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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA. Nº 24 | JUN/JUL/AGO 17 Agricultor Orgulho de ser Jovens produtores rurais aliam modernização agrícola aos conhecimentos repassados por seus pais e tornam atividade altamente rentável

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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAçãO E CULTURA.

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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAçãO E CULTURA.

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AgricultorAgricultorOrgulho de ser

Jovens produtores rurais aliam modernização agrícola aos conhecimentos repassados por seus pais e tornam atividade altamente rentável

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ATENÇÃO: Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade. CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. Produto de uso agrícola. Faça o Manejo Integrado de Pragas. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.Dermacor® está registrado emergencialmente para controle da Helicoverpa spp. Outras pragas foliares e pragas de solo estão em fase de registro.

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ATENÇÃO: Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade. Consulte sempre um engenheiro agrônomo. Venda sob receituário agronômico. Produto de uso agrícola. Faça o Manejo Integrado de Pragas. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. As marcas com ®, ™ ou SM são marcas da DuPont ou de afiliadas. © 2017 DuPont.

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DIRETORA PRESIDENTE DA I.RIEDI: WANDA INÊS RIEDIEDIÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL: DÉBORA HELENA GARBIN (RT 010007/PR)REVISÃO: MARIA INEZ ARRUDA PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO: FREEAMERICA IMPRESSÃO: MIDIOGRAFTIRAGEM: 2.700 EXEMPLARESCIRCULAÇÃO DIRECIONADA: CLIENTES, FORNECEDORES E COLABORADORES DA I.RIEDI

INTERNET: www.iriedi.com.brEMAIL: [email protected]: (45) 3322-9400

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo.

EXPEDIENTE:

4 TÉCNICA AGRÍCOLASementes de Soja: Agricultores investem em variedades de tecnologia e atingem altas produtividades

6 DICA NO CAMPO Momento ideal para fazer a análise de solo

7 MERCADO AGRÍCOLA O que esperar do mercado de milho e câmbio? 8 ESPECIALNova geração: Mais profi ssionalizada e munida de tecnologia

12 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDI-60 ANOSFiliais Corbélia, Céu Azul, Braganey e Ibema: Em 2014 a I.RIEDI ampliou sua área de atuação

14 SAÚDE“Xô, Preguiça” – Manter atividades físicas no inverno é essencial para a saúde

16 EVENTOS REALIZADOS

17 INFORMATIVO CIPA

18 NÚMEROS DO CAMPOResultados Campos Demonstrativos de Sementes das Filiais da I.RIEDI

20 REFLITAEducação no Brasil: Por que o País apresenta índices tão baixos no ranking de educação básica?

22 GASTRONOMIA/AGENDAMaçã do amor, pé-de-moleque de nozes e quentão (sem álcool) para deixar sua festa junina ainda mais animada

SUMÁRIO

ATENDIMENTO AO LEITOR:

Sangue novo

Em poucas décadas o cenário da agricultura

brasileira se transformou. Enquanto na década

de 1970 plantava-se 27 milhões de hectares,

hoje passa de 60 milhões. O volume total de

grãos produzidos saltou de 29 milhões para

mais de 200 milhões de toneladas, quase sete

vezes mais. Em outras palavras: os nossos

agricultores passaram a produzir mais do que

o triplo em cada hectare cultivado.

Essas mudanças acontecem graças aos avanços tecnológicos, mecanização da

lavoura, novas técnicas e principalmente visão de futuro de nossos produtores

rurais - sempre em busca de uma agricultura rentável e profi ssionalizada. A roti-

na nas propriedades foi mudando ao longo dos anos, e, a cada nova geração que

assume as decisões inicia um novo modelo de gestão. Se antigamente a enxada

e o arado eram os ítens que melhor representavam o agricultor, hoje pode-se

acrescentar também o celular. Sim, pois negociações de compra de insumos, con-

tratos para venda de grãos, dentre outros são feitos por meio de interação com o

vendedor por redes sociais. A nova geração recebe informação do preço do dólar

e valor de commodities, além de previsões climáticas em aplicativos instalados

nos celulares. E nessa edição vamos dar exemplo em nossa matéria de capa dos

agricultores Luis Paulo Lenz (Maripá), Cristiano Jonas Wutzke (Nova Santa Rosa),

Otávio Montovani Banhos (Peabiru), Rogério Biff (Engenheiro Beltrão), Wagner

Rudek (Fênix) e Jacidio Sambati Junior (Campo Mourão) que compartilharam

conosco um pouco da rotina deles. O que não mudou de geração em geração foi

o amor pela agricultura.

Também com foco nas novas gerações, estamos lançando nesta edição a Agro-

culturinha, um encarte elaborado para divertir e passar conceitos sobre a agri-

cultura aos pequenos. Assim, pais e fi lhos poderão desfrutar a companhia um

do outro durante a leitura e nós fi camos felizes em poder proporcionar esses

momentos onde a família se reúne.

Boa leitura!

Wanda Inês RiediPresidente

EDITORIAL

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4 I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 17

TÉCNICA AGRÍCOLA

scolher a variedade de semente que melhor se adapte ao clima, solo, al-titude, é o pontapé inicial para garantir uma boa pro-dutividade. A semente é um dos principais insumos para a construção de uma

lavoura rentável, além de boas práticas de manejo como correção e adubação do solo, controle de pragas e etc...

A I.RIEDI Grãos e Insumos, pen-sando em melhor atender ao produtor, avalia anualmente as novas variedades lançadas e quais se adaptam melhor à região de atuação da empresa. Dentro do sistema de produção de sementes de soja a empresa tem cinco parceiros: DON MARIO, NIDERA, BRASMAX, TMG e BAYER. “Ao todo temos 20 materiais em portfólio. Variedades que se adaptam em regiões baixas e quentes e também altas e frias. Todas elas amplamente testadas por nossa equipe técnica em mais de 30 campos de difusão implan-

Etados em toda a região de atuação da I.RIEDI”, afirmou o chefe do departa-mento de sementes e engenheiro agrô-nomo da empresa, Watson Sabatovicz.

Decidir qual é a “cultivar perfeita” é um desafio, pois a variedade deve atender a diversos interesses do produ-tor como precocidade, resistência aos herbicidas, pragas e doenças, manten-do sempre um alto rendimento e uma perfeita qualidade de grãos. Além disso, a cultivar deve ter flexibilidade de plan-tio para qualquer época e em diferen-tes condições de solo e clima. Devido a essa complexidade, a melhor alterna-tiva é encontrar a “cultivar ideal” para cada região, propriedade ou talhão.

O produtor rural de Palotina Ro-dolfo Canossa na safra 2016/17 plan-tou 14 Alqueires de BS 2606 IPRO e 2 Alqueires de TEC 5936 IPRO. “A 2606 produziu 200Scs/Alq e a se-gunda 180 Scs/Alq, mesmo sendo arriscado estou pensando seriamen-te em plantar toda a lavoura na safra

2017/18 a variedade 2606”, afirmou.Rodolfo comprou a semente tratada

industrialmente pela I.RIEDI. “Foi feito o tratamento com Standack Top, e desde o começo pude perceber que as plantas cresceram uniforme, ótimo vigor e a pro-dutividade me surpreendeu, pois quando eu estava colhendo deu uns dias de chu-va, senão acredito que teria colhido com produtividade ainda maior”, finalizou.

Já o produtor rural Rafael Macoris Colombo administra 65 Alqueires no mu-nicípio de Ibema, região conhecida por ter temperaturas mais amenas e uma maior altitude. Rafael plantou na safra 2016/07 de soja as variedades NA 5909 RG, obtendo uma produtividade de 160 Scs/Alq e TMG 7262RR atingindo uma média de 152 Scs/Alq. “Para atingir altas produtividades são necessários investi-mentos como tratamento de sementes, correção de solos e afins. Nós produto-res rurais dependemos muito do clima, mas fazendo nossa parte conseguimos atingir médias altas de produtividade”.

Produtores conseguem proteção da lavoura desde o plantio, adotando variedades de sementes de alta tecnologia e tratamento de semente diferenciado

Sementes de Soja: Agricultores investem em variedades de tecnologia e atingem altas produtividades

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5I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 17

Fonte: EMBRAPA

Região Fria x Região Quente Com o aumento e a diversificação dos sistemas agrícolas no

Brasil, o posicionamento correto de cultivares de soja é funda-mental para o sucesso dos produtos disponíveis no mercado e a otimização dos sistemas agronômicos em que estão inseridos. O aumento de empresas de germoplasma atuantes no mer-cado de sementes de soja exige o posicionamento adequado dos materiais por regiões, sendo esse o principal fator para a competitividade comercial e consolidação das cultivares no mercado. O posicionamento de cultivares de soja depende de diversos fatores, como níveis de fertilidade, época de semea-dura, distribuição espacial e fatores genéticos. Desse modo o conhecimento e o correto uso dessas variáveis são importantes para alcançar o melhor resultado diante de um fator que não

pode ser controlado: o clima.O objetivo do posicionamento ideal em soja é assegurar que

a variedade possa expressar a melhor performance genética possível dentro da condição ambiental em que foi implantada.

A qualidade da semente, definida pelo somatório de todos os seus atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários, é um dos principais fatores na determinação do sucesso de uma cultura. Cada cultivar possui um banco genético que expressa características próprias, e estas podem sofrer influências am-bientais durante seu desenvolvimento no campo. Através da expressão genética, a cultivar de soja pode se adaptar melhor a determinada condição e expressar maior potencial produtivo.

O produtor rural de Palotina, Rodolfo Canossa, se surpreendeu com o desempenho das variedades

Para Rafael Macoris Colombo o produtor precisa investir em tecnologia para aumentar a produtividade

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pós a colheita do milho segunda safra é o momento ideal para fazer análise de solo, pois de acordo com o enge-nheiro agrônomo Rodrigo Spessotto técnico de campo da filial da I.RIEDI de Palotina, a prática é essencial para alcançar altas produtividades e a consequente lucratividade. “ A observação visual não é suficiente para determinar possíveis problemas nutricionais da planta. É por meio da análise química do solo que o agricultor poderá saber como está a fertilidade e obter indicações corretas sobre o tipo e a quantidade de calcário e adubo a serem aplica-dos, diminuindo desperdícios com adubação incorreta”, explicou o engenheiro agrônomo Rodrigo.

PAMNUTRI“A I.RIEDI disponibiliza para seus clientes a ferramenta da Agrichem Pam Nutri, na qual os técnicos conseguem contabilizar a

disponibilidade e necessidade de macro e micronutrientes do solo amostrado, podendo fazer uma conta mais precisa dos nutrientes a serem aplicados nele. O resultado deste trabalho é uma redução significativa nos custos, pois segundo Rodrigo, desta forma tanto o solo quanto a cultura são trabalhados de maneira adequada, o que implica na redução de reposições desnecessárias.

***Conte com o suporte técnico da I.RIEDI para as coletas de solo e interpretação das análises. Juntos alcançaremos altos tetos de produtividade.

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DICA NO CAMPO

Momento ideal para fazer a análise de solo

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s estimativas de produ-ção fi nal de milho para o ciclo 2016/17 estão superando todas as expectativas até o mo-mento. Espera-se que o ciclo seja concluído com uma produção de 1,065

bilhões de toneladas superando em mais de 85 milhões de toneladas a produção do ciclo anterior. A partir desse cenário sobre oferta o USDA (órgão agrícola americano) divulgou uma estimativa de redução de área plantada dos Estados Unidos de mais de 2 milhões de hectares. O cálculo é de que o país chegue ao fi nal deste ano com um estoque ao redor de 59 milhões de to-neladas. Dessa maneira a redução de área foi a saída encontrada para que o país não enfrentasse uma situação de calamidade dos preços do cereal. Essa redução joga toda a responsabilidade para a produtivi-dade. A situação dos preços do milho no mercado internacional apresenta um cená-rio de suporte em função das exportações que estão surpreendendo o mercado a cada semana e isso pode ajudar as cota-ções dos preços a subirem um pouco mais. Além disso, os atrasos no plantio em fun-ção das chuvas e neve contribuem para a possibilidade dessa alta nas cotações.

O Brasil também deve apresentar uma safra total gigantesca, atualmente as esti-mativas estão em torno de 96 milhões de toneladas (32 verão e 64 inverno) contra um número de 66,5 milhões de toneladas que foram produzidas na safra 2015/16, o que deve ter uma recomposição de esto-ques, deixando uma situação confortável para a indústria de consumo. Após todos os problemas enfrentados em função da quebra no último ciclo e preços nunca vis-tos antes, neste ano há possibilidade de um cenário completamente oposto, com preços bastante pressionados.

O excesso de milho no mercado está gerando outro problema em relação à lo-gística e à armazenagem, recorrente no Brasil em anos de supersafra de milho e soja, fazendo com que os produtores te-nham que optar em sair com um ou outro produto, pois não há como armazenar os dois. Isso pode fazer com que haja um avanço na comercialização do milho mes-mo com os preços nos níveis atuais.

A indústria está aproveitando os níveis de preços e alongando os estoques para não correr o risco de enfrentar os mesmos

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MERCADO AGRÍCOLA

problemas do último ano. O que tem aju-dado o mercado interno é que os preços para a exportação não estão sendo atra-tivos, um cenário que deve persistir ao longo do ano, a menos que exista uma mudança forte nos níveis de CBOT e Cam-bio. A questão é que as exportações pre-cisarão acontecer esse ano, CONAB estima em torno de 24 milhões de tons, para tirar um pouco de milho do mercado e assim controlar os preços internamente.

CâmbioO cenário cambial que no último ano foi

responsável por elevar os preços de soja e milho a níveis nunca vistos antes para o produtor, este ano está deixando muita gente na mão.

A economia vem demonstrado sinais de recuperação nos últimos meses, a projeção da infl ação para o fi nal do ano mostra o IPCA em torno de 4% dentro do centro da meta estipulada para o gover-no, um PIB em torno de 0,47%, e cortes na SELIC. As últimas reuniões colocam a projeção abaixo de 10% no fi nal do ano e essas informações geram um cenário de otimismo para os investidores estrangei-ros, trazendo muitos recursos para o país e consequentemente mantendo a cotação nos patamares atuais.

Paralelo a isso, temos o cenário político

difi cultando a saída do país do buraco em uma velocidade maior do que está ocor-rendo e muita coisa a se desenrolar com as investigações da lava-jato, podendo afetar de alguma maneira a alta cúpula do governo. Além disso, as polêmicas refor-mas que precisam ser votadas (trabalho e previdência), caso não sejam aprovadas pelo congresso nacional irão desencadear uma reação bastante negativa no merca-do. Com a não aprovação dessas reformas tudo o que o governo falou em relação ao teto dos gastos públicos e do comprome-timento em colocar as contas em dia irá por água abaixo e terá continuidade do rombo. Nas últimas semanas tivemos ain-da toda a confusão com as delações na lava jato, levando o câmbio a patamares que não víamos a um bom tempo. Tais fatores desencadearam uma retirada em massa dos recursos do país e fi zeram com que o câmbio explodisse, com toda essa confusão instalada podemos ter o câmbio fl utuando entre 3,20 e 3,50 pelos próximos meses, sem grandes chances de uma subi-da tão forte como vimos ano passado, isso por que, mesmo com o impeachment de Michel Temer a economia continua dando sinais de recuperação.

Fonte: INTL FCStone - Leandro Martini

O que esperar do mercado de milho e câmbio? Confi ra o resumo feito pela INTL FCStone, que contempla os principais pontos que podem infl uenciar o mercado nos próximos meses

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MERCADO AGRÍCOLA

problemas do último ano. O que tem aju-dado o mercado interno é que os preços para a exportação não estão sendo atra-tivos, um cenário que deve persistir ao longo do ano, a menos que exista uma mudança forte nos níveis de CBOT e Cam-bio. A questão é que as exportações pre-cisarão acontecer esse ano, CONAB estima em torno de 24 milhões de tons, para tirar um pouco de milho do mercado e assim controlar os preços internamente.

CâmbioO cenário cambial que no último ano foi

responsável por elevar os preços de soja e milho a níveis nunca vistos antes para o produtor, este ano está deixando muita

A economia vem demonstrado sinais de recuperação nos últimos meses, a projeção da infl ação para o fi nal do ano mostra o IPCA em torno de 4% dentro do centro da meta estipulada para o gover-no, um PIB em torno de 0,47%, e cortes na SELIC. As últimas reuniões colocam a projeção abaixo de 10% no fi nal do ano e essas informações geram um cenário de otimismo para os investidores estrangei-ros, trazendo muitos recursos para o país e consequentemente mantendo a cotação

Paralelo a isso, temos o cenário político

difi cultando a saída do país do buraco em uma velocidade maior do que está ocor-rendo e muita coisa a se desenrolar com as investigações da lava-jato, podendo afetar de alguma maneira a alta cúpula do governo. Além disso, as polêmicas refor-mas que precisam ser votadas (trabalho e previdência), caso não sejam aprovadas pelo congresso nacional irão desencadear uma reação bastante negativa no merca-do. Com a não aprovação dessas reformas tudo o que o governo falou em relação ao teto dos gastos públicos e do comprome-timento em colocar as contas em dia irá por água abaixo e terá continuidade do rombo. Nas últimas semanas tivemos ain-da toda a confusão com as delações na lava jato, levando o câmbio a patamares que não víamos a um bom tempo. Tais fatores desencadearam uma retirada em massa dos recursos do país e fi zeram com que o câmbio explodisse, com toda essa confusão instalada podemos ter o câmbio fl utuando entre 3,20 e 3,50 pelos próximos meses, sem grandes chances de uma subi-da tão forte como vimos ano passado, isso por que, mesmo com o impeachment de Michel Temer a economia continua dando sinais de recuperação.

Fonte: INTL FCStone - Leandro Martini

cado de milho

Confi ra o resumo feito pela INTL FCStone, que contempla os principais pontos que podem

Produtor precisa trabalhar estes pontos principais na comercialização:

1. Custos - ter sempre todos eles atualizados.2. Margens de lucro - travar custos (fazer barter por exemplo) e deixar oscilar a produção excedente para decidir quando vender.3. Calcular a Receita - preço baixo não é ruim se a produtividade for alta.4. Mercado - ter informações, conhecer, analisar criticamente, ouvir opiniões diferentes das suas e estimar o impacto nos preços.5. Vender olhando para o futuro - cuidado com o efeito ancoragem. O his-tórico ao menos mostra pontos máximos e mínimos para serem aproveitados ou evitados, respectivamente.

Boas Práticas

INTL FCStone

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8 I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 178 I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 17

ESPECIAL

Nova geração: Mais profi ssionalizada e munida de tecnologiaO amor pela terra herdada dos pais é aliado com profi ssionalização da agricultura e torna a atividade cada vez mais rentável

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Há três anos, Rogério Biff, toma as decisões sozinho de uma área de 16 alqueires

Cristiano Jonas Wutzke (NSR) administra sozinho há dez anos 30 alqueires

Luís Paulo Penz, 29 anos, acredita que investir em tecnologia é essencial para manter-se competitivo

Jacídio Sambati Junior é formado em agronomia

les cresceram vendo os pais “na lida do campo” e desde pequenos aprenderam com eles a conduzir equipamentos agrí-colas, manejo de lavouras, melhor época para comercializar grãos, dentre diversas outras decisões a serem tomadas. De acordo com o economista e produtor ru-ral Lúcio Scheurer, coordenador do curso de Administração da Univel, Universida-de Cascavelense, essa nova geração que aos poucos vai assumindo os negócios da

família, está buscando conhecimento para tornar as lavouras mais rentáveis.

“Eles estão fazendo curso de Técnico Agrícola, Agronomia, Administração e outros afi ns além de buscar conhecimento em dias de campo, palestras, pois sabem que os avanços tecnoló-gicos estão mudando não apenas a agricultura, mas a socieda-de. Estão aliando os ensinamentos repassados pelos pais com a formação acadêmica e a soma desses conhecimentos estão fazendo com que alcancem índices invejáveis de produtividade, passando até das 200 Scs/Alq nas lavouras de soja. Lembro que quando eu era novo, meu pai colheu 75 Scs/Alq e fi zemos

uma festa. Atualmente colher essa média é inviável”, disse o sr. Lúcio.

Para o economista, outra mudança que aconteceu no meio rural que incentiva os jovens a investirem no setor é a melhoria da qualidade de vida. “Quando eu era novo era chamado de ´colono´ e era visto com um certo preconceito pelas pessoas que moravam na cidade, pois passávamos a impressão que no interior não tinha tantos recursos e qualidade de vida. Porém, hoje esse quadro se inverteu. As estradas de acesso às proprie-dades são boas, na maioria das casas no interior aqui da região há acesso à internet, não há mais diferença da qualidade de vida no campo e na cidade”, complementou. Para Lucio, como os jovens agricultores estão buscando informações em pales-tras, eventos técnicos, faculdades e também na internet, outra mudança no perfi l dessa nova geração é a preocupação com o meio ambiente. “Eles estão conscientes que a preservação ambiental é crucial para a garantia da atividade. Ao contrário de gerações passadas, não veem mais nas leis de proteção ambiental como a de preservação de matas ciliares apenas uma burocracia a ser cumprida que atrasa o progresso, mas como uma medida que irá garantir um planeta preservado para as futuras gerações”, fi nalizou.

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Jacídio Sambati Junior, de 28 anos, entende que o investimen-to em pequisa é um fator essencial em diversos setores, como a melhoria da genética das sementes, nos equipamentos agrícolas, e efi ciência dos defensivos e fertilizantes. Tais fatores permitem atingir maiores índices de produtividade e facilidade na condução da lavoura. Formado em agronomia, Jacídio tinha a intenção de trabalhar como consultor técnico, mas durante a faculdade per-cebeu que ajudar o pai e o tio a administrar os 250 alqueires de

terra que a família tem em Campo Mourão e Araruna seria melhor para a família. “A faculdade me ajudou a perceber como a agricul-tura pode ser extremamente rentável, consigo aliar o que aprendi na teoria com o conhecimento que tinha acompanhando meu pai e meu tio”.Para o produtor, os avanços tecnológicos mudaram a gestão do campo. “Atualmente consulto aplicativos no meu celular que dão informações desde preço das commodities, previsão cli-mática até ensinar a regular a plantadeira”.

Tecnologia facilitando a rentabilidade

Wagner Rudek, de 30 anos, administra há seis anos sozinho 73 alqueires em Fênix-PR

Otávio Mantovani Banhos (Peabiru) desde criança ajudou o pai e os tios a administrar os 120 alqueires de terra da família

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O jovem agricultor Cristiano Jonas Wutzke administra sozinho há dez anos 30 alqueires em Nova Santa Rosa e no distrito Santa Rita, pertencente a Terra Roxa. “Meu pai faleceu, então tive que assumir a responsabilidade da lavoura. Conto com o apoio da mi-nha esposa e também da equipe da I.RIEDI, que já era parceira da minha família há muitos anos. Sempre acompanhei meu pai e sempre quis ser agricultor, infelizmente tive que assumir sozinho de uma maneira que não esperava, mas como sempre procurei aprender com ele desde a parte operacional até a comercialização de grãos, estava preparado”.

Já Otávio Mantovani Banhos, 17 anos, de Peabiru, desde crian-ça ajudou o pai e os tios a administrar os 120 alqueires de terra da família. “Me formei na Escola Agrícola e pretendo fazer agronomia para aprimorar meus conhecimentos para rentabilizar ainda mais a propriedade da família”. Otávio afi rma que ser agricultor sempre foi sua vocação. “Desde que era pequeno acompanho principal-mente meu pai em tudo, desde aprender a mexer nas máquinas agrícolas até as negociações de compra de insumos, sementes e vendas de grãos. Sempre quis ser agrônomo e acredito que o

conhecimento que adquiri no curso de técnico agrícola já me ajuda bastante a tomar as decisões na propriedade, acredito que aliar tudo que aprendi com meu pais mais a formação em agronomia vai me dar uma excelente base para poder assumir a propriedade. Muitos fazem faculdade pois pretendem trabalhar fora, eu quero para continuar a ser agricultor”, encerrou.

Wagner Rudek, de 30 anos, administra há seis anos sozinho 73 alqueires em Fênix-PR. “Aprendi tudo com meu pai, e quando ele percebeu que eu estava preparado deixou para eu cuidar das terras. Percebo que como somos mais novos temos a cabeça mais aberta para novas tecnologias. O mercado muda muito rápido e temos que procurar nos atualizar constantemente sobre preço das commodities e fi carmos atentos para conseguir fechar boas negociações, pois assim tornamos a atividade rentável”, afi rmou. Wagner acredita que para aprender trabalhar com a agricultura é necessário praticar. Acrescenta: “Precisamos buscar informação, confi ar no técnico que acompanha a lavoura conosco, fazer a ges-tão da propriedade, trocar informações com outros agricultores e sempre acompanhar as novidades do mercado”.

Seguindo Exemplos

ESPECIAL

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11I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 17

A internet democratizou o acesso à in-formação. Se antes o produtor rural não tinha muito acesso a informações como variação cambial, previsão climática, ago-ra está tudo na tela do celular. “Até para falar com o técnico uso o WhatsApp. Faço cotação por ele e tiro algumas dúvidas de última hora. Não substitui a visita física, mas auxilia bastante a comunicação”, co-mentou o produtor rural de Maripá, Luís Paulo Penz, de 29 anos.

Ele ajuda o pai e o irmão a adminis-

trar 130 alqueires. “Sempre acompanhei a minha família, então pude acompanhar como a agricultura mudou nos últimos anos, alterando as datas de plantio, no-vos defensivos disponíveis no mercado, forma de comercialização dos grãos, den-tre outros. Para se manter competitivo o produtor rural sempre deve estar atendo à tecnologia. O portfólio da I.RIEDI se des-taca, pois oferece o que há de mais novo no mercado aos clientes”.

Há três anos, Rogério Biff, de 26 anos, morador de Engenheiro Beltrão, toma as decisões sozinho de uma área de 16 alqueires. “Gosto de ter o pé no chão, fazendo investimentos como compra de maquinários, investimentos em no-vas tecnologias aos poucos”, explicou. O agricultor é formado em Tecnologia de Automação Industrial e acredita que o co-nhecimento acadêmico o ajuda muito nas tomadas de decisões da propriedade.

“Há três anos arrendei essa área, e pouco a pouco fui conseguindo aumen-

tar a produtividade, fazendo correção e descompactação de solo, investindo em adubação, dentre outras ações. A cada ano a produtividade vem aumentando, o tempo está colaborando e o investimento em tecnologia contribui para mantermos médias altas de produtividade”. Para Ro-gério, é importante o produtor rural estar sempre atendo às mudanças do mercado, para conseguirem boas negociações e tor-nar a atividade lucrativa. “É importante ter paciência e trabalhar com os pés não chão”, concluiu.

Vontade de crescer

28 de Julho, Dia do Agricultor.

Nossos aplausos para aqueles que com seu trabalho são capazes de transformar o solo e produzir o alimento de toda uma nação.

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SÉRIE FILIAIS DA I.RIEDI-60 ANOS

Filiais Corbélia, Céu Azul, Braganey e Ibema: em 2014 a I.RIEDI ampliou sua área de atuação Há três anos a empresa adquiriu e construiu novas filiais, conquistando novos clientes e fazendo mais amizades

m 2014 a I.RIEDI Grãos e Insumos co-meçou a escrever mais uma página da história dos mais de sessenta anos de sua fundação. Com investimentos es-

timados em R$ 23 milhões, a empresa adquiriu três novas filiais nas cidades de Corbélia, Ibema e Braganey, além de ini-ciar a construção da unidade de Ibema, finalizada em 2015.Desde então, a I.RIEDI aumentou sua capacidade de recebimento de grãos, ampliou seu quadro de funcionários, mas principalmente conquistou a ami-zade e confiança de novos clientes que dividem com a empresa o amor pela agricultura.

CorbéliaNa segunda safra de 2014 a filial de Cor-bélia começou receber as primeiras sa-cas das culturas de inverno pela I.RIEDI. O auxiliar operacional Evangelista Pau-lo da Silva trabalha no local desde sua inauguração. “Nunca havia trabalhado na área, quando soube da oportunida-de fiquei muito feliz. A empresa oferece todo o suporte, promove treinamentos o que possibilitou minha adaptação com a função rapidamente”, comentou. “A equipe é ótima, a empresa também se preocupa com o funcionário, ofere-cendo cursos e EPIs, nunca atrasou pa-gamento, tem compromisso conosco e com o produtor rural, por isso está há tantos anos no mercado”, finalizou o co-laborador.Já para a família Durigon, da comuni-dade da Penha, em Corbélia a solidez do nome da I.RIEDI foi essencial para

iniciar as negociações. “Antes mesmo da empresa se instalar por aqui a já a co-nhecíamos de nome. Eu participava dos Dias de Campo em Toledo e desde que foi instalada no município fomos fazendo a cada ano mais parceria”, explicou Ju-liano, filho do casal Leonésio Luiz e Eni Maria.“A I.RIEDI é uma empresa que sempre foi preocupada com o produtor rural oferecendo boas oportunidades de ne-gócios e cumprindo com o prometido. Pretendemos continuar a trabalhar jun-tos por muito anos”, complementou a família.

Céu AzulÀs margens da BR 277 - em frente ao Parque Nacional do Iguaçu - em Céu Azul, em 2014 a I.RIEDI Grãos e In-sumos instalou mais uma unidade. O gerente da filial, Josimar Fogliarini tra-balha no local desde sua inauguração. “Comecei como auxiliar administrativo e fui crescendo. Acompanhei todas as reformas e melhorias que a empresa fez na filial, sempre pensando em me-lhor atender o produtor rural. Nesses três anos de atuação, a I.RIEDI am-pliou a capacidade de recebimento de 60 toneladas/hora para 240 toneladas/hora, dentre diversas outras melhorias no recebimento de grãos e também no escritório”. Os produtores rurais Cristiano e Rogé-rio Vaniski iniciaram a parceria assim que a I.RIEDI se instalou em Céu Azul. “Conhecíamos de nome, pois é uma em-presa muito bem consolidada na região. Para nós foi muito bom, pois para en-tregar os grãos é perto da propriedade, oferece boas oportunidades de negócio e fomos criando confiança com a equi-pe, além de ter um portfólio muito inte-ressante”, afirmaram pai e filho. Já o casal Bernardino e Maria da Silvei-ra, de Santa Teresa, trabalham com a empresa antes mesmo da instalação da filial em Céu Azul. “A I.RIEDI trata todos os produtores, tanto os que administram bastante alqueires quanto os pequenos produtores, iguais, sem distinção e por ser uma empresa bem consolidada te-mos confiança em fazer negócios”. Para Bernardino, a assistência técnica de qualidade é um diferencial. “Os técni-cos acompanham todas as etapas desde o plantio até a colheita”, concluiu.

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A família Durigon já tinha parceria com a I.RIEDI antes mesmo da abertura da filial no município

O auxiliar operacional Evangelista Paulo da Silva trabalha na filial desde sua inaugura-ção

Corbélia

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BraganeyAdquirida em 2014, a filial de Braganey começou a operar na safra de verão de 2015 e desde então o casal Marcia de Fátima Alves de Ramos e Lucinei Lein-decker trabalha no local como zelado-ra e supervisor operacional. “Antes da I.RIEDI comprar as filiais de Corbélia e Braganey, éramos funcionários da antiga empresa em Corbélia, vimos na I.RIEDI uma excelente oportunidade, pois é uma firma sólida, que se preocupa com o bem-estar do funcionário”, afirmou o casal.

O produtor rural André Ricardo Denar-din começou a parceria com a I.RIEDI pois já conhecia o técnico que o atende e aos poucos foi conhecendo a idonei-dade da empresa. “A cerealista oferece boas oportunidades de negociações e realmente cumpre com o combinado. Tenho uma relação de confiança e ami-zade com a equipe. Realmente a I.RIEDI é referência”, assegurou.

IbemaInaugurada em 2015, a filial da I.RIEDI de Ibema foi construída para melhor atender aos agricultores já fieis à em-presa, que eram atendidos nas estrutu-ras em Guaraniaçu. A vigésima terceira filial é uma das mais modernas, com quadro moegas, tombador, máquinas de limpeza e silos de última geração. Os agricultores Sadi João Peretti, de Campo Bonito, Aldair João Andreola de Guaraniaçu e Nelci Wigo de Ibema tra-balham há muitos anos com a I.RIEDI, “É uma empresa muito correta e ho-nesta, já conhecia a família Riedi antes mesmo deles virem para a região, então sempre tive confiança em trabalhar com a mesma”, comentou Aldair, que há mais de 20 anos negocia 100% com a empre-sa. “Compro todos meus insumos e só entrego aqui porque confio nos técnicos e em toda a equipe da filial”, complementou.Nelci conta que começou a trabalhar com a empresa, pois quando mais pre-cisou a I.RIEDI o ajudou. “Quando pre-cisei da empresa, há aproximadamente 15 anos, o gerente da época confiou em mim, quando a concorrência não apre-sentou propostas de negociação. Gosto da forma de trabalho e pretendo con-tinuar a ser cliente aqui da empresa”,

explanou.Já para Sadi, a assistência técnica da I.RIEDI é excelente. “Confio plenamen-te no técnico. Tenho experiências ruins com empresas concorrentes, que não dão a assistência necessária e querem empurrar produto. Aqui na I.RIEDI re-comendam o que a gente precisa e re-almente cuidam da lavoura; é uma rela-ção de confiança e parceria”, disse.O engenheiro agrônomo Anderson Dias trabalha na empresa desde 2001. “Foi o meu primeiro emprego depois que me formei, gostei da forma de trabalho, me adaptei tanto com a equipe quanto clientes e fornecedores”.

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Os produtores rurais Cristiano e Rogério Vaniski iniciaram a parceria assim que a I.RIEDI se instalou em Céu Azul

Para o produtor André Ricardo Denardin a I.RIEDI é uma cerealista idônea

O casal Marcia e Lucinei trabalham na empresa desde a inauguração da filial

O gerente da filial, Josimar Fogliarini, traba-lha no local desde sua inauguração

Para o casal Bernardino e Maria da Silveira o diferencial da I.RIEDI é a assistência téc-nica de qualidade

Céu Azul

Ibema

Braganey

Anderson Dias trabalha na empresa desde 2001

Os produtores Nelci, Sadi e Aldair são clientes da I.RIEDI há muitos anos

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“Xô, Preguiça” – Manter atividades físicas no in-verno é essencial para a saúde

SAÚDE

esses dias de climas mais amenos, o “combo” sofá, cobertor e televisão são irresistíveis. Sair de casa para praticar alguma ati-vidade física é pratica-mente impossível, porém, extremamente necessá-

rio. O Ministério da Saúde alerta que quem se exercita o ano todo diminui em 58% a probabilidade de morrer de problemas car-díacos.

De acordo com o professor de Educa-ção Física de Cascavel, Leandro Alfredo Beilner, apenas duas semanas sem prati-car exercícios já são suficientes para dimi-nuir a capacidade aeróbia. “No inverno os dias são mais cinzentos e escurecem mais cedo, então o corpo produz mais a melato-nina, que popularmente é conhecido como o hormônio do sono. Por isso realmente ficamos mais preguiçosos no inverno, fa-zendo com que percamos a motivação de realizar exercícios físicos”, disse Leandro.

Outra alteração que acontece em nos-so corpo em temperaturas mais amenas, segundo Leandro, é uma concentração da circulação do sangue na região abdominal, diminuindo a circulação nas extremidades do corpo (pés e mãos, por isso sentimos mais frio nessas partesdo corpo) o que faz com que aumente a pressão arterial. “Pressão arterial elevada e sedentarismo são dois fatores que aumentam muito a chance de problemas cardiovasculares. Então, no inverno a atenção para nossa saúde, encontrando meios para criar uma rotina de prática de exercícios é funda-mental”, complementou.

Bem-estar A movimentação do corpo produz en-

dorfina, conhecida como o hormônio do bem-estar. Esse hormônio melhora o sis-tema nervoso central, proporcionando a elevação da autoestima reduzindo sinto-

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mas depressivos e de ansiedade, além de regular o controle do apetite e contribuir para melhorar o sistema imunológico. “Até o mau humor ocasionado pela preguiça no inverno é combatido com a prática de exercícios, que podem ser alongamento, funcionais, algum esporte, caminhada, corrida, ou algo que faça bem para o indi-víduo”, explicou o professor.

Em temperaturas frias para fugir do vento gelado e do frio, é normal perma-necer mais tempo em lugares fechados. “Tomar sol é imprescindível, pois além de ser nossa fonte de vitamina D libera a se-rotonina, que tem funções parecidas com a endorfina, melhorando o sono e conse-quentemente o bom-humor”.

Riscos de vida sedentária O sedentarismo é definido como a falta

ou a grande diminuição da atividade física. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas. A vida sem práticas de atividades desta natureza provoca diver-sas doenças relacionadas à vida sedentária como hipertensão arterial, diabetes, obe-sidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto, dentre outras.

É sempre importante procurar um profissional, para evitar lesões, dentre outros problemas.

Na estação mais fria do ano o corpo produz mais melato-nina, o “hormônio do sono”, por isso é natural a sensação de cansaço mais frequente

1-Coloque as mãos sobre a nuca e pressione a cabeça para baixo.

5-Leve o braço flexionado para trásda cabeça e, com aoutra mão, puxe levemente para ooutro lado.

9-Deixe a parte de cima neutra e otronco ereto.Flexione um poucoa perna da frente edeixe a de trásestendida, com ocalcanhar no solo.

Exercícios para fazer em casa

O que é o alongamento?

Os alongamentos são exercícios volta-dos para o aumento da flexibilidade mus-cular que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. O principal efeito dos alongamentos é o aumento da flexibilidade, que é a maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação. O alongamento é uma prática fundamental para o bom funcionamento do corpo proporcionando maior agilidade e elasticidade, além de prevenir lesões. Para ter um bom alongamento é preciso traba-lhar cada região do corpo a ser alongado de 10 a 20 segundos e em alguns casos até mais.

Benefícios causados pelo alongamento:-reduz as tensões musculares;-relaxa o corpo;-proporciona maior consciência corpo-

ral;-deixa os movimentos mais soltos e le-

ves;-previne lesões;-prepara o corpo para atividades físi-

cas;-ativa a circulação.

Fonte: Exercício e Saúde

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AlongamentosFu

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2-Puxe a cabeçacom uma das mãosaté sentir uma levepressão na lateraldo pescoço.

3-Faça um movimento giratóriocom a cabeça, primeiro sentido horário e depois sentido anti-horário.

4-Com as pernaspararelas e semi-flexionadaspressione o cotoveloem direção ao corpo.

6-Com os joelhossemi-flexionados euma das mãos na cintura, levante aoutra mão para cima e incline-separa lateral.

7-Mantenha as pernas bemafastadas e a ponta dos pésafastadas. Com a ponta dospés apontando para fora, desça o tronco para um doslados até sentir uma levetensão na parte de trás dacoxa.

8-Mantenha as mãosapoiadas no solo e amusculatura do joelhosemi-flexionada, levandoo abdômen até as coxas.

11-Mantenha o tronco ereto e o abdômenlevemente contraído. Leveum pé para trás até encostar no glúteo. Flexione a pernade apoio.

12-Mantenha-se com os pésparalelos na abertura do quadril. Avance uma pernapara frente, flexionando o joelho e descendo o quadrilaté formar um ângulo de 90ºcom a perna que foi a frente.

13-Em pé mantenha-secom os pés paralelos naabertura do quadril. Desloque uma perna paralateral, flexionando ojoelho até a altura do quadril e mantendo aoutra perna estendida.

10-Estique o braçoseguindo a linhado tronco.Mantenha o abdômen levementecontraído e osjoelhos destravados.

O treinamento funcional tem como base os movimentos naturais do ser hu-mano como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade. É um método que ajuda a prevenir lesões, gera melhorias cardiovasculares a redução do percentual de gordura, emagrecimento e definição muscular. Um dos pilares do treinamen-to funcional é o fortalecimento do core, o centro de força do corpo, que inclui os músculos do abdômen, dos quadris e da

região lombar e responde pela estabiliza-ção da coluna vertebral.

O quadro de exercícios mostra uma va-riação de movimentos básicos, na qual é possível trabalhar todo o corpo. Para quem quer iniciar um treino, indico que faça de 3 a 4 séries de 10 a 15 repetições ou por tempo. 20 a 30 segundos cada exercício, dando um intervalo de 10 a 15 segundos. Para evitar lesões é necessário cuidar da postura e da respiração.

Fonte: Globo Esporte

1-Polichinelos 3-Flexões

7-Tríceps na cadeira 8-Prancha

12-Prancha Lateral 9-Skip 10-Afundo 11-Flexão com rotação

6-Agachamento

4-Abdominais

5-Subir/Descer da cadeira

2-Cadeirinha na parede

Prof. Leandro AlfredoBeilner

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EVENTOS REALIZADOS

os dias 25 e 26 de maio, aconteceu na Estação de Difusão Tecnológica da I.RIEDI o já tradicional Dia de Campo de Milho. Produtores rurais de toda a região compareceram ao evento realizado em Toledo e puderam conferir o que há de mais novo no mercado de sementes, defensivos agrícolas, corretores de solo, dentre outros.

Para o coordenador de difusão de tecnolo-gia da I.RIEDI, Telmo Arruda, o evento tem como objeti-

vo auxiliar o produtor a planejar a próxima safra, além de promover um intercâmbio entre produtores, fornecedores e técnicos da empresa. “O agricultor pode aplicar em sua propriedade o que viu no evento e tornar a sua lavoura ainda mais rentável”.

Empresas parceiras: Bayer, Oro Agri, Agroeste, Agri-chem, Planovale, TMF, Dekalb, Microgeo, Fort Green, Nu-farm, Pioneer, Dupont, Mosaic, Morgan, Basf, Shimizu, Coo-detec, Arysta, Simbiose, Heringer, Limagrain e Ferticel.

A dedicação e esforços para sempre fazer o me-lhor foram recompensados aos premiados do pro-grama “Funcionário Destaque I.RIEDI 2016”. Ao todo, 18 colaboradores viajaram no início de abril para Curitiba e região com direito a acompanhante para conhecer as belezas do Paraná. O progra-ma “Funcionário Destaque” visa motivar os cola-boradores, aumentar a produtividade e promover a melhoria contínua da qualidade e conhecimento da empresa. A campanha continua em 2017 e os próximos premiados ganharão uma viagem para Porto Seguro.

Dia de Campo de Milho: Produtores buscam por novas tecnologias

Funcionários Destaques fazem turismo pelo Paraná

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INFORMATIVO CIPA

om produtos químicos não se brinca! Com alto poder cor-rosivo e intoxicante, essas substâncias podem causar graves danos à saúde, como irritação da pele, queimadu-ras, problemas respiratórios,

alterações no sistema nervoso, e outros sintomas.

Para evitar acidentes é essencial que em todos os ambientes de trabalho com risco de contaminação por produtos químicos, sigam as devidas normas de segurança e proteção. Se for no traba-lho, o fornecimento de equipamentos de proteção é dever da empresa, enquanto o colaborador deve se comprometer a utilizar os dispositivos protetores corre-tamente e sempre manusear substân-cias perigosas com cuidado e respon-sabilidade. Se for em sua propriedade procure sempre adquirir os EPIs em lojas especializadas e verifi que se o EPI está dentro do prazo de validade. Esta consulta pode ser feita no site https://consultaca.com/ apenas com o nú-mero do C.A que aparece nos EPIs.

Encontramos produtos químicos em todos os lugares, em várias concentra-ções, tipos, reações e todos são peri-gosos. O que torna um produto mais perigoso é a reação com outro produto e a formação de um terceiro que muitas vezes não são conhecidos pela ciência. Muitos acidentes acontecem com pro-dutos químicos inclusive em domicílios. A nível industrial e/ou comercial as consequências podem ser mais graves. A penetração de produtos químicos se dá por via respiratória – nariz, boca e pele, causando uma reação alérgica instantânea. Caso não conheça o pro-duto, a nível comercial o mesmo tem que vir acompanhado da FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico). Nesta fi cha constam todas as informações sobre o produto químico, procedência, reação química, manuseio, telefones úteis em caso de acidente e outras informações importantes.

Para o manuseio de produto químico é interessante ressaltar a importância de consultar a fi cha de emergência, pois cada produto tem um manuseio diferen-

te. Por isso, deve-se verifi car sempre o rótulo com as informações básicas. Caso seja necessário fracionar o produto, acondicione em recipientes adequados, rotulados com todas as informações re-levantes a respeito do produto. Tenha cuidado com a fi scalização. O descarte do resíduo químico também deve seguir parâmetros específi cos, seja o domésti-co como resíduo de tinta em uma lata ou industrial que precisa seguir e cum-prir a legislação ambiental brasileira.

Por serem químicos, os produtos po-dem reagir de forma violenta com outra substância química, inclusive com o oxi-gênio do ar ou com a água, produzindo fenômenos físicos tais como calor, com-bustão ou explosão ou então produzindo uma substância tóxica.

Ao manuseá-los conheça primeira-mente suas características, tenha cau-tela, não deixe próximo de crianças, animais domésticos ou fontes de calor.

Informe a todos sobre o produto, principalmente aqueles que irão manu-sear. Lembre-se segurança sempre em primeiro Lugar.

Cuidados ao manusear produtos químicos - Utilize sempre EPIs

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NÚMEROS DO CAMPO

ara demonstrar o desempenho das variedades de semente de soja e o tratamento de semen-tes feitos pela I. RIEDI, nas últimas safras dos anos de 2016/2017, técnicos montaram faixas demonstrativas em lavouras comerciais para que

o produtor pudesse ter uma visão mais exata do potencial de variedades e comparar qual o melhor material na região em que a propriedade está localizada.

Confi ra alguns resultados do desempenho dos materiais.

Resultados Campos Demonstrativos de Sementes das Filiais da I.RIEDI

Produtor: Estevão PandiniTécnicos: Friedrich Ruppenthal e Rodrigo Cecluski Filial: Pérola Independente

Produtor: Jacob Formentini Técnicos: Rodrigo Berci e Sanderlei Montanhani Filial: Encantado

Produtor: Julio Cesar TricossiTécnico: Alcione Aparecido da SilvaFilial: Guaíra/Mundo Novo-MS

Faixas de CultivaresTEC 5936 IPRO: 205,4 Scs/AlqBS 2606 IPRO: 202 Scs/AlqNA 5909 RG: 199,2 Scs/AlqBMX GARRA IPRO: 196 Scs/AlqNS 5959 IPRO: 194,5 Scs/AlqBMX PONTA IPRO: 192 Scs/AlqTMG 7262 RR: 182,7 Scs/AlqBMX VANGUARDA IPRO: 181,5 Scs/AlqBRS1010 IPRO: 180,5 Scs/AlqNS 6006 IPRO: 173,1 Scs/Alq

Faixas de CultivaresBMX GARRA IPRO: 238 Scs/AlqBMX PONTA IPRO: 219 Scs/AlqNA 5909 RG: 205 Scs/AlqBMX VANGUARDA IPRO : 191 Scs/AlqTMG 7262 RR: 191 Scs/AlqBMX POTÊNCIA IPRO : 187,51 Scs/AlqTEC 5936 IPRO: 187 Scs/AlqNS 6006 IPRO: 180 Scs/AlqBS 2606 IPRO: 180 Scs/Alq NA 5909 RG: 139 Scs/Alq

Faixas de CultivaresBRS 1001 IPRO: 155 Scs/AlqBMX VANGUARDA IPRO: 149 Scs/AlqDOM MARIO 6563: 144,5 Scs/AlqBMX GARRA IPRO: 143 Scs/AlqDOM MARIO 5958: 141,7 Scs/AlqBRS 1010 IPRO: 134,21 Scs/AlqTMG 7262 RR: 125,5 Scs/Alq

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REFLITA

s resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), de 2016 mostrou que o País teve uma queda nas três avaliações realizadas. O Brasil ficou na 63ª posi-ção em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática. Ao todo foram avaliados 70 países. A prova é feita pela Organi-

zação para Cooperação e Desenvolvimen-to Econômico (OCDE) a cada três anos e oferece um perfil básico de conhecimentos e habilidades dos estudantes, reúne infor-mações sobre variáveis demográficas e so-ciais de cada país e oferece indicadores de monitoramento dos sistemas de ensino ao longo dos anos.

Para ajudar a entender porque o País está tão mal no ranking a Agrocultura con-versou com o professor Carlos Silva.

Confira a entrevista:

Agrocultura: O Brasil está estacio-nado entre os piores desempenhos do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), divulgados pela Orga-nização para a Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico (OCDE). Como o senhor explica esse desempenho insatisfatório?

Professor Carlos Silva: Os fatores políticos, sem dúvida, são os que apresen-tam as maiores e mais graves implicações, quando se analisa a Educação no Brasil. Principalmente ao não se criarem as con-dições necessárias para que seja viabiliza-da uma educação pública de qualidade para todos. A falta de definição, execução e continuidade de políticas educacionais consequentes, pesa gravemente. Quando a Educação não é posta como prioridade, todo o projeto efetivo de Nação está com-prometido. Ligado a isso é essencial con-siderar as condições econômicas e sociais do País, fatores diretamente implicantes no processo educacional. Desenvolvimen-to econômico e educacional são duas pers-pectivas interdependentes. Outros aspec-tos precisam também ser considerados, dentre os quais podemos destacar a falta de investimentos, as deficiências percebi-das no processo de formação de profes-sores, a falta de definição de uma carreira atrativa e de remuneração digna, além de outros considerados de igual importân-cia. O universo escolar tem obviamente as suas implicações diretas no processo educacional porque impõe competência de gestão, eficácia pedagógica, respon-sabilidade e acima de tudo compromisso de todos os atores envolvidos. E, longe de qualquer postura determinista, não pode-

mos desconsiderar que as origens histó-ricas do País tiveram os seus reflexos na criação do quadro educacional que temos no momento. As nossas raízes nos reme-tem a um contexto em que a educação não era situada como um fator essencial e o acesso aos estudos foi por muito tempo privilégio de elites com melhores condi-ções. Quem podia enviava os filhos para estudarem em centros mais desenvolvi-dos. À classe trabalhadora sobrava a op-ção, quando havia, de escolinhas isoladas em sua maioria rurais, onde se ensinava de forma rudimentar o mínimo para tur-mas multisseriadas.

Agrocultura: O processo de coloniza-ção do Brasil ainda tem consequências na educação atual?

Carlos Silva: Esse é um detalhe da nossa colonização desenvolvida no con-texto do capitalismo e que não pode ser desconsiderado. O foco inicial dos primei-ros que aqui chegaram foi o da domina-ção territorial e exploração das riquezas naturais existentes. Em sua obra 1808, o escritor Laurentino Gomes narra que “em 1818, em São Paulo, já no governo de D. João VI, apenas 2,5% dos homens livres em idade escolar eram alfabetizados”. Possivelmente aí esteja sim, uma das raí-zes dessa mentalidade bastante arraiga-da de busca de caminhos rápidos para o sucesso e o “lucro fácil”, deixando em plano inferior o desenvolvimento humano calçado em uma educação sólida e bem estruturada.

Agrocultura: Quais são as consequ-ências da má formação acadêmica tanto para o indivíduo quanto para a sociedade?

Carlos Silva: Uma das mais graves implicações, a nosso ver, é a criação de um círculo vicioso que se agrava cada vez mais. Não há verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade sem o desenvolvimento dos seus cidadãos. Isto não se faz sem a Educação, como afirma a máxima do edu-cador Paulo Freire: “Se a educação sozi-nha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.

Agrocultura: Outro fator que chama a atenção é a média de leitura da população brasileira, muito atrás nos rankings publi-cados anualmente. Por que os brasileiros leem pouco e o que isso pode acarretar?

Carlos Silva: Segundo a pesquisa Re-tratos da leitura, publicada em 2016, no Brasil 44% da população não lê e 30% nunca comprou um livro. Os dados indi-cam também que o brasileiro lê em média apenas 4 livros por ano e dedica pouco tempo para a leitura durante a semana. A Market Research World, ao publicar o seu Índice de Cultura Mundial, revelou que os chineses e indianos lideram o ranking de leitura no mundo dedicando em média,

8 a 10 horas semanais para ler. Trata-se de um dado significativo, se considerar-mos que são duas economias mundiais de destaque, que estão impulsionando o desenvolvimento educacional paralela-mente ao econômico. No caso do Brasil não temos ainda, até por conta da nossa trajetória histórica, uma tradição cultural consolidada. Hábitos de “boa leitura”, mais importantes que a leitura em si ainda não estão arraigados em nosso povo. Lemos pouco e lemos mal, quando se pensa em termos de qualidade literária. Os maio-res e melhores escritores são esquecidos quando não totalmente desconhecidos, até porque a grande mídia não os pro-move para o grosso da população. Faltam boas bibliotecas em muitas comunidades, como faltam bons livros em nossas casas. Sempre digo que ver livros nas estantes de casa e nas mãos dos pais é essencial para o futuro cultural da criança. Ambien-te cultural, “convivência” com a boa lite-ratura é de fundamental importância para a disseminação do hábito. Quanto às con-sequências da falta de leitura, penso que podem ser abstraídas de um pensamento de Monteiro Lobato: “Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”.

Agrocultura: Quais mudanças são necessárias para reverter esta situação precária da educação Brasileira? O que cada um pode fazer para ajudar?

Carlos Silva: Sou otimista e acredito muito na força transformadora presente na juventude, principalmente por ter a fe-licidade de poder conviver com os jovens semanalmente através da minha atividade docente em cursos e palestras. Eles ope-ram silenciosamente a transformação cul-tural, que poderia ser muito mais rápida e abrangente se pudéssemos contar com políticas educacionais mais eficazes. Tes-temunho com satisfação alunos e ex-alu-nos lendo com qualidade, pesquisando, vários deles lecionando e até publicando, sendo fatores de transformação cultural em seus ambientes familiares, profissio-nais e sociais. A nossa recomendação é que iniciemos por nós um processo de mudança de mentalidade. Nunca é tarde para começar a desenvolver hábitos sau-dáveis de “boa leitura”, insisto, para en-fatizar que não basta apenas ler, mas ler com qualidade. No exercício profissional, é necessária uma mentalidade científica que implique no aprofundamento em autores de referência às respostas para dúvidas e problemas profissionais, em vez de im-provisar soluções aligeiradas ditadas pelo senso comum. Ler por prazer, ler para es-tudar e ler para se informar, são três obje-tivos básicos que vão refletir diretamente no desenvolvimento humano e sociopro-fissional.

ODe acordo com o especialista professor Carlos Silva, quando a Educação não é posta como prioridade, todo o projeto efetivo de Nação está comprometido

Educação no Brasil: Por que o País apresenta índices tão baixos no ranking de educação básica?

Professor Carlos Silva é mestre em educação pela Universidade do Oeste Paulista e Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação Undime/Paraná.

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22 I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 17

alegria e animação contagiantes das

festas típicas dos meses de junho e julho

espantam o frio. Além dos trajes típicos e

quadrilhas, a principal atração que reúne

“cumpadis e cumadis” para celebrar são

as guloseimas servidas. As festas juninas

homenageiam principalmente a culinária

do interior e para entrar nesse clima a

AGROCULTURA trouxe três receitas deliciosas que irão

deixar sua festa ainda mais animada.

Curiosidade:

A festa junina surgiu para homenagear três santos cató-

licos: São João, São Pedro e Santo Antônio. De acordo

com historiadores, esta festividade foi trazida para o Bra-

sil pelos portugueses ainda durante o período colonial.

A

Maçã do amor, pé-de-moleque de nozes e quentão (sem álcool) para deixar sua festa junina ainda mais animada

Ingredientes:

Maça do Amor ©

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GASTRONOMIA

Olha isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais”

Receitas

- 15 Maças FUJI (pequenas ou médias)- 3 xícaras de açúcar cristal- 1 colher de vinagre-1 xícara de água- Corante vermelho (pó ou líquido)- Palitos de picolé- Saquinhos plásticos (para embalar)- Panela de alumínio batidoModo de preparo: - Lavar as maçãs e secar bem;- Espetar um palito em cada maçã;- Forrar a mesa com um plástico para pôr as maçãs para secar;- Manter uma xícara com um pouco de água (para testar o ponto de calda).

Calda:- Coloque todos os ingredientes dentro da panela e misture muito bem antes de levar ao fogo;- Não use nenhum tipo de colher após estar no fogo (pois pode quebrar o ponto da calda/açucarar);- Até o início da fervura pode usar fogo alto (+/- 20 minu-tos);- Tire um pouco da calda com um palito ou colher e pingue na xícara de água. Quando a calda fizer o barulho de solda, está no ponto. (Se não der o ponto de calda repita a ope-ração);-Abaixe o fogo e mergulhe as maçãs (uma a uma) e coloque sobre o plástico;- O processo de mergulhar as maçãs deve ser feito o mais rápido possível, pois em pouco tempo a calda endurece;- Esperar as maças esfriarem antes de empacotá-las.

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23I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 17

- 3 xícaras de nozes picadas- 3 xícaras de açúcar- 1 xícara de água- 1 lata de leite condensado Modo de preparo: - Adicione as nozes, o açúcar, e a água em uma panela e leve ao fogo;- Mexer até ponto de cri-cri (deixar o açúcar dourar para ficar crocante);- Em seguida, adicionar o leite condensado. Mexer por alguns minutos (preferencialmente em fogo médio. Não deixar a chama muito alta) até desgrudar da panela;- Despejar o doce em uma vasilha refratária levemente untada com manteiga; - Esperar esfriar para cortar em pedaços; - Está pronto para saborear!

- 500 gramas de gengibre- 1 quilo de açúcar refinado- 3 litros de água- 3 litros de suco concentrado de uva- 3 colheres (sopa) de cravos- 5 pedaços de canela em pau- Cascas de laranjas (a gosto) Modo de Preparo:- Fatie o gengibre e coloque no fogo com o açúcar para derreter. Quando dourar, acrescente a água. Deixe essa calda cozinhar por cerca de 15 mi-nutos;- Coloque o suco de uva e as especiarias (cravo e canela) e deixe ferver por aproximadamente 20 minutos;- Acrescente as cascas das laranjas e deixe ferver por mais 15 minutos; - Sirva bem quente.

Ingredientes:

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Pé-de-moleque de nozes

Quentão (sem álcool)

FERIADOS NACIONAIS E DATAS COMEMORATIVAS13/06 – Dia de Santo Antônio15/06 – Corpus Christi21/06 – Início do Inverno 24/06 – Dia de São João 28/07 – Dia do Agricultor13/08 – Dia dos Pais

PALOTINA 11/06 - Festa do Padroeiro –Linha Santo Antônio3/07 - Festa do Padroeiro São Cristóvão - Vila Paraíso25/07 – Aniversário do Município 20/08 - Festa do Padroeiro São Roque – Linha Boa Vista

TOLEDO04/06 – Leitão Desossado a Xaxim09/07 – 13ª Concórdia Fest em Concórdia do Oeste09/07 – Jantar Italiano Linha Tapuí

IRACEMA22, 23 e 24/06 – Festa do Padroeira São João Batista 01 e 02/07 –Festa da Leitoa Desossada 04/07 – Emancipação Política

PÉROLA INDEPENDENTE 11/06 – Jantar dos namorados (Congre-gação Luterana Avante com Jesus) 01/07 – Café colonial (Congregação Lute-rana Avante com Jesus) 15/07 – Jantar dançante (Comunidade Evangélica) 29/07 – Baile do Costelão (Clube de Péro-la Independente)06/08 – Festa do Costelão ( Clube de Pérola Independente)

PITANGA26/07 – Feriado Municipal – Dia de Santa-na Padroeira da Paróquia Latina 15/08 – Feriado Municipal – Dia de Nossa Senhora da Glória – Padroeira da Paró-quia Ucraniana

TERRA ROXATodo 4° Domingo do mês celebração es-pecial em homenagem a aparição da Nos-sa Senhora Aparecida, na Igreja Matriz

BOA ESPERANÇA30/06 - Dia de Campo - Unidade de Boa Esperança09/07 - Feijoada - Comunidade do Distri-to de Paraná Guaçu30/07 - Festa do Município - Prato Típico/Vaca Atolada

CÉU AZUL25/07- Almoço do Agricultor na Comuni-dade de Nova União

GUAÍRA06/08 – Festa dos Motoristas em ho-menagem à São Cristóvão na Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes.

Agenda

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