opera mundi - 'regulamentação da mídia é condição para liberdade de expressão
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Regulação da Mídia. Notícia acerca da opinião de sociólogo francês. Liberdade de expressão. Mídia democráticaTRANSCRIPT
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06/04/2015 Opera Mundi - 'Regulamentao da mdia condio para liberdade de expresso', diz socilogo francs
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Entrevistas e perfisVDEO: DOMINIQUE WOLTON
'Regulamentao da mdia condio paraliberdade de expresso', diz socilogo francsPatrcia Dichtchekenian e Dod Calixto | So Paulo - 26/03/2015 - 08h00
Entrevista em vdeo: para Wolton, atual jornalismo peca em autorreflexo e grande vtima do progresso tecnicista com o avano dos gigantes da internet
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A lei sempre algo que nos protege. No h liberdade de informao sem leis que organizam. A
lei no sempre a tirania. Ora, ela cria uma tirania na ditadura, sim, mas ela o benefcio na
democracia, afirma o socilogo francs e especialista em mdia Dominique Wolton, em
entrevista a Opera M undi.
Na ltima semana, Wolton esteve em So Paulo em evento da Faculdade Csper Lbero para
discutir liberdade de expresso no contexto do atentado sede da revista satrica Charlie Hebdo
em janeiro de 2015, quando 12 pessoas foram mortas a maioria profissionais da comunicao.
Assista a trechos da entrevista, legendada em portugus, de Dominique Wolton
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06/04/2015 Opera Mundi - 'Regulamentao da mdia condio para liberdade de expresso', diz socilogo francs
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Entrevista com Dominique Wolton
'Regulamentao da mdia condiopara liberdade'
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Sobre liberdade de expresso, o especialista no apenas abordou o fatdico episdio, mas
tambm se dedicou a explorar a importncia da regulamentao da imprensa ao redor do
mundo, principalmente em tempos em que os avanos tcnicos da internet se sobrepuseram
anlise crtica dos atuais fenmenos miditicos.
Leia mais:
'Lei de Meios' mexicana entra em vigor e rompe duoplio de Televisa e TV Azteca
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Se quisermos fazer da internet uma ferramenta da democracia, precisamos criar um mnimo de
direito. A lei no mata a liberdade. Ela a condio da liberdade, sintetiza Wolton, que tambm
diretor do CNRS (Centro Nacional para a Pesquisa Cientfica), em Paris.
Para o socilogo, essa regulamentao importante at para conter o poder de gigantes da
internet, como Google, Amazon, Facebook e Apple. Aos seus olhos, estas empresas apresentam
uma natureza dialtica: por ora, simbolizam a liberdade, mas tambm mascaram em seu
discurso uma tirania sob a ideologia do que chama de tecno-euforia
Dod Calixto / Opera Mundi
Em evento em SP sobre liberdade de expresso, Wolton pediu autorreflexo de jornalistas para reviso da prtica profissional
O jornalismo a grande vtima do progresso. De 50 anos para c, o progresso tcnico mudou as
condies de produo e de difuso de informao. Ns jamais investimos em reflexo crtica
para os jornalistas. Os jornalistas se adaptaram. Agora, acredito que eles sejam vtimas dessa
loucura tcnica, da velocidade, da concorrncia e do dinheiro. preciso dar um stop para que
os jornalistas faam um trabalho de autorreflexo, sugere.
Leia mais:Uruguai aprova Lei de Meios e far reforma do setor de mdia em 2015
'Comunicar no informar'
Sobre a viso tecnicista que os jornalistas tm dado ao processo comunicativo, Wolton prope
um novo olhar para comunicao, que v alm do modelo emissor-receptor. Para o socilogo,
comunicar no apenas informar ou transmitir uma notcia. Pelo contrrio, o processo est na
interao, na relao com o outro.
Comunicao negociar, coabitar e entender as diferenas. Uma das condies da paz o
respeito s diversidades, sejam elas culturais, lingusticas ou regionais. Comunicar a
convivncia com o outro, analisa.
Para o socilogo, situaes de violncia e extremismo, como no ataque Charlie Hebdo, so
fruto do processo oposto da comunicao, ou seja, da incomunicao a falta de dilogo e o
entendimento mtuo entre sujeitos.
Diversidade cultural uma questo de comunicao, pois comunicar negociar. Garantir a
diversidade cultural uma obrigao democrtica, diz.
Opera Mundi
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Entrevistas e Perfis
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06/04/2015 Opera Mundi - 'Regulamentao da mdia condio para liberdade de expresso', diz socilogo francs
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Wolton:Comunicao negociar, coabitar e entender as diferenas"
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Regulamentao francesa
Na Frana, a regulamentao da imprensa feita pelo CSA (Conselho Superior do Audiovisual). O
rgo composto por nove conselheiros, dos quais trs so indicados pelo presidente; trs,
pelo Senado; e os outros trs pela Cmara dos Deputados.
Conforme as normas do CSA, nenhum grupo de mdia pode controlar mais de 30% da imprensa
diria, seja televiso, rdio, jornal ou internet. O organismo ainda exige pluralismo de opinies e
diversidade cultural, podendo punir com multas, advertncias e at suspenso de licena quem
no seguir o marco regulatrio. Qualquer incitao de discriminao, dio ou violncia
considerada crime e, portanto, passvel de aes judiciais.
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Em 2010, Emmanuel Gabla, um dos comissrios do CSA foi Braslia para um ciclo de palestras
sobre comunicao e mdias. Na ocasio, ele explicou que a regulamentao na Frana trata de
questes tcnicas, econmicas, culturais e sociais. Nenhum setor pode esmagar o outro,
afirmou em entrevista Agncia Brasil. A liberdade total, se respeitada a lei, sintetizou.
Neutralidade da rede
Outro ponto abordado por Wolton, a neutralidade da rede parte do pressuposto de que a web
deve ser encarada como um servio pblico e, portanto, os provedores de internet devem tratar
todo o trfego online de forma igual, sem fazer discriminaes entre os usurios.
Um dos principais obstculos para pr em prtica esta noo so os interesses econmicos das
empresas de telecomunicaes e provedores de internet, que bloqueiam ou dificultam o acesso
a sites e servios por meio de pacotes de dados, visando ao lucro. Desta maneira, a internet sai
de um espao de incluso social para uma esfera de excluso.
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