orientações para o novo servidor da pbh

69
O O Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos / SMPL

Upload: celio-c-souza

Post on 08-Oct-2015

369 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

Orientações para o Novo Servidor da PBH

TRANSCRIPT

  • OOO

    Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos / SMPL

  • Orientaes para o novo servidor

    Secretaria Municipal de Planejamento Oramento e InformaoSecretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos

    Belo Horizonte, 2014

  • Elaborao

    Publicao da Secretaria Municipal de Planejamento, Oramento e Informao por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos com a colaborao das seguintes equipes:

    Elaborao de textos

    Amanda Rodrigues de Abreu Edmar Aparecida Amaral Maia Helen Cristiane Ribeiro Freitas Santos Marisa Corgosinho Roberta Hygino Roletti Rodrigo Vieira Lima Slvia Aparecida da Silva Soares

    Superviso

    Flvia Guimares Brando Ruth Nazareth Mendes

    Reviso

    Leda Lima Maria Cristina Ferreira Bicalho Projeto Grfico

    ASCOM/SMPL

    ImpressoASCOM Central

    Tiragem: 300 exemplares

    Edio: N5

    Ano: 2014

  • MENSAGEM DE BOAS-VINDAS

    com satisfao que a Prefeitura de Belo Horizonte d as boas-vindas a voc, servidor, que passa a fazer parte do quadro de pessoal do Municpio. Esperamos que o seu trabalho e sua dedicao faam a diferena na oferta de servios pblicos de qualidade para os cidados.

    Ao integrar o quadro de funcionrios da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, voc passa a ter direitos e deveres previstos no Estatuto do Servidor Municipal - Lei n. 7.169, de 30 de agosto de 1996.

    A Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos SMARH, da Secretaria Municipal de Planejamento, Oramento e Informao SMPL espera, com esta cartilha, fornecer as informaes bsicas relacionadas sua vida funcional. Voc ser convidado a participar do evento Orientaes para o Novo Servidor, realizado pela Escola Virtual de Governo EVG/SMARH, durante o qual suas dvidas podero ser esclarecidas pessoalmente.

    Esta cartilha foi preparada para voc, servidor estatutrio recm nomeado, que aps ingressar na Administrao Pblica Municipal, passa a ter o dever de trabalhar respeitando os princpios constitucionais da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficincia. Ela traz os contatos das principais reas da SMARH e qualquer informao adicional poder ser consultada pelos telefones e/ou e-mails indicados.

    Esperamos que voc possa construir uma carreira slida no mbito da Administrao Municipal. Seja muito bem-vindo!

    Prefeitura Municipal de Belo HorizonteSecretaria Municipal de Planejamento, Oramento e Informao

    Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos

  • SUMRIO

    Apresentao..................................................................................

    Estrutura Organizacional da PBH.....................................................

    Direitos e Vantagens do Servidor.....................................................

    Programa de Ateno Integral Sade e Segurana do Servidor Sade Mais.....................................................................................

    Desenvolvimento de Recursos Humanos.......................................

    Previdncia Municipal......................................................................

    Corregedoria-Geral do Municpio.....................................................

    7

    6

    13

    38

    45

    58

    62

  • APRESENTAO

    A cartilha uma publicao da Secretaria Municipal de Planejamento, Oramento e Informao - SMPL, por meio da Escola Virtual de Governo da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos - SMARH, e tem o objetivo de servir como um guia prtico para voc que acaba de ingressar na administrao pblica municipal.

    A expresso servidor pblico se aplica s pessoas fsicas admitidas mediante concurso pblico de provas e ttulos que prestam servio Administrao Direta e s entidades da Administrao Indireta, com vnculo empregatcio e mediante remunerao paga pelos cofres pblicos. Servidores pblicos podem ser subdivididos em:

    servidores estatutrios: sujeitos ao regime estatutrio e ocupantes de cargos pblicos; empregados pblicos: contratados sob o regime da legislao trabalhista e ocupantes de emprego pblico.

    Informaes adicionais sobre sua vida funcional podero ser obtidas na unidade de RH do seu rgo de lotao ou nas reas correspondentes na SMARH, cujos telefones/e-mails encontram-se no interior da cartilha bem como o organograma da PBH.

    A verso eletrnica desta cartilha est disponvel no portal da PBH/ Sala do Servidor na intranet /Acesso Rpido/Manuais e Cartilhas.

    Secretaria Municipal de Planejamento, Oramento e InformaoSecretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos

    Equipe da Escola Virtual de Governo

    Orientaes para o Novo Servidor

    6

  • 7ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA PBH

    A estrutura organizacional a maneira pela qual as atividades so divididas e coordenadas dentro de uma organizao. Ela funciona como sua espinha dorsal, o esqueleto que a sustenta e articula suas partes integrantes.

    Alm disso, essa estrutura deve ser delineada de acordo com os objetivos e estratgias estabelecidos, ou seja, o instrumento bsico para concretizao do processo organizacional. A administrao da Prefeitura de Belo Horizonte divide-se em direta e indireta. A administrao direta se organiza por meio de secretarias municipais e suas adjuntas com as respectivas gerncias, alm das assessorias.

    A administrao indireta composta de fundaes, autarquias e sociedades de economia mista (empresas pblicas). Essa estrutura busca a eficincia e a transparncia no servio pblico bem como a construo contnua de uma cidade cada vez mais humana e digna para o cidado.

    A Lei n. 9.011/2005, que dispe sobre a estrutura organizacional da Administrao Direta do Poder Executivo, estipula o seguinte escalonamento:I -1 grau hierrquico: Secretaria Municipal ou equivalente;II - 2 grau hierrquico: Secretaria Municipal Adjunta ou equivalente;III - 3 grau hierrquico: Gerncia ou equivalente.

    Destacamos, a seguir, em linhas gerais, a finalidade de alguns rgos da PBH:

    Gabinete do Prefeito: rgo dotado de autonomia funcional, cuja finalidade prestar assistncia e assessoramento direto e imediato ao Prefeito.

  • Gabinete do Vice-Prefeito: rgo dotado de autonomia funcional, tem por finalidade prestar assistncia e assessoramento direto e imediato ao Vice-Prefeito.

    Assessoria Policial Militar: assessora nas relaes institucionais entre a PBH, PMMG, CBMMG, Organizaes Militares, Polcia Civil e Polcia Federal, coordena as atividades de ajudncia de ordens e segurana pessoal do Prefeito, acompanha o apoio policial militar aos diversos rgos do Executivo Municipal bem como estabelece contatos com as Unidades do Comando de Policiamento da Capital.

    Assessoria de Comunicao Social do Municpio: tem por finalidade planejar e coordenar as atividades inerentes comunicao social, visando integrao da poltica e das atividades dos rgos e entidades da Administrao Pblica nessa rea.

    Procuradoria-Geral do Municpio: planeja, coordena, controla e executa as atividades jurdicas e correlatas de interesse do Municpio.

    Controladoria-Geral: constituda por trs rgos que formam o sistema integrado de controle interno no Municpio, coloca em prtica as aes de auditoria, corregedoria e ouvidoria.

    Auditoria-Geral do Municpio: realiza a auditoria interna, preventiva e de controle dos rgos e entidades da Administrao Direta e Indireta do Municpio, verificando procedimentos operacionais, o cumprimento da legislao e a execuo dos projetos da Prefeitura.

    Corregedoria-Geral do Municpio: verifica as ocorrncias de atos ilegais, irregulares ou de abuso de poder dos servidores municipais.

    8

  • 09

    Coordenao Executiva do Programa BH Metas e Resultados: planeja, coordena e monitora a execuo do Plano de Governo, gerenciando os Compromissos de Resultados. Viabiliza a ao coordenada do Executivo em cada rea de Resultado e alinha as aes estratgicas de governo, de forma a proporcionar a atuao articulada dos rgos e das entidades encarregados da gesto dos Projetos Sustentadores.

    Secretarias Municipais: equivalem-se ao Gabinete do Prefeito, ao Gabinete do Vice-Prefeito, Procuradoria-Geral do Municpio, Controladoria-Geral do Municpio, Assessoria de Comunicao Social do Municpio, Assessoria Policial Militar e s Secretarias de Administrao Regional Municipal. Tm por objetivo definir e conduzir

    Ouvidoria do Municpio: canal de comunicao entre o cidado e o poder pblico municipal, em que as pessoas podem fazer reclamaes e sugestes sobre qualquer assunto ligado cidade e sua estrutura de funcionamento. A Ouvidoria tem acesso a todas as secretarias, e as demandas so encaminhadas s reas competentes para dar retorno ao cidado em relao sua reclamao, crtica ou sugesto.

    a atuao do municpio em cada rea temtica, quais sejam: Governo, Segurana Urbana e Patrimonial, Assuntos Institucionais, Obras e Infraestrutura, Meio Ambiente, Finanas, Desenvolvimento, Planejamento, Oramento e Informao, Servios Urbanos, Polticas Sociais, Educao, Sade e Esporte e Lazer.

    Secretarias de Administrao Regional Municipal: correspondem diviso administrativa do Municpio e so responsveis pelo acompanhamento e execuo local das polticas pblicas, possibilitando uma interao maior com o cidado. As nove reas administrativas so: Barreiro, Centro-Sul, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Pampulha e Venda Nova.

  • Sociedade de Economia Mista: Empresa de Informtica e Informao do Municpio de BH S.A (Prodabel), Empresa Municipal de Turismo do Municpio de Belo Horizonte S.A (Belotur), Empresa de Transporte e Trnsito de Belo Horizonte S.A (BHTrans) e Companhia Urbanizadora e de Habitao de Belo Horizonte (Urbel).

    Secretarias Adjuntas do Municpio: equivalem-se Procuradoria-Geral Adjunta do Municpio, Assessoria de Comunicao Social Adjunta do Municpio, Auditoria-Geral do Municpio, Contadoria-Geral do Municpio, Corregedoria-Geral do Municpio, Ouvidoria do Municpio, Secretaria Especial de Preveno da Corrupo e Informaes Estratgicas, s Secretarias Adjuntas de Administrao Regional Municipal, Guarda Municipal de Belo Horizonte, Corregedoria da Guarda Municipal de Belo Horizonte, Assessoria de Cerimonial e Mobilizao, Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e Coordenao Executiva do Programa BH Metas e Resultados, prestando suporte s Secretarias Municipais em reas especficas.

    Na Administrao Indireta, destacamos:

    Fundaes Pblicas: Fundao Municipal de Cultura, Fundao Zoo-Botnica de Belo Horizonte e Fundao de Parques Municipais.

    Autarquias: Superintendncia de Desenvolvimento da Capital, Hospital Odilon Behrens e Superintendncia de Limpeza Urbana.

    10

  • 11

    INFORMAES E SERVIOS

    O portal da PBH traz informaes e servios teis aos servidores. Destacamos duas ferramentas importantes para consulta:

    O SIOM - Sistema de Informaes Organizacionais do Municpio um sistema de consulta onde possvel obter informaes sobre a estrutura administrativa, os titulares dos rgos e gerncias, os telefones e endereos da Prefeitura de Belo Horizonte. Nele possvel a consulta pelo nome do rgo, titular ou sigla.

    Acesse http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ e clique no canto inferior esquerdo.

  • O Catlogo de Servios um consolidado de todos os servios que so prestados ao servidor pelos Recursos Humanos da PBH e est organizado em 13 captulos, listados, atualmente 129 servios, levando em considerao a estrutura administrativa da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos - SMARH.

    Tem o objetivo de estruturar e disseminar as informaes de modo acessvel, com linguagem clara e de fcil entendimento e gerar mais eficcia e eficincia na gesto e prestao de servios.

    O catlogo traz o nome do gerente responsvel, telefone e e-mail da gerncia, fundamentao legal e formulrios utilizados.

    Acesse http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/, aba SERVIDOR, no canto inferior esquerdo, clique no banner verde CATLOGO DE SERVIOS PRESTADOS AO SERVIDOR.

    12

  • 13

    DIREITOS E VANTAGENS DO SERVIDOR

    Jornada, Frequncia e Horrio Art. 70 a 74 da Lei n. 7.169/1996 e Decreto n. 9.394/1997

    Jornada de trabalho - durao do trabalho normal do servidor, estabelecida por lei ou regulamento. As jornadas de trabalho dos cargos integrantes das reas de atividade da PBH esto definidas em leis especficas ou nos planos de carreira, conforme descrito no quadro ao lado.

    Frequncia - o comparecimento e a permanncia do servidor no trabalho, durante o expediente normal da unidade de lotao, apurada por meio de ponto.

    Registro de frequncia - nos locais que no possurem registro eletrnico, o ponto dever ser efetuado pelo servidor em documento prprio (lista de presena).

    Horrio de trabalho - determinao inicial e final de horas a serem cumpridas pelo servidor, no exerccio de suas funes, estipulada por lei ou regulamento.

  • Carreira Cargo Jornada Legislao

    Analista de Polticas Pblicas

    8h dirias Lei n 9.469/2007

    Assistente Administrativo 40h semanais Lei n 9.469/2007

    Auditor 8h dirias Lei n 9.469/2007 e Decreto 10.727/2014

    Analista Fazendrio 8h dirias Lei n 10.252/2011

    Auditor Fiscal de Tributos Municipais

    40h semanais Lei n 7.645/1999

    Auditor Tcnico de Tributos Municipais

    40h semanais Lei n 7.645/1999

    Arquiteto 6h dirias Lei n 7.971/2000

    Engenheiro 6h dirias Lei n 7.971/2000

    Auxiliar de Biblioteca Escolar

    30h semanais Lei n 7.235/1996

    Auxiliar de Secretaria Escolar

    30h semanais Lei n 7.790/1999

    Professor Municipal 22h e 30 minutos semanais

    Lei n 7.577/1998

    Professor para Educao Infantil

    22h e 30 minutos semanais

    Lei n 8.679/2003

    Fiscal Municipal de Atividades em Vias Urbanas

    8h diriasAnexo II da lei n

    8.691/2003

    Fiscal Municipal de Controle Ambiental

    8h dirias Anexo II da lei n 8.691/2003

    Fiscal Municipal de Obras 8h diriasAnexo II da lei n

    8.691/2003

    Fiscalizao Integrada

    Fiscal Integrado 40h semanais Lei n10.308/2011

    Tabela Legislao Jornada de Trabalho

    Administrao Geral

    Engenharia e Arquitetura

    Tributao

    Educao

    Fiscalizao Geral

    14

    4h e 30 minutos Lei : 10.572/2012

  • Jurdica Assistente de Procuradoria 6h dirias Anexo III da lei n9.240/2006

    Cirurgio-dentista 20h semanais Lei n 9.816/2010

    Mdico 20h semanais ** Lei n 9.816/2010

    Tcnico de Servios de Sade

    30h semanais *** Lei n 9.816/2010

    Tcnico Superior de Sade

    20h ou 24h semanais em escalas de

    planto a critrio exclusivo da

    entidade

    Lei 7.937/2000 e art. 10 da lei n 9.816/2010

    Tcnico Superior de Sade 40h semanais Lei 7.937/2000 e art. 10 da lei n 9.816/2010

    Fiscal Sanitrio Municipal

    Fiscal Sanitrio Municipal de Nvel Superior

    Guarda Municipal

    Guarda Municipal 2 classe 8h dirias - 44h semanais

    Art.17 da Lei n10.497/2012

    Tcnico em Nutrio e DietticaTcnico em Radiologia

    *** Nota 3: Tcnico de Servios de 24 h semanais

    40 h semanais

    Sade *

    Vigilncia Sanitria 8h dirias Lei n 8.788/2004

    * Nota 1: Para todos os cargos em que a especialidade estiver ligada ao Programa Sade da Famlia - PSF a carga horria prevista no edital de 40 h semanais.

    ** Nota 2: Para algumas especialidades do cargo de Mdico, est previsto: 20h ou 24h semanais em escalas de planto a critrio exclusivo da entidade.

    15

  • Servio Extraordinrio Art. 133 da Lei n. 7.169/1996 - Instruo de Servio SCOMARH n. 001/2003

    Ser permitido servio extraordinrio para atender s demandas de trabalho, em situaes excepcionais e temporrias, observado o limite mximo de 50% (cinquenta por cento) da durao mensal da jornada bsica do servidor.

    At o limite de 60 (sessenta) horas mensais de servio extraordinrio, a remunerao ser acrescida de 50% (cinquenta por cento) em relao hora normal de trabalho. As horas que ultrapassarem o limite estabelecido no pargrafo anterior tero acrscimo de 100% (cem por cento).

    A prestao de hora-extra est condicionada necessidade de servio e anuncia do gerente imediato. Somente poder ser prestada aps aprovao da Junta de Controle Oramentrio (JUCOF), de acordo com a Instruo de Servio SCOMARH n. 001/2003.

    Servio NoturnoArt. 134 da Lei n. 7.169/1996

    O servio noturno, prestado em horrio compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, ter o valor acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remunerao, computando-se uma hora a cada 52 minutos e 30 segundos, condicionado convenincia do servio.

    Abonos Legais Lei n. 7.169/1996 e Decreto n. 9.394/1997

    Abono a concesso dada ao servidor para ausentar-se do trabalho, por motivos/situaes estabelecidos em lei ou regulamento.

    16

  • Os abonos devero ser atestados pela gerncia imediata na frequncia mensal do servidor, mediante documento que comprove a situao alegada, quando for o caso.

    A Lei n. 7.169/1996, art. 171, prev abono por motivo de:

    falecimento de cnjuge, companheiro, pais, filhos 7 dias consecutivos;

    falecimento de irmo 2 dias consecutivos;

    doao de sangue, convocao judicial, alistamento eleitoral 1 dia;

    casamento 7 dias consecutivos.

    O Decreto n. 9.394/1997 prev abonos, em seu art. 13, por motivo de:

    convocao administrativa Corregedoria-Geral do Municpio (CGM);

    folga escalonada compensao de horas em casos excepcionais;

    fora maior: sinistro, incndio, greve de coletivos, enchente;

    cumprimento de misso/servio especial/viagem a servio autorizado pelo secretrio ou correlato;

    reduo de jornada reduo de jornada para acompanhar dependente excepcional Gerncia de Sade e Segurana do Trabalhador (GSST); regularizao de situao militar ou eleitoral;

    participao em curso ou treinamento.

    Horrio Especial para EstudanteArt. 75 da Lei n. 7.169/1996

    Ao servidor estudante poder ser concedido horrio especial, quando comprovada a incompatibilidade entre o horrio escolar e o de sua unidade de exerccio, sem prejuzo da jornada de trabalho.

    17

  • O interessado dever realizar o pedido, por meio de processo aberto na Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos de sua lotao, instrudo com atestado fornecido pela secretaria do estabelecimento de ensino no qual est regularmente matriculado, comprovando o horrio das aulas. necessrio, tambm, anexar declarao do gerente imediato, concordando com a proposta de cumprimento da jornada de trabalho apresentada pelo servidor.

    Reduo de jornada

    Reduo de Jornada para Acompanhar Dependente ExcepcionalLei n. 5.279/1988

    Poder ser concedida ao servidor pblico municipal, legalmente responsvel por excepcional em tratamento especializado, a reduo de sua jornada de trabalho para 20 (vinte) horas semanais.

    Dever ser solicitada, por meio de processo, aberto na Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos de sua lotao, instrudo com certido de nascimento do dependente ou termo de tutela ou curatela, e atestado mdico, comprovando a dependncia e a excepcionalidade. O prazo de concesso da reduo de seis meses, prorrogvel por igual perodo, a critrio do servio mdico do rgo municipal competente (GSST).

    Em caso de prorrogao, a concesso ficar condicionada a um novo requerimento antes do trmino da reduo.

    18

  • Frias RegulamentaresLeis Municipais n. 353/1953 e 2.578/1976

    Decretos Municipais n. 2.048/1971, 1.852/1970 e 9.420/1977 e Instruo Normativa SMPL n. 007/2013

    As frias sero de 25 dias teis por exerccio, podendo ser parceladas em dois perodos, sendo que um deles dever ter no mnimo 10 (dez) dias corridos. O servidor municipal ter direito s primeiras frias regulamentares aps completar 11 meses de efetivo exerccio.

    Excepcionalmente, aqueles que completarem os primeiros 11 meses de exerccio, entre os meses de julho e dezembro de cada ano, podero goz-las no exerccio seguinte; nesse caso, porm, as frias no podero ser parceladas.

    Os servidores que trabalham diretamente com raio X, substncias radioativas ou prximos a fontes de radiao tero direito a 20 dias consecutivos de frias a cada semestre de exerccio na funo.

    As frias de cada exerccio so programadas com antecedncia, ao final do ano anterior.

    Frias coletivas Educao Instruo Normativa SMPL n. 007/2013

    As frias dos Professores Municipais, Professores para a Educao Infantil e Pedagogos, em exerccio das funes especificadas na instruo normativa SMPL n. 007/2013, mesmo que em readaptao funcional, so concedidas de forma coletiva no ms de janeiro de cada ano, podendo ser completadas em julho. Os ocupantes de cargos em comisso, os que exercem funes gratificadas e os que no se enquadram nos critrios dos que gozaro frias coletivas devero programar suas frias conforme a convenincia e necessidade do servio.

    s

    s

    19

  • LicenasLei n. 7.169/1996 e Decretos n. 9.371/1997, 9.940/1999, 9.914/1999, 10.831/2001 e 11.738/2004

    So permisses para se afastar temporariamente do trabalho. Devero ser requeridas pelo servidor na unidade de pessoal ou administrativa do rgo de lotao ou por meio de abertura de processo que ser analisado pela SMARH com deciso publicada no DOM.

    Licena para Tratamento de SadeArts. 140 e 142 a 145 da Lei n. 7.169/1996 e Decretos n. 9.371/1997 e 11.738/2004O servidor com problemas de sade, e por este motivo impedido de exercer suas atividades, dever agendar a percia mdica na GSST por telefone, ou pessoalmente, no prazo mximo de 2 (dois) dias teis, contados a partir da emisso do atestado do mdico (art.1. do Decreto n 11.738/2004). O agendamento poder ser feito pelo prprio servidor ou por pessoa por ele designada, informando o BM do servidor em tratamento.

    s

    s

    PODE OPTAR PELA REMUNERAO

    profissional

    20

  • Caso existam restries mdicas para locomoo, tais como internao hospitalar ou ps-operatrio grave, o relatrio mdico dever ser encaminhado GSST por pessoa designada pelo servidor ou pela famlia, que dever requerer a percia mdica externa.

    As licenas mdicas de apenas 01 (um) dia no necessitam agendamento. Nesses casos, o servidor dever comparecer percia mdica at, no mximo, 48 horas a partir da data de emisso do atestado. O atestado de um dia no ms poder ser abonado pelo gerente imediato.

    Agendamento mdico pericial: 3277- 4566Gerncia de Percia Mdica: 3277- 4541

    Licena por Motivo de Acidente em ServioArts. 142 e 146 da Lei n. 7.169/1996 e art. 2. do Decreto n. 9.371/1997

    Considera-se acidente de servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor, relacionado com o exerccio das atribuies especficas de seu cargo.

    Equipara-se ao acidente em servio o dano: decorrente de agresso sofrida, e no provocada, pelo servidor no exerccio de suas atribuies; sofrido no percurso da residncia para o trabalho e vice-versa; sofrido no percurso para o local de refeio ou de volta dele, no intervalo do trabalho.

    Ser concedida licena ao servidor acidentado com base em percia mdica realizada pelo rgo municipal competente e sendo o acidente provado em processo regular, devidamente instrudo.

    O gerente imediato do servidor dever adotar as providncias necessrias para o incio do processo regular, no prazo de 10 (dez) dias, contados do evento.

    21

  • Licena para Acompanhar Pessoa Doente na FamliaArt. 152 da Lei n.7.169/1996, art. 7. e art. 8 do Decreto n. 9.371/1997

    O servidor poder obter licena por motivo de doena de filho, cnjuge ou companheiro, desde que prove ser indispensvel a sua assistncia pessoal e no puder prest-la simultaneamente com o exerccio do cargo. Nesse caso, o servidor dever agendar a percia mdica junto GSST e apresentar atestado ou relatrio mdico justificando a necessidade da assistncia pessoal ao familiar doente e comprovante do parentesco. A necessidade do acompanhamento ser verificada pela GSST, inclusive quando se tratar de outros graus de parentesco.

    A licena ser concedida, sem prejuzo da remunerao, pelo prazo de at 30 (trinta) dias, consecutivos ou no, a cada 12 (doze) meses. Excedido esse prazo, a concesso passar a ser sem remunerao. assegurado ao servidor afastar-se de suas atividades a partir da data do requerimento da licena, devidamente motivado. O seu indeferimento obrigar o imediato retorno do servidor e a transformao dos dias de afastamento em licena sem remunerao.

    A licena superior a 30 (trinta) dias requerida por meio de abertura de processo administrativo na Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos do seu rgo de lotao. Para prorrogar a licena sem remunerao, o servidor deve fazer novo requerimento at 30 (trinta) dias antes do trmino da licena concedida, com anexao do atestado mdico e laudo de inspeo da GSST que comprove a necessidade da prorrogao.

    22

  • Licena GestanteArt. 150 da Lei n. 7.169/1996; art. 2. da Lei n. 10.103/2011

    A servidora gestante ter direito a 180 (cento e oitenta) dias consecutivos de licena, a partir do 8 (oitavo) ms de gestao, conforme atestado mdico, ou a partir do parto. Ocorrendo nascimento prematuro, a licena ter incio no dia do parto. A servidora dever apresentar Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos do seu rgo de lotao o atestado mdico ou a certido de nascimento, e receber a comunicao da licena administrativa contendo data de incio e trmino.

    Licena Adotante ou ao AdotanteArt. 150 da Lei n. 7.169/1996, art. 2. do Decreto n. 14.266/2011

    Ser concedida licena servidora por motivo de adoo, por perodos determinados, conforme a idade da criana:

    Por 180 dias, quando a criana tiver at um ano de idade; Por 90 dias, quando tiver entre um e quatro anos de idade; Por 45 dias, quando a criana tiver entre quatro e oito anos.

    Em ambos os casos, a licena ser concedida a partir da data da guarda judicial ou adoo, no sendo necessrio aguardar em exerccio.

    A licena dever ser solicitada por meio de processo, aberto na Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos do rgo de lotao, com os seguintes documentos:

    23

  • I - Termo de Guarda;II - certido judicial comprovando que se encontra em tramitao o processo de adoo respectivo;III - documento comprobatrio da data de nascimento da criana.

    Se for indeferida a licena, aplica-se o disposto no art. 104 da Lei 7.169/1996 para o ressarcimento automtico dos valores percebidos no perodo no trabalhado, o qual no ser considerado para nenhum efeito.

    Licena PaternidadeArt. 151 da Lei n. 7.169/1996 e art. 6. do Decreto n. 9.371/1997

    Concedida ao servidor por motivo de nascimento de filho, pelo prazo de 5 (cinco) dias teis consecutivos, contados do evento. O servidor dever apresentar Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos do seu rgo de lotao a certido de nascimento, e receber a comunicao da licena, contendo data de incio e de trmino.

    O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criana com at 180 (cento e oitenta) dias de idade ter direito licena remunerada de 5 (cinco) dias corridos, contados a partir da data de guarda judicial ou adoo definitiva.

    Licena para Acompanhar Cnjuge ou CompanheiroArt. 155 da Lei n. 7.169/1996 e art. 9. do Decreto n. 9.371/1997

    O servidor ter direito licena sem remunerao para acompanhar cnjuge ou companheiro quando este for mandado servir, independentemente de solicitao, em outro ponto do Estado ou do territrio nacional ou no estrangeiro, ou passar a exercer cargo eletivo fora do municpio. Vigorar pelo tempo que durar a misso, a funo ou o mandato.

    24

  • A licena dever ser solicitada por meio de processo, aberto na Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos de sua lotao, instrudo com os seguintes documentos:

    identificao pessoal com foto; CPF; certido de casamento ou declarao de unio estvel; declarao de frequncia contendo os ltimos 03 meses; comprovao de que cnjuge/companheiro servidor pblico e foi mandado servir em outra localidade; comprovao de comunicao formal chefia imediata de que est requerendo a licena, contendo o ciente desta; Nada consta da BEPREM.

    Comprovados todos os requisitos necessrios concesso da licena, mediante apresentao da documentao mencionada, o servidor poder afastar-se de suas atividades. Sendo indeferida, aps a publicao, o servidor (a) ficar obrigado a retornar imediatamente ao servio. Para controle da administrao, a licena concedida por 2 (dois) anos, podendo ser prorrogada. O servidor deve solicitar, por processo, a prorrogao.

    Licena para o Servio MilitarArt. 156 da Lei n. 7.169/1996 e art. 10 do Decreto n. 9.371/1997

    Ao servidor convocado para o servio militar ser concedida licena remunerada, salvo se optar pela remunerao do servio militar.

    A licena deve ser solicitada por meio de processo, aberto na Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos de sua lotao, instrudo com documentos comprobatrios de sua convocao. O servidor no precisa aguardar em exerccio. Concludo o servio militar, o servidor ter at 30 (trinta) dias, sem remunerao, para reassumir o cargo.

    25

  • Licena para Tratar de Interesses ParticularesArt. 158 da Lei n. 7.169/1996, art. 12 do Decreto n. 9.371/1997, Decreto n. 9.914/1999 e Instruo de Servio SMADRH/CGM N 003/2006 reviso 001/2012.

    Poder ser concedida ao servidor estvel licena para tratar de interesses particulares, sem remunerao, pelo prazo de 2 (dois) anos, prorrogvel por mais 1 (um) ano, cujo pedido deve ocorrer em at 60 (sessenta) dias antes do trmino da licena.

    A licena dever ser solicitada por meio de processo, aberto na Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos de sua lotao, instrudo com Nada Consta da BEPREM, da Gerncia do Programa de Ateno Integral Sade do Servidor (GSSE) e da Corregedoria- Geral do Municpio (CGM). O interessado dever aguardar, em exerccio, a publicao do processo no DOM.

    A licena ocorrer mediante liberao das chefias, posicionamento do titular do rgo e deferimento do processo pela SMARH. O afastamento poder ser interrompido a pedido do servidor ou de acordo com a necessidade do servio, devidamente motivado. No ser concedida nova licena antes de decorrido prazo equivalente ao do afastamento, contado do trmino da licena.

    Licena-Prmio por Assiduidade ou Frias-Prmio(apenas para servidor estatutrio efetivo)Art. 159 da Lei n. 7.169/1996, art. 15 do Decreto n. 9.371/1997 e Instruo Normativa SMAD n. 034/1991

    um benefcio concedido ao servidor estatutrio a cada perodo de 10 (dez) anos de efetivo exerccio em cargo efetivo ou funo pblica da administrao direta do municpio, na forma de afastamento de suas

    26

  • atividades, por um perodo de 180 (cento e oitenta) dias, com direito percepo do seu vencimento e das vantagens de carter permanente.

    As faltas injustificadas ao servio e as decorrentes de penalidades disciplinares de suspenso retardaro a concesso da licena na proporo de 5 (cinco) dias para cada falta.

    Os perodos de gozo sero concedidos depois de verificada a existncia do direito e de acordo com a convenincia do servio, devendo, preferencialmente, ser concedida a licena no perodo mximo de vinte e quatro meses, a contar da aquisio do direito.

    Os perodos de gozo no podero ser inferiores a 30 dias corridos e, uma vez iniciados, no podero ser alterados, nem interrompidos, no curso da licena, nem pelo servidor nem pela administrao.

    Enquanto estiver em gozo de licena-prmio, o servidor no poder exercer atividades inerentes ao seu cargo efetivo e, por esse motivo, no poder cumprir jornadas optativas durante o perodo de fruio.

    Os dias de licena-prmio a que o servidor fizer jus podero ser convertidos em espcie, por opo do servidor, por meio da abertura de processo, em qualquer poca. Nesse caso, o pagamento ser feito de acordo com o nmero de dias convertidos e com a remunerao do ms, considerados o vencimento, as parcelas de carter permanente e aquelas definidas em lei a serem pagas durante a licena. Os processos para converso em espcie sero informados e pagos obedecendo rigorosamente ordem de data de abertura e BM, de acordo com a cota mensal do valor da folha de pagamento destinada a esse fim.

    27

  • Licena para Aperfeioamento Profissional Art. 164 da Lei n. 7.169/1996

    A Licena para Aperfeioamento Profissional poder ser concedida aos servidores estveis para cursos ou atividades de aperfeioamento ou atualizao profissional relacionados com as atribuies especficas de seu cargo.

    A solicitao feita por meio da abertura de processo administrativo e poder ser concedida com ou sem nus para a Prefeitura de Belo Horizonte. Alm disso, a concesso estar condicionada, dentre outros fatores, ao parecer favorvel do gerente imediato, do titular do rgo de lotao e autorizao da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos.

    Aps o seu retorno, o servidor ficar obrigado a trabalhar na Administrao Municipal pelo perodo correspondente ao do afastamento, sob pena de ressarcimento aos cofres municipais.

    O Decreto n. 9.940/1999 regulamenta a concesso dessa licena aos servidores da Educao para cursos de mestrado e doutorado.

    Averbao de Tempo de Contribuio/ServioLei n. 7.169/1996 art.136, nico

    o registro de tempo de contribuio/servio prestado, anteriormente ao ingresso na PBH. Faz-se por meio de processo, aberto na Gerncia Administrativa ou de Recursos Humanos de sua lotao e instrudo com os seguintes documentos:

    certido de tempo de Contribuio/Servio (original) emitida pelo rgo para o qual foram vertidas as contribuies do servidor;

    28

  • documento informando, ms a ms, o valor da remunerao percebida pelo servidor, o salrio base de contribuio e o valor descontado a ttulo de contribuio previdenciria, para perodos posteriores a julho/1994; no caso de servio militar obrigatrio, certido original emitida pelo rgo no qual o servidor prestou o servio militar ou cpia autenticada do Certificado de Reservista contendo data de incio e o trmino do servio.

    Em casos de tempo de servio pblico com contribuio previdenciria para o INSS, alm da Certido de Tempo de Contribuio expedida por aquele rgo, o servidor dever providenciar declarao do rgo para o qual trabalhou constando o tempo prestado no servio pblico.

    O tempo de servio pblico ser computado para efeito de quinqunio e aposentadoria, e o tempo de servio privado, somente para efeito de aposentadoria.

    A averbao gera efeitos a partir da data do requerimento feito pelo servidor, ou seja, da abertura do processo. Em casos de desaverbao, que a retirada do tempo averbado, para fins de contagem em outro rgo, se houver algum benefcio financeiro advindo do tempo a ser desaverbado, esse benefcio dever ser excludo para que o respectivo tempo possa ser retirado.

    Cmputo de Tempo de Contribuio/Servio

    o procedimento administrativo que permite transferir o tempo de contribuio/servio de um vnculo anterior para o atual, contando integralmente para aposentadoria e quinqunio. Em alguns casos ser contado tambm para fins de licena-prmio, desde que o tempo de servio prestado seja Administrao Pblica Direta da PBH. Dever ser requerido atravs de processo, no qual o servidor especificar de qual vnculo ser excludo o tempo e em qual ser computado.

    29

  • Certido de Contagem de Tempo de Contribuio/Servio

    o documento que certifica o tempo de contribuio/servio prestado PBH, para fins de averbao em outros rgos. (Portaria n. 154/ 2008 do MPS). A solicitao da emisso dessa certido feita por meio de processo, protocolado na Gerncia de Atendimento ao Servidor (GEATSE) vinculada Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos.

    No podero ser emitidas Certides de Tempo de Contribui-o/Servio para servidor aposentado referente ao perodo por ele utilizado para aquisio desse benefcio dentro do Regime Prprio do Municpio, ou seja, o tempo utilizado por um sistema para concesso de aposentadoria no pode ser utilizado por outro sistema. O tempo excedente, que no foi utilizado para a concesso da aposentadoria, poder ser excludo, cancelando-se quaisquer vantagens dele decorrentes.

    Fundamentao Legal

    Lei n. 6.226/1975, alterada pela Lei n. 6.864/1980 Contagem Recproca de Tempo de Servio.

    Lei n. 8.213/1991, alterada pela Lei n. 8.870/1994 Planos de Benefcio da Previdncia Social.

    Lei n. 9.717/1998 Regras Gerais para organizao e funcionamento dos regimes prprios de Previdncia Social.

    Decreto n. 3.048/1999 Aprova o Regulamento da Previdncia Social.

    Emenda Constitucional n. 20/1998 Modifica o sistema de Previdncia Social.

    Lei Municipal n. 3.402/1981 Contagem Recproca de Tempo de Servio para efeito de aposentadoria.

    30

  • Lei Municipal n. 3.496/1982 Contagem Recproca de Tempo de Servio Pblico no Municpio de BH, na forma prevista no art. 223 da Constituio de MG.

    Lei Municipal n. 3.479/1982 Contagem Recproca de Tempo de Servio para efeito de aposentadoria.

    Instruo Normativa INSS n. 84/DC de 17/12/2002 Estabelece critrios a serem adotados pelas reas de Arrecadao e Benefcios.

    Portaria n. 154/2008 CTC o Ministrio da Previdncia Social estabelece normas para emisso de certido.

    Adicional por Tempo de Servio QuinqunioArts.135 e 136 da Lei Municipal n. 7.169/1996

    O Estatuto prev que, a cada 5 (cinco) anos de efetivo exerccio, o servidor ter direito ao adicional de 10% sobre o seu vencimento, a partir do ms em que completar o quinqunio, o qual se incorpora ao valor do provento de aposentadoria. Para aquisio do benefcio, poder ser computado/ averbado o tempo de servio pblico municipal, estadual ou federal anterior ao ingresso na PBH.

    Benefcios

    Vale-Transporte Lei Federal n. 7.418/1985, Decreto Federal n. 95.247/1987 e Instruo de Servio SCOMARH n. 008/2002.

    O vale-transporte concedido ao servidor que utilizar o transporte coletivo pblico urbano ou intermunicipal e/ou interestadual, com caractersticas semelhantes aos urbanos, para o deslocamento exclusivo da residncia ao trabalho e vice-versa.

    31

  • No municpio, concedido na forma de bilhetagem eletrnica, por meio do carto BHBUS, entregue pessoalmente ao servidor, que responsvel pela sua guarda e utilizao. O vale no fornecido em perodos de afastamento, independentemente do motivo.

    Se for exonerado, tiver seu contrato rescindido, for demitido, aposentar-se, tirar licena com ou sem vencimentos, estiver disposio de rgos localizados fora de Belo Horizonte, o servidor dever devolver o carto BHBUS unidade de pessoal do seu rgo de lotao at a data de publicao do ato no DOM, sob pena de cobrana da taxa de R$15,00.

    Desconta-se em folha de pagamento o valor correspondente a 6% (seis por cento) dos vencimentos do servidor ou o valor total dos crditos o que for menor.

    Vale-RefeioArt. 114 e 115 da Lei n. 7.169/1996

    A concesso de vale-refeio aos servidores municipais est prevista na Lei n. 7.169/1996, a ttulo de auxlio-pecunirio. Far jus ao benefcio o servidor que tenha jornada obrigatria mnima de 8h. A jornada dever ser consecutiva.

    Os vales so concedidos em pecnia diretamente em folha de pagamento, cujo valor total definido de acordo com a quantidade de dias a serem trabalhados no ms. Suspende-se o benefcio no perodo de frias, licenas, faltas e durante qualquer outro tipo de afastamento. Dever ser requerido na unidade administrativa ou de pessoal do rgo de lotao.

    Descontam-se 10% sobre o valor total dos vales na folha de pagamento do servidor.

    32

  • Auxlio Pecunirio

    Abono-Famlia

    a quantia concedida aos servidores que so pais de filhos com at 14 anos de idade ou de filhos invlidos de qualquer idade, com renda mensal bruta nos limites estabelecidos em legislao federal para sua concesso. Os valores e limites de renda podem ser consultados na unidade de pessoal do rgo de lotao do servidor ou na Gerncia de Concesso de Benefcios - GECONBE/SMAGP. pago a partir da data de solicitao, que feita por meio de formulrio prprio. imprescindvel que sejam anexadas cpias das certides de nascimento dos filhos a esse requerimento. O benefcio dever ser solicitado na unidade de pessoal do rgo de lotao do servidor.

    Quando algum dos filhos deixar de fazer jus ao benefcio, o servidor deve pedir a excluso do cadastro, sendo que a omisso de informaes caracteriza falta grave, podendo gerar processo administrativo disciplinar junto CGM.

    Gratificaes e Adicionais

    Dcimo terceiro salrioArt. 116, II, Lei 7.169/1996

    A gratificao natalina corresponde a 1/12 avos da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano, sendo considerado como ms integral a frao igual ou maior que 15 dias.

    Adicional de friasArt. 116, VII, Lei n. 7.169/1996

    Ser pago por ocasio das frias adicional de um tero da remunerao do perodo de frias, incluindo as vantagens a que o servidor, porventura, fizer jus. H vantagens cuja legislao especfica no prev sua incluso no clculo.

    33

  • Insalubridade, Periculosidade e PenosidadeArts. 124 a 127 da Lei n. 7.169/1996

    A concesso desses auxlios tem carter temporrio, ou seja, enquanto o servidor desenvolver atividade insalubre ou perigosa. Dever ser requerido na unidade de pessoal do rgo de lotao do servidor, por meio de processo. As condies de trabalho sero avaliadas pela Gerncia de Sade e Segurana do Trabalho (GSST), que emitir laudo tcnico.

    O servidor que fizer jus s gratificaes de insalubridade, de periculosidade e de atividade penosa dever optar por uma delas. Os percentuais para cada nvel de insalubridade, periculosidade e penosidade esto definidos em legislao especfica. Para a periculosidade, o adicional ser de 30% do vencimento do servidor, conforme legislao federal. Para a insalubridade os valores fixos esto definidos na Lei n. 9443/2007 e correspondem a R$35,00 (grau mnimo), R$ 70,00 (grau mdio) e R$ 140,00 (grau mximo).

    Descontos em Folha

    Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)

    O Imposto de Renda retido diretamente na fonte, conforme os critrios da Receita Federal.

    A partir de 1./1/1997, est dispensada a reteno do Imposto de Renda na Fonte de valor igual ou inferior a R$10,00, incidente sobre rendimentos que integrem a base de clculo do imposto devido nas declaraes de Ajuste Anual (Art. 67 da Lei n. 9.430/1996 e Instruo Normativa SRF n. 85/1996), exceto sobre o dcimo-terceiro.

    34

  • O servidor poder requerer a Declarao de Dependentes, para fins de desconto de IRRF, de acordo com as regras da Receita Federal, por meio de formulrio prprio, na unidade de pessoal do seu rgo de lotao. Devero ser anexadas as cpias das certides de casamento e/ou nascimento dos filhos.

    Contribuio PrevidenciriaEmendas Constitucionais n. 20/1998 e 41/2003 e Lei Municipal n. 9.096/2005

    A partir da vigncia da Emenda Constitucional n. 41 de 30/12/2003, a contribuio previdenciria dos servidores pblicos ativos, inativos e pensionistas vinculados Administrao Pblica passa a ser obrigatria. No municpio, a contribuio de 11% (onze por cento) sobre a remunerao, vertida para o Regime Prprio de Previdncia Social (RPPS).

    Descontos Facultativos

    So os descontos em folha relativos a produtos e servios, realizados mediante autorizao do servidor, adquiridos junto s entidades consignatrias credenciadas pela PBH. As regras esto previstas no Decreto Municipal n. 12.263/2005 e alteraes posteriores.

    Descontos Compulsrios (Obrigatrios)

    Os descontos compulsrios so efetuados por fora de lei ou de mandado judicial.Ex.: IRRF, Penso Alimentcia, Contribuio Previdenciria para o Regime Prprio de Previdncia do Municpio, desconto para custeio de benefcios de vale-transporte e vale-refeio.

    Transferncia Arts. 56 a 58 da Lei n. 7.169/1996 e Instruo Normativa SMARH n. 001/2012

    Transferncia a mudana de lotao do servidor, de ofcio ou a pedido, observados o interesse do servio e a existncia de vagas.

    s

    35

  • vedada a transferncia a pedido do servidor durante o estgio probatrio.

    As transferncias de servidores so conduzidas pela Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos (SMARH), que observar o planejamento de cargos, o quadro de vagas, a poltica de carreiras e a avaliao de desempenho do servidor.

    Os pr-requisitos para o servidor requerer a transferncia so:

    ser liberado pelo gerente imediato e de 1 nvel; ter adquirido estabilidade; no ter sido transferido a pedido nos ltimos 12 meses; apresentar perfil compatvel com o exigido para a vaga pleiteada.

    As solicitaes de transferncia a pedido podem ser realizadas , a qualquer tempo, por meio de formulrio prprio que dever ser entregue na rea de RH do rgo de lotao, que o enviar Gerncia de Movimentao de Pessoal GEMPES/SMARH. Poder haver transferncia mediante permuta, em qualquer poca do ano, desde que haja identidade de cargo e de jornada de trabalho a que estejam submetidos os interessados.

    Exonerao Arts. 61 e 62 da Lei Municipal n 7.169/1996 e Instruo Normativa SMARH n 004/2012 O servidor nomeado para cargo efetivo poder ser exonerado de ofcio quando no satisfeitas as condies para aquisio de estabilidade ou quando tomar posse, mas no entrar em exerccio no prazo estabelecido. Em ambos os casos sero observados procedimentos administrativos previamente estabelecidos.

    36

  • O servidor tambm poder requerer sua exonerao. Nesse caso, dever observar os procedimentos estabelecidos na Instruo Normativa SMARH n 004/2012, disponvel no portal PBH Servidor Instrues e Circulares/Instrues Normativas SMARH. Os procedimentos para a exonerao a pedido consistem em:

    preencher o formulrio eletrnico Questionrio de Exonerao; solicitar chefia imediata declarao de frequncia dos ltimos trs meses; preencher os formulrios necessrios instruo do processo; preparar crach de identificao funcional e carto de vale transporte para devoluo; providenciar cpia dos documentos pessoais e declarao de imposto de renda; dirigir-se unidade de pessoal do seu rgo de lotao para efetivar o requerimento por meio da abertura de processo administrativo.

    Aberto o processo de exonerao, o servidor poder se afastar, mas dever acompanhar a publicao de sua exonerao no Dirio Oficial do Municpio (DOM), devendo manter aberta a conta bancria na qual recebe seus vencimentos at que o processo seja concludo.

    Processos Administrativos/Requerimentos

    O processo administrativo poder ser requerido a qualquer tempo, por iniciativa do servidor, relativamente concesso de seus direitos ou interesses. A abertura de processos ser feita nas Gerncias Regionais de Recursos Humanos/Gerncias Administrativas ou de Pessoal das demais secretarias e na Gerncia de Atendimento ao Servidor, Avenida Afonso Pena, 550 - 2 andar.

    37

  • PROGRAMA DE ATENO INTEGRAL SADE E SEGURANA DO SERVIDOR - SADE MAIS

    O Sade Mais tem como objetivo contemplar os aspectos ambientais e das relaes de trabalho, visando preveno e ateno de agravos. Atua nos seguintes eixos: vigilncia de ambientes e processos de trabalho, readaptao, percia mdica, promoo e preveno, exames peridicos e assistncia.

    No eixo da assistncia, os objetivos especficos so:

    ampliar as coberturas assistenciais oferecidas aos servidores e empregados pblicos da Prefeitura de Belo Horizonte no mbito da Administrao Direta e Indireta; oferecer, por meio de plano privado de assistncia, ateno integral sade: hospitalar, ambulatorial, odontolgica, de urgncia e emergncia, com nfase em aes de promoo e preveno; fortalecer e representar os servidores em sua relao com a operadora de plano privado contratada; impactar positivamente a sade e a qualidade de vida dos servidores da Prefeitura de Belo Horizonte.

    Plano de Sade

    Pblico -Alvo

    Os servidores e empregados pblicos do Municpio de Belo Horizonte, ativos e inativos, efetivos ou comissionados da Administrao Direta e Indireta, bem como os respectivos dependentes e pensionistas que se enquadrem nos critrios de concesso estabelecidos em regulamentao prpria, representam o pblico-alvo desse benefcio.

    Lei n. 9.656/1998Resoluo Normativa ANS n. 195/2009 (alterada pelas RN n.s 200 e 204)

    38

  • Dependentes e Agregados

    So considerados dependentes do titular no plano de sade:

    o cnjuge, o companheiro ou a companheira em unio estvel;

    a pessoa separada legalmente ou divorciada, desde que receba penso alimentcia;

    os filhos naturais, adotivos e menores sob guarda;

    o pai ou padrasto, me ou madrasta, desde que o titular assuma, integralmente, o custeio do valor do plano de sade contratado.

    Adeso e prazos de carncia

    Na adeso ao Plano Privado de Assistncia Sade, o servidor / empregado titular do plano de sade dever indicar seus respectivos dependentes e/ou agregados.

    As adeses so realizadas na primeira quinzena de cada ms, com vigncia para o dia 1 do ms subsequente.

    O servidor que aderir ao plano de sade em at 90 dias aps a posse estar isento de cumprir o prazo de carncia para qualquer procedimento mdico.

    A abrangncia do plano atinge os seguintes municpios: Belo Horizonte, Baldim, Baro de Cocais, Betim, Caet, Capim Branco, Catas Altas, Confins, Contagem, Ibirit, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeiro das Neves, Rio Acima, Sabar, Santa Brbara, Santa Luzia, Santana do Riacho, So Jos da Lapa e Vespasiano. O atendimento s urgncias e emergncias tem abrangncia nacional.

    Os titulares e dependentes podem ter planos diferentes.

    Abrangncia

    No haver carncia se a adeso se der at 90 dias decorridos da posse.

    39

  • Decorridos os 90 dias aps a posse, as novas adeses ao plano de sade estaro sujeitas carncia, nos seguintes prazos:

    - 30 dias para consultas e exames simples;

    - 90 dias para o atendimento odontolgico;

    - 300 dias para parto;

    - 24 horas para urgncia e emergncia;

    - 180 dias para internao e exames complexos.

    Em caso de mudana de Plano Enfermaria para Plano Apartamento, a carncia de acomodao ser de 180 dias.

    Documentos Necessrios

    formulrio prprio TERMO DE ADESO AO PLANO DE SADE (www.pbh.gov.br / Intranet / Modernizao / Recursos Humanos - Formulrio 006604116), preenchido sem rasuras e assinado pelo titular ou por meio de procurao em cartrio;

    documento de Identidade do titular e do procurador, se for o caso;

    CPF do titular;

    comprovante de endereo;

    contracheque do titular;

    Certido de Nascimento ou Identidade e CPF dos dependentes;

    Certido de Casamento ou Certido de Unio Estvel;

    declarao de matrcula e frequncia expedida por instituio de ensino reconhecida pelo MEC, no caso dos dependentes maiores de 21 anos e at 23 anos e 11 meses.

    Todos os documentos devero estar em original e cpia para conferncia.

    40

  • Tipos de Planos de Sade Oferecidos:

    somente Odontolgico ODONTOPREV; somente enfermaria UNIFCIL; somente apartamento UNIPART; enfermaria com odontologia UNIFCIL e ODONTOPREV;

    apartamento com odontologia UNIPART e ODONTOPREV.

    Valores do Plano de Sade

    O custeio do Plano de Sade ser de responsabilidade do Municpio e dos beneficirios titulares, por meio de contribuies mensais e coparticipao quando da sua utilizao.

    A base de clculo da contraprestao do servidor o valor bruto de sua remunerao.

    O pagamento do percentual devido pelo servidor ser efetuado em folha de pagamento.

    No ms em que o valor da parcela que cabe ao titular ultrapassar a margem autorizada, a diferena ser cobrada em boleto bancrio.

    O servidor que possuir dois BMs poder optar pelo de menor valor.

    Os valores do plano podem ser verificados no site: pbh.gov.br sala do servidor plano de sade simulao.

    Passo a passo: / Servidor / Banner Plano de Sade / Simulao. www.pbh.gov.br

    41

  • diretamente proporcional idade e inversamente proporcional renda; limitado a 75% da contribuio do servidor. Os pais, padrastos, mes, madrastas e filhos maiores de 21 anos que no estudem e filhos maiores de 24 no recebero subsdio do Municpio.

    Alterao de Contrato

    A alterao do tipo de plano ao qual o servidor tenha aderido somente ser realizada mediante a presena do servidor, ou atravs de procurao, at o penltimo dia do ms. A primeira solicitao de alterao poder ser apresentada a qualquer tempo. A partir da segunda solicitao, somente podero ser realizados novos pedidos aps o prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias da ltima alterao deferida. A alterao para um novo plano somente entrar em vigor no 1. dia do ms seguinte solicitao de alterao.

    Excluso

    Os beneficirios titulares do plano de sade podero solicitar sua excluso voluntria e/ou de seus dependentes do plano ao qual tenham aderido, a qualquer tempo, mediante presena do servidor, ou por procurao, at o penltimo dia til do ms. A excluso do servidor implicar a excluso de todos os seus dependentes. Os beneficirios excludos devero devolver em at 48 horas seus cartes de identificao na unidade competente da entidade / rgo com o qual mantm vnculo jurdico.

    Subsdio

    O Municpio subsidiar a adeso de at 3 (trs) dependentes, observadas as normas complementares estabelecidas pela Secretaria Municipal de Planejamento, Oramento e Informao.

    42

  • exonerao, demisso ou dispensa por justa causa do cargo ou emprego pblico;

    cassao de aposentadoria;

    no pagamento da mensalidade por perodo superior a 60 (sessenta) dias, consecutivos ou no, nos ltimos doze meses de vigncia do contrato, aps notificao do titular e do rgo ou entidade a que ele se encontra vinculado pela operadora, at o quinquagsimo dia de inadimplncia.

    Obrigaes dos Beneficirios do Plano de Sade

    solicitar sua adeso, alterao e excluso nos planos de que tratam este instrumento, a seu exclusivo critrio, por meio de preenchimento dos formulrios de adeso, alterao e excluso do plano de assistncia sade;

    zelar pela guarda, conservao e utilizao de seu carto de sade;

    devolver, em at 48 horas, seus cartes de identificao, aps sua excluso do plano de sade;

    comunicar perda, roubo ou dano de seu carto bem como solicitar a 2 via;

    pagar, na data estipulada pela operadora do plano, o valor da diferena (boletos);

    utilizar o plano de sade conforme as regras definidas em contrato estabelecido entre a PBH e a empresa prestadora de servio.

    As Excluses Compulsrias ocorrero nas seguintes situaes:

    suspenso de remunerao ou proventos, mesmo que temporariamente;

    43

  • Permanncia no Contrato

    No caso de licena sem vencimentos ou afastamento legal, inclusive decorrente da aplicao da penalidade disciplinar de suspenso, o servidor e o empregado pblico podero optar por permanecer no plano de assistncia sade suplementar, devendo assumir integralmente, durante o respectivo perodo, o custeio do valor do plano de sade contratado, por meio de boleto bancrio.

    O perodo de manuteno da condio de beneficirio ser de um tero do tempo de permanncia no plano de sade original, assegurado o mnimo de seis meses e o mximo de vinte e quatro meses.

    O direito permanncia no plano deixar de existir quando o titular for investido em novo cargo, funo ou emprego pblico ou privado.

    44

  • DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOSCompete Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos - SMARH, entre outras atribuies, a execuo dos programas e das atividades de incorporao, manuteno e desenvolvimento de recursos humanos da Administrao Direta. Em relao s entidades da Administrao Indireta, a Secretaria atua somente nas atividades de manuteno e desenvolvimento.A definio e a execuo da poltica de profissionalizao e capacitao continuada dos servidores e empregados pblicos municipais tambm cabem SMARH.

    Escola Virtual de Governo - EVG

    A Escola Virtual de Governo (EVG) tem o intuito de promover cursos e eventos destinados a atualizao e qualificao profissional dos servidores e empregados pblicos municipais. Para isso, a EVG realiza levantamento da demanda de capacitao junto aos diversos rgos e entidades. Os cursos so oferecidos por meio de contratao externa e de instituies pblicas ou privadas. Tambm so oferecidos, diretamente pela EVG, os seguintes cursos e eventos:Cursos: Lngua Portuguesa e Redao Oficial, Informtica, Qualidade no Atendimento ao Pblico, Sistema Opus - suas funes e seus usos, Preparao para a Aposentadoria.Eventos: Orientaes para o Novo Servidor e RH em debate.

    Alm disso, a EVG busca constantemente firmar parcerias com instituies reconhecidas na oferta de capacitao para servidores e empregados pblicos.

    Comisso Gestora da EVG

    A Escola Virtual de Governo (EVG) est vinculada Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos. A conduo de suas aes feita por meio de uma comisso gestora formada por representantes de todos os rgos e entidades da Administrao Direta e Indireta da PBH, totalizando 35 titulares e 35 suplentes.

    45

  • Dentre as suas atribuies, podemos destacar:

    apresentar propostas de atividades que contribuam para o desenvolvimento profissional dos servidores e empregados pblicos em seu mbito de atuao; identificar as melhores prticas relacionadas educao corporativa, apresentando sugestes; implementar as aes voltadas ao aprimoramento constante da poltica de capacitao de RH;

    informar EVG os cursos e eventos promovidos exclusivamente pelo seu rgo; divulgar os cursos promovidos pela EVG; realizar a seleo interna e a inscrio dos servidores e empregados pblicos de seu rgo nos cursos ofertados.

    Participao em Cursos de Capacitao Profissional

    Existem regras gerais para participao em cursos de capacitao profissional. Dentre elas, podemos citar:

    Critrios de seleo:

    necessidade efetiva da capacitao; adequao do perfil do servidor ao curso; atendimento a servidores que ainda no tenham participado de outros cursos.

    Condies de participao:

    estar em efetivo exerccio das atribuies do cargo; possuir formao acadmica compatvel; assinar Termo de Compromisso; ter cumprido integralmente Termo de Compromisso anterior, caso j tenha participado de outros cursos ofertados por meio da EVG.

    46

  • Critrios para obteno de certificados:

    obter frequncia mnima de 75% e nota igual ou superior a 60%; realizar a avaliao da capacitao, por meio de formulrio prprio.

    Sanes:

    impedimento temporrio de participao em outros cursos; ressarcimento do valor do curso.

    Estgio Probatrio

    o perodo/processo que visa aferir se o servidor pblico possui aptido e capacidade para o desempenho do cargo de provimento efetivo, no qual ingressou por fora de concurso pblico. Tem incio com a entrada em exerccio no cargo, correspondendo aos primeiros anos de atividade, cujo cumprimento satisfatrio requisito para aquisio da estabilidade.

    Nesse perodo o servidor avaliado quanto assiduidade, disciplina, relacionamento, compromisso institucional, postura profissional, desempenho tcnico e eficincia.

    O estgio probatrio refere-se, portanto, ao desempenho do servidor no cargo efetivo que ocupa sendo o seu cumprimento obrigatrio. Em hiptese alguma haver dispensa de seu cumprimento, mesmo que o servidor j possua vnculo anterior com o servio pblico.

    Para inscries e mais informaes sobre os cursos, o servidor deve procurar o representante da EVG em seu rgo. A lista com os representantes est disponvel no Portal da PBH/Recursos Humanos/Desenvolvimento Profissional.

    47

  • O cumprimento efetivo do estgio probatrio exige a adoo de procedimentos e aes tanto pela administrao quanto pelo servidor. O primeiro passo a formao da Comisso de Avaliao do Estgio Probatrio - CADEP, responsvel pela conduo do procedimento avaliatrio, em colaborao com a unidade de pessoal do rgo de vinculao do servidor pblico avaliado. A essa comisso compete o esclarecimento de dvidas do servidor e a anlise de eventuais recursos interpostos.

    Durao do estgio probatrio

    O perodo do estgio probatrio 1095 dias de efetivo exerccio, descontados quaisquer perodos em que o servidor estiver em licenas ou afastamentos das atribuies de seu cargo efetivo, excetuados somente os perodos em que estiver nomeado para cargo em comisso ou funo pblica e os de cesso para rgos e entidades da Administrao Direta e Indireta do Poder Executivo.

    Estgio probatrio e estabilidade

    Estgio probatrio e Estabilidade so institutos jurdicos distintos. A estabilidade - garantia constitucional de permanncia no servio pblico - outorgada ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo por meio de concurso aps o transcurso dos 1095 dias de estgio probatrio e aprovao em avaliao especial de desempenho.

    Embora a declarao de estabilidade, por si s, no represente ganho financeiro, ela permite ao servidor o acesso progresso na carreira por mrito e por escolaridade como tambm o direito a pleitear a licena para tratar de interesses particulares.

    48

  • Quem o responsvel pela avaliao

    As notas sero atribudas pela gerncia imediata do servidor em formulrio especfico e apuradas em exame presencial. Competir ao gerente imediatamente superior quele responsvel pela avaliao inicial do servidor validar ou no as notas a este atribudas, promovendo, na hiptese de no ratificao parcial ou integral das notas, nova avaliao em relao aos itens no ratificados.

    Avaliao de Desempenho do Estgio Probatrio ADEP

    Durante o estgio probatrio o servidor ser submetido a 6 (seis) avaliaes de desempenho, sendo 1 (uma) a cada semestre.

    Os requisitos indicados nas avaliaes de desempenho devem ser observados no cotidiano profissional. o momento no qual o servidor avaliado tem a possibilidade de demonstrar em suas atividades as habilidades esperadas, e os avaliadores de acompanhar e orientar o seu desempenho no cargo.

    A cada avaliao semestral, o servidor ter o seu desempenho aferido em uma escala de at 100 (cem) pontos, sendo a primeira etapa com 30 (trinta) pontos destinados aos fatores mecnicos e a segunda etapa com 70 (setenta) pontos destinados aos fatores qualitativos.

    49

  • Na 1 etapa da avaliao sero aferidos frequncia e comportamento disciplinar, denominados fatores mecnicos, cuja apurao observar a seguinte pontuao:

    NMERO DE FALTAS INJUSTIFICADAS PONTUAO

    Nenhuma falta 10 (dez) pontos

    1 (uma) falta 3 (menos trs) pontos

    2 (duas) faltas 7 (menos sete) pontos

    3 (trs) faltas 10 (menos dez) pontos

    PENALIDADE PONTUAO

    Nenhuma ocorrncia 20(vinte) pontos

    Repreenso 6 (menos seis) pontos

    Suspenso de 01 a 14 dias 14 (menos quatorze) pontos

    Suspenso de 15 a 29 dias 20 (menos vinte) pontos

    Na 2 etapa, sero observados os fatores referidos no art. 31 da Lei n 7.169/1996, denominados qualitativos, segmentados nos seguintes critrios especficos:

    50

  • Para se aferir os fatores qualitativos sero distribudas notas para cada requisito indicado no formulrio da 2 etapa, conforme a seguinte graduao:

    CONCEITO Item com

    atendimento insatisfatrio

    Item com atendimento

    abaixo do esperado

    Item com atendimento satisfatrio

    Item atendido plenamente

    NOTA 0 20 40 50 60 70 75 80 90 100

    FATORES QUALITATIVOS CRITRIOS ESPECFICOS

    Relacionamento

    Cooperao

    Habilidade de comunicao

    Interao com autoridade

    Equilbrio emocional e temperamento

    Compromisso Institucional

    Engajamento

    Busca de informaes

    Participao em atividades de aperfeioamento

    Transparncia

    Disponibilidade

    Postura Profissional

    Observao s normas e procedimentos

    Adaptabilidade

    Desafio e superao de obstculos

    Iniciativa e agilidade

    Desempenho tcnico e eficincia nas atribuies do cargo

    Conhecimento

    Compromisso com a qualidade

    Organizao

    Foco em resultado

    Acordo de Resultados/Avaliao do usurio do servio pblico (conforme a hiptese)

    FATORES QUALITATIVOS CRITRIOS ESPECFICOS

    51

  • Aprovao no estgio probatrio e declarao de estabilidade

    Ser declarado aprovado no estgio probatrio e estvel em seu cargo pblico de provimento efetivo o servidor pblico que alcanar, no mnimo, 75% (setenta e cinco por cento) da pontuao total distribuda para a aferio dos fatores mecnicos e qualitativos, ao longo do perodo avaliado, conforme a mdia aritmtica simples dos resultados por ele obtidos, em cada uma das 6 (seis) avaliaes de desempenho.

    Reprovao

    Ser declarado reprovado no estgio probatrio e imediatamente exonerado do seu cargo pblico de provimento efetivo o servidor que se enquadrar em uma das seguintes situaes:I - ao final das 6 (seis) avaliaes semestrais, obtiver nota inferior mdia mnima prevista;II - obtiver nota zero em duas das avaliaes semestrais;III - obtiver, nas avaliaes a que se submeter, antes da concluso das 6 (seis) avaliaes semestrais, notas que, ao serem adicionadas totalidade dos pontos distribudos nas avaliaes seguintes, revelem-se insuficientes para o atingimento da mdia mnima de 75% (setenta e cinco por cento).

    Informaes adicionais

    Todas as informaes relativas ao processo de avaliao do Estgio Probatrio podem ser obtidas nas unidades de pessoal de cada rgo e tambm na Gerncia de Desenvolvimento de Recursos Humanos.

    Avaliao de Desempenho para fins de Mrito

    A Avaliao de Desempenho um importante instrumento de gesto que permite traar um diagnstico das necessidades do servidor e de sua carreira, definir estratgias e aes de capacitao, desenvolvimento e acompanhamento sociofuncional.

    52

  • As avaliaes so realizadas anualmente, permitindo um acompanhamento processual e sistemtico das necessidades do servidor. As avaliaes devem ser conduzidas de forma a propiciar uma reflexo conjunta entre os gestores e suas equipes de trabalho.

    Na PBH, so adotados os seguintes segmentos avaliadores:

    53

  • Fatores da avaliao

    Os fatores a serem avaliados so definidos conforme as especificidades de cada carreira.

    De modo geral so avaliados:

    Conhecimento do trabalho; Planejamento e organizao; Comprometimento com o trabalho; Iniciativa; Adaptao e flexibilidade; Relacionamento interpessoal; Efetividade; Relacionamento com o usurio; Capacidade de trabalho em equipe/cooperao; Zelo pelo patrimnio e recursos materiais; Assiduidade; Ocorrncias disciplinares.

    Apurao do resultado

    A mdia necessria para aprovao de 70% (setenta por cento) dos pontos distribudos. O servidor que no for aprovado poder realizar nova avaliao aps 12 meses. Ao longo desse perodo, ele ser encaminhado ao Programa de Desenvolvimento Individual (PDI) para acompanhamento.

    Para a apurao do resultado, devero ser computadas as notas atribudas pelos segmentos avaliadores, bem como as notas equivalentes aos fatores mecnicos de frequncia e ocorrncias disciplinares, conforme tabela prpria. Ao final do processo, dever ser feita a avaliao conclusiva.

    54

  • Programa de Desenvolvimento Individual - PDI

    O PDI um processo de reflexo pessoal e profissional orientado para o planejamento e desenvolvimento na carreira. A conduo de responsabilidade de uma equipe tcnica da SMARH, com a gesto compartilhada pela Gerncia de Planejamento e Acompanhamento de Recursos Humanos, pela Gerncia de Sade e Segurana do Trabalho e pela Gerncia de Desenvolvimento de Recursos Humanos. A elaborao e a implementao do PDI devero ser pactuadas com o gestor e com o servidor.

    Progresso Profissional por Mrito

    A progresso profissional por mrito a promoo do servidor ao nvel imediatamente superior de sua respectiva classe. Representa um acrscimo de 5% do vencimento, conforme a Tabela de Vencimentos dos Cargos Efetivos. No h mudana de cargo pela progresso, apenas mudana de nvel no mesmo cargo. Ela ocorre a cada 1095 dias ou trs anos de efetivo exerccio e concedida ao servidor aprovado na Avaliao de Desempenho. A concesso da progresso publicada no Dirio Oficial do Municpio (DOM).

    Progresso por Escolaridade

    Aps a aprovao na avaliao de desempenho, o servidor poder solicitar a progresso por escolaridade em decorrncia da concluso de curso cujo nvel de escolaridade seja superior ao exigido para o seu cargo efetivo. necessrio, ainda, que o curso esteja relacionado com as atribuies do cargo. Os nveis sero concedidos conforme a seguinte distribuio:Ensino fundamental completo: 1 nvelEnsino mdio: 1 nvelCurso superior: 2 nveisEspecializao: 1 nvelMestrado: 2 nveisDoutorado: 2 nveis

    55

  • O servidor poder obter at quatro nveis por escolaridade ao longo de sua carreira. As regras especficas esto descritas na legislao de cada carreira.

    Legislao de referncia comum a todos os servidores:

    Estatuto dos Servidores Pblicos - Lei n. 7.169/1996 Artigos 30 a 38 Da Estabilidade Artigos 90 a 97 - Da Progresso

    Carreira Legislao

    Administrao

    Lei n 8.690/2003 Institui o Plano de Carreira dos servidores da Administrao da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, estabelece a respectiva tabela de vencimentos e d outras providncias. Decreto n 11.631/2004 Regulamenta a avaliao especial de desempenho para aquisio de estabilidade dos servidores integrantes dos Planos de Carreira da rea de atividades da Administrao. Decreto n 12.538/2006 Regulamenta a Avaliao para fins de progresso profissional dos servidores integrantes do Plano de Carreira da Administrao Geral.

    Educao

    Lei n 7.235/1996 Dispe sobre o quadro especial da Secretaria Municipal de Educao, institui o Plano de Carreira dos servidores da Educao da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, estabelece a respectiva tabela de vencimentos e d outras providncias. Lei n 7.969/2000 Dispe sobre a progresso por escolaridade. Lei n 8.679/2003 Cria o cargo de Educador Infantil e dispe sobre progresso por escolaridade. Decreto n 11.332/2003 Regulamenta a avaliao especial de desempenho para aquisio de estabilidade dos servidores integrantes dos Planos de Carreira das reas de atividades da Educao e Sade. Decreto n 12.373/2006 Regulamenta a Avaliao para fins de progresso profissional dos servidores integrantes do Plano de Carreira da Educao. Lei n 9.465/2007 Dispe sobre a progresso por escolaridade. Decreto n 13.556/2009 Regulamenta a progresso por escolaridade Lei n 9.815/2010 Dispe sobre a regra de transio para progresso por escolaridade. Decreto n 14.005/2010 - Regulamenta o art. 5 da Lei n 9.815, de 18 de janeiro de 2010.

    Engenharia e Arquitetura

    Lei n 7.971/2000 - Institui o Plano de Carreira dos servidores da rea de atividades de Engenharia e Arquitetura da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, estabelece a respectiva tabela de vencimentos e d outras providncias. Decreto n 11.555/2003 - Regulamenta a avaliao especial de desempenho para aquisio de estabilidade dos servidores integrantes do Plano de Carreira da rea de atividades de Engenharia e Arquitetura. Decreto n 12.475/2006 - Regulamenta a avaliao de desempenho para fins de progresso profissional na rea de atividades de Engenharia e Arquitetura.

    56

  • Fiscalizao Integrada

    Lei n 10.308/2011 Cria o cargo efetivo de Fiscal Integrado, institui o Plano de Carreira da rea de Atividades de Fiscalizao Integrada da Prefeitura de Belo Horizonte. Decreto n 15.064/2012 - Regulamenta a Avaliao para fins de progresso na carreira da Fiscalizao Integrada.

    Jurdica

    Lei n 9.240/2006 Institui o Plano de Carreira dos servidores da rea de atividades Jurdicas da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, estabelece a respectiva tabela de vencimentos e d outras providncias. Decreto n 11.674/2004 Regulamenta a avaliao especial de desempenho para aquisio de estabilidade dos servidores integrantes dos Planos de Carreira da rea de atividades Jurdicas. Decreto n 13.903/2010 Regulamenta a progresso profissional dos servidores pblicos efetivos institudos pela Lei n 9.240/2006. Lei n 10.252/2011 - Art. 20 - O cargo pblico efetivo de Assistente de Procuradoria passa a integrar o Plano de Carreira dos Servidores da rea de Atividades Jurdicas da Prefeitura de Belo Horizonte, institudo pela Lei n 9.240, de 28 de julho de 2006, mantidos todos os direitos e vantagens que forem devidos aos seus ocupantes.

    Sade e Vigilncia Sanitria

    Lei n 7.238/1996 Dispe sobre o quadro especial da Secretaria Municipal de Sade, institui o Plano de Carreira dos servidores da Sade da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, estabelece a respectiva tabela de vencimentos e d outras providncias. Lei n 8.788/2004 Institui o Plano de Carreira dos servidores da Vigilncia Sanitria da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, estabelece a respectiva tabela de vencimentos e d outras providncias. Decreto n 11.332/2003 Regulamenta a avaliao especial de desempenho para aquisio de estabilidade dos servidores integrantes dos Planos de Carreira das reas de atividades de Educao e Sade. Decreto n 11.372/2006 Regulamenta a avaliao de desempenho para os fins da progresso profissional na rea de atividades de Sade e Vigilncia Sanitria. Lei n 9.816/2010 Regulamenta a progresso por escolaridade. Decreto n 14.067/2010 - Regulamenta o disposto nos arts. 9, 10 e 11 da Lei n 9.816/2010. Instruo Normativa SMARH n 001/2010 Estabelece os fluxos para a progresso por escolaridade. Lei n 10.252/2011 Art. 4 - Cria o cargo pblico efetivo de Enfermeiro, que integrar a rea de Atividades de Sade de que trata a Lei n 7.238, de 30 de dezembro de 1996, e suas alteraes, bem como o Plano de Carreira do Hospital Municipal Odilon Behrens - HOB -, institudo na Lei n 9.154/2006.

    Tributao

    Lei n 7.645/1999 Institui o Plano de Carreira dos servidores da Tributao da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, estabelece a respectiva tabela de vencimentos e d outras providncias. Decreto n 11.081/2002 Regulamenta a avaliao especial de desempenho para aquisio de estabilidade dos servidores integrantes dos Planos de Carreira da rea de atividades da Tributao. Decreto n 13.196/2008 Regulamenta a Avaliao para fins de progresso profissional dos servidores integrantes do Plano de Carreira da Tributao.

    57

  • PREVIDNCIA MUNICIPAL

    O Regime de Previdncia Social estabelecido pelo Municpio de Belo Horizonte chamado de Prprio, pois seu pblico especfico, os servidores pblicos, diferentemente daquele concedido aos demais trabalhadores, chamado de Regime Geral (administrado pelo INSS).

    Dessa forma, os servidores pblicos titulares de cargo efetivo neste Municpio tero seus benefcios previdencirios pagos pelo Regime Prprio de Previdncia Social, ou RPPS, na forma estabelecida pelas regras gerais (legislao federal) e especficas (legislao municipal).

    Quem so os segurados da Previdncia Municipal

    Segundo disciplina a Lei Municipal n. 10.362/2011, so segurados:I o servidor pblico titular de cargo de provimento efetivo da Administrao Direta, da Administrao Indireta, do Poder Legislativo do Municpio e os aposentados; II o servidor estvel, abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio da Repblica.

    H, ainda, os dependentes dos segurados vistos acima, quais sejam:I o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido de qualquer idade;II os pais;III o irmo no emancipado, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido de qualquer idade.

    Ressalte-se que, para ser dependente, ainda necessria a dependncia econmica. No caso do item I, ela presumida. As demais devem ser provadas.

    58

  • Benefcios Previdencirios

    So benefcios previdencirios:I Quanto ao segurado:a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria compulsria;c) aposentadoria voluntria integral;d) aposentadoria voluntria proporcional;e) aposentadoria especial de professor;f) aposentadoria especial ao segurado portador de deficincia, ao que exera atividades de risco ou sob condies que prejudiquem a sade ou a sua integridade fsica (necessita de Lei Complementar); g) licena para tratamento de sade e por motivo de acidente em servio; h) abono-famlia; i) licena-maternidade.II Quanto aos dependentes:a) penso por morte;b) auxlio-recluso.

    Tipos de Aposentadoria

    So trs, os tipos de aposentadoria:I por invalidez: verifica-se em virtude de doena pela qual o servidor venha a ser acometido durante o seu vnculo com o Municpio ou por acidente no trabalho. Todavia, a constatao da doena e o seu grau de afetao dependero de laudo mdico emitido por junta mdica oficial. Tratando-se de doenas graves previstas em lei ou doena profissional ou, ainda, acidente em servio, os proventos a serem percebidos sero integrais, nos termos da Lei Federal n. 10.887/2004.

    Caso contrrio, os proventos sero proporcionais ao tempo de contribuio, mas nunca inferiores ao salrio-mnimo.

    59

  • II compulsria: ocorre quando o servidor alcana setenta anos de idade, tanto para homens quanto para mulheres. Os proventos sero, nesse caso, proporcionais ao tempo de contribuio.

    III voluntria: poder ser requisitada a qualquer tempo, se o servidor possuir a idade mnima e o tempo de contribuio estabelecidos pela Constituio Federal de 1988, com redao pela Emenda Constitucional n. 20/1998, bem como 10 (dez) anos de efetivo exerccio no servio pblico e 5 (cinco) no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria.

    Nesse tipo de aposentadoria:

    a) proventos integrais - a idade mnima para o homem de 60 anos e 55 para a mulher e, no mnimo, 35 e 30 anos de contribuio, respectivamente. A exceo so os professores que comprovem, exclusivamente, tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio (desempenho de atividades de regncia, direo de unidade escolar, coordenao e assessoramento pedaggico) na educao infantil e no ensino fundamental e no mdio. Para eles, os prazos ora estabelecidos sero reduzidos em 5 (cinco) anos para ambos os sexos.

    b) proventos proporcionais - no se exige mnimo de contribuio, bastando a idade de 65 anos, se homem, e 60, se mulher, e os requisitos do item III.

    Forma de Reajustes dos Proventos

    Sero reajustados os proventos do servidor das seguintes maneiras:I sempre que forem reajustadas as remuneraes dos servidores detentores dos cargos efetivos em que se deu a concesso do benefcio. Essa forma de reajuste somente para aqueles que possurem o direito paridade, ou seja, aos servidores que tenham ingressado no servio pblico at 31/12/2003;

    60

  • II aos que no se enquadram na regra anterior (ou mesmo fazendo jus paridade e no optando por ela), os proventos sero revistos de forma a manter seu valor real de quando foram concedidos.

    Regras de Transio entre as Reformas da Previdncia

    A legislao assegurou os direitos daqueles servidores que ingressaram no servio pblico antes das publicaes das emendas constitucionais. As regras possveis de aposentao e suas condies podem ser encontradas nos artigos 38 a 41 da Lei n. 10.362/2011, encontrada em nossa pgina eletrnica, http://www.pbh.gov.br, no link DOM (edio n. 3979).

    Forma de Clculo da Penso por Morte

    A penso por morte pode advir de duas situaes:I a primeira, o servidor falece aposentado; nesse caso, o valor da penso ser a totalidade dos proventos recebidos pelo aposentado, nos termos da lei, na data anterior ao seu bito at o teto estabelecido para o Regime Geral de Previdncia Social (RGPS) e, caso supere esse valor, acrescer-se- 70% do que excedeu esse teto;

    II a segunda se d se o servidor vier a falecer em atividade; assim a penso ter o valor da integralidade da remunerao do servidor, nos termos da lei, at o limite do RGPS, acrescido de 70% do que, porventura, superar esse limite.

    Abono-Permanncia

    Ao servidor que completar as exigncias para se aposentar e que decidir permanecer em exerccio ser devido o chamado abono- permanncia. O seu valor exatamente o que dele seria descontado a ttulo de contribuio previdenciria, ou seja, onze por cento de sua remunerao. Esse abono ser concedido a partir da data do requerimento do servidor.

    61

  • CORREGEDORIA-GERAL DO MUNICPIO

    A Corregedoria-Geral do Municpio um dos rgos que compem a Controladoria-Geral, da qual tambm fazem parte a Auditoria-Geral e a Ouvidoria.

    Auditoria-Geral do Municpio

    Supervisiona e executa as aes de auditoria interna, promovendo a avaliao do controle interno nos rgos e entidades da Administrao Direta e Indireta do Municpio. Para tanto, busca aferir o desempenho e a conformidade dos atos e procedimentos relacionados gesto pblica e, em particular, ao processamento da despesa, considerando os aspectos administrativos, contbeis, financeiros, oramentrios, operacionais e patrimoniais.

    Ouvidoria do Municpio

    Recebe, analisa e encaminha reclamaes, sugestes e elogios formulados pelo cidado, relacionados atuao dos rgos e entidades da Administrao Direta e Indireta do Municpio; presta informaes; cientifica as autoridades competentes das questes que lhes forem apresentadas ou que chegarem a seu conhecimento, requisitando informaes e documentos; acompanha as providncias adotadas; cobra solues e informa ao cidado sobre os encaminhamentos referentes sua demanda; garante ao cidado resposta ao seu pleito e, se solicitado, sigilo de seus dados pessoais; identifica e interpreta o grau de satisfao dos cidados, mediante indicadores permanentes de avaliao.

    62

  • Corregedoria-Geral do Municpio

    Coordena e executa as atividades relativas disciplina de servidores, empregados e agentes pblicos da Administrao Direta e Indireta do Municpio (Lei n. 8.787, de 2 de abril de 2004).

    Deveres do servidorSo deveres do servidor (art. 183 lei n 7.169/1996):

    I - observar as leis e os regulamentos;II - manter assiduidade e pontualidade ao servio;III - trajar o uniforme e usar equipamento de proteo e segurana, quando exigidos;IV - desempenhar com zelo e presteza as atribuies do cargo ou funo, bem como:a) participar de atividades de aperfeioamento ou especializao;

    Corregedoria-Geral do Municpio

    Ger. de AtividadesCorreicionais da

    1. Comisso DisciplinarGEAC I

    Ger. de AtividadesCorreicionais da

    3. Comisso DisciplinarGEACI lll

    Ger. Administrativae de AtividadesCorreicionais

    GAAC

    Gerncia de Apoio das Atividades Correicionais

    Gerncia de Relacionamento

    InstitucionalGERIN

    Gernciade Suporte

    AdministrativoGESUA

    Ger. Apoio das Atividadesdo GabineteGEAGAB

    Gerncia de Defesa do Servidor I

    Ger. de AtividadesCorreicionais da

    2. Comisso DisciplinarGEACI ll

    Ger. de AtividadesCorreicionais da

    4. Comisso DisciplinarGEACI IV

    GEDSI

    Gerncia de Defesa do Servidor II

    GEDSI II

    GEADI

    CGM

    63

  • a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas, exceto as protegidas por sigilo;b) expedio de certides requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situaes de interesse pessoal;c) s requisies para a defesa da Fazenda Pblica, bem como s solicitaes da Corregedoria-Geral e da Procuradoria-Geral do Municpio; IX - tratar a todos com urbanidade;X - manter conduta compatvel com a moralidade administrativa;XI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades ou as ilegalidades de que tiver conhecimento em razo do cargo ou funo;XII - representar contra abuso de poder;XIII - ser leal s instituies a que servir.

    Art. 184 - proibido ao servidor:I - ausentar-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao da chefia imediata;II - retirar, sem prvia permisso da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartio;III - exercer, durante o horrio de trabalho, atividade a ele estranha, negligenciando o servio e prejudicando o seu bom desempenho;IV - deixar de comparecer ao servio sem causa justificada perante a chefia imediata;V - cometer a outro servidor atribuies estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncia e transitrias;

    V - cumprir as ordens superiores, salvo se manifestamente ilegais;VI - guardar sigilo sobre assunto da repartio;

    VII - zelar pela economia do material sob sua guarda ou utilizao e pela conservao do patrimnio pblico;

    VIII - atender com presteza e satisfatoriamente:

    b) discutir questes relacionadas s condies de trabalho e s finalidades da administrao pblica;c) sugerir providncias tendentes melhoria do servio;

    64

  • VI - cometer a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja de responsabilidade sua ou de subordinado;VII - recusar f a documento pblico;VIII - opor resistncia injustificada ao andamento de documento e processo ou execuo de servio;IX - ofender a dignidade ou o decoro de colega ou particular ou propalar tais ofensas;X - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartio em servios ou atividades particulares;XI - praticar ato contra expressa disposio de lei ou deixar de pratic-lo, em descumprimento de dever funcional, em benefcio prprio ou alheio;XII - deixar de observar a lei, em prejuzo alheio ou da administrao pblica;XIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou funo de confiana, cnjuge, companheiro ou parente, por consanguinidade ou afinidade at o segundo grau;

    XIV - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica;XV - fazer contratos com o Poder Pblico, por si ou como representante de outrem;XVI - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou funo em empresas, estabelecimentos ou instituies que tenham relaes com o Poder Pblico, em matria que se relacione com a seo em que estiver lotado;XVII - atuar, como procurador ou intermedirio, junto repartio pblica, salvo quando se tratar de benefcios previdencirios ou assistenciais de parentes at o segundo grau, de cnjuge ou companheiro;XVIII - receber propina, comisso, presente ou vantagem de qualquer espcie, em razo de suas atribuies;XIX - praticar a usura em qualquer de suas formas;XX - proceder de forma desidiosa.

    65

  • Possveis encaminhamentos:

    Em caso de descumprimento do estabelecido no Estatuto, o servidor responder perante a Administrao pelas irregularidades cometidas, garantidos o contraditrio e a sua ampla defesa.

    A Corregedoria proceder aos seguintes encaminhamentos aps receber uma denncia:

    cadastro de expediente (passvel de ser arquivado); abertura de procedimento preliminar de apurao (PPA); abertura de processo administrativo-disciplinar (PAD).

    Caso seja aberto PAD, o processo ser instrudo podendo gerar as seguintes penalidades:

    repreenso; suspenso; demisso ou resciso contratual; cassao da aposentadoria; destituio de cargo em comisso ou de funo pblica.

    Manual da Corregedoria

    Oitenta perguntas (as mais recorrentes), com as suas respostas e esclarecimentos; toda a legislao da rea disciplinar, com destaque para o Estatuto do Servidor Municipal; ndice remissivo do Estatuto.

    Verso eletrnica disponvel no site da PBH:www.pbh.gov.br - Secretarias - Corregedoria Geral - Manual da Corregedoria Geral.

    USO DO CRACHO crach de identificao tem como objetivo identificar os servidores pblicos municipais e efetuar eletronicamente o registro de sua frequncia e pontualidade. dever do servidor port-lo vista, de acordo com o decreto 13389/2008.

    66

  • ESTRUTURA ORGANIZACIONALDA PREFEITURA MUNICIPAL

    DE BELO HORIZONTE

    67

  • SARMU -CS

    SARMU -NO

    SARMU -VN

    - Unidades de Pessoal da PBH

    GERNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS GDRH 3246-6532 [email protected]

    68