orientações básicas para os profissionais da seduc

28
ORIENTA~OES BAslCAS PARA OS PROFISSIONAIS DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAl;Ao

Upload: edson-h-junior

Post on 25-Jun-2015

293 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

ORIENTA~OES BAslCASPARA OS PROFISSIONAIS DASECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAl;Ao

Page 2: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC
Page 3: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

DIGNIDApE COM

ENSINO PUBLICODE QUALIDADE

ORIENTA~OES BAslCASPARA OS PROFISSIONAIS DA

SECRETARIA DE ESTADODEEDUCAc;Ao

Secretaria de Estado

de Educacrao

~paraGOVERNO POPULAR

Page 4: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

Ana Julia CarepaGovernadora do Estado do Para

Odair Santos CorreaVice-governador do Estado do Para

Iracy de Almeida Gallo RitzmannSecreta ria de Estado de Educa~ao

Fernando Jorge Azevedosecretario Adjunto de Gestao

Ely Benevides Souza FilhoSecretario Adjunto de Infra estrutura

Equipe tecnica:Dulcelia Consoloc;ao Lobo da SilvaEster Mirian Pimentel de OliveiraJoao Batista do Carmo SilvaManoel MotaMaria do Socorro Menezes de Oliveira BrasilMaria do Socorro Rayol Amoras SanchesSonia Maria Fernandes dos Santos

Para. Secreta ria de Estado de Educa<;ao.

Orientac;6es basicas para as profissionais da Secreta ria de Estadode Educa<;ao f Secretaria de Estado de Educa<;ao. -- Belem, 2008.

19 p.

1. Educa<;ao basica - Politica. 2. Educa<;ao basica - Para. I.Titulo

CDD.372.09811

Rodovia Augusto Montenegro, KM 10, sInIcoaraci - Belem - Para - Brasil

UP 66.820-000Telefone: (91) 3201-5014

e-mail: [email protected]

Page 5: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

ORIENTAf;OES BAslCASPARA OS PROFISSIONAIS DA

SECRETARIA DE ESTADODEEDUCA~Ao

SEDUC2008

Page 6: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

1 UMA POLfTICA DE EDUCA~Ao BAslCA PARA 0 ESTADO DO PARA - SEGUE ELEMENTOS •.•.••...••• 9

2 DIREITOS DO SERVIDOR .•••..•••••••••••..•••.•.•••••••••••••••••••••••..••••...••..••..••••••••••••..••...••••...•..•• 15

2.1 ESTAGIO PROBATDRIO 152.2 L1CEN~A CASAMENTO 152.3 L1CEN~A FALECIMENTO 152.4 FER IAS 162.5 L1CEN~A PARA TRATAMENTO DE SAUDE 16

2.6 L1CEN~A POR MOTIVO DE DOEN~A EM PESSOA DA FAMiLIA 162.7 L1CEN~A MATERN IDADE 172.8 L1CEN~A PATERNIDADE 172.9 L1CEN~A PARA ACOMPANHAR CONJUGE... , 172.10 L1CEN~A PARATRATAR DE INTERESSES PARTICULARES 182.11 L1CEN~A PARA ATiVIDADE POLfTICA OU CLASSISTA 182.12 L1CEN~A PREMIO 192.13 L1CEN~A APRIMORAMENTO 192.14 CONCESSAo PARA BOLSA MESTRADO / DOUTORADO ..............................................••............... 202.15 TITULAR IDADE 212.16 DIREITO DE PETI~Ao 222.17 ADICIONAL PORTEMPO DE SERVI~O 222.18 AuxfLiO DOEN~A 232.19 AuxfLiO FUNERAL. 232.20 DEVERES DO SERVIDOR 232.21 PROIBI~0ES 242.22 RESPONSABILI DADES 252.23 PENALIDA DES 26

REFERENCIAS ••.•••••..••.•.•.•.•.•••••.••.•.••••....•...................•.•.•••.••••.•.••...••....•....•••.•.••.•.••••.•.•.• 27

Page 7: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

o Governo do Estado do Para, por meio da Secretaria de Estado deEduca<;ao,com muita satisfa<;ao0 recebe no quadro efetivo de servidorespublicos estaduais.

EsteGoverno Popular assumiu 0compromisso com aspolfticas promotorasde um servi<;o publico de qualidade. Por isso, a sua chegada para 0 nossoquadro de servidores significa a renova<;ao de esfor<;osna efetiva<;ao dessecompromisso que visa, acima de tudo, em nossa Secretaria, a melhoria daqualidade da Educa<;aoBasica.

A Secretaria de Estado de Educa<;aoconta com 0 seu empenho para,juntos, efetivarmos uma gestao democratica e participativa, pois compreendeque resultados qualitativos sao alcan<;ados quando os envolvidos com asa<;6esparticipam-de todo um processo de constru<;ao: elabora<;ao,execu<;aoe avalia<;ao.

No processo participativo aprende-se, modifica-se, aperfei<;oa-se,evolui-se, pensa-se, age-se... Assim, inicia-se a tecitura de objetivos comuns, queinteressam atodos e respondem a necessidades socialmente demandadas. Osrelacionamentos sefortalecem eo espfrito de coopera<;aotorna-se imperioso.Tudo isso decorre da gestao participativa, do envolvimento de todos.

Esta Secretaria, que se encontra em pleno processo de defini<;ao deuma Polftica de Educa<;aoBasica para 0 Estado do Para, lan<;a0 convite aoengajamento nesse movimento que definira os novos rumos da educa<;aodehomens e mulheres deste Estado.

Esperamos que as breves informa<;6es contidas neste documento possamesclarecer os procedimentos administrativos necessarios ao seu interesseenquanto servidor desta Secretaria.

Estamosjuntos nessa caminhada!

!J~Jr~<4~

Page 8: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

Secreta ria de Estado de Educasiio

1 - UMA POLiTICA DE EDUCA~Ao BAslCAPARA 0 ESTADO DO PARA - SEGUE ELEMENTOS'

A Secretaria de Estado de Educa<;ao (sEDUCl, por meio da SecretariaAdjunta de Ensino (sAEN) prop6e como pressuposto para educa<;aopublicaestadual, a reestrutura<;ao da educa<;ao paraense e revitaliza<;ao das escolaspublicas estaduais, sob a egide da "EDUCA~AO PUBLICA DE QUALIDADEPARATODOs".Referenciada na concep<;aode uma educa<;aopublica pautadaem perspectivas democratizantes, de forma participativa, plural, inclusiva epopular, capaz de atender aos anseios dos diferentes atores sociais.

Nessa perspectiva, esta Secretaria de Estado de Educa<;ao,tem comodiretriz para a Educa<;aoBasicado Estado do Para,os seguintes princfpios:

1- Educa~ao como direito universal basico, bem social publico e como condi~ao para aemancipa~ao humana;2- 0 homem como sujeito de direito a cidadania plena e ao desenvolvimento de suasamplas capacidades fisicas, intelectuais e afetivas;3- Educa~aopubli~a orientada pela busca da qualidade socialmente referenciada;4- A gestao democratica da educa~ao e 0 fortalecimento dos instrumentos de controlesocial;5- Agestao compartilhada entre os entes federados;6- Umaeduca~ao voltada para 0 desenvolvimento sustentavel afirmando as diversidadesetnicas raciais, de genero, de orienta~ao sexual e religiosa;

Defendemos cinco eixos estruturantes da Educa<;aoPublica com QualidadeSocial, que sao:

1. A FUN<;:Ao SOCIAL DA ESCOLA PUBLICA.Compreendemos que visa acima de tudo a emancipa<;ao dos sujeitos.

Para tanto, 0 espa<;oeducativo deve proporcionar a participa<;ao de todosaqueles, que de uma forma ou de outra, estejam envolvidos com 0 processoeducacional.

A escola, deste modo, assenta-se na democratiza<;ao do saber, que

1 A Educa~ao Basica no Estado do Para: elementos para uma polftica educacional democratica e de qualidade ParaTodos- Secretaria de Estado de Educa~ao, 2008.

Page 9: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

pressup6e uma pro posta curricular voltada as especificidades SOCIO-

culturais dos sujeitos que dela fazem parte, bem como, lugar de disputade saberes e poderes, que possa permitir uma contraposi<;ao ao modelode gestao empresarial que tem permeado a hist6ria das polfticas publicaseducacionais brasileiras. Assim, defendemos a educa<;ao como instrumentode transforma<;ao social na perspectiva do empoderamento dos nossostrabalhadores da educa<;ao.

Nessesentido, uma educa<;aopara a transforma<;ao da educa<;aoparaensedeve objetivar:

• Produzir a humaniza<;:aoda educa<;:ao;• Proporcionar uma revolu<;:aocultural orientada para 0 desenvolvimento daomnilateralidade humana;• Promover a socializa<;:aodos saberes sociais que permitam a inser<;:aoaut6noma dos individuos na vida social,no mundo do trabalho, das artes,daciencia, dos esportes e da polftica;• Formar para a democracia e para a vida solidaria;

Constituir-se como direito universal, com qualidade e gratuidade paratodos. Assim, poderiamos perguntar: qual a escola que queremos?

Considerando a educa<;ao como contribuidora para a emancipa<;ao dossujeitos, a escola deve manter-se aberta ao dialogo, aos processos coletivosde constru<;ao e de socializa<;ao dos saberes e a intera<;ao entre 0 saberpopular e 0 saber cientffico, promovendo pois a intera<;ao dos sabereshistoricamente produzidos pela humanidade. Nesse sentido, concebe-se aescola como 0 espa<;ode materializa<;ao de uma hegemonia popular, voltadapara 0 coletivismo em detrimento do individualismo que vem permeandoas a<;6ess6cio-educativas, decorrente de uma 16gica de mercado imposta acomunidade escolar pelas politicas neoliberais.

2. GESTAO DEMOCRATICA DA EDUCAC;Ao.No espa<;oescolar,agestao volta-se para uma perspectiva democratizante,

elemento imprescindivel para 0 envolvimento direto de todos 05 atores doate educativo.

A efetiva<;ao dessa pratica aut6noma de gerir requer:

• A compreensao de democracia como participa<;:aocoletiva, sendo pontocentral deste processo;

Page 10: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

• Ar:;.6escontfnuas e interdependentes;• Processosque permeiam a ampliar:;.aoda participar:;.aoe da autonomia;• A promor:;.ao,articular:;.aoe envolvimento das pessoasna gestao escolar;·0 desenvolvimento de instituir:;.6esde deliberar:;.aocoletiva que integram ossistemasde ensino;• 0 controle social da educar:;.ao.

3. POLiTICA CURRICULAR E ORGANIZAC;Ao DIDATICA DA EDUCAC;AoBAsICA.

o currfculo vem adquirindo papel central em decorrencia de 0 mesmo seconstituir na materializac;:aode concepc;:6espolftico-ideol6gicas diversas.

Neste sentido, a pro posta curricular deve estar diretamente Iigada:

• Ao projeto politico de uma sociedade democr,Wca, fraterna e solidaria;

• Ao reconhecimento da necessaria construc;:aocoletiva do processo;• Ao reconhecimento de que os saberes necessarios a apreensao crfticada cultura, do trabalho, da ciencia e dos desportos e condic;:aonecessariapara a formac;:aode sujeitos autonomos, capazes de assumirem 0 papel dedirigentes da sociedade ou de controlar a quem dirige;• Ao reconhecimento da necessaria superac;:aodas dicotomias entre saberpopular e cientffico, saber pratico e saber te6rico, saber popular e sabererudito, saber para 0 fazer e saber para 0 pensar;• A busca do desenvolvimento sustentavel e as especificidades regionais;• Ao respeito a pluralidade e as diferenc;:asetnicas, raciais, de genero e aosportadores de necessidades especiais;

4. INCLUSAo E DIVERSIDADE.

Considerando a longa tradic;:ao de silenciamento da heterogeneidadeno interior do espac;:oescolar e, portanto, das polfticas publicas que temnorteado 0 fazer educativo das escolas brasileiras, observa-se um acumulode discussao sobre inclusao e diversidade que tem configurado um grandeavanr:;.opara as pollticas de curriculo, embora ainda persista um tratamentomuitas vezes estereotipado de temas como sexualidade, genero, etnia, porexemplo.

Esta Secretaria de Estado de Educac;:aocompreende que tais temasdevam ser tratados amplamente no espac;:odo fazer educativo, constituindo-

Page 11: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

se os mesmos em elementos importantfssimos da Polftica Educacional,principalmente quando se compreende que se vive atualmente uma intensadesconstruc;:ao de diferentes formas de identidade, as quais precisam serlegitimadas e reconhecidas no interior do espac;:oescolar.

Nesse sentido, concebe-se a inclusao e a diversidade como 0 espac;:odasidentidades em movimento, 0 que pressupoe uma constante discussao sobreas diferenc;:asque permeiam 0 universo escolar, assegurando um modo novode existencia do pluralismo etnico-polftico-economico-cultural.

Tomando-se como base as orientac;:oes emanadas da I ConferenciaEstadual de Educac;:ao,promovida em janeiro de 2008, concebe-se umapolftica de inclusao, de reconhecimento e legitimac;:aoda diversidade que:

• Favorec;:aa universalizac;:aodo acesso, permanencia e progressao para 0

diferente;

• Promova a estruturac;:ao de espac;:osffsicos e 0 fomento de recursosnecessarios para que os processos de inclusao de fato sejam viabilizados;

• Confronte com as prMicas promotoras das injustic;:associais;

• Possibilite um reordenamento curricular, assimilando-se os princfpiosda diversidade e das diferenc;:as,0 que pressupoe uma articulac;:ao demetodologias, conteudos e professores a partir de "diferentes diferenc;:as";

• Promova a construc;:ao de um acervo que aglutine material sobrequestoes de diversidade, de modo que se possam ter informac;:oessobre experiencias de exito nessa area, culminando com a publicac;:aoedivulgac;:ao;

• Fortalec;:aa construc;:aode instilncias colegiadas de discussao acerca dadiversidade;

-,• Possibilite a implantac;:ao e revisao de marcos legais existentes sobrerelac;:oesetnico-raciais, de modo que se discuta um sistema unico deformac;:aonessa area;

• Estabelec;:aprogramas de formac;:aocontinuada e inicial e de redes depesquisa;

• Implemente a construc;:ao de novas condic;:oes de infra-estrutura e aobtenc;:aode equipamentos atentos as diversidades;

• Promova a profissionalizac;:ao docente voltada para a relac;:aocom adiversidade.

Page 12: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

5. FORMAc;:Ao DE PROFESSORES E A VALORIZAc;:Ao DOS PROFISSIONAISDA EDUCAc;:Ao.

A formac;ao inicial e continuada dos profissionais da educac;ao constitui-se num dos pontos centrais na Polftica de Educac;ao defendida por estaSecretaria.

Entende-se a formac;ao como processo continuo de aperfeic;oamentoprofissional e reflexao da sua a~ao, percebendo-a como fator importante dabusca de uma educac;aode qualidade, ressaltando, contudo, sua estreita inter-relac;aocom as demais polfticas e dimens6es propostas neste documento.

Trata-se de pensa-Ia como condic;ao necessaria para as mudanc;aseducacionais pretendidas, como um processo permanente de construc;ao ereconstruc;ao de uma s6lida base te6rica tanto em conhecimentos especfficosdas diferentes areas quanta em conhecimentos pedag6gicos, formandoe fortalecendo nos profissionais a capacidade de manejar criticamenteconhecimentos, identificar mod os de organizac;ao, saber reconstruf-Io emdiferentes contextos de aprendizagem, alem de, compreender e valorizar adiversidade cultural da sociedade e usar esse conhecimento e sua atuac;aoprMica como instrumentos de emancipac;ao.

Entende-se que este processo nao se dara num curto espac;ode tempo,pressupondo, pois, uma maior temporalidade para sua execuc;ao.Paratanto,pretende-se valorizar 0 magisterio at raves da implementac;ao de poHticas, nosentido de:

1.Garantir a formac;ao permanente dos profissionais como um direito deaperfeic;oamento e crescimento profissional, no sentido da construc;ao deconhecimentos que permitam refletir a prMica e aperfeic;oa-Ia;2. Garantir condic;6es de trabalho digna, de modo a contribuir com aatuac;aodos profissionais nas ac;6es'efetivas do ate educativo;3. Articular formac;ao inicial e continuada;4. Implementar processualmente politicas salariais de valorizac;ao dosprofissionais;5. Promover a valorizac;ao da carreira docente, atraves da implementac;aode um plano de carreira e possibilidades de organizar a carga-horaria doprofessor atraves da jornada pedag6gica;6. Possibilitar formas de financiamento da formac;ao inicial e continuadados profissionais;

Page 13: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

7. Fomenta<;ao de politicas de forma<;ao orientadas para os diversos eixos,moda lidadesetematicas da educa<;ao, evitando-sea"departamenta liza<;ao"da forma<;ao;

8. Amplia<;ao de cursos de forma<;ao inicial e continuada em parceria comas universidades publicas;

Caro(a) servidor(a), esses sac os compromissos assumidos por estaSecreta ria com a educa<;ao publica deste estado. Fica, portanto, 0 convitelan<;ado: sua participa<;ao nesse processo em que se escreve uma nova paginana hist6ria da educa<;ao de homens e mulheres amaz6nicos.

Page 14: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

2.1 ESTAGIO PROBATORIO

Ao entrar em exerdcio, 0 servidor nomeado para 0 cargo de provimentoefetivo ficara sujeito a estagio probatorio por perfodo de 3 (tres) anos,durante os quais a sua aptidao e capacidade serao objeto de avaliac;:aopara 0

desempenho do cargo, observando os seguintes fatores:1- Assiduidade;II - Disciplina;III - Capacidade de iniciativa;IV - Produtividade;V - Responsabilidade.

Quatro meses antes do fim do perfodo do estagio probatorio, serasubmetida a homologac;:ao da autoridade competente a avaliac;:ao dodesempenho do servidor, realizada de acordo com 0 que dispuser a leiou regulamento do sistema de carreira, sem prejufzo da continuidade deapurac;:aodos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo.

o servidor nao aprovado no estagio probatorio sera exonerado,observando 0 devido processo legal.

o termino do estagio probatorio importa no reconhecimento daestabilidade de offcio.

o servidor estavel aprovado em outro concurso publico fica sujeito aestagio probatorio no novo cargo.

Nao sera concedida a transferencia do servidor em estagio probatorio.Art. 32, 47, 11/do Lei 581 0/94 - RJU.

2.2 L1CEN~ACASAMENTO

o servidor pode afastar-se do servic;:opor 8 (oito) dias consecutivos emdecorrencia de casamento.

Art. 72, /I do Lei 5810/94 - RJU.

Page 15: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

o servidor pode afastar-se do servic;o por 8 (oito) dias consecutivos emdecorrencia do falecimento do conjuge, companheiro ou companheira, pai,mae filhos e irmaos.

Art. 72,111do lei 5810/94 - RJU.

2.4 FERIAS

1 - E um direito previsto em lei que concede ao servidor ap6s cada 12(doze) meses de trabalho, sem prejuizo da remunerac;ao mensaI, um periodode descanso de:

a) 45 dias consecutivos, anualmente, para professores, que deverao sergozadas fora do perfodo letivo;b) 30 dias consecutivos, anuais,aos demais servidores.2 - Asferias serao remuneradas com 1/3 (um terc;o)a mais da remunerac;ao

normal do servidor, pagas antecipadamente, uma unica vez, independentede dias a que 0 servidor tem direito.

Art. 74 do Lei 5810/94 - RJU e Art. 47 do Lei 5357/86 - Estotuto doMogisterio.

2.5 L1CENC;:APARA TRATAMENTO DE SAODEA licenc;apara tratamento de saude sera concedida a pedido ou de oficio,

com base em inspec;aomedica realizada pelo 6rgao competente, sem prejuizoda remunerac;ao.

Art. 81 084 do Lei 5810/94 - RJU.

2.6 L1CENC;:APOR MOTIVO DE DOENC;:AEM PESSOA DA FAMILIAPodera ser concedida licenc;a ao servidor por motive de doenc;a do

conjuge, companheiro ou companheira, padrasto ou madrasta, ascendente,descendente, enteado, menor sobre guarda, tutela ou adoc;ao, e colateralsanguineo ou afim ate 0 segundo grau civil, mediante comprovac;ao medica.

Nas hip6teses de tutela, guarda e adoc;ao, devera 0 servidor instruir 0

pedido com documento legal comprobat6rio de tal condic;ao.A licenc;apara tratamento de saude em pessoa da familia sera concedida:a) com remunerac;aointegral no primeiro mes;

Page 16: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

b) com 2/3 (dois ter<;:os)da remunera<;:ao, quando exceder de 1 (um) ate 6(seis) meses;

c) com 1/3 (um ter<;:o)da remunera<;:ao quando exceder a 6 (seis) meses ate12 (doze) meses;

d) sem remunera<;:ao, a partir do 12° (decimo segundo) e ate 24° (vigesimoquarto) meso

o 6rgao oficial podera opinar pela concessao da licen<;:a pelo prazomaximo de 30 (trinta) dias, renovaveis por perfodos iguais e sucessivos ate 0

limite de 2 (dois) anos.

Nos mesmos parametros do artigo anterior sera concedida licenc;:a para 0

pai, a mae, ou responsavellegal de excepcional em tratamento.

Art. 85087 do Lei 581 0/94 - RJU.

2.7 L1CEN<;AMATERNIDADE .t um direito previsto em lei a servidora gestante, adotante ou com guarda

judicial de erianc;:a, sem prejufzo da remunerac;:ao.

1. Para a servidora gestante 120 (cento e vinte) dias, que podera ter iniciono 1° dia do none mes de gestac;:ao, salvo antecipa<;:ao por prescric;:ao medica.No caso de nascimento prematuro, a Iicenc;:a tera inicio a partir do parto.

2. No caso de aborto, 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

3. A servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de erianc;:a commais de 1 (um) ana de idade, serao concedidos 90 (noventa) dias de Iicenc;:aremunerada.

4. No caso de ado<;:ao ou guarda judicial de crianc;:a com mais de 1 (um)ana de idade 0 prazo sera de 30 dias.

Art. 88090 do Lei 581 0/94 - RJU.

2.8 L1CEN<;APATERNIDADEAo servidor sera concedida Iicenc;:a paternidade de 10 (dez) dias

consecutivos, mediante a apresentac;:ao do registro civil, retroagindo esta adata do nascimento.

Art. 91 do Lei 5810/94 - RJU

2.9 L1CEN<;APARA ACOMPANHAR CONJUGEAo servidor estavel, sera concedida Iicenc;:a sem remunerac;:ao, quando 0

c6njuge ou companheiro (a) civil ou militar:

Page 17: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

• Assumir mandato conquistado em eleir;:ao majoritaria ou proporcional paraexercfcio de cargo em local diverse do da lotar;:ao do acompanhante;

• For designado para servir fora do Estado ou no exterior.

A Iicen<;:a sera concedida pelo prazo da dura<;:ao do mandato, ou nosdemais casos por prazo indeterminado.

A licen<;:a sera instrufda com a prova da elei<;:ao, posse ou designar;ao.

Art 96, I, /I eArt. 97 § 7°.da Lei 58 70/94 - RJU.

2.10 L1CEN<;A PARATRATAR DE INTERESSES PARTICULARESA criterio da administra<;:ao, podera ser concedida ao servidor estavel,

licenr;a para a trato de assuntos particulares, pelo prazo de ate 2 (dois) anosconsecutivos, sem remunerar;ao.

A licenr;a podera ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidorou do interesse do servir;o.

Nao sera concedida nova licenr;a antes de decorrido 2 (dais) anos dotermino da anterior.

Art. 93 § 7°e 20da Lei 5870/94 - RJU.

2. 11 L1CEN<;A PARA ATIVIDADE POLfTICA OU CLASSISTAo servidor tera direito a Iicenr;a para atividade polltica, obedecido ao

disposto na legislar;ao federal especffica.

Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintesdisposir;6es:

I - tratando-se de mandato federal ou estadual ficara afastado do cargo oufunr;:ao;

II - investido no mandato de Prefeito, sera afastado do cargo ou funr;:ao,sendo-Ihe facultado optar pela sua remunerar;:ao;

III - investido no mandato de Vereador:

• Havendocompatibilidadede horario,perceberaasvantagensdeseucargo,semprejulzodaremunera~aodocargoeletivo;

• Naohavendocompatibilidadedehorarios,seraafastadodocargo,sendo-Ihefacultadooptarpelasuaremunera~ao.

E assegurado ao servidor a direito a Iicenr;a para desempenho de mandatoem confederar;ao, federar;ao, sindicato representativo da categoria, associar;ao

Page 18: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

de c1assede ambito local e/ou nacional, sem prejufzo de remunera<;:aodocargo efetivo.

Somente poderao ser licenciados os servidores eleitos para cargos dedire<;:aoou representa<;:aonas referidas entidades, ate 0 maximo de quatropor entidade constitufda em conformidade com 0 artigo V, inciso LXX,alfnea"b'; da Constitui<;:aoFederal.

A Iicen<;:atera dura<;:aoigual ao mandato, podendo ser prorrogada, nocaso de reelei<;:ao,por uma (mica vez.

o perfodo de Iicen<;:ade que trata este artigo sera contado para todos osefeitos legais, exceto para promo<;:aopor merecimento.

Art. 94 e 95 da Lei 58 70/94 - RJU.

2.12 L1CEN<;APREMIOAp6s cada trienio ininterrupto de exerdcio, 0 servidor fara jus a Iicen<;:ade

60 (sessenta) dias, sem prejufzo da remunera<;:aoe outras vantagens.A Iicen<;:aseraconcedida a requerimento do servidor,gozada integral mente

ou em duas parcelas de 30 (trinta) dias.o servidor que, no perfodo aquisitivo da Licen<;:aPremio, possuir qualquer

numero de faltas nao abonadas perdera 0 direito a concessao desse direito.Art. 98 e 99, I elida lei 5810/94 - RJU.

2.13 L1CEN<;AAPRIMORAMENTOA Iicen<;:apara aprimoramento profissional prevista no Artigo 45 da Lei

5351/86 - Estatuto do Magisterio esta disciplinada pela Portaria 1066/95 - GSe consiste no afastamento dos servidores estaduais pertencentes ao Quadrodo Magisterio para:

Frequentar cursos de Doutorado, Mestrado, Especializa<;:aoou promo<;:6essimilares no Pafs e no Exterior, assim como, congressos, simp6sios,conferencias, seminarios ou promo<;:6essimilares.

A participa<;:aodo servidor quando envolver despesas por parte da SEDUCcom deslocamentos e diarias, ficara restrito as seguintes situa<;:6es:

A) Quando 0 servidor for apresen tar traba!ho de natureza teenica ou cientfnca,constante da programac;iio oneia! do even to.

B) Quando 0 servidor for eonvidado oncia!mente para debater e constar daprogramac;iio do even to.

Page 19: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

C) Quando estiver na condir;ao de representante oficial do Govemo do Estado,da Secretaria em comissao ou similar.

0) Quando 0 evento tratar de materia relativa a projeto ou atividade noqual se tome imprescindfvel sua participar;ao, seja para obter orientar;aometodo/6gica, negociar recursos e projetos e/ou atividade similar.

E) Quando 0 evento tratar de materia relativa a projeto ou atividade daSEOUC relativa a convenio.

A participa~ao do servidor mesmo nos casasacima estara condicionada aconveniencia da Administra~ao e a disponibilidade de recursos financeiros.

o afastamento para cursos de Doutorado e Mestrado terao prazos deafastamento de 3 (tres) e 2 (dois) anos respectivamente.

Em nenhuma hip6tese 0 perfodo de afastamento do servidor poderaexceder a 5 (cinco) anos consecutivos, mesmo nos casosem que 0 Doutoradoseja iniciado logo ap6s um programa de mestrado.

No caso de Curso de Especializa~ao au Aperfei~oamento 0 servidorpodera ter liberado parte de sua carga horaria de trabalho ( um expediente)pelo perfodo que se estender 0 curso, salvo nos casos em que 0 curso forministrado em carMer intensivo ou em outro estado, quando a Iibera~aopodera se estender alem desse limite, em fun~ao da natureza do mesmo naopodendo ultrapassar 0 perfodo de 2 (dois) anos.

Art. 45 da Lei 5351/86 - Estatuto de Magisterio, Art 10, I, Art 3D, Art 90 eArt 100

da Porta ria 1066/95 GS

2.14 CONCESsAo PARA BOLSA MESTRADO I DOUTORADO

Considerando 0 Decreto n°. 467 de 26 de setembro de 2007 que instituiuo Programa Especial de Forma~ao Continuada, destinado aos integrantes doquadro de magisterio da Secretaria de Estado de Educa~ao, objetivando amelhoria da qualidade de ensino, a Resolu~ao nO.OS/2007 de 26 de outubrode 2007, regulamenta 0 projeto bolsa mestrado/doutorado considerandoa necessidade de amplia~ao da participa~ao dos integrantes do Quadro doMagisterio desta Secretaria, no referido programa.

o Projeto BoisaMestrado/Doutorado destina-se aos integrantes do quadroefetivo da Secretaria de Estado de Educa~ao, professores e especialistas emeduca~ao no desempenho de atividades educativas, com ou sem regenciade dasse, indufdas, alem de atividades docentes, as de dire~ao de unidadeescolar, as de coordena~ao e assessoramento pedag6gico.

Page 20: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

Devera 0 candidato no ate da inscri~ao ao projeto atender os requisitosa seguir:

• Ter side selecionado ou estar cursando um programa de mestrado oudoutorado em regime de dedica~ao exclusiva na area de educa~ao comlinha de pesquisade interesseda educa~ao basica,em institui~ao nacional ouinternacional aprovado pelo Conselho Nacional de Educa~aoe reconhecidopela CAPES;• Nao ser beneficiario ou pleiteante de bolsa concedida por programasinstitucionais no Brasil, em 6rgao da administra~ao direta ou indireta daUniao dos Estadosou Municfpios e/ou no exterior;

• Estar prioritariamente com situa~ao funcional em licen~a aprimoramentoprofissional;

•Ter lota~ao minima de 20h semanais.As inscri<;6es para sele~ao ao projeto bolsa mestrado/doutorado serao

conduzidas por uma comissao de sele<;ao permanente coordenada peloSecretario Adjunto de Ensino.

A comissao de sele<;aosera composta pelo Secretario Adjunto de Ensino,por 2 (dois) tecnicos do quadro efetivo da assessoria pedag6gica da SAEN,admitindo-se 2 (dois) tecnicos do quadro permanente do Nucleo Assessorde Polfticas Educacionais - NASP,1(um) profissional da educa~ao oriundo daatividade fim (docente), sendo que todos deverao ter qualifica~ao em nfvelde especializa<;ao,mestrado e doutorado.

A sele~ao dos contemplados respeitara, rigorosamente, a ordem deinscri<;aoao projeto, ap6s 0 devido complemento dos requisitos necessarios,para concessao do atributo observado 0 limite dos recursos disponfveis emcada exercfcio.

a perfodo do processo seletivo ao projeto bolsa mestrado/doutoradorespeitara 0 prazo de 45 (quarenta e cinco) dias antes do inicio do calendarioletivo da rede publica estadual de ensino em cada semestre letivo.

Arts. 10,20, 30,40, 70, 80 do Resoluc;ao nO 05/07.

2.15 TITULARIDADE

A gratifica<;ao de titularidade sera devida em razao do aprimoramentoda qualifica<;ao do servidor do magisterio. Entende-se por aprimoramentode qualifica~ao a conclusao de cursos de p6s-gradua~ao, atualiza<;ao,aperfei<;oamento e especializa<;aona area de habilita~ao especffica.

Page 21: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

Somente terao validade as cursos realizados em institui<;6es reconhecidaspelos Conselhos de Educa<;ao.

A gratifica<;ao de titularidade sera calculada sabre a vencimento base docargo do servidor, a razao de:

1- 30% (trinta par cento) para possuidores de diploma de doutorado;

II - 20% (vinte par cento) para possuidores de diploma de mestrado;

III - 10% (dez par cento) para possuidores de curso com carga horariaigual au superior a 360 (trezentos e sessenta) horas;

IV - 5% (cinco par cento) para possuidores de curso com carga horariaigual au superior a 180 (cento e oitenta) horas.

Os percentuais constantes dos incisos 1,11,111e IV nao sao cumulativos, amaior excluindo a menor.

Art. 32 0 34 do Lei 5351/86 - Estotuto do Mogisterio.

2.16 DIREITO DE PETu;AoE assegurado ao servidor a direito de peti<;ao em defesa de direitos au

contra ilegalidade au abuso de poder;

A obten<;ao de certid6es em defesa de direitos e esclarecimento desitua<;6es de interesse pessoal.

o direito de peticionar abrange a requerimento, a considera<;ao e 0

recurso.

2.17 ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIC;:Oo adicional par tempo de servi<;o sera devido par trienio de efetivo

exercfcio, ate 0 maximo de 12 (doze).

Os adicionais serao calculados sobre a remunera<;ao do cargo, nasseguintes propor<;6es:

• Aos tres anos - 5%;

• Aos seis anos - 10%;

• Aos nove anos - 15%;

• Aos doze anos - 20%;

• Aos quinze anos - 25%;

Page 22: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

• Aos dezoito anos - 30%;

· Aos vinte e um anos - 35%;

• Aos vinte e quatro anos - 40%;

· Aos vinte e sete anos - 45%;

• Aos trinta anos - 50%;

• Aos trinta e tres anos - 55%;

• Aos trinta e quatro anos - 60%.

o servidorfara jus ao adicional a partir do mes em que completar 0 trienio,independente de solicitac;ao.

Art. 737 e §2° do mesmo Artigo do Lei 58 70/94 - RJU.

2.18 Auxiuo DOENC;ACorresponde a um mes de remunerac;ao, ap6s cada perfodo consecutivo

de 6 (seis) meses de Iicenc;a para tratamento de saude.

Art. 760, /, d do Lei 5870/94 - RJU.

2.19 Auxiuo FUNERALCorresponde a 2 (dois) meses de remunerac;ao ou provento, aos

dependentes ou, na ausencia destes, a quem realizar as despesas desepultamento.

Art. 760, II, b do Lei 58 70/94 - RJU

2.20 DEVERESDO SERVIDORSao deveres do servidor:

1- assiduidade e pontualidade;

11- urbanidade;

III - discri<;ao;

IV - obediencia as ordens superiores, exceto quando manifestamenteilegais;

V - exerdcio pessoal das atribui<;6es;

Page 23: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

VI - observancia aos princfpios eticos, morais, as leis e regulamentos;

VII - atualizac;:ao de seus dados pessoais e de seus dependentes;

VIII - representac;:ao contra as ordens manifestamente i1egais e contrairregularidades;

IX - atender com presteza;

• asrequisi~oesparaadefesadoEstado;• as informa~oes,documentose providenciassolicitadaspor autoridadesjudiciais ouadministrativas;• aexpedi~aodecertidoesparaadefesadedireitos,paraaarg[ji~aodeilegalidadeouabusodeautoridade.

Art. 777 do Lei 58 70/94 - RJU.

2.21 PROIBIC;OeSE vedado ao servidor:I - acumular inconstitucionalmente cargos ou empregos na administrac;:aopublica;11- revelar fato de que tem ciencia em razao do cargo, e que deve permanecerem sigilo, ou facilitar sua revelac;:ao;III - pleitear como intermediario ou procurador junto ao servic;:o publico,exceto quando se tratar de interesse do c6njuge ou dependente;IV- deixar de comparecer ao servic;:osem causa justificada, por 30 (trinta) diasconsecutivos;V - valer-se do exercfcio do cargo para auferir proveito pessoal ou de outrem,em detrimento da dignidade da func;:ao;VI - cometer encargo legitimo de servidor publico a pessoa estranha arepartic;:ao, fora dos casos previstos em lei;VII - participar de gerencia ou administrac;:ao de empresa privada, desociedade civil, ou exercer 0 comercio, exceto na qualidade de acionista,cotista ou comanditario;VIII - aceitar contratos com a Administrac;:ao Estadual quando vedado em leiou regulamento;IX - participar da gerencia ou administrac;:ao de associac;:ao ou sociedadepelo Estado, exceto entidades comunitarias e associac;:ao profissional ousindicato;

Page 24: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

x - tratar de interesses particulares ou desempenhar atividades estranha aocargo, no recinto da reparti<;:ao;

XI - Referir-se, de modo ofensivo, a servidor publico e a ate daAdministra<;:ao;

XII- utilizar-se do anonimato, ou de provas obtidas ilicitamente;

XIII - permutar ou abandonar servi<;:oessencial, sem expressa autoriza<;:ao;

XIV - omitir-se no zelo e conserva<;:ao dos bens e documentos publicos;

XV - desrespeitar ou procrastinar 0 cumprimento de decisao judicial;

XVI - deixar, sem justa causa, de obedecer aos prazos legais administrativosou judicia is;

XVII - praticar ate lesivo ao patrim6nio Estadual;

XVIII- solicitar, aceitar ou exigir vantagem indevida pela obten<;:ao ou praticaregular de ate de oficio;

XIX - aceitar representa<;:ao de Estado estrangeiro, sem autoriza<;:ao legal;

XX - exercer atribui<;:6es sob as ordens imediatas de parentes ate 0 segundograu salvo em cargo comissionado;

XXI - praticar atos, tipificados em lei como crime, contra a administra<;:aopublica;

~ XXII- exercer a advocacia fora das atribui<;:6es institucionais, se ocupante docargo incompatfvel

XXIII - retardar, injustificadamente, a nomea<;:ao de classificado em concursopublico.

Art. 178 do Lei 5810/94 - RJU.

2~22RESPONSABILIDADES

o servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exerdcioirregular de suas atribui<;6es.

A responsabilidade civil decorre de ate omisso ou comissivo, doloso ouculposo, que resulte em prejuizo ao erario ou a terceiros.

A indeniza<;ao de prejuizo dolosamente causado ao erario somentesera Iiquidada na forma prevista no artigo 125 ( As reposi<;:6es devidas e asindeniza<;:6es por prejuizos que 0 servidor causar, poderao ser descontadasem parcelas mensais moneta ria mente corrigidas, nao excedentes a decimaparte da remunera<;:ao ou provento) na falta de outros bens que assegurem aexecu<;:ao do debito pela vis judicial

Page 25: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

Tratando-se de danos causados a terceiros, respondera 0 servidor perantea Fazenda Publica, em ac;:aoregressiva.

A obrigac;:ao de reparar 0 danG estende-se aos sucessores e contra elessera executada, ate 0 limite do valor da heranc;:a recebida.

As sanc;:6es civis, penais e administrativas poderao acumular-se sendoindependentes entre si.

A absolvic;:ao judicial somente repercute na esfera administrativa, se negara existencia do fato ou afastar do servidor a autoria.

Art. 1790 182 do Lei 5810/94 - RJU.

2.23 PENALIDADES

Sao penas disciplinares:

1- repreensao;

II - suspensao;

III - demissao;

IV - destituic;:ao de cargo em comissao ou de func;:ao gratificada;

V - cassac;:aode aposentadoria ou de disponibilidade;

Art. 183 do Lei 5810/94 - RJU.

Page 26: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

PARA. Governo do Estado. Regime juridico unico dos servidores publicoscivis da administrac;:aodireta, das autarquias e das fundac;:6espublicasdo Estado do Para. Belem: CEJUP, 1995.

PARA. Decreto n0467, de 26 de setembro de 2007.lnstitui 0 Programa Especialde Forma<;ao Continuada. Diario Oficial do Estado, Poder Legislativo, Belem,2007, se<;ao 1, n. 31015.27 set. 2007.

PARA. Secreta ria de Estado de Educa<;ao. Porta ria nO , 066 - GS, de 15 denovembro de 1995.

PARA. Resolu<;ao OS/2007, de 26 de outubro de 2007. Institui 0 projeto bolsamestrado-doutorado. Diario Oficial do Estado, Poder Legislativo, Belem,2007, se<;ao 1, n 31053.23 novo 2007.

Page 27: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC
Page 28: Orientações Básicas para os Profissionais da SEDUC

Secretaria de Estado

de Educac;ao

~paraGOVERNO POPULAR