organização do trabalho pedagógico escolar. · 06 marco conceitual ... 3 princÍpios...
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Organização do Trabalho Pedagógico Escolar.
Projeto Político Pedagógico – PPP
SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO.........................................................................
04
INTRODUÇÃO.............................................................................
05
01 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO......................... 05 1.1 Dados Gerais da Escola........................... 05 1.2 Horário de Atendimento........................... 05 1.2.1 Horário de Atendimento ao Público....... 05 1.3 Histórico do Escola ............................. 05 1.4 Espaço Físico.................................... 06 1.4.1 Recursos Didáticos...................... 07
02 OBJETIVO GERAL.......................................... 08 2.1 Objetivos Específicos............................ 08
03 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR.............. 10
04 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO...................... 11 4.1 Uma Construção Coletiva........................... 11
05 MARCO SITUACIONAL....................................... 12 5.1 A Sociedade que Temos............................ 12 5.2 Diagnóstico da Comunidade do Município de Campina da Lagoa....................................................
13
5.3 A Escola que Temos............................... 14 5.4 Professores e Funcionários que Temos............. 14 5.5 Alunos e Pais que Temos..........................
5.6 Análise das Contradições e Conflitos presentes na Prática docente: Reflexão Teórico e Prática.............. 16
06 MARCO CONCEITUAL........................................ 18 6.1 Concepção de Educação.......................... 18 6.2 Concepção de Aprendizagem...................... 19 6.3 Concepção de Trabalho.......................... 20 6.4 Concepção de Cultura........................... 21
6.5 Concepção de Ciência........................... 22 6.6 Concepção de Homem............................. 22 6.7 Concepção de Sociedade......................... 23 6.8 Concepção de Tecnologia........................ 24 6.8.1 Tecnologias e Gestão na Escola .......... 26 6.8.2 A Internet na Educação .................. 26 6.8.3 A Televisão e o Vídeo na Escola ......... 27 6.9 Concepção de Cidadania......................... 28 6.9.1 Educação Fiscal ......................... 29 6.10 Concepção de Conhecimento....................... 30 6.11 Concepção de Currículo.......................... 32 6.12 Concepção de Escola............................. 33 6.13 Concepção de Educação Inclusiva................. 35
6.14 Concepção de Avaliação....................... 37
6.15 Concepção de Diretrizes Curriculares............ 38 6.16 Critérios de Organização Interna da Escola...... 39 6.17 Princípios da Gestão Democrática................ 40 6.18 Reflexão sobre o Trabalho Pedagógico e Dinâmica do Currículo..............................................
6.19 Concepção de autonomia .......................... 6.20 Trabalho Coletivo Prática Transformadora........ 44 6.21 A Sociedade e Escola que Queremos Construir...... 45 6.22 A Educação e os Saberes que Queremos............ 46 6.23 Professores e Alunos que Queremos............... 47
07 MARCO OPERACIONAL....................................... 48 7.1 Redimensionamento da Organização do Trabalho Pedagógico..................................................
48
7.2 Tipo de Gestão: Gestão Democrática............. 48 7.2.1 Papel Específico de Cada Segmento da Comunidade Escolar..........................................
49
7.2.2 Relação entre os Aspectos Pedagógicos e administrativos ........... ...............................
52
7.2.3 O Papel das Instâncias Colegiadas ... 53
7.3 Recursos que a Escola dispõe para realizar seu Projeto.....................................................
54
7.4 Critérios para Elaborar o Calendário Escolar.. 55 7.5 Critérios para Organização e Utilização dos Espaços Educativos..........................................
55
7.6 Critérios para Organização de Turmas e Distribuição por Professor em Razão de Especifidades.................
56
7.7 Diretrizes para Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente e não Docente; do Currículo, das atividades Extra – Curriculares....................................
56
7.8 Intenção do Acompanhamento aos Egressos Práticos Avaliativas.................................................
57
8 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA................................. 59
09 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA.................... 64
10 PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS........................... 65
11 PROJETOS................................................. 66 11.1 Projeto em Ação contra a Evasão................ 66 11.2 Projeto AfroBrasileiro................. 66 11.3 Projeto Agenda 21............................. 68
12 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.................................................. 77
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................. 78
ANEXOS...................................................... 81MATRIZ CURRICULAR...........................................
82PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.............................. 83 a
169ATA DE APROVAÇAO 1 ......................................... 170
ATA DE APROVAÇAO 2 ....................................... 171PARECER PEDAGÓGICO ......................................... 172PARECER PEDAGÓGICO .................................. 172
PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO DA
ESCOLA ESTADUAL BENTO MUNHOZ DA ROCHA NETO
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO
O projeto políticopedagógico (PPP) da escola é entendido como
um processo de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece
princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar,
sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola
como um todo. Sua dimensão políticopedagógica pressupõe uma
construção participativa que envolve ativamente os diversos
segmentos escolares. Ao desenvolvêlo, as pessoas ressignificam
suas experiências, refletem suas práticas, resgatam, reafirmam e
atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram
seus saberes, dão sentido aos seus projetos individuais e
coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações
de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos,
possibilidades e propostas de ação. Este movimento visa à promoção
da transformação necessária e desejada pelo coletivo escolar e
comunitário.
Nesse sentido, o projeto políticopedagógico é praxis, ou
seja, ação humana transformadora, resultado de um planejamento
dialógico, resistência e alternativa ao projeto de escola e de
sociedade burocrático, centralizado e descendente. Ele é movimento
de açãoreflexãoação, que enfatiza o grau de influência que as
decisões tomadas na escola exercem nos demais níveis educacionais.
INTRODUÇÃO
1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1.1 Dados Gerais da Escola
Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino
Fundamental (5ª a 8ª série).
Código: 0061
Rua Antonio Sanches Santiago, S/N
Telefone : (44) 35911002
Distrito de Herveira
Campina da Lagoa Paraná CEP : 87.345000
Código: 0390
Dependência Administrativa: ESTADUAL
Código:
NRE Campo Mourão
Código: 05
Distância do Colégio do NRE: 109 KM
Entidade Mantenedora : Secretaria de Estado da Educação
Diretora : Angelina Dias dos Santos da Silva
1.2 Horário de Atendimento
Turno: Manhã : 07:45 às 11:55 horas
1.2.1 Horário de Atendimento ao público :
Direção, Secretaria e Equipe Pedagógica : 07:45 às 12:00 horas
1.3 HISTÓRICO DA ESCOLA
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino
Fundamental, está localizada na Rua Antonio Sanches Santiago, S/N,
distrito de Herveira, município de Campina da Lagoa, Paraná. Foi
autorizada a funcionar pelo ofício 909/81 SEED com o nome de
ginásio Estadual de Herveira.
De acordo com a Resolução nº 171/83 de 20/01/83, a Escola
Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino de 1º grau, foi
criada e autorizada a funcionar pela Resolução conjunta nº 130/82
de 26/10/82 e a Escola Rural de Herveira autorizada a funcionar
pela resolução nº 3709/82.
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino de 1º
grau foi reconhecida pela Resolução nº 559/89 de 03/02/89.
No ano de 1991 houve municipalização desmembrando as duas
escolas, ficando o ensino de 1ª a 4ª série mantida pelo município
e a Escola Bento Munhoz da Rocha Neto com o ensino de 5ª a 8ª
séries.
A partir de 1998 houve mudanças na nomenclatura da escola,
ficando a mesma com o nome de Escola Bento Munhoz da Rocha Neto –
Ensino Fundamental.
Está distante da sede do município 9 km, sendo atualmente 4
km de asfalto e 5 km de estrada de terra.
Além do quadro urbano da sede do distrito de Herveira,
existem na sua área territorial as seguintes comunidades:
Maccagnam, São Francisco, São Jorge, Três Águas, Gurucaia e Água
do Lambedor.
1.4 ESPAÇO FÍSICO
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino
Fundamental é uma escola com a seguinte estrutura física de :
08 salas de aulas atualmente reformadas.
Uma sala específica para direção, uma cozinha, uma
quadra de esporte, um almoxarifado, duas saletas e dois
banheiros.
biblioteca em constante funcionamento com bons livros,
autores diversos em todas as áreas e atualizados.
Um laboratório de informática com 12 computadores, com
mesas e cadeiras a fim de atender nossos educandos com
comodidade .
Na questão da merenda escolar, os alunos que se
alimentam na escola mostramse, na maioria, satisfeitos
com a qualidade da mesma, possui um refeitório com
mesas e bancos que estão sempre em boas condições de
higiene.
Quanto à segurança da escola, temos o porteiro e o
inspetor de alunos que é municipal , mas nos auxilia.
Uma secretaria com quatro computadores.
A Equipe Pedagógica é composta da Diretora e uma
professora pedagoga que usam de bom senso para
resolver os problemas sociais, culturais, educativos,
pedagógicos e até materiais.
A limpeza e higiene estão a contento, pois os
auxiliares de serviços gerais são responsáveis e
eficientes.
1.4.1 Recursos Didáticos
02 televisores;
01 vídeo;
02 DVDs;
01 duplicador a álcool;
01 Bandeira do Brasil;
Mapas;
01 Aparelho de som pequeno
16 computadores.
2 OBJETIVO GERAL
Oferecer aos educadores e a toda comunidade escolar,
igualdade, qualidade, quantidade, gestão democrática e liberdade.
Onde os alunos e demais seguimentos da escola possam ter acesso,
condições e permanência na escola e que a qualidade seja para
todos.
Dar condições a todos os envolvidos no processo de educação de
desenvolver a igualdade, qualidade, democracia, liberdade e a
valorização do magistério.
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
São objetivos do Projeto Político Pedagógico, além daqueles
previstos na LDB nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 e demais
normas complementares.
Criar no ambiente escolar, condições para gerar uma outra
forma de organização do trabalho pedagógico.
Atender aos educandos com necessidades educacionais especiais,
respeitando suas individualidades, ofertando a flexibilização
curricular e adequações necessárias para o pleno desenvolvimento
das potencialidades.
Promover a formação integral do educando como sujeito do
processo contínuo de educação, seu direito de acesso, a
universalidade da educação, a concepção de formação em seus
diferentes aspectos: estéticos, éticos, cognitivos, afetivos,
culturais, biológicos, sociais e religiosos.
Desenvolver ações responsáveis e conscientes quanto a proteção
e restituição do meio ambiente.
Priorizar ações específicas educacionais aos alunos egressos,
oportunizando aos mesmos a permanência e o êxito no espaço
escolar.
Pensar e reorganizar a escola de maneira critica e
construtiva usando todo empenho coletivo para avançar e ampliar as
possibilidades, apressando as mudanças que se fazem necessárias
dentro e fora dos muros da escola.
Valorizar os saberes do campo, a produção, a socialização
cultural, estimulando novos saberes, visando o desenvolvimento do
campo ;
Favorecer o desenvolvimento da capacidade do aluno de
apropriarse de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos
produzidos historicamente, devendo ser resultante de um processo
coletivo de avaliação diagnóstica.
Resgatar a escola como espaço público, lugar de debate,
diálogo fundado na reflexão coletiva, promovendo a integração
escola x família x comunidade;
Dar condições necessárias aos professores, funcionários,
equipe pedagógica e alunos para a realização de um trabalho que
inclui dinâmicas que busquem uma nova organização para a escola.
Dar condições de reeducação das relações étnicoraciais
positivas, enfrentando e superando discordâncias, conflitos e
contestações, valorizando as diferenças.
Atingir sua finalidade política social ao formar o indivíduo
para a participação política que implica direitos e deveres da
cidadania.
3 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR
A proposta do trabalho pedagógico consiste no uso do método
dialético, cujo objetivo é envolver o educando na aprendizagem
significativa dos conteúdos, oferecendo aos mesmos possibilidade
de aprender criticamente o conhecimento científico. Seguindo tal
pensamento a escola tem compromisso de respeitar os saberes dos
educandos, aproveitando sua experiência, discutindo sua realidade,
associando os saberes curriculares e a experiência social que eles
têm, valorizando e resgatando a diversidade cultural, enriquecendo
assim o conhecimento, pois ao mesmo tempo em que se ensina estamos
num constante aprender. O educando chega a escola trazendo uma
cultura que não é melhor, nem pior que a do professor, pois em
sala de aula os dois lados aprenderão juntos, um com o outro, para
isso tornase necessário que as relações sejam afetivas e
democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar
num ambiente de respeito, solidário, com direitos e deveres bem
claros. É importante que educador e educandos assumam a postura do
diálogo e da curiosidade compreendendo o papel desta como sendo
impulso para produção do conhecimento, preparando o educando para
o exercício da cidadania e seu desempenho em sociedade. Sabese
que as questões educacionais estão intrinsecamente ligadas aos
problemas econômicos, políticos, sociais e culturais. É uma
relação dialética, a educação pode interferir na sociedade podendo
contribuir para sua transformação, como também os problemas da
sociedade podem afetar a educação. Por esta razão a prática
pedagógica deve ser voltada para interação entre o conteúdo
escolar e a realidade concreta, visando a transformação da
sociedade (ação – compreensão – ação). Pois a interação é elemento
de compreensão e intervenção na prática social. Mas, para isto os
problemas da realidade deverão ser investigados a partir do
contexto vivido através de uma reflexão radical, rigorosa e de
conjunto, tendo sempre em vista a formação de um sujeito crítico,
participativo, disciplinado, responsável que compreende as
relações sociais nas quais está inserido, através de análise das
situações e das experiências do seu cotidiano.
4 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
Segundo a Constituição Federal (art. 206) e a LDB (art. 3º) o
ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta
Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extraescolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as
práticas sociais.
4.1 UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA
Segundo Ilma Passos (1995) o projeto político pedagógico
consiste na organização do trabalho pedagógico da escola, sendo
que sua construção parte dos princípios de igualdade, qualidade,
liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. A
escola é um espaço social marcado pela manifestação de práticas
contraditórias que indicam a luta ou acomodação de todos os
envolvidos na organização do trabalho pedagógico.
Devemos entender que a organização do trabalho pedagógico
deve ser resultante de um trabalho coletivo, desta forma
contrapõese a fragmentação do trabalho pedagógico deixando de ser
autoritário.
VEIGA, Ilma Passos (1995, p. 22) considera que “pelo menos
sete elementos básicos podem ser apontados: as especificidades da
escola, a estrutura organizacional, o currículo, o tempo, o
processo de decisão, as relações de trabalho, a avaliação”.Desta
forma o projeto político pedagógico estará voltado para a
realidade do educando inserido num contexto cultural, social,
ético e cognitivo.
5 MARCO SITUACIONAL
5.1 A SOCIEDADE QUE TEMOS
A sociedade é o reflexo da revolução da tecnologia da
informatização, a crise econômica do capitalismo e do estadismo e
a conseqüente reestruturação de ambos, as mudanças na política e
na economia, a globalização e a crescente expansão do neo
liberalismo.
As novas tecnologias da rede planetária se manifestaram em
todos os setores da vida social, principalmente nos setores da
informação e da mídia. As conquistas tecnológicas alteraram
profundamente o universo da produção e do trabalho surgindo uma
nova economia, a economia informacional/global, e uma nova
cultura, a cultura da virtualidade real determinando a organização
de uma nova ordem política no mundo de redes. A tecnologia da
informação ajudou a estabelecer as redes econômicas, de produção,
de trabalho e de comércio que se entrelaçam no planeta, anunciando
a Era da Globalização. Este início de milênio está repleto de
transformações e rupturas que alcançam e tocam ainda de modo
desigual quase todas as experiências humanas, pois nem todos têm
acesso. Muitas vezes tornase angustiante acompanhálas, porque se
manifestam cada vez mais rápido. Tal aspecto colabora para
confundir a compreensão da realidade em ebulição. Além disso, em
tempos de transições aceleradas, a nossa capacidade de análise
tende a se obscurecer, uma vez que as contradições se evidenciam e
proliferam; algumas permanências da antiga ordem resistem ou
assumem outras formas, nos confundindo; e as dúvidas sobre a
realidade emergente se multiplicam. Como também estamos no meio do
turbilhão de mudanças, querendo favorecer ou impedir várias delas,
a falta de distanciamento dificulta ainda mais nossa capacidade
crítica.
Podese afirmar que as pessoas atualmente estão vivendo em uma
sociedade hierarquizada, capitalista, individualista, consumista,
paternalista, excludente, em constantes mudanças tecnológicas,
socais, econômicas e culturais, que enfrenta grandes desafios como
a globalização , a questão ambiental, a má distribuição de renda,
mudança de valores, os conflitos raciais e étnicos, o desemprego,
a urbanização e a qualidade de vida, o comércio internacional e o
aumento da dívida dos países pobres, a violência, o tráfico e o
consumo de drogas. Esta sociedade excludente para tentar se
recompensar disso acaba muitas vezes se tornando paternalista,
através de projetos e doações que mantém os indivíduos ainda mais
submissos, desmotivados, sem interesses, sem perspectivas. Nesta
sociedade as pessoas são educadas para serem empregadas.
Assim sendo, vivenciase a maximização da concentração de
riquezas, a desigualdade entre as nações e entre grupos sociais, o
desemprego em nível mundial, a institucionalização da corrupção, a
perda da identidade cultural das nações e a submissão da sociedade
ao capitalismo, para a qual o ser humano não é prioridade.
Sabese que a sociedade possível é um processo de construção
coletiva, onde o ser humano, enquanto parte integrante da
natureza, deve ser o parâmetro da vida. Dessa forma, o modelo
econômicosocial vigente precisa ser rompido. A sociedade deve
caminhar vislumbrando um desenvolvimento capaz de equalizar as
diferenças geradas pelos antigos modelos econômicosociais. Deve
buscar um desenvolvimento social que contemple todos os campos,
quais sejam: economia, educação, saúde, moradia e lazer.
5.2 DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE DO DISTRITO DE HERVEIRA, MUNICÍPIO
DE CAMPINA DA LAGOA
A comunidade Herverense é, com poucas exceções, ordeira e
trabalhadora. Predominantemente agrícola com ligeira tendência à
agropecuária. Há uma grande miscigenação provinda de todos os
quadrantes do Brasil, daí as diferenças de cultura, escolaridade e
vocação profissional. Grande maioria dos jovens que deveriam
constituir a clientela escolar é provinda de meios familiares
semianalfabetos ou de instrução primária rudimentar. A realização
do acolhimento e da socialização dos alunos pressupõe o
enraizamento da escola na comunidade. A interação entre equipe
escolar, alunos, pais e outros agentes educativos possibilita a
construção de projetos que visam a melhor e mais completa formação
do aluno e da comunidade.
A administração, a equipe pedagógica da escola terá como
características a participação efetiva da APMF, Conselho Escolar,
Amigos da Escola entre outros.
Para que isso aconteça é preciso que a coordenação do esforço
humano coletivo, seja função de grupos para o melhor
desenvolvimento da escola e da comunidade como um todo.
Pretendemos que a escola seja para a comunidade um local onde se
possa promover eventos culturais e de lazer, já que a escola é
para a comunidade o único local que oferece uma quadra de esporte.
Acreditamos que assim sendo, teremos pais mais comprometidos
com a escola e a educação de seus filhos, pois todos juntos podem
fazer a diferença e que estes são parceiros imprescindíveis da
gestão escolar com foco na aprendizagem dos seus filhos.
5.3 A ESCOLA QUE TEMOS
A escola nesta sociedade atual adquiriu uma dimensão social
que nunca teve, de repetidora, ela se tornou cocriadora deste
mundo que está surgindo. É muito clara a transferência de
responsabilidade que a sociedade da segunda metade do século XX
fez para a escola. Na sociedade do século XIX, a família cuidava e
socializava a criança impondo limites, ética, disciplina,
respeito, valores; a igreja moralizava; a escola ficava com a
função de transmitir o saber científico, cultural, filosófico, a
empresa e o Estado inseriam no mercado de trabalho. Agora os
papéis mudaram muito, pois houve uma transferência de
responsabilidade, recaindo sobre a escola um ônus excessivo, dando
a mesma uma outra dimensão social.
A escola mesmo com tantas influências oferece uma educação
cada vez mais democratizada e com mais qualidade, possibilitando
aos educandos compreender as relações sociais que os excluem em
seus espaços de contradição, de modo a organizarse para,
construir as bases de uma sociedade com justiça social.
5.4 PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS QUE TEMOS
A escola conta com 09(nove) professores, sendo somente 4
(quatro) efetivos. Nossos professores são participativos, abertos
a mudanças e a novos conhecimentos, dispostos a fazer cursos de
capacitação, receber novidades para trabalhar efetivamente com a
diversidade dos educandos que lhes é concedido a cada ano e a cada
turma. Os professores efetivos são profissionais pósgraduados na
área da Educação. O corpo docente se preocupa e se propõe a
resolver os problemas educacionais de acordo com a Proposta
Pedagógica usando de flexibilidade quanto às mudanças tecnológicas
e as transformações socioculturais.
Os funcionários estão sempre a disposição da direção, dos
professores e dos alunos, os mesmos têm consciência de que também
são educadores e desempenham um papel muito importante na escola
contribuindo desta forma com a educação de qualidade. Temos na
escola 3 (três) funcionários nos serviços gerais, sendo que os
mesmos não são efetivos e (1) uma pessoa no apoio técnico
administrativo.
5.5 ALUNOS E PAIS QUE TEMOS
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – EF conta no
ano letivo de 2008, com um total de 102 (cento e dois) alunos
distribuídos em 4 (quatro) turmas no turno da manhã. Nossa
clientela escolar está na faixa etária entre 10 a 18 anos.
O grupo de alunos, que compõe a Escola, é oriundo da zona
central do distrito e da zona rural.
O alto índice de necessidades básicas gera certo desinteresse
pelos estudos, falta de responsabilidade e apatia, afetando e
prejudicando diretamente o ensinoaprendizagem.
Nos discentes, há a necessidade de uma postura mais
compromissada com os estudos, com o conhecimento científico,
político, cultural e filosófico que os levará a um
profissionalismo autêntico e competitivo dentro das necessidades
do mercado de trabalho.
Analisando e avaliando os anseios dos pais, podese observar
que eles também almejam um ensino de qualidade para seus filhos.
Há uma grande parte que não participa de reuniões ou de eventos na
Escola. Os pais precisam melhorar sua participação na escola,
assumindo uma conduta ética na luta pela qualidade do ensino,
tendo como prioridade o filho educando, contribuindo e
acompanhando diretamente na formação de valores no caráter e na
vida escolar de seus filhos.
5.6 ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA
DOCENTE: REFLEXÃO TEÓRICO E PRÁTICA
Ao analisar as contradições e conflitos presentes na prática
docente temos que partir dos problemas práticos buscando a sua
superação: que coloque os sujeitos do processo como agentes ativos
e não meros objetos; que viabilize a produção e sistematização
coletiva do conhecimento; que altere a concepção da função do
professor, vendo não como um simples transmissor, mas também como
produtor de conhecimento. Esta análise não se baseia no nível da
crítica e denuncia, mas sim para produzir, de forma coletiva,
propostas concretas de ações transformadoras.
• As relações encontradas nas escolas reforçam a divisão entre
aprendizagem e trabalho, há uma dissociação o que resulta em
altos índices de desistência e reprovação. Os professores
reclamam da predeterminação do seu trabalho por instâncias
superiores e querem participar das decisões acerca dele, mas
quando o fazem não conseguem estabelecer esta relação entre
trabalho e escola.
• Temos que conceber o aluno como um ser historicamente situado,
pertencente a uma determinada classe, portador de uma prática
social com interesses próprios e de conhecimento adquirido nessa
prática.
• A evasão escolar é uma das problemáticas que não conseguimos
eliminar, com os projetos de Evasão Escolar houve uma
diminuição, mas os fatores externos: família, condições sócio
econômica e trabalho influenciam muito para evasão. Outro fator
interno: professores com baixa autoestima, falta de
perspectiva... Tentamos acompanhar as faltas chamando o aluno e
a família para conversar, fazemos visitas e procuramos junto com
os professores fazer com que o aluno não se evada.
• Em nossa escola procuramos fazer a inclusão de parcerias entre
equipe e professores, buscamos acompanhar a vida familiar do
aluno para termos subsídios a fim de garantir uma educação de
qualidade. Assim, entendemos que estamos respeitando o direito
constitucional da pessoa com necessidades educacionais especiais
e de sua família, na escolha da forma de educação que melhor se
ajuste às suas necessidades, circunstancias e aspirações,
promovendo, dessa forma, um processo de inclusão consciente,
responsável e cidadã.
• Todos os professores cumprem a Hora\atividade, como há somente
um professor de cada disciplina esse momento é feito
individualmente, segundo o horário préestabelecido realizado na
biblioteca ou no laboratório de informática onde tem um espaço
organizado para o cumprimento da mesma.
• Nossa escola está situada próxima ao centro do Distrito. Há
uma mistura de classes sociais, religiosas, políticas e
culturais, no entanto não temos problemas em relação a
esses fatores, convivemos bem. Temos muitos alunos da zona
rural e não temos em nenhum momento diferenciação entre
eles. Há na escola uma organização social definida e
construída na igualdade de valores.
A escola e família têm que caminhar juntos, discutindo os
problemas e objetivos a serem alcançados, visando uma educação de
qualidade, mas na realidade há uma distância entre ambas, pois um
dos problemas que mais dificulta o trabalho dos professores é a
falta de acompanhamento da vida escolar dos filhos pelos pais, que
gera a falta de diálogo, divergências e críticas sem fundamentos,
falta de apoio, a desvalorização dos profissionais da educação e o
descompromisso de muitos pais que muitas vezes alegam que não têm
tempo devido o trabalho. A falta de estrutura e harmonia familiar
também é uma das razões, que leva a rebeldia, a revolta, a
carência afetiva, a falta de respeito e interesse dos alunos, que
acaba gerando indisciplina dentro da sala de aula.
Na questão da avaliação os professores demonstram desejos de
mudanças, mas entre o anúncio de novas perspectivas em avaliação e
a prática avaliativa existe uma distância muito grande. A
inconsistência entre o discurso e a prática ainda é uma constante.
Os professores aceitam a proposta da avaliação diagnostica, mas na
realidade não sabem como por em prática. É preciso especial
atenção à didática, métodos de ensino quando se quer mudar a
avaliação. Mas este é um campo de grande desafio para os
professores que através de muitas leituras, auxilio da equipe
pedagógica e a formação continuada chegarão a esse objetivo tão
almejado nessa nova realidade educacional.
6 MARCO CONCEITUAL
6.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é entendida como o processo pelo qual o homem se
constrói, na sua relação com o outro, com o mundo, e com o saber
acumulado de sua espécie, de sua cultura e de sua localidade. A
educação é um processo histórico complexo e contínuo, como diz
Paulo Freire: “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, os
homens se educam entre si mediatizados pelo mundo”.
O processo educacional não é um ato de introjeção, ou seja, de
preencher algum espaço vazio. Não existe espaço vazio para ser
preenchido, mas uma estrada infinita, com infinitos entroncamentos
e cruzamentos. O outro, o mundo material, o saber acumulado, o
processo educativo abre horizontes a partir do saber acumulado,
não dando certezas, a não ser a de que o educando precisa se
construir enquanto ser humano. Desta forma, o homem não é uma
tabula rasa, onde se escreve o que quer, mas um ponto no infinito,
um ponto em expansão. Negarlhe esta expansão é negarlhe o ser.
Segundo Brandão (1986, p. 973) “Ninguém escapa da educação”.
Ela existe em toda parte e faz parte dela existir entre os
opostos. “[...]” é inevitavelmente, uma prática social que, por
meio da inculcação de tipos de saberes, reproduz tipos de sujeitos
sociais”. A educação, como a cultura, a sociedade, sofre
influência do pensamento dominante. A educação é condição
necessária para vida humana, mas é paradoxal, pois ao mesmo tempo
que pode ser instrumento de controle social, de opressão, ela pode
contribuir para a modificação das condições existentes e libertar.
A educação interfere na sociedade podendo contribuir para sua
transformação. É uma relação dialética , onde uma é influência
sobre a outra.
A educação é uma prática social que situa o ser humano dentro
da história, através dela o mundo pode ser transformado, pela sua
ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
A educação é um processo pelo qual a sociedade se modifica em
benefício do próprio homem. Ao longo da história os seres humanos
estabelecem com a natureza, uma relação de interdependência, cabe
também a educação de trabalhar condutas estabelecidas na
construção da Agenda 21, construída pelos próprios educandos.
Sendo a educação uma prática social, para benefício do homem,
devese oportunizar que o afrodescendente seja contemplado com
igualdade de direitos, a todos os instrumentos necessários a
prática social, ao conhecimento científico, cultural e político
acumulado, assim como a apropriação do conhecimento de avaliação
crítica que levem ao bom senso.
A identidade da educação do campo que vem sendo construída na
luta por políticas que assegurem aos povos do campo o direito à
educação colocase como parte de um debate mais amplo que implica
na discussão de um projeto de desenvolvimento para o campo.
6.2 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
A concepção de aprendizagem que o novo sistema educacional
traz tem por meta o desenvolvimento pessoal do aluno, através da
construção de sua autonomia intelectual. Este processo de
construção deve fornecer aos educandos subsídios para que eles
atribuam um novo sentido a suas práticas individuais e sociais.
Ao falarmos em aprendizagem, reportamonos a algo que teve
significado, que “fez sentido”. Por isso a importância de novos
conhecimentos serem construídos de forma contextualizada.
A contextualização deve estabelecer uma relação afetiva entre
quem aprende e o que é aprendido, estabelecendo a interação
propícia à aprendizagem. Daí a necessidade da inserção de temas
ligados na sociedade em que os educandos estão inseridos. Apesar
do objetivo ser transcender a experiência imediata, o ponto de
partida de qualquer aprendizagem sistemática deve ser o próprio
mundo do aluno, quer dizer seus interesses culturais, percepções e
linguagens.
O ser humano não nasce com inteligência pronta, porém pode
desenvolvêla através da convivência com outros indivíduos, porque
este traz consigo ao existir a capacidade de construíla, que
constitui a sua herança biológica. A vivência em sociedade é
essencial, pois é através da interação com o meio social
impregnado de cultura que o ser humano constrói a sua
inteligência. Ao estabelecer com este relações mútuas, evoluem e
vão mudando as formas de compreender o mundo ao longo de seu
desenvolvimento intelectual do ser humano, não é produto só da
maturação biológica, mas sim pelo conhecimento acumulado através
das interações com o ambiente rico em cultura e significados.
6.3 CONCEPÇÃO DE TRABALHO
É preciso entender o trabalho como ação intencional, o homem
em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na
produção de bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não
acontece de forma tranqüila, estando sobrecarregado pelas relações
de poder.
No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçamse
dialeticamente e é nesta dimensão que esta posto a formação do
homem.
Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o
entendimento de que o processo educativo é um trabalho não
material, uma atividade intencional que envolve, formas de
organização necessária para a formação do ser humano.
O conhecimento como construção histórica é matériaprima
(objeto de estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o
mesmo irá produzir novos conhecimentos, dandolhes condições de
entender o viver, propondo modificações para a sociedade em que
vive, permitindo “ao cidadãoprodutor chegar ao domínio
intelectual do técnico e das formas de organização social sendo,
portanto, capaz de criar soluções originais para problemas novos
que exigem criatividade, a partir do domínio do conhecimento”.
(Kuenzer, 1985, p, 33 e 35).
O trabalho é uma atividade humana intencional onde se produz
bens materiais e intelectuais, desta forma devese fortalecer
organizações e movimentos em prol da preservação do meio ambiente
com a Agenda 21 Escolar, orientando a relação do homem com a
natureza e sua inter dependência.
Sendo o trabalho um ato que dignifica o ser humano, fazse
extremamente necessário a desmistificação em relação ao Afro
descendente, de modo a esclarecer que todos são dotados de
talentos que são inerentes a todo e qualquer ser humano
independente de raça, credo ou cor.
A afirmação do campo enquanto espaço de vida contribui para a
auto afirmação da identidade dos povos do campo no sentido de
valorização do trabalho.
6.4 CONCEPÇÃO DE CULTURA
Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema
de significação, é cultural. Além disso, como sistema de
significação, todo conhecimento está estreitamente vinculado com
relações de poder “(Tomas Tadeu, 1999).
A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo
Saviani, “para sobreviver o homem necessita extrair da natureza,
ativa e intencionalmente, os meios de subsistência. Ao fazer isso
ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um
mundo humano, o mundo da cultura” (1992, p 19).
A escola é o espaço onde se dá o intercâmbio das diferentes
culturas, desta forma trabalhando pela valorização de todas as
culturas, pois cada uma é rica em suas singularidades. Percebese
que há predomínio de formas culturais produzidas e vinculadas pela
mídia, nas quais aparecem e completam várias dimensões da ação
humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola trabalhase
as culturas populares de forma a possibilitar à produção de uma
cultura erudita, como afirma Saviani: “a mediação da escola,
instituição especializada para operar a passagem do saber
espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura
erudita; assume um papel político fundamental”. (Saviani, apud,
Frigotto, 1994 p, 189).
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura
popular e erudita cabe a escola aproveitar a diversidade,
existente, para fazer dela um espaço motivador, aberto e
democrático.
Considerando que todo conhecimento na medida que constitui
significação, seja cultural, com a Agenda 21 Escolar busca
sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar para a qualidade
ambiental e a conservação/preservação dos recursos naturais a fim
de desenvolver uma cultura ambiental de modo que os agentes atuem
como multiplicadores e disseminadores.
Sendo a cultura o resultado de toda a produção humana devese
atribuir o valor necessário a Cultura Afrobrasileira, suas raízes,
historicidade, enfatizando as contribuições trazidas à humanidade.
O campo retrata uma diversidade sócio cultural que se dá a
partir dos sujeitos que nele habitam, contribuindo para a auto
afirmação de sua cultura capaz de enriquecer o desenvolvimento
cultural também da zona urbana.
6.5 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA
A Ciência favorece a compreensão das interrelações e
transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem
como investiga e busca soluções a respeito das tensões
contemporâneas.
Para Andery (1980), “a ciência é uma das formas do
conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história.
Portanto, a ciência também é determinada pelas necessidades
materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo que
nela interfere”.
No decorrer da história, a ciência está sempre presente para
reproduzir ou transformar. Na sociedade capitalista, o
conhecimento científico é produzido de forma desigual, estando a
serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo
histórico, não atingindo a totalidade da população.
A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos
saberes científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani
afirma que “a ciência merece lugar destacado no ensino como meio
de cognição e enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo
tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite
lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que
não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas
com isto saiba nele atuar e transformálo.
São incontestáveis os avanços da Ciência juntamente com a
Tecnologia na sociedade, desta forma temos que trazer para dentro
da sala de aula a fim de trabalhar nossos alunos para tornarem
autônomos e críticos diante das produções cientificas exercendo
sua cidadania.
6.6 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem no processo educacional é ao mesmo tempo, educador e
educando, num acontecimento que poderíamos dizer, como Paulo
Freire, dialético. O homem é um ser inacabado, inconcluso em
construção, portanto pode se dizer que é um espaço aberto. É um
ser finito que teima em não se aceitar como tal, buscando, pois, a
infinitude. Como inacabado, busca completarse, num processo ao
mesmo tempo infinito. Por outro lado, o homem, como dizia
Aristóteles, é um ser social. O homem se constrói, constrói o
mundo material e simbólico, constrói a verdade no encontro com o
outro. Portanto, a educação é o processo pelo qual o homem se
constrói, na sua relação com o outro, com o mundo, e com o saber
acumulado de sua espécie, de sua cultura e de sua localidade.
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza
transformandoa segundo suas necessidades e para além delas. Nesse
processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em
determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em
decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens
materiais e nãomateriais que são apropriados de diferentes formas
pelo homem, conforme Saviani (1992):
Sendo o homem um ser transformador que produz conhecimentos e
influi no momento histórico, social, cultural e econômico, é
percebido como agente responsável em adaptarse à natureza
promovendo sua preservação e restituição do mesmo de modo
sustentável
Levando em conta que o homem é um ser social que atua e
interfere na sociedade, devese enaltecer o valor atribuído ao
afrodescendente para que lhes seja garantido de aprender sem ser
obrigado a negar a si mesmo, ao grupo etnicoracial a que
pertencem e adotar costumes, idéias e comportamentos que lhes são
adversos.
Sendo o homem um ser social que atua e interfere nas diversas
esferas da sociedade. Quando se define a identidade da Educação do
Campo a partir dos sujeitos sociais, a mesma considera e
estabelece vínculos com um modo específico de organização e
trabalho da sociedade.
6.7 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Diante dessa nova sociedade globalizada fazse necessário
entender com esta reflete dentro do nosso ambiente educacional.
Primeiramente será abordado a concepção de sociedade segundo
alguns educadores.
Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por
uma série de relações diferenciadoras. É configurada pelas
experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em
todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações,
instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo
bens, garantindo a base econômica.
A sociedade mediadora do saber e da educação presente no
trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de
cultura e do agir social a partir das contradições geridas pelo
processo de transformação da base econômica.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona
a sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário
compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade.
Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis
históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente.
As conseqüências desse novo modelo econômico que se instala em
nossa sociedade tornaa fragmentada, heterogênea, marcada pelas
desigualdades, cabendo a educação reverter, sendo necessário
educar para um outro mundo possível, dando visibilidade ao que foi
escondido para oprimir, dando voz para os que não são escutados.
Paulo Freire foi um exemplo de educador de um outro mundo
possível, pois colocou no palco da história o oprimido,
visibilizando o oprimido e sua relação com o opressor. Não se pode
mudar o mundo sem mudar as pessoas, pois são processos
interligados. Mudar o mundo depende de todos nós: é preciso que
cada um tome consciência e organizese para superar a lógica
desumanizadora do capital que tem no individualismo e no lucro
seus fundamentos.
Sendo a diversidade constituinte da nossa sociedade, será
enfocado a Agenda 21 escolar a fim de conscientizar para a
importância das leis de proteção ao meio ambiente; a história e
Cultura Afro Brasileira e Africana também será enfatizada e a
Educação no Campo objetivando a valorização, assim acolhendo as
diferenças sem transformálas em desigualdades, visando a dimensão
social universal.
6.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
Na virada do século, não se trata mais de nos perguntarmos se
devemos ou não introduzir as novas tecnologias da informação e da
comunicação no processo educativo. Atualmente, os professores de
várias áreas reagem de maneira mais radical, reconhecendo que, se
a educação e a escola não abrirem espaço para essas novas
linguagens, elas poderão ter seus espaços comprometidos(Kawamura,
1998).
Sabemos que os meios por si sós, não são capazes de trazer
contribuições para a área educacional e que eles são ineficientes
se usados como o ingrediente mais importante do processo
educativo, ou sem a reflexão humana. Mesmo aqueles que defendem a
tecnologia, proclamando apenas seus benefícios, deveriam
considerar que a tecnologia educacional deve adequarse às
necessidades de seu projeto político pedagógico, colocandose a
serviço de seus objetivos e nunca os determinando.
O uso das novas tecnologias contribuem para novas práticas
pedagógicas desde que estas se baseiem em novas concepções de
conhecimento, de aluno, de professor, transformando uma série de
elementos que compõem o processo de ensinoaprendizagem.
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao
propor a formação tecnológica como eixo do currículo assume,
segundo KUERGER (2000), a concepção que aponta como síntese, entre
o conhecimento geral e o específico, determinando novas formas de
selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos.
A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta
sofisticada e alternativa no contexto educacional, pois a mesma
pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou para a
inserção social se vista como uma fonte de estabelecer mediações
entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.
Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de
educação tecnológica não será suficiente para o acesso de todos,
da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que
possibilite investimento para que esses recursos tecnológicos
(elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que
contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de
estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico
e sóciohistórico, possibilitando articular ação, teoria e
prática.
A tecnologia é uma ciência que constantemente acrescenta
descobertas significativas. Com a Agenda 21 Escolar buscamos ações
de cooperação técnicocientíficos, disponibilizando profissionais
da área educacional para subsidiar o trabalho de meio ambiente no
âmbito da educação formal.
Por a tecnologia ter um impacto significativo tanto na
produção de bens e serviços como também nas relações sociais e nos
padrões culturais vigentes, devese aproveitar para implementar as
pedagogias de combate ao racismo e as discriminações elaboradas
com o objetivo de educação étnicoraciais positivas tem como
objetivo fortalecimento entre os negros e despertar entre os
brancos a consciência negra.
6.8.1 TECNOLOGIAS E GESTÃO NA ESCOLA
O gestor líder é aquele que apóia a emergência de
movimentos de mudança na escola e percebe nas tecnologias
oportunidades para que a escola possa se desenvolver, criando
condições para a utilização de tecnologias nas práticas escolares,
de forma a redimensionar seus espaços, tempos e modos de aprender,
ensinar, dialogar e lidar com o conhecimento.
Para que seja possível usufruir as contribuições das
tecnologias na escola, é importante considerar suas
potencialidades para produzir, criar, mostrar, manter, atualizar,
processar, ordenar, o que se aproxima das características da
concepção de gestão. Tratar de tecnologias na escola engloba
processos de gestão de tecnologias, recursos, informações e
conhecimentos que abarcam relações dinâmicas e complexas entre
parte e todo, elaboração e organização, produção e manutenção.
As tecnologias se usadas como fundamento do processo de
ensinoaprendizagem podem representar uma nova forma de pensar e
sentir ainda em construção, vislumbrando assim, um papel
importante para os educandos na elaboração do pensamento.
6.8.2 A INTERNET NA EDUCAÇÃO
A internet possibilita a comunicação e o compartilhamento de
recursos e dados com pessoas em sua rua ou ao redor do mundo,
sendo considerada a rede das redes de comunicação, que são
dirigidas e operadas por uma grande quantidade de organizações,
que estão ligadas e interconectadas.
Segundo Bill Gates necessitamos encarar o uso dos
computadores nas escolas e nas salas de aulas de forma diferente.
Sobre o uso das redes, precisamos aumentar as necessidades de
instrumentalização, preparação e atualização dos professores para
enfrentar os novos desafios da era da telematica.
A utilização pedagógica da Internet é um desafio que os
professores e escolas estão enfrentando, pois ela apresenta uma
concepção socializadora da informação. As redes são utilizadas no
processo pedagógico para romper as paredes da escola, tornando a
aprendizagem muito mais significativa, pois permite que os
estudantes trabalhem com pessoas de outras culturas, podendo
entender e perceber novas e diferentes visões de mundo ampliando
seu conhecimento.
O uso das tecnologias visam uma dimensão qualitativa para o
ensino, pois proporcionam um ambiente atrativo onde o aluno é
capaz, através da autoaprendizagem e de seus professores a
preparação para a vida e para o trabalho.
6.8.3 A TELEVISÃO E O VÍDEO NA ESCOLA
Os meios de comunicação, principalmente a televisão,
desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação
sensorial, emocional e racional, superpondo linguagens e mensagens
que facilitam a interação com o público. A televisão e o vídeo
partem do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca
todos os sentidos. Mexem com o corpo, com a pele, as sensações e
os sentimentos, que estão ao nosso alcance através dos recortes
visuais, do close, som estéreo envolvente.
O vídeo é também escrita, pois os textos, legendas, citações
aparecem cada vez mais na tela, principalmente nas traduções
(legendas de filmes) e nas entrevistas com estrangeiros. Ele é
sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita
que interagem superpostas, interligadas, combinando a comunicação
sensorialcinestésica com a audiovisual, a intuição com a lógica,
a emoção com a razão.
A linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes
perceptivas: solicita constantemente a imaginação e reinveste a
afetividade com um papel de mediação primordial no mundo, enquanto
que a linguagem escrita desenvolve mais o rigor, a organização, a
abstração e a análise lógica.
É importante que a escola traga para a sala de aula o que os
meios de comunicação transmitem, discutindo determinados assuntos,
proporcionando aos alunos que percebam tanto os aspectos positivos
quanto negativos, fazendo releituras, partindo da visão que eles
possuem auxilidandoos a avançar em suas concepções sem
imposições.
6.9 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Segundo Signorelli (2003) o conceito de cidadania tem um
histórico que o ligou, durante mais de século, à classe burguesa.
Afinal, cidadania vem de “cidade”, e cidadão era o homem que livre
da gleba feudal, habitava a cidade. Assim, “cidadão” e
“burguês”eram, a grosso modo, entendidos como conceitos sinônimos.
Quando a burguesia assume o poder, na Revolução Francesa de 1789,
as palavras igualdade e liberdade ganham conteúdo ideológico. E
com elas, o conceito de cidadania.
Somente na década de 70 de nosso século a intelectualidade e
os chamados intelectuais orgânicos das classes subalternas vão
reconstituir o conceito de cidadania, ampliar a sua abrangência e
reinterpretar os conceitos burgueses de liberdade e igualdade. Foi
necessária uma reinterpretação para recolocar o conceito de
cidadania como conceito universal e como conceitobase para a
reconstituição da estrutura social e política. Cidadania passou a
ser entendida como o ato de o homem constituirse como homem entre
outros homens e como homem que, com os outros homens, constrói o
mundo humano, material e simbólico em que subsiste. Ser cidadão é
ser sujeito do processo histórico, em contraposição ao ser objeto,
sobre o qual incide a ação do sujeito; é ser agente, produtor do
espaço cultural em que deverá viver.
Constituirse como cidadão é assumirse protagonista do
processo histórico. Assim sendo, o cidadão não delega
responsabilidades, não deixa parte de si para outrem. Ele luta
pelo bairro onde está, participa politicamente, não aceita perder
conquistas já efetuadas, exige salário digno pelo que faz, exige
justiça para si e para os outros. No processo político o cidadão
busca construir a democracia participativa, pois sabe que a
democracia representativa é alienante e redutora de seu ser.
Percebese que não existe educação senão para a constituição
da cidadania plena, quer seja do indivíduo, quer seja da
coletividade. Só pode haver processo educacional pleno se os
sujeitos desse processo se entendem como cidadãos, como espaços
abertos. Educador e educando só podem sêlo em plenitude quando se
entendem cidadãos plenos de direitos e deveres. Educar para a
cidadania é nunca permitir que o dado seja aceito sem a necessária
reflexão, sem consciência crítica; educar para a cidadania é
ensinar para nunca ser objeto, mas sim, construtor de seu próprio
ser, de sua própria identidade, do seu próprio mundo; educar para
a cidadania é mostrar a presença do outro que apela pela verdade,
justiça, igualdade e solidariedade.
Na construção da cidadania o povo brasileiro é conscientizado,
tornandose participativo do processo de construção político
social e cultural, promovendo a democratização da informação da
informação na área ambiental criando redes de serviços de
informações referentes a agenda 21.
O projeto de autonomia racial e popular vem de encontro aos
anseios da cultura Afro, num processo que mesmo sendo longo irá
combater o racismo, auxiliando na construção da sociedade que
respeita os direitos e deveres de todos sem distinção de cor ou
raça.
Levando em conta a cidadania ativa, deve se considerar a
Educação no Campo com respeito à suas peculiaridades sem deixar de
lado que o cidadão no campo é portador dos mesmos direitos e
deveres que qualquer outro cidadão.
Como a cidadania se faz importante para convivência
democrática o tema Educação Fiscal surge para que esta se
concretize abrindo caminhos para o exercício dos direitos e
deveres em nossa sociedade.
6.9.1 EDUCAÇÃO FISCAL
A escola deve desenvolver um trabalho voltado para a Educação
Fiscal, visando a conscientização da sociedade quanto à função do
estado de arrecadar impostos e ao dever do cidadão contribuinte de
pagar tributo. Entretanto a Educação Fiscal é um desafio, pois se
trata de um processo de inserção de valores na sociedade, como o
de percepção do tributo que assegura o desenvolvimento econômico e
social, e como devido conhecimento de seu conceito, sua função e
sua aplicação.
Uma educação escolar cidadã reflete diretamente na vida das
pessoas e da sociedade, pois leva ao conhecimento dos princípios
que fundamentadas práticas sociais e o respeito às práticas
democráticas. Além disso, reafirma os valores culturais e
artísticos, sejam eles locais, regionais ou nacionais e
possibilita o resgate da dignidade humana por meio de novos
saberes.
Para que haja mudança de comportamento na sociedade, com
despertar da consciência de cidadania, é necessária uma ação
educativa permanente e sistemática, voltada para o desenvolvimento
de hábitos, atitudes e valores. A Educação Fiscal é um trabalho de
sensibilidade da sociedade para a função socioeconômica do
tributo. Nesta função, o aspecto econômico, referese a otimização
da receita pública, e o aspecto social, diz respeito à aplicação
dos recursos em benefício da população. O Programa Nacional de
Educação Fiscal tem escopo muito mais amplo; busca o entendimento,
pelo cidadão, da necessidade e da função social do tributo, assim
como dos aspectos relativos à administração dos recursos
públicos.
Com o envolvimento do cidadão no acompanhamento da qualidade e
dos gastos públicos, estabelecese controle social o desempenho
dos administradores públicos e asseguramse melhores resultados
sociais. O aumento da cumplicidade do cidadão em relação às
finanças públicas torna mais harmônica a sua relação com o
estado. Este é o estágio de convivência desejável e esperado.
A Educação Fiscal será trabalhada interdisciplinarmente com o
intuito de conscientizar e tornar o cidadão critico para atuar em
sociedade.
6.10 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Luckesi (1995) considera o conhecimento como uma forma
“teóricoprática” e “práticoteórica”. Desse modo, a compreensão
do mundo ocorre tanto em situações simples do cotidiano quanto nas
complexas.
Luckesi destaca ainda os seguintes aspectos em relação ao
conhecimento:
• É social: é o indivíduo relacionado a outros que encontra
saídas para os problemas da realidade.
• É histórico: para solucionar problemas da atualidade
contamos com a contribuição do passado.
• É um modo de “iluminação da realidade”, mesmo quando se dá
através de uma explicação mágica.
• É necessário para o progresso, para o atendimento do ser
humano.
• E, finalmente, “o conhecimento, como compreensão da
realidade e como necessidade para o ser humano, pode ter
uma função de libertação ou de opressão”. (1995, p.56)
Podemos apresentar quatro diferentes abordagens sobre
conhecimento:
1. Conhecimento empírico ou popular: é obtido ao acaso,
baseado na experiência da vida cotidiana, com algumas
características: superficial, subjetivo, sensitivo, assistemático
e acrítico.
2. Conhecimento científico: é o conhecimento real, o qual lida
com fatos. Suas hipóteses são testadas pela experimentação e não
só pela razão. É sistemático, é um saber ordenado logicamente,
formando teorias. É verificável, as hipóteses nãocomprovadas não
constituem conhecimento científico, e é falível, uma vez que não é
um conhecimento definitivo; novas pesquisas podem rever a teoria
existente.
3. Conhecimento filosófico: explica Cervo (1983, p. 11), “é
constituído de realidades mediatas, nãoperceptiveis pelos
sentidos e que, por serem de ordem suprasensível, ultrapassam a
experiência (método racional)”. Ele parte de hipóteses não
verificáveis, as quais constituem uma representação coerente da
realidade. Procura compreender a realidade no contexto mais
universal e o sentido de tudo que envolvem o homem.
4. Conhecimento teológico: conjunto de verdades aceita pelos
homens a partir da revelação divina. É o resultado da fé humana na
existência de uma ou mais divindades.
Vemos então que:
“Conhecimento é visto como instrumentalização ou método
primordial da inovação na realidade e na história. É decisivo para
a cidadania e para a competitividade”. (Pedro Demo). Nesse
conceito percebemos que um conhecimento mais moderno se torna
fundamental para intervir na realidade, pois acaba nos colocando
algumas questões no que se refere ao desenvolvimento da pessoa
como ser global, agente transformador dos seus atos e até da
própria realidade.
Sendo o conhecimento produzido, ou conquistado pela atividade
humana em suas relações com o próprio homem e com a natureza, a
Agenda 21, busca oportunizar a melhoria da qualidade de vida,
criando oportunidades para um estudo sistematizado referente à
questão ambiental.
Pressupondo o conhecimento as concepções de homem, de mundo e
das condições sociais, destacase a necessidade de aprofundamento
às raízes da Cultura Afro, trazendo à realidade todas as
contribuições que trouxe a sociedade.
O conhecimento escolar deve ser dinâmico, adequando a faixa
etária e aos interesses de cada aluno, valorizando os saberes da
cultura produzida no campo sem perder de vista os conhecimentos e
a cultura historicamente acumulados pela humanidade.
6.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O conceito de currículo tem se modificado ao longo do tempo. O
sentido mais usual relacionase ao conteúdo, à matriz curricular,
organização dos conteúdos distribuídos pelas disciplinas e sua
carga horária. Outra definição aponta para planejamento, para
planos de aula: um ato técnico, onde se procura escrever com
exatidão os objetivos, usando os verbos adequados para que
qualquer pessoa identifique as metas propostas.
Todas essas definições estão presentes nas nossas práticas.
Pensando uma boa definição de currículo, este é um conjunto de
experiências, organizadas pela escola e pelas quais a escola se
responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os
alunos aprendam algo. O eixo do currículo, em torno do qual ele
gira, é o conhecimento escolar.
Podese dizer que o currículo apresenta quatro
características:
1. Ele é instrumento sistematizador, ORGANIZADOR do processo
educativo escolar. É através dele que se materializa a ação
educativa.
2. Ele envolve ao mesmo tempo INTENÇÕES. Ele tem um caráter de
um futuro imaginado e os ideais políticos se expressam em cada
decisão tomada.
3. Como intenção, ele é um conjunto de ESCOLHAS que ocorrem
nas Secretarias de Educação, nas escolas e vão até a sala de aula.
Para cada escolha há uma justificativa, de acordo com os
entendimentos e interesses políticos, científicos e pedagógicos de
cada época.
4. O currículo gera EFEITOS, contribui para a construção de
identidades, deixa marcas. A marca de uma instituição, de um
professor, de um conhecimento fica em cada aluno que vai lidar com
suas marcas de maneira diferenciada, mas que estão presentes.
As escolhas devem ser feitas coletivamente; nenhum professor
pode abdicar do direito e do dever de discutir o currículo com o
qual vai trabalhar. Construir um currículo não é um trabalho
técnico, que uma pessoa faz para outros seguirem. O planejamento,
a implementação e a avaliação de um currículo devem ser uma tarefa
de cada um e a preocupação constante deve ser a insatisfação como
existente e a busca do novo. Por isso, coletivamente devemos ter
condições de decidir o que se considera significativo para que os
alunos aprendam, como fazer para que ele compreenda o mundo em que
vive e tente mudalo.
Mais que mera descrição o currículo é uma construção, que
deve refletir uma educação séria, compromissada, real e eficaz.
Sendo o currículo um produto da práxis que envolve a ação e
reflexão, conforme uma elaboração coletiva, devese implantar a
dimensão ambiental integrando a Agenda 21 Escolar no currículo,
oportunizando a preservação e proteção ao Meio Ambiente.
Diante de toda concepção de currículo deve estar ressaltada a
Cultura Afro, sendo que a valorização e aceitação desta cultura
objetiva a construção de uma sociedade justa e igualitária.
O currículo se adequará à natureza do trabalho no campo. Os
conteúdos curriculares e metodológicos devem ser apropriados às
reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural, adequar
o calendário escolar às fases do ciclo agrícola e as condições
climáticas.
6.12 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola é uma instituição que possui uma função específica a
desempenhar. Ela precisa para ter uma prática competente e
socialmente comprometida, ter clareza sobre a sua função social,
ou seja, que tipo de homem quer formar, de acordo com sua visão de
sociedade. Cabelhe também a incumbência de definir as mudanças
que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do
cidadão que irá formar.
Sabemos que hoje a palavra mais forte do mercado é o
conhecimento. Sabemos que não é fácil, mas precisamos formar
cidadãos críticos, capazes de despertar a consciência de sua
própria dignidade e sua capacidade de exercer a tão almejada
cidadania.
A escola não pode formar para um mundo que não existe. A
educação é um instrumento que transforma a pessoa tornandoa
responsável pelo próprio progresso e pelo bem da comunidade.
Precisamos pensar numa escola de forma diferente, grandes
transformações ocorrem no mundo do trabalho, então é preciso
pensar numa escola que melhor atenda a formação de nossos alunos.
Para tanto, a escola será compreendida como o lugar de
aprender interpretar o mundo para poder transformalo, a partir do
domínio do conhecimento científicotecnológico e sóciohistórico,
bem como do processo de construção do conhecimento, necessários à
inclusão em uma sociedade cada vez mais mediada pela ciência e
tecnologia. A escola se constitui em um espaço de relação
intencional e sistematizada com o conhecimento.
A escola sonha com uma visão onde todos os alunos são
clientes consumidores do produto de ensino. Vem a Agenda 21
Escolar sensibilizar e conscientizar para a adoção de uma atitude
responsável em relação ao meio ambiente.
Almejando uma escola para todos com alunos críticos
desenvolvendo a plena cidadania, pensando também numa escola que
melhor atenda aos educandos, devese trabalhar a cultura Afro
desfazendo a mentalidade racista e discriminadora secular,
superando o etnocentrismo europeu reestruturando relações etno,
raciais e sociais, desalienando processos pedagógicos.
Compreender a escola a partir da diversidade presente no
campo implica em construir políticas públicas que assegurem o
direito à igualdade com respeito às diferenças.
Desta forma a escola vai trabalhar no sentido de formar
cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a
realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do
respeito ao ser humano.
6.13. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
O direito da pessoa à educação é resguardado pela política
nacional de educação independentemente de gênero, etnia, idade ou
classe social. O acesso à escola extrapola o ato da matrícula e
implica apropriação do saber e das oportunidades educacionais
oferecidas à totalidade dos alunos com vistas a atingir as
finalidades da educação, a despeito da diversidade na população
escolar.
A perspectiva de educação para todos constitui um grande
desafio, quando a realidade aponta para uma numerosa parcela de
excluídos do sistema educacional sem possibilidade de acesso à
escolarização, apesar dos esforços empreendidos para a
universalização do ensino. Enfrentar esse desafio é condição
essencial para atender à expectativa de democratização da educação
em nosso país e às aspirações de quantos almejam o seu
desenvolvimento e progresso.
Portanto, Incluir é a capacidade de entender e reconhecer o
outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com
pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as
pessoas, é para o estudante com deficiência física, para as que
têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as
minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro
motivo.
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. A
inclusão possibilita aos que são discriminados que ocupem o seu
espaço na sociedade. A escola precisa se adaptar para a inclusão,
além de fazer as adaptações físicas ela precisa oferecer
atendimento educacional especializado paralelamente às aulas
regulares, de preferência no mesmo local. A função da avaliação
nestes casos não é medir se a criança chegou a um determinado
ponto, mas se ela cresceu. Esse método vem do esforço pessoal para
vencer as suas limitações, e não de comparação com os demais.
Portanto, incluir é estar com, é interagir com o outro, convivendo
com as diferenças e se tornando cidadãos solidários.
Respeitando a diversidade humana, o currículo escolar deverá
conter possibilidades que conduzam ao ideal de igualdade de
oportunidade e traduzir a importância dos novos meios de acesso,
seleção, tratamento e uso da informação para fins pessoal e
socialmente útil o que reforça a necessidade de adaptar à escola
às necessidades dos alunos.
O currículo também deverá ser flexível, o que irá abranger
uma proposta a partir da realidade da instituição e sua
comunidade, e numa visão mais específica do aluno, de forma a
possibilitar que o educando busque a direção própria.
Com base no reconhecimento da diversidade existente na
população escolar e na necessidade de respeitar e atender a essa
diversidade, tendo o currículo como ferramenta básica da
escolarização; busca dimensionar o sentido e o alcance que se
pretende dar às adaptações curriculares como estratégias e
critérios de atuação docente; e admite decisões que oportunizam
adequar a ação educativa escolar às maneiras peculiares de os
alunos aprenderem, considerando que o processo de ensino
aprendizagem pressupõe atender à diversificação de necessidades
dos alunos na escola.
Essas adaptações resguardam o caráter de flexibilidade e
dinamicidade que o currículo escolar deve ter, ou seja, a
convergência com as condições do aluno e a correspondência com as
finalidades da educação na dialética de ensino e aprendizagem. Não
se colocam, portanto, como soluções remediativas para “males
diagnosticados” nos alunos, nem justificam a cristalização do ato
pedagógico igualmente produzido para todos na sala de aula. Do
mesmo modo, não defendem a concepção de que a escola dispõe sempre
de uma estrutura apropriada ou realiza um fazer pedagógico
adequado a que o educando deve se adaptar. Implica, sim, a
convicção de que o aluno e a escola devem se aprimorar para
alcançar a eficiência da educação a partir da interatividade entre
esses dois atores.
Para atender a essa diversidade é necessário elaborar
propostas pedagógicas baseadas na interação com os alunos, desde a
concepção dos objetivos; reconhecer todos os tipos de capacidades
presentes na escola; seqüenciar conteúdos e adequálos aos
diferentes ritmos de aprendizagem dos educandos; adotar
metodologias diversas e motivadoras; avaliar os educandos numa
abordagem processual e emancipadora, em função do seu progresso e
do que poderá vir a conquistar.
6.14 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação de aprendizagem é hoje compreendida pelos
educadores como elemento integrador entre o ensino e a
aprendizagem, sendo uma ação que ocorre durante todo o processo e
não apenas em momentos específicos, não sendo somente
responsabilidade do professor, mas do aluno, dos pais e da
comunidade escolar. Tão importante quanto “o que” e “como avaliar”
são as decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da
avaliação, pois elas orientam a reorganização da prática educativa
do professor no seu diaadia. É importante ressaltar que a
avaliação sistemática, cuidadosa e objetiva é componente essencial
do ensino e da aprendizagem.
Nesse processo de avaliação, o professor deve conhecer seus
alunos, seus avanços e dificuldades e também que o próprio aluno
deve aprender a se avaliar, descobrindo o que é preciso mudar para
garantir maior desempenho.
Segundo Hofmann (1998) “avaliar nesse novo paradigma é
dinamizar oportunidades de açãoreflexão num acompanhamento
permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu
processo de aprendizado, reflexões acerca do mundo, formando seres
críticos participativos na construção de verdades formuladas e
reformuladas”.
Modificar a forma de avaliar implica a reformulação do
processo pedagógico, deslocando a idéia de avaliação do ensino,
para avaliação da aprendizagem. Esta concepção de avaliação deve
ter uma finalidade diagnóstica, voltada para o levantamento das
dificuldades dos alunos, com vistas à correção de rumos, à
reformulação de procedimentos didáticos ou até mesmo dos
objetivos. A avaliação é um processo paralelo ao processo ensino
aprendizagem e deve ser permanente.
A avaliação deve ser vinculada à concepção de mundo, de
sociedade e de ensino que queremos, permeando toda a prática
pedagógica e as decisões metodológicas. Desta forma, a avaliação
passa a ser um caminho a percorrer em busca de uma escola ideal.
6.15 CONCEPÇÃO DE DIRETRIZES CURRICULARES
A avaliação do Currículo Básico nas escolas da rede pública
sofreu uma descontinuidade a partir das mudanças de políticas
públicas de educação apontadas pelas novas gestões governamentais
no Estado.
Na década de 90 na Educação Brasileira com aprovação, após
anos de discussão, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, com a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais,
indicados pelo MEC durante duas gestões consecutivas do Governo
Federal. A proposta estadual oficializada também sofria de
inadequações por ter ficado inalterado durante todos estes anos,
contraindo sua característica intrínseca de necessitar de
constante atualização em todas as áreas do conhecimento.
No início desta gestão 2003/2006, estabeleceuse como linha
de ação prioritária da SEED retomada da discussão coletiva do
currículo. A concepção adotada é de que o currículo é uma produção
social, construído por pessoas que vivem em determinados contextos
históricos e sociais, portanto almejando uma intervenção a partir
do que está sendo vivido, pensado e realizado nas escolas.
Essa produção, necessariamente, devese dar coletivamente,
num fazer e pensar articulado. O objetivo central é que o
professor seja competente para agir criticamente em seu cotidiano.
As competências e o crescimento individual é construído num
processo coletivo e o resultado deverá ser da troca e da reflexão
sobre as experiências e conhecimentos acumulados por todos e cada
um.
O momento histórico requer trabalhar com Diretrizes, com
orientações para o trabalho das disciplinas, do conjunto destas e,
por meio delas a formulação de novos alunos.
A educação como direito de todo cidadão, a valorização do
professor e de todos os profissionais da educação, o trabalho
coletivo e a gestão democrática em todos os níveis institucionais,
e o atendimento às diferenças e a diversidade cultural.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Bento Munhoz
da Rocha Neto dará ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes
escolares das disciplinas que compõem a grade curricular, e não em
competências e habilidades, como era anteriormente.
6.16 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – EF, dispõe de
espaço que está de acordo com o número de alunos matriculados por
turma.
As práticas de ensino possibilitam a apropriação do
conhecimento científico de seus conceitos e procedimentos,
contribuindo para a compreensão do mundo e suas transformações,
para nos reconhecermos como parte do universo e como indivíduos.
Convém ressaltar que as práticas desenvolvidas têm como função,
fundamentalmente, garantir a todos que se tornem cidadãos
competentes, informados e críticos. Através dos experimentos o
aluno terá condições de avaliar diferentes explicações favorecendo
o desenvolvimento de uma postura reflexiva, crítica, questionadora
e investigativa, de não aceitação de idéias e informações prontas.
A importância e a indispensabilidade do computador na
escola, neste século XXI é indiscutível. Já não se pode imaginar
uma escola que queira buscar qualidade e desenvolver cidadania de
seus educandos sem a presença de uma rede de computadores para
ampliar e intensificar as inovações. A fim de propiciar o acesso
as novas tecnologias a Escola possui um laboratório de informática
com doze computadores a disposição de seus alunos. Os professores
reservam o laboratório com antecedência, com suas aulas
preparadas, sendo registradas num documento cedido pela pedagoga.
A Biblioteca funciona de acordo com o funcionamento deste
estabelecimento de ensino, contando com um ambiente adequado para
estudos individuais e em grupos. Os livros da biblioteca estão
todos catalogados em livros próprios, devidamente organizados em
prateleiras por assuntos. Todos os alunos e professores utilizam,
de acordo com a necessidade, os livros didáticos e paradidáticos.
Os empréstimos sempre ficam devidamente registrados em livros
próprios.
A televisão e o DVD são levados para a sala de aula quando
requisitado pelo professor, mediante reserva e objetivos
definidos.
Na sala dos professores a televisão Paulo Freire fica
sintonizada a fim de enriquecer os conhecimentos dos mesmos
durante a horaatividade.
A quadra de esporte para as aulas de Educação Física foi
recém reformada. Com relação aos materiais esportivos a direção
procura atender dentro das possibilidades. Nos finais de semana e
feriados a quadra fica disponível para a comunidade, tendo uma
pessoa responsável a fim de zelar pelo que é de todos.
A cozinha oferta à merenda seguindo o cardápio
preestabelecido, sendo que esta é servida numa área coberta com
mesas e bancos para que os alunos tenham uma melhor acomodação.
6.17 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Os conceitos de democracia e prática democrática precisam ser
compreendidos e interpretados no interior da escola para a partir
daí, estabelecer um processo de gestão que, fundamentalmente,
esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e culturais
da escola.
A concepção de gestão incorporando os princípios democráticos
constitui um aprendizado que processa no nível das instituições
sociais, e que se expressa por suas práticas políticas e
culturais. Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A
escola expressa e contradiz as relações sociais mais amplas.
Dessa forma, o sentido democrático empregado para qualificar
a condução de um processo de gestão está intimamente ligado aos
valores da sociedade, da cultura da escola e, fundamentalmente, à
concepção de cidadania e do saber que se promove para o exercício
de transformação da escola e da sociedade. Nesse sentido não se
pode desvincular a gestão democrática do processo pedagógico
educativo mais amplo. A escola educa e forma o cidadão por suas
relações pedagógicas.
A gestão democrática é um princípio consagrado,
administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na
prática administrativa da escola, com o enfrentamento das questões
de exclusão e reprovação e da não permanência do aluno na sala de
aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares.
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos
problemas postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a
separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer,
entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do processo e do
produto do trabalho pelos educadores. Implica principalmente na
gestão democrática o repensar da estrutura de poder da escola,
tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia
a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo:
da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que
supera a opressão, da autonomia, que anula a dependência de órgãos
intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a
escola é mera executora.
A formação continuada é um direito de todos os profissionais
que trabalham na escola, uma vez que só ela possibilita a
progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na
competência dos profissionais, mas também propicia,
fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores
articulado com as escolas e seus projetos. O ato pedagógico e o
ensinoaprendizagem implicam colaboração, coresponsabilidade e
solidariedade, o que torna a participação coletiva essencial.
Pretendemos conquistar nossa autonomia através da formação de
um corpo docente cada vez mais qualificado, estimulandoos a
buscar sempre novas alternativas a partir de :
1. Desenvolvimento de pesquisas na busca de soluções de problemas;
2. motivação para a participação em Cursos de Capacitação
promovidos pelo NRE/SEED;
3. promoção de Cursos, Palestras Debates, Reuniões, Grupos de
Estudos, Encontros, Oficinas, Dinâmicas, envolvendo temas que
levem à reflexão, ao conhecimento e ao aperfeiçoamento, ligado
às disciplinas específicas e assuntos gerais como
interdisciplinaridade, avaliação, legislação e etc..
A qualidade do ensinoaprendizagem não pode ser privilégio de
minorias econômicas sociais. O desafio que se coloca é de a escola
propiciar uma qualidade para todos, buscando junto com o programa
FICA resgatar o aluno que se evade procurando inserilo novamente.
Considerando que o objetivo maior desta Entidade Escolar
deve ser o de garantir que os alunos assimilem o conhecimento
necessário à preparação para trabalhar, num mercado que exige cada
vez mais conhecimento, criatividade, adaptação a situações
diferentes e que a formação desse aluno também assegure o
prosseguimento de estudos, para isso a qualidade do ensino –
aprendizagem deve ser priorizada.
Para atingir tais objetivos, a Escola adotará diretrizes
que serão alcançadas gradativamente, enfatizando os seguintes
aspectos :
reunião bimestral com os pais e alunos.
maior comprometimento de todos os envolvidos no
processo educativo, através de novas postura e mudanças
de paradigmas.
melhor organização didática e pedagógica da equipe
escolar, de forma intencional, a fim de aproximar o
ideal almejado à realidade desta comunidade;
maior empenho no sentido de fazer com que o aluno venha
à escola e nela permaneça, fazendoo perceber que o
estudo é fundamental para o pleno desenvolvimento da
cidadania, até por ser exigência mínima para a entrada
formal no mercado de trabalho;
de forma gradativa tornar a relação famíliaescola mais
coesa, contribuindo assim, na construção de uma nova
realidade escolar;
metodologia adequada à comunidade escolar,
proporcionando ao aluno uma compreensão crítica da
realidade social, na qual ele está inserido, de forma
que ele avance da consciência ingênua para a crítica;
considerar na elaboração dos conteúdos do ensino, as
condições objetivas de vida e de trabalho dos alunos,
usando diferentes técnicas para ensinar e aprender;
contribuir para que o educando supere as dificuldades
da fala, da leitura e da escrita, através da utilização
comunicacional, competente e dinâmica dos diferentes
recursos de comunicação;
mobilizar a comunidade escolar para reconhecer,
respeitar e conviver com as diferenças individuais de
turmas, de idade, idéias e funções, no sentido de tomar
posturas adequadas aos avanços individuais e coletivos;
usar de forma coerente e adequada os recursos
existentes dentro da escola, a fim de enriquecer o
processo ensinoaprendizagem.
permitir a reflexão constante nas Reuniões Pedagógicas,
promovendo autoavaliação, discutindo problemas
existentes, apresentando soluções, assim como estudando
as ações metodológicas estabelecidas nos projetos
individuais ou coletivos;
possibilitar discussões constantes com relação à
Proposta Pedagógica, permitindo que todos a apliquem
com responsabilidade, e conscientes de que só
formaremos indivíduos críticos e preparados para um
mundo em constante transformação, se toda equipe
escolar estiver comprometida;
desenvolver atividades atraentes, estimuladoras, de
cunho educativo, formativo e informativo, com objetivo
de despertar o interesse do aluno pela escola;
estimular a integração e a participação dos pais e da
comunidade nos projetos da escola, a fim de melhorar a
integração escola – comunidade
Para que as diretrizes estabelecidas e os objetivos aqui
mencionados, sejam atingidos, é necessário o cumprimento dos
deveres e que os direitos dos diferentes segmentos sejam
respeitados.
6.19 CONCEPÇÃO DE AUTONOMIA
A autonomia é questão fundamental numa instituição educativa
envolvendo quatro dimensões básicas relacionadas e articuladas
entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Essas
dimensões implicam direitos e deveres e, principalmente, um alto
grau de compromisso e responsabilidade de todos os segmentos da
comunidade escolar.
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de
elaborar e gerir seus planos, programas e projetos. Referese à
organização da escola e nela destacase o estilo de gestão, a
direção como coordenadora de um processo que envolve relações
internas e externas, ou seja, com o sistema educativo e com a
comunidade na qual a escola está inserida.
A autonomia jurídica diz respeito à possibilidade de a escola
elaborar suas próprias normas e orientações escolares vinculadas à
legislação dos órgãos centrais.
A autonomia financeira referese à existência de recursos
financeiros capazes de dar à instituição educativa condições de
funcionamento efetivo. Essa autonomia compreende as competências
para elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do Poder
Público, permitindo à escola planejar e executar suas atividades.
Assim sendo, a autonomia financeira engloba duas vertentes:
dependência financeira do Poder Público, controle e previsão de
contas.
A autonomia pedagógica consiste na liberdade de ensino e
pesquisa. Está estreitamente ligada à identidade, à função social,
à organização curricular, à avaliação, bem como aos resultados e,
portanto, à essência do projeto pedagógico. Essa autonomia, diz
respeito às medidas essencialmente pedagógicas, necessárias ao
trabalho de elaboração, desenvolvimento e avaliação do projeto
político pedagógico, em consonância com as políticas públicas
vigentes e as orientações dos sistemas de ensino.
6.20 REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO PEDAGÓGICO E DINÂMICA DO CURRÍCULO
A organização do currículo escolar buscará relações de
reciprocidade e colaboração entre as diversas áreas do diálogo de
tematização da realidade, articulando na práxis escolar os
elementos considerados como componentes estruturais do mundo, da
vida, da cultura, da sociedade e da subjetividade humana. Dessa
forma, a vida e a cultura estarão presentes no cotidiano da
escola, imbricadas na dinâmica curricular e nos conteúdos do
ensino. Para tanto precisa focar a aprendizagem contextualizada
permitindo ao aluno estabelecer relações com seu dia a dia, de
modo a compreender sua realidade para dela participar como
protagonista da história por meio da produções de idéias e de
ações criativas, dinâmicas e colaborativas.
A equipe de professores e pedagógica deverão planejar suas
ações encaminhando mudanças curriculares num sentido
verdadeiramente participativo e emancipatório. É necessário
dialogar com nossos alunos, ver onde os conteúdos escolares se
mesclam e tem importância para as experiências dos alunos dentro e
fora da escola, precisamos saber em que medida os conteúdos
trabalhados se encontram na via de nossos jovens. A cultura
“popular” é, assim, um conhecimento que deve, legitimamente, fazer
parte do currículo, pois toda cultura é resultado do trabalho
humano. O conhecimento cientifico, que dá as explicações mais
objetivas para a realidade, é o objetivo principal da escola. Na
articulação entre o saber cultural e o conhecimento científico, os
conteúdos deverão provocar os desequilíbrios que estimulam novas
buscas e o estabelecimento de relações necessárias à formação de
estruturas mentais. Enfatizando o “para quê” ensinar ao selecionar
“o quê” ensinar.
É importante trazer para a sala de aula os conhecimentos e as
experiências vividas pelas populações do campo, das comunidades
indígenas, rompendo com a falsa dicotomia entre o popular e o
erudito: Possibilitar a prática de solidariedade, respeitando e
incentivando a diversidade cultural, para lutar contra a
discriminação de raça, orientação sexual, os portadores de
necessidades educativas especiais, entre outras.
6.21 TRABALHO COLETIVO PRÁTICA TRANSFORMADORA
A participação na escola não é uma concessão, mas uma prática
que expressa princípios e está vinculada a um projeto coletivo por
uma sociedade não excludente. O caráter de participação é um
pressuposto importante para avançarmos na gestão democrática,
sendo a mesma um mecanismo de representação e participação
política.
A constituição e organização dos sujeitos (pais, alunos,
professores, funcionários, etc.) deve ocorrer a partir da
possibilidade real de serem tomadas decisões e, sobretudo, o
reconhecimento da responsabilidade, da diversidade de concepções e
de práticas, neste sentido o consenso não é o ponto de partida,
mas de chegada, deve ser buscado dialógica e coletivamente.
A escola deve assumir, como uma de suas principais tarefas o
trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa. Nesse
sentido, ela procura alicerçar o conceito de autonomia,
enfatizando a responsabilidade de todos, sem deixar de lado os
outros níveis da esfera administrativa educacional. O ato
pedagógico e o ensinoaprendizagem implicam colaborações, co
responsabilidade e solidariedade, o que torna a participação
coletiva essencial.
Do ponto de vista políticopedagógico a escola pretende que a
proposta seja participativa e democrática que seja indissociável e
organizada de tal forma que enfrente e supere os conflitos por
meio da síntese superadora resultante das convergências e
sintonias dos diferentes grupos que integram a escola por meio da
participação coletiva. Com isso iniciase no espaço escolar um
processo permanente de participação na construção de uma educação
comprometida com a transformação social.
Ao democratizar as relações que envolvem em seu interior,
exigindo que a comunidade interna em conjunto com a comunidade
externa participe da análise, discussão e deliberação a respeito
da proposta educativa a ser concretizada, ficam claro que essa
administração possibilita uma prática pedagógica qualitativamente
adequada às necessidades e interesses das camadas populares.
Na educação procede a democracia de acesso à escola e à
igualdade de oportunidades, assim sendo ocorre a formação do
cidadão como ser social histórico e sujeito de relações.
Do ponto de vista pedagógico pressupõemse a participação
tanto da comunidade escolar quando da sociedade civil, definição
de política e de projetos educacionais, sendo assim, não existem
fórmulas de gestão democrática, ela se constrói no processo
político e cultural da escola.
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto pretende um
trabalho coletivo, onde todos os envolvidos são considerados
cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer
educação. Educação que constrói a partir de suas organizações e
processos, cidadania e democracia.
6.22 A SOCIEDADE E ESCOLA QUE QUEREMOS CONSTRUIR
Diante de tantos desafios e dificuldades que os sujeitos
encontram hoje na sociedade, urge que toda a comunidade escolar
trabalhe na construção de uma sociedade mais justa, com
oportunidades para todos, com direitos e deveres iguais. Uma
sociedade crítica, voltada aos interesses coletivos priorizando o
bem comum, igualitária, democrática, aberta, fraterna, solidária,
menos materialista, agressiva e violenta. A sociedade não pode ser
mudada somente pela educação, mas sem ela essa transformação não
se efetiva. Para mudar a sociedade que temos, a escola também tem
que passar por transformações, para tanto precisa ter mais apoio
do Estado e da sociedade, ter identidade própria, com uma
filosofia definida, boa infraestrutura e contextualizada para ser
mais autônoma, acolhedora, participativa, transformadora e
libertadora.
Por esta razão queremos uma escola responsável pela promoção
do desenvolvimento do cidadão no sentido pleno da palavra;
adequada à realidade atual e local; mais estruturada com recursos
necessários para que possa oferecer um ensino de qualidade, que
garanta a permanência dos alunos, formandoos com conhecimentos
necessários para exercer a cidadania; que seja um lugar onde o
aluno tenha prazer em estudar, buscando o crescimento; formadora
de opiniões, preparando cidadãos conscientes do seu papel na
sociedade; acolhedora, compreensiva, inovadora, motivada,
informatizada, atualizada, consciente, comprometida, feliz e que
almeje a transformação da sociedade. Queremos também uma escola
aberta a participação dos pais e da comunidade local, que ela
viabilize e acolha os mesmos de forma que se sintam comprometidos
e responsáveis pela educação de qualidade.
6.23 A EDUCAÇÃO E OS SABERES QUE QUEREMOS
Partindo da escola que queremos, pretendemos trabalhar com
uma concepção de educação que valorize os conhecimentos prévios do
aluno a realidade em que está inserido. Na escola pretendemos
contribuir para a formação de um ambiente educativo onde se
respeite o direito de falar, dar opiniões, solidária,
participativa, bem equipada, com pessoal qualificado, enfim uma
equipe unida, as pessoas envolvidas tem autoestima e que todos
trabalhem feliz. Desta forma priorizando uma educação de
qualidade, transformadora, igualitária, democrática e libertadora,
que trabalhe na construção do conhecimento coletivo, articulando o
saber popular e o saber científico, filosófico, político mediado
pelas experiências do mundo.
Para que esses ideais se efetivem de fato se faz necessário o
uso de ferramentas teóricas e práticas, através dos conteúdos das
diversas áreas do conhecimento, que capacitem não apenas os
educadores como também os demais (docentes, funcionários,
comunidade) a ler a realidade, interpretar, se posicionar e
influenciar sobre ela. Desta forma compreendendo a necessidade de
estudo permanente e de formação contínua e atualizada; o gosto e o
hábito de pesquisar e aprender para desenvolver a autonomia
intelectual.
6.24 PROFESSORES E ALUNOS QUE QUEREMOS
No processo ensinoaprendizagem, o professor deve refletir
sobre sua prática, orientada pelo conhecimento científico
pedagógico, com a intenção de reformular com mais segurança sua
atuação docente. Baseado neste conceito, é necessário a formação
permanente do professor: estudar, refletir e praticar, pois o
mundo está em constante mudança, com alterações que precisam ser
compreendidas e compartilhadas pelo conhecimento sistematizado.
Para alcançar esses objetivos precisamos de professores mais
unidos, lutando juntos pela qualidade da educação, que promovam e
incentivam os alunos a transformação social necessária; engajados
com seu papel de educador, de transformador e formador do educando
para o exercício da cidadania e de sua qualificação para o
trabalho. Superar os desafios dessa sociedade e os limites dessa
escola que não se quer, mas exige que se pense sobre os
professores investindo continuamente na sua formação, retomando e
repensando o seu papel diante dessa escola cidadã. Nela, não
caberá um professor conteudista, tecnicista, preocupado somente
com provas e notas, mas sim um professor mais humano, ético,
estético, justo, solidário, que se preocupe com a aprendizagem.
É preciso um profissional com competência, tanto política
quanto técnica, que conheça e domine os conteúdos escolares, com
compromisso político, social, que seja pesquisador, um eterno
aprendiz e estudioso, tenha uma prática coerente com a teoria,
seja consciente do seu papel como cidadão, competente, que esteja
sempre pronto a refletir sobre sua metodologia, sua postura em
aula, a replanejar sua prática educativa, a fim de estimular a
aprendizagem, a motivação de seus alunos, de modo que cada um
deles sejam um ser consciente, ativo, autônomo, participativo e
agente crítico modificador de sua realidade.
Queremos um aluno participativo, solidário, organizado,
equilibrado, consciente dos seus deveres e direitos, crítico e
criativo, ousado, que conheça profundamente os conteúdos estudados
pela escola, ético, livre de preconceitos e comprometido com a
preservação do meio ambiente. Desta forma que participem
ativamente da vida econômica e social do país, não meros
participantes, mas “agentes de atuação”, contribuindo para a
transformação da sociedade brasileira numa sociedade mais justa,
mais igualitária e fraterna com melhores condições de vida para
todos.
7 MARCO OPERACIONAL
7.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Diante dessa nova sociedade exigese uma nova organização do
trabalho pedagógico tendo como ponto de partida a função da escola
como um todo e ao mesmo tempo suas partes e toda sua organização.
Através de um processo permanente de reflexão e discussão dos
problemas da escola em busca da melhoria da qualidade do ensino
poderemos conseguir atingir nossa intenção.
Nossa escola busca melhorar a qualidade do ensino com ações
que se baseiam em aperfeiçoamento constante dos professores,
realização do préconselho, grupos de discussão dos problemas
enfrentados no âmbito escolar, gestão descentralizada e
compromissada com a formação do cidadão participativo,
responsável, crítico e criativo, além do trabalho administrativo
na sua globalidade.
Nesta organização repensamos a escola em dois níveis:
1º Uma organização não fragmentada, mas dialética visando
ações que venham aumentar a qualidade do ensino ofertado.
2º Uma organização pautada na igualdade, solidariedade,
qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do
magistério.
7.2 TIPO DE GESTÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Ao se falar em um novo modelo para a gestão, esperase que
todos, diretores, professores, pais e comunidade em geral, sejam
os agentes transformadores na promoção desse novo ambiente. Diante
desse novo contexto que envolve o campo educacional, alguns
posicionamentos de segmentos da comunidade permitem detectar que
não há mais lugar para o autoritarismo e a gestão individualista
no âmbito escolar. A gestão democrática é lenta, mas não é
impossível depende de alguns fatores como: a descentralização de
poderes; a criação de espaços de discussão e a avaliação são um
critério imprescindível, pois fundamenta o nível de participação
de cada agente.
Realizar uma gestão democrática implica respeitar o contexto
real da comunidade escolar, compartilhando responsabilidade de
todos. O envolvimento da família e comunidade é fundamental nesse
trabalho. Desta forma refletindo e buscando as soluções em
conjunto com consensos possíveis e trabalhando com os dissensos
como algo saudável na formação de sujeitos democráticos.
7.2.1 PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR
• DIREÇÃO
Compete ao Diretor Escolar:
Submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do
Conselho Escolar;
Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar,
tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas
decisões ocorridas em assembléia;
Elaborar os planos de aplicação financeira, a
respectiva prestação de contas e submeter à apreciação
e aprovação do Conselho Escolar;
Elaborar e encaminhar à SEED, as propostas de
modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados
de estudar e propor alternativas de solução para
atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;
Propor à SEED, após aprovação do Conselho Escolar,
alterações na oferta de serviços prestados pela escola,
extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o
número de turnos e turmas e a composição das classes;
Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas
emanas da SEED;
Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas
baixadas pela SEED;
Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e
os órgãos da administração estadual de ensino;
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor
comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da
administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e
outros eventos;
Exercer as demais atribuições decorrentes deste
Regimento e no que concerne à especificidade de sua
função.
• PROFESSOR PEDAGOGO:
O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e
também no administrativo, tais como:
Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de
cada disciplina;
Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e
exames supletivos quando, no estabelecimento, não houver
coordenação(ões) específica(s) dessa(s) ação(ões).
Organizar, acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação
de Conteúdos por Disciplina.
Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da
mantenedora.
Discutir com toda equipe pedagógica alternativas de
trabalho, que motivem os educandos durante o seu
processo escolar;
Planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores
educacionais (evasão, repetência , transferências expedidas
e recebidas e outros);
Subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a
partir de diagnóstico estabelecido;
Acompanhar e avaliar a implementação das ações
estabelecidas nos planos de trabalho;
Buscar aprimoramento profissional constante, seja nas
oportunidades oferecidas pela mantenedora, pelo
Estabelecimento ou por iniciativa própria;
Coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que
apresentem dificuldade de aprendizagem, para que a escola
ofereça todas as alternativas possíveis de atendimento;
Coordenar e supervisionar as atividades administrativas
referentes à matrícula, transferência, classificação e
reclassificação, aproveitamento de estudos e conclusão de
cursos;
Participar de análise e discussão dos critérios de
avaliação e suas conseqüências no desempenho dos educandos;
Promover a participação do Estabelecimento de Ensino nas
atividades comunitárias;
Pesquisar e investigar a realidade concreta do educando
historicamente situado oferecendo suporte ao trabalho
permanente do currículo escolar;
Integrar a presidência do Conselho Escolar, em caso da
ausência do Diretor, se não houver Diretor Auxiliar;
Coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe;
Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos
para cada disciplina;
Subsidiar a Direção, com critérios para definição do
Calendário Escolar, de acordo com as orientações do NRE;
Analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos,
em casos de recebimento de transferências, de acordo com a
legislação vigente;
Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários,
encontros e grupos de estudos;
Coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da
escola;
Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos
professores e educandos, no sentido de analisar os
resultados da aprendizagem e traçar planos de recuperação.
• CORPO DOCENTE:
• É de competência do corpo docente além de outras
atribuições legais elaborar com a equipe pedagógica o
currículo do estabelecimento de ensino segundo as
diretrizes curriculares da SEED, mantendo sempre a ética
profissional.
• Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a
apreensão do conhecimento pelo aluno, procedendo ao
processo de avaliação, buscando formas inteligentes,
criativas e inovadoras visando a apropriação crítica e
ativa dos conhecimentos filosóficos e científicos,
proporcionando aos alunos que não obtiveram êxito a
recuperação de estudos. Desta forma assegurando que não
ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo,
religião e classe social.
• Participar de todos os eventos com vistas ao melhor
aperfeiçoamento profissional e da instituição para um
constante desenvolvimento.
• Manter a assiduidade, tomar parte com espírito de justiça
nos conselhos de classe, preencher corretamente os
registros de classe, bem como outros documentos, apresentar
os resultados das avaliações nas datas previstas, cooperar
com a direção na disciplina geral da escola e,
especialmente zelar pela disciplina em sua classe ,
participar da elaboração do projeto político pedagógico,
cumprindo o plano de trabalho segundo o referido projeto.
• BIBLIOTECÁRIA
• A bibliotecária é a profissional habilitada, que estará à
disposição da Comunidade Escolar, responsável para
catalogar livros, controlar empréstimos, auxiliar alunos e
professores, recuperar livros danificados e estimular o uso
da biblioteca com campanhas.
• SECRETARIA
• A funcionária disponível neste setor da Escola será de uma
profissional qualificada para fazer matrícula, fornecer
transferência, atualizar dados, arquivar, fazer boletins de
notas, reproduzir documentos, produzir ofícios e atas além
de outros trabalhos solicitados pelo diretor e demais
membros da comunidade escolar.
• SERVIÇOS GERAIS
• Os funcionários de serviços têm a seu encargo de
manutenção, preservação, limpeza, segurança e merenda
escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados.
7.2.2 RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS
É através da relação entre os aspectos Pedagógicos e
Administrativos que ampliaremos os espaços de participação,
incluindo as contribuições dos funcionários, assim estaremos
construindo uma escola democrática, superando a dicotomia entre o
técnico e pedagógico; entre manual e intelectual; entre o fazer e
saber, onde todos temos a ganhar. Ao se trabalhar juntos num mesmo
objetivo os resultados serão alcançados com mais eficiência e
organização, pois um depende do outro para a realização dos
mesmos.
7.2.3 O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
Tem por função :
Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica,
sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho
Escolar do Estabelecimento de Ensino, para deferimento ou
não;
Observar as disposições legais e regulamentares vigentes,
inclusive Resoluções emanadas da SEED, no que concerne à
utilização das dependências da Unidade Escolar para a
realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino;
Promover atividades diferenciadas para toda comunidade;
Definir junto com o Conselho Escolar a aplicação dos recursos
advindos de convênios públicos e prestar conta dos mesmos;
Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento
de atividades curriculares, implantação e implementação de
projetos e programas nos Estabelecimentos de Ensino ,
apresentando plano de aplicação dos recursos públicos
repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do
Estado do Paraná dos recursos utilizados;
Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos
termos da Lei Federal nº 8.666/93, prestandose contas ao
Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos
utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;
Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado
ou com pessoas físicas para a consecução do seus fins, nos
termos da legislação civil pertinente, mediante prévia
informação à Secretária de Estado da Educação;
Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a
documentação referente à APMF, obedecendo a dispositivos
legais e normas do Tribunal de Contas;
Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do
presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dandose
ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino;
Manter atualizado o CNPJ junto à Receita Federal, a RAIS
junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de
Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal
de Contas do Estado do Paraná, para solicitação da Certidão
Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os
fins necessários.
CONSELHO ESCOLAR
Cabe a esta instância aprovar acompanhar e aprovar a
efetivação do Projeto Político Pedagógico, analisando e
garantindo a participação democrática na elaboração do
mesmo, bem como do Regimento Escolar.
Analisar e propor alternativas de solução a questões de
natureza pedagógica, administrativa e financeira detectadas
pelo próprio Conselho Escolar.
Proporcionar formação continuada aos conselheiros partindo
das necessidades detectadas.
Zelar pelo cumprimento a Defesa dos Direitos da Criança e do
Adolescente com base na lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança
e do Adolescente.
Encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente
solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades
do diretor, diretorauxiliar e demais profissionais da
escola, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente
registradas.
Assessorar, apoiar e colaborar com o diretor em todas as suas
atribuições.
7.3 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO
A Escola para realizar todos os projetos recebe FUNDO
ROTATIVO sendo este mensal, também recebe o PDDE que é anual, bem
como no decorrer deste ano recebeu também uma complementação da
Escola Cidadã para enriquecimento da merenda escolar.
7.4 CRITÉRIOS PARA ELABORAR O CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha
Neto tem como base o que determina a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96 de 20/10/96, o artigo 56 da Lei
complementar nº 07, de 23/12/76 e o Estatuto do Magistério do
Paraná.
O nosso Calendário tem um mínimo de 800 (oitocentas) horas,
distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias de efetivo
trabalho escolar os quais são divididos em quatro bimestres e as
férias são no início, no meio e final do ano.
Temos data fixa do início e término das aulas, dias para
encontros pedagógicos, dias para Conselhos de Classe bimestrais
(fora dos 200 dias), férias dos professores e para algumas datas
temos que optar ou pelo aniversário do município ou pelo dia da
Padroeira.
7.5 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS
Para a composição de turmas e utilização dos espaços
educativos serão obedecidos os critérios estabelecidos pela
resolução 864/2001, sendo um metro quadrado por aluno e três
metros quadrados para o professor. Para a composição de turmas
será no mínimo de 35 (trinta e cinco) alunos e máximo 40
(quarenta), para quinta e oitava séries do Ensino Fundamental.
Também há a conscientização de zelar por esses espaços, pois
os mesmos são utilizados por todos visando o bemestar da
comunidade escolar, onde cada um tem sua participação e
compromisso com o ambiente limpo e organizado.
7.6 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR
PROFESSOR EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES
A distribuição de aulas farseá com observância das normas e
diretrizes contidas em resolução específica da SEED, considerando
se jornada de trabalho à soma das horasaula e das horas
atividade.
Será considerada a carga horária disponível no
Estabelecimento, gerada para o ano letivo de acordo com o número
de turmas e modalidade de ensino previstos em regulamentação
específica e a matriz curricular aprovada pelo órgão competente.
7.7 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E
NÃO DOCENTE; DO CURRÍCULO, DAS ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
As diretrizes para avaliação serão através da verificação,
acompanhamento das ações a fim de verificar se as funções estão
sendo atendidas, bimestralmente e no final do ano considerando os
seguintes itens:
Gestão participativa;
Gestão pedagógica;
Gestão de pessoa;
Gestão de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros
;
Gestão de resultados.
Para que essa avaliação seja possível, sob a coordenação do
conselho Escolar, será acompanhado e avaliado o material didático,
o currículo, o sistema de orientação docente, a infraestrutura,
material da escola, a metodologia, a atuação da equipe
pedagógica/administrativa, os resultados dos cursos ofertados,
enfim, toda a ação da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto –
EF que ocorrerá:
Com mecanismo criado pelo próprio estabelecimento de ensino
para auto avaliação interna com estratégias da própria
mantenedora.
Os alunos e professores serão ouvidos separadamente,
respondendo a instrumentos por escrito, para verificar se as
opiniões são consensuais.
Os resultados serão analisados pela comunidade escolar sob
a coordenação do Conselho Escolar.
A SEED poderá em qualquer momento do ano avaliar os cursos
por meio de instrumentos próprios.
As atividades extras curriculares serão avaliadas com
critérios préestabelecidos, ouvindo a opinião dos
professores, alunos, pais, funcionários, equipe pedagógica e
direção, e quando os pontos avaliados forem negativos todo o
grupo se mobilizará para que o erro não aconteça nas próximas
atividades.
O Projeto Político Pedagógico será avaliado no decorrer das
ações desenvolvidas na escola.
A intenção de acompanhamento aos egressos, priorizar ações
específicas educacionais, oportunizando os mesmos a
permanência.
A Avaliação Institucional deve ser construída de forma
coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades
das instituições e do sistema, subsidiando as políticas
educacionais comprometidas com a transformação social e o
aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação pública ofertada
na Rede Estadual. Esta avaliação não está restrita ao âmbito das
escolas, mas abrange as três instâncias que compõem o sistema
educacional da Rede Pública Estadual do Paraná, ou seja, a escola,
a sede da SEED e os Núcleos Regionais de Educação.
7.8 INTENÇÃO DO ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS PRÁTICAS AVALIATIVAS
As práticas avaliativas são democráticas e visam a formação do
educando a fim de que este desenvolva todo seu potencial,
tornandoo um cidadão crítico, participativo e reflexivo, desta
forma atuante na sociedade em que está inserido.
As atividades culturais em que os educandos participam como
podemos destacar: o FERA, FEIRA DO LIVRO, FEIRA DO CONHECIMENTO,
FEFOCAL (Festival Folclórico de Campina da Lagoa), Jogos escolares
estaduais e municipais, bem como em eventos relacionados a vários
temas contribuem para uma avaliação diversificada, valorizando a
participação e o envolvimento do educando nas mesmas.
Tanto o educando quanto o educador farão parte do préconselho
a fim de detectar qualquer dificuldade de aprendizagem visando
alternativas e sugestões fornecidas por eles, pois a avaliação
concebida como emancipatória exige a participação de todos os
envolvidos para a construção do conhecimento almejado. Também é
ofertada ao educando a recuperação paralela de conteúdos, pois
todos devem ter acesso a diferentes oportunidades para que cada
vez mais enriqueçam os conhecimentos científicos trabalhados em
sala de aula. A prática pedagógica do professor também é analisada
e se necessário deve rever suas metodologias juntamente com o
auxilio da pedagoga a fim de tornar suas aulas mais significativas
e assim ter compromisso com a aprendizagem do educando. Desta
forma, juntamente com o professor é realizado o pós conselho a fim
de rever se as ações previstas no conselho de classe deram ou não
resultados.
Durante todo o processo ensino –aprendizagem a pedagoga irá
acompanhar o desenvolvimento, a fim de verificar os avanços e
retrocessos, subsidiando novas práticas caso haja necessidade,
revertendo índices de reprovação e evasão.
8. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
GESTÃO DEMOCRÁTICA Oportunizar
momentos no decorrer do 1º semestre onde a comunidade escolar tenha conhecimento do plano de ação da gestão Democrática onde esteja flexível a possíveis alterações no que se
Uma ampla reunião coletiva para exposição com todos os segmentos e em posteriores momentos com grupos menores para reavaliação de critérios.
Transparências
Cartazes;
Textos;
Comunidade
Escolar
Início de cada semestre
Diretor e equipe pedagógica
refere ao conselho de classe do 1º e 2º bimestre.
Conselho Escolar
APMF; Pais
Grêmio
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
GESTÃO DEMOCRATICA
Compartilhar com a equipe e a equipe e a comunidade os sonhos as esperanças, as dúvidas e os anseios, surgidos na busca de mudança para construir uma nova realidade
1 Conselho escolar.
2 Conselho de classe
3 Representante de turma.
4 Grêmio Estudantil.
5 APMF6 Participa
ção dos pais
7 Reuniões coletivas
1Atuando nas ações da comunidade escolar, em parcerias com o conselho tutelar e promotoria;2Propor medidas que melhorem o aproveitamento escolar;3Portavoz da turma;4Reivindicar e defender os interesses estudantis;5Entre outras, planejar, acompanhar, aplicar e gerenciar os recursos financeiros;6Exercer um papel importante
Todo o processo
será desenvolvi
do no período de janeiro de
2006 a dezembro de 2007.
Toda a Comunida
de Escolar
e Família
dentro da escola, como instância de formação primária.
7Troca de experiência e toda a comunidade escolar.
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Identificar o aluno como foco do processo educativo.
Trabalhar para o fortalecimento da unidade do trabalho escolar, onde todos possam, juntos, planejar e executar ações para que a escola cumpra a sua função, que foi discutida no Projeto Político.
Adequação das
Diretrizes
Curriculares junto ao P.P.P.Reuniões com todos os segmentos da Comunidade Escolar para:Estabelecer contatos, discutir regras, direitos e deveres. Discutir a função da escola entre outros. Identificação dos problemas de aprendizagem para encaminhamentos metodológicos.Estabelecer discussões com a comunidade escolar sobre
Reuniões
com toda a
comunidade
escolar.
Atendimento aos pais e alunos individualmente. Conselho de Classe e PréConselho. Sala de apoio. Alunos monitores. Sala de Recursos. Recuperação de estudos através de voluntários (Estagiários). Equipe Pedagógica para apoio.
Inicio em fevereiro;Bimestralmente Início em março/abril Anual.
Direção Equipe
Pedagógica
Professores Alunos
como ocorre o processo de Ensino Aprendizagem.
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
Formação
Continuada
Oportunizar formação,
Capacitação a professores, funcionários, pais e alunos
Capacitação
geral:
Palestras,Reuniões,Seminários, Fóruns,GincanaProfessores:PalestrasHora AtividadeReuniõesOficinasConselho de ClasseFuncionários:PalestrasGrupos de EstudosReuniões SetoriaisCursos Encontros para trocas de experiências.Pais:Palestras, Reuniões.Alunos:Conferências,Palestras, reuniões e fóruns.
1. Recursos Humanos da própria escola
2. Parceria com município e sociedade civil
3. Parcerias com as IES e NRE.
1. APMF2. Conselho
Escolar
1.Equipe
Bimestral, Semestral e de acordo com as necessidades
1.Conselho Escolar2.APMF3.SEED/NRE4.EquipePedagógica
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
Qualificação
dos espaços
e
equipamentos
1.Estabelecer com as instâncias colegiadas um padrão para provimento dos espaços educativos com equipamentos tecnológicos
2.Estabelecer normas para utilização
3.Prover a unidade de ensino com novos espaços educativos
4.Promover a aprendizagem do educando
5.Viabilizar readequação dos espaços existentes na escola para melhor aproveitamento
pedagógico.
1Cada espaço educativo deverá ter: TV, Vídeo, DVD e retroprojetor2Construir novos espaços educativos para atender a proposta pedagógica (biblioteca, laboratórios, sala de recurso, sala de apoio, quadra de esporte, sala para hora atividade, oficinas e refeitório.)
1.Solicitar equipamento e recursos da FUNDEPAR e APMF
2.Capacitação e treinamento do corpo docente e funcionários para operar equipamentos.3.Disponibilizar recursos: APMF, Estado, Município, ONGs4. Projetos5.Contratação de vigias para segurança da escola
1. Início do ano letivo
2. Datas comemorativas
3. Semana Pedagógica
4. A cada ano construir um espaço de acordo com a prioridade
5. A cada ano prover 1/3 dos espaços educativos com equipamentos
1. Direção e Direção Auxiliar
2. Instâncias colegiadas
3. FUNDEPAR4. APMF5. Grêmio
Estudantil
9 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Eixo Norteador: Auxiliar os alunos no seu processo de
desenvolvimento integral.
Detalhamento:
Elaborar projetos de intervenção na realidade da Escola para
melhoria do processo educativo, realizandoos em conjunto com
os professores.
− Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção
aos problemas levantados nos Conselhos de Classe para que a
Pedagoga possa atuar diretamente com o aluno.
− Assessorar o professor na identificação e planejamento para
atendimento das dificuldades de aprendizagem, fornecendo
subsídios para compreensão das dificuldades encontradas.
− Estudar e divulgar referencial bibliográfico atualizado,
proporcionando formação continuada como processo permanente.
− Proporcionar aos pais reuniões, palestras e comemorações
culturais realizadas na escola.
− Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos
diversos momentos e órgãos colegiados da escola através de
debates e informações relacionadas aos assuntos escolares.
Responsável: Professor Pedagogo
Cronograma: Durante todo o ano letivo
Condições: Com os recursos disponíveis na Escola, com nossa
criatividade, projetos e apoio da comunidade.
Objetivos: Desenvolver coletivamente as ações propostas no Projeto
Político Pedagógico.
10 PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Objetivo: Refletir participando freqüentemente das discussões do
PPP reformulandoo sempre quando for necessário.
Ação: Elaborar junto com o Diretor, pedagogo e professores
projetos referentes à manutenção e conservação do prédio escolar;
Orientar os alunos quando houver necessidade, compreendendo
que também são educadores;
Discutir regras, direitos e deveres na escola.
Responsável: Os funcionários
Cronograma: Durante o ano letivo.
11 PROJETOS:
11.1 PROJETO EM AÇÃO CONTRA A EVASÃO
OBJETIVO: Assegurar um ensino de qualidade, garantindo o acesso, o
sucesso e a permanência de todos os alunos.
AÇÕES:
− Estabelecer a interdisciplinaridade entre as áreas de
conhecimento, a partir de projetos que são desenvolvidos na
escola.
− Realizar bimestralmente o conselho de classe, precedido do pré
conselho utilizando de formulário que permite uma análise do
desempenho dos alunos nos itens disciplina, interesse,
rendimento e freqüência, detectando, ainda em tempo, o problema
a fim de resolvelos ou amenizalos.
− Propiciar ao final de cada bimestre o campeonato de futebol
entre todas as séries, bem como com outros estabelecimentos de
ensino e com os pais integrando escola e comunidade.
− Estimular a interação entre os alunos, valorizando seus dons
artísticos, principalmente nas apresentações realizadas nos
finais de bimestres relacionadas as datas comemorativas com a
participação dos pais.
− Realizar junto aos professores estudos e reuniões periódicas a
fim de discutir metas e metodologias diversificadas visando
tanto o aperfeiçoamento da prática pedagógica quanto o sucesso
de aprendizagem do aluno.
RESPONSÁVEL: Toda a comunidade escolar
CRONOGRAMA: Durante o ano letivo.
11.2 PROJETO AFROBRASILEIRO
TEMA: Incluir é derrubar preconceitos.
OBJETIVO GERAL: Entender que os seres humanos são diferentes, em
virtude de características físicas, raciais e culturais,
percebendo que o respeito a essas diferenças é a condição básica
para a prática da inclusão.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento da
humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas em
favor do povo negro;
Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de
valorização e respeito aos negros e à cultura africana;
Conhecer e compreender a influência do povo negro na formação do
povo brasileiro e na base dos elementos culturais.
JUSTIFICATIVA:
O racismo existe e deve ser discutido em nossas escolas para
que deixe de ser polêmico quanto seu nome sugere, sendo apenas uma
diferença entre os seres humanos, com diferenças culturais que
visam acrescentar apenas coisas boas à nossa formação como
cidadãos.
Devemos através de novas metodologias iniciar o aluno no
universo da diversidade racial, eliminando assim o preconceito,
incutido na criança pela sociedade descabida de valores éticos.
Embora não caiba à educação isoladamente, resolver o problema da
discriminação em suas mais perversas manifestações cabelhe
promover processo, conhecimentos e atitudes que cooperem na
transformação da situação atual.
CONTEÚDOS:
LITERATURA: Pesquisa sobre os negros que se destacaram na
Literatura Brasileira, como exemplo: Machado de Assis, Luís Gama,
Lima Barreto, Cruz e Souza entre outros.
LINGUA PORTUGUESA: Redações como sugestão seguese alguns temas: O
valor do povo negro, Racismo no Brasil, O Negro e o Futebol,
Quilombo dos Palmares e outros. Pesquisa das palavras africanas
incorporadas na nossa língua e apresentar poesias referentes aos
negros.
RELIGIÃO: Pesquisa sobre as influências do candomblé na cultura da
religiosidade.
EDUCAÇÃO FÍSICA: Tratar sobre desportistas negros que se
destacaram no mundo, principalmente brasileiros. Pesquisa sobre
capoeira.
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA: Danças como o Carimbó e outras de origem
africana, pintura, colagem,desenho (bandeira da África), pesquisa
bibliográfica de artistas plásticos.
GEOGRAFIA: Continente Africano, destacando países com população
negra.
HISTÓRIA: Há diversidade de temas, como a própria História do
Brasil. ( Abolição da escravidão, Zumbi, Quilombo, O Negro no
Brasil e as Leis que tratam sobre a escravidão e outros) Sugestão:
Filme: A Cor da Fúria
INGLES: Pesquisar e discutir sobre a situação dos negros nos EUA e
comparar com o Brasil.
MATEMÁTICA: Montar gráfico após a pesquisa sobre o número de
professores negros, pardos e brancos com nível universitário que
atuam tanto na rede pública como municipal.
AVALIAÇÃO: A avaliação será feita individualmente ou coletiva de
acordo com cada atividade desenvolvida pelo professor segundo sua
disciplina.
11.3 PROJETO AGENDA 21
Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam
na escola e que fazem parte da comunidade escolar.
1 Identificação
Nome da Escola: Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto Ensino
Fundamental
Endereço: Herveira Fone: (44) 35911002
Município: Campina da Lagoa
Núcleo de Jurisdição: Campo Mourão
Endereço Eletrônico: x
Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Maísa Fernandes de Lima
2 Participação na Agenda 21 Escolar
Comunidade Escolar Quantidade de
pessoas por
grupo
Participação da
Construção da Agenda
Comunidade EscolarNúmeros de Professores 09 05Números de Alunos 04Nº de pessoas que
trabalham na equipe
pedagógica
01 01
Nº de pessoas que
trabalham na equipe
Administrativa
02 02
Nº de pessoas que
trabalham na no Serviços
Gerais
04 02
Pais atuantes na APMF
e/ou como representante
de turma
07 03
Sociedade Civil
organizada, associações
de moradores, igrejas,
ONGS, governo etc.
10 07
3 ReuniõesLocal Data Nº de participantes
(anexo lista de
presença)Esc. Est. Bento M.
da R. Neto EF
12/09/2005 14
Reunião com a
Comunidade Escolar
24/10/2005 20
Fórum 10/11/2005 65Construção da Agenda
21
23/11/2005 20
4 Reconhecimento: Análise de
Comunidade
Relato de observações
Estudos de recursos naturais:
clima, vegetação, água, solo,
fauna, impactos das ações
humanas.
Com conscientização de todos da
comunidade tentaremos melhorar
a qualidade de vida, nos
preocupando com a ação do homem
esclarecendo e solucionar a
importância o desperdício e
cuidado com a qualidade da
água.
Estudo da população(recursos
humanos): nº de habitantes,
idade média, aumento e
diminuição de índice de
população , classes sociais,
história da população, nível
educacional, atividades,
tradições, valores, etc.
O Distrito de Herveira do
município de Campina da Lagoa é
uma comunidade com pequeno
número de jovens. Todos fazem
seus estudos de 1º grau na
referida escola, 50% da
população é semi analfabetos,
a atividade de trabalho é
rural.
Recursos Econômicos:
atividades econômicas e
serviços aos consumidores
(transporte, saúde, educação,
recreação, habitação, etc.
Recursos Econômicos: a situação
do distrito é precária devido à
falta de emprego.
Transporte o transporte
escolar é usado tanto pelo
aluno como pelos pais.
Recreação Jogo de futebol ou a
TV.
Habitação – muitos vivem em
condições precárias, há
projetos de melhorias por parte
dos governantes municipais.
Segurança pública; (Ações
preventivas,etc.)
O distrito necessita com
urgência.Saúde: tratamento de água,
esgoto, coleta e tratamento de
resíduos, mortalidade
infantil, doenças mais comuns,
programas para manutenção da
saúde, alimentação, etc.
Faltam recursos para a saúde.
A população é atendida pelo
SUS, precisam de transporte
para a sede do município.
Existem diversificações de
doenças em maior número,
verminoses, gripes, anemia,
etc.Recursos da Educação:
população, escolas públicas e
privadas, bibliotecas, museus,
atividades de recreação, etc.
Toda criança em idade escolar
tem acesso à escola. Ao
terminarem o Ensino Fundamental
os alunos seguem seus estudos
na sede do distrito, embora
muitos para por aí.
Prestação de Serviços:
instituições governamentais,
centros e programas de
diferentes serviços, condições
de acesso, outras
características, etc.
Somos assistidos com merenda
escolar, Bolsa Família e verbas
de manutenção enviado pela
FUNDEPAR e promoções através da
APMF.
Nível de Demanda
Socioeducativa: necessidades
da comunidade, problemas para
o atendimento das demandas:
transportes,, recursos
financeiros, etc.
Há uma grande necessidade de
emprego fixo. Precisa de
condição de vida digna e
respeito para todos.
Os problemas do entorno da
escola e sua influência na
escola.
O problema escolar está na
falta de expectativa para a
vida futura da sociedade.
5 Diagnóstico Caracterização da situação a
partir da analise dos dados
coletados anteriormente: Como
é a situação atual da
comunidade?
Resultados da analise das
observações.
A escola é um lugar de
conhecimento e de possibilidade
de através de dados, teorias,
reflexões, estatísticas e
praticas vir a construir com um
trabalho coletivo um amplo
projeto de mudança social e
cultural. Através da Agenda 21
Escolar, os problemas
detectados foram de acordo com
as respostas obtidas no FORÚM.Caracterização da situação
desejável a partir das
questões;
Como deveria ser a situação
da comunidade?
Como desejaríamos que fosse a
situação comunidade?
Para descrever a situação
desejável devem ser
apresentados fatos reais que
deveriam ocorrer mas que não
estão ocorrendo no momento.
Posicionamento dos
participantes
Através de dados levantados no
FORÚM da Agenda 21 Escolar, os
norteadores dos trabalhos são:
Água, Lixo, Alimentos.
Identificação das causas/
motivos que estão causando a
discrepância entre a situação
atual e a situação desejável:
Localização geográfica, falta
de conhecimento e destrezas
para a compreensão dos fatos e
a tomada de decisão, falta de
recursos, discrepância dos
órgãos públicos, etc.Definição dos problemas a
partir das discrepâncias
encontradas na comparação
entre a situação real e a
desejada.
6 Título da agenda 21 Escolar do(a) Colégio (escola)Escola Estadual Bento Munhoz da rocha Neto
7 Introdução – Construindo SonhoApresentação da problemática foco x Educação Ambiental
- Água
- Lixo
- Alimentos
8 ObjetivosObjetivo Geral Objetivo Especifico Água – Conscientizar a
comunidade da necessidade de
preservar a água, mostrando a
necessidade da água para
sobrevivência do planeta.
Lixo – mostrar à comunidade o
que há no lixo, esclarecendo
Água
a) Conhecer a fonte da água que
utilizamos;
b) Tomar medidas para garantir
a qualidade da água
consumida;
c) Fazer a limpeza da caixa de
água.
Lixo
sua utilidade apos reciclagem.
Alimentação – Diagnosticar a
situação alimentar da
comunidade escolar.
- Ensinar qual a parte do
lixo que é reciclável;
- Mostrar que através do
lixo podemos contrair
doenças;
- Buscar soluções junto a
comunidade para o manejo
adequado do lixo.
Alimentação
a) Implantar horta
escolar
b) Procurar mecanismos
de melhorias da
merenda escolar
através de produtos
naturais.9 Plano de
TrabalhoAtividades Estratégias Cronograma
- Palestra com
os temas
abordados;
- Visita as
casas,
procurando
auxilio para
os problemas
detectados;
- Palestra de
orientação
de como
construir
uma horta
escolar.
Água
a) Ciências A professora de
desenvolverá o tema água
iniciando com palestra
procurando construir uma
horta escolar;
- Matemática e geografia
Os professores junto com
grupos de alunos farão
visitas as casas da
comunidade para analisar
a qualidade da água;
- Português A professora
trabalhará o tema com
produção de texto e fará
junto aos alunos
reflorestar a nascente de
captação de água da
comunidade.
Lixo
a) Todos os professores
trabalharão juntos buscando
auxílios dos órgãos
competentes através de
projetos buscando parcerias
com a Prefeitura Municipal,
para coleta e reciclagem de
lixo.
Alimentos
b) Todos os professores
colaborarão com a construção
e manutenção da horta
escolar.
Os projetos
de execução
serão metas
a serem
atingidas
durante o ano
letivo de
2006.
10OrçamentoRecursos próprios auxiliados pela SANEPAR, EMATER e Secretária
Municipal do Meio Ambiente. 11Potências ParceirasSanepar, Secretária Municipal e Meio Ambiente.
12 Projeção para o futuroTempo determinado para ação
Sugestões para Avaliação do Projeto
Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão
sociambiental dos envolvidos e orientar as suas ações Envolvidos Todas as áreas serão envolvidasProfessores Todas as áreas Alunos Todos do Ensino Fundamental Pais Todos os interessadosFuncionários da Escola Todos Comunidade Escolar A Escola aceitará toda a ajuda possível Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no Projeto Político
Pedagógico da escola? Através de projetos específicos
O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem,
Homem x Natureza?
Sim, os objetivos serão de acordos com a possível junção e
conscientização de todos.
O conteúdo abordado contempla as DCEs?
Sim
O plano irá contribuir para melhorar a mudança de habito, postura
da comunidade escolar?Como?
Sim, envolvendo a comunidade para conscientizar que mude as suas
ações.
O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular
parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá
acontecer?
Sim, de maneira lenta e gradativa, onde todos os envolvidos vão
dar sua colaboração.
Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na
Construção da Agenda 21Escolar?
( x ) Setor Público ( x ) Setor Privado
( ) ONGs ( x ) Outros
Qual a sua atuação?
Professores – Coordenadores
Setor público e setor privado (parceria com a escola)
12 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação se faz importante no sentido de rever os
objetivos, retomar caminhos, refazer o processo para atingir as
finalidades do projeto.
A avaliação do Projeto Político Pedagógico será da
seguinte forma:
No inicio do ano letivo será retomado, refletido,
reorganizado e adequado para que seja colocado em prática
durante o ano letivo;
O projeto político pedagógico estará à disposição para a
comunidade escolar segundo as necessidades que forem
surgindo, desta forma podendo estar acompanhando e avaliando
se o mesmo está sendo adequado as expectativas;
Através de reuniões previamente agendadas e estendidas a
todos os setores da Escola a fim de refletirem e analisarem
o cumprimento do Projeto, tendo oportunidade de rever cada
ação e ressignificar cada atitude;
Na medida do possível, todas as instâncias estarão envolvidas
no processo de avaliação através de reuniões, discussões,
sendo permeada pela açãoreflexãoação, ou seja, a ação
sempre será posteriorizada por uma reflexão que voltará
novamente para a prática modificada, ou seja, orientada pela
reflexão feita.
Identificar erros e acertos, possibilitando assim o
redirecionamento do trabalho de todos os segmentos escolares.
Organizar idéias e acompanhar de perto se o trabalho no
interior da escola está atendendo a diversidade, levando em
conta as sugestões de cada segmento, respeitando a cada uma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. Primeiros Passos,
1986.
Caderno de Debates. IV Conferência Estadual de Educação da APP –
Sindicato 2005
Cadernos Temáticos: avaliação institucional/ Thelma Alves de
Oliveira et. Al. –
Curitiba: SEED – Pr, 2004.
CARDOSO, Jarbas José. A gestão democrática da escola. Espaço da
escola. UNIJUI, nº 19, p. 3138, jan/mar.
Coletânea XII . Curitiba SEED/DIE/CEF 2005
Construindo a Escola Cidadã – Projeto Político Pedagógico.
Programa nº 1 –1997. Boletim
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de
Educação Básica do Estado do Paraná (versão preliminar)
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1967.
______ . Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
______ . Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: : Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, Moacir. Educação e compromisso. Campinas: Papirus, 1985.
______ . Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione,
1999.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico
crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.
HOFMANN, Jussara. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Editora da
Universidade, 1998.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São
Paulo: Cortez, 1999.
MANTOAN, Maria teresa Eglér. Inclusão é o privilégio de conviver
com as diferenças. Revista Nova Escola. P. 2426, maio/2005.
PERRENOUD, Philipe. Novas competências para ensinar. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico
cultural da educação. Petrópolis: Vozes,1998
SEVERINO, Antônio Joaquim. O projeto político pedagógico: A saída
para escola. Revista da AEC. Brasília, v.7, nº 107, p. 8191,
abr/jun/1998.
SHUDO, Regina. Sala de aula e avaliação: Caminhos e desafios.
Portal Educacional.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção
coletiva. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção
possível/ Ilma Passos Veiga (org.). São Paulo: Papirus, 1995,
p.1135
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno
do projeto político pedagógico, In: VEIGA, Ilma P. Alencastro e
REZENDE, L. M> G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto político
pedagógico. São Paulo: Papirus, 1998, p. 932
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. São Paulo:
Martins Fontes, 1991.
______ . Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0390 – CAMPINA DA LAGOA
ESTABELECIMENTO: 00610 – BENTO M.DA ROCHA NETO, E E – E FUNDENT MANTEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENS. FUNDAMENTAL. 5/8 SER TURNO: MANHAANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SERIE
5
6 7
8
BASE
NACIONAL
ARTES
CIENCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
2
3
3
1
3
3
2
3
3
1
3
3
2
3
3
4
3
2
4
2
3
4
COMUM
LINGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
4
4
4
4
4
4
4
4
SUB TOTAL 22 22
23
23
PD
L.E.M. INGLES 2 2 2 2
SUB – TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24
25
25
NOTA: MATRIZ DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVAPARA O ALUNO.** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
DATA DE EMISSÃO: 17 DE Outubro DE 2006
Profº João Luiz Conrado Chefe do NRE – RG: 597155 D.O . E. 6404 Dec. 179/03
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto compreende o
currículo como uma construção social, comprometido com a
heterogeneidade e as diferenças culturais que compõem a realidade
da escola. Desta forma concebe uma educação para todos,
pressupondo a prática de currículos abertos, flexíveis, visando o
atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos, sejam
elas especiais ou não. O conhecimento sistematizado pela educação
escolar deve oportunizar os alunos idênticas possibilidades e
direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e
pessoais, efetivando a igualdade de oportunidades, principalmente,
em condições semelhantes aos demais.
A proposta pedagógica curricular consiste em um ensino para
todos num movimento dinâmico de fazer uma educação que assume o
tempo presente como oportunidade de mudança de “alguns” em
“todos”, da “discriminação e preconceito” em “reconhecimento e
respeito às diferenças”. É um ensino que coloca o aluno como foco
de toda ação educativa e possibilita a todos os envolvidos a
descoberta contínua de si e do outro. No ensino para todos e de
qualidade, as ações educativas se pautam por solidariedade,
colaboração, compartilhamento do processo educativo com todos os
que estão direta ou indiretamente nele envolvidos.
A prática pedagógica inclusiva consiste em ambientes
polissêmicos, favorecidos por temas de estudo que partem da
realidade, da identidade social e cultural dos alunos, favorecendo
a descoberta e autonomia na conquista do conhecimento,
reconhecendo que o educando pode aprender. As diferenças entre
grupos étnicos, religiosos, de gênero, etc... ensejam um modo de
interação entre eles, que destaca as peculiaridades de cada um
gerando, naturalmente, embates necessários à construção da
identidade dos alunos.
O professor, neste contexto, não procurará eliminar as
diferenças em favor de uma suposta igualdade do alunado. Antes,
estará atento à singularidade das vozes que compõem a turma,
promovendo a exposição das idéias e contrapondoas todo tempo,
provocando posições críticas e enfrentamentos próprios de um
ensino democrático. Sem estabelecer uma referência, sem buscar o
consenso, mas investindo nas diferenças e na riqueza de um
ambiente que confronta significados, desejos e experiências, o
professor garante a liberdade e a diversidade de opiniões dos
alunos. Caberá ao professor em sua disciplina propor atividades
abertas e diversificadas, isto é, que possam ser abordadas por
diferentes níveis de compreensão, de conhecimento e de desempenho
dos alunos.
A avaliação do desenvolvimento dos alunos também muda para ser
coerente com as demais inovações propostas, devendo ser dinâmica,
contínua, mapeando o processo de aprendizagem dos alunos em seus
avanços, retrocessos, dificuldades e progressos. Certamente um
professor que engendra e participa da caminhada do saber com seus
alunos, consegue entender melhor as dificuldades e as
possibilidades de cada um e provocar a construção do conhecimento
com maior adequação.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ARTES
Apresentação Geral da Disciplina
Atualmente, o que é considerado como campo da Arte se
caracteriza pela dissolução de seus limites, o que leva a que as
manifestações e os objetos artísticos se mostrem para serem
compreendidos, mais do que para serem vistos. Essa preocupação
pelo significado na arte coincide com o interesse em outros campos
como a antropologia ou a psicologia e com um movimento
generalizado a favor da cultura não como variável independente,
mas sim como marco explicativo de representações e comportamentos
dos seres humanos.
Essa revisão está fazendo com que a interpretação seja
reclamada como conteúdo central, das propostas de arte na
educação. Uma interpretação que não é só verbal ou visual, mas sim
une e vincula esses dois processos, que vão além dos objetos, pois
interpretar implica relacionar a biografia de cada um com os
artefatos visuais, com os objetos artísticos ou produtos culturais
com os quais se relaciona. Tratase, em suma, de ir além de “o
que” e começar a estabelecer os “porquês” dessas representações, o
que as tornou possíveis, aquilo que mostram e o que excluem, os
valores que consagram, etc.
O currículo deve ser organizado a partir de idéias chave com
a finalidade de expandir o conhecimento básico dos alunos e suas
estratégias para continuar aprendendo.
Trilhar esse caminho da arte na educação não corresponde a
uma moda, mas sim conecta com um fenômeno mais geral que tem a ver
com o papel da escolarização na sociedade da informação e da
comunicação e com a necessidade de oferecer alternativas aos
alunos para que aprendam a orientarse e a encontrar referências e
pontos de ancoragem que lhes permitam avaliarse, selecionar e
interpretar a avalanche de informações que recebem todos os dias.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Permitir ao aluno a leitura e a interpretação das
produções/manifestações artísticas, exercitando o seu
conhecimento do diaadia.
- Considerar a arte como fruto da percepção, da necessidade de
expressão e manifestação da capacidade criadora humana.
- Abranger a contextualização histórica (social, política,
econômica e cultural), permitindo ao aluno leituras mais amplas
a respeito do objeto de estudo da realidade.
Conteúdos Estruturantes :
ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM ARTÍSTICA IMAGEM
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
ELEMENTOS CONSTEXTUALIZADORES
Conteúdos por série /ano
5ª Série
IMAGEMFORMA:
Linha, plano, volume, textura.
Cores
Composição.
ESPACIALIDADE:
Bidimensional: Mosaico, cartões, painéis.
Tridimensional: Modelagem, escultura e móbile.
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES
Préhistória (origem do homem e das artes)
Antigüidade: Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma
Idade Média: Arte Cristã, Bizantina, Estilo Gótico, Estilo
Romântico.
Arte Moderna: Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Rococó,
Romantismo, Realismo, Arte Contemporânea.
Arte Contemporânea
MOVIMENTO
Expressão musical corporal
Ritmo
SOM/PERSONAGEM
Elementos da ação dramática
Elementos sonoros
Instrumentos musicais
Improvisação, dramático, mímica.
6ª Série
FORMA:
Ponto
Linha (classificação)
Plano (superfície)
Volume (luz e sombra)
Textura
Cor (primárias, secundárias e terciárias).
Combinação: Monocromia, policromia, analogia, complementares,
sensação (quantes, frias, neutras).
ESPACIALIDADE:
Bidimensional: história em quadrinhos (recursos gráficos,
onomotopéias, balões, expressões fisionômicas (colagem em
mosaico), faixas decorativas, vitrais e cartões.
Tridimensional: modelagem, escultura, maquete, módulos e
encaixes.
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES
Apreciação estética
Arte rupestre
Arte Egípcia
Arte Grega
Arte Romana
Idade Média arte cristã, bizantina, estilo gótico, estilo
romântico)
Idade Contemporânea.
MOVIMENTO
Expressão musical e corporal
História roteiro, enredo, personagem (Expressão verbal)
Música e dança
Audição de obras musicais: canto gregoriano, música Africana,
Latino Japonesa, Árabe e clássica, Instrumental contemporânea.
Coreografia livre e dirigida
Folclore, lendas e mitos.
SOM/PERSONAGEM
Dança e canto.
Folclóricos e populares
- Instrumentos musicais: corda, sopro e percussão.
7ª Série
FORMA:
Ponto
Linha
Plano
Volume – luz e sombra.
Cor
Textura
ESPACIALIDADE:
Bidimensional.
Tridimensional
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES
Idade Média: Arte Cristã – Arte Bizantina
Românica
Estilo Gótico
Idade Moderna (Renascimento, Barroco, Neoclassicismo,
Romantismo, Realismo)
História do Folclore Brasileiro
Arte Contemporânea (Cubismo, Surrealismo, Dadaísmo,
Impressionismo).
MOVIMENTO
Expressão musical e corporal
Elementos sonoros
Temas juninos
Dança e canto
Instrumentos musicais.
SOM/PERSONAGEM
Elementos da ação dramática:
História
Personagem
Espaço Cênico.
Ação dramática:
Improvisação
Jogo dramático
Mímica
Dramatização
Teatro imagem, simultâneo, debate.
8ª Série
FORMA:
Elementos visuais: ponto, linha, plano, cor, textura,
(própria e produzida).
Publicidade: ilustração, cartaz, logotipo, propaganda,
caricatura, cartum.
ESPACIALIDADE:
Bidimensional: simetria e assimetria em desenho (posição)
Perspectiva (desenho em profundidade)
Proporção
Desenho geométrico: A circunferência.
Composição tridimensional: poliedros, embalagens, esculturas
e relevo em papel.
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES
Movimentos modernistas (Renascimento, Barroco,
Neoclassicismo, Rococó, Romantismo, Realismo).
Movimentos contemporâneos: (Impressionismo, Expressionismo,
Cubismo, Abstracionismo, Surrealismo, Futurismo, PopArt,
OupArt )
Arte no Brasil e Semana da Arte Moderna
MOVIMENTO
Expressão musical e corporal
Dança e canto
Movimentos corporais (Direção, Dimensão, dinâmica, tempo)
SOM/PERSONAGEM
Características do personagem
Elementos da ação dramática: história, personagem, espaço
cênico.
Elementos sonoros
Qualidades sonoras
Ação dramática
Temas do folclore nacional e de outras culturas.
Mímica e dramatização.
Teatro imagem, simultâneo, debate.
Conteúdos Complementares:
Feira de Cultura e Ciências
Cultura Afro Brasileira
Noite Revelação de Talentos
Arte no Muro
Encaminhamento Metodológico da Disciplina
Os conteúdos serão desenvolvidos e dinamizados a partir de atividades diferenciadas, que envolvam diálogos, construção de
hipóteses, experimentação, observação, pesquisas, sínteses,
registros individuais e coletivos, aplicação de conceitos e do
conhecimento construído em sua realidade comunitária. O enfoque
cultural baliza as discussões em Arte, pois é na Arte e na
associação entre a Arte e a Cultura que podem dar as reflexões
sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações
culturais que dela decorrem. A cultura será abordada com os
trabalhos abrangendo as práticas sociais e históricas.
Critérios de Avaliação Específico da Disciplina
A avaliação será feita através da participação do aluno
durante as aulas, dos trabalhos e pesquisas realizadas de modo
prático e objetivo, individual e coletivo, utilizandose de vários
instrumentos de avaliação, como o diagnóstico inicial, durante o
percurso e final do aluno e grupo, trabalhos artísticos,
pesquisas, provas teóricas e práticas. Atendendose o fato de que
o primordial é que o aluno adquira conhecimentos que possam vir a
ajudálo em sua vida pessoal e profissional, respeitando a
diversidade cultural e social de cada indivíduo.
Bibliografia
Arte – Linguagem visual. Bruna Renata Cartel /Ângela
Cantele Lionardi, IBEP.
Atividades de Educação Artística (Isaias Marchesi Jr)
Editora Ática.
Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino
Fundamental
Rivier Nossa Arte Expressão Plástica e Arte
Brasileira. (Thelma Vasconcelos /Leonardo Nogueira)
Editora Scipione.
m Pequena Viagem pelo mundo da Arte (Hildegard Fast)
Editora Ática.
n Hoje é dia da arte. (Malai Guedes de Oliveira). IBEP.
o Palavra em ação – CDROM Mini Manual de Pesquisa Arte,
Claranto Editora.
p Fazendo Arte com os Mestres. (Ivete Raffa) Editora
Escolar.
Diretrizes Curriculares – SEED/PR
CIÊNCIAS
Apresentação Geral da Disciplina
O Ensino Fundamental, no Estado do Paraná, de acordo com suas
Diretrizes Curriculares e em consonância com as discussões
realizadas com os professores da rede pública estadual de ensino,
apresenta os fundamentos teóricos metodológicos e avaliativos do
ensino de Ciências, que norteiam a elaboração da proposta
curricular desta disciplina. O ensino de Ciências, na atualidade,
tem o desafio de oportunizar a todos os alunos, por meio dos
conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma leitura crítica de
fatos e fenômenos relacionados a vida, a diversidade cultural,
social e da produção científica.
Nesta perspectiva, a disciplina de Ciências favorecerá a
compreensão das interrelações e transformações manifestadas no
meio (local, regional, global), bem como, investigará reflexões e
a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como
por exemplo, a preservação do meio ambiente x necessidades
oriundas da produção industrial, a ética x produção científica.
São incontestáveis os avanços da Ciência e da Tecnologia na
sociedade e o lugar que esta ocupa na vida e na cultura atual.
Tudo isso acaba refletindo no contexto escolar.
Objetivos Gerais da Disciplina
A interrelação entre os sujeitos do processo de ensino e de
aprendizagem e o objeto de estudo da disciplina. O ensino de
ciências tem como objetivo um meio para o aluno compreender as
relações e as interrelações que se estabelecem na sociedade entre
o homem x homem e entre o homem e a natureza. A intencionalidade
da produção científica que consiste em perceber as múltiplas
intenções existentes na conjuntura em que o fenômeno se insere, ou
seja, tenham argumentos para posicionarse frente às produções
científicas de seu tempo e de seu contexto social, exercendo sua
cidadania.
A aplicabilidade das noções e conceitos científicos’, pelo
educando, em seu cotidiano e a relevância dos conteúdos envolvidos
no processo de ensinoaprendizagem.
A provisoriedade da produção científica no ensino de
Ciências, numa concepção atual, propicia ao aluno refletir e
propor idéias (hipóteses), soluções que possibilitem explicações
temporárias para determinado fenômeno.
Conteúdos por série /ano
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Astronomia e Astronáutica
A – Conhecimentos Físicos:
Sol: fonte de luz e calor; Radiação; Instrumentos construídos para
estudar os astros: astrolábio, lunetas, telescópios, satélites,
foguetes, estações espaciais, radiotelescópio; Planeta Terra:
movimento de rotação (dias e noites) e movimento de translação
(estações do ano); Inclinação do eixo da terra em relação ao plano
de órbita; Força gravitacional; Medidas de tempo – instrumentos
construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e no
espaço: relógio de sol, ampulhetas, relógios analógicos, digitais
e calendários; Desenvolvimento da astronáutica e suas aplicações;
Telecomunicações: satélites, internet, ondas, fibra óptica, dentre
outras; Exploração aerofotogramátrica (monitoramento por imagens
de satélites); Utilização dos satélites na metereologia;
Investigação do espaço sideral por meio de foguetes, sondas
espaciais, ônibus espacial e estação espacial; Estrelas:
constelação e orientação; Sistema solar: posição da Terra e dos
demais planetas.
B – Conhecimentos Químicos:
Sol: composição química; Sistema solar: composição da terra.
C – Conhecimentos Biológicos:
Planeta Terra: Biosfera; Sol: produção de vitamina D; Movimentos
da terra e suas conseqüências – ritmos biológicos; A lua como
satélite natural da terra: influências sobre a biosfera, marés;
Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos da radiação do sol
sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer de pele; O ser
humano no espaço: astronautas; Relações de adaptação do homem ás
viagens espaciais; Sol: fonte de luz e energia: Fotossíntese:
processo e armazenamento de energia; Estrutura da Terra –
atmosfera, litosfera e hidrosfera.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIASolo no ecossistema
A – Conhecimentos Físicos:
Tecnologia utilizada para preparar o solo para cultivo.
B – Conhecimentos Químicos:
Composição do solo: Tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e
húmus; Agentes de transformação do solo: água, ar, seres vivos;
Utilidades do solo; Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e
fertilizantes); correção do Ph dos solos; Processos que contribuem
para o empobrecimento do solo: queimadas, desmatamento e poluição,
dentre outros.
C – Conhecimentos Biológicos:
Combate à erosão: tipos de erosão; Mata ciliar; Contaminação do
solo: doenças – prevenção e tratamento; Condições para manter a
fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de retenção,
terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIAÁgua no ecossistema
A – Conhecimentos Físicos:
Estados físicos da água; Forças de atração e repulsão entre as
partículas da água; Mudanças de estado físico da água: ciclo da
água; Pressão e temperatura; Densidade; Pressão exercida pelos
líquidos; Empuxo; Água como recurso energético.
B – Conhecimentos Químicos:
Composição da água: Potencial de Hidrogênio (Ph); Salinidade; Água
como solvente universal; Pureza; Soluções e misturas heterogêas.
C – Conhecimentos Biológicos:
Ciclo da água: disponibilidade da água da natureza; Água e os
seres vivos; Hábitat aquático; Contaminação da água: doenças –
prevenção e tratamento; Equilíbrio ecológico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E
ENERGIA
TECNOLOGIA
Ar no ecossistema
A – Conhecimentos Físicos:
Existência do ar; Ausência do ar: vácuo; Aplicação do vácuo;
Atmosfera: camadas; Propriedades: compressibilidade, expansão,
exercer pressão; Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de
vento, brisa terrestre e marítima; Velocidade e direção dos
ventos; Resistência do ar; Pressão atmosférica; Aparelhos que
medem a pressão do ar; Pressão atmosférica e umidade; Meteorologia
e previsão do tempo; Eletrecidade atmosférica; Ar como recurso
energético; Tecnologia aeroespacial e aeronáutica; Deslocamento de
veículos automotores; Velocidade; Segurança no trânsito: prevenção
de acidentes.
B – Conhecimentos Químicos:
Composição do ar; Oxigênio (O2) e Gás Carbônico (CO2) –
fotossíntese, respiração e combustão; Ciclos biogeoquímicos;
Outros elementos presentes no ar; Gases nobres: suas propriedades
e aplicações.
C – Conhecimentos Biológicos:
O ar e os seres vivos; Pressão atmosférica e a audição;
contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus –
prevenção e tratamento; Poluição do ar: agentes causadores; Causas
e conseqüências: efeitos nocivos resultantes do contato com esses
agentes; Medidas para diminuir a poluição do ar.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIATECNOLOGIA
Poluição e contaminação da água, do ar e do solo
A – Conhecimentos Físicos:
Poluição térmica; Poluição sonora; Medidas contra a poluição –
fontes alternativas de energia: energia eótica, hidrelétrica,
solar entre outras; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito
estufa, buraco na camada de ozônio (alterações de temperatura e
mudanças de estado físico da matéria)
B – Conhecimentos Químicos:
Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida,
elementos radioativos, dentre outros; Causa e conseqüências da
poluição e contaminação da água, do ar e do solo: efeitos nocivos
nos seres vivos e no ambiente; Prevenção e tratamento dos efeitos
nocivos resultantes do contato com agentes químicos; Prevenção e
recuperação de áreas degradadas por agentes químicos; Substâncias
puras, misturas homogêneas e heterogêneas; Densidade das
substâncias; Separação de misturas; Fase química do tratamento da
água; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa,
buraco na camada de ozônio e poluentes responsáveis.
C – Conhecimentos Biológicos:
Equilíbrio e conservação da natureza: fauna, flora, ar, água e
solo; Agentes causadores da contaminação e poluição da água, do ar
e do solo; Agentes causadores e transmissores de doenças;
Prevenção e tratamento das doenças relacionadas à poluição e
contaminação do ar, da água e do solo; Saneamento básico: estações
de tratamento da água (ETA), de esgoto (ETE) e do lixo (aterros
sanitários, reaproveitamento e reciclagem do lixo); Doenças
relacionadas à falta de saneamento básico e prevenção;
Biodigestor; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito
estufa, buraco na camada de ozônio e seus efeitos nocivos aos
seres vivos e ao ambiente.
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular
A – Conhecimentos Físicos:
Unidades de medida: Equipamentos para observação e descrição das
células: microscópios e lupas.
B – Conhecimentos Químicos:
Unidades de medida; Conceitos básicos: colóides, osmose, difusão,
substâncias orgânicas e inorgânicas.
C – Conhecimentos Biológicos:
Aspectos morfofisiológicos básicos das células; Células animais e
vegetais (membrana, parede celular, citoplasma e núcleo); Divisão
celular: mitose (células somáticas) – câncer; divisão celular:
meiose (gametogênese) – anomalias cromossômicas; Aspectos morfo
fisiológicos básicos dos tecidos animais e vegetais; Conceitos
básicos: biosfera – ecossistema – comunidade – população –
indivíduo – sistemas – órgãos – tecidos – células – organelas –
moléculas – átomos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Biodiversidade – Características básicas dos seres
A – Conhecimentos Físicos:
Temperatura: Calor; diferenças entre os conceitos de calor e
temperatura; Equilíbrio térmico; Transferência de calor;
Transmissão de calor; Isolamento Térmico; Movimento e Locomoção.
B – Conhecimentos Químicos:
Metabolismo – Transformação da matéria e da energia: fotossíntese;
respiração; fermentação; decomposição; combustão.
C – Conhecimentos Biológicos:
Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não
vivos; Relações de interdependência: seres vivos – seres vivos;
seres vivos ambiente; Adaptações e controle da temperatura
corporal nos organismos; Interações da pele com o meio: proteção
do organismo, regulação da água e temperatura.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Interrelações entre os seres vivos e o ambiente
A – Conhecimentos Físicos:
População: taxas, densidade demográfica e fatores que influenciam.
B – Conhecimentos Químicos:
Comunidade: transferência de matérias e energia (ciclos
biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares); Fotossíntese:
importância do processo de produção e armazenamento de energia
química (glicose).
C – Conhecimentos Biológicos:
Seres vivos – Seres vivos; Seres vivos – Ambiente; Biosfera –
Ecossistema – Comunidade – População – Indivíduo; Habitat e nicho
ecológico; Divisões da Biosfera: biociclos terrestre, marinho e de
água doce; Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e
decompositores; alimentação e saúde: tipos e funções dos
alimentos, nutrientes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Biodiversidade – classificação e adaptações morfofisiológicas
A – Conhecimentos Físicos:
Capilaridade; Fototropismo; Geotropismo; Movimento e locomoção:
referencial, impulso, velocidade, aceleração.
B – Conhecimentos Químicos:
Osmose; Absorção; Fotossíntese; Respiração; Transpiração; Gutação;
Fermentação; Decomposição; Hibridação.
C – Conhecimentos Biológicos:
Modos de agrupar os seres vivos; Critérios de classificação; Cinco
reinos dos seres vivos; Biosfera: adaptação dos seres vivos
(animais e vegetais) nos ambientes terrestres e aquáticos;
Biotecnologia da utilização industrial de microrganismos e
vegetais: indústria farmacêutica, química e alimentícia
(organismos geneticamente modificados) dentre outras: Vegetais:
raiz, caule, folha, flor, fruto e semente; Vegetais: reprodução e
hereditariedade – polonização, fecundação, formação do fruto e
semente, disseminação: Animais: digestão (alimentação),
respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação, relação
com o ambiente, reprodução e hereditariedade.
7ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HHUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Corpo humano como um todo integrado
A – Conhecimentos Físicos:
Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutinação, movimentos
peristáticos; Transposrte de nutrientes; Pressão arterial;
Inspiração e Expiração; Tecnologia de reprodução in vitro,
inseminação artificial artificial: Tecnologias associadas ao
diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Tecnologias envolvidas
na manipulação genética: clonagem e células tronco; Tecnologias
associadas ao aconselhamento genético como forma de prevenção à má
formação gênica; Tecnologia envolvida na doação de sangue e de
órgãos; A luz e visão; Propagação retílinea de luz e a formação de
sombras: Reflexão de luz e as cores dos objetos: Olho humano como
instrumento óptico; Modelo físico do processo de visão; Espelhos,
lentes e refração; Poluição visual; Fibras ópticas; Propagação do
som no ar; Velocidade do som; O som e a audição; A qualidade do
som; Reflexos sonoros: eco, poluição sonora; Próteses que
substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo; Aparelhos e
instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas
deficiências físicas; Objetos e aparelhos fabricados para corrigir
deficiências dos órgãos dos sentido; Tecnologias utilizadas para
diagnosticar problemas relacionadas aos sistemas sensorial,
nervoso, endócrino, locomotor (esquelético e muscular), genital,
digestório, respiratório, cardiovascular e urinário; Tecnologias
que causam danos ao sistema nervoso central: radiação, metais
pesados, drogas, acidentes com armas de fogo, acidentes de
trânsito, automedicação, dentre outras; Correção de lesões ósseas
e musculares: traumatismos, fraturas e lesões.
B – Conhecimentos Químicos:
Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares:
Alimentos diet e light; Ação química da digestão: transformação
dos alimentos; Aproveitamento dos nutrientes; Reações químicas;
Equações químicas; Transformação energética; Eliminação de
resíduos; Hemodiálise; Sabores, odores e texturas; Ácidos e bases:
identificação, nomenclatura e aplicações; Ph de diversos produtos
e substâncias tóxicas de uso industrial: soda cáustica, cal e
ácido sulfúrico dentre outras; substâncias tóxicas de uso
agrícola: agratóxicos, fertilizantes e inseticidas entre outras;
Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras,
solventes, lustramóveis, tintas e colas, dentre outras; Teor
alcoólico das bebidas; Reações que ocorrem no sistema nervoso e no
organismo com a liberação de neurormônios, como por exemplo a
adrenalina.
C – Conhecimentos Biológicos:
Sistema digestório (digestão); Disfunções do sistema digestório:
prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da
bulimia, dentre outros; Sistema cardiovascular; Disfunções do
sistema cardiovascular: prevenção; Aspectos preventivos do
Acidente Vascular Cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da
arteriosclerose, dentre outros; Sistema Respiratório; Disfunção do
sistema respiratório: prevenção; Aspectos preventivos do enfisema
pulmonar, da asma e da bronquite, dentre outros; Sistema urinário;
Disfunções do sistema urinário: prevenção: Aspectos preventivos da
nefrite, da cistite e da infecção urinária, dentre outros; Sistema
Genital Feminino; Disfunções do Sistema Genital Feminino:
prevenção; Sistema Genital Masculino; Disfunções do Sistema
Genital Masculino: prevenção; Métodos anticoncepcionais – tipos,
ação no organismo, eficácia, acesso, causas e conseqüências do
uso; Tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial;
Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs –
AIDS: Manipulação genética: clonagem e células tronco;
Aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação
gênica; Doação de sangue e de órgãos; Reprodução –
hereditariedade; Causas e conseqüências da gravidez precoce –
prevenção; Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) – Síndrome
da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): prevenção; Defesa do
organismo; Sistema Sensorial: visão, audição, gustação, oufato e
tato; Portadores de Necessidades Educacionais Especiais:
deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e
prevenção); Sistema nervoso: central, periférico e autônomo.
Disfunções do sistema nervoso: pevenção; Efeitos das drogas
(lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; Prevenção ao uso de
drogas; Sistema endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e
mistas; Disfunções do sistema endócrino: prevenção; Sistema
esquelético; Disfunções do sistema esquelético: prevenção; Sistema
muscular; Disfunções do sistema muscular: prevenção.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo
A – Conhecimentos Físicos:
Diagnósticos: exames clínicos por imagens; Tratamento:
radioterapia; Intoxicações por agentes físicos: elementos
radioativos, pilhas, baterias, dentre outros.
B – Conhecimentos Químicos:
Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos; Diagnósticos:
exames clínicos; Tratamento: quimioterapia; Intoxicações por
agentes químicos: agrotóxicos, inseticidas e metais pesados,
dentre outros.
C – Conhecimentos Biológicos:
Doenças causadas por animais: parasitoses, zoonoses e verminoses;
Doenças causadas por microrganismos: parasitoses, infecções
bacterianas, viroses, protozooses e micoses; Intoxicações causadas
por plantas tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos; Prevenção e
tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre outros;
Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos
no organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica,
glóbulos brancos (fagocitose), anticorpos.
8ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Segurança no trânsitoA – Conhecimentos Físicos:
Movimento, deslocamento, trajetória e referencial; Velocidade,
velocidade média e aceleração; Distância; Tempo; Inércia;
Resistência do ar; Força de atrito, Aerodinâmica, Equipamentos de
segurança nos meios de transporte; A relação entre força, massa e
aceleração; Máquinas simples.
B – Conhecimentos Químicos:
Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito.
C – Conhecimentos Biológicos:
Acidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool) –
causas e conseqüências; Tempo de relação e reflexo comparado entre
um organismo que não ingeriu drogas (álcool) e um embriagado;
Efeitos do álcool e outras drogas no organismo; Prevenção de
acidentes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Transformações da matéria e energia
A – Conhecimentos Físicos:
Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações,
segurança e prevenção; Eletrecidade: condutores – fontes,
aplicações, transformações, segurança e prevenção: Magnetismo:
imãs; Bússola.
B – Conhecimentos Químicos:
Fotossíntese; Fermentação; Respiração; Decomposição; Combustão.
C – Conhecimentos Biológicos:
Cadeia alimentar; Teia Alimentar; Relações de interdependência:
seres vivos – seres vivos, seres vivos – ambiente; Energia na
célula: produção, transferência, fontes, armazenamento,
utilização; Nutrientes: tipos e funções.
Encaminhamento Metodológico da disciplina
O ensino de ciências (de 1ª a 8ª séries), tem o objetivo de
instrumentalizar o educando para compreender a interação existente
entre o mundo físico e social, coordenar informações, posicionar
se diante delas e construir seus conhecimentos. O ensino de
Ciências, desta forma, deve possibilitar ao sujeito a:
Capacidade de entender a realidade;
Situarse no mundo participando de forma ativa na
sociedade;
Ser capaz de compreender criticamente uma notícia;
Ler um texto científico;
Entender a avaliar questões de ordem social e política.
Assim constituem os conhecimentos e habilidades mínimas
necessárias para que os indivíduos se sintam alfabetizados
cientificamente e tecnologicamente, proporcionando o
desenvolvimento de uma postura reflexiva e crítica.
É importante que os alunos, por meio das atividades políticas
compreendam e reflitam as noções e conceitos pertinentes ao
fenômeno em estudo, bem como sobre o processo de extração e
industrialização da matériaprima, os impactos ambientais
decorrentes dos processos de extração /industrialização, os
materiais utilizados, os procedimentos destas atividades e
mecanismos de descarte dos resíduos.
Sendo assim, as atividades práticas acontecem em diversos
ambientes, na escola ou fora dela, ou seja, o laboratório não é o
único cenário para o desenvolvimento dessas ações.
As atividades experimentais podem ser realizadas na sala de
aula, por demonstração, em visitas, saídas de campo e por outras
modalidades, com o objetivo de permitir a apropriação de noções e
conceitos, de reflexão sobre o objeto estudado, o fenômeno
envolvido, e ainda, sobre a conjuntura em que se insere.
Nessa direção de pode reafirmar que as práticas educativas
devem estar fundamentadas na auteridade e não etnicidade ou
qualquer forma de exclusão devendo trabalhar com diferenças de
modo a reconhecelas e valorizálas, para os educandos possam
falar e ser ouvidos, independente da sua localização seja no campo
ou na cidade, ainda ampliando e superando a visão do campo como
sendo local de atraso ou de exclusão.
Critérios de Avaliação Específico da Disciplina
A avaliação deve ser um conjunto de ações organizadas para
investigar, ajustar e orientar as atividades pedagógicas.
Possibilitando ao professor analisar sua prática educativa, bem
como ao aluno saber sobre seus avanços, dificuldades e
possibilidades. Dessa forma a avaliação precisa ser compreendida
como reflexiva a autonomizada. Deve ser encarada como um processo
contínuo, sistemático, diagnóstico, integral e cumulativo,
presente em todos as etapas do trabalho do professor, dando ênfase
mais ao aspecto qualitativo que ao quantitativo, sendo
considerados, além da aquisição de conhecimentos, a capacidade de
observação, reflexão, criação, julgamento, comunicação, convívio,
cooperação, decisão e ação que fazem parte do processo educativo e
da vida em sociedade.
È necessário que a disciplina de ciências no decorrer de
sua prática dê condições afetivas a todos os alunos da escola, em
especial ao aluno da série, de aprender conhecimentos de modo
ajustado atendendo as diversidades existentesão se trata apenas de
preocupação com portadores de necessidades essenciais mas com
todas as modalidades , que englobam a inclusão tais como:
especialidades , temporalidades, pertencimento etnico, diferenças
etárias, etnicas, de gênero , de orientações sexuais , religiosos,
e de potencialidades, pertencimento etnico, diferenças etárias,
individuais, desejos , valores, experiências vividas e
ressignificada. È aí que o professor elaborará meios de chegar até
este aluno, dando a ele as mesmas condições de conhecimento.
Bibliografia
D.C.E. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede
de Educação Básica do Estado do Pr. (Versão preliminar)
Conteúdos Programáticos – Cecília Valle – 6ª série – 2005.
Ciências.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação geral da disciplinaA Educação Física brasileira está em evolução. Desde o início
dos anos 80, qualquer observador da área pode constatar que em
vários estados do país proliferam núcleos empenhados na
rediscussão de temas que vão desde a redefinição do papel da
Educação Física na sociedade brasileira até questões ligadas as
mudanças necessárias ao nível da prática efetiva nas quadras,
ginásios e campos.
A Educação Física, dentro das mudanças que se propõe, é na
área do conhecimento que se introduz e integra os alunos na
cultura corporal do movimento, com finalidades de lazer, de
expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e
melhoria da saúde.
Para tanto, rompe com o tratamento tradicional dos conteúdos
que favorecem os alunos que já tem aptidões, adotando como eixo
estrutural da ação pedagógica o princípio da exclusão, apontando
para uma perspectiva metodológica de ensino aprendizagem que busca
o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da participação
social e da afirmação de valores e princípios democráticos. Nesse
sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir de
jogos, esportes, danças, lutas e ginásticas em benefício do
exercício crítico da cidadania.
Objetivos Gerais da Disciplina
Na exposição de objetivos, é importante que se considere, em
primeiro lugar, que nem todas as pessoas têm os mesmos interesses
ou habilidades, nem aprendem da mesma maneira, ou exige uma
atenção especial, na parte do professor de Educação Física para
que todos possam integrarse no processo de ensino aprendizagem.
A partir do reconhecimento das diferenças existentes entre os
alunos, fruto do processo de socialização e do desenvolvimento
individual, o professor irá potencializar as capacidades dos
alunos, ajustando sua maneira de selecionar e tratar os conteúdos,
de modo a auxiliálos a desenvolver, no máximo de sua
potencialidade, as capacidades de ordem cognitiva, afetiva,
física, ética, estética e as de relação interpessoal e de inserção
social ao longo do ensino fundamental.
Nesse processo o aluno irá aprender a lidar com motivações,
autoestima, a adequar atitudes no convívio social, a valorizar o
trabalho escolar.
Os objetivos, ao indicarem as capacidades a serem
desenvolvidas pelos alunos orientam a seleção de conteúdos a serem
aprendidos como meio para o desenvolvimento dessas capacidades e
encaminhamentos didáticos que permitem que isso ocorra.
Conteúdos por série /ano.
Conteúdos estruturantes
Adotamos a Expressividade cultural, corporalidade, praticas e
condutas, historia do cotidiano escolar,manifestações da
ginástica, brincadeiras, brinquedos e jogos, manifestações
estéticocorporais na dança e no teatro, elementos básico do
esporte: arremessos básicos deslocamentos, passes, fintas,
praticas esportivas.
Conteúdos específicos:
Ao final das aulas de Educação Física, os alunos deverão:
Reconhecer os diferentes esportes e suas mudanças na historia.
Reconhecer o movimento como forma de comunicação e expressão;
Decompor movimentos e criar imagens dos movimentos;
Justificar a necessidade da Educação Física;
Classificar ginástica, jogos e desportos como meios de se
praticar o movimento;
Demonstrar criatividade através dos movimentos;
Demonstrar independência dos membros superiores e inferiores;
Demonstrar seus sentimentos através de movimentos;
Demonstrar habilidades naturais;
Participar de atividades em grupo.
5ª Série
Conhecimento físico, e seu corpo como forma de comunicação;
Exercícios físicos na promoção da saúde.
Atividade motora, o corpo que busca e aprende;
Relaxamento e descontração.
Brincadeiras e jogos intelectivos
Iniciação e desenvolvimento do jogo de xadrez, dama, dominó e
quebracabeça.
História e origem do jogo de xadrez – movimentação de peça –
desenvolvimento do jogo
Jogos Alternativos:
Desenvolvimento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.
Manifestações Estéticas corporais na Dança/e no Teatro.
Atividades Rítmicas:
Análise postural.
Expressão corporal.
Música.
Iniciação e desenvolvimento de coreografia.
Apresentação de coreografia.
Habilidades Desportivas
Iniciação e desenvolvimento das modalidades: voleibol,
handebol, basquetebol, atletismo, futebol e futebol de salão.
Jogos prédesportivos: históricos, brincadeiras, brinquedos e
jogos.
Discussão das Regras, e construção coletiva de jogos e
brincadeiras.
Jogos e torneios, com regras adaptadas
Jogos tradicionais;
Brinquedos cantados.
6ª Série
Conhecimento do corpo: Expressividade corporal.
Condicionamento físico e o corpo como forma de expressão;
Exercícios físicos na promoção da saúde, e orientação sobre o
uso de substâncias químicas;
Atividade motora.
Relaxamento e descontração.
Primeiros socorros.
Jogos intelectivos:
Iniciação e desenvolvimento do jogo de xadrez, dama, dominó e
quebracabeça.
Xadrez História e origem Movimentação das peças.
Desenvolvimento do jogo.
Jogos Alternativos
Desenvolvimento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.
Fundamentos básicos.
Atividades Rítmicas:
Análise postural.
Corporalidade, cultura corporal e histórico social do corpo.
Música.
Iniciação e desenvolvimento de coreografia.
Apresentação de coreografia.
Habilidades Desportivas
Iniciação e desenvolvimento das modalidades: voleibol,
handebol, basquetebol e atletismo.
Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos.
Postura na quadra e no jogo.
Jogos prédesportivos: históricos, brincadeiras, brinquedos e
jogos.
Regras.
Jogos e torneios.
7ª Série
Conhecimento do corpo: manifestações como: alegria, Dor,
Prazer, Raiva, Preconceito, Medo, etc...
Correção da postura. Busca de autonomia.
Atividade rítmica e expressão corporal.
Conhecimento básico de anatomia.
Transformação e mudança dentro da anatomia humana.
O corpo diferente, gênero, etnia, classe social, religião.
Exercícios relacionados a saúde: aquecimento, alongamento,
flexibilidade, etc.
Primeiros socorros.
Histórico da Educação Física.
Jogos intelectivos:
Aperfeiçoamento do xadrez, ( uso do relógio) dama, dominó e
quebracabeça.
Jogos Alternativos:
Aprimoramento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.
Atividades Rítmicas:
Música.
Aperfeiçoamento e desenvolvimento de coreografia.
Apresentação de coreografia.
Habilidades Desportivas
Aperfeiçoamento das modalidades: voleibol, handebol,
basquetebol e atletismo.
Aprimoramento técnico e tático e desenvolvimento dos
fundamentos.
Jogos prédesportivos. históricos, brincadeiras, brinquedos e
jogos.
Regras.
Jogos e torneios.
8ª Série
Manifestações da ginástica.
Trabalhar o esporte como fenômeno de massa;
História do fazer escolar
Conhecimento básico de anatomia.
Transformação e mudança dentro da anatomia humana.
O corpo diferente, gênero, etnia, classe social, religião,
etc.
Exercícios relacionados a saúde: aquecimento, alongamento,
flexibilidade, etc.
Jogos intelectivos:
Aperfeiçoamento do xadrez,( uso do relógio) dama e dominó.
Jogos Alternativos:
Aprimoramento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.
Regras.
Torneios e jogos.
Atividades Rítmicas:
Música.
Aperfeiçoamento e desenvolvimento de coreografia.
Apresentação de danças.
Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro.
Habilidades Desportivas
Aperfeiçoamento das modalidades: voleibol, handebol,
basquetebol, futsal e atletismo.
Aprimoramento técnico e tático, desenvolvimento dos
fundamentos.
Jogos prédesportivos, históricos, brincadeiras, brinquedos e
jogos.
Conteúdos Complementares.
Participar de atividades como, Culturas afro, escola do
campo, agenda 21, educação fiscal, ética e cidadania.
Metodologia da disciplina
Para melhor aproveitamento dos conteúdos propostos o
professor deverá dosar os conteúdos desenvolvidos em cada bimestre
em função do seu planejamento anual, que está vinculado á
quantidade de aulas prevista semanal para a disciplina.
Haverá uma flexibilidade na ordem de aplicação dos objetivos
propostos.
Neste trabalho, a disciplina pretende demonstrar como o
alargamento da compreensão das práticas corporais na escola pode
representar uma reorientação nas formas de conceber o papel da
Educação Física na formação do aluno. Isso significa identificar
as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a corporalidade
que surgem no cotidiano de cada cultura na sua especificidade. Um
ponto considerado importante é o sentido que a pesquisa assume no
fazer cotidiano dos professores de Educação Física. É seu papel
relacionar aquilo que é específico de cada comunidade com o que é
universal ou, pelo menos, majoritário em termos corporais. Para
isso é essencial conhecer profundamente a cultura ou as culturas
que envolvem a realidade em que a escola está inserida.
Destacase aqui a importância dos horários de recreio, que se
constitui, muitas vezes, em espaços privilegiados, que servem como
um guia para os professores.
As crianças e os adolescentes têm um universo imenso de
brincadeiras, jogos que são tradições raramente incluídas nas
aulas regulares de educação física, respeitando sempre os alunos
adaptados.
A inclusão dos alunos com deficiências do ponto de vista
históricosocial e das características mais comuns presente no
cotidiano escolar.
Os alunos adaptados terão envolvimentos nas atividades,
conforme já descrito acima, respeitando sempre suas
individualidades biológicas.
Critérios de avaliação específico da disciplina
É importante que se verifique com precisão se os resultados
pretendidos na aprendizagem foram atingidos.
Caso tenha êxito, deve agregar novos objetivos aos iniciais
ou exigir além do que foi proposto anteriormente, pois os alunos
demonstram que podem alcançar níveis mais elevados. Se houver
fracasso, deverá ser reexaminado o processo, para correções.
Respeitando sempre a capacidade dos alunos adaptados.
A avaliação? Entende a necessidade qualitativa voltada para a
realidade clara e consciente. É entendêla como contínuo e
sistemático para obter informações de perceber os progressos e de
orientar os alunos para a superação das suas dificuldades.
Normalmente a perspectiva tradicional de avaliação cede
espaço para uma nova visão que procura ser mais processual,
abrangente e qualitativa. Não deve ser um processo exclusivamente
técnico que avalia a práxis pedagógica, mas que pretende entender
a necessidade dos educandos, com o reconhecimento de suas
experiências e a valorização da sua história de vida. Isso se
torna essencial para que o educador reconheça as potencialidades
dos educandos e as ajude a desenvolver suas habilidades para que
as mesmas atinjam o conhecimento.
A avaliação deverá, portanto compreender formas tais como: a
linguagem corporal, a escrita, a oral, por meio de através de
provas teóricas, de trabalhos, de seminários e do uso de fichas,
por exemplo, proporcionando um amplo conhecimento e utilizando
métodos de acordo com as situações e objetivos que se quer
alcançar. E com flexibilidade ao aluno adaptado.
Pautados no princípio que valoriza a diversidade e reconhece
as diferenças, a avaliação precisa contemplar as necessidades de
todos os educandos. Nesse sentido, sugerese o acompanhamento
contínuo do desenvolvimento progressivo do aluno, respeitando suas
individualidades. Desse modo a avaliação não pode ser um mecanismo
apenas para classificar ou promover o aluno, mas em parâmetros da
práxis pedagógica, tornando os erros e os acertos como elementos
dinamizadores para o seu replanejamento. Dentro dessa perspectiva,
para que a avaliação seja coerente e representativo é fundamental
que a relação entre os componentes curriculares se apóie em um
diálogo constante.
Avaliar a participação efetiva do aluno, sempre atento a
participação do aluno adaptado.
É importante lembrar no princípio de todos na cultura
corporal de movimento. Assim, a avaliação deve propiciar um
autoconhecimento e em análise possível das etapas já vencidas no
sentido de alcançar os objetivos propostos. Respeitando sempre a
capacidade de execução das tarefas propostas, pelo aluno adaptado.
Avaliar a capacidade, de participação dos alunos adaptados,
diariamente.
Bibliografia
- Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre:
Magister, 1992. In:
- Coletivo de Autores. Metodologia de ensino da Educação
Física. São Paulo: Cortez, 1992.
- Darido, S.C. e Rangel, L.C.A. Educação Física na Escola:
Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro:
Guanabara Roogan, 2005.
- Castellani Filho, Lino. Educação Física no Brasil: a história
que não se conta. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1991.
- Luckesi, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 2ª ed. São
Paulo: Cortez, 1995.
- Educação e Realidade. Dossiê Produção do Corpo, V. 25, nº2,
Porto Alegre: Fared /Ufrgs. Jul /dez. 2000.
- Coletivo de Autores Metodologia do ensino da Educação Física.
São Paulo: Cortêz, 1992.
- Adorno, Theodor. Tempo livre. In: Palavras e sinais.
Petrópolis: Vozes, 1995.
- Barreto, Débora. Dança... ensino, sentidos e possibilidades
na Escola. Campinas: Autores Associados, 2004.
- Ghiraldelli, P., “Evolução das idéias pedagógicas no Brasil
Republicano”. Educação Física Progressista, Porto Alegre (2),
1986a.
As esquerdas e a questão da Educação Pública no Brasil, Rio
Claro, unesp, 1986 bc (mimec).
Educação Física pela História, Rio Claro, Unesp, 1986c.
Educação e Movimento Operário, São Paulo, Cortez, 1987.
- Textos de Educação Física para sala de aula – Roseli
Aparecida Gregoloto.
- O Ensino de Educação Física – Johann G. G. Melcherts Hurtado.
- A Educação Física – Selange Toseti.
- Meu primeiro livro de xadrez – Augusto Tirado. Welson da
Silva.
- Educação física e desportos Hudson Ventura Teixeira 1996.
Editora Saraiva.
Diretrizes curriculares de educação física para o ensino
fundamental
ENSINO RELIGIOSO
Apresentação Geral da Disciplina
Ao estudarmos a disciplina de Ensino Religioso verificamos
marcos importantes que devem ser destacados ao longo dos tempos.
De início o espaço escolar reservado ao ensino Religioso era
o tradicional ensino da Religião Católica Apostólica Romana,
considerados a religião oficial do Império de acordo com a
Constituição de 1824.
Ao ser transformado em República o Brasil, o ensino também
passou por transformações e a hegemonia católica que detinha o
monopólio do ensino passou a ser rejeitada. O ensino tornou laico,
público, gratuito e obrigatório.
A Constituição de 1934 admitiu o Ensino Religioso como
disciplina na escola pública, mas a matrícula era facultativa. As
constituições de 1937, 1946 e 1967 mantiveram o Ensino Religioso
como matéria do currículo escolar. Freqüência livre para o aluno e
de caráter confessional.
A LDB 4024/61 em seu artigo 97 levou novamente o Ensino
religioso a ser marginalizado perante as outras disciplinas, pois
estabeleceu que deveria ser um ensino de matrícula facultativa,
sem ônus para o poder público e ministrada de acordo com a
confissão religiosa do aluno.
Durante o regime militar brasileiro a Lei 5692/71, em seu
artigo 7º expressou que o Ensino Religioso de matrícula
facultativa se constituiria disciplina dos horários normais dos
estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus.
No Estado do Paraná a partir de 1972, o Ensino Religioso
passa a ser implantado, com a criação da ASSINTEC, que tinha como
objetivo angariar donativos para a criança pobre e promovêlo nas
escolas públicas, não só atendendo suas necessidades materiais,
mas também sua dimensão religiosa.
Em 1976, de acordo com a Resolução 754/76, autorizouse a
realização de cursos de atualização religiosa que atingiu 14
municípios do Estado, cujo objetivo era o aprofundamento,
atualização dos conhecimentos bíblicos e esclarecer a pedagogia da
Educação Religiosa. Os conteúdos voltavamse para o Antigo e o
Novo Testamento e aos professores foram colocados ao seu dispor o
conjunto de Apostilas “Crescer em Cristo”.
É a partir de 1987, que tem início Cursos de Especialização
em Pedagogia Religiosa, com carga horária de 360 horas. Com isso
nasce a preocupação de buscarse uma definição para o papel do
Ensino Religioso no processo de escolarização coerente ao modelo
de educação que se desejava naquele momento histórico.
Em 1988 a nova Constituição garantiu o ensino Religioso como
disciplina escolar. A emenda Constitucional para o Ensino
Religioso foi a segunda maior emenda popular que a Assembléia
Constitucional já recebeu até hoje 78.000 assinaturas. O direito à
liberdade de culto e de expressão religiosa foi assegurado no
processo de redemocratização do país nos anos 80, através das
tradições religiosas. Mais uma vez observase o não cumprimento do
papel do Estado em relação ao Ensino Religioso.
Buscouse uma nova concepção do Ensino Religioso que
superasse o caráter proselitista que marcava a disciplina
historicamente expressa na LDB nº 9394/96 artigo 33, o qual
solicitava a exclusão do texto “sem ônus para os cofres públicos”,
visto que o Ensino Religioso é componente curricular da Educação
Básica e de importância para a formação do cidadão e para seu
pleno desenvolvimento como pessoa, portanto, parte do dever
constitucional do Estado em matéria educativa.
Reivindicouse que o Ensino Religioso fosse parte integrante
da formação básica do cidadão, vedando qualquer forma de
doutrinação ou proselitismo. Propôsse o respeito a diversidade
cultural e religiosa do Brasil, o caráter ecumênico para o Ensino
Religioso garantindo acesso a conhecimentos que promovessem a
Educação do censo religioso, respeitandose as diferentes
culturas.
A mudança visada no artigo 33 da LDENB adotou o princípio de
que o Ensino Religioso é parte integrante essencial na formação do
ser humano como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do
Estado a sua oferta na educação pública.
Entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso
na rede pública Estadual do Paraná, acentuado em 1988, pois não
havia sido regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação,
ficando sua oferta restrita apenas às escolas, onde havia o
professor habilitado para a disciplina. Ao se reorganizar as
matrizes curriculares o Ensino Religioso foi praticamente extinto
mesmo diante da exigência da LDBEN.
Em 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais
e excluiu o PCN de Ensino religioso. A FONEPAR elaborou uma
proposta educacional e em 1997, foi publicado o PCN de Ensino
Religioso, que diferente das outras disciplinas não foi elaborado
pelo MEC, mas passou a ser uma das principais referências para a
organização do currículo de Ensino Religioso em todo o país.
Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a
Deliberação 03/02 que regulamentou o Ensino Religioso nas escolas
públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, estabelecendo
normas para essa disciplina na rede pública e em 2003 – 2006
retoma para si a responsabilidade sobre a oferta e a organização
curricular da disciplina: corpo docente, metodologia, avaliação e
formação continuada de professores através de Simpósios, Grupos de
Estudos e participação nas discussões da elaboração das diretrizes
curriculares do Ensino Religioso.
Esta disciplina requer uma nova forma de ser vista e
compreendida no currículo escolar, pois a sociedade civil
atualmente reconhece como direito os pressupostos desse
conhecimento no espaço escolar, que muito tem contribuído para a
criação de condições para uma melhor convivência entre as pessoas.
O ensino Religioso que queremos é o ensino voltado para a formação
de um se, preocupado, crítico, participativo, comprometido com uma
sociedade humana e fraterna.
Objetivos Gerais da disciplina
Ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade
religiosa, privilegiando o estudo de diferentes manifestações do
sagrado de maneira que possibilite a análise e compreensão do
mesmo como cerne da experiência religiosa que se expressa no
universo cultural dos diferentes grupos sociais.
Resgatar o sagrado explicitando a experiência das diferentes
culturas expressas nas religiões antigas e nas recentes,
explicitando caminhos percorridos até a concretização de
simbologias e espaços, de forma a superar as aulas de religião,
enfocando entendimento com base cultural sobre o sagrado,
promovendo espaço de reflexão na sala de aula em relação à
diversidade religiosa.
Promover aos educandos a oportunidade de processo de
escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender
os movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuindo
substrato religioso para colaborar com a formação da pessoa,
superando assim a desigualdade étnicoreligiosa, podendo
garantir o direito Constitucional de liberdade, crença e
expressão.
Contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes
expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos,
possibilitando assim o acesso às diferentes fontes da cultura
sobre o fenômeno religioso.
Conteúdos por série /ano
Conteúdos estruturantes
Os conteúdos estruturantes de Ensino Religioso são as
referencias basilares para a compreensão do objeto de estudo do
Ensino Religioso e apresentamse como orientadores para a
definição dos conteúdos escolares. Porém não devem ser entendidos
isoladamente, porque se relacionam intensamente ao objeto de
estudos da disciplina.
Entre os principais conteúdos estruturantes podemos citar:
Paisagem Religiosa;
Símbolo;
Texto Sagrado.
Conteúdos Específicos – 5ª Série
Os conteúdos relacionados para a disciplina de Ensino
Religioso têm como referencia os conteúdos estruturantes. A
organização dos conteúdos tem como referencia as manifestações
religiosas menos conhecidas ou desconhecidas com o objetivo de
ampliar o universo cultural dos educadores. Somente depois que os
alunos compreendem o conteúdo proposto é que o professor deverá
passar para outro conteúdo.
I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição
Brasileira: respeito à liberdade religiosa.
Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
II LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais
práticas de expressão do sagrado nestes locais.
Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas,
cachoeiras, etc.
Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas
diferentes culturas religiosas.
Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas,
orações, etc.)
IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos
organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos,
destacandose as suas principais características de organização,
estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam
as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
Fundadores e ou Líderes Religiosos.
Estruturas Hierárquicas.
Conteúdos Complementares – 5ª Série
Os Conteúdos complementares para o Ensino Religioso na 5ª série
serão:
Política;
Valores;
Vícios.
Conteúdos Específicos – 6ª Série
I UNIVERSO SIMBOLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e
textos:
Nos ritos
Nos mitos
No cotidiano
II RITOS
São práticas celebrativas das tradições/ manifestações religiosas,
formadas por um conjunto de tiruais. Podem se compreendidos como a
recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação,
serve à memória e à preservação da identidade de diferentes
tradições/ manifestações religiosas e também podem remeter a
possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
Ritos de passagem
Mortuários
Propiciatórios
Outros
III FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com
objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos,
períodos ou datas importantes.
1. Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas
comemorativas.
IV VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
2. O sentido da vida nas tradições/ manifestações religiosas
3. Reencarnação
4. Ressurreição – ação de voltar à vida
5. Além morte
6. Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos
antepassados se tornam presentes
7. Outras interpretações.
Conteúdos Complementares – 6ª Série
Para a 6ª série os conteúdos complementares serão:
Drogas;
Alcoolismo;
Folclore.
Encaminhamento Metodológico da disciplina
Em suas aulas de Ensino Religioso o professor deve utilizar
em sua prática diária a linguagem pedagógica e não a religiosa,
visto que a escola não é um espaço de doutrinação evangelização,
de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.
Deve utilizarse de conteúdos entendidos como patrimônio
cultural e enriquecêlos de modo que contribua para a construção,
a reflexão e a socialização do conhecimento religioso, de modo que
proporcione e favoreça a formação integral dos educandos, o
respeito e o convívio com o diferente.
Ao planejar suas aulas o professor deve realizar pesquisas
sérias e objetivas para evitar que os conteúdos a serem
ministrados se comprometam com os interesses de uma ou outra
tradição religiosa, pois muitas de cunho confessional visam
legitimar apenas uma manifestação religiosa. O professor deverá
utilizarse também de vídeos, como meio de despertar o interesse
dos alunos nas aulas de Ensino Religioso tida por muitos como algo
sem importância.
Critérios de avaliação específico da disciplina
Por ser de caráter facultativo o Ensino Religioso dispensa o
fator nota, conceitos e reprovação. Isso, porém, não diminui o
valor essencial que tem a disciplina para a formação integral do
ser humano. Apesar dessas particularidades a Avaliação do Ensino
Religioso se faz constante na prática pedagógica dos professores
que vêem no Ensino Religioso uma disciplina tão importante quanto
matemática, português e outras.
A prática da avaliação da aprendizagem no cotidiano
escolar deve apontar para a busca do melhor para cada educando,
por isso deve ser diagnóstica, e não voltada para uma seleção de
poucos. Nesse sentido uma avaliação inclusiva é diversificada, são
oferecidas várias oportunidades e formas diferentes do aluno
mostrar como está se saindo ao longo do processo ensino
aprendizagem.
Não se medem aqui notas, conceitos, mas sim a aquisição de
atitudes que demonstram que os alunos conseguiram assimilar os
conceitos colocados como meios para o seu crescimento pessoal e
coletivo.
Bibliografia
- Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Paraná.
- Apostilas da ASSINTEC.
- Diversidade religiosa e direitos humanos.
GEOGRAFIA
Apresentação Geral da Disciplina
Atualmente, a grande velocidade com que vem ocorrendo as
transformações no espaço planetário, tem levado a escola a rever
conceitos e metodologias, pois esses refletem diretamente nos
elementos fundamentais do ensino da Geografia.
Para iniciar a reflexão sobre o ensino de Geografia se
colocam algumas questões: O que é Geografia? Para que serve? Como
ensinar Geografia?
Para responder a essas questões, fazse necessário esclarecer
que a Geografia como ciência, sofreu ao longo da história
profundas transformações, tanto em nível teórico quanto
metodológico. Até as primeiras décadas do século XX, predominavam
nas escolas concepções tradicionais e os livros se limitavam a uma
Geografia puramente descritiva e enumerativa, tipo catálogo. Os
educandos eram obrigados a memorizar listas intermináveis de nomes
e números, ou confundiam a Geografia com a topografia e a
cartografia.
Esta Geografia tradicional, centrada na observação e na
descrição principalmente do quadro natural estruturase em três
aspectos: os físicos, os humanos e os econômicos.
Os aspectos físicos, nesta concepção, são considerados os
mais importantes. Abrangem especialmente a hidrografia (rios,
bacias hidrográficas, redes fluviais e tudo o que se refere ao
mundo das águas); o relevo (planícies, planaltos, serras – ou
seja, as formas da superfície terrestre); o clima ( calor, frio,
geada, neve e estados do tempo em geral); e a vegetação
(florestas, campos, cerrados, caatinga e temas relacionados à
distribuição das espécies vegetais pela superfície terrestre).
Os aspectos humanos referemse ao homem “inserido” no quadro
natural, como se a paisagem tivesse sido moldada para recebêlo e
fornecerlhe suas “dádivas”, ou seja, seus recursos: solo, água,
animais, vegetais e minerais, por exemplo.
Por fim, na parte econômica buscase explicar como o homem
explora e transforma o ambiente por meio das atividades
econômicas, expressas pela seguinte ordem: extrativismo,
agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e meios de
transporte – a circulação no território.
Observase que, na Geografia tradicional, o ensino
desenvolvese por meio de blocos (Geografia física, humana e
econômica) que não se relacionam nem internamente, nem entre si,
desarticulados no espaço e no tempo. Na Geografia física, por
exemplo, não é estabelecida uma relação entre clima, solo, relevo
e hidrografia, fazse uma descrição sem correlações entre os
elementos. Com tudo isso, segundo MORAES (1993, p.93), no Brasil,
“a partir de 1970, a Geografia Tradicional está definitivamente
enterrada; suas manifestações, dessa data em diante, vão soar como
sobrevivências, resquícios de um passado já superado”.
Assim, se faz necessário repensar o ensino e a construção do
conhecimento geográfico, bem como a serviço de quem está esse
conhecimento. O papel do ensino de Geografia na formação de um
cidadão crítico da organização da realidade sócio espacial.
A partir da compreensão do espaço geográfico como “um
conjunto indissociável, solidário e também contraditório de
sistemas, de objetos e sistemas de ações, não considerados
isoladamente, mas como quadro único no qual a história se dá”,
Santos (1996, p.51), propõe uma concepção de geografia que
possibilite ao educando desenvolver um conhecimento do espaço,
que o auxilie na compreensão do mundo, privilegiando a sua
dimensão sócio espacial. Para MORAES (1998, p.166), “formar o
indivíduo crítico implica estimular o aluno questionador, dando
lhe não uma explicação pronta do mundo, mas elementos para o
próprio questionamento das várias explicações. Formar o cidadão
democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito
à diferença, considerando a pluralidade de visões como um valor em
si”.
Nesse contexto, a Geografia explicita o seu objetivo, de
analisar e interpretar o espaço geográfico, partindo da
compreensão de que o espaço é entendido como produto das
múltiplas, reais e complexas relações, pois, como mostra SANTOS
(2001, p.174) “vivese em um mundo de indefinição entre o real e o
que imaginase dele”. E, em conformidade com RESENDE (1986, p.181)
“é preciso reconhecer a existência de uma saber geográfico, que é
próprio do educando trabalhador, um saber que está diretamente
ligado à sua atitude intelectual, respondendo sempre ao seu
caráter social, objetivo, de um todo integrado, um espaço real”.
Desse modo, à Geografia escolar cabe fornecer subsídios que
permitam aos educandos compreenderem a realidade que os cerca em
sua dimensão espacial, em sua complexidade e em sua velocidade,
onde o espaço seja entendido como o produto das relações reais,
que a sociedade estabelece entre si e com a natureza.
Compreender as contradições presentes no espaço é o objetivo
do conhecimento geográfico, ou seja, perceber além da paisagem
visível.
Tornase urgente, assim, romper com a fragmentação do
conhecimento geográfico. Neste sentido, fazse necessário
considerar o espaço geográfico a partir de vários aspectos
interligados e interdependentes, os fenômenos naturais e as ações
humanas, as transformações impostas pelas relações sociais e as
questões ambientais de alcance planetário, não desprezando a base
local e regional.
Nesse contexto, o homem passa a ser visto como sujeito, ser
social e histórico que produz o mundo e a si próprio. Segundo
CAVALCANTI (1998, p.192) “O ensino de geografia deve propiciar ao
aluno a compreensão de espaço geográfico na sua concretude, nas
suas contradições, contribuindo para a formação de raciocínios e
concepções mais articulados e aprofundados a respeito do espaço,
pensando os fatos e acontecimentos mediante várias explicações”.
O ensino de Geografia comprometido com as mudanças sociais
revela as contradições presentes na construção do espaço,
inerentes ao modo como homens e mulheres transformam e se
apropriam da natureza. Nesta perspectiva, há que se tornar
possível ao educando perceberse como parte integrante da
sociedade, do espaço e da natureza. Daí a possibilidade dele poder
(re)pensar a realidade em que está inserido, descobrindose nela e
percebendose na sua totalidade, onde revelamse as desigualdades
e as contradições. Sob tal perspectiva, o ensino de Geografia
contribui na formação de um cidadão mais completo, que se percebe
como agente das transformações sócio espaciais, reconhecendo as
temporalidades e o seu papel ativo nos processos.
Objetivo Geral da Disciplina
A geografia tem o objetivo de proporcionar o aluno a
compreensão do mundo em que vive e as relações entre a
natureza/homem/trabalho da sociedade tornandoo crítico e parte
integrante participando como agente de transformação. Contribuindo
para a formação do aluno, para o exercício da cidadania e suas
transformações sociais, políticas e econômicas. Tendo uma visão
como e o espaço em que ele vive e a socialização com as pessoas.
Conteúdos por série /ano
5ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
A Dimensão Econômica da população do/no Espaço
Geopolítica
Dimensão Socioambiental
Dimensão Cultural e Demográfica
Conteúdos específicos:
Movimentos sócioambientais;
Rochas e Minerais;
Rios e Bacias Hidrográficas;
Desmatamento;
Circulação e Poluição Atmosférica;
Chuva Ácida;
Buraco na Camada de Ozônio;
Efeito Estufa e o Aquecimento Global;
Políticas Econômicas, Culturais e Ambientais;
Movimentos da Terra no Universo e suas influências
para a sua organização do espaço geográfico;
Aprender a Geografia;
Conhecendo os mapas (Cartografia);
As formas da Terra (Relevo);
O nosso planeta;
O Planeta (Eras Geológicas);
As águas (Rios, Oceanos, Bacias Hidrográficas);
Paisagens naturais e o ser humano;
O clima e a vegetação (Circulação e poluição
atmosférica, efeito estufa);
O espaço Geográfico em formação.
Conteúdos Complementares:
Agenda 21;
Educação no Campo;
Cultura Africana e AfroBrasileira.
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
- A Dimensão Econômica da população do/no Espaço
- Geopolítica
- Dimensão Socioambiental
- Dimensão Cultural e Demográfica
Conteúdos específicos:
Estrutura Etária, do gênero e étnica da população;
Movimentos sociais;
Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências
no espaço geográficos;
História das Migrações mundiais;
A organização do mundo pela humanidade (Estado, Nação e
território);
A expansão do espaço geográfico;
A técnica e a população no mundo;
Setores da economia;
Sistemas de circulação de mercadorias pessoas capitais e
informações;
A urbanização, favelização e ocupação de áreas
irregulares;
Ambiente urbano e rural;
O Brasil e suas regiões;
Sistemas de produção industrial;
Agroindústria;
Ambiente Urbano e Rural;
Êxodo Rural;
Conteúdos Complementares:
Agenda 21;
Educação no Campo;
Cultura Africana e AfroBrasileira.
7ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
A Dimensão Econômica da população do/no Espaço
Geopolítica
Dimensão Socioambiental
Dimensão Cultural e Demográfica
Conteúdos específicos:
Terrorismo;
Movimentos Sociais;
Guerra Fria;
Formações e conflitos étnicosreligiosos e
raciais;
Globalização;
Acordos e blocos econômicos;
Economia e desigualdade social;
Dependência tecnológica;
Organizações internacionais;
O espaço geográfico da América, Oceania e Regiões
Polares;
Neoliberalismo;
Aspectos Naturais da América, Oceania e Regiões
Polares (rochas, minerais, sistemas de energia,
desmatamento, clima, relevo, vegetação
hidrográfica, etc.);
Aspectos Populacionais da América, Oceania e
Regiões Polares ( Fatores e tipos de migração e
imigração, suas influências no espaço geográfico,
estrutura populacional, desigualdade social);
Conteúdos Complementares:
Agenda 21;
Educação no Campo;
Cultura Africana e AfroBrasileira.
8ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
A Dimensão Econômica da população do/no Espaço
Geopolítica
Dimensão Socioambiental
Dimensão Cultural e Demográfica
Conteúdos específicos:
Guerra Fria;
Organizações internacionais;
Movimentos sociais;
Terrorismo;
Espaço geográfico da Europa, Ásia e África;
Aspectos naturais da Europa, Ásia e África: Rochas
minerais, sistemas de energia, desmatamento, clima, relevo,
vegetação e hidrografia;
Aspectos populacionais da Europa, Ásia e África:
Distribuição geográfica da população, o baixo crescimento
populacional, a estrutura etária, os imigrantes e
emigrantes, os conflitos étnicos – religiosos e raciais,
economia e desigualdade social;
A descolonização do continente da África;
A explosão colonial da África.
Conteúdos Complementares:
Agenda 21;
Educação no Campo;
Cultura Africana e AfroBrasileira.
Metodologia da Disciplina
Os conteúdos da diretriz curricular da geografia serão
trabalhados de uma forma crítica e dinâmica, integrando teoria,
prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos
teóricos propostos, utilizando a cartografias como ferramenta
essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas
espaciais, ou seja, do local ao global e vice versa.
A abordagem dos conteúdos que estão dispostos em diferentes
materiais didáticos e não podem ser vistos isoladamente,
permitindo assim, que o professor possa a todo o momento folhear e
utilizar os materiais didáticos sem adotar uma linearidade de
conteúdos ou alimentando a dicotomia sociedadenatureza,
aperfeiçoando o conhecimento. O aluno com mais propriedade
analisar e refletir sobre os conceitos promovidos pelo professor
em torno da aplicação dos conteúdos desde as séries iniciais,
descobrindo as especificidades naturais/sociais, as relações de
poder político e econômico no processo de globalização das regiões
do continente e do território.
No processo de ensino/aprendizagem a realidade dos educandos
deve ser valorizada de acordo com a sua condição física,
intelectual e cultural, tornando os conteúdos significativos para
que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e oportunizar
categorias essenciais para o desenvolvimento do mundo vivido.
Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina
A avaliação da aprendizagem não deve ser vista apenas como um
simples instrumento de mediação de domínio de conteúdos e sim como
uma das formas de diagnosticar os processos e as dificuldades
apresentadas pelos alunos no decorrer do processo de ensino
aprendizagem, visando o replanejamento das ações pedagógicas
sempre que necessários, nas mais diversa práticas, tais como:
leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e
interpretação de fotos, imagens e principalmente, diferentes tipos
de mapas; pesquisas bibliográficas, aulas de campo, entre outros,
cuja uma das finalidades seja apresentação de seminários; leitura
e interpretação de diferentes tabelas e gráficos; relatório de
experiência de aulas de campos ou laboratório, construção de
maquetes, produção de mapas mentais e outros.
Avaliar significa considerar as múltiplas diferenças
encontradas em sala de aula, oferecendo aos alunos possibilidade
de superar suas dificuldades e desenvolver o auto conhecimento e a
auto estima.
A avaliação deve considerar o aluno como um ser em
desenvolvimento sujeito da construção do conhecimento em interação
com o meio, onde se valoriza a experiência vivida dentro e fora da
escola.
O objeto da avaliação no ensino da geografia, são os
conteúdos estruturantes: A dimensão econômica da produção do / no
espaço, Geopolítica, Dimensão Socioambiental e Dinâmica Cultural e
Demográfica. A partir deles utilizarseá a descrição da
representação, da interpretação, da localização e da análise para
a compreensão das transformações que se processam no espaço e na
maneira como os homens e mulheres organizam e produzem os espaços
por eles vividos.
Bibliografia
CAVALCANTI, L. S.. Geografia: Escola e Construção de
Conhecimentos. Campinas:Papivis, 1998.
ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo:
Atlas, 1987.
CARLOS, A.F.A. (org) A geografia na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 1999.
CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos, (org.). Geografia em Sala de
Aula: Práticas e Reflexões. Porto Alegre, RS: Editora da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul / AAB, 1999.
CORREA, R. L. Região e Organização Espacial. São Paulo, Ática,
1986.
GOMES, P.C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997.
CARLOS, Ana Fani A.. A Geografia Brasileira Hoje: Algumas
reflexões. São Paulo: Terra Livre, vol1, nº 18, 2002.
COELHO, Marcos de Amorim; NAKATA, Hirone. Geografia Geral.
PITTI, Jeano Robert.Geografia. Ensino Médio. FTD.
PIFFER, Osvaldo. Geografia. Ensino Médio. IBEP.
Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental
HISTÓRIA
Apresentação Geral da Disciplina
A concepção de História trata os acontecimentos como
elementos de sustentação para as explicações que podemos tecer em
torno deles. A nossa preocupação maior é entender o evento ou
buscar o seu significado, mais do que formar um elenco de
acontecimentos amarrados por uma linha de tempo que comporta mais
a memorização do que a reflexão. Coerentes com essa linha de
trabalho apresentam um conjunto de atividades que exigem o
desenvolvimento de várias operações intelectuais, como a leitura,
o entendimento e a identificação de idéias de um texto,
comparações entre os eventos ou entre momentos históricos
diferentes. O estabelecimento de relações entre dois ou mais
momentos da história, o trabalho com conceitos e a compreensão da
dinâmica de causas e efeitos percorrem todos os acontecimentos.
O princípio da concepção de sujeito histórico contribui para
o entendimento de que a concepção de sujeito histórico nessas
diretrizes tem uma estreita relação com o indivíduo, capaz de
avaliar e compreender as determinações, condicionamentos e
possibilidades que incidem sobre sua ação na história, de modo a
ser capaz de interferir nela. Sobretudo, esta concepção privilegia
a capacidade pessoal e intransferível do indivíduo de assumirse
como sujeito histórico, distanciandose, portanto, das
perspectivas que atribuem apenas a algumas pessoas e a
determinados momentos a condição de “historiador”.
De acordo com Bezerra, (2003, pg. 42) o objetivo primeiro do
conhecimento histórico é a compreensão dos processos e dos
sujeitos históricos, o desvendamento das relações que se
estabelecem entre os grupos humanos em diferentes tempos e
espaços.
Diferentes historiadores e sujeitos históricos contam a
História a partir de sua visão de mundo. Nesse sentido não há uma
verdade única, mas sim aquela que foi tecida por um grupo social.
Tratase de um conhecimento científico que precisa ser
interpretado.
Sabese que a História é um conhecimento construído pelo ser
humano em diferentes tempos e espaços. É a memória que se tornou
pública em geral, expressão das relações de poder. Hoje, por
exemplo, a História busca os diversos aspectos que compõem a
realidade histórica e tem nisso o seu objeto de estudo, deixando
de lado uma História que a partir do século XIX privilegiava o
fato político, os grandes feitos e os heróis em direção a um
progresso pautado pela invenção do estadonação que precisava ser
legitimado. Nesse contexto, é criada a disciplina de História que
tinha como função legitimar a identidade nacional:
Até a década de 80, do século XX, a disciplina de História
manteve seu conteúdo eurocêntrico e sua divisão quadripartite, até
hoje presente no currículo de muitos cursos universitários. Numa
outra perspectiva algumas universidades, começaram a abrir espaço
ao estudo da História Oriental e da História da África. No
entanto, esta é uma prática bem recente.
A História trata de toda a ação humana no tempo em seus
múltiplos aspectos: econômicos, culturais e políticos da vida
cotidiana de gênero, etc. Para se perceber como sujeito da
História, o educando precisa reconhecer que essa ação transforma a
sociedade e movimenta um espiral de mudanças, na qual há
permanências e rupturas. O homem/mulher como sujeito da História
deve ser conhecedor dos porquês, dos problemas, das idéias, das
ideologias e que só com uma visão histórica do mundo e da
sociedade ele se entenderá como cidadão ativo e conhecedor de seus
direitos e de seus deveres.
É fundamental que o educador de História não atue como
reprodutor de um conhecimento pronto, de uma coleção inesgotável
de fatos do passado. Mas, que torne possível reconstruir na sala
de aula os múltiplos olhares da História, criar argumentos que
possam concordar ou discordar de um autor, tomar posição diante do
que já ocorreu e ainda está ocorrendo. Não se pode ser um cidadão
pleno sem que se realize uma análise crítica dos caminhos
percorridos pelo homem/mulher ao longo da história.
Por fim, reconhecer que esses sujeitos são produtores de
signos e utopias capazes de transformar a natureza e escrever sua
própria história. Portanto, a História é uma construção coletiva
em que todos os sujeitos têm um papel principal e suas ações são
de suma importância para uma participação consciente na
transformação da sociedade e do mundo em que vivem.
2– Objetivos Gerais da disciplina
A importância da disciplina de história na proposta do ensino
Fundamental é necessária para a formação humana do cidadão. E tem
por objetivo o estudo do homem em sociedade no tempo. Essa
concepção significa e pressupõe o conhecimento de que os homens na
relação que estabelecem com a natureza e com os outros homens,
produzem a sua vida material, se relacionam, se organizam através
do trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no tempo e no
espaço Tratase, portanto, da História da relação entre um e
outro, recuperada através de memórias. O grande objetivo do ensino
é fazer o aluno compreender e apreender as formas de produção
desses conhecimentos através de conteúdos críticos desta
disciplina, tendo como ponto de partida os acontecimentos que
cercam a sua realidade.
O homem inserese na interpretação dos sentidos ao pensar
histórico da consciência humana transformandoo em sujeito,
apresentando uma preocupação com a contextualização social,
política, econômica e cultural.
No passando e no presente projetando seus ideais de futuro.
Portanto, se faz necessário o estudo critico e analítico da
história nas diversas fases dos períodos históricos sempre
voltadas para o presente comparando os fatos e suas influências no
comportamento social da humanidade.
3 – Conteúdos por série /ano
5ª série
Conteúdos Estruturantes
Dimensões :
- Política
- Econômico – Social
- Cultural
Conteúdos específicos
Produção do conhecimento histórico
O historiador e a produção do conhecimento histórico;
Tempo, temporalidade;
- Fontes, documentos;
- Patrimônio material e imaterial;
- Pesquisa
Arqueologia no Brasil
- Lagoa Santa Luzia (MG)
- Serra Capivara (PI)
- Sambaquis (PR)
Povos indígenas no Brasil e no Paraná
- Ameríndios do território brasileiro
- Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
A chegada dos europeus na América
- (des) encontros entre culturas
- resistência e dominação
- escravização
- catequização
Formação da sociedade brasileira e americana
- América portuguesa
- América espanhola
- América francoinglesa
- Organização político – administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias)
- Manifestações culturais (sagrada e profana)
- Organização social (família patriarcal e escravismo)
- Escravização de indígenas e africanos
- Economia (pau Brasil, cana de – açúcar e minérios)
Conteúdos complementares
A humanidade e a História
- De onde vivemos, quem somos, como sabemos?
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações
- Teorias do surgimento do homem na América;
- Mitos e lendas da origem do homem
- Desconstrução do conceito Pré história
- Povos ágrafos, memória e história oral
As primeiras civilizações na América
- olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas
- Ameríndios da América do norte
As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia
- Egito, Núbia, Gana e Mali
- Hebreus, gregos e romanos.
- Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política
- Reconquista do território
- Religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo
- Comercio (África, Ásia, América e Europa)
Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa
- Songai, Beni, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros
- Comércio
- Organização política – administrativa
- Manifestações culturais
- Organização social
- Uso de tecnologias: engenho de açucar, a batea, construção civil
6ª série
Conteúdos Estruturantes
- Política
- Econômico – social
- Culturaldimensões
Conteúdos Específicos
Expansão e consolidação do território
- Missões
- Bandeiras
- Invasões estrangeiras
Colonização do território “paranaense”
- Economia
- Organização social
- Manifestações culturais
- Organização política administrativa
Movimentos de Contesatação
- Quilombos ( BR e PR)
- Irmandades: manifestações religiosas – sincretismo
- Revoltas Nativistas e Nacionalistas
- Inconfidencia mineira
- Conjuração baiana
- Revolta da cachaça
- Revolta do maneta
- Guerra dos mascates
Chegada da família real ao Brasil
- De Colônia á Reino – Unido
- Missões artístico – cientificas
- Biblioteca nacional
- Banco do Brasil
- Urbanização na Capital
- Imprensa régia
O processo de independência do Brasil
- Governo de D. Pedro I
- Constituição outorgada de 1824
- Unidade territorial
- Manutenção da estrutura social
- Confederação do Equador
- Província Cisplatina
- Haitianismo
- Revoltas regenciais (Malês, Sabinada,Cabanagem, Farroupilha)
7ª série
Conteúdos Estruturantes
- Política
- Econômico – social
- Cuturaldimensões
Conteúdos Específicos
A construção da Nação
- Governo de D. Pedro II
- Criação do IHGB
- Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850
- Inicio da imigração européia
- Definição do território
- Movimento Abolicionista e emancipacionista
-
Emancipação política do Paraná (1853)
- Economia
- Organização social
- Manifestação culturais
- Organização política – administrativa
- Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres
pobres) e externas (europeus)
- Os povos indígenas e a política de terras
Guerra do Paraguai / Guerra da Tríplice Aliança
O processo de abolição da escravidão
Legislação
- Resistência e negociação
- Discursos: Abolição, Imigração – senador Vergueiro,
Branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina
Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil,
Sarmiento na Argentina)
Os primeiros anos da República
- Idéias positivistas
- Imigração asiática
- Oligarquia, coronelismo e clientelismo
- Movimentos de contestação: campo e cidade
- Movimentos messiânicos
- Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro
- Movimento operário : anarquismo e comunismo
- Paraná : (Guerra do Contestado, Greve de 1917 – Curitiba)
- Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco
Paraná , Langue de |Morretes, João Turim.
Conteúdos complementares
Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX)
- Luddismo
- Socialismos
- Anarquismo
- Colonização da África e da Ásia
- Guerra civil e Imperialismo estadunidense
- Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé
- Questão Agrária na América Latina
- Revolução Mexicana
- Primeira guerra Mundial
- Revolução Russa
8ª série
Conteúdos Estruturantes
- Política
- Economico – social
- Culturadimensões
Conteúdos específicos
A semana de 22 e o repensar da nacionalidade
- Economia
- Organização social
- Organização politico administrativa
- Manifestações culturais
- Coluna Prestes
- A revolução de 30 e período Vargas (1930 a 1945)
- Leis trabalhistas
- Voto feminino
- Ordem e disciplina no trabalho
- Mídia e divulgação do regime
- Criação do SPHAN, IBGE
- Futebol e carnaval
- Contestações á ordem
- Integralismo
- Participação do Brasil na II Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina
- Cardenas – México
- Perón – Argentina
- Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart Brasil
Construção do Paraná Moderno
Governos de: Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha
e Ney Braga;
Frentes de colonização do Estado , criação da estrutura
administrativa.
Copel, Banestado,Sanepar, Codepar..
Movimentos culturais
Movimentos sociais no campo e na cidade
EX. Revolta dos colonos década de 50 – Sudoeste
Xetá;
O regime militar no Paraná e no Brasil
- Repressão e censura, uso ideologico dos meios de
comunicação;
- O uso ideologico do futebol na décad de 70 :
- O tricampionato mundial
- A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)
- Cinema Novo
- Teatro
- Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.
- Movimentos de constetação no Brasil
- Resistencia armada
- Tropicalismo
- Jovem Guarda
- Novo Sindicalismo
- Movimento Estudantil
Paraná no contexto atual
Redemocratização
- constituição de 1988
- movimentos populares rurais e urbanos: MST (movimento dos
sem Terra),MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia),
CUT(Central Única dos Trabalhadores),Marcha Zumbi dos
Palmares, etc.
- Mercosul
- Alca
O Brasil no contexto atual
A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.
Conteúdos Complementares
- Ascensão dos Crise de 29
- regimes totalitários na Europa
- Movimentos populares na América Latina
- Segunda Guerra Mundial
- Independência das colonias afro asiaticas
Guerra Fria e os Regimes Militares na America Latina:
- Politica de boa vizinhança
- Revolução Cubana
- 11 de setembro no Chili e a deposição de Salvador Allende
- Censura aos meios de comunicação
- O uso ideologico do futebol na decada de 70
- A copa da Argentina – 1978
- Movimento de contestação no mundo
- Maio de 68 – França
- Movimento negro
- Movimento Hippie
- Movimento Homossexual
- Movimento Feminista
- Movimento Punk
- Movimento Ambiental
Fim da bipolarização mundial
- desintegração do bloco socialista
- neoliberalismo
- globalização
- 11 de setembro nos EUA
África e América Latina no contexto atual
Metodologia da disciplina
No que se refere a metodologia da disciplina de História,
ocorre a formação de uma consciência critica onde o professor
retoma constantemente com seus alunos o processo de construção
conhecimento histórico do passado relacionando com o presente.
A necessidade da valorização do sujeitos históricos não
somente como objeto analise historiográfico, mas como agente que
buscam a construção do conhecimento através da reflexão teórica .
Para que o aluno tenha uma consciência histórica e que o professor
ao pensar na própria experiência educativa ao pensar como seres
sociais e cidadão construtores de um espaço critico realmente
democrático produzido pela ação social.
Durante as aulas o professor deve trabalhar a grande
concentração de riquezas enquanto milhões de pessoas ainda vivem
na miséria, mesmo com as mudanças sociais, culturais e econômicas,
não houve ruptura do processo político. Ao usar os mapas para
localização de conflitos, mostrar as transformações e permanências
ocorridas, chamando atenção para os detalhes dos nomes,
fronteiras, legendas, habituando o aluno a buscar informações no
mapa bem como a historicidade dos povos.
Quanto ao uso do mural o professor deve com essa metodologia
levar o aluno a refletir sobre as conseqüências, das guerras no
cotidiano das populações envolvidas e perceber as atitudes
coletivas que constroem a identidade cultural de cada povo.
Usando o vídeo o professor deverá com essa metodologia levar
o aluno a valorizar o conteúdo da imagem e o contexto em que foi
produzido, num primeiro momento o aluno deverá aprender a ouvir,
educar o olhar, observar com atenção e perceber detalhes tais como
as cores, a moda, a comunicação e expressão, a narrativa histórica
e a relação entre o ontem e o hoje.
Os textos jornalísticos visam aproximar o conteúdo histórico
da realidade presenciada pelo aluno, discutir questões históricas.
São tratados no presente, relevando a maneira como o saber
histórico é constantemente apropriado e construído. Valorizar
também o valor da memória em nossa sociedade.
Ao usar os documentos históricos como metodologia levará o
aluno a levantar hipóteses que vinculem a produção das mais
variadas obras humanas aos contextos específicos em que forma
produzida para retratar a identidade de um povo.
Ao fazer uso da linha do tempo, é importante que os alunos se
familiarizem com representações de tempo, espaço, duração e
aproximação da realidade histórica.
Através da pesquisa o aluno deverá desenvolver o hábito da
leitura entrando em contato com os fenômenos históricos, ampliando
sua cultura.
Na leitura e análise dos textos a metodologia utilizada trará
ao aluno utilizar as fontes textuais como forma de registro
produzida nos diferentes contextos social de cada período
histórico e perceber conflitos e contradições de cada nação.
Quanto à entrevista usada na metodologia trará ao aluno,
sentido de cidadania, estabelecendo relações de poder através da
narrativa histórica que trará à tona à memória de um povo
comparandoo com o mundo globalizado e neoliberal caminhando para
a globalização.Tornase assim necessário que a criança ou jovem se
sinta num clima seguro para participar de uma forma mais completa
tanto na vertente acadêmica como na social. Criar este clima
securizante passa pelo reconhecimento, por parte do professor, do
aluno enquanto pessoa, com um determinado patrimônio
sociocultural, com os seus interesses. Há que reconhecer que o
contacto e o convívio, no plano formal e informal, entre alunos
com e sem dificuldades, entre alunos com e sem deficiências, é um
meio insubstituível de normalização s de vinculação e de relações
afetivas. Estas relações interpessoais podem vir a tornarse um
suporte emocional fundamental no desenvolvimento de crianças com
necessidades educativas especiais. Por outro lado, os alunos,
ditos “normais”, poderão desenvolver uma maior capacidade afetiva
e de aceitação das diferenças individuais.
De tudo o que temos vindo a analisar, o conceito de Inclusão
baseiase, portanto, nas necessidades da criança ou jovem vistas
como um todo e não apenas no desempenho acadêmico do “aluno
médio”.
O princípio da Inclusão apela, assim, para uma escola que tenha em
atenção à criança como um todo, não só criançaaluno, e que, por
conseguinte, acredite no seu desenvolvimento acadêmico, sócio
emocional.
Critérios de avaliação específica da disciplina
A avaliação não deve medir apenas a assimilação mecânica dos
conteúdos pelos alunos. O núcleo principal da avaliação deve
decorrer da participação, dos alunos na construção dos
conhecimentos históricos ao longo do bimestre, considerando a sua
participação, as discussões, o envolvimento, a realização das
atividades e as diversas manifestações dos alunos.
O professor deve utilizar a avaliação para perceber de modo
diagnóstico quais foram às aquisições do aluno na interação com os
conteúdos através das diferentes atividades propostas. Atividades
essas que se propõem a desenvolver habilidades básicas do aluno no
domínio de linguagens, na capacidade de relacionar, analisar e
interpretar textos, imagens e dados. Ao mesmo tempo resultarão em
produções individuais e coletivas dos alunos que poderão se
constituir em instrumentos diferenciados. Cabe ao professor
considerar todas as manifestações dos alunos nas discussões e
atividades, mobilizandoos a participar da avaliação dos colegas
de sala, incluindo autoavaliação.
A avaliação deve ser diversificada, diagnóstica, continuada,
somativa e formativa, de modo a promover o rendimento e o bom
desempenho dos alunos.
Em relação à avaliação de alunos inclusivos devemos reconhecer
e responder às diversas dificuldades dos alunos, acomodando os
diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma
educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados,
modificações organizacionais, estratégias de ensino, recursos e
parcerias com suas comunidades. A inclusão, na perspectiva de um
ensino de qualidade para todos, exige de nós novos posicionamentos
que implica num esforço de atualização e reestruturação das
condições atuais, para que o ensino se modernize e para que os
professores se aperfeiçoem, adequando as ações pedagógicas à
diversidade dos aprendizes.
Bibliografia
D.C.E. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da
Rede de Educação Básica do Estado do Pr. (Versão
preliminar)
SCHMIDT, Maria Auxiliadora. S.P. Scipione, 2004 – Ensinar
História.
CARVALHO, José Murilo de. Ed. S.P. Companhia das Letras, 1995 –
A formação das almas.
FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala – Ed. Global, 2003.
HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. S.P.
Companhia das Letras, 2002.
VÍDEO DIDÁTICO: Enciclopédia Barsa.
VÍDEO DIDÁTICO: Telecurso.
Jornal Folha de Londrina.
Jornal Hoje de Cascavel.
Revista Superinteressante; ed. Abril.
− Revista Caros Amigos: Casa amarela.
LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação geral da disciplina
A Língua Portuguesa enquanto disciplina escolar passou a
interagir os currículos escolares brasileiros, somente nas últimas
décadas do século XIX, levando em conta o tempo desde a chegada
até aqui.
No Período Colonial não havia uma educação em moldes
institucionais, e sim a partir de práticas restritas à
alfabetização, determinadas pelo caráter político, social e de
organização e controle de classes do que pelo pedagógico, depois
de institucionalizada como disciplina, as primeiras práticas
moldavamse ao ensino Latim.
A partir do século XVIII, o Marquês de Pombal torna
obrigatório o ensino da Língua Portuguesa, em Portugal e no
Brasil, mantendo a sua característica elitista até o século XX,
quando iniciou no Brasil a partir de 1967 um processo de
democratização do ensino.
Com a lei 5692/71 a disciplina de português passou a dominar
se Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e
Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries).
Ensinar a Língua Portuguesa, considerando as Diretrizes
Curriculares, tem como objetivo principal, acima de tudo, superar
a prática de ensino da língua impregnada, ainda, por resquícios de
uma visão pedagógica tradicional. Assim, ao proporcionar ao aluno
o domínio de língua materna, pretendese que o ensino de Língua
Portuguesa esteja embasado nos pressupostos teóricos da Teoria da
Enunciação ou Sóciointeracionismo.
Na concepção interacionista, a linguagem é interação, isto é,
meio de ação entre sujeitos histórica e socialmente situados que
se constituem e constituem uns aos outros em suas relações
dialógicas.
Esse caráter social da linguagem, segundo seu idealizador
(Bakhtin/1992), tem também o cunho de “enunciação, como discurso,
ou seja, como forma de interlocução em que aquele que fala ou
escreve é um sujeito que em determinada situação interage com um
interlocutor, levado por um objetivo, uma intenção, uma
necessidade de interação.”
A natureza da linguagem, enquanto instrumento de abordagem
social, é um meio de interação do indivíduo no ambiente que o
cerca em conformidade com o papel que lhe é atribuído. De um lado,
por meio da linguagem, se constroem quadros de referências
culturais, mitos, teorias populares, arte, concepções,
conhecimento científico, inclusive preconceitos. Por outro lado,
como atividade sobre símbolos e representações, a linguagem
concretiza o pensamento abstrato, possibilita a construção de
sistemas descritivos e explicativos, bem como a capacidade de
alterálos, reorganizálos e substituílos por outros. Assim, a
linguagem traz em si a fonte dialética da tradição e da mudança.
Nesse panorama, a língua é um instrumento de signos
específico, social e histórico, que possibilita aos seres humanos
entender o mundo e a sociedade. Homem e linguagem são realidade
inseparáveis, e dessa forma o domínio das atividades verbais
integra o indivíduo à cidadania, tornandoo um ser capaz de
compreender e modificar a realidade que o cerca.
Todo ensino compromissado com o exercício da cidadania
necessita criar condições para que o aluno possa desenvolver sua
competência discursiva, isto é, sua capacidade de utilizar a
língua de forma variada, a fim de produzir diferentes efeitos de
sentido e adequar os textos sejam eles orais ou escritos.
No que se refere à educação, a tradução desse direito
compreende a construção de um espaço dialógico no qual as
diferenças se complementam, e não sejam fatores de exclusão, e os
currículos tornemse abertos e flexíveis, oportunizando a reflexão
crítica sobre a história das minorias, dos estigmatizados, dos
colonizados, dos dominados.
Nessa perspectiva, considerase que no ensinoaprendizagem de
língua e de linguagem as atividades curriculares estejam
organizadas de maneira que possibilitem ao aluno ampliar sua
competência discursiva na interlocução. E para tal, a unidade
básica do ensino deve ser o texto, mas não o texto visto como mero
pretexto para uma série de exercícios gramaticais. Portanto, o que
se quer no ensino de Língua Portuguesa, de agora em diante, é que
se privilegie o texto a partir de um trabalho pedagógico em que
estejam articuladas as práticas da oralidade, da leitura, da
escrita e a análise lingüística.
Em suma, no processo ensinoaprendizagem de Língua
Portuguesa, esperase que o aluno amplie o domínio ativo do
discurso, nas suas interações dialógicas, de modo a possibilitar
sua inserção efetiva no mundo da leitura e da escrita, ampliando
suas chances de participação no exercício da cidadania.
Objetivos Gerais da disciplina
Os objetivos, abaixo relacionados, consolidam a concepção de
que a língua vista como discurso só se efetiva nas diferentes
práticas sociais.
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequála a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções
que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionandose
diante dos mesmos;
− Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas por meio de práticas sociais, considerandose os
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros
e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
− Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos,
atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos
gramaticais empregados na sua organização;
− Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos,
propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço
dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as
práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
− Oportunizar aos alunos idênticas possibilidades e direitos,
ainda que eles apresentem diferenças sociais, culturais e
pessoais, efetivando não apenas a igualdade de oportunidades,
mas, principalmente, oferecendo a equidade de condições.
− Flexibilizar o currículo e configurar poucas ou variadas
modificações no fazer pedagógico, visando remover as barreiras
que impedem a aprendizagem e a participação dos alunos
apresentam dificuldades em seu processo de escolarização.
− Valorizar as multiculturas (afro, do campo, indígenas, etc.)
advindas da acelerada tecnologização e das complexas
transformações.
É de suma importância observar que esses objetivos e suas
respectivas práticas, é um processo que se inicia na
alfabetização e consolidase no decorrer da vida escolar do aluno,
estendendose por toda sua vida.
Conteúdos por série /ano
Os conteúdos, abaixo relacionados, não estão divididos por
série porque correspondem às práticas desenvolvidas em todas as
séries do Ensino Fundamental de 5a à 8a série, respeitandose o
grau de complexidade de cada uma.
Conteúdos Estruturantes :
Prática da Oralidade , Prática da Leitura , Prática da Escrita e
Análise Lingüistica .
1 Prática da Oralidade;
Leitura em voz alta;
Debate;
Entonação e pronúncia;
Saber ouvir e falar;
Dramatização;
Mímica;
Valorizar o trabalho em grupo;
Teatro.
2 Prática da Leitura;
Textos visuais;
Textos Verbais;
Identificar pistas para entendimento de todo o texto;
Identificar a posição do narrador.
Transferir a linguagem visual para verbal;
Perceber a intencionalidade do autor;
Contextualizar os fatos.
3 Prática da Escrita;
Produção de texto literário e nãoliterário;
Discurso direito e indireto;
Narração
Descrição objetiva e subjetiva;
Dissertação objetiva e subjetiva;
História em Quadrinhos.
Inventar personagens;
Relato.
4 Análise Lingüística
Ortografia
Acentuação
Pontuação
Classes de palavras;
Concordância verbal e nominal
Tipos de discurso;
Predicação verbal
Coordenação e subordinação
Transitividade verbal
Sujeito e predicado.
Figuras de linguagem;
Regência verbal
Tipos de frase;
Radical e afixos.
Colocação prenominal.
− Vícios de linguagem.
− Vozes verbais.
Conteúdos complementares:
Afrodescendentes , Escola do Campo, Agenda 21 , Educação Fiscal
, Educação Especial, Ética e Cidadania .
Metodologia da disciplina
Para que se efetive o ensinoaprendizagem de Língua
Portuguesa no Ensino Fundamental (5a a 8a série) nessa nova
proposta, em que se defende a necessidade de romper com as
práticas pedagógicas tradicionais e se privilegie a interação
discursiva no processo de aprendizagem da mesma, é imprescindível
que o professor observe a estreita relação que deve haver entre o
que (conteúdo) e como (metodologia) ensinar.
Há que se considerar aqui, um aspecto importante: a
preocupação não só com a escolha dos conteúdos, mas como eles
serão ensinados para que os objetivos propostos sejam atingidos.
Como a interação pela linguagem materializase em textos
orais e escritos, no processo ensino e aprendizagem da língua,
assumese o texto como unidade básica, como prática discursiva que
se manifesta em enunciação concreta, cujas formas são determinadas
pelos gêneros textuais.
Quanto à inclusão, os conteúdos serão trabalhados respeitando
a vivência e diferenças (raciais, sociais, intelectuais, físicos),
priorizando a formação do cidadão, respeitando a sua experiência
de vida e suas limitações, valorizando suas habilidades.
Portanto, a ação pedagógica pautase, nessa nova postura
interlocutiva, a ser vivenciada de forma significativa e
interligada, por meio das práticas da oralidade, da leitura, da
escrita e a análise lingüística.
Na prática da oralidade, (de acordo com Marcuschi /2001), a
oralidade é vista como uma “prática social interativa” utilizada
em momentos de comunicação através de vários gêneros e formas com
fundamentação na realidade. Assim, serão desenvolvidas atividades
que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir
como: apresentação de temas variados (histórias de família, da
comunidade, filmes, livros, etc.); depoimentos de situações
vivenciadas; uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar
ou defender opções tomadas; colher e dar informações; dar avisos;
fazer convites, entre outros.
Na prática da leitura, segundo a concepção interacionista, a
leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se
dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que
ocorrem entre dois sujeitos: o autor do texto e o leitor. Assim, a
leitura deve ser experienciada, como um ato social em que autor e
leitor participam de um processo interativo, no qual o primeiro
escreve para ser entendido pelo segundo.
Por isso é importante que o ato da leitura esteja relacionado
a um contexto, a toda uma gama de experiências que cercam o
leitor. Necessário, aqui, que os alunos tenham acesso a todos os
gêneros de textos escritos, como os jornalísticos, os literários,
os científicos, os publicitários, etc.
Na prática da escrita, de acordo com a concepção
interacionista, ao produzir um texto devese levar em
consideração os aspectos: quem escreve, o que, para quem, para
que, por que, quando, onde e como. Além disso, cada gênero
textual tem suas normas: estrutura, forma, gênero, tipo de
linguagem, estilo, etc., conforme se queira produzir uma história,
um poema, uma notícia...
Para tal, fazse necessária uma constante mediação do
professor no sentido de motivar o aluno para essa prática, bem
como fazêlo refletir sobre todo o processo de produção e,
finalmente, a efetuar a revisão, a reestruturação e a reescrita do
texto.
Em seguida, é importante garantir a socialização dessa
produção textual, seja através da fixação dos textos em mural da
escola, ou da organização de coletâneas, ou ainda da publicação em
jornal... Dessa forma, além de proporcionar o caráter interativo
da linguagem, garantese a constituição dos autores dos diferentes
textos e dos possíveis leitores em sujeitos do fazer lingüístico.
Na análise lingüística, o professor deve priorizar
atividades, tanto com textos lidos bem como com textos produzidos
pelos alunos, levandoos a refletir sobre a língua, sobre as
palavras que foram empregadas ou, ainda, que eles empregam neste
ou naquele contexto. Essa prática envolve aspectos gramaticais,
estruturais, sintáticos, semânticos, ortográficos, entre outros.
Uma boa atividade para a análise lingüística é a refacção de
textos produzidos pelos alunos. Neste caso, é preciso selecionar
textos, ou parte deles, que apresentem um considerável número de
dificuldades que a turma possui. Sem, no entanto, citar nomes para
evitar constrangimento.
Ao desenvolver essa prática, o aluno amplia sua competência
textual, ou seja, sua capacidade de produzir discursos ou textos
orais e escritos adequados às diferentes interlocuções que ocorrem
no cotidiano, assim como de entender os diversos textos lidos.
Finalmente, é importante mostrar aos alunos as variedades
lingüísticas, e que todas elas devem ser respeitadas. Deixando
claro a importância do conhecimento e do domínio da linguagem dita
padrão (formal), que é a exigida principalmente na escrita.
Critérios de avaliação específico da disciplina
Objetivando uma verdadeira interação educativa, desejase
também na avaliação superar a prática pedagógica tradicional,
aquela que se constitui apenas em um “fim” e não um “meio”.
Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as novas
concepções, o professor precisa ter claro que ela é um processo de
caráter contínuo e gradativo. Para tal, é necessário ter noções de
como se dá o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno,
quais as estratégias mais adequadas para tratar de cada conteúdo,
quais os melhores instrumentos para verificar as aprendizagens
realizadas e quais as variáveis que podem interferir na avaliação.
Assim, para que a avaliação não seja “classificatória” ou
“selecionadora”, mas que favoreça o progresso do aluno no ensino
aprendizagem. Priorizase a avaliação formativa, que por sua
característica diagnóstica, é a que mais se presta ao novo projeto
interacionista.
Lembrando que esse processo de avaliação abrangerá a
inclusão e terá uma flexibilidade de acordo com a diversidade da
clientela.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada
progressivamente, considerandose a participação do aluno nos
diálogos, relatos e discussões, sua clareza nas exposições das
idéias, argumentação, defesa de seus pontos de vista, entre
outros.
Quanto à leitura, o professor pode propor aos alunos questões
abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam
avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura,
a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema,
a sua contextualização, bem como reflexão que fazem a partir do
texto.
Em relação à escrita, é necessário ver os textos de alunos
como uma fase do processo de produção , nunca como um produto
final. É preciso haver clareza na proposta de produção textual; os
parâmetros em relação ao que se vai avaliar devem estar bem
definidos. Além disso, o aluno precisa estar em contextos reais de
interação comunicativa, para que os critérios de avaliação que
tomam como base as condições de produção tenham alguma validade.
Como é no texto que a língua se manifesta em seus aspectos
discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os elementos
lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser
avaliados em uma prática reflexiva, contextualizada, que lhes
possibilitem a compreensão desses elementos no interior do
texto. Uma vez compreendidos, eles podem utilizalos em outras
operações lingüísticas, inclusive na reestruturação do texto.
Em suma, a avaliação formativa é o melhor procedimento para
garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao
aprender. E, por ser contínua, cumulativa e diagnóstica, aponta as
dificuldades possibilitando que a intervenção pedagógica ocorra a
tempo.
Bibliografia
- Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de
Ed. Básica do Est. do Paraná;
- Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
- Inclusão e diversidade: Reflexões para a construção do
projeto Político Pedagógico – SEED – Governo do Estado do
Paraná.
- Escola Revista – A escola que é de TODAS as crianças – Ed.
Abril – Maio/05 pg. 4045.
- O currículo e a Educação especial: Flexibilização e
adaptações curriculares para atendimento às necessidades
educacionais especiais – SEED – Governo do Paraná.
MATEMATICA
Apresentação Geral da Disciplina
A matemática é uma criação humana que mostra as necessidades
de preocupações de diferentes momentos históricos com comparações
entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do
presente onde o professor tem a responsabilidade de desenvolver
atitudes e valores favoráveis ao aluno diante do conhecimento
matemático.
O ensino de matemática prestará a sua contribuição à medida
que forem exploradas metodologias que priorizem a criação de
estratégias. A comprovação, a justificativa, a argumentação, o
espírito critico, e favoreçam a criatividade, o trabalho coletivo,
a iniciativa pessoal e a autonomia do desenvolvimento da confiança
na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.
Para exercer a cidadania, é necessários saber calcular,
medir, racionar, argumentar, tratar informações estatisticamente.
Dessa forma, o educador além de dominar os conteúdos
matemáticos, deve também conhecer os fundamentos histórico
filósoficos da Matemática, e ainda, o(s) processo(s) pelo(s)
qual(is) o educando aprende; aquisição do conhecimento.
Nesse sentido, é importante que o educador tenha conhecimento
das práticas pedagógicas que norteiam o ensino da Matemática na
atualidade. Para tanto, é necessário resgatar o processo
educacional vivenciado, especialmente, a partir da década de 60 do
século passado.
Na atual proposta pedagógica, procurase a interação entre o
conteúdo e as formas. A perspectiva, nesse sentido, é estabelecer
uma relação dialética teoria e prática entre o conhecimento
matemático aplicado no processo de produção da base material de
existência humana e as manifestações teóricometodológicas que
estruturam o campo científico da própria Matemática. Dessa forma,
o ensino da Matemática deve ser concebido de modo a favorecer as
necessidades sociais, tais como: a formação do pensamento
dialético, a compreensão do mundo social e natural, a ciência como
obra decorrente do modo de cada sociedade Grega, Feudal, Moderna
– produzir a vida.
Concebida desta forma, a Educação Matemática desempenhará um
papel fundamental na aquisição da reflexão filosófica por parte
dos educandos, isto é, da consciência crítica que supera o senso
comum que toma a aparência das coisas como sendo verdades
absolutas, ou seja, a Matemática deve ser vista, como uma ciência
viva e dinâmica, produto histórico, cultural e social da
humanidade.
Ao revelar a Matemática como uma produção humana,
demonstrando as necessidades e preocupações das diferentes
culturas em diferentes épocas e ao relacionar os conceitos
matemáticos de hoje com os construídos no passado, o educador
permite que o educando reflita sobre as condições e necessidades
que levaram o homem a chegar até determinados conceitos, ou seja,
o educador estará proporcionando no processo de ensino
aprendizagem a reflexão da construção da sobrevivência dos homens
e da exploração do universo, dessa forma, estará caracterizando a
relação do homem com o próprio homem e do homem com a natureza.
O produto do desenvolvimento da humanidade pode ser
demonstrado através da historicidade. Isto indica que ao trabalhar
nos bancos escolares a abstração, o conhecimento sistematizado e
teórico, o educando entenderá o avanço tecnológico, a elaboração
da ciência, a produção da vida em sociedade.
Portanto, a abordagem histórica da matemática permite ao
educando compreender que o atual avanço tecnológico não seria
possível sem a herança cultural de gerações passadas. Entretanto,
essa abordagem não deve restringirse a informações relativas a
nomes, locais e datas de descobertas, e sim ao processo histórico,
viabilizando com isso a compreensão do significado das idéias
matemáticas e sociais.
Mas, além de compreender que o conhecimento matemático é
sóciohistórico, fazse necessário que o educando estabeleça
relações entre os elementos internos da própria Matemática
conteúdos escolares e os conceitos sociais.
A compreensão e apreensão dos pressupostos metodológicos por
parte dos educandos e dos educadores dão significado aos conteúdos
escolares a serem ensinados e estudados. Embora seja importante
considerar que esses significados também devem ser explorados em
outros contextos, como por exemplo, nas questões internas da
própria Matemática e em problemas históricos.
A Educação Matemática deve ter, então, os seus pressupostos
bem definidos e delimitados, uma vez que a teoria se desdobra em
“prática científica”:
É importante enfatizar que, os conteúdos matemáticos quando
abordados de forma isolada, não são efetivamente compreendidos nem
incorporados pelos educandos como ferramentas eficazes para
resolver problemas e para construir novos conceitos, pois, é
perceptível que o conhecimento só se constrói plenamente quando é
mobilizado em situações diferentes daquelas que lhe deram origem,
isto é, quando é transferível para novas situações. Isto significa
que os conhecimentos devem ser descontextualizados, abstraídos,
para serem novamente contextualizados, isto é, fazer a
transposição didática.
É necessário que o ensino de Matemática e o seu significado
sejam restabelecidos, visto que, o ensino e a aprendizagem de
Matemática devem contribuir para o desenvolvimento do raciocínio
crítico, da lógica formal e dialética, da coerência e consistência
teórica da Ciência – o que transcende os aspectos práticos. Com
isso fazse necessário repensar o ensino de Matemática, pois o
processo de emancipação política e social da humanidade estão
diretamente ligados ao domínio do conhecimento. Ele é parte
constitutiva da elaboração do pensamento reflexivo.
A compreensão e tomada de decisões diante de questões
políticas e sociais também dependem de leitura e interpretação de
informações complexas, muitas vezes contraditórias, que incluem
dados estatístico e índices divulgados pelos meios de
comunicação.
No final da década de 1980 e início da década de 1990, o Estado
do Paraná fez um movimento no sentido de produzir um documento de
referencias curricular para sua rede publica de ensino
fundamental, sendo que o texto de matemática teve como
fundamentação teórica uma forte influência da tendência histórico
crítica, na leitura deste texto ficaram evidentes as idéias da
educação matemática que começavam a se firmar no Brasil..Tal
documento foi distribuído para os professores da rede em 1991,
onde iniciouse um processo de formação continuada, que foi
baseada no texto do currículo.
“(...) O ensino de matemática, assim como todo
ensino, contribui (ou não) para as transformações
sociais não apenas através da socialização (em si
mesmo) do conteúdo matemático, mas também através
de uma dimensão política que é intrínseca a essa
socialização. Tratase da dimensão política contida
na própria relação entre o conteúdo matemático e a
forma de sua transmissão – assimilação”. (DUARTE,
1987, P. 78).
Objetivos Gerais da Disciplina
Para o desenvolvimento dos temas, procuramos nos basear nos
seguintes objetivos gerais:
− Desenvolver a capacidade de: analisar, relacionar, comparar,
classificar, ordenar, sintetizar, avaliar, obstruir,
generalizar, criar;
− Desenvolver hábitos de estudo, de rigor e precisão, de ordem
e clareza, de uso correto da linguagem, de perseverança na
obtenção de soluções para os problemas abordados e de
críticas e discussões dos resultados obtidos.
− Adquirir informações e conhecimentos sobre os diversos tipos
de conceitos e métodos utilizados na matemática.
− Desenvolver a capacidade de obter, a partir de condições
dadas, resultados válidos para situações novas, utilizando o
método dedutivo.
− Reconhecer a interrelação entre os vários campos da
matemática.
− Enfatizar a interrelação garantindo a inclusão educacional
dos alunos com dificuldade na aprendizagem.
Conteúdos Estruturantes
A proposta pedagógica da disciplina matemática do ensino
fundamental contempla os seguintes conteúdos:
Números, operações e álgebra
Medidas
Geometria
Tratamento da informação
Conteúdos por série/ano;
5ª Série
1 Números, operações e álgebra
Sistema de numeração decimal e não decimal;
Números naturais e suas representações;
Conjuntos numéricos (naturais e racionais);
As seis operações e suas inversas (adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);
Transformação de números fracionários ( na forma de
razão/quociente) em números decimais;
Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio
de equivalência;
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculos
(Razão, proporção, frações e decimais);
Expressões numéricas;
2 Medidas
Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;
Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo;
Perímetro, área;
3 Geometria
Planificação de sólidos geométricos;
Ângulos, polígonos e circunferências;
Classificação de triângulos;
Elementos de geometria Euclidiana e noções de geometria não
Euclidiana;
4 Tratamento de Informação
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de
tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos.
6ª Série
1 Números, operações e álgebra
− Conjuntos numéricos (naturais, racionais, e inteiros);
− Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo
(razão, proporção, frações e decimais);
− As noções de variáveis e incógnitas e a possibilidade de
cálculo a partir da substituição de letras por valores
numéricos;
− Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção,
semelhança e diferença;
− Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
− Equações, inequações e sistema de equações de 1º grau;
2 Medidas
− Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo;
− Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações
na resolução de problemas algébricos.
− Capacidade e volume e suas relações;
3 Geometria
− Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras
planas;
− Padrões entre base faces e arestas de pirâmides e prismas;
− Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
− Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e
círculos;
− Representação cartesiana e confecção de gráficos;
− Estudo de polígonos encontrados à partir de prisma e pirâmides;
− Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de
equações;
4 Tratamento de Informação
− Coleta, organização e descrição de dados;
− Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de
curvas e histogramas;
− Médias modo e mediana;
7ª Série
1 Números, operações e álgebra
− Conjunto numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e
irracionais);
− As seis operações e suas inversas (adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;
− Polinômios e os casos notáveis;
− Produtos notáveis;
− Fatoração;
2 Medidas
− Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo,
− Triângulos quaisquer;
− Poliedros regulares e suas relações métricas;
3 Geometria
− Construções e representações no espaço e no plano;
− Ângulos, polígonos e circunferências;
− Classificação de triângulos;
− Representação geométrica dos produtos notáveis;
− Estudo dos poliedros de Platão.
4 Tratamento de Informação
- Coleta, organização descrição de dados
- Leitura, interpretação, representação de dados por meio de
tabelas, listas diagramas, quadros e gráficos
- Gráficos de barras, colunas, linhas, poligonais, setores de
curvas e histogramas
8ª Série
1 Números, operações e álgebra
− As seis operações e suas inversas (adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);
− Equações, inequações e sistema de equações de 2º Graus;
− Cálculo de número de diagonais de um polígono;
− Funções;
− Trigonometria no triangulo retângulo;
2 Medidas
− Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
− Triangulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras;
3 Geometria
− Condições de paralelismo e perpendicularidade;
− Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e
circuncentro;
− Construção de polígonos inscritos em circunferências;
− Circulo e cilindro;
− Noções de geometria espacial;
4 Tratamento da informação
− Noções de probabilidade;
− Medidas, moda e mediana
Metodologia da Disciplina
Não existe um único, ou melhor, caminho para ensinar
matemática, no entanto é fundamental construir na prática diversas
possibilidades em sala de aula.
A metodologia da disciplina de matemática partirá de práticas
diárias dos conhecimentos que os alunos já possuem através de
situações problemas;
Os conhecimentos elaborados, sistematizados e explorados em
salas de aula, servirão como elementos de ligação com os
conteúdos, fazendo com que os alunos percebam a relação entro o
que eles já sabem e o que estão aprendendo.
A divisão que muito se faz entre o conhecimento científico e
o desenvolvimento de tecnologia para a produção e para outros
aspectos da vida é geralmente imprecisa, mas ao contrário da
tecnologia, grande parte do conhecimento científico não é
produzido com uma finalidade prática.
Quando há aprendizagem significativa, a memorização de
conteúdos debatidos e compreendidos pelo estudante é completamente
diferente daquela que se reduz a mera repetição automática de
conteúdos cobrados em situação de prova. Tornase difícil para os
estudantes aprenderem o conhecimento científico que muitas vezes,
discorda das observações cotidianas do senso comum.
Buscando superar a abordagem fragmentada em matemática,
diferentes propostas têm sugerido o trabalho com diversos temas
que dão contexto aos conteúdos e permitem abordagem das
disciplinas científicas de modo interrelacionado, buscando a
interdisciplinaridade possível dentre da área de matemática.
Necessitamos de uma reflexão conceitual sobre a inclusão,
embasando políticas e praticas com significado único e
consensual, estabelecendo critérios para a constituição de
diferentes olhares na área educacional.
Entendemos que a inclusão educacional é mais que a presença
física, é muito mais que a acessibilidade arquitetônica, é muito
mais deficiência nas salas de aula regular, é necessário uma
complexa rede de relações que constituem o sujeito social.
Trabalharam a matemática com uma inclusão responsável que
contemplem a diversidade social, cultural que o aluno esta
inserido (dando igual condições de aprendizagem ao diversos niveis
de educando), não abrindo mão de uma rede de apoio aos educadores,
alunos e familiares.
Por meio de temas e trabalhos, o ensino e a aprendizagem na
área de matemática pode ser desenvolvido dentro do contexto social
e culturalmente relevantes que potencializam a aprendizagem
significativa. Os temas devem ser flexíveis para abrigar a
curiosidade e as dúvidas dos estudantes proporcionando seu
desenvolvimento histórico, conforme as características e
necessidades das classes de alunos nos diferentes ciclos.
É sempre essencial a atuação do professor, informando,
apontando relações questionando a classe com perguntas e problemas
desafiadores, trazendo exemplos organizando o trabalho com vários
materiais. Nestes momentos os estudantes expressam seu
conhecimento prévio de origem escolar ou não.
É importante que o professor tenha claro que o ensino de
matemática não se resume na apresentação de definições
científicas. O conhecimento científico é fundamental, mas não é
suficiente.
Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina
A avaliação no ensino da matemática deve contemplar os
diferentes momentos do processo de ensinoaprendizagem, sendo
coerente com a proposta pedagógica da escola e com a metodologia
utilizada pelo professor, assim deve servir como instrumento que
orienta a prática do professor e possibilita ao aluno rever sua
forma de estudar. Nesse processo, a reflexão por parte do aluno,
bem como a análise do professor sobre o erro do aluno, vem
contribuir para a aprendizagem e possíveis intervenções. Esta deve
ser contínua, dinâmica, com freqüência e informal, para que
através de uma série de observações sistemáticas possamos emitir
um juízo valorativo sobre a evolução do aluno no aprendizado da
Matemática.
A avaliação é algo mais do buscar um resultado. É um
processo de observação e verificação de como os alunos aprendem os
conhecimentos matemáticos e o que pensam sobre a Matemática.
Alem disso, é necessário que o professor reconheça que o
conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são
concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do
aluno expressar seus conhecimentos.
Para ser completo, o momento da avaliação precisa abarcar toda
a complexa relação do aluno e o conhecimento: Isso significa, em
que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue
materializalo em situações que exigem raciocínio matemático.
A avaliação do aluno incluso devera ser orientada e
acompanhada pela rede de apoio que deverá estar atuando na escola
juntamente com os professores regentes. O mesmo deverá ser
avaliado com currículos abertos e flexíveis que estejam
comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de
todos, sejam especiais ou não.
Como instrumentos de avaliação, o professor pode utilizarse
de trabalhos, exercícios, portifólios, provas e outros recursos
com base científica que irá nortear rumos do trabalho e será um
suporte para verificar a necessidade de uma nova metodologia ou de
um processo de recuperação.
Para finalizar, concordase com D’Ambrósio, que a avaliação
deve ser uma orientação para o professor na condução de sua
prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter
alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e
prático, selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar
indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador.
Bibliografia
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental
Versão Preliminar, Julho 2006.
D’AMBRÓSIO, V. Etnomatemática – Arte ou Técnica de explicar e
conhecer. São Paulo: Ática, 1998.
RAMOS, M. N., Os conteúdos no Ensino Médio e os desafios na
construção de conceitos. 2004.
ROSCO, E.M.G. A matemática e o curso secundário.In: Valente, W. R.
(org.) Euclides Roxo e a modernização do ensino no Brasil. São
Paulo: SBEM, 2003.
VYGOTSKY, L.S.Pensamentos e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Apresentação geral da disciplina
A Língua Estrangeira Moderna LEM é um espaço em que se
pode ampliar o contato com outras formas de perceber, conhecer e
entender a realidade, tendo em vista que a percepção do mundo
está, também, intimamente ligada às línguas que se conhece. Ela se
apresenta também como um espaço de construções discursivas
contextualizadas que refletem a ideologia das comunidades que a
produzem. Desta maneira, o trabalho com LEM parte do entendimento
do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação: as LEM são também
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de
entender o mundo e construir significados. (SEED, 2005)
É um instrumento de inclusão social a partir do momento em
que oportuniza o acesso a outras comunidades e conhecimentos,
permitindo o alargamento de horizontes e a expansão das
capacidades interpretativas e cognitivas dos educandos entre eles
também portadores de necessidades especiais. Através da LEM se
reconhece a diversidade cultural, e tornase possível oportunizar
o educando a vivenciar criticamente a cultura do outro ao mesmo
tempo em que valoriza a própria.
A LDB 9394/96, estabelece o caráter compulsório de uma língua
estrangeira a partir da 5a série do Ensino Fundamental, facultando
ao Ensino Médio a possibilidade da inclusão de uma segunda língua
estrangeira.
Segundo Gimenez (2005), a língua se constitui como um espaço
de comunicação intercultural, exercendo “o papel de mediadora das
relações entre pessoas de diferentes línguas maternas.”, tendo em
vista que existem, aproximadamente, mais de 300 milhões de
falantes nativos e mais de 1 bilhão de usuários no mundo todo,
sendo a língua principal em livros, jornais, aeroportos e controle
de tráfego aéreo, negócios internacionais e conferências
acadêmicas, ciência, tecnologia, medicina, diplomacia, esportes,
competições internacionais, música pop e propaganda.
Partindo desse pressuposto, a LEM é um instrumento para que o
educando seja capaz de construir e não somente consumir o
conhecimento oferecido por outros, propiciando “reflexões sobre a
relação entre língua e sociedade e, conseqüentemente, sobre as
motivações subjacentes às escolhas lingüísticas em situações de
comunicação (oral e escrita).” (PARANÁ, 2005). Ao serem expostos
às diversas manifestações da língua na sociedade, os educandos
podem entender as implicações políticoideológicas.
Objetivos Gerais da Disciplina
Ensinar língua inglesa é vivenciar uma experiência de
comunicação humana, no que se refere a novas maneiras de agir e
interagir as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior
entendimento de um mundo plural e de próprio papel como cidadão de
seus país e do mundo, é reconhecer que o aprendizado de uma ou
mais línguas possibilita o acesso a bens culturais da humanidade
fonte de informação e prazer.
Conteúdos por série/ano;
5ª Série
Os conteúdos gramaticais serão contextualizados a partir dos
seguintes temas:
Greeting, family, alphabet, personal pronouns, verb to be
(affimative, negative form), numbers (01000),music
Ages, personal identification, colors and forms, school
material, questions (what, who), verb to be (interrogative
form), demonstrative – this, that, these, those, adjectives,
posssessive pronouns;
House and apartment, verbthere are, there is, how much, how
many, toy animals and pets, quetions with do and does, simple
present tense;
The human body, months of the year.
6ª Série
Os conteúdos gramaticais serão contextualizados a partir dos
seguintes temas:
Getting personal information, family relationships, family
members, comparatives, daily activities, frequency of actions,
days of the week, verbs in the 3rd person singular, music;
Food, likes, dislikes and preferences, clothes, articles of
clothes, seasons of the years, perfect continuous tense, prices
and ads, questions and answers about clothes.
Jobs and professions, immediate future, information on the
telefone, verb to have, Halloween;
Film, future plans, preferences, verb can.
7ª Série
Os conteúdos gramaticais serão contextualizados a partir dos
seguintes temas:
Text, simple past tense, regular and irregular verbs, health,
music;
Film, prepositions, indefinites: much, little, many, few,
possesssive adjectives;
Preferences, why, because, past continous, possessive pronoum;
Food, questiom with did – did’t, comparative and superlative
forms of adjectives.
8ª Série
Os conteúdos gramaticais serão contextualizados a partir dos
seguintes temas:
Text, past continous, will – won’t, why – because, locating
places on a map, geographical directions, modal auxiliares, past
form, music;
Text, present perfect tense, verb havehas, , film Pay it
forward, past form, adverbs of frequency;
Film, Simple past, present perfect continous, music;
Passive voice, adverbs, prepositions of time.
Conteúdos estruturantes
A proposta apresentada tem como referencial básico o
discurso, que envolve o texto e suas condições de produção – o
contexto histórico ideológico no qual foi produzido. As noções
de intradiscurso e o interdiscurso, juntamente com as condições de
produção do texto, são elementos facilitadores para a organização
curricular.
Conteúdos específicos
leitura de diferentes tipos de textos: literatura,
publicidade, jornalismo, etc.
escrita de texto formal e informal
expressão e compreensão oral
Conteúdos complementares
projetos interdisciplinares tais como: meio ambiente,
folclore e cultura afro.
Metodologia da Disciplina
O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma
abordagem onde a língua é vista como instrumento de interação,
investigação, interpretação, reflexão e construção, norteada pelos
três eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. Nessa
concepção, levarseá em consideração a realidade do educando,
valorizando sua bagagem de conhecimentos e respeitando suas
necessidades e características individuais, na certeza de que o
adulto aprende melhor e desenvolve maior autonomia e
responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensino
aprendizagem.
Há que se pensar que ao ensinar uma LEM devese buscar a
autenticidade da Língua, a articulação com as demais disciplinas e
a relevância dos saberes escolares frente à experiência social
construída historicamente pelos educandos.
Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é
necessário levar em conta que o educando é parte integrante do
processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem,
visto que ele traz saberes e estes vão interagir com os saberes
que ele vai adquirir.
Na busca desta interação, devese buscar uma metodologia que
leve em consideração que as habilidades da LEM – leitura, escrita,
compreensão oral e compreensão auditiva – não são únicas, elas
interagem de acordo com o contexto e precisam ser vistas como
plurais, complexas e dependentes de contextos específicos.
Devese levar em conta, ainda, que a língua não pode ser
entendida como algo fechado ou abstrato, na forma de uma
gramática, onde toda a transformação, o aspecto vivo da LEM, sua
capacidade de se transformar em contextos diferentes, toda
diversidade da LEM se perde.
Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em
conta, principalmente, o contexto em que estão sendo aplicadas, de
acordo com as necessidades regionais, que levem o educando a criar
significados, posto que estes não vêm prontos na linguagem.
Critérios de Avaliação Específicos da disciplina
A avaliação não deve medir apenas a assimilação mecânica dos
conteúdos pelos alunos. O núcleo principal da avaliação deve
decorrer da participação, dos alunos na construção dos
conhecimentos históricos ao longo do bimestre, considerando as
discussões, o envolvimento, a realização das atividades e as
diversas manifestações dos alunos e suas necessidades especiais.
O professor deve utilizar a avaliação para perceber de modo
diagnóstico quais foram as aquisições do aluno na interação com os
conteúdos através das diferentes atividades propostas, atividades
essas que se propõem a desenvolver habilidades básicas do aluno no
domínio da língua, na capacidade de relacionar, analisar e
interpretar textos, imagens e dados. Ao mesmo tempo resultarão em
produções individuais e coletivas dos alunos que poderão se
constituir em instrumentos diferenciados. Cabe ao professor
considerar todas as manifestações dos alunos nas discussões e
atividades, mobilizandoos a participar da avaliação dos colegas
de sala, incluindo autoavaliação.Os alunos inclusos precisam ser
contemplados com formas avaliativas que promovam seu crescimento
com o ser humano, ser pensante e ser que precisa ser lapidado.O
professor precisa rever se sua prática avaliativa está sendo usada
para promover seus alunos ou se apenas tornouse num mero
instrumento de classificação que nada acrescenta aos alunos
principalmente os com necessidades especiais que por um motivo ou
outro requerem atenção especial do professor para se
desenvolverem.
A avaliação deve ser diversificada, diagnóstica, continuada,
somativa e formativa, de modo a promover o rendimento e o bom
desempenho dos alunos.
Bibliografia
BRAHIM, A. C. S. M., Pedagogia Crética, letramento crítico e
leitura crítica. Texto e Interação: subsídios para uma pedagogia
crítica de leitura de Língua Inglesa.
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União
, 23 de dezembro de 1996
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental
Versão Preliminar, Julho 2006.
FREIRE, P., Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à prática
da autonomia. 20 ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A,2001.
GIMENEZ, T.. Invocação Educacional e o Ensino de Línguas
Estrangeiras Modernas: O Caso do Paraná. Signum, v.2, 1999.
LEFFA, V.J.. Metodologia do Ensino de Línguas. In: BOHN, H.T.,
VANDERSEN, P.. Tópicos em Lingüisticas aplicada: O Ensino de
Línguas Estrangeiras. Florianópolis: Ed.. da UFSC, 1988, p.211
236. WWW.leffa.pro.br.
ASSEMBLÉIA PARA APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Aos três (03) dias do mês de novembro (11) de dois mil e cinco
(2005), reuniram –se nas dependências da Escola Estadual Bento
Munhoz da Rocha Neto – Ensino Fundamental, os membros do Conselho
Escolar, a Direção Professora Angelina Dias dos Santos da Silva e
Professora Pedagoga para apresentação do Projeto Político
Pedagógico. A Pedagoga Professora Solange Carvalho Gomes de Lima
expôs que o objetivo da mesma é a definição de todo trabalho
concebido na concepção histórico critica, e deve ser reavaliado,
reformulado e reconstruído sempre que a comunidade escolar achar
necessário. Após discussão e analise do Projeto Político
Pedagógico, houve consenso para a sua aprovação. Sem mais nada a
constar, eu, Solange Carvalho Gomes de Lima, pedagoga da escola
lavrei a presente ata assinada por mim e pelos membros do Conselho
Escolar.
Solange Carvalho Gomes de Lima – Pedagoga
Angelina Dias dos Santos da Silva – Diretora
Isabel Rocha dos Santos – Secretária
Helena Maria de Lima de Oliveira Aux. de serviços Gerais
Edicléia Antunes da Silva – Aluna
Carlos Henrique de Souza – Pai de aluno
Maria José de Brito dos Santos – Mãe de aluno
Cleuza Maria Ramos Afonso Comerciante
Conforme lavrado em Livro Ata.
ASSEMBLÉIA PARA APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Aos vinte e dois (22) dias do mês de março (03) de dois mil e
sete, reuniramse nas dependências da Escola Estadual Bento Munhoz
da Rocha Neto – Ensino Fundamental, os membros do Conselho
Escolar, os professores, os pais, a Direção Professora Angelina
Dias dos Santos da Silva e a Professora Pedagoga Maria Goretti
Fernandes Kolling expôs que o objetivo da mesma é apresentar as
mudanças que foram realizadas segundo as sugestões de todos os
envolvidos durante a semana pedagógica, deixando claro que o PPP
deverá ser reformulado sempre que a comunidade escolar achar
necessário. Após discussão e análise do Projeto Político
Pedagógico, houve consenso para a sua aprovação. Sem mais nada a
constar, eu Maria Goretti Fernandes Kolling, pedagoga da escola
lavrei a presente ata assinada por mim e pelos membros do Conselho
Escolar.
Maria Goretti Fernandes Kolling – Pedagoga
Angelina Dias dos Santos da Silva – Diretora
Marinilde de Grandis – Secretária
Helena Maria de Lima de Oliveira Aux. de serviços Gerais
Edicléia Antunes da Silva – Aluna
Carlos Henrique de Souza – Pai de aluno
Maria José de Brito dos Santos – Mãe de aluno
Cleuza Maria Ramos Afonso Comerciante
Conforme lavrado em Livro Ata.
PARECER PEDAGÓGICO
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto tem por
finalidade preparar cidadãos conscientes para o exercício da
cidadania. Diante de todos os objetivos propostos e visando o
cumprimento dos mesmos é que a Escola se uniu na construção do
Projeto Político Pedagógico oportunizando o trabalho coletivo.
Sabese que cada um tem um papel importante a desempenhar, dando
assim sua contribuição dentro do processo ensinoaprendizagem.
Salientamos ainda que nosso PPP não está pronto e acabado,
pois o mesmo sempre estará em constante renovação sempre que se
fizer necessário visando uma educação de qualidade.
Campina da Lagoa, 23 de março de 2007.
_________________________________
Angelina Dias dos Santos da Silva
Diretora
Regimento Escolar
PREÂMBULO
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto Ensino
Fundamental, de 5ª a 8ª séries, criada e autorizada pela
Secretaria Estadual de Educação através da Resolução n.º 130/82 de
26/10/82, reconhecida pela Resolução nº. 559/89 de 20/01/83 com
sede à Rua Antonio Sanches Santiago, S/Nº, no Distrito de
Herveira , município de Campina da Lagoa, atendendo a Resolução
3.120/98 de 31/08/98 que autoriza a mudança de nomenclatura,
passou a denominarse Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, observando a legislação e as
normas especificamente aplicáveis. De acordo com os princípios
psicopedagógicos e filosóficos que norteiam a sua ação educativa.
O Estabelecimento de Ensino está distante da sede do município
9 km e atende alunos oriundos do distrito e das seguintes
comunidades: Maccagnan, São Francisco, são Jorge, Três Águas,
Gurucaia e Água do Lambedor. Predominantemente agrícola com
ligeira tendência à agropecuária. Há uma grande miscigenação
provinda de todos os quadrantes do Brasil, daí as diferenças de
cultura, escolaridade e vocação profissional.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA
Art. 1º A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – EF.,
está localizada na Rua Antônio Sanches Santiago s/n, no Distrito
de Herveira, município de Campina da Lagoa, mantida pelo Governo
do Estado do Paraná.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art. 2º A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto EF tem
a finalidade de efetivar o processo de apropriação do
conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais Federal
e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA,
Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
Art. 3º O estabelecimento de ensino garante o princípio
democrático de
igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de
gratuidade
para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus
diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma
de discriminação e segregação.
Art.4º O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e
acompanhamento do seu Projeto PolíticoPedagógico, elaborado
coletivamente, com observância aos princípios democráticos, e
submetido à aprovação do Conselho Escolar.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Art. 5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades
teóricopráticas desenvolvidas pelos profissionais do
estabelecimento de ensino para a realização do processo educativo
escolar.
Art. 6º A organização democrática no âmbito escolar
fundamentase no
processo de participação e coresponsabilidade da comunidade
escolar na tomada de decisões coletivas, para a elaboração,
implementação e acompanhamento do Projeto PolíticoPedagógico.
Art. 7º A organização do trabalho pedagógico é constituída
pelo Conselho Escolar, equipe de direção, órgãos colegiados de
representação da comunidade escolar, Conselho de Classe, equipe
pedagógica, equipe docente, equipe técnicoadministrativa e
assistente de execução e equipe auxiliar operacional.
Art. 8º São elementos da gestão democrática a escolha do(a)
diretor(a)
pela comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição
de um órgão
máximo de gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.
Seção I
Do Conselho Escolar
Art. 9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza
deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a
organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo
do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação
educacional vigente e orientações da SEED.
Art. 10 O Conselho Escolar é composto por representantes da
comunidade escolar e representantes de movimentos sociais
organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na
comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a)
escolar.
§ 1º A comunidade escolar é compreendida como o conjunto
dos profissionais da educação atuantes no estabelecimento de
ensino, alunos devidamente matriculados e freqüentando
regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
§ 2º A participação dos representantes dos movimentos
sociais organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um
quinto (1/5) do colegiado.
Art. 11 O Conselho Escolar poderá eleger seu vicepresidente
dentre os
membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art. 12 O Conselho Escolar tem como principal atribuição,
aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto PolíticoPedagógico
do estabelecimento de ensino.
Art. 13 Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos
entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento
escolar, garantindose a representatividade dos níveis e
modalidades de ensino.
Parágrafo Único As eleições dos membros do Conselho
Escolar, titulares e suplentes, realizarseão em reunião de cada
segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 (dois)
anos, admitindose uma única reeleição consecutiva.
Art. 14 O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da
representatividade e da proporcionalidade, é constituído pelos
seguintes conselheiros:
I. diretor (a);
II. representante da equipe pedagógica;
III. representante da equipe docente (professores);
IV. representante da equipe técnicoadministrativa;
V. representante da equipe auxiliar operacional;
VI. representante dos discentes (alunos);
VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
VIII. representante do Grêmio Estudantil;
IX. representante dos movimentos sociais organizados da
comunidade (APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de
Saúde etc.).
Art. 15 O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio,
aprovado por 2/3 (dois terços) de seus integrantes.
Seção II
Da Equipe de Direção
Art. 16 A direção escolar é composta pelo diretor(a)
escolhido democraticamente entre os componentes da comunidade
escolar, conforme legislação em vigor.
Art. 17 A função de diretor(a), como responsável pela
efetivação da gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos
objetivos educacionais definidos no Projeto PolíticoPedagógico do
estabelecimento de ensino.
Art. 18 Compete ao diretor(a):
I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II. responsabilizarse pelo patrimônio público escolar
recebido no ato da posse;
III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do
Projeto PolíticoPedagógico da escola, construído coletivamente e
aprovado pelo Conselho Escolar;
IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos
profissionais da educação;
V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais;
VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do
estabelecimento de ensino e submetêlo à aprovação do Conselho
Escolar;
VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar,
dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua
responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocandoos
em edital
público;
IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendoos à
aprovação do Conselho Escolar e fixandoos em edital público;
X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em
consonância com a legislação em vigor, submetendoo à apreciação
do Conselho Escolar e, após, encaminhálo ao NRE para a devida
aprovação;
XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de
ensino e deste com os órgãos da administração estadual;
XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de
modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas
pelo Conselho Escolar;
XIII. deferir os requerimentos de matrícula;
XIV. elaborar o calendário escolar, de acordo com as
orientações da SEED, submetêlo à apreciação do Conselho Escolar e
encaminhálo ao NRE para homologação;
XV. acompanhar juntamente com a equipe pedagógica o trabalho
docente, referente às reposições de horasaula aos discentes;
XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horasaula e
horasatividade estabelecidos;
XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões
encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos
problemas de natureza pedagógicoadministrativa no âmbito escolar;
XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo
Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar,
alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;
XIX. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos
Internos e encaminhálos ao Conselho Escolar para aprovação;
XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda
escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na
legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões
de qualidade nutricional;
XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe
técnicoadministrativa e equipe auxiliar operacional;
XXIII. articular processos de integração da escola com a
comunidade;
XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda
de funcionários e professores do estabelecimento, observando as
instruções
emanadas da SEED;
XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e
definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a
comunidade escolar;
XXVI. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de
vigilância sanitária e epidemiológica;
XXVII. assegurar a realização do processo de avaliação
institucional do estabelecimento de ensino;
XXVIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
XXIX. manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar;
XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção III
Dos Órgãos Colegiados de Representação
da Comunidade Escolar
Art. 19 Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como
Órgãos Colegiados de representação da comunidade escolar estão
legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos próprios.
Art. 20 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF
ou similar,
pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação
dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, sem
caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros, sendo constituída por prazo de 02 anos.
Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio,
aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada
especificamente para este fim.
Seção IV
Do Conselho de Classe
Art. 21 O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza
consultiva e deliberativa em assuntos didáticopedagógicos,
fundamentado no Projeto PolíticoPedagógico da escola e no
Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a
efetivação do processo ensino e aprendizagem.
Art. 22 A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após
analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em
tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas
de apropriarse dos conteúdos curriculares estabelecidos.
Parágrafo Único É da responsabilidade da equipe pedagógica
organizar
as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de
Classe.
Art. 23 Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos,
conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas
na ação pedagógicoeducativa, estão sendo cumpridos de maneira
coerente com o Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de
ensino.
Art. 24 O Conselho de Classe constituise em um espaço de
reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo,
de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações
educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e
aprendizagem.
Art. 25 O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a)
e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os
docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma
e/ou série, por meio de:
I. PréConselho de Classe com toda a turma em sala de aula,
sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s)
pedagogo(s);
II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da
equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da
representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma
e/ou série.
Art. 26 A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias
ou extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em
edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 27 O Conselho de Classe reunirseá ordinariamente em
datas previstas em calendário escolar e, extraordinariamente,
sempre que se fizer necessário.
Art. 28 As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em
Livro Ata,
pelo(a) secretário(a) da escola, como forma de registro das
decisões tomadas.
Art. 29 São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se
referem ao processo ensino e aprendizagem;
II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e
de estudos
para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos,
concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais
necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica
Curricular da escola;
IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo
debater
e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo
ensino e aprendizagem;
V. atuar com coresponsabilidade na decisão sobre a
possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou
retenção, após a apuração dos resultados finais, levandose em
consideração o desenvolvimento integral do aluno;
VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72
(setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.
Seção V
Da Equipe Pedagógica
Art. 30 A equipe pedagógica é responsável pela coordenação,
implantação e implementação no estabelecimento de ensino das
Diretrizes Curriculares definidas no Projeto PolíticoPedagógico e
no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e
orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 31 A equipe pedagógica é composta por professores
graduados em Pedagogia.
Art. 32 Compete à equipe pedagógica:
I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação
do Projeto PolíticoPedagógico e do Plano de Ação do
estabelecimento de ensino;
II. orientar a comunidade escolar na construção de um
processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização
do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função
social e a especificidade da educação escolar;
IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da
proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, a
partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho
Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de
ensino;
VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de
horasaula aos discentes;
VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de
estudo
para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho
pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a
qualidade de ensino para todos;
VIII. participar da elaboração de projetos de formação
continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que
tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho
pedagógico escolar;
IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos
Pré Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexãoação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido no estabelecimento de ensino;
X. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de
propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de
Classe;
XI. subsidiar o aprimoramento teóricometodológico do
coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo
estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas
pedagógicas;
XII. organizar a horaatividade dos professores do
estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço
tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar
de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados,
junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem
de todos os alunos;
XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e
aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação
democrática de toda a comunidade escolar;
XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do
seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões
acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição,
empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso
didáticopedagógico, a partir do Projeto PolíticoPedagógico do
estabelecimento de ensino;
XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do
estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de
livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à
leitura;
XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas no Laboratório
de Informática;
XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos
alunos e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos
Colegiados da escola;
XX. coordenar o processo democrático de representação docente
de cada turma;
XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas,
conforme orientação da SEED;
XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição
de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático
pedagógicos e do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento
de ensino;
XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino
superior quanto às atividades a serem desenvolvidas no
estabelecimento de ensino;
XXIV. promover a construção de estratégias pedagógicas de
superação de todas as formas de discriminação, preconceito e
exclusão social;
XXV. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no
Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVI. acompanhar o processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXVII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos
espaços pedagógicos;
XXVIII. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de
procedimentos didáticopedagógicos referentes à avaliação
processual e aos processos de classificação, reclassificação,
aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação em vigor;
XXIX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à
direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
XXX. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de
Registro
de Classe;
XXXI. organizar registros de acompanhamento da vida escolar
do aluno;
XXXII. organizar registros para o acompanhamento da prática
pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;
XXXIII. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para
realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de
identificar possíveis necessidades educacionais especiais;
XXXIV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação
Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades
acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e
apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
XXXV. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem
dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de
promover ações para o seu desenvolvimento integral;
XXXVI. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando
as famílias e encaminhandoos aos órgãos competentes, quando
necessário;
XXXVII. acionar serviços de proteção à criança e ao
adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos;
XXXVIII. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos
alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos
pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
XXXIX. manter contato com os professores dos serviços e
apoios especializados de alunos com necessidades educacionais
especiais, para intercâmbio de informações e trocas de
experiências, visando à articulação do
trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
XL. assegurar a realização do processo de avaliação
institucional do estabelecimento de ensino;
XLI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade
escolar;
XLII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
XLIII. elaborar seu Plano de Ação;
XLIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção VI
Da Equipe Docente
Art. 33 A equipe docente é constituída de professores
regentes, devidamente habilitados.
Art. 34 Compete aos docentes:
I. participar da elaboração, implementação e avaliação do
Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino,
construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;
II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o
Projeto PolíticoPedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais
e Estaduais;
III. participar do processo de escolha, juntamente com a
equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em
consonância com o Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento
de ensino;
IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista
a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno;
VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou
dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de
cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o
direito do aluno;
VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual
dos alunos, utilizandose de instrumentos e formas diversificadas
de avaliação, previstas no Projeto PolíticoPedagógico do
estabelecimento de ensino;
VIII. promover o processo de recuperação concomitante de
estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de
ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;
IX. participar do processo de avaliação educacional no
contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com
vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais
especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios
especializados da Educação Especial, se necessário;
X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio
trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do
processo ensino e aprendizagem;
XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de
gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio
cultural, entre outras;
XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência
do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade
cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino
e aprendizagem;
XIV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino,
cultura, pesquisa e criação artística;
XV. participar ativamente dos PréConselhos e Conselhos de
Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao
aprimoramento do processo educacional, responsabilizandose pelas
informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão
registradas e assinadas em Ata;
XVI. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento
da autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao
exercício consciente da cidadania;
XVII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando
qualquer irregularidade à equipe pedagógica;
XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos,
horasaula e horasatividade estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação
e ao desenvolvimento profissional;
XX. cumprir suas horasatividade no âmbito escolar,
dedicandoas a estudos, pesquisas e planejamento de atividades
docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme
determinações da SEED;
XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme
orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixandoos
disponíveis no estabelecimento de ensino;
XXII. participar do planejamento e da realização das
atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade;
XXIII. desempenhar o papel de representante de turma,
contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;
XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à
legislação educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do
Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;
XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e
definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de
trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas e nas
extraordinárias, quando convocado;
XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar;
XXIX. participar da avaliação institucional, conforme
orientação da SEED;
XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento
Escolar.
Seção VII
Da Equipe TécnicoAdministrativa
Art. 35 A função de técnicos administrativos é exercida por
profissionais que atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e
laboratório de Informática do estabelecimento de ensino.
Art. 36 O técnico administrativo que atua na secretaria como
secretário(a) escolar é indicado pela direção do estabelecimento
de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED.
Parágrafo Único O serviço da secretaria é coordenado e
supervisionado
pela direção.
Art. 37 Compete ao Secretário Escolar:
I. conhecer o Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento
de ensino;
II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas
emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida
legal do estabelecimento de ensino;
III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da
secretaria aos demais técnicos administrativos;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for
confiada;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação,
resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e
demais documentos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas
referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa
a serem encaminhados às autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os
documentos que devem ser assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e
conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do
aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
X. responsabilizarse pela guarda e expedição da documentação
escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no
sistema informatizado;
XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos
oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e
funcionamento;
XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua
competência, prestando informações e orientações sobre a
legislação vigente e a organização e funcionamento do
estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento
Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e
equipamentos da secretaria;
XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do
Livro Registro de Classe com os resultados da freqüência e do
aproveitamento escolar dos alunos;
XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às
atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro
escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de
adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. organizar o livroponto de professores e funcionários,
encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário
próprio;
XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões,
redigindo as respectivas Atas;
XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e
equipamentos recebidos;
XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que
venha ocorrer na secretaria da escola;
XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela
direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
XXII. auxiliar a Equipe Pedagógica e Direção a fim de manter
atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros
Didáticos;
XXIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da
secretaria escolar, quando solicitado;
XXIV. participar da avaliação institucional, conforme
orientações da SEED;
XXV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
XXVI. manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar;
XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e exercer as específicas da sua função.
Art. 38 Compete aos técnicos administrativos que atuam na
secretaria dos estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a)
secretário(a):
I. cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno
referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação,
aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar;
II. atender a comunidade escolar e demais interessados,
prestando informações e orientações;
III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente
estabelecida;
IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela
direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
V. controlar a entrada e saída de documentos escolares,
prestando informações sobre os mesmos a quem de direito;
VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar,
os serviços
do seu setor;
VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha
Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e
outros, garantindo sua idoneidade;
VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e
conservar o arquivo
inativo da escola;
IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e
correspondências, registrando a movimentação de expedientes;
X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira,
contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;
XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação
escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado;
XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e
digitação;
XIII. participar da avaliação institucional, conforme
orientações da SEED;
XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar;
XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Art. 39 Compete ao técnico administrativo que atua na
biblioteca escolar, indicado pela direção do estabelecimento de
ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da
biblioteca, assegurando organização e funcionamento;
II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e
controlando o empréstimo de livros, de acordo com Regulamento
próprio;
III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura
previstos na proposta pedagógica curricular do estabelecimento de
ensino;
IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas,
gibis, vídeos, DVDs, entre outros;
V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a
partir das necessidades indicadas pelos usuários;
VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que
necessário;
VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e
equipamentos da biblioteca;
IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e
materiais, zelando pela sua manutenção;
X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela
direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII. participar da avaliação institucional, conforme
orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Art. 40 Compete ao técnico administrativo indicado pela
direção para atuar no laboratório de Informática do
estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório
de Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;
II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de
manuseio de materiais e equipamentos de informática;
III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática
e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no
laboratório;
IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de
Informática no laboratório;
V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos
equipamentos;
VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela
direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e
equipamentos do laboratório de Informática;
VIII. participar da avaliação institucional, conforme
orientações da SEED;
IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar;
XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Da Equipe Auxiliar Operacional
Art. 41 O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços
de conservação, manutenção, preservação, segurança e da
alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado e
supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Art. 42 Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza,
organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios
e instalações:
I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas
instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação
sanitária vigente;
II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e
comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição
dos produtos;
III. zelar pela conservação do patrimônio escolar,
comunicando qualquer
irregularidade à direção;
IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em
horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo
a ordem e a segurança
dos estudantes, quando solicitado pela direção;
V. atender adequadamente aos alunos com necessidades
educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam
apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;
VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira
de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a
acessibilidade e a participação no ambiente escolar;
VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais
especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas
de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função,
participando das diversas atividades escolares;
IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as
escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que
convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela
direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de
ensino, dandolhe o devido destino, conforme exigências
sanitárias;
XII. participar da avaliação institucional, conforme
orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Art. 43 São atribuições do auxiliar operacional, que atua na
cozinha do estabelecimento de ensino:
I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e
utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação
sanitária em vigor;
II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada,
observando padrões de qualidade nutricional;
III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos
de higiene
e segurança;
IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da
necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;
V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento
da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da
cozinha e do depósito da merenda escolar;
VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material
adquirido para a cozinha e da merenda escolar;
VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as
escalas previstas, respeitado o seu período de férias;
IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que
convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função,
sempre que se fizer necessário;
XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões,
aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e
de refrigeração;
XII. participar da avaliação institucional, conforme
orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar;
XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e exercer as específicas da sua função.
Art. 44 São atribuições do auxiliar operacional que atua na
área de vigilância da movimentação dos alunos nos espaços
escolares:
I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o
início até o término dos períodos de atividades escolares;
II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os
alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e
prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;
III. comunicar imediatamente à direção situações que
evidenciem riscos
à segurança dos alunos;
IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento,
observando os alunos quanto às necessidades de orientação e
auxílio em situações irregulares;
V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de
ensino os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;
VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir
acidentes e irregularidades;
VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares
externas, quando se fizer necessário;
VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e
secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar;
IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as
escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que
convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela
direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações,
equipamentos e materiais didáticopedagógicos;
XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento,
organização e instalação de equipamentos e materiais didático
pedagógicos;
XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações
e orientações quanto à estrutura física e setores do
estabelecimento de ensino;
XIV. participar da avaliação institucional, conforme
orientações da SEED;
XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias;
XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar;
XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e exercer as específicas da sua função.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICOPEDAGÓGICA
Art. 45 A organização didáticopedagógica é entendida como o
conjunto de decisões coletivas, necessárias à realização das
atividades escolares, para garantir o processo pedagógico da
escola.
Art. 46 A organização didáticopedagógica é constituída pelos
seguintes
componentes:
I. dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
II. dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e
modalidade
de ensino;
III. da organização curricular, estrutura e funcionamento;
IV. da matrícula;
V. do processo de classificação;
VI. do processo de reclassificação;
VII. da transferência;
VIII. da progressão parcial;
IX. da freqüência;
X. da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
XI. do aproveitamento de estudos;
XII. da adaptação;
XIII. da revalidação e equivalência;
XIV. da regularização da vida escolar;
XV. do calendário escolar;
XVI. dos registros e arquivos escolares;
XVII. da eliminação de documentos escolares;
XVIII. da avaliação institucional;
XIX. dos espaços pedagógicos.
Seção I
Dos Níveis e Modalidades de Ensino
da Educação Básica
Art. 47 O estabelecimento de ensino oferta:
I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos.
Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Básica
de cada Nível e Modalidade de Ensino
Art. 48 O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica
com base nos seguintes princípios das Constituições Federal e
Estadual:
I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na
escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e
contribuições de qualquer natureza vinculadas à matrícula;
III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de
qualidade.
Art.49 O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por
objetivo a
formação básica do cidadão, mediante:
I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos
espaços e das relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia
e seus usos, das artes e dos princípios em que se fundamentam as
sociedades;
III. o fortalecimento dos vínculos de família e da
humanização das relações em que se assenta a vida social;
IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas
relações com os contextos nacional/global;
V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação
sexual, de credo, de ideologia e de condição socioeconômica.
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento
Art. 50 A organização do trabalho pedagógico em todos os
níveis e modalidades de ensino segue as orientações expressas nas
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
Art. 51 O regime da oferta da Educação Básica é de forma
presencial, com a seguinte organização:
I. por séries nos anos finais do Ensino Fundamental no
período matutino;
Art. 52 Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos
direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à
ordem democrática;
II. respeito à diversidade;
III. orientação para o trabalho.
Art. 53 O estabelecimento de ensino oferta o Ensino
Fundamental organizado em:
I. anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos
de duração, perfazendo um total de 3.200 horas.
Art. 54 Os conteúdos e componentes curriculares estão
organizados na Proposta Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto
PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino, em conformidade
com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
Parágrafo Único – Os conteúdos curriculares estão organizados
por disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental.
Art. 55 Na organização curricular para os anos finais do
Ensino Fundamental consta:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de
Artes, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática
e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por
Língua Estrangeira Moderna Inglês;
II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz
Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à
diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas
de proselitismo;
III. História e Cultura AfroBrasileira e Africana, Prevenção
ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em
todas as disciplinas;
IV. conteúdos de História do Paraná na disciplina de
História.
Art. 56 A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma
como base as normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais, observando o princípio da flexibilização e garantindo o
atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades
educacionais especiais de seus alunos.
Seção IV
Da Matrícula
Art. 57 A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao
estabelecimento de ensino, conferindolhe a condição de aluno.
Parágrafo Único É vedada a cobrança de taxas e/ou
contribuições de
qualquer natureza vinculadas à matrícula;
Art. 58 O estabelecimento de ensino assegura matrícula
inicial ou em curso, conforme normas estabelecidas na legislação
em vigor e nas instruções da SEED.
Art. 59 A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou
seu responsável, quando menor de 18 (dezoito anos), sendo
necessária a apresentação dos seguintes documentos:
I. Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade – RG,
para alunos maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;
II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de
energia elétrica, cópia e original;
III. Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da
escola de origem, esta com o Código Geral de Matrícula – CGM,
quando aluno oriundo da rede estadual;
§ 1º O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve
apresentar também a documentação específica, disposta nas
Instruções Normativas de matrícula emanadas anualmente da SEED.
§ 2º Na impossibilidade de apresentação de quaisquer
documentos citados neste artigo, o aluno ou seu responsável será
orientado e encaminhado
aos órgãos competentes para as devidas providências.
Art. 60 A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo
estabelecido na legislação vigente.
Art. 61 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será
informado sobre o funcionamento do estabelecimento de ensino e sua
organização,conforme o Projeto PolíticoPedagógico, Regimento
Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
Art. 62 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável
deverá autodeclarar seu pertencimento ÉtnicoRacial e optar, na
série do Ensino Fundamental , pela freqüência ou não na disciplina
de Ensino Religioso.
Art. 63 O período de matrícula será estabelecido pela SEED,
por meio de Instruções Normativas.
Art. 64 Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de
ensino assegurase a possibilidade de matrícula em qualquer tempo,
desde que se submeta a processo de classificação, aproveitamento
de estudos e adaptação, previstos no presente Regimento Escolar,
conforme legislação vigente.
§ 1º O controle de freqüência farseá a partir da data da
efetivação da matrícula, sendo exigida freqüência mínima de 75% do
total da carga horária restante da série.
§ 2º – O contido no caput desse artigo é extensivo a todo
estrangeiro, independentemente de sua condição legal, exceto para
a primeira série/ano do Ensino Fundamental.
Art. 65 O ingresso no Ensino Fundamental será de acordo com a
legislação vigente no estado.
Art. 66 Os alunos com necessidades educacionais especiais
serão matriculados em todos os níveis e modalidades de ensino,
respeitado o seu direito a atendimento adequado, pelos serviços e
apoios especializados.
Seção V
Do Processo de Classificação
Art. 67 A classificação no Ensino Fundamental é o
procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar
o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo
ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com
aproveitamento, a série
ou fase anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras
escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da
escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante
avaliação para posicionar o aluno na série compatível ao seu grau
de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou
informais.
Art. 68 A classificação tem caráter pedagógico centrado na
aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os
direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e
direção da escola para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo
professor ou equipe pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do
processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos
utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Seção VI
Do Processo de Reclassificação
Art. 69 A reclassificação é o processo pelo qual o
estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno
matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta
as normas curriculares gerais, a fim de encaminhálo à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Art. 70 Cabe aos professores, ao verificarem as
possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente
matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar conhecimento
à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de
reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus
responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos através do
processo de reclassificação, facultando à escola aproválo ou não.
Art. 71 A equipe pedagógica comunicará, com a devida
antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos
próprios do processo a ser
iniciado, a fim de obter o devido consentimento.
Art. 72 A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino,
assessorada
pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão,
conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as
evidências e documentos que comprovem a necessidade da
reclassificação.
Art. 73 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos
tratados nas reuniões, anexando os documentos que registrem os
procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na
Pasta Individual do aluno.
Art. 74 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela
equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados
de aprendizagem.
Art. 75 O resultado do processo de reclassificação será
registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno.
Art. 76 O resultado final do processo de reclassificação
realizado pelo estabelecimento de ensino será registrado no
Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.
Art. 77 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à
anteriormente
cursada.
Seção VII
Da Transferência
Art. 78 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno,
ao se desvincular de um estabelecimento de ensino, vinculase, ato
contínuo, a outro, para prosseguimento dos estudos em curso.
Art. 79 A matrícula por transferência é assegurada no
estabelecimento de ensino, aos alunos que se desvincularam de
outro, devidamente integrado ao sistema de ensino, mediante
apresentação da documentação de transferência, com aproveitamento
e assiduidade do aluno, com observância da proximidade
residencial.
Art. 80 Os registros do estabelecimento de ensino de origem
serão transpostos ao estabelecimento de destino, sem modificações.
Parágrafo Único Antes de efetivar a matrícula, se
necessário, solicitar à
escola de origem os dados para a interpretação dos registros
referentes ao aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.
Art. 81 As transferências de alunos com Progressão Parcial
serão aceitas, sendo as dependências realizadas conforme o
previsto na Seção VIII deste Regimento (para o estabelecimento de
ensino que oferta a Progressão Parcial).
Art. 82 O aluno, ao se transferir do estabelecimento de
ensino, receberá a documentação escolar necessária para matrícula
no estabelecimento de destino, devidamente assinada.
§ 1º No caso de transferência em curso, será entregue ao
aluno:
I. Histórico Escolar das séries ou períodos, etapas,
disciplina(s), ciclos ou fases concluídas;
II. Ficha Individual referente à série ou período, etapa,
disciplina(s) em curso.
§ 2º Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato
da solicitação da transferência, o estabelecimento fornecerá
Declaração de Escolaridade, anexando cópia da Matriz Curricular e
compromisso de expedição de documento definitivo no prazo de 30
(trinta) dias.
Seção VIII
Da Progressão Parcial
Art. 83 A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio
da qual o
aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em
regime seriado,
poderá cursálas subseqüente e concomitantemente às séries
seguintes.
Art. 84 O estabelecimento de ensino oferta matrícula com
Progressão Parcial ao aluno que não obtiver êxito em três
disciplina(s).
Art. 85 As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo
aluno, em turno contrário ao da série em que foi matriculado.
§ 1º O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação
na dependência, a freqüência determinada em lei e o aproveitamento
escolar estabelecido no Regimento.
§ 2º Havendo incompatibilidade de horário, será
estabelecido plano especial de estudos para a disciplina em
dependência, registrandose em relatório, o qual integrará a pasta
individual do aluno.
Art. 86 A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do
curso ocorrerá após atendida a carga horária mínima exigida em
lei.
Parágrafo Único – Ao final do curso, havendo disciplina em
dependência, o aluno será matriculado na série, para cursar
somente a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o Certificado ou
Diploma será expedido após a sua conclusão.
Seção IX
Da Freqüência
Art. 87 É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75%
do total da
carga horária do período letivo, para fins de promoção.
Art. 88 É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com
acompanhamento pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma
de compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem
impedimento
de freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na
legislação vigente:
I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas,
infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas;
II. gestantes.
Art. 89 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver
matriculado em Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a
faltar a suas atividades civis, por força de exercícios ou
manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de
apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do
Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo
deverão ser assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não
serão consideradas no cômputo geral das faltas.
Art. 90 O aluno que apresentar faltas além do percentual
permitido será encaminhado através de um comunicado pelo professor
à Equipe Pedagógica que preenche a Ficha Fica, tomando as devidas
providências.
Art.91 A relação de alunos, quando menores de idade, que
apresentarem quantidade de faltas acima de 50% do percentual
permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar do
Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério
Público.
Seção X
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da
Promoção
Art. 92 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao
processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o
nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
Art. 93 A avaliação é contínua, cumulativa e processual
devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único Darseá relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 94 A avaliação é realizada em função dos conteúdos,
utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as
concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político
Pedagógico da escola.
Parágrafo Único É vedado submeter o aluno a uma única
oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Art. 95 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar
serão elaborados em consonância com a organização curricular e
descritos no Projeto PolíticoPedagógico.
Art. 96 A avaliação deverá utilizar procedimentos que
assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno,
evitandose a comparação dos alunos entre si.
Art. 97 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que
a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de
ensino.
Art. 98 Na avaliação do aluno devem ser considerados os
resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo
contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua
melhor forma.
Art. 99 Os resultados das atividades avaliativas serão
analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor,
observando os avanços e as necessidades detectadas, para o
estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art. 100 A recuperação de estudos é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos
básicos.
Art. 101 A recuperação de estudos darseá de forma
permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
Art. 102 A recuperação será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didáticometodológicos
diversificados.
Parágrafo Único A proposta de recuperação de estudos deverá
indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 103 A avaliação da aprendizagem terá os registros de
notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula
zero).
Art. 104 Os resultados das avaliações dos alunos serão
registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas
a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Parágrafo Único Os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,
constituindose em mais um componente do aproveitamento escolar,
sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
Art. 105 A promoção é o resultado da avaliação do
aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua
freqüência.
Art. 106 Na promoção ou certificação de conclusão, para os
anos finais do Ensino Fundamental a média final mínima exigida é
de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida
por lei.
Art. 107 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental que
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Art.108 Após a apuração dos resultados finais de
aproveitamento e freqüência, serão definidas as situações de
aprovação, sendo considerado aprovado o aluno que apresentar:
I – freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) do total da carga do período letivo e média anual igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero) resultante da média aritmética
dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:
1ºB. +2ºB. + 3ºB. + 4ºB. = 6,0
4
Art. 109 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental
serão considerados retidos ao final do ano letivo quando
apresentarem:
I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e
média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Art. 110 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em
objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na
documentação escolar.
Art. 111 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano
letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para
fins de registro e expedição de documentação escolar.
Seção XI
Da Adaptação
Art. 112 A adaptação de estudos de disciplinas é atividade
didáticopedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades
previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno
possa seguir o novo currículo.
Art. 113 A adaptação de estudos farseá pela Base Nacional
Comum.
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter
cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.
Art. 114 A adaptação de estudos será realizada durante o
período letivo.
Art. 115 A efetivação do processo de adaptação será de
responsabilidade da equipe pedagógica e docente, que deve
especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando
um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será
elaborada Ata
de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do
aluno e no Relatório Final.
Seção XII
Da Revalidação e Equivalência
Art. 116 O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE)
realizará a revalidação (estudos completos cursados no exterior)
referente ao Ensino Fundamental.
Art. 117 O estabelecimento de ensino, para a equivalência e
revalidação de estudos completos e incompletos, deverá observar:
I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do
processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser
autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na
impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os
documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos
na França e nos países do Mercado Comum do Sul MERCOSUL;
II. a existência de acordos e convênios internacionais;
III. que todos os documentos escolares originais, exceto os
de língua espanhola, contenham tradução para o português por
tradutor juramentado;
IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos
constantes na legislação vigente.
Art. 118 Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino
brasileiros sediados no exterior, desde que devidamente
autorizados pelo Conselho Nacional de Educação, não precisam
submeterse aos procedimentos de equivalência e revalidação de
estudos.
Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de
escola brasileira sediada no exterior deverá conter o número do
parecer do Conselho
Nacional de Educação que autorizou o funcionamento da escola no
exterior e o visto consular.
Art. 119 Para proceder à equivalência e revalidação de
estudos incompletos e completos, o estabelecimento de ensino
seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
Art. 120 O estabelecimento de ensino expedirá certificado de
conclusão ao aluno que realizar a revalidação de estudos completos
do Ensino Fundamental.
Art. 121 A matrícula do aluno proveniente do exterior, que
não apresentar documentação escolar, farseá mediante processo de
classificação, previsto na legislação vigente.
Art. 122 A matrícula de alunos oriundos do exterior, com
período letivo concluído após ultrapassados 25% do total de horas
letivas previstas no calendário escolar, farseá mediante
classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação
vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar
de estudos realizados.
Art. 123 O estabelecimento de ensino, ao realizar a
equivalência ou revalidação de estudos, emitirá a respectiva
documentação.
Art. 124 Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência,
o ato pertinente será registrado junto ao NRE e os resultados
integrarão a documentação do aluno.
Art. 125 O aluno oriundo de país estrangeiro, que não
apresentar documentação escolar e condições imediatas para
classificação, será matriculado na série compatível com sua idade,
em qualquer época do ano.
Parágrafo Único A escola elaborará plano próprio para o
desenvolvimento dos conhecimentos necessários para o
prosseguimento de seus estudos.
Seção XIII
Da Regularização de Vida Escolar
Art. 126 O processo de regularização de vida escolar é de
responsabilidade do diretor do estabelecimento de ensino, sob a
supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme normas do
Sistema Estadual de Ensino.
§ 1º Constatada a irregularidade, o diretor do
estabelecimento dará ciência imediata ao Núcleo Regional de
Educação.
§ 2º O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo
pedagógico e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua
conclusão.
§ 3º Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato
de regularização.
§ 4º Tratandose de transferência com irregularidade,
caberá à direção da escola registrar os resultados do processo na
documentação do aluno.
Art. 127 No caso de irregularidade detectada após o
encerramento do curso,o aluno será convocado para exames especiais
a serem realizados no estabelecimento de ensino em que concluiu o
curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.
§ 1º Na impossibilidade de serem efetuados os exames
especiais no estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o
curso, o Núcleo Regional de Educação deverá credenciar
estabelecimento devidamente reconhecido.
§ 2º Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar
acarretará ônus financeiro para o aluno.
Art. 128 No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno
poderá requerer nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60
(sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.
Seção XIV
Do Calendário Escolar
Art. 129 O Calendário Escolar será elaborado anualmente,
conforme normas emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino,
apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao
órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano
letivo anterior à sua vigência.
Art. 130 O calendário escolar atenderá ao disposto na
legislação vigente, garantindo o mínimo de horas e dias letivos
previstos para cada nível e modalidade.
Seção XV
Dos Registros e Arquivos Escolares
Art. 131 A escrituração e o arquivamento de documentos
escolares têm como finalidade assegurar, em qualquer tempo, a
verificação de:
I. identificação de cada aluno;
II. regularidade de seus estudos;
III. autenticidade de sua vida escolar.
Art. 132 Os atos escolares, para efeito de registro e
arquivamento, são escriturados em livros e fichas padronizadas,
observandose os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.
Art. 133 Os livros de escrituração escolar conterão termos de
abertura e encerramento, imprescindíveis à identificação e
comprovação dos atos que se registrarem, datas e assinaturas que
os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade do
aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Art. 134 O estabelecimento de ensino deverá dispor de
documentos escolares para os registros individuais de alunos,
professores e outras ocorrências.
Art. 135 São documentos de registro escolar:
I. Requerimento de Matrícula;
II. Ficha Individual;
III. Histórico Escolar;
IV. Relatório Final;
V. Livro Registro de Classe
Seção XVI
Da Eliminação de Documentos Escolares
Art. 136 A eliminação consiste no ato de destruição por
fragmentação de documentos escolares que não necessitam permanecer
em arquivo escolar, com observância às normas de preservação
ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.
Art. 137 A direção do estabelecimento de ensino,
periodicamente, determinará a seleção dos documentos existentes
nos arquivos escolares, sem
relevância probatória, a fim de serem retirados e eliminados.
Art. 138 Podem ser eliminados os seguintes documentos
escolares:
I. pertinentes ao estabelecimento de ensino:
a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;
b) Planejamentos didático – pedagógicos, após 5 (cinco)
anos;
c) calendários escolares, com as cargas horárias anuais
efetivamente
cumpridas, após 5 (cinco) anos).
II. referentes ao corpo discente:
a) instrumentos utilizados para avaliação, após 5
(cinco) anos ;
b) documentos inativos do aluno: Requerimento de
Matrícula, após 1
(um) ano; Ficha Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha
Individual com
requerimento de transferência, após 1 (um) ano.
Art. 139 Para a eliminação dos documentos escolares será
lavrada Ata, na qual deverão constar a natureza do documento, o
nome do aluno, o ano letivo e demais informações que eventualmente
possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.
Parágrafo Único A referida Ata no caput deste artigo deve
ser assinada pelo diretor, secretário e demais funcionários
presentes.
Seção XVII
Da Avaliação Institucional
Art. 140 A avaliação institucional ocorrerá por meio de
mecanismos criados pelo estabelecimento de ensino e/ou por meio de
mecanismos criados pela SEED.
Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá
anualmente, preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a
organização do Plano de Ação da Escola no ano subseqüente.
Seção XVIII
Dos Espaços Pedagógicos
Art. 141 A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com
acervo bibliográfico à disposição de toda a comunidade escolar.
Art. 142 A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado
pela equipe pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar, no qual
consta sua organização e funcionamento.
Parágrafo Único A biblioteca estará sob a responsabilidade
de integrante do quadro técnicoadministrativo, indicado pela
direção, o qual tem suas atribuições especificadas na Seção VII,
Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.
Art. 143 O laboratório de Informática é um espaço pedagógico
para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio
aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a
compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do
Ensino Fundamental, como uma alternativa metodológica
diferenciada.
Parágrafo Único O laboratório de Informática é de
responsabilidade de
integrante do quadro técnicoadministrativo, indicado pela
direção, com domínio básico da ferramenta, e suas atribuições
estão especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste
Regimento Escolar.
TÍTULO III
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE
PEDAGÓGICA E DIREÇÃO
Seção I
Dos Direitos
Art. 144 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos
direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto dos Funcionários
Públicos do Estado do Paraná Lei nº 6.174/70 e Estatuto do
Magistério Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os
seguintes direitos:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área
da educação e no desempenho de suas funções;
II. participar da elaboração e implementação do Projeto
Político Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Regulamentos
Internos;
III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos,
seminários e outros eventos, ofertados pela SEED e pelo próprio
estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante
aperfeiçoamento profissional;
IV. propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino
ações que viabilizem um melhor funcionamento das atividades;
V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua
atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino;
VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos
procedimentos de ensino, da avaliação do processo pedagógico, da
administração, da disciplina e das relações de trabalho no
estabelecimento de ensino;
VII. utilizarse das dependências e dos recursos materiais da
escola para
o desenvolvimento de suas atividades;
VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como
representante no Conselho Escolar e associações afins;
IX. participar de associações e/ou agremiações afins;
X. participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular
da escola e
sua Matriz Curricular, conforme normas emanadas da SEED;
XI. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação
continuada;
XII. ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED;
XIII. participar da Avaliação Institucional, conforme
orientação da SEED;
XIV. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar
e do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;
XV. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar
o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações
ÉtnicoRaciais e
ao Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, ao
longo do período
letivo;
XVI. ter assegurado gozo de férias previsto em lei.
Seção II
Dos Deveres
Art. 145 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das
atribuições previstas no Capítulo I do Título II, deste Regimento
Escolar, compete:
I. possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua
função, no âmbito de sua competência;
II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio
constitucional de igualdade de condições para o acesso e a
permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos
impossibilitados de freqüentar a escola, em atendimento ao
disposto na Seção IX, do Capítulo II, do Título II, deste
Regimento Escolar;
IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com
as famílias e a comunidade;
V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;
VII. cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino, no que lhe couber;
VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do
processo pedagógico;
IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos
alunos, para tomada das ações cabíveis;
X. dar atendimento ao aluno independentemente de suas
condições de aprendizagem;
XI. organizar e garantir a reflexão sobre o processo
pedagógico na escola;
XII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados
sobre o Sistema de Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua
área de atuação;
XIII. informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a
freqüência e desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano
letivo;
XIV. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no
decorrer do ano letivo, visando à melhoria do aproveitamento
escolar;
XV. receber e analisar o pedido de revisão de notas dos
alunos no prazo estabelecido no Sistema de Avaliação;
XVI. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
XVII. ser assíduo, comparecendo pontualmente ao
estabelecimento de ensino nas horas efetivas de trabalho e, quando
convocado, para outras atividades programadas e decididas pelo
coletivo da escola;
XVIII. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e
faltas;
XIX. zelar pela conservação e preservação das instalações
escolares;
XX. cumprir as disposições do Regimento Escolar.
Parágrafo Único A equipe pedagógica deverá acompanhar o
trabalho docente, quando das reposições de conteúdos e carga
horária aos discentes.
Seção III
Das Proibições
Art. 146 Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o
processo pedagógico;
II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e
atendimento especializado remunerado a alunos do estabelecimento
de ensino;
III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir
fisicamente e/ou verbalmente qualquer membro da comunidade
escolar;
IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da
comunidade a situações constrangedoras;
V. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão
competente, qualquer documento ou material pertencente ao
estabelecimento de ensino;
VI. ocuparse com atividades alheias à sua função, durante o
período de trabalho;
VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento do
estabelecimento de ensino, durante o período de trabalho, sem a
prévia autorização do órgão competente;
VIII. ausentarse da escola, sem prévia autorização do órgão
competente;
IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo
que lhe foi confiado;
X. utilizarse em sala de aula de aparelhos celulares,
recebendo e fazendo chamadas telefônicas;
XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que
envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia
autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos,
vendas ou campanhas de qualquer natureza, envolvendo o nome da
escola, sem a prévia autorização da direção;
XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de
ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XIV. fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino,
sendo permitido, apenas, em área destinada a este fim, isolada
adequadamente e com arejamento suficiente.
Art. 147 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no
Regimento Escolar serão apurados ouvindose os envolvidos e
registrandose em Ata, com
as respectivas assinaturas.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICOADMINISTRATIVA
E DA EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL
Seção I
Dos Direitos
Art. 148 A equipe técnicoadministrativa, assistentes de
execução e a equipe auxiliar operacional, além dos direitos que
lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as seguintes
prerrogativas:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área
da educação e no desempenho de suas funções;
II. utilizarse das dependências, das instalações e dos
recursos materiais
do estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;
III. participar da elaboração e implementação do Projeto
PolíticoPedagógico da escola;
IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica
Curricular definida no Projeto PolíticoPedagógico da escola;
V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro
das possibilidades do estabelecimento de ensino;
VI. sugerir aos diversos setores de serviços do
estabelecimento de ensino ações que viabilizem um melhor
funcionamento de suas atividades;
VII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como
representante no Conselho Escolar e associações afins;
VIII. participar de associações e/ou agremiações afins;
IX. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e
do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino;
Seção II
Dos Deveres
Art. 149 Além das outras atribuições legais, compete:
I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
II. ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que
possível, os atrasos e faltas eventuais;
III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que o
estabelecimento de ensino cumpra sua função;
IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio
constitucional de igualdade de condições para o acesso e a
permanência do aluno no estabelecimento de ensino;
V. manter e promover relações cooperativas no ambiente
escolar;
VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao
desenvolvimento do processo de trabalho escolar;
VII. colaborar na realização dos eventos que o
estabelecimento de ensino proporcionar, para os quais for
convocado;
VIII. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando
membro representante do seu segmento;
IX. zelar pela manutenção e conservação das instalações
escolares;
X. colaborar com as atividades de articulação da escola com
as famílias e a comunidade;
XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
XII. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento
Escolar;
XIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento
Escolar, no seu âmbito de ação.
Seção III
Das Proibições
Art. 150 À equipe técnicoadministrativa, assistente de
execução e à equipe auxiliar operacional é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o
processo pedagógico e o andamento geral da escola;
II. retirar e utilizar qualquer documento ou material
pertencente ao estabelecimento de ensino, sem a devida permissão
do órgão competente;
III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir
fisicamente e/ou verbalmente qualquer membro da comunidade
escolar;
IV. ausentarse do estabelecimento de ensino no seu horário
de trabalho sem a prévia autorização do setor competente;
V. expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da
comunidade a situações constrangedoras;
VI. receber pessoas estranhas ao funcionamento do
estabelecimento de ensino durante o período de trabalho, sem
prévia autorização do órgão competente;
VII. ocuparse, durante o período de trabalho, de atividades
estranhas à sua função;
VIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que
lhe foi confiado;
IX. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o
nome da escola , por qualquer meio de publicidade, sem prévia
autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
X. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos,
vendas ou campanhas de qualquer natureza, que envolvam o nome da
escola, sem a prévia autorização da direção;
XI. comparecer ao trabalho e aos eventos da escola embriagado
ou com sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas
tóxicas;
XII. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino,
conforme legislação em vigor.
Art. 151 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no
Regimento Escolar serão apurados, ouvindose os envolvidos e
registrandose em Ata, com as respectivas assinaturas.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLINARES DOS ALUNOS
Seção I
Dos Direitos
Art. 152 Constituemse direitos dos alunos, com observância
dos dispositivos constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90
Estatuto da Criança e do Adolescente ECA, da Lei nº 9.394/96
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº
1.044/69 e Lei nº 6.202/75:
I. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e
do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no
ato da matrícula;
II. ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a
sua função de efetivar o processo de ensino e aprendizagem;
III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade
de condições para o acesso e permanência no estabelecimento de
ensino;
IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V. solicitar orientação dos diversos setores do
estabelecimento de ensino;
VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os
recursos materiais da escola, de acordo com as normas
estabelecidas no Regulamento Interno;
VII. participar das aulas e das demais atividades escolares;
VIII. ter assegurada a prática, facultativa, da Educação
Física, nos casos
previstos em lei;
IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais
habilitados para
o exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de
conhecimento;
X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta
Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino;
XI. participar de forma representativa na construção,
acompanhamento e avaliação do Projeto PolíticoPedagógico da
escola;
XII. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do
estabelecimento de ensino;
XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de
sua freqüência, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem;
XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou
adolescente, revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de
72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do mesmo;
XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no
decorrer do ano letivo, mediante metodologias diferenciadas que
possibilitem sua aprendizagem;
XVI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores, Conselho Escolar e Núcleo
Regional de Educação;
XVII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula por
si, quando maior, ou através dos pais ou responsáveis, quando
menor;
XVIII. ter reposição das aulas quando da ausência do
professor responsável pela disciplina;
XIX. solicitar os procedimentos didáticopedagógicos
previstos na legislação vigente e normatizados pelo Sistema
Estadual de Ensino;
XX. sugerir, aos diversos setores de serviços do
estabelecimento de ensino, ações que viabilizem melhor
funcionamento das atividades;
XXI. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado
representante no Conselho Escolar e associações afins;
XXII. participar de associações e/ou organizar agremiações
afins;
XXIII. representar ou fazerse representar nas reuniões do
PréConselho e do Conselho de Classe;
XXIV. realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às
aulas, mediante justificativa e/ou atestado médico;
XXV. receber regime de exercícios domiciliares, com
acompanhamento da escola, sempre que compatível com seu estado de
saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da
ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar a escola
por motivo de enfermidade ou gestação;
XXVI. receber atendimento educacional hospitalar, quando
impossibilitado de freqüentar a escola por motivos de enfermidade,
em virtude de situação de internamento hospitalar.
Seção II
Dos Deveres
Art. 153 São deveres dos alunos:
I. manter e promover relações de cooperação no ambiente
escolar;
II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
III. atender às determinações dos diversos setores do
estabelecimento de ensino, nos respectivos âmbitos de competência;
IV. participar de todas as atividades curriculares
programadas e desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino;
V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das
instalações escolares;
VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a
causar ao patrimônio da escola, quando comprovada a sua autoria;
VIII. cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de
ensino;
IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material
solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades
escolares;
X. tratar com respeito e sem discriminação professores,
funcionários e colegas;
XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões,
convocações e avisos gerais, sempre que lhe for solicitado;
XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades
escolares;
XIII. manterse em sala durante o período das aulas;
XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
XV. comunicar qualquer irregularidade de que tiver
conhecimento ao setor competente;
XVI. apresentar justificativa dos pais ou responsáveis,
quando criança ou
adolescente, para poder entrar após o horário de início das aulas;
XVII. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais
ou responsáveis, quando criança ou adolescente, em caso de falta
às aulas;
XVIII. responsabilizarse pelo zelo e devolução dos livros
didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca escolar;
XIX. observar os critérios estabelecidos na organização do
horário semanal, deslocandose para as atividades e locais
determinados, dentro do prazo estabelecido para o seu
deslocamento;
XX. respeitar o professor em sala de aula, observando as
normas e critérios estabelecidos;
XXI. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe
couber.
Seção III
Das Proibições
Art. 154 Ao aluno é vedado:
I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo
pedagógico e o andamento das atividades escolares;
II. ocuparse, durante o período de aula, de atividades
contrárias ao processo pedagógico;
III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão
competente, qualquer documento ou material pertencente ao
estabelecimento de ensino;
IV. trazer para o estabelecimento de ensino material de
natureza estranha ao estudo;
V. ausentarse do estabelecimento de ensino sem prévia
autorização do
órgão competente;
VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia
autorização do órgão competente, pessoas estranhas ao
funcionamento do estabelecimento de ensino;
VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir
fisicamente e/ou verbalmente colegas, professores e demais
funcionários do estabelecimento de ensino;
VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer
pessoa da comunidade a situações constrangedoras;
IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia
autorização do respectivo professor;
X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas
dependências do estabelecimento de ensino;
XI. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino,
conforme legislação em vigor, se estendendo a todos os
profissionais da educação;
XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de
ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XIII. utilizarse de aparelhos eletrônicos, na sala de aula,
que não estejam vinculados ao processo ensino e aprendizagem;
XIV. danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de
ensino ou pertences de seus colegas, funcionários e professores;
XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que
possam colocar em risco a segurança das pessoas;
XVI. portar material que represente perigo para sua
integridade moral, física ou de outrem;
XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que
envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia
autorização da direção e/ou do Conselho Escolar;
XVIII. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de
pedidos, vendas
ou campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a
prévia autorização da direção.
Seção IV
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares
Art. 155 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de
alguma forma as disposições contidas no Regimento Escolar ficará
sujeito às seguintes ações:
I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos
professores, equipe pedagógica e direção;
II. registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com
assinatura;
III. comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos
pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente;
IV. encaminhamento a projetos de ações educativas;
V. convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou
adolescente, com registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;
VI. esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento
de ensino, inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao
Conselho Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de
providências cabíveis.
Art. 156 Todas as ações disciplinares previstas no Regimento
Escolar serão devidamente registradas em Ata e apresentadas aos
responsáveis e demais órgãos competentes para ciência das ações
tomadas.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
Seção I
Dos Direitos
Art. 157 Aos pais ou responsáveis, além dos direitos
outorgados por toda a legislação aplicável, têm ainda as seguintes
prerrogativas:
I. serem respeitados na condição de pais ou responsáveis,
interessados no processo educacional desenvolvido no
estabelecimento de ensino;
II. participar das discussões da elaboração e implementação
do Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;
III. sugerir, aos diversos setores do estabelecimento de
ensino, ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;
IV. ter conhecimento efetivo do Projeto PolíticoPedagógico
da escola e das disposições contidas neste Regimento;
V. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do
estabelecimento de ensino;
VI. ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a
freqüência e rendimento escolar obtido pelo aluno;
VII. ter acesso ao Calendário Escolar do estabelecimento de
ensino;
VIII. solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação
dos resultados, pedido de revisão de notas do aluno;
IX. assegurar autonomia na definição dos seus representantes
no Conselho Escolar;
X. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores: Conselho Escolar e Núcleo
Regional de Educação;
XI. ter garantido o princípio constitucional de igualdade de
condições para o acesso e a permanência do aluno no
estabelecimento de ensino;
XII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado
representante no Conselho Escolar e associações afins;
XIII. participar de associações e/ou agremiações afins;
XIV. representar e/ou ser representado, na condição de
segmento, no Conselho Escolar.
Seção II
Dos Deveres
Art. 158 Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições
legais, compete:
I. matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo
com a legislação vigente;
II. exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua
função;
III. manter relações cooperativas no âmbito escolar;
IV. assumir junto à escola ações de coresponsabilidade que
assegurem a formação educativa do aluno;
V. propiciar condições para o comparecimento e a permanência
do aluno
no estabelecimento de ensino;
VI. respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento
de ensino para o bom andamento das atividades escolares;
VII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula
quando responsável pelo aluno menor;
VIII. identificarse na secretaria do estabelecimento de
ensino, para que seja encaminhado ao setor competente, o qual
tomará as devidas providências;
IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor
pedagógico e administrativo da escola, sempre que se fizer
necessário;
X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por
força do Regimento Escolar, for membro inerente;
XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é
responsável;
XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável
aos atendimentos especializados solicitados pela escola e
ofertados pelas instituições públicas;
XIII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas
assembléias de pais ou responsáveis para as quais for convocado;
XIV. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe
couber.
Seção III
Das Proibições
Art. 159 Aos pais ou responsáveis é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o
desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável, no
âmbito do estabelecimento de ensino;
II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de
aula sem a permissão do setor competente;
III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão
competente, qualquer documento ou material pertencente ao
estabelecimento de ensino;
IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar,
inclusive o aluno pelo qual é responsável, discriminandoo, usando
de violência simbólica,
agredindoo fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;
V. expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário,
professor ou qualquer pessoa da comunidade a situações
constrangedoras;
VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que
envolvam direta ou indiretamente o nome do estabelecimento de
ensino, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho
Escolar;
VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos,
vendas ou campanhas de qualquer natureza, em nome do
estabelecimento de ensino sem a prévia autorização da direção;
VIII. comparecer a reuniões ou eventos da escola embriagado
ou com sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas
tóxicas;
IX. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino,
conforme legislação em vigor.
Art. 160 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no
Regimento Escolar serão apurados, ouvindose os envolvidos e
registrandose em Ata, com as respectivas assinaturas.
Parágrafo Único Nos casos de recusa de assinatura do
registro, por parte da pessoa envolvida, o mesmo será validado por
assinaturas de testemunhas.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 161 A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o
disposto no Regimento Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e
aprovado pelo Núcleo Regional de Educação, mediante Ato
Administrativo.
Art. 162 O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o
aperfeiçoamento do processo educativo assim o exigir, quando da
alteração da
legislação educacional em vigor, sendo as suas modificações
orientadas pela Secretaria de Estado da Educação.
Art. 163 O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo
de Alteração e/ou de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação
do Conselho Escolar, com análise e aprovação do Núcleo Regional de
Educação.
Art. 164 Todos os profissionais em exercício no
estabelecimento de ensino, os alunos regularmente matriculados e
respectivos pais ou responsáveis devem tomar conhecimento do
disposto no Regimento Escolar.
Art. 165 Os casos omissos no Regimento Escolar serão
analisados pelo Conselho Escolar e, se necessário, encaminhados
aos órgãos superiores competentes.
Art. 166 O Regimento Escolar entrará em vigor no período
letivo de 2008 após homologação pelo Núcleo Regional de Educação.
Campina da Lagoa, 20 de dezembro de 2007
______________________________
ANGELINA DIAS DOS SANTOS DA SILVA RES. 02723/07
Calendário Escolar
O Calendário Escolar da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto tem como base o que determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 de 20/10/96, o artigo 56 da Lei complementar nº 07, de 23/12/76 e o Estatuto do Magistério do Paraná.
O nosso Calendário tem um mínimo de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar os quais são divididos em quatro bimestres e as férias são no início e meio do ano.
Temos data fixa do início e término das aulas, dias para
encontros pedagógicos, dias para Conselhos de Classe bimestrais
(fora dos 200 dias), férias dos professores e para algumas datas
temos que optar ou pelo aniversário do município ou pelo dia da
Padroeira.
Cronograma de atividades
PROJETO AFROBRASILEIRO
TEMA: Incluir é derrubar preconceitos.
OBJETIVO GERAL: Entender que os seres humanos são diferentes, em
virtude de características físicas, raciais e culturais,
percebendo que o respeito a essas diferenças é a condição básica
para a prática da inclusão.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento
da humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas
em favor do povo negro;
Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade
de valorização e respeito aos negros e à cultura africana;
Conhecer e compreender a influência do povo negro na formação
do povo brasileiro e na base dos elementos culturais.
JUSTIFICATIVA:
O racismo existe e deve ser discutido em nossas escolas para
que deixe de ser polêmico quanto seu nome sugere, sendo apenas uma
diferença entre os seres humanos, com diferenças culturais que
visam acrescentar apenas coisas boas à nossa formação como
cidadãos.
Devemos através de novas metodologias iniciar o aluno no
universo da diversidade racial, eliminando assim o preconceito,
incutido na criança pela sociedade descabida de valores éticos.
Embora não caiba à educação isoladamente, resolver o problema da
discriminação em suas mais perversas manifestações cabelhe
promover processo, conhecimentos e atitudes que cooperem na
transformação da situação atual.
CONTEÚDOS:
LITERATURA: Pesquisa sobre os negros que se destacaram na
Literatura Brasileira, como exemplo: Machado de Assis, Luís Gama,
Lima Barreto, Cruz e Souza entre outros.
LINGUA PORTUGUESA: Redações como sugestão seguese alguns temas: O
valor do povo negro, Racismo no Brasil, O Negro e o Futebol,
Quilombo dos Palmares e outros. Pesquisa das palavras africanas
incorporadas na nossa língua e apresentar poesias referentes aos
negros.
RELIGIÃO: Pesquisa sobre as influências do candomblé na cultura da
religiosidade.
EDUCAÇÃO FÍSICA: Tratar sobre desportistas negros que se
destacaram no mundo, principalmente brasileiros. Pesquisa sobre
capoeira.
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA: Danças como o Carimbó e outras de origem
africana, pintura, colagem ,desenho (bandeira da África), pesquisa
bibliográfica de artistas plásticos.
GEOGRAFIA: Continente Africano, destacando países com população
negra.
HISTÓRIA: Há diversidade de temas, como a própria História do
Brasil. (Abolição da escravidão, Zumbi, Quilombo, O Negro no
Brasil e as Leis que tratam sobre a escravidão e outros) Sugestão:
Filme: A Cor da Fúria
INGLES: Pesquisar e discutir sobre a situação dos negros nos EUA e
comparar com o Brasil.
MATEMÁTICA: Montar gráfico após a pesquisa sobre o número de
professores negros, pardos e brancos com nível universitário que
atuam tanto na rede pública como municipal.
AVALIAÇÃO: A avaliação será feita individualmente ou coletiva de acordo com cada atividade desenvolvida pelo professor segundo sua disciplina.
PROJETO AGENDA 21
Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam na escola e que fazem parte da comunidade escolar.
2 IdentificaçãoNome da Escola: escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto Ensino
Fundamental
Endereço: Herveira Fone: (44) 35911002
Município: Campina da Lagoa
Núcleo de Jurisdição: Campo Mourão
Endereço Eletrônico: x
Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Maísa Fernandes de Lima
2 Participação na Agenda 21 EscolarComunidade Escolar Quantidade de
pessoas por
grupo
Participação da
Construção da Agenda
Comunidade EscolarNúmeros de Professores 09 05Números de Alunos 04Nº de pessoas que 01 01
trabalham na equipe pedagógicaNº de pessoas que trabalham na equipe Administrativa
02 02
Nº de pessoas que trabalham no Serviços Gerais
04 02
Pais atuantes na APMF e/ou como representante de turma
07 03
Sociedade Civil organizada, associações de moradores, igrejas, ONGS, governo etc.
10 07
3 ReuniõesLocal Data Nº de participantes
(anexo lista de presença)
Esc. Est. Bento M. da R. Neto EF
12/09/2005 14
Reunião com a Comunidade Escolar
24/10/2005 20
Fórum 10/11/2005 65Construção da Agenda 21
23/11/2005 20
4 Reconhecimento: Análise de Comunidade
Relato de observações
Estudos de recursos naturais: clima, vegetação, água, solo, fauna, impactos das ações humanas.
Com conscientização de todos da comunidade tentaremos melhorar a qualidade de vida, nos preocupando com a ação do homem esclarecendo e solucionar a importância o desperdício e cuidado com a qualidade da água.
Estudo da população(recursos humanos): nº de habitantes, idade média, aumento e diminuição de índice de população , classes sociais, história da população, nível educacional, atividades, tradições, valores, etc.
O Distrito de Herveira do município de Campina da Lagoa é uma comunidade com pequeno número de jovens. Todos fazem seus estudos de 1º grau na referida escola, 50% da população é semi analfabetos, a atividade de trabalho é rural.
Recursos Econômicos: Recursos Econômicos: a
atividades econômicas e serviços aos consumidores (transporte, saúde, educação, recreação, habitação, etc.)
situação do distrito é precária devido à falta de emprego.Transporte o transporte escolar é usado tanto pelo aluno como pelos pais.Recreação Jogo de futebol ou a TV.Habitação – muitos vivem em condições precárias, há projetos de melhorias por parte dos governantes municipais.
Segurança pública; (Ações preventivas,etc.)
O distrito necessita com urgência.
Saúde: tratamento de água, esgoto, coleta e tratamento de resíduos, mortalidade infantil, doenças mais comuns, programas para manutenção da saúde, alimentação, etc.
Faltam recursos para a saúde. A população é atendida pelo SUS, precisam de transporte para a sede do município. Existem diversificações de doenças em maior número, verminoses, gripes, anemia, etc.
Recursos da Educação: população, escolas públicas e privadas, bibliotecas, museus, atividades de recreação, etc.
Toda criança em idade escolar tem acesso à escola. Ao terminarem o Ensino Fundamentalos alunos seguem seus estudos na sede do distrito, embora muitos para por aí.
Prestação de Serviços: instituições governamentais, centros e programas de diferentes serviços, condições de acesso, outras características, etc.
Somos assistidos com merenda escolar, Bolsa Família e verbas de manutenção enviado pela FUNDEPAR e promoções através da APMF.
Nível de Demanda Socioeducativa: necessidades da comunidade, problemas para o atendimento das demandas: transportes,, recursos financeiros, etc.
Há uma grande necessidade de emprego fixo. Precisa de condição de vida digna e respeito para todos.
Os problemas do entorno da escola e sua influência na escola.
O problema escolar está na falta de expectativa para a vida futura da sociedade.
5 Diagnóstico Caracterização da situação a partir da analise dos dados
Resultados da analise das
coletados anteriormente: Como é a situação atual da comunidade?
observações.
A escola é um lugar de
conhecimento e de
possibilidade de através de
dados, teorias, reflexões,
estatísticas e praticas vir a
construir com um trabalho
coletivo um amplo projeto de
mudança social e cultural.
Através da Agenda 21 Escolar,
os problemas detectados foram
de acordo com as respostas
obtidas no FORÚM.Caracterização da situação desejável a partir das questões;Como deveria ser a situação da comunidade?Como desejaríamos que fosse a situação comunidade?Para descrever a situação desejável devem ser apresentados fatos reais que deveriam ocorrer mas que não estão ocorrendo no momento.
Posicionamento dos
participantes
Através de dados levantados no
FORÚM da Agenda 21 Escolar, os
norteadores dos trabalhos são:
Água, Lixo, Alimentos.
Identificação das causas/ motivos que estão causando a discrepância entre a situação atual e a situação desejável:Localização geográfica, falta de conhecimento e destrezas para a compreensão dos fatos e a tomada de decisão, falta de recursos, discrepância dos órgãos públicos, etc.Definição dos problemas a partir das discrepâncias encontradas na comparação entre a situação real e a desejada.
6 Título da agenda 21 Escolar do(a) Colégio (escola)Escola Estadual Bento Munhoz da rocha Neto
7 Introdução – Construindo Sonho
Apresentação da problemática foco x Educação Ambiental
- Água
- Lixo
- Alimentos
8 ObjetivosObjetivo Geral Objetivo Específico Água – Conscientizar a comunidade da necessidade de preservar a água, mostrando a necessidade da água para sobrevivência do planeta.
Lixo – mostrar à comunidade o que há no lixo, esclarecendo sua utilidade apos reciclagem.
Alimentação – Diagnosticar a situação alimentar da comunidade escolar.
Água- Conhecer a fonte da água
que utilizamos;- Tomar medidas para
garantir a qualidade da água consumida;
- Fazer a limpeza da caixa de água.
Lixo- Ensinar qual à parte do
lixo que é reciclável;- Mostrar que através do
lixo podemos contrair doenças;
- Buscar soluções junto a comunidade para o manejo adequado do lixo.
Alimentação - Implantar horta escolar- Procurar mecanismos de
melhorias da merenda escolar através de produtos naturais.
9 Plano de
TrabalhoAtividades Estratégias Cronograma
- Palestra com os temas abordados;
- Visita as casas, procurando auxilio para os problemas detectados;
- Palestra de orientação de como construir uma horta escolar.
Água - Ciências A professora
de desenvolverá o tema água iniciando com palestra procurando construir uma horta escolar;
- Matemática e geografia Os professores junto com grupos de alunos farão visitas as casas da comunidade para analisar a qualidade da água;
- Português A professora trabalhará o tema com produção de texto e fará junto aos alunos reflorestar a nascente de captação de água da comunidade.
Lixo - Todos os professores
trabalharão juntos buscando auxílios dos órgãos competentes através de projetos buscando parcerias com a Prefeitura Municipal, para coleta e reciclagem de lixo.
Alimentos- Todos os professores
colaborarão com a construção e manutenção da horta escolar.
Os projetos
de execução
serão metas
a serem
atingidas
durante o ano
letivo de
2006.
10Orçamento
Recursos próprios auxiliados pela SANEPAR, EMATER e
Secretária Municipal do Meio Ambiente.
11Potências ParceirasSanepar, Secretária Municipal e Meio Ambiente.
12 Projeção para o futuroTempo determinado para ação
Sugestões para Avaliação do Projeto
Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão
socioambiental dos envolvidos e orientar as suas ações Envolvidos Todas as áreas serão envolvidasProfessores Todas as áreas Alunos Todos do Ensino Fundamental Pais Todos os interessadosFuncionários da
Escola
Todos
Comunidade Escolar A Escola aceitará toda a ajuda possível
Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no Projeto Político
Pedagógico da escola? Através de projetos específicos
O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem,
Homem x Natureza?
Sim, os objetivos serão de acordos com a possível junção e
conscientização de todos.
O conteúdo abordado contempla as DCEs?
Sim
O plano irá contribuir para melhorar a mudança de habito, postura
da comunidade escolar?Como?
Sim, envolvendo a comunidade para conscientizar que mude as suas
ações.
O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular
parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá
acontecer?
Sim, de maneira lenta e gradativa, onde todos os envolvidos vão
dar sua colaboração.
Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na
Construção da Agenda 21Escolar?
( x ) Setor Público ( x ) Setor Privado
( ) ONGs ( x ) Outros
Qual a sua atuação?
Professores – Coordenadores
Setor público e setor privado (parceria com a escola)