operador nacional do sistema elétrico: papel, funções e características apresentação ao...
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Operador Nacional do Sistema Elétrico: Papel, Funções e
Características
Apresentação ao
Instituto de Economia da UFRJ
Rio de Janeiro
25 de Maio de 2005
Mario DaherAssistente Técnico da Diretoria de Planejamento e Programação da Operação - DPP
ONSOperador Nacional do Sistema Elétrico
2
A Gênese do Sistema Elétrico Brasileiro – SEBpermite entendermos e nos convencermos do
Papel,
das Funções e das Características do ONS
Preâmbulo
3
O Sistema Elétrico Brasileiro - SEB
Singularidades do SEB
Arquitetura : G - T - D
Operação : acoplamento de decisões
Funcionamento : multipropriedade serviço público e competição
Geram Sinergias e Complexidades
Condicionam a IEEB
Processos e Metodologias dePlanejamento da Expansão & daOperaçãoFormação de Preços Inserção de Projetos
IEEB = Industria de Energia Elétrica Brasileira
4
Belém
Jacui
Porto Alegre
Florianópolis
Curitiba
SÃO PAULO
Rio de Janeiro
Paraíbado Sul
Uruguai
Vitória
BeloHorizonte
ITAIPU
GRANDE
Paranaíba
Paraná/Tietê
C.Grande
Iguaçu
Tocantins
S.Francisco
Parnaíba
S.Luís
Teresina
Fortaleza
Natal
J. Pessoa
RECIFE
Maceió
Aracajú
Salvador
Goiânia
BRASILIA
Argentina
Paranapanema
Cuiabá
MANAUS
VENEZUELA
Boa Vista Macapá
Rondônia
SIN98% do mercado
Sistemas IsoladosAmazônia Legal2% do Mercado
O Sistema Elétrico Brasileiro
PredominantementeTérmico+- 300 localidadesisoladas
PredominanteHidroelétricoGrandes ReservatóriosGrandes Interligações
Grandes Bacias Hidrográficas
Sistema Interligado Nacional
5
Belém
Jacui
Porto Alegre
Florianópolis
Curitiba
SÃO PAULO
Rio de Janeiro
Paraíbado Sul
Uruguai
Vitória
BeloHorizonte
ITAIPU
GRANDE
Paranaíba
Paraná/Tietê
C.Grande
Iguaçu
Tocantins
S.Francisco
Parnaíba
S.Luís
Teresina
Fortaleza
Natal
J. Pessoa
RECIFE
Maceió
Aracajú
Salvador
Goiânia
BRASILIA
Argentina
Paranapanema
Cuiabá
MANAUS
VENEZUELA
Boa Vista Macapá
Acre
Rondônia
Uma Visão do Futuro
Novas Novas Fronteiras do SINFronteiras do SIN
O Sistema Elétrico Brasileiro
Muita ÁguaGás NaturalPouca Carga
Oferta + Longeda CargaTransmissão + Extensae + complexa
> Transferências de Grandes blocos de energia
6
PR
SC
RS
RJSP
MS
GO
BA
TO
PA
MT
RO
AC
AM
RR
AP
MACE
PI PE
RN
PB
ALRecife
300 Km
Venezuela
ColômbiaSuriname
Guiana Francesa
Bolívia
Salvador
ES
Paraguai
Uruguai
Argentina
São Paulo
1.700 Km1.600km
Rio
Ara
gu
aia
Rio
Xin
gu
Uhe Tucuria
2.400km
2.800km
Peru
Rio Madeira
Rio AmazonasRio Solimões
Rio Negro
2.600km
400km
MG
Rio
Tap
ajos
SE
Guiana
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
Grandes Projetoshidráulicos
O Sistema Elétrico Brasileiro
Outra Visão do Futuro
MadeiraTapajós
Xingu
Médio/ Longo Prazo
Novas Novas Fronteiras do SINFronteiras do SIN
7
Itá
Sta. Elena
Boa Vista
Manaus
SamuelAriquemes
Abunã
Porto Velho
Rio Branco
Coaracy Nunes
SantanaBalbina Santarém S.Maria
V.CondeAltamira
ItaitubaTucuruí São Luiz
Marabá
BoaEsperaça
Colinas
Miracema Sobradinho
IrecêSinopJi-Paraná
P.BuenoVilhena
GuajaráMirim
Cuiabá
Sorriso GurupiS.da Mesa
Manso Brasília
Rondonópolis
Corumbá
Goiânia
C.Grande
Gov.Mang
T.Marias
B.J.Lapa
Funil
Vitória
São PauloIvaiporãItaipu
Livramento Candiota
Uruguaiana Porto Alegre
Sto.Angelo
Curitiba
BlumenauGarabi C.Novos
Fortaleza
NatalAçu
Salvador
MaceióXingo
Aracaju
CamposRio de Janeiro
BeloHorizonte
Recife
P.Dutra
S.J.Piaui
Coletora
Imperatriz Teresina
Aquidauana
Dourados
Cametá
Lajeado
Jaurú
+ 600 kV DC
750 kV
138 kV230 kV345 kV440 kV
500 kV
Existente Futuro
-
O Sistema Elétrico Brasileiro
A Rede Principal
Argentina
Uruguai
LINHAS DE TRANSMISSÃOTOTAL SIN: 4.493 CIRCUITOSREDE BÁSICA: 1.974 CIRCUITOS
TRANSFORMADORES TOTAL SIN: 1.611 REDE BÁSICA: 977
8
As dimensões relativas do SIN
Sistema de Transmissão Brasileiro: extensão comparada
com a da Europa
1 cm + 260 km
365,9 468,2 248,0 376,0 319,7-
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
Brasil França Espanha Inglaterra Itália
TW
h
Produção de Energia – 2003
9
1 cm : + 260 km
Sistema de Transmissão Brasileiro: extensão comparada com a dos E. U. A.
As dimensões relativas do SIN
10
1 : 300 km
As dimensões relativas do SIN
Sistema de Transmissão Brasileiro: extensão comparada com a China
11
As Singularidades do SEB decorrem:As Singularidades do SEB decorrem:
....do eixo de desenvolvimento econômico-social,....do eixo de desenvolvimento econômico-social,
......da Racionalidade,......da Racionalidade,
........da Natureza.........da Natureza.
Por que somos assim?
12
....do eixo de desenvolvimento econômico-social,....do eixo de desenvolvimento econômico-social,
......da Racionalidade,......da Racionalidade,
........da Natureza.........da Natureza.
As Singularidades do SEB decorrem:As Singularidades do SEB decorrem:
13
..... uma visão “relativa”..........
Um flagrante noturno da riqueza material.......
14
O eixo do desenvolvimento econômico-socialO eixo do desenvolvimento econômico-social
A esparcidade A esparcidade do mercadodo mercado
Um flagrante noturno do PIB brasileiro
15
Norte Isolado 2%
Norte Interligado Norte Interligado 6,5% 6,5%
NordesteNordeste 13%13%
Centro-Oeste Centro-Oeste 6% 6%
Sul Sul 18% 18%
Sudeste Sudeste 54,5% 54,5%
fonte: Eletrobrás
SIN
Distribuição espacial do mercado (% do total)
16
POTENCIALHIDRO
CONSUMOELÉTRICO
.. Algumas semelhanças......... Algumas semelhanças.......
17
....do eixo de desenvolvimento econômico-social,....do eixo de desenvolvimento econômico-social,
......da Racionalidade......da Racionalidade,,
........da Natureza........da Natureza..
As Singularidades do SEB decorrem:As Singularidades do SEB decorrem:
..........a Vocação Hidroelétrica......
18
Recursos e Reservas Energéticas Brasileiras
1.500.111
243.623
3.944.070
236.003
1.236.287
527.218
Petróleo GN Carvão Nuclear TurfaXisto
Hidráulica(1)
(1) Energia Firme por Ano
Balanço Energético Nacional - 2004
Equivalência Energética (mil tep)
Recurso renovável !!!Recurso renovável !!!
144 GWmed
19
...... Racionalidade: ...... Racionalidade: A opção pelas HidroelétricasA opção pelas Hidroelétricas
3 x 125 KW = 3 x 125 KW = 375 KW375 KW
setembro 1889setembro 1889
Juiz de FORA - MGJuiz de FORA - MG
Marmelo – A primeira UHE na A.Sul a Marmelo – A primeira UHE na A.Sul a
fornecer energia para iluminação públicafornecer energia para iluminação pública
Itaipu – A maior UHE do mundo em operaçãoItaipu – A maior UHE do mundo em operação
20 x 700.00 KW = 14.000 MW20 x 700.00 KW = 14.000 MW
maio 1984maio 1984
66.429 MW (83%)
13.150 MW (17%)
Total em dez de 2004: 79.579 MW
20
SulPot. : 42.030 MWExpl.: 47,8%
SE/COPot. : 78.716 MWExpl.: 41,0%
NortePot. : 111.396 MWExpl.: 8,9%
NordestePot. : 26.268 MWExpl.: 40,4%
BrasilPot. : 258.420 MWExpl.: 28,2%
Legenda
Centros de carga
Bacias
Hidroeletricidade: vocação nacional Potencial Hidráulico
21
Evolução Histórica do aproveitamento do Potencial Hidroelétrico
Fonte: Atlas da ANEEL
22
Sistema Interligado Nacional - Dados Gerais
2002 2004 2008
Cap. Instalada – MW 74.670 79.579 93.546 Hidro 63.834 66.429 75.315
Termo-convencional 8.829 11.143 13.301
Termo-nuclear 2.007 2.007 2.007
Proinfa 3.270
Demanda máxima – MW 50.759 58.816 72.788
C. Própria Energia – TWh 347,5 384,1 468,7
LTs ≥ 230 kV – km 72.506 80.022 90.347
Nº de circuitos 614 693 775
No de subestações 303 321 351
Cap. de Transformação (GVA) 166 178 195
Consumidores – milhões 47 52
Fat. Anual Estimado - R$/bi 32 63
SIN em crescimento acelerado, mantendo hegemonia hidroelétricaIntegração física crescente do SIN aumenta complexidade operativa
Necessidade de ação operativa ONS-Agentes cada vez mais integrada
23
....do eixo de desenvolvimento econômico-social,....do eixo de desenvolvimento econômico-social,
......da Racionalidade,......da Racionalidade,
........da Natureza.........da Natureza.
Ainda sobre Singularidades do SEB:Ainda sobre Singularidades do SEB:
24
SIN
AMAZÔNIA
As Singularidades do SEB .... da NaturezaAs Singularidades do SEB .... da Natureza
Centenas de RiosPerenes e Caudalosos
25
Topografia Favorável Grandes Quedas
Grandes ReservatóriosEconomia de Escala
Usinas Hidroelétricas
Usi
nas
em
ca
scat
a
As Singularidades do SEB ..... da NaturezaAs Singularidades do SEB ..... da Natureza
26
As
carg
as e
stão
long
e da
s us
inas
As Singularidades do SEB ..... da NaturezaAs Singularidades do SEB ..... da Natureza
27
Geração de montante afeta geração de jusante
12 g
ran
des
bac
ias
Itaipu Binacional
Rio Grande
Rio Paranaíba
Cemig Furnas AES-Tietê CESP CDSA Consórcios
Área de drenagem – 2.450.949 km2 – 41.4% do SINÁrea agregada dos reservatórios – 23.761,2 km2 – 0,4% do SINVolume agregado dos reservatórios – 417.300 hm3
Regulação plurianual
Dados das Bacias
31 empresas públicas/privadas em 12 grandes bacias
Interdependência Operativa de Usinas e Bacias - Multiproprietários
Coordenação centralizada da operação para assegurar a otimização econômica
28
ENA Sudeste
48.779 51.669 48.385 36.038 26.558 22.622 18.695 15.592 15.830 19.022 24.117 36.142
30.287
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MW
me
d
Média Anual(MWmed)
Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas pela produtibilidade média dos reserva-
tórios a 65% de armazenamento
50,9% daafl. anual
Diferença entre
Máx e Mín: 3,3 para 1
ENA Sudeste
48.779 51.669 48.385 36.038 26.558 22.622 18.695 15.592 15.830 19.022 24.117 36.142
30.287
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MW
me
d
Média Anual(MWmed)
Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas pela produtibilidade média dos reserva-
tórios a 65% de armazenamento
50,9% daafl. anual
Diferença entre
Máx e Mín: 3,3 para 1
ENA Sul
5.000 5.804 4.991 4.607 5.822 6.957 7.563 6.832 7.906 9.061 6.376 5.080
6.333
-
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MW
me
d Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas pela produtibilidade média dos reserva-tórios a 65% de armazenamento
41,3% daafl. anual
Média Anual(MWmed)
Diferença entre
Máx e Mín: 2 para 1
ENA Sul
5.000 5.804 4.991 4.607 5.822 6.957 7.563 6.832 7.906 9.061 6.376 5.080
6.333
-
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MW
me
d Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas pela produtibilidade média dos reserva-tórios a 65% de armazenamento
41,3% daafl. anual
Média Anual(MWmed)
Diferença entre
Máx e Mín: 2 para 1
ENA Nordeste
13.559 14.381 14.290 11.295 6.882 4.713 3.881 3.328 2.960 3.305 5.374 9.762
7.811
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MW
me
d
Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas pela produtibilidade média dos reserva-tórios a 65% de armazenamento
57,1% daafl. anual
Média Anual(MWmed)
Diferença entre
Máx e Mín: 4,8 para 1
ENA Nordeste
13.559 14.381 14.290 11.295 6.882 4.713 3.881 3.328 2.960 3.305 5.374 9.762
7.811
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MW
me
d
Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas pela produtibilidade média dos reserva-tórios a 65% de armazenamento
57,1% daafl. anual
Média Anual(MWmed)
Diferença entre
Máx e Mín: 4,8 para 1
ENA Norte
8.357 11.193 13.137 13.062 8.503 4.134 2.407 1.690 1.323 1.480 2.440 4.784
6.043
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MW
me
d
Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas pela produtibilidade média dos reservatórios a 65% de
armazenamento
63,1% daafl. anual
Média Anual(MWmed)
Diferença entre Máx
e Mín: 9,9 para 1
ENA Norte
8.357 11.193 13.137 13.062 8.503 4.134 2.407 1.690 1.323 1.480 2.440 4.784
6.043
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MW
me
d
Calculadas a partir das médias mensais de vazões de 1931 até 2001 multiplicadas pela produtibilidade média dos reservatórios a 65% de
armazenamento
63,1% daafl. anual
Média Anual(MWmed)
Diferença entre Máx
e Mín: 9,9 para 1
Sazonalidade da oferta
Complementaridade S- SE/CO/N/NE
9,9 / 1
4,8 / 1
2,0 / 13,3 / 1
A Oferta Hidroelétrica
63%67%
42% 61%
29
Arquitetura Atual do SIN
Grande dependência
de onde, quando e
quanto chove
xxx.xxx MWmêsxx,x % do SIN
Legenda:Cap.armazenamento
15.5336,1%
176.56369,5%
50.20319,7%
11.9014,7%
254.200 MWmês
Capacidade de armazenamento total do SIN
Sul
SE/CO
Norte NE
Quadrilátero dos Reservatórios
Concentra cerca de 65% da capacidade de
armazenamento do País
30
T2
T4
T6
T7
T1 T3
T8
T9
CL1
D3
GT1
GH1
GH2
GH3
GH4
D1
GT2
GH5GH6
T5
GT3 ( <30 MW )
D4
D2
> 1000 pontos de conexão
TransmissãoGeração Distribuição
Usinas ≥ 30 MW
cc
C – Consumidores
c
c
c
c
Subtransmissão Distribuição
58 agentesCarga de Energia em
2004384 bilhões de KWh
O ONS é o integrador de uma rede de múltiplos agentes e instalações
Total de 148 Agentes, sendo
que alguns estão em mais uma classificação.
O caráter integrador do ONS na busca da sinergia do sistema – ganhos de 20% em energia
ONS = SuprimentoGeração + Transmissão
Fornecimento Distribuição
96 agentes160 Usinas ≥ 30 MW
544 unidades geradoras
28 agentes80.022 km de LTs
693 circuitos321 subestações
31
Singularidades do SEB
Arquitetura : G - T - C
Operação : interdependência de decisões
Funcionamento : multipropriedade e competição
Resumindo:
Arquitetura: Geração Hidro e volátil longe da Carga Grandes Reservatórios de regularização plurianual – várias usinas em cascata Necessidade de longas e várias LTs Poucas usinas próximas da carga
32
Singularidades do SEB
Arquitetura : G - T - C
Operação : interdependência de decisões
Funcionamento : multipropriedade e competição
Resumindo :
Operação: Transferências de grandes Blocos de Energia – Usinas em cascata Gestão da Água estocada nos reservatórios Segurança da operação elétrica Múltiplos Agentes de G e T, privados e estatais País Tropical..........
33
Singularidades do SEB
Arquitetura : G - T - C
Operação : interdependência de decisões Funcionamento : multipropriedade e competição
Resumindo :
Funcionamento: Múltiplos Agentes de G, T e D competindo Três Ambientes de Comercialização Necessidade de Transparência e Reprodutibilidade, Equidade e Neutralidade
34
OK
déficit
..o que fazer ? .. o que pode acontecerconseqüênciasfuturas -- “$”
Usar água
$ presente baixo
$ presente alto
Economizar água
O drama da operação desse Sistema..... Que depende de água
$ baixo
vertimento
OK
“desperdício”$ = 0
$ baixo
$ alto
custo futuro+custo Imediato
35
Com a Função Objetivo de:
Minimizar Custo Total,
do presente (o custo imediato) ao futuro (o
custo futuro) através de decisões de:
Geração TérmicaGeração Hidráulica
Intercâmbio entre regiões
A Solução desse ProblemaPor Algoritmos Matemáticos de Otimização
Sujeito às restrições operativas e de transmissão
36
Necessidade de Ações Coordenadas no SIN
Integração Sistêmica
Ótimo sistêmico
Otimização energética
Segurança elétrica
37
O ONS, suas Atribuições e Objetivo Síntese
38
39
O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, entidade civil sem fins lucrativos, tem como atribuição coordenar e controlar a operação dos sistemas de geração e transmissão (Rede Básica de Integração) de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN ( Leis 10848/2004 e 9648/1998), assegurando:
Segurança do suprimento – continuidade (buscando evitar racionamentos e minimizar blecautes) e qualidade (buscando redução do impacto de perturbações e atendimento segundo padrões de desempenho técnico)
Otimização econômica – operação ao menor custo e modicidade tarifária
O Operador Nacional do Sistema Elétrico
O SIN foi concebido, planejado e construído considerando a exploração integrada dos recursos de geração e transmissão e integração dos seus múltiplos agentes, visando assegurar ganhos de otimização.
A gestão da Operação do SIN como um condomínio é a única forma de assegurar a operação a menor custo e a máxima segurança do suprimento.
40
Segurança Elétrica
Otimização Econômica Operacional
Continuidade do Suprimento
Compatibilização
Neutra
lidad
e,
Equidad
e
Transp
arên
cia
Óti
mo
S
istê
mic
o
Condicionantes Ambientais e de Uso Múltiplo das Águas e Restrições Operacionais
Objetivo Síntese do ONS – o Ótimo Sistêmico
ONS
Condicionantes Legais, Regulatórios (Procedimentos de Rede) e Políticas do MME
41
Missão e Visão
VISÃO
Ser uma organização que opera de forma integrada os recursos eletroenergéticos nacionais e aqueles disponibilizados pelos países interligados ao Brasil, atuando com independência e de forma articulada com os Agentes, em plena conformidade com os Procedimentos de Rede. Ser também uma instituição de elevado desempenho comprovado por indicadores, reconhecida pelo Poder Concedente, pelos Agentes Associados e pela sociedade, por todos os benefícios resultantes de sua atuação.Para este fim, o ONS deve contar com uma equipe motivada, comprometida e capacitada, usando modelos e instrumentos técnicos aprimorados.
MISSÃO
Operar o Sistema Interligado Nacional de forma integrada, com transparência, eqüidade e neutralidade, de modo a garantir o suprimento de energia elétrica contínuo, econômico e seguro no país.Para cumprir essa Missão, o ONS deve:realizar o planejamento, programação
e despacho centralizados dos recursos de geração e transmissão;
propor ampliações e reforços para o sistema de transmissão;
garantir o livre acesso; eadministrar os serviços de
transmissão.
42
Macro-funções do ONS
Acesso e Conexão
Determinação das Ampliações eReforços da Rede Básica
Planejamento
Planejamento daOperação Elétrica
Programação Eletroenergética
Operação
Pré-OperaçãoOperação em
tempo real Pós-Operação
Contabilização e Liquidação de Serviços e Encargos
Planejamento daOperação Energética
Agentes Produtos/Serviços
Insumos
•Operação Energética•Planejamento 5 anos à frente•Programação mensal/diária•Operação tempo real/despacho•Análise da operação
•Operação Elétrica•Estudos 3 anos à frente•Estudos curto prazo•Operação da Rede•Análise da operação
•Administração dos serviços de T
•Contratação da conexão, uso e serviços de T•Apuração dos serviços e encargos de T•Ampliações de instalações existentes e reforços da Rede
43
Organização do ONS
AMBIENTE DE ESTUDOS
Planejamento e ProgramaçãoAvaliação da Qualidade da
OperaçãoAdministração da TransmissãoGestão Corporativa
Equipe Descentralizada
N/NERecife
SEDE
Escritório Central
Equipe Descentralizada
Sul
Brasília
Rio de Janeiro
Florianópolis
AMBIENTE DE EXECUÇÃO DA OPERAÇÃO
Centro Nacional de Operação do Sistema
Brasília
COSR-N
COSR-NE COSR-SE
COSR-S
Centros contratados
Brasília
Recife Rio
Florianópolis
44
Assembléia Geral
Conselho de Administração
Conselho Fiscal
Diretoria
Diretoria Geral
• Secretaria Geral• Assessoria de Comunicação e Marketing• Relacionamento Estratégico• Auditoria Corporativa• Assistente da Diretoria Geral• Planejamento Estratégico Corporativo• Auditoria Operacional• Assessoria Jurídica
Diretoria de Administração dos
Serviços da Transmissão
Diretoria de Planejamento e Programação da
OperaçãoDiretoria de Operação
Diretoria de Assuntos Corporativos
Gerências:
Administração da Transmissão
Contabilização e Monitoração dos Contratos
Gerências:
Estudos Especiais, Proteção e Controle
Modelos e Carga
Planejamento da Operação
Programação e Desligamentos
Gerências: Centro Nacional de Operação
do Sistema – CNOS e Centro Regional de Operação Norte – COSR-No Pré-operação e Tempo Realo Normatização, Análise e
Estatística da Operação Centro Regional de Operação:
o Sudeste – COSR-SEo Sul – COSR-So Nordeste – COSR-NE
Serviços Gerais
Gerências:
Financeira
Recursos Humanos
Informática e Telecomunicações
Subordinação Técnico-operacional
Legenda:Subordinação Administrativa
Estrutura Organizacional do ONS
Equipes de Estudos Regionais:Núcleos Sul e Norte/Nordeste
Dr. Mario Santos
Dr. Roberto Gomes Dr. Hermes Chipp Dr. Luiz Barata Dr. Luiz Fortunato
45
Relacionamento do ONS com os Agentes
EPE/MME/CMSE ANEEL eAgências Estaduais
ONS CCEE
CL CC
G D/CT
Planejamento da Expansão G e T
& Segurança
Regulamentação &
Fiscalização
Dados
Custo Marginal da Operação
Opera segundo Procedimentos
de Rede
Comercializa segundo Regras
do “Pool”Harmônicos
AIT
ANA, ANP
Órgãos deMeio Ambiente
PoderesExecutivo
e LegislativoFed./Est.
Políticas Setoriais
Agentes Setoriais
Conselho de Administração
46
O ONS e alguns Dados Corporativos
O Escritório Central do ONS e o Centro Regional de Operação do Sudeste/ Centro Oeste estão localizados na cidade do Rio de Janeiro
O Centro Nacional de Operação do Sistema – CNOS e o Centro Regional de Operação do Norte se localizam em Brasília
Os Centros Regionais de Operação do Nordeste e do Sul localizam-se respectivamente no Recife e em Florianópolis
O quadro de pessoal do ONS é de 564 empregados, com a seguinte lotação:
• Rio de Janeiro: 324
• Brasília: 109
• Recife: 70
• Florianópolis: 61
47
A Governança do ONS
As atribuições do ONS deverão ser desempenhadas com
neutralidade, transparência, integridade, representatividade,
flexibilidade e razoabilidade, realizando as ações necessárias ao
desenvolvimento tecnológico do ONS
A competência para a execução das atribuições delegadas ao ONS
é privativa de sua Diretoria Colegiada
48
A Governança do ONS
Composição do Conselho de Administração:
Categoria Produção – Cinco titulares e cinco suplentes
Categoria Transporte – Quatro titulares e cinco suplentes
Categoria Consumo – Cinco titulares e cinco suplentes, sendo um titular e um suplente indicados pelos Consumidores Livres
Ministério de Minas e Energia – Um titular e um suplente
Em todas as categorias deve ser assegurado que pelo menos um titular e um suplente representem os subsistemas Norte/Nordeste e Sul/Sudeste/Centro-Oeste
49
A Governança do ONS
Fontes e Recursos do ONS:
Receita decorrente de parcela dos encargos de uso do sistema de transmissão, definida pela ANEEL
Contribuição dos membros associados, função do número de votos na Assembléia Geral
Outras fontes que vierem a ser aprovadas pela ANEEL
50
A base legal do Processo: Procedimentos de Rede
ONS Agentes
ANEEL
Homologação
Procedimentosde
Rede
23 módulos23 módulos
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• Transparência, Integridade, Equanimidade, Reprodutibilidade e Excelência na Operação do Sistema Interligado Nacional
• Estabelecer, com base legal e contratual, as responsabilidades do ONS e dos Agentes de Operação, no que se refere a atividades, insumos, produtos e prazos dos processos de operação do sistema elétrico
Objetivos
Procedimentos de Rede
• Estabelecer os procedimentos e os requisitos técnicos para o planejamento, a implantação, o uso e a operação do Sistema Interligado Nacional
• Estabelecer as responsabilidades do ONS e de todos os demais Agentes de Operação
Funções
• ONS
• Participação dos Agentes
• Homologados pela ANEEL
• 23 Módulos
Elaboração
52
Visões Pragmáticas do Objetivo Síntese do ONS
O dever cumprido:Atendimento à Curva de Carga Com Qualidade, Quantidade e Confiabilidade
53
Uma visão pragmática da Missão cumprida
25000
30000
35000
40000
45000
50000
55000
00:00 02:30 05:00 07:30 10:00 12:30 15:00 17:30 20:00 22:30
Dia Típico
Dia 26/06 Brasil x Turquia
Dia 17/06 Brasil x Belgica
MW
Hora
Início do jogo
Início do 2º tempo
Término do jogo
Término do 1º tempo
Rampa de 7.305 MW
em 18 min
Rampa de 3.207 MWem 09 min
Seg.
Qua.
Qua.
........continuidade, qualidade e quantidade.....
54
Visões Pragmáticas do Objetivo Síntese do ONS
O dever cumprido:Gerenciamento da Crise de 2001Recuperação dos Estoques de Água
55
69,2
76,3
88,6
81,8
69,9
59,4
32,247,5
60,2
43,2
19,722,1 23,0
40,7
78,9
36,2
81,1
59,4
86,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
| | | | | | | | | |
Abril Novembro EAR Máx. de 1996 a 2005
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
SE
2005
Evolução dos Armazenamentos - 1996 a 2005
Sudeste/Centro-Oeste
%ENA 83,8 96,8 85 80,5 99,9 77,5 88 89 104 107
Recomposição das reservas energéticas
56
90,2
55,8
97,4
84,1
57,4
71,2
33,1
22,2
65,3
33,7
15,9
27,5
7,8
65,6
18,6
53,0
13,7
97,4
56,4
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
| | | | | | | | | |
Abril Novembro EAR Máx. de 1996 a 2005
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
NE
Evolução dos Armazenamentos - 1996 a 2005
Nordeste
%ENA 63 96 71 66 90 52 78 76 98 100
Recomposição das reservas energéticas
Projeto SIGA - Sistema Integrado
de Gestão de Informação e de
Relacionamento Dr. Mario Santos
57 Reunião do ONS e seus Associados – 11 mai 2005
Apresentação do Projeto SIGA para os Agentes
11/05/2005
Projeto SIGA – Sua Motivação
A complexidade da operação do Sistema Interligado Nacional – SIN,
exige que o Operador seja dotado de instrumentos que permitam a
troca automática e segura de informações com os Agentes e as
entidades que atuam no setor, de modo a permitir a implementação
dos produtos e processos inerentes as atribuições do ONS.
Neste sentido foi aprovado pelo Conselho de Administração do
ONS e pela ANEEL a Implantação do Sistema de Informações do
ONS – SIGA, para a qual o Operador conta com a parceria de
consultoria com experiência internacional – ACCENTURE.
Motivação:
Projeto SIGA – Seu Objetivo
Implantar um Sistema de Informações Integrado, através de um portal,
que possibilite o aprimoramento da interação entre o ONS e os Agentes,
garantindo:
• Formalidade dos processos
• Unicidade, auditabilidade e reprodutibilidade das informações
• Porta única de entrada e saída de dados
• Segurança / confiabilidade das informações
• Agilidade de resposta
• Acompanhamento de compromissos
• Treinamento e reuniões a distância
Objetivo do Projeto:
Projeto SIGA – PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PARA OS AGENTES (G, T e D)
Maior segurança quanto às informações trocadas entre os Agentes e o ONS
Unicidade no intercâmbio de dados (canal único)
Projeto SIGA – PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PARA OS AGENTES (G, T e D) - continuação
Maior facilidade de acesso aos produtos do ONS
Aprimoramento da interação com o ONS na elaboração dos Produtos
(inclusive com possibilidade de acompanhamento dos
processos)
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Não deixem de olhar:
www.ons.org.br
Sejam Bem-vindos Escritório Central : Rua da Quitanda 196
RJ/RJ