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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 24 | N° 179 | JUNHO 2012 DEVOLUÇÃO PARA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR R. Comendador Araújo, 551 9º andar 80420-000 Curitiba PR FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT Olhando para o futuro A Fibra possui um modelo de gestão que equilibra as dimensões de atuação nos cam- pos econômico, social e ambiental, realizando um trabalho permanente de conscientização entre seus membros em relação a estes aspec- tos tão importantes para a qualidade de vida nossa e do planeta. É nossa obrigação atentar a todos estes detalhes. No incio deste ano, a Fibra se tornou instituição signatária do Carbon Disclosure Project (CDP), uma organiza- ção não governamental inde- pendente sem fins lucrativos, criada há 11 anos com o ob- jetivo de acelerar a criação de soluções e reduzir os efeitos do aquecimento global por meio da divulgação de in- formações relevantes para o centro dos negócios, políticas e decisões de investimento. Ações como estas tem plantado condições de tran- sição para uma economia verde de baixo carbono, com eficiência no uso de recursos naturais e na geração de em- pregos, proporcionando assim um terreno fértil para inves- tidores responsáveis e que olham para o futuro. No nosso dia a dia também estamos fa- zendo a nossa parte. Adotamos uma série de medidas para a redução do consumo de papel em nossas atividades diárias, como por exem- plo o programa de digitalização, cujo propó- sito foi reduzir drasticamente a circulação de documentos em papel e as cópias impressas decorrentes deste modelo, e que até aqui deu ótimos resultados, num projeto de longo pra- zo que inclui a digitalização de milhares de documentos. Em 2011 foram digitalizados mais de 200 mil documentos e, em 2012, a média mensal de digitalizações é de 4.500. Outra campanha, denominada de “Sus- tentabilidade - O equilíblio do meio depende de que lado você está”, foi lançada no semestre de 2011 e 74,30% dos participantes ativos e assistidos aderiram ao programa. Esta campanha se refere a opção do partici- pante em receber os informes da Fibra por meio eletrônico, inibindo assim, a emissão em papel. Dos que fizeram a opção pelo recebimento eletrônico, 83,65% são ativos e 21,73% são assistidos. Medidas como esta trazem inúmeras vantagens e todos ga- nham: para os participantes, as pessoas estão recebendo a informação muito mais rápi- do, no momento em que ela é gerada em razão da elimina- ção do tempo de entrega dos correios. Em média, o leitor do Fibra Notícias eletrônico tem acesso à informação oito dias antes do que seu colega leitor que optou por receber em papel. Já um assistido que optou pelo recebimento eletrônico do seu demonstrativo de pagamento de beneficios, tem, em média, acesso cinco dias antes de alguém que optou pelo papel. Em resumo, estamos proporcionando agilidade à informa- ção e reduzindo nosso consumo de papel, o que é bom para a natureza e também para a Fibra, que reduziu suas despesas com papel e insumos de impressão. NOVO PARTICIPANTE Entusiasta da área de saúde do trabalhador, a enfermeira Ana Simone Dernis é a nova participante da Fibra desta edição Página 2 O MODELO HOLANDÊS DE FUNDO DE PENSÃO Experiência holandesa pode ser importante para o Brasil Página 3 VAMOS VOTAR EM ITAIPU Até o final de julho podemos escolher o selo de Itaipu Página 4 EDUCAÇÃO FINANCEIRA No artigo dessa edição, falamos da importância de se saber exatamente onde gastamos e para aonde vai nosso dinheiro Página 5 ALIMENTOS QUE PROLONGAM A VIDA Descubra os sete alimentos aliados da nossa saúde que também estão ligados à longevidade Página 6 ONDE ANDA VOCÊ Neto dos fundadores do frigorífico Bizinelli, Angelo Renato Bizinelli conta um pouco da sua história e da sua paixão por futebol Página 7 SEM CONTROLE DO CONSUMO DE ÁGUA Pesquisa revela que o brasileiro desperdiça água, mesmo sabendo como economizar o recurso natural Página 8 O quadro atual está favorecendo os investidores responsáveis e que olham para o futuro

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 24 | N° 179 | JUNHO 2012

DEVOLUÇÃO PARA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR R. Comendador Araújo, 551 • 9º andar • 80420-000 • Curitiba • PR

FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT

Olhando para o futuroA Fibra possui um modelo de gestão que

equilibra as dimensões de atuação nos cam-pos econômico, social e ambiental, realizando um trabalho permanente de conscientização entre seus membros em relação a estes aspec-tos tão importantes para a qualidade de vida nossa e do planeta. É nossa obrigação atentar a todos estes detalhes.

No incio deste ano, a Fibra se tornou instituição signatária do Carbon Disclosure Project (CDP), uma organiza-ção não governamental inde-pendente sem fi ns lucrativos, criada há 11 anos com o ob-jetivo de acelerar a criação de soluções e reduzir os efeitos do aquecimento global por meio da divulgação de in-formações relevantes para o centro dos negócios, políticas e decisões de investimento.

Ações como estas tem plantado condições de tran-sição para uma economia verde de baixo carbono, com efi ciência no uso de recursos naturais e na geração de em-pregos, proporcionando assim um terreno fértil para inves-tidores responsáveis e que olham para o futuro.

No nosso dia a dia também estamos fa-zendo a nossa parte. Adotamos uma série de medidas para a redução do consumo de papel em nossas atividades diárias, como por exem-plo o programa de digitalização, cujo propó-sito foi reduzir drasticamente a circulação de documentos em papel e as cópias impressas decorrentes deste modelo, e que até aqui deu ótimos resultados, num projeto de longo pra-

zo que inclui a digitalização de milhares de documentos. Em 2011 foram digitalizados mais de 200 mil documentos e, em 2012, a média mensal de digitalizações é de 4.500.

Outra campanha, denominada de “Sus-tentabilidade - O equilíblio do meio depende de que lado você está”, foi lançada no 2º semestre de 2011 e 74,30% dos participantes ativos e assistidos aderiram ao programa. Esta campanha se refere a opção do partici-

pante em receber os informes da Fibra por meio eletrônico, inibindo assim, a emissão em papel. Dos que fi zeram a opção pelo recebimento eletrônico, 83,65% são ativos e 21,73% são assistidos.

Medidas como esta trazem inúmeras vantagens e todos ga-nham: para os participantes, as pessoas estão recebendo a informação muito mais rápi-do, no momento em que ela é gerada em razão da elimina-ção do tempo de entrega dos correios. Em média, o leitor do Fibra Notícias eletrônico tem acesso à informação oito dias antes do que seu colega leitor que optou por receber em papel. Já um assistido que

optou pelo recebimento eletrônico do seu demonstrativo de pagamento de benefi cios, tem, em média, acesso cinco dias antes de alguém que optou pelo papel. Em resumo, estamos proporcionando agilidade à informa-ção e reduzindo nosso consumo de papel, o que é bom para a natureza e também para a Fibra, que reduziu suas despesas com papel e insumos de impressão.

NOVO PARTICIPANTEEntusiasta da área de saúde do trabalhador, a enfermeira Ana

Simone Dernis é a nova participante da Fibra desta edição

Página 2

O MODELO HOLANDÊS DE FUNDO DE PENSÃO

Experiência holandesa pode ser importante para o Brasil

Página 3

VAMOS VOTAR EM ITAIPUAté o fi nal de julho podemos escolher

o selo de ItaipuPágina 4

EDUCAÇÃO FINANCEIRA No artigo dessa edição,

falamos da importância de se saber exatamente onde gastamos e para

aonde vai nosso dinheiro Página 5

ALIMENTOS QUE PROLONGAM A VIDA

Descubra os sete alimentos aliados da nossa saúde que também estão

ligados à longevidade Página 6

ONDE ANDA VOCÊ Neto dos fundadores do frigorífi co

Bizinelli, Angelo Renato Bizinelli conta um pouco da sua história e da sua

paixão por futebol Página 7

SEM CONTROLE DO CONSUMO DE ÁGUA

Pesquisa revela que o brasileiro desperdiça água, mesmo sabendo como

economizar o recurso natural Página 8

O quadro atual está favorecendo os investidores responsáveis e

que olham para o futuro

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editorial

DIRETORIA EXECUTIVA

Edição Verde

novo participanteFeliz ao cubo

As preocupações com a sustentabilidade são permanentes na Fi-bra. Isso porque a própria existência da Fundação pressupõe um com-promisso com o futuro, com a segurança das pessoas, para deixar um mundo melhor ou pelo menos igual ao que encontramos, em todas as suas dimensões, sejam elas culturais, econômicas ou ambientais.

O Brasil foi sede da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, encerrada em 22 de junho, e sempre é tempo de avaliar temas que envolvem a emer-gência de uma “economia verde” mais combinada ao desenvol-vimento, à proteção ambiental e a luta contra a pobreza e o es-

gotamento dos recursos naturais do planeta, temas do encontro. Desejamos que a Rio + 20 traga resultados significativos. Há

receio de assumir compromissos e, se os países não avançarem nas questões da redução da emissão de gases, diminuição da poluição e da atividade econômica, o planeta não terá resultados positivos. Há 20 anos o Brasil sediou a Eco-92 e muitos compromissos não foram cumpridos, como a necessidade do planeta reduzir em 5,2% suas emissões. Acomodar interesses de todos os países certamente é difícil e levará algum tempo, mas hoje há mais pessoas conscientes e o caminho da sustentabilidade é irreversível.

Desde que conheceu o dia a dia de trabalho da mãe de uma amiga que era enfermeira padrão, termo usado para distinguir a profissional com formação universi-tária, Ana Simone Dernis se encantou pela profissão, especialmente na área de saúde do trabalhador. Isso aconteceu aos 19 anos, depois de algumas desilusões com áreas que havia experimentado até então. “Por gos-tar de desenhar plantas de casas quando era mais nova, via que poderia ter uma afinidade com arquitetura ou engenharia. Acabei optando pelo curso Técnico em Edificações. Mas como precisava ganhar dinheiro e este campo era muito competitivo, acabei trabalhando em outras áreas, coisa que me distanciou do meu curso”, conta Ana que foi assistente administrativa, operadora de telemarketing, entre outros serviços.

Em 2001, a influência de alguns anos antes resultou na conclusão do cur-so Técnico em Enfermagem do Trabalho (de nível médio), começando a trabalhar, na sequência, em uma empresa do ramo alimentício até 2006, quando passou no concurso da Petrobras como Técnica de Enfermagem do Trabalho, na sua pri-meira tentativa desse tipo de seleção. Nesse período Ana também cursava o bacharelado em Enfermagem, se tornando em 2008 “enfermeira padrão”. Depois disso deixou a empresa de energia para buscar outro tipo de atuação. “Quando saí da Petrobras, prestava serviços para algumas empresas, fazia palestras esporádicas e ministrava muitas au-las. Por não ter uma ‘rotina de trabalho em escritório’, aproveitava o tempo para agregar mais conhecimento e cursar especializações na área de saúde”, conta ela.

Ao final de 2009, Ana começou a trabalhar em uma empresa de saúde ocupacional, e de junho de 2011 até março desse ano trabalhou na Fundação da Universidade Federal do Paraná, como Enfermeira do Trabalho em ambas as instituições. “Foi quando fiquei sabendo pelo site do Conselho de Enfermagem do Para-ná do concurso de Itaipu e combinei com o meu amigo Thiago Christoni, que trabalhava comigo, para estudar-mos juntos. Estipulamos o que iríamos ler, prazos para o estudo das matérias, etc, e como eu também ministra-va aula sobre esses assuntos, ficou mais fácil estudar”, conta ela sobre a rotina de estudos que foi importante para que ambos passassem em Itaipu, ele como Técnico de Enfermagem em Foz do Iguaçu e ela como Enfer-meira Júnior em Curitiba. “Agradeço essas conquistas a Deus e ao estímulo aos estudos que sempre tive de minha mãe. Emociono-me bastante falando dela, que

já é falecida. Mas me sinto uma vencedora, muito bem direcionada e acolhida aqui na empresa. Acho que cumpri meu objetivo em deixar meus familiares or-gulhosos por esta conquista profissional”, afirma ela.

Além do resultado em Itaipu, Ana também passou no concurso da prefeitura para trabalhar no hospital de São José dos Pinhais, mas optou pela Binacional, iniciando no cargo há pouco mais de um mês na divi-são de RH-GR.AD. “É um sonho poder atuar em uma empresa com tanto know-how para me ensinar. E é um orgulho fazer parte da Itaipu que faz parte da história do Brasil”, diz Ana, que também está participando da Fibra e diz estar satisfeita com a adesão a previdência complementar. “Sempre achei importante esse tipo de

investimento, onde você coloca um pou-quinho do que tem hoje para garantir um futuro tranquilo. Porque amanhã nós não sabemos como estará a previdência so-cial. E como tive ótimas referencias e ex-plicação sobre a Fundação, constatei que ela é uma instituição sólida, então con-siderei importante participar”, diz Ana.

De hábitos caseiros, com três irmãos, esta curitibana de 34 anos, descendente

de poloneses com ucranianos gosta muito do convívio em família e da companhia de suas duas cachorrinhas. Cerca de quatro vezes por semana, vai de sua casa até o parque Barigui correndo, quase sempre junto com seu irmão que a acompanha de bicicleta. “Agora eu estou um pouco parada por causa de um procedimento cirúrgico, mas estou começando a voltar. Corro em média 12km toda vez que vou. Com isso, encontrei não só uma forma de me movimentar fisicamente, mas de ficar mais tranquila, mais contemplativa”, conta ela. “Para mim 2012 está sendo ma-ravilhoso, pois após muitos anos de esfor-ços e empenho nos estudos, finalmente estou tendo a oportu-nidade de fazer o que gosto em uma empre-sa com tanto potencial quanto a Itaipu. Estou feliz ao cubo”, conclui.

expediente

"Estou tendo a oportunidade de fazer o que gosto em uma empresa

com tanto potencial"

Ana no Programa de Integração do Novo

Empregado, em Foz.

Rua Comendador Araújo, 551 - 9º andarCEP 80420-000 - Curitiba - PRTelefone (41) 3321-4001 - 0800 41 4404 Fax (41) 3321-4256www.fundacaoitaipu.com.br [email protected]ório em Foz do Iguaçu: Centro Executivo de ItaipuTelefone: (45) 3520-5210

DIRETORIA EXECUTIVA Silvio Renato Rangel Silveira (Diretor Superintendente), Denyse Gubert Rocha (Diretora de Administração e Processos), Florício Medeiros da Costa (Diretor de Seguridade)

CONSELHO DELIBERATIVOJoão Emílio Correia da Silva de Mendonça (Presidente), Ariel da Silveira (Presidente Substituto) e Rosimeri Fauth Ramada Martins. Representantes dos Ativos: José Carlos Siqueira Peçanha e Laerti Alves Quadrado Representante dos Assistidos: Heraldo Soares

CONSELHO FISCALJoão Carlos Ferrer Garcia (Presidente) e Andréa Silva Medeiros (Presidenta substituta)Representante dos Ativos: Nilson Camargo CostaRepresentante dos Assistidos: Luiz Júlio Zancopé

COMITÊ DE INVESTIMENTOSMárcia Abreu de Aguiar Buerger (Presidenta), Mariana Favoreto Thiele (Presidenta Substituta), Luiz Covello Rossi Representante dos Ativos: Nilson Nagata e Humberto Ventura Godinho Representante dos Assistidos: Luiz Fernando Teigão

EDITOR RESPONSÁVELNorberto Staviski Reg. Prof. Mtb 641/05/22V – PR [email protected]

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO, JORNALISMO E REVISÃOConsiglieri (41) [email protected]

IMPRESSÃO

Gráfica Fotolaser (41) 3204-5000

www.fotolaser.com.br

[email protected]

Tiragem: 1.500 exemplares

As matérias publicadas no FibraNotícias são de caráter meramente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Fibra.

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

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notasUse o ExplorerA equipe de atendimento da Fibra tem registrado queixas de participantes que encontram dificuldades ao navegar no site da Fundação. Quase 100% dos casos são ocasionados em função do internauta não estar utilizando o Internet Explorer como navegador e sim as outras opções existen-tes no mercado como o Google Chrome e Fire Fox. Como o site da Fibra foi desen-volvido com base no Internet Explorer, a recomendação é de que se utilize somente este browser, pois ele é o único que está homologado para navegação em suas páginas, em especial a Área do Participan-te. Com o novo site da Fibra, que está em desenvolvimento e será lançado em breve, não haverá mais este problema, porque ele virá homologado para o Internet Explorer, Google Chrome e Fire Fox.

Governo estuda mudanças na previdência fechada As empresas deverão ter regras mais rigo-rosas para fechar o plano de previdência privada dos seus funcionários. Uma pro-posta em análise pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) estabelece que os empregadores só deixem de depositar a contribuição patronal depois de autorização da Superintendência Nacio-nal de Previdência Complementar (Previc). Atualmente, esse aval não é necessário e, quando a empresa se retira do plano, este é encerrado. Caso a resolução seja aprovada, isso só poderá ser feito por empresas que estiverem em dia com os participantes do plano. Fonte: Valor

Governo quer trocar fator por idade mínimaO governo e os líderes da base aliada da Câmara dos Deputados fecharam no dia 28 de junho, proposta para acabar com o fator previdenciário e com a aposentadoria por tempo de contribuição. Por esta propos-ta, para os atuais filiados da Previdência Social seria aplicado o fator 85/95, sistema que concede benefício integral a quem atingir, na soma da idade com o tempo de contribuição, o índice 85 (para mulher) e 95 (para homem). Já para os trabalhadores que ingressarem no mercado de trabalho após a aprovação do projeto e se filiarem à Previdência Social, seria estabelecida uma idade mínima de 65 anos (para homem) e de 60 anos (para mulher).

Fonte: Agora São paulo

Incubadora de fundos de pensãoO Secretario de Políticas de Previdência Complementar, Jaime Mariz, falando sobre os fundos de pensão do funcionalismo revelou que o governo pretende estimular a iniciativa também por parte dos municípios mesmo os sem escala que, em um primeiro momento, teriam a FUNPRESP (federal), funcionando como uma incubadora de novas entidades municipais e estaduais, operando como multipatrocinada. Ele pre-viu que, em 25 anos, apenas a FUNPRESP deverá acumular um patrimônio ao redor de R$ 160 bilhões.

Fonte: Abrapp

Durante o mês de maio, uma delegação formada por 30 dirigentes brasileiros de fundos de pensão participou de uma viagem técnica e treinamento à Holanda promovida pela ABRAPP. Pela Fibra, participou o Diretor Superintendente, Silvio Renato Rangel Silveira. A Holanda tem um modelo de previdência complementar dos mais avançados do mundo e a sua experiência traz lições importantes para o Brasil. Em apenas dois anos a situação mudou de superavitária para deficitária devido à crise europeia. Também se observa uma tendência de redução de benefícios pela impossibilidade de aumentar a contribuição que, na média, está em elevados 23%, atingindo 25 bilhões de euros anuais, alcançando em alguns casos 30%, enquanto que as empresas já arcam com dois terços das contribuições, limites difíceis de serem alterados.

O modelo holandês já teve 1.000 fundos de pensão e atualmente conta com 450 instituições, graças a processos de fusão. O sistema acumula 1,2 trilhões de euros, ou 142% do PIB do país, alocando seus recursos da seguinte maneira: 31% em ações, 42% em títulos, 4% em empréstimos e 23% em participações. A maioria dos planos existentes é deficitário em razão da queda dos juros para níveis inferiores a 2% e do aumento da longevidade dos participantes. Na Holanda existe um teste de solvência anual: se o fundo estiver acima do limite de 125% pode aumentar bene-fícios ou reduzir contribuições. Se estiver abaixo de 95% tem de reduzir benefícios ou receber aportes de recursos (aumento de contribuições).

Há uma precupação muito forte com a longevidade, o que está fazen-do o país aumentar gradativamente sua idade mínima de aposentadoria, hoje em 65 anos, para 67 anos. Outra característica é o respeito pelo contrato previdenciário, não exis-tindo praticamente ações judiciais contra os fundos de pensão que representam uma cobertura de 98% da massa trabalhadora.

A Holanda nos convida a refletir sobre os efeitos da queda na taxa de juros que vem ocorrendo no Brasil, mas outra observação importante é o papel repre-sentado pelos sindicatos que são protagonistas no processo, auxiliando na educação pre-videnciária de seus filiados, contribuindo assim para a ampliação da cobertura por parte da previdência complementar.

O modelo holandês de fundos de pensão e o Brasil

Fonte: Valor

A Fibra coloca em funcionamento, a partir do dia 2 de julho, um novo sistema de fornecimento de recibos para pagamentos extras dos empréstimos pessoais, com o objetivo de incrementar as suas ações que promovem a sus-tentabilidade. A partir de agora, se o participante possuir e-mail na base de dados da Fundação, ao realizar uma amortização extra do seu empréstimo pessoal na Fibra, receberá o recibo no formato eletrônico, o que representa uma maior economia no consumo de papel. Caso exista necessidade da ver-são impressa, bastará fazer uma solicitação à Fibra. Para os que não possuem endereço eletrônico, a versão impressa do recibo ainda continuará sendo enviada pelos meios tradicionais.

Participantes passam a receber comprovantes por e-mail

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Educação FinanceiraInformações divulgadas pelo Banco Central em maio apontam que o cartão de cré-dito das pessoas físicas é o campeão de inadimplência. A linha de crédito possui o maior

percentual de atrasos acima de 90 dias, critério utilizado para calcular as operações inadimplentes. Ao todo, a pes-quisa do BC envolveu 20 linhas de fi nanciamento, sendo 13 para empresas e 7 para pessoas físicas.

Os dados mostram que, em maio, a taxa de inadim-plência nas operações com cartões de crédito somou 29,5%, a maior de todas as linhas de crédito calculadas pela instituição. Em segundo lugar, aparecem as operações com export notes, linhas buscadas por empresas, com 20%, seguida por linhas de refi nanciamento de saldo devedor de cheque especial e cartão de crédito - com 19,5% de inadimplência. No caso do cheque especial propriamente dito, e do crédito pessoal para pessoa física, a inadimplên-cia somou 11,3% e 5% em maio deste ano.

A taxa média de inadimplência, de todas as modali-dades de crédito, totalizou 6% em maio deste ano e, no caso das operações com pessoas físicas, somou 8% no mês retrasado. Os dados mostram que a inadimplência com cartão de crédito é quase cinco vezes maior do que a média geral e 3,6 vezes superior à média de todas as operações bancárias com pessoas físicas.

Campeão dos juros e de atrasos

Fonte: O Globo

INSS pode modifi car pensão por morte

O governo quer mudar as regras das pensões por morte pagas pela Previdência Social. O objetivo é fechar um gargalo que consome 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano, cerca de R$ 60 bilhões. A principal mudança pretendida é es-tabelecer um período de carência de 12 meses de contribuição para que a pessoa tenha o direito de deixar uma pensão por morte ao dependente. Atualmente, esse prazo não existe - basta recolher um mês ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) para que a viúva ou os dependentes do falecido recebam, por toda a vida, uma pensão.

Outra mudança em estudo envolve a limitação da pensão por morte, que não mais seria vitalícia. A ideia é exigir do be-nefi ciado (viúvas ou dependentes) comprovações periódicas de que as pensões devem permanecer. As mudanças, no entanto, só funcionariam para concessões de benefícios que ocorrerem após a entrada em vigor da reforma, não atingindo quem já recebe pensão por morte.

"Há um ambiente muito favorável, no governo e na so-ciedade, para implementar uma reforma nas regras para a pensão por morte", afi rmou o ministro de Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. O INSS concede mais pensões por morte do que benefícios de aposentadoria por tempo de serviço. Nos 12 meses terminados em abril, a União emitiu quase 400 mil pensões por morte, ante pouco menos de 300 mil aposenta-dorias por tempo de contribuição.

Fonte: Valor Econômico

A Fibra está realizando seu ciclo 2012 da avaliação de riscos e controles inter-nos, que começou no mês de maio e deve ser concluído até setembro, com o relatório fi nal da consultoria ex-terna contratada. O resultado obti-do da consultoria vai expressar sua opinião sobre os resultados e su-gerir melhorias, com o intuito de reduzir as exposições aos riscos identifi cados acima dos limites desejados. Vanessa San-tos, Analista Administrativa da Assessoria de Gestão de Con-troles Internos, informa que esta é a sétima avaliação pro-movida pela Fundação, a qual visa o aprimoramento dos con-

troles internos, além de atender as determinações da CGPC nº 13/2004. “Já foram realizadas as etapas de levantamento das atividades, dos riscos envol-

vidos e do seu impacto e fre-quência”, expli-ca Vanessa. “Em julho, a empresa de Consultoria promoverá o questionário de autoavaliação. A conclusão deste trabalho nos in-

dicará eventuais defi ciências encontradas e as recomenda-ções a serem seguidas. Essa prática demonstra o compro-metimento da Fibra em dire-cionar seus esforços para o mo-nitoramento e a mitigação dos riscos que possam comprome-ter os seus objetivos”, conclui.

Fibra realizaavaliação de riscos

"Já foram realizadas as etapas de

levantamento das atividades, dos riscos envolvidos e do seu impacto

e frequência"

Como já é tradição, os correios do Brasil colocaram em votação pú-blica a escolha do melhor selo bra-sileiro emitido em 2011.

Naquele ano aconteceram 19 emissões, todas listadas em for-

mulário distribuído pelos correios e numa página do site da empresa.

A emissão da Série Relações Diplomáticas: Brasil/Pa-raguai, que aconteceu em 6 de maio de 2011 e que home-nageia o Paraguai pelo transcurso do bicentenário de sua independência, com muita propriedade mostra uma vista panorâmica da hidrelétrica de Itaipu, forte ícone da união entre as duas nações.

A emissão ganhadora da votação é objeto de divulgação em nível internacional, mediante a utilização de painéis, folders e quadros quando da ocorrência de exposições fi la-télicas competitivas, constituindo um forte instrumento na projeção do tema do selo vencedor.

Qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, coleciona-dor ou não, pode participar da votação, bastando para isso preencher o formulário que está disponível nas agências fi la-télicas dos correios ou, o que é bem mais confortável, através da página que pode ser acessada pelo seguinte link: http://www.correios.com.br/selos/selos_postais/melhor_selo_ano/default.cfm

Vamos votar em Itaipu?

mulário distribuído pelos correios e

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Plano Real faz 18 anos

O Plano Real comple-ta 18 anos em 1º de julho tendo cumprindo suas duas principais promessas: de-belar a hiperinf lação e dar poder de consumo ao brasi-leiro, que tinha seus rendi-mentos corroídos pelo dra-gão. Quase 20 anos depois, a avaliação de economistas é de que o mero estímulo ao consumo vem mostrando si-nais de desgaste, revelados, por exemplo, pelos índices recordes de inadimplência. A saída agora, di-zem, seria enfren-tar os gargalos estruturais do país.

Ao contrário dos picos anteriores, que foram gerados pela alta do desemprego ou da taxa de juros, desta vez a causa principal da inadimplência é o descontrole nas contas das famílias.

Cerca de 14 milhões delas – 23% do to-tal – estão superendividadas e comprometem mais de 30% da renda com esses compro-missos. “Há casos de pessoas que vêm ao Serviço Central de Proteção ao Crédito que devem três vezes o valor do salário”, lembra Simone Scuissato, supervisora de serviços da Associação Comercial do Paraná (ACP).

“O calote está crescendo mesmo com a renda em alta e o desemprego ainda bai-xo. E por isso ele é mais resistente que nos outros anos”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. Os últimos períodos em que a inadimplência subiu foram entre 2001 e 2002, em 2005 e em 2008.

Os atrasos acima de 90 dias vêm cres-cendo em praticamente todas as categorias:

Inadimplência continua crescendo

no financiamento de veículos (de 5,9% em abril para 6,1% em maio), no cheque especial (de 10,1% para 11,3%), no crédito pessoal (de 5,6% para 5,7%) e na aquisição de bens (de 13,5% para 13,9%). “A inadimplência precisa se estabilizar para depois começar a cair. Mas, não há sinais de que isso vai ocor-rer, pelo menos nos próximos dois meses. Haverá melhora, mas será lenta”, diz Rabi.

Em Curitiba, das 17,7 mil pessoas que procuraram o Serviço Central de Proteção ao Crédito da Associação Comercial do Paraná (ACP) em junho, 65% estavam inadimplen-tes. Levantamento realizado com 1.364 con-sumidores desse universo mostrou que 40% têm entre 31 anos e 60 anos, a maioria (54%) é do sexo masculino e 32% ganham entre um a dois salários mínimos. De acordo com Simone Scuissato, supervisora de serviços da ACP, os financiamentos de automóveis lideram, com 35% dos casos, seguido pelos cheques sem fundo (32%) e os cartões de lojas, com 18%. “Um dado que chamou a atenção é o aumento entre os idosos, que no mês representaram 8,65% dos inadimplen-tes. É muito comum as pessoas mais velhas emprestarem o nome para filhos e outros parentes”, diz Simone.

Educação Financeira

Sabemos de verdade para onde vai nosso dinheiro?

A maioria das pessoas imagina que consegue controlar bem seus gastos, e que o dinheiro dificilmente escapa do seu controle. É um engano comum e que normalmente leva a uma sensação, no final do mês, de que parte dos rendimentos simples-mente sumiu. Tudo em finanças tem a ver com equilíbrio e há uma pesquisa entre os clientes de uma das maiores operadoras de cartões de crédito do mundo que simplesmente aponta que, se formos perguntados, simplesmente não sabemos responder onde foram parar perto de 20% dos nossos ganhos.Primeira Dica: anote tudo, desde pe-quenos gastos pessoais, gorjetas, la-zer, despesas com o carro, lanchonete, juros e pequenas compras. Transfira

tudo para uma planilha de acompanha-mento mensal como a que será disponi-bilizada no site sobre Educação Financeira da Fibra, onde podem ser registrados os rendimentos e as despe-sas mensais. Esta atitude é fundamental para se sa-ber exatamente o que se ganha e o que se gasta. A transformação da vida e dos hábitos em relação ao dinheiro começa aí, porque somente sabendo o que se ganha e o que se gasta podemos tomar atitudes para iniciar nosso planejamento financeiro.Segunda Dica: se for casado e com filhos, é importante incluir os gastos da esposa e fi-

lhos porque eles também trazem con-sigo muitas despesas acessórias. Se seu filho trocar de colégio, normalmente se registram os gastos com mensali-

dades, mas são facil-mente esquecidas as despesas com mochi-la, aumento da banda da internet, etc. No caso da esposa, as despesas com salão de beleza e pequenas compras também são relevantes. Envolver a família é fundamen-

tal, porque na hora de economizar e cortar despesas, o assunto já foi dis-cutido e a adoção destas medidas em conjunto, fica facilitada.

"Anote tudo, desde pequenos gastos

pessoais, gorjetas, lazer, despesas com o carro, lanchonete, juros e pequenas

compras"

Fonte: Gazeta do Povo

ATRASOS ACIMA DE 90 DIASAbril Maio

Financiamento de veículos 5,9% 6,1%Cheque Especial 10,1% 11,3%Aquisição de Bens 13,5% 13,9%

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saúde

A importância do equilíbrio

como as com pouco carboidrato (a propósito, ver matéria ao lado), são muito mais efetivas na hora de per-

der peso, por sua melhor resposta hormonal e metabólica. "Apesar de, tradicionalmente a Asso-ciação do Coração do Governo americano recomendar dietas

com baixo teor de gordura, estas reduzem a velocidade do metabolis-mo para queimar calorias, geram um padrão perigoso de lipídios e resis-tência à insulina", aponta a pesquisa.

Pessoas que perderam peso com dietas de baixo teor de gordura ten-dem a voltar a engordar mais rápido do que as que seguiram dietas que reduzem o índice de açúcar e de car-boidratos. As dietas de baixo índice glicêmico são as mais recomendáveis, normalmente vinculadas à alimenta-ção mediterrânea ricas em legumes, vegetais, cereais e gorduras saudáveis.

Dietas com baixo teor de gordura podem causar riscos à saúde e não são tão produtivas na hora de perder peso ao contrário das dietas de baixo índice de açúcar, independentemente do número de calorias. "Descobrimos o que vai contra o dogma nutricional dominante: as calorias não são todas iguais", diz David Ludwig, um dos responsáveis pelo trabalho realizado por pesquisadores de Boston e publi-cado no Journal of American Medical Association.

A pesquisa revelou que as dietas que reduzem o açúcar no sangue, tan-to dietas de baixo índice glicêmico Fonte: Agência EFE

Estudo revela que dietas que reduzem o açúcar no sangue são mais efetivas para perder peso

A longevidade não está ligada exclusivamente à nossa herança gené-tica: as escolhas diárias ligadas à nutrição, horas de sono, frequência nas atividadés físicas e outros comportamentos saudáveis podem influenciar na quantidade e na qualidade dos anos que temos para viver. O site do jornal Huffington Post trouxe sete aliados da saúde na área de alimentação.

Alimentos que prolongam a vida

Fonte: Portal Terra

Mulheres que consomem diariamente baixa quantidade de carboidratos e alta quantia de proteínas têm risco maior de serem atingidas por doenças cardiovasculares ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), aponta estudo divulgado no site do “British Medical Journal”.

Segundo a publicação, mesmo com uma baixa amostragem de casos (5 a cada grupo de 10 mil mulheres por ano), os autores afirmam que tal índice representa um aumento de 28% na quantidade de casos e que esses resultados preocupam, já que uma grande parcela de mu-lheres jovens segue este padrão alimentar.

As dietas com baixo carboidrato e alto con-sumo de proteínas são utilizadas para controle do peso corporal. Embora aceitáveis por nutri-cionistas, que orientam de forma correta, nem sempre o público cumpre o que foi recomenda-do. É aceito o consumo de proteínas desde que elas venham de fontes vegetais, como nozes, e com redução de carboidratos insalubres, prove-nientes de guloseimas ou bebidas açucaradas.

Cereais: oferecem uma grande variedade de antioxidantes e vitaminas. Junto com as fibras, conhecidas por ajudar a proteger contra o colesterol elevado e regular os níveis de açúcar no sangue, podem prevenir o desenvolvimento do diabetes. A aveia é rica em avenantramidas, que pode oferecer proteção adicional contra o colesterol

Brócolis contra o câncer: o brócolis e outros vegetais crucíferos são ricos em sulforafano e outros antioxidantes que ajudam a proteger as células saudáveis dos danos causados pelos radicais livres

Morangos para o cérebro, músculos e ossos: ricos em antioxidantes, que ajudam a proteger contra os danos dos radicais livres, também possuem as antocianinas, que são particularmente úteis para a função cerebral e o trabalho dos músculos

Chocolate amargo: rico em flavonoides, que diminuem o processo inflamatório, ajuda a inibir a formação de coágulos sanguíneos

A beterraba: rica em betaína,

o composto é associado a níveis

mais baixos de inflamação, de

acordo com uma pesquisa publicada

no American Journal of Clinical Nutrition

Tomate: é fonte de licopeno, nutriente

solúvel em gordura que ajuda a proteger contra alguns tipos de câncer,

como os de pulmão, próstata e estômago

Nozes: para abaixar o colesterol: as nozes

são uma grande fonte de ácido alfa-

linolênico, que é um tipo de ômega 3

associado à redução da inflamação

Fonte: G1

Beber mais água também no inverno

Quando as temperaturas caem, é mais fá-cil esquecer de beber água, mas o corpo emi-te sinais de que precisa de mais líquido. A desidratação ocorre quando o corpo não tem fluídos em quantidade suficiente para continuar funcionando adequadamente. Este quadro pode ser particularmente perigoso para idosos e pes-soas com o sistema imunológico enfraquecido.

Fonte: Agência Estado

Veja seis sinais de que você está desidratado:1.Sede2.Urina escura ou pouco frequente3.Pele seca4.Desmaios ou tonturas5.Cansaço6.Pele que não retorna ao normal depois de ser beliscada

Pouco carboidrato e muita proteína pode causar AVC

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onde anda você?

"A aposentadoria não me pegou de surpresa e sempre fui auxiliado pela Fibra nos cálculos"

Angelo Renato Bizinelli é o paranaense típico, daqueles que tem a sua história e a de sua família enraizadas no esta-do. Descendente de imigrantes italianos, seus avós funda-ram o Frigorífico Bizinelli, em Campo Comprido, bastante conhecido na capital e no mercado regional, principalmente pela qualidade da linguiça que produz. Nascido em 1949 em Curitiba, Renato, quando pequeno, sempre que podia, na volta da escola, ajudava no frigorífico da família, que na época era tocado pelo pai e pelos seus irmãos. Claro, ajudava da forma que um garoto de 10 anos podia, com algumas tarefas mais simples e por algumas horas apenas, até por-que depois costumava se dedicar ao seu “xodó”, como ele mesmo diz, que era jogar futebol. “Quando menor, a ideia era poder jogar algum dia em um time grande, ao lado de jogadores de nome, e isso eu consegui”, conta Renato, se referindo ao tempo que foi chamado para jogar no Atlético Paranaense. “Estava com 17 anos quando fui fazer teste com um amigo. Chegando na hora, ele nem estava lá, mas eu consegui treinar e logo depois assinei contrato com o time. Fomos campeões juvenis em 68 na Copa Tribuna. Joguei no Alético/PR por quatro anos, três anos no juvenil e um ano no profissional. Inclusive joguei com Djalma Santos, Belini, Dorval, Sicupira e outros craques em partidas amistosas. Consegui concretizar meu sonho de criança”, conta ele com orgulho.

Renato, ou Bizinelli como era chamado na época, jogou até 1970 no Atlético Paranaense, quando teve que parar por causa de uma contusão séria. Até jogou depois em times ama-dores, mas o momento da parada coincidiu com um concurso da prefeitura em que foi aprovado. “Era um dos responsáveis pelo cálculo do imposto de todos os processos que davam entrada na prefeitura. Recalcu-lava o imposto predial, territorial, etc”, lembra ele, que depois de dois anos, trocou de emprego e foi trabalhar na Construtora Viatécnica S/A em Fernandópolis/SP, cidade perto da divisa de Mato Grosso. “Como meu cunhado tinha contato com essa construtora, resolvi experimentar. Trabalhava com construção de estradas. Oito meses depois, vim transferido para Registro/SP e depois para o escritório central em Curitiba”, lembra ele, que em Curitiba ainda passou pela Construtora Prieto Ltda, do mesmo grupo, para gerenciar a oficina mecânica e o almoxarifado. Antes ainda, no período em que trabalhava na prefeitura, Renato co-nheceu sua esposa Fátima, com a qual é casado há 37 anos, por meio da amizade de sua tia com a mãe da moça, que se tornaria sua esposa.

Depois da construtora, Renato trabalhou na Fundepar por quase três anos e depois mais um ano na Assembleia Legislativa do Estado, com seu cunhado que era deputado na época. “Estava na Assembleia quando surgiu essa oportunidade em Itaipu. Disseram-me para decidir em 24 horas se aceitaria o cargo e me mudaria para Foz do Iguaçu”, conta ele, que teve que pesar bem toda aquela responsa-

Bem paranaense

bilidade. Já estava casado, com quatro filhos, casa própria e toda a vida construída em Curitiba. Felizmente, a decisão foi acertada. No dia primeiro de setembro de 1986, Renato desembarcou em Foz do Iguaçu, morando ainda sozinho por seis meses, até que sua família pode vir para Foz, quando a casa foi liberada e as crianças já esta-vam em férias escolares. “Vinha todo fim de semana para Curitiba, saia sexta de noite e voltava domingo. Pensava em ficar em Foz uns dois anos e depois voltar, mas acabei gostando muito de lá”, lembra.

Em Itaipu, Renato entrou para cuidar do treinamento externo, função essa que realizou pelos quase 19 anos que permaneceu na binacional, só atuando por um tempo como coordenador de informática no mesmo setor e depois como responsável pelo relatório da área de RH, até se aposentar em 2005, nessa função. Antes, em 1997, Renato havia prestado vestibular na Unifoz para o curso de Administração em Comércio Exterior, se formando aos 50 anos. “Já tinha o curso técnico em

contabilidade, que fiz na época que jogava no juvenil do Atlético. Mas só fui ter o curso superior com filho grande na faculdade”, conta. Já a aposentadoria, veio em um período tranquilo porque Renato já vinha se preparando alguns anos antes. “Para mim, tudo coincidiu na hora certa. Inclusive o pessoal brincava que fui construindo a casa em Curitiba dois anos antes para poder voltar. A aposentadoria não me pegou de surpresa e sempre fui auxiliado pela Fibra nos cálculos, com a devida orientação. A Fundação foi sempre ótima para mim, não tenho reclamação”, diz.

Em dezembro de 2005 Renato voltou para Curitiba para ficar junto da família e cuidar dos pais que estavam com idade avançada. Seu pai veio a falecer ano passado, aos 87 anos. “Foi um golpe muito grande para mim. Graças a Deus consegui passar um tempo com ele neste final de vida. Além disso, tenho minha mãe que está com 83 anos e mora em frente a nossa casa. Então, tento passar mais

tempo com ela e ajudar no que for preciso”, diz. Hoje, com os quatro filhos casados, três

netos e mais um a caminho, Renato aproveita os momentos de lazer principalmente com pescaria e futebol, além de ficar com a família e viajar. Ele participa de um grupo de amigos que se reúne esporadicamente para ir até perto de Guarapu-ava, em Foz do Areia, para pescar, normalmente ficando em pousadas e passando dois a três dias na região. “Além da pescaria, quase todo sábado a gente joga futebol em um campo do próprio frigorífico, mais para a família e alguns amigos. A média do pessoal é de 40-55 anos, e só eu aqui com mais de 60 jogando bola no meio da piazada”, diz ele dando risadas. “Quando jogava profissionalmente era ‘Ponteiro’, mas agora, com os amigos, jogo nas laterais”, finaliza.

1 - Angelo quando jogava no Atlético Parananense, aos 19 anos;

2 - Além das pescarias em Foz do Areia-PR, Angelo tambem participa da pesca ao Tucunaré em Presidente Epitácio-SP;

3 - Festa dos 80 anos do Frigorifico Bizinelli;

4 - Angelo com parte da família.

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Ausente Falecido Recusado Mudou-se Endereço

insuficiente

Carteira de investimentos da FibraMAIO 2012ALOCAÇÃO POR SEGMENTO

EVOLUÇÃO PATRIMONIAL (R$ mil)

RENTABILIDADE ACUMULADA EM 12 MESES

DESEMPENHO

Débito do Patrocinador

MAIO2012 Mês 2012 12

Meses24

Meses36

Meses60

Meses

Fibra (Contábil) -0,64 5,10 9,48 24,33 41,22 72,24

Fibra (MtM)* 0,47 11,24 18,26 36,25 53,80 89,15

IPCA+5,75%** 0,83 4,65 11,03 25,11 39,20 72,90

IPCA 0,36 2,24 4,99 11,87 17,71 30,73

CDI 0,73 3,94 10,97 22,99 33,70 67,18

IBOVESPA -11,86 -3,99 -15,68 -13,57 2,43 3,75

DÓLAR 6,43 8,17 27,32 10,84 3,22 3,44

Segmento

ABR/12 MAI/12

R$ Milhões

Patri-mônio Líquido

R$Milhões

Patri-mônio Líquido

Renda Fixa 1.593,6 71,2% 1.596,4 71,9%

Renda Variável 400,8 17,8% 379,6 17,1%

Estruturados 58,5 2,6% 59,6 2,6%

Empréstimos 52,9 2,4% 52,4 2,4%

Imóveis 48,1 2,2% 47,9 2,2%

SUBTOTAL 2.153,9 96,2% 2.135,9 96,2%

Débito Patrocinador 85,6 3,8% 85,7 3,8%

TOTAL GERAL 2.239,5 100% 2.221,6 100%

3,8% DÉB. PATROCINADOR2,2% IMÓVEIS2,4% EMPRÉSTIMOS2,6% ESTRUTURADOS

17,1% RENDA VARIÁVEL

71,9% RENDA FIXA

investimentos

R$

2.2

21.6

04

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pú-blica e Estatística (Ibope), encomenda-dada pela organização não governamen-tal WWF-Brasil, revela que o brasileiro desperdiça água, mesmo sabendo como economizar o recurso natural. Os dados informam que 48% da população admi-te gastar água em suas casas com pouco controle; 30% demoram mais de 10 mi-nutos no banho; e 29% dos domicílios no Nordeste sofrem com a constante fal-ta do insumo. Apesar de a indústria ser frequentemente apontada como a vilã do desperdício, a produção agrícola é listada como responsável por 70% dos gastos de água no país e pelo maior desperdício.

O levantamento faz parte do “Pro-grama Água para a Vida”, parceria entre a WWF e o banco inglês HSBC, e mostra que houve melhora da consciência nacio-nal quanto à a importância dos recursos

Sem controle do consumo de água

hídricos, em relação aos últimos cinco anos, quando foi feito o primeiro estudo.

A pesquisa foi feita com 2.002 pessoas no fi m de 2011, em 26 es-tados, e apontou que, apesar de a indústria ser vista como a maior

poluidora por 77% da população, a poluição das águas por uso doméstico muitas vezes supera a poluição indus-trial nas grandes cidades.

O consumo médio diário de água por habitante no Brasil é de 185 litros, considerado normal e muito próximo do índice da Comunidade Europeia, que consome cerca de 200 litros diários por pessoa. O gasto médio, porém, pas-sa longe do consumo diário registra-do em regiões secas como o semiárido brasileiro – abaixo de 100 litros diários.

A pesquisa mostrou que apenas 1% dos entrevistados reconhece que o desmatamento é uma das causas do agravamento do problema de água no Brasil. “O tema água doce, seus pro-blemas e oportunidades, ainda precisa ser melhor compreendido pelo cidadão brasileiro", avalia Maria Cecília Wey de Brito, da WWF-Brasil.

Fonte: Valor

De olho na sustentabilidade das empresas

Fundos de pensão e gestores de recursos que movimentam mais de US$ 30 trilhões realizaram no Rio de Janeiro, em dia 28 de junho, pela primeira vez, um encontro anual com a intenção de discutir como avançar em novas formas de investimento sustentável além da Rio +20.

Organizado pelo PRI (Princípios para Investimentos Responsáveis), grupo criado em 2006 com apoio das Nações Unidas para estimular o investimento sustentável com 1.070 signatários, o encontro foi propositalmente programado para depois da conferência da ONU e serviu para o grupo avaliar o evento. "Apesar do documento vago (da Rio +20), muitos países estão fazendo algo pela sustentabilidade e é por aí que devemos avançar", disse na abertura do evento, o presidente do Conselho Consultivo do PRI, Wolfgang Engshuber.

Fonte: Folha de São Paulo

* MtM = Marcação a Mercado** IPCA + 6% a.a. alterada para IPCA+5,75% a.a. em 01/01/2012

48% da população admite gastar água em suas casas com pouco controle

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