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Secretaria De Estado Da Educação

Programa De Desenvolvimento Educacional - PDE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UMA PRÁTICA

SOCIALCOLETIVA

Londrina

2012

SANDRA MEIRE ELVIDEIRA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UMA PRÁTICA

SOCIAL COLETIVA

Artigo Final - apresentado ao Núcleo Regional de Educação de Londrina e Secretaria de Educação do Estado do Paraná-Pr, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina, como requisito obrigatório para o desenvolvimento do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE e respectiva conclusão de Curso.

Orientadora: Profa. Eliane Cleide da Silva Czernisz

Londrina

2012

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: UMA PRÁTICA

SOCIAL COLETIVA

Autora: Sandra Meire Elvideira¹

Orientadora: Eliane Cleide Czernisz²

Resumo

O Programa de Desenvolvimento Educacional tem por objetivo a formação continuada dos professores da rede pública estadual de educação do Estado do Paraná, em integração com as instituições de Ensino Superior (IES) que possui um importante avanço na sua consolidação como política de formação continuada articulada à progressão na carreira docente; afirmando o compromisso de contribuir com as Escolas Públicas, através da valorização do profissional da educação. A preocupação inicial que norteou o desenvolvimento deste trabalho junto ao Programa (da pesquisa) realizou-se no CEEP CASTALDI envolvendo equipe pedagógica, os professores, coordenadores e apoio administrativo nas ações e discussões que abarcam a organização do trabalho pedagógico. O presente artigo tem como objetivo principal divulgar os resultados das atividades realizadas durante o projeto de pesquisa inicial e da implementação didático-pedagógico que foi desenvolvido através de grupo de estudo para uma reflexão sobre o projeto político pedagógico, demonstrando a necessidade de uma reorganização do tempo pedagógico na escola. Através desta reflexão discutiu a finalidade da escola, sua proposta pedagógica e a construção coletiva de um projeto político pedagógico. Constatando que esta esteja voltada à emancipação dos alunos, promovendo a participação democrática de todos os envolvidos nas ações pedagógicas, assegurando que a escola possui uma identidade própria; resgatando o sentido humano, científico e libertador do planejamento, assumindo o compromisso de concretizar ações pedagógicas e inovadoras para atender necessidades da comunidade. Definindo assim os objetivos e metas a serem alcançadas de fato; direcionando uma conquista em suas ações educativas visando uma nova realidade educacional. Quando se constrói um projeto político pedagógico coletivamente, pressupõe que todos os envolvidos nesse processo assumam uma nova atitude, no sentido de refletir sobre as finalidades sociopolíticas e culturais.

Palavras-chave: Projeto político pedagógico; Qualidade de educação; Trabalho pedagógico.

________ 1 Professora Pedagoga, PDE 2010, CEEP Castaldi cidade de Londrina. 2 Professora Orientadora, PDE da Universidade Estadual de Londrina-UEL

1. Introdução

O Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná PDE/PR

compreende um importante avanço na consolidação de uma política de formação

continuada articulada à progressão na carreira docente; afirma o compromisso de

contribuir com as Escolas Públicas, através da valorização do profissional da

educação. Este programa está organizado em três eixos: atividades de pesquisa

bibliográfica, atividades de aprofundamentos teórico-práticos e atividades didático-

pedagógicas com utilização de suporte tecnológico. Num primeiro momento foi

realizada uma atividade de pesquisa e elaborado um projeto de intervenção

pedagógica implementado na escola de atuação profissional. No segundo momento

foi elaborado um material de produção didático pedagógico visando redirecionar a

prática, contribuindo para análise e reflexão das ações de pedagogos,

coordenadores e docentes que atuam no CEEP Castaldi.

Com este trabalho buscamos não só a construção coletiva do projeto político

pedagógico, mas a melhoria da qualidade de ensino, a melhoria da prática

pedagógica e a construção do projeto político pedagógico.

Acreditamos que o projeto político pedagógico deve ser construído

coletivamente no âmbito escolar, envolvendo todos os segmentos da escola

garantindo o desenvolvimento da autonomia no contexto escolar.

A escola pode ter a autonomia desejada, o que entendemos ser possível a

partir da construção do projeto político pedagógico coletivamente, levando os

envolvidos nesse processo refletir sobre as finalidades sociopolíticas e culturais da

mesma. Atualmente as escolas são locais de discussão de várias problemáticas, são

também portadoras de grandes possibilidades, como a gestão democrática torna-se

um espaço coletivo de participação, pautando na dignidade, no respeito ao trabalho

coletivo, no comprometimento dos envolvidos, na autonomia para realização da

prática pedagógica.

Entendemos que esta opção pela construção do projeto político pedagógico

busca organizar o trabalho pedagógico, proporcionando um amplo debate, num

processo permanente de discussão e reflexão da prática no cotidiano escolar,

buscando alternativas viáveis para a superação dos problemas existentes através de

um processo democrático e participativo, eliminando corporativismo e autoritarismo

na escola. Apresentamos também as dificuldades encontradas a partir da

implementação do projeto, as sugestões para que as mudanças sejam significativas

nas ações dos pedagogos e coordenadores dos cursos técnicos. É com essa visão

que acreditamos na construção e inovação permanentes de um projeto político

pedagógico no CEEP Castaldi e na reorganização do trabalho escolar, a fim de levar

ao conhecimento de todos, propostas e ações de trabalho que possibilitem novas

ações e prática pedagógica na qualidade da educação oferecida pela Escola Pública

do Paraná, de modo que esta desempenhe um papel relevante e seja um agente de

transformações da realidade educacional.

2. Referencial Teórico

A escola é um lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto

educativo, portanto necessita organizar seu trabalho pedagógico levando em

consideração seus alunos; assumindo suas responsabilidades, sem esperar que as

esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe dêem as

condições necessárias para levá-la adiante, o importante é que se fortaleçam as

relações entre escola e sistema de ensino.

Em consonância com as diretrizes da Secretaria de Estado de Educação

a organização do trabalho pedagógico, a cargo do Pedagogo, consiste na

elaboração do Projeto Pedagógico, da Proposta Pedagógica ou Proposta Curricular

prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, nos seus

artigos 13,14 e 15. Deve ser discutido, aprovado e acompanhado em sua efetivação

pelo Conselho Escolar, conforme previsto no artigo 6º, Parágrafo 1º da Deliberação

N o 19/99 – CEE.

Para essa elaboração coletiva, torna-se necessário considerar a

experiência acumulada pelos profissionais da educação de cada escola, a cultura da

comunidade e os currículos locais, a troca de experiências educacionais, bibliografia

especializada, as normas e diretrizes do sistema de ensino e as próprias Diretrizes

Curriculares Nacionais; visando coerência com o projeto da sociedade efetivamente

compromissado, com os interesses e as necessidades da maioria excluída na

sociedade.

Segundo Veiga (1996) o projeto político pedagógico tem sido objeto de

estudo para professores e pesquisadores e instituições educacionais em nível

nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da qualidade de ensino.

Ao construirmos os projetos de nossas escolas, planejamos o que temos

intenção de fazer, de realizar. Lançamo-nos para adiante, com base no que temos,

buscando o possível. É antever um futuro diferente do presente.

Nas palavras de Gadotti (1997, p. 579):

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em

função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores.

Diante deste contexto, através do projeto político pedagógico acredita-se

ser possível criar mecanismos para a formação cultural e científica, sem perder de

vista a valorização humana, pois a escola de qualidade deve estar fundamentada

em políticas eficazes com o desenvolvimento integral dos educandos. Por essa

razão, a mesma deve ser uma escola compromissada com a sociedade e com a

comunidade escolar, para atender a todos, garantindo assim o direito a educação de

qualidade, considerando as prioridades, necessidades de todos os envolvidos no

processo educativo e disponibilidade de todos os recursos necessários para

beneficiar a educação como elo de integração entre o espaço educativo e a

sociedade.

Para Vitor H. Paro (2000, p. 17), educação pública de qualidade é uma

das principais vias para a construção de uma sociedade mais justa, solidária e

democrática, constitui-se como uma ferramenta para a mudança social; sendo assim

a educação é o elemento fundamental para o desenvolvimento pessoal e para a

realização do ser humano, é o caminho para formar pessoas para o exercício da

cidadania e para a ampliação do processo produtivo e desenvolvimento tecnológico

do país; sendo o caminho para a mobilização social, superando as desigualdades e

exclusão social. Quando se fala em melhoria da qualidade da educação envolve a

superação de problemas complexos, tais como insuficiência de pessoal qualificado,

carência de recursos tecnológicos e escassez de financiamento.

Quando se constrói um projeto político pedagógico coletivamente, pressupõe

que todos os envolvidos nesse processo assumam uma nova atitude, no sentido de

refletir sobre as questões financeiras, as finalidades sociopolíticas, culturais da

mesma e suas ações refletidas no projeto político pedagógico procurando incluir desde

os conteúdos, avaliação e funções até as relações que se estabelecem dentro da escola

e da comunidade. A ideologia em relação ao tipo de sujeitos que a escola pretende

formar dá o tom político ao projeto. Por meio dessa explicitação ideológica e de objetivos

articulados com as ações, é possível distinguir entre uma prática que se preocupa com a

formação de cidadãos críticos, participativos, responsáveis e sujeitos de sua própria

história, sendo capazes de transformar a sociedade.

Para Veiga, (1996, p.31), para que a construção do projeto político

pedagógico seja possível não é necessário convencer os professores, a equipe

pedagógica e funcionários a trabalhar mais, ou mobilizá-los espontaneamente, mas

propiciar situações que lhes permitam aprender a pensar e realizar o fazer

pedagógico de forma coerente. A escola não tem mais possibilidade de ser dirigida

de cima para baixo e na ótica do poder centralizador que dita normas e exerce o

controle técnico burocrático. A luta da escola é para descentralizar em busca de sua

autonomia e qualidade.

Segundo o autor Azanha (1995) o Projeto Pedagógico é uma forma de se

explicitar os principais problemas de cada escola, propor soluções e definir

responsabilidades coletivas e individuais na superação desses problemas. É por isso

que a elaboração do projeto pedagógico, como afirma o autor, "é um exercício de

autonomia".

(...) autonomia da escola numa sociedade democrática é, sobretudo, a possibilidade de ter uma compreensão própria das metas da tarefa educativa numa democracia. Envolve as possibilidades de fazer escolhas visando um trabalho educativo eticamente responsável. (AZANHA, 1995, p. 3).

Quanto mais ampla for a participação de diferentes agentes no processo de

construção do projeto, mais ampla pode se tornar essa autonomia. Segundo

Vasconcelos (1995, p. 20), “não compete à equipe diretiva assumir o papel de guardiã

do projeto, e em especial do cumprimento da programação. Isto é tarefa de todos”.

Assim, todos deverão participar coletivamente e definir o tipo de sociedade,

o tipo de cidadão que pretendem formar; as ações específicas para obtenção desses

fins são os meios; essa distinção clara entre fins e meios é essencial para a

construção do projeto pedagógico da escola.

Garantir a elaboração do projeto político pedagógico e a participação da

comunidade escolar visando a gestão pública é possível, segundo Dourado e Paro

(2001, p. 153):

(...) uma nova escola, onde novos processos de participação na gestão da escola pública devem ser implementados, envolvendo comunidade, professores, coordenadores, supervisores, orientadores educacionais, pais e alunos na definição de políticas e na orientação para a gestão de sistemas com autonomia para a escola.

Para Veiga (1996, p.117) a principal possibilidade de construção do PPP

passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria

identidade; resgatar a escola como um espaço público, lugar de debate, do diálogo,

fundado na reflexão coletiva, partindo da prática pedagógica.

No entender de Paro (2000, p.11), se a escola não tem autonomia, a escola

se torna impotente e o próprio aluno ficará privado de desenvolver sua consciência

critica e se apropriar do saber, isto é, a escola deve conferir poder e condições

concretas, para alcançar seus objetivos educacionais e buscar a reorganização da

autoridade no interior da escola.

Este trabalho defende que a escola não tem mais possibilidade de ser

dirigida de cima para baixo e na ótica do poder centralizador que dita normas e

exercem o controle técnico burocrático e que a luta da escola é para descentralizar,

em busca de sua autonomia e qualidade, onde os envolvidos neste processo de

construção coletiva do projeto político pedagógico na escola pode utilizar uma nova

metodologia para melhorar sua prática pedagógica e apontar novas propostas de

trabalho pedagógico, garantindo uma educação de qualidade. O incentivo do poder

público e o compromisso dos gestores com esse processo educacional são

importantes, pois o desenvolvimento e o acompanhamento do projeto político-

pedagógico exigem espaço e tempo para análise, discussão e reelaboração

permanentes, assim como um ambiente institucional favorável, que assegure

condições objetivas para a sua concretização.

De acordo com Veiga:

O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. Na dimensão pedagógica reside à possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade (VEIGA, 1996. p.13).

Ainda de acordo com a autora, construir um projeto político pedagógico

significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto na forma como a

escola organiza seu processo de trabalho pedagógico, como na gestão exercida

pelos interessados, o que implica repensar a estrutura de poder da escola

(VEIGA,1996).

Por outro lado, Frigotto (2003) nos chama atenção para a existência de um

Neocapital Humano, agora ajustado sob outras bases1, a partir do avanço da

informatização do processo produtivo, onde o trabalhador executa tarefas

fundamentalmente gerenciais, demandando uma formação flexível, abstrata e

polivalente. Assim, as capacidades tais como abstração, facilidade de trabalho em

equipe, comunicabilidade, resolução de problemas, decisão, criatividade,

responsabilidade pessoal sob a produção, conhecimentos gerais e técnico-

tecnológicos, entre outros, tornam-se balizadoras do processo educativo para o

mundo do trabalho no atual estágio do capitalismo.

Frigotto (2003), defende argumentos que mostram que esta pobreza do

individuo no mundo das informações, indicando claramente que o principal recurso

de crescimento individual e social é o domínio de conhecimentos; pode ser

meramente atribuída à falta do mérito individual de cada cidadão, que não lhe

permite evoluir no âmbito escolar, ou até mesmo, a ele ter acesso. Com

interessantes reflexões e exemplos, ele revela que se realmente houvesse por parte

da elite, efetivo interesse em modificar o quadro de exclusão social vigente, deveria

ela pautar seu discurso pela defesa de reformas sociais que objetivassem garantir

aos setores mais pobres da população o acesso aos bens. E não simplesmente a

ausência da educação. A visão tecnicista da educação responde exatamente à ótica

economicista do ensino, veiculada com pompa pela Teoria do Capital Humano,

constituindo-se numa das principais e mais ferozes formas de desqualificação do

processo escolar.

Isso fica evidente quando analisada a economia global, que exige uma

sociedade baseada no mundo das informações, indicando claramente que o

principal recurso de crescimento individual e social é o domínio de conhecimentos.

Ora, com este enfoque, o desenvolvimento humano passa então a se tornar

um importante diferencial competitivo, que segundo Frigotto (2003), mostra de forma

deliberada que a elite intelectual e, sobretudo, a econômica, deseja na verdade um

1Para Frigotto (2003), a base era a visão tecnicista da educação respondendo exatamente à ótica economicista do ensino, veiculada com pompa pela Teoria do Capital

Humano, constituindo-se numa das principais e mais ferozes formas de desqualificação do processo educativo escolar. Isso fica evidente quando analisada a economia global, que exige uma sociedade baseada no mundo das informações, indicando claramente que o principal recurso de crescimento individual e social é o domínio de conhecimentos.

trabalhador com uma nova qualificação e que contribua efetivamente para tornar as

estruturas competitivas.

Segundo Frigotto (2003, p. 221), o que o neoliberalismo quer é um novo

trabalhador, com:

(...) boa formação geral, atento, leal, responsável, com capacidade de perceber um fenômeno em processo, não dominando, porém, os fundamentos científico-intelectuais subjacentes às diferentes técnicas produtivas modernas.

Concordando com Frigotto (2003) assim, as capacidades tais como

abstração, facilidade de trabalho em equipe, comunicabilidade, resolução de

problemas, decisão, criatividade, responsabilidade pessoal sob a produção,

conhecimentos gerais e técnico-tecnológicos entre outros, tornam-se balizadoras do

processo educativo para o mundo do trabalho no atual estágio do capitalismo De

acordo com Frigotto (2003) a concepção que orienta a organização curricular

incorpora a perspectiva de romper com a estrutura dual que tradicionalmente tem

marcado o Ensino Médio, oferecendo ao aluno uma formação unilateral, portanto

diversa da prevista pela lei 5692/71, ou seja: ultrapassando a formação

unidimensional. “Educar para que os alunos conheçam tudo que tem direito e não

apenas o que o mercado quer”.

Desta forma, deve-se problematizar e refletir sobre o ideal de homem na

sociedade, sobre conceitos essenciais que se perdem mediante a forte presença de

ideologias capitalistas, quais doutrinas regem tal sistema e como estas invadem o

interior da escola, modificando até mesmo seu currículo, metodologias e finalidades,

pois assim com já dito, sociedade e educação encontram-se relacionadas

interferindo uma na outra.

Segundo Mello e Silva (1991), a descentralização e a integração do

currículo, surgiram por volta de 1991; isto significa racionalizar a máquina

burocrática dos sistemas educativos, com o objetivo de que cheguem de fato à

escola os recursos materiais e de apoio técnico, recursos necessários, para uma

eficiente organização do ensino. A descentralização pode acontecer por regiões, por

municípios, com ações gerais de capacitação de âmbito nacional ou estadual. Na

visão dos autores também seria necessário estimular a participação das

universidades e de institutos de pesquisa, seja no oferecimento de programas locais

seja no aperfeiçoamento técnico para que o ensino melhore em qualidade.

2.1 Dados obtidos na intervenção do CEEP CASTALDI:

A Intervenção Pedagógica na escola é uma atividade obrigatória do PDE e

tem como objetivo primordial aprimorar o trabalho pedagógico que será desenvolvido

pelos educadores nas escolas públicas estaduais; através de importante parceria

com os IES- Instituições de Ensino Superior que oferece a possibilidade dos

educadores voltarem à academia e terem a oportunidade de atualização e

aprofundamento de seus conhecimentos teórico-práticos, repensando mudança nas

suas práxis pedagógica, para a melhoria do próprio trabalho educativo, cumprindo

seu papel de educador e a finalidade social da educação. Possibilitando uma prática

reflexiva e colaborativa junto à comunidade escolar, através do Projeto de

Intervenção Pedagógica na Escola.

Como estratégia de ação o trabalho de investigação direcionou-se a equipe

pedagógica: pedagogos, coordenadores dos cursos técnicos do CEEP Castaldi.

Aplicou-se um questionário, com o objetivo de levantar dados e obter do grupo

envolvido, uma forma de se fundamentar com a prática pedagógica realizada na

escola; pois todos os envolvidos tiveram as informações necessárias, o que facilita

o acesso aos meios pedagógicos que serão estudados, bem como a comunicação

entre as partes. Com base nas respostas foi realizada uma caracterização da

construção do projeto político pedagógico mediante a qual procuramos ressaltar as

medidas utilizadas para promoção da autonomia e da qualidade do ensino público.

No segundo momento, divulgamos os dados obtidos das respostas para a

escola, que teve como foco central o Projeto Político Pedagógico discutido e refletido

no coletivo, tendo a qualidade de ensino, e a construção coletiva. Nos grupos de

estudos foram oferecidos subsídios teóricos para a reflexão sobre os temas:

conceito de educação, cidadão e profissional, autonomia da escola, qualidade de

ensino, a escola que queremos construir. Através dos debates trocas de

experiências entre os envolvidos sendo possível realizar uma avaliação das práticas

desenvolvidas e das metodologias utilizadas visando uma ação mais consciente e

crítica dos envolvidos na elaboração do trabalho pedagógico.

No terceiro momento, realizamos leituras de textos e discussões, bem como

assistimos alguns videos e textos, com temas específicos para discutirmos vários

assuntos relacionados à escola, como a importância da construção coletiva e a

importância do envolvimento da comunidade com a escola. Com o intuito de

promover a melhoria da qualidade de educação, que tem a obrigação de possibilitar

o diálogo e a solidariedade, conceber e elaborar leituras do mundo a partir de

experiências diferenciadas, estimulando o sentido de participação e de

responsabilidade, propondo o desafio de pensar, criar e transformar. Essa ação

pretendeu, primordialmente, uma integração de idéias e valores pautados pela ética.

De posse dos dados obtidos, foi organizado momentos de discussão dos

mesmos, cujos resultados subsidiaram a elaboração de uma unidade didática para a

melhoria metodológica da construção de um Projeto Político Pedagógico, de acordo

com a realidade da escola.

O objetivo da aplicação do questionário, dos textos estudados e

apresentação de vídeo, foi realizar uma investigação para perceber como foi

realizada a construção do projeto político pedagógico dentro da escola. Também foi

realizado a Tutoria do Grupo de Trabalho em Rede – GTR2: um momento

importante de interação junto aos alunos possibilitando novos conhecimentos,

promovendo discussões e trocas de experiência a respeito das etapas do projeto

PDE de implementação que poderá contribuir para o desenvolvimento do presente

projeto na escola e a Construção do Material didático-pedagógico: foi elaborada

uma unidade didática que consta textos para a base da implementação do projeto na

escola. Este material foi apresentado aos envolvidos no processo de construção do

projeto político pedagógico na escola, onde poderão estudar autores e textos

diversos com a finalidade de enriquecer o referido material para a elaboração do

projeto; após a implementação do projeto, percebemos inúmeras dificuldades

encontradas, como também encontramos possíveis sugestões para que as

mudanças sejam significativas nas ações dos professores, pedagogos e

coordenadores dos cursos técnicos para a construção coletiva do PPP na escola.

A proposta pedagógica e o projeto pedagógico relacionam-se à organização

do trabalho pedagógico da escola, onde terá a participação dos docentes, numa

2 Acredita-se que se faz necessário a conscientização dos profissionais da área da educação e mudança na sua pratica pedagógica na escola, oferecer formação continuada espaços para reflexão e discussão e trocas de experiências a todos os envolvidos na elaboração do processo pedagógico, mostrando toda esta mudança, levando estes profissionais a uma transformação de sua pratica pedagógica.

gestão democrática, articulando onde o político e o pedagógico, propiciam a vivência

democrática necessária a participação de todos os membros da comunidade

escolar, definindo coletivamente a escola que se deseja, construindo assim o projeto

político pedagógico, conforme afirma Veiga, o Projeto Político Pedagógico:

É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. E político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade.

Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. É pedagógico no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas para cumprir seus propósitos e sua intencionalidade (VEIGA, 1995, p.2).

Para Veiga (1998, p. 106), o Projeto Político-Pedagógico “... é um produto

específico que reflete a realidade da escola situada em um contexto mais amplo que

a influência e que pode ser por ela influenciado. É um instrumento clarificador da

ação educativa da escola em sua totalidade.” Ele deve ser articulador entre a gestão

democrática e também objeto de estudos para professores, pesquisadores e

instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca da

melhoria da qualidade do ensino. Segundo o que nos afirma Veiga,

O projeto político-pedagógico, ao se constituir em processo democrático, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão(VEIGA, 1998, p. 13-14).

Houve momentos, no grupo de estudo, que alguns participantes disseram

desconhecer o projeto político pedagógico, a forma que é elaborado, e quem

participa ou não do seu processo de elaboração.

Todos os professores são convidados para os debates coletivos, e após sua

elaboração e aprovação pelo Núcleo Regional de Ensino, fica à disposição na sala

dos professores, supervisão e biblioteca. Apesar de todos serem convocados alguns

alegam ainda não ficarem inteirados dos editais e comunicados, devido a

rotatividade de docentes no colégio, talvez por não terem sido feitas as chamadas

de forma adequada para que tais professores participem das reuniões pedagógicas,

mas deve-se levar em consideração que o CEEP Castaldi, tem uma rotatividade de

professores contratados que atuam nos cursos técnicos, pois é uma escola onde

trabalham vários professores e muitas vezes quando iniciamos esse processo,

alguns deles não fazem, ainda, parte do grupo de docentes.

Em relação a temática levantada em nosso estudo em geral, os

entrevistados revelam sobre a metodologia que construído o projeto político

pedagógico, a maioria relata que não possuem um espaço para discutir a

elaboração do projeto, nem tão pouco um referencial bibliográfico para pesquisa

sobre o assunto, não articulam coletivamente a construção do mesmo para a prática

pedagógica no processo educacional, alguns não tinham conhecimento de que as

ações refletidas no projeto que estabelecem relações dentro da escola, entre a

escola e a comunidade, afim de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.

De acordo com Veiga (1996, p. 13):

O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. Na dimensão pedagógica reside à possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.

Segundo a autora o projeto político pedagógico é, portanto, um documento

que facilita e organiza as atividades, sendo mediador de decisões, da condução das

ações e da análise dos seus resultados e impactos. Constituindo assim num retrato

da memória histórica construída, podemos entender que o projeto norteia o trabalho

da escola por encaminhar ações para o futuro com base na sua realidade atual e

sua história. É um planejamento que prevê ações a curto, médio e longo prazo,

intervindo diretamente na prática pedagógica; buscando eliminar as relações

competitivas, corporativas e autoritárias (VEIGA, 1996).

Em relação à valorização e a importância da temática abordada os

participantes entenderam e foram unânimes em ressaltar que a escola precisa

divulgar suas ações para toda a comunidade escolar e local; no sentido ético tem

que permear todas as ações, além de ser a chave para o sucesso do processo

democrático na educação emancipadora, o sentido de qualidade precisa ser

decorrente do desenvolvimento das relações sociais contextualizadas e sua gestão

contribui para o fortalecimento da escola pública, construindo uma relação efetiva

entre democratização e qualidade.

Uma educação de qualidade visa à emancipação dos sujeitos sociais. A

partir da concepção de mundo, sociedade e educação, que a escola procura

desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes que irão encaminhar a forma

pela qual o individuo vai se relacionar com a sociedade, com a natureza e consigo

mesmo. Assim a escola de qualidade é aquela que rompe com modelos ou padrões

estabelecidos, contribuindo com a formação nos aspectos culturais, econômicos e

político, intimamente ligado à transformação da realidade e à emancipação dos

sujeitos sociais.

A proposta da construção do projeto político pedagógico, tem a incumbência

de buscar a organização de um trabalho pedagógico, proporcionando um amplo

debate, num processo permanente de discussão e reflexão da prática pedagógica

no cotidiano da escola, buscando alternativas viáveis para a superação dos

problemas vigentes, num processo democrático e participativo, eliminando

corporativismo e autoritarismo no âmbito escolar; sendo assim vamos construir

¨momentos¨3 e espaços para discussão e elaboração do projeto politico pedagógico

que queremos construir; pois partindo deste principio vamos conhecer nossa

comunidade escolar, ofertando uma educação pública de qualidade na sua

totalidade e uma escola democrática.

De acordo com a Constituição Brasileira, a instituição escolar tem autonomia

para que o Projeto Político Pedagógico aconteça, isto é, assegurado no art. 15,

Título lV “Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de

educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e

administrativa e de gestão financeira, observada as normas gerais de direito

financeiro público”. (BRASIL, 1996).

3 Estamos nos referindo aos ¨momentos¨ de reflexão dentro do âmbito escolar: semana pedagógica, oficina pedagógica,

seminários sobre o Tema grupo de estudo.

Nesse sentido, a escola precisa divulgar suas ações para toda a

comunidade escolar e local; no sentido ético tem que permear todas as ações além

de ser a chave para o sucesso do processo democrático na educação

emancipadora, o sentido de qualidade precisa ser decorrente do desenvolvimento

das relações sociais contextualizadas e sua gestão contribui para o fortalecimento

da escola pública, construindo uma relação efetiva entre democratização e

qualidade.

3. Considerações Finais:

Diante dos resultados obtidos é possível compreender que apesar do Projeto

Político Pedagógico ser um documento de extrema importância na escola, a maioria

dos envolvidos no processo de construção não tem conhecimento teórico sobre o

assunto e a maioria não participa da construção coletivamente do projeto

pedagógico, a maioria são contratados depois do inicio do ano letivo e da semana

pedagógica, falta hora atividade em bloco, não existe um tempo destinado a reflexão

e discussão do projeto político pedagógico, não percebem a importância da

construção coletiva do documento. Apesar de demonstrarem interesse,

desconheciam a importância do mesmo na prática do cotidiano na escola e que a

escola não tem mais possibilidade de ser dirigida de cima para baixo e na ótica do

poder centralizador que estabelece as normas e exercem o controle técnico

burocrático. A luta da escola é para descentralizar em busca de sua autonomia e

qualidade.

O projeto político pedagógico deve ter o objetivo primordial, a organização

do trabalho pedagógico, apresentando-se articulado ao sócio-político ao preocupar-

se com a formação de um determinado tipo de homem ao mesmo tempo em que se

torna pedagógico por definir ações educativas e possuir características necessárias

às escolas para cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade. O PPP tem

relação com a organização do trabalho da escola como um todo e como organização

da sala de aula, incluindo relação com o contexto social imediato, trabalhar conflitos,

superar relações competitivas e autoritárias, procurando preservar a visão de

totalidade, sendo assim todos deverão participar coletivamente e definir o tipo de

sociedade e o tipo de cidadão que pretendem formar; as ações específicas para

obtenção desses fins são os meios; essa distinção clara entre fins e meios é

essencial para a construção do projeto político-pedagógico da escola.

O modelo de escola que queremos é o daquela cuja educação socialize o

conhecimento e que tenha uma participação política efetiva da comunidade escolar,

garantida por uma gestão democrática e autônoma .Por este motivo se faz

necessário um projeto pedagógico que contemple a gestão democrática, a

avaliação, a autonomia, a gestão participativa, a transparência na gestão, formando

cidadãos, isto é, cada escola possui suas próprias singularidades; mesmo com todas

as suas contradições, todas podem ser cidadãs respeitando o outro, o professor, os

alunos, pais e comunidade.

Quanto mais ampla for a participação de diferentes agentes no processo de

construção do projeto, mais ampla pode se tornar essa autonomia. Reforçamos

conforme Vasconcelos (1995, p. 20): “(...) não compete à equipe diretiva assumir o

papel de guardiã do projeto, e em especial do cumprimento da programação. Isto é

tarefa de todos”.

Concluímos que a finalidade da escola, sua proposta pedagógica e a

construção coletiva de um projeto pedagógico, deverá focar na emancipação dos

alunos, promovendo a participação democrática de todos os envolvidos nas ações, a

fim de atender as necessidades da comunidade. Para tanto é preciso valorizar o

conhecimento construído historicamente, compreender o sentido da política pública

de qualidade, buscar um maior envolvimento do coletivo da escola, proporcionar

espaços participativos, articulando estudos e reflexão da equipe pedagógica para

construção do projeto de escola. Entendemos que isso é possível através da

definição dos objetivos e metas a serem alcançadas de fato; direcionando uma

conquista para tais ações educativas visando uma nova realidade educacional.

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acesso em 28-04-2012