orientações e normaspara elaboração detrabalhos acadêmicos

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JORGE RAIMUNDO DA TRINDADE SOUZA JORGE RAIMUNDO DA TRINDADE SOUZA Orientações e Normas Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos JORGE RAIMUNDO DA TRINDADE SOUZA Belém abril / 2011

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

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Page 1: Orientações e NormasPara Elaboração deTrabalhos Acadêmicos

JORGE RAIMUNDO DA TRINDADE SOUZA JORGE RAIMUNDO DA

TRINDADE SOUZA

Orientações e Normas

Para Elaboração de

Trabalhos Acadêmicos

JORGE RAIMUNDO DA TRINDADE SOUZA

Belém

abril / 2011

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

1

SUMÁRIO p.

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 3 2 FORMATAÇÃO GRÁFICA ........................................................................... 4 2.1 TIPO DE PAPEL ....................................................................................... 4 2.2 TIPO E CORPO DE LETRA ...................................................................... 4 2.3 ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS ............................................................ 4 2.4 TÍTULO....................................................................................................... 4 2.5 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS .................................................................... 5 2.6 MARGENS ................................................................................................ 5 3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS ............... 6 3.1 MODELO DE ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO ...................... 7 3.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ................................................................. 8 3.2.1 Modelo de Capa .................................................................................... 8 3.2.2 Modelo de Folha de Rosto ................................................................... 8 3.2.2.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................. 8 3.2.2.2 Especialização ..................................................................................... 9 3.2.2.3 Mestrado (Dissertação) ........................................................................ 9 3.2.2.4 Doutorado (Tese) ................................................................................. 10 3.2.3 Modelo de Errata .................................................................................. 10 3.2.4 Modelo de Folha de Aprovação .......................................................... 11 3.2.5 Modelo de Dedicatória ......................................................................... 11 3.2.6 Modelo de Agradecimentos ................................................................ 12 3.2.7 Modelo de Epígrafe .............................................................................. 12 3.2.8 Modelo de Resumo / Abstract ............................................................. 13 3.2.9 Modelo de Lista de Ilustrações ........................................................... 14 3.2.10 Modelo de Lista de Tabelas ............................................................... 14 3.2.11 Modelos de Lista de Abreviaturas e Siglas e Modelo de Lista de Símbolos .............................................................

15

3.2.12 Modelo de Sumário ............................................................................. 16 3.3 ELEMENTOS TEXTUAIS ......................................................................... 17 3.3.1 Introdução ............................................................................................. 17 3.3.2 Desenvolvimento .................................................................................. 17 3.3.3 Conclusão / Considerações Finais / Recomendações ..................... 17 3.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ................................................................. 18 3.4.1 Referências ........................................................................................... 18 3.4.1.1 Modelos de Referências em Documentos .......................................... 19 3.4.1.1.1 Uso de Pontuação ............................................................................. 23 3.4.2 Imprenta ................................................................................................ 23 3.4.3 Anexos e Apêndices ............................................................................ 23 3.4.4 Glossário ............................................................................................... 23 4 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO ......................................................... 24 4.1 CITAÇÕES ................................................................................................. 24 4.1.1 Tipos de Citações ................................................................................. 24 4.1.2 Sistema de Chamada ............................................................................ 26 4.1.2.1 Sistema Autor-Data .............................................................................. 26 4.1.2.2 Sistema Numérico ................................................................................ 27 4.2 NOTAS DE RODAPÉ / NOTAS EXPLICATIVAS ....................................... 27

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p.

5 REGRAS PARA USO DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIAÇÃO ............. 27 5.1 SIGLAS ..................................................................................................... 27 5.2 SÍMBOLOS ............................................................................................... 28 5.3 ABREVIAÇÃO ........................................................................................... 28 6 TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS ......................................................... 29 7 ESTILO E PROPRIEDADES PARA UMA BOA REDAÇÃO TÉCNICA ....... 31 7.1 ESTILO DE REDAÇÃO TÉCNICA ............................................................ 31 7.2 PROPRIEDADES DO TEXTO .................................................................. 32 8 ESTRUTURA FORMAL DE PROJETO DE PESQUISA .............................. 34 9 ESTRUTURA DE ARTIGO CIENTÍFICO ..................................................... 36 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 37 ANEXOS .......................................................................................................... 39

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

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1 INTRODUÇÃO

Existindo a necessidade de se estabelecer e aplicar regras para a

produção de trabalhos acadêmicos com uniformidade gráfica, originou-se este

documento, que representa uma pequena contribuição para a produção de

trabalhos científicos, objetivando a padronização da produção de textos técnico-

científicos de nossos alunos, que ao se depararem com a obrigação de

produzirem uma monografia, o fazem cheios de dúvidas e inquietações.

Elaborado respeitando as normalizações da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT) e de apresentação tabular do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), este documento, pode ser compartilhado por toda

a comunidade acadêmica na produção de trabalhos de Graduação e de Pós-

Graduação, uma vez que a adoção correta das normas facilita a compreensão do

estudo.

A estrutura compreende os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais

baseada, essencialmente, nas normas da ABNT. O objetivo das normas, além da

padronização gráfica dos textos, é também resguardar qualidade lógica através

da apresentação obrigatória de alguns elementos informativos. Existem várias

normas na área de documentação aprovadas pela ABNT. Apresentam-se aqui,

apenas, informações básicas suficientes para apresentação de um bom trabalho

científico. Na seção de bibliografia, encontram-se referências de obras que

deverão ser consultadas, no caso de eventuais dúvidas.

Além de fornecer a instrumentalização necessária para a produção de

trabalhos com valor científico, esta obra apresenta, nos anexos, as resoluções

que fixam as diretrizes para realização de Trabalho de Conclusão de Curso na

Universidade Federal do Pará (UFPA), com informações essenciais para alunos

e orientadores. É uma obra que pode, também, auxiliar alunos de Pós-

Graduação na produção de dissertações e teses, dentro dos padrões exigidos

pela metodologia científica, segundo as normas da ABNT, adotando-se assim um

padrão único de apresentação dos trabalhos realizados no Instituto de Ciências

Exatas e Naturais (ICEN) da UFPA.

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

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2 FORMATAÇÃO GRÁFICA (Recomendações NBR* 14724/2011) * NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

2.1 TIPO DE PAPEL

• Cor branca, formato oficial A4 (21 cm X 29,7 cm). Utilizar apenas o anverso (um dos lados) da folha.

2.2 TIPO E CORPO DE LETRA: Recomenda-se o uso da fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 para o trabalho, inclusive capa, e tamanho menor para as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas e fontes das ilustrações e tabelas.

• Para notas de rodapé e comentários, utilize fonte menor que do texto, separada do corpo do texto por um traço horizontal contínuo de 5 cm, aproximadamente, iniciado na margem esquerda.

• Os textos devem ser digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações.

2.3 ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS:

• Para o texto corrido, espaço 1,5; • Para citações longas com mais de 3 linhas, notas de rodapé, legenda das

ilustrações e das tabelas e natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição etc.) utilizar espaço simples;

• Para citação direta ou longa com mais de 3 linhas, o recuo de parágrafo, deve ser de 4 cm da margem esquerda, com espaçamento simples, texto justificado, sem parágrafo e sem aspas;

• Para referências, utilizar espaço simples. Para separar as referências utilizar um espaço simples em branco;

• Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços de 1,5;

2.4 TÍTULO

• O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu

título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos sem indicativo numérico (agradecimentos, listas, resumo, sumário etc.) devem ser centralizados.

• Os capítulos são sempre iniciados em uma nova página. • O título do trabalho (capa) identifica com precisão e clareza o conteúdo do

estudo. Não contempla abreviaturas, parênteses e fórmulas que dificultem a sua compreensão.

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2.5 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS

• Numerar as páginas seqüencialmente, com algarismos arábicos, no canto superior direito, a 2 cm das bordas superior e direita da folha.

• Conta-se a partir da folha de rosto, embora só devam ser numeradas a partir da primeira folha da parte textual, ou seja, da folha de Introdução.

2.6 MARGENS

SUPERIOR 3 cm

INFERIOR 2 cm

ESQUERDA 3 cm

DIREITA 2 cm

Margem superior 3cm No da página, canto

superior direito

Margem Margem esquerda 3 cm direita 2 cm

O espaçamento deve ser de 1,5 para texto corrido

Margem inferior 2cm

10

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----------------------------------------------------

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---------------------------------------------------

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3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS

A monografia é um texto analítico que apresenta a descrição exaustiva de determinada matéria abordando aspectos científicos, econômicos, históricos, técnicos etc.

• Etimologicamente, monografia significa “trabalho escrito sobre um único

tema”. • A apresentação dos trabalhos científicos no modelo monografia consta de

uma parte externa e três partes internas, essenciais e indispensáveis, que aparecem na seguinte ordem: Elementos Pré-Textuais, Elementos Textuais e Elementos Pós-Textuais, como são mostrados no quadro 01.

• Os elementos das estruturas pré-textual e pós-textual não são considerados capítulos, por isso não recebem numeração de seção.

• A nomenclatura dos títulos dos elementos textuais fica a critério do autor. QUADRO 01- Síntese da estrutura de tese, dissertação ou trabalho acadêmico.

PARTES ELEMENTOS INTEGRANTES

PARTE EXTERNA

Capa (obrigatório) Lombada (se necessário)

P A R T E S I N T E R N A S

1- PRÉ-TEXTUAIS

Folha de rosto (obrigatório) Errata (se necessário) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações (se necessário) Lista de tabelas (se necessário) Lista de abreviaturas e siglas (se necessário) Lista de símbolos (se necessário) Sumário (obrigatório)

2- TEXTUAIS

Introdução Desenvolvimento Conclusão

3- PÓS-TEXTUAIS

Referências (obrigatório) Glossário (se necessário) Apêndice(s) (se necessário) Anexo(s) (se necessário) Índice (se necessário)

FONTE: Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 14724:2011), 2011.

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3.1 MODELO DE ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO

O trabalho científico deverá ser organizado de acordo com seguinte estrutura:

• Capa;

• Folha de rosto;

• Folha de aprovação;

• Dedicatória;

• Agradecimentos;

• Epígrafe;

• Resumo na língua original;

• Resumo em língua estrangeira; (Ex: Abstract)

• Lista de ilustrações;

• Lista de tabelas;

• Lista de siglas e abreviaturas;

• Sumário;

• Corpo do texto:

� Introdução; � Desenvolvimento; � Conclusão. Figura 1: Estrutura de trabalhos acadêmicos

Fonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2008.

• Referências;

• Apêndices;

• Anexos.

ANEXOS

APÊNDICES

REFERÊNCIAS

CONCLUSÃO

DESENVOLVIMENTO

INTRODUÇÃO

SUMÁRIO

LISTA DE SIGLAS

LISTA DE TABELAS

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

ABSTRACT

RESUMO

EPÍGRAFE

AGRADECIMENTOS

DEDICATÓRIA

FOLHA DE APROVAÇÃO

FOLHA DE ROSTO

CAPA

Contadas mas não numeradas

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3.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS – Parte que antecede o texto com

informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho.

3.2.1 Modelo de Capa Nome da Instituição (opcional) Nome do Autor Título e subtítulo se houver Local (cidade) Ano 3.2.2 Modelo de Folha de Rosto (no verso deve conter a ficha catalográfica) 3.2.2.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Nome do autor Título e subtítulo se houver Local (cidade) Ano

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE QUÍMICA

Fábio Israel Martins Carvalho

IMOBILIZAÇÃO DE 3-AMINOPROPILTRIETOXISILANO EM MCM-41

Belém 2003

Ana Paula Mota Martins Tânia Cristina dos Anjos Carvalho

O ENSINO DE QUÍMICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO COM ALUNOS DEFICIENTES AUDITIVOS DO

ESTADO DO PARÁ

Belém 2005

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do título de Licenciado em Química, Colegiado dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Química, Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará. Orientador: Prof. M.Sc. Jorge Raimundo da Trindade Souza

Nota: Indicação da natureza do trabalho, objetivo, grau pretendido, nome da instituição, nome do orientador. (Espaço simples, alinhado no meio da página para a margem direita)

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3.2.2.2 Especialização Nome do autor Título e subtítulo se houver

Local (cidade) Ano 3.2.2.3 Mestrado (Dissertação) – dissertar é desenvolver um pensamento, um conceito, dar uma opinião, procurando explicar os fatos, as idéias, apresentando causas, efeitos, tecendo comentários, comprovando seus argumentos. A dissertação deve evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. Nome do autor Título e subtítulo se houver Local (cidade) Ano

Ossalin de Almeida

CINÉTICA DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE MARACUJÁ (Passiflora edulis f.) UTILIZANDO CO2

SUPERCRÍTICO

Belém 2002

Marivaldo José Costa Corrêa

ESTUDOS FITOQUÍMICO E FARMACOLÓGICO DE VIROLA MICHELLII HECKEL

Belém 1997

Nota: Indicação da natureza do trabalho (TCC, dissertação e outros), objetivo, grau pretendido e área de concentração, nome da instituição, nome do orientador. Espaço simples.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do título de Especialista em Oleoquímica, Departamento de Química, Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará. Orientador: Prof. Dr. Geraldo Narciso da Rocha Filho

Nota: Indicação da natureza do trabalho, objetivo, grau pretendido e área de concentração, nome da instituição, nome do orientador. Espaço simples.

Dissertação de Mestrado apresentada para obtenção do grau de Mestre em Química, Programa de Pós-graduação em Química, Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará. Orientador: Prof. Dr. Lourivaldo da Silva Santos

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3.2.2.4 Doutorado (Tese) – A característica essencial de uma tese é o que contém de inédito em certa área da ciência, aquilo com que pode contribuir de forma nova para o conhecimento humano. O inédito apresentado em uma tese tanto pode ser algo completamente novo, como aspectos novos de algo já velho. Nome do autor Título e subtítulo se houver Local (cidade) Ano 3.2.3 Modelo de Errata - Quando necessário, deve estar localizada após a folha de rosto.

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se

15 6 Normatizar Normalizar 21 12 Ml mL 52 9 S s2

Atenção: Erros detectados em textos consultados não devem ser corrigidos na citação. Emprega-se a expressão latina [sic] (que significa: assim mesmo, tal qual), entre colchetes, quando o texto original consultado (texto alheio) apresentar incorreções (erros gráficos), incoerências (erros lógicos) ou afirmação inusitada.

Giselle Maria Skelding Pinheiro Guilhon

INVESTIGAÇÃO FITOQUÍMICA DE PLUCHEA QUITOC COM CONTRIBUIÇÃO À QUÍMICA DO

GÊNERO PLUCHEA (ASTERACEAE)

Seropédica (RJ) 2000

Nota: Indicação da natureza do trabalho, objetivo, grau pretendido e área de concentração, nome da instituição, nome do orientador. Espaço simples.

Tese apresentada para obtenção do grau de Doutor em Química, Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Orientador: Prof. Dr. Adolfo Henrique Muller

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3.2.4 Modelo de Folha de Aprovação Nome do autor Título e subtítulo se houver Nota Espaço simples, alinhado no meio da página para a margem direita (recuo esquerdo de 7cm) Data de aprovação e conceito Nome completo dos membros da banca examinadora, titulação, instituição a que pertencem e espaço para assinatura 3.2.5 Modelo de Dedicatória (opcional) - O autor presta uma homenagem ou dedica o trabalho a alguém. Não se escreve a palavra dedicatória. Localização: metade inferior da página, à direita

Flávio Andrade Vargas

SÍNTESE ELETROQUÍMICA DO CLORATO DE POTÁSSIO EM ESCALA DE LABORATÓRIO

Data da Apresentação: 05 de setembro de 2003 Conceito: ______________

Banca Examinadora ______________________________________

Prof. Dr. José Pio Iúdice de Souza Depto. de Química/UFPA -Orientador

______________________________________ Prof. Dr. José Roberto Zamian

Depto. de Química/UFPA - Membro ______________________________________ Prof. M.Sc. Jorge Raimundo da Trindade Souza

Depto. de Química/UFPA - Membro

Aos nossos pais e irmãos que sempre nos incentivaram durante nossa trajetória no curso de Química

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do título de Bacharel em Química, Colegiado dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Química, Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Para.

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3.2.6 Modelo de Agradecimentos (Opcional) – Registram-se os agradecimentos às pessoas ou instituições que colaboraram para a realização do trabalho. A palavra AGRADECIMENTOS deverá estar centralizada no alto da folha em caixa alta e em negrito. 3.2.7 Modelo de Epígrafe (Opcional) – Apresenta uma citação relacionada com o tema desenvolvido no corpo do trabalho. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias. Não possui título. Localização: Metade inferior da página, à direita, entre aspas, indicando sua autoria

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela vida que nos deu. À Universidade Federal do Pará pela

oportunidade de realizar um curso superior. Ao Professor..................................... pela orientação competente e dedicação na elaboração deste trabalho. À Professora ................................. pelo treinamento em técnicas de laboratório. Aos funcionários................................ pelo apoio técnico e amizade. Aos membros da banca examinadora pela revisão do texto e sugestões valiosas. Aos colegas de curso pela ajuda e amizade durante o curso de graduação. Ao CNPq pelo apoio financeiro na concessão da bolsa de estudo.

“Devemos ensinar Química para permitir que o cidadão possa interagir melhor com o mundo” Áttico Inácio Chassot

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3.2.8 Modelo de Resumo / Abstract (NBR 6028:2003).

• Apresentação concisa, clara e objetiva dos pontos relevantes do trabalho. • Para teses e dissertações utiliza-se o resumo informativo, usando-se

sempre a 3a pessoa do singular e o verbo na voz ativa. • O resumo informativo indica o objetivo, a metodologia, os resultados e a

conclusão. Deve ser composto por frases concisas afirmativas. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema central do trabalho.

• A norma NBR 6028 recomenda a utilização de parágrafo único com extensão de 150 a 500 palavras em trabalhos acadêmicos.

• Convêm evitar o uso de citações bibliográficas, diagramas, símbolos etc. • Deve ser digitados em espaço de 1,5 entre linhas. O resumo em língua

estrangeira é obrigatório para dissertações e teses. • Após a sua elaboração, verifique se o texto contempla: o objeto

pesquisado; os procedimentos metodológicos; resultados e conclusões. *Cita-se as PALAVRAS -CHAVE (KEY WORDS), separadas por ponto e no máximo em seis.

RESUMO Este trabalho trata do estudo químico da espécie Pluchea quitoc DC., da família Asteraceae. Uma revisão dos constituintes químicos do gênero em estudo foi também desenvolvida. São apresentados os resultados da atividade antitumoral do etanólico da planta. A constituição química dos extratos hexânico e etanólicos das raízes de P. quitoc mostrou-se semelhante àquela dos constituintes mais abundantes das partes aéreas. Os constituintes químicos foram obtidos empregando-se técnicas cromatográficas clássicas. A determinação estrutural foi baseada em métodos espectrométricos (IV, RMN e EM).

PALAVRAS–CHAVE*: Pluchea quitotoc DC. atividade antitumoral. técnicas cromatográficas.

ABSTRACT

This work describes the phytochemical study of the species pluchea quitoc DC., from the botanical family Asteraceae. A review of the constituents of the genus Pluchea was also presented. The antitumoral activity of the ethanolic extract of the plant was shown. The chemical constituents of the hexane and ethanolic extracts from the roots of the plant were similar to the major compounds isolated from the aerial parts. The chemical constituents were isolated by classical chromatografic techniques. The sctructural elucidation was based on spectrometric methods (NMR,IR and MS).

KEY WORD*: pluchea quitoc DC. atitumoral activity. chromatografic techniques.

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3.2.9 Modelo de Lista de Ilustrações (Se necessário)

• Os itens da lista devem ser identificados pela palavra designativa conforme o tipo de ilustração, travessão, título e acompanhados do respectivo número de página.

• Quando necessário recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. Ex: Lista de Figuras; Lista de Mapas; Lista de Quadros.

• Quando o número de ilustrações for pequeno, pode-se fazer uma única lista de ilustrações na ordem de sua ocorrência no texto. Ex: Quadro 1, Foto 1, Foto 2, Quadro 2, Gráfico 1, Gráfico 2.............

• Qualquer que seja o tipo de ilustração (designação genérica de imagem que ilustra ou elucida um texto), sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem etc.), seguida de seu numero de ordem de ocorrência no texto, em algarismo arábico, travessão e do respectivo título (NBR 14724:2011).

• Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver).

• A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.

3.2.10 Modelo de Lista de Tabelas (Se necessário) – Identifica-se com algarismo arábico e travessão, precedidos da palavra Tabela, contendo o título e o número da página.

LISTA DE TABELAS p.

TABELA 01 - Título.................. 5 TABELA 02 - Título.................. 7 TABELA 03 - Título.................. 11 TABELA 04 - Título.................. 12 TABELA 05 - Título.................. 12 TABELA 06 - Título.................. 14 TABELA 07 - Título.................. 19 TABELA 08 - Título.................. 21 TABELA 09 - Título.................. 23 TABELA 10 - Título.................. 39

LISTA DE IILUSTRAÇÕES p.

QUADRO 1 - Título ................. 6 FOTO 1 - Título.................. 11 FOTO 2 - Título.................. 27 QUADRO 2 - Título.................. 39 GRÁFICO 1 - Título.................. 39 GRÁFICO 2 - Título.................. 40 GRÁFICO 3 - Título.................. 46 FOTO 3 - Título.................. 51 FOTO 4 - Título.................. 52 QUADRO 3 - Título.................. 60

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3.2.11 Modelos de Lista de Abreviaturas e Siglas e Modelo de Lista de Símbolos

• Relação alfabética de abreviatura, siglas e símbolos, com respectivos

significados. Deve ser elaborada lista própria para cada tipo. • Devem ser citadas apenas siglas consagradas, que devem ser transcritas

no texto por extenso, seguida da sigla entre parênteses. Ex: Instituto Médico Legal (IML).

• Na abreviatura coloca-se ponto e acento, quando houver.

LISTA DE SIGLAS ABQ Associação Brasileira de Química UFPA Universidade Federal do Pará CNPq Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CRQ Conselho Regional de Química FADESP Fundação de Amparo e

Desenvolvimento da Pesquisa IUPAC União Internacional de Química

Pura e Aplicada LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional

LISTA DE SÍMBOLOS

J Constante de acoplamento K E Constante de equilíbrio da

absorção do etileno Ka Constante de equilíbrio do ácido Kb Constante de equilíbrio da base δ Deslocamento químico α Grau de ionização m2 Metro quadrado mL Mililitro T Temperatura

LISTA DE ABREVIATURAS Ed. – Editor Org. – Organizador Coord. – Coordenador Séc. - Século

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

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3.2.12 Modelo de Sumário (NBR 6027:2002).

• Obrigatório em trabalhos acadêmicos. • É a enumeração das principais seções e outras partes do trabalho na

mesma ordem e grafia em que aparecem no texto, indicando a página inicial de cada seção.

• No sumário, deverão ser mencionados as referências e os anexos, sem numeração progressiva, com a devida paginação.

• A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia utilizada para as seções primárias.

• Tudo que está antes do sumário não deve constar no SUMÁRIO. • Usa-se a numeração progressiva. O indicativo da seção é alinhado na

margem esquerda, precedendo o título, dele separado por um espaço. • As seções devem ser numeradas progressivamente, em algarismos

arábicos, da introdução até a conclusão. • Não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o

indicativo numérico da seção ou de seu título (NBR 6024/2003). • O sumário é o último elemento pré-textual. Elementos pré-textuais e pós-

textuais não possuem numeração progressiva. • Listas, resumo, abstract, apêndices, anexos e referências não são

considerados capítulos, por isso não recebem numeração de seção. • Deve-se utilizar até a seção quinária no sumário e no texto, da seguinte

forma:

1 SEÇÃO PRIMARIA (CAIXA ALTA, NEGRITO)

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA (CAIXA ALTA, SEM NEGRITO)

1.1.1 Seção terciária (Caixa baixa, negrito)

1.1.1.1 Seção quaternária (Caixa baixa, sem negrito)

1.1.1.1.1 Seção quinária (Caixa baixa, sem negrito)

SUMÁRIO p. . 1 INTRODUÇÃO........................................... 10 2 PROCESSOS DE EXTRAÇÃO.................. 11 3 REFINARIAS DE ÓLEOS........................... 14 4 A INDÚSTRIA DE SABÕES....................... 16 4.1 PROCESSOS DE SAPONIFICAÇÃO...... 20 4.2 CLASSIFICAÇÃO.................................... 23 5 CARACTERIZAÇÃO ANALÍTICA............... 32 5.1 ÍNDICE DE SAPONIFICAÇÃO................. 32 5.2 ÍNDICE DE IODO..................................... 34 6 CONCLUSÃO............................................. 40 REFERÊNCIAS.............................................. 47 APÊNDICES.................................................... 50 ANEXOS ......................................................... 58

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3.3 ELEMENTOS TEXTUAIS - Nesta parte, incluem-se os elementos essenciais de um documento: introdução, desenvolvimento e conclusões. 3.3.1 Introdução - Enunciado geral sobre o assunto que se pretende estudar, e geralmente apresenta:

• o assunto objeto de estudo; • formulação e delimitação do problema; • as hipóteses; • o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; • trabalhos anteriores que abordam o mesmo o tema; • relevância do tema justificando a sua escolha; • os objetivos da pesquisa e os tópicos principais do texto. (O objetivo geral

deve vir no final da introdução). 3.3.2 Desenvolvimento - Parte mais extensa do trabalho, podendo ser subdividida em partes, capítulos ou seções quantas forem necessárias para o detalhamento do assunto. Dependendo da natureza do estudo (experimental e/ou de campo) estrutura-se da seguinte maneira:

• Revisão da literatura / Fundamentação teórica - Mostra estudos realizados por outros autores. É o referencial teórico.

• As obras citadas devem constar na lista de referências. • Metodologia - Descrição detalhada e rigorosa dos procedimentos de

campo ou laboratório, material, universo da pesquisa, critérios para seleção da amostra, instrumentos de coleta, métodos de tratamento dos dados etc.

• Resultados - Apresenta os dados obtidos durante o desenvolvimento da

pesquisa. Por ressaltar os aspectos quantitativos convém demonstrá-los através de tabelas e ilustrações.

• Discussão - Comparação dos resultados alcançados na pesquisa com

aqueles estudos já mencionados na revisão de literatura. 3.3.3 Conclusão / Considerações Finais / Recomendações

• Síntese de todos os dados encontrados e discutidos durante a elaboração do trabalho, apresentando conclusões correspondentes aos objetivos. Poderá também apresentar sugestões de novas linhas de estudo.

• Deve ser clara e objetiva, demonstrando o ponto de vista do autor,

evidenciando as conquistas alcançadas com o estudo, e a contribuição da pesquisa para o meio acadêmico, social, empresarial ou desenvolvimento da ciência e tecnologia.

• A conclusão não deve apresentar citações ou interpretações de outros autores, pois se trata de um texto de autoria própria.

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3.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS – Parte que sucede o texto e complementa o trabalho 3.4.1 Referências (Obrigatório) – Lista ordenada de obras consultadas e

citadas no texto, em ordem alfabética (Alfabetação). (NBR 6023/2002).

• A Bibliografia é a relação das fontes efetivamente consultadas. • O espaçamento é simples nas referências. • O espaçamento é duplo entre as referências. • Utiliza-se o recurso tipográfico (Negrito, Grifo ou Itálico) para destacar o

título. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com a exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

• Os elementos essenciais da referência devem ser apresentados em sequência padronizada.

• Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referencia para melhor identificar o documento, tais como: No de páginas, capítulo, ISBN etc.

REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: http://www.abnt.org.br. Acesso em: 04 abr. 2009. ______. NBR 6024: informação e documentação - numeração progressiva das seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. CERVO, Luiz Amado; BERVIAR, Pedro Alcino; SILVA, Pedro da. Metodologia científica. São Paulo: Perason education, 2007. CONDURÚ, Marise Teles; PEREIRA, José Almir Rodrigues. Elaboração de trabalhos acadêmicos: normas, critérios e procedimentos. Belém: NUMA/UFPA, EDUFPA, 2005. MOREIRA, Silva Maria Bitar de Lima. Curso de normalização de trabalhos acadêmicos. Belém, 2003. 8f. Apostila do Curso de Normalização de Trabalhos Acadêmicos realizado pela UFPA. OLIVEIRA, Valéria Rodrigues de. Desmitificando a pesquisa científica. Belém: EDUFPA, 2008. PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, Pró-Reitoria de Graduação, Sistema de Bibliotecas da PUC Minas. Normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, dissertações e monografias. Belo Horizonte, 2008. 50p. SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: A construção do conhecimento. 5. ed. Rio de janeiro: DP&A, 2002. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA, Antônio de Siqueira; BERTOLIN, Rafael. Curso completo de português. São Paulo: Nacional, 2001.

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3.4.1.1 Modelos de Referências em Documentos a) Referência de um autor: (Chave → AUTOR (último sobrenome em CAIXA ALTA). Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de publicação: Editor, ano de publicação. Número de páginas). Se for a primeira edição não precisa constar na referência. O título é sempre destacado, o subtítulo não. VOGEL, Arthur. Química analítica qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 665p. b) Referência de dois autores:

KOTZ, John; TREICHEL JR*, Paul. Química & reações químicas. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 538p. * Distintivos de nomes como Filho, Neto, Júnior, etc., são incluídos após o último sobrenome. c) Referência de três autores (separados por ponto-e-vírgula + espaço): BRADY, James; RUSSEL, Joel; HOLUM, John. Química: a matéria e suas transformações. Rio de janeiro: LTC, 2002. 474p. d) Referência de mais de três autores: (menciona-se o primeiro autor acrescentando a expressão et al.) AMBROGI, Angélica et al. Química para o magistério. São Paulo: Harbra, 1995. 298p. Obs: Quando houver responsabilidade pelo conjunto da obra, a entrada deve ser feita pelo responsável (editor, coordenador ou organizador), acrescido, entre parênteses, da abreviação da palavra que caracteriza esta responsabilidade. GUARNIERI, Maria Regina (Org.). Aprendendo a ensinar: o caminho nada suave da docência. Campinas (SP): Autores Associados, 20000. 89p. e) Referência sem autoria: (Chave → TÍTULO: subtítulo. Local: Editora, Ano. no de páginas). SEGURANÇA MÁXIMA: o guia de um hacker para proteger seu site na internet e sua rede. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 826p. f) Referência de entidade (entrada pelo seu próprio nome por extenso): UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, Reitoria, Secretaria dos Órgãos Deliberativos da Administração Superior. Estatuto, regimento geral e regimento integrado. Belém, 1990. 201p.

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OBS: Quando a entidade possui denominação genérica seu nome é precedido pelo nome do órgão superior. BRASIL. Ministério da Educação.............................................................................. g) Referência de capítulo, seção ou parte do livro: (Chave → Autor da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Titulo da obra. Numero da edição. Local de publicação: Editor, Ano de publicação. Número ou volume, páginas inicial-final da parte).

MATEUS, Alfredo Luis. As cores da Química. In: ______*. Química na cabeça. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. cap. 2, p. 51-76. * Quando o autor for o mesmo, coloca-se um traço horizontal com seis espaços.

h) Referência de publicação periódica no todo: (Chave → TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, data de início e de encerramento da publicação, se houver).

REVISTA DE QUÍMICA INDUSTRIAL. Rio de Janeiro: ABQ, 2003 – Trimestral. i) Referência de artigo de periódico: (Chave → AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Titulo do periódico, Local, no do volume, no fascículo, Paginas inicial-final, mês. Ano). SUCUPIRA, Arikerne Rodrigues; FERNANDES, Celso Augusto Caldas. ABQ: 80 anos de química. Revista de química industrial, Rio de Janeiro, ano 70, n. 719, p. 6 - 8, 2002. j) Referência de artigo de jornal: (Chave → AUTOR DO ARTIGO. Titulo do artigo. Título do jornal, Local de Publicação, dia, mês e ano. Caderno/parte do jornal, página).

SILVA, Antonio. Os danos que o catalisador falso causam à saúde. O Liberal, Belém, 09 fev.2003, Caderno 2, automóvel, p. 3. l) Referência de entrevistas:

SANTOS, Carlos Batista dos. Cuidados com o cianeto na mineração. Veja, São Paulo, v. 26, n. 08, 04 maio. 1992. Entrevista. m) Referência de Anais de Congresso, Seminários e outros eventos: (Chave → NOME DO EVENTO. Número, Ano, Local do evento. Título. Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número de páginas ou volume). ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DE QUÍMICA DA AMAZÔNIA. 6, 1988, Manaus. Anais ......* Belém: CRQ, 1988. 335p. * Para não repetir a entrada

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n) Referência de trabalhos publicados em Anais de Congressos e outros eventos: (Chave → AUTOR. Título. In: NOME DO EVENTO, Número, Ano, Local do evento. Título. Local de publicação: Editora, Data de publicação. no das páginas). COSTA, Manoel Quaresma da. Otimização de uma montagem simples para extração de mercúrio por absorção atômica com a técnica do vapor frio. In: ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DE QUÍMICA DA AMAZÔNIA, 6, 1988, Manaus. Anais ...... Belém: CRQ, 1988. p. 15-25. o) Referência de livro de resumos em congresso: (Chave → NOME DO EVENTO, Número, Ano, Local do evento. Título. Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número de páginas ou volume). CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 42, 2002, Rio de Janeiro. Resumos.... Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Química, 2002. 676 p. p) Referência de trabalho publicados em livro de resumo de congresso: (Chave → AUTOR. Título. In: NOME DO EVENTO, Número, Ano, Local do evento. Título. Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número das páginas ou volume). PINTO, Gilson Pompeu; CASTRO, Kelly Christina; MENDES, Afonso. Análise química de amostras de solos do Pará, In: CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 43, 2003, Ouro Preto. Resumos.....Rio de Janeiro. ABQ, 2003. p. 793. q) Referência de Normas Técnicas: (Chave → ORGÃO NORMALIZADOR. Número da norma: Título: subtítulo. Local, Ano. Volume ou no de páginas). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 6 p. r) Referência de relatórios e planos: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Ciências Exatas e Naturais. Colegiado de Licenciatura e Bacharelado em Química. Relatório de atividades 2003. Belém, 2003. s) Referência de imagem em movimento: (Chave → Título, Diretor, Produtor, Local, Produtora, Dta e Especificação – Filme, Vídeo, DVD etc.) PERIGOS do uso do tóxico. Produção de Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1989. 1 videocassete, VHS.

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t) Referência de TCC, Dissertações e Teses: (Chave → Autor. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (Grau e área de concentração) – Instituição, local, data). VAZ, Ellayne Cristina Leão; DINIZ, Juan dos Santos. O lixo, os impactos ambientais e sua abordagem nas escolas de ensino fundamental na cidade de Breves. 2009, 57f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Ciências Naturais) – Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará, Breves. BASTOS, Antonio Claudio Lima Moreira. Oxidação dos óleos da casca e polpa de tucumã [Astrocaryum vulgare Mart] e da casca e polpa de buriti [Mauritia flexuosa Mart] originadas dos municípios de São Caetano de Odivelas e Igarapé-Miri, Estado do Pará. 1991, 148f. Dissertação (Mestrado em Química dos Produtos Naturais) – Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará, Belém. u) Referência de apostilas: SOUZA. Jorge Raimundo da Trindade. Orientações e normas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Belém, 2009. 39p. Apostila da Faculdade de Química da UFPA. v) Referência de dicionários: (Chave → AUTOR, Titulo. Local: Editora, Ano. no de páginas). SERPA, Osvaldo Ferreira. Dicionário escolar inglês/português, português/inglês. Rio de janeiro: FAE, 1990. 1299p. w) Referência de documentos eletrônicos: (Chave → AUTOR. Título. Local, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data, hora). MACHADO, Jorge Ricardo Coutinho. Educação Química. Disponível em: < http://www.ufpa.br/eduquim>. Acesso em: 09 dez. 2010, 19:30. LOPES, Alfredo. Jogos de Química. Revista do professor, São Paulo, n. 4, 2010. 2 CD-ROM. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Instituto de Ciências Exatas e Naturais. Disponível em: < http://www.ufpa.br/icen>. Acesso em: 06 jun. 2009. x) Referência de bula de remédio: BACTRIN: SULFAMETOXAZOL+TRIMETOPRIMA: comprimidos. Responsável técnico Farm. Guilherme N. Ferreira. Rio de Janeiro: Roche, 2008. Bula de remédio.

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3.4.1.1.1 Uso de Pontuação

• Ponto – Além das exigências de pontuação típica da língua portuguesa (abreviatura, finais de texto, etc.), é utilizado após o nome completo do autor, e após o título da obra.

• Vírgula – Usa-se antes do prenome do autor e após a editora. • Dois-pontos – Para separar título e subtítulo da mesma obra, antes da

editora, e depois de “In”, quando se referencia parte de obra. 3.4.2 Imprenta - Chama-se imprenta (ou notas tipográficas) os dados relativos à impressão da obra, isto é, local de edição, editora, data.

• Local de edição – Cidade onde foi editada a obra. Se for cidade estrangeira, a grafia deve ser a de origem. Se o local não é indicado, em sua posição faz-se constar [s.l.], do latim sine loco (sem local). Se há problema de homonímia ou se não for capital, faz-se acompanhar da sigla do estado. Ex: Petrópolis, RJ

• Editora – O nome é transcrito tal qual aparece na obra, podendo-se,

entretanto, abreviar prenomes e suprimir siglas de caracterização jurídico-comercial (Editora, S/A, Ltda, etc.). Se a editora não é indicada, coloca-se o nome da casa impressora/gráfica ou, então, [s.e.], do latim sine nomine (sem editora).

• Data – O ano, certo ou provável, da publicação da obra. Caso não haja

indicação da data, coloca-se [s.d.] (sem data), ou registra-se uma data aproximada entre colchete [ ].

3.4.3 Anexos e Apêndices - Partes extensivas ao texto, acrescentadas no fim do trabalho, que servem de esclarecimento, comprovação ou ilustração. Exemplos: questionários, planilhas, formulários, resoluções, leis, etc.

• Devem ser mencionados no texto e inseridos ao final do trabalho. • Se for elaborado pelo autor entra como apêndice. • Se não for elaborado pelo autor entra como anexo. • São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e título. Ex:

3.4.4 Glossário - Lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, acompanhadas das respectivas definições.

• Deve vir sempre localizado após os anexos. É mais indicado para livros.

ANEXO A – Título do anexo

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4 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 4.1 CITAÇÕES (NBR 10520/2002) - É a menção no texto de uma informação

extraída em outra fonte. Podem ser no texto ou em notas de rodapé. • As citações apóiam, esclarecerem, confirmam e ilustram uma idéia. São

comumente utilizadas em trabalhos acadêmicos com dois propósitos distintos: mostrar erudição por parte de quem escreve ou utilizar a autoridade acadêmica e científica de renomados autores.

• A habilidade de quem redige está em saber dosar as citações e distribuí-las adequadamente ao longo do texto. Excesso de citações pode deixar a impressão de que o trabalho seja mais resultado de uma “colagem” de diferentes textos do que uma produção intelectual do próprio aluno, assim como a falta delas pode indicar uma pretensão de auto-suficiência intelectual por parte do pesquisador iniciante.

• Constitui plágio a apropriação de idéias alheias sem a indicação do autor e

da fonte de onde foi retirada a informação referenciada, além de denunciar desonestidade intelectual (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).

• Um estudo realizado com ética não omite os autores que o fundamentam.

Alterar o tempo verbal, eliminar trechos e substituir palavras não lhe confere a autoria do trecho copiado: trata se de plágio e a punição prevista é a reprovação. O correto é evidenciar a importância do referido estudo para o seu trabalho e atribuir-lhe a autoria (AZEVEDO, 2000 apud BASTOS, 2009).

4.1.1 Tipos de Citações a) Direta ou Transcrição literal – reprodução na íntegra (ipsis litteris) das

palavras do texto citado. b) Indireta – Texto redigido pelo autor do trabalho, mas que mantém fielmente a

idéia do autor citado. Pode ser Condensação ou Paráfrase: • Condensação – Síntese ou resumo de um texto sem alterar a idéia

original. • Paráfrase – Recomposição de um texto, onde se expressa a idéia de outro

autor, porém com palavras próprias.

c) Citação de Citação. Quando não se tem acesso ao texto original, indicar com apud (que significa segundo, em etc.) da seguinte forma:

Santa Rosa* (1990 apud MACHADO, 1995). *Não separar sobrenomes compostos

• Na lista de referências consta apenas a obra consultada.

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Observar as seguintes regras:

• Nas citações diretas especificar no texto a(s) páginas(s) da fonte consultada. Nas citações indiretas, a indicação da página é opcional.

• As citações indiretas devem ser transcritas no corpo do texto sem aspas, com indicação da fonte.

• As citações diretas, no texto, de até três linhas (citação curta) devem vir incorporadas no parágrafo, entre aspas duplas.

• As citações diretas no texto, com mais de três linhas (citação longa)

devem aparecer em parágrafo próprio, com corpo de letra menor, espaço simples entre linhas, recuadas 4 cm da margem esquerda e sem as aspas, como no exemplo mostrado a seguir:

É necessário ficar atento quanto aos locais de atividades práticas em laboratórios e aos estágios supervisionados, inclusive para alunos fora da localidade, sempre que a natureza e o currículo do curso exigirem. (NEVES, 2005, p.5).

• Quando a citação já contém expressões ou palavras entre aspas, usar aspas simples.

• Nas supressões de palavras ou frases no início, meio e fim usar três

pontinhos entre colchetes [...]. Interpolações ou comentários colocar entre colchete vazio [ ]. A omissão de uma linha ou mais, indicar através de uma linha pontilhada.

• Ênfase ou destaque de palavras ou trechos da citação usar ou grifo, ou negrito ou itálico. Indicar esta alteração com a expressão grifo nosso entre parêntese. Caso o destaque já faça parte da obra consultada indicar: grifo do autor.

• Os dados obtidos por informações verbais (palestras, debate,

comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão: informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

• Na citação de trabalho em fase de elaboração mencionar o fato indicando

os dados disponíveis em nota de rodapé, colocando entre parênteses: em fase de elaboração.

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4.1.2 Sistema de chamada

4.1.2.1 Sistema Autor-Data (Americano) - A indicação bibliográfica é colocada em seguida à citação, antes do ponto final. Observe os seguintes princípios: a) Se for citação direta coloca-se tudo entre parênteses, sobrenome do autor em caixa alta, seguido da data de publicação e página, separados por vírgula. Ex. “............ depende mais de sua concentração do que de sua especificidade química” (PUTNAM, 1986, p.323).

b) Quando o nome de autor estiver incluído na sentença, indicar apenas a data e a página, se for o caso, entre parênteses. O sobrenome do autor deve ser colocado em caixa baixa. Ex: Segundo Sariego (1994, p.98) “O carbono introduzido antropicamente na atmosfera teve seu início basicamente no momento em que o homem descobriu o fogo”.

c) Acrescentar as iniciais de seus prenomes, no caso dos autores apresentarem o mesmo sobrenome e data de edição. Ex: (NAHUM, C., 2001) (NAHUM, J., 2001).

d) Adicionar letras minúsculas, após a data e sem espacejamento, quando se tratarem de trabalhos diferentes de um mesmo autor publicados no mesmo ano. Ex: Nos trabalhos de Corrêa (2002a, 2002b) sobre estudo fitoquímico.........

e) Dois autores – Se apresentado na forma textual, os dois sobrenomes devem ser separados pela letra “e”. Se apresentados após o texto, separa-se por ponto-e-vírgula. Ex: Pereira e Rocha (2002, p.18) ou (PEREIRA; ROCHA, 2002, p.18). f) Três autores – Quando apresentados na forma textual são indicados, separados por vírgula e “e”. Ex: Batista, Souza e Lobato (2003, p.44). Quando apresentados após o texto citado, todos são indicados e separados por ponto-e-vírgula. Ex: (BATISTA; SOUZA; LOBATO, 2003, p.44). g) Usar a expressão et al. quando o trabalho apresentar mais de três autores, citando sempre o sobrenome do primeiro. Ex: Pires et al. (2000).

h) Obras sem autoria citar pela primeira palavra do título seguida de reticências. Ex: (DICIONÁRIO ..., 1991).

i) Nome de instituições mencionar por extenso. Ex: Universidade Federal do Pará (1999).

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j) As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as datas separadas por vírgula. Ex: (MULLER, 2005, 2006, 2008) 4.1.2.2 Sistema Numérico (Francês) – A indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismo arábico, remetendo à nota de rodapé, à lista de referencias ao final do trabalho, do capítulo, na mesma ordem em que aparecem no texto.

• ATENÇÃO: utilize apenas um dos sistemas de citação no texto (autor-data

ou numérico).

4.2 NOTAS DE RODAPÉ / NOTAS EXPLICATIVAS

• Deve-se utilizar o sistema numérico para as notas explicativas. • Devem ser breves e evitadas ao máximo. • Aparecem no rodapé da página. • As notas no texto são indicadas sequencialmente, com algarismos

arábicos, colocados na mesma linha entre parênteses (10) ou sobrescrito (acima da linha), após a pontuação que fecha a citação. As notas de rodapé ficam separadas do texto, por um filete de 5 cm. Usar fonte 10 e entrelinhas com espaço simples.

• Usam-se as notas com a finalidade de: inserir comentários adicionais que, embora úteis, não são incluídos no texto por quebrar a seqüência lógica; apresentar conceitos e definições de termos; fornecer tradução da citação cuja grafia do original foi conservada; fazer referências cruzadas: comparando resultados, remetendo para outras partes do texto ou até mesmo para outras obras.

5 REGRAS PARA USO DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIAÇÃO

5.1 SIGLAS:

• Palavras formadas por letras e sílabas iniciais ou por suas combinações. Ex: Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN).

• Na primeira ocorrência no texto, deve ser escrita por extenso seguida pela

sigla entre parêntese. A partir daí, usar somente a sigla. Ex: “A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o organismo responsável pela normalização técnica. Segundo a ABNT [...............]”.

• Não usar pontos intermediários ou finais. Ex: FADESP e não F.A.D.E.S.P.

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• Com até 3 letras, caixa alta. Ex: Universidade de São Paulo (USP).

• Com 4 letras ou mais, caixa alta e baixa. Ex.: Centrais Elétrica do Pará (Celpa).

• As lidas letras por letras, caixa alta.

Ex: Universidade Federal do Pará (UFPA).

5.2 SÍMBOLOS

• Letra ou sinal que representa uma palavra ou expressão. Poderá ser representado por letra(s) ou por ideograma (chamado de signo).

• Não colocar ponto abreviativo. Ex: minuto = min Quilograma = kg

• Não é pluralizado (Ex: 10m; 22h) e na indicação de tempo, empregam-se

os símbolos h, min e s na mesma linha da grandeza, sem espacejamento. Ex.: 16h40min16s

• Normalmente, são escritos com letras minúsculas. Ex: centímetro = cm; Exceções:

� aqueles que se originam do nome de pessoas: ampére (A), quilowatt (KW), Watt (W);

� os elementos químicos: Prata (Ag), Oxigênio (O); � os pontos cardeais: norte (N), sul (S), leste (E ou L), oeste (W ou O).

5.3 ABREVIAÇÃO:

• Não abreviar palavras por meio de supressão de letras no interior da palavra, exceto as consagradas. Ex: Companhia = Cia; Limitada = Ltda

• Terminar por uma consoante. Ex.: ampliada = ampl.

Exceções: Ciências = Ci; agosto = ago

• Não abreviar palavras de menos de cinco letras. Ex.: maio = maio Exceções: tomo = t; Hora = h

• Alguns casos limita-se à primeira letra da palavra página = p; número = n; Folha = f; volume = v

• Usar o singular. Ex: ilustrações = Il

• São acentuadas. Ex: século = séc.; Jurídico = juríd.

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6 TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS A ABNT não possui normas para apresentação destes elementos, remetendo às Normas de apresentação tabular, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1993 (www.ibge.gov.br). As descrições e diferenças entre tabelas e quadros são apresentadas no quadro 02. QUADRO 02 - Descrição de tabelas e quadros. FORMATAÇAO

DESCRIÇÃO TABELA QUADRO

Características Informações numéricas tratadas estatisticamente. Caso não disponha desse tipo de informação, altere a sua denominação, como por exemplo, quadro.

Informações textuais (esquemáticas, comparativas ou descritivas). Livre arranjo para organizar e sistematizar a apresentação de informações.

Identificação do Título

Tamanho10 ou 12

Parte superior. O título é precedido pela palavra TABELA, seguido do seu número de ordem.

Parte superior, com indicativo numérico.

Identificação da Fonte

Tamanho 10

Na parte inferior Parte inferior.

Moldura

Aberta nas laterais, com espaços verticais separando as colunas e sem espaços horizontais, exceto na separação do cabeçalho.

Fechada nas laterais, com espaços verticais e horizontais, separando colunas e linhas.

Fonte: Adaptado e modificado de Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2008.

• Todas as tabelas, gráficos, quadros, fotos e figuras devem ser identificados com título e fonte. Caso tenham sido produzidas pelo autor, deve-se utilizar como fonte de expressões: dados da pesquisa, arquivo pessoal, fotos do autor etc. São comumente referenciados como figuras ou ilustrações.

• Tabelas devem ter título, inscrito no topo, para indicar a natureza, abrangência geográfica e abrangência temporal dos dados numéricos. Devem ser citadas no texto e inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem. Sua identificação é precedida da palavra tabela, seguida de número de identificação de modo crescente, travessão e título.

• As indicações da natureza e da abrangência geográfica dos dados numéricos devem ser feitas sem abreviações, por extenso, de forma clara e concisa.

• O título de uma tabela deve responder às seguintes perguntas: � O que? Onde? Quando?

• A fonte de dados é colocada na parte inferior, inscrita a partir da primeira linha do rodapé da tabela, por extenso, precedida da palavra fonte.

• Uma tabela deve ter unidade de medida, inscrita no espaço do cabeçalho ou nas colunas indicadoras, sempre que houver necessidade.

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• São normas adotadas pelo IBGE, mas que não precisam ser rigorosamente adotadas em trabalhos acadêmicos:

� Gráficos devem ser inseridos no texto como figura. � Gráficos são preferencialmente, montados a partir dos dados de

tabelas e podem ser apresentados conjuntamente com estas. • Para uma necessária compreensão, a construção de uma tabela deve

ser feita com, no mínimo, três traços horizontais. O primeiro separa o topo. O segundo separa o espaço do cabeçalho e, o terceiro separa o rodapé.

• Abaixo apresentamos exemplos de tabelas, extraídos das Normas de Apresentação Tabular do IBGE (1993):

Tabela 1 – Pessoas residentes em domicílios particulares, por sexo e situação domiciliar – Brasil – 1980.

Situação do domicilio Total Mulheres Homens Total xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx

Urbana xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx Rural xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx xxx.xxx.xxx

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

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7 ESTILO E PROPRIEDADES PARA UMA BOA REDAÇAO TÉCNICA O texto acadêmico requer o uso das regras gramaticais, apresenta harmonia e lógica no encadeamento dos parágrafos. Uma boa redação prioriza a clareza, concisão, coerência e precisão, bem como a pontuação adequada (BASTOS, 2009).

Segundo Santos (2002) redigir consiste essencialmente em escrever um “texto pensado”, já produzido ao redor de um objetivo, onde quem lê procura idéias e que escreve deve apresentá-las. Para a montagem do texto científico e uma boa comunicação da pesquisa, sugerem-se alguns cuidados facilitadores: além dos aspectos de correção lógica e linguística, um texto deve considerar aspectos de estilo e propriedades do texto.

Os itens de estilo e propriedades apresentados abaixo se encontram em Espírito Santo (1992 apud SANTOS 2002). 7.1 ESTILO DE REDAÇÃO TÉCNICA a) Brevidade – Afirmativas compactas, claras. Obtém-se com palavras, frases e parágrafo curtos. Lembre-se, entretanto, de que é melhor uma frase longa e clara do que uma curta e confusa. b) Concretude – Dizer claramente, minimizando interpretações. Obtém-se evitando substantivos abstratos, sentenças vagas e eufemismos. c) Consistência – Termos correntes e aceitos com utilização uniforme da terminologia. d) Decoro – Não vulgarizar e nem inovar terminologia irresponsavelmente. Obtém-se evitando português coloquial, gírias, profanidades (palavrões). e) Franqueza – Chegar ao ponto objetivamente, sem desvios/contornos políticos. f) Fluência – Utilizar com desenvoltura vocabulário, gramática, pontuação e composição. Obtém-se pela leitura de bons textos e pelo uso do dicionário e de jargões aceitos. Procure sempre a melhor palavra. g) Frescor – Evitar estilo gasto e estéril, abusar da individualidade, com sabor de novidade. Obtém-se fugindo de clichês e estilos de terceiros. h) Impessoalidade – Apresentar visão objetiva dos fenômenos, sem envolvimento pessoal. Obtém-se evitando prenomes, primeira pessoa. Abuse da voz passiva, do pronome “se”. i) Linguagem positiva – Procurar sempre a forma positiva do verbo. Obtém-se evitando o que não é pelo que é. Compare “O réu deu fraco sinal de arrependimento” com “O réu não deu um forte sinal de arrependimento”. j) Lógica – Ter bom senso, conclusões que surjam das evidências apresentadas. Obtém-se pela adequação da expressão gráfica ao raciocínio.

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l) Moderação – Restringir-se de tendências pessoais, segurar emoções, evitar exageros. Obtém-se evitando palavras de conotação emocional ou que emitam juízos de valor (“bom”, “mau”, “indigno”, “superior”, “inferior”). m) Modéstia – Estabelecer um meio-termo entre arrogância/vaidade e subserviência/autodepreciação. Obtém-se evitando expressões audaciosas ou infundadas, utilizando a voz passiva verbal. Só utilize primeira pessoa quando inevitável para aceitação de responsabilidade ou culpa. n) Naturalidade – Libertar-se de artifícios de linguagem, de sofismas. Obtém-se evitando a retórica vazia, a falsa elegância da linguagem, alusões clássicas, palavras desnecessárias em língua estrangeira. o) Precisão – Usar linguagem precisa, com atenção à mecânica da língua portuguesa e à estreita correspondência entre a linguagem e o fato comunicado. p) Simplicidade – Livrar o texto de complicações e longas explicações. Obtém-se fugindo de palavras pouco usadas e sentenças complicadas. 7.2 PROPRIEDADES DO TEXTO a) Acabamento – Trabalho bem–acabado, com bom polimento final. Obtém-se por repetidas revisões e correções. b) Autoridade – O autor sabe do que está falando, inspira confiança. Obtém-se apoiando devidamente as afirmações, sendo concreto, lógico e preciso. c) Clareza – Apresentação clara, redação com sentido normalmente captado na primeira leitura. Obtém-se sendo breve, concreto, direto e simples. d) Coerência – As partes do texto são claramente interligadas. Obtém-se pelo uso correto de expressões de transição (“porém”, “por isso”, “com efeito” etc.). e) Controle – O texto comunica dados, não expressa emoções de um autor. Obtém-se com atenção ao decoro e à modéstia, evitando exageros. f) Dignidade – Mostra compostura e auto-respeito sem desrespeitar o leitor. Obtém-se com atenção aos elementos autoridade, fluência, frescor, naturalidade e precisão, componentes do bom estilo. g) Direção – O texto deve indicar o caminho que vai seguir. Obtém-se buscando organização, inteireza, unidade de pensamento. h) Eticalidade – Demonstrar responsabilidade moral. Obtém-se escrevendo em conformação com os costumes e normas da boa redação técnica.

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i) Fidelidade/Veracidade – O texto não engana nem falseia, pois a verdade é a alma de qualquer ciência. Obtém-se evitando evasivas e equívocos, atendo-se aos fatos. O texto deve cumprir o que prometeu. j) Inteireza – Apresenta um produto acabado, sem qualquer parte abreviada, velada ou subentendida. Obtém-se evitando omissões e fragmentações. l) Objetividade – Apresenta pontos de vista imparcial, sem tendências pessoais. m) Seletividade – Retém apenas materiais importantes. Obtém-se com ênfase no material principal, e menos ênfase em materiais secundários. n) Tato – O texto não ofende. Não reprime, não acusa, não deprecia.

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8 ESTRUTURA FORMAL DE PROJETO DE PESQUISA De acordo com Gonçalves (2003), além dos elementos Pré-textuais (Capa, Folha de rosto, Listas e Sumário) um projeto deve apresentar os seguintes elementos em sua estrutura:

Assunto: Tema: Delimitação do Tema:

• INTRODUÇÃO (Identificação, detalhamento e caracterização do problema de pesquisa)

• JUSTIFICATIVA

• CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

• OBJETIVOS (Usar o verbo no infinitivo) � Geral � Específicos

• FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (Revisão da literatura. Usar tantas páginas

quantas forem necessárias para argumentar suas idéias, identificando sempre o autor consultado).

• HIPÓTESE DE TRABALHO (enunciado) OU QUESTÕES NORTEADORAS (escrever quantas achar necessárias).

• METODOLOGIA (procedimentos materiais e técnicos da pesquisa)

A metodologia especifica o tipo de pesquisa que será desenvolvida (de campo, laboratório, documental ou bibliográfica) ou as suas combinações, identificando a forma de estudo que se realizará (exploratório, descritivo, explicativo ou experimental). Também serão estabelecidos os métodos e determinadas as técnicas com a identificação dos instrumentos de coleta de dados. Outra questão consiste na definição da população (universo da pesquisa) e da amostra (quantidade selecionada), podendo a sua escolha ser aleatória ou casual simples (sorteio), ou estratificada, selecionada a partir de critérios predeterminados.

Resumindo: a metodologia deve conter informações tais como:

� Tipo de pesquisa (bibliográfica impressa, bibliográfica em meio digital, documental, de campo, de laboratório/experimental);

� Identificação da área de abrangência (geográfica) do projeto (se for o caso);

� Determinação da população/amostra da pesquisa; � Estabelecimento dos métodos científicos (especificar);

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� Detalhamento e caracterização do experimento da pesquisa (se for o caso);

� Especificação do questionário, entrevista, formulário etc., que será utilizado para a coleta dos dados da pesquisa (instrumento);

� Análise e interpretação dos dados coletados (explicar de que maneira os dados serão quantificados);

� Forma de abordagem (especificar se a pesquisa será qualitativa ou quantitativa ou se terá as duas abordagens).

• RECURSOS NECESSÁRIOS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

� Recursos Humanos (indicar nomes e funções das pessoas) � Recursos Materiais

a) Materiais de consumo b) Materiais permanentes e equipamentos Custos Globais do Projeto

Descrição

Unidade

Quantidade

Valor Preço Unit. Total

Total

• CRONOGRAMA

Atividades

Ano Período / Meses

1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o 11o 12o 1- 2- 3- 4- 5-

• REFERÊNCIAS

• APÊNDICES E/OU ANEXOS (Ex: modelo de instrumento de coleta de dados). Observação: O tempo verbal usado em um projeto deve ser o futuro, pois o trabalho ainda vai se concretizar. Porém, ao fazer a introdução e a fundamentação teórica, o autor deve empregar o tempo de acordo com a localização temporal do fato descrito, escolhendo de preferência a terceira pessoa do singular do tempo presente. A impessoalidade garante a objetividade do texto. (GONÇALVES, 2003, p. 21).

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9 ESTRUTURA DE ARTIGO CIENTÍFICO (Consultar o último no da revista como modelo) 1- TÍTULO E SUBTÍTULO (se houver)

• Nome dos autores (máximo 6), sendo que o último nome deve ser do orientador, acompanhado de credenciais que os qualifique na área do artigo; Endereço eletrônico; Título em língua estrangeira.

2- RESUMO NA LINGUA DO TEXTO

• Seqüência de frases concisas e objetivas e não uma simples enumeração de tópicos (máximo 250 palavras).

• Objetivo // Metodologia // Resultados alcançados // Conclusão. Ex: Com o objetivo de determinar o nível de conhecimento sobre .......... aplicou-se...X.. questionários para ... �Resultados �Conclusão.

• Palavras-chave (Keywords; Key-words; key words). 3- RESUMO EM LINGUA ESTRANGEIRA (ABSTRACT) 4- INTRODUÇÃO

• Delimitação do assunto, finalidades, objetivos e outros elementos necessários para situar a pesquisa. Pode ser dividido em:

� Considerações gerais (importância // Justificativa). � Revisão bibliográfica. • De modo geral deve apresentar: Trabalhos anteriores que abordam o

mesmo tema; O ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; As justificativas que levaram a escolha do tema; O assunto do objeto de estudo (objetivo geral vem no último parágrafo da introdução). Ex: ......em vista do exposto acima, o objetivo do trabalho é............

5- DESENVOLVIMENTO

• Exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado. • Fundamentação teórica. • Metodologia (Como foi feito? Onde foi feito?).

6- RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Deve apontar a relação entre fatos verificados e a teoria. Ex: Através dos dados............ ou verificou-se através da tabela .........

7- CONCLUSÃO / CONCLUSÕES / CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Apresentação das conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses. • Não tem citação. • Deve sintetizar os resultados obtidos, evidenciar as conquistas alcançadas

com o estudo, e a contribuição da pesquisa para o meio acadêmico, social , empresarial ou desenvolvimento da ciência e tecnologia.

9- AGRADECIMENTOS

• Breve. • Apoio logístico.

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BIBLIOGRAFIA* * ORDEM ALFABÉTICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: http://www.abnt.org.br. Acesso em: 19 abr. 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: informação e documentação - publicação periódica científica - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação - artigos em publicações periódicas científicas impressa - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002 ______. NBR 6024: informação e documentação - numeração progressiva das seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6027: informação e documentação - sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6028: informação e documentação - resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6029: informação e documentação - livros e folhetos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 12225: informação e documentação - lombada - apresentação. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR 14724: informação e documentação – Trabalho acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2011. BASTOS, Sênia. Normas para formatação de trabalhos acadêmicos: graduação, pós-graduação, dissertações e teses. São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi, 2009. CERVO, Luiz Amado; BERVIAR, Pedro Alcino; SILVA, Pedro da. Metodologia científica. São Paulo: Pearson education, 2007. CONDURÚ, Marise Teles; PEREIRA, José Almir Rodrigues. Elaboração de trabalhos acadêmicos: normas, critérios e procedimentos. Belém: NUMA/UFPA, EDUFPA, 2005.

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DANTAS FILHO*, João Frutuoso. Noções básicas de normalização técnica. Belém: Ed. Universitária/UFPA, 1995. * Distintivos de nomes como Filho, Neto, Júnior etc., são incluídos após o último sobrenome. GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de projetos de pesquisa científica. São Paulo: Avercamp, 2003. IBGE. Normas de Apresentação tabular. 3. Ed. Rio de Janeiro, 1993. INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia na universidade. 5. ed. Campinas: Papirus, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. _________. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. MOREIRA, Silva Maria Bitar de Lima. Curso de normalização de trabalhos acadêmicos. Belém, 2003. 8f. Apostila do Curso de Normalização de Trabalhos Acadêmicos realizado pela UFPA. OLIVEIRA, Valéria Rodrigues de. Desmitificando a pesquisa científica. Belém: EDUFPA, 2008. PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, Pró-Reitoria de Graduação, Sistema de Bibliotecas da PUC Minas. Normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, dissertações e monografias. Belo Horizonte, 2008. 50p. SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: A construção do conhecimento. 5. ed. Rio de janeiro: DP&A, 2002. SANTOS, Carla Inês Costa dos; BRASIL, Eliete Mari Doncato. Orientando sobre normas para trabalhos técnico-cientificos. São Leopoldo (RS), 2008. 77p. Apostila da Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA, Antônio de Siqueira; BERTOLIN, Rafael. Curso completo de português. São Paulo: Nacional, 2001. SILVA, João Batista Corrêa da. A dissertação clara e organizada. Belém: EDUFPA, 2001.

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Obs: Esta página de abertura dos anexos é contada, porém não é numerada.

ANEXOS

ou

APÊNDICES

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ANEXO A - Resolução que fixa as diretrizes para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação na Universidade Federal do Pará.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO N. 3.633, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2008.

Aprova o Regulamento do Ensino de Graduação no âmbito da UFPA.

A VICE-REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, no exercício da Reitoria, no uso das atribuições que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral, em cumprimento à decisão do Egrégio Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sessão extraordinária realizada no dia 27.12.2007, e, em conformidade com os autos do Processo n. 016733/2007 - UFPA, promulga a seguinte

R E S O L U Ç Ã O:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento do Ensino de Graduação da

Universidade Federal do Pará, na forma do anexo (páginas 2-29), que é parte

integrante e inseparável da presente resolução.

Art. 2º Revoguem-se as disposições em contrário.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor a partir desta data.

Reitoria da Universidade Federal do Pará, em 18 de fevereiro de 2008.

Profa. Dra. REGINA FÁTIMA FEIO BARROSO

Vice-Reitora, no exercício da Reitoria Vice-Presidente do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão

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CAPÍTULO III

DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

Seção IV

Do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 92. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade

curricular obrigatória, componente do projeto pedagógico do curso, com o fim de sistematizar o conhecimento de natureza científica, artística ou tecnológica, por meio de estudo de um determinado tema.

Parágrafo único - O Conselho da subunidade estimulará e promoverá formas diversas de concepção, desenvolvimento e apresentação do TCC.

Art. 93. O TCC será realizado em um dos campos do conhecimento do curso, a partir de proposta do discente, com a concordância do seu orientador.

Parágrafo único - O TCC deve ser elaborado individualmente, salvo casos devidamente justificados e aceitos pelo Conselho da Faculdade ou Escola.

Art. 94. O TCC será defendido em sessão pública, perante banca examinadora constituída de, no mínimo, dois membros, sendo um deles, obrigatoriamente, o orientador, que presidirá a sessão.

§ 1º A sessão pública será organizada pela Faculdade ou Escola e realizada durante o período letivo.

§ 2º A composição da banca examinadora e seu suplente deverá ser proposta pelo orientador, de acordo com a temática do TCC, em acordo com o discente.

§ 3º O Conselho da Faculdade ou Escola poderá credenciar membros externos à subunidade acadêmica, ou mesmo à Instituição, caso necessário, para fins de composição de banca.

Art. 95. O TCC será orientado por docente da UFPA devidamente credenciado pelo Conselho da Faculdade ou Escola e vinculado à área temática do trabalho, indicado, sempre que possível, pelo próprio discente.

Parágrafo único - A critério do Conselho da Faculdade ou Escola, poderá ser aceita orientação do TCC por profissional externo à instituição, desde que seja co-orientado por docente vinculado ao curso.

Art. 96. A versão final do TCC deverá ser entregue ao Conselho da Faculdade ou Escola em meio eletrônico e um exemplar impresso para fins de arquivo.

Parágrafo único - No caso de impossibilidade técnica de ser apresentado exemplar convencional impresso, deverá ser entregue memorial descritivo e registro fotográfico ou midiático da obra.

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ANEXO B - Resolução que fixa as normas para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Faculdade de Química da UFPA.

RESOLUÇÃO N. 001/2009 – FAQUI, DE 30 DE JUNHO DE 2009.

O Conselho da Faculdade de Química, tendo em vista a necessidade de estabelecer normas complementares, que disciplinem a elaboração e defesa da monografia obrigatória à conclusão dos Cursos de Graduação em Licenciatura em Química, Química Industrial e Bacharelado em Química, promulga a seguinte:

RESOLUÇÃO:

Art. 1o. O Trabalho de Conclusão de Curso é um trabalho de livre escolha do aluno, em qualquer assunto relacionado às disciplinas integrantes da grade curricular dos cursos de graduação da Faculdade de Química, elaborado sob a orientação de um professor da respectiva área de conhecimento e submetido a uma banca examinadora, constituindo-se em requisito indispensável para a conclusão do Curso.

Parágrafo único – É vedada a simples compilação de qualquer trabalho impresso ou expresso em qualquer outra forma de mídia. Art. 2o. O Trabalho de Conclusão de Curso será orientado por docente do ICEN / Faculdade de Química da UFPA escolhido pelo aluno. O professor-orientador será o responsável por todas as etapas desenvolvidas pelo aluno.

Parágrafo único - Professores de outros Institutos da UFPA, que possuam afinidade com os cursos da Faculdade de Química, que desejarem orientar os alunos desta Faculdade, deverão solicitar credenciamento, que será avaliado por meio do currículo apresentado pelo professor.

Art. 30. A Banca Examinadora será composta por tres professores de Instituições de Nível Superior, sendo que um deles deverá ser obrigatoriamente o orientador. Pelo menos dois membros da banca examinadora deverão, obrigatoriamente, ser professores da UFPA.

Serviço Público Federal Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Química

Estabelece os procedimentos e normas quanto aos requisitos necessários para realização de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Faculdade de Química.

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§ 1º Será facultada a participação de outros profissionais (apenas um por

TCC), que não sejam professores da UFPA ou de outras instituições de Ensino Superior, como membro da banca examinadora, desde que apresentem experiência comprovada no tema a ser abordado pelo TCC.

§ 2º É competência do professor-orientador indicar os demais membros da banca examinadora, dentro dos critérios estabelecidos por esta resolução.

Art. 40. Só poderá se matricular em TCC, o aluno que tenha completado, pelo menos, 75% da carga horária total do seu curso de graduação.

Art. 50. Os discentes terão até 20 dias após a apresentação do TCC, para

entregar na Faculdade e Química, obrigatoriamente, uma cópia definitiva do trabalho, em meio eletrônico e um exemplar impresso com as devidas correções sugeridas pelos membros da banca examinadora.

Art. 6o. A presente resolução entrará em vigor na data da aprovação pelo Conselho da Faculdade de Química.

Faculdade de Química do Instituto de Ciências Exatas e Naturais, da Universidade Federal do Pará, em 30 de junho de 2009.

Prof. M.Sc. Antonio Claudio Lima Moreira Bastos Diretor da Faculdade de Química

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ANEXO C – Resolução que fixa as normas para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Faculdade de Ciências Naturais da UFPA.

RESOLUÇÃO No 002/2009-FCN, DE 26 DE JUNHO DE 2009

Estabelece os procedimentos e normas quanto aos requisitos necessários para realização de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais.

A Faculdade de Ciências Naturais, tendo em vista a necessidade de estabelecer normas, complementares, que disciplinam a elaboração e defesa de monografia obrigatória à conclusão do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais, promulga o seguinte:

RESOLUÇÃO

Art. 1o - O Trabalho de Conclusão de Curso é um trabalho de livre escolha do aluno, em qualquer assunto relacionado às disciplinas integrantes da grade curricular do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais, elaborado sob a orientação de um professor da área respectiva e submetida a uma banca examinadora, constituindo-se em requisito indispensável para a conclusão do Curso. O TCC tem uma carga horária de 68 horas e é elaborado a partir do 4º semestre do curso, desenvolvido de acordo com o Parágrafo único do Art.93 do Regimento do Ensino de Graduação desta UFPA. Parágrafo Único: É vedada a simples compilação de qualquer trabalho impresso ou expresso por qualquer outra forma de mídia. Art. 2o - O Trabalho de Conclusão de Curso será orientado por docentes da Universidade Federal do Pará, escolhido pelo aluno, dentre aqueles que ministraram disciplina(s) durante a oferta do Curso de Ciências Naturais, os quais ficarão responsáveis por todas as etapas desenvolvidas pelo aluno. I. Professores de outras faculdades da UFPA, que possuam afinidade com o curso de Licenciatura em Ciências Naturais, que desejarem orientar os alunos deste curso, deverão solicitar previamente, credenciamento na faculdade, que avaliará esta solicitação através do currículo apresentado pelo professor.

Art. 30 - A Banca Examinadora será composta de três membros de Instituições de Nível Superior, sendo que um deles deverá ser obrigatoriamente o Orientador. Pelo menos dois membros da banca examinadora deverão, obrigatoriamente, ser professores da UFPA.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS

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I. Será facultada a participação de outros profissionais, que não sejam professores da UFPA ou de outras instituições de Ensino Superior, como membro da banca examinadora, desde que apresentem experiência comprovada no tema a ser abordado no Trabalho de Conclusão de Curso. II. É competência do professor-orientador indicar os demais membros da banca examinadora, dentro dos critérios estabelecidos por esta resolução.

Art. 40 - Só poderá se matricular em TCC, o aluno que tenha completado pelo menos 50% de seu curso de graduação. Art. 50 - Os discentes terão até 15 dias após a apresentação do TCC, para entregar na Faculdade, obrigatoriamente, uma cópia definitiva do trabalho, em meio eletrônico e um exemplar impresso com as devidas correções sugeridas pelos membros da banca examinadora.

Art. 60 - A presente resolução entrará em vigor na data da aprovação pelo Conselho da Faculdade de Ciências Naturais.

Faculdade de Ciências Naturais do Instituto de Ciências Exatas e

Naturais, da Universidade Federal do Pará, em 26 de junho de 2009.

Profa. Dra. Lucídia Fonseca Santiago Diretora da Faculdade de Ciências Naturais Portaria n0 2046/2008-Reitoria