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MARINHA ORDEM DA ARMADA 1.ª SÉRIE OA1 N.º 30 - 06 de maio de 2020 O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina e manda publicar o seguinte: Exonerações e Nomeações 1 Legislação 5 Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 18 Portarias, Directivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada 19

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MARINHA

ORDEM DA ARMADA

1.ª SÉRIE

OA1 N.º 30 - 06 de maio de 2020

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina e manda publicar o seguinte:

Exonerações e Nomeações 1

Legislação 5

Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 18

Portarias, Directivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada 19

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1

OA1 N.º 30/06-05-20

1

Exonerações e Nomeações

------- Decreto do Presidente da República n.º 23/2020:

É PRORROGADO O MANDATO, COM EFEITOS ENTRE 19 DE FEVEREIRO DE 2020 E 17

DE MARÇO DE 2020, DO COMODORO DA CLASSE DE MARINHA JOSÉ ANTÓNIO VIZINHA

MIRONES PARA O CARGO DE COMANDANTE DA FORÇA NAVAL ATRIBUÍDA À OPERAÇÃO

ATALANTA, DA UNIÃO EUROPEIA.

O Presidente da República decreta, nos termos da alínea h) do n.º 2 do artigo 9.º

da Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de julho, alterada e republicada pela Lei Orgânica n.º

5/2014, de 29 de agosto, o seguinte:

Sob proposta do Governo e após iniciativa do Chefe do Estado-Maior-General das

Forças Armadas, é prorrogado o mandato do Comodoro da classe de Marinha José António

Vizinha Mirones para o cargo de Comandante da força naval atribuída à Operação Atalanta,

da União Europeia.

O presente decreto produz efeitos entre 19 de fevereiro de 2020 e 17 de março de

2020.

Assinado em 30 de abril de 2020.

Publique-se.

O Presidente da República, MARCELO REBELO DE SOUSA.

(Publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 87, de 5 de maio de 2020, pela Presidência da República).

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------- Decreto do Presidente da República n.º 24/2020:

NOMEIA, SOB PROPOSTA DO GOVERNO, FORMULADA APÓS PROPOSTA DO CHEFE DO

ESTADO-MAIOR-GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS, O COMODORO DA CLASSE DE MARINHA

JOSÉ ANTÓNIO VIZINHA MIRONES PARA O CARGO DE COMANDANTE DO STANDING NATO

MARITIME GROUP ONE (SNMG1), NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 20 DE JULHO DE

2020 E JANEIRO DE 2021.

Nomeia, sob proposta do Governo, formulada após proposta do Chefe do

Estado-Maior-General das Forças Armadas, o Comodoro da classe de Marinha José António

Vizinha Mirones para o cargo de Comandante do Standing NATO Maritime Group One

(SNMG1), no período compreendido entre 20 de julho de 2020 e janeiro de 2021.

O Presidente da República decreta, nos termos da alínea h) do n.º 2 do artigo 9.º

da Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de julho, alterada e republicada pela Lei Orgânica n.º

5/2014, de 29 de agosto, o seguinte:

É nomeado, sob proposta do Governo, formulada após proposta do Chefe do

Estado-Maior-General das Forças Armadas, o Comodoro da classe de Marinha José António

Vizinha Mirones para o cargo de Comandante do Standing NATO Maritime Group One

(SNMG1), no período compreendido entre 20 de julho de 2020 e janeiro de 2021.

Assinado em 30 de abril de 2020.

Publique-se.

O Presidente da República, MARCELO REBELO DE SOUSA.

(Publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 87, de 5 de maio de 2020, pela Presidência da República).

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3

OA1 N.º 30/06-05-20

3

------- Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 06 de maio de

2020:

NOMEAÇÃO DO COMANDANTE DO NRP ARGOS.

Ao abrigo do disposto na alínea g), do n.º 1, do artigo 17.º, da Lei n.º 1-A/2009, de 7

de julho (Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas), alterada e

republicada pela Lei Orgânica n.º 6/2014, de 1 de setembro, nomeio o

21109 Primeiro-tenente da classe de Marinha Ricardo Gabriel Simões para o cargo de

comandante do NRP Argos, com efeitos a partir de 8 de abril de 2020.

Estado-Maior da Armada, em 6 de maio de 2020

O SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

Aníbal Soares Ribeiro

Contra-almirante

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OA1 N.º 30/06-05-20

ÍNDICE DOS ANEXOS

ANEXO A - Legislação Diversa (Sumário) Página_5

ANEXO B - Resolução do Conselho de Ministros N.º 33-A/2020, de 30 de abril: Declara a situação de

calamidade, no âmbito da pandemia da doença COVID-19. Página_6

ANEXO C - Resolução do Conselho de Ministros N.º 33-C/2020, de 30 de abril: Estabelece uma estratégia

de levantamento de medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia da doença COVID

19. Página_9

ANEXO D - Despacho n.º 5143/2020, de 4 de maio: Ratificação e implementação do STANAG 4706 CAP1

(Edition 01). Página_11

ANEXO E - Despacho n.º 5144/2020, de 4 de maio: Ratificação e implementação do STANAG 5555 CAP1

(Edition 01). Página_12

ANEXO F - Despacho n.º 5145/2020, de 4 de maio: Ratificação e implementação do STANAG 6514 AJOD

(Edition 01). Página_13

ANEXO G - Despacho n.º 5146/2020, de 4 de maio: Ratificação e implementação do STANAG 6505

MEDSTD (Edition 01). Página_14

ANEXO H - Despacho n.º 5147/2020, de 4 de maio: Ratificação e implementação do STANAG 4684

SDCG (Edition 01) (Ratification Draft 01). Página_15

ANEXO I - Despacho n.º 5148/2020, de 4 de maio: Ratificação e implementação do STANAG 4554 JAIS

(Edition 02). Página_16

ANEXO J - Despacho n.º 5149/2020, de 4 de maio: Ratificação e implementação do STANAG 1489

UWWCG (Edition 01). Página_17

ANEXO K - Despacho n.º 5264/2020, de 6 de maio: Delegação no Chefe do Estado-Maior da Armada da

competência para a outorga da adenda ao Program Arrangement modification & modernization (PA M&M)

. Página_18

ANEXO L - Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n.º 24/2020, de 6 de maio: Gozo de

férias. Página_19

ANEXO M - Despacho n.º 5116/2020, de 30 de abril: Subdelegação e delegação de competências do

Chefe do Estado-Maior da Armada no Diretor de Abastecimento. Página_20

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Legislação

Legislação Diversa (Sumário)

------- Diário da República n.º 85-A/2020, 1.ª série, n.º 85, de 1 de maio de 2020

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS - GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO.

Decreto-Lei n.º 20/2020:

Altera as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença COVID-19.

------- Diário da República n.º 87/2020, 1º Suplemento, 1.ª série, de 1 de maio de

2020

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS - GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO.

Declaração de Retificação n.º 18-C/2020:

Retifica o Decreto-Lei n.º 20/2020 que altera as medidas excecionais e temporárias

relativas à pandemia da doença COVID-19, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º

85-A, de 1 de maio de 2020.

------- Diário da República n.º 85/2020, 1º Suplemento, 1.ª série, de 30 de abril de

2020:

MINISTÉRIO DO MAR

Portaria n.º 105-A/2020:

Determina a cessação do período de suspensão semanal da atividade da frota que opera em

águas interiores não marítimas sob jurisdição das Capitanias dos Portos do Continente e na

divisão 9 definida pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM), procedendo

à revogação da Portaria n.º 88-B/2020, de 6 de abril.

------- Diário da República, 2.ª série, n.º 85, 3º Suplemento, de 30 de abril de

2020:

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL, ADMINISTRAÇÃO INTERNA, SAÚDE E

INFRAESTRUTURAS E HABITAÇÃO

Despacho n.º 5138-B/2020:

Mantém a interdição do desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos

navios de cruzeiro nos portos nacionais.

------- Jornal Oficial da União Europeia, L 139/65, PT, de 4 de maio de 2020:

DECISÃO (PESC) 2020/603 DO COMITÉ POLÍTICO E DE SEGURANÇA

de 16 de abril de 2020

Nomeia o comandante da Força da Missão da UE da missão militar da União Europeia que

tem em vista contribuir para a formação das Forças Armadas do Mali (EUTM Mali) e que

revoga a Decisão (PESC) 2019/2096 (EUTM Mali/1/2020).

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OA1 N.º 30/06-05-20

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Legislação Diversa (Transcrição)

PAA 30 (A) - IX

------- Resolução do Conselho de Ministros N.º 33-A/2020:

DECLARA A SITUAÇÃO DE CALAMIDADE, NO ÂMBITO DA PANDEMIA DA DOENÇA

COVID-19.

A situação excecional que se vive e a proliferação de casos registados de contágio de

COVID-19 tem exigido do Governo a aprovação de medidas extraordinárias e de caráter

urgente, com vista a prevenir a transmissão do vírus SARS-Cov-2.

A prioridade de prevenção da doença, contenção da pandemia e garantia da segurança

dos portugueses, aliada ao levantamento gradual das suspensões e interdições decretados

durante o período do estado de emergência, repercute-se agora num caminho de regresso

gradual da atividade económica ao seu normal funcionamento, mediante a avaliação do

quadro epidemiológico, sanitário, social e económico, e implementado por diversas fases.

Sucede, porém, que a avaliação efetuada pelas autoridades de saúde determina ser

fundamental continuar a conter a transmissão do vírus para controlar a situação

epidemiológica em Portugal.

Nesse sentido, o Governo, ao abrigo da Lei de Bases da Proteção Civil, vem declarar a

situação de calamidade, estabelecendo, entre outros, a fixação de limites e

condicionamentos à circulação e a racionalização da utilização de serviços públicos.

De igual modo, ao abrigo dos artigos 12.º e 13.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13

de março, o Governo vem definir medidas excecionais e específicas quanto a atividades

relativas aos estabelecimentos de comércio a retalho, de prestação de serviços,

estabelecimentos de restauração, bem como ao acesso a serviços e edifícios públicos.

Ademais, a Lei relativa ao Sistema de Vigilância em Saúde Pública permite ao Governo

tomar medidas de exceção indispensáveis ao controlo da pandemia COVID-19.

Nesta fase, o Governo opta por um elenco menos intenso de restrições, suspensões e

encerramentos do que aquele que se encontrava vigente, sem prejuízo da gradualidade do

levantamento das restrições e da necessidade de se manter o escrupuloso cumprimento

pela população portuguesa das medidas de distanciamento físico indispensáveis à contenção

da infeção.

A salvaguarda da saúde e segurança da população, de forma a mitigar o contágio e a

propagação do vírus SARS-CoV-2 e da doença COVID-19 é fundamental, pelo que ficam em

confinamento obrigatório, em estabelecimento de saúde, no respetivo domicílio ou noutro

local as pessoas doentes e em vigilância ativa.

Bem assim, a população deve procurar cumprir um dever cívico de recolhimento

domiciliário, dando primazia às atividades, decisões e deslocações que não impliquem um

contato social alargado. E, nesse sentido, o exercício profissional mantém-se em regime de

teletrabalho sempre que as funções em causa o permitam.

Passa a ser admitida a atividade física e a prática desportiva ao ar livre que não

envolva contacto físico, desde que no respeito de regras de higiene e sanitárias.

É alargado o conjunto de estabelecimentos comerciais que podem estar em

funcionamento, designadamente o comércio local de proximidade, de entrada direta da rua

e com dimensão limitada aos 200 m2.

São, ainda, reabertos os balcões desconcentrados de atendimento ao público dos

serviços e entidades da Administração Pública.

É, por último, estabelecido que aquando da realização de funerais não possa ser

privada a presença de quaisquer familiares.

Assim:

Nos termos dos artigos 12.º e 13.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na

sua redação atual, por força do disposto no artigo 2.º da Lei n.º 1-A/2020, de 19 de março,

na sua redação atual, do artigo 17.º da Lei n.º 81/2009, de 21 de agosto, na sua redação

atual, do artigo 19.º da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho, na sua redação atual, e da alínea g)

do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 - Declarar, na sequência da situação epidemiológica da COVID-19, a situação de

calamidade em todo o território nacional até às 23:59 h do dia 17 de maio de 2020, sem

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prejuízo de prorrogação ou modificação na medida em que a evolução da situação

epidemiológica o justificar.

2 - Sem prejuízo das competências do Ministro de Estado, da Economia e da Transição

Digital, do Ministro da Administração Interna, da Ministra da Modernização do Estado e da

Administração Pública, da Ministra da Saúde, do Ministro do Ambiente e da Ação Climática e

do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, as quais podem ser exercidas

conjuntamente com os membros do Governo responsáveis pelas respetivas áreas setoriais,

quando aplicável, determinar a adoção, em todo o território nacional, das seguintes

medidas de carácter excecional, necessárias ao combate à COVID-19, bem como as

previstas no regime anexo à presente resolução e da qual faz parte integrante:

a) Fixação de regras de proteção da saúde individual e coletiva dos cidadãos;

b) Limitação ou condicionamento de acesso, circulação ou permanência de pessoas em

espaços frequentados pelo público, bem como dispersão das concentrações superiores a 10

pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar;

c) Fixação de normas de organização do trabalho, designadamente através da

promoção do regime de teletrabalho, e de normas de proteção sanitária, de higiene e

segurança;

d) Limitação ou condicionamento de certas atividades económicas;

e) Fixação de regras de funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e

de serviços;

f) Racionalização da utilização dos serviços públicos de transportes, comunicações e

abastecimento de água e energia, bem como do consumo de bens de primeira necessidade.

3 - Estabelecer, no âmbito da proteção e socorro:

a) A manutenção do estado de prontidão das forças e serviços de segurança e de

todos os agentes de proteção civil, com reforço de meios para eventuais operações de apoio

na área da saúde pública;

b) A manutenção do funcionamento da Subcomissão COVID-19, no âmbito da

Comissão Nacional de Proteção Civil, em regime de permanência, enquanto estrutura

responsável pela recolha e tratamento da informação relativa ao surto epidémico em curso,

garantindo uma permanente monitorização da situação;

c) A utilização, quando necessário, do sistema de avisos à população pela Autoridade

Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

4 - Reforçar que, durante o período de vigência da situação de calamidade, os

cidadãos e as demais entidades têm, nos termos dos n.os 1 a 3 do artigo 6.º da Lei n.º

27/2006, de 3 de julho, na sua redação atual, o dever de colaboração, nomeadamente no

cumprimento de ordens ou instruções dos órgãos e agentes responsáveis pela segurança

interna e pela proteção civil e na pronta satisfação de solicitações que justificadamente lhes

sejam feitas pelas entidades competentes para a concretização das medidas que justificam

a presente declaração de calamidade.

5 - Estabelecer que o Governo avalia, a todo o tempo, a necessidade de aprovação de

um quadro sancionatório por violação da presente resolução, com base no reporte efetuado

pelas forças e serviços de segurança ao membro do Governo responsável pela área da

administração interna relativamente ao grau de acatamento das medidas adotadas pela

presente resolução.

6 - Reforçar, sem prejuízo dos números anteriores, que compete às forças e serviços

de segurança e à polícia municipal fiscalizar o cumprimento do disposto na presente

resolução, mediante:

a) A sensibilização da comunidade quanto ao dever cívico de recolhimento;

b) O encerramento dos estabelecimentos e a cessação das atividades previstas no

anexo I ao regime anexo à presente resolução e da qual faz parte integrante;

c) A emanação das ordens legítimas, nos termos da presente resolução,

designadamente para recolhimento ao respetivo domicílio;

d) A cominação e a participação por crime de desobediência, nos termos e para os

efeitos da alínea b) do n.º 1 do artigo 348.º do Código Penal, bem como do artigo 6.º da Lei

n.º 27/2006, de 3 de julho, na sua redação atual, por violação do disposto nos artigos 5.º e

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6.º do regime anexo à presente resolução, bem como do confinamento obrigatório de quem

a ele esteja sujeito nos termos do artigo 2.º do referido regime;

e) O aconselhamento da não concentração de pessoas na via pública e a dispersão das

concentrações superiores a dez pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo agregado

familiar;

f) A recomendação a todos os cidadãos do cumprimento do dever cívico de

recolhimento domiciliário, nos termos e com as exceções previstas no artigo 3.º do regime

anexo à presente resolução.

7 - Recomendar às juntas de freguesia, no quadro da garantia de cumprimento do

disposto no regime anexo à presente resolução:

a) O aconselhamento da não concentração de pessoas na via pública;

b) A sensibilização de todos os cidadãos para o cumprimento do dever cívico de

recolhimento domiciliário, nos termos e com as exceções previstas no artigo 3.º;

c) A sinalização junto das forças e serviços de segurança, bem como da polícia

municipal, dos estabelecimentos a encerrar, para garantir a cessação das atividades

previstas no anexo I ao regime anexo à presente resolução.

8 - Determinar que, para efeitos do disposto na alínea d) do n.º 6, as autoridades de

saúde comunicam às forças e serviços de segurança do local de residência a aplicação das

medidas de confinamento obrigatório.

9 - Determinar a criação de uma estrutura de monitorização da situação de

calamidade, coordenada pelo membro do Governo responsável pela área da administração

interna, com faculdade de delegação, composta por representantes das áreas governativas

definidas por despacho do Primeiro-Ministro e de representantes das forças e serviços de

segurança e da ANEPC, para efeitos de acompanhamento regular da situação.

10 - Reforçar que a desobediência e a resistência às ordens legítimas das entidades

competentes, quando praticadas durante a vigência da situação de calamidade e em

violação do disposto no regime anexo à presente resolução, constituem crime e são

sancionadas nos termos da lei penal, sendo as respetivas penas agravadas em um terço,

nos seus limites mínimo e máximo, nos termos do n.º 4 do artigo 6.º da Lei n.º 27/2006,

de 3 de julho, na sua redação atual.

11 - Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir das 00:00 h do dia 3

de maio de 2020.

Presidência do Conselho de Ministros, 30 de abril de 2020. - O Primeiro-Ministro,

António Luís Santos da Costa.

ANEXO

_______________ Transcrição completa em suporte digital. (VER) (Publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 85/2020, 3.º Suplemento, 30 de abril de 2020, pela Presidência do

Conselho de Ministros - Gabinete do Primeiro-Ministro).

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PAA 30 (A) - IX

------- Resolução do Conselho de Ministros n.º 33-C/2020

ESTABELECE UMA ESTRATÉGIA DE LEVANTAMENTO DE MEDIDAS DE CONFINAMENTO

NO ÂMBITO DO COMBATE À PANDEMIA DA DOENÇA COVID 19.

No dia 18 de março de 2020 foi decretado o estado de emergência em Portugal,

através do Decreto do Presidente da República n.º 14-A/2020, de 18 de março,

reconhecendo a imprescindibilidade de adoção de medidas para assegurar o tratamento da

COVID-19, através de um regime adequado a esta realidade, que permita estabelecer

medidas excecionais e temporárias de resposta à doença que foi qualificada pela

Organização Mundial de Saúde como uma pandemia.

A situação excecional que se vive e a proliferação de casos registados de contágio de

COVID-19 tem exigido do Governo a aprovação de medidas extraordinárias e de caráter

urgente, que envolvem necessariamente a restrição de direitos e liberdades, em especial no

que respeita aos direitos de circulação e às liberdades económicas, em articulação com as

autoridades europeias, com vista a prevenir a transmissão do vírus.

Neste contexto, o Governo aprovou o Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março, tendo

sido, na sequência da renovação da declaração do estado de emergência pelo Decreto do

Presidente da República n.º 17-A/2020, de 2 de abril, aprovado o Decreto n.º 2-B/2020, de

2 de abril, no qual foi aprovado um conjunto adicional de medidas de modo a minorar o

risco de contágio e de propagação da doença e, finalmente, o Decreto n.º 2-C/2020, de 17

de abril. Na vigência do estado de emergência foram definidas regras de confinamento geral

com o intuito de conter a transmissão do vírus e a expansão da doença COVID-19, mas

que, concomitantemente, assegurem o bom funcionamento das cadeias de abastecimento

de bens e serviços essenciais.

Ao longo destes dois meses, graças ao esforço dos portugueses e num contexto de

compromisso alargado entre os diferentes órgãos de soberania, foi possível conter a

pandemia e garantir a segurança dos portugueses. Nas últimas semanas, verifica-se uma

redução sustentada no número de doentes COVID internados nos hospitais, bem como da

taxa de ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos. Paralelamente, Portugal reforçou

significativamente a sua capacidade de testagem, sendo um dos países europeus que mais

testes realiza, valor que atinge os mais de 37 mil testes por milhão de habitantes.

Mantendo como prioridade o combate à pandemia, é fundamental iniciar gradualmente

o levantamento as medidas de confinamento com vista a iniciar a fase de recuperação e

revitalização da nossa vida em sociedade e da nossa economia. É fundamental que o

levantamento das medidas seja progressivo e gradual, e que os efeitos das medidas na

evolução da pandemia sejam sistematicamente avaliados, para possamos retomar a

atividade económica e a nossa vida em sociedade com a garantia que a pandemia se

mantém controlada.

O levantamento gradual das medidas de confinamento conduzirá inevitavelmente a um

aumento dos novos casos de infeção com o coronavírus, pelo que se torna necessário

assegurar um acompanhamento constante dos dados epidemiológicos, podendo as medidas

tomadas ser adaptadas ou reintroduzidas novas medidas para que a pandemia se mantenha

controlada. Neste contexto, é essencial garantir uma comunicação clara e atempada e a

transparência para com os cidadãos e as empresas.

No mesmo sentido, a Comissão Europeia apresentou no dia 15 de abril de 2020, um

roteiro europeu para o levantamento das medidas de contenção do coronavírus, que em

conta contributo do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, do painel

consultivo da Comissão sobre o coronavírus e a experiência dos Estados-Membros e as

orientações da Organização Mundial de Saúde traçou uma abordagem europeia para as

medidas de desconfinamento.

Assim:

Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros

resolve:

1 - Aprovar uma estratégia gradual de levantamento de medidas de confinamento no

âmbito do combate à pandemia da doença COVID-19, constante do anexo à presente

resolução, da qual faz parte integrante.

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2 - Definir que o calendário da estratégia de levantamento de medidas de

confinamento contém um período de 15 dias entre cada fase de desconfinamento para que

sejam avaliados os impactos das medidas na evolução da pandemia.

3 - Consultar a Direção-Geral da Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo

Jorge, I. P.; e peritos em epidemiologia e saúde pública sobre a situação epidemiológica e

sobre as medidas a tomar ou a atualizar tendo em conta:

a) Os critérios epidemiológicos tendo em conta a evolução do risco de

transmissibilidade do vírus e a estabilização do número de hospitalizações durante um

período em análise;

b) A existência de capacidade de resposta assistencial do Serviço Nacional de Saúde

em termos de acompanhamento, internamento e resposta de cuidados intensivos;

c) Capacidades adequadas de monitorização, incluindo a capacidade de testagem para

detetar e isolar rapidamente as pessoas infetadas.

4 - Definir que todas as medidas são acompanhadas de condições específicas de

funcionamento, incluindo regras de lotação, utilização de equipamentos de proteção

individual, agendamento e distanciamento físico que acrescem às condições gerais para o

levantar de medidas de confinamento, designadamente, a disponibilidade no mercado de

máscaras e gel desinfetante, a higienização regular dos espaços, a higiene das mãos e

etiqueta respiratória e a prática do dever cívico de recolhimento e de distanciamento físico.

5 - Determinar que a presente resolução produz efeitos na data da sua aprovação.

Presidência do Conselho de Ministros, 30 de abril de 2020. - O Primeiro-Ministro,

António Luís Santos da Costa.

ANEXO

______________ Transcrição completa em suporte digital. (VER) (Publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 85/2020, 3.º Suplemento, 30 de abril de 2020, pela Presidência do

Conselho de Ministros - Gabinete do Primeiro-Ministro).

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OA1 N.º 30/06-05-20

1110

PAA 30 (A) - XIII

------- Despacho n.º 5143/2020:

RATIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO STANAG 4706 CAP1 (EDITION 01).

A Normalização constitui-se como instrumento decisivo de melhoria da eficácia

operacional por via da promoção da interoperabilidade das forças, sistemas e equipamentos

militares, com decorrente incremento de eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

Atento o contributo trazido pela Normalização ao desempenho das Forças Armadas no

cumprimento das missões de Defesa, designadamente no contexto da sua integração em

forças multinacionais, e tendo presentes os compromissos a que o país se encontra

vinculado em matéria de Normalização no quadro da OTAN, por despacho do Diretor-Geral

da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, no uso das competências que lhe foram

delegadas, nos termos da alínea i) do n.º 1, no Despacho n.º 1479/2020, do Ministro da

Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 31 de janeiro, Portugal

ratifica o STANAG 4706 CAP1 (Edition 01) - Interoperability Standard for Satellite SHF

Deployable Terminals Control and Command Services, com reservas de implementação

futura na Marinha, com implementação futura no Exército e com implementação na data da

sua publicação na Força Aérea.

Este despacho entra em vigor no dia seguinte ao da respetiva publicação.

26 de fevereiro de 2020. - O Diretor-Geral, Alberto António Rodrigues Coelho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 86, de 4 de abril de 2020, pelo Ministério da Defesa Nacional - Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional).

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OA1 N.º 30/06-05-20

1211

PAA 30 (A) - XIII

------- Despacho n.º 5144/2020:

RATIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO STANAG 5555 CAP1 (EDITION 01).

A Normalização constitui-se como instrumento decisivo de melhoria da eficácia

operacional por via da promoção da interoperabilidade das forças, sistemas e equipamentos

militares, com decorrente incremento de eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

Atento o contributo trazido pela Normalização ao desempenho das Forças Armadas no

cumprimento das missões de Defesa, designadamente no contexto da sua integração em

forças multinacionais, e tendo presentes os compromissos a que o país se encontra

vinculado em matéria de Normalização no quadro da OTAN, por despacho do Diretor-Geral

da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, no uso das competências que lhe foram

delegadas, nos termos da alínea i) do n.º 1, no Despacho n.º 1479/2020, do Ministro da

Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 31 de janeiro, Portugal

ratifica o STANAG 5555 CAP1 (Edition 01) - NATO Qualification Levels for Tactical Data Link

Personnel - ATDLP-5.55 Edition A, com implementação na data da sua publicação na

Marinha e na Força Aérea, e com implementação futura no Exército.

Este despacho entra em vigor no dia seguinte ao da respetiva publicação.

26 de fevereiro de 2020. - O Diretor-Geral, Alberto António Rodrigues Coelho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 86, de 4 de abril de 2020, pelo Ministério da Defesa Nacional - Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional).

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OA1 N.º 30/06-05-20

1312

PAA 30 (A) - XIII

------- Despacho n.º 5145/2020:

RATIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO STANAG 6514 AJOD (EDITION 01).

A Normalização constitui-se como instrumento decisivo de melhoria da eficácia

operacional por via da promoção da interoperabilidade das forças, sistemas e equipamentos

militares, com decorrente incremento de eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

Atento o contributo trazido pela Normalização ao desempenho das Forças Armadas no

cumprimento das missões de Defesa, designadamente no contexto da sua integração em

forças multinacionais, e tendo presentes os compromissos a que o país se encontra

vinculado em matéria de Normalização no quadro da OTAN, por despacho do Diretor-Geral

da Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional, no uso das competências que lhe foram

delegadas, nos termos da alínea i) do n.º 1, no Despacho n.º 1479/2020, do Ministro da

Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 31 de janeiro, Portugal

ratifica o STANAG 6514 AJOD (Edition 01) - Allied Joint Doctrine for Cyberspace Operations

- AJP-3.20 Edition A, com implementação na data da sua publicação na Marinha e no

Exército, e com implementação futura na Força Aérea.

Este despacho entra em vigor no dia seguinte ao da respetiva publicação.

26 de fevereiro de 2020. - O Diretor-Geral, Alberto António Rodrigues Coelho. (Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 86, de 4 de abril de 2020, pelo Ministério da Defesa Nacional - Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional).

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OA1 N.º 30/06-05-20

1413

PAA 30 (A) - XIII

------- Despacho n.º 5146/2020:

RATIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO STANAG 6505 MEDSTD (EDITION 01).

A Normalização constitui-se como instrumento decisivo de melhoria da eficácia

operacional por via da promoção da interoperabilidade das forças, sistemas e equipamentos

militares, com decorrente incremento de eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

Atento o contributo trazido pela Normalização ao desempenho das Forças Armadas no

cumprimento das missões de Defesa, designadamente no contexto da sua integração em

forças multinacionais, e tendo presentes os compromissos a que o país se encontra

vinculado em matéria de Normalização no quadro da OTAN, por despacho do Diretor-Geral

da Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional, no uso das competências que lhe foram

delegadas, nos termos da alínea i) do n.º 1, no Despacho n.º 1479/2020, do Ministro da

Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 31 de janeiro, Portugal

ratifica o STANAG 6505 MEDSTD (Edition 01) - Multinational Medical Support - AJMedP-9

Edition A, com implementação futura na Marinha e, com implementação à data da sua

promulgação no Exército e na Força Aérea.

Este despacho entra em vigor no dia seguinte ao da respetiva publicação.

10 de março de 2020. - O Diretor-Geral, Alberto António Rodrigues Coelho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 86, de 4 de abril de 2020, pelo Ministério da Defesa Nacional - Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional).

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OA1 N.º 30/06-05-20

1514

PAA 30 (A) - XIII

------- Despacho n.º 5147/2020:

RATIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO STANAG 4684 SDCG (ED 01) (RATIFICATION

DRAFT 01).

A Normalização constitui-se como instrumento decisivo de melhoria da eficácia

operacional por via da promoção da interoperabilidade das forças, sistemas e equipamentos

militares, com decorrente incremento de eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

Atento o contributo trazido pela Normalização ao desempenho das Forças Armadas no

cumprimento das missões de Defesa, designadamente no contexto da sua integração em

forças multinacionais, e tendo presentes os compromissos a que o país se encontra

vinculado em matéria de Normalização no quadro da OTAN, por despacho do Diretor-Geral

da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, no uso das competências que lhe foram

delegadas, nos termos da alínea i) do n.º 1, no Despacho n.º 1479/2020, do Ministro da

Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 31 de janeiro, Portugal

ratifica o STANAG 4684 SDCG (Edition 01) (Ratification Draft 01) - Standards for Virtual

Ships - ANEP-84 Edition A, com implementação futura na Marinha e no Exército.

Este despacho entra em vigor no dia seguinte ao da respetiva publicação.

1 de abril de 2020. - O Diretor-Geral, Alberto António Rodrigues Coelho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 86, de 4 de abril de 2020, pelo Ministério da Defesa Nacional - Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional).

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OA1 N.º 30/06-05-20

1615

PAA 30 (A) - XIII

------- Despacho n.º 5148/2020:

RATIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO STANAG 4554 JAIS (EDITION 02).

A Normalização constitui-se como instrumento decisivo de melhoria da eficácia

operacional por via da promoção da interoperabilidade das forças, sistemas e equipamentos

militares, com decorrente incremento de eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

Atento o contributo trazido pela Normalização ao desempenho das Forças Armadas no

cumprimento das missões de Defesa, designadamente no contexto da sua integração em

forças multinacionais, e tendo presentes os compromissos a que o país se encontra

vinculado em matéria de Normalização no quadro da OTAN, por despacho do Diretor-Geral

da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, no uso das competências que lhe foram

delegadas, nos termos da alínea i) do n.º 1, no Despacho n.º 1479/2020, do Ministro da

Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 31 de janeiro, Portugal

ratifica o STANAG 4554 JAIS (Edition 02) - Aviation Mission Planning System (AMPS), com

implementação futura na Marinha e com implementação na data da sua publicação no

Exército e na Força Aérea.

Este despacho entra em vigor no dia seguinte ao da respetiva publicação.

16 de abril de 2020. - O Diretor-Geral, Alberto António Rodrigues Coelho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 86, de 4 de abril de 2020, pelo Ministério da Defesa Nacional - Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional).

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OA1 N.º 30/06-05-20

1716

PAA 30 (A) - XIII

------- Despacho n.º 5149/2020:

RATIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO STANAG 1489 UWWCG (EDITION 01).

A Normalização constitui-se como instrumento decisivo de melhoria da eficácia

operacional por via da promoção da interoperabilidade das forças, sistemas e equipamentos

militares, com decorrente incremento de eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

Atento o contributo trazido pela Normalização ao desempenho das Forças Armadas no

cumprimento das missões de Defesa, designadamente no contexto da sua integração em

forças multinacionais, e tendo presentes os compromissos a que o país se encontra

vinculado em matéria de Normalização no quadro da OTAN, por despacho do Diretor-Geral

da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, no uso das competências que lhe foram

delegadas, nos termos da alínea i) do n.º 1, no Despacho n.º 1479/2020, do Ministro da

Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 31 de janeiro, Portugal

ratifica o STANAG 1489 UWWCG (Edition 01) - System Specification for an Interoperable,

Mobile, Integrated Harbour Protection Module - ANEP-90 Edition A, com implementação

futura na Marinha, no Exército e na Força Aérea.

Este despacho entra em vigor no dia seguinte ao da respetiva publicação.

16 de abril de 2020. - O Diretor-Geral, Alberto António Rodrigues Coelho. (Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 86, de 4 de abril de 2020, pelo Ministério da Defesa Nacional - Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional).

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OA1 N.º 30/06-05-20

1817

Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada

PAA 30 (A) - XIII

------- Despacho n.º 5264/2020:

DELEGAÇÃO NO CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA DA COMPETÊNCIA PARA A

OUTORGA DA ADENDA AO PROGRAM ARRANGEMENT MODIFICATION & MODERNIZATION

(PA M&M) DO MEMORANDUM OF UNDERSTANDING CONCERNING THE COOPERATION ON

MATERIAL AND LOGISTIC ASPECTS OF THE M-CLASS FRIGATE USERS (MFG MOU).

Considerando que, em 29 de janeiro de 2008, foi assinado entre os Estados Português,

Belga, Chileno e Holandês o Memorandum of Understanding concerning the Cooperation on

Material and Logistic Aspects of the M-Class Frigate Users (MFG MoU), visando edificar um

polo logístico cooperativo comum, de forma a tornar possível usufruir de economias de

escala no futuro uso e manutenção das fragatas da classe M, assim como partilhar recursos

valiosos entre as Marinhas utilizadoras destes navios, reduzindo desta forma os custos de

ciclo de vida destes meios navais;

Considerando que o Program Arrangement Modification & Modernization (PA M&M), um

dos quatro Program Arrangements subordinados do MFG MoU, foi aprovado e assinado

pelos quatro países signatários, tendo entrado em vigor na data de assinatura do último

país, mais concretamente em 25 de junho de 2010;

Considerando que a presente adenda formaliza a vontade dos seus países signatários

em estender o seu prazo de vigência, ajustando a data do seu término à data de término do

MFG MoU;

Atento o anteriormente exposto, nos termos e ao abrigo das competências que me são

conferidas pelo n.º 1 do artigo 9.º e n.º 1 do artigo 18.º da Lei Orgânica do XXII Governo

Constitucional, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 169-A/2019, de 3 de dezembro, e pela alínea

g) do n.º 3 do artigo 14.º da Lei da Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º

1-B/2009, de 7 de julho, na sua redação atual, determino o seguinte:

1 - Aprovo a minuta relativa à Adenda n.º 001 do «Program Arrangement Modification

& Modernization to the Memorandum of Understanding among the Minister of Defence of the

Kingdom of Belgium, the Minister of Defence of the Republic of Chile, the Minister of

Defence of the Kingdom of the Netherlands and the Minister of National Defence of Portugal,

concerning the co-operation on Materiel, Logistic and Educational aspects of M-Class Frigate

Users» que me foi submetida pela Marinha a coberto do ofício n.º 712/CG CEMA, de 4 de

março de 2020, e que mereceu, atenta a informação n.º 507/2020, de 30 de março de

2020, a concordância por parte da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional.

2 - Nos termos e ao abrigo dos artigos 44.º e 46.º do Código do Procedimento

Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, delego, com

faculdade de subdelegação, no Chefe do Estado-Maior da Armada, o Almirante António

Maria Mendes Calado, a competência para a outorga da Adenda a que se refere o n.º 1 do

presente despacho.

3 - O presente despacho produz efeitos no dia da sua assinatura.

8 de abril de 2020. - O Ministro da Defesa Nacional, João Titterington Gomes Cravinho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 88, de 06 de maio de 2020, pelo Ministério da Defesa Nacional –

Gabinete do Ministro).

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OA1 N.º 30/06-05-20

1918

Portarias, Diretivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada

PAA 2 (D) - XI

-------Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n.º 24/2020, de

06 de maio.

GOZO DE FÉRIAS.

Considerando que, através do Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da

Armada n.º 20/2020, de 20 de março, foi suspenso o gozo das férias durante a vigência do

estado de emergência e pelo período de tempo que se afigurasse indispensável para

garantir a eficácia da resposta aos desafios colocados pela doença COVID-19, como medida

especial para garantir a disponibilidade e prontidão do pessoal, tanto para as missões

próprias como para as que a Marinha pudesse ser chamada a apoiar.

Considerando-se que, com o fim do estado de emergência, no passado dia 2 de maio,

e com a entrada em vigor de nova legislação que visa, no quadro da declaração da situação

de calamidade, a aprovação de uma estratégia de levantamento gradual das medidas de

confinamento e também a retoma de algumas atividades económicas, estão reunidas as

condições para cessar a suspensão do gozo das férias.

Considerando ainda que o artigo 32.º-A do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de

março, na sua redação atual, estabelece que a afixação do mapa de férias, que deve ter

lugar até 15 de abril nos termos da lei em vigor, pode ter lugar até 10 dias após o termo do

estado de emergência.

Atendendo ao disposto nos n.os 1 e 3 do artigo 96.º do Estatuto dos Militares das

Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, na sua redação

atual, no n.º 1 do artigo 126.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela

Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, na sua redação atual, e no artigo 243.º do Código do

Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, na sua redação atual.

Atento o que precede, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 17.º da Lei Orgânica

de Bases da Organização das Forças Armadas, aprovada pela Lei n.º 1-A/2009, de 7 de

julho, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 6/2014, de 20 de setembro,

determino o seguinte:

1. É revogado o despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n.º

20/20201, de 20 de março.

2. No ano de 2020, as unidades, estabelecimentos e órgãos elaboram o mapa de

férias até 15 de maio, mantendo-o afixado entre esta data e 31 de outubro.

3. O presente despacho entra em vigor na data da sua publicação.

1 O despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n.º 20/2020, de 20 de março, foi publicado na OA1

n.º 22, de 20 de março de 2020, Anexo F.

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2019

PAA 38 (A) - X

------- Despacho n.º 5116/2020:

SUBDELEGAÇÃO E DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA

ARMADA NO DIRETOR DE ABASTECIMENTO.

Considerando que, nos termos da conjugação do disposto na alínea c) do n.º 1 do

artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho - repristinado pela Resolução do

Conselho de Ministros n.º 86/2011, de 11 de abril, com os artigos 36.º e 38.º do Código dos

Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, foi,

através do Despacho n.º 3951/2020, de 23 de março de 2020, do Ministro da Defesa

Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 65, de 1 de abril de 2020,

autorizada a contratação, por parte da Direção de Abastecimento - Marinha, da Aquisição de

Fardamento para 2020, pelo montante máximo de 1.382.114,57 €, mediante adoção de

procedimento pré-contratual de concurso público, com publicação de anúncio no Jornal

Oficial da União Europeia.

Considerando que, ao abrigo do mencionado despacho, foram delegadas no Almirante

Chefe do Estado-Maior da Armada, com faculdade de subdelegação, todas as competências

atribuídas pelo CCP ao órgão competente para a decisão de contratar, designadamente para

a prática de todos os atos necessários à condução do procedimento, a aprovação das

respetivas peças, a nomeação do júri, a adjudicação, a aprovação da minuta, a assinatura e

gestão do respetivo contrato, bem como todos os demais atos de conformação contratual

até à finalização de todas as obrigações do mesmo decorrentes.

Neste contexto:

1 - Ao abrigo do Despacho n.º 3951/2020, de 23 de março de 2020, do Ministro da

Defesa Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 65, de 1 de abril de 2020,

e atento o disposto na alínea b) do n.º 1 e no n.º 2, ambos do artigo 40.º, no n.º 1 do

artigo 67.º, bem como no artigo 290-A, todos do CCP:

a) Aprovo as peças do procedimento (anúncios, documento europeu único de

contratação pública, programa do procedimento e caderno de encargos);

b) Designo o júri infra indicado para conduzir o procedimento pré-contratual:

Presidente: CTEN AN Bruno Alexandre Vilhena Lúcio

Vogais efetivos:

CTEN AN Tito Dominguez Dias Paulino

TEN TSN Inês de Sousa Abrunhosa

Vogais Suplentes:

TEC SUP CONJUR Ana Cristina Sequeira Pereira

1SAR L Renato Delgado Ferreira

c) Designo como gestor do contrato a Primeiro-tenente de Administração Naval Flávia

Andreia Ferreira Simião.

2 - Nos termos da conjugação do n.º 1 do artigo 44.º do Código do Procedimento

Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, com o disposto no

n.º 1 do artigo 109.º do CCP, delego, com a faculdade de subdelegação, no Diretor de

Abastecimento, o Comodoro de Administração Naval António Carlos Dias Gonçalves, as

seguintes competências:

a) Nos termos do artigo 50.º do CCP, proceder aos esclarecimentos e retificação das

peças do procedimento e aprovação das listas com a identificação dos erros e das omissões

detetados pelos interessados;

b) Nos termos do artigo 64.º do CCP, proceder à prorrogação do prazo para

apresentação de propostas;

c) Nos termos dos artigos 76.º, 77.º, 98.º e 100.º do CCP, tomar a decisão de

adjudicação, aprovar a minuta do contrato e respetiva notificação no contexto do

procedimento referido;

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OA1 N.º 30/06-05-20

2120

d) Nos termos dos artigos 77.º e 85.º do CCP, proceder à notificação da apresentação

dos documentos de habilitação exigíveis no procedimento citado;

e) Nos termos dos artigos 88.º e 89.º do CCP, proceder à notificação para prestação

da caução;

f) Nos termos dos artigos 86.º a 87.º-A, 91.º e 105.º do CCP, decidir sobre eventuais

causas de caducidade da adjudicação;

g) Nos termos dos artigos 79.º e 80.º, decidir sobre eventuais causas de não

adjudicação e revogação da decisão de contratar;

h) Nos termos do artigo 106.º do CCP, proceder à outorga, em representação do

Estado Português do contrato em apreço;

i) Nos termos do artigo 109.º do CCP conjugado com os artigos 295.º, 302.º, 325.º,

329.º e 333.º do mesmo CCP, exercer os seguintes poderes de conformação contratual:

i) Aplicar as sanções previstas no contrato;

ii) Determinar modificações unilaterais ao contrato;

iii) Resolver o contrato, sendo caso disso.

j) Atenta a conjugação do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, com

a alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, proceder, após

a devida liquidação e quitação e, cumulativamente, a concessão de declaração de

conformidade ou visto pelo Tribunal de Contas, à autorização, efetivação e realização dos

pagamentos nos termos definidos no contrato de aquisição em causa, tudo conforme

expresso nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28

de julho.

3 - O presente despacho produz efeitos à data da sua assinatura, considerando-se

ratificados todos os atos entretanto praticados.

21-04-2020. - O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, António Maria Mendes

Calado, Almirante.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 85, de 30 de abril de 2020, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).