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Doenças diarreicas agudas em emergências complexas MEDIDAS VITAIS Tomada de decisões para preparação e resposta O OBJECTIVO Este folheto destina-se a ajudar a: Identificar questões essenciais relacionadas com o combate a doenças diarreicas em emergências complexas Preparar e orientar a resposta a um surto OMS GRUPO MUNDIAL DE TRABALHO PARA CONTROLO DA CÓLERA O PROBLEMA Uma emergência complexa é uma situação afectando vastas populações civis enfrentando guerra ou conflito civil, escassez alimentar e deslocamento de populações, o que resulta em mortalidade e morbidade excessivas. Em zonas endémicas, todos os desastres, naturais e provocados pelo homem, afectando de maneira prejudicial o abastecimento de água e o saneamento podem resultar em surtos de doença diarreica aguda, doença que normalmente é transmitida por contaminação fecal da água ou alimentos. Os surtos podem ser de dois tipos: Diarreia aquosa aguda: cólera Diarreia sanguinolenta aguda: disenteria bacilar MENSAGENS ESSENCIAIS Geral Acompanhar atentamente o desenvolvimento da situação para que o plano de acção possa ser adaptado regularmente. Utilizar dados para orientar a prevenção, a preparação e a resposta. Alerta e preparação imediatas para surtos resultam em melhor e mais rápida circunscrição da cólera e da disenteria. Em emergências complexas, é primordial uma boa coordenação entre os vários parceiros activos. Uma boa rede de comunicações é uma ferramenta valiosa para a vigilância. Tratamento de casos O tratamento correcto de casos salva vidas. Os sais de reidratação oral (ORS) devem estar disponíveis a nível de aldeia. A reidratação imediata com sais de reidratação oral é vital. Prevenção Encontrar e tratar o mais depressa possível a fonte de transmissão. Reforçar o uso de água potável durante surtos. Para manter a saúde e reduzir o risco de surtos de doença diarreica em campos de refugiados, o primeiro objectivo será o abastecimento de água potável. Um ambiente com as devidas condições sanitárias evita a propagação de doenças diarreicas. O comportamento pessoal em relação a higiene só será alterado com forte implicação comunitária. Cozinhar o alimento, tirar-lhe a casca ou deixá-lo. Medidas de desinfecção e de higiene são essenciais durante funerais. OMS GRUPO MUNDIAL DE TRABALHO PARA CONTROLO DA CÓLERA O PLANO DE ACÇÃO – MEDIDAS VITAIS Avaliação A avaliação da situação é a base de qualquer plano de acção. Os seus objectivos são: avaliar a importância da emergência, a ameaça da doença transmissível para a população e o tamanho da população a risco 1 definir a natureza e importância das intervenções necessárias. A avaliação é também vital para a preparação de uma resposta adequada. Há necessidade das seguintes informações que podem ser obtidas de autoridades locais, organizações de socorros e agências das Nações Unidas: descrição do desastre (conflito local, guerra, desastre natural) e a sua evolução provável descrição geográfica da zona afectada (clima, se o terreno é montanhoso ou não, se há fontes de abastecimento de água) acesso à zona (qualidade das estradas, especialmente na estação das chuvas, porto ou aeroporto local, problemas de segurança) tamanho da população (população permanente, população deslocada/ refugiada, distribuição segundo idade e género, número avaliado e data prevista de novas chegadas). Preparação A fase de preparação é o período de desenvolvimento e implementação de acções preventivas e de definição das necessidades para responder a um surto. As actividades de preparação serão baseadas nos resultados da avaliação. Resposta A resposta a um surto é a implementação de todas as actividades planeadas. Se o surto de doença se desenvolve muito rapidamente, pode não haver tempo para a fase de preparação. Contudo: uma avaliação é sempre essencial; os dados iniciais devem ser recolhidos rapidamente e analisados antes do fim da avaliação; a resposta deve ser iniciada rapidamente; pode haver necessidade de a adaptar à medida que a situação evolui e uma vez terminada a recolha e análise de dados. 1 A população a risco de doenças diarreicas, incluindo cólera, baseia-se em: A taxa de ataque (AR) nos anos anteriores, se conhecida Uma AR de 0,2% em zonas endémicas Uma AR de 0,6% em zonas endémicas com condições de higiene muito más onde a AR = [(número total de casos)/(população)] x 100. No contexto de uma emergência, a população em risco deve ser avaliada regularmente. OMS GRUPO MUNDIAL DE TRABALHO PARA CONTROLO DA CÓLERA Para mais informações contactar: cholera @who.int Este produto foi publicado com o apóio do Escritório Humanitário da Comissão Européia, financiador associado ao Grupo Mundial de Trabalho para controlo da Cólera. © Organização Mundial da Saúde 2006 Todos os direitos reservados. As denominações utilizadas nesta publicação e a apresentação do material nela contido não significam, por parte da Organização Mundial da Saúde, nenhum julgamento sobre o estatuto jurídico de qualquer país, território, cidade ou zona, nem de suas autoridades, nem tampouco sobre questões de demarcação de suas fronteiras ou limites. As linhas ponteadas nos mapas representam fronteiras aproximativas sobre as quais pode ainda não existir acordo completo. A menção de determinadas companhias ou do nome comercial de certos produtos não implica que a Organização Mundial da Saúde os aprove ou recomende, dando-lhes preferência a outros análogos não mencionados. Com excepção de erros ou omissões, uma letra maiúscula inicial indica que se trata dum produto de marca registado. A OMS tomou todas as precauções razoáveis para verificar a informação contida nesta publicação. No entanto, o material publicado é distribuído sem nenhum tipo de garantia, nem expressa nem implícita. A responsabilidade pela interpretação y utilização deste material recai sobre o leitor. Em nenhum caso se poderá responsabilizar a OMS por qualquer prejuízo resultante da sua utilização. WHO/CDS/CPE/ZFK/2004.6 OMS GRUPO MUNDIAL DE TRABALHO PARA CONTROLO DA CÓLERA http://www.who.int/cholera

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Doenças diarreicas agudas em

emergências complexas

MEDIDAS VITAISTomada de decisões para

preparação e resposta

O OBJECTIVOEste folheto destina-se a ajudar a:

Identifi car questões essenciais relacionadas com o combate a doenças diarreicas em emergências

complexas

Preparar e orientar a resposta a um surto

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O PROBLEMAUma emergência complexa é uma situação afectando vastas populações civis enfrentando guerra ou confl ito civil, escassez alimentar e deslocamento de populações, o que resulta em mortalidade e morbidade excessivas.

Em zonas endémicas, todos os desastres, naturais e provocados pelo homem, afectando de maneira prejudicial o abastecimento de água e o saneamento podem resultar em surtos de doença diarreica aguda, doença que normalmente é transmitida por contaminação fecal da água ou alimentos. Os surtos podem ser de dois tipos:

Diarreia aquosa aguda: cólera Diarreia sanguinolenta aguda: disenteria bacilar

MENSAGENS ESSENCIAIS

Geral Acompanhar atentamente o desenvolvimento da situação para que o plano de

acção possa ser adaptado regularmente. Utilizar dados para orientar a prevenção, a preparação e a resposta. Alerta e preparação imediatas para surtos resultam em melhor e mais rápida

circunscrição da cólera e da disenteria. Em emergências complexas, é primordial uma boa coordenação entre os vários

parceiros activos. Uma boa rede de comunicações é uma ferramenta valiosa para a vigilância.

Tratamento de casos O tratamento correcto de casos salva vidas. Os sais de reidratação oral (ORS) devem estar disponíveis a nível de aldeia. A reidratação imediata com sais de reidratação oral é vital.

Prevenção Encontrar e tratar o mais depressa possível a fonte de transmissão. Reforçar o uso de água potável durante surtos. Para manter a saúde e reduzir o risco de surtos de doença diarreica em campos

de refugiados, o primeiro objectivo será o abastecimento de água potável. Um ambiente com as devidas condições sanitárias evita a propagação de

doenças diarreicas. O comportamento pessoal em relação a higiene só será alterado com forte

implicação comunitária. Cozinhar o alimento, tirar-lhe a casca ou deixá-lo. Medidas de desinfecção e de higiene são essenciais durante funerais.

OMS • GRUPO MUNDIAL DE TRABALHO PARA CONTROLO DA CÓLERA

O PLANO DE ACÇÃO – MEDIDAS VITAIS

AvaliaçãoA avaliação da situação é a base de qualquer plano de acção. Os seus objectivos são:

avaliar a importância da emergência, a ameaça da doença transmissível para a população e o tamanho da população a risco1

defi nir a natureza e importância das intervenções necessárias.

A avaliação é também vital para a preparação de uma resposta adequada. Há necessidade das seguintes informações que podem ser obtidas de autoridades locais, organizações de socorros e agências das Nações Unidas:

descrição do desastre (confl ito local, guerra, desastre natural) e a sua evolução provável

descrição geográfi ca da zona afectada (clima, se o terreno é montanhoso ou não, se há fontes de abastecimento de água)

acesso à zona (qualidade das estradas, especialmente na estação das chuvas, porto ou aeroporto local, problemas de segurança)

tamanho da população (população permanente, população deslocada/refugiada, distribuição segundo idade e género, número avaliado e data prevista de novas chegadas).

PreparaçãoA fase de preparação é o período de desenvolvimento e implementação de acções preventivas e de defi nição das necessidades para responder a um surto. As actividades de preparação serão baseadas nos resultados da avaliação.

RespostaA resposta a um surto é a implementação de todas as actividades planeadas. Se o surto de doença se desenvolve muito rapidamente, pode não haver tempo para a fase de preparação. Contudo:

uma avaliação é sempre essencial; os dados iniciais devem ser recolhidos rapidamente e analisados antes do fi m da avaliação;

a resposta deve ser iniciada rapidamente; pode haver necessidade de a adaptar à medida que a situação evolui e uma vez terminada a recolha e análise de dados.

1 A população a risco de doenças diarreicas, incluindo cólera, baseia-se em: – A taxa de ataque (AR) nos anos anteriores, se conhecida – Uma AR de 0,2% em zonas endémicas – Uma AR de 0,6% em zonas endémicas com condições de higiene muito más onde a AR =

[(número total de casos)/(população)] x 100. No contexto de uma emergência, a população em risco deve ser avaliada regularmente.

OMS • GRUPO MUNDIAL DE TRABALHO PARA CONTROLO DA CÓLERA

Para mais informações contactar:http://www.who.int/topics/cholera

[email protected]

Este produto foi publicado com o apóio do Escritório Humanitário da Comissão Européia, fi nanciador associado ao Grupo Mundial de Trabalho para controlo da Cólera.

© Organização Mundial da Saúde 2006

Todos os direitos reservados.

As denominações utilizadas nesta publicação e a apresentação do material nela contido não signifi cam, por parte da Organização Mundial da Saúde, nenhum julgamento sobre o estatuto jurídico de qualquer país, território, cidade ou zona, nem de suas autoridades, nem tampouco sobre questões de demarcação de suas fronteiras ou limites. As linhas ponteadas nos mapas representam fronteiras aproximativas sobre as quais pode ainda não existir acordo completo.

A menção de determinadas companhias ou do nome comercial de certos produtos não implica que a Organização Mundial da Saúde os aprove ou recomende, dando-lhes preferência a outros análogos não mencionados. Com excepção de erros ou omissões, uma letra maiúscula inicial indica que se trata dum produto de marca registado.

A OMS tomou todas as precauções razoáveis para verifi car a informação contida nesta publicação. No entanto, o material publicado é distribuído sem nenhum tipo de garantia, nem expressa nem implícita. A responsabilidade pela interpretação y utilização deste material recai sobre o leitor. Em nenhum caso se poderá responsabilizar a OMS por qualquer prejuízo resultante da sua utilização.

WHO/CDS/CPE/ZFK/2004.6

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-lo

.

AV

ALI

ÃO

FON

TE D

E IN

FOR

MA

ÇÃ

OM

ÍNIM

O E

XIG

IDO

FASE

DE

PREP

AR

ÃO

RES

POST

A

Em c

asa

Influ

ênci

as c

ultu

rais

em

pre

para

ção

e co

nser

vaçã

o de

al

imen

tos;

pra

tos

trad

icio

nais

con

tend

o al

imen

tos

crus

, fra

ca

segu

ranç

a al

imen

tar

dura

nte

a pr

epar

ação

e

cons

erva

ção

Aut

orid

ades

loca

is,

entr

evis

tas

com

a

popu

laçã

o, a

gênc

ias

de a

ssis

tênc

ia

Dur

ante

sur

tos,

com

er a

limen

tos

acab

ados

de

cozi

nhar

ou

, qua

ndo

cozi

nhad

os, m

uito

be

m a

quec

idos

ant

es

de s

ervi

r. C

omer

fr

utos

que

pos

sam

se

r de

scas

cado

s.

• Re

forç

ar a

edu

caçã

o sa

nitá

ria s

obre

:

– D

uran

te s

urto

s, s

ó co

mer

al

imen

tos

cozi

nhad

os

– La

var

sem

pre

os v

eget

ais

com

ág

ua p

otáv

el

– Só

com

er f

ruto

s qu

e po

ssam

ser

de

scas

cado

s.•

Ass

egur

ar o

con

trol

o ad

equa

do

de b

arra

cas

de c

omid

a em

luga

res

públ

icos

.

• A

ctiv

idad

es d

e ed

ucaç

ão s

anit

ária

de

vem

sub

linha

r a

impo

rtân

cia

de m

ensa

gens

esp

ecífi

cas

sobr

e pr

epar

ação

, con

serv

ação

e c

onsu

mo

de a

limen

tos.

• O

s pr

ogra

mas

nac

iona

is s

obre

se

gura

nça

alim

enta

r de

vem

ser

re

forç

ados

.•

Os

trab

alha

dore

s de

saú

de

ambi

enta

l dev

em e

star

vig

ilant

es

ao in

spec

cion

ar p

rátic

as d

e m

anip

ulaç

ão d

e al

imen

tos

Tod

a a

cad

eia

alim

enta

rFa

lta d

e se

gura

nça

alim

enta

r em

mer

cado

s e

rest

aura

ntes

e

vend

edor

es a

mbu

lant

es

Vis

ita

de lo

cais

, au

torid

ades

de

segu

ranç

a al

imen

tar

1.5

Fune

rais

de

vítim

as d

e có

lera

M

edid

as d

e d

esin

fecç

ão e

de

hig

ien

e sã

o e

ssen

ciai

s d

ura

nte

fu

ner

ais.

AV

ALI

ÃO

FON

TE D

E IN

FOR

MA

ÇÃ

OM

ÍNIM

O E

XIG

IDO

FASE

DE

PREP

AR

ÃO

RES

POST

A

Co

rpo

s em

cas

a–

Dur

ante

qua

nto

tem

po?

– Em

que

con

diçõ

es?

Entr

evis

tas

com

a

popu

laçã

o, a

gênc

ias

de a

ssis

tênc

ia

Se p

ossí

vel,

os

fune

rais

dev

em t

er

luga

r po

ucas

hor

as

depo

is d

a m

orte

. O

cor

po d

eve

ser

colo

cado

num

sac

o pl

ástic

o pa

ra e

vita

r a

prop

agaç

ão d

e V

ibrio

ch

oler

ae

• In

form

ar a

s pe

ssoa

s do

gra

nde

risco

de

con

tam

inaç

ão li

gado

ao

fact

o de

m

exer

e m

ante

r o

corp

o em

cas

a•

Expl

icar

as

prec

auçõ

es n

eces

sária

s:

– D

esin

fect

ar o

cor

po c

om s

oluç

ão

de c

loro

a 2

%

– En

cher

a b

oca

e o

ânus

com

al

godã

o em

ram

a em

bebi

do e

m

solu

ção

de c

loro

Lava

r as

mão

s cu

idad

osam

ente

de

pois

de

mex

er n

o co

rpo

Des

infe

ctar

a r

oupa

de

cam

a da

pe

ssoa

mor

ta m

eten

do-a

em

ág

ua a

fer

ver

dura

nte

5 m

inut

os.

• Pr

ocur

ar m

ante

r a

cerim

ónia

a u

m

mín

imo

acei

táve

l de

pres

ença

s e

dura

ção

• Re

forç

ar t

odas

as

med

idas

de

higi

ene

dura

nte

a pr

epar

ação

par

a o

fune

ral e

a

cerim

ónia

.•

Iden

tific

ar e

for

mar

equ

ipa

de e

nter

ro

para

ass

egur

ar a

impl

emen

taçã

o de

pr

átic

as d

e en

terr

o se

gura

s.

• A

sseg

urar

que

tod

as a

s pr

ecau

ções

o be

m c

ompr

eend

idas

e

inte

gral

men

te r

espe

itad

as.

• Se

pos

síve

l, um

tra

balh

ador

de

saúd

e fo

rmad

o de

ve v

erifi

car

se

as m

edid

as d

e pr

even

ção

são

corr

ecta

men

te a

plic

adas

dur

ante

a

cerim

ónia

e a

ctiv

idad

es a

ssoc

iada

s.

Cer

imó

nia

neb

re–

Serv

iço

fúne

bre?

– Ri

tual

esp

ecia

l?–

Refe

ição

?

Entr

evis

tas

com

a

popu

laçã

oA

plic

ação

das

re

gras

de

higi

ene

tal

com

o de

scrit

o em

Pr

epar

ação

.

2. M

edid

as v

itais

em

rel

ação

a o

utro

s fact

ores

de

risc

o 2.

1 Se

rviç

os d

e sa

úde

não

adeq

uado

s

AV

ALI

ÃO

FON

TE D

E IN

FOR

MA

ÇÃ

OM

ÍNIM

O E

XIG

IDO

FASE

DE

PREP

AR

ÃO

RES

POST

A

Sist

ema

de

vig

ilân

cia

de

do

ença

s tr

ansm

issí

veis

– re

colh

a de

dad

os–

confi

rmaç

ão

labo

rato

rial

– an

ális

e de

dad

os–

resu

ltad

os–

sist

ema

de a

lert

a im

edia

to

Dep

arta

men

to

de s

aúde

púb

lica

a vá

rios

níve

is

(nac

iona

l, pr

ovin

cial

, di

strit

al),

agê

ncia

s de

as

sist

ênci

a

Núm

ero

de c

asos

e

mor

tes

num

a ba

se

sem

anal

.D

ispo

nibi

lidad

e de

co

nfirm

ação

por

la

bora

tório

.

• R

efo

rço

do

sis

tem

a d

e vi

gilâ

nci

a:

usar

defi

niçõ

es d

e ca

so c

lara

s e

unifo

rmiz

adas

dese

nvol

ver

mét

odos

un

iform

izad

os p

ara

reco

lha

e an

ális

e de

dad

os a

tod

os o

s ní

veis

(lo

cal,

sazo

nal)

asse

gura

r no

tific

ação

sem

anal

e

anál

ise

regu

lar

de d

ados

intr

oduz

ir “f

orm

ulár

ios

de

rum

ores

” un

iform

izad

os p

ara

pess

oal n

ão m

édic

o

– tr

eina

r pe

ssoa

l de

saúd

e pú

blic

a e

trab

alha

dore

s de

saú

de d

e al

deia

em

sis

tem

as d

e al

erta

imed

iata

e

• A

ctiv

ar o

sis

tem

a de

ale

rta

imed

iato

:

– di

strib

uir

“for

mul

ário

s de

ru

mor

es”

(for

mul

ário

de

aler

ta,

form

ulár

io d

e av

iso

)

– ac

tivar

a d

etec

ção

de c

asos

gr

aças

a v

isit

as a

cam

pos

de

refu

giad

os

– se

pos

síve

l, pa

ssar

par

a no

tifica

ção

diár

ia

– en

viar

equ

ipas

de

inve

stig

ação

pa

ra c

onfir

maç

ão d

e su

rtos

e

para

enc

ontr

ar f

onte

s de

tr

ansm

issã

o (á

gua,

alim

ento

s)

• C

entr

os d

e tr

atam

ento

da

cóle

ra e

lo

cais

de

OR

S

Serv

iço

s d

e cu

idad

os

de

saú

de

Pouc

as e

stru

tura

s de

Min

isté

rio d

a Sa

úde,

vi

sita

s a

serv

iços

de

saúd

e, r

elat

ório

s de

Cria

ção

de lo

cais

de

OR

S.C

riaçã

o de

cen

tros

de

saúd

eN

úmer

o de

uni

dade

s de

saú

de/p

opul

ação

Dis

tânc

iaSe

rviç

os

sobr

ecar

rega

dos

Falt

a d

e p

esso

al

form

ado

Falt

a d

e m

edic

amen

tos

Frac

a co

ord

enaç

ão

das

act

ivid

ades

visi

tas,

rel

atór

ios

de

surt

os p

révi

os.

Min

isté

rio d

a Sa

úde

Entr

evis

tas

com

pe

ssoa

l, re

gist

os

de m

edic

amen

tos,

fo

rnec

imen

tos

e do

açõe

s

unifo

rmiz

ado

de v

igilâ

ncia

e

trat

amen

to d

e ca

sos

e as

segu

rar

o co

ntro

lo–

enco

raja

r um

a ab

orda

gem

m

ultis

sect

oria

l coo

rden

ada

a pr

even

ção

e co

ntro

lo d

e do

ença

s, e

lig

açõe

s co

m p

rogr

amas

exi

sten

tes.

– at

ribui

r ta

refa

s e

resp

onsa

bilid

ades

.

•A

dapt

ar a

s di

rect

ivas

de

vigi

lânc

ia e

tr

atam

ento

de

caso

s à

situ

ação

loca

l.•

Co

ord

enaç

ão:

–cr

iar

um g

rupo

esp

ecia

l par

a do

ença

s ep

idém

icas

incl

uind

o to

dos

os s

ecto

res

pert

inen

tes

(saú

de, á

gua

e sa

neam

ento

, in

form

ação

, edu

caçã

o),

dec

isor

es

polít

icos

, ON

G, a

gênc

ias

das

NU

–co

ncor

dar

sobr

e um

sis

tem

a

•–

iden

tific

ar lo

cais

apr

opria

dos

para

cen

tros

de

trat

amen

to d

a có

lera

e lo

cais

de

OR

S, e

ver

ifica

r e

mel

hora

r, se

nec

essá

rio, o

s se

us

serv

iços

de

água

e s

anea

men

to

iden

tific

ar p

esso

al d

e sa

úde

enca

rreg

ado

de c

entr

os d

e tr

atam

ento

da

cóle

ra o

u lo

cais

de

OR

S e

trei

ná-l

o em

tra

tam

ento

de

caso

s e

med

idas

de

desi

nfec

ção

(incl

uind

o de

cad

áver

es)

•Fo

rnec

er r

eser

vas

de e

mer

gênc

ia

(OR

S, lí

quid

os p

or v

ia in

trav

enos

a,

clor

o, r

eage

ntes

de

labo

rató

rio).

vigi

lânc

ia–

iden

tifica

r la

bora

tório

s pa

ra

confi

rmaç

ão.

Trat

amen

to d

e ca

sos

–as

segu

rar

abas

teci

men

to d

e ág

ua r

egul

ar a

cen

tros

de

trat

amen

to d

e có

lera

e lo

cais

de

OR

S–

asse

gura

r di

spon

ibili

dade

de

med

icam

ento

s e

reab

aste

cim

ento

das

res

erva

s de

em

ergê

ncia

–vo

ltar

a t

rein

ar o

pes

soal

em

tr

atam

ento

dev

ido

de c

asos

de

cóle

ra–

aum

enta

r as

com

unic

açõe

s so

bre

higi

ene

e de

sinf

ecçã

o ut

iliza

ndo

toda

s as

act

ivid

ades

m

édic

as (

no t

erre

no, p

rogr

amas

de

vac

inaç

ão, c

onsu

ltas

, etc

.)–

dist

ribui

r di

rect

ivas

nac

iona

is

se d

ispo

níve

is, o

u di

rect

ivas

da

OM

S•

Ass

egur

ar f

orne

cim

ento

s re

gula

res

dura

nte

o su

rto

e re

abas

teci

men

to

das

rese

rvas

de

emer

gênc

ia•

Ass

egur

ar b

oa c

oord

enaç

ão e

ntre

os

vár

ios

parc

eiro

s ac

tivos

•Re

aliz

ar r

euni

ões

regu

larm

ente

pa

ra t

roca

de

info

rmaç

ões

sobr

e a

epid

emia

, inv

entá

rio d

as r

eser

vas,

pl

anea

men

to d

as in

terv

ençõ

es.

trat

amen

to d

a có

lera

.D

ispo

nibi

lidad

e de

dire

ctiv

as d

e tr

atam

ento

.

Três

mem

bros

do

pess

oal d

e sa

úde

form

ado

por

cada

ce

ntro

de

trat

amen

to

da c

óler

a.U

m t

raba

lhad

or d

e sa

úde

form

ado

para

ca

da lo

cal d

e O

RS.

Dis

poni

bilid

ade

de r

eser

va d

e em

ergê

ncia

(v

er r

efer

ênci

a W

HO

/EM

C/D

IS/9

7.4

)

Entr

evis

tas

com

pa

rcei

ros

esse

ncia

is

e O

NG

Reun

iões

reg

ular

es

dura

nte

um s

urto

2.2

Serv

iços

de

saúd

e in

aces

síve

is

AV

ALI

ÃO

FON

TE D

E IN

FOR

MA

ÇÃ

OM

ÍNIM

O E

XIG

IDO

FASE

DE

PREP

AR

ÃO

RES

POST

A

Des

astr

es n

atu

rais

Popu

laçã

o lo

cal

Rese

rvas

de

emer

gênc

ia e

m z

onas

de

ris

co

Prev

endo

a p

ossi

bilid

ade

das

zona

s se

rem

isol

adas

dev

ido

a gu

erra

, in

unda

ções

, etc

., é

esse

ncia

l:–

trei

nar

os t

raba

lhad

ores

de

saúd

e de

al

deia

e o

pes

soal

de

saúd

e–

forn

ecer

res

erva

s de

em

ergê

ncia

– in

stal

ar u

ma

boa

rede

de

com

unic

açõe

s pa

ra v

igilâ

ncia

• A

ctiv

ar r

edes

de

com

unic

ação

par

a ap

oio

e re

troi

nfor

maç

ão.

• C

ontr

olar

o s

urto

atr

avés

des

ta r

ede

de c

omun

icaç

ões.

Inse

gu

ran

ça

OM

S •

GRU

PO M

UN

DIA

L D

E TR

ABA

LHO

PA

RA C

ON

TRO

LO D

A C

ÓLE

RA

– – –