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Page 1: Organização da cera cuticular como marcador morfoanatômico de

Brazilian Journal of Plant Physiology, vol. 19, suplem., 2007 Resumo apresentado no XICBFV - Gramado - RS

ORGANIZAÇÃO DA CERA CUTICULAR COMO MARCADOR MORFOANATÔMICO DE PLANTAS VARIANTES SOMACLONAIS DE BANANEIRAS CV. PRATA-ANÃ Lacerda, Guilherme Araújo1; Silva, Janaina de Oliveira Costa e1; Carvalho, Humberto Henrique de1; Alves, Eduardo2; Paiva, Luciano Vilela1 1Laboratório Central de Biologia Molecular - Universidade Federal de Lavras – UFLA – e-mail: [email protected] 2Laboratório de Microscopia Eletrônica - Universidade Federal de Lavras – UFLA – e-mail: [email protected] A qualidade da muda é imprescindível para o bom desempenho da cultura da banana. As mudas devem ser provenientes de plantas vigorosas, sadias, produtivas, com cachos bem formados, sistema radicular bem desenvolvido, rizoma e raízes sem ataque de pragas e patógenos. A variação somaclonal corresponde ao aparecimento de plantas anormais durante o processo de multiplicação in vitro, principalmente relacionada à estatura, no caso o gigantismo para a cv. Prata-anã. O interesse pela organização das ceras cuticulares nas plantas aumentou com o avanço e sofisticação das técnicas analíticas como a microscopia eletrônica de varredura. O objetivo deste trabalho foi averiguar as diferenças na organização das ceras cuticulares na tentativa de diferenciar as plantas de ‘Prata-anã’ em relação aos seus variantes somaclonais. As eletromicrografias obtidas demonstraram que há uma descamação de cera evidente nas plantas variantes somaclonais tanto sob as condições in vitro quanto in vivo em relação às bananeiras sem a característica gigantismo. Menções sobre o comportamento da cera em plantas herbáceas como a bananeira e sua correlação com a variação somaclonal ainda não haviam sido descritos na literatura. Sendo que as condições de amostragem do material in vitro e in vivo ocorreram com plantas de mesmo tempo de repicagem e propagação, os resultados aqui obtidos apresentam-se como possíveis indicadores de diferenças fenotípicas. Conclui-se que a uniformidade da cera atua como marcador morfoanatômico para caracterizar as plantas micropropagadas de ‘Prata-anã’ em relação aos seus variantes somaclonais para a característica gigantismo. Palavras-chave: cultura in vitro, cultura in vivo, gigantismo, Banana, Musa sp.