organização da informação: abordagens nas teses e dissertações em ciência da informação no...

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Isadora dos Santos Garrido ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO: Abordagens nas Teses e Dissertações em Ciência da Informação no Brasil Florianópolis 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

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Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Biblioteconomia, do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia.

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Page 1: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

Isadora dos Santos Garrido

ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO:

Abordagens nas Teses e Dissertações em Ciência da Informação no Brasil

Florianópolis 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

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ISADORA DOS SANTOS GARRIDO

ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO: Abordagens nas Teses e Dissertações em

Ciência da Informação no Brasil

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Biblioteconomia, do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia. Orientação: Profª. Drª. Lígia Maria Arruda Café

Florianópolis 2011

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Ficha Catalográfica elaborada por Isadora dos Santos Garrido, graduanda em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina.

G193o Garrido, Isadora dos Santos Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil / Isadora dos Santos Garrido. – Florianópolis, 2011. 62 f. Orientadora: Profª. Drª. Lígia Maria Arruda Café. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia) – Centro de

Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.

1. Organização da Informação. 2. Teses e Dissertações. 3. Ciência da Informação I. Título. CDD 026

Esta obra é licenciada por uma licença Creative Commons de atribuição, de uso não comercial e de compartilhamento pela mesma licença 2.5

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AGRADECIMENTOS Aos meus pais, por tudo.

À prof. Dra. Lígia Maria Arruda Café, por todo apoio durante a iniciação científica e também no desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso.

À prof. Dra. Rosangela Schwarz Rodrigues, por ser um exemplo de profissionalismo e pela minha primeira oportunidade em iniciação científica.

A Marchelly Pereira Porto, pelas boas vindas desde o primeiro ano do curso e pela oportunidade de estágio no último semestre.

A Daniela Capri, pela amizade e companheirismo que mantivemos desde o início do curso de Biblioteconomia.

A Saruana Martins e Sylvia Marlany por estarem sempre próximas (não importando a distância) por todos esses anos.

Às colegas Camila Valerim e Thayse Hingst pelo auxílio e pela companhia durante o estágio realizado na Tempo Editorial.

A Camila Barros e Patrícia Neubert pelo compartilhamento de sonhos e expectativas no Laboratório de Gestão, Tecnologia e Informação (LGTI).

Ao Guilherme e à Méri Ilse pela companhia e pelas risadas nas tardes deste último semestre, na coordenação do curso de Biblioteconomia.

A todos os outros colegas que fizeram parte da minha vida acadêmica, de algum modo, antes e durante o curso.

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Man has to awaken to wonder — and so perhaps do peoples. Science is a way of sending him to sleep again.

L. Wittgenstein

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RESUMO

GARRIDO, Isadora dos Santos. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Santa Catarina. 62 f. Florianópolis: UFSC, 2011. O estudo da Organização da Informação, no contexto da Ciência da Informação, é bastante abrangente, compreendendo não apenas bibliotecas, mas também arquivos, museus, arquivos digitais e a Internet. Os temas de pesquisa podem variar, mas todos têm como objetivo analisar processos de tratamento da informação: catalogação, classificação, indexação e criação de resumos. Tais processos são analisados sob focos diferenciados abrangendo por vezes abordagens teóricas ou práticas relacionadas a recuperação da informação e geração de produtos e serviços. Com o intuito de oferecer um panorama dos estudos realizados em Organização da Informação, o presente trabalho de conclusão de curso faz uma análise sobre a produção neste tema no contexto brasileiro da Ciência da Informação, especificamente no que tange à produção científica em teses e dissertações dos cursos de pós-graduação no país. O corpus da pesquisa é composto de 112 teses e dissertações coletadas nas Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações (BDTD) das instituições selecionadas. O período dos itens analisados abrangeu em sua maioria os anos de 2005 a 2010. Na metodologia, foram utilizados procedimentos técnicos de pesquisa documental e Análise de Conteúdo, com base na teoria proposta por Laurence Bardin. Alguns critérios da ISO 2788-1984 foram adaptados para a proposta de categorização pós-coordenada, criada de acordo com os termos mais frequentemente encontrados na pesquisa. A análise terminológica nos revelou que existe uma grande representatividade do termo de Organização da Informação, tanto nas teses quanto nas dissertações recuperadas e um alto grau de diversidade nas temáticas abordadas. Como resultado, concluiu-se que embora cada programa de pós-graduação tenha suas características e especificidades, a tendência é a ampliação do escopo com temas interdisciplinares, promovendo assim maior abrangência do tema de OI na Ciência da Informação. Palavras-chaves: Organização da Informação. Bases de dados de Teses e Dissertações. Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação no Brasil.

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ABSTRACT

Studies on Information Organization in Information Science are very broad, acknowledging not only libraries, but also archives, museums, digital archives and the Internet. Research topics may vary, but all aim to analyze the processes of information processing, cataloging, classification, indexing and abstracting. Such processes are analyzed under different foci sometimes covering theoretical or practical approaches related to information retrieval and creation of services and products. In order to provide an overview of the studies in Information Organization, this final research paper presents an analysis on the scientific production on this topic, specifically with respect to the scientific production of thesis and dissertations from graduate courses in the country. The body of research is composed of 112 theses and dissertations collected in Digital Libraries of Theses and Dissertations of all institutions.The period of the items discussed mostly covered the years 2005 to 2010. In the methodology, technical procedures of documentary research were used, based on the theory of Content Analysis proposed by Laurence Bardin. Some of the ISO 2788-1984 criteria were adapted for the proposed post-coordinated categorization, created in accordance with the terms most commonly found in the survey. The terminological analysis has revealed that there is a great representation of the term Information Organization, both in the theses and dissertations retrieved and a high degree of diversity in the themes addressed. As a result, it was concluded that although each graduate program has its specific characteristics and the trend is the expansion of the scope with interdisciplinary themes, thus promoting greater coverage of the subject of Organization Information in Information Science. Keywords: Information Organization. Thesis and Dissertations Databases. Information Science Graduate Programs in Brazil.

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LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS

Figura 1 - OC/RC, OI/RI segundo Bräscher e Café .......................................... 20 Gráfico 1 - Porcentagem geral das teses e dissertações recuperadas ............ 33

Gráfico 2 - Divisão de Teses e Dissertações em OI por PPGCI ....................... 34

Gráfico 3 - Quantidade de teses e dissertações recuperadas por ano ............. 34

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LISTA DE TABELAS Tabela 4: Freqüência dos termos de acordo com as categorias ...................... 36

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BDTD – Biblioteca Digital de Teses e Dissertações

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CI – Ciência da Informação

CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

IBBD – Instituto Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação

IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

ISO – International Standart Organization

LISA – Library and Information Science Abstracts

OC – Organização do Conhecimento

OI – Organização da Informação

PPGCI – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação

PPGEP – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção

RC – Representação do Conhecimento

RI – Representação da Informação

SOC – Sistema de Organização do Conhecimento

TEDE – Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 13

2 OBJETIVOS .................................................................................................. 15

2.1 Objetivo Geral ......................................................................................... 15

2.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 15

3 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 16

3.1 Organização da Informação .................................................................... 16

3.2 Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações .......................................... 21

3.3 Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação no Brasil ...... 24

4 METODOLOGIA ............................................................................................ 27

4.1 Mapeamento do Universo da Pesquisa .................................................. 28

4.2 BDTDs dos programas de pós-graduação em CI ................................... 28

4.3 Análise de Conteúdo e Proposta de Categorização................................ 30

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 33

5.1 Exploração do Material ........................................................................... 33

5.2 Tratamento dos Resultados .................................................................... 35

5.2.1 Objetos de Estudo ............................................................................ 36

5.2.2 Áreas do Conhecimento ................................................................... 37

5.2.3 Teorias, Abordagens e Metodologias ............................................... 38

5.2.4 Processos ......................................................................................... 39

5.2.5 Produtos ........................................................................................... 39

6 Conclusão ..................................................................................................... 41

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 43

APÊNDICE A – Proposta de categorização dos termos analisados ................ 47

APÊNDICE B – Referências das Teses e Dissertações levantadas ................ 51

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1 INTRODUÇÃO

O estudo da Organização da Informação (OI), no contexto da

Biblioteconomia e Ciência da Informação, é bastante abrangente,

compreendendo não apenas bibliotecas, arquivos e museus, bem como suas

versões digitais disponíveis na Internet. Os temas de pesquisa podem variar,

mas todos têm como objetivo analisar os importantes processos de tratamento

da informação: catalogação, classificação, indexação e criação de resumos.

Tais processos são analisados sob focos diferenciados abrangendo por vezes

abordagens teóricas ou práticas relacionadas à recuperação da informação e

geração de produtos e serviços. Uma análise sistematizada da literatura

produzida nesta área pode trazer à luz tendências orientadoras para estudos

futuros.

Com o intuito de oferecer um panorama dos estudos em

Organização da Informação, o presente trabalho de conclusão de curso

pretende realizar uma análise da produção sobre o tema de Organização da

Informação no contexto brasileiro da Ciência da Informação, especificamente

no que tange à produção científica em teses e dissertações dos cursos de pós-

graduação no país. O corpus da pesquisa é composto das teses e dissertações

coletadas nas Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações (BDTD) de todas as

instituições com cursos de pós-graduação em Ciência da Informação no Brasil

reconhecidos pela Coordenação e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (CAPES).

Como metodologia, será utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin

(2010), que estuda a ocorrência e a freqüência de determinados termos e

palavras, construções e referências em um conteúdo textual, dentro de

determinado domínio do conhecimento, de acordo com o seu contexto. As

palavras-chave foram extraídas do corpus analisado e os termos foram

tratados. Uma proposta de categorização foi elaborada para análise

terminológica e síntese das abordagens encontradas. Espera-se que a análise

dos resultados contribua para uma maior compreensão do que foi produzido e

tem sido desenvolvido em Organização da Informação na Ciência da

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Informação brasileira, fazendo assim um breve mapeamento do que é

estudado até então, auxiliando futuros pesquisadores desta área.

Nos anos de 2010-2011 desenvolvemos o projeto de pesquisa de

Iniciação Científica “Organização da Informação: uma análise conceitual” (Café

e Garrido, 2011), que teve como objeto de análise itens recuperados na base

de dados Library and Information Science Abstracts (LISA). A pesquisa serviu

como subsídio para o desenvolvimento deste presente trabalho de conclusão

de curso, que realiza um levantamento sobre a temática de Organização da

Informação, produzida pela área de Ciência da Informação. Levando em conta

a diversidade das Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa nos diferentes

cursos de pós-graduação, podemos inferir sobre a variedade na temática de OI

na produção de teses e dissertações, o que faz com que um estudo que

sintetize essas diferentes abordagens seja muito pertinente.

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Investigar o tema de Organização da Informação, nas teses e

dissertações produzidas pelos cursos de pós-graduação em Ciência da

Informação no Brasil.

2.2 Objetivos Específicos

Identificar a produção de teses e dissertações que abordam o tema de

Organização da Informação.

Caracterizar e descrever as abordagens sobre o tema.

Sintetizar a análise, mapeando o conteúdo.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Organização da Informação

A organização e a necessidade de categorizar e reconhecer

padrões, semelhanças e diferenças fazem parte do desenvolvimento de

habilidade cognitiva humana e também do processo de aprendizagem. No

nosso dia a dia, somos capazes de reconhecer rapidamente ferramentas que

nos ajudam no processo de encontrar a informação que utilizamos: agendas de

compromisso, listas telefônicas, dicionários, catálogos, para citar os mais

conhecidos. A organização de itens serve para a recuperação da informação

efetiva, ou seja, com menos custo e em um período mais curto de tempo.

Tradicionalmente, o conhecimento e a informação têm sido organizados por

instituições culturais como arquivos, museus e bibliotecas.

Uma vez que a cadeia da informação (ou ciclo de vida da

informação) é descrita como tendo componentes como criação, disseminação,

organização, armazenamento e uso, entendemos como processos específicos

de Organização da Informação a catalogação, a classificação, a indexação e os

resumos, que se configuram, até então, como disciplinas fundamentais da área

de Biblioteconomia (JOUDREY, 2002, p. 93). Especificamente no contexto de

bibliotecas, estes processos respectivamente descrevem, representam e

localizam no espaço físico em que se encontra a biblioteca, todos os registros

de informação que pertencem à coleção de seu acervo.

Ao tratar do conceito de registros de informação, Ortega (2008)

defende que o termo documento ainda é muito utilizado por representar tanto o

registro físico como a informação simbólica, caracterizando melhor os diversos

tipos de informações, independente do suporte a ser utilizado ou descrito.

Taylor e Joudrey (2009) também compreendem que os registros de informação

vão além de textos e objetos e os denominam como “fontes de informação”.

Segundo Chowdhury e Chowdhury (2007), “as bibliotecas por muito tempo tem

criado sumários de fontes de informação bibliográfica utilizados para

descoberta de fontes e gestão da informação; hoje em dia são chamados de

metadados” (p. 23), que podem ser considerados o produto da Representação

da Informação.

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Para Café e Sales (2010, p. 118) a OI “é um processo de arranjo de

acervos tradicionais ou eletrônicos realizado por meio da descrição física e de

conteúdo (assunto) de seus objetos informacionais”. Taylor e Joudray (2009)

utilizam o termo “Controle Bibliográfico” para designar OI, compreendendo que

Controle Bibliográfico (que cada vez mais referido como Organização da Informação) é o processo de descrever fontes de informação provendo nome, título e assunto principal às descrições, resultando em registros que servem como substitutos para os itens da informação registrada. (TAYLOR, JOUDRAY, 2009, p. 4, tradução nossa)

1

Os autores também atentam para o fato de que estes registros

substitutos podem ser armazenados em uma variedade de ferramentas de

recuperação, desde fichas catalográficas até base de dados e máquinas de

busca avançadas. Para Chowdhury e Chowdhury (2007) um dos maiores

desafios que os profissionais de biblioteca e provedores de serviços encontram

hoje é como melhor organizar as fontes de informação disponíveis em suas

várias plataformas e mídias. O discurso dos autores vai ao encontro de

Weinberger (2007) quando tratam da questão da informação intangível, uma

vez que com a informação digital, a restrição física deixa de ser uma

preocupação. Compreendemos a diferenciação entre os documentos e seus

suportes uma vez que “a diferença fundamental entre a biblioteca e a

abordagem de base de dados online é que no último caso não existem itens

físicos e não somos restritos por requisitos de localização física”

(CHOWDHURY e CHOWDHURY, 2007, p. 18).

Svenonius (2000) em seu livro Intellectual Foundations of

Information Organization trabalha em uma perspectiva filosófica, adotando

assim um quadro de trabalho conceitual, questionando cada uma das partes a

serem tratadas em OI: filosofia de sistemas, da ciência e da linguagem. O

processo de OI é compreendido como o uso de uma linguagem especial de

descrição, chamada linguagem bibliográfica e para ser efetivo deve basear-se

em seus fundamentos intelectuais, que consistem de: ideologia formulada a

1 Bibliographic control (increasingly referred to as information organization) is the process of

describing information resources and providing name, title, and subject access to the descriptions, resulting in records that serve as surrogates for the actual items of recorded information.

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partir de propósitos, formalização dos processos, conhecimento adquirido por

pesquisa e problemas chave que precisam ser resolvidos. Para Svenonius

O objetivo essencial e definitivo de um sistema para organização da informação, então, é trazer essencialmente informações similares juntas e diferenciar o que não é exatamente semelhante. Designar um sistema para atingir esse propósito é sujeito a várias restrições: deve ser econômico, deve manter continuidade com o passado (...) e deveria tirar pleno proveito das tecnologias atuais. (SVENONIUS, 2000, p. 11-12, Tradução Nossa)

2

Para a autora, o que dificulta a construção de um sistema

bibliográfico, ou seja, um sistema de organização da informação é sua façon de

faire, ou processo de construção. Entre seus questionamentos, podemos

identificar que a maior parte dos problemas é a variedade – e a variação –

infinita do universo intrigante da informação. Entre alguns deles podemos citar:

Sugere que há valor agregado (ou subtraído) quando é feita uma

adaptação de obra original, ou re-organizada em outro meio;

Compreende que o progresso tecnológico nos coloca problemas

como a invenção e proliferação de novas mídias, que obrigou os

sistemas bibliográficos a ampliar seu escopo de livros para qualquer

tipo de mídia que contenha informação;

Indica problemas da indeterminação em documentos fluídos,

inconstantes, como por exemplo, um único frame não é

representativo de um filme, uma imagem única não pode descrever

com precisão uma informação que é dinâmica;

Acentua que culturas e subculturas classificam de modo diferente,

usam diferentes linguagens, buscam e assinalam diferentes

convenções de nomeação.

Desde a época de Paul Otlet, o Controle Bibliográfico Universal tem

sido uma preocupação de muitos estudiosos da área, incluindo filósofos,

lingüistas e pesquisadores da área. Para Svenonius, a preocupação com as

2 The essential and defining objective of a system for organizing information, then, is to bring

essentially like information together and to differentiate what is not exactly alike. Designing a system to achieve this purpose is subject to various constraints: it should be economical, it should maintain continuity with the past (…) and it should take full advantage of current technologies.

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obras e seu formato “não é simplesmente uma questão filosófica, uma vez que

o que é difícil de identificar é difícil descrever e no entanto, difícil organizar”

(SVENONIUS, 2000, p. 13)3. Na Biblioteconomia, a OI se faz presente nos

estudos e discussões sobre os processos tradicionalmente utilizados nas

bibliotecas (catalogação, classificação, indexação e criação de resumos) e

seus produtos (controle bibliográfico e catálogos, números de chamada,

índices, etc.). Na Ciência da Informação, o foco volta-se para cadeias de

informação como um todo, a partir de perspectivas em análises de domínios,

em contextos específicos ou gerais.

De acordo com Robinson e Karamuftuoglu (p. 4, 2010), é assunto da

Ciência da Informação (CI) investigar questões de organização da informação e

aplicar suas conclusões no design de sistemas e serviços. É essencialmente

no design de sistemas e serviços que se encontra a Representação da

Informação (RI) descrita por Bräscher e Café.

Ao questionarmos os porquês da necessidade de Organização da

Informação, percebemos que a informação precisa ser organizada para ir ao

encontro de vários objetivos tais como possibilitar facilidade no acesso,

otimização da recuperação, visualização e localização dos documentos.

Segundo Lara (2007, p. 148), “as formas de organização da informação

variaram no tempo, dependendo dos valores e objetivos tomados como

referência corroborando à maior ou mais restrita distribuição da informação”.

De acordo com a definição de Bräscher e Café (2010), o principal

objetivo do processo de OI é possibilitar o acesso, e o produto de seu processo

descritivo é a Representação da Informação (RI) feita por linguagens

documentárias, como tesauros e taxonomias, entre outras. O quadro a seguir

sintetiza o pensamento das autoras para quem a OI envolve a descrição de

objetos (que podem ser físicos ou digitais) e seus conteúdos informacionais,

diferentemente da OC (Organização do Conhecimento) que envolve “o mundo

da cognição, ou das idéias, cuja unidade elementar é o conceito”. (BRÄSCHER

e CAFÉ, 2010, p. 92).

3 This is not simply a philosophical matter, since what is difficult to identify is difficult to describe

and therefore difficult to organize.

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Bräscher e Café (2010), quando realizaram o levantamento dos

contextos de uso dos termos de Organização e Representação da Informação

e do Conhecimento nas linhas de pesquisas dos programas de pós-graduação,

descobriram que existem outros temas de pesquisa em OI mais específicos

como: análise de assunto, indexação na Internet e metadados. Outros

programas ainda abordam estudos mais específicos como Arquitetura da

Informação, Web Semântica e também Ontologias.

Café e Garrido (2011) analisaram que na literatura internacional, o

tema de “Organização da Informação” está consolidado configurando-se como

parte dos estudos da Biblioteconomia e da CI (OLSON, 2006; JOUDREY,

2002), uma vez que já existe uma produção de livros que pode-se considerar

didáticos sobre o tema, a saber: Svenonius, 2000; Chowdhury e Chowdhury,

2007 e Taylor e Joudrey, 2009. Existe também uma movimentação em

determinados programas de pós-graduação internacionais (a Biblioteconomia é

oferecida apenas enquanto pós-graduação no exterior) no sentido de expandir

o conceito de ‘Organização da Informação’ para além das disciplinas

tradicionais de catalogação, classificação e indexação, preparando a

Figura 1 - OC/RC, OI/RI segundo Bräscher e Café

Page 21: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

21

aprendizagem também para a criação de outros processos e serviços

derivados da OI (VELLUCCI, 1996; BRUCE, MIDDLETON, 1996).

3.2 Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações

De acordo com Seadle e Greifeneder

Bibliotecas digitais são na verdade provavelmente muito novas para serem definidas de qualquer modo permanente, mas o modo em que pensamos sobre elas terá grande influência no modo em que as futuras gerações de bibliotecários irão conceitualizar a sua missão no mundo digital. (SEADLE, GREIFENEDER, 2007, p. 172)

4

Cunha (2008) em seu artigo sobre divergências e convergências

entre bibliotecas convencionais e digitais, compreende que o conceito de

biblioteca digital ainda é emergente e enfatiza o papel do profissional

bibliotecário, acreditando que as habilidades deste profissional em interpretar a

tecnologia precisam ser reconhecidas. O autor faz uma crítica, com a qual

corroboramos, de que a imagem das bibliotecas, bem como da Biblioteconomia

em si, ainda é muito vinculada ao livro e o papel do bibliotecário é restrito

apenas às informações contidas no mundo físico.

Em se tratando de novas tecnologias e do mundo digital, o autor

afirma que “imaginam que o livro impresso vai desaparecer e, por

conseqüência, a biblioteca também” (CUNHA, 2008, p. 9). Eirão (2009)

compreende que a viabilização das bibliotecas digitais e outros repositórios

geram uma falsa impressão de que o serviço e o papel do bibliotecário tornar-

se-iam obsoletos, quando o que ocorreu foi o contrário: a biblioteca digital não

substitui a física, mas sim incorpora vários dos seus aspectos. O autor ainda

defende que

A criação de bibliotecas digitais, criação de taxonomias, ontologias, folksonomias, ideias ligadas à arquitetura da informação e mais recentemente a questão dos repositórios institucionais têm consumido, quase que exclusivamente, a energia e direção dos pesquisadores da área. (EIRÃO, 2009, p. 24)

Atualmente, vivemos um período de transição, em que são utilizados

documentos físicos e digitais, em que a biblioteca tradicional e física ainda tem

4 Digital libraries are in fact probably too young to define in any permanent way, but how we

think about them will have a great deal to do with how future generations of librarians conceptualize their mission in the digital world.

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sua importância reconhecida. As bibliotecas digitais especializadas, apesar de

emergentes, são consideradas fundamentais na busca por informação e

documentação em rede. Hoje as pessoas utilizam diferentes meios e a

biblioteca – assim como editoras de periódicos – podem trabalhar a partir de

modelos híbridos, conciliando o físico com o digital, de modo que seja

sustentável. Para Sayão (2009), a forma com que os bibliotecários

compreendem o conceito de Biblioteca Digital é diferente de outras áreas:

A comunidade de Biblioteconomia e Ciência da Informação visualiza a biblioteca digital menos como um sistema de computação – uma máquina – e mais como uma instituição, como uma extensão lógica do que as bibliotecas vêm fazendo desde os tempos imemoriais, ou seja, adquirindo, organizando e disseminando conhecimento usando as tecnologias correntes. (SAYÃO, 2009, p. 9)

Quando do levantamento das teses e dissertações para esta

pesquisa, foi observado que algumas BDTDs parecem estar desatualizadas, o

que nos leva a questionar sobre em que local se insere no organograma

institucional a manutenção destas bibliotecas digitais. Rodrigues e Fachin

(2008) fazem discussão similar no que se refere à criação de “metaeditoras”

para portais de periódicos científicos, o que se aplica igualmente à discussão

das BDTDs, no que tange à responsabilidade pelo acesso e manutenção

destas bases de dados.

Em 15 de fevereiro de 2006, a CAPES (BRASIL, 2006) instituiu uma

portaria para a divulgação compulsória das teses e dissertações produzidas

pelos programas de pós-graduação nível mestrado e doutorado. Esta portaria

obriga os pós-graduandos, a partir de março de 2006, a entregarem sua

produção às respectivas coordenações de seus cursos em formato digital, para

torná-la acessível por download.

Anteriormente a esta portaria, existiam apenas iniciativas isoladas de

criação de BDTDs para programas de pós-graduação, como exemplificam em

seu artigo Pacheco e Kern (2001), em que tratam da concepção, construção e

operacionalização da Biblioteca de Teses e Dissertações (BTD) do Programa

de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da UFSC.

Inicialmente, os autores discutem a importância do que chamam de “bancos

digitais” para o processo público de construção de conhecimento e

transparência de informações. Corroborando com o pensamento dos autores,

Page 23: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

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compreendemos que as Bibliotecas Digitais só atingirão seu pleno potencial se

forem bem aparelhadas e ricas em conteúdo organizado e disponível para toda

a comunidade.

A portaria da CAPES não especifica se a divulgação e organização

desta produção devem ser promovidas pela instituição de origem como um

todo através de BDTDs institucionais ou se deve ser de responsabilidade

exclusiva dos respectivos programas de pós-graduação. Quando do

levantamento do material de análise, verificamos que alguns programas de

pós-graduação disponibilizam sua produção por meio de seu site na instituição.

No entanto, o recorte realizado para esta pesquisa considera apenas as

BDTDs institucionais.

Moraes e Oliveira (2010) relatam a dificuldade em realizar pesquisas

em BDTDs, seja na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do

IBICT ou no Banco de Teses da CAPES, sendo que este último disponibiliza

apenas os resumos, ao invés de documentos com texto completo. As autoras

acreditam que a dificuldade no processo de busca por bibliografia, apesar da já

existente política de Acesso Livre, advém da ausência de uma legislação mais

enérgica sobre a obrigatoriedade do registro público de teses e dissertações,

de maneira padronizada, em texto completo e de modo centralizado, em um

único repositório. Cunha ainda nos revela que

o armazenamento digital amplia as possibilidades de pontos de acesso a um determinado documento. (...) Atualmente dezenas de termos de indexação podem ser incluídos e, também, diversos níveis de representação do documento. Tais características agregam, sobremaneira, um alto grau de flexibilidade e qualidade na busca e recuperação da informação. (CUNHA, 2008, p. 7)

Kobashi e Santos (2008), compreendem que “explorar as bases de

dados de dissertações e teses produzidas no país, descrevê-las e produzir

indicadores tem o sentido, portanto, de rememorar e reavaliar a atividade

científica desenvolvida na universidade” (KOBASHI, SANTOS, 2008, p. 107).

Em relação à política de acesso livre e arquivos abertos, Rodrigues e Fachin

(2008) e Sayão (2009) acreditam que a viabilização de plataformas digitais, tais

como portais de periódicos, repositórios e bibliotecas digitais, requerem a

criação de um novo setor no organograma institucional.

Page 24: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

24

3.3 Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação no Brasil

O contexto em que se insere o assunto desta pesquisa encontra-se

no âmbito dos cursos de pós-graduação em Ciência da Informação que

existem no Brasil. A criação da primeira pós-graduação da área aconteceu em

1970, pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, antigo IBBD,

atual Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). De

acordo com Souza e Stumpf (2009), segundo a Tabela de Áreas do

Conhecimento, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior (CAPES), a Ciência da Informação, antes de se tornar uma área

específica da Grande Área das Ciências Sociais Aplicadas I, era subordinada à

área de Comunicação.

Segundo a tabela de cursos de pós-graduação recomendados e

reconhecidos pela CAPES, no Brasil, existem 11 programas de pós-graduação

em Ciência da Informação que oferecem cursos em nível de mestrado e

doutorado. Lara e Smit (2010) especificam indicadores da institucionalização e

desenvolvimento da Ciência da Informação no Brasil tais como: a) o

reconhecimento dos cursos junto a CAPES, como subárea da grande área das

Ciências Sociais Aplicadas I; b) os índices de financiamento da pesquisa

(bolsas e fomento) do CNPq e c) o aumento do número de periódicos

especializados e avaliados pelo WebQUALIS5 da CAPES.

De acordo com Saracevic (1995), definições não criam uma área, no

entanto é importante prover sempre uma ideia do escopo dos problemas que

possam ser endereçados. Caracterizada como área de natureza

interdisciplinar, a Ciência da Informação se relaciona com discussões que

envolvem os campos da Biblioteconomia, Ciência da Computação, Ciência

Cognitiva e Comunicação, sendo que a maioria dos problemas relaciona-se

com as questões de acesso e recuperação da informação, consideradas por

Saracevic uma das principais fontes das relações interdisciplinares.

Entre as produções científicas criadas por programas de pós-

graduação, a exemplo de artigos científicos e trabalhos apresentados em

eventos, as teses e dissertações se destacam por serem consideradas fontes

5 <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/>

Page 25: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

25

primárias, uma vez que se dão “em contextos altamente institucionalizados e

controlados, contando atualmente com massa significativa de dados que não

foram, ainda, analisados sistematicamente” (KOBASHI et al, 2006, p. 2).

Segundo a CAPES, “a produção científica discente é um relevante indicador da

qualidade dos programas de mestrado e doutorado, não aferível apenas

através da publicação seletiva nos periódicos especializados” (BRASIL, 2006).

De acordo com Pacheco e Kern (2001), os programas de pós-

graduação são responsáveis por grande parte da produção científica brasileira

e “as teses e dissertações geradas nestes programas estão contribuindo, cada

vez mais, para a evolução do conhecimento científico” (PACHECO; KERN,

2001, p. 35-36). Eliel (2008) e Moraes e Oliveira (2010), as teses e

dissertações podem ser indicadores de avaliação da produção científica, uma

vez que seguem padrões científicos mais rigorosos, são elaboradas com base

em orientação e avaliadas por autoridades legítimas. Além de servir como

subsídio para a política de ensino e pesquisa, ao observá-las “é possível

localizar as áreas do conhecimento em expansão e as lacunas de pesquisa

tanto institucional como nacional” (MORAES, OLIVEIRA, 2010, p. 79).

Ao fazer o mapeamento com base nas classificações da

representação da CI, Souza e Stumpf (2009) decidiram analisar os programas

de pós-graduação vigentes (até a data de publicação do artigo) e suas

respectivas Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa uma vez que

entendem que “é através das linhas de pesquisa que os programas indicam

sua vocação” (SOUZA, STUMPF, 2009, p. 52). Ao final da pesquisa, as autoras

puderam concluir que

em relação à pesquisas nos PPGCI no país, a análise mostrou que as linhas de pesquisa e, consequentemente, os projetos de pesquisa dos docentes e as teses e dissertações deles recorrentes, têm sido organizadas em torno da Organização, Gestão e Transferência da Informação. (SOUZA, STUMPF, 2009, p. 56, Grifo Nosso)

Bräscher e Café (2010) levantaram os contextos de uso dos termos

de Organização e Representação da Informação e do Conhecimento nas

denominações e ementas das Linhas de Pesquisa que contemplam esses

termos. Referente ao contexto de OI, cinco dos onze programas incluem o

termo na denominação ou descrição de suas Linhas de Pesquisa. Se levarmos

Page 26: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

26

em consideração as diferentes Áreas de Concentração e a diversidade das

Linhas de Pesquisa, podemos compreender que há a possibilidade de existir

uma grande pluralidade tanto em relação ao o que é debatido quanto ao que

tem sido produzido, especificamente em OI, ao longo dos últimos anos.

Page 27: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

27

4 METODOLOGIA

Esta pesquisa tem caráter exploratório e descritivo, sob abordagem

quali-quantitativa, utilizando procedimentos técnicos de pesquisa documental e

análise de conteúdo, com base na metodologia proposta por Bardin (2010).

Foram utilizadas técnicas de pesquisa documental, que para Gil (2002, p. 51)

valem-se de “materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou

que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa”. O

autor também explana que “na pesquisa documental, as fontes são muito

diversificadas e dispersas”.

A análise de conteúdo de acordo com Bardin realiza-se

principalmente por classificação-indexação, com técnicas temáticas e

frequenciais, em que os documentos são avaliados de acordo com o seu

contexto. Bardin descreve o método de organização da análise em três fases,

que adaptamos para a presente pesquisa:

a) Pré-análise: organização, estabelecimento de critérios, definição

do corpus da pesquisa. Esta etapa da pesquisa será desenvolvida na

seção 4.1 Mapeamento do Universo da Pesquisa;

b) Exploração do Material: aplicação sistemática das decisões

tomadas na pré-análise, codificação, decomposição e sistematização

do corpus; Esta etapa será desenvolvida na seção 4.2 BDTDs dos

programas de pós-graduação em CI;

c) Tratamento dos resultados, inferência e interpretação: a partir dos

resultados encontrados nas teses e dissertações, foi criada uma

Proposta de Categorização para todos os termos analisados. Esta

etapa será desenvolvida na seção 4.3 Análise de Conteúdo e

Proposta de Categorização;

Page 28: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

28

4.1 Mapeamento do Universo da Pesquisa

Nesta etapa da pesquisa foram escolhidos os documentos

submetidos à análise e feita a caracterização do corpus da análise, delimitando

o universo. O corpus desta investigação é formado por teses e dissertações

produzidas em PPGCIs e a área de abrangência é a Ciência da Informação,

mais especificamente OI.

Primeiramente, buscou-se o universo total da amostragem a ser

analisada: os programas de pós-graduação em Ciência da Informação no

Brasil. Para isto, foi feita uma pesquisa no site da CAPES, em busca da

Relação de Cursos Recomendados e Reconhecidos6. Entre os critérios de

seleção dos programas definidos para esta pesquisa estão:

a) Pertencer à área de Avaliação de Ciências Sociais Aplicadas I;

b) Identificar-se como Programa de Pós-Graduação em Ciência da

Informação nível mestrado e/ou doutorado acadêmico (programas

de mestrado profissional desconsiderados);

c) Disponibilizar a produção em BDTDs institucionais;

Dos onze PPGCIs que constam na lista de Cursos Recomendados e

Reconhecidos pela CAPES, apenas nove foram selecionados para fazer parte

desta pesquisa, de acordo com os critérios estabelecidos. Quanto ao

tratamento dos resultados, na análise quantitativa não foi estipulado

previamente um limite para o período de abrangência das teses e dissertações

a serem analisadas.

4.2 BDTDs dos programas de pós-graduação em CI

Esta etapa constitui-se do cumprimento das etapas já estabelecidas

para a pesquisa, com a exploração sistemática das BDTDs. Ao pesquisarmos

cada uma das BDTDs das universidades selecionadas, primeiramente, a idéia

6 <http://www.capes.gov.br/avaliacao/cursos-recomendados-e-reconhecidos>

Page 29: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

29

era criar uma estratégia de busca apenas por palavra-chave, no caso utilizando

a expressão de busca “Organização da Informação”.

No entanto, como apenas este tipo de busca muitas vezes não

ofereceu resultados satisfatórios, optou-se também pela pesquisa manual.

Algumas Bibliotecas Digitais permitiam uma melhor busca e navegabilidade

entre os documentos ao se formular uma expressão de busca com termo mais

genérico, por exemplo, “Ciência da Informação”, seguido do termo

“Organização da Informação”. Com base no resultado apresentado era então

possível navegar por todas as teses e dissertações do PPGCI em questão.

Sendo assim, decidiu-se utilizar dois tipos diferentes de estratégia de

busca: um por meio de palavras-chaves (consulta direta na base) e outra por

pesquisa manual nas BDTDs. A consulta da Tabela 1 a seguir nos auxilia na

visualização dos resultados encontrados:

Universidades Selecionadas

Softwares Utilizados

Total de T&Ds

Total de T&D em OI

Recuperação Pesquisa Manual

Total

PPGCI-01 TEDE 59 2 0 2

PPGCI-02 TEDE 22 0 6 6

PPGCI-03 DSpace 188 7 15 22

PPGCI-04 TEDE 23 1 1 2

PPGCI-05 BDTD própria 415 0 5 5

PPGCI-06 TEDE 11 0 2 2

PPGCI-07 TEDE 144 0 17 17

PPGCI-08 BDTD própria 102 39 0 39

PPGCI-09 BDTD própria 17 0 17 17

TOTAL 977 53 59 112

Tabela 1: Relatório quantitativo da produção encontrada na BDTDs selecionadas

Referente às características das BDTDs quando da recuperação das

teses e dissertações para a pesquisa, algumas observações foram realizadas:

Mais da metade das instituições utilizam a plataforma TEDE7,

sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações

desenvolvido pelo IBICT;

Apenas três instituições utilizam BDTDs próprias e uma utiliza

o software para repositórios digitais DSpace;

7 <http://tedesite.ibict.br/>

Page 30: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

30

Em apenas uma BDTD constavam as referências de teses e

dissertações, no entanto, sem acesso ao texto completo;

Em alguns casos, algumas BDTDs não recuperavam todos os

documentos relativos às palavras-chave, provavelmente

indicando uma possível deficiência na indexação dos

documentos inseridos na base;

Nem todas as BDTDs disponibilizam online a produção

integralmente, desde a criação do programa em questão;

Assim sendo, os documentos recuperados para a pesquisa

representam apenas a produção parcial dos PPGCIs ;

A coleta de dados foi realizada no período de 17 a 23 de outubro de

2010 e a revisão e atualização dos dados coletados foi realizada em agosto de

2011. Em outubro de 2010, foi realizado um pré-teste da pesquisa nas

universidades selecionadas, que dispunham de BDTDs locais. O pré-teste

realizado em 2010 levantou o total de 94 documentos entre teses e

dissertações. Em agosto de 2011, o levantamento foi realizado novamente e

foram recuperadas 112 teses e dissertações sobre o tema de OI, que formaram

o corpus definitivo da análise.

O total de Teses e Dissertações na terceira coluna é referente ao

número de todas as teses e dissertações disponíveis online, independente de

seu assunto dentro da Ciência da Informação. A depuração manual deste

material resultou em um total de 112 teses e dissertações na área de Ciência

da Informação especificamente sobre o tema de Organização da Informação.

Em algumas Bibliotecas Digitais, a busca foi feita apenas por pesquisa manual

e em outras apenas por palavra-chave na base de dados.

4.3 Análise de Conteúdo e Proposta de Categorização

Realizado o levantamento das teses e dissertações, a

documentação foi então selecionada e organizada para melhor codificação e

representação do conteúdo analisado. Segundo Bardin, o pesquisador “tendo à

sua disposição resultados significativos e fiéis, pode então propor inferências e

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31

adiantar interpretações a propósito dos objetivos previstos – ou que digam

respeito a outras descobertas inesperadas” (BARDIN, 2010, p. 127).

A exploração do material se constituiu na análise dos títulos,

palavras-chave e resumo, para melhor compreensão do contexto do

documento. A análise foi realizada em quatro etapas que compreendem: a)

Levantamento e listagem das palavras-chave; b) Tratamento das palavras-

chave e c) Sugestão da Proposta de Categorização. No total, foram levantadas

371 palavras-chave de todos os documentos, sem tratamento prévio. De todas

as palavras-chave levantadas, 54 foram atribuídas pela autora a 13

documentos, uma vez que nos originais a descrição do assunto apresentava-se

incompleta. Ao final do tratamento, o índice compreendeu 132 termos.

Depois de organizados em ordem alfabética, os conceitos das

palavras-chave foram evidenciados, tratados e uma proposta de categorização

foi sugerida. Foram sugeridas cinco categorias principais, nas quais os termos

foram relacionados e atribuídos:

1. Objetos de Estudo: Aquilo que é estudado, eixo central da

pesquisa. Exemplos: documentação, museu, web e

hipertexto.

2. Áreas do Conhecimento: Conjunto de conhecimentos e

disciplinas interrelacionadas e associadas ao domínio de OI.

Exemplos: Arquivística, Ciência da Informação,

Biblioteconomia e Filosofia.

3. Teorias, Abordagens e Metodologias: Bases para o

desenvolvimento das pesquisas. Exemplos: Abordagem

Analítico-Sintética, Análise de Conteúdo, Modelagem

Conceitual e Teoria da Classificação.

4. Processos: Conjunto de intervenções realizadas para se

obter algum tipo de resultado ou produto. Exemplos:

avaliação, classificação, catalogação, indexação e

etiquetagem.

5. Produtos: Sistemas de OC adotados na OI. Exemplos:

tesauro, taxonomia, folksonomia e ontologia.

Page 32: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

32

Algumas palavras-chave passaram por fatoração morfológica

(lexicológica), sendo desmembradas, como por exemplo “Organização da

Informação e do Conhecimento” para “Organização da Informação” e

“Organização do Conhecimento”. Os termos foram padronizados no singular e

também foram descartados da análise nomes próprios (“Paul Otlet”, “Charles

Ammi Cutter”). A exemplo da regra de representatividade e pertinência de

Bardin, termos muito genéricos (como “Lógica” e “Estudos sobre a Paz”) ou

muito específicos (“Cuiabá-MT” ou “Agências e operadoras de turismo no

Distrito Federal”) também foram excluídos da análise.

Quando do tratamento das palavras-chave, concluímos que as

regras propostas por Bardin – exaustividade, representatividade,

homogeneidade e pertinência (BARDIN, 2010, p. 122) – vão ao encontro de

alguns elementos incluídos em padronizações internacionais como as da ISO

2788-1984 Documentation – Guidelines for the establishment and development

of monolingual thesauri. Embora os requerimentos formais da ISO 2788-1984

se apliquem para a criação de tesauros monolíngues, alguns itens foram

adaptados para a realização deste trabalho.

Page 33: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

33

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Esta seção está dividida em duas partes. Na Exploração do Material

será apresentado um breve mapeamento do corpus da pesquisa, com análise

quantitativa das teses e dissertações recuperadas. Na seção Tratamento dos

Resultados, as categorias propostas na metodologia serão analisadas

individualmente e a análise terminológica será realizada de acordo com cada

contexto.

5.1 Exploração do Material

No Gráfico 1 a seguir, do total de 112 itens recuperados, 29 são

teses de doutorado (24%), enquanto 83 são dissertações de mestrado (76%). A

quantidade de teses se justifica uma vez que cinco dos nove programas de

pós-graduação analisados oferecem pós-graduação em nível de doutorado e

as vagas oferecidas em processos seletivos para nível mestrado geralmente

são em maior número.

No Gráfico 2 é discriminada a porcentagem do total de teses e

dissertações recuperadas por programa de pós-graduação:

Gráfico 1 - Porcentagem geral das teses e dissertações recuperadas

Page 34: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

34

Os índices mais altos de recuperação de teses e dissertações em OI

ocorreu em três programas da região sudeste e em um programa da região

centro-oeste. Referente às universidades da região sudeste é possível que a

produção seja maior sobre o tema de OI uma vez que em seus programas de

pós-graduação existem linhas de pesquisa específicas voltadas para esta área.

No programa da região centro-oeste, a produção sobre o tema tem maior

relevância uma vez que existe um Grupo de Pesquisa específico sobre OI.

A seguir, o Gráfico 3 revela a quantidade de teses e dissertações

recuperadas de acordo com a cronologia:

Gráfico 2 - Divisão de Teses e Dissertações em OI por PPGCI

Gráfico 3 - Quantidade de teses e dissertações recuperadas por ano

Page 35: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

35

O exame do Gráfico 3 permite observar que a maior parte dos

documentos levantados para a pesquisa são relativamente recentes,

compreendendo os últimos seis anos, de 2005 a 2010. Para esta pesquisa, não

foi determinado um recorte cronológico específico e o item mais antigo

recuperado é uma dissertação que data de 1987.

Os anos de 1987 a 2004, juntos, somam apenas 8,92% do total de

produção recuperada. As teses e dissertações deste período apresentam com

certa freqüência estudos práticos sobre indexação automática, tesauros e

recuperação da informação para a web. Estudos teóricos sobre Ciência da

Computação e Ciência da Informação, referentes à conceitualização de

tesauros e ontologias e também de Recuperação da Informação, também

foram encontrados neste mesmo período com menor freqüência.

Em 2005 foi observada maior freqüência de estudos sobre

Organização do Conhecimento e Web, e em 2006 a maioria dos estudos

encontrados era sobre o tema de Ontologia. Do ano de 2007 a 2010, o termo

de OI constou como o mais freqüentemente encontrado em teses e

dissertações. A categoria “Áreas do Conhecimento” teve sua maior freqüência

entre os anos de 2009 e 2010, com temas como: OI, Organização do

Conhecimento, Ciência da Informação e Representação do Conhecimento.

De modo geral, verificamos que a produção recuperada pode ser

considerada recente compreendendo em sua maior parte teses e dissertações

dos últimos seis anos. Importante considerar que, de acordo com o que foi

referido na metodologia, a documentação recuperada para esta pesquisa pode

ser considerada uma amostra uma vez que representa apenas o conteúdo

disponibilizado online pelos PPGCIs em suas respectivas BDTDs.

5.2 Tratamento dos Resultados

Nesta seção é feita a análise da freqüência de termos por categoria,

de acordo com a categorização proposta na metodologia. Pela análise

terminológica realizada através do tratamento das palavras-chave foi possível

verificar quais são os temas mais freqüentemente abordados, como é possível

observar no Apêndice A (p. 47). Algumas teses e dissertações recuperadas

Page 36: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

36

não apresentavam palavras-chaves e, para estes documentos (13 no total),

foram atribuídos termos pela autora desta monografia. A Tabela 2 a seguir nos

mostra as categorias e seus termos mais freqüentes, proporcionando um

panorama dos assuntos mais abordados:

Categorias Termos Mais Freqüentes

Objetos de Estudo

Fotografia (6); Web (6); Hipertexto (3); Museu (3); Categoria (2); Documentação (2); Metadado (2); BDTD (2);

Áreas do Conhecimento

OI (26); Recuperação da Informação (10); OC (10); RC (10); RI (10); CI (5); Biblioteconomia (2); Representação Documentária (2);

Teorias, Abordagens e Metodologias

Análise Documentária (4); Terminologia (4); Tratamento temático da Informação (4); Método Analítico-Sintético (3);

Processos Indexação (10); Classificação (5); Catalogação (3); Ambiguidade (2);

Produtos Ontologia (19); Linguagem Documentária (6); Taxonomia (5); Tesauro (4); Arquitetura da Informação (2); Linguagem de Indexação (2); Metodologia (2);

Tabela 2: Freqüência dos termos de acordo com as categorias

No total, são 31 os termos mais freqüentes, em todas as categorias

analisadas. A quantidade de termos mais freqüentes para cada categoria pode

ser a mesma, no entanto, sua freqüência pode variar. Como exemplo podemos

citar as categorias “Objetos de Estudo” e “Áreas do Conhecimento”: ambas

detém oito termos que mais se destacam, no entanto suas freqüências diferem.

A seguir, cada uma das categorias será explorada de acordo com

seus termos de maior freqüência.

5.2.1 Objetos de Estudo

Os “Objetos de Estudo” podem ser caracterizados como eixos

centrais da pesquisa. São oito termos com maior freqüência, entre eles a web e

a fotografia. Os estudos sobre o tema de fotografia geralmente referem-se ao

processo de indexação de imagens, tendo como sub-temas a OI e a

recuperação da informação. Estudos referentes à web compreendem serviços

Page 37: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

37

de informação ambientados especificamente para a Internet, envolvendo sub-

temas como hipertexto, web semântica e groupware.

O termo “informação” também foi bastante freqüente, embora tenha

suas especificidades. De acordo com o Apêndice A, foram localizados seis

tipos de estudos sobre a informação em diferentes campos, entre eles:

informação documentária, em saúde, estatística, jornalística, jurídica e

legislativa. Embora a informação seja o principal objeto de estudo da Ciência

da Informação e existam várias tentativas de conceitualizá-la, compreendemos

que a informação, de modo geral, só pode ter seu conceito melhor delineado

de acordo com o seu contexto.

Entre os termos menos freqüentes para esta categoria estão

hipertexto, museu, categoria, documentação, metadado e BDTD.

5.2.2 Áreas do Conhecimento

Os termos da categoria “Áreas do Conhecimento” que somam em

oito, são considerados os mais representativos.

Esta categoria foi denominada como sendo o conjunto de

conhecimentos e disciplinas interrelacionadas e associadas ao domínio de OI.

Entre os termos mais freqüentes estão: Organização e Representação do

Conhecimento, Organização e Representação da Informação, Biblioteconomia

e Ciência da Informação. Os termos “Representação Documentária” e

“Recuperação da Informação”, foram alocados nesta categoria por se tratarem

de disciplinas de estudo específicas da Ciência da Informação.

Como exemplos, podemos citar as dissertações: “Organização e

Representação da Informação na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da

Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC” e “Organização do

Conhecimento em Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações: análise da

aplicabilidade de teorias macroestruturais para categorização de áreas de

assunto”; e as teses: “Modelagem para Organização e Representação do

Conhecimento em Ontologias de Domínio” e “Ordem dos conceitos na

organização da informação e do conhecimento”.

Page 38: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

38

As teses que atribuem o termo da área de origem “Ciência da

Informação”, muitas vezes compreendem estudos teórico-epistemológicos

específicos em OI sobre a produção científica da área em particular.

Entre os termos menos freqüentes da categoria estão: Arquivística,

Ciência da Computação, Educação à Distância, Filosofia e Semiótica.

5.2.3 Teorias, Abordagens e Metodologias

Nesta categoria são alocados os termos que designam as bases

para o desenvolvimento das pesquisas. De acordo com o material recuperado,

além da Análise Documentária como termo de grande freqüência, também há

uma grande variedade de outros tipos de análise tais como: de assunto, de

conteúdo, de domínio, de texto, do discurso e facetada.

Estudos sobre “Terminologia” também são diversificados, ora

tratando de casos muito específicos como na dissertação “A representação da

informação em prontuários de pacientes de Hospitais Universitários: uma

análise à luz da Teoria Comunicativa da Terminologia” que envolve

especificamente a área da saúde, ora de modo mais geral, como na

dissertação “Terminologia, Comunicação e Representação Documentária” que

propõe um modelo teórico para construção de Linguagens Documentárias.

Referente ao termo “tratamento temático da Informação”, foram

identificados dois meta-estudos: “Caracterização dos pesquisadores em

Tratamento Temático da Informação: um estudo da produção científica por

meio da análise de domínio” e “Produção Científica Docente em Tratamento

Temático da Informação no Brasil: uma abordagem métrica como subsídio para

análise de domínio”. Um estudo mais específico sobre este tema é encontrado

nas dissertações: “A perspectiva sóciocognitiva no tratamento temático da

informação em bibliotecas universitárias: aspectos inerentes a percepção

profissional“ e “Teoria do Conceito e Hipertextos: uma proposta para

determinação de relacionamentos em links conceituais”.

Entre os estudos que utilizam-se do “Método analítico sintético”

encontram-se uma dissertação e uma tese também relacionadas à

Representação do Conhecimento em Ontologias e Tesauros. Uma dissertação

utiliza a abordagem analítico-sintética especificamente. Há grande freqüência,

Page 39: Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil (2011)

39

no entanto com certa variação de estudos de modelagem (conceitual, de

conhecimento), modelização e modelos (conceituais, de análise, de busca).

5.2.4 Processos

A categoria “Processos” refere-se ao conjunto de intervenções

realizadas para se obter algum tipo de resultado ou produto. Entre os termos os

termos mais freqüentes estão: indexação, classificação, catalogação e

ambigüidade.

Em “Indexação” encontramos estudos relacionados à análise

documentária de fotografias e recuperação da informação. Também foram

encontrados dois estudos acerca de recuperação da informação acerca de

informações estatísticas e jurídicas. Em estudos mais recentes, o termo de

indexação foi encontrado em uma dissertação sobre o tema de Folksonomia.

Para este tema ora atribui-se o termo “indexação”, ora o termo “classificação”,

uma vez que a dissertação “A folksonomia como prática de classificação

colaborativa para a recuperação da informação” detinha apenas o termo

classificação.

Em “Classificação” foi possível encontrar dois estudos sobre

Classificação Decimal de Dewey e outro sobre Classificação Decimal de

Direito. Outros estudos contemplam Sistemas de Classificação do

Conhecimento em Ciência e Tecnologia, em Arquivística, na Filosofia e na

Biblioteconomia.

Referente a catalogação, foram registrados apenas dois assuntos

com este termo. Os dois estudos encontrados sobre ambigüidade estão

relacionado diretamente a temas como Representação e Recuperação da

Informação e indexação.

5.2.5 Produtos

“Produtos”, considerada a segunda categoria de maior freqüência,

são considerados Sistemas de Organização do Conhecimento adotados na

Organização da Informação. Entre os termos mais frequentemente encontrados

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40

para esta categoria estão: ontologia, linguagem documentária, taxonomia e

tesauro.

A categoria revela uma intensa produção sobre o tema de Ontologia,

com total de 19 teses e dissertações encontradas. O termo de Ontologia por

vezes pode ser categorizado ora como processo (por exemplo, na dissertação

“Recuperação de informações sobre log de eventos apoiada em ontologia” ou

na tese “Um modelo baseado em ontologias para representação da memória

organizacional”), ora como produto (na tese “Desenvolvimento e utilização de

ontologias em bibliotecas: uma proposta de aplicação” e na dissertação

“Inserção da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações no Contexto da Web

Semântica: Construção e Uso da Ontologia”). Entre os temas mais

relacionados ao estudo das ontologias nos itens recuperados estão a web

semântica e o estudo do fenômeno da ambigüidade.

Depois do termo de OI, o termo Linguagem Documentária é o

segundo mais frequentemente encontrado em teses e dissertações. De acordo

com o material recuperado, além da Linguagem Documentária como termo de

grande freqüência, também há uma grande variedade de outros tipos de

estudos sobre a Linguagem de modo geral tais como: linguagem de indexação,

de marcação e de ontologia. Entre os temas relacionados estão: Catálogos e

Representação da Informação

Entre termos menos freqüentes encontrados nesta categoria estão

tesauros, taxonomia e sistemas diversos (Sistema de Informação, de

Classificação, de Organização do Conhecimento e de Recuperação da

Informação).

Há relevância na temática de tecnologia com ênfase em assuntos

como web e Arquitetura da Informação, que são assuntos que também estão

inseridos na categoria “Produtos”. Observa-se que as teses e dissertações

recuperadas são, de modo geral, estudos de ordem prática, que acabam

resultando em produtos físicos (ou em metodologias) a serem utilizados em

determinados ambientes tais como empresas, bibliotecas, arquivos de

fotografia e até mesmo a própria web.

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41

6 Conclusão

A Organização da Informação pode ser considerada uma importante

sub-área da Ciência da Informação, uma vez que abrange uma série de outros

objetos de estudo, teorias, abordagens e métodos, processos e produtos que

influem decisivamente nos estudos da Informação e da Biblioteconomia. Ao

investigarmos mais detalhadamente as diferentes categorias, foi possível notar

as especificidades e individualidades dos temas abordados, observando mais

atentamente e suas diferentes perspectivas de abordagem dentro.

Faz-se pertinente salientar que a divulgação, organização e

disponibilidade das teses e dissertações em Acesso Livre nas BDTDs

influenciou diretamente nos resultados da pesquisa. A organização e

divulgação cuidadosa das BDTDs – que pode ser considerada uma questão a

parte desta pesquisa – foi crítica para a recuperação do material utilizado. A

produção recuperada para análise nesta pesquisa não representa de fato toda

a produção existente, mas sim uma amostra do conteúdo que até então foi

devidamente disponibilizado online, distribuído entre as nove universidades

selecionadas.

Referente a analise quantitativa, o corpus desta pesquisa consistiu

de 112 itens (29 teses e 83 dissertações) recuperados de nove pós-graduações

da área de Ciência da Informação, sendo cinco delas também com nível de

doutorado. A maioria dos itens analisados compreende os últimos seis anos

(2005 a 2010), sendo que o ano de 2010 foi o que mais recuperou itens.

A partir da análise terminológica, com a seleção de palavras-chave,

foi elaborada uma proposta de categorização dos termos mais frequentemente

encontrados nas teses e dissertações. As categorias que mais se destacaram,

devido à freqüência de seus termos, são as de “Área do Conhecimento”, sendo

o termo de Organização da Informação o de maior representatividade e

“Produtos”, com os termos mais freqüentes sendo Ontologia e Linguagem

Documentária.

Em relação aos termos recuperados na pesquisa, é possível

identificar certa pluralidade nos temas abordados, bem como uma a tendência

de maior abrangência no escopo de estudos em OI. Alguns temas de estudo da

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Ciência da Informação tais como Arquitetura da Informação, Web Semântica e

Folksonomia estão relacionados à Organização do Conhecimento e da

Informação. Embora cada instituição e programa de pós-graduação tenham

suas características e especificidades, a criação e o desenvolvimento de

Linhas e Grupos de pesquisa têm como objetivo comum o maior

desenvolvimento dos estudos em OI e a ampliação do escopo desta subárea

da Ciência da Informação.

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APÊNDICE A – Proposta de categorização dos termos analisados

1 Objetos de Estudo

Ambientes Virtuais de Aprendizado BDTD Biblioteca Digital Biblioteca Universitária Categoria Conceito Conteúdo Informacional Documentação Documento Faceta Fotografia FRBR Hipertexto Informação

Informação Documentária Informação em Saúde Informação Estatística Informação Jornalística Informação Jurídica Informação Legislativa

Informática Documentária Memória Metadados Museu Necessidade de Informação Partituras Patrimônio Portal Produção Científica Produção de Documento Redes Web 2 Áreas do Conhecimento

Arquivística Ciência da Computação Ciência da Informação

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Biblioteconomia Organização do Conhecimento Organização da Informação (1 termo atribuído) Recuperação da Informação Representação da Informação Representação do Conhecimento Representação Documentária (1 termo atribuído) Representação Temática

Educação à Distância Filosofia

Ética Informacional Semiótica

3 Teorias, abordagens e metodologias

Abordagem Analítico-Sintética Abordagem Cognitiva Abordagem Sóciocognitiva Análise de Assunto Análise de Conteúdo Análise de Domínio Análise de Texto Análise do Discurso Análise Documentária (1 termo atribuído) Análise Facetada Contexto Sociocognitivo Estudo da Necessidade de Informação Estudos Bibliométricos Estudos de Usuário Estudos Métricos Lingüística Documentária Lingüística Estrutural Método Analítico-Sintético (1 termo atribuído) Método Relacional Modelagem Conceitual Modelagem de Conhecimento Modelização Modelo Conceitual Modelo de Análise

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Modelos de Busca Modelos de Recuperação da Informação Multidisciplinaridade Teoria Comunicativa da Terminologia Teoria da Classificação Teoria da Classificação Facetada (1 termo atribuído) Teoria do Conceito Terminografia Terminologia (2 termos atribuídos) Tratamento Temático

4 Processos

Ambigüidade Automação de Bibliotecas Automação de Tesauros Avaliação

Avaliação de Ciclo de Vida Avaliação de Linguagem Documentária

Catalogação Categorização (1 termo atribuído) Classificação Compatibilização de Linguagens Comportamento Informacional Construção de Ontologias Construção de Taxonomias Construção de Tesauros Descrição Diplomática Arquivística Diplomática Clássica Disseminação da Informação Etiquetagem Gestão da Informação Indexação (1 termo atribuído)

Indexação Automática (1 termo atribuído) Leitura Documentária Normalização Processamento da Linguagem Natural

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5 Produtos

Arquitetura da Informação (1 termo atribuído) Arquitetura de Metadados Arquivo Catálogos Públicos de Acesso Online Folksonomia Linguagem (1 palavra-chave atribuída)

Linguagem de Indexação Linguagem de Marcação Linguagem Documentária (1 termo atribuído) Linguagem de Ontologia

Metodologia (3 termos atribuídos) Ontologia (4 termos atribuído) Serviços de Informação Sistema de Informação (1 termo atribuído) Sistema de Classificação Sistema de Organização do Conhecimento Sistema de Recuperação da Informação Taxonomia (1 termo atribuído) Tesauro (2 termos atribuído)

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APÊNDICE B – Referências das Teses e Dissertações levantadas

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