oficina nº 94 prestação de contas anual - esaf · uma tratando dos relatórios de gestão - dn...
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XII Semana XII Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas
Oficina nº 94
Prestação de Contas Anual
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XII Semana XII Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas
Constituição Federal
Art. 70
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública
ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens
e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta,
assuma obrigações de natureza pecuniária.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
O Dever de Prestar Contas
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Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido
com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
O Dever de Prestar Contas
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Atores envolvidos na prestação de
contas anual e seus papéis
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Constituição de 1988, art. 70
“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos
ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta,
assuma obrigações de natureza pecuniária.”
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Lei 8.443/1992 – 1/2
“Art. 7° As contas dos administradores e
responsáveis a que se refere o artigo anterior serão
anualmente submetidas a julgamento do Tribunal,
sob forma de tomada ou prestação de contas,
organizadas de acordo com normas estabelecidas em
instrução normativa.”
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Lei 8.443/1992 – 2/2
“Art. 9° Integrarão a tomada ou prestação de contas, (...)
dentre outros elementos estabelecidos no Regimento Interno,
os seguintes:
I - relatório de gestão;
II - relatório do tomador de contas, quando couber;
III - relatório e certificado de auditoria, com o parecer do
dirigente do órgão de controle interno, que consignará
qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando
as medidas adotadas para corrigir as faltas encontradas;
IV - pronunciamento do Ministro de Estado supervisor da
área ou da autoridade de nível hierárquico equivalente, na
forma do art. 52 desta Lei.”
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LeiLei 88..443443//9292 –– ArtigoArtigo 55ºº
AA jurisdiçãojurisdição dodo TribunalTribunal abrangeabrange::
-- qualquerqualquer pessoapessoa física,física, órgãoórgão ouou entidadeentidade aa queque sese refererefere oo incisoinciso
II dodo artart.. 11°° destadesta lei,lei, queque utilize,utilize, arrecade,arrecade, guarde,guarde, gerenciegerencie ouou
administreadministre dinheiros,dinheiros, bensbens ee valoresvalores públicospúblicos ouou pelospelos quaisquais aa UniãoUnião
responda,responda, ouou que,que, emem nomenome destadesta assumaassuma obrigaçõesobrigações dede naturezanatureza
pecuniáriapecuniária;;
Abrangência da jurisdição do TCU
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Lei 8.443/92 Lei 8.443/92 –– Artigo 7ºArtigo 7º
AsAs contascontas dosdos administradoresadministradores ee responsáveisresponsáveis aa queque sese refererefere oo
artigoartigo anterioranterior serãoserão anualmenteanualmente submetidassubmetidas aa julgamentojulgamento dodo
Tribunal,Tribunal, sobsob formaforma dede tomadatomada ouou prestaçãoprestação dede contascontas,,
organizadasorganizadas dede acordoacordo comcom normasnormas estabelecidasestabelecidas emem instruçãoinstrução
normativanormativa..
Periodicidade
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Finalidades
Transparência /
Controle Social
Apoio na identificação
de oportunidades de
melhoria da Gestão
TCU
Administração Pública
Subsídio ao julgamento
de Contas
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
Clientes
Sociedade
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Normas de contas conforme o TCU
As DN do art. 3º da IN 72/2013 define as
UJ cujos responsáveis devem apresentar
relatório de gestão, especificando a
organização, a forma, os conteúdos e os
prazos de apresentação (DN 134/2013,
alterada pela DN 139/2014).
A DN do art. 4º da IN 72/2013 define as UJ
cujos responsáveis terão as contas
julgadas, especificando a forma, os prazos
e os conteúdos dos demonstrativos que os
comporão (DN 140/2014).
Estabelece normas gerais sobre a
prestação de contas da administração
pública federal a partir do exercício de 2010
=> regras de apresentação e organização
dos processos, planejamento, diretrizes
para exame, etc.
DN vigente no
exercício
IN 63/2010 alterada
pela IN 72/2013
Fle
xib
ilid
ad
e e
Es
pecif
icid
ad
e
As normas devem ser lidas em conjunto, a cada exercício => complementares
Normativo do Órgão
de Controle Interno
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Instrução Normativa do TCU, que vale para todos os exercícios a partir de
2010 - IN TCU nº 63/2010, alterada pela IN TCU nº 72/2013;
Duas decisões normativas específicas para o exercício:
Uma tratando dos Relatórios de Gestão - DN TCU nº 134/2013
(alterada pela DN 139/2014);
Outra tratando das unidades e peças para a constituição de
processos de contas para fins de julgamento pelo TCU – DN TCU nº
140/2014;
Uma portaria que orienta sobre como estruturar as informações exigidas
no relatório de gestão - Portaria TCU nº 90/2014;
Orientações do Órgão de Controle Interno - Portaria CGU nº 522/2015.
Estrutura Normativa
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Estrutura Normativa
IN TCU 63/2010
Portaria
TCU
90/14
DN TCU
134/13 DN TCU
140/14
Port. CGU
522/2015
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Universalidade: todas UJ prestam contas por meio do Relatório de
Gestão, ainda que nem todas tenham contas julgadas pelo Tribunal em
cada exercício;
Cooperação entre os órgãos de controle e as unidades jurisdicionadas;
Transparência da gestão como fomento ao Controle social;
Melhoria da gestão das UJ mediante o fomento à autorregulação e ao
autocontrole.
Princípios que regem o novo modelo de contas
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Consolidação e Agregação da clientela;
Redução do Rol de Responsáveis aos cargos relacionados aos
processos de planejamento, supervisão e coordenação;
Normalização dos conteúdos dos RG, iniciando pelos conteúdos
gerais e passando aos conteúdos específicos;
Fomento à formulação de contas customizadas para as UJ de
maior complexidade e para as UJ com alto grau de consolidação.
Novo modelo de contas
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O normativo incorporou alguns conceitos que ajudaram no desenvolvimento
da nova sistemática de prestação de contas. Dentre as principais
alterações, destacam-se:
Alteração conceitual de Tomada de Contas e Prestação de Contas;
Processo de Contas: apenas quando autuado no Tribunal o RG e as peças
complementares;
Obrigatoriedade de apresentação do RG ao TCU em meio eletrônico;
Publicação do RG pelo TCU em até 15 dias contados do recebimento;
Fomento à formulação de contas customizadas.
Principais alterações da IN TCU nº 63/2010
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Principais alterações da IN TCU nº 63/2010
Redefinição das formas de constituição dos processos de contas:
individual, consolidado e agregado;
Redefinição dos róis de responsáveis, dependendo da forma do processo;
Eliminação da declaração expressa da unidade de pessoal de que os
responsáveis constantes do rol cumpriram a exigência de apresentação da
declaração de bens e rendas, o que será verificado por meio de conteúdos
exigidos nas DN anuais.;
Detalhamento dos procedimentos relacionados às contas extraordinárias.
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Caracterização da omissão no dever de prestar contas, tanto
pela não apresentação do relatório de gestão, quanto pela
desconformidade desse relatório com os padrões de apresentação
definidos pelo Tribunal.
A apresentação tempestiva do relatório de gestão, com o conteúdo
e forma fixados em decisão normativa, configura o cumprimento da
obrigação de prestar contas, nos termos do art. 70 da Constituição
Federal.
Principais alterações da IN TCU nº 63/2010
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Definição de que somente os membros de colegiados cujos atos
possam causar impactos na economicidade, na eficiência e na
eficácia da gestão da unidade devem compor os róis de
responsáveis.
Possibilidade dos órgãos de controle interno proporem a inclusão
de responsáveis não relacionados no rol, se verificada ocorrência
de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à
norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional ou patrimonial; dano ao Erário decorrente
de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico; desfalque ou desvio de
dinheiros, bens ou valores públicos, que enseje a
responsabilidade em conjunto com agente integrante do rol.
Principais alterações da IN TCU nº 63/2010
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UJ com obrigação de prestar contas (IN 63/2010)
órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, incluídas as fundações e empresas estatais, bem como suas unidades internas;
fundos cujo controle se enquadre como competência do Tribunal; serviços sociais autônomos; contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do respectivo tratado constitutivo;
empresas encampadas, sob intervenção federal, ou que, de qualquer modo, venham a integrar, provisória ou permanentemente, o patrimônio da União ou de entidade pública federal;
entidades cujos gestores, em razão de previsão legal, devam prestar contas ao Tribunal;
programas de governo constantes do Plano Plurianual previsto no inciso I do art. 165 da Constituição Federal.
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Alterações referentes à IN TCU nº 72/2013
Inclusão de novas unidades jurisdicionadas com obrigação de
prestar contas:
Consórcios públicos em que a União figura como consorciada;
Entidades de fiscalização do exercício profissional.
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Tempo de guarda dos documentos
comprobatórios da gestão
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IN TCU N° 63, de 1/09/2010
Todas as UJ apresentam Relatório de
Gestão, no qual estão incluídas também as
informações contábeis.
DN 134/2013
DN 140/2014
Define as UJ cujos responsáveis
terão as contas de 2014 julgadas
pelo TCU.
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Avaliação da gestão
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ORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE
CONTAS E RELATÓRIO DE GESTÃO
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Prestação de contas na forma consolidada
No caso de prestação de contas na forma
consolidada, as peças devem ser elaboradas para
a unidade consolidadora e devem contemplar,
também, a gestão das unidades consolidadas.
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Prestação de contas na forma agregada
Devem-se observar os seguintes critérios:
a) As peças rol de responsáveis, relatórios e pareceres de
instâncias que devam pronunciar-se sobre as contas ou
sobre a gestão e o relatório de auditoria de gestão
devem ser elaboradas para a unidade agregadora e para
as unidades agregadas, separadamente;
b) As peças certificado de auditoria, parecer do dirigente do
órgão de controle interno e pronunciamento do ministro
supervisor podem ser elaboradas para o conjunto das
unidades agregadoras e agregadas, porém, deve-se fazer
constar o nome de todas as unidades em cada uma
destas peças.
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RG/ PROCESSO AGREGADO Avaliação por meio do confronto das peças de cada
unidade do conjunto
Unidade Agregadora
Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL)
Unidade Agregada
Fundo de Universalização
dos Serviços de
Telecomunicações (FUST)
Unidade Agregada
Fundo de Fiscalização das
Telecomunicações
(FISTEL)
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RG/ PROCESSO CONSOLIDADO Avaliação em conjunto
Unidade Consolidadora
Secretaria Nacional de
Segurança Pública - SENASP
Unidade Consolidada
Fundo Nacional de
Segurança Pública - FNSP
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A apresentação do relatório de gestão em
conformidade com as normas que o regulamentam é
de responsabilidade do dirigente máximo da
unidade.
(Art. 2º da DN TCU n.º 134/2013)
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ROLROL DEDE RESPONSÁVEISRESPONSÁVEIS –– ININ TCUTCU NºNº 6363,, dede 0101//0909//20102010
São considerados responsáveis pela gestão:
Titulares e substitutos com as seguintes naturezas de responsabilidade:
I. dirigente máximo da unidade jurisdicionada;
II. membro de diretoria ou ocupante de cargo de direção no nível de
hierarquia imediatamente inferior e sucessivo ao do dirigente de que trata o
inciso anterior;
III. membro de órgão colegiado que, por definição legal, regimental ou
estatutária, seja responsável por ato de gestão que possa causar impacto
na economicidade, eficiência e eficácia da gestão da unidade.
OBS: Os órgãos de controle interno poderão, a seu critério, avaliar a
gestão de outros responsáveis, ainda que não arrolados no processo
de contas.
Responsáveis pela Gestão
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Anexo I
Relação das UJ obrigadas a apresentar RG
Classificação do RG: Individual, Consolidado, Agregado
Datas limite para apresentação do RG
Anexo II - Conteúdos do RG
Parte A - Conteúdos gerais
Parte B - Conteúdos Específicos para algumas UJ
Parte C - Relatório Customizado para algumas UJ
Anexo III – Requisitos mínimos para a apresentação do RG
Decisão Normativa TCU 134/2013
Define as regras gerais para a elaboração e envio do Relatório de
Gestão
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Anexo I
Relação das UJ obrigadas a apresentar RG
Classificação do RG: Individual, Consolidado, Agregado
Datas limite para apresentação do RG
Anexo II - Conteúdos do RG
Parte A - Conteúdos gerais
Parte B - Conteúdos Específicos para algumas UJ
Parte C - Relatório Customizado para algumas UJ
Anexo III – Requisitos mínimos para a apresentação do RG
Decisão Normativa TCU 134/2013
Define as regras gerais para a elaboração e envio do Relatório de
Gestão
BANCO DO BRASIL CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL INCRA
SISTEMA S PETROBRAS
DNIT ORGANIZAÇÕES SOCIAIS COM CONTRATO DE GESTÃO
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Não deve ser instrumento de autopromoção da gestão;
Deve conter, no mínimo, o conteúdo fixado no Anexo II da DN TCU
nº 134/2013. No caso de conteúdo não se aplicar à unidade, fazer
constar observação na introdução do RG;
Observar formato e detalhamento definidos na Portaria TCU nº
90/2014;
Deve ser conciso e objetivo, preservando a riqueza das
informações.
Recomendações para elaboração do relatório de gestão
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O Relatório de Gestão deve relatar as práticas reais de
sua gestão empreendidas no exercício determinado, de
forma a propiciar a visão mais completa possível dessa
gestão aos órgãos de controle e à sociedade em geral.
Objetivo do Relatório de Gestão
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Inovações do último exercício
Tanto o Relatório de Gestão como as demais peças
complementares (inclusive as peças do órgão de
controle interno e do ministério supervisor) serão
adicionadas de forma eletrônica ao sistema e-contas
do TCU.
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Relatório de Gestão
Composição
1. CAPA
2. FOLHA DE ROSTO
3. SUMÁRIO
4. LISTAS (tabelas, ilustrações, abreviaturas, siglas e
símbolos)
5. TEXTO
6. ANEXOS Fonte: ANEXO III; B - DECISÃO NORMATIVA-TCU Nº 134/13
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Na introdução, a UJ deve apresentar o RG de forma objetiva (duas ou três
páginas, no máximo), abordando os seguintes pontos:
Como está estruturado o RG (capítulos, seções...);
Itens da norma (DN TCU nº 134/2013, Anexo II) que não se aplicam à
natureza da Unidade – justificar;
Itens da norma (DN TCU nº 134/2013, Anexo II) que, apesar de se
aplicarem à natureza da Unidade, não houve ocorrências – justificar;
Principais realizações da gestão no exercício;
Principais dificuldades para a realização dos objetivos da UJ (se
houve).
Introdução
Fonte: TCU
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Desenvolvimento do Conteúdo
Organização
A ordem do Anexo II da DN TCU nº 134/2013 deve ser seguida. Os itens
que não se aplicarem à UJ devem ser mencionados na Introdução e não
no texto;
Tópicos e itens devem ser numerados, obedecendo a sequência do
Relatório (caso não haja dados para preenchimento de algum item ou
quadro, deve-se renumerar os itens);
Os níveis dos tópicos e itens devem ser observados (preferencialmente,
usar os estilos do editor de texto);
As tabelas, quadros, gráficos e ilustrações devem ser numeradas e
conter título e a fonte de onde foram extraídos os dados;
Caso sejam utilizadas relações, figuras, tabelas, etc. inseridas no Anexo,
devem ser feitas as devidas referências no texto.
Fonte: TCU
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Desenvolvimento do Conteúdo
Lembretes
O Relatório de Gestão deve relatar os fatos relevantes da gestão no
exercício, que devem ser corroborados por dados consistentes. Deve,
sobretudo, servir à reflexão dos gestores sobre como foi o desempenho
da sua gestão num determinado exercício;
Além de ser um instrumento para os órgãos de controle e de
autorreflexão sobre a gestão, é também uma forma de prestar contas à
sociedade, a partir de sua publicação na Internet.
Fonte: TCU
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Anexos
Devem constar do Capítulo “Anexos” do Relatório de Gestão os
seguintes documentos e outros que, em razão do tamanho, seja
desaconselhável sua inserção diretamente no texto do RG:
Demonstrações Contábeis;
Notas Explicativas;
Declarações;
Eventuais correspondências, cuja anexação ao RG seja
imprescindível.
Os documentos apostos no Anexo
devem ser referenciados no texto do
RG.
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Decisão Normativa TCU 140/2014 Define as UJ que terão as contas julgadas pelo Tribunal
Os dirigentes máximos das unidades jurisdicionadas cujos responsáveis terão as contas julgadas pelo TCU devem solicitar ao respectivo órgão de controle interno a realização de auditoria nas contas do exercício de 2014 da unidade, para fins de cumprimento do art. 49, inciso IV, c/c o art. 50, inciso II da Lei nº 8.443/1992 (emissão do relatório, certificado de auditoria e parecer).
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Decisão Normativa TCU 140/2014 Define as UJ que terão as contas julgadas pelo Tribunal
A solicitação deve ocorrer em até 60 dias da publicação da DN TCU nº 140/2014. Caso não seja provocado neste prazo, o órgão de controle interno deve adotar as providências necessárias para a realização da auditoria nas contas da unidade para fins de certificação da gestão dos responsáveis.
O dirigente máximo da unidade jurisdicionada deve adotar as providências necessárias para garantir o amplo acesso do órgão de controle interno às informações sobre a gestão necessárias para a certificação das contas.
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Decisão Normativa TCU 140/2014
Define as UJ que terão as contas julgadas pelo Tribunal
Apresentação das Peças estabelecidas no Art. 13 da IN 63/10
I - rol de responsáveis, nos termos dos arts. 10 e 11 da IN TCU nº
63/2010 (entregue no OCI, por meio de processo administrativo);
II - relatório de gestão (enviado via Sistema para o TCU);
III - relatórios e pareceres de instâncias que devam pronunciar-se sobre
as contas ou sobre a gestão, de acordo com previsão legal, regimental
ou estatutária (entregue no OCI, por meio de processo administrativo);
IV - relatório de auditoria de gestão; (peça Controle Interno)
V - certificado de auditoria; (peça Controle Interno)
VI - parecer do dirigente do órgão de controle interno;(peça C.I)
VII - pronunciamento ministerial ou de autoridade equivalente.
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Rol de Responsáveis
Fonte: TCU Secex/MG
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Rol de Responsáveis
Não equivale ao Rol do Siafi. Só devem ser relacionados os responsáveis
previstos no art. 10 da IN nº 63/2010:
Dirigente Máximo;
Membro de diretoria;
Membro de colegiado com função de gestão.
Pode ser extraído do Sistema (por natureza de responsabilidade) ou
elaborada relação em Excel ou Word.
Para cada responsável, informar atributos relacionados no art. 11 da IN nº
63/2010.
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Rol de Responsáveis
Quadro contido no Anexo II da DN 140/2014 a ser utilizado como
referência:
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Peças do Processo de Contas
Por órgãos responsáveis
Fonte: TCU Secex/MG
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Relatório de Auditoria
É o instrumento formal e técnico por intermédio do
qual o órgão de Controle Interno comunica a execução
do trabalho, o resultado obtido, as constatações e as
recomendações.
No caso de contas customizadas, os órgãos de
controle interno não se manifestarão sobre todos os
itens do relatório, mas sobre os itens mais relevantes
para a gestão da UJ, acordados com o TCU.
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Certificado de Auditoria emitido pelo
órgão de Controle Interno – 1/2
• A Lei 8.443/1992 não detalha o conteúdo do Certificado
de Auditoria a ser emitido pelo Controle Interno nas
auditorias anuais de contas e incluídos nas prestações de
contas ordinárias.
• As Decisões Normativas relativas à prestação de contas de
cada exercício têm estabelecido o conteúdo do Certificado.
• Quanto ao exercício de 2014, o Controle Interno
considerará as orientações do Anexo V da DN TCU
140/2014.
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XII Semana XII Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas
Certificado de Auditoria emitido pelo
órgão de Controle Interno – 2/2
Anexo V da DN TCU 140/2014:
“d) deve-se individualizar cada responsável arrolado nas
contas nos termos do art. 10 da Instrução Normativa TCU nº
63/2010, indicando-se a proposta de julgamento de suas
contas (se regular, regular com ressalvas ou irregular)
com base nas disposições do art. 16 da Lei 8.443/1992;
e) se a proposta for pela regularidade com ressalva ou
irregularidade, o certificado deve conter, de forma expressa
e individualizada por responsável, descrição sucinta das
falhas e irregularidades que fundamentam a proposta de
julgamento;”
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Parecer do Dirigente do Controle Interno
Anexo VI da DN TCU 140/2014:
“O dirigente da instância de controle interno deve pronunciar-se
(...), acerca dos seguintes pontos:
a) cumprimento das metas contidas nos planos (estratégico,
tático e operacional) para o exercício da unidade auditada;
b) legalidade dos atos e dos resultados, quanto à eficácia,
eficiência e economicidade, da gestão da unidade jurisdicionada;
c) boas práticas da gestão da unidade auditada que
mereçam divulgação ou compartilhamento com outras unidades
afins da administração pública;
d) falhas e irregularidades relacionadas a processos
estruturantes da gestão que mereçam a atenção e
eventualmente, a ação, do ministro supervisor ou autoridade
equivalente.”
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Pronunciamento ministerial
Lei 8.443/1992
“Art. 52. O Ministro de Estado supervisor da área ou a
autoridade de nível hierárquico equivalente emitirá, sobre
as contas e o parecer do controle interno, expresso e
indelegável pronunciamento, no qual atestará haver
tomado conhecimento das conclusões nele contidas.”
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Pronunciamento Ministerial
Anexo VII da DN TCU 140/2014:
“O Ministro Supervisor ou autoridade equivalente deve:
a) mencionar de forma expressa o nome da unidade supervisionada
objeto da auditoria; município e UJ da unidade supervisionada; a
identificação do Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno de
que tomou conhecimento; o exercício das contas a que se refere o
pronunciamento;
b) emitir o pronunciamento sobre cada unidade jurisdicionada sob
sua supervisão, separadamente;
c) declarar de forma expressa que tomou conhecimento do
conteúdo das contas e das conclusões do órgão de controle
interno contidas no Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno
a respeito da gestão da unidade supervisionada.”
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Envolvimento dos órgãos de
controle na qualificação do
Relatório de Gestão
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Surgimento do modelo de
Relatório de Gestão – 1/2
• O Anexo II da DN TCU 85/2007 listava as “informações
gerais a constar do Relatório de Gestão” e o Anexo X
listava as seções e subseções do documento.
• Para uniformizar o atendimento ao Anexo II da DN 85, a
Portaria CGU/SE 1.950/2007 divulgou um “modelo” de
Relatório de Gestão (contas de 2007 apresentadas em
2008) a ser utilizado pelas unidades do Poder Executivo.
• No corpo do modelo da Portaria 1.950, a CGU incluiu
“Orientações para elaboração do texto” de cada seção.
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Surgimento do modelo de
Relatório de Gestão – 2/2
• Para as contas de 2008, apresentadas em 2009, o
modelo de Relatório de Gestão das unidades do Poder
Executivo foi estabelecido pelo Anexo V da Portaria
CGU/SE 2.238/2008.
• Para as contas de 2009, apresentadas em 2010, o
modelo foi estabelecido pelo próprio Tribunal de Contas
(Portaria TCU 389/2009).
• Para as contas de 2014 (apresentação em 2015), deve
ser utilizado o modelo da Portaria TCU 90/2014.
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Visão do Controle Interno sobre a
Auditoria Anual de Contas – 1/2
No cumprimento das normas legais aplicáveis à Auditoria Anual
de Contas, o Controle Interno busca atingir os seguintes
objetivos:
• Avaliar os principais resultados alcançados, com ênfase
na eficácia, eficiência e economicidade da gestão dos
programas de governo (ou equivalentes) pela unidade
auditada;
• Informar e destacar as boas práticas administrativas e
seus impactos no desempenho da unidade;
• Destacar as falhas que impactaram no atingimento dos
resultados, informando as providências corretivas em
andamento e/ou previstas.
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Visão do Controle Interno sobre a
Auditoria Anual de Contas – 2/2
O Controle Interno também considera a auditoria anual de
contas como uma oportunidade para:
• Identificar riscos decorrentes de fragilidades nos
controles administrativos;
• Discutir, na Reunião de Busca Conjunta de Soluções, os
riscos detectados e, a partir da interação com os
gestores, propor providências para sua eliminação e/ou
redução.
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Definição de escopo das auditorias anuais
de contas realizadas pelo Controle Interno
• Os conteúdos abordados nas auditorias de cada exercício
são definidos por Decisão Normativa específica do TCU.
• Para as contas de 2014, os conteúdos preliminarmente
previstos constam no quadro 1 do Anexo IV da DN TCU
140/2014.
• O §6º do art.9º da DN estabeleceu que as unidades
técnicas do TCU e o Controle Interno podem firmar
acordos quanto ao escopo das auditorias “em razão da
necessidade de acompanhamento de aspecto específico
e relevante da gestão da unidade auditada”.
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Comunicação entre ações de controle
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Atuação do Controle Interno na
auditoria anual de contas – 1/2
• Recebimento de documentos da prestação de contas da
unidade auditada (peças complementares ao Relatório
de Gestão).
• Solicitação de documentos e aplicação de
procedimentos.
• Solicitações de Auditoria demandando manifestações da
unidade auditada sobre os fatos constatados em campo.
• Envio do Relatório Preliminar à unidade auditada.
• Reunião de Busca Conjunta de Soluções.
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Atuação do Controle Interno na
auditoria anual de contas – 2/2
• Recepção de manifestações da unidade auditada sobre o
Relatório Preliminar.
• Emissão de Relatório, Certificado e Parecer.
• Encaminhamento do processo de contas ao Ministro
supervisor.
• Recebimento do Plano de Providências Permanente,
atualizado pela unidade auditada.
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Que papel cabe ao órgão de controle interno
nas prestações de contas das UJ que terão
contas julgadas?
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Momento 1
Revisão do Plano de Providências Permanente
Análise da implementação das melhorias identificadas e
acordadas entre o gestor e a CGU para o
aprimoramento da gestão da UJ. (resultado de auditorias
anteriores)
Os avanços obtidos ou aspectos relevantes ainda não
tratados, que tenham impacto na gestão, deverão ser
apresentados ou esclarecidos no Relatório de Gestão.
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Instrumento que consolida as medidas a serem tomadas
pelas UJ, deverá conter todas as recomendações feitas
pelo órgão de controle interno competente, acompanhadas
das providências assumidas pela gestão para resolução ou
justificativas para sua não adoção. É de responsabilidade
do Gestor a garantia da execução das providências por ele
assumidas, bem como de manter atualizado esse
instrumento na medida da adoção de providências pelo
gestor.
O que é o Plano de Providências Permanente?
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Momento 2
Apoio à Elaboração do relatório de gestão
As Coordenações-Gerais da CGU e as Unidades
Regionais devem apoiar as UJ na identificação das
abordagens e particularidades que devem ser
consignadas nos relatórios de gestão.
É importante realçar no RG, além das realizações, os
insucessos, problemas e erros de avaliação e de
conduta, bem como as medidas e providências
adotadas para corrigi-los.
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Apoio à Elaboração do relatório de gestão
É fundamental que o Relatório de Gestão seja
compreendido como a prestação de contas do gestor
sobre a sua gestão. (participação fundamental dos
dirigentes)
Perguntas e Respostas disponível no site da CGU
http://www.cgu.gov.br/assuntos/auditoria-e-
fiscalizacao/avaliacao-da-gestao-dos-
administradores/auditorias-anuais-de-
contas/arquivos/2014/perguntas_respostas_2014.pdf
Momento 2
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Momento 3
Execução da Auditoria Anual de Contas
Ação de controle conduzida pelo órgão de controle
interno sobre a prestação anual de contas
ordinárias de cada UJ, com vistas à verificação da
conformidade e dos resultados da atuação da
unidade no exercício a que se referem às contas.
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Julgamento das contas pelo TCU – 1/3
(Lei 8.443/1992)
“Art. 15. Ao julgar as contas, o Tribunal decidirá se estas são
regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.
Art. 16. As contas serão julgadas:
I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva,
a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a
legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do
responsável;
II - regulares com ressalva, quando evidenciarem
impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de
que não resulte dano ao Erário;”
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Julgamento das contas pelo TCU – 2/3
(Lei 8.443/1992)
“Art. 16. As contas serão julgadas:
III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes
ocorrências:
a) omissão no dever de prestar contas;
b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou
infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;
c) dano ao Erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao
antieconômico;
d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores
públicos.”
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Julgamento das contas pelo TCU – 3/3
(Lei 8.443/1992, art. 16)
“§1°. O Tribunal poderá julgar irregulares as contas no caso
de reincidência no descumprimento de determinação de
que o responsável tenha tido ciência, feita em processo de
tomada ou prestarão de contas.
§2°. Nas hipóteses do inciso III, alíneas c e d deste artigo, o
Tribunal, ao julgar irregulares as contas, fixará a
responsabilidade solidária:
a) do agente público que praticou o ato irregular, e
b) do terceiro que, como contratante ou parte interessada na
prática do mesmo ato, de qualquer modo haja concorrido
para o cometimento do dano apurado.”
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Consequências do julgamento – 1/3
(Lei 8.443/1992)
“Art. 23. A decisão definitiva será formalizada nos termos
estabelecidos no Regimento Interno, por acórdão, cuja
publicação no Diário Oficial da União constituirá:
I - no caso de contas regulares, certificado de quitação
plena do responsável para com o Erário;
II - no caso de contas regulares com ressalva, certificado
de quitação com determinação, nos termos do art. 18
desta Lei;”
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Consequências do julgamento – 2/3
(Lei 8.443/1992, art. 23)
“III - no caso de contas irregulares:
a) obrigação de o responsável, no prazo estabelecido no
Regimento Interno, comprovar perante o Tribunal que
recolheu aos cofres públicos a quantia correspondente ao
débito que lhe tiver sido imputado ou da multa cominada,
na forma prevista nos arts. 19 e 57 desta Lei;
b) título executivo bastante para cobrança judicial da
dívida decorrente do débito ou da multa, se não recolhida no
prazo pelo responsável;
c) fundamento para que a autoridade competente proceda à
efetivação das sanções previstas nos arts. 60 e 61 desta Lei.”
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Consequências do julgamento – 3/3
(Lei 8.443/1992)
“Art. 60. Sem prejuízo das sanções previstas na seção anterior e das
penalidades administrativas (...) por irregularidades constatadas pelo
Tribunal de Contas da União, sempre que este, por maioria absoluta
de seus membros, considerar grave a infração cometida, o
responsável ficará inabilitado, por um período que variará de cinco
a oito anos, para o exercício de cargo em comissão ou função de
confiança no âmbito da Administração Pública.
Art. 61. O Tribunal poderá, por intermédio do Ministério Público,
solicitar à Advocacia-Geral da União ou, conforme o caso, aos
dirigentes das entidades que lhe sejam jurisdicionadas, as medidas
necessárias ao arresto dos bens dos responsáveis julgados em
débito, devendo ser ouvido quanto à liberação dos bens arrestados
e sua restituição.”
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Plano de Providências Permanente: Agenda do Controle Interno e do Gestor
No processo de monitoramento são realizadas revisões durante o ano,
qualificadas por uma interlocução mais acentuada, entre a UJ e o
órgão de controle interno, para reavaliação e ajuste das providências
assumidas e encaminhamento ou tratamento das pendências não
resolvidas em tempo hábil em consequências de novos fatos ou
situações.
As recomendações feitas pelo órgão de controle interno não atendidas
no prazo devido ou não acatadas pela UJ, poderão constar do parecer
do Dirigente do Controle Interno, enviado ao Ministro Supervisor da UJ.
Monitoramento das Recomendações
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A abordagem da CGU sobre o processo de contas apresentado
anualmente privilegia a construção, junto ao gestor, de soluções
para as situações identificadas.
É uma oportunidade para uma reflexão estratégica, na qual a
interação propicia o debate de questões críticas e a busca de
convergência na identificação de soluções.
Considerações Finais
Processo de Contas Anual
Um Processo meramente formal ou uma oportunidade de melhoria?
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Fonte de Informações para os gestores:
http://www.cgu.gov.br/assuntos/auditoria-e-fiscalizacao/avaliacao-da-gestao-dos-administradores/auditorias-anuais-de-contas
http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/contas/con
tas_ordinarias_extraordinarias/2014
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Contatos
Controladorias Regionais da União nos Estados
Secretaria Federal de Controle Interno
Assessores Especiais de Controle Interno dos Ministérios
http://www.cgu.gov.br/sobre/institucional