ordem megaloptera - bioforum.files.wordpress.com · insetos neópteros de tamanho médio a grande...

8
335 Ordem Megaloptera (Megalo = grande; pteron = asas) Carlos Augusto Silva de Azevêdo 1 , Neusa Hamada 2 Diagnose. Insetos neópteros de tamanho médio a grande (10-90 mm). Larva com o corpo deprimido dorso ventralmente, coloração, geralmente, castanha a parda; aparelho bucal do tipo mastigador (larvas são predadoras); brânquias laterais abdominais nos segmentos 1 a 7 ou 1 a 8; desenvolvimento holometabólico, o único estágio aquático é o larval. Adultos com olhos compostos, ocelos presentes em Corydalidae e ausentes em Sialidae. Antena multiarticulada; palpo maxilar com quatro a cinco artículos e palpo labial, com três a quatro. Tórax desenvolvido, com pronoto grande, subretangular. Meso- e metatórax semelhantes entre si. Dois pares de asas membranosas grandes, repousam dobrados sobre o abdômen, em forma de telhado. Asa posterior com região anal expandida e dobrável. Pernas bem desenvolvidas; tarsos pentâmeros, com duas garras apicais. Adultos de algumas espécies podem ter dimorfismo sexual, macho com mandíbulas longas e mais esclerosadas do que as da fêmea. Anatomia externa Adulto (Figuras 1A, B). Cabeça prognata. Olhos posicionados lateralmente, protuberantes. Ocelos presentes em Corydalidae e ausentes em Sialidae. Antena longa, moniliforme, filiforme, serreada ou pectinada. Mandíbula bem desenvolvida; palpo maxilar com quatro a cinco artículos e palpo labial com três a quatro; placa gular exposta. Tórax com segmentos bem desenvolvidos. Pronoto grande; meso- e metanoto com formato similar. Pernas bem desenvolvidas, com coxas média e posterior grandes. Tarsos pentâmeros, terminando em duas garras simples. Pulvilos ausentes em Corydalidae. Sialidae com o quarto tarsômero expandido ventral e lateralmente, funcionando como pulvilo. Dois pares de asas membranosas repousando sobre o abdômen, que se estendem muito além da extremidade do corpo. Asa posterior com região anal expandida e dobrável. Abdômen mole, flexível, alongado, com dez segmentos, o último com um par de cercos simples. Espiráculos presentes nos segmentos I a VIII. Machos de Corydalidae com dois pares de bolsas de feromônio localizados lateralmente, nos segmentos abdominais VII e VIII. Fêmeas sem ovipositor. 1 Centro de Estudos Superiores de Caxias, Universidade Estadual do Maranhão, Praça Duque de Caxias s/n, Morro do Alecrim CEP 65604-380 Caxias, MA, Brasil. 2 Laboratório de Citotaxonomia e Insetos Aquáticos, Coordenação de Biodiversidade, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Avenida André Araújo 2936, CEP 69067-375 Manaus, AM, Brasil 19

Upload: truonghanh

Post on 09-Jan-2019

226 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

335

Ordem Megaloptera(Megalo = grande; pteron = asas)

Carlos Augusto Silva de Azevêdo1, Neusa Hamada2

Diagnose. Insetos neópteros de tamanho médio a grande (10-90 mm). Larva com o corpo deprimido dorso ventralmente, coloração, geralmente, castanha a parda; aparelho bucal do tipo mastigador (larvas são predadoras); brânquias laterais abdominais nos segmentos 1 a 7 ou 1 a 8; desenvolvimento holometabólico, o único estágio aquático é o larval. Adultos com olhos compostos, ocelos presentes em Corydalidae e ausentes em Sialidae. Antena multiarticulada; palpo maxilar com quatro a cinco artículos e palpo labial, com três a quatro. Tórax desenvolvido, com pronoto grande, subretangular. Meso- e metatórax semelhantes entre si. Dois pares de asas membranosas grandes, repousam dobrados sobre o abdômen, em forma de telhado. Asa posterior com região anal expandida e dobrável. Pernas bem desenvolvidas; tarsos pentâmeros, com duas garras apicais. Adultos de algumas espécies podem ter dimorfismo sexual, macho com mandíbulas longas e mais esclerosadas do que as da fêmea.

Anatomia externaAdulto (Figuras 1A, B). Cabeça prognata. Olhos posicionados lateralmente,

protuberantes. Ocelos presentes em Corydalidae e ausentes em Sialidae. Antena longa, moniliforme, filiforme, serreada ou pectinada. Mandíbula bem desenvolvida; palpo maxilar com quatro a cinco artículos e palpo labial com três a quatro; placa gular exposta. Tórax com segmentos bem desenvolvidos. Pronoto grande; meso- e metanoto com formato similar. Pernas bem desenvolvidas, com coxas média e posterior grandes. Tarsos pentâmeros, terminando em duas garras simples. Pulvilos ausentes em Corydalidae. Sialidae com o quarto tarsômero expandido ventral e lateralmente, funcionando como pulvilo. Dois pares de asas membranosas repousando sobre o abdômen, que se estendem muito além da extremidade do corpo. Asa posterior com região anal expandida e dobrável. Abdômen mole, flexível, alongado, com dez segmentos, o último com um par de cercos simples. Espiráculos presentes nos segmentos I a VIII. Machos de Corydalidae com dois pares de bolsas de feromônio localizados lateralmente, nos segmentos abdominais VII e VIII. Fêmeas sem ovipositor.

1 Centro de Estudos Superiores de Caxias, Universidade Estadual do Maranhão, Praça Duque de Caxias s/n, Morro do Alecrim CEP 65604-380 Caxias, MA, Brasil.

2 Laboratório de Citotaxonomia e Insetos Aquáticos, Coordenação de Biodiversidade, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Avenida André Araújo 2936, CEP 69067-375 Manaus, AM, Brasil

19

336 Insetos Aquáticos na Amazônia brasileira: taxonomia, biologia e ecologia

Imaturos. Ovos de Corydalidae são depositados em conjunto e recobertos por secreção de coloração branca, que escurece próximo à eclosão. Posturas

de Corydalus têm forma oval e possuem entre 850 e 2.500 ovos, dispostos de forma compacta, em três camadas, e as de Chloronia hieroglyphica (Rambur) têm forma arredondada e possuem entre 320 e 850 ovos, dispostos de forma compacta, em uma camada (Azevêdo 2003). A postura de Protosialis flammata Penny não tem formato definido, os ovos são colocados espaçadamente, em conjuntos de 200 a 500 ovos (Azevêdo 2003). Larva de Megaloptera é alongada e achatada, com cabeça prognata, quadrangular e peças bucais bem desenvolvidas (Figuras 2A, B). Antena relativamente bem desenvolvida, com cinco artículos em Corydalidae e quatro em Sialidae, tão longa quanto a maxila. Órgãos visuais constituídos por estemata separados. Protórax quadrangular, bem desenvolvido (Figuras 3A, B). Pernas com tarsos longos, não articulados, terminando em duas garras. Corydalidae com oito pares de filamentos abdominais laterais e um par de falsas pernas anais, cada uma com dois ganchos no ápice do abdômen (Figuras 4A, B, 5A). Sialidae com sete pares de filamentos abdominais laterais e um filamento longo no ápice do abdômen (Figura 5B). Pupa, exarata e ativa, utiliza as mandíbulas para defesa e as pernas para se movimentar (Figuras 6A, B). Cabeça similar à da larva, mas com antenas e olhos compostos desenvolvidos.

Figura 1. Adulto de Megaloptera (Corydalidae). A. Chloronia hieroglyphica (Rambur). B. Corydalus affinis Burmeister (casal).

Figura 2. Cápsula cefálica da larva de Megaloptera. A. Vista dorsal. B. Vista ventral; com as principais estruturas indicadas e nomeadas.

Ordem Megaloptera 337

Figura 3. Tórax da larva de Megaloptera. A. Vista dorsal. B. Vista ventral. com as principais estruturas indicadas e nomeadas.

Figura 4. Larva de Corydalinae (Megaloptera, Corydalidae). A. Vista dorsal. B. Vista ventral.

Figura 5. A. Larva de Chauliodinae (Megaloptera, Corydalidae), vista dorsal, com detalhe indicando os troncos espiraculares. B. Larva de Sialidae, vista dorsal.

Figura 6. Pupa de Megaloptera, vista lateral. A. Corydalus nubilus Erichson. B. Protosialis flammata Penny.

338 Insetos Aquáticos na Amazônia brasileira: taxonomia, biologia e ecologia

registro de gênero e espécie foi realizado por Cardoso-Costa et al. (2013), que descreveram um gênero e uma espécie, com base em espécimes adultos coletados na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais.

A chave de identificação apresentada no final deste capítulo pode ser utilizada para identificar as famílias e subfamílias de Megaloptera ocorrentes no Brasil. Na Amazônia, informações sobre larvas de Megaloptera estão disponíveis apenas para os estados do Amazonas (Azevêdo e Hamada 2006, 2007) e Roraima (Azevêdo 2009), dessa forma, a chave possibilita a identificação de espécies de Corydalidae (Corydalinae) e Sialidae ocorrentes nesses dois estados.

Famílias

CorydalidaeAdultos e larvas são grandes, apresentam

mandíbulas bem desenvolvidas. Adultos de algumas espécies apresentam dimorfismo sexual, onde as mandíbulas dos machos são bem mais longas e esclerosadas do que as das fêmeas (Figura 1B). Adultos praticamente não se alimentam, uma vez que têm o intestino atrofiado, e as larvas são predadoras. Os adultos são atraídos pela luz, quando podem ser facilmente capturados. As larvas habitam áreas de correnteza de rios e igarapés, utilizando diferentes tipos de substratos (e.g., tronco, galhos, raízes, pedras, folhiço, hidrófitas). As larvas saem da água para empupar nas margens dos cursos d’água, sob pedras, raízes ou musgos.

SialidaeAdultos e larvas têm tamanho médio a pequeno,

apresentam mandíbulas bem desenvolvidas. Adultos não se alimentam e as larvas são predadoras. Diferente de Corydalidae, adultos não apresentam dimorfismo sexual e, geralmente, são pouco atraídos pela luz. As larvas habitam áreas de remanso ou com pouca correnteza de igarapés e lagos, utilizam geralmente folhiço e raízes laterais, em áreas de sedimentos finos.

TaxonomiaFoi adotada aqui as classificações de Glorioso

(1981), New e Theischinger (1993) e Evan e Neunzig (1996). Atualmente, são registradas cerca de 350 espécies de Megaloptera no mundo (Contreras-Ramos 2011; Cardoso-Costa et al. 2013), o número de espécies por táxons na região Neotropical, Brasil e Amazonas são apresentados na Tabela 1.

Recentemente, a subfamília Chauliodinae (Corydalidae) foi registrada pela primeira vez no Brasil, na região Sudeste (Contreras-Ramos 2007; Azevêdo e Hamada 2008). No entanto, o primeiro

Número de espécies

Fam

ília

Subf

amília

Gêne

ro

Regi

ão

Neot

ropi

cal

(n=

75)

Bras

il(n

= 2

2)

Amaz

onas

(n=

7)

Corydalidae(n = 64)

Corydalinae(n = 54)

Corydalus Latreille

34 12 5

Chloronia Banks 18 4 1

Platyneuromus Weele

3 - -

Chauliodinae(n= 11)

2*

Archichauliodes Weele

2 - -

Protochauliodes Weele

5 - -

Nothochauliodes Flint

1 - -

Neohermes Banks

1 - -

Puri Cardoso-Costa, Azevêdo &

Ferreira-Jr1 1

Sialidae(n= 10)

Protosialis Weele 10 4 1

Tabela 1. Quadro atual das principais famílias, subfamílias, gêneros e número de espécies de Megaloptera (Insecta) registrados para a região Neotropical, Brasil e estado do Amazonas.

Nota: n= número de espécies. 2*= larva de Chauliodinae registrada para o Brasil (Estado de São Paulo e Minas Gerais). Fonte: (Contreras-Ramos 1998, 1999, 2000, 2007, 2008, 2011; Contreras-Ramos et al. 2005; Azevêdo 2009; Azevêdo e Hamada 2006, 2007, 2008; Cover e Resh, 2008; Cardoso-Costa et al. 2013).

Ordem Megaloptera 339

Chave para identificar larvas das famílias e subfamílias de Megaloptera do Brasil e espécies ou morfótipos ocorrentes nos estados do Amazonas e Roraima1. Abdômen com oito pares de filamentos laterais; região terminal com um par de falsas pernas com dois ganchos anais; tamanho médio a grande (20 a 80 mm de comprimento) (Figuras 4A, B, 5A) ......................... Corydalidae ... 2

1’. Abdômen com sete pares de filamentos laterais; região terminal sem falsas pernas, mas com um longo filamento; tamanho pequeno (0,8 a 12 mm de comprimento) (Figura 5B) .............. Sialidae ... 3

2. Ausência de tufos branquiais ventrais na base dos filamentos laterais; presença de um par de tubos respiratórios, na região dorso-posterior do segmento abdominal VIII; de tamanho médio (20 a 40 mm de comprimento) (Figura 5A) ........ Chauliodinae

2’. Presença de tufos branquiais ventrais na base dos filamentos laterais dos segmentos I-VII; tamanho médio a grande (20 a 80 mm de comprimento) (Figura 4B) ........ Corydalinae ... 3

3 . Compr imen to en t re 0 ,8 e 12 mm; abdômen com filamentos abdominais laterais articulados e um longo filamento na região terminal (Figura 5B) ....... Protosialis flammata

3’. Comprimento entre 20 e 80 mm; abdômen com filamentos abdominais laterais não articulados e um par de falsas pernas na região terminal ................. 4

4. Comprimento entre 20 e 30 mm; cabeça de coloração uniforme, sem manchas; protórax com dois pares de manchas circulares ......... Chloronia hieroglyphica

4’. Comprimento entre 40 e 80 mm; cabeça com padrão de manchas definida; protórax sem dois pares de manchas circulares ........................................ 5

5. Submento com região apical da projeção lateral não alongada e pontiaguda, não ultrapassando ou na mesma altura da margem anterior da placa mental (A, B) .................................................. 6

AB

5'. Submento com região apical da projeção lateral alongada e pontiaguda, ultrapassando a margem anterior da placa mental (A, B) ................ 10

AB

6. Inserção do primeiro dente basal da mandíbula, mais próxima da base da mandíbula do que do seu ápice .................................................. 7

6’. Inserção do primeiro dente basal da mandíbula, mais próxima do ápice do que da base da mandíbula ..................................... 9

340 Insetos Aquáticos na Amazônia brasileira: taxonomia, biologia e ecologia

7. Coloração geral da cabeça castanho escura, com pontuações escuras; 1 + 1 área subretangular clara na região pós-genal, paralela aos estemas .......... 8

7’. Coloração geral da cabeça castanho clara ; ausência de 1 + 1 área subretangular clara na região pós-genal, paralela aos estemas ........... C. flavicornis

8. Cabeça, dorsalmente, com 1 + 1 grande área subretangular, clara (se estendem até o esclerito frontal (A); primeiro e segundo dentes basais da mandíbula fusionados (B) .............. C. batesii

AB

8’. Cabeça, dorsalmente, com 1 + 1 pequena área subretangular clara (não se estendem até o esclerito frontal) (A); primeiro e segundo dentes basais não fusionados (B) ............................... Corydalus sp RR

A B

9. Esternelo projetado, com ápice encurvado pa ra a re g i ão an t e r i o r (A ) ; t e rg i t o s abdominais com microssetas em forma de estrela (B) ........................... C. affinis

AB

9’. Esternelo não projetado e sem curvatura no ápice (A); tergitos abdominais com microssetas de forma alongada (B) ......................... C. nubilus

A

B

Ordem Megaloptera 341

Referências BibliográficasAzevêdo, C.A.S. 2003. Taxonomia e bionomia de

imaturos de Megaloptera (Insecta) na Amazônia Central, Brasil. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Fundação Universidade do Amazonas. Manaus, Amazonas, 159p.

Azevêdo, C.A.S. 2009. Taxonomia, bionomia e estrutura da comunidade de larvas de Megaloptera (Insecta), em igarapés nos estados do Amazonas e Roraima, Brasil. Tese de Doutorado- INPA/UFAM, Manaus, XVIII, 115p.

Azevêdo, C.A.; Hamada, N. 2006. Description of last-instar larva of Corydalus nubilus Erichson, 1848 (Megaloptera: Corydalidae) and notes on its bionomics. Zootaxa, 1177: 57-68.

Azevêdo, C.A.S.; Hamada, N. 2007. Description of the larvae of Corydalus batesii MacLachlan and C. ignotus Contreras-Ramos (Megaloptera: Corydalidae) with notes on life history and behavior. Zootaxa, 1631: 33-45.

Azevêdo, C.A.S.; Hamada, N. 2008. Megaloptera. In: Guia on-line: Identificação de larvas de Insetos Aquáticos do Estado de São Paulo. Froehlich, C.G. (Org.). Disponível em: http://sites.fclrp.usp.br/aguadoce/guiaonline.

Cardoso-Costa, G.; Azevêdo, C.A.S.; Ferreira-Jr N. 2013. A new genus and new species of Chauliodinae (Insecta: Megaloptera: Corydalidae) from Brazil. Zootaxa, 3613: 391-399.

Contreras-Ramos, A. 1998. Systematics of the Dobsonfly Genus Corydalus (Megaloptera: Corydalidae). Tomas Say Publications in Entomology: Monographs. Entomological Society of America, USA, 360p.

Contreras-Ramos, A. 1999. List of species of Neotropical Megaloptera (Neuropterida). Proceedings of the Entomological Society of Washington, 101: 274-284.

Contreras-Ramos, A. 2000. A new species of Chloronia Banks (Megaloptera: Corydalidae) from Southeastern Brazil, with a key to the species of Brazil. Proceedings of the Entomological Society of Washington, 102: 919-923.

Contreras-Ramos, A. 2007. Recent accounts on the systematic and biogeography of Neotropical Megaloptera (Corydalidae, Sialidae). Annali

10. Inserção do primeiro dente basal da mandíbula, mais próxima da base da mandíbula do que do seu ápice .......................... C. ignotus

10’. Inserção do primeiro dente basal da mandíbula, mais próxima do ápice do que de sua base ......11

11. Fêmur anterior, em vista dorsal, densamente recoberto de cerdas esclerosadas longas, com maior concentração na região mediana; tergito abdominal com macrossetas tubulares ............ Corydalus sp. 1

11’. Fêmur anterior, em vista dorsal, com poucas cerdas esclerosadas longas, com maior concentração na região distal; tergito abdominal com macrossetas claviformes ......................................................Corydalus sp. 2

342 Insetos Aquáticos na Amazônia brasileira: taxonomia, biologia e ecologia

del Museo Civico di Storia Naturale di Ferrara, 8: 67-72.

Contreras-Ramos, A. 2008. Notes on some Neotropical Alderflies (Sialidae: Megaloptera). Annals of the Entomological Society of America, 101: 808-814.

Contreras-Ramos, A. 2011. Phylogenetic review of dobsonflies of the subfamily Corydalinae and the genus Corydalus Latreille (Megaloptera: Corydalidae). Zootaxa, 2862: 1-38.

Contreras-Ramos, A; Fiorentin, G.L.; Urakami, Y. 2005. A new species of alderfy (Megaloptera: Sialidae) from Rio Grande do Sul, Brazil. Amazoniana, 18: 267-272.

Cover, M.R.; Resh, V.H. 2008. Global diversity of dobsonfies, fishflies, and alderflies (Megaloptera; Insecta) and spongilla flies, nevrorthids, and osmylids (Neuroptera; Insecta) in freshwater. Hydrobiologia, 595: 409-417.

Evans, E.D.; Neunzig, H.H. 1996. Megaloptera and Aquatic Neuroptera, p. 298-308. In: Merritt, R.W.; Cummins, K.W. (Eds). An Introduction to the Aquatic Insects of North America, Kendall/Hurt Publishing Company, Dubuque, Iowa, 862p.

Glorioso, M.J. 1981. Systematics of the dobsonfly subfamily Corydal inae (Megaloptera: Corydalidae). Systematic Entomology, 6: 253-290.

New, T.R.; Theischinger, G. 1993. Megaloptera (Alderflies, Dobsonfies). Handbuch der Zoologie 4 (Part 33).Walter de Gruyter, Berlin, 97p.