organograma oficial carnaval virtual...
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1 Organograma Oficial – Nome da Escola
ORGANOGRAMA OFICIAL
CARNAVAL VIRTUAL 2017
Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais - LIESV
Presidente: Ewerton Fintelman
Vice Presidente Administrativo: Murilo Sousa Vice Presidente Artístico: João Salles
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2 Organograma Oficial – Nome da Escola
Grêmio Recrativo Cultural Escola de Samba Embaixadores do
Samba
PRESIDENTE
Vinícius Souza Marques
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“Samba e Negritude - A negra Clementina e outros guerreiros carregados de axé vem iluminar a
nossa raça e gritar: Eu Existo!”
CARNAVALESCO
Wendel Henrique
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Tema-Enredo (Título do enredo e subtítulos se houverem)*
Samba e Negritude - A negra Cementina e outros guerreiros carregados de axé vem iluminar a nossa raça e gritar: Eu Existo!
Carnavalesco*
Wendel Henrique
Autor(es) do Enredo*
Vinícius Marques e Wendel Henrique
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile*
Vinícius Marques e Wendel Henrique
Outras Informações Julgadas Necessárias (fontes de consulta, livros etc)*
Discografias de Clementina de Jesus, Clara Nunes e Jovelina Pérola Negra
FICHA TÉCNICA
Enredo
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Abertura -
Laroiê Eśù! Abram os caminhos para a festa de uma pele preta, que vive onde o vento faz a curva Que grita da geral sem influir no resultado A ópera dos renegados Que berra em barracos nos fundos desta terra do Bom Deus
I
É o céu, é a terra É Órum é Ayé Lar de fé, morada de amor As divindades jorram em tempestade o talento pelo chão Eparrey Oyá, e ao sopro dos ventos a distribuição deste dom E com esse dom em lá menor, em sustenidos, em sopranos em um canto, o sopro e o toque de cordas com ar africano ecoa como quem grita: EU EXISTO!
II
Aos gritos de eu existo, se dá o pedido de justiça O canto dos escravos pela justiça social O canto de povo pobre, nobre e de coração valente Kaô Kabecillê Xangô. Na falta de Machados de Assis, surgirão Machados de Xangô para que finque o seu machado na pedra e emane energia e clamor justiceiro do rei de Oyó a este povo que como uma centelha vive hoje, com seu talento se tornará a grande brasa!
III
Kosi Ewé, Kosi Orisá A natureza provirá tudo aquilo que lhe é necessário Negra Clementina junte-se a alma carregada de melanina de Clara Guerreira, as ondas vocais que bailam como o mar de Iemanjá de Negra Jovelina, ao gingado de Nelson Sargento e outros pretos mais e vá buscar nas matas o tempero, vá buscar o aroma, o cheiro, esquenta no fogo enquanto ogãns vão soar, está chegando a nossa hora de vadiar.
IV
É hora de vadiar, engoma meu filho que eu quero ver. É na dança do jongo que eu vou. O É festa de povo preto, mas sem distinção. Como um arco íris de Oxumaré Pretos, brancos, verdes, vermelhos, amarelos e azuis. Nós somos muita verdade para a mentira deles, a nossa verdade é que entre as raças não há distinção, e a diversidade é a nossa riqueza. E sob o axé de rainha Nzinga logo chegará a hora de tocar o microfone a preta rara, Clementina de Jesus.
V
Abre a roda: Zé Com Fome, Jaguarão, Wilson das Neves, Geraldo Filme, Jamelão, Haroldo Melodia, Jovelina, Clara Guerreira outros tantos do Orum e do Ayê vieram celebrar com a gente este momento: Os que já viraram santos e os que ainda vagam pela vida terrena. E é sob a Lua de Luanda que ecoa a uma voz, é ela: Clementina de Jesus!!!! Toque o microfone, ecoe a sua voz, és a maior das santidades, o peito do bamba há de chorar, o canto do negro há de vibrar, e a alma do ser humano de se emocionar. É negra, é negra, é negra, a rainha do ritmo da pele preta. É negra. Dona Clementina, onde estiver, venha e ilumine a nossa raça e o samba com a sua luz!
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6 Organograma Oficial – Nome da Escola
Autoria do Samba-Enredo*
Bruno Ribeiro e Diordna Souza
Letra do Samba-Enredo (repetições devem ser destacadas e em negrito)*
Serve o padê, e firma o pé no chão Abra os caminhos... Coração Laroyê, vos agradece Negra Rainha vem ouvir a prece Sinto a energia que vem do terreiro A magia clareia o céu Em versos no papel fiz poesia Pra hoje exaltar nessa avenida Oyá, o sopro que traz o talento Um canto de garra e alento Na pedreira ecoou... igualdade Liberdade... contra as correntes da maldade Kao Kabecile, sementes da revolução E nesta chama as injustiças queimarão Negros Guerreiros vão buscar Com ervas temperar Sob as bençãos dos carajás É de arerê o nosso samba Vem pro batuque, entra na dança Saravá, jongo, saravá É capoeira No arco-iris da diversidade Negro e Branco na ginga não é brincadeira! E lá no céu ecooa sua voz Lutou por todos nós Clementina sobe ao palco Para o samba acontecer E vem na palma da mão Quando sua voz bater no coração
Defesa do Samba (se a escola julgar necessário)
Serve o Padê E firma o pé no chão Abre os caminhos... Coração Laroyê... Vos agradece Negra rainha vem ouvir a prece.
Este refrão, cantamos a abertura do enredo, onde ao firmar o pé esquerdo e servindo o padê que é a farofa oferecida a Exu antes da gira para que ele não atrapalhe e só traga coisas boas durante a cerimônia, então assim, convidamos Exú para celebrar com a gente, e para a abrir os nossos caminhos. E também, claro, convidar a Negra Rainha Clementina de Jesus, para ouvir o nosso samba, que é uma prece a sua pessoa. Sinto a energia que vem do terreiro A magia clareia o céu Em versos no papel fiz poesia
FICHA TÉCNICA
Samba Enredo
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Pra hoje exaltar nessa avenida Oyá, o sopro que traz o talento Um canto de garra e alento Na pedreira ecoou... igualdade Liberdade... contra as correntes da maldade Kao Kabecile, sementes da revolução E nesta chama as injustiças queimarão
O Corpo do samba se dá abrindo com a divisão do Orum e Ayê. ‘’Sinto a energia que vem do terreiro’’ (Orum) ‘’A magia clareia o céu’’ (Ayê)
Posteriormente cita Iansã que com o seu sopro designou o talento ao povo preto, segundo a sinopse. Em sequência, cita a Pedreira de Xangô de onde ecoou com a sua chama o fogo que iria revolucionar, revolucionar aquela pequena centelha e transforma-la numa grande labareda que daria força para lutar.
Negros Guerreiros vão buscar Com ervas temperar Sob as bençãos dos carajás É de arerê o nosso samba Vem pro batuque, entra na dança
Nosso enredo diz que Clementina, Clara Nunes e Jovelina junto a outros negros guerreiros adentram a mata para buscar aquilo que irá sustentar a roda de samba, abençoado por Oxóssi e os Caboclos Carajás. E o refrão central do samba enredo fala por si só com perfeita clareza. Saravá, jongo, saravá É capoeira No arco-iris da diversidade Negro e Branco na ginga não é brincadeira! E lá no céu ecooa sua voz Lutou por todos nós Clementina sobe ao palco Para o samba acontecer E vem na palma da mão Quando sua voz bater no coração
Fechando o samba, abrimos com a dança do caxambu e deixamos claro, para nós a maior riqueza que o samba pode trazer é a diversidade, e oxumaré como orixá da riqueza é representado com o seu arco íris que também representará aqui a diversidade. Por fim, Clementina desce a Terra para uma última apresentação, onde subirá aos palcos emocionando todo negro, todo sambista e todo o mundo.
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ROTEIRO DO DESFILE
Número de elementos de desfile (Número de alas; de carros alegóricos; de tripés e quadripés, incluindo os utilizados pela comissão de frente, se houver; de casais de mestre-sala e porta-bandeira; de
destaques de chão e afins, se houver)*
Alas – 14
Alegorias – 3 Tripés e/ou Quadripés – 1
Mestre Sala e Porta Bandeira – 1
Guardiões de Casal de MS & PB – 1 Destaques de Chão – 0
Organização dos elementos de desfile (a setorização é obrigatória; alas obrigatórias devem ser devidamente discriminadas)*
PRIMEIRO SETOR 1. Comissão de Frente: Abrem-se os Caminhos - Laroiê Exu! 2. Casal MS & PB - O Baile dos renegados 3. Guardiões de Casal - Exu 7 Encruzilhadas e Pomba Gira 7 Encruzilhadas 4. Carro Abre Alas - A divisão do Orum e do Ayê - Um sopro de ventos distribui o talento aos filhos da Negra Fé. SEGUNDO SETOR 5. Ala das Baianas(Ala 1) - Negros véus, negras vozes, negros tons vão ecoar: Eu existo! 6. Ala 2 - Justiça Social 7. Bateria(Ala 3) - O Canto dos Escravos 8. Ala 4 - Na falta de Machado de Assis o meu povo recorrerá a Machado de Xangô. 9. Carro 2 - Kaô Kabecillê - Da Pedreira onde vive com Santa Barbara lance-nos o fogo da justiça
que ao tocar nossa centelha se transformará na grande labareda! Queremos Igualdade. TERCEIRO SETOR 10. Ala 5 - Negra Clementina e a alma de melanina de Clara Nunes 11. Ala 6 - Na nossa festa também tem Jovelina: O balanço da sua voz é como as águas de Iemanjá. 12. Ala 7 – Vai buscar na mata. QUARTO SETOR 13.Tripé - O Soar dos Ogãns: É Hora de Vadiar(Tripé) 14. Ala 8 Dança do Caxambu 15. Ala 9 É festa de preto, é festa de gente! ALA 9 16. Ala 10 Rainha Nzinga abençoe a Quelé.
QUINTO SETOR 17. Carro 3 Abre a roda - Deuses e terrenos vieram celebrar com a gente, bate na palma da mão e
saudem ela, é ela quem manda no samba agora: Clementina de Jesus. 18. Ala 11 - Lua de Luanda ilumine o nosso terreiro. 19. Ala 12 - Orgulho do povo negro. 20. Ala 13 - És uma santidade. 21. Velha Guarda - Onde quer que esteja: Ilumine o nosso samba e a nossa raça com a sua luz.
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Nome do Elemento O que representa COMISSÃO DE FRENTE - Abrem-se os
Caminhos - Laroiê Exu!
A nossa comissão de frente, perante o tema não
poderia ser diferente. Traremos nada mais do que
Exú, transitando entre Orum e Ayê para abrir
espaço para que nossas alegorias entrem bem, para
que as nossas fantasias entrem bem. Servimos o
Padê para o nosso 7 encruzilhadas, firmamos o
nosso pé esquerdo com muita força no chão e ele
veio nos ajudar, e agora entra no nosso desfile
girando e abrindo os nossos caminhos.
CASAL MS & PB - O Baile dos renegados
Aos trapos, entram na avenida esse casal em trajes
humildes, acreditando que a maior riqueza se dá
pela simplicidade, bailam pois hoje nesta avenida é
o momento de exaltar os humilhados, de tirar das
beiras da cidade o povo que só come da banda
podre, e leva-los ao palco. Agora um mundo todo
aplaudirá aqueles que vivem onde as pragas
largam os seus ovos, aqueles que berram da geral
sem influir no resultado. Digam que é
glamourização da miséria, mas não esqueçam que
um dia até o tudo já foi NADA.
Sejam muito: Os renegados estão na avenida, hoje
exaltados iluminados e carregando o mais belo
pavilhão desta festa.
FICHA TÉCNICA
Elementos do Desfile
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CARRO ABRE ALAS - A divisão do Orum e
do Ayê - Um sopro de ventos distribui o talento aos filhos da Negra Fé.
Agora oficialmente a festa acontecerá: O Céu e a
terra se dividiu. Os seres terrenos ficaram, alguns
que transitam em ambas as áreas, e os seres
divinos subiram aos céus. A Embaixadores,
abençoada exalta a divisão do céu e da terra. Pois
antes de subir aos céus nossa Mãe Iansá, rainha
das tempestades, soprou um vento e distribuiu o
talento aos seus filhos da negra fé, sobretudo, a
grande luz dessa história que será contada:
Clementina de Jesus. As composições representam
o ouro da riqueza que transcende a riqueza destes
dois mundos. E o letreiro Iko, quer dizer
Embaixadores em yorubá.
ALA 01 BAIANAS - Negros véus, negras vozes, negros tons vão ecoar: Eu existo!
Em trajes africanos as mães baianas são os
primeiro seres completamente terrenos a
adentrarem a nossa avenida para abrir os
caminhos. Exalando alfazema, arruda e
defumando ervas mais abrem os caminhos com
suas guias pedindo espaço aos que já entraram,
como se nota nas cores vermelha e preto (Exú) que
carregam as guias em seus braços. Essas negras
abençoadas são as primeiras a gritar a existência
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em nossa avenida.
ALA 02 - Justiça Social
A Ala 02, clama a justiça social que é o grande
pedido deste enredo e deste grito de EU EXISTO.
Trazendo as simbólicas balanças da justiça, o
costeiro de palha representa a humildade e seus
ramos nas costas a riqueza, pois acredita-se que a
maior forma de ser igual, é com a existência do
equilíbrio. Trazendo nas suas vestes também os
seguintes dizeres: Igualdade, Justiça, Negritude e
Sociedade.
ALA 03 BATERIA - O Canto dos Escravos A Bateria vem representar uma canção de
clementina ‘O Canto dos Escravos’ e esta canção
retrata justamente um clamor de fé, liberdade e
vida melhor deste povo. E em trajas humildes
nossa bateria vem representando um escravo, mas
um escravo musicalizado e que fará o ritmo na
passarela JJ30.
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ALA 04 - Na falta de Machado de Assis o meu povo recorrerá a Machado de Xangô.
A ala 4, representa o momento em que o povo
pobre recorre aos orixás para buscar melhorias em
sua vida. Sem suporte de ninguém, sem acesso a
educação para que possam ver as suas vidas
florescerem, buscam os machados de Xangô, atrás
de encontrar a justiça social. Haja vista na sua mão
esquerda uma pena representando a escrita, o
ensino e a educação e a mão direita o Machado de
Xangô. O Nome da ala faz uma ligação ao nome do
escritor Machado de Assis, alegando que caso nos
faltem livros, educação e ensino recorreremos a
justiça através da fé, do orixá da fé, o rei de Oyó:
Xangô.
CARRO 02 - Kaô Kabecillê - Da Pedreira onde vive com Santa Barbara lance-nos o
fogo da justiça que ao tocar nossa centelha se transformará na grande
labareda! Queremos Igualdade.
A segunda alegoria, fecha o segundo setor.
Trazendo da pedreira o momento em que o fogo da
justiça de Xangô se lança sobre a pequena centelha
do povo negro, fazendo com que se dê início o
grande incêndio que dará muita força a raça negra
em busca da justiça, da igualdade. Kaô Kabecillê.
As composições representam as cinzas que jorram
deste fogo justiceiro.
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ALA 05 - Negra Clementina e a alma de
melanina de Clara Nunes
Clementina, declaradamente inspiração de Clara
Nunes se juntam junto a outros seres de raça e
alma negra. O Simbólico encontro se dá para
mostrar que não há distinção de raça e o samba
sempre prevalecerá, afinal o samba é união. Então
juntas se unem em prol da igualdade.
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ALA 06 - Na nossa festa também tem
Jovelina: O balanço da sua voz é como as águas de Iemanjá.
A ala 06, representa o momento que após Clara
Nunes e Clementina se unirem num encontro
musical para unir forças nessa luta pela negritude.
Aparece mais uma ícone do nosso samba, Jovelina
Pérola Negra, filha de Iemanjá. Que vem
representanda pela própria Imeanja, numa pele
branca, e nos trajes da Rainha dos Mares. Odoyá,
Clementina.
ALA 07 – Vai buscar na mata.
É o momento em que os ícones do samba sob as
bênçãos dos caboclos carajás, do rei das matas
Oxossi e do travesso Ossain adentram a mata para
buscar as ervas, temperos e alimentos que
proviram todo o suporte para que o grande grito
negro seja ouvido. Kosi Ewe´, Kosi Orisá. Somos
filhos da natureza e dependemos dela, e entedemos
isso e vamos atrás da natureza para suplantar o
sofrimento.
TRIPÉ - O Soar dos Ogãns: É Hora de Vadiar
É do samba, é da boêmia. Depois de buscar na
mata tudo aquilo que provirá o nosso grito de
existência, a nossa raça merece se divertir, merece
relaxar. E tem o dever DE NÃO DEIXAR O
SAMBA MORRER! Bate o tambor, soa o ogãn,
toca o adarrum, firma o ponto no timbal, e no
atabaque. É o momento de celebrar. Beber,
brincar, comer e vadiar.
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ALA 08 - Dança do Caxambu
Vamos todos na dança do caxambu, saravá, jongo,
sarava... Engoma meu filho que eu quero ver, você
sambar até o amanhecer. A Festa continua,
comida, bebida, fumo, celebração!!! E a música é
como o combustível do tocar destes corações que
são como corações aqui presentes. Afinal, a alma se
atrofia quando a música se separa da dança.
ALA 09 - É festa de preto , é festa de gente
A Festa é de preto, mas é pra todos! Sem distinção
de cor, somente a difusão de amor. Mamãe nos
ensinou: Não deseje aos outros o que não gostaria
pra você, então o povo de pele preta receberá todo
aquele que chegar na nossa festa com alegria, com
coração puro e coração aberto. Afinal, o arco irís
de Oxumaré, representada a riqueza e para nós,
diversidade é a nossa maior riqueza.
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ALA 10 - Rainha Nzinga abençoe a Quelé.
Rainha Nzinga abençoou. A Quelé(Clementina de
Jesus) foi avisada, chegará o seu momento de subir
aos palcos. E a Nzinga em sua história de luta pelo
seu povo deixa um legado a Quelé que com sua voz
exaltou a pele preta e a cultura deste povo. Vai
chegar o seu momento.
CARRO 03 - Abre a roda - Deuses e terrenos vieram celebrar com a gente, bate
na palma da mão e saudem ela, é ela quem manda no samba agora: Clementina
de Jesus.
Seres de luz do Ayê e seres iluminados do Orum se
encontram nessa roda de samba para celebrar com
a gente, e alçar ao mais alto, belo e abençoado
palco a voz de Clementina de Jesus. A luta que a ti
fora designada, se reconstrói e constrói um novo
mundo. De amor, de fé, de igualdade e união. Uma
sociedade justa, onde a fome não nos assola mais,
onde, onde a dor não nos faz chorar, onde a
maldade não nos preocupa. Faça o samba
acontecer Clementina! As composições
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representam anjos de luz que vieram abençoar este
terreiro de samba.
ALA 11 - Lua de Luanda ilumine o nosso terreiro.
A mística lua de Luanda está presente para nos
iluminar. O clima é plenamente favorável
enquanto acontece a festa de Clementina, a Negra
Clementina. E está lua que ilumina o ressoar de
sua voz.
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ALA 12 - Orgulho do povo negro. É negra, é negra, é negra, o orgulho do samba tem
a pele negra. O Seu último ato no campo terreno
deveria ser de exaltação, e foi. Toda a nossa raça te
aplaude, te venera e te agradece. Obrigado negra
Clementina. Africanidade que mistura emoções,
raças e cores. É negra, é Brasileira. O negro há de
se emocionar ao ouvir a sua voz.
ALA 13 -És uma santidade
Foste beatificada pelo nosso povo, és de fato uma
santidade, um exemplo para o sambista e para o
povo preto, que ao te olhar lembra de sua luta, de
sua voz nos dando forças para lutar no dia a dia.
Afinal, por mais bela que seja a fantasia neste
desfile a vida real nos encontrará em breve. Mas
desde já, agradecemos e sempre agradeceremos a
este ser encantado. Negra Clementina a nossa raça
te agradece.
Velha Guarda ALA 14 - . Onde quer que esteja: Ilumine o nosso samba e a nossa
raça com a sua luz.
Clementina de Jesus, onde estiver, venha e ilumina
a nossa raça e o samba com a sua luz, a nossa raça
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e o samba com a sua luz. Foi embora deixando no
peito do bamba a saudade...
Volte ao plano espiritual, mas deixe o seu legado,
afinal, a maior memória que se pode deixar no
terreno é a sua honra e o seu legado que tende
sempre a nos ensinar a sermos pessoas melhoras,
sermos de fato seres de luz. Obrigado Clementina,
a embaixadores se despede de mais um carnaval
deixando o seu ensinamento na passarela, assim
como um dia a nossa velha guarda deixou. E o
povo há de chorar a saudade.
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Nome Completo da Escola*
Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Embaixadores do Samba Presidente Administrativo da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Vinícius Souza Marques Carnavalesco(a)/Comissão Carnavalesca da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
FICHA TÉCNICA
Resumo da Escola
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Wendel Henrique Intérprete(s) da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Vinícius Souza Marques Demais Membros Internos da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual e respectivo cargo na escola, se houver)*
Não possui. Autores do Samba-Enredo da Escola*
Bruno Ribeiro e Diordna Souza Data de Fundação da Escola*
22/12/2013 Cores da Escola*
Azul e Amarelo Ouro Símbolo da Escola*
Leões Texto de Apresentação da Escola (máximo de 05 linhas)*
A Embaixadores do Samba é uma escola fundada no final de 2013 por Vinícius
Marques que hoje é presidente e Vice Presidente Jurídico da LIESV. Possui 3
desfiles em sua história um 9° lugar em 2014 e um 2° lugar em 2015 na CAESV.
Suas tradições são a valorização da cultura brasileira e sua principal característica
é a organização e respeito as co-irmãs.
O enredo se dá início com o padê servido a Exú para que abençoe e nos ajude a
desfilar, posteriormente ocorrerá a divisão do Orum e do Ayê onde o sopro do
Iansã levará ao povo negro o talento, então Xangô na pedreira lança seu fogo sobre
aquela pequena centelha que surgiria nos guetos, escambosos roçados do bom
Deus, e se torna então um grande incêndio de talento negro, onde surge Clementina
de Jesus, que junto a outros ícones do samba vai a mata buscar aquilo que
sustentará a festa. Então abrem-se as festas e é liberada a diversidade, afinal não
podemos ser ruins apenas porque foram ruins conosco. É de portas abertas para
quem vier de coração puro. E o desfile se encerra quando Clementina sobe ao palco
fazendo o samba acontecer e emocionando o povo preto.
*Tudo que estiver em asterisco É OBRIGATÓRIO. Seu não preenchimento
acarretará na perda de 0,1 pontos de acordo com o Regulamento Oficial LIESV
2017.
Título do Enredo* Samba e Negritude - A Negra Clementina e outros guerreiros carregados de axé vem iluminar a nossa raça
e gritar: Eu Existo!
Autor do Enredo* Wendel Henrique e Vinícius Marques
Breve Resumo do Enredo (máximo de 10 linhas)*