Órgão oficial da sociedade de oftalmologia do ceará · ao prestigiado professor na assembléia...

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Ano XXVIII Nº 36 Gestão Atual - Trimestral - Maio/Julho 2008 - Nº 04 Órgão Oficial da Sociedade de Oftalmologia do Ceará A Sociedade de Oftalmologia do Ceará (SOC) comemorou em grande estilo o Dia do Oftalmologista. No Hospital de Olhos Leiria de Andrade, o médico oftalmologista Fernando Oréfice proferiu palestra. À noite aconteceu a tradicional festa dançante. Atendendo ao requerimento do terceiro secretário da Mesa Diretora, deputado Hermínio Resende (PSL), a Assembléia Legislativa realizou na noite de 09 de maio, no Plenário 13 de Maio, sessão solene de entrega do título de Cidadão Cearense ao médico oftalmologista Fernando Oréfice. Assembléia Legislativa do Ceará entrega Título de Cidadão Cearense ao médico Fernando Oréfice III Jornada de Oftalmologia da Região Norte I Fórum em Defesa da Saúde Ocular Dia do Oftalmologista A Sociedade de Oftalmologia do Ceará (SOC) promoveu, no período de 10 a 13 de julho de 2008, a III Jornada de Oftalmologia da Região Norte e o I Fórum em Defesa da Saúde Ocular, na cidade de Camocim. O evento teve lugar no Hotel Boa Vista Resort e contou com a presença de 80 participantes. A Sociedade de Oftalmologia do Ceará (SOC) realizou o primeiro FORTALEZA CONTRA O GLAUCOMA. O evento aconteceu nos dias 18 e 19 de julho no Ginásio Aécio de Borba, em Fortaleza. Fortaleza contra o Glaucoma

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Page 1: Órgão Oficial da Sociedade de Oftalmologia do Ceará · ao prestigiado professor na Assembléia ... pécie de sabão de coco, retirado de uma ... Arquivo atualizado em 22/7/2003

Ano XXVIII Nº 36 Gestão Atual - Trimestral - Maio/Julho 2008 - Nº 04

Órgão Oficial da Sociedade de Oftalmologia do Ceará

A Sociedade de Oftalmologia do Ceará (SOC) comemorou

em grande estilo o Dia do Oftalmologista. No Hospital de

Olhos Leiria de Andrade, o médico oftalmologista Fernando

Oréfice proferiu palestra. À noite aconteceu a tradicional

festa dançante.

Atendendo ao requerimento do terceiro secretário da Mesa

Diretora, deputado Hermínio Resende (PSL), a Assembléia

Legislativa realizou na noite de 09 de maio, no Plenário 13 de Maio,

sessão solene de entrega do título de Cidadão Cearense ao médico

oftalmologista Fernando Oréfi ce.

Assembléia Legislativa do Ceará entrega Título de Cidadão Cearense ao médico Fernando Oréfice

III Jornada de Oftalmologia da Região Norte

I Fórum em Defesa da Saúde Ocular

Dia do Oftalmologista

A Sociedade de Oftalmologia do Ceará (SOC) promoveu, no

período de 10 a 13 de julho de 2008, a III Jornada de Oftalmologia

da Região Norte e o I Fórum em Defesa da Saúde Ocular, na

cidade de Camocim. O evento teve lugar no Hotel Boa Vista

Resort e contou com a presença de 80 participantes.

A Sociedade de Oftalmologia do Ceará (SOC) realizou o primeiro

FORTALEZA CONTRA O GLAUCOMA. O evento aconteceu nos

dias 18 e 19 de julho no Ginásio Aécio de Borba, em Fortaleza.

Fortaleza contra o Glaucoma

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Caros colegas,

E s t a m o s

chegando ao

fi nal da gestão

da atual diretoria

da Sociedade de

Oftalmologia do

Ceará. Sentimo-nos na obrigação de

prestar contas com os nossos associados,

especialmente àqueles que depositaram

seus votos em nossa chapa.

Iniciamos os nossos trabalhos

convidando para fazer parte das

comissões alguns colegas que integraram

a chapa adversária. Assim o fi zemos

por entender que, passado o pleito,

deveríamos voltar-nos para todos,

mantendo a Sociedade mais unida. Em

seguida convocamos uma Assembléia

Geral Extraordinária para decidir sobre

o apoio da SOC aos eventos no nosso

estado. Procuramos demonstrar aos

membros da Sociedade que, se todos

os acontecimentos fi zerem parte do

calendário da nossa entidade, estaremos

sempre coesos e fortes para enfrentar os

nossos desafi os.

Pensando dessa forma

convidamos os organizadores do

curso Mácula 2007, tradicional evento

de retina no nosso Estado, para fazer

parte do calendário dos Programas de

Educação Continuada da atual diretoria,

constituindo-se no primeiro Encontro

Científi co da SOC no ano passado, e que

se repetiu este ano com o Mácula 2008.

Em seguida organizamos as

festividades do Dia do Oftalmologista

de 2007 com uma programação

científi ca, onde foi dada oportunidade

aos colegas do Ceará de apresentarem

casos clínicos e cirúrgicos, fato inédito no

nosso Estado, valorizando, desta forma, a

classe oftalmológica local. Nesta ocasião

promovemos a já tradicional festa

comemorativa ao nosso dia.

Em julho de 2007, cumprindo

a promessa de levar para o interior

do Estado eventos de alto nível

cultural, promovemos a IV Jornada de

Oftalmologia do Cariri, quando acontecia

a Exposição Agropecuária do Crato, com

a presença do Dr. Cleber Godinho e do

Dr. Harley Bicas então presidente do

Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Repetimos a jornada do interior do

Estado este ano, desta vez em Camocim,

quando tivemos a oportunidade de ter

a palestra do Dr. Leonardo Akaishi sobre

lentes intra-oculares, e fi zemos uma rica

atividade social.

Em 2007 realizamos outro

PEC sobre catarata, e concluímos

nossas atividades do ano com o nosso

conceituado Congresso Cearense

de Oftalmologia, e com a, também

tradicional, festa de encerramento do

ano.

Em 2008 começamos o ano

promovendo mensalmente um almoço

em comemoração aos aniversariantes

do mês, patrocinado por dois dos mais

conceituados parceiros da oftalmologia

cearense, quando convidamos os colegas

que fazem aniversário no mês em curso

para um encontro em um restaurante da

cidade

Comemoramos o Dia do

Oftalmologista neste ano convidando o

Dr. Fernando Oréfi ce para proferir palestra

sobre OCT em uveítes, e na ocasião foi

entregue o título de Cidadão Cearense

ao prestigiado professor na Assembléia

Legislativa, por iniciativa do Dr. Hermínio

Resende. A festa comemorativa a esse dia

foi patrocinada por tradicionais parceiros,

sendo bastante elogiada.

Neste ano apoiamos o curso

promovido pela Visionlaser, o Circe

em Paris, e a Jornada de Oftalmologia

Pediátrica de Crateús. Realizamos o I

Fortaleza Contra o Glaucoma no Ginásio

Aécio de Borba com a colaboração dos

serviços de Oftalmologia que possuem

Residência na área, onde atendemos

cerca de 1200 pessoas em dois dias.

Estamos com a programação científi ca

e social para o XIX Congresso Cearense

de Oftalmologia quase que inteiramente

fi nalizada, e em breve os colegas receberão

os informativos para que efetuem suas

inscrições.

No âmbito da defesa de classe

entramos com vários processos na

Justiça contra o exercício ilegal da

medicina. Comparecemos à audiências

na Justiça Comum, no Ministério Público

do Trabalho, na Procuradoria Municipal,

e assessoramos a Vigilância Sanitária na

fi scalização de óticas que mantinham

salas funcionando como consultório

médico em seu interior. Realizamos uma

Assembléia Geral Extraordinária para

tomar decisões frente ao acordo proposto

pelos optometristas no Ministério

Público do Trabalho, ocasião em que

rejeitamos qualquer concordata com

os mesmos. Na qualidade de Presidente

da SOC , juntamente com o Dr. George

Fontenele do escritório que nos presta

assessoria jurídica, participamos do II

Pondeso por ocasião do Congresso

Brasileiro de Oftalmologia realizado em

Brasília. Nesse Encontro foram debatidos

aspectos jurídicos e posicionamentos

em defesa da classe oftalmológica. Este

evento foi realizado novamente este ano

por ocasião do Congresso de Prevenção

a Cegueira.

Reconhecemos que sempre

haverá algo mais a fazer, contudo, diante

do trabalho realizado, sentimo-nos com

a sensação de dever cumprido. Torcemos

para que a próxima Diretoria seja

comprometida com a Sociedade, tenha

conhecimento de sua organização, dê

continuidade aos programas das últimas

gestões, e realize seus projetos mantendo

a classe unida.

Agradeço a colaboração dos

membros da diretoria, das comissões, dos

nossos patrocinadores, e de todos, que

de uma forma ou de outra, contribuíram

ou simplesmente prestigiaram a nossa

sociedade.

PALAVRA DO PRESIDENTE

2 Ceará Oftalmológico

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EDITORIAL

Atenção ao reformar clínicas e consultórios!

Ainda me lembro bem, não faz tanto

tempo assim! No entusiasmo de iniciar

o curso de Medicina, já no primeiro mês

coloquei-me a disposição para acompa-

nhar o plantão de outro acadêmico mais

adiantado; era um estágio regulamentar

em um hospital-escola cujo objetivo

principal era me familiarizar ao meio e

com as normas pertinentes ao ambiente

hospitalar.

Às 18h30min estava eu em frente à

rampa de acesso à ambulância, confor-

me o combinado, inaugurando minha

calça de linho branco , sapato e bata de

manga curta , padronizada da faculdade.

Havia certo ar de tranqüilidade naquele

lugar, em minha frente, uma sala de azu-

lejos brancos a meia parede e ao fi m dela

duas portas de vai-e-vem em fórmica

branca com um vidro redondo central.

Resolvi entrar; quando percebi à direita

um grande balcão em mármore branco

um pouco velho com algumas mulheres

igualmente vestidas:

-Pois não garoto, o que deseja?

Ainda meio inibido me identifi quei

como novo estagiário e fui orientado a

me apresentar ao segurança que se en-

contrava após a porta e em seguida ao

monitor, um acadêmico do quinto ano

que a partir daí iria me instruir quanto à

conduta naquele hospital.

Fui então apresentado pela primei-

ra vez de forma diferente a um hospital

de médio porte: havia corredores largos

seguidos de rampas atapetadas por um

emborrachado preto com circunferên-

cias antiderrapantes, azulejos a meia pa-

rede e muitas luzes fl uorescentes. Roda-

mos enfermarias, posto de enfermagem,

sala de estar médico, entrada de centro

cirúrgico e dormitório; quando então

nos dirigimos ao nosso posto de atuação,

o ambulatório de pronto atendimento.

Era uma grande sala separada a meia pa-

rede em duas salas menores; a primeira

tinha uma pia de canto e um conjunto

de ferro com uma mesa e três cadeiras

quadradas, todos pintados de branco, e

a segunda era a sala de exame que se en-

contrava trancada.

-Diga! Bordejou alguém de dentro da

sala.

-Dr. Geraldo, estou aqui com o novo

estagiário do primeiro ano. Fui assim

apresentado.

De repente a porta se abre e estendo

a mão ao médico de meia idade que ape-

nas me olha e passa em direção a pia da

sala vizinha.

Ainda lavando as mãos com uma es-

pécie de sabão de coco, retirado de uma

saboneteira de louça encravada na pare-

de, Dr.Geraldo dirigiu-se a mim transmi-

tindo talvez o mais importante ensina-

mento médico:

-Antes e depois de examinar qualquer

paciente devem-se lavar as mãos, jamais

esqueça isso!

Enxugou então as mãos com uma to-

alha desbotada e talvez um pouco úmida

e só assim me cumprimentou e iniciou a

prescrição e orientação de sua paciente.

De 1995, ano em que ocorreu este

fato, para cá muito se falou, muito se dis-

cutiu e muito se modifi cou em relação

às estruturas físicas médico-hospitalares

e a prevenção da infecção hospitalar. Vi-

sando quase sempre a segurança do pa-

ciente, normas foram criadas, aplicadas,

ampliadas e modifi cadas, e até hoje são

motivos de discussão, fi scalização e dor

de cabeça para proprietários, adminis-

tradores de clinicas e hospitais.

O Sistema de Vigilância Sanitária

Nacional se divide nas três esferas de

governo: federal, estadual e municipal.

Cabendo a esfera federal a normalização

e a fi scalização somente de portos, aero-

portos e fronteiras e algumas empresas

que fabricam produtos para a saúde. Aos

governos estaduais e municipais, cabe a

normal iz ação

complementar

e a fi scalização

propriamente

dita. Portanto,

a fi scalização, análise e a aprovação de

projetos de qualquer estabelecimento de

saúde são feitas pelas vigilâncias sanitá-

rias das secretarias estaduais ou munici-

pais de saúde (isto varia de Estado para

Estado e de Município para Município, a

depender a estrutura administrativa e da

disponibilidade técnica destes). RESO-LUÇÃO - RDC 189/2003. Ou seja, tem

que haver comum acordo entre estado e

município, pois um ou outro deve se res-

ponsabilizar pela fi scalização dos Estabe-

lecimentos Assistenciais de Saúde (EAS),

podendo se dividir que estrutura ou que

região cada um vai fi scalizar.

Atualmente estamos regulados pela

Resolução de Diretoria Colegiada-50

(RDC-50/2002) (veja quadro abaixo co-

piado do site da Agencia Nacional de Vi-

gilância Sanitária-www.anvisa.gov.br), de

forma que antes de qualquer construção

ou reforma, seja de hospital, consultório

ou clinica, o projeto tem que ser apro-

vado pela Vigilância Sanitária conforme

estas diretrizes. A partir daí iniciam-se os

problemas que vão muito além da poeira

de cimento e cal.

Resolução - RDC nº 50, de 21 de fevereiro

de 2002

Arquivo atualizado em 22/7/2003

Alterada pela Resolução - RDC nº 189, de

18/7/2003

Atualizada pela Resolução - RDC nº 307,

de 14/11/2002

Substitui a Portaria MS nº 1.884, de

11/11/1994

Dispõe sobre o Regulamento Técnico para

planejamento, programação, elaboração e

avaliação de projetos físicos de estabeleci-

mentos assistenciais de saúde.

3Ceará Oftalmológico

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Normas para projetos físicos de estabeleci-

mentos assistenciais de saúde

Normaliza a elaboração de projetos físicos

de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde

(EAS). Apresenta orientações aos planeja-

dores, projetistas e avaliadores de estabe-

lecimentos de saúde. Cada EAS construído

ou reformado deverá estar em consonância

com as defi nições e informações contidas

neste documento, independente de ser um

estabelecimento público ou privado.

Portaria MS nº 1.884, de 11 de novembro

de 1994

Revogada pela GABIN MS n° 554, de 19 de

março de 2002.

O primeiro deles, localizar o engenhei-

ro ou arquiteto especializado em EAS ou

com conhecimento e interesse na RDC-

50, para que este possa elaborar o projeto,

discutir de forma mais fácil com a equipe

de Vigilância Sanitária e acompanhar a

obra até o alvará de funcionamento. Para

tanto pode pedir indicação na Secretaria

de Saúde, no Conselho Regional de Enge-

nharia e Arquitetura (CREA) ou ainda em

instituições especializadas como a Asso-

ciação Brasileira para o Desenvolvimento

do Edifício Hospitalar (ABDEH).

Outro ponto de extrema difi culdade

é a adequação da rotina oftalmológica

à norma e se fazer entender quanto às

peculiaridades do consultório e cirur-

gia ocular perante a Vigilância Sanitária.

Pois, qual a real necessidade de uma sala

de indução anestésica com duas macas

para gotejamento ocular de tropicami-

da e anestésico; ou ainda de uma área

de 2 metros quadrados para prescrição

medica oftalmológica? O artigo 3º da

RDC-50/2002 prevê, entretanto que: as

secretarias estaduais e municipais de

saúde podem estabelecer normas de ca-

ráter supletivo ou complementar a fi m

de adequá-las às especifi cidades locais; o

que já ocorre em alguns Estados.

Mesmo com sua estrutura física de

clinica ou consultório em uso há algum

tempo, mesmo que não se deseje qual-

quer ampliação ou reforma, estamos su-

jeitos a RDC-50 /2002. Entretanto, o site

ofi cial da ANVISA contraria a resolução

quando no ícone perguntas freqüentes

responde que por princípio jurídico a lei

não pode retroagir; não estando sujei-

tos a RDC-50 /2002 os EAS e projetos

aprovados a luz de legislações anteriores.

(veja copia da pergunta e resposta extra-

ída do site).

Existem várias clínicas, hospitais e consultórios que não atendem a Re-solução RDC 50/2003. Quais proce-dimentos adotar nestes casos? Em relação a estes estabelecimentos que estão em funcionamento, inclusive com alvarás do ponto de vista legal, qual o procedimento a adotar? Gos-taria também de saber se é possível conceder autorização para construir atendendo o Código de Postura do Município no caso específi co de clíni-cas radiológicas (Portaria 453/1998) e outras (sala de cirurgia) posicionadas na divisa com paredes cegas?

O Art. 1º da Resolução - RDC 50/2002

estabelece:

Aprovar o Regulamento Técnico desti-

nado ao planejamento, programação, ela-

boração, avaliação e aprovação de proje-

tos físicos de estabelecimentos assistenciais

de saúde, em anexo a esta Resolução a ser

observado em todo território nacional, na

área pública e privada compreendendo: a)

as construções novas de estabelecimentos

assistenciais de saúde de todo o país; b) as

áreas a serem ampliadas de estabeleci-

mentos assistenciais de saúde já existen-

tes; c) as reformas de estabelecimentos

assistenciais de saúde já existentes e os

anteriormente não destinados a estabele-

cimentos de saúde.

Portanto, conforme exposto acima, os

prédios já existentes cujos projetos tiveram

sido aprovados a luz de legislações anterio-

res, não estão sujeitos a Resolução - RDC

50/2002, salvo nas situações descritas aci-

ma. Este é um princípio jurídico, pois uma

lei não pode retroagir, salvo em casos mui-

to específi cos citados na própria lei, além

do que, não se pode obrigar que todos os

prédios tenham de passar por reformas,

ou mesmo que sejam demolidos a cada

nova legislação do Ministério da Saúde.

Existem situações em que o Estabele-

cimento Assistencial de Saúde (EAS) está

obrigado a proceder a uma reforma, ou

seja, quando há um risco evidente para

os usuários do EAS, quando determinada

atividade não pode ser exercida dentro de

condições mínimas satisfatórias e em se-

gurança, em função de um problema físico

do prédio. Neste caso, no ato da inspeção,

a vigilância sanitária poderá intervir soli-

citando uma reforma no estabelecimento,

ou então proibir o desenvolvimento da

atividade enquanto não houver condições

mínimas satisfatórias. Esta questão é bas-

tante complicada e tem de haver muito

bom senso e conhecimento de causa da

fi scalização para se tomar uma decisão

dessa natureza.

Quanto à questão das salas de raios

X, não importa se a parede da sala está

colada ou não a outra, o importante é

que tenha a blindagem correta, que deve

ser testada principalmente com o equipa-

mento funcionando.

Decisivamente a RDC-50 contribui

para os EAS serem mais seguros, fun-

cionais e confortáveis; porém bem mais

importante que a infra-estrutura clínico-

hospitalar e sua normas está o repasse

do ensinamento do Dr. Geraldo a todos

que lidam com assistência à saúde, pois

de pouco valem os importantes estudos

e trabalhos dos engenheiros e arquitetos

bem como os dispersores fotossensíveis

de água e clorexidina, secadores automá-

ticos e controladores de qualidade do

ar se não houver conscientização contí-

nua da equipe quanto à higienização das

mãos e seguimento de rotinas clínico-

cirúrgicas.

George CarneiroSegundo Secretário da SOC

4 Ceará Oftalmológico

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Dia do Oftalmologista 2008

A Sociedade de Oftalmologia do Ceará (SOC) comemorou

em grande estilo o Dia do Oftalmologista. A SOC deu início às

comemorações com um evento científi co no dia 10 de maio,

quando ocorreu palestra do renomado médico oftalmologista

Fernando Oréfi ce no Hospital de Olhos Leiria de Andrade. À

noite, no Lulla´s Palace, aconteceu a já tradicional festa dançante,

onde cerca de trezentos convidados divertiram-se em um clima

de total harmonia e descontração.

Prof. Fernando Oréfi ce ministra palestra no Hospital de Olhos Leiria de Andrade

FESTA DO DIA DO OFTALMOLOGISTA

Sérgio Augusto e Leiria Neto

Sérgio Augusto e Luizianne Fernandes

Ângelo Porto e Sra.

Alexandre Teles e Sra.

Gersivan Gomes e Inês Lima

Evandro Marques e fi lhas

Lourdes Soares, Sérgio Augusto e fi lho

Jocélia e Hyder Carneiro

Werton Lobo, Volilma e família

Adriano Holanda, Excelsa Costa Lima,

Newton Andrade e Leiria Neto

Sérgio Marques e Sra.

Emilson Alves, Ana Tereza e Emilson Filho

Sérgio Augusto e Mark Sampaio (ESSILOR)

Michelle e Cleanto Jales

Livramento e Edison Costa

Carlos Alfredo e Luciene

Vânia e Aristófanes Canamary

Aristófanes Canamary, David Lucena e José Alcy

Danielle Costa, Fernando Oréfi ce e Newton Andrade

Platéia

Sérgio Augusto e Leopoldo Farias

Leopoldo Farias e Fernando Oréfi ce

Fernando Furtado, Mont’Alverne Lopes e Cleando Jales

Ana Maria Dias e Hermínio Resende

5Ceará Oftalmológico

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6 Ceará Oftalmológico

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Atendendo ao requerimento do terceiro secretário da Mesa

Diretora, deputado Hermínio Resende (PSL), a Assembléia

Legislativa realizou na noite de 09 de maio, no Plenário 13 de

Maio, sessão solene de entrega do título de Cidadão Cearense

ao médico oftalmologista Fernando Oréfi ce. “Além do trabalho

de imensurável relevância científi ca, Fernando Oréfi ce, em

diversas oportunidades recebeu, atendeu e operou muitos

pacientes carentes, dentre esses, cearenses encaminhados por

médicos do Estado”, disse Hermínio.

Para o parlamentar, a entrega do título de cidadão a

Fernando Oréfi ce é um justo reconhecimento não só ao espírito

de cearensidade que o homenageado encerra, mas à larga folha

de serviços que tem prestado ao Ceará.

Fernando Oréfice agradeceu a entrega do título:

“Conheci Fortaleza na década de 70, no Congresso

Brasileiro de Oftalmologia, presidido por Leiria de

Andrade. Esse título me dá uma impressão mais extensa

do que é ser cidadão cearense. Vivi 44 anos em Minas

Gerais, me considero um mineiro, e agora com esse

título me considero não só como um cearense, mas um

nordestino”.

A solenidade contou com a presença do médico

oftalmologista Sérgio Augusto Carvalho Pereira, presidente

da Sociedade de Oftalmologia do Ceará; do neurocirurgião

Mairton Lucena, presidente da Unimed e de vários médicos

oftalmologistas cearenses.

Assembléia Legislativa do Ceará entrega Título de

Cidadão Cearense ao médico Fernando Oréfi ce

Alessandra Rossi, Virgilane e esposo

Álvaro Fernandes e Regina Ferreira

Abertura

Eron Moreira, Sergio Augusto, David Lucena,

Fernando Oréfi ce e Abelardo Targino

Fernando Oréfi ce e Hermínio Resende

Máurea Cézar, Fernando Oréfi ce e Danielle Costa

Fernando Furtado, Mont’Alverne Lopes, Fernando

Oréfi ce e Emilson Barros de Oliveira

Abelardo Targino, Sérgio Augusto, Fernando Oréfi ce,

David Lucena e Hermínio Resende

Abelardo Targino, Fernando Oréfi ce e David Lucena

Fernando Oréfi ce

João Helder Arcanjo Afrânio MemóriaMont’Alverne Lopes Altina Barreto Joana Gurgel Márcia Medeiros

Hermínio Resende e Gláucia, Tibério

e Rogacilene Amorim

Ivana Carneiro, George Carneiro, Flávia

Carneiro e Breno Holanda

Sisley Viana e Edison Costa

Rosângela De Francesco e esposo

Daniel Justa e Sra.

Leiria Neto e Simone Andrade

7Ceará Oftalmológico

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André Jucá Machado Javier YugarAndré Jucá Machado Javier Yugar

A Vision Laser realizou no dia 25 de abril de 2008 o I Curso

de Cirurgia Refrativa. O evento, que contou com o apoio da

Sociedade de Oftalmologia do Ceará, aconteceu no auditório

do Hospital de Olhos Leiria de Andrade e teve como convidado

o médico oftalmologista Canrobert de Oliveira, diretor do

departamento de cirurgia refrativa do Hospital Oftalmológico

de Brasília (HOB). O Dr. Canrobert de Oliveira discorreu sobre o

tema “Cirurgia Refrativa de A a Z”, onde abordou as diferentes

situações em que se manifestam os problemas refrativos e

as alternativas mais avançadas permitidas pela associação

da tecnologia e do conhecimento científi co para a correção

personalizada das difi culdades de visão. O curso contou com

aulas teóricas, wet lab e debates. As inscrições foram em prol

do IPREDE.

I Curso de Cirurgia Refrativa da Vision Laser

IV CIRCE - ParisO Centro Brasileiro de Estudo e Pesquisa em Oftalmologia

(CEBEPO), juntamente com o Centre Hospitalier

Intercommunal Creteil (França) realizaram, nos dias 3 e 4

de junho de 2008, o IV Circe – Jornada Franco-Brasileira de

Retina e Vítreo. O evento, que teve o apoio da Sociedade

de Oftalmologia do Ceará, aconteceu no Hotel Lutetia em

Paris. O tema deste ano foi Retina. A coordenação esteve

a cargo dos doutores André Jucá Machado e Javier Yugar

(Brasil) e dos Prof. Drs. Gisele Soubrane e Gabriel Coscas

(França).

Coquetel

Valter Justa

Aécio Dias, Adriano Holanda, Jorge Eldo,

Sylvio Leal e Aristófanes Canamary

Emília Lucena, Abrahão Lucena,

Sérgio Augusto e Werton Lobo

Aristófanes Canamary e Canrobert Oliveira

Aristófanes Canamary, Francisco Lobato,

Newton Andrade, Canrobert Oliveira, Evânio

Martins, Mário Jampaulo e Tiago Bessa

Aécio Dias, Islane Verçosa e Josivan Dantas

Islane Verçosa, Denise Rocha, Jonas Marinho, Josivan

Dantas, Marineuza Memória e Rafael Memória

Canrobert Oliveira

Josué Araújo, Ismar Dias, Fernando

Delgado e Gersivan Gomes

Evânio Martins, Aristófanes Canamary, Valter

Justa, Francisco Lobato e Mário Jampaulo

Platéia

Fernando Furtado, Islane Verçosa, Afrânio

Memória e Wantan Laércio

Hermínio Resende, Fernando Oréfi ce

e Aristófanes Canamary

Eurípedes de Lima, Fernando Oréfi ce, Mont’Alverne Lopes,

Hermínio Resende, Gersivan Gomes e Evandro Marques

Fernando Oréfi ce e Leiria Neto ladeados

por médicos residentes

8 Ceará Oftalmológico

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Com o objetivo em fazer cur-

sos de aprimoramento em Oftal-

mologia Pediátrica em cidades

no interior dos estados brasilei-

ros, a presidente da SBOP (Socie-

dade Brasileira de Oftalmologia

Pediátrica), Dra. Islane Verçosa

apoiou e coordenou juntamen-

te com a Dra. Rosângela Bezerra

Bonfi m (oftalmologista e direto-

ra da Clínica CINCO em Crateús)

a I Jornada de oftalmologia Pe-

diátrica nos Sertões de Crateús

– Ceará - realizado dia 20 e 21

de Junho no auditório do Centro

Integrado de Cirurgia Oftalmoló-

gica – CINCO.

O objetivo desse curso foi

aprimorar os conhecimentos dos

oftalmologistas da região e possi-

bilitar que os médicos que aten-

dam crianças e os coordenadores

das escolas saibam identifi car

precocemente os principais sinais

e sintomas das principais doen-

ças oculares na infância e partici-

par como agente colaborador na

Prevenção da Cegueira Infantil.

Na programação científi ca

contamos com a participação da

Dra. Márcia Tartarella (Oftalmo-

logista pediátrica - UNIFESP), da

Dra. Islane Verçosa (Oftalmolo-

gista pediátrica, diretora do CA-

VIV e Presidente da SBOP), Dra.

Rosângela Bonfi m (Oftalmolo-

gista e diretora da Clínica CINCO

em Crateús) e Dr. Hermínio Re-

zende (Oftalmologista e Deputa-

do Estadual).

Estavam presentes médicos,

terapeutas e profi ssionais da área

de educação, entre eles Dr. José

Wellington Rodrigues, presiden-

te do CREMEC da Regional Cra-

teús, Dr. Raimundo Nonato Lima

Neto-Presidente da Unimed Re-

gional.

No módulo prático tivemos

o treinamento do teste do olhi-

nho em uma criança convidada

e entre os participantes. Tive-

mos também o atendimento de

crianças com problemas ocula-

res da região.

O evento teve apoio também

da Sociedade de Oftalmologia

do Ceará (SOC), do Centro de

Aperfeiçoamento Visual Islane

Verçosa, da Unimed Regional de

Cratéus, da Prefeitura Municipal

de Crateús, da Secretaria Mu-

nicipal de Saúde e da Fundação

Lucinda Pires de Sabóia. Contou

com o patrocínio das empresas

Alcon, Essilor, Transitions e Zeiss.

V SÃO JOÃO DA SOC

I Jornada de Oftalmologia Pediátrica nos Sertões de Crateús – Ceará

Como parte integrante do seu calendário ofi cial, a

Sociedade de Oftalmologia do Ceará (SOC) realizou mais um

São João da SOC. O evento teve lugar, mais uma vez, no Sítio

Casarão, do médico oftalmologista Hyder Carneiro. A festa

teve todos os ingredientes de uma típica noite de São João,

com casamento matuto, quadrilha, música, comidas e bebidas

típicas. A animação foi total, com os oftalmologistas, familiares

e convidados encarnando o autêntico espírito junino.

Quadrilha

Breno Holanda, Ivana Carneiro, George

Carneiro e Flávia Carneiro

Ana Larissa, Jovanni Gomes, Hyder Carneiro Volney Castaldelli, Rosistelle e família Antônio Bezerra, Lindinez e família Cleanto Jales, Michele Albuquerque e família

Regina Forte, Flávia Carneiro, George

Carneiro e Socorro Lucena

Gersivan Gomes, George Carneiro e

Flávia, Zaira e Ismar Dias

Sérgio Marques, Dias Júnior

e Socorro, Lucas Veras

Mairton e Valéria Lucena, Vládia

Freitas e Riane Azevedo

David e Socorro Lucena, Valéria e Mairton

Lucena, Daniel e Maria Eugênia Lucena

Jocélia e Hyder Carneiro

e Arabella Chaves

Aílson Lopes e família

9Ceará Oftalmológico

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III JORNADA DE OFTALMOLOGIA DA REGIÃO NORTEI FÓRUM EM DEFESA DA SAÚDE OCULAR

A Sociedade de Oftalmologia

do Ceará (SOC) promoveu,

no período de 10 a 13 de

julho de 2008, a III Jornada de

Oftalmologia da Região Norte

e o I Fórum em Defesa da

Saúde Ocular, na cidade de

Camocim. O evento teve lugar

no Hotel Boa Vista Resort e

contou com a participação

de cerca de 80 participantes,

entre oftalmologistas da capital

e interior. A programação

científi ca contou com palestra

do médico oftalmologista

Leonardo Akaishi (DF) que falou

sobre Lentes Intra Oculares. A

Dra. Leonete Borges, Secretária

Executiva da Comissão de

Saúde Ocular da Secretaria de

Saúde do Estado do Ceará, falou

sobre o Projeto Olhar Brasil,

do Governo Federal, que visa

identifi car problemas visuais

relacionados à refração, em

alunos matriculados na rede

pública de ensino fundamental

(1ª a 8ª série), no programa

“Brasil Alfabetizado” do MEC

e população acima de 60 anos

de idade. O Departamento

Jurídico da SOC, através do

advogado George Fontenelle,

abordou temas relacionados

à defesa de classe e às ações

promovidas pela SOC contra

os falsos profi ssionais. A

programação social teve início

com um almoço na Serra da

Meruoca para os que viajaram

no ônibus fretado pela SOC.

Em Camocim os participantes

foram recepcionados com banda

de música e participaram de

jantar temático, além de uma

caranguejada e passeio até a praia

de Jericoacoara. A SOC agradece

aos parceiros (Alcon, Casa

dos Relojoeiros, Coopervision,

Essilor, Genon, Ótica Mariz e

UNIMED) que tornaram possível

este evento.

Recepção pela banda municipal

George Fontenelle (adv. da SOC) e Leonete

Borges (Sec. da Saúde do Estado)

Ana Maria Dias e Ricardo Barreto

Natanael Charles e Adriano Chaves

Leonardo Akaishi, Germano Andrade,

Newton Andrade, Bernadeth e família

Socorro Lucena, Arabella Chagas, Daniel e David

Lucena, Sérgio Augusto, Edison Costa, Hyder Carneiro,

Clayrton Martins, Jailton Dantas, George Carneiro,

João Conrado, Fernando Delgado e Wantan Laércio

Germano Andrade e Bernadeth, Sérgio Augusto

George Carneiro, Hyder Carneiro e David Lucena

Clayrton Martins, Daniel Lucena,

Wantan Laércio e David Lucena

Atividade científi ca

Leonardo Akaishi

Caranguejada

Fernando Delgado e Sra.

Livramento e Edison Costa

Leonete Borges, Jocelia e Hyder Carneiro, Lourdes Soares

e Sérgio Augusto, Jailton Dantas e Clayrton Martins

Jailton Dantas, Leonardo Akaishi e Germano Andrade

Saída para Jericoacoara

João Batista Monteiro e Sra.

Wantan e Vilma Laércio

Local do evento

10 Ceará Oftalmológico

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A Sociedade de Oftalmologia do Ceará (SOC), com o apoio da Alcon e Essilor, continua homenageando os aniversariantes

de cada mês com um almoço. Os associados, que estejam quites com a SOC, reúnem-se todo fi nal de mês em um restaurante

da cidade para um descontraído bate papo. Segue abaixo o calendário dos próximos encontros em 2008.

Setembro - dia 26 – Outubro - dia 24 – Novembro - dia 28 – Dezembro - dia 12

A Sociedade de Oftalmologia do

Ceará (SOC), tendo a frente o seu

presidente, Dr. Sérgio Augusto Carva-

lho Pereira, e com o apoio da Socie-

dade Brasileira do Glaucoma, Alcon e

dos serviços de residência médica do

Hospital Geral de Fortaleza (HGF),

Hospital Universitário Walter Cantí-

dio (HUWC), Hospital de Olhos Lei-

ria de Andrade(HOLA), Oftalmoclí-

nica (Clínica Dr. José Nilson,Funcep),

e Sociedade de Assistência aos Ce-

gos (SAC) realizou o primeiro FOR-

TALEZA CONTRA O GLAUCOMA.

O evento aconteceu nos dias 18 e

19 de julho de 2008 no Ginásio Aé-

cio de Borba, em Fortaleza. Todos os

atendimentos realizados no Fortaleza

Contra o Glaucoma foram feitos me-

diante a distribuição prévia de senhas.

A proposta da campanha foi realizar

exames de detecção da doença na

população e, ao mesmo tempo, cons-

cientizá-la sobre a importância de se

prevenir do glaucoma. A campanha

alcançou pleno êxito nos dois dias em

que aconteceu.

FORTALEZA CONTRA O GLAUCOMA

COMEMORAÇÃO DOS ANIVERSARIANTES

CAMPANHA FORTALEZA CONTRA O GLAUCOMA

DATAPACIENTES

LIBERADOSENCAMINHADOS TOTAL % ENC

18/7/2008 335 52 387 13,44%

19/7/2008 587 120 707 16,97%

TOTAL DA CAMPANHA 172 1094 15,72%

Ginásio Aécio de Borba Sérgio Augusto, Hissa Tavares, Leiria

Neto e Nonato Ribeiro (ALCON)

Sérgio Augusto e Jovanni Alves Sérgio Augusto ladeado por médicos

residentes e participantes da campanha

Atendimento ao público

11Ceará Oftalmológico

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Abordagem do estrabismo

restritivo na Orbitopatia

de Graves

Dentre as manifestações infl a-

matórias da Orbitopatia de Graves,

frequentemente o oftalmologista se

depara com a necessidade de avaliar

e tratar o estrabismo restritivo e a di-

plopia resultantes dessa condição

A orbitopatia distireoidea ou

orbitopatia de Graves como é mais

conhecida é uma condição auto-imu-

ne da órbita de perfi s complexos e

desafi adores, intimamente associada

ao hipertireoidismo, podendo ante-

ceder, coincidir ou suceder ao hiper-

tireoidismo.

A orbitopatia faz parte de um

quadro sistêmico conhecido como

doença de Graves que é composto,

clinicamente, pela presença de bó-

cio difuso, hiperfunção tireoidiana, a

própria orbitopatia e ocasionalmen-

te mixedema pré-tibial, cada uma

dessas condições podendo existir

isoladamente. Nos casos em que, a

orbitopatia não se acompanha do

hipertireoidismo, essa é denominada

orbitopatia de Graves eutireoidea.

Sua patogênese apresenta ainda di-

versos aspectos mal compreendidos.

A excessiva produção de hormônios

tireoidianos e o aumento da tireói-

de parecem resultar da estimulação

de anticorpos contra os receptores

tireoidianos do TSH, denominados

imunoglobulinas estimuladoras da

tireóide (TSI). Observa-se nessa con-

dição a presença de linfócitos secre-

tores de imunoglobulinas nos tecidos

orbitários, que estimulam os recep-

tores das células musculares e fi bro-

blastos a produzir glicosaminoglica-

nos. Essa seqüência desencadeia um

aumento do número de linfócitos,

fi broblastos, mucina e água. Inicia-se,

assim um processo infl amatório que

se estende pela gordura e músculos,

sendo responsável pelo edema e hi-

pertrofi a dos tecidos orbitários na

fase aguda e fi brose na fase crônica.

A infl amação dos tecidos orbitários e

o hipertireoidismo são responsáveis

por uma variedade de achados clíni-

cos tais como a retração palpebral, a

proptose, o edema conjuntival, o au-

mento da musculatura extra-ocular e

a neuropatia óptica.

QUADRO CLÍNICO DOS

ESTRABISMOS

A orbitopatia inicia-se com si-

nais de congestão típicos da infl ama-

ção dos tecidos oculares e orbitários,

podendo incluir algumas vezes, no

caso dos músculos extra-oculares, a

hiperemia e a quemose na conjuntiva

próxima à inserção dos retos, identifi -

cável ao exame da conjuntiva à lâm-

pada de fenda. Além disso, observa-se

edema palpebral e proptose de graus

variados. Na fase crônica do processo

infl amatório, alguns pacientes desen-

volvem músculos restritos, fi bróticos,

o que pode aumentar o desvio ob-

servado na fase aguda, outros desen-

volvem sinais restritivos sem passar

por um estágio infl amatório clássico.

Este modo de apresentação é menos

comum e pode levar à confusão no

diagnostico principalmente se os exa-

mes laboratoriais do pacientes estive-

rem normais.

O início da diplopia é, muitas

vezes, insidioso e dependendo da

magnitude do desvio, confundida

com borramento visual. Edema pe-

riorbitário e difi culdade de elevação

de um ou ambos os olhos podem ser

os achados iniciais da orbitopatia, po-

dendo, no entanto, haver a sobrepo-

sição de diversos quadros (proptose,

retração, estrabismo).

Galton Carvalho Vasconcelos

Médico oftalmologista do Setor de Estrabismo e chefe do Serviço de Baixa

Visão Infantil do Hospital São Geraldo -HCUFMG

Chefe do Serviço de Oftalmologia pediátrica do IOBH

Doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais

12 Ceará Oftalmológico

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Ressalta-se que, com relação

ao acometimento da musculatura

extra-ocular, os quadros são bilaterais

e geralmente assimétricos, podendo

estar associados em posição primária

à diplopia horizontal e vertical. Os

músculos podem estar aumentados

de 2 a 8 vezes o seu volume normal.

Os músculos mais acometidos são

respectivamente o reto inferior, o me-

dial, o superior e por último o lateral,

observando-se, desta forma, mais

freqüentemente a limitação de eleva-

ção, seguida da limitação da abdução,

limitação da depressão e por fi m, da

adução. A limitação de elevação, a

mais observada clinicamente, aumen-

ta no olhar para o lado e para cima.

Observa-se que acometimen-

tos simétricos dos músculos em cada

olho originam desvios menores em

posição primária, diferentemente de

músculos marcadamente aumenta-

dos em apenas um dos olhos, o que

torna o quadro restritivo originado

por esse músculo bastante acentua-

do, sendo relevante sua observação

para posterior planejamento do tra-

tamento cirúrgico.

Devido à restrição e à diplopia,

freqüentemente os pacientes desen-

volvem posições compensatórias da

cabeça, o que difi culta as atividades

visuais da vida diária.

Feldon e colaboradores obser-

varam a maior freqüência de neuro-

patia óptica em pacientes com acen-

tuada limitação de abdução, devido

a maior proximidade do reto medial

hipertrofi ado do nervo óptico. A limi-

tação da adução ou depressão isola-

damente é rara.

A ocorrência de exotropia , ao

contrário dos quadros clássicos de hi-

potropia e esotropia, leva o examina-

dor a cogitar a associação entre orbi-

topatia de Graves e Miastenia Gravis.

A avaliação clínica cuidadosa

do paciente é de extrema importân-

cia para uma condução adequada e

personalizada e o diagnóstico deve se

basear nas alterações clínicas, labora-

toriais e de imagens.

O estudo através de imagens

tem papel relevante no estudo do

estrabismo desses pacientes. A tomo-

grafi a computadorizada (CT) e a res-

sonância magnética (RNM) revelam

músculos aumentados, facilmente

identifi cáveis em cortes axiais e coro-

nais. Em casos de estrabismo unilate-

ral, o encontro de músculos aumenta-

dos bilateralmente nas imagens corre-

laciona-se fortemente ao diagnóstico

da orbitopatia de Graves. Observa-se

um aspecto fusiforme desses múscu-

los, à custa do aumento dos seus ven-

tres musculares. A sensibilidade da CT

para o reconhecimento da hipertrofi a

muscular é de 85%, comparado com

61% da RNM. Observou-se que a esti-

mativa dos volumes orbitários e mus-

culares à CT em pacientes com orbito-

patia de Graves é maior se comparado

a um grupo controle sem orbitopatia.

O grau de orbitopatia clínica, portan-

to, se relaciona quantitativamente

com o aumento do tecido orbitário e

muscular da órbita. A avaliação mo-

tora do estrabismo deve ser sempre

correlacionada com os achados das

imagens, para melhor compreensão

dos casos.

A ducção forçada passiva deve

ser realizada em casos suspeitos de

restrição da motilidade. Os achados

em ambos os olhos podem ser assi-

métricos. Deve-se levar em conta o

diagnóstico diferencial da Orbitopa-

tia de Graves com as diversas con-

dições que acometem as estruturas

orbitárias: a doença infl amatória da

órbita (pseudotumor e miosite), do-

enças sistêmicas com acometimento

orbitário (linfoma, sarcoidose e ami-

loidose), sinusite com extensão orbi-

tária, neoplasias e cistos orbitários,

lesões vasculares orbitárias (fi stula

cavernosa e malformação dural arte-

rio-venosa). Deve ser observado ain-

da, se a lesão é unilateral ou bilateral,

localizada ou difusa, a porção de aco-

metimento da musculatura, a história

clínica do paciente para outras doen-

ças, a presença de acometimento de

outras estruturas adjacentes como os

seios da face, a palpação da órbita e a

presença de ingurgitamento vascular.

O TRATAMENTO

O tratamento da da miopatia

restritiva inicia-se ainda na fase aguda

após anamnese detalhada onde são

identifi cadas as queixas do paciente,

em especial com relação a borramen-

to e à diplopia. Conforme enfatizado

anteriormente, na presença de estra-

bismos muito pequenos, a diplopia

é comumente referida como borra-

mento visual, podendo-se utilizar o

fi ltro vermelho em um dos olhos con-

comitante à medida do desvio para

acentuar a disparidade entre as ima-

gens. A medida dos desvios pode ser

feita pelo método de cobertura com

prismas (Cover test com prismas)

ou pelo método de Krimsky, confor-

me a o grau de limitação da motili-

dade ocular. Identifi cada a diplopia,

procede-se então a avaliação da me-

lhor prescrição óptica de prismas de

adaptados às lentes de óculos ou a

sobreposição de prismas de Fresnel.

As prescrições ópticas para longe e

perto dos multifocais devem ser des-

membradas ou substituídas por bifo-

cais, com a película para perto mais

elevada. Estão indicados os prismas

13Ceará Oftalmológico

Page 14: Órgão Oficial da Sociedade de Oftalmologia do Ceará · ao prestigiado professor na Assembléia ... pécie de sabão de coco, retirado de uma ... Arquivo atualizado em 22/7/2003

ainda para alívio ou correção das

posições compensatórias da cabeça

resultantes desses estrabismos. A cor-

reção cirúrgica dos desvios somente

deve ser realizada na fase crônica e

após alguns meses de estabilidade

da orbitopatia e dos quadros tireoi-

dianos. Frequentemente, tal espera é

motivo de angústia para os pacientes,

que querem se ver livres o mais pron-

tamente que possível da diplopia e do

aspecto desfi gurante da orbitopatia e

do estrabismo. A correta compreen-

são das etapas da doença bem como

dos diversos tratamentos disponíveis

deve ser apresentada ao paciente

A descompressão orbitária pre-

cede a correção dos estrabismos e as

blefaroplastias somente devem ser

realizadas após a correção dos estra-

bismos. Devida a freqüente imprevi-

sibilidade dos resultados cirúrgicos,

diversos autores optam pelo uso das

suturas ajustáveis. Nguyen e colabo-

radores chamam a atenção para a im-

portância das assimetrias das versões

no planejamento cirúrgico. Devido

à severidade dos quadros restritivos

frequentemente as medidas dos des-

vios apresentam erros, devendo-se

objetivar a restauração ou incremen-

to do equilíbrio das versões, mais que

a simples correção dos desvios em

posição primária e de leitura, o que

conduz a maior satisfação dos pa-

cientes com os resultados cirúrgicos.

Devido à presença de graus variados

de fi brose muscular sugere-se deixar

uma pequena hipocorreção do des-

vio no pré-operatório imediato.

A comunicação entre os di-

versos profi ssionais envolvidos no

tratamento: oftalmologista, endocri-

nologista, clínico e radiologista, bem

como das diversas subespecialidades

oftalmológicas, deve ser estimulada.

Figura 1. Tomografi a computadorizada de paciente com orbitopatia de Graves: cortes axial

(foto superior) e coronais (fotos inferiores). Observa-se em todos os cortes o aumento dos

músculos extra-oculares com predominância dos retos inferiores e mediais. Na fotografi a

abaixo e a esquerda observa-se corte coronal posterior com comprometimento do nervo

óptico por aumento do músculo reto medial

Figura 2 Foto de paciente feminino sem proptose, com esotropia e hipotropia restritivas

bilaterais da OG. Observa-se esotropia com acentuada restrição à abdução de ambos os olhos,

principalmente do esquerdo. Em supraversão, observa-se a limitação da elevação de ambos

os olhos (fotos superiores).

14 Ceará Oftalmológico

Page 15: Órgão Oficial da Sociedade de Oftalmologia do Ceará · ao prestigiado professor na Assembléia ... pécie de sabão de coco, retirado de uma ... Arquivo atualizado em 22/7/2003

Ao longo

dos últimos

anos toda a

classe da Of-

t a l m o l o g i a

vem despen-

dendo esfor-

ços na pre-

servação da

saúde ocular

da população

e no combate à atuação dos falsos médicos,

através de ações judiciais e medidas extraju-

diciais. A atuação, sempre voltada à identi-

fi cação e punição dos falsos profi ssionais é

sempre potencializada com a interdição de

casas de ótica que atuam à margem da Lei

e fomentam a venda irregular de óculos e

lentes de grau.

A legislação federal que regulamenta o

exercício da medicina oftalmológica e a ven-

da de lentes de grau apresenta ferramentas

efetivas, mas ainda pouco conhecidas pelo

poder público de um modo geral, no com-

bate aos optometristas e ópticas irregulares,

na medida em que a legislação confere às

Secretarias de Vigilância Sanitária o poder

de fi scalização e punição administrativa dos

estabelecimentos irregulares.

A fi scalização realizada pelo Estado

é ato de Poder de Polícia Administrativa,

que encontra fundamento no princípio

da supremacia do interesse público, o qual

deve ser observado na elaboração da lei e

no momento de sua aplicação pela Admi-

nistração. Ligado a esse Princípio da Supre-

macia do Interesse Público está o da Indis-

ponibilidade do Interesse Público que signi-

fi ca, noutras palavras, que o próprio órgão

administrativo que os representa e defende

não tem disponibilidade sobre eles, deven-

do, portanto cumprir as nomas como elas

se apresentam, não podendo, portanto, se

esquivar de seu dever.

Neste cenário, através do exercício do

seu legítimo Poder de Polícia Administrati-

va, as Secretarias de Vigilância Sanitária de-

vem praticar os atos administrativos e ope-

rações materiais de aplicação da lei ao caso

concreto, devendo realizar medidas preven-

tivas (fi scalização, vistoria, ordem, notifi ca-

ção, autorização, licença), com o objetivo

de adequar o comportamento individual à

lei, e medidas repressivas (interdição de ati-

vidade, apreensão de mercadorias, cancela-

mento de autorização ou licença, aplicação

de multas), tudo com a fi nalidade de coagir

o infrator a cumprir a lei, punindo-o, quan-

do a legislação assim impuser.

No caso específi co da Oftalmologia,

os Decretos Federais nºs 20.931/1932 e

24.492/1934, indicam precisamente as for-

mas de punição administrativa dos infrato-

res. As previsões legais dispostas nas citadas

normas legais devem, portanto, ser cumpri-

das pelas Secretarias de Vigilância Sanitária

dos Estados e dos Municípios, as quais, de

acordo com as suas atribuições, devem re-

alizar fi scalizações e aplicar as penalidades

adequadas às infrações identifi cadas.

Entretanto, a atuação das secreatarias

de vigilância sanitária, mormente das ci-

dades interioranas, é obstacularizada por

falta de pessoal capacitado para realizar

as fi scalizações, identifi cação das irregula-

ridades e aplicação das penas administra-

tivas cabíveis.

Curial, portanto, que a classe médico-of-

talmológica alie-se a estes importantes ór-

gãos fi scalizadores, para fornecer substrato

às suas atuações, colaborando, assim, com o

Poder Público que, sem dúvida, auxiliará no

combate contra os falsos médicos, fechan-

do os estabelecimentos irregulares, tudo

na busca da preservação da saúde ocular

da população.

Mário Dos Martins Coelho Bessa

Assessor Jurídico da Sociedade

de Oftalmologia do Ceará

Advogado OAB-CE 15.254

ESPAÇO JURÍDICO

O Poder de Polícia das Secretarias de Vigilância Sanitária

O F T A L M O L O G I A E A R T E

O Ceará Oftamológico abre

espaço para a fotografi a. O

médico oftalmologista Valter

Justa nos mostra alguns

exemplos de seu trabalho. O

momento certo de captar a

imagem e o ângulo correto,

dão uma dimensão artística ao

trabalho.

15Ceará Oftalmológico

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SOCIEDADE DE OFTALMOLOGIA DO CEARÁSede Própria: Av. Dom Luiz, 300 - S/ 1127 Meireles-Fortaleza-CE - CEP 60.160-230

Fone-Fax: (85) 3264.9404www.soc.org.br

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DIRETORIA EXECUTIVA Presidente

Dr. Sérgio Augusto Carvalho Pereira Vice-Presidente

Dra. Márcia Maria de Araújo MedeirosSecretário Geral

Dr. Abrahão da Rocha Lucena1º Secretário

Dr. George Emílio S. Carneiro2º Secretário

Dra. Joana Gurgel Holanda Filha1º Tesoureiro

Dr. Edmar Oliveira Guedes Júnior2º Tesoureiro

Dr. Francisco Eurípedes Gomes de LimaRepres. Reg. Norte Dra. Ana Maria F. Gomes Dias

Repres. Reg. Central: Dr. Raimundo Holanda AmorimRepres. Reg. Sul: Dr. João Correia Saraiva

COMISSÕESCursos:

Dr. Abelardo Pompeu de TarginoDr. Alexandre Teles HolandaDr. David da Rocha Lucena

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Dr. Newton Leitão de AndradeDr. Rodrigo Vicentini

Defesa da Saúde Ocular:Dr. Antônio Hermínio B. ResendeDr. Carlos Alfredo Cisne Guerra

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Jornal Ceará Oftalmológico:

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Dr. Fernando Queiroz MonteDr. Francisco Alequy de Vasconcelos Filho

Dr. Francisco José Pessoa A. ReisDr. Rafael Dias Marques Nogueira

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Dr. Jailton Vieira da SilvaDr. Regis Santana de Figueiredo

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Conselho Consultivo:Dr. Fernando Antônio Lopes Furtado Mendes

Dr. Aristófanes Canamary RibeiroDra. Eliane Barbosa Silva Bonfi m de Morais

Dra. Islane Maria Castro VerçosaDr. Antônio Augusto Matos Pires

AGRADECIMENTOS

DIREITOS DO SÓCIO

CALENDÁRIO OFTALMOLÓGICO

PIADAS

Projeto Gráfi co e

Editoração Eletrônica

Francisco Batista

Impressão

Expressão Gráfi ca e Editora Ltda.

Tiragem

500 exemplares

Jornalista Responsável

José Mario Pinto

Reg/DRT 290/01/148/CE

O associado da S.O.C tem direito a: participar gratuitamente dos cursos e

eventos promovidos pela Sociedade; desconto na inscrição do Congresso

Cearense de Oftalmologia; assessoria jurídica; participar da COFTALCE;

receber o Jornal Ceará Oftalmológico; participar do Guia do Oftalmologista

Cearense.

ASSOCIE-SE JÁ!

FORTALEÇA A DEFESA DA CLASSE!

Informações: (85) 3264-9404

Expediente

* Numa pequena cidade

do interior do CEARÁ,

uma mulher entra em

uma farmácia e fala ao farmacêu-

tico:

- Por favor, quero comprar arsênico.

- Mas... não posso vender isso ASSIM!

Qual é a fi nalidade?

- Matar meu marido!!

- Pra este fi m... piorou... Não posso ven-

der!!!

A mulher então abre a bolsa e tira uma

foto do marido, na cama, com a mulher

do farmacêutico.

- Ah bom!... COM RECEITA É OUTRA

COISA.

* A família estava toda

reunida para decidir

o velório do patriarca,

um judeu muito rico,

quando o fi lho mais

novo disse a todos:

- Agora, temos que rea-

lizar o último desejo de

nosso Pai. Enterrá-lo junto com um milhão

de reais.

Ao que o fi lho do meio retrucou:

- Na verdade, colocaremos R$ 750.000,00,

porque temos que descontar o Imposto de

Renda.

E o fi lho mais velho:

- E também temos que abater 17% de ICMS

e 5% de ISS.

Ouvindo as palavras dos fi lhos, a mãe disse:

- BASTA!!! Não acredito no que estou ouvin-

do! O pai de vocês não merece isso! Tanta

avareza por parte de vocês. Esqueçam o

dinheiro. Nós vamos é enterrá-lo com o seu

Cartão de Crédito... Assim, ele pode gastar o

quanto quiser!

* Três amigos mentirosos e metidos a besta

se encontram, o paulista diz:

- Estou pensando em

comprar o Citibank!!!

O carioca:

- Pois eu quero com-

prar a Usiminas!!!

Olham para o minei-

ro, que desconfi ado

palitando os dentes

com um graveto, diz:

- Podem querer, eu

não vendo !!!

16 Ceará Oftalmológico