omu_43

52
O MUNDO DA USINAGEM Publicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG BN 217-147 43 AUTOMAÇÃO Uma alternativa indispensável INVENÇÃO Motor a ar 100% ecológico NEGÓCIOS VIA INTERNET 9,5 milhões de compradores incluindo cadeia produtiva

Upload: omundodausinagem

Post on 23-Mar-2016

218 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

AUTOMAÇÃO 9,5 milhões de compradores incluindo cadeia produtiva Motor a ar 100% ecológico NEGÓCIOS VIA INTERNET INVENÇÃO Publicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG BN 217-147

TRANSCRIPT

Page 1: OMU_43

OMUNDODAUSINAGEM

Publicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG BN 217-147

43

AUTOMAÇÃO

Uma alternativa indispensável

INVENÇÃOMotor a ar100% ecológico

NEGÓCIOS VIA INTERNET9,5 milhões decompradoresincluindo cadeiaprodutiva

Page 2: OMU_43
Page 3: OMU_43

3O Mundo da Usinagem

EDITORIAL

Janeiro, verão, excelência em cor e alma. Descanso da vista, prazer do corpo,

alegria do espírito. Inspiração, começo, iniciativa.

É hora de pegar o leme da vida, apoderar-se do brilho que mais adiante

nos trará flores, perfumes, frutos e novas sementes e, com esperança,

trilhar o ano que apenas se inicia. Por turbulento que seja o porvir,

que a serenidade seja o nosso norte. Força e fé em 2008!

Mon

ika

Bend

er/G

etty

Imag

es

Page 4: OMU_43

4 O Mundo da Usinagem

03 EDITORIAL04 ÍNDICE / EXPEDIENTE06 GESTÃO EMPRESARIAL: NO CAMINHO DA AUTOMAÇÃO12 OTS: INVESTINDO EM SOLUÇÕES

18 GESTÃO EMPRESARIAL: VULCO/WEIR – SUCESSO NA CADEIA PRODUTIVA CHILENA24 SUPRIMENTOS: AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL PASSA PELOS PORTAIS DE COMPRAS 29 INTERFACE: AUTOMAÇÃO NA SALA DE AULA35 PONTO DE VISTA: POR QUE AS EMPRESAS PRECISAM INOVAR NO BRASIL?38 INTERESSANTE SABER: MECÂNICO INVENTA MOTOR MOVIDO

A AR COMPRIMIDO! E OUTRAS NOTÍCIAS46 NOSSA PARCELA DE RESPONSABILIDADE48 MOVIMENTO50 DICAS ÚTEIS

EXPEDIENTEO MUNDO DA USINAGEM é uma publicação mensal da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil S.A.

com circulação de doze edições ao ano, tiragem de 23.000 exemplares, com distribuição gratuita.Av. das Nações Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - São Paulo - SP.Conselho Editorial: Aldeci Santos, Anselmo Diniz, Aryoldo Machado, Edson Truzsco,

Edson Bernini, Eduardo Debone, Fernando de Oliveira, Francisco Marcondes, Heloisa Giraldes,Marlene Suano, Nivaldo Braz, Nivaldo Coppini, Nixon Malveira, Vera Natale.

Editora: Vera NataleEditor Chefe: Francisco MarcondesAssistente de Edição: Michel Sorci

Editor do Encarte Científico: Nivaldo CoppiniJornalista Responsável: Vera Natale - MTB 33847

Propaganda: Gerente de Contas - Thaís Viceconti / Tel: (11) 6335-7558 Cel: (11) 9909-8808Projeto Gráfico: AA Design

Capa e Arte Final: 2 Estúdio GráficoRevisão de Textos: Fernando Sacco

Gráfica: Fabracor

ÍNDICEOMUNDODAUSINAGEMPublicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG. BN 217-147

43EDIÇÃO 01 / 2008

CapaFoto: CoroCut 2 arestas

Arquivo AB Sandvik Coromant

OMUNDODAUSINAGEM

Publicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG BN 217-147

43

AUTOMAÇÃO

Uma alternativa indispensável

INVENÇÃOMotor a ar100% ecológico

NEGÓCIOS VIA INTERNET9,5 milhões decompradoresincluindo cadeiaprodutiva

e-mail: [email protected] ligue: 0800 770 5700

Arqu

ivo

Siem

ens

Page 5: OMU_43
Page 6: OMU_43

6 O Mundo da Usinagem

Entende-se por automaçãotodo e qualquer sistema au-tomático de atuação ou con-

trole que dispensa, completa-mente ou quase por completo, aintervenção humana, podendoser aplicado em distintos níveis deatividade, tais como industrial,comercial, médico, entre outros.

A automação industrial cami-nha paralelamente às transforma-ções dos processos de produção.Henry Ford e Frederick Taylor,na primeira metade do séculoXX, foram alguns dos expoentesmodernos desta atividade, com aimplantação de conceitos e téc-nicas da atividade industrial con-temporânea.

Entretanto, o início dos pro-cessos de automação remete àRevolução Industrial européia,ancorada na modernização daatividade produtiva, em especialas tecelagens.

Já no Brasil, o processo damoderna automação industrialocorreu após a internacionaliza-ção da economia brasileira, nasegunda metade do séc. XX.

GESTÃO EMPRESARIAL

No caminhoda automação

Produtos,tecnologias e processos evoluindoconstantemente.Saiba porque aautomação deve ser levada tão a sério

Neste período o país recebeu inú-meras empresas estrangeiras,acirrando a concorrência e, con-seqüentemente, obrigando pro-dutores a otimizar cada vez maisseus processos.

Hoje, com tecnologias cadavez mais agregadas aos proces-sos de automação, as ações in-dustriais tornaram-se mais com-plexas, envolvendo softwares,redes, CNCs, e a quantidade denovos produtos e aplicações écada vez maior. Em decorrênciadeste avanço, algumas empre-sas se especializaram na implan-tação de técnicas de automação,com foco no aprimoramento daperformance e da produtivida-de do cliente.

A Fanuc Robotics é um exem-plo disso: a empresa é líder mun-dial em fornecimento de robôsindustriais voltados às mais diver-sas aplicações, tais como solda,paletização, encaixotamento,além de fornecer assistência téc-nica e treinamento especializa-do. Segundo Francisco Cardoso,gerente regional da empresa, “o

Page 7: OMU_43

7O Mundo da Usinagem

mercado hoje exige custo baixocom alta qualidade, e isso podeser fornecido através da automa-ção, não só através de robôs, masem qualquer automação”.

No entanto, o país ainda temum longo caminho a percorrer.“A Fanuc EUA vende aproxima-damente 8 mil robôs por ano sópara a América do Norte. NoBrasil, se levarmos em conta asduas décadas de robotização etodos os fornecedores, a base ins-talada está por volta de 6 milunidades”, explica Cardoso. Estedado revela um crescente merca-do a ser explorado e, porque não,compartilhado.

O Projeto Ibero-Americanode Automação dos Processos deUsinagem de Alto Rendimento(PIBAMAR) propôs justamenteisto: colaboração e intercâmbiode conhecimento entre empresasdo setor metal-mecânico e uni-versidades, gerando conhecimen-to em temáticas relacionadas àautomação. Segundo MarceloTeixeira, coordenador do proje-to, “a idéia foi transformar ciên-cia em tecnologia e, dessa forma,gerar receita para as indústrias”.

O projeto compartilhou ex-periências entre dezenas de em-presas e universidades da Américado Sul e Europa. “Foram realiza-

dos workshops, simpósios, inter-câmbios científicos, além da in-tegração de centros de P&D dediferentes países”, afirma Teixeira.

Para se ter idéia de como omercado de automação é amplo,basta tomar como exemplo oGrupo ABB. A multinacionaloferece produtos e serviços nasáreas de tecnologia de potênciae automação.

“No Brasil, a ABB iniciou

Arqu

ivo

Fanu

c

“O mercado hoje exige custo baixo

com alta qualidade”.

Page 8: OMU_43
Page 9: OMU_43

9O Mundo da Usinagem

Geração de Energia, Metais eFundição, entre outros.

QUEM DEVE AUTOMATIZAR? Empresas que trabalham com

processos seriados, grandes volu-mes e trabalhos repetitivos sãograndes candidatas à automaçãoindustrial. “Aumentar eficiênciae a produtividade, diminuir oscustos e aumentar a qualidade,é isso que o empresariado preci-sa, e nem sempre significa redu-ção de pessoal”, explica o geren-te regional da Fanuc.

Waldomiro Modena Filho,presidente da Festo Automação,complementa: “O aumento dasegurança no trabalho tambémé uma conquista da automação,

que deslocou trabalhadores deatividades repetitivas e conheci-das causadoras de doenças comoa LER (lesão por esforço repe-titivo). Atividades perigosas edesumanas que eram regular-mente encontradas nos traba-lhos da linha de produção, co-mo por exemplo, no trabalhoem fornos nas metalúrgicas, comperigos tóxicos e de queimadu-ras, também foram substituídasem grande parte por sistemasautomatizados”. A empresa, quehá quatro décadas atua no país,fornece mais de 20 mil itens re-lacionados ao segmento pneu-mático, tais como cilindros; re-des de comunicação, comandoe monitoramento; softwares; sen-

suas atividades em 1912, forne-cendo o equipamento elétricopara o primeiro bondinho doPão de Açúcar. Hoje conta com4 mil funcionários divididos em8 unidades situadas em Osasco,Guarulhos e Santos (SP), Blu-menau (SC), Camaçari (BA),Betim (MG), Rio de Janeiro (RJ)e Manaus (AM), além de escri-tórios regionais pelo país”, afir-ma Billy Amaral, Coordenadorde Vendas do Grupo.

Atualmente, a empresa ope-ra em cerca de 100 países, em-pregando mais de 110 mil fun-cionários. Entre os mercadosatendidos pelo Grupo ABB des-tacam-se os setores Automotivo,Petroquímico, Farmacêutico,

Arqu

ivo

Fest

o

“O aumento da segurança no trabalho também é uma conquista da automação”.

Page 10: OMU_43

10 O Mundo da Usinagem

imediato, mas, principalmente,o retorno a médio e longo pra-zo”, analisa Jomar Misseno, Ge-rente de Produtos para FactoryAutomation da Siemens.

METAS AMBICIOSASEmpresa referência na área

de automação, a Siemens concre-tizou metas ambiciosas no que serefere ao aumento de produçãoem decorrência da automatizaçãoda cadeia produtiva, segundoconta Oswaldo Prats, GerenteGeral da Siemens para Sistemasde Automação para Máquinas-ferramenta: “Fomos procuradospela Honda para solucionar umgargalo envolvendo o potencialprodutivo da empresa. A meta eraduplicar a quantidade de veícu-los produzidos anualmente, pas-sando de 50 mil para 100 milunidades/ano. O objetivo foiconquistado após a automaçãono processo de montagem das

carrocerias, que antes envolviamprocessos semimanuais”.

A Siemens, que investe 6% deseu faturamento em pesquisa edesenvolvimento, mostra que épossível atingir objetivos ousa-dos com parcerias sólidas e expe-rientes. “Atingimos 15% de cres-cimento em 2007 e as previsõespara este ano são igualmente ani-madoras”, ressalta Prats.

Trata-se, de fato, de um mer-cado crescente. Algumas indús-trias como a automotiva há algumtempo trabalham diretamentecom processos automatizados.Outros setores, como o agrone-gócio, ainda se mostram carentes,porém, cada vez mais aquecidos.

“O empresariado brasileironão esqueceu o período de infla-ção galopante e ainda tem receiode investir a longo prazo”, desta-ca o gerente regional da Fanuc.

É necessário aproveitar asoportunidades e procurar atingirmetas cada vez mais agressivas. Omomento é bom e certamente, seforem aliados planejamento, tec-nologia e visão de negócios, os re-sultados serão positivos.

Fernando Sacco Jornalista

sores; elementos de segurança;entre outros.

“Vale ressaltar que os sistemasautomatizados são feitos por se-res humanos e não acabam coma necessidade de termos semprepessoas envolvidas desde o pro-jeto até a manutenção dos equi-pamentos”, destaca Billy Amaraldo Grupo ABB.

Os custos referentes à auto-matização variam de acordo como número de processos a seremotimizados. “Pode-se aplicar de60 mil a 5 milhões de reais, tu-do depende da aplicação que setem em vista. A redução de cus-tos é uma conseqüência, bastarealizar a aplicação correta. Exis-tem equipamentos que se pagamem seis meses”, pondera Cardoso.

“Tudo vai depender do tipode indústria, do porte e da com-plexidade dos processos. Quemfaz a implementação deve ter emmente não só o investimento

Arqu

ivo

Siem

ens

“A redução de custos é umaconseqüência,basta realizar a aplicação correta”.

Page 11: OMU_43

11O Mundo da Usinagem

Buscar soluções que agregam valor aos processos produtivosde seus clientes, potencializando a competitividade e a rentabili-dade. Com esta filosofia a BRASILMATICS cresce e se consolida nomercado nacional.

A jovem empresa, fundada em 2006, atua nas áreas deEngenharia Industrial, Automação Industrial e Tecnologia daInformação e já é responsável por cases de sucesso na área de usinagem:

A BRASILMATICS implantou na área de Usinagem da TupyFundições Ltda um dos mais sofisticados sistemas para monito-ramento de processos industriais de fabricação, o MONITORmatics.

Um sistema numa fase piloto foi incorporado a um centro deusinagem da empresa TUPY e estará reportando o comportamentodos processos de usinagem ali realizados. O sistema estabelece emtempo real o estado da ferramenta de corte e previne as quebras.

A prevenção da quebra de ferramentas durante o processo deusinagem evita que danos maiores ocorram durante o processo, co-mo por exemplo, o excesso de torque sobre o eixo árvore da má-quina pela aplicação da ferramenta quebrada sobre a peça.

Espera-se que, com este sistema, os tempos de parada de má-quina para manutenção sejam reduzidos a um mínimo.

Este sistema é o resultado de duas importantes teses de dou-torado defendidas na Escola Politécnica da USP pelo lado brasilei-ro e na Escola Politécnica de Madrid pelo lado espanhol.

As teses baseavam-se em dados tecnológicos do processo e noprocessamento de sinais obtidos por meio de sensores conectadosao sistema produtivo. A integração das informações era realizadapor meio de algoritmos de inteligência artificial. A BRASILMATICSconseguiu tornar o sistema ainda mais eficiente e extremamenterobusto para que fosse implantado no meio industrial.

Além da própria equipe da TUPY, participam como parceiros nes-se projeto a National Instruments e a GE-Fanuc como fornecedoresdas plataformas.

Num futuro próximo o mesmo sistema incorporará módulos pa-ra a gestão da manutenção e interfaces gráficas que permitirão oacompanhamento do meio produtivo de maneira pontual. Tudo emtempo real.

MONITORmatics:aplicação de sucesso

Page 12: OMU_43

12 O Mundo da Usinagem

OTSFo

tos:

ABSa

ndvi

kCo

rom

ant

O ano de 2008 será aquecido na área de investimentos.Da aquisição de novas máquinas à produção,é fundamental ter em mente o planejamento.

Investindo emSoluções

Page 13: OMU_43

vel eliminar no try-out possí-veis problemas que possamacontecer na linha de produ-ção, principalmente quando setrata de processos não muitoutilizados. “Se ocorre um bomplanejamento, eliminamos qua-se todos os possíveis imprevis-tos”, destaca Ronaldo Ferreira.“Existem casos de empresas quecompram máquinas para de-pois perceberem que a peça po-deria ser feita de uma maneiramais produtiva. E é nessa faseque se percebe a importânciadesse tipo de serviço, já que po-demos ficar mais próximos docliente final”, complementa.

O supervisor de OTS res-salta o caso de uma empresa queadquiriu uma máquina para pro-duzir mordentes de britadeira.As peças deveriam ser produzi-das em três tamanhos diferentesporém, na hora de escolher amáquina, levou-se em conside-ração somente a produção dapeça média. As peças maiorespoderiam ser usinadas, porém demaneira improdutiva e, alémdisso, as tolerâncias relativas àforma e posição dessas peças po-deriam ficar comprometidas nofuturo, devido aos desgastes na-turais, folgas e problemas detemperatura causados ao longodos anos de produção contínua.A falta de planejamento envol-vendo a aquisição da máquinatrouxe prejuízos financeiros àempresa, além da falta de segu-rança para o operador.

13O Mundo da Usinagem

Éfundamental, portan-to, como primeiro pas-so, que o fator “pres-

sa” seja eliminado doprocesso da compra,para que o investi-mento responda, comacerto, às necessida-des do comprador.

A sigla OTS (Ori-ginal Tooling Services),

na sua essência, é o ser-viço prestado no primei-

ro ferramental de umprojeto, levando em con-ta desde sua idealização atéa entrega final. “No prin-cípio, este tipo de serviçoera prestado somente aosfabricantes e distribuidores

de máquinas-ferramentas.Hoje em dia, o mesmo su-

porte é fornecido aos clientes fi-nais, ou seja, quem está com-prando máquinas tem condiçõesde analisar os processos que setêm em vista antes mesmo de ini-ciar a produção”, afirma RonaldoFerreira, supervisor de OTS daSandvik Coromant do Brasil.

O serviço de OTS inclui aexecução do layout do projeto,estudos de tempo e cálculo decustos da usinagem da peça, es-tudos e pré-projetos de dispo-sitivos para fixação, orçamentoe definição do ferramental, aná-lise de retorno do investimen-to e suporte. Tudo isso respei-tando os limites da máquina, operfil do operador e a peça queserá usinada. Com isso é possí-

Foto

s:AB

Sand

vik

Coro

man

t

Page 14: OMU_43

havendo necessidade de realizarparadas de máquina e, conse-qüentemente, prejuízos e que-da na produtividade. Caso nãohouvesse um planejamento, os erros iriam ser consertadossomente no Japão, onde esteprojeto seria submetido à apro-vação do cliente”, destaca Ro-naldo Ferreira.

Isso mostra que o trabalho daOTS, realizado de maneira pro-fissional e em parceria, além de ge-rar economia de tempo e aumen-to de produtividade, tambémgarante a segurança no processo.

Em outro caso, houve a par-ticipação de OTS na montagemda planta de uma empresa envol-vendo 84 máquinas, sendo 22tornos e 62 centros de usinagem.

“Começamos o planejamentodesde o início, contando comcomprometimento de todas aspartes. Para se ter uma idéia, oproduto sofreu diversas modifi-cações durante a realização doprojeto, porém, todos os envol-vidos estavam cientes e tinhamcondições de fazer as alteraçõesque se fizessem necessárias antesde finalizarmos o projeto emquestão. O responsável pelo pro-duto estava junto e comprome-tido com os demais, então elepôde acompanhar o desenvolvi-mento em todas as suas etapas”finaliza Ronaldo Ferreira.

De fato, planejamento e com-prometimento são os conceitos-chave para o investimento corres-ponder às expectativas e, além

14 O Mundo da Usinagem

Outro projeto, realizado emempresa do setor automotivo,envolveu uma família de peçassimilares, sendo 7 modelos desuportes da suspensão de veícu-los pesados. “Nós iniciamos oplanejamento em equipe, en-volvendo os responsáveis pelasáreas de ferramentas, dispositi-vos, máquinas e peças. Foramfeitos layouts de todas as ferra-mentas para definir onde cadauma delas iria atuar na peça.Através disto nós detectamosque haveria uma colisão entrea ferramenta e o dispositivo.Diagnosticado o problema, foipossível alterar a geometria dodispositivo para não haver estacolisão. O imprevisto foi eli-minado antes do try-out, não

Foto

s:AB

Sand

vik

Coro

man

t

“Se ocorre umbom planejamento,eliminamos quasetodos os possíveisimprevistos”

Page 15: OMU_43
Page 16: OMU_43

16 O Mundo da Usinagem

do mais, deixar as equipes afina-das com os processos.

SOFTWARES ESPECÍFICOSEstabelecer um trabalho de

parceria com o pessoal que pres-ta serviços de OTS também pos-sibilita trabalhar ao lado de fabri-cantes de dispositivos de fixaçãoda peça, sistemas de fixação dasferramentas, distribuidores de soft-wares e contar com profissionaisqualificados que podem produzirprogramas CNCs específicos pa-ra determinadas aplicações.

Tais serviços contam aindacom o recurso de um softwarechamado TINA (Tool Invest-ment Analyzer) voltado às ativi-dades da área. O programa ge-

ra montagem de ferramentas,estudos de tempo e orçamentosespecíficos para as aplicações daárea da usinagem com ferramen-tas de corte.

Outro recurso é o site OTSque disponibiliza um espaço ex-clusivo para o mercado, em que épossível conhecer serviços e novosprodutos, bem como fabrican-tes e distribuidores de máquinase outros periféricos. Basta entrarno endereço www.sandvik.com.br/ots. Na seção “Pesquisa deProjeto” o interessado poderá en-trar em contato com especialis-tas em OTS da empresa.

Fernando SaccoJornalista

Foto

s:AB

Sand

vik

Coro

man

t

De fato,planejamento e

comprometimento sãoos conceitos-chave para o investimento

corresponder às expectativas

Page 17: OMU_43
Page 18: OMU_43

18 O Mundo da Usinagem

Acompetitividade é foco cons-tante do centenário GrupoWeir. A revista O Mundo da

Usinagem já assinalava, na 3ª edi-ção de 2005, que o grupo Weir im-plementara, em 2002, o programaGlobal Purchasing em todas as suasfábricas, visando desenvolver for-necedores mundiais para determi-nados insumos.

Em 2005, a Weir Minerals naVila Guilherme, São Paulo/Brasil,por intermédio de um acordo decooperação com um de seus forne-cedores, obteve ótimos resultadosem economia de custos e organi-zação do ferramental de corte coma introdução do sistema gerencia-dor de ferramentas AutoTAS.

GESTÃO EMPRESARIAL

Vulco/Weir Minerals Group:

sucesso na cadeiaprodutiva

chilenaEmpresa líder no

segmento da mineração mostrou à

revista O Mundo daUsinagem, em 2007,

como tem gerenciadoseus negócios,

mantendo-se competitiva pela

aplicação do sistemade produção enxuta,

implementado emtodas as fábricas

do grupo.

Page 19: OMU_43

19O Mundo da Usinagem

A unidade fabril do Chile, cha-mada de Vulco/Weir Minerals,optou pelo mesmo caminho e vemobtendo resultados tão expressivosquanto os do Brasil.

A planta de usinagem dessaunidade realiza, sobretudo, opera-ções de torneamento pesado emdesbaste e acabamento, furação emandrilamento de 200 t/mês dosmais variados tipos de aços fundi-dos com dureza Brinell entre 650a 700, produzindo bombas paramineração. Para tanto, utilizamuma grande gama de pastilhas deCBN, tanto inteiriças quanto comarestas múltiplas, na faixa de diâ-metro de 09 até 25 mm para fa-bricação de partes e peças de bom-

Foto

s:Jo

rge

Loyo

la

Usinagem naVulco/Weir Minerals comCBN em materialendurecido 650-700 HB.

Page 20: OMU_43

20 O Mundo da Usinagem

rante os últimos anos, a aquisiçãode novas máquinas cresceu con-sistentemente, aumentando a de-manda por tecnologia e know-how, confirmando a filosofia daCoromant, de estar sempre jun-to ao cliente para a eficácia deuma parceria de real produtivida-de, auxiliando-os a ser competiti-vos, hoje e no futuro”.

Joaquín Jara, especialista emferramentas de corte, que atendea Vulco/Weir Minerals há cincoanos, tem sempre portas abertaspara a realização de testes e apli-cação de novos produtos, não en-contrando resistência por parte daWeir, que se revela sempre interes-sada em melhorias. “A Weir sabea importância de se investir emprodutos de ponta, para fabricaros produtos deles que tambémdevem estar na linha de frente emtermos de tecnologia, qualidade edurabilidade. A Weir conhece oreal significado do termo custo-be-nefício”, declara o técnico.

Essa ânsia de melhoria contí-nua incitou Nelson Riveros, super-visor de produção, a solicitar em2005 um estudo para a implanta-ção do sistema de gerenciamentode ferramentas AutoTAS, efetiva-do no final daquele ano. Imple-mentaram-se os módulos de con-figuração geral, administração doestoque, sala de ferramentas e es-tatística, que até hoje geram mui-

Da esquerda para a direita:José Barrera (Operador de torno

vertical CNC), Nelson Riveros (Chefe de Produção em Usinagem),Joaquín Jara (Especialista TécnicoSandvik Coromant), Walter Stalder

(Gerente Sandvik Coromant)

Interior do chão de fábrica da área de usinagem.

bas centrífugas usadas principal-mente nos trabalhos de mineração.

Desde 2003 a planta chilenaassistiu a grandes mudanças em to-da sua maneira de trabalhar, oti-mizando processos, sobretudo naárea de usinagem, onde o trabalhoem conjunto com seu principalfornecedor de ferramentas tem re-sultado em maior produtividadesob custos bastante competitivos.

Walter Stalder, gerente daSandvik Coromant Chile há 8anos, enfatiza que a grande con-tribuição da companhia sueca,presente no país desde 1967, foioferecer a solução ganha-ganha(win-win). Ele comenta que “du-

Foto

s:Jo

rge

Loyo

la

Page 21: OMU_43
Page 22: OMU_43

22 O Mundo da Usinagem

cantes asiáticos, especial-mente China e Índia, emque o preço do fundidoou do kw/hora é menor doque custa no Chile, Esta-dos Unidos e México. As-sim, gastar três ou quatrohoras menos na fabrica-ção de uma peça pode in-fluir positivamente em to-da a cadeia produtiva, ejustamente isso, esse traba-lho de redução de custos, éque vai nos tornar diferen-tes e aptos para continuarsendo competitivos e umareferência de mercado”.

Torna-se, assim, mui-to clara a idéia de que toda açãode melhoria em uma cadeia pro-

tos benefícios, como redução do es-toque; melhor manuseio e contro-le do ferramental usado, em virtu-de de 40% de redução no tempode controle de estoque de ferramen-tas; melhor visão dos custos emcada operação de usinagem; 10%de redução do tempo de máquinasparadas e identificação mais rápi-da de gargalos nas operações.

Ricardo Mufdi, gerente deprodução da Vulco/Weir Mineralsaponta que a Weir está bem pre-parada para enfrentar o atual ce-nário empresarial – “Nossos con-correntes em geral não têm omesmo nível de instalações quetemos, nem sempre cumprem comas leis trabalhistas, não valorizamo tempo gasto em treinamento.Temos ainda a pressão dos fabri-

Foto

s:Jo

rge

Loyo

la Roberto Lagos,responsável pela sala de ferramentas.

Outra vista do interior do chão de fábrica da área de usinagem.

dutiva acaba por influir não ape-nas na gestão e lucros de uma em-presa em particular, mas em todosos outros negócios a ela relaciona-dos direta ou indiretamente.

A Vulco/Weir Minerals Chileé exemplo prático e fidedigno davalia do lema – pensar global-mente, agir localmente – tão di-fundido nos dias de hoje. A em-presa certamente contribui para aeconomia chilena, considerada aeconomia mais próspera daAmérica Latina e maior exporta-dora mundial de cobre, metal cu-ja exportação é responsável porcerca de 60% do PIB daquelepaís, e que é processado pelasbombas Vulco/Weir usadas prin-cipalmente durante o transportedas partículas trituradas do metal.

Vera NataleEditora da Revista

O Mundo da Usinagem

Page 23: OMU_43

A Vulco S.A, de origem chile-na, líder na fabricação, armazena-mento, distribuição e comerciali-zação de Equipamentos e Peçasde reposição para a área da mi-neração e indústria em geral, foifundada em 1933. Concentrousuas atividades primeiramente nafabricação de componentes deborracha, ampliando-as em 1958para o ramo de pinturas indus-triais, adesivos e pavimento parapisos. Em 1960 iniciou a fabrica-ção de produtos para a área demineração e em 1984 uniu-se aogrupo Envirotech Puma Systems,adquirido pelo grupo Weir em1994. Desde então é parte da di-visão Weir Minerals que tem fá-bricas e escritórios no mundo to-do, além do Chile – Peru, Brasil,

Venezuela, Estados Unidos, In-glaterra, Holanda, França, Áfricado Sul, Austrália, Índia, China pa-ra citar alguns.

A Weir foi fundada em 1817,com sede em Glasgow, Escócia,contando com 5 divisões:Minerals,Clear Liquid, Valves & Controls,Services & Techna. A divisão WeirMinerals é líder mundial em proje-tos e manufatura de bombas,hidro-ciclones e componentes de borra-cha para as indústrias de mineraçãoe processamento de minerais.

A planta no Chile,certificada IS09000/14000, tem cerca de 285 co-laboradores e três grandes áreas defabricação – fundição, usinagem eborracha. A fábrica de fundição tem a meta de aumentar o volumede produção mensal em 50t a mais,

passando para 250 t/mês a fim desuprir as demandas da área de usi-nagem pela qual passam aproxima-damente 90% dos fundidos ali pro-duzidos. A fábrica de borrachaproduz 150 toneladas de peçasmoldadas/mês. Exportam umagrande parte do volume produzido.

A área de usinagem conta ain-da com um departamento inteirodedicado a projetos abrangendodesde o desenho técnico, fabri-cação do protótipo até a fase de testes e óbvia e principalmente os custos de produção e horas/mão-de-obra. O fato de seremcompetitivos em um ambiente debenchmarking no próprio grupoWEIR, recentemente lhes garantiudesenvolver um grande projeto pa-ra o mercado australiano.

União de sucesso

Foto

s:Jo

rge

Loyo

la Da esquerda para a direita: JoaquínJara (Especialistatécnico SandvikCoromant), NelsonRiveros (Chefe de Produção emUsinagem), RobertoMufdi (Gerente deProdução), VictorSepúlveda (Chefede Produção em Fundição) eWalter Stalder(Gerente SandvikCoromant).

23O Mundo da Usinagem

Page 24: OMU_43

24 O Mundo da Usinagem

SUPR

IMEN

TOS

Automação comercialpassa pelos portais de compraJunto com oportunidades para expansão das vendas, a internet tem propiciado, a qualquer fabricante, novos caminhos para interagir com fornecedores,clientes e distribuidores

Rodr

igo

Gam

arra

Arede mundial de computadores abriu osmercados para uma nova competição,redefinindo as expectativas do cliente e

desencadeando uma onda de novos meios quecomprometem para sempre os modos tradicio-nais de fazer negócio. No Natal de 2007, ascompras on-line atrapalharam as lojas deLondres. Na internet, as empresas venderam22% a mais do que no balcão, tudo por con-ta da facilidade e dos descontos. No Brasil, se-gundo a E-bit, empresa especializada em infor-mações sobre o comércio eletrônico, cerca de9,5 milhões de pessoas fizeram pelo menosuma experiência em compra pela Internet noano de 2007. Nas grandes redes de comércioeletrônico os números foram expressivos emostraram a força do e-commerce.

Page 25: OMU_43

25O Mundo da Usinagem

preços e posição de entrega. “Oprocesso todo é automatizado,permitindo que os pedidos en-trem no sistema e já sigam fatu-rados”, conta Chagas.

SOFTWARE GARANTE A SATISFAÇÃO DO CLIENTE

Para Romero Rodrigues, pre-sidente do Buscapé - maior sitede pesquisa de preços da AméricaLatina - uma boa experiência decompra é fator determinante pa-ra que o cliente volte a comprarsempre. “O usuário de internetnão começa comprando uma ge-ladeira, por exemplo. Ele compraum cd, um livro e se estiver sa-tisfeito com preço, produto eprazo de entrega, passa a se uti-lizar dessa ferramenta por maisvezes”, analisa. O gerente comer-cial do Mercado Livre, MarcosBueno, concorda e acrescentaque gerenciar estoque e o proces-so de logística são dois dos maio-res desafios de quem vende pelainternet. O executivo acreditaque quem disponibiliza seus pro-dutos na rede deve se certificarque haja uma comunicação efi-caz entre o estoque e a deman-da. Em outras palavras, seja qualfor a quantidade de pedidos, ocliente nunca pode ficar na mão.

Criado pela Sandvik há maisde dez anos, o AutoTAS é um soft-ware gerenciador de estoque quetrabalha com diferentes módulosvoltados para o máximo contro-le do uso das ferramentas. Atravésdo sistema é possível obter maiororganização de todo o fluxo des-

Combinando o site e as lojasvirtuais, o Magazine Luiza devefechar 2007 com faturamentode R$ 350 milhões, o que repre-senta cerca de 13% do fatura-mento total da rede varejista. “A in-ternet é cada vez mais poderosacomo canal de compras”, afirmao diretor de vendas e marketingdo Magazine Luiza, FredericoRodrigues, que projeta para 2008bater nos R$ 500 milhões de fa-turamento via e-commerce. Nofinal do ano passado, a empresa

apostou em um novo canal paramelhorar a experiência de com-pra dos internautas: lançou umaestratégia de comunicação peloYou Tube. Características e fun-cionalidades dos produtos que oMagazine comercializa foram dis-ponibilizados em filmes de trêsminutos. A aposta da companhiaé que em 2008 sejam produzidoscerca de 500 filmes.

A tendência é tão forte queas compras on-line não ficam res-tritas somente ao varejo, mastambém estão presentes em to-da a cadeia produtiva. A G.D. doBrasil é líder no segmento de má-quinas para o empacotamentode produtos de higiene e limpe-za, cosméticos, farmacêutico ealimentos. “Costumamos adqui-rir pastilhas e outras ferramentaspelo canal de compras on-line e,quase 50% dos itens que preci-samos são adquiridos de umaúnica fornecedora por esta co-modidade”, relata José RobertoSaito, engenheiro de aplicação. O analista de planejamento daArvin Meritor, Carlos CésarNalim, também prefere utilizara ferramenta on-line. “Faço a pro-gramação da reposição das ferra-mentas tudo automaticamentee, com isso, ganhamos tempo eagilidade”, garante.

O supervisor comercial daSandvik Coromant do Brasil,Ricardo Chagas, afirma que 45%das vendas da empresa são feitasatravés do ShopOnline. O canalpermite que clientes cadastradosse informem quanto ao estoque,

Page 26: OMU_43

26 O Mundo da Usinagem

sas ferramentas no ambiente deprodução, almoxarifado e tam-bém na emissão de relatórios pe-riódicos, além de outras funçõesespecíficas. O programa, que jápassou por várias versões e atua-lizações, tem a capacidade de fa-zer a ponte entre o estoque docliente e o sistema principal daSandvik Coromant. “À medidaque os itens forem sendo consu-midos e chegando o momento dese efetuar uma compra ou a re-posição, ele automaticamenteemite um sinal para o nosso sis-tema ERP via Shop on-line. Ime-diatamente o pedido é processa-do eletronicamente e o cliente -

mesmo sediado em outro estado– pode acompanhar on-line esseprocesso”, explica Marco Tahara,técnico de produto da SandvikCoromant do Brasil.

Com licenças em vários paí-ses o software é usado hoje por 25fábricas só no Brasil. Para im-plantá-lo, lembra o técnico Taha-ra, é necessário uma mudança decultura e também nos parâmetrosde trabalho. “Com o AutoTASmuda-se o modo de lidar comferramentas e a produtividadeaumenta, resultando em signifi-cativo aumento de lucrativida-de”. Rosaura Martins de Moraes,compradora da Dormer Tools

Na internet, as empresas venderam 22% a mais do que no balcão, tudo por

conta da facilidade e dos descontos.

ABSa

ndvi

kCo

rom

ant

Page 27: OMU_43

27O Mundo da Usinagem

diz que o Shop on-line facilita suavida, mas a meta é implantar tam-bém o AutoTAS. “Conheço osoftware e é muito bom. Pensamosimplantá-lo aqui na Dormer e

sei que vamos ter ótimos resulta-dos na otimização de processos”.

Luís Fernando GuidiJornalista

10 dicas de segurança para

realizar suas compras pela internetO cartão de crédito é a moeda oficial de quem adquire produtos pela in-ternet. Prático e aceito por todos os portais, ele pode esconder riscos ca-so o consumidor não tenha alguns cuidados que possam evitar golpes,roubo de informações e senhas, espionagem de atividades em contasde e-mail ou até mesmo no computador do usuário. Portanto, especia-listas em segurança de conteúdo recomendam algumas dicas para queas compras possam ser feitas com mais tranqüilidade e segurança.

1. Evite comprar em sites desconhecidos;

2. Certifique-se que o ambiente é seguro, observando se o site possuium cadeado de segurança no rodapé;

3. Escolha uma senha segura;

4. Verifique as políticas da loja quanto a entrega, formas de pagamen-to, garantia do produto e condições de troca;

5. Mantenha registro de toda a troca de e-mails da compra;

6. Verifique se a loja possui políticas de devolução ou troca de produ-tos. Caso não tenha é bom ficar desconfiado;

7. Tenha cuidado ao abrir anexos ou clicar em links de e-mails rece-bidos. Eles podem esconder vírus ou programas que visam captu-rar informações;

8. Leia as opiniões sobre a empresa e os produtos vendidos nela;

9. Confira se o campo em que você está digitando sua senha do car-tão é mesmo destinado à ela;

10.Mantenha um software de segurança de conteúdo sempre atuali-zado, assim como o sistema operacional.

FONTE: Trend Micro segurança de Conteúdo

Page 28: OMU_43
Page 29: OMU_43

29O Mundo da Usinagem

Automaçãona sala de aula

INTE

RFAC

E

Com a constanteevolução dos

processos produtivos, o ensino

da automação ganha cada

vez mais espaço nos currículos

acadêmicos.

Automatizar é preciso. Diminuir as distâncias,modernizar a cadeia produtiva, minimizar oscustos, aumentar a competitividade. Conceitos

de otimização tornaram-se a peça-chave nos proces-sos industriais. Pensando nisso, universidades e insti-tuições de ensino dedicam cada vez mais espaço ao en-sino da automação, seja qual for a especialização oufoco do aluno.

O SENAI oferece especialização latu sensu emAutomação, Controle e Robótica, além de diversoscursos de formação continuada, tais como Automação

Pedr

oDê

gelo

Page 30: OMU_43

30 O Mundo da Usinagem

da Produção, Automação Hi-dráulica, Automação Industrialpor CLP (Controlador LógicoProgramável), entre outros. NoCEFET-SP é possível encontraro curso de Engenharia de Con-trole e Automação, específicopara quem deseja se especializarna área.

A disciplina tambémé largamente discutidanos demais cursos de en-genharia. Algumas gra-duações, como mecatrô-nica , abordam maisprofundamente o tema,porém, “cada curso pro-põe um foco específico.

Na Escola Politécnicada USP, o tema é tratadona maioria dos cursos. NaEngenharia Elétrica, por exem-plo, o curso de Energia e Auto-mação Elétricas volta-se paraSistemas de Potência, enquantoo de Automação e Controle fo-ca no modelamento e projetode sistemas de controle.

Na PUC-SP, o curso deEngenharia Elétrica concentra-se em sistemas de controle, ro-bótica, programação de CLPs egestão da Automação, enquan-to o de Produção focaliza os sis-temas de produção e a gestãoda automação. O aluno podefacilmente migrar para outrasáreas”, afirma o professor deAutomação e Robótica da PUC-SP, e docente da Poli-USP, Dr.Lourenço Matakas Jr.

Em todos os casos, a teoriae a prática andam juntas. NaPoli-USP é possível encontrar o

disso, estuda-se toda a parte detransformação e caracterizaçãode materiais cerâmicos, polimé-ricos e compósitos. Dessa for-ma, o aluno é capaz de otimizaretapas diretamente relacionadasà usinagem.

A prática da automação, po-rém, pode ser realizada em di-

ferentes tipos de laborató-rios com ênfase emmecânica, redes, usina-gem, entre outros. Nãose trata de um proces-so específico e sim de

um conceito a ser aplica-do nas mais diversas áreas.

Vale ressaltar que enti-dades como Abimei, SBA(Sociedade Brasileira de Au-

tomática) e Abimaq contribuemcom o ensino da automação aopromoverem e apoiarem oficinas,simpósios, cursos e feiras.

A FEEAI 2008 – 3ª FeiraEletro-Eletrônica e AutomaçãoIndustrial –, por exemplo, é umaoportunidade para profissionaise estudantes reciclarem conheci-mentos na área de automação,além de conhecerem as novastecnologias e aplicações do setor.O Congresso Brasileiro deAutomática é outra opção quedeve ser acompanhada com aten-ção pelos interessados.

Outra associação, a AINST(Associação Brasileira dos Pro-fissionais de Instrumentação,Controle e Automação), lida di-retamente com a prática da au-tomação. Localizada em Salva-dor, a Associação reúne informa-ções, divulga e promove even-

Pedr

oDê

gelo

Laboratório de Automação eControle, capaz de desenvolvertecnologias específicas para aárea. Também é possível achar la-boratórios semelhantes naUFSC, PUC-SP e UNB.

A Faculdade de EngenhariaIndustrial (FEI) oferece o cursode graduação em Engenharia

Metalúrgica e de Materiais, on-de é possível aplicar conceitosde automação diretamente rela-cionados à prática da usinagem.Planejamento, execução e con-trole da produção são alguns dostemas discutidos no curso. Além

Page 31: OMU_43
Page 32: OMU_43

32 O Mundo da Usinagem

tos e intercâmbio com entida-des de ensino.

TRABALHO EM EQUIPEA empresa que deseja auto-

matizar processos de produção,comunicação, estoque ou supri-mentos dificilmente vai centrali-zar esta mudança em um únicoprofissional. A concepção e a exe-cução dependem de uma série deespecialidades como finanças egestão de custos, projetos, siste-mas, etc. É importante dimensio-nar o tamanho desta mudança esaber agregar conhecimentos emuma equipe multidisciplinar.

Segundo o professor Matakas“não adianta formar profissio-nais com excelentes conheci-mentos técnicos e teóricos se elesnão conseguem aplicá-los e senão sabem trabalhar em equi-pe. O professor enfatiza os mé-ritos do “emprego de estratégiasde aprendizagem baseadas emProjetos e em Problemas, am-

Para saber mais• Automação Industrial: Controle do Movimento e Processos

Contínuos - ALEXANDRE CAPELLI

• Microcontroladores e FPGAs: Aplicações em Automação -EDWARD DAVID MORENO ORDONEZ, CESAR GIACOMINI PEN-TEADO, ALEXANDRE CESAR RODRIGUES DA SILVA

• Automação Industrial - FERDINANDO NATALE

• Engenharia de Automação Industrial - PLÍNIO CASTRUCCI,CÍCERO COUTO DE MORAES

• Modelling and Analysis of Hybrid Supervisory Systems - A PetriNet Approach - VILLANI, E., MIYAGI, P.E. (et al.)

plamente utilizadas na PUC-SPdesde o 1º ano, na formação deum engenheiro capaz de apren-der, aplicar os conhecimentosadquiridos e trabalhar em gru-pos heterogêneos. O sucesso doprojeto vai depender do bomentendimento de todos os pro-fissionais envolvidos”.

Cabe, portanto, ao aluno,entender a diversidade e o uni-verso dos processos que abar-cam a cadeia produtiva, levan-do em conta o universo depossibilidades de ampliação doconhecimento através de novastecnologias, intercâmbios e cur-sos independentes. As universi-dades e instituições de ensino,por sua vez, devem fornecer co-nhecimentos sólidos que auxi-liem o desenvolvimento inte-lectual e profissional dos futurostomadores de decisão.

Fernando SaccoJornalista

Page 33: OMU_43
Page 34: OMU_43
Page 35: OMU_43

35O Mundo da Usinagem

PONTODEVISTA

Desde a década de 1980 vem se cons-truindo internacionalmente um con-senso sobre a importância da inovação

para o desempenho econômico dos países. A partir de trabalhos enfocando os

Sistemas Nacionais de Inovação, e espe-cialmente a partir dos exemplos do Japãoe dos chamados tigres asiáticos, comoCoréia e Taiwan, consolidou-se a per-cepção de que o sucesso econômicodesses países estava intimamente asso-ciado à sua capacidade de articular em-presas, governos e instituições de pes-quisa no esforço conjunto de inovar.

O papel-chave das empresassempre foi destacado ao longo doprocesso. Entre os diversos agen-tes do sistema de inovação, cabea elas a responsabilidade funda-mental de introduzir e difundirno mercado os novos produtosou novos métodos de produ-ção. As empresas desde sempresouberam que inovar permite

a obtenção de ganhos extraordinários, devantagem sobre os competidores e taxas decrescimento superiores.

No Brasil, as vantagens das empresasinovadoras também são claras. Trabalhos re-centes, como o de De Negri, Salerno eCastro, Inovações, padrões tecnológicos e de-sempenho das firmas industriais brasileiras,IPEA, 2005, têm mostrado que as empre-sas que inovam e diferenciam produtos sãomais produtivas, detêm maiores parcelas demercado e oferecem melhores salários econdições de trabalho a seus empregados.

No entanto, uma característica mar-cante de nosso sistema de inovação é o bai-xo engajamento das empresas no esforçotecnológico. Dados de pesquisas de ino-

Por que as empresas

precisam inovar

no Brasil?

Kera

ma/

Getty

Imag

es

Page 36: OMU_43

36 O Mundo da Usinagem

vação realizadas recentemente,como a PINTEC (IBGE), reve-lam que apenas 16% das empre-sas inovadoras do setor indus-trial realizaram dispêndio nasatividades internas de P&D em2005 (5,5% do total de empre-sas industriais da PINTEC). Ou,observando de uma perspectivamais agregada, o gastoempresarial em P&D co-mo percentual do PIB,abaixo de 0,5% no Brasil,contrasta fortemente como que se observa nos paísesdesenvolvidos, em que essenúmero frequentemente es-tá acima dos 2%.

Como explicar esse baixoenvolvimento das empresascom P&D? Será que diante des-se quadro caberia concluir que asempresas NÃO precisam inovarno Brasil?

Efetivamente existem boas ra-zões para os dados observados,começando por aquelas de cunhoestrutural. O fato de que os seto-res de alta e média-alta intensida-de tecnológica tenham uma pe-quena participação na matrizindustrial brasileira tende a puxarpara baixo a média do gasto em-presarial em P&D na comparaçãocom países desenvolvidos ou mes-mo com os de industrialização re-cente que lograram um rápidoavanço no complexo eletrônico apartir da década de 80. Outra ra-zão, talvez a mais importante, re-side na própria história de nossaindústria, cujo modelo de cresci-mento, por meio da substituiçãode importações, privilegiava o

Imag

emce

dida

pelo

auto

r

mercado interno e protegia as em-presas aqui instaladas da concor-rência internacional.

Ocorre que, a partir da libe-ralização comercial dos anos 90,esse quadro mudou drasticamen-te, com a competição cada vez

cimônia do gasto privado emP&D refletem em certa medi-da as condições passadas. Aspróprias pesquisas de inovaçãorevelam uma evolução, aindaque lenta, entre 2000 e 2005.Casos conhecidos de empresas

que ampliam seus esforços deP&D, interno e externo, emsetores como o automobilís-tico, farmacêutico, cosméti-cos, alimentos, entre outros,reforçam essa percepção.

O grande desafio estáem acelerar esse engaja-mento das empresas noesforço tecnológico. Se,por um lado, o consen-so sobre a necessidade

de inovar é cada vez mais eviden-te no Brasil, tanto no governocomo na comunidade empre-sarial, por outro, não há muitaclareza sobre COMO promovera inovação. Mas isso já é assun-to para outra conversa.

Sérgio QueirozDepto de Política Científica e Tecnológica – Instituto de

Geociências – UNICAMP

Como explicar esse

baixo envolvimento das

empresas com P&D?

mais acirrada e um número cres-cente de empresas passando a in-corporar os temas da atualizaçãoe da inovação tecnológica em suasestratégias corporativas.

Em uma fase inicial, mais de-fensiva, que caracterizou os pri-meiros anos de abertura ao mer-cado internacional, as empresasbuscaram se modernizar, adqui-rindo máquinas e equipamentos,investindo em treinamento e tam-bém adotando novas formas degestão. Parece ter chegado o mo-mento de passar a uma fase maisofensiva, de ampliação do gastointerno em P&D e de criação deuma rede externa de colabora-ção com universidades e institu-tos de pesquisa.

Existem indicadores de queesse processo está em curso. Naverdade, os dados sobre a par-

Page 37: OMU_43
Page 38: OMU_43

38 O Mundo da Usinagem

INTE

RESS

ANTE

SABE

RMecânico inventamotor movido a ar comprimido!Um motor que dispensa todos os combustíveis até hoje conhecidos,dispensa eletricidade e se auto-reabastece?

Pois existe, funciona, já foi a feiras de demons-tração pública, não polui e.... é brasileiro!Não é por nada que seu inventor, o mecâ-

nico Antônio Pedro Dariva, é conhecido como“Professor Pardal”, apelido que não o ofende.

A revolucionária invenção levou bem 25 anosmaturando: “o motor a combustão funciona porcausa do aumento de pressão. Então eu pensei quese usasse outro produto para provocar essa mu-dança de pressão, seria possível fazer o mecanismofuncionar, sem jogar mais poluição no ar e semdepender do petróleo”, explica Antônio Dariva.

O primeiro protótipo levou cinco anos paraficar pronto e Dariva não se esquece dos amigosque acreditaram nele naquele período. Em 1994,portanto há quase 14 anos, ele obteve a primei-

ra patente de sua invenção, PI 0103594.Foi a oficina mecânica da família, em

Vila Velha (Vitória-ES), a principal fontefinanciadora do projeto. Dariva é um clás-

sico e brilhante caso de autodidata, sem ne-nhum estudo específico formalizado em mecâ-nica. Mas estudou com afinco, por conta própria,o comportamento dos gases, pois o que alimen-ta o motor por ele inventado é o ar atmosféri-co comprimido.

Como funciona esse motor? Uma certa quan-tidade de ar é colocada dentro de um cilindro mui-to semelhante aos usados por mergulhadores.Esse ar comprimido do cilindro serve para dar apartida no motor, que consegue devolver ao ci-lindro até 75% do ar consumido. “Até aqui, che-

O primeiro protótipolevou cinco anos para ficar pronto.

Rodr

igo

Gam

arra

Page 39: OMU_43

Sites onde a invenção de Antônio Dariva está sendo divulgada:

http://www.vrcarros.com.br/noticia.php?nid=144www.inova.unicamp.br/inventabrasil/ymecani.htmhttp://www.clubepaliotuning.com.brhttp://www.noticiasautomotivas.com.br/mecanico-brasileiro-inventa-motor-ar-comprimido/http://www.opovo.com.br/opovo/opiniao/748922.htmlhttp://www.plenarinho.gov.br/noticias/agencia_plenarinhowww.motorevista.com.br

39O Mundo da Usinagem

gamos a uma eficiência de 70,75%. Isso significa que o motorrepõe o ar comprimido enquan-to funciona, aumentando a auto-nomia. No futuro, com a utiliza-ção de materiais e tecnologiasmais avançadas, acredito que va-mos poder aumentar isso”, expli-ca Dariva.

Para funcionar, não há ne-nhuma complicação. Aciona-se omotor e este, uma vez em funcio-namento, suga o ar do ambien-te e o comprime em uma câme-ra, onde a temperatura podechegar até a 400°C. É quando oar se expande, liberando energiaque move os pistões e faz funcio-nar o motor. O processo faz comque o ar se resfrie rapidamente eseja expelido a uma temperatu-ra de 10 graus negativos. “Comoo ar expelido é mais frio que oambiente, ele pode ser utilizadocomo refrigeração do carro e aténo ar condicionado. Isso ajuda aproteger a camada de ozônio.Além disso, o motor capta arquente e poluído e devolve arfrio e filtrado para a atmosfera”,afirma o inventor. Por outro la-do, como o óleo lubrificante nãoé contaminado por resíduos decombustão, ele pode durar até4 anos.

PROTÓTIPOSNa Feira Internacional de Eco-

negócios e Tecnologias Limpas,realizada em agosto de 2007, nomunicípio de Serra-ES, Darivaapresentou dois protótipos domotor, em pleno funcionamento,sendo um de 2 cilindros, potên-cia de 30HP a 3.000 RPM, e ooutro com 10 cilindros, potênciade 70HP a 4.000 RPM.

A previsão do inventor é queum cilindro de 24m2 poderá man-ter um veículo em movimento poraté 350km. O motor deve passarpor aperfeiçoamentos e ajustesaté atingir 100% de eficiência.

Dariva é autor do projeto eseu realizador, já que desde aidealização até a fundição e usi-nagem das peças desse motor,todas as tarefas foram executadaspor ele, “com ajuda dos amigos,sem eles eu não chegaria até aqui.Teve muita gente trabalhandode graça, de noite, para me aju-dar nisso”, relembra com reco-nhecimento.

Não está longe o momento daabertura a investimentos que tor-nem em realidade quotidiana, pa-ra benefício de todos, o sonho doinventor Antônio Pedro Dariva.

Fonte: Terra

Page 40: OMU_43

40 O Mundo da Usinagem

Nações produtoras usam mais energia, cortando exportações de petróleo

Aeconomia da maioriadas nações produtorasde petróleo está cres-

cendo tão rapidamente quea necessidade de energia den-tro de suas fronteiras está re-duzindo o que elas podemexportar, adicionando novosproblemas ao mercado in-ternacional do petróleo.

Segundo especialistas,se esse crescimento pronun-ciado continuar, muitas de-las deverão começar a im-portar petróleo, no giro deuma década, para alimentaros novos carros, casas e ne-gócios que elas estão imple-mentando com os recursosda venda do petróleo.

Na Indonésia já ocor-reu tal mudança e o mesmoprovavelmente sucederá como México dentro de 5 anos,que é a segunda maior fon-te de petróleo para os Es-tados Unidos (a primeira éo Irã) e o 4º maior expor-tador mundial.

Uma questão interes-sante, nesse processo, é ofato dos governos produto-

res subsidiarem a gasolinapara seus cidadãos, tornan-do-a tão barata que acabaincentivando hábitos de des-perdício.

Segundo especialistasconsultados, a demanda in-terna causará aumento de40% na produção de petró-leo saudita até 2010. As ne-cessidades internas dos paí-ses membros da OPEPtirarão do mercado até 2.5milhões de barris por diaaté o fim da presente déca-da, o que constitui 3% dademanda mundial.

O quadro é sério masnão negro, podendo impli-car em aumento de preçosmas não em falta. Espera-seabertura de novas áreas, so-bretudo Iraque, Irã e Vene-zuela e a produção, em 10anos, poderá ser 20% maiordo que hoje, embora a dis-tribuição e preço depen-dam, como sempre, de fa-tores geopolíticos.

FONTE: The New York Times,09-12-2007.

notícias

INTE

RESS

ANTE

SABE

R

Page 41: OMU_43
Page 42: OMU_43

O Mundo da Usinagem42

Programe-se para 2008

MARÇO

FMU - FEIRA FERRAMENTARIA+ MODELAÇÃO + USINAGEM 11 a 14/03/2008

SERVIÇO

Local: Megacentro Wittich FreitagRua XV de Novembro, 430Bairro: Glória Joinville - SCPromotor: Markt EventsFone: 47 3028-0002www.marktevents.com.br

ABRIL

FEEAI2008 - 3ª FEIRAELETRO-ELETRÔNICA+ AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL01a 04/04/2008

SERVIÇO

Local: Joinville - SCPromotor: MarktEventsFone: 47 3028-0002www.marktevents.com.br

notíciasIN

TERE

SSAN

TESA

BER

A s empresas que participam de feiras e eventos do setor ganham mui-tos benefícios. Afinal, é uma ótima oportunidade de divulgar a sua mar-ca, fazer contato direto com seus clientes e outras empresas, e princi-

palmente, ter mais projeção no mercado. Pensando nisso, o portal CIMMreuniu as mais importantes feiras nacionais do setor metal mecânico que ocor-rerão em 2008 e a OMU disponibiliza as informações para seus leitores.

MAIO

PLASTSHOW 2008 -SOLUÇÕES PARA INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS06 a 08/05/2008

SERVIÇO

Local: São Paulo - SP Promotor: Aranda Eventos Fone: 11 3824-5300www.arandanet.com.br/plastshow2008/feira.html

MECÂNICA 200813 a 17/05/2008

SERVIÇO

Local: Anhembi - SPwww.mecanica.com.br

Page 43: OMU_43
Page 44: OMU_43

44 O Mundo da Usinagem

JUNHO

AUTOPAR 2008 - 4ª FEIRA SUL BRASILEIRA DE FORNECEDORESAUTOMOTIVOS04 a 07/06/2008

SERVIÇO

Local: Curitiba - PR Promotor: Diretriz Fone: 41 3075-1100www.diretriz.com.br

SUL METAL & MINERAÇÃO -FEIRA DA INDÚSTRIAMETALMECÂNICA EMINERAÇÃO10 a 13/06/2008

SERVIÇO

Local: Criciúma - SCPromotor: Criciúma Feiras Fone: 48 3443-9193www.criciumafeiras.com.br

AGOSTO

FEBRAMEC 2008 -MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS& AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL12 a 16/08/2008

SERVIÇO

Local: Caxias do Sul - RS Promotor: EFEP Fone: 51 3357-3131www.febramec.com.br

INTERPLAST 2008 - FEIRA E CONGRESSO DE PLÁSTICO25 a 28/08/2008

SERVIÇO

Local: Joinville - SC

Promotor: Messe Brasil Fone: 47 3451 3000 / 3451 3001www.messebrasil.com.br

SETEMBRO

FENASUCRO & AGROCANA2008 - XV FEIRAINTERNACIONAL DAINDÚSTRIASUCROALCOOLEIRA02 a 05/09/2008

SERVIÇO

Local: Centro de Eventos Zanini -Sertãozinho - SPPromotor: Multiplus Produções eEmpreendimentos Ltda. Fone: 16 2132-8936www.fenasucro.com.br

METALURGIA 2008 - FEIRA E CONGRESSOINTERNACIONAL DE TECNOLOGIA09 a 12/09/2008

SERVIÇO

Local: Joinville - SCPromotor: Messe BrasilFone: 55 47 3451 3000/3451 3001www.messebrasil.com.br

EXPOMAC 2008 - 17ª FEIRA SUL BRASILEIRA DA IND.METAL MECÂNICA24 a 27/09/2008

SERVIÇO

Local: Pinhais - PRPromotor: Diretriz Fone: 41 3075-1100www.diretriz.com.br

Page 45: OMU_43

OUTUBRO

USINAGEM 2008 - FEIRA E CONGRESSO DEUSINAGEM DE METAIS06 a 08/10/2008

SERVIÇO

Local: São Paulo - SPPromotor: Aranda EventosFone: 11 3824 5300www.arandanet.com.br

AUTOPARTS 2008 - FEIRA DE AUTOPEÇAS,EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS08 a 11/10/2008

SERVIÇO

Local: Porto Alegre - RSPromotor: SINCOPEÇAS-RS e SINDIREPA

Fone: 41 3075-1100www.diretriz.com.br

TECHMEI 2008 - FEIRAINTERNACIONAL DETECNOLOGIA EM MÁQUINASE EQUIPAMENTOSINDUSTRIAIS14 a 18/10/2008

SERVIÇO

Local: Centro de ExposiçãoImigrantes - São Paulo - SP www.techmei2008.com.br/

MERCOPAR - FEIRA DE SUBCONTRATAÇÃO E INOVAÇÃO INDUSTRIAL28/10/2008 a 31/10/2008

SERVIÇO

Local: Caxias do Sul - RSPromotor: Hannover Messe e Sebrae

Fone: 08007014692www.feiramercopar.com.br

NOVEMBRO

FEINOX 2008 - FEIRA DE TECNOLOGIA DE TRANSFORMAÇÃO DO AÇO INOX12 a 14/11/2008

SERVIÇO

Local: São Paulo - SPPromotor: Nucleo Inox e Grupo CIPAFone: (11) 3037-7288www.feinox.com.br

MEC MINAS 2008 - FEIRA DA INDÚSTRIAMECÂNICA DE MINAS GERAISData a confirmar.Fonte: www.cimm.com.br

Page 46: OMU_43

Mais um ano começa! Mais uma ano desucesso que termina! Nem os maisotimistas poderiam prever que 2007

seria um ano tão positivo quanto o foi. Estamosrealmente atravessando uma fase extrema-mente promissora, pois há muito não se viano Brasil três anos consecutivos de crescimen-to e estabilidade.

Mesmo com tantos problemas. Mesmocom tantos desmandos. Mesmo com tantodescontrole.

O Brasil está em rota de crescimento, apro-veitando a boa fase mundial e também a boafase de nossa economia. Bom para nós. Bompara o mundo!

Os sinais positivos, no entanto, nos trazemuma responsabilidade maior em relação ao nos-so futuro e exigem de todos um esforço aindamaior para que possamos manter a rota, aomesmo tempo em que temos que aumentar avelocidade de nosso crescimento.

Há muito se fala do famoso bloco BRIC,ou seja, dos países em desenvolvimento commaior potencial de crescimento: Brasil, Rússia,Índia e China. Uma porção enorme dos inves-timentos mundiais são direcionados para estebloco, devido ao alto potencial de retorno queele apresenta. São países onde investidores apos-tam em ganhar mais!

A luz amarela que se acende para o Brasil éo fato de que o B do BRIC já não é uma una-nimidade na esfera mundial. Muitos analistasjá falam do direcionamento dos investimentosao RIC, tirando o Brasil do centro das atenções.

Vários fatores influenciam esta decisão, a co-meçar pelo entrave que estamos vivendo nos se-tores de infra-estrutura, como energia, portos,aeroportos, estradas, etc., fundamentais para odesenvolvimento de um país.

RESPONSABILIDADENO

SSAP

ARCE

LADE Confiança como meta

46 O Mundo da Usinagem

Adria

naEl

ias

Os demais países do BRIC estão preven-do crescimento médio anual de dois dígitos,enquanto no Brasil estamos falando de 4 a 5%em média para os próximos anos, limitadosem grande parte pelas razões acima expostas.Nossa responsabilidade é trazermos de voltaa confiança dos investidores, fazendo, atravésde nossas atitudes, com que o Brasil volte aaparecer como unanimidade entre os paísesmais cotados para receber novos investimen-tos. Os bons investimentos! Os investimen-tos produtivos!

Por vezes parecemos estar impotentes dian-te da grandeza das dificuldades que nos sãoapresentadas, mas só com uma enorme firme-za de propósito e atitude poderemos corrigiro rumo e fortalecer os pontos fortes que temos.

O ano de 2008 que se inicia é um ano de-cisivo para isso, e nossa responsabilidade é ain-da maior, pois temos que aproveitar os bons ven-tos que ainda sopram a nosso favor.Temos umtrabalho árduo à nossa frente. O trabalho de for-talecer o B de Brasil!

Muito sucesso a todos neste novo ano.

Cláudio Camacho

Diretor - Sandvik Coromant do Brasil

Page 47: OMU_43
Page 48: OMU_43

MOVIMENTO

SANDVIK COROMANT - PROGRAMA DE TREINAMENTO 2008

Para mais informações, acesse www.cimm.com.br (Treinamento Sandvik)

Mês TBU TBU TFR UMM EAFT EAFF OUT OUF TUCAS TGU DPUCNoturno Diurno

Fev 25, 26, 27 e 28 18 e 19

Mar 10, 11 e 12

Abr 07 e 08 28 e 29 14, 15 e 16

Mai

Jun 9, 10, 11 e 12 02, 03 e 04 16, 17 e 18

Jul 21 e 22 14, 15 e 16 30/06, 01, 02, e 03 28 e 29

Ago 11, 12, 13 e 14 04, 05 e 06 18, 19, 20 e 21

Set 01 e 02 22 e 23 29, 30 e 01/10 15 e 16

Out 20 e 21 13, 14, 15 e 16 27, 28 e 29

Nov 03, 04, 05 e 06 10, 11 e 12

Dez 01 e 02

TBU - D - Técnicas Básicas de Usinagem (Diurno - 14 horas em 2 dias)TBU - N - Técnicas Básicas de Usinagem (Noturno - 14 horas em 4 dias - das 19h00 às 22h30)TFR - Técnicas de Furação e Roscamento com fresa de metal duro - (14 horas em 2 dias)EAFT - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Torneamento (21 horas em 3 dias)UMM - Usinagem de Moldes e Matrizes (28 horas em 4 dias)EAFF - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Fresamento (21horas em 3 dias)OUT - Otimização da Usinagem em Torneamento (28 horas em 4 dias)OUF - Otimização da Usinagem em Fresamento (28 horas em 4 dias)TUCAS - Tecnologia para Usinagem de Componentes Aeroespaciais e Superligas (14 horas em 2 dias)TGU - Técnicas Gerenciais para Usinagem (21 horas em 3 dias)DPUC - Desenvolvimento de Processos para Usinagem Competitiva (14 horas em 2 dias) - CURSO NOVO

Page 49: OMU_43
Page 50: OMU_43

50 O Mundo da Usinagem

DICASÚTEIS

ANUNCIANTES NESTA EDIÇÃOO Mundo da Usinagem 43

OMUNDODAUSINAGEM

ARWI Tel: 054 3026 8888Caxias do Sul - RSATALANTA TOOLS Tel: 011 3837 9106São Paulo - SPCOFAST Tel: 011 4997 1255 Santo André - SPCOFECORT Tel: 016 3333 7700 Araraquara - SPCOMED Tel: 011 6442 7780 Guarulhos - SPCONSULTEC Tel: 051 3343 6666 Porto Alegre - RSCOROFERGS Tel: 051 3337 1515Porto Alegre - RSCUTTING TOOLS Tel: 019 3243 0422 Campinas - SPDIRETHA Tel: 011 6163 0004 São Paulo - SPESCÂNDIA Tel: 031 3295 7297 Belo Horizonte - MGFERRAMETAL Tel: 085 3287 4669 Fortaleza - CEGALE Tel: 041 3339 2831 Curitiba - PRGC Tel: 049 3522 0955 Joaçaba - SCHAILTOOLS Tel: 027 3320 6047 Vila Velha - ESJAFER Tel: 021 2270 4835 Rio de Janeiro - RJKAIMÃ Tel: 067 3321 3593 Campo Grande - MSMACHFER Tel: 021 2560 0577 Rio de Janeiro - RJ

SANDVIK COROMANT - DISTRIBUIDORES

SANDVIK COROMANT - Atendimento ao cliente 0800 559698

MAXVALE Tel: 012 3941 2902 São José dos Campos - SPMSC Tel: 092 3613 2350 Manaus - AMNEOPAQ Tel: 051 3527 1111Novo Hamburgo - RSPS Tel: 014 3312 3312 Bauru - SPPS Tel: 044 3265 1600 Maringá - PRPÉRSICO Tel: 019 3421 2182 Piracicaba - SPPRODUS Tel: 015 3225 3496 Sorocaba - SPRECIFE TOOLS Tel: 081 3268 1491 Recife - PEREPATRI Tel: 048 3433 4415 Criciúma - SCSANDI Tel: 031 3295 5438 Belo Horizonte - MGSINAFERRMAQ Tel: 071 3379 5653 Lauro de Freitas - BATECNITOOLS Tel: 031 3295 2951 Belo Horizonte - MGTHIJAN Tel: 047 3433 3939 Joinville - SCTOOLSET Tel: 021 3884 0606 Rio de Janeiro - RJTRIGON Tel: 021 2270 4566 Rio de Janeiro - RJTUNGSFER Tel: 031 3825 3637 Ipatinga - MG

Abimei. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49Agie-Charmilles. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Alcântara Machado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21Arwi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Blaser Swisslube. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11Cross Hueller. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Deb’Maq . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Diadur . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Dormer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41Dynamach. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45Grob . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Hanna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44IGM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Intertech . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Kabelschlepp. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32Kone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34MachSystem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40MarktEvents . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Romi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05Sandvik Coromant . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08 e 52Selltis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02Stamac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27TAG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51Turrettini . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Villares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Vitor Buono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

HGF

Com

unic

ação

O leitor de O Mundo da Usinagempode entrar em contato com os editores pelo e-mail:[email protected] ligue: 0800 770 5700

FALE COM ELESBuscapé: www.buscapé.com.brDormer Tools: (11) 5660-3000E-bit: www.ebit.com.brFanuc Robotics: (11) 3619-0599Festo Automação: 0800 171400Magazine Luiza – Assessoria: (16) 2111-7200Marco Antônio Tahara: (11) 5696-5593Mercado Livre: www.mercadolivre.com.brProf. Lourenço Matakas Jr: www.pucsp.br/cce/ Prof. Sérgio Queiroz: [email protected] Pibamar: (47) 3028-0700Ricardo Chagas: (11) 5696-5604Ronaldo da Silva Ferreira: (11) 5696-5592Siemens: (11) 3908-2211Weir Minerals: www.weirminerals.com

Page 51: OMU_43
Page 52: OMU_43

Para mais informações sobre a nova geração de pastilhas, visite www.coromant.sandvik.com/br

Designer de classes.Imagine que você precise melhorar uma tecnologia que já é a melhor do mercado.

Uma tarefa sem dúvida desafiadora.Mas é exatamente essa a tarefa dos designers no

mundo todo: melhorar aquilo que já é ótimo. Podem ser carros, aviões, tocadores de mp3 ou...classes de pastilhas (veja à direita).

No nosso caso, o desafio foi melhorar ainda mais o desempenho das nossas pastilhas, já líderes de mercado.

A nova geração de pastilhas devia ser mais rápida, mais segura e mais previsível. Além de mais durável.

Aí está ela à direita.Olhe agora à sua esquerda e conheça uma das

pessoas que conseguiu melhorar ainda mais essa tecnologia.