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7/16/2019 Oficina de Cel http://slidepdf.com/reader/full/oficina-de-cel 1/48 Exclusivo do Proessor Manuel Vieira / António Vilas-Boas ofcinas de CEL Entre Palavras 8 8.º ANO Língua Portuguesa

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7/16/2019 Oficina de Cel

http://slidepdf.com/reader/full/oficina-de-cel 1/48

Exclusivo do Proessor 

Manuel Vieira / António Vilas-Boas

ofcinas

de CEL Entre Palavras 8

8.º ANOLíngua Portuguesa

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Oicina 1 3

a: determinante artigo deinido, pronome pessoal ou preposição? 

Oicina 2 5

Propriedades de seleção dos verbos transitivos: quando se deve usar “que”, “em

que” e “de que”?

Oicina 3 9Advérbio de predicado e advérbio de rase: como distinguimos advérbios depredicado e advérbios de rase? 

Oicina 4 11Modiicadores: que ormas podem ter os modiicadores e o que o modiicam? 

Oicina 5 13Modiicador de grupo verbal e complemento oblíquo: como distingo um modiicadorde grupo verbal e um complemento oblíquo?

Oicina 6 17Modiicador de grupo verbal e modiicador de nome: como distingo um modiicador degrupo verbal de um modiicador de nome? 

Oicina 7 21 

Predicativo do sujeito e complemento direto: que constituinte aparece à direita dos

verbos ser ou estar e que unção sintática desempenha?

Oicina 8 25

Complementos direto, indireto e oblíquo: como distingo o complemento direto

e o complemento indireto do complemento oblíquo? 

Oicina 9 29

Complemento direto e complemento indireto: como distingo o complemento direto

do complemento indireto? 

Oicina 10 33

Orações subordinadas adverbiais: porque chamamos adverbiais a algumas orações

subordinadas?

Oicina 11 37

Orações subordinadas substantivas completivas: porque chamamos oraçõescompletivas a algumas subordinadas? 

Oicina 12 41

Que: pronome relativo ou conjunção subordinativa completiva?

Oicina 13 43

Que: conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa consecutiva?

 

Soluções 45 

Índice

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   a   s   d   e   C   E   L

Oficina de CEL 1 a: determinante artigo definido, pronome pessoalou preposição?

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeMobilização de conhecimentos; treino.

3. Descritores de desempenhoSistematizar classes de palavras.

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras: determinante artigodefnido, pronome pessoal, preposição.

5. Questão a que respondeA palavra a: como sei se é um determinanteartigo defnido, um pronome pessoal ou uma

preposição?6. Duração estimada

45 minutos

Plano das classesde palavras

• A palavra “ a”: como sei se é um determinante artigo definido, um pronomepessoal ou uma preposição?

A – DETERMINANTE ARTIGO DEFINIDO 

2. Na rase 1.8 encontras o determinante artigo defnido eminino singular a à esquerda de

um nome - «A menina». Verifca o que acontece na rase 1.9 e completa: este determinante

artigo encontra-se agora no , isto é, variou em .

Recorda

1. A palavra a pode pertencer a diferentes classes, como sabes. Completao quadro, assinalando uma cruz (x) na coluna correspondente à classe depalavras correta. Observa o modelo.

Determinanteartigo defnido

Pronomepessoal

Preposição

O João viu a Maria. X

O João alou com a Maria.

A menina deu o livro a uma amiga.

O automóvel atropelou uma pessoa;eu vi-a caída no chão.

Dei um beijo a um tio.

Ele oereceu uma prenda a umaamiga.

A menina entrou na sala a correr.

A menina teleonou a um amigo; euvi-a.

As meninas entraram na sala acorrer; eu vi-as.

Manual:

Seq. 2p. 108(Texto 7“ Arouc

Geopar

Obser va

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Oficina de CEL 1

B – PREPOSIÇÃO

3. Na rase 1.8 encontras a preposição a depois de um verbo. Verifca que na rase 1.9 a

preposição não  em .

C – PRONOME PESSOAL

4. Na rase 1.8 encontras o a que substitui o grupo nominal «A menina»;

na rase 1.9 podes verifcar que este variou em .

5. Das rases seguintes, apenas uma é alsa (F). Identifca-a e corrige-a.

a) Na rase A menina contou-me a história existem dois determinantes artigos

defnidos; ambos podem variar em número: As meninas contaram-me as

histórias.b) Na rase A menina contou a história a todos, a palavra destacada a azul é

uma preposição, não pode variar em número; as palavras sublinhadas são

determinantes artigos defnidos.

c) Na rase Ele viu a rapariga; viu-a e amou-a existem dois pronomes pessoais que

se reerem ao grupo nominal «a rapariga»; existe também um determinante

artigo. Todos podem variar em número.

d) Na rase Ela estava a entrar em casa, a palavra destacada pode variar em

número.

Correção:

Conclui e aprend

e

O determinante artigodefinido a varia em

número.

A preposição a nuncavaria em número.

O pronome pessoala varia sempre em

número.

4

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Oficina de CEL 2Propriedades de seleção dos verbos transitivos

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeMobilização de conhecimento; construção deconhecimento; treino.

3. Descritores de desempenho

Apreciar o grau de correção e adequação dosdiscursos ouvidos (características da alaespontânea e da ala preparada); caracterizarpropriedades de seleção dos verbos transitivos.

4. Conhecimentos prévios pressupostosOrações relativas e classes de palavras(preposições).

5. Questão a que respondeQuando se deve usar “que”, “em que” e “de que”?

6. Duração estimada

45 minutos

Plano sintático

• Quando se deve usar “que”, “em que” e “de que”?

Exercício de escuta ativa

1. Vejamos algumas rases que certamente já ouviste:

[um aluno lê-as em voz alta, enquanto os colegas verifcam quais as corretas e as incorretas.]

a) Os livros que eu mais gosto são de aventuras.

b) Aquilo que eu não acredito é que o Pedro tire negativa.

c) A casa que eu moro é acolá.

d) O jogador que tu me alaste é antástico.

e) Eu penso de que este assunto é aborrecido.

) O assaltante que a polícia perseguiu oi capturado em Lisboa.

g) O automóvel que a polícia suspeitava despistou-se na autoestrada.

2. Verifca se toda a turma (todo o grupo) obteve as mesmas respostas. Verifca, ainda, quais

as rases em que há mais consenso e as que suscitam mais divisões.

Curiosidade

É frequente ouvirmos frases em que os usos de “que”, “em que” e “de que” nãosão os mais corretos. Saber utilizar corretamente estas formas ajuda-nos a

intervir com segurança tanto em situações de discurso oral ormal (previamentepreparado), como em intervenções orais espontâneas  nas mais diversassituações (uma exposição oral numa aula ou uma intervenção espontânea numdebate, por exemplo).

Manual:

Seq. 1p. 58(Texto 6

“Mãe!”, d

Trindade

Coelho)

Recorda

Para resolvermos as dúvidas sobre a correção de algumas frases, recorda oque já aprendeste sobre as propriedades de seleção dos verbos.

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  Observa as rases na coluna da esquerda e veriica, na coluna da direita, qual o

elemento/grupo selecionado pelos verbos:

Frases O verbo seleciona…

a) O João ez um desenho. Um grupo nominal (GN)

b) Ela confa em nós. Preposição em

c) O João gosta de maçãs. Preposição de

Verifica também o que aprendeste sobre o uso de que nas orações relativas:

• o pronome relativo tem um antecedente que se repete na oração relativa eque o pronome substitui. Pode ser recuperado assim:

Ex.: A escola que eu frequentei fica longe. /  A escola fica longe. Eu frequentei a escola. O pronome substitui um GN.

3. Verifca quando devemos usar as preposições de e em. Observa as rases simples seguintes

(alínea a) e b)) e a sua transormação numa rase complexa constituída por uma oração

subordinada adjetiva relativa (alínea c)):

a) O médico receitou o medicamento.

b) Eu pedi-lhe o medicamento.

c) O médico receitou o medicamento que eu lhe pedi.

3.1 Indica por que razão não pode haver rases como as seguintes:

d) O médico receitou o medicamento de que eu lhe pedi.* 

e) O médico receitou o medicamento em que eu lhe pedi.* 

Conclui, riscando o que não interessa e completando os espaços:

Não podemos ter rases como as apresentadas em 3.1.d) e 3.1.e), porque o verbo pedir  

é transitivo direto e indireto selecionando / não selecionando portanto, a preposição

ou .

4. Faz a mesma operação com dois verbos semelhantes: apreciar e gostar . Compara ambasas rases c) e diz se estão corretas ou incorretas.

A B

a) O médico receitou o medicamento. a) O médico receitou o medicamento.

b) Eu apreciei o medicamento. b) Eu gostei do medicamento.

c) O médico receitou o medicamento que 

eu apreciei.

c) O médico receitou o medicamento de

que eu gostei.

Obser va

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4.1 Completa, riscando o que não interessa:

A rase c) da coluna A está , porque na oração subordinada relativa o

verbo apreciar não seleciona .

A rase c) da coluna B está . Como o verbo gostar  a preposição de, o pronome relativo ocorre com a de.

5. Repete o procedimento com os verbos desconfar e confar .

A B

a) O médico receitou o medicamento. a) O médico receitou o medicamento.

b) Eu desconfei do medicamento. b) Eu confei no medicamento.

c) O médico receitou o medicamento de

que eu desconfei.

c) O médico receitou o medicamento em

que eu confei.

Conclui

Ambas as frases c) estão corretas, porque os verbos desconfiar e confiar  respetivamente as preposições e , o que faz com queocorram na frase com o relativo .

Sis tema tiza

A escolha de “de que”, “em que” ou “que” depende do verbo que aparece na oraçãorelativa:

• Seoverboselecionarapreposição de, o pronome relativo aparece precedidoda preposição de;

• Se o verbo selecionar a preposição em, o pronome relativo apareceprecedido da preposição em;

• Seo verbo selecionar umgrupo nominal,o pronome relativoaparece

sozinho.

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6. Regressa às rases que leste aos teus colegas (exercício 1). Preenche a tabela, seguindo o

modelo e, depois, corrige as rases incorretas.

Frases VerboFrase

correta?

Os livros que eu mais gosto são de aventuras. gostar Não

Aquilo que eu não acredito é que o Pedro teve negativa.

A casa que eu moro é acolá.

O jogador que tu me alaste é antástico.

Eu penso de que este assunto é aborrecido.

O assaltante que a polícia perseguiu oi capturado em Lisboa.

O automóvel que a polícia suspeitava despistou-se na

autoestrada.

a) Os livros de que eu mais gosto são de aventuras.

7. Indica as rases corretas e corrige as incorretas:

a) Este é o local que tenho medo.

b) O flme que entra o Brad Pitt vai estrear para a semana.

c) Os doces de que ele abusou fzeram-lhe mal.

d) O medicamento que aquele doente depende esgotou.

e) A maçã que comi há pouco estava muito saborosa.

) As hipóteses que eu ormulei estavam corretas.

Correção:

 Treina mais

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Oficina de CEL 3Advérbio de predicado e advérbio de frase

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeConstrução de conhecimento; mobilização deconhecimento; treino.

3. Descritores de desempenho

Sistematizar propriedades distintivas de classes esubclasses de palavras. Sistematizar unções aonível da rase e internas ao nível do grupo verbal.

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (adjetivo, preposição).Sintaxe: rase simples; grupos rásicos.

5. Questão a que respondeComo distinguimos advérbios de predicado eadvérbios de rase?

6. Duração estimada45 minutos

Plano das classesde palavras

• Como distinguimos advérbios de predicado e advérbios de frase?

2. Lê com atenção a rase simples seguinte: Provavelmente, o João foi ao cinema ontem.

2.1 Identifca os dois advérbios nelas presentes, sabendo que um é uma palavra que

modaliza/modifca um acto/situação (advérbio de predicado) e outro uma palavra

que exprime uma opinião ou a perspetiva do alante (advérbio de rase):

Advérbio constituinte do GV Advérbio que exprime uma opinião

Advérbio de predicado Advérbio de rase

2.2 Identifca, nas rases seguintes, os advérbios de rase.

Frases Advérbios de rase

Possivelmente, o João vai ao cinema.

O João, certamente, vai ao cinema.

O João vai ao cinema, provavelmente.

Manual:

Seq. 3p. 177(Texto 7

“Profiss

de futur

Recorda

1. Reconhece os advérbios de predicado presentes nas frases seguintes,escrevendo-os na última linha da grelha:

O Pedro estábem.

Acolá mora oJoão.

O meu tio viu oflme ontem.

O avião aterrousuavemente.

advérbio advérbio advérbio advérbio

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3. Observa a localização destes advérbios na rase e a pontuação, e conclui, verifcando

se as afrmações seguintes são, ou não, todas verdadeiras:

Frases V F

Os advérbios de rase têm grande mobilidade nas rases: podem ocorrerno início, no fm, ou no seu interior.

Os advérbios de rase estão sempre isolados por uma ou duas vírgulas.

Os advérbios de rase exprimem opiniões dos alantes.

Estes advérbios de rase não são aetados pela negação.

Estes advérbios de rase não são aetados pela interrogação.

4. Distingue os advérbios de predicado dos advérbios de rase, escrevendo-os na coluna

correspondente:

Frases Advérbio de predicado Advérbio de rase

O meu primo trabalha acolá.

Estava ali o automóvel!

Inelizmente, o automóvel derrapou.

Ela vai para a ofcina hoje, provavelmente.

O meu livro vende-se no Porto,certamente.

Ele vai trabalhar para França,possivelmente.

Eu vou, necessariamente, trabalhar paraum país estrangeiro.

Ela oi trabalhar para longe.

Ele atravessou devagar toda a Europa.

Este país é, essencialmente, agrícola.

Conclui

Oficina de CEL 3

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Oficina de CEL 4Modificadores

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeConstrução de conhecimento; mobilização deconhecimento.

3. Descritores de desempenho

Sistematizar unções sintáticas internas ao grupoverbal (modifcador).

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (nome, advérbio,preposição), grupo verbal, orações subordinadas.

5. Questão a que respondeQue ormas podem ter os modifcadores e o que omodifcam?

6. Duração estimada45 minutos

Plano sintático

•  Que formas podem ter os modificadores e o que o modificam?

1. Preenche as colunas B e C. Na coluna B, inclui os elementos não destacados das rases da

coluna A; na coluna C, indica se esses elementos não destacados são rases corretas ou

incorretas gramaticalmente. Observa o exemplo.

A B C

Frases →Frases sem os elementosdestacados da coluna A →

Frase correta /rase incorreta

O Pedro trabalha em Lisboa. → O Pedro trabalha. → Frase correta

Felizmente, o comboio chegoua horas.

→ →

Felizmente, o autocarro chegou

atrasado.→ →

A Joana perdeu a mala noaeroporto.

→ →

Na verdade, este livro deSaramago é muito interessante.

→ →

Vais aprender agora a reconhecer os elementos que podem ser modificadores.

2. Observa as rases:

a) A Rita chegou ontem.

b) Os alunos passearam calmamente no recreio.

c) A Inês estuda no quarto.

Recorda

Os modificadores são palavras dispensáveis para a gramaticalidade da fraseque podem, por isso, ser retiradas sem que ela fique incorreta. Para o relem-brares, verifica como isso acontece.

Manual:

Seq. 3p. 140(Texto 1

“[Memó

de Rómu

Carvalh

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2.1 Retira, mentalmente, das rases anteriores os elementos sublinhados e indica a

conclusão, assinalando com uma cruz (X) a opção correta.

a) As rases resultantes continuam corretas.

b) As rases resultantes passaram a estar incorretas.

c) A unção sintática desempenhada por esses elementos é de modifcador.

d) A unção sintática desempenhada por esses elementos é de complemento.

2.2 Identifca, em cada rase do exercício anterior (ex. 2), a(s) palavra(s) que esses

elementos modifcam e preenche a tabela, como no exemplo:

Na rase → a palavra ou expressão → modifca os grupos… 

a) ontem chegou

b)

c)

2.3 Escolhe a opção correta. Verifca se os constituintes modifcados são:

a) Grupos nominais b) Grupos verbais

Vejamos, agora, que formas pode ter um modificador do grupo verbal.

3. Observa novamente as rases:

a) A Rita chegou ontem.

b) Os alunos passearam calmamente no recreio.

c) A Inês estuda no quarto.

3.1 Escreve os modifcadores sublinhados na coluna adequada, tendo em conta sua

orma: grupo preposicional (GPrep), grupo adverbial (GAdv).

Grupo Preposicional (GPrep) Grupo Adverbial (GAdv)

Oficina de CEL 4

Aprende

Os constituintes de um grupo verbal não selecionados pelo verbo de-sempenham a função sintática de modifcadores.

Conclui

3.2 Completa:

O modificador do grupo verbal pode ser um grupo e/ou um grupo .

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Oficina de CEL 5Modificador de grupo verbal e complementooblíquo

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeConstrução de conhecimento; mobilização deconhecimento; treino.

3. Descritores de desempenho

Sistematizar unções sintáticas internas ao grupoverbal (modifcador e complemento).

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (nome, advérbio,preposição), grupo verbal, grupo adverbial, grupopreposicional.

5. Questão a que respondeComo distingo um modifcador de GV e um

complemento oblíquo?6. Duração estimada

45 minutos

Plano sintático

• Como distingo um modificador de grupo verbal e um complemento oblíquo?

1. Preenche o quadro, transcrevendo para a coluna respetiva os grupos rásicos selecionados

e não selecionados pelo verbo, indicando se são complementos (C) ou modifcadores (M).

Observa o modelo.

Frases Grupos selecionadosGrupos não

selecionados  C/M

a) O Pedro estuda em Lisboa. em Lisboa M

b) Ontem visitei os meus primos.

c) O livro pertence ao Pedro.

d) Ele viu a Maria no centrocomercial.

e) O João trabalha arduamente.

2. Identifca, agora, os complementos presentes nas rases b) e c):

Frase b)  .

Frase c)  .

3. Para teres a certeza de que a resposta anterior está correta, substitui os grupos rásicos

destacados nas rases b) e c) pelos pronomes o, a, os, as e lhe/lhes.

Frase b) .

Frase c) .

Recorda

O modiicador de grupo verbal é uma função sintática desempenhada porgrupos frásicos não selecionados pelo verbo. Por outro lado, já sabes que

a função sintática de complemento é desempenhada por grupos frásicosselecionados pelo verbo.

Manual:

Seq. 2p. 109(Texto 7“ Arouc

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4. Observa, agora, as rases seguintes:

a) A Joana escorregou na passadeira.

b) Ele passeou pelo centro comercial.

c) O João trabalha arduamente.

4.1 Identifca nas rases anteriores os modifcadores de grupo verbal.

a)

b)

c)

4.2 Indica o que te permitiu azer essa identifcação.

5. Observa as rases seguintes:

d) Os meus primos moram em Paris.

e) O meu irmão não vive aqui.

) O Pedro gosta de maçãs.

5.1 Retirados das rases os grupos rásicos destacados, verifca se elas continuam

gramaticais, respondendo na coluna da direita Sim ou Não.

Frases depois de retirados os grupos rásicos destacados

Frases corretas?

Sim/Nãod) Os meus primos moram.

e) O meu irmão não vive.

) O Pedro gosta.

6. Vejamos agora de que complementos se trata.

6.1 Preenche a tabela com as rases b)  e  c) do exercício 1 e as rases d),  e) e )  do

exercício 5. Verifca se todos os grupos são substituíveis pelos pronomes átonos o, a, 

os, as e lhe/lhes e indica a respetiva unção sintática. Observa o modelo.

Frases retiradas dosexercícios 1 e 5 Substituição por o, a,os, as ou lhe /lhes Frase pronominalizada  Função sintática

F1. Ontem visitei os meus primos. os Ontem visitei-os. Complemento direto

Oficina de CEL 5

Conclui

Os grupos frásicosdestacadosdesempenhamunção sintática de

complemento, umavez que as frasesicam incompletas se

estes forem retirados.

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7. Verifca, fnalmente, que grupos rásicos desempenham as unções sintáticas de

modifcador de grupo verbal e de complemento oblíquo.

7.1 Recuperando as rases dos exercícios 4 e 5, preenche a tabela, identifcando os

grupos rásicos destacados nas rases e as respetivas unções sintáticas.

FrasesGrupos rásicos

destacadosFunções sintáticasque desempenham

A Joana escorregou na passadeira. os

Ele passeou pelo centro comercial.

O João trabalha arduamente.

Eles escrevem devagar.

Os meus primos moram em Paris.

O meu irmão não vive aqui.

O Pedro gosta de maçãs.

As crianças dependem dos pais.

7.2 Conclui, indicando qual das seguintes afrmações é a verdadeira (V):

a) O modifcador do grupo verbal e o complemento oblíquo são unções

sintáticas de grupos rásicos dierentes – grupos nominais (GN) e

grupos verbais (GV).

b) O modifcador do grupo verbal e o complemento oblíquo são unções

sintáticas dos mesmos grupos rásicos – grupos preposicionais(GPrep) e grupos adverbiais (GAdv).

Conclui

Os complementos das frases 3, 4 e 5 não podem ser nem diretos nem indiretos;são, portanto, complementos oblíquos, podendo os grupos que o desempenhamser substituídos por um advérbio locativo (F3 e F4) e por um pronome precedidode preposição.

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Oficina de CEL 5

 Treina e aprende mais

8. Escreve os modifcadores de GV e os complementos existentes nas rases do quadro na

coluna respetiva:

Frases Modifcador de GV Complemento

Os meus pais compraram um automóvel.

Eu estudo no meu quarto.

As pessoas gostam de livros.

O Pedro teleonou às amigas.

Os turistas perderam os passaportes.

Eles comem devagar.

Eles descansam à tarde.

Elas não resistem aos doces.

9. Na tabela seguinte, identifca as unções sintáticas dos grupos destacados nas rases,

marcando uma cruz (X) na coluna respetiva: modifcador de GV (MGV), complemento

direto (CD), complemento indireto (CI) e complemento oblíquo (CO).

Frases MGV CD CI CO

Alguns jovens abusam do álcool.

O médico diagnosticou uma laringite ao Pedro.

Os portugueses, em geral, apreciam a praia.

O meu primo trabalha em Paris.

O meu primo mora em Paris.

O assaltante resistiu à polícia.

A minha irmã tossiu durante a noite.

O meu cão ladra requentemente de manhã.

Ouvi um barulho durante a noite.

10. Observa as rases seguintes e os elementos destacados. Distingue modifcadores de GV

e complemento oblíquo, registando com uma cruz (X)na respetiva coluna.

Frases Modifcador deGV

Complementooblíquo

Os atletas de alta competição treinam todos os dias.

Ela colocou um ramo de lores na jarra.

Eles correm diariamente durante duas horas.

Elas não concordam com o proessor.

Eles dormem diariamente durante duas horas.

Todos os alunos participaram na esta de Natal.

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Oficina de CEL 6Modificador de grupo verbal e modificadorde nome

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeConstrução de conhecimento; mobilização deconhecimento; treino.

3. Descritores de desempenho

Sistematizar unções sintáticas internas aosgrupos nominal e verbal.

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (adjetivo, preposiçãocontraída com outras classes de palavras);grupos rásicos (GN, GV, GAdj e GPrep);modifcador de GV.

5. Questão a que responde

Como distingo um modifcador de grupo verbal deum modifcador de nome?

6. Duração estimada45 minutos

Plano sintático

• Como distingo um modificador de grupo verbal de um modificador de nome?

MODIFICADOR DE GRUPO VERBAL

1. Distingue, escrevendo na coluna correspondente do quadro, os modifcadores de grupo

verbal dos complementos.

FrasesModifcador de

GV

Complemento

Os meus primos compraram ontem os discos ao Pedro.

A minha mãe ouviu atentamente esse disco.

Ela emprestou-me anteontem vários discos.

A minha prima escutou com prazer essa música bonita.

Os meus discos antigos oram-me oerecidos pelo meu tiocom satisação.

Ele vendeu os discos a alguém acilmente ontem.

Ela oereceu-te um disco riscado.

MODIFICADOR DE NOME

Recorda

Os modificadores de grupo verbal são elementos sintáticos facultativos nãoselecionados pelo verbo – podem ser retirados da frase e ela mantém-segramaticalmente correta; já os complementos são selecionados pelo verbo esão obrigatórios – se os retirarmos, a frase torna-se incompleta. O próximoexercício 1 serve para recordares essa distinção.

Aprende mais

O modificador de nome é uma função sintática desempenhada por umconstituinte do grupo nominal que, apesar de não ser selecionado porele, lhe modifica o sentido.

Manual:

Seq. 3p. 140(Texto 1

“[Memó

de Rómu

Carvalh

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2. Identifca, nas rases seguintes, os adjetivos e as preposições:

Frases Adjetivos Preposições

O pianista rancês tocou muito tempo.

O concerto de violino oi ontem.

Esta violoncelista exímia venceu o concurso.

O piano com essa cor já não se abrica.

3. Identifca, nas rases seguintes, os grupos adjetivais e os grupos preposicionais.

Escreve-os nas colunas correspondentes.

Frases Grupos adjetivais Grupos preposicionais

A sala de música era acolá.

O maestro inglês dirigiu o concerto.

Esta música moderna encanta-nos.

A música clássica agrada-me muito.

Os discos de vinil estão acolá.

Os discos da Maria estão aqui.

3.1 Reescreve estas seis rases, retirando-lhes os grupos rásicos que escreveste no quadro.

3.2 Verifcaste que as rases se mantêm gramaticalmente corretas. Por isso, indica no

quadro as afrmações verdadeiras (V) e as duas afrmações alsas (F).

Frases V F

Se retirarmos os grupos adjetivais aos nomes que qualiicam, as rases

mantêm-se gramaticalmente corretas.

Se retirarmos os grupos preposicionais aos nomes à sua esquerda, as rases

mantêm-se gramaticalmente corretas.

Estes grupos rásicos são obrigatórios para que as rases sejam gramati-

calmente corretas.

Estes grupos rásicos são elementos sintáticos acultativos, porque se os

retirarmos as rases continuam gramaticalmente corretas.

Estes grupos rásicos são complementos dos nomes, pois são obrigatórios.

Se os retirarmos, as rases icam gramaticalmente incorretas.

Estes grupos rásicos são modiicadores dos nomes, pois são acultativos:

podemos retirá-los e as rases continuam gramaticalmente corretas.

Oficina de CEL 6

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5. Identifca, nas rases seguintes, os grupos adjetivais (GAdj) e preposicionais (GPrep):

Frases GAdj GPrep

A senhora cantou uma canção antiga.

A senhora cantou uma canção de Débussy

ontem.

A senhora cantou uma canção triste e

melancólica.

A senhora cantou uma canção de amor.

Nós ouvimos as canções dela.

5.1 Reescreve estas cinco rases, retirando-lhes os grupos rásicos que escreveste no quadro.

6. Verifca que as rases se mantêm gramaticalmente corretas, assinalando com uma cruz

(X) a afrmação correta.

a) Estes grupos adjetivais e preposicionais, acultativos, têm a unção

sintática de complementos de nome.

b) Estes grupos adjetivais e preposicionais, obrigatórios, têm a unção

sintática de complementos de nome.

c) Estes grupos adjetivais e preposicionais, obrigatórios, têm a unção

sintática de modifcadores de nome.

d) Estes grupos adjetivais e preposicionais, acultativos, têm a unção

sintática de modifcadores de nome.

Conclui

4. Completa:

a) Os modificadores de nome podem ser grupos ou .

b) Os modificadores de nome podem ocorrer no interior do grupocom função sintática de .

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8. Distingue, nas rases seguintes, os modifcadores de grupo verbal (MGV) dos modifcadores

de nome (MN), escrevendo-os na coluna correspondente.

Das frases seguintes, uma apresenta só um modificador de grupo verbal(MGV); duas apresentam só um modificador de nome cada uma (MN); outra,ainda, apresenta um modificador de grupo verbal e um modificador de nome

(MGV / MN). Identifica estes elementos sintáticos.

Frases MGV MN MGV / MN

O João oereceu à mãe ontem um CDadmirável.

O Pedro viu um piano muito bonito.

A Marta escutou essa música comalegria.

Essa música da renascença oicomposta por autor desconhecido.

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Conclui

7. Completa:

a) Os modificadores de nome podem ser grupos ou .

b) Os modificadores de nome podem ocorrer no interior do grupocom função sintática de .

Conclui

9. Completa:

O modificador de grupo verbal modifica todo o ;o modificador de nome só modifica um que é sempre núcleode um grupo .

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Oficina de CEL 7Predicativo do sujeito e complemento direto

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeConstrução de conhecimento; mobilização deconhecimento; treino.

3. Descritores de desempenho

Sistematizar unções sintáticas internas ao grupoverbal (predicativo do sujeito).

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (nome, advérbio,preposição), grupo verbal. Complemento direto.

5. Questão a que respondeQue constituinte aparece à direita dos verbos ser  ou estar e que unção sintática desempenha?

6. Duração estimada45 minutos

Plano sintático

• Que constituinte aparece à direita dos verbos ser ou estar e que funçãosintática desempenha?

1. Observa os três grupos de rases seguintes:

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3

1. Ele é eliz. O animal saltita, eliz. Ele fcou eliz.2. A Joana está aqui. A Joana nasceu aqui. A Joana continua aqui.

3. O Pedro está em Paris. O Pedro trabalha em Paris. O Pedro permanece em Paris.

1.1 Indica em qual dos grupos os predicados se assemelham aos dos verbos ser e estar .

1.2 Explica como chegaste a essa conclusão, escolhendo duas das seguintes

afrmações:

a) Nas rases do grupo 3 os grupos rásicos à direita

do verbo não podem ser retirados, porque a rase

deixaria de estar correta.

b) Nas rases do grupo 2 os predicados só fcam

completos quando, à direita do verbo, colocamos

grupos rásicos que lhes completam o sentido.

c) Nas rases do grupo 2, os grupos rásicos à direita

do verbo podem ser retirados e as rases continuam

corretas.

Recorda

Já aprendeste que os verbos  ser e estar são verbos copulativos e que, iso-lados, não formam um predicado completo. Necessitam, portanto, de outras

palavras para que a frase fique correta.Assim, a frase está incompleta quando se diz: Ele é ou ele está*.

A frase só ficará correta se dissermos: Ele é brasileiro ou ele está satisfeito.

Conclui

Os verbos copulativos, tais como  ser , estar ,  pa-

recer , ficar , permanecer econtinuar obrigam à colo-cação de um grupo frásicoà sua direita, que desem-penha a função sintáticade predicativo do sujeito.

Vejamos, agora, se a mesma situação acontece com outros verbos e como sechama a função sintática dos grupos frásicos que aparecem à sua direita.

Manual:

Seq. 2p. 78(Texto 3

“[Em Ch

de José

Sarama

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2. Identifca o predicativo do sujeito nas rases seguintes, sublinhando-o:

a) O Pedro e o Francisco são meus primos.

b) A Maria está uriosa.

c) A Rita está em França.

d) Eles estão acolá.

e) A Joana permanece em Paris.

) Eles fcaram doentes.

g) Elas continuam sentadas.

2.1 Copia os predicativos do sujeito que sublinhaste para as colunas respetivas, tendo

em conta a sua constituição:

Grupo nominal Grupo adjetival Grupo preposicional Grupo adverbial

Vamos ver agora que grupos frásicos podem desempenhar esta funçãosintática.

Recorda o que aprendeste sobre a constituição de grupos frásicos:

Grupo rásico Núcleo

Grupo nominal (GN) nome

Grupo adjetival (GAdj) adjetivo

Grupo preposicional (GPrep) preposição

Grupo adverbial (GAdv) advérbio

h) A Rita está na escola.

i) A Joana continua em casa.

 j) O nosso encontro fca para domingo.

k) O jogo é no sábado.

l) O João continua ali.

m) O nível das águas permanece elevado.

n) O andebol é um desporto.

Conclui

2.2 Completa:

O predicativo do sujeito é o constituinte à direita do verbo copulativo e pode serconstituído pelos grupos , ,

e .

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3. Vais agora contrastar o predicativo do sujeito com o complemento direto. Assinala uma

cruz (x) na coluna correspondente. Se tiveres dúvidas, lembra-te que podes substitui-lo

pelos pronomes pessoais átonos o, a, os, as.

Predicativo ou complemento direto?

Frases Predicativo do sujeito Complemento direto

Esta personagem é antástica.

O António comprou um computador.

Hoje icamos em casa do Pedro.

Todos os alunos permaneceram em silêncio.

Guardei o meu estojo na estante.

A Maria continua ali.

Os alunos receberam um prémio valioso.

A Joana está uma mulher.

O médico diagnosticou-lhe uma gripe.

Assim vestida, a Ana parece um anjo.

4. Do conjunto das rases seguintes, identifca o predicativo do sujeito, escrevendo-o na

coluna respetiva:

Frases Predicativo do sujeito

O Pedro está cansado.

Os alunos continuam em pé.

O João comprou um flme de aventuras.

Todos eles parecem estudiosos.

Aquela carteira pertence à minha mãe.

A minha equipa perdeu o jogo.

As aulas de português são interessantes.

A casa do Francisco é ali.

Angelina Jolie é uma atriz.

A Maria encontrou uma amiga no cinema.

 Treina...(para identificar, distinguir, produzir)

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5. Escreve os predicativos do sujeito e os complementos diretos presentes nas rases, na

coluna respetiva.

Frases Predicativo do sujeito Complemento direto

A Maria parece uma adulta.O utebol é um desporto coletivo.

Eles continuam ali.

A Joana emprestou a caneta.

Eu arrumo o meu quarto.

O livro está no meu quarto.

Elas observam as estrelas.

Eu entreguei o dicionário ao Pedro.

Eles continuam no lugar.

Eles permaneceram sentados.

O Pedro perdeu o telemóvel.

A Maria e a Joana fcaram em Lisboa.

6. Elabora rases em que o predicativo do sujeito seja um grupo nominal (GN), um grupo

adjetival (GAdj), um grupo preposiocional (GPrep) e um grupo adverbial (GAdv). Escreve

duas rases para cada grupo rásico.

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Oficina de CEL 8Complementos direto, indireto e oblíquo

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeConstrução de conhecimento; mobilização deconhecimento; treino.

3. Descritores de desempenho

Sistematizar unções sintáticas internas ao grupoverbal (complementos direto, indireto e oblíquo).

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (nome, preposição,verbo), grupo verbal, grupo nominal e grupopreposicional.

5. Questão a que respondeComo distingo o complemento direto e o

complemento indireto do complemento oblíquo?6. Duração estimada

45 minutos

Plano sintático

• Como distingo o complemento direto e o complemento indireto do comple-mento oblíquo?

1. Relembra o que aprendeste sobre o complemento direto, preenchendo a tabela, de acordo

com o exemplo:

Frases Complementodireto Grupo rásico Substituível por

o, a, os, as? Frase pronominalizada

O automóvel percorreu dois

quilómetros.

dois

quilómetros

Grupo

nominal (GN)sim O automóvel percorreu-os.

Eles estudaram o assunto.

As aves protegem as suas

crias.

O arquiteto projetou uma

bela esplanada.

2. Recorda também o que aprendeste sobre o complemento indireto, preenchendo a tabela,

de acordo com o exemplo:

Frases Complementoindireto

Gruporásico

Substituível porlhe ou lhes? Frase pronominalizada

Santo António alou aos peixes. aos peixes GPrep lhes Santo António alou-lhes.

A Maria teleonou ao amigo.

As crianças não resistem aos

doces.

Recorda

O complemento direto é uma função sintática desempenhada por um gruponominal (GN) no interior do grupo verbal e que pode ser pronominalizado por

o, a, os, as.

O complemento indireto é uma função sintática desempenhada por um grupopreposicional, iniciado pela preposição a, à direita do verbo e que pode sersubstituído pelos pronomes pessoais átonos lhe ou lhes.

Manual:

Seq. 2p. 109(Texto 7“ Arouc

Geopar

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3. Observa, agora, os segmentos destacados nas rases seguintes:

a) Os meus amigos gostam de desporto.

b) O Pedro colabora com instituições de solidariedade.

c) Os meus irmãos moram em Lisboa.

d) Eu aposto no euromilhões.

e) Os poluidores atentam contra a saúde pública.

) A minha amília vive ali.

3.1 Passo 1: verifca se os grupos rásicos destacados são modifcadores ou complementos.

Para isso, retira-os da rase e diz o que observas.

  Deixamos de ter uma rase gramatical.

  A rase continua gramatical.

3.2 Passo 2: verifca, agora, quais os grupos rásicos que constituem estes complementos.

  Grupo nominal (GN).

  Grupo preposicional (GPrep).

  Grupo adverbial (GAdv).

3.3 Passo 3: verifca se esses mesmos grupos podem ser substituídos pelos pronomes

pessoais átonos o, a, os, as e lhe/lhes.

Não podem ser substituídos.

  Podem ser substituídos.

4. Completa:

O complemento oblíquo é uma unção sintática interna ao grupo e

pode ser desempenhada por grupos e .

Não podem ser pronominalizados por o, a, os, as nem por lhe e lhes.

Oficina de CEL 8

Conclui

Os grupos frásicos destacados nas frases são complementos.

Conclui

Podemos, portanto, concluir que estes grupos não desempenham as funções sintáticasde complemento direto nem de complemento indireto. Trata-se docomplemento oblíquo.

Saber mais

O complemento oblíquo pode ser substituído por advérbios locativos (Ele vive em Lisboa / Ele vive

lá) ou por GPrep constituídos por pronomes precedidos ou contraídos com preposição (Ele aposta no

euromilhões / Ele aposta nele/nisso).

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5. Sistematiza:

Preenche a tabela tendo em conta os grupos rásicos destacados e de acordo com o modelo.

FrasesGrupos rásicos

Pronominaliza? ComplementoGN GPrep GAdv

O João comprou dois cadernos. x — — sim direto

Eles apostaram no trabalho. — x — não oblíquo

O Pedro teleonou aos pais. — x — sim indireto

O meu irmão mora em Paris.

Eles gostam de viagens.

Elas preerem a praia.

Aqueles computadores

pertencem à escola.

6. Escreve, na coluna respetiva, os complementos diretos, indiretos e oblíquos.

Frases Complementodireto

Complementoindireto

Complementooblíquo

O pai deu ao Pedro um

computador novo.

um computador

novoao Pedro —

O Pedro obedece aos pais. — aos pais —

O carteiro deixou a encomenda

ao meu primo.

O carteiro deixou a encomenda

na caixa do correio.a encomenda — na caixa do correio

Oereceste esse presente à

tua mãe?

Entreguei os documentos na

secretaria.

Nem sempre concordo com os

meus pais.

Deixei o livro na estante.

 Treina

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7. Nas rases seguintes, distingue, assinalando com uma cruz (X), os complementos diretos

e indiretos.

FrasesComplemento

diretoComplemento

indireto

Perdi a minha carteira no supermercado.

Falei ao Pedro sobre aquele assunto.

Está muito rio, por isso acende a lareira.

Dedico este livro aos meus pais.

Os alunos não perceberam a pergunta.

A academia atribuiu um prémio aosmelhores atores.

Jamais perdoarei aos jogadores.

8. Escreve oito rases simples cujo grupo verbal contenha grupos rásicos que desempenhem

as unções sintáticas de:

a) um complemento direto e um oblíquo;

b) um complemento direto e um indireto;

c) um complemento indireto;

d) um complemento oblíquo.

Oficina de CEL 8

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Oficina de CEL 9Complemento direto e complemento indireto

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeConstrução de conhecimento; mobilização deconhecimento; treino.

3. Descritores de desempenho

Sistematizar unções sintáticas internas ao grupoverbal (complemento direto e complementoindireto).

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (nome, preposição,verbo), grupo verbal, grupo nominal e grupopreposicional.

5. Questão a que respondeComo distingo o complemento direto do

complemento indireto?6. Duração estimada

45 minutos

Plano sintático

• Como distingo o complemento direto do complemento indireto?

1. Preenche a tabela, verifcando se é possível responder à pergunta “o quê?”. Segue o modelo.

Frase Verbo + o quê? 

O comboio percorreu uma grande distância. uma grande distância

O Pedro perdeu o comboio.

Os políticos debateram o assunto.

Os animais protegem as suas crias.

Os alunos observam a experiência.

1.1 Indica o grupo rásico que aparece à direita do verbo .

1.2 Verifca se todos os grupos rásicos à direita do verbo são grupos nominais (GN).

Sim Não

1.3 Verifca se todos os grupos rásicos à direita do verbo são substituíveis pelos pronomes

pessoais átonos o, a, os, as.

Sim Não

Recorda

Vamos relembrar as características de alguns verbos principais em funçãodos complementos que selecionam:

Verbo principal Complementos que seleciona

Intransitivo Não seleciona complementos.

Transitivo direto Seleciona complemento direto.

Transitivo Seleciona complemento indireto ou complemento oblíquo.

Transitivo direto eindireto

Seleciona complemento direto e indireto ou complementodireto e complemento oblíquo.

Manual:

Seq. 2p. 109(Texto 7“ Arouc

Geopar

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1.4 Que complemento obtiveste? CD CI

1.5 Preenche a tabela seguinte, de acordo com o modelo:

Frases com complemento direto Grupo rásico Substituível poro, a, os, as? Frasepronominalizada

O comboio percorreu uma grande

distância.

Grupo nominal

(GN)a

O comboio

percorreu-a.

O Pedro perdeu o comboio.

Os políticos debateram o assunto.

Os animais protegem as suas

crias.

Os alunos observam a experiência.

2. Observa, agora, a tabela seguinte e preenche-a de modo a responderes à pergunta “a

quem?”. Segue o exemplo.

Frases Verbo + a quem?O Presidente da República alou aos portugueses. aos portugueses

A Maria teleonou aos pais.

A Joana resiste aos doces.

O Pedro acudiu aos amigos.

Os passageiros sobreviveram ao acidente.

2.1 Indica o grupo rásico que aparece à direita do verbo  .

2.2 Verifca se todos os grupos rásicos à direita do verbo integram a preposição a.

Sim Não

2.3 Verifca se todos os grupos rásicos são substituíveis pelo pronome pessoal átono lhe

ou lhes.

Sim Não

2.4 Que complemento obtiveste? CD CI

Oficina de CEL 9

Conclui

O complemento direto é uma função sintática desempenhada por um GN à direitado verbo e que pode ser substituído pelos pronomes pessoais átonos o, a, os, as.

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2.5 Preenche a tabela seguinte, de acordo com o modelo:

Complemento indireto Grupo rásicoSubstituível por

lhe ou lhes?Frase

pronominalizada

O Presidente da Repúblicaalou aos portugueses.

Grupo preposicional(GPrep)

lhes O presidente daRepública alou-lhes.

A Maria teleonou aos pais.

A Joana resiste aos doces.

O Pedro acudiu aos amigos.

Os passageiros

sobreviveram ao acidente.

3. Observa, agora, a tabela seguinte e preenche-a de modo a responderes às perguntas “o

quê?” e “a quem?”. Substitui, na coluna da direita, os grupos rásicos pelos pronomes

respetivos. Segue o exemplo.

Frases O quê A quem?   Pronominalização

O João oereceu um livro à Maria. um livro à Maria O João oereceu-lho.

O Francisco emprestou o livro ao

primo.

O João atirou a bola ao Pedro.

Eles entregaram os cadernos à

proessora.

Conclui

O complemento indireto é uma função sintática desempenhada por um grupo pre-posicional iniciado pela preposição a à direita do verbo e que pode ser substituídopelos pronomes pessoais átonos lhe ou lhes.

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4. Escreve, na coluna respetiva, os complementos diretos ou indiretos.

Frases Complementodireto Complementoindireto

O Pedro comprou um computador novo.

O Pedro obedece aos pais.

O carteiro entregou a encomenda ao meu pai.

Percebeste a pergunta?

Deste o livro ao teu irmão?

O médico diagnosticou uma constipação ao Pedro.

O médico receitou à minha mãe um medicamento

milagroso.

5. Nas rases seguintes, distingue as que integram complemento direto e complemento

indireto.

FrasesComplemento

diretoComplemento

indireto

Perdi a minha carteira no supermercado.

Falei ao Pedro sobre aquele assunto.

Está muito rio, por isso acende a lareira.

Dedico este livro aos meus pais.

Os alunos não perceberam a pergunta.

A academia atribuiu um prémio aos melhores atores.

Nunca perdoarei ao treinador.

6. Escreve cinco rases em que utilizes os complementos direto e indireto.

 Treina

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Oficina de CEL 10Orações subordinadas adverbiais

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeConstrução de conhecimento; mobilização de

conhecimento; treino.

3. Descritores de desempenhoSistematizar propriedades distintivas das classes

de palavras; sistematizar unções sintáticas

internas ao grupo verbal; distinguir processos

sintáticos de articulação entre rases complexas.

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (advérbio de predicado;conjunções e locuções conjuncionais causais,temporais, fnais, condicionais). Sintaxe(modifcador de grupo verbal, complementosdireto e indireto; grupos rásicos – GN/

GAdv; rase simples/rase complexa; oraçõessubordinadas).

5. Questão a que respondePorque chamamos adverbiais a algumas oraçõessubordinadas?

6. Duração estimada45 minutos

Plano sintático

• Porque chamamos adverbiais a algumas orações subordinadas?

1. Identifca os advérbios de predicado presentes nas rases simples seguintes:

Frase Advérbios de predicado

Eu almocei aqui.

Eu almocei aqui ontem.

O Pedro adormeceu rapidamente.

O Pedro adormeceu acolá.

O automóvel teve o acidente ali.

O automóvel embateu violentamente no

outro acolá.

1.1 Reescreve as rases, retirando os advérbios de predicado.

Manual:

Seq. 2p. 116(Texto 9

“Os arre

de Lisbo

de MariaRattazz

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Obser va  /  Treina

2. Retirados os advérbios, estas rases continuam gramaticalmente corretas.

2.1 Identifca a afrmação correta:A - Sintaticamente, estes advérbios têm a unção de modifcadores do grupo

verbal, já que são acultativos.

B – Sintaticamente, estes advérbios têm a unção de complementos, já que

são obrigatórios, são selecionados pelos verbos.

2.2 Distingue, no quadro seguinte, os modifcadores do grupo verbal (acultativos) dos

complementos (obrigatórios), garantindo que as rases se mantenham corretas e

completas:

Frases Modifcador de GV Complemento

A catatua canta bem.

O gato miou desesperadamente.

O gato empurrou a porta acilmente.

Repara: na frase O gato empurrou … facilmente, falta algum elemento obriga-tório, selecionado pelo verbo empurrar – o complemento direto a porta.

Nas outras frases, a saída dos modificadores de grupo verbal (advérbios) não

provocou as mesmas consequências: as frases  A catatua canta e O gato miou são gramaticalmente corretas.

3. Faz corresponder os elementos de ambas as colunas, de modo a obteres airmações

verdadeiras. Inclui a alínea correta no espaço à direita da coluna A.

A B

F1. Na rase O meu cão lambeu uma

 pata, o elemento sublinhado, um grupo

nominal,

a) o primeiro, obrigatório, é um

complemento direto, um grupo

nominal; o segundo, acultativo,

é um modifcador de grupo ver-

bal, um grupo adverbial.F2. Na rase O meu cão lambeu lenta-

mente a pata direita, o elemento subli-

nhado

b) é um complemento selecionado

pelo verbo lamber .

F3. Na rase O meu cão viu aquele gato

acolá, o verbo tem à sua direita dois ele-

mentos sintáticos:

c) é um modifcador de grupo ver-

bal, acultativo na rase, pois se

retirado, ela mantém-se gra-

maticalmente correta.

Oficina de CEL 10

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4. Compara, agora, as rases simples da coluna da esquerda com as rases complexas da

coluna da direita:

Frases simples Frases complexas

O meu primo come bem. O meu primo come quando tem ome.

O meu primo come acolá. O meu primo come porque tem ome.

Agora o meu primo come. Quando tem ome, o meu primo come.

O meu primo come devagar. O meu primo come para se restabelecer.

O meu primo, hoje, come cedo. Sempre que lhe apetece, o meu primo come.

Amanhã o meu primo come cá. Como a comida é boa, o meu primo come.

Observa as frases simples da coluna da esquerda (os advérbios depredicado estão destacados); observa, depois, as quatro frases complexasda coluna da direita (as orações subordinadas estão destacadas).

4.1 Indica a afrmação verdadeira:

a) Todos os advérbios das rases simples têm a unção sintática de

modifcadores de grupo verbal; se os retirarmos as rases continuam

corretas.

b) Todos os advérbios das rases simples têm a unção sintática de

complementos; se os retirarmos as rases continuam corretas.

4.2 Retira, agora, as orações subordinadas das rases complexas. Verifca que estas se

mantêm/não se mantêm corretas.

Oficina de CEL 10

Conclui

5. Escolhe a opção correta:

a) Tal como os advérbios de predicado/modificadores de grupos verbais,algumas orações subordinadas podem ser retiradas da frase a quepertencem sem que esta fique incorreta. Tal como os advérbios,estas orações têm função sintática de modificadores. Chamam-se,por isso, adverbiais.

b) As orações subordinadas adverbiais não podem ser retiradas das fra-ses complexas a que pertencem, porque ficam incorretas. As oraçõessubordinadas adverbiais têm função sintática de complementos.

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6. Identiica as airmações verdadeiras (V) e a alsa (F). Corrige a airmação alsa.

Afrmações V FNa rase complexa O Serafim e o primo viram o filme, porque lhes foi 

aconselhado, a oração subordinada «porque lhes foi aconselhado» un-

ciona como um modiicador, pois pode ser retirada e a rase mantém-se

gramaticalmente correta e completa: O Serafim e o primo dele viram o

filme.

Na rase complexa O Serafim e o primo dele observaram a tempestade,

 porque estudam meteorologia existe uma oração subordinada adverbial,

«porque estudam meteorologia»; se a retirarmos à rase complexa, esta

mantém-se gramaticalmente correta e completa: O Serafim e o primo dele

observaram a tempestade.

Na rase complexa O Serafim e o primo dizem que o livro é bom , a oração

subordinada «que o livro é bom» pode ser retirada e a rase mantém-se

gramaticalmente correta e completa.

Na rase complexa O Serafim e o primo vão comprar vários livros usados

ao João porque são mais baratos, a oração subordinada adverbial é causal.

Na rase complexa O Serafim e o primo trabalham para ganhar dinheiro,

a oração subordinada é adverbial inal.

Na rase complexa Logo que chegarem, quero falar com o Serafim e o

 primo, a oração subordinada «Logo que chegarem» é adverbial condicional.

Correção:

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Oficina de CEL 11Orações subordinadas substantivas completivas

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeMobilização de conhecimento; treino.

3. Descritores de desempenhoSistematizar propriedades distintivas das classes

de palavras; sistematizar unções sintáticasinternas ao grupo verbal; distinguir processossintáticos de articulação entre rases complexas.

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (adjetivo, verbo).Sintaxe (modifcador de grupo verbal,complementos direto e indireto; rase simples/rase complexa; orações subordinadas).

5. Questão a que responde

Porque chamamos orações completivas aalgumas subordinadas?

6. Duração estimada45 minutos

Plano sintático

• Porque chamamos orações completivas a algumas subordinadas?

1. Observa as rases simples seguintes. Indica quais os elementos sintáticos destacados

que podem ser retirados sem que elas percam correção gramatical. Completa o quadro,

de acordo com o modelo.

FrasesRetirar o elemento

destacado

O meu primo oereceu-me ontem este livro. X

A minha mãe deu-me um beijo na cama.

Os meus pais vão comprar uma nova casa a um construtor amoso.

O meu tio emprestou o automóvel a um amigo.

Apeteceu-me um banho, inesperadamente.

A Maria teleonou à mãe dela às cinco horas.

Eu visitei esse palácio anteontem.

Recorda

1.1. Completa:

Estes elementos sintáticos facultativos são(complementos/modificadores de grupo verbal). Os outros, obrigatórios,selecionados pelo verbo, são (complementos/

modificadores de grupo verbal).

Manual:

Seq. 1, pp. 20,(Texto 2

“O rosei

Texto 7,

“ AroucaGeopark

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2. Compara as rases complexas em ambas as colunas.

A B

F1. O Carlos caiu porque escorregou. F1.1 O Carlos disse que escorregou.

F2. O Carlos magoou-se quando caiu. F2.1 O Carlos pensa que tem de ir ao médico.

F3. O Carlos oi ao médico para que o obser-

vasse.

F3.1 O médico pediu ao Carlos que fzesse

uma radiografa.

2.1 Identiica e classiica as conjunções subordinativas das rases da coluna A:

Conjunções subordinativas da coluna A

F1 F2 F3

Identiicação

Classiicação

2.2 Identiica e classiica as orações subordinadas presentes nas rases da coluna A:

Orações subordinadas da coluna A

F1 F2 F3

Identiicação

Classiicação

2.3 Reescreve as rases da coluna A, retirando-lhes as orações subordinadas:

Oficina de CEL 11

Conclui

2.4. Completa:

Retirei a estas frases complexas a oração subordinada adverbial e elas

(mantiveram/não mantiveram) correção gramatical.Por isso, podemos dizer que estas orações subordinadas adverbiais não são

elementos obrigatórios e têm a função sintática(modificadores/complementos).

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3. Continua com o mesmo tipo de trabalho, agora para as rases da coluna B do quadro do

exercício 2.

3.1 Identifca e classifca as conjunções subordinativas das rases da coluna B:

Conjunções subordinativas da coluna BF1.1 F2.1 F3.1

Identiicação

Classiicação

3.2 Identifca e classifca as orações subordinadas presentes nas rases da coluna B:

Orações subordinadas da coluna B

F1.1 F2.1 F3.1

Identiicação

Classiicação

3.3 Reescreve as rases da coluna B, retirando-lhes as orações subordinadas:

 

Conclui

3.4 Completa:

Retirei a estas frases complexas as orações subordinadas substantivas com-

pletivas e elas (mantiveram/não mantiveram)correção gramatical. Os verbos dizer , pensar , pedir  

(necessitam/não necessitam) de informação que lhes complete o sentido. Por

isso, podemos dizer que estas orações subordinadas substantivas funcionamcomo (modificadores/complementos).

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4. Lê com atenção todas as rases complexas incluídas no quadro e indica aquelas às quais

se pode retirar a oração subordinada, porque elas mantêm a correção gramatical. Depois

escreve o resultado. Observa o modelo:

Frases complexasResultado de se retirar da rase complexa a

oração adverbial

Os meus amigos acham que o ilme é

bom.

O Pedro oi ao cinema, porque o ilme era

bom.

X

O Pedro oi ao cinema.

Disseram-me ontem à noite que este

ilme é muito violento.

Um amigo airmou com convicção que

esse ilme não prestava.

Os meus primos compraram os bilhetes

para irem ver esse ilme.

Quando vão ao cinema, eles lancham

sempre nesse caé.

5. Lê com atenção todas as rases complexas incluídas no quadro e indica aquelas às quais

não pode ser retirada a oração subordinada, pois o verbo necessita da inormação à sua

direita. Depois escreve o resultado. Observa o modelo:

Frases complexasResultado de se retirar da rase complexa a

oração completiva

O automóvel derrapou, porque havia óleo

na estrada.

Ele disse que o automóvel derrapou.X

(Ele disse)

Ele airmou no tribunal, durante o

 julgamento, que havia óleo na estrada.

O juiz concluiu que os actos estavam

provados.

O juiz disse em voz alta que o julgamento

estava terminado.

Oficina de CEL 11

Conclui

Estas orações subordinadas chamam-se completivas, porque completam osentido de um verbo; são selecionadas pelo verbo:- ele disse… o quê?- ele afrmou… o quê?- o juiz concluiu… o quê?Por isso, elas funcionam como um complemento direto:  completam,   são

completivas!

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Oficina de CEL 12Que : pronome relativo ou conjunção subordinativacompletiva?

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeMobilização de conhecimento; treino.

3. Descritores de desempenhoSistematizar propriedades distintivas de classes e

subclasses de palavras.

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (nome, verbo; conjunçãosubordinativa completiva; pronome relativoinvariável).

5. Questão a que respondeA palavra que: como sei se é uma conjunção

subordinativa completiva ou um pronome relativo?6. Duração estimada

45 minutos

Plano sintático

• A palavra que: como sei se é um pronome relativo ou uma conjunçãosubordinativa completiva?

1. Lê com atenção as rases seguintes. Em todas está destacada a palavra que. Depois,

observa a palavra que se encontra à sua esquerda e preenche o quadro segundo o modelo.

Frases

Nome à esquerda

de que

Verbo à esquerda

de que

Eu vi um lobo que atravessou o campo. lobo

O pastor diz que também viu o lobo. diz

O lobo é um animal que os pastores temem.

O caçador airmou que viu um lobo ontem.

O lobo que ela viu estava no Jardim Zoológico, em

Lisboa.

Os lobos que atacaram o rebanho tinham ome.

O lavrador disse que os lobos tinham desaparecido.

Obser va

— Nas frases nas quais a palavra que tem à esquerda um nome, esta refere-sea esse nome.Ex.: Eu vi um lobo que ( o lobo ) atravessou o campo.

— Nas frases nas quais a palavra que tem à esquerda um verbo, esta serve paracompletar o sentido desse verbo.

Ex.: O pastor diz (o quê?) que também viu o lobo.

Conclui

1.1 Completa:

— No primeiro caso, a palavra que refere-se ou substitui um nome que a antecede,que vem antes, trata-se de um .— No segundo caso, a palavra que depende do verbo que vem imediatamente

antes, trata-se de uma .

Manual:

Seq. 1, pp. 20,109(Texto 2

“O rosei

Texto 6,“Natal”,

Miguel T

Texto 7,

“ Arouca

Geopark

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2. Identifca a que palavra se reere o pronome relativo que nas rases seguintes. Observa

o modelo.

→ Nota: Antes de resolveres o exercício, repara que o nome ao qual ela se reere, nem

sempre vem imediatamente à sua esquerda: por exemplo, na rase Eu vi uma raposa

amarela e magra que ugiu, o pronome que reere-se ao nome raposa – Eu vi umaraposa amarela e magra que (a raposa amarela e magra) ugiu. 

A que palavra se reere o pronome relativo que?

O Pedro viu leões noJardim Zoológico queeram enormes.

Os leões que ele viuvieram do Quénia.

Visitei um grande jardim zoológico queexiste em Londres.

Vi uma jaula enorme eerrugenta que estavacheia de macacos.

leões

3. Identifca os verbos que são completados nas rases seguintes pela conjunção

subordinativa completiva que.→ Nota: Antes de resolveres o exercício, repara que nem sempre a conjunção vem logo

a seguir ao verbo: por exemplo, na rase Ele disse aos meus pais que me tinha visto,

a conjunção completa o verbo dizer : (disse o quê?) – que me tinha visto. Repara

que nesta rase, à esquerda da conjunção, se encontra um nome, mas se tentares

azer o mesmo que izeste com o pronome relativo, obténs uma rase sem sentido

gramatical. Ex.: Ele disse aos meus pais (que os quais meus pais) me tinha visto…

A que palavra se reere a conjugação completiva que?

O meu primo conessouontem à noite que não

gostou desse ilme.

O realizador desseilme disse que era o

melhor da sua vida.

Acho, agora, que não

vou ver o ilme.

Ele airmou, durantemuito tempo, que nunca

tinha visto o ilme.

conessou

4. Distingue, preenchendo a grelha, os pronomes relativos (PR) das conjunções subordinativas

completivas (CSC):

Frases PR CSC

As cidades mais bonitas que visitei oram as do sul desse país.

Há também paisagens que nunca esquecerei.

Não é possível dizer que não se gosta desse país.

Eu já tinha dito o ano passado que ia regressar.

Os meus primos, que visitaram a Islândia, vieram encantados.

A agência de viagens que(1) organizou a viagem entende que(2) elaoi muito barata devido à crise.

Eles disseram que(1) o país asiático que(2) tinham visitado era oVietname.

Eles percorreram toda essa enorme região que(1) se encontra nosul do continente asiático, e airmaram que(2) era muito selvagem eque(3) nos países que(4) visitaram as condições que(5) encontrarameram muito precárias.

Oficina de CEL 12

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Oficina de CEL 13Que : conjunção subordinativa causal ou conjunçãosubordinativa consecutiva?

1. Ano de escolaridade a que se destina7.o / 8.o / 9.o

2. Tipo de atividadeMobilização de conhecimento; treino.

3. Descritores de desempenhoSistematizar propriedades distintivas de classes e

subclasses de palavras.

4. Conhecimentos prévios pressupostosClasses de palavras (conjunção subordinativacausal; conjunção subordinativa consecutiva).

5. Questão a que respondeA palavra que: como sei se é uma conjunçãosubordinativa causal ou uma conjunção

subordinativa consecutiva?6. Duração estimada

45 minutos

Plano sintático

• A palavra que: como sei se é uma conjunção subordinativa causal ou umaconjunção subordinativa consecutiva?

1. Lê as três rases seguintes e substitui a palavra que pela conjunção subordinativa causal

 porque. Só numa delas obterás uma rase gramaticalmente correta. Descobre-a, seguindo

o exemplo dado.

Substituir que por porque e verifcar a gramaticalidade

Ele airmou que ia ao cinemana terça-eira à noite.

Ele era de tal modo orte quetodos o temiam.

Ela parou de correr, que jáestava cansada.

Ele era de tal modo orte por-

que todos o temiam. (Frase

incorreta gramaticalmente)

2. Reescreve as duas rases seguintes, substituindo a conjunção subordinativa causal

 porque pela conjunção subordinativa causal que e vice-versa:

a) O condutor conduz depressa, que ele quer chegar cedo a Braga.

b) O treinador aborreceu-se, porque a equipa não tem jogado com vontade de vencer.

Conclui

A palavra que pode também ser uma conjunção subordinativa causal.

Manual:

Seq. 2pp. 100(Texto 6

“Natal”,

Miguel T

Texto 9,“Os arre

de Lisbo

de Maria

Rattazz

4

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   n   t   r   e   P   a   l   a   v   r   a   s   8

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   f   c   i   n

   a   s   d   e   C   E   L

3. A palavra que aparece nas duas rases seguintes. Numa serve para iniciar a apresentação

de uma causa; na outra inicia a apresentação de uma consequência. Identifca os dois casos.

Frases Causa Consequência

F1. O João correu tanto que se cansou.

F2. O meu primo passou a noite a ler, que a televisão

estava avariada.

3.1 A propósito destas duas rases, verifca se as afrmações que se seguem são todas

verdadeiras (V) ou alsas (F):

Afrmações V F

Em F1 indica-se a consequência de o João ter corrido tanto: o João cansou-se.

Em F2 indica-se a causa de o primo ter passado a noite a ler: a televisão

estava avariada.

Em F1 a consequência de o João ter corrido tanto oi ter-se cansado.

4. Distingue, nas rases seguintes, os casos em que a palavra que inicia a apresentação deuma causa e de uma consequência.

Frases Causa Consequência

Ele aogou-se rapidamente, que não sabia nadar.

Ele não quis o jornal, que não sabia ler.

Ele gostava tanto do seu clube, que via todos os jogos.

Ele é de tal modo rico, que comprou este grande iate.

Este avião é de tal maneira rápido, que chega bastante mais cedo

do que os outros ao mesmo destino.

O livro era de tal modo interessante, que passou toda a noite a lê-lo.

Era um livro tão bom, que não pude deixar de o ler todo.

4.1 Para terminar, observa todas as rases nas quais existe uma ideia de consequência para

verifcares e concluires que a conjunção subordinativa consecutiva que vem antecedida

de palavras ou expressões como tanto / de tal modo / de tal maneira / tão.

Oficina de CEL 13

Conclui

A conjunção subordinativa que pode exprimir um valor de consequência emrelação com um acontecimento referido anteriormente: o João cansou-se (como

consequência) de ter corrido tanto.

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          ·    O

   f   c   i   n

   a   s   d   e   C   E   L

1. Oficina de CEL  p. 3 

a: determinante artigo defnido, pronome pessoal ou preposição?

1.

Frases Determinanteartigo defnido

Pronomepessoal Preposição

O João viu a Maria. x

O João falou com a Maria. x

A menina deu o livro a umaamiga. x x

O automóvel atropelou umapessoa; eu vi-a caída no chão. x

Dei um beijo a um tio. x

Ele ofereceu uma prenda auma amiga. x

A menina entrou na sala acorrer. x x

A menina telefonou a um

amigo; eu vi-a.x x x

As meninas entraram na salaa correr; eu vi-as. x

A – DETERMINANTE ARTIGO DEFINIDO 

2. plural/número. 

B – PREPOSIÇÃO 

3. variou/número.

C – PRONOME PESSOAL 

4. pronome/pronome/número.

5. d). Correção: A palavra destacada é a preposição a, por isso

não pode variar em número.2. Oficina de CEL  p. 5 

Propriedades de seleção dos verbos transitivos: quando se deveusar “que”, “em que” e “de que”?

1. As incorretas são: a), b), c), d), e), g).

2. É possível que as frases a, b, c, d, g suscitem divergênciasentre os alunos. Apesar de estarem incorretas, são frequen-temente utilizadas na linguagem corrente. Nas restantes acontrovérsia poderá ser menor.

3. Não podemos ter frases como as apresentadas em 3.1 d) e3.1 e), porque o verbo  pedir é transitivo direto e indireto nãoselecionando, portanto, a preposição de ou em.

4. 4.1 A frase c) da coluna A está correta, porque na oração su-bordinada relativa o verbo apreciar não seleciona preposição.A frase c) da coluna B está correta. Como o verbo gostar  seleciona a preposição de, o pronome relativo ocorre com apreposição de.

5. Ambas as frases c) estão corretas, porque os verbos descon-fiar e confiar  selecionam respetivamente as preposições de e em, o que faz com que ocorram na frase com o pronome relativo que.

6. verbo: acreditar; rase correta?: não.verbo: morar; rase correta?: não.verbo: falar; rase correta?: não.verbo: pensar; rase correta?: não.verbo: perseguir; rase correta?: sim.verbo: suspeitar; rase correta?: não.

Correção: b) Aquilo

em queeu não acredito é que o Pedro tir

negativa.; c) A casa em que eu moro é acolá.; d) O jogador dque tu me falaste é fantástico.; e) Eu penso que este assunto aborrecido.; g) O automóvel de que a polícia suspeitava despistou-se na autoestrada.

7. Respostas corretas: e); f). Respostas incorretas: a); b); c); dcorreção das incorretas: a) Este é o local de que tenho medob) O filme em que entra o Brad Pitt vai estrear para a semanac) Os doces de que ele abusou fizeram-lhe mal; d) O medicamento de que aquele doente depende esgotou.

3. Oficina de CEL  p. 9 

Advérbio de predicado e advérbio de rase:  como distinguimo

advérbios de predicado e advérbios de frase?1. O Pedro está bem. Acolá mora o João. O meu tio viu o film

ontem. O avião aterrou suavemente.

2. 2.1. Advérbio constituinte do GV: ontem (advérbio de predcado); Advérbio que exprime uma opinião: provavelment(advérbio de frase). 2.2.  Advérbios de frase: possivelmente/certamente/provavelmente.

3. Todas são verdadeiras.

4. AP: acolá; ali; longe; devagar // AF: Infelizmente; provavelmentcertamente; possivelmente; necessariamente; essencialmente

4. Oficina de CEL  p. 11 Modifcadores: que formas podem ter os modificadores e o que modificam?

1. Frases sem os elementos destacados da coluna A: o combochegou a horas. // Felizmente, o autocarro chegou. // A Joanperdeu a mala. // este livro de Saramago é muito interessanteTodas as frases são corretas. 

2. 2.1 a); c).

2.2.

Na rase → a palavra ou expressão → modifca os grupos…

a) ontem chegou

b) calmamente passearam no recreio

c) no quarto estuda

2.3 b) Grupos verbais.

3. 3.1.

Grupo Preposicional (GPrep) Grupo Adverbial (GAdv)

no quarto ontemcalmamente

3.2.  Conclui: O modificador do grupo verbal pode seum grupo preposicional e/ou um grupo adverbial.Nota: o constituinte oracional será trabalhado no 9.o ano.

Soluções

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   a   s   d   e   C   E   L

5. Oficina de CEL  p. 13 

Modifcador de grupo verbal e complemento oblíquo: como dis-tingo um modificador de grupo verbal e um complemento oblíquo?

1. a) O Pedro estuda em Lisboa. (em Lisboa – M); b) Ontem visitei os meus primos. (os meus primos – C); c) O livro pertence aoPedro. (ao Pedro – C); d) Ele viu a Maria no centro comercial.(no centro comercial – M); e) O João trabalha arduamente. (ar-duamente – M).

2. Frase b) Complemento direto; Frase c) complemento indireto.

3. Frase 2: Ontem visitei-os. Frase 3: O livro pertence-lhe.

4. 4.1  a)  A Joana escorregou na  passadeira. b) Ele passeou pelo centro comercial. c)  O João trabalha  arduamente.4.2 O facto de não serem selecionados pelo verbo: se foremsuprimidos, a frase permanece gramatical.

5. 5.1 Nenhuma frase correta.

6. 6.1 

Frases retiradasdos exercícios 1 e 5

Substituiçãoporo, a, os, as 

ou lhe/lhes

Frasepronominalizada

Funçãosintática

F1 Ontem visitei osmeus primos.

os Ontem visitei-os.Complemento

direto

F2 O livro pertence ao Pedro.

lhe O livro pertence--lhe.

Complementoindireto

F3 Os meus primosmoram em Paris.

 Complemento

oblíquo

F4 O meu irmão nãovive aqui.  

Complementooblíquo

F5 O Pedro gosta demaçãs.

 Complemento

oblíquo

7. 7.1.  na passadeira:  GPrep; Modificador de GV; pelo cen-tro comercial: GPrep; Modificador de GV; arduamente: GAdv; Modificador de GV; devagar: GAdv; Modificador de GV;em Paris: GPrep; Complemento oblíquo; aqui: GAdv; Comple-mento oblíquo; de maçãs: GPrep; Complemento oblíquo;  dospais: GPrep; Complemento oblíquo. 7.2. b) V.

8. Complemento: um automóvel; Modificador: no meu quarto;

Complemento: de livros; Complemento: às amigas; Comple-mento: os passaportes; Modificador: devagar; Modificador: àtarde; Complemento: aos doces.

9. do álcool: CO; ao Pedro:  CI; a praia: CD; em Paris: M; emParis: CO; à polícia: CI; durante a noite: M; requentemente: M; um barulho: CD.

10. Modificador de GV; Complemento oblíquo; Modificador deGV; Complemento oblíquo; Modificador de GV; Complementooblíquo.

6. Oficina de CEL  p. 17 

Modifcador de grupo verbal e modifcador de nome:como distingoum modificador de grupo verbal de um modificador de nome?

1.Modifcador de GV Complemento

ontem os discos / ao Pedroatentamente esse discoanteontem me / vários discoscom prazer essa música bonita

com satisfação me / pelo meu tiofacilmente / ontem os discos / a alguém

--------------- te / disco riscado 

2.Adjetivos Preposições

francêsde

exímiacom

3.GAdj GPrep

de músicainglês

modernaclássica

de vinilda Maria

3.1. A sala era acolá. O maestro dirigiu o concerto./ Esta mú-sica encanta-nos. / A música agrada-me muito. / Os discos devinil estão acolá. / Os discos estão aqui.3.2  F. Estes grupos frásicos são obrigatórios para queas frases sejam gramaticalmente corretas.F. Estes grupos frásicos são modificadores dos nomes, poissão facultativos: podemos retirá-los e as frases continuamgramaticalmente corretas.

4. a) Os modificadores de nome podem ser grupos adjetivais ou

preposicionais. b) Os modificadores de nome podem ocorrerno interior do grupo nominal com função sintática de sujeito.

5.GAdj GPrepantiga

de Débussytriste e melancólica

de amordela

5.1. A senhora cantou uma canção. / A senhora cantou umacanção ontem. / A senhora cantou uma canção. / A senhoracantou uma canção. / Nós ouvimos as canções.

6. d). Estes grupos adjetivais e preposicionais, facultativos, têm afunção sintática de modificadores de nome.

7. a) Os modificadores de nome podem ser grupos adjetivais oupreposicionais. b) Os modificadores de nome podem ocorrer nointerior do grupo nominal com função sintática de complemen-to direto.

8. MGV: com alegria // MN: muito bonito; da renascença desconhe-cido // MGV / MN: MGV – ontem MN – admirável.

9. Conclui: O MGV modifica todo o grupo verbal; o MN só modificaum nome que é sempre núcleo de um grupo nominal.  

7. Oficina de CEL  p. 21 

Predicativo do sujeito e complemento direto: que constituinteaparece à direita dos verbos  ser ou estar  e que função sintáticadesempenha? 

1. 1.1 Grupo 3. 1.2 a) e c).

2. a) meus primos;  b)  furiosa;  c)  em França;  d)  acolá; e)  emParis; f) doentes; g) sentadas; h) na escola; i) em casa; j) paradomingo;  k)  no sábado;  l)  ali;  m)  elevado;  n)  um desporto.

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   f   c   i   n

   a   s   d   e   C   E   L

2.1. 

Gruponominal

Grupoadjetival

Grupopreposicional

Grupoadverbial

a) meus primos b) furiosa c) em França d) acolá

n) um desporto f) doentes e) em Paris l) ali

g) sentadas h) na escola

m) elevadoa) em casa j) para domingok) no sábado

2.2. O predicativo do sujeito é o constituinte à direita do verbocopulativo e pode ser constituído pelos grupos nominal, adje-tival, preposicional, adverbial.

3. Predicativo do sujeito: Esta personagem é  antástica. /Hoje ficamos em casa do Pedro. / Todos os alunos per-maneceram  em silêncio. / A Maria continua ali. / / A Joa-na está uma mulher. / Assim vestida, a Ana parece um anjo.Complemento direto: O António comprou um computador. / Osalunos receberam um prémio valioso. / Guardei o meu estojo naestante. / O médico diagnosticou-lhe uma gripe.

4. Predicativo do sujeito: cansado; em pé; estudiosos; interes-santes; ali; uma atriz.

5. Predicativo do sujeito: A Maria parece uma adulta. / O fu-

tebol é um desporto coletivo. / Eles continuam ali. / O livroestá no meu quarto. / Eles continuam no lugar. / Eles perma-neceram sentados. / A Maria e a Joana ficaram em Lisboa.Complemento direto: A Joana emprestou a caneta. / Eu arru-mo o meu quarto. / Elas observam as estrelas. / Eu entreguei odicionário ao Pedro. / O Pedro perdeu o telemóvel.

6. Exemplos: O João está um rapagão // A Maria continua uma jo-vem (GN); O Pedro está cansado // O João ficou doente (GAdj);O André ficou em Lisboa // O António está de cama (GPrep); OFrancisco continua mal // A Joana ficou lá (GAdv).

8. Oficina de CEL  p. 25

Complementos direto, indireto e oblíquo: como distingo o com-

plemento direto e o complemento indireto do complemento oblí-quo?

1. Complementos diretos: dois quilómetros / o assunto / assuas crias / uma bela esplanada.; Grupos frásicos: gru-po nominais (GN); Todos são substituíveis por o, a, os, as;Frases pronominalizadas: O automóvel percorreu-os. / Elesestudaram-no. / As aves protegem-nas. / O arquiteto projetou-a.

2. Complementos indiretos: aos peixes / aos amigos / aos doces;Grupos rásicos: Grupos preposicionais (GPrep); Todos são subs-tituíveis por por lhe ou lhes;Frases pronominalizadas: Santo António falou-lhes. / A Mariatelefonou-lhe. / As crianças não lhes resistem.

3. 3.1.  Passo 1: Deixamos de ter uma frase gramatical.3.2. Passo 2: Grupo preposicional (GPrep) e Grupo adver-bial (GAdv); 3.3. Passo 3: Não podem ser substituídos.

4. O complemento oblíquo é uma função sintática interna aogrunpo verbal e pode ser desempenhada por grupos pre-posicionais e adverbais. Não podem ser pronominaliza-dos por o, a, os, as nem por lhe e lhes.

5.

FrasesGrupos rásicos

Pronominaliza? ComplementoGN GPrep GAdv

O João comproudois cadernos. x ____ ____ sim direto

Eles apostaramno trabalho. x não oblíquo

O Pedrotelefonou aospais.

x sim indireto

O meu irmãomora em Paris. x não oblíquo

Eles gostam deviagens. x não oblíquo

Elas preferem apraia. x sim direto

Aquelescomputadorespertencem àescola. 

x sim indireto

6. O pai deu ao Pedro um computador novo : (complemento dreto – um computador novo; complemento indireto: ao PedroO Pedro obedece aos pais: (complemento indireto - aos paisO carteiro deixou a encomenda ao meu primo: (complementdireto – a encomenda; complemento indireto – ao meu primoO carteiro deixou a encomenda na caixa do correio: (complemento direto – a encomenda; complemento oblíquo – n

caixa do correio); Oereceste esse presente à tua mãe? (complemento direto – esse presente; complemento indireto – à tumãe); Entreguei os documentos na secretaria: (complementdireto – os documentos; complemento oblíquo – na secretariaNem sempre concordo com os meus pais: (complementoblíquo – com os meus pais); Deixei o livro na estante. (complemento direto – o livro; complemento oblíquo – na estante)

7. A minha carteira: complemento direto; Ao pedro: complemento indireto; A lareira: complemento direto; aos meupais: complemento indireto; a pergunta: complemento diretaos melhores atores: complemento indireto; aos jogadorecomplemento indireto.

8. a) complemento direto + oblíquo: Ela colocou os livros nestante; b) complemento direto + indireto: Ela entregou a

notas à mãe; c) complemento indireto: Ela telefonou ao pad) complemento oblíquo: Eu não concordo com o professor .

9. Oficina de CEL  p. 29 

Complemento direto e complemento indireto: como distingo complemento direto do complemento indireto? 

1. Verbo + o quê? – percorreu + uma grande distância; perdeu + comboio; debateram + o assunto; protegeram + as suas criasobservaram + a experiência. 1.1. Complemento direto. 1.2. Sim1.3. Sim. 1.4. Complemento direto. 1.5. Grupos rásicos: todogrupos nominais (GN); Todos substituíveis por o, a, os, aFrases pronominalizadas: O comboio percorreu-a. / O Pedrperdeu-o. / Os políticos debateram-no. / Os animais protegem

-nas. / Os alunos observam-na.2. Verbo + a quem? – falou + aos portugueses; telefonou + ao

pais; resiste + aos doces; acudiu + aos amigos; sobreviveram + ao acidente. 2.1. Grupo preposicional – GPrep. 2.2. Sim2.3 Sim. 2.4 Complemento indireto 2.5. Grupos rásicos: todosão grupos preposicionais (GPrep); Todos substituíveis por lhou lhes; Frases pronominalizadas: O presidente da Repúblicfalou-lhes. / A Maria telefonou-lhes. / A Joana resiste-lhes. / Pedro acudiu-lhes. / Os passageiros sobreviveram-lhe.

3. • um livro / à Maria / O João ofereceu-lho.• o livro / ao primo / O Francisco emprestou-lho.• a bola / ao Pedro / O João atirou-lha.• os cadernos / à professora / Eles entregaram-lhos.

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   f   c   i   n

   a   s   d   e   C   E   L

4. Complemento direto:um computador novo / a encomenda / a per-gunta / o livro / uma constipação / Um medicamento milagroso;Complemento indireto: aos pais / ao meu pai / ao teu irmão / aoPedro / à minha mãe.

5. Complementos diretos: a minha carteira; a lareira; este livro; apergunta; um prémio.Complementos indiretos: ao Pedro; aos meus pais; aos melho-res autores; ao treinador.

6. Resposta livre, desde que inclua frases com complemento di-reto e/ou indireto.

10. Oficina de CEL  p. 33 

Orações subordinadas adverbiais: porque chamamos adverbiaisa algumas orações subordinadas? 

1. Advérbios de predicado: aqui; aqui/ontem; rapidamente; acolá;ali; violentamente/acolá. 1.1. Eu almocei./ Eu almocei./ O Pedroadormeceu. / O Pedro adormeceu. / O automóvel teve o aciden-te. / O automóvel embateu no outro.

2. 2.1. A. 2.2. Modifcadores de grupo verbal: bem / desespera-damente / facilmente; Complementos: a porta.

3. F1 b); F2 c); F3 a).

4. 4.1. a). 4.2. Mantêm-se corretas.

5. a).

6. F. Na frase complexa O Serafim e o primo dizem que o livro é

bom, a oração subordinada «que o livro é bom» pode ser reti-rada e a frase mantém-se gramaticalmente correta e completa.Correção: Se retirarmos à frase complexa a subordinada «queo livro é bom» obtemos «O Serafim e o primo dizem». Trata-sede um segmento incompleto, pois o verbo seleciona um comple-mento, que é função sintática de «que o livro é bom». Assim, asubordinada não é adverbial, não funciona como modificador, nãoé facultativa; é, sim, obrigatória, funciona como um complementodireto, é uma oração subordinada substantiva completiva.

11. Oficina de CEL  p. 37 

Orações subordinadas substantivas completivas: porque chamamosorações completivas a algumas subordinadas?

1. Frases a que se pode retirar o elemento destacado: O meu

primo ofereceu-me  ontem  este livro. / A minha mãe deu-meum beijo na cama. / Eu visitei esse palácio anteontem.1.1. Completa: Estes elementos sintáticos facultativos são mo-difcadores de grupo verbal. Os outros, obrigatórios, seleciona-dos pelo verbo, são complementos.

2. 2.1. Conjunções subordinativas da coluna A: F1.  Porque /conjunção subordinativa causal;  F2:  quando / conjunção su-bordinativa temporal; F3: para que / locução conjuncional final. 2.2 Orações subordinadas da coluna A: F1. porque escorregou/ oração subordinada adverbial causal; F2: quando caiu /oraçãosubordinada adverbial temporal:  F3:  para que o observasse /oração subordinada adverbial final. 2.3 O Carlos caiu. / O Carlosmagoou-se. / O Carlos foi ao médico. 2.4Completa: retirei a estasfrases complexas a oração subordinada adverbial e elas manti-

veram correção gramatical. Por isso, podemos dizer que estasorações subordinadas adverbiais não são elementos obrigatóriose têm a função sintática de modificadores.

3. 3.1 Conjunções subordinativas da coluna B: F1.1: que / conjun-ção subordinativa completiva; F2.1: que / conjunção subordina-tiva completiva; F3.1. que / conjunção subordinativa completiva.3.2. Orações subordinadas da coluna B: F1. que escorregou./ O ã b di d b t ti l ti F2 t d

Por isso, podemos dizer que estas orações subordinadas subs-tantivas funcionam como complementos.

4. Resultado de se retirar da rase complexa a oração adverbial:Os meus primos compraram os bilhetes. / Eles lancham semprenesse café.

5. Resultado de se retirar da rase complexa a oração adverbial:(Ele afirmou no tribunal, durante o julgamento,); (O juiz con-cluiu); (O juiz disse em voz alta).

12. Oficina de CEL  p. 41 

Que: pronome relativo ou conjunção subordinativa completiva?

1. Nome à esquerda de que: lobo / animal / lobo/ lobos. Verbo àesquerda de que: diz; afirmou / disse. 1.1. Conclui: - No pri-meiro caso, a palavra que refere-se ou substitui um nome quea antecede, que vem antes, trata-se de um pronome relativo.- No segundo caso, a palavra que depende do verbo que vemimediatamente antes, trata-se de uma conjunção subordinati-va completiva.

2. A que palavra se reere o pronome relativo que: leões / os le-ões / um grande jardim zoológico / uma jaula enorme e ferru-genta.

3. A que palavra se reere a conjunção completiva que: confessou/ disse / Acho / afirmou.

4.

Frases PR CSCAs cidades mais bonitas que visitei foram as dosul desse país. X

Há também paisagens que nunca esquecerei. X

Não é possível dizer que não se gosta desse país. X

Eu já tinha dito o ano passado que ia regressar. XOs meus primos, que visitaram a Islândia,vieram encantados. X

A agência de viagens que(1) organizou a viagementende que(2) ela foi muito barata devido à crise. X(1) X(2)

Eles disseram que(1) o país asiático que(2) tinhamvisitado era o Vietname. X(2) X(1)

Eles percorreram toda essa enorme regiãoque(1) se encontra no sul do continente asiático,

e afirmaramque(2)

era muito selvagem eque(3)

 nos países que(4) visitaram as condições que(5) encontraram eram muito precárias.

X(1)

X

(4) 

X(5)

X(2)

X(3)

13. Oficina de CEL  p. 43 

Que: conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativaconsecutiva?

1. Ela afirmou porque ia ao cinema… (Frase incorreta gramatical-mente). // Ela parou de correr, porque estava cansada. (Frasecorreta gramaticalmente).

2. a) O condutor conduz depressa, porque ele quer chegar cedo aBraga. b) O treinador aborreceu-se, que a equipa não tem joga-do com vontade de vencer.

3. F1.  O João correu tanto que se cansou.  (consequência); 

F2. O meu primo passou a noite a ler , que a televisão estavaavariada. (causa)3.1. V. Em F1 indica-se a consequência de o João ter corridotanto: o João cansou-se / V. Em F2 indica-se a causa de o Joãoter passado a noite a ler: a televisão estava avariada. / V. Em F1a consequência de o João ter corrido tanto foi ter-se cansado.

4. Ele afogou-se rapidamente, que não sabia nadar. – causal / Ele