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SBOT Jn da www.sbot.org.br, @sbotnacional, www.youtube.com/SBOTBR, facebook.com/SBOTNacional SBOT discute a carreira do preceptor Órgão Oficial de Divulgação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Nº 106 Julho/Agosto 2012 Linha de Cuidado ao Trauma Nova estratégia permitirá organizar o atendimento ao paciente politraumatizado Págs. 16 e 17 Médicos Sem Fronteiras Conheça a Organização que proporciona atendimento aos que mais necessitam Pág. 18 Ortopedia Ontem e Hoje Nova seção do Jornal da SBOT fala sobre a evolução dos tratamentos ortopédicos Pág. 14

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SBOTJornal da

www.sbot.org.br, @sbotnacional, www.youtube.com/SBOTBR, facebook.com/SBOTNacional

SBOT discute a carreira do preceptor

Órgão Oficial de Divulgação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Nº 106 Julho/Agosto 2012

Linha de Cuidado ao Trauma Nova estratégia permitirá organizar o atendimento aopaciente politraumatizado Págs. 16 e 17

Médicos Sem FronteirasConheça a Organização que proporciona atendimento aos que mais necessitam Pág. 18

Ortopedia Ontem e Hoje Nova seção do Jornal da SBOT fala sobre a evolução dos tratamentos ortopédicosPág. 14

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PresidenteGeraldo Rocha Motta Filho (RJ)

1° Vice-presidenteFlávio Faloppa (SP)2° Vice-presidente

Arnaldo José Hernandez (SP)Secretário-geral

Patricia M. de Moraes Barros Fucs (SP)

1° SecretárioArnaldo Amado Ferreira Neto (SP)

2° SecretárioLuiz Antonio Munhoz

da Cunha – (PR)1° Tesoureiro

Fernando Baldy dos Reis (SP)2° Tesoureiro

Marco Antonio Percope de Andrade (MG)

Conselho Editorial Editor Chefe

Moisés Cohen (SP)

Editores AssociadosAntonio Marcos Ferracini (BA)

Benno Ejnisman (SP) Giancarlo Polesello (SP)

Marcos Musafir (RJ) Rene Jorge Abdalla (SP)

Expediente Sumário

ATUALIZAÇÃO ON-LINE 2011. TODAS AS SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 21H. ACESSE O PORTAL DA SBOT

Nesta Edição

Projeto e ExecuçãoPhototexto

Comunicação & Imagem

Jornalista ResponsávelBárbara Cheffer(MTB 53.105/SP)

Revisão Carmen Garcez

Projeto Gráfico e EditoraçãoWagner G. Francisco

Fórum de Preceptores 2012Preceptores de 165 hospitais discutiram sobre a preceptoria no país. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Págs. 10 a 12

SBOTPREVPlano de previdência privada versus fundo de atendimento. Qual é o melhor? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pág. 8

Linha de Cuidado ao Trauma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Págs. 16 e 17

Médicos Sem FronteirasConheça o trabalho voluntário desta Organização que leva atendimento de qualidade aos necessitados . . Pág. 18

SBOTJornal da

Toda ediçãoEditorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pág. 4Palavra do Presidente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pág. 5 Radar SBOT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Págs. 06 e 07 Artigo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pág. 13Ortopedia Ontem e Hoje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pág. 14 Espaço das Regionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Págs. 20 a 24Espaço dos Comitês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Págs. 26 a 29 Agenda de Eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pág. 30

3Jornal da SBOT – Maio/Junho 2012

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Editorial

Basta! Estamos sufocados

Moisés CohenEditor

Com o título acima eu iniciava um editorial para nosso jornal em 2009, indignado com o rumo que a medicina em geral e a Ortopedia em particular estavam tomando, reféns dos convênios e seguradoras médicas. Revendo editoriais antigos, me dei conta de que, apesar de passados três anos, o tema é extremamente atual, com um agravante: as empresas de saúde continuaram no seu firme propósito de sufocar o médico, remunerado de forma vil e tendo ainda que gastar seu tempo ligando às seguradoras e convênios e, como um pedinte, tentar resolver situações que não lhe cabem, em defesa do paciente.

Com certeza no fechamento do balanço desses três anos, essas empresas de saúde atingi-ram os objetivos “comerciais” a que se propuseram, pois do contrário não estariam sendo comercializadas e procuradas em bolsas de investimentos, como “os grandes negócios do momento”. Só me resta parabenizar esses competentes empresários, que continuam com a missão de aumentar seus lucros, a qualquer custo, sem se preocupar com o médico e muito menos com o paciente.

E nós, médicos, será que não estamos sendo coniventes com a falta de respeito e o pés-simo atendimento dado aos nossos pacientes pela grande maioria dessas seguradoras e convênios médicos? Por que estamos abrindo mão de nossa liberdade profissional? Seriam a nossa inércia ou o nosso conformismo os melhores caminhos? De nada adianta os movi-mentos das sociedades médicas, se não houver uma consciência individualizada da grave situação. Temos que inverter os papéis, assumindo a função de atores principais no aten-dimento aos pacientes e não coadjuvantes, como as empresas de saúde querem que seja-mos.

Recentemente tivemos em São Paulo o quarto Fórum de Preceptores. Absoluto sucesso. Tivemos uma ampla discussão sobre a criação da carreira de preceptor, ideia capitaneada pelo nosso ex-presidente Romeu Krause, desde 2010, com o objetivo de melhorar a forma-ção de nossos residentes, através do preparo de nossos preceptores para tão árdua missão. Estamos no caminho certo, recebendo o apoio de colegas ortopedistas envolvidos na polí-tica de saúde de nosso país.

No Rio de Janeiro, com a presença do ministro da Saúde Alexandre Padilha, discutiu-se a importância do atendimento das urgências e emergências em nosso país, para o que a SBOT vem colaborando e se preocupando há alguns anos, por meio de campanhas e ações, que seguramente passam a ser revitalizadas com o apoio governamental. Muito valiosa a entrevista com o responsável pelo “Médicos Sem Fronteiras”, uma Organização humanitária internacional fantástica.

Iniciamos a adorável seção “Ortopedia Ontem e Hoje” sob a responsabilidade do presidente da Comissão da História da Ortopedia Brasileira, Samuel Ribak. No espaço reservado às regionais e comitês podemos ter ideia da grandiosidade de nossa Sociedade. Uma prova disso é o resultado inicial de um trabalho para termos como anunciantes empresas de fora da área médica, como a Mitsubishi, a quem agradecemos por acreditar e ser a primeira a anunciar.

Por fim, espero sinceramente que daqui a três anos o título deste editorial seja “Coisa do passado”.

Creio que é chegada a hora de tomarmos uma posição conjunta e justa para todos e, em uníssono, clamarmos BASTA à exploração pelas empresas de saúde!

Não há o que temer, precisamos valorizar nosso conhecimento, pois esse, pelo menos por enquanto, ninguém nos tira.

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5Jornal da SBOT – Julho/Agosto 2012

Palavra do Presidente

Estamos a pouco mais de um mês da realização do 44º CBOT, maior congresso de Ortopedia e Traumatologia da América do Sul. Os colegas que já se inscreveram certamente o fizeram pela consciência da importância desse encontro para sua atualização e educação médica continuada. Diversos estudos já mostraram que os eventos científicos são, de longe, a melhor ferramenta de atualização profissional e há várias razões que embasam essa tese. Primeiro, a renovação do conhecimento e a oportunidade de se relacionar com os melhores profissionais do mundo em todas as áreas da nossa especialidade. Os palestrantes e conferencistas são indivíduos cuja carreira está totalmente dedicada à pesquisa e ao ensino, aliando seus estudos acadêmicos e clínicos à prática médica nos hospitais e universidades aos quais estão vinculados.

Na maioria das profissões a participação nesses eventos tem como objetivo levar o congressista a se destacar num mercado caracterizado pela alta competitividade, mas no nosso caso, as conferências, palestras, cursos e demais atividades servem a um propósito muito mais sublime, cujo fim está em oferecer ao nosso paciente o melhor e mais avançado tratamento possível. A troca de informações, experiências e a discussão de casos clínicos com os principais especialistas do Brasil e do mundo também estão entre as razões para não deixar de comparecer ao 44º CBOT.

O Congresso de Salvador vai oferecer uma atividade científica inédita: 20 estações de vídeo para transmissão de técnicas cirúrgicas passo a passo, com áudio individual, a exemplo do que é feito no congresso da AAOS. Outra inovação será no formato da grade de atividades: a parte científica será concentrada entre 9h e 16h30, fato que vai permitir aos congressistas manter a busca contínua pelo aperfeiçoamento científico e ter mais tempo no final da tarde e durante a noite para aproveitar as inúmeras possibilidades de lazer e turismo da capital baiana com a família e amigos.

Se você ainda não se inscreveu, não perca mais tempo. Esperamos vê-lo em Salvador!

Geraldo Motta Presidente da SBOT

Um evento para o ortopedista brasileiro

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Radar SBOT

SBOT cria aplicativo para educação dos residentes

Galeria dos ex-presidentes No dia 30 de agosto, durante reunião de diretoria da SBOT, Osvandré Lech descerrou sua foto na galeria dos ex-presidentes. Com a presença dos colaboradores e de membros da atual di-retoria, Lech falou sobre a importância de presidir a SBOT em sua trajetória. “Considero este fato um dos mais importantes momentos institucionais da minha vida.”

A SBOT, em parceria com o Laboratório Janssen, acaba de lançar um aplicativo voltado para os residentes de Ortopedia e Trauma-tologia. Através desta nova ferramenta, que pode ser baixada em www.contusoes.com.br, o residente terá à disposição 500 ques-tões relacionadas à Ortopedia e suas subespecialidades.

As perguntas serão apresentadas em formato de teste com múl-tipla escolha e o médico terá um tempo de 10 minutos para res-ponder 15 questões por vez. “Ele também terá a opção de receber as questões comentadas por e-mail”, explica Eliseu Castro, gerente

de Produto da Janssen. “Desta forma, é possível conferir o desem-penho obtido”, ressalta.

O aplicativo também será disponibilizado para os preceptores de todo o país, que poderão averiguar o desempenho de seus resi-dentes. A SBOT terá acesso ao banco de dados do projeto e poderá acompanhar a atuação dos ortopedistas brasileiros. “Acredito que, de forma inovadora, vamos contribuir com a educação médica dos nossos profissionais, além de aperfeiçoar nossas ferramentas de atualização”, conclui Geraldo Motta, presidente da SBOT.

Da esq. para dir.: Rafael Boechat, Geraldo Motta, Romeu Krause e Eliseu Castro

Flavio Faloppa (a esq.) e Geraldo Motta (no meio), com Osvandré Lech no momento do descerramento de sua foto

Ortopedista assume como professor titular da FAMED/UFCO ortopedista Prof. Dr. José Alberto Dias Leite assumiu o cargo de professor titular do setor de Ortopedia do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (FAMED/UFC), no dia 29 de junho.

José Alberto Dias Leite é membro titular da SBOT desde 1979, fundador do Serviço de Ortopedia da UFC e coordenador da residência médica em Ortopedia do Hospital Universitário da UFC desde 1993.

Da esq. para dir.: Prof. Karlos Celso Mesquita (UERJ), Prof. Luiz Antônio Munhoz da Cunha (UFPR), Prof. José Alberto Dias Leite (UFC)

e Prof. Manoel Odorico de Moraes Filho (UFC)

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7Jornal da SBOT – Julho/Agosto 2012

Radar SBOT

500 reuniões do Clube do Pé

SBOT firma parceria com a JZ CongressosSeguindo uma tendência já adotada por outras entidades que organizam eventos científicos, a SBOT, no último dia 30 de agosto, contratou a empresa JZ Congressos para organizar as próximas edições do CBOT.

Para esta contratação, foram levados em consideração o histó-rico da empresa na organização de eventos científicos de grande porte, o valor cobrado e o percentual exigido pela venda comer-cial dos estandes. A JZ Congressos, que já havia organizado o congresso da SBOT em 2009, foi a que apresentou a melhor pro-posta financeira das cinco empresas contatadas.

Com esta medida, a SBOT terá duas grandes vantagens: a redu-ção de custo, pois o valor pago à empresa organizadora será menor em função do contrato de longo prazo; e um melhor controle, já que o histórico será mantido no ano seguinte, o

que levará ao constante progresso dos congressos. “A SBOT prima pela redução do custo total de organização do CBOT, e também busca a melhoria contínua dos serviços prestados aos congressistas”, ressalta Geraldo Motta.

A Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPE) comemorou as 500 reuniões da sua atividade mais reconhecida na especialidade: o Clube do Pé. A data foi cele-brada com um jantar no dia 23 de agosto na sede da entidade. Na ocasião, Patricia Fucs, secretária-geral da SBOT, representou a entidade nacional.

Segundo Manlio Napoli, um dos fundadores da atividade, o Clube do Pé foi importante para que a sociedade se firmasse. “Fundamos o Clube do Pé em julho de 1977 no meu consultó-rio e no início era apenas uma reunião entre amigos. Não ima-ginávamos a proporção que iria tomar”, diz ele, satisfeito.

Márcio Benevento, especialista que também participou da fundação do clube, lembra que o grupo de fundadores aproveitou a vinda de dois convidados internacionais: Keli-kian e Viladot, para fazer a primeira reunião. “De uma ideia sem muita pretensão, a reunião virou uma entidade da especialidade”, ressalta.

O Clube do Pé ainda mantém esse formato informal. No dia da reunião, são discutidos casos clínicos e qualquer interes-sado pelo tema pode participar. Não existe custo. Atualmente, o clube acontece toda 4ª quinta-feira do mês, todos os meses. Também são realizadas reuniões em Belo Horizonte, Goiânia,

Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Curitiba. Frequente-mente são convidados colegas de outras especialidades afins para discorrer sobre patologias relacionadas ao pé. “São 35 anos de uma atividade mensal. É um marco da Ortopedia e da Medi-cina e Cirurgia do Tornozelo e Pé”, orgulha-se Augusto César Monteiro, presidente da ABTPE.

Almoço das ortopedistasNo dia 16 de novembro, das 12h às 13h30, as mulheres ortopedistas terão um almoço especial ao lado de suas colegas de todo o Brasil. O tradicional almoço das ortopedistas acontecerá no restaurante Bargaço, um referencial de qualidade na gastronomia baiana no país.

O almoço é uma cortesia oferecida pela SBOT a todas as ortopedistas associadas. Confirme a sua participação com o Departamento de Eventos da SBOT pelo telefone: (11) 2137-5400.

Da esq. para dir.: Juarez Carvalho Filho, CEO da JZ Congressos, Arnaldo José Hernandez, Flávio Faloppa e Geraldo Motta

Manlio Napoli, Patricia Fucs e Augusto César Monteiro durante o jantar comemorativo

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SBOT Prev

Fundo de investimento financeiro ou plano de previdência pri-vada? A dúvida é comum a quem decide investir seu dinheiro, mas a resposta varia conforme o objetivo de cada um. Se a inten-ção for aplicar as sobras do orçamento para uso no curto prazo, talvez a melhor opção seja um fundo de investimento (ou até mesmo a velha caderneta de poupança).

Mas se a ideia for planejar a aposentadoria, realizar um projeto a longo prazo ou constituir um patrimônio para o futuro, o plano de previdência apresenta inúmeras vantagens. Confira algumas delas, que estão disponíveis para você ao aderir ao SBOTPrev – Fundo de Pensão da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Trau-matologia:

O plano de previdência não sofre a retenção do Imposto de �Renda semestral, conhecido como “come-cotas”, que aboca-nha 15% dos ganhos dos fundos de investimento a cada mês de maio e novembro.

Também é o único a oferecer a possibilidade de dedução das �contribuições realizadas na Declaração Anual de Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual tributável (no caso de quem contrata um Plano Gerador de Benefício Livre – PGBL e declara pelo modelo completo).

Para quem mantém os recursos investidos por mais de dez �anos num plano de previdência com base na tabela regressiva, a alíquota de Imposto de Renda (IR) que incide sobre o resgate é de apenas 10%, contra a alíquota mínima de 15% cobrada num fundo de investimento.

O cliente pode movimentar livremente seus recursos entre �planos (sempre de mesma natureza), sem que haja incidência ou retenção de Imposto de Renda. Essa “portabilidade interna” não zera a contagem de tempo da tabela regressiva de Imposto de Renda cobrada no caso de resgate dos recursos (que varia de 35% para períodos de acumulação de até dois anos a 10%

para períodos a partir de dez anos). Ou seja, alguém que já contribuiu durante dez anos para um plano, com base na tabela regressiva, permanece com o direito de fazer resgates pagando a alíquota mínima de 10% de IR, mesmo após soli-citar a mudança de parte ou da totalidade dos recursos de um plano para outro. Essa mesma operação entre fundos de investimento leva, obrigatoriamente, ao reinício da contagem da tabela de IR.

Ao contratar um plano de previdência, o investidor pode optar �pelo resgate da reserva acumulada ou pelo recebimento de uma renda mensal. Um fundo de investimento não oferece a opção de recebimento de renda mensal.

A possibilidade de a contribuição mensal ao fundo de pre- �vidência ter valor fixo e ser automática – normalmente via débito em conta, que ajuda o investidor a ter disciplina para continuar a investir.

Como geralmente tem um objetivo financeiro a ser cumprido �– que pode ser a aposentadoria ou qualquer outro projeto de longo prazo –, o plano de previdência acaba inibindo a reali-zação de resgates antecipados. Tal efeito “psicológico” não é percebido com a mesma intensidade no caso dos fundos de investimento.

Um plano de previdência privada pode ainda ser usado com a �finalidade de planejamento sucessório, pois o valor investido não entra obrigatoriamente em inventário, sendo repassado diretamente aos herdeiros. (Fonte: Icatu Seguros).

Você, membro da SBOT, conta com a SBOTPrev, um plano de pre-vidência completo, que oferece cobertura não só para a aposen-tadoria, mas também para os principais riscos sociais que vive-mos, que são os riscos de invalidez e morte, garantindo ao parti-cipante, além das vantagens financeiras e tributárias, segurança no planejamento para o futuro.

Plano de previdência privada versus fundo de

investimento. Qual é o melhor?

Faça hoje sua adesão, entrando em contato conosco pelos telefones4002-0606 (capitais) e 0800-284-0606 (demais localidades)

ou por intermédio de nosso site www.sbotprev.org.bre solicite a visita de um consultor.

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www.sbot.org.br10

Fórum de Preceptores

Fórum de Preceptores 2012Neste ano o destaque do evento foi a discussão ampla sobre

a criação de um projeto de carreira para o preceptor

Preceptores dos 165 hospitais de todo o Brasil que preparam os futuros orto-pedistas se reuniram nos dias 3 e 4 de agosto, no Caesar Park Hotel, próximo ao aeroporto de Guarulhos, para um curso de capacitação e padronização do ensino a ser ministrado aos médi-cos residentes. O Fórum de Preceptores, já em sua 4ª edição, é considerado um dos mais importantes eventos realizados pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Criado em 2010, durante a gestão de Romeu Krause, atual presidente da Co-missão de Preceptores da SBOT, o fó-rum visa, em primeiro lugar, padronizar o ensino para os residentes de todo o Brasil. “O objetivo é que os ortopedistas do país inteiro, tanto das grandes cida-des como dos pequenos centros te-nham exatamente a mesma formação”, explica Krause.

A SBOT constatou que o ensino dado aos residentes dos grandes hospitais era mais adequado e completo que o ministrado nos pequenos centros. Foi averiguado também que existia uma di-ferença entre a formação de um médico de uma faculdade tradicional e das novas faculdades que estão se multiplicando país a fora. “Todos os residentes precisam ter acesso ao mesmo padrão de ensino e treinamento. Por isso, vamos normatizar a linha do ensino, fornecendo ferramen-tas para que todos tenham acesso a uma educação de qualidade”, acrescenta ele.

Romeu Krause

Geraldo Motta

Geraldo Motta, presidente da SBOT, ad-mite que o projeto é ambicioso, já que o Brasil tem cerca de 10.600 ortopedistas titulados, número aquém das necessida-des para o treinamento dos residentes. “Com o Fórum de Preceptores a entidade quer que os residentes de cidades distan-tes dos grandes centros como Manaus, Teresina, Natal, por exemplo, recebam a mesma instrução e treinamento das ins-tituições com nível de excelência, como o Hospital das Clínicas de São Paulo, o Instituto Nacional de Traumatologia e Or-topedia, do Rio de Janeiro, e a Santa Casa de São Paulo”, explica o presidente.

Para isso, nos dois dias de treinamento, foram apresentadas aulas que aborda-

ram os mais diversos temas relacionados a preceptoria: como organizar e distri-buir atividades teóricas e práticas; como, quando e porque punir um residente; como documentar os casos clínicos; a importância da interação das residên-cias para suprimento das deficiências; a tecnologia e o ensino na área da saúde; como realizar uma apresentação de Po-wer Point; entre outros.

Roberto Luiz Sobania

A carreira do preceptor

Mas, além de padronizar o ensino para os residentes, o Fórum teve também o importante papel de discutir a car-reira do preceptor no Brasil. Roberto Luiz Sobania, membro da Comissão

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11Jornal da SBOT – Julho/Agosto 2012

Fórum de Preceptores

de Preceptores, apresentou uma pes-quisa realizada com 66 preceptores de 66 serviços credenciados pela SBOT, apontando que 90% dos profissionais não recebeu treinamento para ser pre-ceptor. Ou seja, muitos atuam sem uma base para este cargo. “No Brasil se fala muito no residente, em treinamento e capacitação do residente, mas não há preocupação com a formação do pre-ceptor”, diz Krause.

Segundo Geraldo Motta, o problema não é só a capacitação do preceptor, também é preciso criar uma carreira para evitar o que hoje acontece. “O ortopedista trabalha dois ou três anos como preceptor, isto é, orientando e ensinado os residentes, e abandona essa tarefa para montar seu consultório ou para trabalhar em outro hospital.”

Para discutir a atual situação deste profissional responsável pela supervi-são permanente do treinamento do médico residente, a SBOT organizou uma mesa durante o Fórum para ela-borar um projeto de carreira que ga-ranta uma remuneração adequada e ascensão dentro da profissão.

Desta discussão, participaram o de-putado federal e ortopedista, Ronaldo Caiado, Luiz Henrique Mandetta, orto-pedista, deputado federal e presi-dente da Comissão de Seguridade e Saúde da Família, Maria do Patrocínio, da Comissão Nacional de Residência

Médica, e Carlos Vital Corrêa Lima, 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, ao lado de Epitácio Ro-lim Filho, membro da Comissão de Preceptores, Romeu Krause e Geraldo Motta (confira matéria completa na pág.12).

Romeu Krause, satisfeito com os ru-mos que a discussão tomou, ressaltou que a formação da carreira do precep-tor é essencial para a qualidade do ensino no país. “É um novo e longo caminho que iremos percorrer, mas este é o nosso foco. Com o apoio das autoridades, vamos criar um projeto de carreira para o preceptor com obri-gações, carga horária definida, direitos

e deveres. Desta forma, vamos propor-cionar o crescimento desta nova pro-fissão”, finaliza ele.

Marcio Leandro, preceptor baiano, participa da discussão

Da esq. para dir.: Carlos Vital Corrêa Lima, Ronaldo Caiado, Romeu Krause, Maria do Patrocínio, Luiz Henrique Mandetta e Geraldo Motta

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Espaço Jurídico

A carreira de preceptorO 4º Fórum Nacional dos Preceptores dos Serviços credenciados da SBOT, realizado em agosto, incluiu no programa deste ano um importante tema para discutir a criação da carreira de preceptor. À mesa sentaram-se representantes da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), do Conselho Federal de Medicina (CFM), do Poder Legislativo e da SBOT. Em comum, o interesse pela preceptoria, e uma vez mais a SBOT mostra que sempre sai à frente quando o assunto envolve uma grande causa.

Epitácio Rolim Filho, membro da Comissão de Preceptores da SBOT, iniciou os trabalhos trazendo à tona a relevância da regulamenta-ção da preceptoria, com critérios de escolha que valorizem a con-dição técnica e científica do can-didato, com plano de cargos e sa-lários dignos. Para tanto, segundo ele, é fundamental um consenso a

respeito da estrutura organizacional da carreira, capaz de pa-dronizar conceitos e atribuições. Maria do Patrocínio, da CNRM, apoia a ideia porque entende que a preceptoria é a chave para a residência médica e que, concluiu com sabedoria, não basta ser médico para exercer a arte de ensinar. Ao contrário, aquele que ensina tem que ser ético e possuidor de vasto conheci-mento técnico-científico, qualidades inerentes à função, ao lado de outras que devem nortear o projeto.

Em seguida, Luiz Henrique Mandetta, ortopedista pediátrico, deputado federal e presidente da Comissão de Seguridade e Saúde da Família, fez um breve panorama do exercício da Medicina no país, a fim de incentivar a produção e o enca-minhamento de projeto de lei sobre a matéria ao Congresso Nacional.

Ronaldo Caiado, ortopedista, cirurgião de coluna, deputado fe-deral, não só apoiou a pretensão, como foi além. Para o congres-sista, a regulamentação da preceptoria deve estar inserida numa carreira de estado para o médico. Como prerrogativa principal, a medida criará benefícios e garantias ao médico, a exemplo das carreiras jurídicas, propiciando ao profissional apto uma trajetó-ria de conquistas pessoais. Caso contrário, o profissional da Me-dicina continuará nas mãos dos planos de saúde ou à mercê de projetos demagogicamente rotulados de sociais. Somente assim o médico poderá se estabelecer em qualquer cidade do Estado, deixando de lado o apelo dos grandes centros.

O deputado colocou a Assessoria Regimental à disposição da SBOT para auxiliar na elaboração do projeto de lei que será en-caminhado à Câmara dos Deputados, não sem antes dizer que as entidades médicas precisam criar vínculos com os congres-sistas para que os assuntos relevantes possam ser aprovados nas duas casas, seguindo em frente rumo à sanção presiden-cial. O convite já foi feito e agora, mais do que nunca, é preciso que a classe de ortopedistas se una na escolha de lideranças médicas compromissadas e com coragem suficiente para a aprovação de projetos que garantam ao médico, somente a ele, a prática do ato médico.

Adriana Turri Joubert

Epitácio Rolim Filho

Autoridades discutem sobre a importância da criação de uma carreira para o preceptor

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13Jornal da SBOT – Julho/Agosto 2012

Artigo

A importância do endomarketing no consultório

por Renato Gregório*

Para conseguir uma boa relação com os pacientes, o médico deve, em primeiro lugar, estabelecer um bom relacionamento com os seus funcionários. Só assim a equipe poderá trabalhar de maneira satisfatória e adequada. O consultório ou clínica só pode tornar-se referência em atendimento quando suas normas mais importantes estão voltadas para o paciente. No caso específico do marketing médico, as pessoas que participam do processo (recepcionistas, secretárias, funcionários e demais colaboradores) devem “comprar” a ideia antes que sejam colocados em ação os programas e as práticas na interação diária com o público. Ou seja, quando há um folheto afirmando que o paciente é a pessoa mais importante de uma clínica, os funcionários, que trabalham nessa clínica e que atenderão os pacientes, devem realmente acreditar nisso, além de estarem qualificados e motivados para cumprir o que foi prometido na comunicação. É justamente para esse fim que surgem as políticas de endomarketing (ou marketing interno). Seu objetivo é tornar os colaboradores parceiros efetivos. Não há como um funcionário prestar um bom atendimento se ele não conhece ou não acredita na missão e nos objetivos do seu trabalho. Dentro de um consultório ou uma clínica, problema semelhante pode ocorrer. Para cumprir o prometido ou o que é esperado pelo paciente, são necessárias pessoas treinadas, motivadas e conscientes de seu papel na qualidade do serviço. O trabalho do marketing interno apresenta duas grandes vantagens para o gerenciamento do consultório: (1) assegura que os colaboradores estejam preparados e motivados para agir de forma pró-ativa, atendendo e superando as expectativas do público; (2) garante que os colaboradores compreendam e vivenciem o negócio, incluindo o conhecimento sobre as suas várias atividades, as expectativas da empresa e a importância dispensada ao paciente.Infelizmente, verifica-se que há uma cultura equivocada em relação ao atendimento médico em nosso país. Em muitos consultórios ou clínicas, a equipe de atendimento mostra-se distante e por vezes até mesmo autoritária em relação às pessoas que buscam o serviço. A impressão refletida por esse tipo de conduta é de que os pacientes estão ali suplicando, encarecidamente, por uma consulta ou exame e que o profissional da saúde fará o imenso favor de atendê-los.Porém, o entendimento correto é justamente o oposto. A equipe de atendimento e da recepção não está fazendo nenhum favor ao paciente. É ele, o cliente, que está fazendo a gentileza de escolher por aquele especialista ou serviço. Portanto, manter uma postura autoritária e de superioridade em relação ao paciente é um grande erro estratégico. Uma clínica não conseguirá convencer seus clientes de que seu serviço é realmente bom se os próprios funcionários não estiverem, antes de tudo, convencidos disso. Por isso, as ações do marketing interno em clínicas e consultórios são divididas em duas categorias básicas: atitudes e comunicação.Quando falo em atitudes, refiro-me ao real comprometimento de todos da equipe – o médico inclusive – com os resultados. Pessoas pró-ativas buscam a solução de problemas, enquanto pessoas reativas aguardam que a solução venha de fora ou que os problemas simplesmente desapareçam. A comunicação é outra esfera importante para a correta aplicação do endomarketing. Não há como um recepcionista saber quais são as prioridades do atendimento de uma clínica se isso não lhe é repassado. Parece óbvio, mas não é, pois muitas empresas ainda tomam suas decisões e as colocam em prática sem que o pessoal que cuida do atendimento seja devidamente informado. Isso gera grandes problemas com os pacientes.Quando as ações do médico são voltadas apenas para o público externo e o interno se vê “abandonado”, os riscos de a expectativa do paciente não ser atendida aumentam consideravelmente. Por isso, para que o endomarketing realmente se aplique, a comunicação deve ser planejada também para chegar à equipe.Muitos profissionais não percebem também quanto os exemplos dados por eles próprios são influenciadores do desempenho de suas equipes. Quando o funcionário percebe que seu superior não valoriza nem respeita devidamente o paciente, aplicará em sua prática diária parâmetros iguais, mesmo que seja cobrado em sentido oposto. O médico não poderá ficar ao lado da recepcionista o dia inteiro para saber efetivamente como ela interage com cada um dos pacientes. E mesmo que pegue algum desvio de conduta, não terá moral para comprometer, verdadeiramente, sua equipe.

* Mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial, Renato Gregório é um dos maiores especialistas em gestão de carreira médica do país. Escritor e professor com MBA em Gestão Estratégica, ministra cursos e palestras, além de publicar diversos trabalhos nesse campo. Ao longo de sua carreira tem assessorado diversas sociedades de especialidades, associações médicas e instituições de saúde no Brasil. É autor do livro Marketing Médico – Criando valor para o paciente, da Editora DOC.

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Ortopedia Ontem e Hoje

Novos procedimentos cirúrgicos, novos conceitos e apresentação de bons resul-tados em uma técnica cirúrgica aparen-temente desacreditada encontram vários graus de resistência para seu estabele-cimento definitivo. Na Cirurgia da Mão, esse fenômeno foi exemplificado de forma marcante com a apresentação de uma palestra intitulada “Reparação pri-mária de tendões flexores na zona de nin-guém”, proferida pelo dr. Kleinert em 1967 durante o congresso anual da Sociedade Americana para Cirurgia da Mão.

“No Man’s Land” é um termo da língua inglesa empregado para designar um ter-ritório não ocupado. Em Cirurgia da Mão, foi empregado no começo do século XX pelo dr. Sterling Bunnel para descrever lesões tendinosas em região descrita hoje como zona II (entre a prega palmar distal e a porção média da falange média, onde os tendões flexores superficial e profundo dos dedos mudam sua posição relativa em um túnel sinovial sem nenhuma tole-rância de espaço). A derivação histórica desse termo vem desde o século XIV, quando usado para descrever uma área ao redor de Londres em que eram realiza-das várias execuções.

Bunnell (em foto com os seus alunos) também o relacionou à sua experiência

Com esta nova seção, o ortopedista brasileiro conhecerá fatos históricos que marcaram a evolução da Ortopedia. Confira, a seguir, a evolução de um procedi-mento na Cirurgia da Mão.

A história da reparação das lesões dos tendões flexores da mão na zona II: terra de ninguém, de alguém ou de muitos?

na França, durante a I Guerra Mundial, com referência à zona devastada entre as trincheiras dos dois exércitos inimi-gos. Nessa época, em torno de 1914, os resultados da reparação primária eram muito pobres, pois não existiam proto-colos de reabilitação, antibioticoterapia adequada, e eram comuns as infecções, as contraturas em flexo, a grande aderên-cia e dedos imóveis. Ele dizia: “Um túnel firme e estreito não permite espaço para o edema necessário para reparação e seria melhor removê-lo e posteriormente enxertá-lo com novos tendões macios”.

Na época de 1950, relatos de casos de enxerto em dois tempos também não tinham bons resultados, porém esse con-ceito predominava, embora alguns pou-cos cirurgiões se aventurassem a fazer reparações primárias, ainda incrédulos. Em 1969, após dois anos de Kleinert apre-sentar sua controversa palestra com 87% de bons a excelentes resultados, foi deci-dido que era necessário verificar se tudo isso era real e, após calorosa discussão no congresso anual, foi formada uma notória comissão para verificar in loco os resulta-dos da reparação primária e protocolos de reabilitação passiva precoce.

Resultado: as discussões nos congressos subsequentes sobre o tema foram bem

mais “calmas” e o conceito que perdu-rou por mais de 60 anos foi totalmente modificado.

O que mudou? Nos últimos anos passamos a melhorar o desempenho da reparação tendinosa. A pesquisa básica nos trouxe ensinamen-tos sobre a estrutura e a cicatrização do tendão incluindo a cinesiologia, a biome-cânica do movimento, a resposta bioló-gica à lesão e reparação, as característi-cas mecânicas dos vários tipos de sutura tendinosa. Hoje, por exemplo, utilizamos pontos de maior resistência como de quatro passagens tipo Cruciate e faze-mos suturas periféricas circunferenciais mais vigorosas. Utilizamos cada vez mais protocolos de mobilização passiva e ativa que aumentam rapidamente a força e o deslizamento do tendão.

O confronto do passado com o pre-sente: Hoje, fazemos a reparação primá-ria dos flexores na antiga zona de ninguém, atualmente zona de muitos. Em tempo, a reconstrução com enxerto de tendão é reservada a procedimentos de salvação!

Inspirados por essa lembrança histórica, embora possa ser tentador buscarmos o aprimoramento de nossa prática em técnicas não convencionais, é importante lembrar que a estrada para muitas ideias de sucesso está repleta de práticas e con-ceitos que já falharam. Mas com certeza o avanço de nossa especialidade não conti-nua sem as futuras controvérsias, sempre buscando o aprimoramento funcional, sem o qual a Ortopedia seria uma espe-cialidade estagnada.

Samuel Ribak Presidente da Comissão da História da

Ortopedia Brasileira

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Linha de Cuidado ao Trauma

Linha de Cuidado ao Trauma é uma das metas do Ministério da

Saúde para 2012 Nova estratégia permitirá organizar o atendimento ao paciente politraumatizado em todas as suas vertentes

Desde 2011, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo mudanças na gestão da saúde brasileira com a im-plantação das Redes de Urgência e Emergência. Nessas redes é feita uma estruturação através de diversos com-ponentes: móvel (SAMU 192), atenção básica, portas hospitalares, hospitais e atenção domiciliar, que são conec-tados como um todo. E agora, com a habilitação de Centros de Trauma, serviços de saúde qualificados para o atendimento ao politraumatizado.

“O objetivo é garantir que o paciente tenha um cuidado completamente integrado, com ampliação do acesso a serviços especializados em atendi-mento ao trauma e uma atenção com qualidade, e rápida, reduzindo assim a mortalidade e a morbidade ou seque-

Ministro Alexandre Padilha participa da cerimônia de abertura do Congresso Mundial de Trauma. Por ocasião de sua participação o ministro Padilha anunciou consulta pública de documento inédito que cria a Linha de Cuidado ao Trauma no SUS

las nos acidentes e violências”, explica o coordenador-geral de Média e Alta Complexidade, José Eduardo Fogo-lin Passos. Com a instalação da rede, o paciente recebe um atendimento adequado em todas as suas etapas de cuidado e reabilitação, promovendo sua rápida reinserção na sociedade. A partir desse processo de atendi-mento em rede, o ministério tem uma estratégia de cuidado integral ao pa-ciente. Em 2011, quando se pensou em instituir as Redes de Urgência e Emer-gência, avaliaram-se alguns indicado-

res. Desses, foi verificado que a princi-pal causa de morbimortalidade do país estava nas doenças cardiovasculares e também no trauma em seu contexto geral. “Através desse diagnóstico, prio-rizou-se a criação de três linhas de cui-dado – a do Acidente Vascular Cerebral (AVC), a do Infarto Agudo do Miocárdio e a do Atendimento ao Traumatizado. As duas primeiras já foram publicadas e a última está em consulta pública”, acrescenta Fogolin.

A Linha de Cuidado ao Trauma for-nece diretrizes para o atendimento do paciente em todos os pontos de atenção, além de proporcionar uma incorporação tecnológica e financia-mento específico para algumas neces-sidades consideradas imprescindíveis, principalmente nas habilitações dos

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Linha de Cuidado ao Trauma

A SBOT como parceira

Para a criação dessas linhas de cuidado, o Ministério da Saúde conta com a colaboração das sociedades de espe-cialidades. É nesse momento que a re-lação entre ministério e as sociedades se estreita, produzindo diretrizes para o melhor cuidado do paciente, seja no componente da rede de urgência mó-vel, em nível hospitalar, cirúrgico, ou no processo de reabilitação.

Na Linha de Cuidado ao Trauma, a SBOT teve um papel crucial para o seu desen-volvimento. “A SBOT sensibilizou-se com esse processo nos ajudando a estrutu-rar a política de atendimento através de orientações e diretrizes”, diz Fogolin.

Além da SBOT, participam também da elaboração da Linha de Cuidado ao Trauma a Sociedade Brasileira de Cirur-gia da Mão, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Poli-traumatizado e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO).

Com a instalação dessa nova linha, o Ministério da Saúde prioriza a redução

da morbimortalidade e a melhoria da qualidade na atenção de urgência e emergência do país. A população terá seu acesso ampliado ao atendimento, que, consequentemente, será mais qualificado com a inserção das diretri-zes de cuidado.

Os médicos que atuam no atendi-mento poderão identificar de uma ma-neira consistente o melhor tratamento para o paciente. “Eles seguirão uma di-retriz que foi estipulada pelo Ministé-rio da Saúde junto com as sociedades de especialidades”, acrescenta o presi-dente da SBOT, Geraldo Motta.

Abrangência nacional

Com o emprego dessas mudanças, o Mi-nistério da Saúde, através de um grupo executivo que conduz toda a Rede de Urgência e Emergência, vem dedicando-se ativamente para a implementação desses novos processos na saúde.

Segundo Fogolin, o objetivo é atingir e implementar a Rede de Urgência e Emer-gência em todos os estados da federação e mobilizar todos os gestores da saúde para que apresentem suas propostas e planos regionais. “Existe uma prioridade do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do secretário de Atenção à Saúde, Hel-vécio Miranda Magalhães Júnior, na exe-cução desses planos de ações regionais. Eles monitoram e acompanham sema-nalmente o progresso de implantação das redes e, atualmente, 18 planos da Rede de Urgência e Emergência já estão em implementação”, finaliza ele.

Centros de Trauma. Também prioriza-se o desenvolvimento de ações volta-das para a prevenção de acidentes e violência, estratégia fundamental para a redução dos índices de mortalidade relacionados às causas externas.

O processo de instauração

Para instaurar as linhas de cuidado e proporcionar o atendimento quali-ficado à população, o Ministério da Saúde atua, junto com os gestores estaduais e municipais de saúde, na criação dos planos de ações regionais. São avaliados os pontos fundamentais que apresentam uma maior demanda e necessidade em cada local, e a partir dessa avaliação é disponibilizado o re-curso com base no diagnóstico situa-cional local.

Através da Rede de Urgência e Emergên-cia é possível estruturar as unidades de saúde de uma maneira regulatória para que cada paciente tenha atendimento no seu ponto de atenção específico.

Esse novo sistema potencializa os ser-viços que hoje poderiam ter a capaci-dade de atender a determinados pro-cedimentos de média complexidade, além de garantir que grandes centros atendam prioritariamente casos de alta complexidade. Cada serviço passa a ter um processo regulatório diagnos-ticando sua habilitação e qualificação e, dessa forma, proporcionando uma distribuição equânime.

Com o atendimento integrado, o pa-ciente é atendido no serviço de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) em que deu entrada, possibilitando a re-solução integral da demanda. Iden-tificando-se a necessidade de aten-dimento diferenciado, o paciente é transferido, responsavelmente, para um serviço de maior complexidade, dentro de um sistema hierarquizado e regulado. Segundo Fogolin, com a instauração da rede, determinados centros não ficam sobrecarregados, pluralizando o atendimento entre to-dos os núcleos de emergência. “É me-lhor para o paciente e para a gestão da atenção”, acrescenta.

José Eduardo Fogolin Passos (à esq.)e Geraldo Motta

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Dominique Delley

Criada em 1971, a organização Médicos Sem Fronteiras leva ajuda médica pro-fissional àqueles que mais necessitam. A possibilidade de aliviar o sofrimento de indivíduos por meio da ação médica é o que determina e norteia suas ativi-dades. Em entrevista exclusiva para o Jornal da SBOT, Domique Delley, diretor do departamento de recrutamento do Médicos Sem Fronteiras Brasil, fala so-bre a organização.

Jornal da SBOT – O que é o Médicos Sem Fronteiras? Dominique Delley – O Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização hu-manitária internacional que leva ajuda médica de emergência a vítimas de conflitos armados, epidemias, desas-tres naturais e da exclusão do acesso à saúde. Criada em 1971 por médicos e jornalistas, a organização também tem o compromisso de denunciar o sofri-mento das pessoas que atende e os obstáculos encontrados na tentativa de oferecer ajuda. Em 1999, o MSF recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

JS – Qual é o perfil do profissional que o MSF procura? DD – Os médicos que trabalham conosco devem ser urgentistas, emer-gencistas e infectologistas, além de pediatras, epidemiologistas, cirurgiões, anestesistas e ginecologistas. Temos outro perfil, o de paramédicos, que são os enfermeiros, psicólogos, psiquiatras, farmacêuticos, fisioterapeutas, bioquí-micos ou biólogos, para a área de análises clínicas. Além disso, também buscamos perfis não médicos como os logísticos, que podem ser engenheiros

(civis, mecânicos, elétricos) e arquitetos. Os nossos projetos também trabalham com profissionais da área de Economia, Administração e Antropologia.

JS – Como um ortopedista pode atuar durante uma missão do MSF? DD – Esse profissional deve acompanhar e supervisionar os protocolos do MSF para procedimentos de Cirurgia/Ortope-dia. Além disso, em colaboração com o enfermeiro de centro cirúrgico e o anes-tesista, ele deve identificar, avaliar e pa-dronizar as necessidades médicas, como introdução de novas drogas, materiais e equipamentos para os seguintes proce-dimentos: osteossíntese, fixação externa, fraturas expostas e fechadas e amputa-ções. Ele deve também capacitar e trei-nar o pessoal local sob sua supervisão.

JS – Como o médico fica vinculado à organização? DD – Depois de recrutado, o médico passa a integrar o nosso banco de pro-fissionais e, sempre que houver neces-sidade de uma pessoa com o seu perfil em qualquer projeto nos mais de 65 paí-ses onde o Médicos Sem Fronteiras atua, ele é acionado. A equipe de RH checa se ele tem disponibilidade e, então, ele é enviado para o projeto. Durante o perí-odo em que está fora do país, ele recebe uma remuneração de cerca de mil euros e uma ajuda em moeda local para arcar com os seus custos pessoais. A moradia é por conta do MSF.

Como participar1º passo: Ter formação superior, dois anos de experiência profissional, domínio de um segundo idioma (inglês e/ou francês) e dispo-nibilidade para trabalhar em outros países. 2º passo: Encaminhar o currículo para o e-mail: [email protected] para análise do departamento de Recursos Humanos.3º passo: Recrutamento – o candidato rece-berá informações sobre a organização e par-ticipará de uma entrevista individual para avaliação do domínio do segundo idioma, além de suas habilidades para atuar nas situações em que a organização trabalha.

A experiência do ortopedista

No Brasil, atuam cerca de 100 profissio-nais no MSF. Destes, apenas dois são ortopedistas. Alexandre Jaccard é um destes voluntários da organização desde 2010. Segundo ele, o que o motivou a participar foi o sonho de prestar uma ajuda humanitária. Desde então, já es-teve em duas missões.

“Minha primeira missão foi no Haiti, no início de 2010, logo após os terremotos que mataram mais de 200 mil pessoas. Foi uma experiência muito intensa, tanto física como psicologicamente. Fazíamos em torno de 12 cirurgias diariamente. Em maio e junho de 2011 parti para a minha segunda missão no MSF. Dessa vez fomos para a África, na cidade de Abidjan, para cuidar das vítimas da violência gerada pelos conflitos na sucessão presidencial. A vivência nesses dois trabalhos fez com que eu aprendesse muito como profis-sional e também como ser humano.

“Na vida pessoal, reforcei o valor da hu-mildade. Presenciei desafios emocionais, onde as histórias pessoais dos pacientes eram marcantes. Depois de uma experiên-cia como essa, acredito que aprendemos a dar mais valor às coisas simples da vida.

“Profissionalmente aprendi a dar mais atenção ao paciente como um todo, um ser totalmente biopsicossocial. Também acredito que hoje eu valorize mais a mi-nha equipe de trabalho. Foi muito grati-ficante atuar como médico ortopedista, mas percebi que para ter sucesso na mi-nha missão, dependia das pessoas que trabalhavam comigo.”

SBOT Entrevista

Alexandre Jaccard (à dir.) durante missão no Haiti

Médicos Sem Fronteirasuma ajuda para a vida

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Espaço das Regionais

A diretoria da SBTO-PR realizou nos dias 22 e 23 de junho de 2012 mais uma edição do programa Carrossel da Orto-pedia, dessa vez na cidade de Campo Mourão. A ação de educação continuada, originalmente criada na gestão do ortopedista Roberto Sobania, cumpriu com pleno êxito os seus objetivos. Permitiu a troca de experiência entre colegas que, por vezes, têm dificuldades para se deslocar das regiões onde vivem para participar de congressos e demais eventos científicos e, principalmente, propiciou a integração e a confraternização.

Acompanhando a Comissão Organizadora, participaram Luiz Carlos Sobania e Luiz Antonio Munhoz da Cunha, este representando a SBOT nacional. Muito bem organizada localmente por Milton Takeshi Tokashiki, a jornada teve

como coordenadores Renato Raad, Márcio Pozzi e Leo-nardo Dau. Também foi realizada uma ação paralela de pre-venção com grande repercussão na imprensa sobre a “Casa do Futuro”. O programa da SBOT tem como objetivo passar informações e dicas aos idosos de como deve ser o lar ideal, livre de barreiras que possam causar traumas e prejuízos decorrentes dos acidentes domésticos.

Jornal da SBOT-PR

A regional do Paraná acaba de lançar a primeira edição do Jornal da SBOT-PR em 2012. Com um total de 16 páginas, o periódico traz como destaques todas as atividades cien-tíficas do Congresso Paranaense de Ortopedia, entrevista com o Prof. Dr. Luiz Antonio Munhoz da Cunha, reportagem especial na qual os especialistas que atuam nas subseções da SBOT relatam o cenário da Ortopedia na região, além de matérias com enfoque na confraternização e nas ações sociais da regional.

O leitor contará ainda com uma matéria exclusiva com o ex-ministro e deputado federal Alceni Guerra, convidado especial do Fórum do SUS realizado durante o Congresso Paranaense de Ortopedia, abordando a relação dos ortope-distas com o Sistema Único de Saúde. Segundo ele, “quanto mais o médico trabalha, menos ele ganha e mais ele é exi-gido, ou seja, os governos pensam que somos meros agen-tes de saúde”.

A SBOT-SP, irá realizar a sua reunião científica sobre Fraturas

Transtrocanterianas no dia 18 de outubro. Com inscrições

gratuitas e vagas limitadas, o curso será ministrado na sede

da SBOT-SP, localizada na Alameda Lorena, 427, 3º andar.

A partir das 20h, os palestrantes Marcos Lenhoardt

(IOT-FMUSP), Jorge dos Santos Silva (IOT-FMUSP) e José

Octavio Soares Hungria (SCSP) irão discorrer sobre o tema.

Informações e inscrições na SBOT-SP

pelo telefone: (11) 3889-7073 ou pelo e-mail:

[email protected].

Paraná Carrossel da Ortopedia

São Paulo Fraturas Transtrocanterianas

Última reunião

A última reunião científica do ano

acontecerá no dia 8 de novembro e terá

como tema: Lombociatalgias.

Para fechar o ciclo de palestras, irão

participar os ortopedistas Alberto

Ofenhejm Gotfryd (Santa Casa de

Santos), Robert Meves (SCSP) e Marcelo

Wajchenberg (Unifesp).

Informações com a SBOT-SP.

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21Jornal da SBOT – Julho/Agosto 2012

Espaço das Regionais

No dia 15 de junho, a SBOT-ES promoveu o Seminário de Defesa Profissional, que contou com a participação espe-cial do presidente do Comitê de Dignidade e Defesa Pro-fissional da SBOT, Robson de Azevedo (GO), e da represen-tante do Ministério Público do Espírito Santo, Sandra Len-gruber da Silva, e do Sistema Unimed Vitória, Remegildo Gava Milanez.

O evento teve o objetivo de atualizar os profissionais do estado sobre as negociações em nível nacional, conscienti-zando-os sobre os direitos e deveres no exercício da medi-cina. Além disso, promoveu discussões com foco nas melho-

rias das condições de trabalho, do atendimento à população e pela maior valorização da profissão de médico.

Curso de Reciclagem

A SBOT-ES tem realizado o curso de reciclagem e prepa-ratório para o Título de Especialista em Ortopedia e Trau-matologia (TEOT), voltado para estudantes e médicos inte-ressados em obter o certificado, bem como especialistas que desejam se atualizar e trocar experiências com outros companheiros de profissão.

ESPírito Santo Seminário SBOT-ES pela defesa profissional

A SBOT-PE está em contato com a Secretaria do Estado de Pernambuco para organizar 10 cursos com o título: “A Ortopedia ao alcance de todos”, que será ministrado em cidades do interior do estado. “Nosso objetivo é proporcionar conhecimento e atualização de qualidade para todos os ortopedistas”, explica Fábio Couto, presidente da SBOT-PE.

No mês de outubro será realizada a 2ª Jornada de Cirurgia da Mão do Hospital Getúlio Vargas, o único hospital público do Norte/Nordeste que possui residência em Cirurgia da Mão.

Pará Reunião da SBOT-PA

PErnambuco Atividades da regional

A SBOT-BA realizou no dia 2 de junho, no Master Hotel em Jequié, na Bahia, a sua IV Jornada de Integração, contando com a presença de ortopedistas, estudantes e profissionais de saúde em geral, para tratar de Atualização em Ortopedia, com abertura sobre a importância de ser associado da SBOT. Tivemos como palestrantes o presidente da SBOT-BA, Antonio Sérgio Passos, Luis Alfredo Goméz, Silvio Sevciuc e Danilo Badaró, que expuseram sobre luxações, dores crônicas, fraturas, artroses, entre outros assuntos.

bahia IV Jornada de Integração

Diretoria SBOT Regional Pará, presidida por Fábio Moriya, reunida para coordenação das reuniões científicas locais do 2º semestre de 2012, assim como para a organização da programação do XIII Congresso Paraense de Ortopedia e Traumatologia, que ocorrerá em 2013.

Da esq. para dir.: Marcus Preti, Jean Klay, Luis Henrique, Hilmar Tadeu, Fabio Moriya, José Matos e Bruno Brasil

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Espaço das Regionais

Da esq. para dir.: André Luís Fernandes Andújar, presidente SBOT-SC, Alexandre Guedes Marcolla, presidente SBOT-RS, Waldemar de Souza Júnior, presidente do X Congresso Catarinense de Ortopedia e Traumatologia e Marcelo Lemos dos Reis, presidente eleito para a gestão 2013-2014 da SBOT-SC

Para fazer frente aos desafios da prática da Ortopedia com habilidade e resolutividade, os profissionais da especia-lidade em Santa Catarina investem constantemente no aperfeiçoamento profissional. Como forma de manter a qualidade do trabalho realizado em solo catarinense, igual à dos maiores centros do Brasil e do exterior, a SBOT-SC pro-moveu o X Congresso Catarinense de Ortopedia e Trauma-tologia e o IX Encontro Catarinense de Cirurgia da Coluna, além do Curso de Imersão em Ortopedia para Residentes, nos dias 6 e 7 de julho de 2012, no Hotel Mercure Florianó-polis Convention.

O evento teve a presença de aproximadamente 200 espe-cialistas e médicos residentes de todas as regiões do estado, que se beneficiaram com os importantes temas debatidos na programação por grandes nomes da Orto-pedia do Brasil. O convidado internacional foi o médico espanhol Francisco Soldado, que falou sobre “Transplante de periósteo de fíbula vascularizada na pseudoartrose congênita da tíbia”.

O bem selecionado programa possibilitou a reciclagem de informações, a troca de experiências e debates em torno de temas que variaram dos mais complexos procedimen-tos aos casos do dia a dia da especialidade. De acordo com o presidente da SBOT-SC, André Luís Fernandes Andújar, o congresso foi um sucesso, com mesas-redondas moder-nas, apresentações de casos clínicos, temas livres e painéis de grande repercussão. “Através da atualização de conhe-cimentos, a SBOT-SC permite o crescimento e eleva cada vez mais a Ortopedia praticada em Santa Catarina”, afirmou Andújar.

Eleita nova diretoria SBOT-SC

Durante o X Congresso Catarinense de Ortopedia e Trau-matologia, ortopedistas de todo o estado elegeram a nova diretoria da SBOT-SC. A partir de novembro, a entidade passará a ter na presidência o médico Marcelo Lemos dos Reis, ortopedista e membro titular da Sociedade Brasi-leira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Entre as principais metas da sua gestão (2013-2014) estão elencadas a luta por melhores condições de trabalho para os ortopedistas e a qualificação permanente da especialidade para o aten-dimento da população. “Hoje, Santa Catarina tem desta-cados profissionais, com excelente qualificação. Porém, a atuação desses médicos fica prejudicada pela falta de estrutura dos hospitais da rede pública”, avalia o novo dirigente, que pretende dar um caráter mais político na defesa profissional dos associados à entidade, sem esque-cer o aprimoramento científico.

SBOT-SC apoia Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública

A SBOT-SC une-se à Associação Catarinense de Medicina (ACM) em defesa do Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública, lançado em Santa Catarina no último dia 19 de junho. O lançamento ocorreu na sede da ACM, em Florianópolis, em parceria com a Associação Médica Brasi-leira (AMB) e a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), visando iniciar as ações do movimento médico que pretende garantir, através de um projeto de lei de iniciativa popular, que pelo menos 10% da receita corrente bruta da União seja investida na saúde pública. Para que a campanha obtenha o sucesso almejado, será necessário coletar no mínimo 1,5 milhão de assinaturas (1% do eleitorado nacional), em pelo menos cinco esta-dos brasileiros, possibilitando que o projeto siga a trami-tação devida no Congresso Nacional.

A proposta de encaminhamento do projeto de lei de ini-ciativa popular foi criada oficialmente no dia 3 de fevereiro de 2012, na sede da AMB, em São Paulo, com o objetivo de alterar a Lei Complementar nº 141/12, que regulamentou a Emenda Constitucional 29, não só no que diz respeito ao subfinanciamento do SUS, mas também propondo que os recursos sejam aplicados em conta vinculada, mantida em instituição financeira oficial, sob responsabilidade do gestor de saúde.

Santa catarina Sucesso no X Congresso Catarinense de Ortopedia e Traumatologia

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Espaço das Regionais

O Clube do Joelho da SBOT-GO, realizado no dia 12 de junho na Clínica do Atleta, contou com a presença ilustre do ortope-dista francês Pierre Chambat, um dos maiores cirurgiões do joelho no planeta, criador da técnica cirúrgica de Ligamento Cruzado Anterior do Joelho, que leva, inclusive, o nome de Chambat.

Chambat, que mora em Lyon, onde tem uma clínica e um cen-tro de medicina do esporte denominado Centro Ortopédico Saúde, contou que, em meados da década de 1980, seu ser-viço recebeu o primeiro ortopedista brasileiro para especiali-zação e, desde então, tem fellows, cirurgiões formados, ou em formação, que passam de seis meses a um ano aprendendo com o mestre. “Eu fiz o cálculo e concluí que já passaram pelo nosso serviço cerca de 25 brasileiros. De Goiânia, dois ortope-distas se formaram conosco, Marcelo Rodrigues Torres e Haley Paranhos”, citou. Para ele, a Ortopedia feita em Goiás, assim como em todo o Brasil, está no mesmo nível da Ortopedia praticada na Europa atualmente.

Pé e tornozelo são discutidos com análises modernas

A SBOT-GO realizou em sua sede, no dia 1º de junho, o Clube do Pé com o intuito de discutir casos clínicos, diagnósticos e

tratamentos. Coordenado pelos ortopedistas Márcio Bene-vento e Jorge Mitsuo Mizusaki, o evento contou com as pales-tras dos médicos paulistas Osny Salomão, doutor em Ortope-dia e Traumatologia pela Universidade de São Paulo, Eduardo Moreira e Rafael Trevisan Ortiz.

“O Clube do Pé é uma reunião realizada pela SBOT nacional, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Pé, em 39 cidades espalhadas pelo país”, comenta o ortopedista coordenador do Clube do Pé, Edegmar Nunes Costa. “Em cada encontro, a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Pé envia dois ou três professores de São Paulo ou de outros locais para discutir os casos e colocar em evidência o que há de mais moderno nas patologias do pé e tornozelo”, completa.

O Clube do Pé realizado em Goiânia reuniu um grupo de 80 pessoas composto por ortopedistas, residentes e R4. Edegmar conta que houve a discussão de cerca de 20 casos clínicos, entre eles quatro com a presença dos pacientes que possuem deformidades graves no pé e foram examinados pelos médi-cos convidados.

Residentes em Ortopedia se preparam para o TEOT

No dia 23 de junho, a SBOT-GO promoveu, em sua sede, um Simulado do TEOT para residentes de todos os serviços em Ortopedia da capital goiana. “A prova tem por objetivo ajudar no treinamento dos nossos residentes de todos os serviços, para que possam ter êxito na prova de título do final do ano pela SBOT”, pontuou o preceptor Emanuel de Oliveira, do Ser-viço de Residência do Hospital de Urgências de Goiânia.

Para Thiago Costa Antunes, residente (R3), a prova é um dos principais meios dos residentes se prepararem para a prova de título da SBOT. “É um meio de avaliação para mensurar-mos nosso nível de aprendizado e quanto ainda precisamos melhorar e aprofundar nossos conhecimentos”, analisou.

GoiáS Pierre Chambat prestigia Clube do Joelho

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Espaço das Regionais

cEará Ortopedista lança “Guia Prático para o Diagnóstico de Tumores Ósseos”

O traumato-ortopedista chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Manuel Joaquim Dióge-nes Teixeira, lançou no dia 2 de agosto o livro Guia prático para o diagnóstico de tumores ósseos. A publicação descreve, passo a passo, como fazer o diagnóstico correto e como ini-ciar o tratamento.

Escrito em parceria com o médico radiologista Pedro Mauro Rôla, a obra é resultado do trabalho desenvol-vido pelos dois ao longo de mais de 20 anos nas aulas semanais para residentes de Ortopedia, Reumatologia, Radiologia, estudantes de Medicina e médicos do HGF. Os encontros, conhecidos como “Sessão de Raio X”, têm por objetivo familiarizar todos com as doenças ósseas, principalmente os tumores.

Com o livro, os autores têm o objetivo de ajudar os médicos a atenderem um paciente com suspeita de tumor ósseo, fazendo com que os portadores dessas graves lesões tenham um diagnóstico precoce e consigam chegar a um serviço de referência já com alguma medida terapêutica, melhorando o prognóstico, principalmente quando se tra-tar de um caso maligno.

Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará discute fila para cirurgias ortopédicas

O presidente da SBOT-CE, Ronaldo Silva de Oliveira, par-ticipou no dia 13 de junho de uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir “A problemática das cirurgias traumatológicas com prótese no estado do Ceará: buscando soluções”. No debate, proposto pela deputada

estadual Fernanda Pessoa, foi abordada a realidade dos serviços de Ortopedia cearenses com relação às filas para realização de cirurgias ortopédicas com próteses.

Na ocasião, aproximadamente 2.900 pessoas aguardavam na fila por uma cirurgia com prótese no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). No Instituto Doutor José Frota (IJF), maior hospital de trauma do estado, eram cerca de 570 pacientes. A fila era menor, mas a situação não menos grave: a média de tempo de internação na unidade era de 35 dias, quando deveria ser de apenas uma semana. No Hospital Univer-sitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará (HUWC/UFC), quase 600 pessoas esperavam para serem submetidas a procedimentos ortopédicos que necessitam de prótese.

Além do presidente da SBOT-CE, participaram da audiência pública o chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do HUWC/ UFC, José Alberto Dias Leite; o chefe do Serviço de Orto-pedia e Traumatologia do IJF, Francisco Robson de Vasconcelos Alves; o traumato-ortopedista e deputado estadual suplente Antônio Pierre Aguiar Neto; e o coordenador da Assessoria Jurí-dica da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública do Estado do Ceará, Antonio Tadeu Uchoa Filho.

Curso de Trauma Ortopédico abre programação científica da SBOT-CE

Nos dias 22 e 23 de junho, a SBOT-CE realizou seu primeiro evento científico de 2012: o Curso de Trauma Ortopédico. Com aulas do especialista Vincenzo Giordano (RJ), o evento foi realizado na Faculdade Christus, sob a coordenação do presidente da SBOT-CE, Ronaldo Silva de Oliveira.

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QUADRIL

MEDICINA E CIRURGIA DO TORNOZELO E PÉ

I Curso Internacional de Trauma do Quadril

O ‘I Curso Internacional de Trauma do Quadril, Pelve e Acetábulo, do Grupo de Quadril do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo, será realizado entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro. A programação, carga horária e inscrições estão disponíveis no site www.cequadril.com.br.

O curso tem como objetivo apresentar o manejo das fraturas de pelve e acetábulo e vai incluir atualização nas controvérsias dos traumas de quadril. Os participantes terão a oportunidade de assistir palestras, vídeos ilustrativos que mostrarão vias e técnicas cirúrgicas, além de participar de debates com os conferencistas convidados.

Frédéric Laude, do Hospital Pitié-Salpêtrière, de Paris, que foi formado por Emile Letournel e tornou-se referência mundial em fraturas de pelve e acetábulo, já confirmou a presença no evento.

A programação inclui discussão ampla sobre o diagnóstico e tratamento das fraturas acetabulares e pélvicas, além de dis-cussão de fraturas complexas do terço proximal do fêmur e seu manejo. Será apresentada a experiência da Santa Casa de São Paulo no tratamento das fraturas de pelve e acetábulo.

VI Congresso Flamecipp

Entre os dias 11 e 14 de novembro será realizado o VI Congresso da Federação Latino-americana de Medicina e Cirurgia da Perna e do Pé – Flamecipp, no All Inclusive 5 Star Resort Hotel Ibero Star da Praia do Forte – BA.

Para o evento, já estão confirmadas as presenças de Ramón Viladot (Espanha) e Beat Hin-termann (Suíça). Segundo a comissão organizadora do evento, a programação científica está sendo preparada com exímio que permitirá uma excelente atualização, englobando os assuntos mais atuais da Medicina e Cirurgia do Pé. Inscrições, submissões de trabalhos e mais informações podem ser feitas através do site: www.flamecipp.net.

16º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé

A cidade de Fortaleza (CE) sediará o 16º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, de 2 a 4 de maio de 2013. O evento terá a participação de palestrantes nacionais e internacionais de reconhecida experiência e capacitação, com a abordagem de temas de relevante interesse para a especialidade.

Já estão confirmadas as presenças de David B. Thordarson (EUA), Mark E. Easley (EUA) e Nicola Maffulli (Reino Unido). “Nosso objetivo é proporcionar debates científicos de exce-lência”, ressalta Augusto César Monteiro, presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé.

O envio de trabalhos científicos, a realização das inscrições e a obtenção de mais detalhes sobre a programação científica e social podem ser realizados pelo site do evento: www.pe2013.com.br. Para o ortopedista e presidente do congresso, Henri-que César Temóteo Ribeiro, “é com orgulho e satisfação que receberemos nossos colegas de especialidade”.

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27Jornal da SBOT – Julho/Agosto 2012

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ASAMI

CIRURGIA DO JOELHO

Ações do Comitê

Neste ano, o Comitê ASAMI já realizou quatro cursos itinerantes nas cidades de Belém, Salvador, Belo Horizonte e Volta Redonda, tendo como tema especial “Princípios básicos de fixação externa”. Os cursos tiveram como ob-jetivo ensinar todos os passos na utilização de fixadores externos na prática diária, principalmente na urgência, e superaram as expectativas. O Comitê também está se empenhando na organiza-ção do II Congresso Mundial das Sociedades de Fixação Externa e Reconstrução Óssea, a se realizar em Salva-dor, de 5 a 8 de setembro. Também foi desenvolvido curso pré-congresso nas áreas de Reconstrução Óssea

Jornada Lyonesa reúne 250 ortopedistas em Ouro Preto

em Joelho, Pé e Pediátrica. Mais informações no site: www.externalfixation2012.com.

internacionais e por contar com os mais renomados cirur- giões brasileiros, vários deles ex-presidentes da SBCJ.

O presidente da SBCJ, Ricardo Cury, destacou a importância da jornada para o Brasil. “O encontro reuniu praticamente todos os cirurgiões de Lyon, teve um bom público e abor-dou amplamente os aspectos relacionados ao joelho dege-nerativo, com ênfase para a artroplastia. Trouxe a visão da escola europeia, que às vezes se contrapõe à americana”, declarou.

A V Jornada Lyonesa teve como presidente o ortopedista Marco Antonio Percope de Andrade, que assim como vários outros brasileiros, também passou por Lyon, centro de exce-lência em Cirurgia do Joelho reconhecido mundialmente. A próxima edição da jornada no Brasil está prevista para o mês de agosto de 2014, em Foz do Iguaçu (PR).

Os cirurgiões de joelho que estiveram na V Jornada Lyonesa no Brasil, no Centro de Convenções de Ouro Preto (MG), vol-taram para casa com uma bagagem ainda maior sobre os úl-timos avanços em Artroplastia Total do Joelho e encantados com o charme da histórica cidade mineira, bem como com a receptividade da população local e a inesquecível comida. O evento reuniu 250 participantes entre os dias 14 e 16 de ju-nho, discutindo temas muito atuais em artrose do joelho. Da Europa vieram os mais renomados especialistas em Cirurgia do Joelho de Lyon – Pierre Chambat, David Dejour, Michel Bonnin, Roger Badet, Laurent Buisson e Bénédicte Quélard –, além de Jan Victor, da Bélgica.

A Jornada Lyonesa no Brasil começou em 2000 e desde 2007, na terceira edição, passou a ser organizada pela Socie-dade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ). É um encontro que chama a atenção pelo nível científico dos palestrantes

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OMBRO E COTOVELO Cirurgia do Ombro e Cotovelo realiza pré-congresso no 44º CBOT

A Sociedade Brasileira de Ci-rurgia do Ombro e Cotovelo irá realizar um curso pré-con-gresso no dia 14 de novem-bro, das 13h às 18h, no Hotel Pestana em Salvador, Bahia. Será abordada a atualização em temas atuais com vídeos na sessão de técnica cirúrgica. Confira os principais temas:

Atualização (UPDATE) em Patologias do Ombro e Co-•tovelo - Como evitar complicações em artroscopia:OmbroCotovelo

Rotura do Manguito Rotador •Tendinopatia e rotura do manguito rotador- aspecto bio-lógico Rotura pasta: reparo transtendão Rotura pasta: completa a lesão e repara Rotura completa: reparo artroscópico Rotura completa reparo aberto

Instabilidade do Ombro Sem Lesão Óssea•Instabilidade anterior traumática: o que fazer para melho-rar o sucesso Instabilidade posteriorInstabilidade multidirecional

Instabilidade Anterior do Ombro com Insuficiência •ÓsseaIntrodução, classificação e biomecânica da deficiência ósseaCirurgia de latarjet:

Cirurgia de remplissage: o que é? Quais as indicações e

como fazer

Enxerto ósseo artroscópico

Cirurgia de eden-hybbinette (enxerto de crista ilíaca)

Tratamento das Fraturas da Extremidade Proximal •

do Úmero

Tratamento conservador

Fixação percutânea

Tratamento com placa bloqueada

Artroplastia

Artroplastia do Ombro•

Artropatia do manguito: opções de tratamento cirúrgico

Artroplastia total na osteoartrose

Artroplastia reversa

Cotovelo: miscelânea•

Luxação aguda do cotovelo

Fratura do úmero distal

Fratura da cabeça do rádio

Cotovelo rígido pós-traumático: artroscopia

Artrose: artroplastia

Ombro: miscelânea•

Artralgia AC

Capsulite adesiva

Lesões SLAP

Disfunção do nervo supraescapular

Rotura do peitoral maior

ARTROSCOPIA E TRAUMATOLOGIA DO ESPORTE Fellowship

Os colegas Raphael Serra (INTO-RJ) e André Inácio (IOT- Passo Fundo) foram os escolhidos para participar do Fellowship realizado em parceria da Sanofi com a Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE) no segundo semestre de 2012. A escolha foi feita após um rigoroso processo de seleção com 70 candidatos inscritos e uma entrevista criteriosa realizada pela comissão da Sociedade.

“Todos os candidatos eram de excelente padrão, tornando a escolha difícil”, ressalta Michael Simoni, presidente da SBRATE.

Os selecionados irão passar um mês em um dos mais avançados centros de traumatologia mundial, na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Os profissionais escolhidos também acompanharão o torneio Master Series de Tênis, em Paris, e poderão visitar os centros de pesquisa da Sanofi, em Lyon, na França. Além disso, também terão a oportunidade de ob-servar o trabalho desenvolvido nos centros de treinamento de clubes de futebol profissional do Brasil, como o Corinthians, Flamengo e Atlético Mineiro.

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29Jornal da SBOT – Julho/Agosto 2012

ORTOPEDIA PEDIÁTRICA X Congresso Brasileiro de Ortopedia Pediátrica

Espaço dos Comitês

Realizado de 6 a 9 de junho na Fábrica de Negócios em Fortaleza, CE, o X Congresso Brasileiro de Ortopedia Pe-diátrica recebeu 357 congressistas de todas as regiões brasileiras, que colaboraram na troca de experiências entre todos os participantes.

Nesta edição, pode-se destacar a participação do brasi-leiro Paulo Selber, que há cerca de 15 anos trabalha no The Royal Children’s Hospital, em Melbourne, Austrália, com

aulas especiais na Neuro-Ortopedia, além de ministrar um workshop sobre “Toxina botulínica/fenol nas doenças es-pásticas infantis”.

O colega Michael Millis, um expoente mundial no trata-mento das doenças do quadril infantil, do adolescente e do adulto jovem, através de seu “Child and Adult Preser-vation Program” no Boston Children’s Hospital e na Har-vard Medical School, foi responsável por um disputado workshop que abordou o tratamento das Doenças do Qua-dril na Criança e Adolescente”.

Alexander Cherkashin, do Texas Scottish Rite Hospital for Children, abordou assuntos no tratamento das deformida-des de membros com fixador externo monoplanar e circu-lar no workshop “Tratamento das Deformidades dos Mem-bros de Crianças e Adolescentes com Fixadores Externos Monoplanares e Circulares – Orthofix Pediátrico.

“Para completar essa equipe de expoentes, tivemos a oportunidade de presenciar nossos colegas argentinos Juan Couto e Francisco Lucero com importantes assuntos na Ortopedia Pediátrica”, acrescenta Paulo Colares, presi-dente do congresso.

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Agenda de Eventos

Divulgue seu evento no Jornal da SBOT. Mande as informações para: [email protected].

outubro 2012

VII JORNADA DE ORTOPEDIA DA PUC-CAMPINASData: 05/10 e 06/10 Local: Hospital e Maternidade Celso Pierro – Anfiteatro Monsenhor Salim Site: http://www.jortpucc.com.brContato: Carlos Mattos Telefone: (19) 9605-4022E-mail: [email protected]

XXX Congresso Brasileiro de Psiquiatria Data: 10/10 a 13/10Local: Natal - RNSite: www.abp.org.br/congressoTelefone: (21)2220-7669 – 2220-0333 - Monica

XI Congresso Paulista de Medicina do Esporte Data: 18/10, 19/10 e 20/10 Local: Ribeirão Preto – SPSite: www.congressospamde2012.com.brTelefone: (11) 3951-2813

I Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica Data: 26/10 a 27/10Local: São Paulo Site: http://www.einstein.br/roboticsTelefone: (11) 2151-5238 – Maria Cristina Azevedo

noVEmbro 2012

15ª CAMPANHA NACIONAL GRATUITA EM DIABETES DE DETECçãO, ORIENTAçãO, EDUCAçãO E PREVENçãO DAS COMPLICAçõES Data: 11/11/Local : São Paulo – SP Site: www.anad.org.brTelefone: (11) 5572-6179 – Lilian Fanny de CastilhoE-mail: [email protected]

VI CONGRESO FLAMECIPP – FEDERACIÓN LATINOAMERICANA DE MEDICINA y CIRUGIA DE LA PIERNA y EL PIEData: De:11/11 a 14/11 Local: Praia do Forte – Bahia Site: www.flamecipp.netTelefone: (11) 3082.2518 / 3082.6919E-mail: [email protected]

44º CONGRESSO BRASILEIRO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Data: 14/11 a 17/11 Local: Salvador – Bahia Site: www.cbot2012.com.br

1º CURSO INTERNACIONAL DE TRAUMA DO QUADRIL, PELVE E ACETáBULO Data: 30/11 a 01/12 Local: São Paulo – SPSite: http://www.cequadril.com.br/Telefone: (11) 3225-0958

DEZEmbro 2012

Curso 15 anos do Centro de Traumatologia do Esporte (CETE) e Medicina Esportiva Data: 01/12Local: São Paulo – SP Site: www.cete.med.br Telefone: (11) 5082-3010E-mail: [email protected]

III Curso de Medicina Esportiva da Santa Casa de São Paulo e V Curso de Trauma do Esporte do Pavilhão Fernandinho Simonsen Data: 07/12 e 08/12 Local: São Paulo – SP Site: www.esportesantacasa.com.br Telefone: (11) 97672-5196E-mail: [email protected]

Simpósio Regional de Ombro e CotoveloData: 07/12 e 08/12 Local: Belo Horizonte – MG Telefone: (31) 3786-6963E-mail: [email protected]

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