oficina de vivÊncia grupal wladinéia danielski 2012/2

17
OFICINA DE OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski Wladinéia Danielski 2012/2 2012/2

Upload: rayssa-madeira-mirandela

Post on 07-Apr-2016

213 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

OFICINA DE OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPALVIVÊNCIA GRUPAL

Wladinéia DanielskiWladinéia Danielski2012/22012/2

Page 2: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

““O adulto adquire modelos, regras e O adulto adquire modelos, regras e convenções morais os quais, gradualmente, convenções morais os quais, gradualmente, tolhem sua espontaneidade criadora, tornando-tolhem sua espontaneidade criadora, tornando-se rígido e hermeticamente fechado em seu se rígido e hermeticamente fechado em seu próprio mundo materialista e consumista. próprio mundo materialista e consumista. Torna-se prisioneiro da rotina e de suas Torna-se prisioneiro da rotina e de suas obrigações. É importante que se aprenda a obrigações. É importante que se aprenda a resgatar a ordem lúdica.”resgatar a ordem lúdica.”

(YOZO, 1996, p.13)(YOZO, 1996, p.13)

Page 3: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

““Entende-se como ordem lúdica a interrupção Entende-se como ordem lúdica a interrupção temporária da vida real para jogar. Esta temporária da vida real para jogar. Esta interrupção permite ao indivíduo liberta-se de interrupção permite ao indivíduo liberta-se de suas suas amarrasamarras sociais. É um momento mágico sociais. É um momento mágico onde o onde o jogarjogar é desprovido de censuras ou críticas. é desprovido de censuras ou críticas.[…] o lúdico representa o processo de […] o lúdico representa o processo de aprendizagem e descoberta do ser humano. É aprendizagem e descoberta do ser humano. É uma forma direta de colaborar na construção uma forma direta de colaborar na construção cultural de um povo, de uma sociedade. Com o cultural de um povo, de uma sociedade. Com o jogo aprendem-se regras, limites e obtêm-se jogo aprendem-se regras, limites e obtêm-se objetivos claros, de forma voluntária e objetivos claros, de forma voluntária e prazerosa.”prazerosa.”

(Yozo, 1996, p.13) (Yozo, 1996, p.13)

Page 4: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

CONCEITOS DE JOGOCONCEITOS DE JOGOPara Monteiro (apud Yozo, 1996, p.16) “o jogo é Para Monteiro (apud Yozo, 1996, p.16) “o jogo é

uma atividade que propicia ao indivíduo uma atividade que propicia ao indivíduo expressar livremente as criações de seu mundo expressar livremente as criações de seu mundo

interno, realizando-as na forma de representação interno, realizando-as na forma de representação de um papel, pela produção mental de uma de um papel, pela produção mental de uma fantasia ou por uma determinada atividade fantasia ou por uma determinada atividade

corporal.”corporal.”

Page 5: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

Para Silva Jr. (apud Yozo, 1996, p.16) o jogo é Para Silva Jr. (apud Yozo, 1996, p.16) o jogo é “um recurso adequado que se insere na brecha “um recurso adequado que se insere na brecha entre fantasia e realidade internas do indivíduo entre fantasia e realidade internas do indivíduo para possibilitar-se o exercício da passagem para possibilitar-se o exercício da passagem realidade/fantasia/realidade/fantasia…livre e realidade/fantasia/realidade/fantasia…livre e espontaneamente.”espontaneamente.”

Page 6: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

Para Motta (apud Yozo, 1996, p.16) “o jogo é a Para Motta (apud Yozo, 1996, p.16) “o jogo é a ação da realidade suplementar, onde a unidade ação da realidade suplementar, onde a unidade criativa pode estar presente. […] o jogo em sí é criativa pode estar presente. […] o jogo em sí é um instrumento rico em possibilidades. A mão um instrumento rico em possibilidades. A mão humana que lhe dá direção é que define a ética humana que lhe dá direção é que define a ética do seu uso. Ter conhecimento implica a do seu uso. Ter conhecimento implica a responsabilidade no uso do saber.”responsabilidade no uso do saber.”

CAMPO RELAXADOCAMPO RELAXADOCOMUNICAÇÃO NÃO VERBALCOMUNICAÇÃO NÃO VERBAL

Page 7: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

É uma atividade voluntária, precisanÉ uma atividade voluntária, precisando da aceitação dos participantes;do da aceitação dos participantes;Tem regras específicas absolutas, precisando de Tem regras específicas absolutas, precisando de concordância dos participantes;concordância dos participantes;Tem um tempo delimitado;Tem um tempo delimitado;Tem um espaço;Tem um espaço;Busca o resgate da ordem lúdica;Busca o resgate da ordem lúdica;Busca a identificação e a resolução de conflitos.Busca a identificação e a resolução de conflitos.

Page 8: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

ETAPASETAPAS1.1. Aquecim. Inespecífico – inicia-se com o primeiro Aquecim. Inespecífico – inicia-se com o primeiro

contato do Diretor com o grupo até a escolha do contato do Diretor com o grupo até a escolha do Jogo e a apresentação de suas regras.Jogo e a apresentação de suas regras.

2.2. Aquecim. Específico – ocorre dentro do contexto Aquecim. Específico – ocorre dentro do contexto dramático, onde os participantes são preparados dramático, onde os participantes são preparados para a construção dos papéis. ( podem ser as para a construção dos papéis. ( podem ser as regras)regras)

3.3. Dramatização – é o jogo propriamente dito.Dramatização – é o jogo propriamente dito.4.4. Compartilhar.Compartilhar.

Page 9: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

Para a aplicação de Jogos deve-se considerar:Para a aplicação de Jogos deve-se considerar: o indivíduoo indivíduo o grupoo grupo

EU- COMIGO- o indivíduo se localiza e se EU- COMIGO- o indivíduo se localiza e se identifica num grupo (quem sou, como estou, identifica num grupo (quem sou, como estou, como sinto)-1a fase da Matriz – como sinto)-1a fase da Matriz – Identidade do Identidade do EUEUEU E O OUTRO – Se identificando, começa a EU E O OUTRO – Se identificando, começa a identificar o outro ( quem é, como me aproximo, identificar o outro ( quem é, como me aproximo, como me sinto)- 2a fase da Matriz – como me sinto)- 2a fase da Matriz – Reconhecimento do EUReconhecimento do EU

Page 10: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

EU COM O OUTRO – Inversão de papéis (como EU COM O OUTRO – Inversão de papéis (como é o outro, como se sente, pensa e percebe em é o outro, como se sente, pensa e percebe em relação a mim e vice-versa)- 3a fase da Matriz – relação a mim e vice-versa)- 3a fase da Matriz – Reconhecimento do TUReconhecimento do TUEU COM TODOS – Busca de identidade e EU COM TODOS – Busca de identidade e coesão grupal – coesão grupal – Reconhecimento do NÓSReconhecimento do NÓS

Page 11: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

IDENTIDADE DO EUIDENTIDADE DO EU – Eu-Comigo – – Eu-Comigo – descoberta de si mesmo.descoberta de si mesmo.

1 1 ApresentaçãoApresentação22 Aquecimento Aquecimento33 Relaxamento/Interiorização Relaxamento/Interiorização4 4 SensibilizaçãoSensibilização

Page 12: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

RECONHECIMENTO DO EU – RECONHECIMENTO DO EU – Eu e o outro– Eu e o outro– Descoberta do outro. Interação com o outro.Descoberta do outro. Interação com o outro.

55 Percepção de sí mesmo Percepção de sí mesmo66 Percepção do outro/Espelho Percepção do outro/Espelho77 Pré-Inversão Pré-Inversão

(o indivíduo percebe-se através do outro)(o indivíduo percebe-se através do outro)

Page 13: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

RECONHECIMENTO DO TURECONHECIMENTO DO TU – Eu com o – Eu com o outro – interação direta com o outro – outro – interação direta com o outro – possibilidade de inversão de papéis, jogos de possibilidade de inversão de papéis, jogos de comunicação e integração.comunicação e integração.

8 8 Personagens ou PapéisPersonagens ou Papéis99 Inversão de Papéis Inversão de Papéis10 10 Identidade Grupal/ EncontroIdentidade Grupal/ Encontro

Page 14: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2
Page 15: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

CONTRATOCONTRATO

ContextoContextoEspaçoEspaçoDuraçãoDuraçãoAceitaçãoAceitaçãoSigiloSigiloSem interferênciasSem interferências

Page 16: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

LEITURA GRUPALLEITURA GRUPAL

“O jogo dramático não pode ser considerado bem aplicado se não soubermos processá-lo de forma correta…”(Yozo, 1996, p. 44)Nível de espontaneidade/criatividadeQualidade do desempenho de papéisSensibilidade télicaNível de comunicaçãoNível de IntegraçãoFase da Matriz de Identidade

Page 17: OFICINA DE VIVÊNCIA GRUPAL Wladinéia Danielski 2012/2

REFERÊNCIAREFERÊNCIA

YOZO, Ronaldo Yudi K. YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 jogos para grupos:100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para empresas, uma abordagem psicodramática para empresas, escolas e clínicas. São Paulo: Ágora, 1996.escolas e clínicas. São Paulo: Ágora, 1996.