos Estados

no Ensino Fundamental e Médio. Ao Distrito Federal (DF), como ente

federado anômalo, cabe competência sobre toda a Educação Básica.

1.3 Instituições de Educação Infantil

A Educação Infantil no Brasil é ofertada em creches, pré-escolas,

escolas, centros ou núcleos de Educação Infantil, por meio de Instituições

públicas ou privadas.

As públicas são criadas ou incorporadas, mantidas e administradas

pelo poder público federal, estadual, distrital ou municipal (Art. 19, I, LDB).

As instituições privadas são mantidas e administradas por pessoas

físicas ou jurídicas de direito privado (Art. 19, II, LDB 9.394/96), e se

10

organizam em dois grupos: as privadas com fins lucrativos e as comunitárias,

confessionais e filantrópicas sem fins lucrativos, definidas da seguinte forma:

1.3.1 Instituições Comunitárias: são instituídas por grupos de pessoas

físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas

educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua entidade

mantenedora representantes da comunidade (Lei n° 12.020, de 2009);

1.3.2 Instituições Confessionais: são instituídas por grupos de

pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem à

orientação confessional e ideologias específicas (Art. 20, III, LDB

9.394/96);

1.3.3 Instituições Filantrópicas: são instituídas por grupos de pessoas

físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, de direito privado, e

possuem o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social

(CEBAS). As instituições privadas sem fins lucrativos devem ter

capacidade de autofinanciamento (Art. 209, CF; Art. 7°, LDB, grifo

nosso). Podem contar, por meio de convênios e parcerias, com o

apoio financeiro e técnico do poder público, de outras entidades

privadas e de organizações não governamentais.

Todas as instituições de Educação Infantil localizadas em um município

ou no Distrito Federal, tanto as públicas quanto as privadas, integram o

respectivo sistema de ensino, seja federal, estadual, distrital ou municipal (art.

18, I e II, LDB).

1.4 Regulamentação Orientadora

A regulamentação é o conjunto de leis e normas que orienta a criação,

a autorização, o funcionamento, a supervisão e a avaliação das instituições

de Educação Infantil.

Os sistemas de ensino têm autonomia para criar suas próprias normas,

desde que atendam a toda legislação específica e estejam adequadas às

características locais, ouvidos os respectivos Conselhos de Educação

(Estaduais ou do Distrito Federal).

11

De modo geral, essas normas abordam critérios e exigências que

balizam o funcionamento das instituições de Educação Infantil, tais como:

formação dos profissionais;

espaços físicos, incluindo parâmetros para assegurarhigiene, segurança e conforto;

número de crianças por profissional;

proposta pedagógica;

projeto político-pedagógico;

gestão dos estabelecimentos;

documentação exigida;

critérios de enturmação.

A definição de normas específicas para o atendimento da Educação

Infantil deve estar em consonância com as leis e normas distritais e federais,

como: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as Diretrizes

Curriculares Nacionais para Educação Infantil do Ministério da

Educação/Conselho Nacional de Educação (MEC/CNE), de 2010 e a Lei

Orgânica do Distrito Federal.

Visando contribuir com a implementação da política de Educação

Infantil, o MEC tornou público os documentos orientadores, tais como:

Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil e Parâmetros

Básicos de Infra-Estrutura para Instituições de Educação Infantil (MEC, 2006),

além das Diretrizes para Educação Básica (MEC/CNE, 2010), que

regulamentam os padrões mínimos de qualidade de ensino.

Acrescentamos que para subsidiar a realização das atividades nas

Instituições Educacionais Parceiras faz-se imprescindível o conhecimento de

documentos que complementam as orientações aqui contidas, tais como: o

Currículo da Educação Básica (Pressupostos Teóricos, Educação Infantil e

Educação Especial); as Diretrizes da Educação Básica da SEEDF; as

Diretrizes de Avaliação Educacional Aprendizagem, Institucional e em Larga

Escala 2014-2016 (SEEDF); a Orientação Pedagógica - Projeto Político

Pedagógico e Coordenação Pedagógica; as Orientações Pedagógicas para

as Instituições Educacionais Parceiras que ofertam Educação Infantil, dentre

outros documentos específicos à Educação Infantil.

12

1.5 Termos de Colaboração ou Termos de Fomento (Lei nº 13.019/2014)

Em 31 de julho de 2014 foi publicada a Lei 13.019 que estabelece o

novo regime jurídico das parcerias entre a Administração Pública e as

Organizações da Sociedade Civil, em regime de mútua cooperação, para

concepção de finalidades de interesse publico e recíproco, mediante a

execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos

de trabalho, inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou

em acordos de cooperação. Dessa forma as parcerias celebradas depois de

janeiro de 2016, para atendimento à educação Infantil, serão regidas por essa

legislação.

13

2. DAS ORIENTAÇÕES GERAIS

2.1 A Subsecretaria de Educação Básica (SUBEB)/Coordenação de

Políticas Educacionais para Educação Infantil e Ensino Fundamental

(COEIF), por meio da Diretoria de Educação Infantil (DIINF) subsidia,

de forma suplementar, o acompanhamento da execução técnico-

pedagógica nas Instituições Educacionais Parceiras;

2.2 cada Instituição Educacional Parceira vincula-se a uma Coordenação

Regional de Ensino (CRE), ainda que suas unidades educacionais

estejam localizadas em diferentes Regiões Administrativas, cabendo

ao Coordenador de cada CRE garantir, aos profissionais responsáveis

pelo acompanhamento, orientação e fiscalização da Parceria,

condições necessárias para a realização desses procedimentos;

2.3 cabe à Instituição Educacional Parceira o cumprimento e a

implementação dos seguintes documentos: Orientações Pedagógicas

para as Instituições Educacionais Parceiras que ofertam Educação

Infantil; o Currículo da Educação Básica, em especial, Educação

Infantil; as Diretrizes de Avaliação Educacional Aprendizagem,

Institucional e em Larga Escala 2014 – 2016; o Projeto Político-

Pedagógico da Instituição; o preenchimento do Relatório Descritivo

Individual do Aluno (RDIA); do Diário de Classe; do Registro das

Atividades desenvolvidas no vespertino e demais documentos

solicitados pela SEEDF.

2.4 a Instituição Educacional Parceira que funciona em mais de uma

unidade educacional, em prédio próprio ou em prédio cedido pelo

poder público, deve atender às exigências para credenciamento e

autorização em cada uma delas, conforme instituído pela Resolução

nº 01/2012 – CEDF alterada em seus dispositivos pela Resolução nº

01/2014 - CEDF;

2.5 toda e qualquer alteração ou ampliação pretendida na estrutura física

da Instituição Educacional Parceira, pertencente à Instituição parceira,

deve ser previamente submetida à Coordenação de Supervisão,

14

Normas e Informações do Sistema de Ensino para análise e avaliação

da proposta, observando as normas constantes na Resolução nº

1/2012 do CEDF;

2.6 não é permitido à Instituição Educacional Parceira proceder qualquer

modificação na estrutura física do CEPI e dos prédios públicos

cedidos.

2.7 a Instituição Educacional Parceira que atender crianças acolhidas em

Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade - Abrigo

Institucional ou Casa Lar - poderá receber repasses da Secretaria de

Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e

Direitos Humanos do Distrito Federal (SEDESTMIDH), referentes ao

serviço de proteção social indicado, e repasses da Secretaria de

Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), referentes ao

atendimento educacional;

2.8 a Instituição Educacional Parceira não pode condicionar o

atendimento a cobranças de quaisquer taxas, conforme Decreto

Federal nº 6.523/2007, Art. 15-I, de 13 de novembro de 2007. Para

tanto, as Instituições Educacionais Parceiras deverão oferecer

igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e

atendimento educacional gratuito a todas as crianças, sendo vedada

a cobrança de qualquer tipo de taxa de matrícula, custeio de

material didático ou qualquer outra cobrança delas proveniente;

2.9 a Instituição Educacional Parceira adotará e aplicará o Currículo da

Educação Básica do DF e demais documentos oficiais em vigência,

de caráter pedagógico e administrativo, durante o período da parceria;

2.10 nenhuma Instituição Educacional Parceira, com atendimento de

caráter público, deve fazer proselitismo religioso. A Proposta

Pedagógica pode pautar-se no trabalho com valores universais como:

amor, cooperação, honestidade, humildade, liberdade, paz, respeito,

responsabilidade, união, entre outros aceitos nas mais diversas

culturas, religiões, raça/etnias e classes sociais, observando o

15

respeito à laicidade, pluralidade e diversidade da instituição e do

sistema público de ensino;

2.11 o Projeto Político-Pedagógico da Instituição Educacional Parceira

deve ser resultante do processo de participação da comunidade e dos

diferentes segmentos que compõem a instituição. O documento

explicitará os princípios que regem a estrutura, o funcionamento, os

projetos e práticas pedagógicas e deverá estar em consonância com

a “Orientação Pedagógica Projeto Político Pedagógico e

Coordenação Pedagógica” e com o Regimento Escolar da instituição,

elaborado em consonância com a documentação orientadora da

Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e demais

documentos de acordo com as normas vigentes;

2.12 a Instituição Educacional Parceira deve, por meio dos seus

profissionais, dar especial atenção à alimentação escolar, que tem

que ser variada, balanceada e adequada a cada faixa etária,

observando protocolos e normas próprias da área nutricional;

2.13 o atendimento educacional ofertado pela instituição será em tempo

integral, compreendendo o período das 7h às 17h ou das 7h30 às

17h30, a critério da Instituição Educacional Parceira;

2.14 a entrada da criança após o horário estabelecido e a saída

antecipada serão consideradas como situações excepcionais,

devendo ser devidamente justificadas pelas partes interessadas e

registradas em livro próprio com as assinaturas dos responsáveis;

2.15 não devem ser admitidas alterações rotineiras de horários das

crianças no início (chegada) e no final do turno (saída), caso isto

ocorra, sem comunicação anterior, o fato deverá ser discutido com as

famílias e/ou responsáveis e registrado em livro próprio. Sendo a

situação recorrente, a instituição deverá fazer intervenções com as

famílias e/ou responsáveis no sentido de orientá-los. Em nenhuma

hipótese a criança será privada de atendimento;

2.16 excetuam-se do item anterior as crianças com Deficiências ou

Transtorno Global do Desenvolvimento que tenham necessidade de

16

frequentar atendimento específico durante o período de aula com

prévia comunicação à instituição;

2.17 a família e/ou responsáveis devem ser orientados quanto à

necessidade do uso diário do uniforme, sendo que a criança não

pode, de maneira alguma, ser penalizada ou impedida de participar

das atividades educativas pela falta de sua utilização;

2.18 a inscrição, a classificação, a seleção no cadastro de solicitação de

vagas e o encaminhamento das crianças a serem matriculadas em

Instituições Educacionais Parceiras são procedimentos de

responsabilidade da Subsecretaria de Planejamento,

Acompanhamento e Avaliação (SUPLAV), por meio da Unidade

Regional de Planejamento Educacional e de Tecnologia na Educação

(UNIPLAT);

2.19 a Instituição Educacional compromete-se a atender, exclusivamente,

às crianças encaminhadas pela SEEDF/SUPLAV/ UNIPLAT, de

acordo com a meta pactuada, observando a enturmação aprovada

pela UNIPLAT para elaboração do Plano de Trabalho;

2.20 as enturmações deverão estar em consonância com os anexos 1, 2,

3, 4, 5 ou 6 deste documento e serão objetos de avaliação e

aprovação da UNIPLAT e dos profissionais indicados para o

acompanhamento da Parceria, responsáveis pelo encaminhamento

das crianças e acompanhamento da instituição, respectivamente;

2.21 as enturmações, diferentes daquelas apresentadas nos Anexos 1,

2, 3, 4, 5 ou 6, serão tratadas como situações excepcionais, devendo

ser submetidas a avaliação e a aprovação dos profissionais indicados

para o acompanhamento da parceria, da UNIPLAT, SUPLAV e de

outros setores, quando necessário;

2.22 quando houver matrículas de crianças com Deficiências ou

Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), nas Instituições

Educacionais Parceiras, haverá redução do quantitativo de

estudantes na proporção informada no documento Estratégia de

Matrícula da SEEDF - aprovado por Portaria;

17

2.23 a inscrição de matrícula nova para estudante com Deficiência ou

TGD, realizada no decorrer do ano letivo, não implicará alteração

imediata da modulação inicial da turma que o receberá. Nesse caso, o

estudante poderá ser remanejado para outra unidade educacional ou

para o Centro de Ensino Especial, conforme disponibilidade de vaga,

ou ainda continuar na turma onde se encontra e aguardar o

encerramento do ano letivo para que seja efetivada as alterações

necessárias, de acordo com o documento Estratégia de Matricula da

SEEDF - aprovado por Portaria;

2.24 as faltas injustificadas das crianças, independentemente do número,

devem ser objeto de contato da direção pedagógica da Instituição

com as famílias e/ou responsáveis. Depois de esgotados os esforços

para a reinserção da criança infrequente nas atividades educacionais,

fica autorizada a matrícula de outra criança na vacância. O

quantitativo de faltas que ocasionará o desligamento está previsto na

Estratégia de Matrícula em vigor;

2.25 a Instituição Educacional Parceira deverá comunicar à UNIPLAT o

surgimento de vagas decorrentes de cancelamento, desligamento por

infrequência ou por qualquer outro motivo, no prazo determinado pela

SUPLAV;

2.26 a relação adulto/criança pauta-se nos Parâmetros Nacionais de

Qualidade para a Educação Infantil (MEC, 2006 vol. 1, pág. 34), que

indica a proporção de 1 professor para 6 a 8 bêbes de 0 a 2 anos, 1

professor para cada 15 crianças de 3 anos e 1 professor para cada 20

crianças de 4 a 6 anos. A partir do exposto, a Secretaria de Estado de

Educação adota e indica a seguinte enturmação e relação

adulto/criança:

o 1 (um) adulto para cada 8(oito) crianças de 0 (zero) a 2

(dois) anos;

o 1 (um) adulto para cada 15 (quinze) crianças de 3 (três)

anos;

18

o 1 (um) adulto para cada 24 (vinte e quatro) crianças de 4

(quatro) anos;

o 1 (um) adulto para cada 28 (vinte e oito) crianças de 5

(cinco) anos.

2.27 a modulação proposta pela Secretaria de Estado de Educação do

Distrito Federal, acerca da relação adulto/criança a ser seguida pelas

instituições, conforme Anexo 01, 02, 03, 04, 05 e 06 objetiva um

atendimento educacional de qualidade e assegura que, em todo o

período de funcionamento da instituição, a relação adulto/criança seja

respeitada, a exemplo da entrada e saída das crianças, higienização

pessoal, horário das refeições e repouso;

2.28 a relação adulto/criança deve ser obedecida tanto nas salas de

atividades quanto em outros espaços/tempos destinados a quaisquer

atividades desenvolvidas durante o horário escolar integral;

2.29 a escrituração escolar é o registro sistemático dos fatos relativos à

vida escolar do estudante e da instituição educacional, com a

finalidade de assegurar, em qualquer época, a verificação da

identidade do estudante, do seu desempenho/ desenvolvimento, da

autenticidade de sua vida escolar, a regularidade de seus estudos e

do funcionamento da instituição escolar1;

2.30 no caso de ausência do professor, o substituto, profissional

legalmente habilitado para o magistério na Educação Infantil, deverá

fazer os registros no Diário de Classe, indicando a substituição, no

local apropriado;

2.31 a Instituição Educacional Parceira obedecerá ao Calendário Escolar

Oficial da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal,

obtido na forma impressa por meio da CRE ou pelo site

www.se.df.gov.br;

2.32 o Calendário Escolar Oficial da Secretaria de Estado de Educação

do Distrito Federal deve ser afixado em lugar visível para toda a1 Manual da Secretaria Escolar (SEDF). Edição revisada e atualizada 2010. 1ª edição 2002.

19

comunidade escolar e ser enviado cópia reduzida para as famílias

e/ou responsáveis, sendo a agenda individual da criança o meio

adequado para tal;

2.33 as especificidades do Calendário Escolar devem ser fielmente

observadas;

2.34 nenhuma Instituição Educacional Parceira pode, por decisão

própria e unilateral, suspender o atendimento. Caso a situação ocorra,

deverá, imediatamente, comunicar aos profissionais indicados para o

acompanhamento da parceria, podendo sofre as sanções devidas;

2.35 em situações emergenciais, casos fortuitos ou de força maior, que

ocasionem suspensão das atividades educacionais, a CRE deve ser

imediatamente informada, e em seguida por meio de ofício, com a

devida exposição dos motivos de suspensão e a indicação de

datas da reposição;

2.36 considera-se dia letivo aquele composto de atividades pedagógicas

e carga horária, conforme estabelecido no Regimento Escolar e na

minuta do Termo de Fomento ou Colaboração, contando com a efetiva

participação do professor e do estudante. Dessa forma, a reposição

do dia letivo deve ser prevista e efetivada com a presença de

profissionais habilitados, controle de presença das crianças nos

diários e registro das atividades pedagógicas intencionalmente

planejadas.

2.37 no caso da reposição ser uma comemoração festiva, será

necessário o controle de frequência das crianças. O registro das

atividades pedagógicas será descrito de acordo com o planejado para

o evento;

2.38 os recessos e férias da Educação Infantil (creche e pré-escola) são

amparados pelos Pareceres nº 08/2011 e nº 23/2012 do CNE/CEB,

visto que as legislações citadas tratam justamente da admissibilidade

destes intervalos;

2.39 os professores e monitores terão direito a usufruir integralmente os

períodos de recessos e férias escolares previstos em calendário;

20

2.40 durante os recessos e as férias escolares previstos em calendário,

a Instituição Educacional Parceira deve organizar-se internamente a

fim de que o atendimento administrativo não seja interrompido, de

forma a garantir o atendimento ao público em horário comercial;

2.41 a Instituição Educacional Parceira deverá apresentar o Plano de

Trabalho – PT, conforme modelo disponibilizado pela Secretaria de

Estado de Educação do Distrito Federal. Não será aceito Plano de

Trabalho fora da formatação estabelecida pela SEEDF;

2.42 a Instituição Educacional Parceira, ao definir a quantidade de

profissionais facultativos, deve observar:

a) a priorização de contratação de profissionais relacionados

às atividades fim da parceria, quais sejam, as atividades

pedagógicas;

b) a qualidade do atendimento pedagógico, que abrange as

atividades didáticas, de cuidado e de alimentação, em

consonância com o PT aprovado pela SEEDF;

c) a substituição de qualquer profissional que atua na

instituição educacional só poderá ser feita por outro

profissional que tenha a formação exigida para atuar na área;

d) a avaliação de riscos à segurança pessoal e coletiva das

crianças e dos adultos da instituição;

2.43 o quadro de funcionários previsto no PT deverá estar completo e

devidamente constituído por profissionais com formação de acordo

com a exigida neste documento.

2.44 as instituições devem observar os direitos e deveres, previstos na

legislação trabalhista, de todos os profissionais contratados;

2.45 a verificação dos documentos de comprovação da formação

exigida para o desempenho das funções dos profissionais que atuam

na Instituição Educacional Parceira é de responsabilidade do

profissional indicado para o acompanhamento da parceria e deve ser

21

realizada observando, prioritariamente, o exercício de funções

inerentes aos profissionais da educação;

2.46 a falta de profissionais não pode ocasionar a dispensa parcial ou

total da criança, visto que cada uma possui direito às horas e dias

letivos previstos no calendário escolar;

2.47 toda e qualquer solicitação de alteração do PT deve ser

encaminhada, inicialmente, via ofício, ao profissional indicado para o

acompanhamento da parceria, para análise e avaliação do pleito.

2.48 qualquer decisão de alteração acordada com os profissionais

indicados para o acompanhamento da parceria exigirá um novo PT,

com as devidas modificações, que deverá, também, ser avaliado pela

Diretoria de Educação Infantil, no que concerne aos aspectos

pedagógicos;

2.49 caso haja necessidade, em casos excepcionais, o profissional

indicado para o acompanhamento da parceria deverá encaminhar

solicitações de esclarecimentos e outros procedimentos afins aos

setores competentes do nível central da SEEDF;

2.50 constatada a ocorrência de alguma irregularidade na instituição,

pelo profissional indicado para o acompanhamento da parceria, a

Instituição deverá, num primeiro momento, ser orientada registrando

no seu documento de acompanhamento pedagógico, no sentido de

solucionar os itens apontados, dentro de um prazo estabelecido. Caso

a solicitação não seja atendida, a instituição será oficiada, com prazo

determinado, para resolução do problema apontado.

2.51 atendida a solicitação do profissional indicado para o

acompanhamento da parceria, compete a esse profissional

encaminhar a Comissão de Monitoramento e Avaliação relatório

atualizado, evidenciando a resolução, para anexar ao processo;

2.52 as solicitações encaminhadas pelo profissional indicado para o

acompanhamento da parceria deverão estar baseadas nos

documentos normatizadores como: os Parâmetros de Qualidade do

MEC (2006), as OPs, o Currículo da Educação Básica, as Diretrizes

22

de Avaliação Educacional Aprendizagem, Institucional e em Larga

Escala 2014-2016 e a Estratégia de Matrícula, dentre outros;

2.53 transcorrido o prazo da solicitação, sem manifestação da Instituição

Educacional Parceira (no caso de irregularidades pedagógicas), o

profissional indicado para o acompanhamento da parceria deverá

encaminhar relatório detalhado da situação para a Diretoria de

Educação Infantil.

23

3. DAS RESPONSABILIDADES REFERENTES À DIMENSÃOTÉCNICO-PEDAGÓGICA DO TERMO DE FOMENTO OU TERMODE COLABORAÇÃO

3.1 Da SEEDF

3.1.1 Garantir que a Educação Infantil, um direito humano e social de

todas as crianças de 0 a 5 anos, seja ofertada sem distinção

decorrente de origem geográfica, caracteres do fenótipo (cor da pele,

traços de rosto e cabelo), etnia, religião, nacionalidade, sexo,

deficiência física ou mental ou classe social. A oferta também não está

atrelada ao nível de instrução, religião, opinião política ou orientação

sexual das famílias e/ou responsáveis;

3.1.2 indicar profissionais para o acompanhamento pedagógico da

parceria de oferta de Educação Infantil, com atribuições a serem

descritas por meio de Portaria específica;

3.1.3 analisar e aprovar, por meio das Subsecretarias SUPLAV, SUBEB

e SUAG, o Plano de Trabalho de cada instituição, de acordo com as

atribuições regimentais/legais de cada uma delas, ficando a SUBEB

responsável por conferir os aspectos técnico-pedagógicos;

3.1.4 acompanhar e orientar, sistematicamente, o Termo de Fomento ou

Termo de Colaboração firmado entre a SEEDF e a Instituições

Educacionais Parceiras, por meio dos profissionais indicados para o

acompanhamento pedagógico da parceria, em conformidade com a

legislação vigente, os documentos pedagógicos normatizadores e o

Plano de Trabalho aprovado por ocasião da celebração ou

aditamento.

3.1.5 Indicar servidor para o acompanhamento pedagógico da parceria,

cabendo a ele:

a) acompanhar semanalmente “in loco”, com ou sem aviso

prévio, as instituições sob sua responsabilidade;

24

b) observar e orientar o cumprimento das OPs, do Projeto

Político Pedagógico da Instituição, das Diretrizes Curriculares

Nacionais da Educação Infantil, da implementação do

Currículo da Educação Básica – SEDF, das Diretrizes da

Educação Básica da SEDF e das Diretrizes de Avaliação

Educacional Aprendizagem, Institucional e em Larga Escala

2014-2016 e demais documentos correlatos a Educação

Infantil;

c) orientar e acompanhar o preenchimento, dos registros no

Diário de Classe, Registro das Atividades Complementares e

do Relatório Descritivo Individual do Aluno (RDIA);

d) elaborar relatórios parciais e final, relativos ao trabalho

pedagógico das Instituições Educacionais Parceiras;

e) oferecer assessoramento técnico pedagógico às

instituições;

f) acompanhar e supervisionar as ações pedagógicas de

saúde, higiene, alimentação e de outros cuidados;

g) assistir, supervisionar, orientar e acompanhar o

desenvolvimento das atividades pedagógicas da Instituição

Educacional Parceira;

h) orientar, avaliar e acompanhar a implementação do Projeto

Político - Pedagógico nas Instituições, por meio da

Coordenação Regional de Ensino;

i) efetuar o registro do acompanhamento técnico-pedagógico,

das reuniões e de outros procedimentos que se fizerem

necessários, documentando os seguintes aspectos:

Pedagógicos: previstos nas Diretrizes da Educação

Básica da SEDF, no Currículo da Educação Básica –

SEDF e Diretrizes de Avaliação Educacional

Aprendizagem, Institucional e em Larga Escala

2014-2016;

25

Estruturais: adequação da infraestrutura geral,

descrita nesta OPs e nos Parâmetros de Qualidade

do MEC (2006);

Atendimento: acompanhamento de frequência e de

vacância em qualquer tempo do ano letivo, em

trabalho articulado com a SUPLAV;

3.1.6 ofertar cursos e atividades correlatas de formação continuada aos

profissionais da Instituição Educacional Parceira, em parceria com a

EAPE, CRE e Diretoria de Educação Infantil;

3.1.7 supervisionar e vistoriar mobiliários, equipamentos, ambientes e

espaços físicos e apontar as providências e adequações

necessárias, por meio dos Profissionais indicados para o

acompanhamento da Parceria;

3.1.8 oficiar à Instituição Educacional Parceira e/ou outros setores da

SEEDF, no caso de pendências ou descumprimentos referentes às

OPs, Plano de Trabalho e Legislações Federal e Distrital

concernentes, determinando prazos para os devidos ajustes;

3.1.9 pronunciar-se acerca de casos omissos avaliando-os e emitindo

relatório ou parecer.

3.2 Da Instituição Educacional Parceira

3.2.1 Ofertar a Educação Infantil, direito humano e social de todas as

crianças de 0 a 5 anos, sem distinção decorrente de origem

geográfica, caracteres do fenótipo (cor da pele, traços de rosto e

cabelo), etnia, religião, nacionalidade, sexo, deficiência física ou

mental ou classe social. A oferta também não está atrelada ao nível

de instrução, religião, opinião política ou orientação sexual das

famílias e/ou responsáveis;

3.2.2 prestar atendimento educacional às crianças da primeira etapa da

Educação Básica – Educação Infantil – proporcionando-lhes

condições para o seu desenvolvimento e aprendizagem em uma

perspectiva de formação integral;

26

3.2.3 promover o eixo integrador da Educação Infantil “cuidar e educar,

brincar e interagir”, considerando o desenvolvimento integral da

criança;

3.2.4 ofertar atendimento de caráter educativo em jornada de tempo

integral (10h) ou seja, atendimento ininterrupto nos períodos matutino

e vespertino;

3.2.5 assegurar a qualidade dos serviços prestados, bem como a

segurança das crianças e dos profissionais, durante todo o período de

atendimento;

3.2.6 garantir o atendimento às crianças, observando o Plano de

Trabalho, o Projeto Político-Pedagógico, as Diretrizes de Avaliação

Educacional Aprendizagem, Institucional e em Larga Escala 2014-

2016, as Orientações Pedagógicas para as Instituições Educacionais

Parceiras que ofertam Educação Infantil, e a legislação específica das

esferas federal e distrital e demais documentos normatizadores;

3.2.7 executar o objeto da Parceria na forma estabelecida no Plano de

Trabalho e demais normas disciplinadoras, no âmbito da SEEDF, bem

como o disposto na Lei 13.019, de 31 de julho de 2014 e no Decreto

Federal nº 35.240, de 27 de abril de 2016;

3.2.8 garantir, a qualquer momento, o acesso à Instituição e aos

documentos relativos à Parceria aos representantes da SEEDF e

dos órgãos competentes do governo, visando o acompanhamento, a

orientação e a supervisão da Parceria, a fim de assegurar as

condições estabelecidas nos âmbitos técnico-pedagógico, físico-

financeiro e administrativo;

3.2.9 prestar informações, a qualquer tempo, quando solicitadas pela

SEEDF, obedecendo aos prazos estabelecidos;

3.2.10 manter atualizada lista de profissionais constantes do Plano de

Trabalho. A substituição de qualquer profissional que atue na

Instituição Educacional Parceira deve ser comunicada de imediato

aos profissionais indicados para o acompanhamento pedagógico da

parceria;

27

3.2.11 comunicar, de imediato, à SEEDF por meio do profissional

indicado para o acompanhamento pedagógico da parceria, situações

como: paralisação das atividades em caso fortuito ou de força maior,

disponibilidade de vagas, bem como quaisquer outras informações e

atividades que venham a interferir no atendimento educacional;

3.2.12 o desligamento da criança será efetivado no caso dela atingir o

número de faltas consecutivas indicadas no documento Estratégia de

Matrícula da SEEDF vigente no período, desde que esgotados os

esforços para seu retorno, cabendo ao diretor pedagógico assegurar

ciência às famílias e/ou responsáveis sobre o desligamento;

3.2.13 na hipótese de formalização pelas famílias e/ou responsáveis da

não permanência da criança na Instituição, ou o seu desligamento por

outras situações, caberá à instituição, por meio do secretário escolar,

providenciar a baixa imediata da matrícula e a disponibilização da

vaga;

3.2.14 comunicar imediatamente à CRE/UNIPLAT o surgimento de vagas

decorrentes de cancelamento da matrícula, desligamento por

infrequência ou por formalização da família, para providências

relativas à matrícula de nova criança;

3.2.15 manter materiais e equipamentos adequados, em número

suficiente e bom estado de conservação, visando ao atendimento dos

serviços que se obriga a prestar;

3.2.16 garantir os direitos dos usuários e de seus profissionais na

avaliação dos serviços prestados pela parceria, bem como acesso às

informações, tais como: Plano de Trabalho, Projeto Político-

Pedagógico e Termo de Parceria, entre outras;

3.2.17 possibilitar às famílias e/ou responsáveis o conhecimento do

ambiente escolar;

3.2.18 acolher familiares e/ou responsáveis, ouvir suas solicitações,

sugestões e reclamações, e mediar conflitos que por ventura ocorram;

28

3.2.19 criar oportunidade de integração com as famílias e/ou

responsáveis, ampliando a socialização de experiências e troca de

informações entre os envolvidos;

3.2.20 garantir a participação das famílias e/ou responsáveis e

profissionais na elaboração, implementação e avaliação do Projeto

Político-Pedagógico;

3.2.21 fornecer informações acerca do desenvolvimento e aprendizagem

da criança, por meio de reuniões de pais e ou responsáveis;

3.2.22 garantir o fornecimento às crianças de material escolar e de uso

individual, tais como: uniforme infantil (no mínimo um conjunto de

short e camiseta e, se possível, fornecer mais um conjunto e um

agasalho), material de cama, banho e material de higiene pessoal;

3.2.23 os uniformes infantis devem trazer obrigatoriamente o brasão

do Governo de Brasília e da Secretaria de Estado de Educação do

Distrito Federal (Anexo 13);

3.2.24 garantir espaço mínimo de 1,20m² por aluno na sala de atividades,

tanto da creche quanto da pré escola, conforme Decreto Distrital nº

27.217, de 8 de setembro de 2006, que regulamenta a Lei n°1.426, de

7 de maio de 1997;

3.2.25 elaborar o Projeto Político Pedagógico de acordo com o

documento “Orientação Pedagógica: Projeto Político Pedagógico e

Coordenação Pedagógica nas Escolas”;

3.2.26 contemplar no Projeto Político Pedagógico os princípios éticos,

estéticos e políticos, no que se refere à formação da criança para o

exercício progressivo da autonomia, da responsabilidade, da

solidariedade e do respeito ao bem comum;

3.2.27 explicitar, em seu Projeto Político-Pedagógico, a importância da

identidade pessoal dos alunos, famílias e/ou responsáveis,

professores e outros profissionais, bem como a adoção de estratégias

de combate à discriminação e preconceitos de gênero, etnia, opção

29

religiosa, deficiências ou composições familiares diversas e estilos de

vida diversificados;

3.2.28 explicitar no Projeto Político Pedagógico o respeito e a

valorização da diversidade de histórias, costumes, cultura local e

regional;

3.2.29 explicitar no Projeto Político Pedagógico as atividades

pedagógicas extraclasse planejadas para o ano letivo, indicando os

objetivos e o local onde serão realizadas;

3.2.30 solicitar autorização (por escrito e assinada) dos pais e ou

responsáveis para participação da criança nas atividades

pedagógicas extraclasse (fora da instituição);

3.2.31 informar previamente ao profissional responsável pelo

acompanhamento pedagógico da Instituição as atividades

pedagógicas extraclasse planejadas para o ano letivo;

3.2.32 responder anualmente ao Censo Escolar, observada a

fidedignidade dos dados;

3.2.33 manter atualizado o credenciamento junto ao Conselho de

Educação do Distrito Federal (CEDF), documento essencial para a

formalização de Termo de Fomento ou Colaboração, bem como os

demais atos legais devidamente atualizados, nos termos da legislação

vigente;

3.2.34 respeitar toda legislação federal e distrital referente à Educação

Infantil;

3.2.35 respeitar os direitos trabalhistas dos profissionais da instituição e

exigir o cumprimentos dos seus deveres;

3.2.36 garantir que todos os profissionais desenvolvam suas atividades

de acordo com a carga horária contratual e que a equipe gestora de

cada unidade escolar atue em tempo integral;

3.2.37 garantir que todos os profissionais exerçam suas funções na

instituição Educacional para a qual foram contratados;

30

3.2.38 promover ações de formação continuada nos horários de

coordenação pedagógica e em outros espaços que possibilitem esta

prática;

3.2.39 viabilizar a participação e estimular a presença do diretor e

coordenador pedagógico, professores, monitores, orientador

educacional, se houver, e demais profissionais, em atividades de

formação continuada, oferecidas pela instituição ou pela SEEDF;

3.2.40 incentivar a participação do monitor em atividades de formação

continuada, desde que realizadas no período matutino, quando a

presença do professor é obrigatória, sendo que o horário para esta

formação deve ser organizado a fim de garantir a relação

adulto/criança, durante todo o período de atendimento;

3.2.41 cumprir com as determinações do profissional, indicado para

acompanhamento pedagógico da parceria, estabelecidas nos

relatórios de acompanhamento “in loco”, bem como determinações

oriundas de outros setores da Secretaria de Estado de Educação do

Distrito Federal;

3.2.42 instalar em suas dependências, em local visível, placa alusiva ao

estabelecimento da Parceria (Anexos 11 e 12), bem como fazer

constar, obrigatoriamente, em todo material publicitário e de

divulgação, a parceria com o Governo de Brasília/ Secretaria de

Estado de Educação;

3.2.43 fazer constar nos documentos expedidos pela Instituição, em

todas as suas publicações, materiais promocionais e de divulgação,

informações sobre a parceria celebrada com a Secretaria de Estado

de Educação do Distrito Federal;

3.2.44 divulgar os documentos oficiais expedidos pela SEEDF, tanto

para os profissionais quanto para a comunidade, observada a

destinação dos assuntos abordados;

3.2.45 garantir que os funcionários envolvidos na manipulação de

alimentos estejam devidamente uniformizados para o exercício das

atividades, conforme orientações da vigilância sanitária;

31

3.2.46 zelar e manter o prédio, os equipamentos e o material de

consumo em condições de higiene e segurança, de forma a assegurar

a qualidade das atividades programadas;

3.2.47 comprometer-se, em relação aos gêneros alimentícios, a:

a) acompanhar o descarregamento, atestando o seu

recebimento;

b) armazenar, de forma adequada, em lugar seco, limpo e

arejado, zelando pela sua conservação, manuseio e

distribuição, observando cardápios e data de validade;

c) controlar o estoque, conforme orientação do profissional

de nutrição.

32

4. DOS PROFISSIONAIS

Os profissionais que desenvolvem atividades educacionais

sistemáticas e diretas com as crianças são professores e monitores. Já os

profissionais que desenvolvem atividades de apoio e administrativas são

técnico-administrativos. Todos devem ser contratados segundo a profissão e

qualificação exigida e de acordo com as normas da Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT) n°5452 de 1943, observando:

a) que o quadro de profissionais deverá ser organizado de

modo a assegurar o atendimento pedagógico e administrativo,

durante todo o período de vigência do Termo de Fomento ou

Colaboração;

b) que todo e qualquer profissional que atue na instituição,

além de exercer seu papel específico, tenha responsabilidade

com a educação e o cuidado com as crianças;

c) a atuação de voluntários esteja pautada pela legislação

pertinente em vigor, cumprindo as formalizações previstas

pela Lei do Voluntariado – (Anexo 14).

4.1 Profissionais de Contratação Obrigatória

Os profissionais de contratação obrigatória são indispensáveis a

Parceria e não podem ser voluntários(as) (Anexo 7 – prédio próprio ou cessão

de uso - e/ou Anexo 9 CEPI). A única exceção pode acontecer no caso de

profissionais das instituições confessionais que optam por atuação

profissional não remunerada, por questões de ordem religiosa, desde que

seja devidamente comprovada por ofício de seu superior hierárquico. Esses

profissionais devem ter a formação necessária requerida para exercer a

função prevista neste documento.

4.1.1 Diretor(a) Pedagógico(a)

A função de Diretor (a) Pedagógico (a) será exercida por profissional

graduado em Pedagogia, com habilitação em Administração/Gestão Escolar,

33

ou Pós-Graduação/Especialização em Administração/Gestão Escolar, com

carga horária de no mínimo 40 horas semanais, a ser desempenhada na

Instituição Educacional para qual foi contratado.

O(a) Diretor(a) Pedagógico(a) poderá, a critério da Instituição

Educacional Parceira, exercer também a função de Secretário Escolar desde

que possua o curso de Secretariado Escolar ou esteja cursando, dispensando

a contratação deste profissional.

São atribuições do Diretor (a):

4.1.1.1. articular, liderar e executar políticas educacionais da Secretaria

de Estado de Educação do Distrito Federal na qualidade de mediador

entre essas e o Projeto Político Pedagógico da instituição

educacional, elaborada em conjunto com a comunidade escolar;

4.1.1.2. desenvolver suas atividades em período integral em uma única

instituição educacional;

4.1.1.3. propor e planejar ações voltadas para o contexto

socioeconômico e cultural em que a instituição educacional esteja

inserida, incorporando as demandas e os anseios da comunidade

local à organização curricular;

4.1.1.4. participar de formações oferecidas pela SEEDF e demais ações

formativas que contribuam para a melhoria do serviço ofertado à

comunidade;

4.1.1.5. reconhecer a importância das ações de formação continuada,

incentivando e promovendo o aprimoramento dos profissionais que

atuam na instituição, por meio da garantia de espaços e tempos com

finalidade formativa;

4.1.1.6. acompanhar a utilização dos recursos repassados à instituição

educacional parceira e daqueles por esta diretamente arrecadados;

4.1.1.7. fazer cumprir integralmente o calendário escolar oficial da

SEEDF;

4.1.1.8. coordenar a elaboração, a implementação e a avaliação do

Projeto Político-Pedagógico da instituição;

34

4.1.1.9. zelar pelo cumprimento do planejamento didático-pedagógico

dos professores;

4.1.1.10.requisitar com antecedência a reposição de materiais de

consumo;

4.1.1.11. na ausência do Coordenador Pedagógico, supervisionar o

preenchimento dos Diários de Classe e do Registro das Atividades

Desenvolvidas no Vespertino;

4.1.1.12.acompanhar, sistematicamente, o processo de desenvolvimento

e aprendizagem das crianças da instituição educacional;

4.1.1.13.comunicar ao Conselho Tutelar, Ministério Público do Distrito

Federal e Territórios (MPDFT) e aos profissionais responsáveis pelo

acompanhamento da parceria a relação dos(as) estudantes que

ultrapassaram o limite de 50% (cinquenta por cento) do quantitativo

de faltas que ocasionam seu desligamento, depois de esgotadas

todas as ações definidas no Projeto Político Pedagógico (PPP) que

visam o retorno do estudante, conforme determina o Art. 12, inciso VII,

da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB (Lei

Federal nº 9.394/96);

4.1.1.14.encaminhar à Coordenação Regional de Ensino para

atendimento educacional especializado, nas salas de recursos, a

criança com deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento, altas

habilidades/superdotação e outras situações previstas na Orientação

Pedagógica da Educação Inclusiva;

4.1.1.15.assegurar que as crianças, sob sua responsabilidade, sejam as

principais beneficiadas das ações e das decisões tomadas;

4.1.1.16.encaminhar aos serviços e órgãos específicos os casos de

crianças vítimas de violência, negligência, abusos ou maus tratos;

4.1.1.17.realizar encontros bimestrais entre os pais, familiares e/ou

responsáveis e profissionais da instituição, visando a qualidade da

educação das crianças;

35

4.1.1.18.manter e atualizar o Livro de Registro de Ocorrências, no qual

serão consignados todos os fatos relevantes observados,

disponibilizando-o aos pais e responsáveis, e à outros órgãos

governamentais e a sociedade civil organizada (Conselhos), caso

desejem registrar ou cientificar alguma observação;

4.1.1.19.organizar e participar do Conselho de Classe;

4.1.1.20.promover a integração e a participação da comunidade escolar,

estabelecendo relações de cooperação que favoreçam a formação de

redes de apoio e de aprendizagem recíproca;

4.1.1.21.atender à comunidade escolar com urbanidade, cordialidade,

presteza e eficiência;

4.1.1.22.zelar pelo patrimônio, pela limpeza e pela conservação do

ambiente escolar, das instalações, dos equipamentos e dos materiais

existentes na instituição educacional;

4.1.1.23.conhecer, cumprir e divulgar os princípios e as diretrizes da

administração pública: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade,

Publicidade e Finalidade;

4.1.1.24. atender a legislação e às normas educacionais vigentes,

incorporando-as à prática gestora no cotidiano da gestão escolar;

4.1.1.25. responder aos questionamentos recebidos pela Ouvidoria da

SEEDF;

4.1.1.26. executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre

que se fizer necessário.

4.1.2 Coordenador(a) Pedagógico(a)

A função de Coordenador(a) Pedagógico(a) será exercida pelo

profissional da educação, portador de diploma de curso de nível médio

Magistério, Magistério Superior ou curso Superior em área pedagógica e afim,

com carga horária de no mínimo 40 horas semanais, a ser desempenhada na

Instituição Educacional para qual foi contratado.

36

São atribuições do Coordenador (a) Pedagógico (a):

4.1.2.1 orientar e coordenar a participação docente nas fases de

elaboração, execução, implementação e avaliação do Projeto

Político-Pedagógico da instituição;

4.1.2.2 participar da elaboração, da implementação, do acompanhamento

e da avaliação do Projeto Político-Pedagógico da instituição;

4.1.2.3 participar do Conselho de Classe;

4.1.2.4 articular ações pedagógicas entre professores, direção e

profissionais da CRE, assegurando o fluxo de informações;

4.1.2.5 estimular, orientar e acompanhar o trabalho docente na

implementação das OPs, das Diretrizes de Avaliação Educacional

Aprendizagem Institucional e em larga Escala 2014-2016 e do

Currículo da Educação Básica – SEEDF, por meio de pesquisas,

estudos individuais e em equipe e de oficinas pedagógicas;

4.1.2.6 acompanhar as atividades pedagógicas dos professores,

durante a docência, bem como promover momentos de formação no

período da coordenação pedagógica;

4.1.2.7 acompanhar e orientar as atividades dos monitores e promover

momentos de formação e planejamento;

4.1.2.8 supervisionar e orientar o preenchimento do Diário de Classe, do

Registro das Atividades Desenvolvidas no Vespertino e dos

Instrumentos de Registro de Avaliação, dentre outros, assegurando o

registro do trabalho educativo;

4.1.2.9 divulgar, estimular e propiciar o uso de tecnologias de

comunicação e informação, no âmbito da instituição;

4.1.2.10 orientar os profissionais, em especial os recém-contratados,

quanto ao desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico;

4.1.2.11 divulgar, participar e incentivar a participação dos professores em

todas as ações pedagógicas promovidas pela instituição educacional

e pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, em

37

especial pela Subsecretaria de Educação Básica, Coordenação de

Políticas Educacionais para Educação Infantil e Ensino Fundamental,

Diretoria de Educação Infantil e Coordenação Regional de Ensino;

4.1.2.12 propor e preparar espaços/tempos de reflexão, discussão,

elaboração e preenchimento de instrumentos e procedimentos

avaliativos da equipe;

4.1.2.13 elaborar com a equipe relatórios das atividades desenvolvidas,

propondo soluções alternativas para as disfunções detectadas;

4.1.2.14 auxiliar os demais profissionais nos serviços correlatos à sua

função, sempre que se fizer necessário;

4.1.2.15 encaminhar ao Coordenador Intermediário do Serviço

Especializado de Apoio à Aprendizagem a criança com diagnóstico de

transtornos funcionais que apresentar dificuldade de aprendizagem;

4.1.2.16 executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre

que se fizer necessário.

4.1.3 Secretário(a) Escolar

A função de Secretário(a) Escolar será exercida por profissional

portador de diploma de Técnico em Secretariado Escolar – Área de Apoio

Escolar ou pelo(a) Diretor(a) Pedagógico(a), desde que possua o curso de

Secretariado Escolar ou esteja cursando, a critério da Instituição Educacional.

São atribuições do Secretário(a) Escolar:

4.1.3.1 planejar e executar atividades de escrituração escolar, de arquivo,

de expediente e de atendimento a toda comunidade escolar em

assuntos relativos à sua área de atuação;

4.1.3.2 planejar e executar atividades de matrícula;

4.1.3.3 assistir a direção em serviços técnico-administrativos,

especialmente referentes à vida escolar das crianças na Instituição

Educacional;

38

4.1.3.4 planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da

secretaria escolar;

4.1.3.5 organizar e manter atualizados a escrituração escolar, o arquivo,

as normas, as diretrizes, a legislação e demais documentos relativos

à organização e funcionamento escolar;

4.1.3.6 instruir processos sobre assuntos pertinentes à secretaria escolar;

4.1.3.7 atender os pedidos de informação sobre processos relativos à

secretaria escolar e demais documentos, respeitando o sigilo

profissional;

4.1.3.8 manter cadastro atualizado das crianças e de seus responsáveis,

à disposição dos técnicos da Secretaria de Estado de Educação do

Distrito Federal para verificação, sempre que solicitado, bem como o

Relatório Mensal de Frequência, discriminando nome completo, data

de nascimento, data de ingresso, e, se for o caso, data de

desligamento;

4.1.3.9 coordenar a renovação de matrículas e efetuar matrículas novas,

observando os critérios estabelecidos na Estratégia de Matrícula da

Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal;

4.1.3.10 compor turmas, de acordo com os critérios estabelecidos na

Estratégia de Matrícula, observando também as OPs;

4.1.3.11 assinar documentos da secretaria escolar, de acordo com a

legislação vigente;

4.1.3.12 manter atualizadas as informações para emissão da

documentação escolar;

4.1.3.13 prestar, anualmente, as informações relativas ao Censo Escolar

e as solicitadas pela SEEDF;

4.1.3.14 orientar o preenchimento do Diário de Classe;

4.1.3.15 participar das formações promovidas pela Coordenação de

Supervisão, Normas e Informações do Sistema de Ensino

COSIE/SUPLAV, bem como de reuniões de orientação;

39

4.1.3.16 acompanhar o cumprimento das horas e dias letivos anuais;

4.1.3.17 executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre

que se fizer necessário.

4.1.4 Professor(a)

Em atenção a Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2018, do

Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do

Distrito Federal (SINPROEP), fica facultada à Instituição Educacional Parceira

optar por jornada de 20, 302 ou 40h, conforme a sua necessidade. Devendo-

se atentar ao disposto na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

especificamente quanto ao art. 31:

A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras

comuns:

II – carga horária mínina anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por

um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;

III – atendimento a criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para

o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;

A atividade docente será exercida por profissional com diploma de nível

superior, formado em curso de licenciatura, de graduação plena, em

universidades e institutos superiores de educação, com habilitação em

Magistério e/ou Magistério para Educação Infantil, admitida a formação

mínima para o exercício do magistério na Educação Infantil, oferecida em

nível médio na modalidade normal3.

Atribuições do Professor:

4.1.4.1 manter o Diário de Classe devidamente preenchido com a frequência

diária, as atividades realizadas e demais campos;

4.1.4.2 2 manter o Relatório Descritivo Individual do Aluno (RDIA)

devidamente preenchido com a avaliação semestral das

aprendizagens e do desenvolvimento integral das crianças;

2 Conforme Ofício nº 208, de 22 de novembro de 2016, encaminhado pelo SINPROEP à SEEDF noqual informa que a Convenção Coletiva de Trabalho será alterada.3 Art.62 da LDB. Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013.

40

4.1.4.3 3 desenvolver as atividades de regência e de coordenação coletiva

conforme Anexos 01,02,03, 04, 05 ou 06.

4.1.4.4 reconhecer e adotar a indissociabilidade do educar e cuidar e do

brincar e interagir nas atividades desenvolvidas na instituição;

4.1.4.5 planejar individual e coletivamente todo o trabalho intencionalmente

pedagógico a ser desenvolvido;

4.1.4.6 participar integralmente de cursos de formação propostos pela

instituição, bem como os oferecidos pela SEEDF;

4.1.4.7 proporcionar às crianças a formação necessária ao seu

desenvolvimento e aprendizagem;

4.1.4.8 estimular a imaginação, a curiosidade, a criatividade e a expressão

das crianças em suas múltiplas linguagens: linguagem gestual,

corporal, plástica, verbal, musical, escrita, virtual, matemática e digital;

4.1.4.9 participar e estar presente em todas as atividades programadas para

a turma, na perspectiva da indissociabilidade do educar/cuidar e do

brincar/interagir;

4.1.4.10 participar do Conselho de Classe;

4.1.4.11 participar, acompanhar, orientar e apoiar os momentos de

higienização, de refeição e de repouso da criança, estimulando sua

autonomia;

4.1.4.12 participar de reuniões pedagógicas, no âmbito da instituição, da

Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e demais

reuniões de interesse da comunidade escolar;

4.1.4.13 tratar igualmente a todos, crianças, famílias e/ou responsáveis e

profissionais, considerando a diversidade, sem reprodução dos

estereótipos de gênero, etnia, credo religioso, convicção política e/ou

filosófica e condições físicas e intelectuais;

4.1.4.14 participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto

Político Pedagógico e do Plano de Ação da instituição educacional,

promovendo a igualdade entre todas as crianças, considerando a

41

diversidade, sem distinção de raça/etnia, de territorialidade, gênero,

sexualidade, convicção política, filosófica ou religiosa, condições

sociais físicas, intelectuais, sensoriais e comportamentais;

4.1.4.15 preencher registros da vida escolar da criança, em documentos

propostos pela SEEDF, e naqueles também peculiares à instituição,

cumprindo os prazos fixados pela direção;

4.1.4.16 colaborar com coordenadores, diretores, orientadores e outros

profissionais da instituição educacional, fornecendo informações que

possam auxiliá-los em seus trabalhos com as crianças;

4.1.4.17 avaliar as crianças em uma perspectiva formativa de acordo com a

proposição das Diretrizes de Avaliação Educacional Aprendizagem e

em Larga Escala 2014-2016 e do Currículo da Educação Básica –

SEEDF, elaborando registros em relatórios próprios;

4.1.4.18 realizar reuniões bimestrais com as famílias e/ou responsáveis para

informa-los quanto ao desenvolvimento e aprendizagem da criança;

4.1.4.19 participar das atividades de articulação com o orientador

educacional (se houver) e demais profissionais, com as famílias e/ou

responsáveis e com a comunidade;

4.1.4.20 cumprir os dias letivos, em conformidade com o calendário escolar

da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, observando

os prazos de entrega dos documentos à secretaria da instituição;

4.1.4.21 encaminhar, junto à equipe gestora da instituição, ao Serviço

Especializado de Apoio à Aprendizagem as crianças com diagnósticos

de transtornos funcionais e as que apresentarem dificuldades de

aprendizagem;

4.1.4.22 encaminhar, junto à equipe gestora da instituição, a criança com

deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento, altas

habilidades/superdotação, e/ou aquelas situações previstas nas

Orientações Pedagógicas da Educação Especial SEEDF, à CRE, para

atendimento educacional especializado nas salas de recursos;

42

4.1.4.23 articular, junto à equipe gestora da instituição, ações para o

atendimento educacional especializado/sala de recursos para o

atendimento da criança com deficiência, Transtorno Global do

Desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

4.1.4.24 comparecer pontual e assiduamente às atividades escolares;

4.1.4.25 participar das atividades de articulação educacional com a família e

com a comunidade;

4.1.4.26 desenvolver ações, programas e projetos, implementados pela

SEEDF, que constituem as políticas públicas que visem a melhoria

qualitativa e contínua do processo educacional;

4.1.4.27 zelar pelo patrimônio, pela limpeza e pela conservação do ambiente

escolar, das instalações, dos equipamentos e dos materiais existentes

na instituição educacional;

4.1.4.28 cumprir e fazer cumprir as normas internas da instituição

educacional;

4.1.4.29 executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre que

se fizer necessário.

4.1.4.30 na Instituição Educacional Parceira que possui piscina, é

necessário a contratação de um professor com graduação em

Educação Física ou bacharelado com complementação pedagógica

em Programa Especial de Licenciatura para acompanhar, orientar as

atividades aquáticas e as demais sugeridas no Currículo da Educação

Básica - Educação Infantil.

4.1.5 Monitor(a)

A função de monitor será exercida por profissional que deverá ter

formação mínima em Ensino Médio, com carga horária de trabalho de no

mínimo 40 horas semanais.

A instituição poderá contratar Monitores Volantes (profissional de

contratação facultativa) para desempenho das atividades estritamente

43

pedagógicas e/ou atendimento a crianças com deficiência que necessitem de

atendimento mais personalizado.

São atribuições do Monitor:

4.1.5.1 reconhecer e adotar a indissociabilidade do educar e cuidar e do

brincar e interagir nas atividades desenvolvidas na instituição;

4.1.5.2 acompanhar as orientações e executar as atividades propostas

pela direção, pela coordenação e pelo(a) professor(a);

4.1.5.3 conhecer e implementar, sob orientação do(a) professor(a), o

planejamento pedagógico;

4.1.5.4 participar dos momentos de planejamento, orientado pelo

coordenador pedagógico, atentando para manter a relação

adulto/criança;

4.1.5.5 participar de reuniões e cursos de formação propostos pela

instituição, bem como os oferecidos pela Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal;

4.1.5.6 auxiliar o professor em todas as atividades propostas às crianças;

4.1.5.7 acompanhar e supervisionar as crianças no parque, no pátio, em

atividades de psicomotricidade e em eventuais passeios;

4.1.5.8 fornecer ao professor informações, baseadas em suas

observações, sobre o desempenho das crianças em atividades sob

sua supervisão, a fim de subsidiar a elaboração de registros do

processo educativo global da criança;

4.1.5.9 organizar a mochila/sacola das crianças, acondicionando as

roupas usadas em sacos plásticos e,quando necessário, enxaguar as

peças para retirada de fezes, vômito ou outros;

4.1.5.10 acompanhar, orientar e apoiar as crianças nos horários das

refeições;

4.1.5.11 realizar os procedimentos necessários à higiene das crianças,

tais como: uso do sanitário, escovar os dentes, banho e troca de

44

fraldas, colocar peças de vestuário e calçados, asseio capilar, entre

outros, de modo a oportunizar às crianças sua progressiva autonomia;

4.1.5.12 acompanhar e zelar pelas crianças na hora do sono;

4.1.5.13 propiciar atividades lúdicas para as crianças que acordam no

horário de repouso, tais como: contar histórias, distribuir massinha de

modelar ou brinquedos, dentre outras;

4.1.5.14 executar demais serviços correlatos à sua função.

4.1.6 Nutricionista

A função de Nutricionista será exercida por profissional graduado em

Nutrição e regularmente inscrito no Conselho Regional de Nutricionistas da

sua respectiva jurisdição. Cada Instituição Educacional Parceira deverá ter, no

quadro de profissionais, um nutricionista.

Para a contratação do profissional Nutricionista, deve-se observar o

descrito na Resolução CFN 380/2005, especificamente, as proporções

indicadas abaixo:

Período Integral

Modalidade deEnsino

Nº de Alunos Nº deNutricionistas

Carga HoráriaSemanal

Creche e pré-escola

Até 500 01 20

De 501 a 1000 02 30

Acima de 1000 01+01 a cada 1000alunos ou frações

30

São atribuições do Nutricionista:

4.1.6.1 Planejar, supervisionar e avaliar a adequação das instalações

físicas, equipamentos, utensílios e os serviços de alimentação e

nutrição;

4.1.6.2 planejar, orientar e supervisionar a partir do cardápio, as

atividades de seleção, compra, armazenamento, quantidades de

produtos a serem adquiridos, produção e distribuição dos alimentos,

45

zelando pela qualidade dos produtos, observadas as boas práticas

higiênicas e sanitárias;

4.1.6.3 calcular os parâmetros nutricionais para atendimento da clientela

com base em recomendações nutricionais, avaliação nutricional e

necessidades nutricionais específicas;

4.1.6.4 elaborar e assinar cardápios balanceados e variados, com

periodicidade semanal, adequados às faixas etárias e perfil da

população atendida, com especial atenção àquele destinado ao

Berçário, respeitando os hábitos alimentares, incluindo alimentos de

origem animal, vegetal e mineral, baseando-se na observação da

aceitação dos alimentos e restrições alimentares;

4.1.6.5 conhecer a população-alvo e suas deficiências e necessidades

nutricionais, comportamento, peculiaridades, hábitos alimentares,

nível socioeconômico e outros aspectos relevantes;

4.1.6.6 identificar crianças portadoras de patologias e deficiências

associadas à nutrição, para o atendimento nutricional adequado;

4.1.6.7 colaborar e/ou participar das ações relativas ao diagnóstico,

avaliação e monitoramento nutricional das crianças;

4.1.6.8 avaliar os produtos a serem introduzidos no cardápio;

4.1.6.9 planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de

pré-preparo, preparo, distribuição e transporte das refeições;

4.1.6.10 coordenar o desenvolvimento de receituário e respectivas fichas

técnicas, avaliando periodicamente as preparações culinárias;

4.1.6.11 elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, aos profissionais

que cuidam da alimentação, avaliando e atualizando os

procedimentos operacionais padronizados, sempre que necessário;

4.1.6.12 participar da definição do perfil, da seleção e capacitação dos

manipuladores de alimentos, quando deverá ser observada a

legislação sanitária vigente;

46

4.1.6.13 desenvolver projetos de educação alimentar e nutricional para a

comunidade escolar, inclusive promovendo a consciência social,

ecológica e ambiental;

4.1.6.14 colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou

sanitária;

4.1.6.15 realizar atividades complementares no âmbito da alimentação

escolar;

4.1.6.16 coordenar, supervisionar e executar programas de educação

permanente em alimentação e nutrição para a comunidade escolar;

4.1.6.17 articular-se com a direção e com a coordenação pedagógica da

escola para o planejamento de atividades lúdicas com o conteúdo de

alimentação e nutrição;

4.1.6.18 avaliar rendimento e custo das refeições/preparações culinárias;

4.1.6.19 efetuar controle periódico dos trabalhos executados;

4.1.6.20 executar outras atividades compatíveis com sua função, sempre

que se fizer necessário.

4.1.7 Cozinheiro (a)

A função de cozinheiro será exercida por profissional com experiência

comprovada.

Conforme determinações do Decreto nº 32.568, de dezembro de 2010,

que aprova a atualização do Código Sanitário do Distrito Federal, Art. 163, VII,

alíneas: “a” “b” e “c”, a seguir:

VII – os empregados e operários dos estabelecimentos de gênerosalimentícios serão obrigados a:

a) realizar, periodicamente, os exames de saúde previstospara sua atividade laboral, com emissão de Atestado deSaúde Ocupacional por profissional habilitado, o qualficará disponível no estabelecimento para verificação poragente fiscalizador;

b) usar vestuário adequado a natureza dos serviços duranteo trabalho;

c) manter rigoroso asseio individual.

47

São atribuições do Cozinheiro:

4.1.7.1 seguir orientações do nutricionista;

4.1.7.2 efetuar o controle do material existente na cozinha;

4.1.7.3 preparar e servir a alimentação escolar, de acordo com

orientações do nutricionista, observando as normas de higiene, a data

de validade dos gêneros alimentícios, a segurança e técnicas de

cocção;

4.1.7.4 manter sistematicamente a organização, higienização e a

conservação do material de cozinha e dos locais destinados à

preparação, estocagem e distribuição dos alimentos;

4.1.7.5 informar, com antecedência, à direção da instituição a

necessidade de reposição do estoque da alimentação escolar, bem

como controlar o consumo de gás;

4.1.7.6 observar os aspectos dos alimentos, antes e depois de sua

preparação, quanto ao cheiro, à cor e ao sabor;

4.1.7.7 verificar o cardápio do dia, selecionar, com antecedência, os

ingredientes necessários e preparar a alimentação, observando

padrões de qualidade nutricional, para que esteja pronta no horário

estabelecido e na temperatura adequada;

4.1.7.8 zelar pela aparência pessoal, apresentar-se sempre limpo, com

touca, jaleco, sapatos fechados, unhas limpas e aparadas, fazer uso

de máscaras durante o manuseio do alimento, dentre outras, de

acordo com as normas da Vigilância Sanitária;

4.1.7.9 estar sempre atento aos hábitos de higiene de todos os que

trabalham sob sua supervisão na cozinha;

4.1.7.10 zelar pela segurança do ambiente para evitar acidentes;

4.1.7.11 executar outras atividades compatíveis com sua função, sempreque necessário.

48

4.1.8 Serviços Gerais/ Agente de Conservação e Limpeza

Os Serviços Gerais realizados pelo agente de conservação e limpeza

serão exercidos por profissional com experiência comprovada na atividade.

São atribuições do Agente de Conservação e Limpeza:

4.1.8.1 realizar trabalhos relativos à limpeza e conservação de salas,

pátios, instalações sanitárias, áreas verdes e demais dependências

da entidade e de equipamentos sob sua responsabilidade;

4.1.8.2 realizar trabalhos de limpeza em peças e móveis diversos,

lavagem de pisos e paredes em geral, limpeza de tapetes, capachos

e enceramentos de pisos;

4.1.8.3 zelar pelos jardins, gramados, hortas, pomares e áreas verdes em

geral, existentes na unidade onde tiver exercício;

4.1.8.4 recolher o lixo, inclusive com remoção de entulhos;

4.1.8.5 utilizar o material de limpeza sem desperdício e comunicar à

direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos

produtos;

4.1.8.6 zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando à

direção da instituição qualquer irregularidade;

4.1.8.7 conservar a limpeza de vidros, fachadas, recintos, mobiliário e

equipamentos dentre outros;

4.1.8.8 observar medidas de segurança contra acidentes de trabalho;

4.1.8.9 trabalhar seguindo normas de segurança, qualidade e proteção

ao meio ambiente;

4.1.8.10 auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre

que se fizer necessário.

49

4.1.9 Serviços de Contabilidade

A função de Contador será exercida por profissional com graduação

em Ciências Contábeis ou Técnico em Contabilidade, devidamente registrado

no Conselho Regional de Contabilidade.

A prestação de serviços contábeis pode ser realizada por contratação

de pessoa física ou pessoa jurídica.

São atribuições do Contador ou Empresa de Prestação de Serviço

Contábil:

4.1.9.1 organizar, dirigir e executar atividades referentes à contabilidade

em geral, planejando, supervisionando e orientando a execução dos

trabalhos, com vistas à apuração dos elementos necessários à

elaboração orçamentária e ao controle da situação financeira da

instituição;

4.1.9.2 participar da elaboração do Plano de Trabalho, orientando quanto

à legislação pertinente ao propósito;

4.1.9.3 elaborar e assinar, em parceria com os responsáveis pela

instituição, a prestação de contas referente aos repasses de acordo

com orientações da Diretoria de Prestação de Contas da Educação/

Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal;

4.1.9.4 elaborar a escrituração contábil da instituição e as demonstrações

contábeis, atendendo às exigências legais;

4.1.9.5 orientar, quando necessário, as atividades de elaboração do

orçamento geral da instituição;

4.1.9.6 supervisionar a formalização do Termo de Fomento ou Termo de

Colaboração no aspecto contábil;

4.1.9.7 acompanhar o Termo de Fomento ou Termo de Colaboração,

devendo, ainda, quando solicitado pela SEEDF, encaminhar planilhas

descritivas e assinar conciliações bancárias;

4.1.9.8 auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que

se fizer necessário.

50

4.1.10 Porteiro (a)

O profissional que exercer a função de porteiro deverá ter experiência

comprovada na atividade.

Atribuições do Porteiro:

4.1.10.1 coordenar e orientar a movimentação das crianças na portaria

da escola, desde o início até o término dos períodos das atividades

escolares;

4.1.10.2 cumprir jornada de trabalho, estando presente durante todo o

período de aulas, de modo que os horários de entrada e saída não

sejam desguarnecidos;

4.1.10.3 zelar pela segurança individual e coletiva, orientando as crianças

sobre as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir

acidentes na instituição educacional;

4.1.10.4 zelar pela preservação do ambiente físico, instalações,

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

4.1.10.5 atender e identificar visitantes, prestando informações e

orientações quanto à estrutura física e sobre os setores da instituição

educacional;

4.1.10.6 controlar a entrada e saída de material da instituição;

4.1.10.7 comunicar à Direção as irregularidades verificadas;

4.1.10.8 impedir o ingresso de pessoas, quando não autorizadas;

4.1.10.9 zelar pela ordem e segurança das áreas sob sua

responsabilidade;

4.1.10.10 observar medidas de segurança contra acidentes de trabalho;

4.1.10.11 manter sob sua guarda chaves de acesso à instituição ;

4.1.10.12 auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre

que se fizer necessário.

51

4.2 Profissionais de Contratação Facultativa

A Instituição Educacional Parceira deve priorizar a contratação de

profissionais relacionados à atividade-fim, que sejam destinados ao

atendimento pedagógico.

No caso da contratação de profissionais facultativos, a Instituição

Educacional Parceira deverá apresentar Ofício contendo a nomenclatura,

formação e as atribuições desse profissional, bem como a carga horária do

mesmo.

4.3 Contratações de serviços de pessoas físicas ou jurídicas

Para realização de reparos, consertos, manutenção de equipamentos e

prestação de serviços diversos:

4.3.1 pessoa física ou jurídica para pequenos reparos;

4.3.2 pessoa física ou jurídica para prestação de serviço contábil;

4.3.3 pessoa física ou jurídica para manutenção de equipamentos da

instituição;

4.3.4 transporte coletivo eventual e exclusivo para condução de crianças

em passeios, excursões, estudos do meio e atividades pedagógicas

correlatas, desde que observada a legislação de trânsito, pertinente à

condução de crianças.

4.3.1 Menor Aprendiz

A contratação do Menor Aprendiz deverá seguir o disposto na Lei nº

10.097/2000, que altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho –

CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452/43.

No caso de a instituição contratar menores aprendizes, ressaltamos

que estes devem desempenhar, apenas, atividades de cunho técnico-

administrativo. Contudo, é importante salientar que é vedado ao responsável

pelo cumprimento da cota de aprendizagem submeter o aprendiz atividades

diversas daquelas previstas no programa de aprendizagem.

52

5. DA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS

Trata-se de itens básicos de consumo necessários ao regular

funcionamento da instituição, tais como: material pedagógico, didático-

pedagógico, material de limpeza, expediente, gêneros alimentícios,

brinquedos, dentre outros.

Cumpre ressaltar que se almeja, com tal direcionamento de aplicação

de recursos, nestes gastos específicos, a satisfação do interesse público,

princípio básico e fundamental, a ser atendido por todos que prestam serviço

essencial, como é o caso das Instituições Educacionais Parceiras;

Desse modo, os itens elencados no Plano de Trabalho deverão ter a

destinação do gasto razoável para que a Educação Infantil seja ofertada com

qualidade, a partir do repasse feito pela Administração Pública.

Cabe salientar que é do conhecimento da Administração Pública que

as instituições recebem doações durante todo o período do Termo de

Fomento ou Termo de Colaboração. Porém, as doações constituem fatos

incertos, incapazes de assegurar o fiel cumprimento de gastos indispensáveis

como os supramencionados. Portanto, todos os itens, necessários e

indispensáveis ao bom desempenho das ações a serem realizadas com as

crianças devem constar no Plano de Trabalho.

Nas Instituições Educacionais Parceiras, os bens permanentes

deverão ser adquiridos com recursos próprios. A manutenção dos bens

permanentes e itens de caráter pedagógico podem ser executadas com

recursos provenientes da parceria.

5.1 Sugestões de brinquedos, conforme faixa etária

Algumas observações iniciais para aquisição dos brinquedos:

a) selo de garantia: indispensável o selo de inspeção do

INMETRO;

b) tamanho: o brinquedo precisa ser duas vezes mais largo que

a mão fechada da criança; e que os mesmos não devem

53

possuir peças que possam ser introduzidas por inteiro na

boca, causando riscos à criança.

c) durabilidade: o brinquedo deve ser de material resistente ;

d) cordas e cordões: devem ser evitados porque podem

enroscar no pescoço da criança;

e) com bordas cortantes ou pontas: não devem ser

adquiridos;

f) não tóxicos: não adquirir brinquedos com tintas ou materiais

tóxicos;

g) não inflamável: assegurar-se de que o brinquedo não pega

fogo facilmente e não provoque faísca;

h) lavável: feito com materiais de fácil higienização;

i) divertido: assegurar que o brinquedo seja atraente,

interessante e adequado à faixa etária.

j) Deve-se observar, no ato da escolha e efetiva aquisição

dos brinquedos pedagógicos, a faixa etária atendida.

0 a 5 meses: chocalhos, mordedores, móbiles, livros de pano ou

plástico, bolas com texturas diferentes para serem agarradas com as

duas mãos, argolas de várias cores e tamanho, blocos laváveis de

espuma plástica em formatos de sólidos geométricos, cores e

tamanhos variados, almofadas laváveis em formatos e cores variadas,

bolas de várias cores e tamanhos, leves e macias, de material de fácil

higienização, bonecos macios, leves, coloridos e laváveis, conjuntos

de cubos de encaixar e empilhar, de material de cores atraentes,

leves e laváveis, tatame e tapetes em EVA, etc.;

6 meses a 1 ano: brinquedos flutuantes, caixas ou brinquedos que se

encaixam uns dentro dos outros, argolas empilháveis, brinquedos

para martelar, empilhar e desmontar, mesa pequena com cadeiras na

altura em que a criança possa apoiar os pés corretamente no chão,

54

telefone de brinquedo, espelhos, brinquedos que emitem sons por

meio de botões de apertar, girar ou empurrar, livros, chocalhos,

móbiles, argolas de várias cores e tamanho, blocos laváveis de

espuma plástica em formatos de sólidos geométricos, cores e

tamanhos variados, almofadas laváveis em formatos e cores variadas,

bolas de várias cores e tamanhos, leves e macias, de material de fácil

higienização, bonecos macios, leves, coloridos e laváveis, conjuntos

de cubos de encaixar e empilhar, de material de cores atraentes,

leves e laváveis, pandeiros e tambores resistentes, laváveis e

coloridos, tatame e tapetes em EVA, etc.;

1 a 2 anos: brinquedos de variadas texturas, bonecas de tecido, livros

e álbuns de fotografia com ilustrações dos familiares e objetos

conhecidos, brinquedos de empurrar ou puxar, brinquedos de montar

e desmontar, fantasias, máscaras, fantoches, instrumentos musicais

de brinquedo, chocalhos dos mais diferentes formatos e sons, argolas

de várias cores e tamanho, blocos laváveis de espuma plástica em

formatos sólidos geométricos, cores e tamanhos variados, almofadas

laváveis em formatos e cores variadas, bolas de várias cores e

tamanhos, leves e macias, de material de fácil higienização, bonecos

macios, leves, coloridos e laváveis, conjuntos de cubos de encaixar e

empilhar, de material de cores atraentes, leves e laváveis, pandeiros e

tambores resistentes, laváveis e coloridos, móbiles, tatame e tapetes

em EVA, etc.;

2 a 3 anos: bolas, blocos de empilhar, materiais de encaixar e

desmontar, carrinhos, materiais de equilíbrio, fantasias, máscaras,

fantoches, instrumentos musicais de brinquedo, livros em plástico

laváveis, bonecas e bonecos, argolas de várias cores e tamanho,

blocos laváveis de espuma plástica em formatos de sólidos

geométricos, em cores e tamanhos variados, almofadas laváveis em

formatos e cores variadas, bolas de várias cores e tamanhos, leves e

macias, de material de fácil higienização, bonecos macios, leves,

coloridos e laváveis, conjuntos de cubos de encaixar e empilhar, de

55

material de cores atraentes, leves e laváveis, pandeiros e tambores

resistentes, laváveis e coloridos, etc.;

3 a 4 anos: carrinhos de puxar, caixas de areia com pás e baldes,

miniatura de casa de boneca com móveis, ferramentas em plástico,

massa de modelar, fantasias, máscaras, fantoches, instrumentos

musicais de brinquedo, brinquedos de montar e desmontar, blocos de

formas, cores e tamanhos variados, blocos lógicos e de encaixe,

monta-figuras, jogos e quebra-cabeças, livros com diferentes

ilustrações e histórias, bonecos e bonecas, argolas de várias cores e

tamanhos, blocos laváveis de espuma plástica em formatos de sólidos

geométricos, cores e tamanhos variados, almofadas laváveis em

formatos e cores variadas, bolas de várias cores e tamanhos, leves e

macias, de material de fácil higienização, bonecos macios, leves,

coloridos e laváveis, brinquedos compostos por peças coloridas, de

tamanho tal que não possam ser introduzidas por inteiro na boca,

para atarraxar, enfiar e encaixar umas dentro das outras, conjuntos de

cubos de encaixar e empilhar, de material de cores atraentes, leves e

laváveis, bandinha, tatame e tapetes em EVA, etc.;

4 a 5 anos: miniaturas de casas de boneca com móveis, telefone de

brinquedo, carrinhos, navios, trenzinhos, aviões, instrumentos

musicais/bandinha, livros de literatura infantil de diferentes gêneros

textuais, massas de modelar, fantoche, argila, gesso, corda, jogos de

carimbo, blocos lógicos e de encaixe, monta-figuras, tangran, jogos de

tabuleiro, bambolê, dominós, jogos da memória, argolas de várias

cores e tamanhos, blocos laváveis de espuma plástica em formatos

sólidos geométricos, em cores e tamanhos variados, almofadas

laváveis em formatos e cores variadas , bolas de várias cores e

tamanhos, leves e macias, de material de fácil higienização, bonecos

macios, leves, coloridos e laváveis, brinquedos compostos por peças

coloridas, de tamanho tal que não possam ser introduzidas por inteiro

na boca, para atarraxar, enfiar e encaixar umas dentro das outras,

tatame e tapetes em EVA, etc.

56

5.1.1 Higienização dos brinquedos

5.1.1.1. Os brinquedos devem ser higienizados semanalmente com

sabão neutro e escova. No caso do Berçário os brinquedos devem ser

lavados diariamente com sabão neutro e escova, usar também álcool

70%. Os materiais utilizados para higienização devem ser de uso

exclusivo para esse fim. Após a lavagem, os brinquedos devem ser

enxugados com toalha descartável ou expostos ao sol;

5.1.1.2. as salas de atividades devem ter várias caixas plásticas com

tampa para acondicionar os brinquedos lavados e secos. As caixas

devem ser compostas por brinquedos que atendam a variados

objetivos, a fim de oportunizar diferentes habilidades;

5.1.1.3. periodicamente, as caixas devem ser rodiziadas nas salas,

atendendo ao interesse das diferentes faixas etárias de modo que

mantenham o seu poder de estímulo. Por esse motivo torna-se

necessário também fazer a substituição constante dos brinquedos;

5.1.1.4. as salas de atividades devem ter tapete em EVA, a fim de evitar

o contato direto da criança com o piso frio.

5.2 Material Didático-Pedagógico

Material didático-pedagógico refere-se àquele utilizado para o trabalho

desenvolvido diretamente com a criança.

5.2.1 Sugestão para aquisição

Ábaco, acrilon, agenda, algodão, anilina, apagador, apontador,

aquarela, argila, avental infantil, avental para contar historia, balão, bandeiras,

barbante branco e colorido, bloco criativo, blocos lógicos, bobina kraft, bolas

de isopor, bomba manual para balões, borracha, caderno brochurão sem

pauta, caderno de desenho, caneta hidrocor, caneta para desenho, canetinha

hidrocor, canudo, carimbo pedagógico, cartolina dupla face, cartolina, cavalete

pedagógico de plástico, CD’s, chapéu de palha, cola 3d, cola branca líquida e

em bastão, cola colorida, cola com gliter, cola de EVA, cola para isopor, cola

57

quente grossa e fina, colchetes expediente, corda, crachás, dedoche, DVD e

BLU RAY (filmes comuns infantis), elástico, emborrachado, estante de

plástico, estilete, fantasias, fantoches, feltro, fita adesiva transparente e

colorida, fita crepe, fita dupla face, fita embalagem transparente, fitas de

cetim, fitas decorativas, fitilho, gesso, gizão de cera, giz para quadro branco,

gliter, lantejola, lápis, lápis de cor, lastex, ligas de borracha, linha de nylon,

lupa manual, máscaras, massa de biscuit, massa de modelar, material

dourado, miçangas, nariz de coelho, nariz de palhaço, novelos de lã, olho

móvel, palito de algodão doce, palito de churrasco sem ponta, palito de picolé,

papelão, parafina, papel panamá, papeis criativos, papel A4 branco e colorido,

papel acetinado, papel apergaminhado, papel camurça, papel canson, papel

cartão, papel celofone, papel color set, papel contact, papel couche A4, papel

crepon, papel de embrulho, papel de seda, papel dobradura, papel dupla face,

papel fotográfico, papel goffrata, papel jornal, papel manteiga, papel micro

ondulado, papel ofício, papel sulfite, papel vegetal, papel verge, pinceis

marcador permanentes, pinceis plástico, pincel atômico, pincel para pintura,

pincel para quadro branco, pintura a dedo, pistola de cola quente, placas de

isopor, plástico para plastificar, purpurina, reabastecedor de pincel atômico,

reabastecedor de pincel de quadro branco, pincel para retroprojetor,

recarregador para hidrocor, rede para prática de esporte infantil, régua, rolo

de papel pardo, rolo de papel presente, sólidos geométricos, tangram de

madeira, tapete alfabético em EVA, tatame em EVA, teatro de fantoche de

madeira/papelão/EVA, telas, tesoura grande, tesoura para picotar, tesoura

sem ponta, tinta acrílica, tinta guache, tinta para decoração, tinta para rosto,

tinta para tecido, tinta plástica, tinta PVA para artesanato, tinta spray, TNT, tule

e velcro.

5.3 Produtos de Higiene da Criança - específicos para a faixa etária

5.3.1. Cada criança deve ter seu conjunto individual, contendo: copo,

escova de dente, esponja, pente e/ou escova de cabelo, toalha de

banho e lençol. Recomenda-se que os objetos de uso individual

58

sejam identificados com o nome da criança e permaneçam na

unidade escolar;

5.3.2. é importante que o professor/monitor oportunize às crianças a

manipulação dos produtos de higiene, como, por exemplo, colocar o

creme dental em sua própria escova, orientando-as no sentido de

cuidar e economizar estes produtos e favorecer a sua progressiva

autonomia;

5.3.3. sugestão para aquisição: copo, escova de dente infantil, álcool

70%, álcool em gel, álcool, algodão, curativo adesivo, colônia infantil,

compressa de gaze, condicionador Infantil, cortador de unha, creme

dental infantil, creme para pentear, escova de cabelo, esparadrapo,

esponja, fio dental, fralda de pano, fralda descartável, guardanapos,

hastes flexíveis, hidratante Infantil (mediante orientação médica),

lenço descartável, lenço umedecido, lençol, maleta para os kits

individuais das crianças, manteiga de cacau, óleo puro mineral, papel

higiênico, pente, pente fino, pomada para assadura (mediante a

orientação médica), porta-algodão, porta-sabonete líquido, porta-

toalha, prendedor de cabelo, protetor de escova de dente, sabonete

infantil líquido, xampu infantil, soro fisiológico, termômetro, tesoura

para unhas, toalha de banho e toalha de papel.

5.4 Gêneros Alimentícios

Para as preparações diárias da alimentação escolar, recomenda-se

observar a Resolução nº 26, de 17 de junho de 2013, do Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação, especificamente no que concerne:

a) aos limites de consumo diário de sódio (1.400 mg) per

capita, em período integral, quando ofertadas 3 (três) ou mais

refeições;

b) a oferta de doces e/ou preparações doces, como

sobremesa, fica limitada a uma porção por semana,

equivalente a 110 kcal/porção;

59

A aquisição de gêneros alimentícios no âmbito das Instituições

Educacionais Parceiras deve obedecer a um cardápio planejado e assinado

pelo nutricionista, podendo ser composto por:

5.4.1. Cereais e Leguminosas: arroz branco, arroz integral milho, milho

para canjica, milho para pipoca, soja, amendoim in natura, amendoim

torrado, amaranto, quinoa, gergelim, cereal matinal, aveia, granola,

polvilho, trigo, linhaça e chia, fava, feijão, ervilha, grão de bico,

lentilha.

5.4.2. Farináceos: farinha de trigo branca e integral, fubá, farinha de

rosca, aveia, amido de milho, aveia em flocos, cuscuz de milho e de

arroz, farinha de aveia, farelo de soja, farelo de trigo, farinha de arroz,

farinha de milho, farinha da banana verde, farinha de mandioca,

polvilho doce, polvilho azedo, trigo para quibe, trigo sarraceno, creme

de milho, creme de arroz, flocos de milho, farinha de amaranto,

farinha de quinoa, farofa de soja, fécula da batata, fécula da

mandioca, flocos de arroz, fermento, linhaça, açúcar e farináceos

específicos para alimentação infantil.

5.4.3. Vegetais: verdura, frutas e legumes variados.

5.4.4. Enlatados: milho, ervilha, extrato de tomate, seleta, atum ao

natural, sardinha ao molho de ervas, molho de tomate e leite de coco.

5.4.5. Carnes: carne bovina, suína, frango, peixe, carne de soja,

5.4.6. Temperos: açafrão, alho in natura, alecrim, alho poró, cebolinha,

cebola, coentro, curry, hortelã, manjericão, manjerona, orégano,

salsinha, salsão, tomilho, louro, pimenta do reino, mostarda, molho

inglês, tempero pronto, colorau, molho shoyo, vinagre, canela em pó,

canela em pau, cominho, cravo da Índia em pó, cravo da índia em

grãos, erva doce, gengibre, páprica, sal, sal grosso, noz moscada,

essência de baunilha, condimentos e amaciante de carne.

5.4.7. Massas: macarrão, bolos simples, pães, biscoitos de sal e de

doce, bolacha, mistura para bolos em geral, pão de queijo, pão

integral, massa para lasanha, farinha láctea e biscoito peta.

60

5.4.8. Leite e derivados: leite de soja, requeijão cremoso, requeijão a

peça, queijos, iogurtes, creme de leite, coalhada nata, leite em pó

integral, leite em pó desnatado, leite fermentado, bebidas de leite

(exceto sabor chocolate), leite integral, leite desnatado e leites para

dietas para crianças com restrições alimentar.

5.4.9. Sucos/polpas: polpa de frutas, incluindo suco de caixinha e de

garrafa se tiver percentual de polpa de frutas, chás, café, água de

coco, água mineral e suco natural da fruta.

5.4.10. Frios: presunto magro, manteiga e margarina.

5.4.11. Outros: óleo de canola, óleo de girassol, óleo de soja, óleo de

milho, azeite de oliva, ovos, açúcar refinado, açúcar mascavo, açúcar

cristal, amêndoa, batata palha, semente de girassol, castanha de

caju, castanha do Pará, catchup, chantilly, fermento em pó, gelatinas,

gema em pó desidratada, mel, flocos crocantes, sal refinado, sal

marinho, sagu, coco ralado, queijo ralado, gelo, bicarbonato, essência

de sabores e fermento biológico.

5.4.12. Produtos para dieta especial de crianças: adoçantes, produtos

de panificação sem glúten, alimentos isentos de lactose, alimentos

diet, alimentos light, iogurte diet, iogurte light, iogurte sem lactose,

complementos nutricionais, cereal de arroz, pão integral, queijo

branco e biscoito integral.

Observação: em casos de dietas específicas, devem ser adquiridos

alimentos para atendimento às crianças com necessidades alimentares

especiais.

5.5 Aquisições de outros materiais e outras despesas

5.5.1. Materiais de expediente (para funcionamento da secretaria,

direção e coordenação dos professores, ou seja, materiais a serem

utilizados durante o expediente): adesivo para identificação, agulha de

mão e de máquina, alfinete, almofada de carimbo, apagador,

61

apontador, bandeja para papéis, bibliocanto, bobina de papel para

calculadora, borracha, botões, caderno de expediente, caderno

protocolo, caixa arquivo PVC, caixa arquivo papelão, caixa

organizadora, calculadoras à pilha de mesa, canetas para CD,

canetas permanentes, canetas esferográficas, capa protetora para

micro e impressora, carimbo e organizador de carimbo, cartuchos de

tinta, CD e DVD virgens, clips, cola bastão, cola branca, cola colorida,

cola quente, corretivo, elástico, envelope, espirais, estêncil, estilete,

etiqueta, extrator de grampo, fichário de mesa, filme para fax, fita

adesiva, fita adesiva colorida, fita crepe, fita adesiva dupla face, fita

embalagem transparente, fita para relógio de ponto, giz branco e

colorido, lápis borracha, grampeador de mesa, grampo para

grampeador, grampo para pasta, grafite para lapiseira, guilhotina

comum, lápis bicolor, livro ata, livros de ponto, livros de protocolo,

máquina manual para cortar isopor, marca texto, marcador para

retroprojetor, molha dedo, mouse pad, mouse, papel almaço, papel

carbono, papel milimetrado, papel ofício, papel para cópia xerográfica,

papel para fax, pasta AZ, pasta catálogo, pasta de arquivo, pasta de

papelão, pasta plástica com elástico, pasta polionda, pasta portfólio,

pasta sanfonada, pasta suspensa, pastas com ferragens, pen-drive,

percevejos, perfurador de mesa, placa indicativa para setores e

seção, plástico para carteirinha, plástico para pasta, porta-caneta,

porta-CD/DVD, porta-clips, porta crachá, porta objetos, porta resíduos,

recarga para cartucho, refil para estilete, régua acrílica, régua de

madeira, resma A4 branca e colorida, saco plástico para arquivo, selo

para correspondências, tinta para impressora, tonner e visores para

pastas.

5.5.2. Contratação de Transporte de crianças com fins

pedagógicos ou culturais: Transporte de crianças com fins

pedagógicos ou culturais, atendendo à legislação de trânsito,

principalmente no que diz respeito à segurança.

62

5.5.3. Uniforme das crianças:

a) Itens prioritários: camiseta, short e/ou short saia.

b) Itens secundários: agenda, mochila infantil, agasalho,

bermuda, calça e avental.

5.5.4. Aquisição de colchonetes: colchonete de espuma, colchão de

berço e capa para colchonete.

5.5.5. Livros técnicos e de literatura infantil: livros de literatura

infantil de diferentes gêneros textuais de acordo com a faixa etária,

livros de material lavável, livros com som, revistas infantis e

pedagógicas, livros técnicos pedagógicos e livros de formação

continuada.

5.5.6. Roupa de Cama, Mesa e Banho:

a) Cama: Cobertores, edredom, lençol, fronha, travesseiros,

tecido para confecção de lençol, colchas e cueiros.

b) Banho: Toalha de banho, toalha de rosto e touca plástica.

c) Mesa: Toalha de mesa, guardanapo, pano de prato,

tecido para a confecção de toalha de mesa e plástico

transparente.

63

6. DA ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS E ESPAÇOS

Prestar atendimento educativo, integral e planejado, às crianças na

perspectiva da indissociabilidade do educar e cuidar, brincar e interagir,

envolvendo ações de higiene, segurança, alimentação, jogos e brincadeiras,

durante o período das 7h às 17h ou 7h30 às 17h30.

6.1 Alimentação Escolar

Oferecer 05 refeições diárias. Os horários abaixo devem ser

observados:

Horário da Instituição 7h às 17h

Café da Manhã

EN

TR

E 7h10

7h25

Lanche

9h25

9h40

Almoço

11h40

12h10

Lanche da tarde

14h10

14h25

Jantar

16h25

17h

Horário da Instituição 7h30 às 17h30

Café da Manhã

EN

TR

E 7h40

7h55

Lanche

9h55

10h10

Almoço

12h10

12h40

Lanche da tarde

14h40

14h55

Jantar

16h55

17h30

Devem ser elaborados cardápios próprios e adequados às

necessidades das faixas etárias atendidas. As crianças do Berçário devem ter

cardápio específico em função das peculiaridades desta faixa etária.

6.1.1 Observações específicas

Os alimentos devem ser servidos em temperatura adequada para a

criança. A prática do adulto de soprar o alimento deve ser abolida, levando-se

em consideração a vasta disseminação de microorganismos. O ideal é

ensiná-la a esperar até que o alimento esteja na temperatura ideal para ser

ingerido.

64

6.2 Sono

Existe uma média das necessidades de sono à criança em cada período

etário:

4 a 6 meses: dormem, em média, 13 a 16 horas diárias. Durante a

noite dormem de 9 a 11 horas, acordando, às vezes, para se

alimentar. No decorrer do dia tiram duas sonecas, em torno de 2 a

3 horas cada;

6 meses a 1 ano: dormem, em média, 12 a 14 horas diárias, sendo

de 10 a 12 horas durante a noite. As sonecas ao longo do dia são,

normalmente, uma na manhã e outra após o almoço, e duram

cerca de 2 horas cada;

1 a 2 anos: dormem, em média, 12 a 14 horas diárias, sendo 11

horas durante a noite. Dispensam a soneca da manhã e à tarde

costumam tirar uma soneca de 1 a 2 horas;

3 a 5 anos: dormem, em média, 11 a 12 horas diárias. A partir dos

3 anos a maioria das crianças deixam de repousar durante o dia.

A indicação de que as crianças sentem necessidade de dormir durante

o dia não significa que todas devem dormir no mesmo horário e que têm o

mesmo tempo de sono. Algumas precisam dormir de uma a duas horas,

outras necessitam somente de momentos de descanso, relaxamento, um

pequeno cochilo, e há ainda as que não dormem. É preciso que cada

instituição preveja propostas concomitantes para atender às crianças que

querem dormir ou descansar, bem como para aquelas que não dormem.

Também cabe lembrar que o sono, como um aspecto da rotina da

Educação Infantil, não pode ser vinculado à punição, chantagem ou

gratificação. A criança deve dormir ou ficar acordada porque sente vontade

para tal e não porque depois irá ou não brincar no parque, irá ou não lanchar,

irá ou não assistir a um filme, irá ou não desenhar ou pintar.

Para atender às necessidades das crianças que dormem, das que

querem descansar e das que não dormem, é necessária uma organização

que atenda a todas as crianças, sendo fundamental o empenho de todos os

profissionais da instituição e não somente de um ou dois com ações isoladas.

65

Visando garantir a efetivação desses momentos, seguem algumas

orientações:

6.2.1 Organização das salas

Todas as salas de atendimento às crianças devem ter um espaço

organizado que favoreça os momentos de descanso.

A instituição deve organizar sala(s) para as crianças que necessitam

dormir ou descansar e sala(s) para as que não dormem. Para as crianças que

não dormem, devem ser oportunizada a oferta de brinquedos e/ou atividades

como: massinha, vídeo, música, teatro, dentre outras, sempre supervisionada

por um adulto.

6.2.2 Higiene do sono

As crianças do berçário devem ter lençol, fronha, travesseiro, edredom,

manta ou cobertor. Para as maiores devem ser disponibilizados colchonetes e

lençóis, cobertor ou edredom.

Os colchonetes devem estar dispostos com, no mínimo, 15 cm de

distância um do outro e ser higienizados com álcool 70% ou solução

adequada, antes de ser usados. Antes de guardar os colchonetes retire os

lençóis e coloque os em lugar apropriado.

As roupas de cama devem conter identificação nominal, para evitar a

transmissão de doenças e estar sempre limpas, ser lavadas na maior

frequência possível.

Os sapatos, casacos, acessórios de cabelos e cintos das crianças

devem ser retirados quando elas forem dormir, para maior conforto.

Para as crianças que dormem logo após as refeições, como para as

que ficam acordadas, deve ser feita a higiene bucal, das mãos e do rosto.

66

6.2.3 Preparação dos ambientes

Para a preparação do sono (fase 1 – adormecimento), pode ser

utilizada música suave em baixo volume (clássica, instrumental, sons da

natureza, cantigas de ninar). Sons e TVs devem ser desligados enquanto as

crianças estiverem dormindo.

A sala para o sono não deve ser escura, precisa de luz indireta, de

modo que as crianças diferenciem o sono da tarde do sono noturno. Isso

permite que elas não durmam demais, ficando sem sono à noite, além de

garantir a visualização de toda a sala quando acordam, evitando acidentes.

As janelas devem ficar abertas para favorecer a circulação do ar.

As crianças podem dormir com objetos trazidos de casa ou da

instituição, se isto as deixar mais seguras e não oferecer risco de machucá-

las. No entanto, o uso de chupetas ou do dedo pelas crianças deve ser aos

poucos abandonado, com incentivo dos professores/monitores, em parceria

com as famílias e/ou responsáveis.

Para as crianças que não dormem no horário previsto, as salas ou

outros espaços da instituição devem ser organizados com propostas

planejadas, incluindo espaço para relaxamento com colchonetes, tapetes e

almofadas. Também deve haver brinquedos, como jogos de memória, quebra-

cabeça, dominós, blocos de montar e ser realizadas brincadeiras, leitura de

histórias, entre outras, sob a supervisão de um adulto.

6.2.4 Outros itens

Tanto as salas com crianças que estejam dormindo, quanto as salas

com crianças que estejam acordadas, devem ter um profissional da educação

coordenando as propostas e ações para as crianças.

Durante o sono da criança, as irregularidades percebidas deverão ser

comunicadas às famílias.

A instituição deve realizar entrevista com as famílias e/ou responsáveis

para conhecer os hábitos de dormir da criança, seu estado de saúde, os

horários de sono, hábitos alimentares, entre outros.67

6.3 Instalações

A Instituição Educacional Parceira deverá responsabilizar-se pela

manutenção do prédio, realizando pequenos reparos, preservando o imóvel

de vazamentos, infiltrações, problemas elétricos, troca de azulejos e os

demais serviços necessários que podem ser executados com verba da

Parceria específica para esse fim.

6.3.1 Prédio Próprio da Instituição ou em cessão de uso

6.3.1.1. Deve ser de alvenaria (não pode ter parede de madeira ou

material não resistente ao fogo) e estar em bom estado de

conservação;

6.3.1.2. as instalações elétricas, hidráulicas, os móveis e demais

equipamentos devem estar em condições adequadas de uso,

proporcionando segurança às crianças;

6.3.1.3. deve apresentar condições de acessibilidade para pessoas

portadoras de deficiências;

6.3.1.4. salas de atividades, cozinha e dormitórios não podem servir

como área de circulação;

6.3.1.5. todas as dependências devem ser limpas, arejadas e

iluminadas;

6.3.1.6. as dependências comuns não podem ser de uso comum com

domicílio particular ou estabelecimento comercial.

6.3.2 Centro de Educação de Primeira Infância - CEPI

As escolas de Educação Infantil do Tipo B são térreas e possuem 5

blocos distintos de acordo com a função a que se destinam. São eles: bloco

administrativo, bloco de serviços, bloco multiuso e 2 blocos pedagógicos.

68

6.3.3 Espaços comuns em instituições de Educação Infantil

A seguir, descreve-se em linhas gerais a organização mínima dos

espaços comuns para a oferta de Educação infantil em Instituições com

prédios próprios e nos Centros de Educação da Primeira Infância – CEPI.

6.3.3.1 Salas de atividades

a) O espaço deve ser organizado de forma a oferecer

condições para diferentes momentos (rodinha, atividades de

grupo e/ou individuais), bem como com cantinhos que

atendam ao Projeto Político-Pedagógico, em salas amplas e

específicas para cada turma;

b) o piso deve ser de fácil limpeza, não escorregadio;

c) os materiais pedagógicos devem ser variados (brinquedos,

jogos, livros, etc.), em quantidade suficiente e adequados às

diferentes idades. Os materiais devem apresentar bom estado

de conservação;

d) ter murais, na altura das crianças, para exposição dos

trabalhos infantis;

e) devem ser ventiladas e iluminadas, com janelas que

possibilitem a visão para o exterior;

f) não é permitida a permanência de animais nas salas de

atividades;

g) afixar um espelho em uma das paredes da sala de

atividades, resguardando a segurança das crianças.

6.3.3.2 Áreas de lazer/espaços abertos

a) Os brinquedos de recreação devem ser seguros, adequados à

faixa etária e estar em bom estado de conservação e higiene;

b) as instituições devem dispor de espaço externo, próprio ou da

comunidade para lazer. O local precisa ser ensolarado,

69

conservado e seguro. O piso deve ser pavimentado, ensaibrado

ou gramado;

c) caso a instituição possua caixa de areia, esta deve ter uma

proteção adequada durante os períodos em que não estiver

sendo utilizada, evitando contato com animais que possam

transmitir doenças e ser higienizada freqüentemente.

d) os pneus devem conter furos e ser guardados em local seco,

para evitar o acúmulo de água e a possível proliferação de

insetos, principalmente o mosquito da dengue;

e) não é permitida a presença de animais na instituição;

f) nas instituições em que houver piscina, é necessário contratar

professor de educação física, bem como tomar as demais

medidas de segurança para evitar acidentes. Faz-se necessário,

ainda, um controle rigoroso da qualidade da água para evitar a

proliferação de microorganismos;

g) evitar expor a criança diretamente ao sol das 10h às 15h;

h) nos dias que forem registrados baixos índices de umidade

relativa do ar devem ser adotados cuidados especiais no

ambiente escolar, conforme recomendação da Defesa Civil,

exemplo: incentivar as crianças a ingerir água com maior

freqüência, recomendar um cardápio com alimentos mais leves

e de fácil digestão, suspender atividades sob o sol, manter as

salas de atividades com a máxima ventilação e umedecer

diariamente, se possível, o piso das salas de atividades e o

pátio.

i) os professores e demais profissionais precisam estar

permanentemente atentos a todas as crianças para evitar

acidentes;

j) evitar que as crianças se aproximem dos pontos de drenagem e

de saída de águas da piscina, pois podem ser puxados pela

sucção ou se lesionar com os mecanismos de limpeza da

70

piscina. Esse tipo de dispositivo deve estar coberto para evitar

qualquer problema.

6.3.3.3 Local de higienização de bebês

a) Toda instituição que atende crianças de 0 a 2 anos deve

dispor de cuba com dimensões adequadas para a higiene e

banho de crianças, contendo água corrente quente e fria,

além de balcão para trocas com sobreposição de colchonete

com superfície lisa e lavável;

b) antes e após a higienização da criança, o adulto deve lavar

as mãos em água corrente com sabão.

6.3.3.4 Sanitários

a) os sanitários, principalmente na área do banho, devem

conter piso antiderrapante.

b) O sanitário, exclusivo para adultos, deve possuir toalhas

descartáveis e sabão líquido;

c) os sanitários infantis devem conter sabão líquido e,

preferencialmente, toalhas descartáveis. Os equipamentos

tais como pia e vaso sanitário, devem ser adequados ou

adaptados para o uso infantil;

d) os sanitários, tanto de uso adulto como infantil, devem ser

constantemente higienizado e dispor de chuveiros.

6.3.3.5 Lavanderia

a) Deve atender às necessidades das instituições, se houver

lavagem de roupas (lençóis, fronhas, toalhas, etc.);

b) quando não houver lavagem de roupas no local, a

lavanderia poderá ser substituída por área coberta com

tanque liso, lavável e resistente;

c) as áreas de lavanderia e de secagem devem estar fora do

alcance e/ou circulação das crianças.

71

6.3.3.6 Cozinha

a) Não poderá servir como área de circulação, nem ter

comunicação direta com sanitários;

b) deve ter telas milimétricas e vedação nas aberturas das

portas e janelas, para evitar entrada de insetos;

c) o piso da cozinha deve ser de material liso, mas não

escorregadio, lavável e resistente, para manter as condições

adequadas de higiene;

d) é necessário que as paredes sejam de material de

fácil higienização, lisas e laváveis;

e) os equipamentos e utensílios, adequados à conservação

de alimentos, devem ser de material liso, não poroso, que

admita fervura e em perfeitas condições de uso;

f) a despensa deve ser destinada exclusivamente ao

armazenamento de gêneros alimentícios, deve ser contígua

(próxima) à cozinha, podendo estar integrada à mesma na

forma de armário;

g) o pessoal que manipula/prepara os alimentos deve usar

uniforme completo;

h) a guarda de materiais/equipamentos perigosos, para

limpeza, deve ocorrer em local fora do alcance das crianças;

i) no caso de a instituição também oferecer abrigo e/ou outro

serviço de proteção social, a cozinha e depósitos de alimentos

e de outros materiais devem ser próprios, com instalações

separadas da cozinha e do depósito destinados à alimentação

escolar.

6.3.3.6 Lactário

a) O lactário, cozinha destinada ao preparo de mamadeiras e

papinhas, poderá ser integrado à cozinha, desde que em

espaço próprio e definido;

b) esse espaço deve ser previsto, caso haja atendimento a

crianças de 0 a 1 ano, e deve apresentar também as mesmas

condições exigidas para a cozinha.

72

6.3.3.7 Observações Específicas

a) As instituições devem manter controle rigoroso em relação

aos seguintes aspectos: desratização, desinsetização e

limpeza de caixa d'água anualmente ou sempre que for

necessário;

b) a instituição deve manter todos os materiais nocivos à

saúde das crianças, materiais de limpeza, lixo, objetos

pontiagudos, etc, guardados em local apropriado e fora do

alcance delas;

c) é proibido o fumo/tabagismo dentro da instituição de

Educação Infantil.

73

7. HIGIENE DA CRIANÇA

7.1 Higiene bucal

A rotina de higiene bucal deve se iniciar antes do aparecimento dos

primeiros dentes devendo-se utilizar os seguintes procedimentos:

7.1.1. utilizar gaze ou pedaço de fralda (exclusiva para esse fim)

embebida em água filtrada;

7.1.2. limpar delicadamente todas as partes da gengiva e da língua;

7.1.3. quando a criança já tiver os dentes da frente (anteriores), a

limpeza com gaze ou fralda poderá continuar da mesma forma,

limpando também todas as faces dos dentes;

7.1.4. deve-se iniciar a limpeza com escova de dente (de cabeça

pequena e cerdas macias) e pasta de dente sem flúor, assim que

criança tiver os dentes do fundo (posteriores). Apesar dos benefícios

do flúor na prevenção da cárie dentária, a ingestão diária de pasta de

dente com flúor pela criança em idade precoce, que ainda não

consegue controlar a deglutição, pode causar uma má formação dos

dentes permanentes, chamada de fluorose dentária.

7.1.5. A pasta de dente com flúor só é recomendada e em pequena

quantidade a partir dos 5 anos de idade, quando a criança já

consegue cuspir, e os dentes permanentes anteriores já estão

formados.

7.1.6. A troca da escova de dente, sempre que se observar o desgaste

das cerdas;

7.1.7. higienizar os dentes depois das refeições e antes de dormir,

para remover e evitar a nova formação da placa de bactérias que

provoca a cárie;

7.1.8. escovar todas as faces dos dentes, com movimentos circulares

sempre da gengiva em direção ao dente;

74

7.1.9. utilizar o movimento vai e vem, na face de mastigação do dente;

7.1.10. escovar a língua para retirar a placa que nela também se forma;

7.1.11. lavar a escova de dentes com água corrente e mantê-la em

lugar limpo e arejado, em porta-escovas de dente individualizados, de

modo seco para evitar o crescimento de fungos.

7.2 Banho

O banho é um ato de afeto, que deve ser feito com calma. É um

momento precioso porque o adulto interage individualmente com a criança.

Esses são momentos privilegiados de construção da consciência corporal e

do estabelecimento de intimidade e vínculo com as pessoas que regularmente

cuidam das crianças. O tipo de contato físico do professor ou do monitor

durante os cuidados é uma linguagem que informa a criança sobre quem ela

é contribuindo para a construção da sua auto-imagem e estima.

A criança, ao ser cuidada, vai gradativamente adquirindo segurança,

autonomia e aprendendo a se cuidar, com a ajuda e orientação do profissional

da Educação Infantil. Durante o banho, por exemplo, a criança que ainda

depende do adulto experimenta sensações, realiza movimentos, toca a água

e interage com o educador.

Para tanto, é importante considerar que:

7.2.1. O banho deve ser diário e durante o turno vespertino, exceto em

casos específicos;

7.2.2. pode ocorrer uma ou mais de uma vez ao dia, a depender da

situação e do clima;

7.2.3. o profissional que estiver dando banho nas crianças pequenas ou

acompanhando o banho das crianças maiores deverá retirar anéis,

pulseiras ou outros objetos que possam oferecer riscos, e manter as

unhas sempre aparadas.

7.2.4. higienizar a cuba/banheira antes do banho de cada crianças,

usando esponja sintética exclusiva para esse fim, esfregue com água

e sabão para remover resíduos orgânicos, enxágüe bem

75

7.2.5. a banheira é a principal causa de afogamento em crianças

pequenas, não as deixem sozinhas em nenhum momento mantenha

sempre uma mão segurando-as;

7.2.6. no banho de chuveiro, para as crianças maiores, o piso deve ser

protegido por material antiderrapante, que deve ser mantido sempre

limpo para evitar o acúmulo de germes;

7.2.7. separar as roupas da criança antes de iniciar o banho;

7.2.8. deixar todos os objetos, que serão utilizados no banho, à mão;

7.2.9. tire a roupa da criança e nunca a deixe sozinha;

7.2.10. acomodar as roupas usadas na mochila das crianças pequenas,

sendo que as crianças maiores devem fazer esta tarefa;

7.2.11. a toalha de banho é de uso individual, devendo conter

identificação nominal, para evitar a transmissão de doenças. A toalha

deve ser colocada para secar diariamente, preferencialmente em local

arejado, e ser lavada no mínimo uma vez por semana.

7.2.12. usar preferencialmente o sabonete líquido;

7.2.13. sempre verifique a temperatura da água do banho com a face

interna do antebraço, antes de imergi-la, para evitar queimaduras nas

crianças;

7.2.14. retirar excesso de fezes, caso a criança tenha evacuado, com

algodão umedecido e água morna ou lenço umedecido, antes do

banho;

7.2.15. seguir a sequência: lavar a face, cabelos, tronco, membros,

genitais e a região perianal, mantendo o diálogo afim de que ela

perceba as partes de seu corpo;

7.2.16. enxágue bem a criança eliminando todos os resíduos, cuidando

para que não escorra espuma em seus olhos e ouvidos;

7.2.17. não use talco, pois pode provocar alergias e sufocamento;

7.2.18. os cabelos das crianças devem ser lavados regularmente e, para

penteá-los, cada deve ser diário e durante o turno vespertino, exceto

em casos específicos;

7.2.19. pode ocorrer uma ou mais de uma vez ao dia, a depender da

situação e do clima;

76

7.2.20. o profissional que estiver dando banho nas crianças pequenas ou

acompanhando o banho das crianças maiores deverá retirar anéis,

pulseiras ou outros objetos que possam oferecer riscos, e manter as

unhas sempre aparadas.

7.2.21. higienizar a cuba/banheira antes do banho de cada crianças,

usando esponja sintética exclusiva para esse fim, esfregue com água

e sabão para remover resíduos orgânicos, enxágüe bem

7.2.22. a banheira é a principal causa de afogamento em crianças

pequenas, não as deixem sozinhas em nenhum momento mantenha

sempre uma mão segurando-as;

7.2.23. no banho de chuveiro, para as crianças maiores, o piso deve ser

protegido por material antiderrapante, que deve ser mantido sempre

limpo para evitar o acúmulo de germes;

7.2.24. separar as roupas da criança antes de iniciar o banho;

7.2.25. deixar todos os objetos, que serão utilizados no banho, à mão;

7.2.26. tire a roupa da criança e nunca a deixe sozinha;

7.2.27. acomodar as roupas usadas na mochila das crianças pequenas,

sendo que as crianças maiores devem fazer esta tarefa;

7.2.28. a toalha de banho é de uso individual, devendo conter

identificação nominal, para evitar a transmissão de doenças. A toalha

deve ser colocada para secar diariamente, preferencialmente em local

arejado, e ser lavada no mínimo uma vez por semana.

7.2.29. usar preferencialmente o sabonete líquido;

7.2.30. sempre verifique a temperatura da água do banho com a face

interna do antebraço, antes de imergi-la, para evitar queimaduras nas

crianças;

7.2.31. retirar excesso de fezes, caso a criança tenha evacuado, com

algodão umedecido e água morna ou lenço umedecido, antes do

banho;

7.2.32. seguir a sequência: lavar a face, cabelos, tronco, membros,

genitais e a região perianal, mantendo o diálogo afim de que ela

perceba as partes de seu corpo;

7.2.33. enxágue bem a criança eliminando todos os resíduos, cuidando

para que não escorra espuma em seus olhos e ouvidos;

77

7.2.34. não use talco, criança deve usar o seu próprio pente. É

fundamental que os cabelos sejam bem secos após a lavagem, de

modo a evitar exposição a choque térmico.

7.2.35. retire a criança pequena com cuidado, enrolando-a em uma toalha

limpa, seca e de uso individual. As crianças maiores devem se

enxugar sozinhas, com a orientação do adulto que as acompanham;

7.2.36. ao final, enxugar bem sua cabeça, dando especial atenção aos

cabelos, pescoço, axilas, atrás das orelhas, entre os dedos dos pés e

das mãos, assim como as dobrinhas, evitando as assaduras.

7.2.37. vista a criança conforme a temperatura do dia.

7.3 Administração de Medicamentos

Quanto à administração de medicamentos, a Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA) orienta que:

7.3.1. Desde que o medicamento não seja injetável ou inalável a

administração poderá ser realizada por profissional sem

necessidade de habilitação específica, desde que o responsável

pela criança forneça a prescrição (receita), na qual deverá constar a

identificação da criança, nome do medicamento e posologia (dose a

ser administrada, quantidade e periodicidade);

7.3.2. É importante que a Instituição solicite uma cópia da prescrição do

medicamento, bem como que o responsável pela criança preencha

algum documento formalizando o pedido de administração do

medicamento à criança, segundo a posologia indicada;

7.3.3. A prescrição deverá ser legível e estar corretamente preenchida;

7.3.4. É importante que a via original da receita fique com o responsável

pela criança, pois só assim ambos os lados (instituição e

responsável) estarão resguardados quanto à veracidade das

informações.

7.3.5. o uso de medicamento não deve ser um impeditivo de frequência

da criança às aulas, especialmente o medicamento de uso contínuo;

78

7.3.6. o medicamento a ser administrado deverá vir na embalagem

original, com todas as informações do rótulo preservadas, e com a

identificação da criança;

7.3.7. as instituições não devem armazenar medicamentos;

7.3.8. os medicamentos devem ser mantidos fora do alcance da criança

e só poderão ser administrados por via oral ou tópica, mediante

receita médica;

7.3.9. elaborar e manter procedimentos ou protocolos escritos sobre a

administração de medicamentos, afixar em lugar visível, para a

correta realização dessa atividade, quando necessária;

7.3.10. em caso de acidentes as Instituições sempre deve acionar os

responsáveis pelos menores e, a depender da gravidade do caso, o

Corpo de Bombeiros ou o Serviço de Atendimento Móvel de

Urgência (SAMU).

7.4 Observações específicas

7.3.1. Não utilizar produtos de uso pessoal de uma criança em outra.

Mamadeiras, chupetas, copos, mordedores e etc, são de uso

individual e devem estar identificados com o nome da criança;

7.3.2. durante a refeição, cada criança deve comer somente de seu

prato, utilizando talheres e copos individuais e previamente

higienizados;

7.3.3. nunca adiar a troca de fraldas, que deverá se realizada de acordo

com a necessidade individual da criança e nunca em horários

predeterminados;

7.3.4. no caso de alguma criança apresentar alergia a fraldas, a

instituição deve disponibilizar o produto que supra sua necessidade.

79

8. PROPOSTA PEDAGÓGICA

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Infantil de 2009, de caráter mandatório, homologada pelo parecer CEB nº22,

de17 dezembro de 1998, instituída pela resolução CEB nº 1, de 7 abril

de1999, e fixada pela Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, as

Instituições Educacionais devem pautar-se pelas seguintes orientações:

Art. 8º A Proposta Pedagógica das instituições de Educação Infantildeve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos deapropriação, renovação e articulação de conhecimentos eaprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito àproteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, àdignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outrascrianças.

§ 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas dasinstituições de Educação Infantil deverão prever condições para otrabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços etempos que assegurem:

I a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado comoalgo indissociável ao processo educativo;

II a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva,cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;

III a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias e/ouresponsáveis, o respeito e a valorização de suas formas deorganização;

IV o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidadelocal e de mecanismos que garantam a gestão democrática e aconsideração dos saberes da comunidade;

V o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidadesindividuais e coletivas das crianças, promovendo interações entrecrianças de mesma idade e crianças de diferentes idades;

VI os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nosespaços internos e externos às salas de referência das turmas e àinstituição;

VII a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos einstruções para as crianças com deficiência, transtornos globais dedesenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VIII a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos,europeus e de outros países da América;

IX o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação dascrianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras,bem como o combate ao racismo e à discriminação;

80

X a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contraqualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência nointerior da instituição ou praticadas pela família, prevendo osencaminhamentos de violações para instâncias competentes.

A intenção de respeitar e valorizar a diversidade de histórias,

costumes, cultura local e regional deve ser explicitada na Proposta

Pedagógica das Instituições Educacionais de Educação Infantil. Deve

explicitar o reconhecimento da importância da identidade pessoal das

crianças, famílias e/ou responsáveis, professores e outros profissionais.

Deve, ainda, assegurar a orientação contra a discriminação de gênero,

de etnia, de opção religiosa, de indivíduos com necessidades educacionais

especiais ou diante decomposições familiares diversas e estilos de vida

diversificados.

8.1 Conselho de Classe

O desenvolvimento da criança na Educação Infantil deve ser

constantemente acompanhado, por meio da observação atenta do professor,

que registra seus avanços e dificuldades avaliando as atividades já

desenvolvidas e propondo novas tendo por objetivo a superação dos

obstáculos encontrados.

O Conselho de Classe tem o sentido de ampliar o conhecimento sobre

a criança, por meio da visão de diferentes olhares, é uma reunião avaliativa

em que todos os profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem

discutem acerca da aprendizagem dos alunos.

Em atenção a Circular Conjunta nº 009/2016 SUBEB/SUPLAV, de 11

de maio de 2016, anexo 15.

De acordo com o Art. 164 da Resolução nº 1/2012 - Conselho de

Educação do Distrito Federal:

O Conselho de Classe é obrigatório e tem por objetivo o

acompanhamento e a avaliação do processo de desenvolvimento do

estudante, incluindo o seu resultado final.

Parágrafo Único: Devem participar do Conselho de Classe:

docentes, diretor da Instituição Educacional e, sempre que

81

necessário profissionais especializados e representantes dos

estudantes e/ou pais.

O documento Diretrizes de Avaliação Educacional: aprendizagem

institucional e em larga escala orienta que as reuniões do Conselho de Classe

devam acontecer em todas as etapas e em todas as Unidades Escolares.

Para as turmas de Educação Infantil, o registro das reuniões de

Conselho de Classe deverá ser feito em “livro ata”, manuscrito ou digitado,

devendo conter obrigatoriamente: identificação da unidade escolar, data de

reunião do conselho de classe, propósito da reunião (se o Conselho foi

ordinário ou extraordinário), resumo, decisões, encaminhamentos, conclusões

e assinatura de todos os participantes.

8. 2 Uso do livro didático

O Programa Nacional do Livro Didático, do Ministério da Educação,

não prevê a distribuição e uso de livros didáticos para a Educação Infantil. O

Ministério inclui esta etapa no Programa Nacional da Biblioteca Escolar,

ofertando livros de referência, de literatura e de pesquisa e de outros

materiais de apoio à prática educativa.

A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal também não

adota livros didáticos para a Educação Infantil, visto a especificidade do

trabalho curricular a ser desenvolvido. Portanto, orienta que a aquisição de

livros prevista no Plano de Trabalho inclua somente um acervo de livros de

literatura infantil, de pesquisa e de outros materiais afins.

Neste sentido, como as Instituições Educacionais Parceiras

comprometem-se a adotar o Currículo da Educação Básica– SEEDF e as

normativas da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, não

devem ser utilizados livros didáticos com uso direto da criança.

82

9. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todas

as etapas e modalidades da Educação Básica. Fundamenta-se nos princípios

da equidade, do direito à dignidade humana, da educabilidade de todos os

seres humanos, independentemente de comprometimentos que possam

apresentar no direito à igualdade de oportunidades educacionais, à liberdade

de aprender e de expressar-se e no direito a ser diferente. Prevê a formulação

de políticas públicas educacionais reconhecedoras da diferença e da

necessidade de condições distintas para a efetivação do processo

educacional.

Deste modo, a Educação Especial pressupõe a garantia do

atendimento educacional especializado, também às crianças matriculadas nas

Instituições Educacionais Parceiras, devem receber acompanhamento para

sua necessidade por meio da disponibilização de recursos e serviços e da

orientação de profissionais, famílias e comunidade quanto aos seus usos, no

processo de ensino e de aprendizagem. O Decreto Federal 7.612, de 17 de

novembro de 2011, que instituiu o plano Viver sem Limites, trata de definir

quem é o público da Educação Especial:

[...] são consideradas pessoas com deficiência aquelas que têmimpedimentos de longo prazo de natureza física, mental,intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversasbarreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva nasociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

Nesse sentido, as Instituições Educacionais Parceiras devem estar em

concordância com a legislação vigente quanto ao atendimento às pessoas

com deficiência. Assim, devem garantir a eliminação de barreiras

arquitetônicas, físicas e atitudinais, além de promover a oferta de atendimento

educacional que considere as especificidades de cada criança.

Cabe ressaltar que as crianças matriculadas nas Instituições

Educacionais Parceiras têm os mesmos direitos das crianças matriculadas em

Instituições da Rede Pública. Dessa forma, têm garantia do atendimento

educacional especializado por meio da disponibilização de recursos e

83

serviços e da orientação de profissionais e outras situações previstas na

Orientação Pedagógica da Educação Inclusiva;

A criança com deficiência, que for matriculada durante o período letivo,

deve ser encaminhada ao Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem da

SEEDF e só terá direito a redução no quantitativo de alunos na sala de aula

após indicação dos profissionais especializados, conforme procedimento

dispensado às crianças matriculadas em instituições públicas.

84

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A reelaboração e as consequentes atualizações das Orientações

Pedagógicas para as Instituições Educacionais Parceiras que ofertam

Educação Infantil, no que se refere à política de Termo de Fomento ou Termo

de Colaboração, faz-se imprescindível, visto que a Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal assumiu a responsabilidade plena por esta

etapa a partir de maio de 2011.

A perspectiva de educação integral, adotada por esta Secretaria,

demanda a articulação de ações físico-financeiras e técnico-pedagógicas que

se desenvolvem em função de um objetivo maior: o atendimento de

excelência à criança pequena, tanto por parte da Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal quanto por parte das Instituições Educacionais

Parceiras.

Como bem afirmou Prestes (2007), “não existem crianças públicas e

crianças conveniadas. As crianças são nossos pequenos colaboradores que

precisam de espaços de convivência para se desenvolver. O compromisso

deve ser firmado com a criança, pois a criança é uma só, é a nossa criança

brasileira”.

A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal tem envidado

esforços para responder às demandas por ampliação de vagas e qualificação

do atendimento às crianças da Educação Infantil, por acreditar que elas são

cidadãs desde já. Que a parceria que ora (re)estabelecemos se caracterize

pela confiança e ajuda mútuas, com diálogo e ações transparentes para

resolver os dissensos que, por vezes, permeiam as relações institucionais.

Bom trabalho a todos!

85

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Educação de BeloHorizonte – Formulários de Acompanhamento. s/d.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394,de 20 de dezembro de 1996.BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação BásicaDiretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Brasília:MEC/CNE/CEB, 2009.BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.Orientações sobre Convênios entre secretarias municipais de educaçãoe instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem finslucrativos para a oferta de educação infantil. – Brasília: MEC, SEB, 2009.BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.Parâmetros Nacionais de Qualidade para Educação Infantil – Vol. 1 e 2,Brasília – DF, 2006.BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.Parâmetros Básicos de Infra-estrutura para Instituições de EducaçãoInfantil, Brasília – DF, 2006.BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.Parâmetros Básicos de Infra-estrutura para Instituições de EducaçãoInfantil: Encarte 1. Brasília – DF, 2006.CARVALHO, Hausblene. O Papel do Orientador Educacional na Escola.Pesquisado em: .DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes deAvaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem para a EducaçãoBásica. Brasília, 2008.DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. DiretrizesPedagógicas. Brasília, 2008.DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. OrientaçãoPedagógica Projeto Político-Pedagógico e Coordenação Pedagógica nasEscolas, 1ª. Ed – Brasília, 2014.DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. RegimentoEscolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino doDistrito Federal, 1ª. Ed – Brasília, 2009.DISTRITO FEDERAL. Conselho de Educação do Distrito Federal.Resolução nº 01/2009 de 16 de junho de 2009.DISTRITO FEDERAL. Corregedoria Geral do Distrito Federal. InstruçãoNormativa n° 01 de 22 de dezembro de 2005.DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado da Educação. Currículo emMovimento da Educação Básica, 2014.DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação do DistritoFederal. Regimento Escolar das Instituições Educacionais da RedePública de Ensino de Distrito Federal. Brasília: SEEDF, 2009.DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Currículo deEducação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal – EducaçãoInfantil, 2002DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes deAvaliação Educacional Aprendizagem, Institucional e em Larga Escala

86

2014-2016, 1ª. Ed – Brasília, 2014.FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal de Educação. Orientações sobreo sono na Educação Infantil. Florianópolis: SME/PMF, 2011.KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e brincadeiras na EducaçãoInfantil. In: article. Acesso em 28/08/2011.PORTO ALEGRE. Secretaria Municipal de Educação. Manual deorientação e organização da Educação Infantil em Porto Alegre. PortoAlegre: SMED/PPG, 2003.RIO DE JANEIRO. Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. SecretariaMunicipal de Educação. Gerência de Educação Infantil. Orientações paraprofissionais da Educação Infantil, 2010.RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação. Orientações paraprofissionais da Educação Infantil. Rio de Janeiro: SME/Subsecretaria deEnsino/Coordenadoria de Educação/ Gerência de Educação Infantil,2010.RIZZO, Gilda. Creche: Organização, Currículo, Montagem eFuncionamento. 5ª Ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.SÃO PAULO. Prefeitura da cidade de São Paulo. Secretaria Municipal deSaúde. Manual de boas práticas de higiene e de cuidados com a saúdepara centros de educação infantil, 2008.

87

12. ANEXOS

Anexo 01 – Sugestão de Modulação - Professores (as) e Monitores (as)para Instituições com Prédio Próprio – 40 horas

Etapa

Faixa etáriaNúmero deCrianças

ProfessoresMonitores

Turno Matutino eVespertino

Data de nasci-mento

da criança

Idadeda

criançaMínimo Máximo

Berçário I Até 31 de marçoMínimo de4 (quatro)

meses

8 15 1 1

16 21 1 2

Berçário IIAté 31 de março

1 ano a1 ano e

11 meses

8 15 1 1

16 21 1 2

Maternal IAté 31 de março

2 anos a2 anos e11 meses

16 21 1 2

Maternal IIAté 31 de março

3 anos a3 anos e11 meses

16 21 1 1

1° Período Até 31 de março4 anos a4 anos e11 meses

20 24 1 1

2° Período Até 31 de março5 anos a5 anos e11 meses

24 28 1 1

Data de referência para cálculo das idades: 31 de março do ano da matrícula, conformeResolução n° 01/2009, alterada pela Resolução n° 01/2010 - CEB / SEEDF.A presença de adultos deverá ser assegurada junto às crianças em horários de entrada e saídade turnos, bem como no horário das refeições, do sono e do parque. A instituição poderá contratar Monitores Volantes, profissional de contratação facultativa, paraatividades pedagógicas específicas e/ou para acompanhar crianças que necessitem deatendimento personalizado. Quanto ao horário de Coordenação Coletiva, a SEEDF orienta que seja realizada 1 hora por dia,totalizando 5 horas semanais, ou 1 vez por semana por 3 horas, sempre no vespertino, no horárioda regência.

88

Anexo 02 – Sugestão de Modulação - Professores (as) e Monitores (as)para Instituições com Prédio Próprio – 30 horas

Etapa

Faixa etáriaNúmero deCrianças

ProfessoresMonitores

Turno Matutino eVespertinoData de nasci-

mentoda criança

Idadeda

criançaMínimo Máximo

Berçário I Até 31 de marçoMínimo de4 (quatro)

meses

8 15 1 2

16 21 1 3

Berçário IIAté 31 de março

1 ano a1 ano e

11 meses

8 15 1 2

16 21 1 3

Maternal IAté 31 de março

2 anos a2 anos e11 meses

16 21 1 3

Maternal IIAté 31 de março

3 anos a3 anos e11 meses

16 21 1 2

1° Período Até 31 de março4 anos a4 anos e11 meses

20 24 1 2

2° Período Até 31 de março5 anos a5 anos e11 meses

24 28 1 2

Data de referência para cálculo das idades: 31 de março do ano da matrícula, conformeResolução n° 01/2009, alterada pela Resolução n° 01/2010 - CEB / SEEDF.A presença de adultos deverá ser assegurada junto às crianças em horários de entrada e saídade turnos, bem como no horário das refeições, do sono e do parque.A instituição poderá contratar Monitores Volantes, profissional de contratação facultativa, paraatividades pedagógicas específicas e/ou para acompanhar crianças que necessitem deatendimento personalizado. Quanto ao horário de Coordenação Coletiva, a SEEDF orienta que seja realizada conformeConvenção Coletiva de Trabalho 2016/2018 do SINPROEP, por no mínimo 3 horas.

89

Anexo 03 – Sugestão de Modulação - Professores (as) e Monitores (as)para Instituições com Prédio Próprio – 20 horas

Etapa

Faixa etáriaNúmero deCrianças

ProfessoresMonitores Turnos

Matutino eVespertinoData de nasci-

mentoda criança

Idadeda

criançaMínimo Máximo Matutino Vespertino

Berçário IAté 31 de

março

Mínimo de4 (quatro)

meses

8 15 1 1 1

16 21 1 1 2

Berçário II Até 31 demarço

1 ano a1 ano e

11 meses

8 15 1 1 1

16 21 1 1 2

Maternal I Até 31 demarço

2 anos a2 anos e11 meses

16 21 1 1 2

Maternal II Até 31 demarço

3 anos a3 anos e11 meses

16 21 1 1 1

1° PeríodoAté 31 de

março

4 anos a4 anos e11 meses

20 24 1 1 1

2° PeríodoAté 31 de

março

5 anos a5 anos e11 meses

24 28 1 1 1

Data de referência para cálculo das idades: 31 de março do ano da matrícula, conformeResolução n° 01/2009, alterada pela Resolução n° 01/2010 - CEB / SEEDF.A presença de adultos deverá ser assegurada junto às crianças em horários de entrada e saídade turnos, bem como no horário das refeições, do sono e do parque.A Instituição poderá contratar Monitores Volantes, profissional de contratação facultativa, paraatividades pedagógicas específicas e/ou para acompanhar crianças que necessitem deatendimento personalizado. Quanto ao horário de Coordenação Coletiva, a SEEDF orienta que seja realizada 1 (uma) vez porsemana por 2h ou 2 (duas) vezes por semana, sendo 1 hora em cada dia, no horário da regência.

90

Anexo 04 – Sugestão de Modulação - Professores (as) e Monitores (as) –CEPI – 40 horas

Etapa

Faixa etária

Númerode Crianças

ProfessoresTurno Matutino

MonitoresTurnos Matutino

e VespertinoData de nascimentoda criança

Idadeda

criança

Berçário I Até 31 de marçoMínimo de 4 (quatro)

meses8 1 1

Berçário II Até 31 de março1 ano a

1 ano e 11 meses8 1 1

Maternal I Até 31 de março2 anos a 2 anos e 11

meses15 1 1

Maternal II Até 31 de março3 anos a 3 anos e 11

meses15 1 1

1° Período Até 31 de março4 anos a 4 anos e 11

meses30 1 1

2° Período Até 31 de março5 anos a 5 anos e 11

meses30 1 1

TOTAL 136

Data de referência para cálculo das idades: 31 de março do ano da matrícula, conformeResolução n° 01/2009, alterada pela Resolução n° 01/2010 - CEB / SEEDF;A presença de adultos deverá ser assegurada junto às crianças em horários de entrada e saídade turnos, bem como no horário das refeições, do sono e do parque; A instituição poderá contratar Monitores Volantes, profissional de contratação facultativa, paraatividades pedagógicas específicas e/ou para acompanhar crianças que necessitem deatendimento personalizado, desde que indicado por profissionais do Serviço Especializado deApoio à Aprendizagem SEEDF.Quanto ao horário de Coordenação Coletiva, a SEEDF orienta que seja realizada 1 hora por dia,totalizando 5 horas semanais, ou 1 vez por semana por 3 horas, sempre no vespertino, no horárioda regência.

91

Anexo 05 – Sugestão de Modulação - Professores (as) e Monitores (as) –CEPI – 30 horas

Eta

pa

Faixa etária

Númerode Crianças

ProfessoresTurno Matutino

MonitoresTurnos Matutino

e VespertinoData de nascimentoda criança

Idadeda

criança

Berçário I Até 31 de marçoMínimo de 4 (quatro)

meses8 1 2

Berçário II Até 31 de março1 ano a

1 ano e 11 meses8 1 2

Maternal I Até 31 de março2 anos a 2 anos e 11

meses15 1 2

Maternal II Até 31 de março3 anos a 3 anos e 11

meses15 1 2

1° Período Até 31 de março4 anos a 4 anos e 11

meses30 1 2

2° Período Até 31 de março5 anos a 5 anos e 11

meses30 1 2

TOTAL 136

Data de referência para cálculo das idades: 31 de março do ano da matrícula, conformeResolução n° 01/2009, alterada pela Resolução n° 01/2010 - CEB / SEEDF.A presença de adultos deverá ser assegurada junto às crianças em horários de entrada e saídade turnos, bem como no horário das refeições, do sono e do parque.A instituição poderá contratar Monitores Volantes, profissional de contratação facultativa, paraatividades pedagógicas específicas e/ou para acompanhar crianças deficientes que necessitem deatendimento personalizado. Quanto ao horário de Coordenação Coletiva, a SEEDF orienta que seja realizada conformeConvenção Coletiva de Trabalho 2016/2018 do SINPROEP, por no mínimo 3 horas.

92

Anexo 06 – Sugestão de Modulação Professores (as) e Monitores (as) –CEPI – 20 horas

Etapa

Faixa etáriaNúmero

deCrianças

Professores MonitoresTurno

Matutino eVespertino

Data de nascimentoda criança

Idadeda

criançaMatutino Vespertino

Berçário I Até 31 de marçoMínimo de 4

(quatro) meses8 1 1 1

Berçário II Até 31 de março1 ano a

1 ano e 11 meses8 1 1 1

Maternal I Até 31 de março2 anos a 2 anos e

11 meses15 1 1 1

Maternal II Até 31 de março3 anos a 3 anos e

11 meses15 1 1 1

1° Período Até 31 de março4 anos a 4 anos e

11 meses30 1 1 1

2° Período Até 31 de março5 anos a 5 anos e

11 meses30 1 1 1

TOTAL 136

Data de referência para cálculo das idades: 31 de março do ano da matrícula (conformeResolução n° 01/2009 alterada pela Resolução n° 01/2010 - CEB / SEEDF)A presença de adultos deverá ser assegurada junto às crianças em horários de entrada e saídade turnos, bem como no horário das refeições, do sono e do parque.A instituição poderá contratar Monitores Volantes, profissional de contratação facultativa, paraatividades pedagógicas específicas e/ou para acompanhar crianças que necessitem deatendimento personalizado, desde que indicado por profissionais do Serviço Especializado deApoio à Aprendizagem SEEDF.Quanto ao horário de Coordenação Coletiva, a SEEDF orienta que seja realizada 1 (uma) vez porsemana por 2h ou 2 (duas) vezes por semana, sendo 1 hora em cada dia, no horário da regência.

93

Anexo 07 – Profissionais de Contratação Obrigatória - InstituiçãoEducacional Parceira com Prédio Próprio ou Prédio em Cessão de Uso

Profissional Quantidade

*Diretor Pedagógico 01 por unidade educacional

Coordenador Pedagógico 01 por unidade educacional

Professor Anexos 1, 2 ou 3

Professor de Educação Física01 (quando a Instituição Educacional dispor depiscina)

Monitor Anexos 1, 2 ou 3

*Secretário Escolar 01 por unidade educacional

Nutricionista 01 por unidade educacional

Porteirono mínimo 01 por unidade educacional

Cozinheiro a critério da instituição

Serviços Gerais/Agente deConservação e Limpeza

a critério da instituição

*O (a) Diretor(a) Pedagógico(a) poderá, também, a critério da Instituição Educacional Parceira,exercer a função de Secretário Escolar desde que possua o curso de Secretariado Escolar ouesteja cursando, dispensando a contratação deste profissional.

94

Anexo 08 – Profissionais de Contratação Obrigatória – CEPI

Profissional Quantidade

*Diretor Pedagógico 01 por unidade educacional

Coordenador Pedagógico 01 por unidade educacional

Professor Anexos 4, 5 ou 6

Monitor Anexos 4, 5 ou 6

Secretário Escolar 01 por unidade educacional

Nutricionista 01 por unidade educacional

Porteiro no mínimo 01 por unidade educacional

Cozinheiro 01 por unidade educacional

Serviços Gerais/Agente deConservação e Limpeza

02 por unidade educacional

Contador ou empresa de prestação de serviço contábil.

Obs.: Considerando que os Centros de Educação da Primeira Infância dispõem de umainfraestrutura física comum e capacidade de atendimento padrão, o quadro de profissionais deCONTRATAÇÃO OBRIGATÓRIA é estabelecido pela Secretaria de Estado de Educação.*O(a) Diretor(a) Pedagógico(a) poderá também, a critério da Instituição Educacional Parceira,exercer a função de Secretário Escolar desde que possua o curso de Secretariado Escolar ouesteja cursando, dispensando a contratação deste profissional.

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Anexo 9 – Placa para Instituições em Prédio Próprio

Placa - Medida 1,50 X 1,00m

96

Anexo 10 – Placa para CEPI

97

Anexo 11 – Brasão para uniforme

Modelo 1

Modelo 2

98

Anexo 12 – LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faça saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art.1. Considera-se serviço voluntário, para fins desta lei, a atividade

não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer

natureza ou instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos

cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência

social, inclusive, mutualidade.

Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício,

nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim.

Art.2. O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de

termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador de

serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu

exercício.

Art.3. O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas

despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades

voluntárias.

Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar

expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço

voluntário.

Art. 4. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da

República.

Fernando Henrique Cardoso

Paulo Paiva

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Anexo 13 – Circular Conjunta nº009/2016 – Ata de Conselho de Classe

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