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ANO 15 • Nº 783 • Gratuito 9 A 15 DE MAIO DE 2007 DIRECTOR: JOÃO FERNANDES DIRECTOR ADJUNTO: FELIZ PEREIRA Na sequência das últimas deci- sões do Governo, no sentido de diminuir a burocracia, Armindo Costa acredita que o arranque do parque da cidade poderá acontecer em breve. O edil acredita mesmo que poderá acontecer antes do Verão. p. 4 Armindo espera parque da cidade para breve Referendo ao estádio chumbado pela maioria opiniãoespecial: A Certificação é uma preocu- pação cada vez maior das empresas. Nesta edição apresentamos alguns exem- plos desta aposta que co- meça já a trazer resultados positivos. Futuro do clube analisado sexta-feira, em Assembleia Geral DESCIDA DO FC FAMALICÃO AGUDIZA CRISE Investigação e património natural Alberto Sampaio, António Silva Rego e Maria Armé- nia Carrondo são os três magníficos na área da In- vestigação. Nas maravi- lhas damos a conhecer a beleza natural da nascen- te do Rio Pelhe, Mata da Quinta de Além Monte e Mata do Mosteiro de Lan- dim. pp. 14 e 15 A descida de divisão, apesar da vitória sobre o Ribeirão no dérbi concelhio (1-0), veio agudizar uma situação que já era difícil. A juntar à grave crise económica que assola o clube, agora o FC Famalicão terá de disputar a última das divisões nacionais. A questão que se coloca é se o FC Famalicão tem condições para combater a crise financeira ou se terá, em última instância, de renegar a toda a sua história e começar de novo nas divisões distritais. Certo é que o presidente José Martins já colocou o seu lugar à disposição e vai pedir eleições antecipadas. pp. 25 e 27 A maioria PSD/PP não deixou passar a proposta socialista que pretendia referendar a pos- sibilidade de venda do actual estádio municipal. Na ocasião, Armindo anunciou que apre- sentará a nova cidade desporti- va a 20 de Junho. p. 5 Câmara obrigada a a al lt te er ra ar r Carta Educativa Feira Medieval atraiu milhares de visitantes O Governo vai extinguir os agrupamentos de escolas horizontais e não permite mais contratos de associação com cooperativas. Em Nine, a notícia foi acolhida com desagrado, apesar de os alunos continuarem os estudos na Alfacoop. Mas a própria Carta Educati- va terá que ser alterada já que há outras escolas afectadas. Em al- gumas não se sabe ainda a que agrupamento vão pertencer, nem para que escola irão os alunos, terminado o 4º ano. p. 3 Reorganização do 1º ciclo, imposta pelo Governo, desagrada a pais e autarcas p.9 Fernando Moniz , governador civil de Braga, em entrevista Uma escola, uma casa do escul- tor e do artista, um museu de escultura e uma fundação são os projectos da Associação de Escultura e Arte Contemporânea apresentada esta semana. p. 23 Museu de escultura é projecto de nova associação Contas em Joane motivam mimos entre PSD e Sá Machado Na sequência da apresenta- ção das contas de 2006, em Joane, o PSD diz que Sá Ma- chado está “cansado”. O au- tarca responde dizendo que está “cheio de força”. p. 18 Famalicão Q Qu ui in nh he en nt ti is st ta a p.9 “É surpreendente que os sindicatos fiquem descontentes quando o d d e e s s e e m m p p r r e e g g o o baixa”

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Feira Medieval atraiu m mi il lh ha ar re es s de visitantes p.9 p.9 ANO 15 • Nº 783 • Gratuito 9 A 15 DE MAIO DE 2007 DIRECTOR: JOÃO FERNANDES DIRECTOR ADJUNTO: FELIZ PEREIRA Futuro do clube analisado sexta-feira, em A As ss se em mb bl le ei ia a G Ge er ra al l Museu de e es sc cu ul lt tu ur ra a é projecto de nova associação Referendo ao estádio c ch hu um mb ba ad do o pela maioria F Fe er rn na an nd do o M Mo on ni iz z, governador civil de Braga, em entrevista

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ANO 15 • Nº 783 • Gratuito9 A 15 DE MAIO DE 2007DIRECTOR: JOÃO FERNANDESDIRECTOR ADJUNTO: FELIZ PEREIRA

Na sequência das últimas deci-sões do Governo, no sentido dediminuir a burocracia, ArmindoCosta acredita que o arranquedo parque da cidade poderáacontecer em breve. O edilacredita mesmo que poderáacontecer antes do Verão. p. 4

Armindo espera ppaarrqquueeddaa cciiddaaddee para breve

Referendo ao estádiocchhuummbbaaddoo pela maioria

opiniãoespecial:

A Certificação é uma preocu-pação cada vez maior dasempresas. Nesta ediçãoapresentamos alguns exem-plos desta aposta que co-meça já a trazer resultadospositivos.

Futuro do clube analisado sexta-feira, em AAsssseemmbblleeiiaa GGeerraall

DDEESSCCIIDDAA DO FC FAMALICÃOAGUDIZA CRISE

Investigaçãoe património

natural Alberto Sampaio, AntónioSilva Rego e Maria Armé-nia Carrondo são os trêsmagníficos na área da In-vestigação. Nas maravi-lhas damos a conhecer abeleza natural da nascen-te do Rio Pelhe, Mata daQuinta de Além Monte eMata do Mosteiro de Lan-dim. pp. 14 e 15

A descida de divisão, apesar da vitória sobre o Ribeirão nodérbi concelhio (1-0), veio agudizar uma situação que já eradifícil. A juntar à grave crise económica que assola o clube,agora o FC Famalicão terá de disputar a última das divisõesnacionais. A questão que se coloca é se o FC Famalicão tem

condições para combater a crise financeira ou se terá, emúltima instância, de renegar a toda a sua história e começar denovo nas divisões distritais. Certo é que o presidente JoséMartins já colocou o seu lugar à disposição e vai pedir eleiçõesantecipadas. pp. 25 e 27

A maioria PSD/PP não deixoupassar a proposta socialistaque pretendia referendar a pos-sibilidade de venda do actualestádio municipal. Na ocasião,Armindo anunciou que apre-sentará a nova cidade desporti-va a 20 de Junho. p. 5

Câmara obrigada a aalltteerraarr

Carta Educativa

Feira Medieval atraiu mmiillhhaarreess de visitantes

O Governo vai extinguir os agrupamentos de escolas horizontais enão permite mais contratos de associação com cooperativas. EmNine, a notícia foi acolhida com desagrado, apesar de os alunoscontinuarem os estudos na Alfacoop. Mas a própria Carta Educati-va terá que ser alterada já que há outras escolas afectadas. Em al-gumas não se sabe ainda a que agrupamento vão pertencer, nempara que escola irão os alunos, terminado o 4º ano. p. 3

Reorganização do 1º ciclo, imposta peloGoverno, ddeessaaggrraaddaa a pais e autarcas

p.9

FFeerrnnaannddoo MMoonniizz, governador civil de Braga, em entrevista

Uma escola, uma casa do escul-tor e do artista, um museu deescultura e uma fundação sãoos projectos da Associação deEscultura e Arte Contemporâneaapresentada esta semana. p. 23

Museu de eessccuullttuurraaé projecto de novaassociação

Contas em Joanemotivam mmiimmooss entrePSD e Sá MachadoNa sequência da apresenta-ção das contas de 2006, emJoane, o PSD diz que Sá Ma-chado está “cansado”. O au-tarca responde dizendo queestá “cheio de força”. p. 18

Famalicão QQuuiinnhheennttiissttaa

p.9

“É surpreendente que ossindicatos fiquem descontentesquando o ddeesseemmpprreeggoo baixa”

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eessppaaççoo aabbeerrttoo 03opinião pública: 9 de Maio de 2007

RReeoorrggaanniizzaaççããoo da rede do 1º ciclo desagrada a pais e autarcas

NNiinne não quer perderAlfacoop

A organização do 1º ciclo do Ensino Bá-sico no concelho vai sofrer mudanças,já no próximo ano lectivo, com a extin-ção decretada pelo Ministério da Edu-cação dos agrupamentos horizontais.A medida não está, porém, a ser bemacolhida pelo poder autárquico e pelospais dos alunos e é a razão que está aatrasar a aprovação da Carta Educativado município.

O caso das escolas do 1º ciclo deNine é disso exemplo. A partir do próxi-mo ano lectivo, os estabelecimentosde ensino deixarão de pertencer aoagrupamento de escolas Horizontes doEste (que além de Nine, abrange aindaescolas de Braga e Barcelos) para inte-grar o agrupamento da EBI de ArnosoSanta Maria. Esta informação causoubastante apreensão junto da comuni-dade escolar, existindo dúvidas sobrese, aquando da sequencialidade parao 5º ano, os alunos poderão continuara frequentar o Externato Infante D. Hen-rique de Ruílhe (da cooperativa de en-sino Alfacoop) ou passarão para a EBIde Arnoso, opção que não agrada amuitos pais.

Leonel Rocha, vereador da Educa-ção na Câmara Municipal, afirma que

teve garantias da Direcção Regional deEducação do Norte (DREN), de que asequencialidade a partir do 5º ano po-derá continuar a ser feita no externatode Ruílhe, porém, não deixa de criticarferozmente esta “decisão do governo,tomada sem consultar absolutamenteninguém”, até porque “em termos ad-ministrativos”, o 1º ciclo e o pré-escolarvão passar para outro agrupamento, “oque levanta muitos outros problemas”.

Leonel Rocha entende que não fazsentido que uma escola seja inseridanum agrupamento cuja componentepedagógica do projecto educativo na-da tenha a ver com a escola que dará asequencialidade para o 5º ano. O exter-nato de Ruílhe desenvolvia várias acti-vidades com os alunos das escolas deNine que, segundo o vereador, “forambastante elogiadas pelo Ministério daEducação, mas que agora se vão per-der”. “Há aqui um desfasamento com-pleto, que nós não conseguimos com-preender. Só mesmo pessoas que es-tão metidas nos gabinetes e que pen-sam apenas pela lógica dos cifrõesconseguem compreender uma coisadestas”, comenta.

AAllffaaccoooopp ccaauutteelloossaa Mais cauteloso mostra-se José Fer-

reira, director pedagógico do ExternatoInfante D. Henrique, que também temgarantias da DREN de que os contratosde associação existentes vão manter-se e que os alunos de Nine, assim co-mo das outras escolas de Braga e Bar-celos que faziam parte do Horizontesdo Este, vão continuar a poder frequen-tar a escola.

Porém, reconhece que não tem “ainformação toda” e encara com natura-lidade as preocupações dos pais, comquem se diz solidário. “Aparentemen-te, estamos a assistir apenas a um reor-denamento administrativo da rede deensino público do 1º ciclo”, afirma oresponsável, que não deixa de obser-var que para a Alfacoop “era mais fácillidar com um só agrupamento, do quecom um conjunto de escolas inseridasem agrupamentos diferentes”. Por is-so, entende que a integração dessesalunos no 5º ano “poderá ser maiscomplicada, mas não inviável”.

“Sabemos que os pais gostariamde manter este agrupamento vivo, por-que toda a gente reconhece a dinâmicaque este agrupamento teve nos seusseis anos de vida. Pela nossa parte, es-tamos disponíveis para continuar a es-tabelecer parcerias com estas esco-las”, finaliza.

CCrriissttiinnaa AAzzeevveeddoo

Escola de Nine vai ser integrada no Agrupamento de Arnoso Santa Maria

Indefinição emLandim,

Lagoa, Ruivãese Seide

Estas decisões do Ministério da Educação estão a atra-sar também a aprovação da Carta Educativa de Fama-licão, que aproveitando o facto de haver no concelhoou em concelhos vizinhos várias escolas com contratode associação (INA, Didáxis, Externato Delfim Ferreira,Externato Infante D. Henrique) apostou na constituiçãode agrupamentos horizontais, por forma a que os alu-nos ingressassem nestas escolas no 2º e 3º ciclos. Po-rém, agora tudo isso parece cair por terra.

“Este governo parece ter uma espécie de aversão aeste tipo de escolas e não consegue compreender a ló-gica da proximidade”, critica, mais uma vez, Leonel Ro-cha, adiantando que, neste momento, está por decidira que agrupamentos vão pertencer as escolas de Lan-dim, Lagoa, Ruivães, Seide S. Miguel e Seide S. Paio,assim como a respectiva sequencialidade. Sendo queem Landim, o mais certo é que os alunos continuem air para a EB 2,3 D. Maria II, mesmo sendo obrigados aapanhar dois autocarros, quando na Carta Educativaestava previsto irem para o Instituto Nun'Alvres, “queé uma escola mesmo ao lado”.

Os alunos de Lagoa também deveriam ir para oINA, enquanto os de Ruivães fariam sequencialidadena Didáxis ou no Externato Delfim Ferreira, ambos deRiba d’Ave, e os de alunos de Seide S. Paio e Seide S.Miguel iriam para a Didáxis de Vale S. Cosme.

A Câmara promete não baixar os braços, emborareconheça que a decisão do Governo está tomada.“Vou reunir com os presidentes de Junta das freguesi-as afectadas e vamos analisar caso a caso, embora aDREN já nos tenha dito que os contratos de associaçãosão para retirar da Carta Educativa”, afirma Leonel Ro-cha, que lamenta que esta decisão unilateral tenha si-do tomada “este ano, 2007, quando a maior parte dascartas educativas dos municípios já estavam concluí-das, entre as quais a de Famalicão”.

Carta Educativa terá que ser alterada

Leonel Rocha não poupa críticas ao Governo

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04 opinião pública: 9 de Maio de 2007 cciiddaaddee

Se planos municipais ddeeiixxaarreemm ddee iirr a conselho de ministros

Armindo confianteque PPaarrqquuee ddaaCCiiddaaddee arranca

em breveO Parque da Cidade, que vai ser implan-tado na zona da Devesa, em Antas, po-de começar até ao Verão. A convicção édo presidente da Câmara e surge de-pois do primeiro-ministro ter anunciadoque os planos municipais vão deixar deser submetidos à aprovação do conse-lho de ministros.

Armindo Costa sempre foi crítico emrelação à burocracia, sobretudo aquelaque impede o bom andamento dos pro-jectos, como o do Parque da Cidade.Ainda em Fevereiro último, o edil tinhareconhecido que o projecto da Câmarade Famalicão para construir aqueleequipamento na zona da Devesa, nãosofreu evolução nos últimos tempospor estar preso na Comissão de Coorde-nação e Desenvolvimento Regional doNorte (CCDR-N).

Na ocasião, o presidente da Câmaramostrava-se algo conformado com a si-tuação, mas agora está confiante queas mudanças recentemente anunciadaspelo Governo permitirão que o Parqueda Cidade seja desbloqueado.

No final do mês de Abril, o primeiro-ministro José Sócrates anunciou no Par-lamento que os planos municipais vãodeixar de ser submetidos a Conselho deMinistros. O objectivo, explicou Sócra-tes na ocasião, é eliminar "toda uma fa-se processual que muitas vezes demoramais de um ano" e "simplificar conside-ravelmente os procedimentos". Estamedida será válida para todos os tiposde planos municipais, desde planos depormenor e planos de urbanização aplanos directores municipais.

"É provável que toda esta simplifica-ção que o governo está a introduzir naburocracia do Estado venha a libertar aCâmara da aprovação de um plano deurbanização ou de pormenor, que de-mora dois, três, quatro ou cinco anos.Se a burocracia for vencida por esse

simplex, o Parque da Cidade começaamanhã", declarou Armindo Costa,quinta-feira, à margem da cerimónia deconstituição da Associação de Escultu-ra e Arte Contemporânea [Ver notícia napágina 23].

Logo que o projecto seja desbloque-ado na CCDR-N, o edil assegura que aconstrução do parque avançará de ime-diato, até porque não é uma obra muitodifícil nem que exija um investimentomuito elevado. "Os trabalhadores daCâmara poderão fazer parte do traba-lho", disse, apontando ainda que a edi-lidade vai procurar também apoios doEstado, nomeadamente junto do Minis-tério do Ambiente para a regularizaçãodo leito do Rio Pelhe.

Recorde-se que o projecto do Par-que da Cidade foi elaborado pelo Cen-tro de Estudos Urbanos (Ceurb) da Uni-versidade Lusíada, sob coordenação doarquitecto Francisco Alves. Prevê umplano de urbanização destinado a habi-tação de qualidade e um parque verdepúblico com uma área de cerca de 32hectares, o que corresponde a dez ve-zes a área do Parque de Sinçães.

Em traços gerais, o futuro parque di-vide-se em duas zonas. À cota baixapropõe-se a construção de uma área ur-bana vocacionada para a cultura, pas-seio, lazer e desporto. Para aí estãoprevistos um campo de jogos e outro deténis, uma ciclovia e um circuito de ma-nutenção. Lá ficarão também o Centrode Estudos do Surrealismo – cuja cons-trução pode avançar ainda este ano,avançou Armindo Costa –, dois restau-rantes e um conjunto de bares. Haveráainda um espaço para realização defestas, assim como dois lagos, tirandopartido do Rio Pelhe que atravessa oparque.

Na parte mais alta, desenvolver-se-áuma zona de mata densa, com área depiquenique e miradouro, e será implan-tado um equipamento hoteleiro.

MMaaggddaa FFeerrrreeiirraa

AAccttiivviiddaaddeess escolares apoiadasOs apoios às actividades dos estabelecimentos de ensino do concelho foram aprova-dos, por unanimidade, na última reunião camarária, que aconteceu no dia 26 deAbril. No âmbito das suas competências, a Câmara apoia, anualmente, as activida-des ao nível dos projectos educativos e de enriquecimento curricular.

Nesse sentido, foram aprovados os vários apoios para o ano lectivo em curso: 115mil euros para os jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo; 31 mil euros para as esco-las do 2º e 3º ciclos; e 10 mil euros para apoio aos jornais escolares. A oposição vo-tou favoravelmente as várias propostas, mas não deixou de lamentar que os apoiossejam dados com o ano lectivo quase a terminar.

"Deve ser feito um esforço no sentido de, conforme sempre defenderam, atribuí-rem estes subsídios antes do início do ano lectivo ou logo no início", apontou o so-cialista Mário Martins, contando que sabe de "casos em que os professores avança-ram com dinheiro do seu próprio bolso para fazer as actividades".

Na resposta, o vereador da Educação, Leonel Rocha, concordou que o ideal seriaentregar o dinheiro às escolas antes de começarem as aulas, mas tal não tem sidopossível, até porque o ano lectivo não coincide com o ano civil e, consequentemen-te, com a elaboração e aprovação do orçamento municipal. De qualquer modo, afir-mou que já estava "devidamente acordado com as escolas" o valor dos subsídios aatribuir, pelo que "as escolas já planearam as actividades a saber disso". Na reuniãofoi ainda aprovada, com a abstenção do PS, a aquisição dos manuais escolares do 1ºciclo.

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cciiddaaddee 05opinião pública: 9 de Maio de 2007

Armindo anuncia que projecto da cciiddaaddee ddeessppoorrttiivvaa será apresentado a 20 Junho

Sem surpresa, a proposta de refe-rendo ao destino do estádio mu-nicipal, apresentada pelo PS, foichumbada, sexta-feira, na Assem-bleia Municipal, pela maioriaPSD/PP.

No desenrolar da sessão, opresidente da Câmara, ArmindoCosta, anunciou que o projectoda nova cidade desportiva seráapresentado a 20 de Junho, naCasa das Artes, mas acrescentouque a construção do novo espaçonão depende da venda dos terre-nos do actual Estádio Municipal.

Em cima da mesa estava aproposta de referendo mas, porvárias vezes, a discussão foi des-viada para os prós e os contras dese construir a nova cidade des-portiva, com os partidos mais àesquerda – CDU e BE – a defendera recuperação do actual estádio epavilhão municipais.

Já o Partido Socialista tentoucentrar o debate na sua proposta,não sem antes ter tentado au-mentar o tempo de discussão,que era de 10 minutos para cadagrupo parlamentar. Porém, a mai-oria PSD/PP inviabilizou essa pre-tensão. “Concorda que o estádiomunicipal e o pavilhão municipalsejam demolidos e os respectivosterrenos destinados à edificaçãoe urbanização?”, era a perguntaproposta.

Acácio Silva, que foi o porta-voz da bancada socialista, justifi-

cou o referendo pelo facto de es-tarem em causa “alterações mui-to relevantes, não só do ponto devista de equipamentos desporti-vos, mas também urbanístico”. Odeputado argumentou que nosúltimos tempos “foi lançado um

conjunto de ideias para a comuni-cação social que vem pôr em cau-sa um ordenamento que foi se-guido durante anos”, e que tevepor base a colocação dos equipa-mentos desportivos junto à zonaescolar.

Argumentos que não conven-ceram a maioria PSD/PP, que acu-sou os socialistas de aproveita-mento político e de se basearemem meras hipóteses. CorreiaAraújo, do PSD, disse mesmo queao longo de 19 anos, o PS, quan-do era poder, “tomou decisões ur-banísticas mais chocantes e nempor isso as colocou a referendo”.E citou como exemplos a demoli-ção do cineteatro Augusto Cor-reia, a alteração do destino dosterrenos de Sinçães, o destino da-do à Devesa, a implantação degrandes superfícies comerciaisque “já criaram alguns problemasao crescimento da cidade”.

Tavares Bastos desagradado com o CDS

Desalinhado apareceu o de-putado do CDS/PP, Tavares Bas-tos, que votou a favor do referen-do, mostrando-se desagradadopelo sentido de voto da bancadado seu partido. Este militante his-tórico do CDS disse mesmo quevai “repensar a sua posição nopartido”.

De resto, foi Tavares Bastos queprotagonizou a intervenção maisacalorada da noite ao referir-se aoprevisível chumbo da proposta doPS como “o primeiro acto da tenta-tiva da consumação do mais graveatentado urbanístico da história donosso concelho, considerando que“nunca ninguém teve a ousadia deir tão longe”.

Estas palavras não agradaram

a Armindo Costa, que lembrou aodeputado que o que estava emdiscussão era um referendo, con-siderando que Tavares Basto foi“brilhante na forma como quei-mou quatro minutos e 30 segun-dos” a falar.

Depois o edil disse que, defacto, a Câmara tem um projectopara uma nova cidade desportiva,mas que nada está decididoquanto aos terrenos do actual es-tádio, assegurando que a cons-trução do novo espaço não de-pende financeiramente da vendadesses terrenos. O deputado doPCP, Sílvio Sousa, quis então sa-ber de que forma o novo espaçodesportivo será financiado, mas apergunta ficou sem resposta.

Armindo optou por lembrarque, “no âmbito da revisão doPDM, os famalicenses vão ter aoportunidade de se pronuncia-rem sobre o espaço ocupado peloestádio e pelo campo de treinos”,garantindo que a definição do fu-turo daquela zona será feito “àsclaras”.

Chegada a fase da votação, oPS propôs que a mesma fosse re-alizada por escrutínio secreto,mas mais uma vez a maioria invi-abilizou a pretensão. A propostaacabaria por colher 57 votos con-tra, 23 a favor e 4 abstenções. PCPe BE votaram favoravelmente, nãopor concordarem com a propostaem si, mas por considerarem o re-ferendo como “uma forma deaprofundamento da democracia”.

Acácio Silva apresentou a proposta socialista

CCrriissttiinnaa AAzzeevveeddoo

Maioria cchhuummbbaa referendo ao estádio

Crist

ina

Azev

edo

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06 opinião pública: 9 de Maio de 2007 cciiddaaddee

PPoossttooss ddee DDiissttrriibbiiuuççããooAAbbaaddee ddee VVeerrmmooiimm

RReessttaauurraannttee CCoossttaa ee SSiillvvaaRua 25 de Abril

AAnnttaassQQuuiioossqquuee CCaappõõeess Lugar da PortelaQQuuiioossqquuee CCeennttrraall Central Camionagem SSeeddee ddoo AA..RR..CC..AA..Lugar da Portela

AArrnnoossoo SSaannttaa EEuulláálliiaaCCaafféé SSaannttoo AAmmaarrooRua Dr. Agost. Fernandes

AArrnnoossoo SSaannttaa MMaarriiaaPPaappeellaarriiaa ddee AArrnnoossooRua do AltinhoPPoossttoo ddee AAbbaasstteecciimmeennttooJunto à EngenhoSSuuppeerrmmeerrcc.. DDiiaammaannttiinnooLugar de LagesCCaassaa BBoollaa dd’’oouurrooAv. Conde ArnosoMMiinnii MMeerrccaaddoo CCoossttaaRua 8 de Dezembro

AAvviiddoossCCaafféé--RReessttaauurraannttee AAmmaauurryyEstrada Nacional 204/5FFaattiippããooTravessa Quinta da PontePPããoo && CCoommppaannhhiiaaEstrada Nacional 204/5

BBaaiirrrrooPPaappeellaarriiaa CCoommppaassssooAvenida Silva Pereira

BBeenntteeSSuuppeerrmmeerrccaaddoo BBeelliittaaLugar de CardalCChhuurrrraassqquueeiirraa OO TToonneeccooAvenida dos Emigrantes

BBrruuffeeEElleeccttrrookkiioosskkeeRua Joaquim PereiraSSuuppeerrmmeerrccaaddoo AAzzeevveeddooRua D. Jorge Ortiga

CCaabbeeççuuddoossQQuuiioossqquuee CCeennttrraallLugar do Souto

CCaalleennddáárriiooCCaassaa MMaaggootteeRua de RorigoQQuuiioossqquuee ddaass OOlliivveeiirraassRotunda das OliveirasRReessttaauurraannttee DD.. AAnnttóónniiaaRibaínhoSSeeddee BBaarrrriimmaauuR. José Elísio G. Cerejeira

CCaarrrreeiirraaMMiinnii MMeerrccaaddoo BBeezzeerrrraaRua do MonteCCaafféé SSaannttiiaaggooRua da Estrada 204/5

CCaasstteellõõeessCCaassaa CChhiiccooRua Álvaro de CastelõesPPaasstteellaarriiaa FFllôôrr ddaa RRiibbeeiirraaPrta Álvaro de CastelõesPPaasstteellaarriiaa SSttaa CCaattaarriinnaaRua Vera Cruz

CCaavvaallõõeessPP.. RReeppssooll OOss EEmmiiggrraanntteessR. Dr. José A. Carneiro

CCrruuzzMMeerrcceeaarriiaa RReeggooAv. S. Tiago da CruzPPeelluucchhee -- PPaasstteellaarriiaa Largo Sr. dos Aflitos

DDeellããeessPPaappeellaarriiaa MMaarrqquueess Avenida da Portela (Posto Galp)PPaavviillhhããoo DDeellããeessBairro Augusto CorreiaQQuuiioossqquuee junto à igrejaSSuuppeerrmmeerrccaaddoo BBeelliittaaRua da Igreja

EEssmmeerriizzCCaafféé PPrriinncciippaallAvenida Carlos Bacelar

FFrraaddeelloossPPoossttoo GGaallppPróximo da Junta FreguesiaQQuuiioossqquuee RReeiissRua Sta. Leocádia

GGaavviiããooEEssttrreellaa ddaa SSoorrttee LLoottaarriiaassJunto à Rot. Stº AntónioPPoossttoo RReeppssoollEstrada N14

GGoonnddiiffeelloossCCaassaa ddaass PPrreennddaass

Parque das TíliasPP.. AAbbaasstteecciimmeennttoo SSooppoorrAv. São Félix

JJooaanneeCCaafféé CCeennttrraallLugar de TelhadoPPeettrroo JJooaanneeRua S. BentoPPiisscciinnaassRua de LeognanQQuuiioossqquuee ddaa FFeeiirraaLargo da FeiraQQuuiioossqquuee CCeennttrraallLargo da República

JJeessuuffrreeiiCCaafféé MMeerrcceeaarriiaa RRaammoossRua da IgrejaCCaafféé SS.. MMiigguueellRua P. Domingos A. Pereira

LLaaggooaaCCaassaa CCaarrvvaallhhoo Rua EN 204CCaafféé EEuurrooppaaAv. dos Lamosos

LLaannddiimmLLuuccyyllaannddRua da Estrada NacionalMMeerrccaaddoo SSttªª MMaarriinnhhaa Rua Santa Marinha, 273QQuuiioossqquuee LLaannddiinneennsseeJunto ao Mosteiro

LLeemmeennhheeCCaafféé AAvveenniiddaaR. P. Domingos A. PereiraCCaafféé CCoossttaa VVeerrddeeAldeia NovaRReessttaauurraannttee FFeerrvveennççaassRua Papa João Paulo II

LLoouurrooTTaabbeerrnnaa IIllhhaa ddoo FFooggooBarradas

LLoouussaaddooQQuuiioossqquuee ddoo SSoouuttooR. Cardeal CerejeiraRReessttaauurraannttee LLiinnhhaaLugar do Souto

MMooggeeggeeCCaafféé BBooaavviissttaaLugar da Boavista

MMoouuqquuiimmAAddeeggaa RReegg.. SSttªª FFiilloommeennaaAnçariz

NNiinneeEEssttaaççããoo SSeerrvviiççoo CCeeppssaaLugar da EstaçãoCCaafféé SSaannttoossQuintães

NNoovvaaiissMMiinnii MMeerrccaaddoo AAzzeevveeddooLargo S. SimãoCCaafféé RReegguuiillaaRua das Almas

OOlliivveeiirraa SSaannttaa MMaarriiaaCCaafféé RRiieerraaSão CristovãoDDeellnneett,, LLddaa Av. 25 de AbrilSSccaamm-- PPoossttoo GGaassoolliinnaaRua do Sestêlo

OOlliivveeiirraa SSããoo MMaatteeuussCCaafféé EEssppllaannaaddaaR. Estrada Municipal 574MMiinnii MMeerrccaaddoo VViieeiirraaLugar do QuinteiroPPiisscciinnaassLugar do QuinteiroPPiizzzzaarriiaa TTooppoo GGiiggiiooRua S. José

OOuuttiizzPPaappeellaarriiaa FFeerrnnaannddeess Av. Jorge Reis

PPeeddoommeeCCaafféé SS.. CCrriissttoovvããoo

Rua da Bemposta

PPoorrtteellaaCCaafféé SSnnaacckk--BBaarr NNoovvaa EErraaRua da Igreja

PPoouussaaddaa SSaarraammaaggoossPPaapp.. CCaarrllooss CCaarrvvaallhhooAv. Stª JustaQQuuiioossqquuee PPoouussaaddaa Avenida da Riopele

RReeqquuiiããooBBaarr ddoo SSaallããoo ddee FFeessttaassLugar do MosteiroEEssttaaççããoo SSeerrvviiççoo PPoorrtteellaaEstrada 206MMiinnii--BBaazzaarrLugar da PortelaTTaallhhoo RRiibbeeiirraaiissRua de RibeiraisRReessttaauurraannttee ZZéé CCoossttaa

Avenida S. Silvestre

RRiibbaa ddee AAvveeCCaafféé LLaattiittuuddeeTrav. Camilo Cast. BrancoCCaafféé PPaarraa PPeeddrrooRua Joaquim FerreiraPPaarrqquuee ddaass TTíílliiaass Pavilhão Riba D’AvePPaappeellaarriiaa RRiissccooss ee RRaabbiissccoossAv. Narciso FerreiraAAzzoorriiaa -- PPoossttoo ddee CCoommbbuussttiivveeiissAv. Cidade Abreu & Lima, nº2

RRiibbeeiirrããooBBaarr ddoo GGDD RRiibbeeiirraaooCampo do PassalQQuuiioossqquuee CCeennttrraallFrente à Junta de Freguesia

RRuuiivvããeessCCaafféé JJuuvveennttuuddeeRua Domingos MonteiroCCaafféé SSeeddee RRuuiivvaanneennsseeRua do PereiróLLiivvrraarriiaa PPaapp.. CCaammppooss Rua do Pereiró nº 68PPaasstteellaarriiaa PPããoo ddoo MMoonntteeRua Domingos MonteiroVViinnhhaa SSuuppeerr Lugar da Vinha

SSeeiiddee SS.. PPaaiiooCCaafféé SSnnaacckk--BBaarr NNoovvoo MMiilléénniioo Edf. Agrinha, 879

SSeeiiddee SS.. MMiigguueellCCaafféé SSnnaacckk--BBaarr CCaammiilliiaannooLargo Dona PlácidoCCaafféé PPooppuullaarr Covas

SSeezzuurreessCCaafféé MMeerrcceeaarriiaa CCeennttrraall Rua N. Srª Fátima

TTeellhhaaddooPPoossttoo ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo CCaarrnneeiirrooAArraaúújjooAvenida Principal

VVaallee SS.. CCoossmmeeCCaafféé ddaa PPeeddrraaRua da PedraPPaasstteellaarriiaa MMiiggaa DDoocceeAvenida CentralCCaafféé RReessttaauurraannttee VVeeiiggaaAv Tibães

VVaallee SS.. MMaarrttiinnhhooAAuuttoo –– MMeerrccaaddoo MMiinnddaaLugar do OuteiroKKooppppuuss CCaaffffeeRua do Passo

VVeerrmmooiimmAAvveelliinnoo LLoommbbaa PPiimmeennttaaJunto à Capela

CCaafféé FFlloorreessttaaLugar da FlorestaCCaafféé FFMMRua António Oliveira CostaEEssttaaççããoo SSeerrvviiççoo EEssssooAv. João XXI

VViillaa NNoovvaa FFaammaalliiccããooAA MMaassccoottiinnhhaa ddaa SSoorrttee Praça D. Maria IIBBaarr PPaavviillhhããoo MMuunniicciippaallAv de FrançaCCaassaa VVooggaa R. Adriano Pinto BastoQQuuiioossqquuee AAbbaannccaaAv. Dr Carlos BacelarQQuuiioossqquuee AAvveenniiddaaCentro Comercial AroQQuuiioossqquuee EE.. LLeecclleerrccHipermercado E. LeclercQQuuiioossqquuee HHoossppiittaall Junto ao HospitalQQuuiioossqquuee KKaalliiffaa Av. Rebelo MesquitaTTaabbaaccaarriiaa FFeerrnnaannddeess Rua Santo AntónioTTaabbaaccaarriiaa FFrraannççaa Rua Ernesto CarvalhoTTaabbaaccaarriiaa SSaammppaaiioo Rua Narciso FerreiraQQuuiioossqquuee SSaaggrreess Parque da JuventudeCCaafféé SSoouussaaBalaída - Mões

VViillaarriinnhhoo CCaammbbaassCCaafféé CCaassttaannhhaallLugar de Castanhal

TTrrooffaaQQuuiioossqquuee ddoo PPeeddrrooRua Conde S. BentoBBaazzaarr TTiinnaaRua Júlio Dinis

SSaannttoo TTiirrssooPPããoo QQuueennttee AArreeiiaassjunto à igreja de AreiasTTFF GGeesstt -- PPoossttoo SS.. RRooqquueeRua das Rãs

PPSSDD//PPPP analisam relatório de contas e gestão da Câmara

Muitas ccrrííttiiccaassao Governo PS

Apesar da diminuição doinvestimento do podercentral em Famalicão, ascomissões políticas doPartido Social Democratae do CDS Partido Popular,acreditam que a qualida-de de vida continua a me-lhorar no município.

Depois do relatório deContas e Gestão da Câma-ra Municipal de 2006 tersido aprovado na Assem-bleia Municipal apenascom os votos favoráveisda coligação, as concelhi-as famalicenses do PSD edo PP criticaram a falta deinvestimento por parte doEstado em Famalicão,apresentando números.

Paulo Cunha foi o por-ta-voz das duas concelhi-as revelando que “o in-vestimento da adminis-tração central no conce-lho desceu cerca de 66%relativamente a 2005”. OPIDDAC nacional directopor habitante em 2006 foide 428,6 e em Famalicãocerca de 43,13 por cadacidadão, ou seja, “os fa-malicenses só recebemcerca de 10% do que rece-be em média os portu-gueses”, revelou o lídersocial-democrata.

Como exemplo para afalta de investimento emFamalicão por parte doGoverno PS, as concelhi-as lembraram os casos doquartel da GNR de Joane edo pavilhão gimnodes-portivo da Escola Secun-dária Camilo CasteloBranco, obras que estãoem PIDDAC mas aindanão foram iniciadas.

Nas críticas lançadaspelo líder laranja não só oGoverno foi visado mastambém o anterior execu-

tivo. “Em vinte anos nãohouve qualquer preocu-pação pelos interessesde cada um nós”, atirou.Para Paulo Cunha Famali-cão “é um dos concelhosmais empreendedores edesenvolvidos do país,porque dia após dia,exercício após exercício,se vencem os desafio edesde de 2002 se assistea uma verdadeira revolu-ção silenciosa”.

PPRRSS

Paulo Cunha não poupou o governo de José Sócrates

Corporações de bombeiros do con-celho vão adquirir equipamentos decomunicação, com o apoio da Câma-ra Municipal. Na reunião do executi-vo camarário do dia 26 de Abril foiaprovada a atribuição de um subsí-dio de 3.500 euros a distribuir pelastrês corporações de bombeiros doconcelho – Famalicão, Famalicensese Riba d'Ave – com vista a apoiar aaquisição de cinco equipamentosportáteis de rádio por cada corpo debombeiros. No ano em curso as ver-bas atribuídas às corporações forammenores que o habitual, “fruto danecessidade de maior rigor e conten-ção orçamental”, justifica o vereador

da Protecção Civil na proposta apre-sentada, para a seguir recordar ocompromisso que a autarquia haviaassumido com os bombeiros em fun-ção dessa diminuição e que se pren-dia com a disponibilidade para auxi-liar na aquisição de equipamentosque se tornassem necessários pararentabilizar as actividades dos ho-mens da paz. É neste sentido quesurge este apoio à compra de equi-pamentos portáteis de rádio quevêm “colmatar uma deficiência exis-tente nas comunicações entre bom-beiros, o que lhes tem dificultado aactuação no combate aos fogos,principalmente em zonas florestais”.

A Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, na reunião do executivo ca-marário realizada no passado dia 26 de Abril, um voto de pesar pelo faleci-mento do comandante Fernando Soares, que se destacou ao comando dosBombeiros Voluntários de Famalicão.

Fernando Soares faleceu no dia 14 de Abril e é considerado, no votoaprovado pela vereação, “uma das figuras mais importantes da nossa co-munidade”, apesar de ter nascido no Porto.

“Famalicense de adopção, foi um lutador incansável pelo progresso deFamalicão como uma comunidade mais coesa e solidária”, defende a pro-posta apresentada pelo presidente da Câmara.

Apoio aos bombeirospara aquisição de rádios

Voto de pesar pela morte de Fernando Soares

Pedr

o Re

isSá

Page 6: OP783

cciiddaaddee 07opinião pública: 9 de Maio de 2007

Clube de Política Salgado Zenha apresentado a semana passada

Promover a união, o deba-te, e a reflexão interna noPS Famalicão. É este opropósito do Clube de Po-lítica Salgado Zenha, cria-do por alguns militantesde base, que foi apresen-tado, no passado dia 2 àimprensa. O clube tem co-mo promotores CarlosSousa, Joaquim Ribeiro,Joaquim Abreu e José Fer-nandes, mas tem sidoacarinhado por "muitosmilitantes de base que serevêem nos nossos objec-tivos", afirma Carlos Sou-sa.

Afirmando que este éum clube aberto, que"aposta na soma e não nasubtracção", Sousa fazquestão de frisar que ogrupo agora constituídonão quer ser mais umafracção dentro do PS deFamalicão, mas contribuirpara a união. "Nós quere-mos, claramente, juntar,animar, somar, sem pro-curar saber se fulano estácom A ou B, se vota nor-malmente com o grupo li-derado por Maria JoséGonçalves ou se pelo gru-po que dizem afecto a Fer-nando Moniz."

Assumindo-se como"simples militantes de ba-se", os promotores fazemainda questão de subli-nhar que "não são candi-datos a nada no partido"."Já passamos por essa fa-se", comenta Joaquim Ri-

beiro. E Carlos Sousacompleta: "É essa lógicaque tem travado a eficá-cia da intervenção políti-ca do PS: quem aparecepela primeira vez pelaporta dentro, é um candi-dato putativo a qualquercoisa. Ora, nós não so-mos".

Para estes militantes,"é chegada a hora de o PSFamalicão e de todos osfamalicenses que se reco-nhecem nos valores daesquerda Democráticaolharem decididamentepara o futuro e se uniremem torno de um projectode mudança e de progres-so", deixando claro que o

partido necessita de co-meçar já a prepara-se pa-ra as eleições autárquicasde 2009.

Porém, para que se"constitua com êxito umaalternativa credível, ca-paz de levar de vencida u-ma gestão municipal cadavez mais desfocada dosreais problemas dos fa-malicenses", é necessário– diz Carlos Sousa – queo PS também proceda a u-ma mudança interna. Eespecifica: "Tem faltadopolítica ao Partido Socia-lista, tem havido salama-leques a mais e política amenos. Nós queremosvoltar a trazer política pa-

ra o interior do partido,ou seja, discutir as coisascomo elas são, sem a pre-ocupação de andarmosdepois a medir conse-quências".

Para isso, o grupo pro-põem-se realizar aindaantes do Verão um ciclode debates internos, cujacalendarização prometeapresentar em breve. Serátambém criado um bloguena Internet "aberto à par-ticipação de todos, masanimado por nós e por al-gumas pessoas do PS queconnosco estão nesteprojecto". O clube vai ain-da editar um pequeno bo-letim interno.

CCrriissttiinnaa AAzzeevveeddoo

Carlos Sousa, ao centro, foi o porta-voz do grupo

DDeettaallhheess com muitobom gosto...

A partir de agora, Famalicão conta com um novoespaço que vai fazer as delícias de qualquerum. Se é uma pessoa que aprecia pormenorescom classe em sua casa, saiba que agora podeencontrá-los bem perto de si. A DT Detalhes jáabriu na Avenida Marechal Humberto Delgado,22. Uma loja onde pode encontrar artigos de de-coração, com excelente qualidade, e utilidadespara o lar, gifts, têxteis e móveis auxiliares. Tu-do a preços irresistíveis que só com uma visitapode comprovar. DT Detalhes aguarda a sua vi-sita no Edifício Freião, em frente ao Lidl. Por si,a DT Detalhes está aberta à hora do almoço.

ACIF OFERECE GALARDÃO A ALUNO DA ESCOLA CAMILO CASTELO BRANCO

Como vem sendo habitual a ACIF ofereceu no passado dia04 de Maio um Galardão a um dos melhores alunos.Com esta homenagem pretende-se contribuir para a moti-vação dos jovens, no sentido de se empenharem seri-amente no desenvolvimento das suas competências, umamais valia para eles e para toda a sociedade famalicense.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

A ACIF irá realizar as seguintes Acções de Formação emhorário pós – laboral:

INFORMÁTICA INICIAÇÃO – 90HINFORMÁTICAAVANÇADA – 90HEXCEL – 50HSEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO – 50HCONTABILIDADE DE GESTÃO – 36HANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA – 30HGERIR E MOTIVAR EQUIPAS – 20HALEMÃO INICIAÇÃO – 40H

Inscrições/Informações através dos seguintes contactos:Telf./Fax:252 315095 - e.mail: [email protected]

Grupo de militantes querpromover a uunniiããoo no PS

Retrato também negro do Norte, região que já foi o motor económico do país

Ave cada vez mais ppoobbrree A última década é marcada por maisdesemprego, menos riqueza e piorqualidade de vida no Norte do país.O retrato da região, que já foi o mo-tor económico do país e que é agoraa quarta mais pobre da Europa, foifeito pelo JN na edição de 2 de Maioe revela que “a crise nunca bateutão fundo”, confirmando, igualmen-te, um Vale do Ave cada vez mais po-bre.

Na última década, a riqueza pro-duzida por habitante na região Nortesofreu uma queda violenta, passan-do de 67% da média comunitária pa-ra os 59%.

O Vale do Ave é a terceira NUT doNorte que mais riqueza perdeu –uma queda de 10,6% entre 1995 e2004. À frente estão só o Douro,com menos 11,5%, e o Grande Porto,como menos 17,9% de riqueza pro-duzida.

No contexto do país, o Norte é aregião com a evolução mais fraca dariqueza, 58,8%, quando em Lisboa

se situou nos 105% e na União Euro-peia nos 113%.

O poder de compra também di-minuiu. No final de 2006, dois ter-ços dos trabalhadores por conta deoutrem viviam no Norte, mas o seunível salarial não acompanhava es-sa proporção. Um trabalhador leva-va para casa ao final do mês menos78 euros do que a média nacional emenos 252 euros do que um lisboe-ta.

Quanto ao emprego e ao desem-prego, o Norte, que concentra umterço dos trabalhadores do país,apresenta deficiências. Conta comuma taxa de desemprego acima damédia nacional e, para agravar o ce-nário, concentra perto de metadedos desempregados de longa dura-ção. Já no emprego a região estádentro da média do país.

No que toca ao comércio, o Nortecontinua a ser de longe a região maisexportadora, mas a sua importânciatem vindo a diminuir. No final do ano

passado, o Norte já só representava41% das exportações, uma quebrajustificada pelas descidas verifica-das nas indústrias tradicionais.

A ausência de protagonistas aNorte ou a falta de atenção por par-te do Estado parecem justificar oquadro negro da região, mas o JN dizque não são os únicos factores. Porisso, o próximo orçamento comuni-tário é visto como a tábua de salva-ção para a região.

Entretanto, numa reacção à notí-cia do JN, o Partido Nova Democracia(PND) afirma que “o crescente em-pobrecimento da região contrastacom o notório enriquecimento políti-co de muitos políticos do Norte queapenas cuidaram de se beneficiar asi próprios”. O PND propõe que sefaçam os Estados Gerais do Norte,com a participação de todos os pre-sidentes de Câmara e associaçõesempresariais, “para seriamente sereflectir sobre as soluções que nosfaçam sair da crise”.

Page 7: OP783

08 opinião pública: 9 de Maio de 2007 ppuubblliicciiddaaddee

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CONVOCATÓRIA

O Presidente da Assembleia Geral da Mundos de Vida, As-sociação para a Educação e Solidariedade, convoca todosos associados para a reunião ordinária que terá lugar naSexta-feira, dia 25 de Maio, pelas 18H30, na sua sede, narua Quinta da Serra, 101, em Lousado.

Ordem de Trabalhos

1 - Deliberar sobre o Relatório e Contas de 2006

2 - Deliberar sobre a concessão de autorização à Direcçãopara celebração de contratos de financiamento bancário atéao valor de um milhão de euros para novos equipamentossociais, nomeadamente, no âmbito do Programa Pares.

De acordo com a lei e os estatutos, se à hora marcada nãose encontrar reunido o número legal de associados, a As-sembleia terá lugar meia hora mais tarde com qualquernúmero de sócios presentes.

Lousado, 8 de Maio de 2007

Joaquim Agostinho Carneiro da Costa e SáPresidente da Assembleia Geral

ALUGO T1+1

Edificio Jardins do LagoJunto à rotunda das Pombinhas

Contacto: 919 526 620

ASSOCIAÇÃO CULTURAL BENEFICIENTEE DESPORTIVA DOS TRABALHADORES DOMUNICÍPIO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

ASSEMBLEIA GERAL

Convocatória

Nos termos legais e estatutários, convoco todos os sócios daACB - Associação Cultural Beneficiente e Desportiva dosTrabalhadores do Municipio de Vila Nova de Famalicão, paraa Assembleia Geral a realizar no dia 31 de Maio de 2007,pelas 18:30 na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco.

Ordem de Trabalhos

1 - Discussão e votação do relatório de contas do ano de2006.

2 - Informação sobre a conclusão e inauguração da novaobra da ACB

3 - Outros assuntos.

Vila Nova de Famalicão, 2 de Maio de 2007

O Presidente da Assembleia GeralArmindo Costa, Arq.

PRECISA-SEAssessores comerciais

Ordenado base + comissões

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Admissão de PessoalSeleccionamos 3 funcionários para área da restauração M/F

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Ordenado compatívelSe necessário também fornecemos alojamentoMarcação de entrevistas pelo nº 918 029 494

Page 8: OP783

cciiddaaddee 09opinião pública: 9 de Maio de 2007

FFeerrnnaannddoo MMoonniizz, governador civil de Braga, em entrevista

“Somos a região mais afectada pelosefeitos negativos da globalização”

Fernando Moniz tomou posse co-mo governador civil de Braga hádois anos. Num cargo que ocupapela segunda vez, este famali-cense considera que ao longodeste tempo não se limitou a cor-tar fitas, sublinhando o trabalhodesenvolvido por si em prol doemprego no distrito. Desvalorizaas críticas feitas pela Câmara deFamalicão ao governo e, apesarde defender a regionalização, pe-de cautela no processo que con-duzirá ao referendo.

OOPPIINNIIÃÃOO PPÚÚBBLLIICCAA:: QQuuaannddoo ttoo--mmoouu ppoossssee mmaanniiffeessttoouu--ssee pprreeoo--ccuuppaaddoo ccoomm aa ttaaxxaa ddee ddeesseemmpprree--ggoo.. SSeegguunnddoo ooss rreellaattóórriiooss ddoo GGoo--vveerrnnoo CCiivviill,, tteemm ddiimmiinnuuííddoo nnooddiissttrriittoo.. PPoorréémm,, ooss ssiinnddiiccaattooss ddii--zzeemm qquuee éé àà ccuussttaa ddaa eemmiiggrraaççããooddooss jjoovveennss ee ddoo ttrraabbaallhhoo pprreeccáá--rriioo……FFeerrnnaannddoo MMoonniizz:: Aí está uma in-tervenção visível do governadorcivil. Nunca houve nenhuma enti-dade que reunisse todos os da-dos do emprego, os tratasse etransportasse para o público pa-ra que possam ser devidamenteconhecidos. Decidi fazer isso. Ve-rificamos que enquanto o desem-prego crescia os sindicatos nun-ca se evidenciaram com determi-nada tomada de posição; a partirdo momento em que a estatísticaaponta para uma quebra ligeirado desemprego na região, aquid'el rei, porque o governador civilestá a manipular os números e afazer a nível distrital o que o go-verno faz a nível nacional. Essa éuma crítica que não posso acei-tar.

MMaass aa eemmiiggrraaççããoo nnããoo ppooddeerráá eess--ttaarr aa aajjuuddaarr??Não. De forma nenhuma. Paramim é surpreendente que os sin-dicatos fiquem descontentesquando o desemprego baixa,mas nunca escamoteei que o de-semprego é uma grande dificul-dade. Todos os dias sou confron-tado com dezenas de situaçõesque me são colocadas, sobretu-do de jovens que não têm alter-

nativas, nem expectativas. O pro-blema existe e não é fácil de re-solver, mas não aceito que digamque o estudo que fazemos é malfeito. É também verdade que têmaumentado as ofertas de empre-go na nossa região, mas elas nãosão preenchidas...

EE eessssee éé mmaaiiss uumm ddaaddoo pprreeooccuu--ppaannttee??É um dado muito significativo ehá que atacá-lo. Todos os mesesfaço alertas aos centros de em-prego e digo que é preciso colo-car mais gente. Se há ofertas deemprego, porque é que as pesso-as não são colocadas? E, se repa-rar, nos últimos meses houve jáum salto significativo nas coloca-ções e isso resulta também do

nosso trabalho.

UUmm eessttuuddoo ppuubblliiccaaddoo rreecceennttee--mmeennttee ppeelloo JJNN rreeffeerree aa rreeggiiããoo NNoorr--ttee ccoommoo aa qquuaarrttaa mmaaiiss ppoobbrree ddaaEEuurrooppaa.. OO vvaallee ddoo AAvvee ee aa rreeggiiããooddoo MMiinnhhoo ppeerrddeerraamm àà vvoollttaa ddee1100%% ddaa rriiqquueezzaa nnaacciioonnaall.. EEsstteessddaaddooss pprreeooccuuppaamm--nnoo??Claro que sim. É um problemaque nos afecta no dia-a-dia, masque tem de ser resolvido de for-ma global. Não compete só anós, os habitantes da região, es-tar preocupados e ter a responsa-bilidade de dar a volta. Somos aregião mais afectada pelos efei-tos negativos da globalização. Épreciso definir uma estratégia pa-ra o futuro, de modo a que se li-berte da dependência ainda ex-

cessiva dos sectores tradicio-nais, que estão ainda em fase dereestruturação e que libertamprogressivamente mão-de-obra.Uma tendência que não parouainda e vai continuar, infelizmen-te. É urgente a redefinição deuma estratégia alternativa quecrie novas situações de emprego,que fixe novas empresas e queajude a resolver um problema es-pecífico desta região. Há quecongregar apoios e os fundos co-munitários deverão surgir prefe-rencialmente para esse efeito.

OO pprróóxxiimmoo qquuaaddrroo ccoommuunniittáárriioossuurrggiirráá ccoommoo aa ttáábbuuaa ddee ssaallvvaa--ççããoo??Tem de surgir com esse sentidoestratégico. Não pode ser apenasdebitar mais fundos financeiros emais dinheiro sem saber comoaplicar e com que critérios. O dis-curso que se faz em prol do co-nhecimento e da inovação é in-dispensável, mas a inovação po-de também surgir nos sectorestradicionais. Não é realista dizerque o têxtil vai desaparecer, mashá que inovar e o adaptar.

EEmm FFaammaalliiccããoo aass ccrrííttiiccaass aaoo ggoo--vveerrnnoo ssããoo mmuuiittaass.. OO pprreessiiddeenntteeddaa CCââmmaarraa ffaallaa eemm ddeessiinnvveessttii--mmeennttoo ee jjáá ssee ddiissssee ddeessmmoottiivvaaddoo..CCoommoo rreeaaggee??Se o presidente da Câmara estádesmotivado é por outras razões,por outras dificuldades. Sabe-mos que o governo central teminvestido em Famalicão. Se as câ-maras reivindicam autonomia edepois permanentemente não fa-zem nada sem o governo, é por-que algo estará mal. Os nossosautarcas devem reivindicar pro-jectos interessantes e candidatá-los a fundos comunitários. É issoque devem fazer e através degrandes projectos e a nível supra-municipal. É isso que os famali-censes esperam: que esta Câma-ra apresente grandes projectosporque só esses podem ser apoi-ados.

PPoorr ffaallaarr eemm pprroojjeeccttooss,, oo qquuee sseeppaassssaa ccoomm oo qquuaarrtteell ddaa GGNNRR ddeeJJooaannee,, qquuee nnuunnccaa mmaaiiss aavvaannççaa??

Já foi dito que há razões de or-dem técnica que têm a ver com arealidade da empresa e questõesda adjudicação, que estão na ba-se de um compasso de espera.Isso não deve ser motivo de críti-ca excessiva...

MMaass nnããoo ssee ccoorrrree oo rriissccoo ddee JJooaanneessooffrreerr oo mmeessmmoo qquuee aaccoonntteecceeuuccoomm oo qquuaarrtteell ddee RRiibbaa dd’’AAvvee??O que aconteceu em Riba d'Avefoi exactamente porque as caute-las que agora estarão a ser tidasem conta não se verificaram. Es-colheram-se terrenos inadequa-dos, não analisados inicialmen-te.

OO ccoommaannddoo ddiissttrriittaall ddaa GGNNRR ddiizzqquuee oo qquuaarrtteell rriibbaaddaavveennssee éé oo ppii--oorr ddoo ddiissttrriittoo ee qquuee nneennhhuumm gguuaarr--ddaa qquueerr iirr ttrraabbaallhhaarr ppaarraa lláá..Aí temos uma área em que deve-ria haver uma articulação entre aautarquia e o governo para en-contrar uma solução. Neste mo-mento, está em estudo a revisãodo dispositivo territorial das for-ças de segurança. É o momentodas grandes decisões. Dentro depouco tempo surgirão directivasimportantes que irão criar condi-ções para o que está em abertopossa ser resolvido rapidamente.

AA rreeggiioonnaalliizzaaççããoo vvoollttoouu àà aaggeennddaappoollííttiiccaa.. ÉÉ uumm ddeeffeennssoorr ddeessttee mmoo--ddeelloo aaddmmiinniissttrraattiivvoo.. CCoonnssiiddeerraaqquuee hháá ccoonnddiiççõõeess ppaarraa aa rreeaalliizzaa--ççããoo ddee uumm nnoovvoo rreeffeerreennddoo??O facto de a criação das regiõesdepender da realização de um re-ferendo cria uma importante limi-tação à partida, que deverá levaros defensores da regionalizaçãoa ter alguma prudência. Tentarcriar regiões, mais uma vez, àpressa, sem debate e sem dar in-formação esclarecedora às pes-soas não me parece ser uma boasolução. Defendo a criação dascinco regiões, de forma a não cri-ar perturbação, como a que acon-teceu no processo anterior. Hácondições para fazer esse deba-te, mas sem pressas, sendo im-portante que se criem movimen-tos regionais que fomentem, des-de já, essa discussão.

CCrriissttiinnaa AAzzeevveeddoo

Page 9: OP783

10 opinião pública: 9 de Maio de 2007 cciiddaaddee

Muito público nas noites da Queima

Muita animação na QueimaOs estudantes da UniversidadeLusíada e da escola Superiorde saúde do Vale do Ave volta-ram a animar o concelho com ajá tradicional Semana da Quei-ma das Fitas. Com os concertose a animação nocturna a de-correrem no Lago Discount, emRibeirão, o Cortejo Académicofoi a iniciativa com maior visi-bilidade na cidade, trazendo,na passada quarta-feira, a fo-lia académica para as ruas.

A edição desde ano contoucom duas novidades, ou seja,um cortejo mais curto, já queos estudantes saíram dos Pa-ços do Concelho percorrendouma avenida até à tribuna, ins-talada na Praça D. Maria II, e o

facto dos carros alegóricos te-rem sido feitos pelos alunosdas duas instituições de ensi-no.

Muita cor, muitos gritos,danças e cânticos marcaram ocortejo, que fez também as de-lícias dos transeuntes que seaglomeraram nos passeios pa-ra verem os estudantes a pas-sar.

No Lago Discount a festatambém foi de arromba con-quistando não só os estudan-tes, como muitos famalicensesque não quiseram perder osespectáculos de Quim Barrei-ros, José Malhoa, Mundo Se-creto, Buraka Som Sistema, astunas académicas e vários DJs.

Quim Barreiros animou a festa dos estudantes

Viagem dos qquuaattrroo cciicclliissttaass a Roma correu bem

A emoção de cumprimentar o Papa

Os quatro ciclistas, que forama Roma pedir ao Papa que ve-nha a Portugal este ano, con-seguiram terminar a viagemem 13 dias, menos um do queo inicialmente previsto.

Os “Ciclistas Marados”,como se autodenominaram,partiram de Famalicão no dia17 de Abril e chegaram ao Va-ticano no dia 30, depois depercorrerem 2.500 quilóme-tros. “Não foi tão difícil comoinicialmente estávamos apensar”, contou ao OPINIÃOPÚBLICA o padre José CarlosVeloso, um dos dois famali-censes que participaram nes-ta aventura, quando chegavaa Famalicão.

Além do padre, participounesta viagem outro famalicen-se, Jorge Guerreiro, de Joane,acompanhados por Artur Cas-tro, de Braga, e José Oliveira,de Guimarães. A comitiva eraainda composta pelo massa-gista Victor Lima e por Agosti-nho Oliveira, que conduzia aautocaravana que acompa-nhou os ciclistas e onde estesdescansavam e fizeram a via-gem de regresso. “Foi muitopositivo a todos os níveis. Re-gressamos todos satisfeitos erealizados com esta viagem”,confessou José Carlos Veloso.

Quando souberam que oPapa Bento XVI não vinha aFátima decidiram ir eles a Ro-ma para lhe dizeremque o queriam ter cá,quando se assinalamos 90 anos das apari-ções. Aproveitando, aomesmo tempo, parapromover a práticadesportiva e o ciclismoe fomentar o espíritode grupo e a superaçãopessoal.

Estes foram os dois primei-ros objectivos apontados eque, segundo o padre Veloso,foram plenamente alcançados.Em primeiro lugar, porque to-do o grupo conseguiu aguentarfisicamente a viagem, de for-ma até surpreendente, nãotendo necessidade de efectuar

as paragens que haviam previ-amente definido. “Houve bas-tante cuidado em manter umbom ritmo, começávamos logode manhã cedo e estávamos u-ma média de 12 horas a peda-lar”, relata, para depois subli-nhar também a experiência detrabalhar em grupo: “Éramosseis pessoas, alguns nunca setinham encontrado, com ma-neiras de ser diferentes, e hou-ve sempre um bom ambientede grupo”.

Outro objectivo era, natu-ralmente, fazer chegar a suamensagem ao Papa e apesarde não a terem conseguidoentregar directamente a Ben-to XVI, o sentimento de reali-zação foi igualmente alcança-do. Os ciclistas participaramna audiência pública, realiza-da na famosa Praça de S. Pe-

dro, na quarta-feira, dia 2, on-de estavam 20 mil pessoas, esó a chuva que caiu os impe-diu de chegar à fala com o Su-mo Pontífice. “Para nós já foium grande privilégio conse-guirmos estar na fila da fren-te, onde ficam umas 100 pes-soas que ficam mesmo ao la-do da cadeira do Papa, e po-der cumprimentá-lo. Foi ummomento de grande emoção”,afirma.

Tudo correu bem, mas a vi-agem também teve per-calços. Depois do roubode uma das bicicletaslogo no início da via-gem, foi necessário en-contrar vias alternativaspara circularem porquehavia muitas estradasnacionais transforma-das em auto-estradas

ou em itinerários complemen-tares, onde as bicicletas nãopodem circular. A passagemnas cidades “também foi bas-tante difícil”, nomeadamenteem França, onde “as pessoassão um bocado antipáticas ecom falta de respeito pelos ci-clistas, apertavam-nos e buzi-navam-nos”, lamenta.

“Houve bastante cuidado em manter um bom ritmo,

começávamos logo de manhãcedo e estávamos uma média

de 12 horas a pedalar”

Momento em que os ciclistas cumprimentam Bento XVI

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cciiddaaddee 11opinião pública: 9 de Maio de 2007

A mãe de Emanuel Silva, conhecido por "menino azul",vai lançar no próximo sábado, pelas 17 horas, o livro "OMeu Menino Azul – Querer é Poder", na Biblioteca Mu-nicipal Camilo Castelo Branco, em Famalicão.

O livro aborda a história de Emanuel que, com 10anos, sofre do Síndrome de Alagille e Tetralogia de Fal-lot, doenças que lhe afectam o coração e o fígado, dan-do-lhe um tom azulado à pele. No livro, Helena Silva re-lata os períodos mais difíceis das doenças, assim comoos obstáculos enfrentados nomeadamente ao nível fi-nanceiro, muitas vezes, por falta de apoio do Estado.

Actualmente a residir em Famalicão, Helena Silvatem sido apontada como um exemplo de mãe, pela suacoragem e força de vontade, na luta contra as doençasdo filho. Depois de organizar diversas exposições depintura, cujas receitas servem para pagar os tratamentosde Emanuel, Helena Silva lança-se agora na publicaçãode um livro.

A publicação, que conta com o apoio da Câmara deFamalicão, contém diversos documentos como cópiasde cartas, despachos e fotografias do Emanuel.

Talentos da JJúúlliioo BBrraannddããoo enchem a Casa das ArtesCerca de 600 pessoas encheram, na pas-sada quinta-feira, na Casa das Artes paraassistir ao sarau cultural promovido pelaEscola EB 2/3 Júlio Brandão. A assistênciapresenciou a actuação dos jovens talentosda escola, num espectáculo que envolveumúsica, dança e poesia. Sob a direcçãoartística dos professores Rui Mesquita eConceição Palhares, os alunos brindarama assistência com interpretações musi-cais, desde a música clássica até à músi-ca pop, com declamações de poesia de al-guns dos melhores poetas contemporâ-neos e com momentos de bailado.

A festa juntou no mesmo espaço enum ambiente de festa, pais, alunos, pro-fessores e funcionários. O espectáculo,cuja receita será aplicada na manutençãodos espaços escolares, foi também umahomenagem ao seu patrono, JúlioBrandão, escritor, jornalista e professorfamalicense, nos sessenta anos da suamorte.

Mãe do ""mmeenniinnoo aazzuull""publica livro

Iniciativa da CCiioorr animou fim-de-semana na cidade

Milhares viajaram à IIddaaddee MMééddiiaa em Famalicão Famalicão reeditou, no passado fim-de-semana, umaviagem até à Idade Média com a realização da FeiraMedieval e Quinhentista, iniciativa promovida pelosalunos da Escola Profissional CIOR, com o apoio da Câ-mara Municipal.

Cerca de três centenas de personagens construí-ram múltiplos quadros medievais recreando durantetrês dias, na Praça D. Maria II, um ambiente tipicamen-te medieval ao qual se juntaram milhares de visitantesque já consagram o evento nos seus momentos de la-zer.

Dos jogos de época, às lutas de varapaus ou autosde fé, das demonstrações de armas e de falcoaria, àsjustas e danças e jantares medievais, foram muitas aspropostas históricas oferecidas nesta terceira ediçãodo certame, pelos alunos da Escola Profissional CIOR,que desta forma concluiriam a sua prova de aptidãoprofissional no Curso de Animação Sócio Cultural.

O evento começa a ser um marco cultural da cida-de e uma oferta turística que o concelho, nomeada-mente a Câmara de Famalicão, quer preservar.

Em nota à imprensa da edilidade, o presidente daCâmara evidencia exactamente o aspecto de que "aFeira Medieval assume-se cada vez como uma apostaganha do município". Visivelmente satisfeito com aadesão dos famalicenses a esta iniciativa, o autarcaassegurou que "a Câmara Municipal vai continuar aapoiar esta iniciativa, dentro das suas possibilida-des".

Também o vereador da Cultura fala em "grande su-cesso" e numa actividade que "marca a vida de Fama-licão". Leonel Rocha sublinha que o evento "é sinalque estamos a aproveitar as sinergias do concelho",elogiando o curso de animação sócio-cultural da Cior.

Os trajes ilustraram a época Vários episódios históricos foram recreados

Lutas medievais atraíram atenções

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Investigadores apontaram as mmuuddaannççaass para a sociedade

NNaannootteeccnnoollooggiiaa em debate na Lusíada O que é a nanotecnologia? Apergunta foi o ponto de par-tida para o debate nas VIIJornadas de Engenharia pro-movidas, na quinta-feira dasemana passada, pela Uni-versidade Lusíada de Fa-malicão.

A sessão de aberturacontou com intervenções deElvira Fortunato, do Centrode Investigação de Materi-ais da Universidade Nova deLisboa, e de António Vieira,director executivo do CENTI– Centro de Nanotecnologiae Materiais Técnicos, Funcio-nais e Inteligentes, sem finslucrativos, fundado em Ou-tubro pelo Citeve, pelas Uni-versidade do Minho, do Por-to e de Aveiro e pelo CTIC –Centro Tecnológico das In-dústrias do Couro. O CENTIcontará em breve com cercade 15 investigadores (actual-mente são 8) a tempo intei-ro e com o apoio de 40 técni-cos e investigadores.

A nanotecnologia refere-

se a tecnologias em que amatéria é manipulada oucontrolada à escala atómi-ca, molecular ou macromo-lecular tendo em vista a cria-ção e utilização de estrutu-ras, dispositivos e sistemasque confiram propriedadesou funções inovadoras devi-do ao seu tamanho. Ou seja,não é apenas o estudo domuito pequeno, é a aplica-ção prática desse conheci-

mento.António Vieira – cuja in-

tervenção versou sobre odesenvolvimento da nano-tecnologia e dos materiaisavançados, bem como osdesafios e as oportunidadesda indústria têxtil e do ves-tuário – transmitiu à plateia,composta maioritariamentepor estudantes, que, atra-vés da conjugação da nano-tecnologia com um grande

avanço na área dos materi-ais, é de esperar que a mé-dio-longo prazo existam, porexemplo, têxteis e vestuárioque mudam de cor, o quepossibilitará ao consumidorescolher a cor que pretendeusar em determinado dia.Ou, então, tornar o vestuário"repelente à sujidade", ten-do presentes, ao mesmotempo, "preocupações coma saúde e a segurança" indi-vidual.

Além disso, o director doCENTI deu conta das novasaplicações têxteis baseadasem nanotecnologia, atravésde nanofibras, nanopartícu-las e nanorevestimentos,como o vestuário de traba-lho e protecção, as compo-nentes de automóveis e ovestuário inteligente unifor-me. "Há um mundo de opor-tunidades possíveis em sec-tores tradicionais, mas cri-ou-se a ideia injusta que otêxtil e o vestuário é um sec-tor que usa baixa tecnolo-

gia", apontou. Este responsável defen-

deu que o sucesso empresa-rial só é possível quando oinvestimento na qualifica-ção pessoal acompanha oinvestimento tecnológico. Elamentou que já se verifiqueum "abuso brutal da palavrananotecnologia, para tudo emais qualquer coisa, só por-que o produto nano vende".

IImmppaaccttooss ssoocciioo--eeccoonnóómmiiccooss

Elvira Fortunato, por suavez, falou da importânciadas nanotecnologias na so-ciedade na medida em quese espera que "resultem eminovações que possam con-tribuir para a resolução demuitos dos problemas que asociedade enfrenta actual-mente", destacando-se asaplicações médicas, as tec-nologias de informação, asegurança, o ambiente e ostransportes.

O Quadro de Referência

e Estratégia Nacional, a vi-gorar entre 2007 e 2013,contempla pela primeira vezum sub-programa destinadoàs nanociências, o qual re-presenta cerca de 10 porcento do volume total daárea das tecnologias.

Esta investigadora real-çou ainda os impactos só-cio-económicos desta "ciên-cia transversal" – os cientis-tas de materiais, os enge-nheiros mecânicos e elec-trónicos e os investigadoresmédicos estão a trabalharem conjunto com biologis-tas, físicos e químicos – eapontou como alguns casosde sucesso a electrónicatransparente e os transgres-sores de ADN com nanopar-tículas de ouro (com recursoà mesma técnica que os Ro-manos já utilizaram paraproduzir vidros com nano-partículas metálicas), estu-dados pelo Centro de Inves-tigação de Materiais da Uni-versidade Nova de Lisboa.

Apetrechamento tteeccnnoollóóggiiccoo da estrutura

Citeve mmooddeerrnniizzaa--ssee na área da estamparia No âmbito do plano de apetre-chamento tecnológico que oCiteve está a levar a cabo, fo-ram adquiridas recentementemais duas tecnologias, frutode parcerias estabelecidas:uma com a Dupont, na área daestamparia digital, e outracom a S. Roque, na área da es-tamparia peça a peça.

A mudança é crítica e es-sencial para o futuro da indús-tria têxtil e, neste contexto, aestamparia digital é uma tec-nologia emergente, na medidaem que permite uma adapta-ção constante às frequentesmudanças dos requisitos docliente.

A estamparia digital aplica-da em substratos têxteis temcomo objectivo principal darresposta aos grandes desafios

do mercado ao nível da produ-ção de amostras, dos "strikeoffs", dos conceitos de "QuickResponse" e do "Just in Time",consequência da redução dasmetragens estampadas, damaior versatilidade e aumentoda qualidade do produto final.

A utilização desta tecnolo-gia para produção de amos-tras e protótipos é já uma rea-lidade de algumas empresasnacionais. Trata-se de umatécnica limpa e amiga do am-biente que pode reduzir ostempos de processamento,bem como os custos de pré-produção de estampados. Oobjectivo principal é criaramostras têxteis estampadasutilizando apenas informaçãodigital, que tenham o toque easpecto de um estampado tra-

dicional sem recorrer à produ-ção de "misonettes" e gravurados quadros.

Quanto à estamparia peçaa peça, face à grande evoluçãoque se tem vindo a assistirneste área e ao seu potencialcrescimento na área da con-cepção e desenvolvimento denovos efeitos especiais, o Ci-teve adquiriu uma máquina deestampar RoqPrintEco. Estamáquina permite a estampa-gem de artigos têxteis, peça apeça, cortados ou confeccio-nados, com diferentes tiposde pastas. É um equipamentode produção com uma capaci-dade média de estampagemde 900 a 1.500 peças por ho-ra, com a possibilidade de es-tampagem de desenhos a seiscores.

António Vieira, director do CENTI

A Universidade Sénior de Famalicão tem patente, até ao próximo dia 18 deMaio, uma exposição que reúne os trabalhos feitos ao longo do ano lectivopelos mais de 50 alunos da instituição, no âmbito da disciplina de Desenhoe Pintura. A mostra está patente na Casa-Museu Soledade Malvar, em Fama-licão. A mostra insere-se no plano de actividades educativas da universida-de e pretende mostrar à comunidade o resultado do trabalho nas aulas dadisciplina, ministrada por Joana Fernandes e Ricardo Miranda. A exposiçãopode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às17h30.

Alunos da UUnniivveerrssiiddaaddee SSéénniioorrexpõem trabalhos

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cciiddaaddee 13opinião pública: 9 de Maio de 2007

T1Edifício S. Vicente

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Actriz Rosa do Canto elege a Clínica D. Maria IIpara tratamento oral

A actriz Rosa do Canto esco-lheu a Clínica Médica D. MariaII, no centro da cidade de Fa-malicão, para iniciar um trata-mento de reabilitação oral.

No passado domingo, a ac-triz veio à clínica para a primei-ra consulta com os dentistasEdgar Ferreira e Bruno Aires,ambos sócio-gerentes, apóster sido aconselhada por umamigo que só ali conseguiu re-solver todos os seus proble-mas dentários, embora traba-lhe no estrangeiro.

"A imagem é muito impor-tante e o que se nota nalgunscolegas meus é que dão poucaimportância à boca. Mas às ve-zes é bom parar um pouco ecuidar um bocadinho de nós",apontou Rosa do Canto, enal-tecendo a disponibilidade dosmédicos para a atenderem aum domingo.

Depois deste diagnóstico,a actriz, que vive em Lisboa, fi-cou a saber quantas desloca-

ções terá que fazer a Famalicãoaté concluir o tratamento. "Maso importante é que vou ficarcom a minha boca impecável.E até já estou a aconselharamigos a virem cá porque osdois dentistas têm a vantagemde ser novos, simpáticos e óp-timos profissionais", frisou.

A acompanhar Rosa doCanto nesta consulta esteve oactor e encenador João Loy quetambém se submeterá a idênti-co tratamento.

A Clínica Médica D. Maria IIabriu há dois anos, na Praça D.Maria II, em instalações moder-nas onde possui das maisavançadas técnicas de diag-nóstico e tratamento, e dispõedas especialidades de Medici-na Geral, Interna e Dentária,Psiquiatria, Terapia da Fala,Psicologia, Urologia, Podolo-gia, Oftalmologia, Acupuncturae Ortopedia. Telefone: 252378836, Email: [email protected].

Exposição de AlfredoMargarido na Fundação

A Fundação Cupertino de Miranda inaugura, no próximo sába-do, uma exposição intitulada "Alfredo Margarido – obra plásti-ca", com 55 obras do autor. Alfredo Margarido foi pintor, poeta,romancista, ensaísta, tradutor, historiador, jornalista, antropó-logo, politólogo, sociólogo e professor universitário. A mostraserá inaugurada pelas 17 horas e vai estar patente até ao dia 14de Julho.

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14 opinião pública: 9 de Maio de 2007 cciiddaaddee

mmaaiiss ddee FFaammaalliiccããoommaarraavviillhhaass

Natural

Mata da Quinta de Além Monte, Lemenhe

77Um património esquecido

A mata da Quinta deAlém Monte, em Leme-nhe, nasce da junção deduas propriedades, a daCasa de Além e a da Casa

do Monte, em 1874. Nes-se ano, António Rodri-gues de Araújo Lima eMargarida Rodrigues deAraújo, primos direitos,

casavam e herdavam asduas propriedades,transformando-a numasó.

Constituída por umaextensa mancha flores-tal, de pinheiros, euca-liptos, carvalhos, casta-nheiros entre outros, apropriedade foi sendoadministrada pelo casalque, apesar de ser natu-ral de Lemenhe, residiano Porto.

António Lima era umcomerciante de sucessoda cidade invicta, tendosido vereador na CâmaraMunicipal e pertencidoàs Ordens do Terço e dosCongregados.

Foi, contudo, o filhomais velho do casal, JoséRodrigues de Araújo Li-ma, o responsável peloajardinamento da “Teixo-

gueira”, o ex-libris dapropriedade. Um imensojardim, colorido por ca-mélias, redondelos, azá-leas e outras espécies,recortado por arruamen-tos e duas escadarias,embelezado por fontescom desenhos artísticosesculpidos em granito,três lagos (hoje apenasum tem água), váriosbancos e mesas em gra-nito e enormes canteirosde flores.

Uma gruta acolhiaimagens religiosas, queao longo de vários anospermaneceram no localmas que foram retiradasdepois do roubo da ima-gem de Nossa Senhorade Lurdes. Famosa é aconstrução em pedra emforma de caracol, queainda hoje faz as delícias

de muitas crianças, e nãosó, residentes na fregue-sia.

Hoje, a “Teixogueira”perdeu o esplendor deoutrora, encontra-se bas-tante degradada, pratica-

mente votada ao abando-no. As árvores centenári-as continuam de pé e, sealgum património naturalse perdeu, outro conti-nua a resistir à mudançados tempos.

Mata do Mosteiro de Landim

O esplendor dos jardinsA mata e a cerca do Mosteiro encontram-sea sul do conjunto arquitectónico, compos-to pela igreja e pelo mosteiro de Landim.

Emília Nóvoa Faria e António Martins,no livro “Mosteiro de Santa Maria de Lan-dim – Raízes e Memória” descrevem assimeste património natural: “Ao lado dos boni-tos jardins, recortados e embelezados poragradáveis arruamentos e artísticos fonta-nários, existiu um horto, com tanque e cha-fariz, onde ainda se podem ver os murosde suporte rematados de cantaria”.

O jardim data do século XIX e é um am-plo espaço de árvores centenárias, comjaponeiras, rododendros e azáleas. “Acerca do mosteiro estende-se por consi-deráveis terras agricultadas e uma boamata de carvalhos, entremeados profusa-mente com outras espécies, como acá-

cias, faias e medronheiros”, escreve Emí-lia Nóvoa.

No topo da colina por onde sobe a ala-meda de degraus, fizeram os cónegosconstruir um recinto, junto à Casa do Pátio,que era pátio de diversões onde exercita-vam, nos seus tempos livres, o jogo da Pe-la.

Excerto de uma quadra do Poema “ÀSombra de Árvores”:

Debaixo destas árvores frondosasCheias de musgos, de rugosa idade,Eu imagino as sestas deleitosasQue à sua sombra gozaria um frade!

LLaannddiimm,, QQuuiinnttaa ddoo MMoosstteeiirroo,,1122 ddee JJuullhhoo ddee 11991144

O Flumine Pelelio é citado nodocumento do abade Zamáriode 1072. As Memórias Paro-quiais de 1758 referem que oseu nome mudava conforme aterra por onde passava - Rega-to de Vila Nova, Rio Pelhe, Rioda Ponte, Rio do Moledo, eera de limitado caudal.

Afluente do rio Ave, próxi-mo ao limite do município deFamalicão, tem cerca de 19,6km de extensão, passa pelasfreguesias de Portela, Telha-do, S. Cosme do Vale, Cruz,Vale S. Martinho, Gavião, S.Tiago de Antas, Calendário,Esmeriz e desagua no rio Ave,em Lousado, junto à ponte daLagoncinha.

O Rio Pelhe tem uma di-recção de escoamento predo-minante Nordeste-Sudoeste,

a sua bacia constitui uma fai-xa relativamente estreita eocupa a parte central do mu-nicípio, abrangendo cerca de22% da sua área, englobandoa cidade de Famalicão.

Ao longo do seu percursoapresenta ainda uma sériede elementos patrimoniais enaturais que exigem acçõesconcertadas de recuperaçãoe revitalização entre entida-des públicas e agentes priva-dos, permitindo elevar a qua-lidade deste rio e das suasmargens.

Nascente do Rio Pelhe, Portela

Onde a água é cristalina

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cciiddaaddee 15opinião pública: 9 de Maio de 2007

mmaaiiss ddee FFaammaalliiccããoommaaggnnííffiiccooss77

Na comunicação que fez no âm-bito do ciclo “Gentes da Terra”,promovido em 2005 pela Câma-ra de Famalicão, José AmadoMendes, da Universidade deCoimbra, dizia que “ao contrá-rio do que sucede com outrosgrandes vultos dessa brilhanteGeração de 70, Alberto Sam-paio tem sido injustamente ‘es-quecido’ pelos estudiosos e,principalmente, pelo grandepúblico”. E justifica: “talvez emsintonia com a simplicidade edescrição da sua vida e carác-ter, mas em contraste com a re-levância da sua obra e acção,em prol da cultura e do desen-volvimento da sua região e dopaís”.

De facto, a investigação his-tórica tem em Alberto Sampaio“uns dos mais lúcidos e pene-trantes historiadores nacio-nais” (José Hermano Saraiva).As suas obras “Vilas do Nortede Portugal” e “Póvoas Maríti-

mas”, escritas na sua Casa deBoamense, na freguesia de Ca-beçudos, são hoje referência nahistoriografia portuguesa e deconsulta obrigatória.

Alberto Sampaio nasceu emGuimarães, em 15 de Novembrode 1841. Estudou direito emCoimbra, passou uma breve es-tada em Lisboa e veio encontrarrefúgio na Quinta de Boamen-se, em Cabeçudos, onde viria afalecer em 1 de Dezembro de1908.

Além das duas publicaçõesjá citadas, outras se destacam

da sua historiografia, como “ONorte Marítimo”, “Ontem e Ho-je” e “A Propriedade e Culturado Minho”, tendo Alberto Sam-paio introduzido nelas aspec-tos inovadores. Por exemplo,foi, segundo Oliveira Marques eoutros autores, o verdadeiro in-trodutor da história económicaem Portugal.

Ao contrário do que era ha-bitual até então, não ficou re-fém das fontes escritas, tendolançado mão e tirado partido deoutras fontes: arqueológicas etoponímicas; etimológicas, ma-

teriais e orais; paisagem e cli-ma; fauna e flora; arquitectura ecostumes. E aqui soube apro-veitar as descobertas arqueoló-gicas que o seu amigo MartinsSarmento ia fazendo.

Também em sintonia comAntero de Quental, o nosso his-toriador antecipou-se à tese,que anos depois viria a ser de-fendida por Max Weber, sobreas relações entre a religião e odesenvolvimento económico.Teve ainda o mérito de ter colo-cado a história regional naagenda dos investigadores.

António Silva Rego nasceu em Joane, em1905, e faleceu em 1986. Teve um “percur-so de vida interessantíssimo, no qualocupou cargo de grande prestígio e distin-ção que revela, igualmente, uma boa arti-culação com o regime do Estado Novo (Jo-sé Pedro Saraiva, “Gentes da Terra”,2006). Concretamente, Silva Rego desem-penhou funções de direcção do Centro deEstudos Históricos Ultramarinos (até1974), da Filmoteca Ultramarina e do Ins-tituto Superior de Ciências Sociais e Polí-tica Ultramarina.

Foi considerado por muitos dos seuspares um dos mais notáveis historiado-res da sua geração. Em 1983 era-lhe atri-buído o lugar de presidente de honra daAcademia Portuguesa de História, insti-tuição para onde entrara em 1951 e de

que, em 1965, já era presidente ordiná-rio.

Do ponto de vista da sua formação,há dois planos a considerar. A via sacer-dotal e a actividade missionária, a qualfez com que cedo tivesse que rumar aoOriente (foi ordenado em Macau). Poraqui se explica a sua vinculação aos es-tudos da presença portuguesa do Orien-te, que constitui o aspecto mais signifi-cativo da historiografia. E, por outro la-do, a sua educação académica e de his-toriador na Universidade de Lovaina, en-tre os finais dos anos 30 e inícios de 40.

Produziu uma colossal bibliografia,composta por perto de 130 títulos, cor-respondentes a cerca de 200 volumes.Destaca-se “Documentação para a Histó-ria das Missões do Padroado Português

no Oriente”, obra em 12 volumes que co-brem praticamente toda a história dasmissões evangelizadoras orientais du-rante o século XVI.

Na opinião de José Pedro Saraiva, aobra de Silva Rego pode distribuir-se porquatro áreas: a edição documental, daqual se salienta os ainda hoje imprescin-díveis “Manuscritos da Ajuda” e “As Ga-vetas da Torre do Tombo”; o padroadoportuguês e a acção evangelizadora dePortugal no Mundo; a metodologia e acrítica histórica; e, finalmente, o dialectoportuguês de Malaca e a cultura da pre-sença portuguesa naquela região.

Alguma da sua bibliografia teve pro-jecção internacional, com vários títulos aserem dados à estampa em francês e in-glês.

O estudioso da presença portuguesano Oriente

António Silva Rego

Maria Arménia Carrondo nasceu em Antas,em 31 de Julho de 1949. Filha de SebastiãoJosé de Carvalho e Maria Virgínia Abreu Fon-seca, é a terceira de sete irmãos. Estudou naD. Madalena e no Colégio Camilo CasteloBranco, como bolseira da Fundação Calous-te Gulbenkian, obtendo sempre notas demuita distinção.

Obteve a licenciatura em EngenhariaQuímica pela Universidade do Porto em 1971e, sete anos depois, o doutoramento no Im-perial College of Science and Technology,University of London. Foi professora associa-da no Instituto Superior Técnico da Universi-dade Técnica de Lisboa (1979-1998). Actual-mente, é professora catedrática no Institutode Tecnologia Química e Biológica (ITQB) daUniversidade Nova e, desde Fevereiro deste

ano, é vice-reitora desta universidade. Tem exercido uma intensa actividade na

área da investigação, que lhe tem valido aatribuição de conceituados prémios. Em1989 funda o grupo de Cristalografia de Pro-teínas no ITQB, sendo actualmente coorde-nadora do Laboratório de Cristalografia deMacromoléculas, que nos últimos anos temestudado proteínas relacionadas com doen-ças humanas, nalguns casos no âmbito decolaborações com empresas farmacêuticas.O Laboratório participa ainda em projectosda União Europeia e em vários projectos fi-nanciados pela Fundação para a Ciência e aTecnologia.

Como cientista e académica que é, temsido representante oficial do Governo portu-guês na ESRF (Instalação Europeia de Radia-

ção de Sfincrotrão) e nas mais altas instân-cias científicas internacionais na área dacristalografia. É membro de cinco Socieda-des Científicas Europeias e Americanas. Tem131 publicações em revistas científicas inter-nacionais na área da cristalografia.

Entre as distinções e prémios que já re-cebeu, destaca-se a eleição para membro daEMBO (European Molecular Biology Organi-zation), em 2001, e a Medalha Europeia emQuímica Bio-Inorgânica, em 2004. Neste anoé-lhe ainda atribuído um prémio pela Socie-dade Portuguesa de Biofísica para melhorartigo do ano em Biofísica. Recebeu ainda oprémio “Estímulo à Excelência” pelo Minis-tério da Ciência, Inovação e Ensino Superior,assim como a Medalha de Honra do municí-pio de Famalicão.

Cientista reconhecida internacionalmente

Maria Arménia Carrondo

Um dos mais lúcidoshistoriadores nacionais

Alberto Sampaio

Investigação

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16 opinião pública: 9 de Maio de 2007 ppuubblliicciiddaaddee

FFaalleecciimmeennttooss

AAnnttóónniioo SSaammppaaiioo AAllvveess,, no dia 5 deMaio, com 70 anos, casado comMaria de Fátima Coutinho da SilvaPereira Sampaio Alves, da freguesiade BBaaiirrrroo..

AAnnaa IIssaabbeell SSaannttooss TToorrrreess,, no dia 1 deMaio, com 4 anos, filha de José Manu-el da Silva Araújo Torres e Maria deLurdes Santos Gonçalves, da fregue-sia de BBaaiirrrroo..

Agência Funerária de BurgãesSede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

AAffoonnssoo PPiimmeennttaa ddaa CCoossttaa,, no dia 1 deMaio, com 83 anos, casado com Maria deLurdes Moreira Carvalho, da freguesia deDDeellããeess..

JJooaaqquuiimm PPaacchheeccoo CCooeellhhoo,, no dia 20 deAbril, com 91 anos, viúvo de Maria deFreitas Leal, da freguesia de DDeellããeess..

JJooããoo FFeerrrreeiirraa MMaacchhaaddoo,, no dia 27 deAbril, com 55 anos, casado, da freguesiade RRiibbaa dd''AAvvee..

CCaammiillaa ddaa SSiillvvaa SSoouussaa,, no dia 27 de Abril,com 45 anos, solteira, da freguesia deOOlliivveeiirraa SS.. MMaatteeuuss..

JJoorrggee NNeettoo ddee AAllmmeeiiddaa,, nno dia 5 de Maio,com 62 anos, casado com Maria de JesusMachado Abreu, da freguesia de OOlliivveeiirraaSSttªª MMaarriiaa..

Agência Funerária Carneiro & GomesOliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

MMaarriiaa GGoonnççaallvveess,, no dia 30 de Abril, com92 anos, viúva de Manuel Correia da Cos-ta, da freguesia de LLaannddiimm..

JJoosséé LLeeiittee ddaa SSiillvvaa,, no dia 4 de Abril, com64 anos, casado com Joaquina CostaAzevedo, da freguesia de DDeellããeess..

AAuugguussttoo FFeerrrreeiirraa BBaarrbboossaa,, no dia 5 deMaio, com 71 anos, viúvo de Maria LopesPereira Barbosa, da freguesia de AAnnttaass SS..TTiiaaggoo..

MMaarriiaa ddee LLoouurrddeess PPeerreeiirraa ddaa SSiillvvaa,, no dia6 de Maio, com 77 anos, viúva de Antó-nio Gonçalves de Sousa, da ffrreegguueessiiaa ddeeAAnnttaass SS.. TTiiaaggoo..

Agência Funerária da LagoaLagoa – Telf. 252 321 594

AAmméélliiaa ddaa CCoossttaa PPeerreeiirraa,, no dia 28 deAbril, com 74 anos, viúva de Adelino daSilva Santos, da freguesia de RRiibbeeiirrããoo..

MMaarriiaa ddee SSáá,, no dia 30 de Abril, com 99anos, viúva de Joaquim dos Santos Cos-ta, da freguesia de RRiibbeeiirrããoo..

AAnnaa ddaa CCoonncceeiiççããoo ddee FFrreeiittaass,, no dia 2 deMaio, com 87 anos, viúva de Manuel Tei-xeira, da freguesia de CCaalleennddáárriioo..

JJoosséé AAnnttóónniioo CCrruuzz CCaarrvvaallhhoo,, no dia 4 deMaio, com 37 anos, solteiro, filho de Ar-ménio de Sousa Carvalho, da freguesiade SSaannttiiaaggoo ddee BBoouuggaaddoo ((TTrrooffaa))..

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão LdaRibeirão – Telf. 252 491 433

AAnnttóónniioo SSiillvvaa AAllvveess OOlliivveeiirraa MMaacceeddoo,, nodia 5 de Maio, com 72 anos, casado comRosa Dias Barbosa, da freguesia de AAvvii--ddooss..

MMaarriiaa AAddíílliiaa SSiillvvaa CCaammppooss,, no dia 4 deMaio, com 83 anos, viúva de Eduardo Jo-aquim da Silva, da freguesia de CCaalleennddáá--rriioo..

TTeerreessaa ddee JJeessuuss MMaarrttiinnss FFeerrrreeiirraa,, no dia 5de Maio, com 67 anos, casada com Ma-nuel Gomes Rodrigues, da freguesia deBBrruuffee..

RRooggéérriioo BBaarrrrooss PPiinnttoo,, no dia 1 de Maio,com 67 anos, viúvo de Maria AdelaideBarros Gonçalves Couto, da freguesia deBBrruuffee..

Agência Funerária Rodrigo Silva, LdaVila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

A Rádio DIGITAL FM

vai transmitir

o programa

GENTES

DA TERRA

da freguesia de Bairro

Domingo,Domingo,

dia 13 dia 13

de Maio,de Maio,

a para par tir das 9H00tir das 9H00

MMAARRIIAA AADDÍÍLLIIAA DDAA SSIILLVVAA CCAAMMPPOOSS (83 anos)

Missa de 7º dia

Seus filhos, netos, e demais família vêm por este meio agradecer a todosaqueles que se dignaram a participar no seu funeral, mais informa que a mis-sa de 7º Dia pelo seu eterno descanso, será celebrada amanhã Quinta-Feiradia 10 de Maio pelas 21 hora no Salão Paroquial de Calendário V. N. deFamalicão. Desde já seu profundo reconhecimento a quantos se dignarem as-sistir a este piedoso acto.

Calendário, 9 de Maio de 2007

Desde já, antecipadamente agradeceA Família

Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda -- Tel.: 252 323 176

AANNTTÓÓNNIIOO SSIILLVVAA AALLVVEESS DDEE OOLLIIVVEEIIRRAA MMAACCEEDDOO(Sogro do Senhor Presidente da Junta de Avidos)

(72 Anos)Missa de 7º dia

Sua esposa, filha, genro, netos e demais família vem por este meio agradecer atodos aqueles que se dignaram a participar no seu funeral, mais informa que amissa de 7º Dia pelo seu eterno descanso, será celebrada Sábado dia 12 deMaio pelas 18:30 horas na Igreja Paroquial de Avidos Vila Nova de Famalicão. Desde já seu profundo reconhecimento a quantos se dignarem assistir a estepiedoso acto.

Avidos, 9 de Maio de 2007

Desde já, antecipadamente agradeceA Família

Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda -- Tel.: 252 323 176

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ffrreegguueessiiaass 17opinião pública: 9 de Maio de 2007

OObbrraa de ampliação arrancou sexta-feira

Rede de saneamento duplica em Riba d’Ave

Arrancou, a semana pas-sada, a obra de duplica-ção da rede de sanea-mento básico em Ribad’Ave que, quando con-cluída, vai cobrir pratica-mente toda a vila. O autode consignação da em-preitada foi assinado, nasexta-feira, na sede daJunta de Freguesia, numacto presidido por Ar-mindo Costa, que classi-ficou esta obra como"mais um investimentoda Câmara Municipal naqualidade de vida e bem-estar da população".

Com esta ampliação,que prevê a instalaçãode 10 quilómetros de tu-bos, será praticamenteduplicada a rede de sa-neamento existente navila, aumentando o índi-ce de cobertura para cer-ca de 95%. Uma percen-tagem que, segundo Ar-mindo Costa, significapraticamente a coberturatotal. "Nunca poderá ser100% porque, estas, são

obras sempre inacaba-das. A freguesia está acrescer, não pára, e, co-mo tal, as obras de águae saneamento tambémnão pararão".

A empreitada implicaum investimento total de551.294 euros e foi adju-dicada à empresa JaimeQueirós Ribeiro, SA., porum prazo de execução de240 dias. O autarca deRiba d’Ave, ArmandoCarvalho, reconhece queserão dias penosos para

a população da vila, maspede paciência aos seusconterrâneos enquantodecorrerem os trabalhos,lembrando que "não háqualidade de vida semsaneamento básico",considerando ainda quese trata da "obra maisimportante feita em Ribad’Ave nos últimos anos".

RReeccuuppeerraaççããoo ddoo cciinneetteeaattrroo

À margem da cerimó-nia e questionado pelos

jornalistas, Armindo Cos-ta anunciou que deveráreunir, ainda esta sema-na, com responsáveis daFundação Narciso Ferrei-ra, para tentar desblo-quear a questão do cine-teatro da vila.

Existe já um entendi-mento entre a Câmara e aFundação para a recupe-ração daquele espaçocultural, que o edil queragora formalizar, paraque se avance com o pro-jecto. Esse acordo esta-

belece que a autarquiarealizará obras de recu-peração no cineteatro, fi-cando com a sua gestãoao longo de 30 anos. Emcontrapartida a Funda-ção compromete-se a re-alizar obras no mercadoda vila.

O objectivo de Armin-do Costa é que o cinetea-tro possa estar recupera-do em 2009. "O dinheiroé curto, as receitas têmbaixado, mas tambémestamos a fazer conten-ção nas despesas e es-peramos poder conse-guir verbas, distribuídaspelos três anos, paraconcretizar esta obra".

Antes de se avançarpara os trabalhos, é ne-cessário ainda reanali-sar e reformular o projec-to que já foi elaboradopela Fundação, há unsanos atrás, mas que, se-gundo Armindo, necessi-ta de ser adaptado à fun-ção que o cineteatro vaiter, que é uma espéciede filial da Casa das Ar-tes.

CCrriissttiinnaa AAzzeevveeddoo

Armindo sublinhou a importância da obra para a qualidade de vida da população

Crist

ina

Azev

edo

Empresa acusa pároco de RRiibbaa dd''AAvvee de postura ditatorial, mas este responde com as regras e diz-se insultado

A empresa contratada pelaComissão de Festas de S. Pe-dro de Riba d’Ave foi impedi-da pela Fábrica da Igreja lo-cal de executar os trabalhosde ornamentação da igreja.Em causa, o facto de esta teriniciado os trabalhos sem anecessária autorização dopároco.

A empresa, a "A. Barrei-ra, Lda", de Guimarães, diz-se indignada com aquilo quediz ser a postura "prepoten-te, arrogante e ditatorial" dopadre Avelino Mendes. Este,por sua vez, diz que apenasassumiu aquela posiçãoporque a empresa começoua trabalhar sem o seu con-

sentimento, e por ter sidoconfrontado com um fax daempresa "com vários insul-tos" à sua pessoa.

No dia 27 de Abril, a co-missão de festas adjudicouos trabalhos de ornamenta-ção e iluminação àquela em-presa vimaranense, mascom a condição de apenasiniciar a decoração "com oprévio acordo do pároco e dacomissão".

A empresa quis iniciar ostrabalhos na segunda-feira,dia 30, tendo tentado, semsucesso, contactar o pároco.Nesse dia, enviou um fax àparóquia informando que ar-rancaria com a intervenção,

o que aconteceu com a des-carga de algum material. Jo-ão Mendes, presidente daComissão de Festas, aperce-beu-se dos movimentos e aosaber que o pároco aindanão tinha dado autorização,mandou suspender os traba-lhos. Augusto Graça Barrei-ra, da gerência da empresa,assim o fez e falou, no dia 1de Maio, por telefone, com opadre. Mas este informouque não permitiria os traba-lhos antes de 8 de Junho. Is-to porque, explicou, ao OP,Avelino Mendes, a ornamen-tação da igreja só deveráacontecer após a festa daEucaristia e da Primeira Co-

munhão. Augusto Barreiranão gostou, alegando que opároco lhe disse que "não ti-nha que dar mais satisfa-ções".

OOrrnnaammeennttaaççããoo ffooii aaddjjuuddiiccaaddaa aa oouuttrraa eemmpprreessaa

O empresário diz-se in-dignado com essa postura e,no dia seguinte, enviou umfax ao padre com duras críti-cas. Na missiva diz ser la-mentável que o "senhor – re-ferindo-se ao pároco – se jul-ge dono de uma igreja" eque se "faça de ignorante noque diz respeito ao desen-volvimento económico deuma empresa", e até consi-

derando lamentável que "aigreja esteja tão mal servidade homens como o senhor".

Perante este fax, o padreAvelino Mendes reuniu, naquarta-feira, a Fábrica daIgreja e deliberou, informan-do a empresa, que "não é,nem será convidada pela Fá-brica da Igreja ou por qual-quer instituição ou comis-são que a represente a de-senvolver qualquer tipo deprojecto nos seus espaços".Na sequência desta deci-são, a Comissão de Festasainda tentou um acordo epromoveu uma reunião coma empresa e a Fábrica daIgreja, no sábado. Mas o pá-roco manteve a sua posi-ção, tendo em conta a pos-

tura da empresa e os insul-tos de que foi vítima.

O padre Avelino Men-des entende que é possívelfazer a ornamentação daigreja com três semanas deantecedência, mas o em-presário responde alegan-do que o mês de Junho é demuita actividade e que asornamentações das igrejas"é um trabalho difícil e quetem que ser feito com tem-po".

Entretanto, a Comissãode Festas já adjudicou es-tes trabalhos a uma outraempresa, pelo que JoãoMendes diz que "a ilumina-ção está assegurada nas ru-as e na igreja, como todosos anos".

Empresa envia missiva ao Cardeal de LisboaNa sequência dos acontecimentos que levaram à proibição de ornamentar as festas de Riba d'Ave, a empresa "A. Bar-reira, Lda.", através da gerência, decidiu enviar uma carta ao Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, onde sequeixa da postura do padre Avelino Mendes.

Na missiva, o empresário conta a sua versão dos acontecimentos e acaba por alegar que o padre "não tem o direi-to de dizer que quem manda é ele e mais ninguém" e que não é a "pessoa certa" para gerir aquela paróquia. AugustoGraça Pereira escreve mesmo que "não é, nem nunca será admissível que um padre que está ao serviço da comuni-dade e depois de ter reunido o seu rebanho, comissão fabriqueira, continue a conduzir as ovelhas para o caminho domal através das suas decisões prepotentes e arrogantes".

O padre Avelino Mendes, confrontado com esta carta, desvalorizou-a e recusou tecer qualquer comentário sobre amesma.

Empresa só devia iniciar os trabalhos com a autorização do pároco

Arqu

ivo

PPoolléémmiiccaa na ornamentação da igreja para festas de S. Pedro

Buraco tapado na Av. de Laborins, diz PPSSDD de JoaneO Núcleo de Joane do PSD congra-tula-se, em nota à imprensa, pelofacto do "famoso" buraco existentena Avenida de Laborins, na vila jo-anense, "aberto em Junho de2006" ter sido "finalmente tapa-do".

"Dez meses foram precisos pa-ra o fazer", referem os dirigentes doPSD de Joane, lembrando que cha-maram a atenção para aquele bu-raco por mais que uma vez, "inclu-sive na Assembleia de Freguesia.

"Desmazelo, desinteresse,inacção", são as palavras que ossocial democratas utilizam paraclassificar a demora da Junta emsolucionar aquele problema.

De resto, o Núcleo do PSD deJoane aponta ainda que aquelaAvenida (onde vai ficar o novoquartel da GNR) "continua em mauestado". "É preciso reparar o pavi-mento que se encontra com de-pressões várias", atestam.

""CCuuiiddaa ddee MMiimm"" organiza passeioA "Cuida de Mim" - Instituição paraa Solidariedade, Recreio e Culturade Delães vai organizar no próximodia 27 de Maio o seu passeio/conví-vio da Primavera 2007. O programapode ser consultado e feitas as ins-crições no centro de lazer da insti-tuição, sito no Edifício Central, naAvenida Nova, na loja 7, r/c, duran-te o horário de funcionamento.

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18 opinião pública: 9 de Maio de 2007 ffrreegguueessiiaass

Área: 3,6 km2População: 1746 Homens: 869Mulheres: 877Famílias: 500Edifícios: 514

Fonte: Cens0s 2001

Castelões dista da sede do conce-lho cerca de 10 quilómetros e é de-limitada por sete freguesias. Nosúltimos anos, as suas grandes ex-tensões rurais foram dando lugar aconstruções uni e multifamiliares.Desta forma, os jovens casais daterra puderam permanecer juntoda família e os outros puderam fi-xar as suas raízes ali.Para além da crescente oferta ha-bitacional e da melhoria da redeviária, uma das maiores atracçõesda freguesia prende-se com o fac-to de o Centro Social de Castelõesdispor de valências que prestamserviços desde a primeira infânciaà terceira idade.Apesar de estar rodeada de fre-guesias fortemente industrializa-das, Castelões não se deixou con-tagiar em demasia. No entanto, onúmero e arquitectura das habita-ções deixam adivinhar uma certaqualidade de vida, logo, a evidên-cia que existem postos de traba-lho que garantem a estabilidadesocial.Em termos patrimoniais, mereceparticular referência a Igreja Ma-triz que, embora semelhante atantas outras da região, encontradistinção na sua frontaria: um pai-nel em azulejo evoca o santo pa-droeiro – Tiago, um dos apóstolosde Cristo. De resto, a igreja e oadro foram alvo de obras de reabi-litação, que terminaram há pouco.Referência ainda para a Capela deSanto António, também restaura-da recentemente, e várias almi-nhas, além das casas de Pombaise de Santiago.Mas o ex-libris da freguesia é, noentanto, o vetusto aqueduto, ou-trora fundamental para o transpor-te de água para a Quinta de São Ti-ago. Este aqueduto suscitou curio-sidade e interesse à população,que tratou de fazer o seu levanta-mento e dá-lo a conhecer às enti-dades competentes.Em termos documentais, a primei-ra referência à freguesia de Caste-lões data do ano de 1033. Nessedocumento era feita uma doação àigreja de Oliveira "de Sancto Jacobde Castellanos". São Tiago de Cas-telões é referida posteriormentenas Inquirições de 1220, de 1258 ede 1308. Num documento de 1528São Tiago de Castelões ("S. Tiaguode Quastelãoos) estava anexada àfreguesia de Oliveira. Pertenceuao Julgado de Vermoim, no Termode Barcelos.

Dados

CCaasstteellõõeess,,a freguesia do aqueduto

Autarca fala em critica recorrente, sustentando que "força" não lhe falta

PSD de Joane diz que Sá Machado está ccaannssaaddoo

O PSD de Joane entendeque o presidente da Jun-ta local, Ivo Sá Machado,"está cansado e desmo-tivado". É pelo menosessa a conclusão a quechega a partir da análisedo relatório e contas de2006, recentementeanalisado na Assembleiade Freguesia. O docu-mento foi aprovado pelamaioria socialista e con-tou com a abstenção doPSD.

Em comunicado, ossocial democratas enten-dem que o presidente daJunta socialista está"cansado e desmotiva-do", pois não executa asobras que inscreve no or-çamento e "só tem olhospara os grandes projec-tos", aqueles que "lhedão visibilidade conce-lhia com vista à sua as-censão partidária".

"Ele está cansadoporque deixa por fazermuitas pequenas obras eque resolvem no dia-a-

dia os problemas da po-pulação", sustenta Fer-nanda Faria, a líder doPSD de Joane. "É um cha-vão com anos", respon-de, Sá Machado, tam-bém em declarações aoOP. "Tenho 38 anos, for-ça não me falta e querofazer muito por Joane",vinca, acrescentandoque, segundo o PSD,"primeiro não tínhamosprojectos ou iniciativapara Joane, pelos vistosagora já temos isso tudo,agora fazemos as coisascom visibilidade e es-quecemos as pequenascoisas".

O PSD joanense falaem mais de 40 rubricascom um grau de execu-ção zero, "apesar deexistir dinheiro para e-las". Entre elas estão in-tervenções no parque in-fantil do Souto, no poli-desportivo de Cima dePele, a pavimentaçãodas Charrueiras ou daRua do Divino Salvador.

Estas afirmações pre-tendem "tentar enganaras pessoas", adverte oautarca, evidenciandoque a maior parte dessasobras foram feitas, ape-nas não foram pagas du-rante o ano de 2006,apontando ainda que es-sas 40 rubricas represen-tam apenas 5% do totalda execução orçamental.Ao ataque, Sá Machadodiz não entender a posi-ção do PSD perante umaexecução de 70%, com-parando com a execuçãodo Plano Plurianual daCâmara que foi de 50%."Sobre esse, não questi-onaram e votaram a fa-vor", refere.

AAuuttaarrccaa ddeessmmeennttee eerrrroossnnaass ccoonnttaass

Com ironia, os socialdemocratas reconhe-cem que a Junta fez al-guma coisa e apontamos 275 euros gastos namanutenção de espa-ços públicos ou na lim-

peza, quando estavamprevistos cinco mil eu-ros em cada rubrica.Mais ironia evidenciamao apontar os 21 eurosgastos no alargamentoda Rua de Leiró, quandoestavam previstos mil,ou os 141 euros investi-dos em iluminação,quando o orçamentoprevia 2.500.

De qualquer modo,o autarca joanense dizter investido mais o anopassado do que em2005, ano de eleições,"o que quer dizer quenão andamos a reboquedo calendário eleitoral".

O PSD entende ain-da que o grau de execu-ção apresentado "é en-ganador" e fala em "er-ros" que "já não deviamexistir numa Junta queestá há 15 anos no po-der". Concretamente, ossocial democratas nãoaceitam que se coloquedespesa corrente comosendo despesa de capi-

tal (investimento), deque são exemplo as ru-bricas de manutençãode espaços públicos, delimpeza e conservaçãode vias ou os anúnciosem jornais.

Fernanda Faria dizque foi por causa desteerro que o seu partidooptou pela abstenção eespera que esta situa-ção seja corrigida empróximos documentos.Sá Machado tambémdesmente estes supos-tos erros, alegando queo mesmo entendimentoque a autarquia de Joa-ne faz destas despesas,é feito pela Câmara deFamalicão. Vinca o au-tarca que o PSD de Joa-ne nunca questionou oprocedimento munici-pal, e exemplifica com"um muro que está a ca-ir e que é refeito, isso éinvestimento, mas temde ser inscrito na rubri-ca de manutenção deespaços públicos".

330000 aattlleettaassem prova da AMVE

A Associação Moinho deVermoim (AMVE), constitu-ída recentemente, realizouno dia 25 de Abril uma pro-va de cicloturismo que per-correu o concelho de Fa-malicão e vizinhos. Partici-param cerca de 300 atletasde todo o país, o que levaa associação a dizer queesta foi a maior prova decicloturismo realizada atéhoje no concelho famali-cense.

Esta iniciativa preten-deu formentar a práticadesportiva, o lazer, o con-vívio e a manutenção depráticas saudáveis, bemcomo o uso da bicicleta co-mo forma de mobilidadealternativa e a prática deuma actividade física co-mo ajuda à prevenção dedoenças.

A AMVE continuará em-penhada na organização

deste tipo de provas des-portivas, confirmando asua presença em 17 provasdo calendário nacional decicloturismo. De resto, adirecção já começou a ela-borar um estudo para tor-nar este evento desportivomais competitivo e apelati-vo e uma referência da mo-dalidade.

Além disso, a AMVEpretende reafirmar todo oseu empenho na promoçãode actividades que privile-giem a prática do desportoe de hábitos saudáveis devida, pelo que solicita oapoio de todas as entida-des oficiais, sociedade ci-vil, empresas e particula-res.

Em nota de imprensa, aassociação agradece a to-dos quantos tornaram pos-sível a realização desteevento desportivo.

Famalicão tem um novo espaço para cuidar da sua saúde. Abriuem Arnoso Santa Maria a CLINTER, Clinica de Fisioterapia e Motri-cidade, Lda. Com consultas de fisioterapia e tratamentos de Elec-troterapia, hidroterapia, Duche e Massagens Vichy e Mecanotera-pia aliadas a umas instalações modernas garantem qualidadedos serviços prestados por profissionais especializados. Com fá-cil acesso e estacionamento privativo, a CLINTER possui ar interi-or filtrado contra poeiras e ácaros e pólen, Ar Condicionado semCDC's, Pavimento em Choc Flex, Luz natural em todo o espaço eporque a CLINTER se preocupa com o meio ambiente possui umaestação de tratamento de águas. A CLINTER fica na Travessa daEstrada (EN14) em Arnoso Santa Maria.

CLINTER, a sua ssaaúúddee em boas mãos

"CCuuiiddaa ddee MMiimm" organiza passeioA "Cuida de Mim" - Instituição para a Solidariedade, Recreio eCultura de Delães vai organizar no próximo dia 27 de Maio o seupasseio/convívio da Primavera 2007. O programa pode ser con-sultado e feitas as inscrições no centro de lazer da instituição,sito no edifício central, na Avenida Nova, na loja 7, r/c, duranteo horário de funcionamento.

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ccuullttuurraa 19opinião pública: 9 de Maio de 2007

CCaarrttaa aaoo ddiirreeccttoorr

Para que o tempo não apague

e outros exemplosfloresçam

MMaarréé AAllttaa

Assembleia MunicipalJJoosséé LLuuííss AArraaúújjoo

Vai levar a efeito aactualização do ficheirode sócios.

Pede-se a todos ossócios com quotas ematraso o favor de regula-rizar a sua situação atéao dia 30/06/2007.

O Presidente da Direcção Rui Pinho

Vila Nova de Famalicão 07/05/2007

Recentemente, o Bloco de Es-querda veio a público mani-festar a sua posição sobre oincumprimento das delibera-ções da Assembleia Munici-pal (AM) por parte da CâmaraMunicipal e apresentou umvoto de protesto na AM. Deseguida, a mesa da AM ques-tionou o Grupo Municipal doBE de quais as deliberaçõesque entendia não terem sidoconcretizadas.

Perante esta ques-tão, sou forçado a con-siderar uma das seguin-tes possibilidades: ou aMesa da AM está ape-nas a querer chatear oBE obrigando a respon-der por escrito àquiloque já apresentou pu-blicamente, talvez nointuído de que pare decolocar este tipo dequestões; ou então,muito mais grave ainda,a Mesa da AssembleiaMunicipal não sabe, defacto, se as delibera-ções que são aprovadasem plenário são efecti-vamente concretizadas.Se assim acontece, osfamalicenses devem fi-car muito preocupados. Se aMesa da AM soubesse empormenor se as deliberaçõesforam aplicadas ou não e emcaso negativo a razão do nãocumprimento, não faria senti-do fazer uma pergunta destasa um grupo municipal.

Na alínea s) do artigo 18ºdo Regimento da AssembleiaMunicipal, consta que uma

das competências do presi-dente da AM é "Assegurar emgeral o cumprimento do Regi-mento e das deliberações daAssembleia". Naturalmenteque haverá quem possa dizerque uma competência podenão implicar necessariamenteuma obrigação, mas não dei-xa de ser estranho que o res-ponsável máximo do órgão re-presentativo do povo possa

não cumprir todas as compe-tências inerentes ao cargoque ocupa.

Para bem no normal fun-cionamento das instituições eda democracia, deveria ser opróprio presidente da Mesada Assembleia Municipal a in-formar, por norma, os gruposmunicipais e principalmenteos famalicenses da evolução

e da aplicabilidade das deli-berações aprovadas poraquela assembleia, sob penade se tornar inconsequente otrabalho da própria Assem-bleia Municipal e dos respec-tivos grupos municipais queestudam, elaboram, apresen-tam e aprovam recomenda-ções, sugestões e demais ac-tos previstos no referido Regi-mento.

Quando, comprova-damente, esta CâmaraMunicipal não cumpretodas as competênciasque lhe estão previs-tas pela lei, nomeada-mente as referentes aodireito da Oposição,muito mau seria setambém a Mesa da As-sembleia Municipaldeixasse de por emprática todas as com-petências que lhe es-tão inerentes.

Está na altura detodos os famalicensescontribuírem para secriar uma cidadania deexigência em que to-dos estejam atentos einformados do funcio-namento das institui-

ções que nos representam epara os quais todos contribuí-mos com o nosso voto e comos nossos impostos para quefuncionem bem e para que to-das as competências sejamaplicadas e não apenas aque-las que são da conveniênciados seus responsáveis.

sseezzuurreessvvnnff..bbllooggssppoott..ccoomm

A Escola Júlio Brandão de V. N.de Famalicão levou a efeito nanoite do pretérito 3 de Maio umsarau no Grande Auditório daCasa das Artes que teve lotaçãoesgotada.

Ao escrever estas palavras eao dirigir-me ao Director do"Opinião Pública" solicitando asua publicação não pretendomais do que, publicamente,prestar um tributo àquela insti-tuição por uma iniciativa quedeve ser reconhecida e acari-nhada.

Bem sei que outras escolastêm produzido idênticos even-tos, mas tão pouco frequentesque julgo ser de enaltecer todasas realizações que extravasamos limites dos programas curri-culares e envolvem os alunos,as suas famílias e a própria so-ciedade.

A exaltação deste aconteci-mento resulta da importânciaque, no meu entendimento, de-ve ser dada a ocorrências domesmo género por contribuíremem si mesmas para uma Escolainterventiva e interligada com omeio, mobilizadora da comuni-dade no seu papel difusor de co-nhecimentos e de cultura. Maisdo que cumprir programas defi-nidos, a Escola, ao promover es-pectáculos como o da noite daúltima quinta-feira, está a fazersair da letargia a sociedade em

que se insere ao dar um valiosocontributo ao seu próprio espíri-to de corpo, ao permitir o desa-brochar de talentos muitas ve-zes adormecidos e ao viabilizaruma oportunidade a docentes,discentes e a toda a comunida-de escolar de vislumbrarem ou-tras realidades, muito além deum enfadonho quotidiano, emque muitos se vêm mergulhadose de que poucos dificilmenteconseguem emergir.

Por tudo isto e pelo muitomais que poderia explanar, ou-so pessoalmente dirigir uma sa-udação muito especial aos cor-pos dirigentes da Escola JúlioBrandão estando certo que, aofazê-lo, estou a interpretar osentimento bebido nos sussur-ros murmurados por muita gen-te no final daquela noite.

Ao Conselho Executivo, à As-sembleia, aos professores, aosalunos, aos funcionários e à Câ-mara Municipal, pelo seu apoio,o meu apreço e muitos para-béns.

Que a iniciativa não esmore-ça e se transforme numa rotinaperene. Se assim for, acreditoque, num futuro não distante,os frutos desse trabalho sacia-rão muitos dos mais exigentesdesejos.

JJ.. MM.. GGoonnççaallvveess ddee OOlliivveeiirraaMMééddiiccoo PPeeddiiaattrraa

Quando, comprovadamente, esta Câmara Municipal não

cumpre todas as competênciasque lhe estão previstas pela lei,nomeadamente as referentes aodireito da Oposição, muito mau

seria se também a Mesa da Assembleia Municipal deixasse

de por em prática todas as competências que lhe estão

inerentes.

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20 opinião pública: 9 de Maio de 2007 pprraaççaa ppúúbblliiccaa

CONSELHO EDITORIAL:Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira,António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa,Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, Joa-quim Loureiro, João Fernandes

DIRECTOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) [email protected]:Feliz Manuel Pereira (CIEJ TE-81) [email protected] DE REDACÇÃO:Cristina Azevedo (CPJ 5611)[email protected]

CHEFE DE REDACÇÃO ADJUNTO:Celso Campos (CPJ 4668)[email protected] DE TURNO: Magda Ferreira (CPJ 4625)[email protected] DESPORTO:Bruno Marques (CPJ 8022)[email protected]ÇÃO:[email protected] Guimarães (CICR-56), Carla Alexan-dra Soares (CICR-248), Celso Campos (CPJ4668), Cristina Azevedo (CPJ 5611), MagdaFerreira (CPJ 4625), Marta Marques (CICR-320), Raquel Barbosa (CPJ 6924) e SofiaAbreu Silva (CPJ 10952).

DESPORTO: Abílio Moreira (CNID 1844),Aristides Ferreira (CNID 1194), Bruno Marques(CPJ 8022), Jorge Humberto, José Carlos Fer-nandes (CNID 685), José Clemente (CNID297), José Marques (CNID 731), Pedro Sá (C-NID 1905) e Pedro Silva (CICR-220).

FOTOGRAFIA:Andrade Lobo (CNID 1194) e Carlos AlbertoSilva (CNID 1042).GRAFISMO:Carla Alexandra Soares, Elisete Santos, Pedro Silva.INFORMÁTICA: Filipe Fragoso

APOIO À REDACÇÃO:Jorge Alexandre

OPINIÃO: António Cândido Oliveira, AvelinoLeite, Carlos Sousa, Domingos Peixoto, Gou-veia Ferreira, J. Silva Lopes, João Casimiro,Joaquim Loureiro, Luís Paulo Rodrigues, Mi-guel Moreira Silva, Paulo Cunha e Vieira Pinto.

GERÊNCIA: Feliz Manuel PereiraCAPITAL SOCIAL:350.000,00 Euros.

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A nossa democracia tem baseparlamentar em partidos políti-cos que, através de listas própri-as, concorrem às eleições paraos órgãos de funcionamento doEstado, para além de alguns ca-sos em que são permitidas – emcondições agravadas – as candi-daturas de listas de independen-tes. Supõe-se que todos os parti-dos concorram em igualdade decircunstâncias, embora os meiosao dispor sejam diversos de par-tido para partido.

As listas de militantes, às ve-zes integradas por independen-tes, expressão que fica bem ex-pressa, são compostas, à parti-da, por pessoas da confiançapolítica e moral dos responsá-veis partidários.

Há aqui uma “primeira selec-ção” sem a qual, diga-se, muitaspessoas jamais seriam candida-tas a quaisquer cargos.

Porém, diz a lei, uma vez su-fragadas, cada pessoa eleita“exerce o mandato até ao fim, fi-cando apenas vinculada à deli-beração do voto popular”, ca-bendo-lhe a si própria a decisãode o manter, suspender ou re-nunciar… Significa esta norma –que tem excepções legais – queum eleito pode passar a ter umaconduta moral, ética ou progra-mática diversa da que deu ori-gem à sua inclusão na “lista”,sem que nada possa ser feito pa-ra o impedir, se não tiver o seuacordo!

Ora, parece-me de elementarjustiça que quem deu o acordo epropôs uma pessoa para um de-terminado lugar, na base de umadeterminada posição prévia,uma vez alteradas as regras inici-ais, possa ter uma palavra decisi-va sobre a sua manutenção no

lugar.Há uma norma que determi-

na a perda de mandato a umeleito que, durante a vigência domesmo, se filie em partido diver-so do da lista pelo qual foi eleito.

Situação análoga em minhaopinião, é a protagonizada porquem passa a independente oudeixa de ter a confiança políticado partido cuja lista integrou ena qual foi eleito.

Em si a perda de mandatoou substituição de um eleitonão é um drama, tanto que a re-presentatividade popular semantém assegurada através doelemento subsequente na lista.Em muitos casos é, até, a salva-guarda da dignidade e a legiti-mação das instituições demo-cráticas.

Não tendo podido intervir,por não estar presente à hora emque fui chamado no Congressodo PS em Santarém, apresenteià direcção do Partido a interven-ção preparada para o efeito, pre-cisamente uma proposta comvista à alteração da lei, para alar-gamento das causas de perda demandato.

Tenho a certeza que, com es-sa medida, enquadrada com al-gum controlo judicial, casos an-teriores como Oeiras, Gondo-mar, Felgueiras e outros menosmediáticos e casos recentes co-mo os independentes de Famali-cão e Carmona Rodrigues entreoutros, tinham uma decisão ime-diata, poupando os concelhos eo país a situações vergonhosas eindignas de um estado de direitodemocrático, que são a causa dodescrédito da actividade políticaem geral e dos políticos em par-ticular.

Em prol da democracia.

Quando é raríssimo ver algumresponsável autárquico nos recin-tos desportivos, surge-nos a me-galomania da cidade desportiva,que, à semelhança de algumasobras de gabinete, deve preen-cher o imaginário de alguém quese quer eternizar noutro qualquermural ajardinado.

Se nos martelam, constante-mente, que os recursos são par-cos; que o F.C.Famalicão está emsituação desesperada para so-breviver, não obstante seja o clu-be da terra, quer queiramos quernão; que os subsídios para asmodalidades amadoras demoramuma eternidade; que são os pró-prios atletas e técnicos a suportargrande parte das despesas deinscrições, deslocação, equipa-mentos e realizações, não secompreende o dispêndio de con-siderável volume de meios, naapregoada cidade desportiva,quando é muito difícil manter um

funcionamento normal das estru-turas existentes, nos tempos quecorrem.

Para se inteirarem da realida-de, é necessário que os detento-res dos pelouros desportivosdesçam da fotogenia das confe-rências de imprensa até aos pa-vilhões desportivos, conversemcom os jovens praticantes e téc-nicos que, habitualmente, navéspera dos jogos, ainda não sa-bem como será a próxima deslo-cação ao campo do adversário,porque não há dinheiro paragasóleo ou a velha carrinha ava-riou.

O problema resolve-se sem-pre, à última hora, obviamente,com o espírito desportivo dos bol-sos dos presentes, porque já bas-tam os outros traumatismos dasociedade do bluff e do exibicio-nismo mercantilista, que algumasvias sacras do consumismo noc-turno da urbe citadina vão pro-

porcionando.Há que tratar conveniente-

mente do que temos, porque denada serve um projecto de cida-de desportiva, a não ser para en-caixilhar na consciência colecti-va dos ideólogos que sonhamcom o descerramento de maisuma lápide, no dia da inaugura-ção.

Não sei se o Clemente irá in-dagar a notícia, mas, no sábadopassado, os juvenis de voleiboldo FAC foram ganhar à conceitua-da equipa do Sporting de Espi-nho, por 3-1, sem carrinha e semgasóleo.

Um trabalho de base, com al-guns anos, que não se vê nos es-caparates, mas vai dando frutos.Não o aproveitem e continuem adivertir-se com a cidade desporti-va, enquanto o pavilhão de Brufese mantém inerte, após o desen-volvimento do complexo de Ribei-rão e o anunciado polidesportivode Requião.

Venha mais uma conferênciade imprensa!

Com flores!

PPoossttaall..nneett

AAnnttóónniioo CCâânnddiiddoo OOlliivveeiirraa

EEssttaa CCââmmaarraa eessttáá mmaaiiss iinntteerreessssaaddaa nnuummaa mmaaiiss qquuee ssuuppéérr--fflluuaa cciiddaaddee ddeessppoorrttiivvaa ddoo qquuee eemm aalloojjaarr aa ccoommuunniiddaaddee ccii--ggaannaa ddaa EEssttaaççããoo qquuee vviivvee hháá ddééccaaddaass eemm ccoonnddiiççõõeess iinnffrraa--hhuummaannaass.. EE iissttoo aappeessaarr ddee tteerr tteerrrreennoo ((aalliiááss,, ccaarrííssssiimmoo))qquuee ccoommpprroouu eexxpprreessssaammeennttee ppaarraa eessssee eeffeeiittoo nnoo mmaannddaattooaanntteerriioorr..

EE nniinngguuéémm pprrootteessttaa aa sséérriioo ccoonnttrraa iissttoo??

Floreados

A jornada do Comandante Soares chegou ao fim.Que descanse em paz é o mínimo que lhe possodesejar!

Tenho recordações de muito apreço deste vo-luntário e Homem Público. Foi dos últimos ho-mens que encarnou o puro voluntariado. Encarnoutambém em si as mudanças tecnológicas, de umaera de “água e agulheta” para uma era de novastecnologias, mercê do progresso vivido tambémnos Bombeiros, e na maneira de debelar os sinis-tros.

Foi um entusiasta dessas mudanças. Lembro-me das suas entrevistas com o jornalista José Casi-miro na “Estrela do Minho”, em que entusiastica-mente falava com o conhecimento de causa do em-prego da neve carbónica no ataque a certos tiposde sinistro, com enormes vantagens sobre o tradi-cional.

Comandou com entusiasmo durante dezenasde anos a sua Corporação, da Real Associação dosB.V. de Famalicão, a quem dedicou uma grandeparte da sua vida, com todo o entusiasmo que lheera peculiar, como voluntário de corpo inteiro. Foiídolo de gerações de voluntários que viram nele oexemplo a seguir, no entusiasmo que punha em to-das as coisas ligadas aos Bombeiros.

Dava-se por inteiro à causa, e a causa do volun-tariado era uma grande parte da sua vida. Figuraalta e magra, transfigurava-se dentro da farda deComandante, numa figura aprumada que infundiarespeito e admiração, nas horas de solenidade.Respeitado a nível nacional, era de fácil trato e to-dos os colegas dedicavam-lhe amizade e carinho.Era um conversador nato e gostava de explanar assuas ideias e o seu parecer que nunca deixava deo fazer, verbalmente ou por escrito.

Ao longo dos anos e ao serviço do Voluntaria-do, pôs em risco em alguns casos a sua integrida-de física, nomeadamente num caso em que a sua

esteve em risco numa aparatosa queda ao serviçodos Bombeiros.

Não sou a pessoa indicada para fazer o seu pa-negírico. Limito-me somente, a recordar o amigoque sempre me respeitou, a quem dedicava o meurespeito e amizade. Mesmo naquelas ocasiões emque as paixões são más conselheiras, sempre veioao de cima a educação, o respeito, a amizade e atolerância própria de Homens bem formados, co-mo era o seu caso.

Estas simples palavras nascem de um impulsoque me leva a realçar figuras como o comandanteSoares que marcaram uma época. É um virar de pá-gina da vida local, numa actividade que marcousobremaneira o tempo, nos últimos cinquentaanos, que é a actividade do Voluntariado na defe-sa de pessoas e bens que sempre foi acarinhadopelos famalicenses. Hoje os tempos são diferentese o voluntariado do passado vai dando lugar aoprofissionalismo. Sabemos que a Protecção Civiltem que ser encarada com grande responsabilida-de. Mas não desprezem nem deitem fora o volunta-riado, que brota com naturalidade de todos os quesentem na alma, a necessidade de dar aos outrosalguma coisa de si, sem esperar retribuição. Nãofechem a porta a algum romantismo que aindaexiste e que alimenta sonhos de muita gente. Nãomaterializem tudo!

É o que apetece dizer Comandante Soares! Osenhor que com outros, viveram um tempo diferen-te do de hoje, de dádiva, de solidariedade, de al-truísmo, de abnegação e dedicação a uma Causa,Comem a faltar Causas.

Honra à sua memória, e a todos os que seguemo seu exemplo de dedicação pura à causa do Vo-luntariado.

Do amigo para sempre

AAmmâânnddiioo OOlliivveeiirraa CCaarrvvaallhhoo

Na morte do Comandante SoaresCCaarrttaa aaoo DDiirreeccttoorr

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ccuullttuurraa 21opinião pública: 9 de Maio de 2007

Primeira oobbrraa do autor é um trabalho intimista

Joaquim GonçalvesOliveira lança "A Chave"

O famalicense Joaquim Eu-génio Gonçalves Oliveiralançou, sexta-feira, o seu pri-meiro livro. Intitulada "AChave", trata-se de uma obraintimista que relata uma faseda sua vida pessoal.

A apresentação do livroaconteceu na sexta-feira ànoite, no salão nobre do res-taurante Eugénios, em Ca-lendário, espaço que é pro-priedade do autor.

Joaquim Oliveira, 50anos, nunca tinha escrito emesmo quando começou aredigir este livro, há poucomais de um ano, não planea-va publicá-lo. No entanto, nofinal, acabou por decidir dar

a conhecer os seus escritos"porque todos nós devemosdar o nosso testemunho pa-ra ajudar qualquer pessoa aser feliz".

O autor sente ter sido"empurrado" para esta novafase da sua vida, depois deter "passado por várias difi-culdades e depressões",que diz ter conseguido ultra-passar sem ter tomado qual-quer medicamento. Experi-ências que agora partilhaneste livro.

Assim, neste seu primei-ro trabalho, Joaquim Oliveiraprocura dar aos leitores "achave" para a felicidade, daío nome da obra. "Há liga-

ções entre o mundo materiale o mundo espiritual quemuitas pessoas não conse-guem entender e isso com-plica a vida, como não as en-tendemos, não consegui-mos ultrapassar os proble-mas", conta o famalicense,acrescentando que no livroincentiva também o amor aopróximo.

O livro "A Chave", edita-do pela Atelier Produção Edi-torial, foi apresentado numacerimónia onde estiverampresentes algumas dezenasde amigos e convidados doautor.

MM..FF..

Joaquim Eugénio Oliveira

Nova conferência no ciclo sobre as lluuttaass aaccaaddéémmiiccaass

CCoonnfflliittooss de 1919 na Universidade de Coimbraem debateO Museu Bernardi-no Machado aco-lhe, na próximasexta-feira, pelas21h30, mais umaconferência do ci-clo "Lutas Académi-cas: do Liberalismoao Estado Novo",desta vez dedicadaaos conflitos susci-tados na Universi-dade de Coimbraem 1919. A confe-rência terá comooradora convidadaa professora MariaCândida Proença,do Instituto de His-tória Contemporâ-nea da Faculdadede Ciências Sociaise Humanas da Uni-versidade Nova deLisboa.

A docente pos-sui o mestrado emHistória dos Sécu-los XIX e XX e o dou-toramento em His-tória Cultural dasMentalidades dos

Séculos XIX e XX pe-la Faculdade de Ci-ências Sociais e Hu-manas da Universi-dade Nova de Lis-boa.

Ela dedica-se aoestudo e investiga-ção de temas relaci-onados com a histó-ria cultural e dasmentalidades e como ensino da históriana sua perspectivahistórica e didácti-ca.

Entretanto, emnota à imprensa, aautarquia informaque as greves aca-démicas de 1919 se-guiram-se ao movi-mento da "FalangeDemagógica", em1910, constituídopor um grupo radi-cal de estudantes,que assaltava a Aca-demia e pedia a re-forma da Universi-dade. Este foi, deresto, o tema da úl-

tima conferência,que contou com apresença do investi-gador do Centro deEstudos Interdisci-plinares do SéculoXX, da Universidadede Coimbra, Antó-nio Manuel Nunes.

Contagiados pe-la implantação daRepública em 1910,os estudantes exigi-am a extinção da Fa-culdade de Direito,pois entendiam queela representava oregime deposto, is-to é a monarquia.Exigiam ainda aabolição do jura-mento religioso nosactos académicos eo fim da obrigatorie-dade do uso do tra-je académico. A res-posta ministerialdemorou e não dei-xou os estudantessatisfeitos. A reac-ção foi rápida e vio-lenta.

A 13 de Outubroa "Falange" invade eocupa de forma vio-lenta a Universida-de. Os retratos dosprofessores monár-quicos são vandali-zados, bem como odo Rei D. Carlos. Re-bentam bombas naSala dos Capelos, ovestuário e os trajesdos lentes são des-truídos.

Para AntónioNunes, a "FalangeDemagógica" nasceno rescaldo da gre-ve académica de1907, mantendo-seactiva nos primeirosanos da primeiraRepública, mas emresultado das lutasque travou com oGoverno a seguir àrevolução na refor-ma da Universida-de, foi desmantela-da, tendo os seuscabecilhas sido pre-sos.

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22 opinião pública: 9 de Maio de 2007 ppuubblliicciiddaaddee

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ccuullttuurraa 23opinião pública: 9 de Maio de 2007

Um dos projectos da nova AAssssoocciiaaççããoo de Escultura e Arte Contemporânea

Famalicão pode vir a termmuusseeuu ddee eessccuullttuurraa

Criar uma escola, umacasa do escultor e do ar-tista, um museu de es-cultura e uma fundação.Estes são os objectivosda Associação de Escul-tura e Arte Contemporâ-nea, uma instituição in-ternacional nascida emFamalicão por iniciativado escultor famalicenseManuel Cruz.

Apresenta-se comouma associação de carizartístico e sem fins lucra-tivos, cujo objectivo échamar a atenção paraas artes plásticas e exis-tência de bons artistasna região Norte do país."Toda a gente fala em Lis-boa, diz que lá é que es-tão os escultores, masacho que o Norte tembons nomes, gente novaa emergir com muitaqualidade", apontou Ma-nuel Cruz, que preside àinstituição, quinta-feira,na cerimónia de constitu-ição e de apresentaçãopública da Associaçãode Escultura e Arte Con-temporânea (AEAC), rea-lizada no café-concertoda Casa das Artes.

O escultor famalicen-se é 'o pai' da instituição,tendo chamado depoisao projecto um grupo depessoas ligadas às artes,"com quem mais meidentifico", justifica. "Apartir de hoje, esta asso-ciação será de todos,não só minha. Sei que to-dos estão aqui com asmesmas convicções queeu e por isso acreditoque este projecto tempernas para andar e mui-to caminho para desbra-var", confidenciou.

O presidente da Câ-mara é um dos sócios

fundadores da AEAC, queconsidera um projecto"interessante" e até "amelhor obra" que Manu-el Cruz, de cujo trabalhoé admirador e até clien-te, criou até hoje. "Espe-ro que não deixemosmorrer este projecto. Acriação desta associa-ção vai perdurar ao lon-go dos tempos, com o-bra feita pelo país abai-xo", declarou ArmindoCosta.

PPrroojjeeccttooss aammbbiicciioossoossEsta nova associação

surge com um conjuntode projectos ambicio-sos, entre os quais sedestaca a criação de ummuseu de escultura aoar livre. Trata-se de um"projecto de grande di-mensão" que prevê a cri-ação de 20 novas escul-turas por ano, por formaa que em 2012 (ano emque Guimarães será "Ca-pital Europeia da Cultu-ra") esse museu sejacomposto por 100 escul-turas e, em 2022, por300. Além da estrutura

museológica, o parqueincluirá também um edi-fício para a sede da asso-ciação, um auditório, umhotel e ateliês.

"Para mim, este é oprojecto que mais vai di-vulgar a associação. Seráuma mais valia para asartes plásticas e para aescultura, não só no con-selho, como em todo oNorte de Portugal. É umprojecto grandioso, nãoé uma utopia", consi-dera Manuel Cruz.

É também intençãoda AEAC fundar uma es-cola de escultura e artecontemporânea, que re-ceberá alunos a partirdos seis anos e que alémde ensinar as técnicas daarte, pretende tambémformar "pessoas maisatentas à vida cultural eartística", procurandoassim colmatar a lacunaque Manuel Cruz consi-dera ser a inexistênciade uma disciplina deeducação artística nosplanos curriculares dasescolas.

Existe também o pro-

jecto de construir umacasa do escultor e do ar-tista contemporâneo,que anseia ser um lar pa-ra artistas "que são decerta forma marginaliza-dos, alguns dos quais,apesar de terem qualida-de, vivem em condiçõesdegradantes". Por fim,há ainda o objectivo deconstituir uma fundaçãoque gerirá todas as ou-tras estruturas entretan-to criadas.

Nenhum dos equipa-mentos tem ainda locali-zação definida, mas opresidente da Câmara jáavisou que não vai deixarque, pelo menos o mu-seu, saia de Famalicão.Armindo até sugeriu queo futuro Parque da Cida-de, que em breve vainascer na zona da Deve-sa [Ver notícia na página12], com 30 hectares,tem todas as condiçõespara acolher as escultu-ras. Uma ideia que agra-dou ao escultor famali-cense, que disse até con-siderar que aquele "é oespaço ideal".

MMaaggddaa FFeerrrreeiirraa

Manuel Cruz e Armindo Costa, ao centro, na cerimónia de constituição da associação

Mag

da F

erre

ira

TTeeaattrroo na Casa das Artes

""MMaaccbbeetthh"" deShakespeare este

fim-de-semanaA Casa das Artes acolhe estasexta e sábado, uma dasobras primas de WilliamShakeaspeare, "Macbeth". Aencenação da peça traz a Fa-malicão os actores João La-garto – recentemente galardo-ado com um Globo de Ouro –e Valerie Braddell, nos papéisprincipais.

"Macbeth" é uma tragédiasobre a ambição, o poder, obem e o mal e a acção decorrena Escócia. Macbeth regressaa casa de uma batalha, vitori-oso, quando que lhe apare-cem três bruxas. Ao exaltaremMacbeth com promessas degrandeza e revelações proféti-cas, as bruxas despertam neleuma ambição destemperada.As forças malignas e o encora-jamento de Lady Macbeth le-vam-no a matar o rei enquan-to este dorme hospedado emsua casa. Este acto brutal é oprimeiro de uma série de as-sassínios, que incluem a mu-lher e filhos do nobre Macduff.Na sequência destes crimesMacduff destrói Macbeth, reo-rienta o poder, e avançando

com a armada escondida pe-las árvores, símbolos de vida,passa o poder para o seu legí-timo sucessor e futuro rei.

"Macbeth" é um retrato deum homem cujo declínio faus-tiano faz dele vítima de si pró-prio e vitimizador de todos osque se lhe opõem. A sua ver-dadeira tragédia é a incapaci-dade do protagonista voltar a-trás, refazer o seu percurso econsciente desta incapacida-de, submerge a honra até queo seu fim sangrento o libertana morte.

Esta é uma história intem-poral e uma análise políticade um golpe de Estado e assuas consequências, masMacbeth é também um thrillercom um desenrolar rápido, in-tenso, cheio de humor e vul-nerabilidade no meio da bru-talidade e forças do sobrena-tural.

A peça é levada a cena nogrande auditório, sexta e sá-bado, pelas 21h30. Tem umaduração de 150 minutos, comintervalo, e a entrada custa 12euros.

Recordar AAbbrriill em Famalicão

As consequências imediatas da revolução do 25 de Abrilem Famalicão podem ser recordadas até 31 de Maio,através da exposição documental patente nos Paços doConcelho, intitulada "Somos Filhos da Madrugada". Amostra evoca as greves dos trabalhadores na Mabor e naTêxtil Manuel Gonçalves, o conturbado processo de mu-dança no poder autárquico e outros acontecimentosdecorrentes da revolução dos cravos.

As primeiras eleições livres para a Assembleia daRepública também constam da mostra que é baseada emmais de uma centena de documentos, através de umadezena de painéis. Fotografias e recortes de imprensa re-tratam os principais momentos vividos antes, durante edepois da Revolução de25 de Abril de 1974, numa organi-zação do pelouro da Cultura da Câmara Municipal.

"Com a exposição documental "Somos Filhos daMadrugada" pretendemos preservar e evocar a memóriado "25 de Abril" e do período agitado do PREC [ProcessoRevolucionário Em Curso] no concelho de Vila Nova deFamalicão. Trata-se, por isso, de uma exposição com umgrande sentido cívico e pedagógico", explica o presidenteda Câmara de Famalicão, Armindo Costa.

A mostra pode ser visitada de segunda a quinta-feiradas 9 às 18 horas e à sexta-feira entre as 9 e as 12 horas.

Exposição conta com fotos e recortes da imprensa da época

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24 opinião pública: 9 de Maio de 2007 ppuubblliicciiddaaddee