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" Orientações para o planeamento do treino do Futsal"

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07/06/2000 Francisco Batista

ONDE QUERO CHEGAR?FUTSAL OBJECTIVO PRINCIPAL TÉCNICO

• Base •Formação integral do jogador

•Educador

•Recreativo •Lazer e saúde •Coordenador

•Competitivo •Rendimento e resultados •Treinador

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07/06/2000 Francisco Batista

FACTORES QUE INCIDEM NO RENDIMENTO

De um bom jogador a um bom competidor

DIMENSÃO ALTA COMPETIÇÃO

1. COGNITIVOS2. PSICOLÓGICOS3. DO GRUPO4. AMBIENTE

DIMENSÃO JOGO

1. COGNITIVOS2. MOTORES3. CONDICIONAIS4. ANTROPOMÉTRICA

S5. PSICOLÓGICOS6. CARACTERÍSTICAS

GRUPO

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07/06/2000 Francisco Batista

FUTSAL

TIPO DE DESPORTO

ANÁLISE DO JOGO

HABILIDADES MOTORAS DO JOGO

TREINO

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PRACTICA DEL FUTBOL SALA

TIPO DE DESPORTO

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07/06/2000 Francisco Batista

Futsal: especialidade desportiva mista(aeróbica-anaeróbica) baseada emesforços interválicos de diferente intensidade, intercalados com pausas de recuperação activas e incompletas.

Evolução para um elevado ritmo de jogo, numerosas mudanças.

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07/06/2000 Francisco Batista

Elevadas exigências ocasionadas pela sua naturezaintermitente onde se misturam esforços de alta e máxima intensidade provocados por acçõesexplosivas (desmarcações, fintas, lançamentos, saltos, mudanças de direcção) com esforços de média e baixa intensidade originados, principalmente, por situações de interrupção no jogo.

A confecção de um modelo de treino específico para os desportos de equipa requer a análise das exigências físicas, fisiológicas e energéticas impostas pela competição.

Só a partir do seu conhecimento se poderãoestabelecer programas eficazes dirigidos para as capacidades condicionais específicas, propondoum processo de treino rigoroso, científico e adaptado às necessidades própias do desporto

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Tipo de Tipo de esforesforççosos

(José Barbero,2002)

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Por cada minuto que o jogador de futsal permanece no terreno de jogodurante a competição, realiza:

1.17 esforços de intensidade máxima (<7 m/s).

1.46 esforços de alta intensidade (entre 5 – 7 m/s)

1.64 esforços de intensidade média(entre 3 – 5 m/s)

4.31 esforços de baixa intensidade (>3 m/s)

NNúúmero de mero de esforesforççosos

(José Barbero,2002)

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DistânciaDistância dos dos esforesforççosos

Distância dos esforços por categorias

0

5

10

15

20

25

30

35Di

stân

cia

(met

ros)

Maximal Intensity 23,45 25,01 23,72 24,06

High Intensity 11,79 11,51 13,14 12,15

Medium Intensity 5,23 5,43 5,8 5,49

Low Intensity 11,6 11,26 13,72 12,19

Match 1 Match 2 Match 3 Futsal

(José Barbero,2002)

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Duração dos esforços por categorias

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Tem

po (s

egun

dos)

Maximal Intensity 4,25 5,37 4,34 4,65

High Intensity 2,67 3,12 2,96 2,92

Medium Intensity 1,4 1,73 1,57 1,57

Low Intensity 10,24 11,37 12,43 11,35

Match 1 Match 2 Match 3 Futsal

DuraDuraççãoão dos dos esforesforççosos

(José Barbero,2002)

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Perfil de Perfil de EsforEsforççosos emem FutsalFutsal

FUTSAL: ESFORÇOS E COMPETIÇÃO

MÁXIMA INTENSIDADE

INTENSIDADE ALTA

BAIXA INTENSIDADE

1.17 Esf / min

INTENSIDADE MÉDIA

Distancia: 24 a 50 m

4.31Esf / min Duración:

2 a 6 s

Distancia: 12 a 67 m

Cada: 55.79 s

Duración: 5 a 10 s

1.46 Esf / min

Distancia: 12 a 30 m

Cada: 42.65 s

Duración: 3 a 7.5 s

Cada: 14.11 s

1.64 Esf / min Duración:

1.5 a 6 s

Distancia: 6 a16 m

Cada: 37.23 s

(José Barbero,2002)

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� O jogador de futsal realiza cada minuto 1.17 esforços de intensidade máxima que duram entre 5 (média) e 10 segundos (como máximo) com distâncias percorridas em cada esforço que oscilam entre 24 m de média e 50 m como máximo.

� Efectua 1.46 esforços de alta intensidadealta intensidade por minuto, cobrindo distâncias entre 12 e 30 metros e com uma duração média e máxima entre 3 e 7 segundos.

� Neste desporto executam-se em cada minuto 1.64 esforços de intensidade médiaintensidade média, percorrendo distâncias médias cerca dos 6 metros e podendo sobrepassar os 20 m em algumas ocasiões. A duração média destes esforços é próxima dos 2 s, podendo alcançar os 6 s em determinados lances.

� Por cada minuto que o jogador permanece em campo, realiza 4.31 esforços de baixa baixa intensidadeintensidade que têm uma duração média de 11.3 s e nos quais se percorre em média 12 m.

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Obtêm-se valores de 1:2.41:2.4 para a relação entre esforços máximos e de intensidade alta comos moderados (intensidade média) ou de recuperação (intensidade baixa).

Importante solicitação do metabolismo anaeróbico nesta especialidade desportiva

Descida notável (10%) do número de esforços de máxima e alta intensidade realizados durante os segundos periodos.

DiminuiçãoDiminuição do do rendimentorendimento associadoassociado à à apariçãoapariçãoda fadiga da fadiga devidodevido àsàs suassuas características, características,

alternânciaalternância aleatóriaaleatória de de esforçosesforços de diferentes de diferentes intensidades e intensidades e duraçãoduração comcom recuperaçõesrecuperações curtas curtas

e incompletas.e incompletas.

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Estes esforços consomem as reservas de fosfato de alta energía (ATP-PCr) e podemconduzir à acumulação de ácido láctico nos músculos e sangue.

A A capacidadecapacidade do do jogadorjogador para continuar a para continuar a realizar realizar esforçosesforços máximos de alta máximos de alta intensidadeintensidade, , dependerá da dependerá da capacidadecapacidade de de resínteseresíntese de de PCrPCre da e da eliminaçãoeliminação dos dos subprodutossubprodutosmetabólicosmetabólicos, tais como fosfatos , tais como fosfatos inorgânicosinorgânicos e e iõesiões hidrógéniohidrógénio ((WadleyWadley y Le y Le RossignolRossignol, , 1998).1998).

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CARACTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA DO FUTSAL

• D, Maclaren, T. Reilly e col. (Liverpool, Inglaterra) realizaram um estudo científico que procurava avaliar o stress fisiológico de um jogo de alto nível em futsal, em função de valores de concentrações das catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, lactato, etc...) e variações da frequência cardíaca.

• Os valores encontrados após a competição foram 40 a 103 % mais elevados, que as avaliações realizadas antes do jogo, nas concentrações de adrenalina e noradrenalina respectivamente, o que implica um elevado stress físico e psicológico na competição.

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• A média de frequência cardíaca em jogo foi de 172 bpm, correspondendo a um VO2 de 3,95 l/min., e a uma intensidade de trabalho de 82% VO2 máximo (79, 4 Kj/min. de energia despendida).

• As variações após o jogo de valores de lactato (4 -7,3 Mm), indicam que o futsal exige uma significativa contribuição do sistema energético glicolítico (utilização da glucólise), ou seja do sistema anaeróbico láctico. Inclusive estes valores são mais altos do que aqueles que são encontrados em jogadores de futebol de 11 ( Carlic et al. 1986, para jogadores italianos semi-profissionais).

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• Como afirmámos a análise da energia dispendida no futsal, indica-nos que os jogadores de futsal, trabalham em competição, a uma intensidade aproximada de 82% do VO2 máximo. Esta relativa elevada intensidade de exercício, exige uma alta participação do metabolismo anaeróbico, com uma elevação significativa da concentração de lactato no organismo do atleta, excedendo na maior parte dos casos os 4 Mm (limiar anaeróbico teórico).

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Valores Médios para Frequência Cardíaca, VO2 relativo e % de VO2 máximo durante 3 jogos

Final 1 174(+- 10) 171(+- 11) - 4.0 3.87 - 84 81

Final 2 172(+- 8) 172(+- 8) - 3.9 3.9 - 82 82

Recreação 171(+-17) 172(+-20) - 3.95 3.99 - 80 81(3.84-4.05) (3.85-4.13)

Tabela D.Maclaren, K. Davids and T. Reilly

HR (bpm) VO2 %VO2 máx.1ªP 2ªP 1ªP 2ªP 1ªP 2ªP

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Análise das necessidades fisiológicas

Futsal

Energia Dispendida 79,4 Kj/min.

Média de Frequência Cardíaca

172 (171-174)

VO2 máximo (%) 82 % (80-85%)

Concentração de Lactatos 5-7,3 mmol/lt.

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ENERGIA DISPENDIDA EM COMPETIÇÃO

Ø Futsal - Campeonato do Mundo 96 - Tempo de Jogo entre 61' e 83'

• 40' - 3200 kj/jogo• 61' - 4880 kj/jogo• 83' - 6640 kj/jogo

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ACÇÕES TÉCNICAS EM COMPETIÇÃO

Ø Futsal - Selecção de Espanha - Tempo de Jogo entre 61' e 83' (5

jogadores)

• Remates à Baliza - 50 e 71 por jogo

• Recuperação de Bolas - 33 e 40 por jogo

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COMPARAÇÕES DE TIPOS DE ESFORÇOS FISIOLÓGICOS DURANTE

UM JOGO E CRITÉRIOS DE ÊXITOFutsal - Estudo CELAFISCS (S.Caetano Sul), 1994

• Fixo Média 4658 mts

• Ala Média 7180 mts

• Pivot Média 3543 mts

• Média Total 5271 mts

• Média de VO2 Máx. - 60,7 ml/kg/min

• Média de FC. - 172 bpm

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§ Futsal - Estudo Nicollino Junior, 1996

• 1. Fixo / Ala Trote AndarPique

• Frente 1650,30 633,10 537,50

• Costas 608,35 426,25

• Lateral 465,65 346,54

• Total 2724,30 1405,89 537,50

• Média Total - 4667,69 mts56 toques na bola/jogador36 piques/jogador

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2. Pivot Trote Andar Pique

• Frente 824,20 587,80 343,80

• Costas 514,35 346,90

• Lateral 250,30 302,10

• Total 1588,85 1236,80 343,80

• Média Total - 3169,45 mts48 toques na bola/jogador23 piques/jogador

3. Guarda-redes

• Média Total - 755 mts29 lançamentos / jogo

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4. Objectivos Individuais no Jogo

• Passe - Faixa ideal - 12 x jogador

• Remate - Faixa ideal - 8 x jogador

5. Objectivos Colectivos no Jogo

• Passe - Faixa ideal - 71% equipa - média -63 (44)

• Remate - Faixa ideal - 68% equipa - média 32 (21)

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6. Fundamentos estudados por Jogo(equipa campeã brasileira 1996)

• Defesas(antecipações/bolas roubadas) - média 40

• Posse de bola - média - 17'40" (43,5%)

• Golos pró - 3,1

• Passes - 63

• Remates - 26

• Golos Contra - 1,6

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Futsal • Estudo do CELAFISCS, 1994(f5)

DISCIPLINA PARADOS ANDAR TROTE PIQUES TOTAL

Futsal - 30,12 % 58,37 % 11, 51 % 4.667 mts

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0

10

20

30

40

50

60

Parados Andar Trote Piques

Futsal

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ANÁLISE DO JOGO

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TÁCTICA

PP RR II NN CC ÍÍ PP II OO SS GG EE RR AA II SS DD AA AA CC ÇÇ ÃÃ OO DD OO JJ OO GG OO EE MM

FF UU TT SS AA LL

DD EE FF EE SS AA AA TT AA QQ UU EE

OBJECTIVOS 1-. RECUPERAR POSSE 2-. EVITAR PROGRESSÃO BOLA 3-. EVITAR GOLO

OBJECTIVOS 1-. CONSEGUIR GOLO 2-. POSSE BOLA 3-. PROGRESSÃO BOLA

TRANSIÇÃO DEFENSIVA

TRANSIÇÃO OFENSIVA

F A S E S A T A Q U E

1 ABERTURA 2 CONTRA-ATAQUE 3 ATAQUE RAPIDO 4 ATAQUE POSICIONAL

F A S E S D E F E S A

1 BALANÇO E TEMPORIZAÇÃO 2 RECUPERAÇÃO 3 ORGANIZAÇÃODEFENSIVA 4 DEFESA POSICIONAL

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HABILIDADES MOTORAS JOGO

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TREINO

MODELO ANALÍTICO

MODELO GLOBAL

MODELO ESTRUTURADO

MODELO COGNITIVO

PLANIFICAÇÃO

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PORQUÊ PARA QUÊ

MODELO COGNITIVO

COMO

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PORQUÊO futsal é um jogo de natureza táctica, portanto há que ensiná-lo desde essa perspectiva.O problema em que se coloca o indivíduo que joga, é essencialmente táctico.Há sempre algo que provoca um determinado comportamentoe esse algo está relacionado com o jogo e com entender o jogo.Uma compreensão da natureza do futsal, exige que sejatratado como actividade de afrontamento racional comproblemas, requerendo experiência na prática resolutiva.O futsal requer actividade mental no lugar da simples capacidade para reproduzir.Conquistar por si mesmo um certo saber dará como resultado uma maior facilidade para recordá-lo.Saber, quer dizer compreender.

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PARA QUÊAdaptar-se às variações que marcam as circunstâncias de cada acção.O jogador de futsal enfrenta altos níveis de incerteza.A consecução de jogadores capazes de dirigir a suaatenção sobre aquilo que resulta relevante em cada uma das acções que se dão durante o decurso do jogo.Promover um estado contínuo de reflexão e implicação.Formar indivíduos com capacidade de produzirconhecimento e não só reproduzi-lo.O jogador procure a razão porque à que fazer as coisas.

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COMOConseguindo que o jogador aprenda os conceitos e averigue as soluções sem dizê-las de uma forma directa, senão que os façachegar às conclusões através de jogos e actividades práticas de treino.Preparando exercícios baseados em situações reais de jogo que permitam soluções abertas e fomentar a cooperação das aprendidas para a sua resolução.Mediante situações de aprendizagem que permitam, por um lado, identificar os estímulos que há no ambiente e os que nascem do próprio desportista. Desenvolver as formas de tomar decisões, ser capaz de programar as acções motoras que são maiscompatíveis com as situações que se observaram e analisaram.Tratando de estimular os jogadores para que actuem.Provocando que os jogadores tenham que pensar constantemente.Recorrendo a formas jogadas motivantes, implicando-o emsituações problema que contenham características fundamentaisdo jogo.Criando situações de treino, para que o jogador seja criativo.

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TREINO

MODELO ANALÍTICO

MODELO GLOBAL

MODELO ESTRUTURADO

MODELO COGNITIVO

PLANIFICAÇÃO

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PLANIFICAÇÃO• OBJECTIVOS

RESULTADOS

REALIZAÇÃO

INDIVIDUAIS

• PERIODOS

PREPARATÓRIO

COMPETITIVO

TRANSIÇÃO

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ANALISE DOS FACTORES DO JOGO

• SITUAÇÕES TÁCTICAS QUE SE REPETEM

• SITUAÇÕES MAIS RELEVANTES NO JOGO

• GESTOS TÉCNICOS MAIS UTILIZADOS

• ESFORÇOS FISICOS EM COMPETIÇÃO

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UNIDADE DE COMPETIÇÃODEFESA POSICIONAL

ATAQUE POSICIONAL

TRANSIÇÃOOFENSIVA

TRANSIÇÃO DEFENSIVA

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TREINO TRANSIÇÃO

• OFENSIVA (3X2 e 2X1; 2X2+1AT; 2X1+1AT e 1 DEF)

• DEFENSIVA (4X3+1 em 28 x20)• OFENSIVA E DEFENSIVA

(1XP,1X1,2X1,2X2,3X2,3X3 e 4X3; 2X1 e 3X2 +4X4)

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ATAQUE POSICIONAL• ZONAS OFENSIVAS• 1 TOQUE• 2 TOQUE• 1 TOQUE - TOQUES LIVRES• 2 TOQUES NO MEU MEIO CAMPO• NÃO DEVOLVER A QUEM ME PASSOU• 3X3 SÓ A DOIS PASSES• 2 TOQUES EM MEIO CAMPO DEFENSIVO, PIVOT

FINALIZAÇÃO• APARIÇÃO NO QUADRADO• 5X4 ½ CAMPO DIAGONAL

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DEFESA POSICIONAL

• ZONAS DEFENSIVAS• LINHAS DEFENSIVAS• ZONA EM INFERIORIDADE• INDIVIDUAL MAIOR ESPAÇO, OU

MENOS JOGADORES• MUDANÇAS, ALA CONTRÁRIA E

PRESSÃO NA BOLA

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JOGADAS BOLA PARADA• SEM OPOSIÇÃO• EM JOGO ½ CAMPO, SAÍDAS

CANTO• ENLACE COM SITUAÇÕES DE JOGO,

PASSAR DE ½ CAMPO, CONSEGUIR GOLO

• SEQUÊNCIAS REPETIDAS ½ CAMPO, ATÉ QUE O RIVAL FAÇA GOLO EM CONTRA-ATAQUE

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PLANIFICAÇÃO• OBJECTIVOS

RESULTADOS

REALIZAÇÃO

INDIVIDUAIS

• PERIODOS

PREPARATÓRIO

COMPETITIVO

TRANSIÇÃO

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PREPARAÇÃO COMPETIÇÃO

• PARA A COMPETIÇÃO SEMANAL• TREINO TÁCTICO• JOGADAS BOLA PARADA• TREINO TÉCNICO• TREINO FISICO

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O TREINO DESPORTIVO EM FUTSAL

ORIENTAÇÕES PARA O PLANEAMENTO DO TREINO E PARA O TRABALHO

DIÁRIO INTEGRADO

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PELO QUE:

1. Cada exercício de treino desde o aquecimento até ao último exercício, deve servir para a organização do jogo;

2. Os exercícios podem fraccionar o jogo, diminuindo o número de jogadores e treinando em menos espaço;

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3. Torna-se importante a repetição sistemática dos exercícios. De qualquer das formas toda a aprendizagem implica não somente a repetição, mas também uma estruturação intencional das ocorrências repetidas.

4. Só uma repetição activa ou construtiva torna possível a aquisição de um saber ou de um saber-fazer novo.

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5. O treino para ser específico deve simular numa determinada dimensão (macro ou micro) os princípios do modelo de jogo adoptado.

6. Treinar é criar ou trazer para o treino situações táctico-técnicas e táctica-individual que o nosso jogo requisita, implicando nos jogadores todas as capacidades, através do modelo de jogo e respectivos princípios adoptados;

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7. Os exercícios devem ser elaborados de acordo com o modelo de jogo adoptado, assim todas as componentes estão dependentes da componente táctica, surgindo como consequência e arrastamento desta. Então deveremos retirar do nosso jogo partes do mesmo (reduzir sem empobrecer).

8. Decompondo-o e articulando-o em acções também elas complexas, não no sentido de o partir, mas sim de privilegiar as relações e os hábitos;

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9. Torna-se necessário habituar o organismo a treinar, a jogar e a recuperar de um determinado modo;

10. Torna-se necessário a criação de um padrão, um modelo de trabalho. Defende-se a utilização de uma estrutura de microciclo idêntica logo desde o início, desde o período dito preparatório, para que se possa assimilar os conteúdos e a lógica subjacente a esses conteúdos. Procura-se assim criar nos jogadores o hábito de treinar e recuperar de determinada forma ao longo da semana. O grau de desgaste semanal deve ser similar de semana para semana.

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11. A estrutura básica do microciclo vai-se mantendo (os momentos de treino, a duração, etc…), o que leva a uma estabilização de rendimento. Assim, torna-se necessário institucionalizar um padrão de trabalho de forma a conseguir estabilização: na forma de trabalhar, nos horários, treinos, cargas, recuperações e conteúdos;

12. Os exercícios devem ser alterados mais ou menos de 3 em 3 meses, mantendo os objectivos, para que a novidade do exercício ponha outra vez as exigências na concentração;

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13. O treino deve ter a preocupação de criar hábitos no presente. Do futuro que se deseja;

14. Treinar para evoluir deve significar repetição activa ou construtiva;

15. Os exercícios específicos de acordo com o modelo de jogo adoptado serão o meio mais eficaz para adquirir uma forte relação entre mente e hábito;

16. O importante é simular, criar, modelizar sistematicamente o futuro a que se aspira. Uma dimensão do futuro mas em escala menor para poder chegar ao futuro;

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17. O Planeamento do treino que desejamos deve pôr ênfase na assimilação de uma forma de jogar, nos seus princípios:

– Organização da defesa;– Do ataque;– E dos princípios que são as fronteiras, ou seja, o

modo como se transita de um momento para o outro. Isto só se faz com concentração;

18. Devemos distribuir no tempo a aquisição daquilo que é fundamental, ou seja, os princípios do modelo de jogo adoptado, partindo de uma hierarquização lógica, começando pela organização defensiva;

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19. A identificação com aquilo que se quer de fundamental, deve ser feito a partir do início de uma época, ou seja, a identificação dos jogadores com aquilo que queremos que eles façam, de acordo com uma forma de jogar;

20. O hábito é um saber que se adquire na acção, agindo, fazendo;

21. Se jogamos ao sábado, o treino na quarta-feira dever ter uma forma mais intensa e específica desde o início da época;

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22. Os primeiros dois dias de treino são treinos aquisitivos, aproveitando-se para identificar a matriz que se pretende para o jogo concreto. Prolonga-se o treino (esforços de intermitências máximas) mais do que o próprio jogo, partindo-o, fraccionando-o. São dedicados à definição da forma de jogar da nossa equipa.

– Treinam-se aqui os grandes princípios:• Organização defensiva – transição

defesa/ataque e transição ataque/defesa;

23. Os pequenos princípios como por exemplo o último passe e finalização treinam-se nos outros dias.

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24. Nas paragens do campeonato torna-se importante manter a estrutura dos microciclos antecedentes;

25. Se o treinador souber claramente como quer que a equipa jogue e quais os comportamentos que deseja dos seus jogadores, tanto no plano individual como no colectivo, o processo de treino e de jogo será mais facilmente estruturado, organizado, realizado e controlado;

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26. Exemplos da Organização de um Microciclo

• Sábado – Jogo• Domingo – Folga• Segunda – Recuperação activa e proprioceptiva dos jogadores• Terça – “Pano de Fundo” – capacidade motora/Força/Jogos

Reduzidos– Manhã – Princípios específicos de jogo ofensivo e defensivo– Tarde – Pressão e circulação de bola

• Quarta – “Pano de Fundo” – capacidade motora/Resistência –Treino em espaços alargados – circulação de bola e pressãoorganizada; combinações ofensivas simples; formas jogadas com o objectivo de desenvolver os aspectos ofensivos, defensivos e equilíbrios (transições)

• Quinta – “Pano de fundo” – capacidade motora/velocidade –acções intensas com oposição mas temporalmente curtas: combinações na vertente dos grandes princípios do jogo ofensivoe defensivo

• Sexta – Trabalho técnico e estratégico. Trabalho sobrepequenos princípios do jogo ofensivo e defensivo. Definição de zonas de pressão, livres, cantos e lançamentos de linha lateral.

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PLANIFICAÇÃO SEMANALSEGUNDA

TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO DOMINGO

MA

NH

Ã

RECUPERATÓRI

OUTECNIC

O

TECNICOTACTICODEFESA

FISICOFORÇAPESOS

DESCANSO

TAR

DE

TACTICO OU

ESQUEMAS

FISICORESISTENCIA

TECNICOTACTICOATAQUE

JOGOPREP.

SEMANAL

VEL REACCESTRATEGIA

COMPETIÇÃO

JOGO

DESCANSO

(Jose Wenancio,2004)

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Distribuição de Volume e Intensidade na 1ªSemana do PP-99/00

9085

8085

0

95

0

7580

7580

0

75

00

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

SEG TER QUAR QUIN SEXT SABA DOMI

Capacidades Motoras

Perc

enta

gens

VOLUME INTENSIDADE

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Distribuição da Carga Física na Época -99/00

19

0

17

22 22

3

17

0

13 13

24 24

13 13

0

5

10

15

20

25

30

F. Resist F. Explos Cap. Aero Pot. Aero Velocidade Anaer.Láctica

Reg. /CA

Capacidades Motoras

Perc

enta

gens

P.Prepar. P. Compet.

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27. Objectivos das sessões de treino. Denominá-las-emos segundo o objectivo principal do efeito que persegue.

• Sessão de Aquisição ou BásicaSobressai o carácter expansivo ou quantitativo de aquisição técnica, táctica e estratégica que se implementa nos jogadores. Pode ser realizada segundo o efeito (polarizado, múltiplo e nivelação) a obterem cada sessão.São sessões de complexidade e dificuldade média na sua aplicação. Nestas sessões costumam colocar-se também exercícios de repetição coordenativa para fixação da técnica.

• Sessão de AfinaçãoCaracterizada pelo trabalho de baixo volume, alta intensidade e média/alta recuperação da técnica e sobretudo da táctica.É a sessão característica que se realiza antes da competição e ondetodos os aspectos físicos, técnicos, tácticos e estratégicos devem de estar devidamente treinados.Para além do trabalho próprio,devemos ter em conta, os ajustes aoadversário concreto, que se aplicarão como exercícios principaisdesta sessão.A previsão dos pequenos detalhes técnicos e tácticos e o treino de diferentes situações finais de jogo, são objecto de prática desta sessão prévia ao jogo. Neste tipo de sessão cabem os conteúdos de efeitos múltiplos e sobretudo os integrais.

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• Sessão de Competição ou ExplosivaSão sessões em que a própria competição ou jogo reclamam as máxima e necessária técnica, táctica e estratégia do jogo.É lógico pensar-se que o fim mais reclamado desta sessão é a de orientação total e integral de todas as capacidades para o rendimentomáximo em jogo.

• Sessão RegenerativaCorrespondente à sessão imediatamente depois de um jogo(recuperação activa), caracterizada por um baixo volume e intensidadecondicional e mental. Realizam-se estiramentos e possíveis trabalhosindividuais de execução de situações mais ou menos “fechadas”, sobretudo de carácter coordenativo ou técnica de efeito polarizado.

• Sessão de RecuperaçãoImediata posterior ao jogo. È substituitiva da sessão Regenerativa e quase nunca em conjunto com a anterior.Define-se com um volume e intensidade nula e descanso físico completo. A nível psicológico não se forçará os jogadores, não se reclamando altos níveis de concentração e atenção, realizando actividades de natureza alternativa e escassa competição.

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RECOMENDAÇÕES METODÓLOGICAS PARA O TREINO

• FRAGMENTAR ACÇÕES TÁCTICAS, SE TÊM TRANSFERÊNCIA AO JOGO REAL

• VARIAÇÃO E REDUÇÃO DOS ESPAÇOS ONDE SE TRABALHA.• APERFEIÇOAR AS APRENDIZAGENS EM SITUAÇÕES DE MUDANÇA DO JOGO• RESPEITAR E APERFEIÇOAR AS APRENDIZAGENS TECNICO-TACTICOS

COMO UM TODO• PROCURAR EXERCÍCIOS ONDE OS JOGADORES ESTEJAM TOMANDO

CONTINUAMENTE DECISÕES• NÃO DAR A INFORMAÇÃO PARA QUE A DESCUBRA O JOGADOR• QUANDO SE DOMINA UM EXERCICIO HÁ QUE PROCURAR MAIOR

DIFICULDADE• PROCURAR SITUAÇÕES DE MAIOR DIFICULDADE ÁS QUE SE ENCONTRAM

NA COMPETIÇÃO• TREINO NO PRÓPIO JOGO, A JOGAR SE APRENDE JOGANDO• TREINO GLOBALIZADO, ATENDENDO AO MÉTODO COGNITIVO• OBRIGAR O JOGADOR A PENSAR• TRABALHAR ATRAVES DOS ELEMENTOS TÁCTICOS, É UM JOGO

EMINENTEMENTE TÁCTICO• PREPARAR EXERCÍCIOS BASEADOS NAS SITUAÇÕES REAIS DE JOGO, QUE

PERMITAM SOLUÇÕES ABERTAS• MODIFICAÇÃO DO NÚMERO DE JOGADORES E DO ESPAÇO DE TRABALHO

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O TREINO DESPORTIVO EM FUTSAL

OBJECTIVOS E MÉTODOS DE TREINO PRINCIPAIS PARA A MELHORIA FISIOLÓGICA DO FUTSALISTA

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Treino para a Melhoria do VO2 máximo• Objectivo: Está encaminhado para a melhoria dos sistemas de transporte de

oxigénio, o central (coração) e o periférico (músculo trabalhador). Uma grande parte do programa de treino do futsalista deve dedicar-se ao desenvolvimento do VO2 máximo. No entanto, deve ter-se presente que a melhoria dos processos oxidativos diminui a possibilidade de desenvolvimento da potência anaeróbica láctica (Ohkuwa, 1984; citado por Bosco, 1994).

• A melhoria do VO2 máximo deve ser facilitadora da repetição de esforços curtos de intensidade muito alta.

• Método: A corrida lenta provoca uma diminuição da capacidade dos sistemas implicados na produção de lactato. Modifica-se negativamente a potência anaeróbica que para o futsalista é muito mais importante. Portanto, este tipo de corrida só deve ser utilizada como meio de recuperação, e em determinadas ocasiões durante a temporada.

• Para melhorar o consumo máximo de oxigénio, e com a intenção de não reduzir a potência anaeróbica, Bosco propõe um novo método de treino, denominado Corrida com Variação da Velocidade (CCVV), que consiste em estimular a formação de lactato, até produzir uma quantidade bastante elevada, favorecendo ao mesmo tempo a sua eliminação e reutilização como carburante.

• O treino integral também será tremendamente útil para melhorar o consumo máximo de oxigénio dos nossos jogadores. Quando se introduzem aspectos técnico-tácticos é importante para melhorar o VO2 máximo que:

• O espaço de jogo seja amplo (ex: 40x20 mts para 10 jogadores), já que o jogador em trajectos longos regula melhor o esforço, tentando não ultrapassar nunca as 170 bpm (sénior);

• Evitar a competição entre companheiros, clarificando que o importante é manter uma frequência cardíaca o mais estável possível;

• Usar uma corrida contínua, proibindo o jogador que ande durante o exercício ou o jogo;

• Fraccionar os tempos de jogo, estabelecendo como mínimo, tempos de 8 minutos.

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Treino para a Melhoria do Limiar anaeróbico

• Objectivo: Pode afirmar-se que se melhoramos o limiar anaeróbico dos nossos jogadores, conseguiremos que desenvolvam maior quantidade de trabalho a alta intensidade durante os jogos.

• Método: Os programas de treino desenhados para alcançar o limiar anaeróbico têm que produzir uma concentração de lactato a um ritmo inferior que a capacidade que os mecanismos têm para a suametabolização (Bompa, 1990).

• No entanto, não se descarta que o jogador de futsal possa melhorar o seu limiar anaeróbico, trabalhando a intensidades ligeiramente acima do limiar.

• A inclusão no treino de 2 sessões semanais de 30 minutos de corrida a uma velocidade perto do limiar anaeróbio aumenta a velocidade de corrida (Gorostiaga, 1993) e portanto, melhora o limiar anaeróbico. Se realizamos testes para determinar a velocidade máxima aeróbica, não existirão problemas para levar àprática este tipo de treino.

• Também podemos procurar a melhoria do limiar anaeróbico mediante trabalho integral, sabendo que o esforço deve realizar-se a uma frequência cardíaca igual à que trabalha o jogador à velocidade máxima de corrida, ainda que isto seja difícil manter num jogo com bola, onde será muito útil o uso do cardiofrequencímetro, e na sua inexistência, a percepção subjectiva do esforço previamente avaliada e relacionada com a intensidade limiar.

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Treino para a Melhoria da tolerância ao lactato

• Objectivo: Pretende-se adaptar o organismo ao efeito da acidose, aumentando a eliminação e incrementando a tolerância fisiológica e psicológica à dor e agonia do treino e competição (Bompa,1990). Trabalha-se a níveis de acidoses médias (inferiores a 12 mMol/l).

• Método: Temos que ser muito cautelosos com este trabalho, já que ao ultrapassar-se o limiar de dor do jogador, pode produzir-se sobretreino.

• No futsalista deve trabalhar-se de forma integral, quer dizer, incluído em exercícios técnico-tácticos. Para que os esforços se aproximem a 12 mMol/l, a frequência cardíaca será máxima ou submáxima. Os espaços devem ser reduzidos, o número de jogadores baixo, por exemplo: uma "roda" 4x2 num espaço de 15 x 15 mts. Cada par trabalha 2 minutos tentando roubar o maior número de vezes a bola. Temos que dispor de bolas em número suficiente para não interromper o jogo. Duração total : 4 x 2 minutos com 4 minutos de recuperação.

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Treino para a Melhoria do sistema de fosfatos (anaeróbio aláctico)

• Objectivo: Pretende-se aumentar a capacidade do futsalista de ser mais rápido com menos esforço. Este treino deve melhorar a capacidade de aceleração, e portanto, as frequentes acções do jogador, de sprints de entre 5 a 30 mts, com uma frequência de 70 a 100 vezes.

• Método: Este treino é de grande importância na preparação do futsalista. Segundo Bompa, o número de repetições não será superior a 30, no entanto, a utilização deste sistema num jogo implica até 100 repetições, número que clarifica qual seria os 100 % da carga que pode aplicar-se a um jogador.

• Este treino interessa realizá-lo tanto a nível físico como a nível integral. A nível físico melhoraremos a velocidade trabalhando distâncias compreendidas entre 5 e 30 mts. introduzindo:

• Corrida com mudanças de direcção• Sem mudança de direcção• Encosta abaixo com ligeira pendente• Introduzindo tempo de reacção, etc...• A nível integral pode ser trabalhado incluindo acções decisivas do jogo tanto

de defesa como de ataque, por exemplo: 2 x 1: passe em profundidade com desmarcação de ruptura e remate, onde trabalharemos a velocidade do atacante e do defensor.

• Se o objectivo é melhorar a velocidade de aceleração, as recuperações serão completas, mas se o objectivo é melhorar a resistência a esforços de alta intensidade, as recuperações serão incompletas. Sem esquecer que este trabalho deve incluir-se ao início da sessão de treino.

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Treino para a Melhoria da força explosiva

• Objectivo: Melhora o desenvolvimento da força na unidade de tempo.

• No futebol dar-se-á a seguinte importância aos diferentes tipos de força:

• FORÇA DINÂMICA MÁXIMAFORÇA EXPLOSIVAFORÇA REACTIVA+ / +Carga alta Carga Média Carga Baixa+

• Método: Para melhorar a força explosiva do jogador será importante utilizar métodos para o desenvolvimento da força máxima como pré-requisito (esforços máximos e hipertrofia), sobretudo em pré-temporada. Para além disso deve melhorar-se a coordenação intermuscular e intramuscular mediante treino pliométrico, que representa o mais utilizado e importante dos métodos de treino de força explosiva (Weineck, 1994).

• No trabalho pliométrico progredir-se-à do uso de pliometria simples na pré-temporada, passando por pliometria média para terminar com pliometria intensa.

• Também será interessante o trabalho de força desenvolvido com pesos, já que será necessário um desenvolvimento específico da força daqueles músculos ou grupos musculares que especialmente vão ser solicitados no jogo (Alvarez del Villar, 1987). Este trabalho, ao contrário do que possa parecer, evita lesões musculares.

• Para trabalhar a força de forma específica utilizam-se coletes lastrados no trabalho técnico-táctico.

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Treino para a Melhoria da amplitude de movimento

• Objectivo: Melhoria da a.d.m., e diminuição dos efeitos negativos que sobre ela tem o jogo e os exercícios técnico-tácticos.

• Método: Os meios específicos para o desenvolvimento da amplitude de movimento no futsalista:

• método activo de a.d.m;• "stretching" ou alongamento.• O método activo consta de exercícios gímnicos que melhoram a

mobilidade graças ao aumento do grau de contracção dos agonistase ao estiramento simultâneo dos antagonistas. Este método é muito vantajoso no futsal, já que o músculo estirado aprende a fazer contracções no momento preciso (Weineck, 1994).

• O "stretching" consiste em chegar lentamente a uma posição e mantê-la entre 15 e 60 segundos. Com este método diminui-se o risco de lesões quando melhoramos a a.d.m.

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Optimização dos processos de recuperação• " O que faz o jogador fora do campo, é tão importante como o que faz

dentro". Quem sabe esta frase resume a importância dos processos de recuperação, aos quais não se presta a atenção que merecem.

• Uma boa recuperação possibilita ao jogador assimilar maiores cargas de treino, e estar em óptimas competições na competição.

• Quanto maior for a densidade competitiva de uma equipa, quer dizer, o número de jogos que disputa na semana, maior será a importância dos processos de recuperação, que inclusive chegam a ser determinantes no rendimento.

Integração e transferência das melhorias físicas para a capacidade de jogo

• De nada serve melhorar todo o anterior senão se integra na capacidade de jogo, de maneira que o jogador melhore o seu rendimento na competição. Esta função deve ser cumprida numa orientação integral do processo de treino.

• A figura da bola e o treino de situações reais de jogo serão factores que dão validade ao nosso esforço por melhorar os aspectos fisiológicos e físicos que realmente são necessários ao futsalista, porque como já mencionamos, os objectivos físico-fisiológicos são um meio para a melhoria da capacidade do futebolista, que só tem sentido num sistema de treino de inter-relação de factores técnico-tácticos, físicos, psicológicos, biológicos e teóricos.

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07/06/2000 Francisco Batista

CONCLUSÕES• No futsal produz-se uma interacção motora entre os jogadores

como consequência da presença de companheiros e adversários no espaço comum e participação simultânea.

• O futsal caracteriza-se pela necessidade de resolver situações de jogo permanentemente em mudança.

• O futsal como jogo manifesta-se globalmente sem poder dividir as partes que o compôem: componente coordenativo (elementos técnicos), componente cognitivo (táctica e personalidade do jogador) e o componente condicional (capacidades físicas requeridas).

• O futsal é uma actividade motora complexa, na qual o jogador devetomar decisões antes de actuar, e depois de ter analisado a situação.

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07/06/2000 Francisco Batista

CONCLUSÕES• Os treinos para a melhoria do limiar anaeróbico e sistema de

fosfagéneos devem ser os prioritários na preparação física do jogador, pois possibilitam:– A realização de maior quantidade de trabalho a altas intensidades.– Maior velocidade nas acções decisivas do jogo.

• O treino de força explosiva favorece as capacidades técnicas do jogador, evita lesões e favorece as acções de breve duração e alta intensidade.

• O treino para melhorar o consumo máximo de oxigénio deve facilitar a repetição de esforços de alta intensidade, e não só servir para "aguentar os 40 minutos".

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07/06/2000 Francisco Batista

CONCLUSÕES. A corrida contínua lenta deve empregar-se só como meio de

recuperação do jogador, e não para melhorar o consumo máximo de oxigénio, já que esta melhoria afecta negativamente a potência anaeróbica, fundamental no futsalista. No entanto, pode ser usada ocasionalmente na pré-temporada.

• Também é necessário dar maior prioridade a determinados objectivos da preparação física, em função do estilo de jogo que pretende implantar o treinador.

• A preparação física não pode desenvolver-se exclusivamente com trabalho integral, é necessário que se combine com um trabalho físico específico que assegure as capacidades individuais do jogador, não obstante a transferência deste aumento de capacidade para o jogo, consegue-se através do trabalho integral.

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DETERMINAÇÃO DO TREINO DESPORTIVO EM FUTSAL POR

FREQUÊNCIA CARDÍACA

ESTUDO-CASO NA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA

ÉPOCAS 2002-2003(2ª divisão nacional) E 2003-2004 (3ª divisão nacional)

SENIORES MASCULINOS

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :1 0 :0 0 0 :2 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 0 :4 0 :0 0 0 :5 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 13 x 8 ' j o g o re d u z i d o + f i n a l i z a ç ã o + j o g o n o rm a la l ap a e ró b i a 8 ' j o g o + c c v v b o s c o

2 2 -0 8 -2 0 0 32 5 -0 8 -2 0 0 30 3 -1 1 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 6 5 / 2 0 9 1 3 8 / 2 0 8 1 4 4 / 2 2 7

1 :1 6 :5 1 .31 :2 8 :4 1 .51 :3 4 :4 8 .00 :5 7 :3 1 .5

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa l a d i re i tas e ri e s d e 8 ' j o g o e b o s c ou n i v e rs a l

7 9 1 0 4 8 7 9 4

11 4 4 b p m

T e m p o : 0 : 0 0 : 0 0 F C: 9 4 b p m

7 9 1 0 4 8 7 9 4

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 1UT 4 -3 x 2 0 ' t re i n o c o n j . (p e río d o s 1 0 ' ) 2 3 -0 8 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 5 5 / 2 1 9

1 :1 6 :5 1 .32 :0 1 :2 4 .3

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa l a d t

7 9 7 5

11 5 5 b p m

T e m p o : 0 : 0 0 : 0 0 F C: 7 5 b p m

7 9 7 5

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 1UT 4 -3 x 2 0 ' t re i n o c o n j . (p e río d o s 1 0 ' )j o g o L a m e i ri n h a s

2 3 -0 8 -2 0 0 33 1 -0 8 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 5 5 / 2 1 9 1 5 0 / 2 2 2

1 :1 6 :5 1 .32 :0 1 :2 4 .32 :2 8 :1 8 .0

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa l a d ta l a d i re i to

7 9 7 5 1 3 3

121 5 0 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 1 3 3 b p m

7 9 7 5 1 3 3

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0 %

10 %

20 %

30 %

40 %

50 %

0 %

10 %

20 %

30 %

40 %

50 %

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240

PessoaExer cicioEspor t eAnot acao

Dat aHor aDur acao

Selecao

FC M ax.Fr eqüência car diacaZit o

jogo Lam eir inhasf ut salala dir eit o

15: 31: 2231- 08- 2003

2: 28: 18. 00: 00: 00 - 2: 28: 15 ( 2: 28: 15. 0)

180

150 / 222

2: 001. 3 %

11: 007. 4 %

28: 4019. 3 %

25: 2517. 1 %

12: 158. 3 %15: 45

10. 6 %

12: 208. 3 %

6: 004. 0 %

15: 1010. 2 %18: 50

12. 7 %

0: 450. 5 %

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

j o g o L a m e i ri n h a s3 1 -0 8 -2 0 0 33 1 -0 8 -2 0 0 3

1 5 0 / 2 2 2 1 4 0 / 2 1 8 1 3 6 / 2 2 6

2 :2 8 :1 8 .02 :2 8 :2 1 .02 :2 3 :3 2 .7

a l a d i re i toa l a e s q u e rd of i x o

1 3 3 8 4 8 4

11 3 6 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 8 4 b p m

1 3 3 8 4 8 4

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :1 0 :0 0 0 :2 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 0 :4 0 :0 0 0 :5 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :1 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 12 0 -0 8 -2 0 0 32 0 -0 8 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 5 0 / 2 0 8 1 4 6 / 2 0 6

1 :1 6 :5 1 .31 :1 8 :1 9 .51 :1 7 :2 0 .2

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g o + c o rri d a

7 9 1 4 5 9 6

11 4 6 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 9 6 b p m

7 9 1 4 5 9 6

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 1UT 23 x 8 ' j o g o re d u z i d o + f i n a l i z a ç ã o + j o g o n o rm a lUT 4 -3 x 2 0 ' t re i n o c o n j . (p e río d o s 1 0 ' )

2 1 -0 8 -2 0 0 32 2 -0 8 -2 0 0 32 3 -0 8 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 7 0 / 2 0 8 1 6 5 / 2 0 9 1 5 5 / 2 1 9

1 :1 6 :5 1 .31 :4 7 :5 5 .21 :2 8 :4 1 .52 :0 1 :2 4 .3

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa q ;s i s t -m u l t_ v e l -1 5 x _ 4 x 5 ' t ra b a l h o d e f+ o fe n s i v oa l a d i re i taa l a d t

7 9 8 8 1 0 4 7 5

11 5 5 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 7 5 b p m

7 9 8 8 1 0 4 7 5

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

a l aa l a la l aa l aj o g o L a m e i ri n h a s

2 6 -0 8 -2 0 0 32 7 -0 8 -2 0 0 32 8 -0 8 -2 0 0 33 1 -0 8 -2 0 0 3

1 3 8 / 2 0 8 1 5 2 / 1 9 6 1 6 7 / 2 1 5 1 4 7 / 1 9 9 1 5 0 / 2 2 2

1 :3 4 :4 8 .01 :2 4 :5 6 .51 :2 7 :0 5 .71 :0 9 :1 4 .52 :2 8 :1 8 .0

s e ri e s d e 8 ' j o g o e b o s c os i s te m m u l t v e l o c + j o g oj o g otre b a l h o e s t ru tu ra d e fe n s i v a + j o g oa l a d i re i to

8 7 9 8 1 6 0 1 2 5 1 3 3

121 5 0 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 1 3 3 b p m

8 7 9 8 1 6 0 1 2 5 1 3 3

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :2 0 :0 0 0 :4 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :2 0 :0 0 1 :4 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 22 1 -0 8 -2 0 0 32 1 -0 8 -2 0 0 3

1 7 0 / 2 0 8 1 4 5 / 1 8 9 1 4 4 / 1 8 8

1 :4 7 :5 5 .21 :5 2 :3 0 .81 :4 7 :3 0 .1

a q ;s i s t -m u l t_ v e l -1 5 x _ 4 x 5 ' t ra b a l h o d e f+ o fe n s i v oa q ;s i ts _ m u l t_ v e l 1 5 x ;4 x 5 ' g rd s p ri n c i p i o s ; j o g oa q u c ;s i s te m a M .v e l o c i d a d e -1 5 x ; 2 0 ' t ra b a l h o g d s p ri n c i p i o

8 8 9 8 1 1 7

1 2 341 4 4 b p m

T e m p o : 0 : 0 0 :0 0 F C: 1 1 7 b p m

8 8 9 8 1 1 7

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 4 -3 x 2 0 ' t re i n o c o n j . (p e río d o s 1 0 ' )2 3 -0 8 -2 0 0 32 3 -0 8 -2 0 0 3

1 5 5 / 2 1 9 1 4 5 / 1 9 8 1 4 4 / 2 2 8

2 :0 1 :2 4 .31 :5 8 :4 9 .91 :5 9 :0 4 .5

a l a d tf i x o -3 x 2 0 ' (p e río d o s d e 1 0 ' )F i x o

7 5 1 0 2 1 2 9

11 4 4 b p m

T e m p o : 0 :0 0 : 0 0 F C: 1 2 9 b p m

7 5 1 0 2 1 2 9

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07/06/2000 Francisco Batista

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :1 0 :0 0 0 :2 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 0 :4 0 :0 0 0 :5 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :1 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

f i n a l i z a ç ã o + s a i d a d e p re s s ã o + b o l a s a íd a3 0 -1 0 -2 0 0 33 0 -1 0 -2 0 0 33 0 -1 0 -2 0 0 3

1 3 6 / 2 2 9 1 3 0 / 1 8 5 1 4 9 / 2 0 6 1 2 5 / 1 7 9

1 :1 2 :3 9 .91 :1 2 :4 5 .21 :1 1 :5 4 .21 :1 3 :5 2 .0

u n i v e rs a lf i x oa l au n i v e rs a l

1 2 1 9 4 9 3 7 7

1231 2 5 b p m

T e m p o : 0 : 0 0 : 0 0 F C: 7 7 b p m

1 2 1 9 4 9 3 7 7

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