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1 Office in Angola «O REFORÇO DO SISTEMA DE SAÚDE PODERÁ MITIGAR O IMPACTO DAS ALTERAÇÕES CLIMATICAS NA SAÚDE» Angola comemorou o Dia Mundial da Saúde 2008 como um evento para aumentar o grau de consciência pública relativamente ás doenças relacionadas com as alterações climáticas e reafirmar a necessidade de um engajamento político para solução deste desafio. O tema «Proteger a Saúde contra os efeitos das alterações climáticas», tem uma relevância particular em Angola porque o pais enfrenta uma epidemia de cólera desde Fevereiro de 2006 que tem como causa fundamental a fraca oferta de água potável e o mau saneamento do meio ambiente; por outro lado, e pelo segundo ano consecutivo, algumas províncias da região sul estão a ser afectadas por inundações causadas por forte chuvas que provocaram mais de 56.000 deslocados.

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Office in Angola

«O REFORÇO DO SISTEMA DE SAÚDE PODERÁ MITIGAR O IMPACTO DAS

ALTERAÇÕES CLIMATICAS NA SAÚDE»

Angola comemorou o Dia Mundial da Saúde 2008 como um evento para aumentar o grau de consciência pública relativamente ás doenças relacionadas com as alterações climáticas e reafirmar a necessidade de um engajamento político para solução deste desafio. O tema «Proteger a Saúde contra os efeitos das alterações climáticas», tem uma relevância particular em Angola porque o pais enfrenta uma epidemia de cólera desde Fevereiro de 2006 que tem como causa fundamental a fraca oferta de água potável e o mau saneamento do meio ambiente; por outro lado, e pelo segundo ano consecutivo, algumas províncias da região sul estão a ser afectadas por inundações causadas por forte chuvas que provocaram mais de 56.000 deslocados.

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Para comemorar o evento uma caravana de veículos chefiada pelo Vice-Ministro para área de saúde pública deslocou-se a província do Sumbe á 400 km de Luanda onde ocorreu a cerimónia principal do dia Mundial da Saúde 2008. O acto foi organizado na principal praia da cidade, como forma de chamar atenção para as consequências das alterações climáticas sobre a saúde. Estiveram também presentes o Governador da Província do Kwanza Sul, Sr. Serafim Prado; o Vice Governador, Sr. Victor Silva; o Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Pinto Fonseca; o Representante da OMS, Dr. Nsue Milang, profissionais da saúde, representantes do Ministério da Educação, do Urbanismo e Ambiente, líderes religiosos, membros do corpo diplomático, ONGs e algumas centenas de pessoas da província. As comemorações do 7 de Abril em Angola tiveram como tónica principal a necessidade do reforço o sistema nacional da saúde como forma de mitigar o impacto das alterações climáticas sobre a saúde pública. Noutras províncias, como em Luanda e o Bié, foram também organizadas actividades locais para a comemorar esta data, com ênfase para a inter-relação entre saúde e o meio ambiente. A mensagem endereçada pelo Director Regional da OMS para África, assim como as sugestões para a comemoração desta jornada, foram distribuídas por profissionais de saúde, incluindo as delegações de saúde a nível provincial, corpo diplomático, Agências das Nações Unidas, ONGs, doadores e comunicação social. No dia 7 de Abril, o «Jornal de Angola», o principal jornal do país, publicou um texto com a mensagem integral do Director Regional, assim como um comentário sobre o referido evento, como uma das notícias mais importantes do dia. A noite, a Televisão Publica de Angola, transmitiu uma entrevista com o Representante da OMS, que falou sobre as principais doenças causadas pelas alterações climáticas em Angola, o apoio prestado pela OMS para o controlo das mesmas e o Sexagésimo aniversario da criação da OMS. No Sumbe, a cerimonia principal começou com uma marcha efectuada por jovens e representantes da sociedade civil, num apelo a iniciativas nacionais para se reduzir o impacto negativo das alterações climáticas. O programa de actividades para esse dia incluiu também a exibição de grupos musicais religiosos, teatro comunitário e danças efectuadas por grupos infantis, juvenis e intervenções do Vice-Ministro da Saúde, Representante da OMS e do Governador da Província do Kwanza Sul. A noite o Governador Provincial ofereceu um jantar em honra de todos os convidados. Como primeiro orador, o Representante da OMS em Angola, Dr. Nsue Milang, apontou as doenças causadas por vectores tais como a Malária, e a ocorrência de epidemias de

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meningite meningocócica, a febre do Vale do Rift e a epidemia de cólera em áreas anteriormente não afectadas, como exemplos do impacto negativo das alterações climáticas sobre a saúde humana. «Actualmente as alterações climáticas constituem um dos mais sérios desafios que os estados membros têm que enfrentar devido as ameaças aos elementos essenciais para a vida humana, como a água que bebemos e o ar que respiramos», disse o Dr. Nsue Milang. Na linha da mensagem do Director Regional para Africa, Dr. Luís Gomes Sambo, o Representante da OMS, lançou um apelo para a revitalização dos cuidados primários de saúde e para a implementação de politicas e estratégias para o reforço da saúde ambiental. Comentando o slogan recomendado este ano pela OMS, realçou que proteger a saúde das alterações climáticas requer acções pró-activas para se fazer face às actuais debilidades do sistema de saúde e para uma melhor gestão dos demais desafios e riscos na área da saúde. Na sua declaração, o Vice Ministro da saúde, Dr. José Van-Dúnen, disse que reforçar o sistema nacional de saúde e fazer face aos efeitos das alterações climáticas é o principal desafio do governo. “Devemos reforçar o sistema de saúde para reduzir o impacto da degradação do meio ambiente e implementar medidas preventivas”, destacou ele apelando a participação mais activa dos cidadãos em actividades de prevenção da saúde”. A reunião terminou com as declarações do Governador do Kwanza Sul, Sr. Serafim Prado, que chamou a atenção para as questões ligadas com a saúde ambiental, distribuição de água potável e o combate à desertificação, como etapas absolutamente necessárias para proteger a população contra os efeitos das alterações climáticas e garantir o acesso universal à saúde.

WHO Office in Angola. Rua Major Kahangulo 197, 7 andar, or telephone: (244) 222 395 701 Fax: (244) 222 332314 -E-Mail: [email protected]

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301SOCIEDADE I JORNAL DE ANGOLA*Segunda-feira, 7 de Abril de 2008

0 segundo Congresso daCPLP sobre Doenqas de Transmissio Sexual e VIHISida (DTS-VIHISI- DA) terd lugarde 14 a 17 deAbril, no Rio de Janeiro. numa co-orea-

CPLP realiza congress0 sobre DST e HIV Evento traqa quadro da situaqiio nos Estados rnembros e analisa os principais desafios

mm. .#a I AdministracZo Comunal da Ki-

Administradora da Kinanga promete melhoria de S ~ W ~ G O S

. - -. .- -. - -- -, - - - -. - -- -. - - . -.

i I nanga, municipio da Ingombota, anunclou ontem, em Luanda, que vai continuar a implementar g o - jectos sociais para aumentar a pres- taglo de serviqos a populaglo lo- cal, uma iniciativaque decorre des- deo principio do ano em curso.

Em declaraq6es a Angop, o ad- ministradora comunal, Estrela For- mosa Manuel, disse que, ate ao fi- nal do ano,eslaprevista areabilita- $20 de estradas e das redes de ilu- minaqlo pkblica, bem como o for- necimentodedguapot~vel.

Nesta altura, precisou, estio a reabilitar dez artirias, com desta- que para a Avenida Dr. Antonio AgostinhoNeto, as mas NovaMar- ginal. Comandante Dack Dbi, San- ta Barbara. Guerrilbeiro Maquezo e General Silva Freri.

Areabilitagio daAdminisuagio Comunal, do Parque Infantil Ze- D~I, limpeza de valas de drenagem, sarietas e a montaeem de dois DOS-

nizaq50 da ~undae io ~dua rdo i o s Santos (FESA) e instituiqbes sani- lfirias brasileiras.

Segundo fontes da organiza~io, a delegagio angolana ao evento devera incluircincoespecialistas, entre os quais a directora do Pro- grarna Nacional de Luta contra a Sida, Ducelina Serrano, que vai falarsobre a situaqio no pais, pro- gressos e problemas.

Para alem dos especialistas de Angola e do Brasil, estarlo lim- bem de Portugal, S io Tome, Mo- gambique, Cabo-verde. GuinCBis- sau. Timor Leste e convidados de Cuba e dos Estados Unidos. 0 di- rector regional da OMS para Afri- ca, Luis Gomes Sambo, tambem consta da listadeconvidados.

0 Congresso da CPLP sobre DTS-HIVISIDA foi criado em Luanda, em 2005, numa organiw- & conjuntadoMinisdrioda Saude deAngola(MR\ISA)eda FESApara analisar.discutire definiruma piata- 0 s problemas e ionstrangimen- acqiio dernedio e Iongo pr&oe for- pro1 dos priniipiosielativos hpoli- ' No programa consra ainda a .%made intervencio comum nara 10s. assim como as soluc&s mais tale~er~ar~eriasee~tabele~er"ne1- ticas eestratkeiasdas DTS-HIVISI- 1 construcio de trCc chafarizes nos

Problemfitlea da d o e w do s&ulo B dlscvHda por especlallstaa no lo de Janelm

VIH/SIDAedosdesafiospara o fu- dificuldades encontradas na ~mple- ram a Cana de Luanda se compro- turodos respectlvos wises. menta~lodeplanosestratkg~cosde metendo a agir conjuntamente em

os diferen~es da C P L P , ' ~ ~ ~ faciiveiscom basenaanalisedecus- works':para intercimbio de expe- DAqueprom~vampreven@oesu- I bairros h a Chicala-11, Coreia e

to; de transformkio de energia electrica nos bairros da Coreia e Ch~cala-I1 fazem, igualmente, par- te doplano de aq io .

permita a abordagem e uoca de ex- tos, beneficios, efectividadeeefica- nCncias;estabelecimento de siner- porteh %@as ~nt'ectadas. I Montanha, a restauraqBoepintura wri~nciasenneseus ~arlici~antes. cia tanibemserZoanresenwdos. Pa- aiasereforcodecoo~emcio. As ~r inc iaa is considerdc6es de lancis e ~asse ios . bem como a

da de Arvores, no t e m p seco.

OMS alerta para o perigo das alteraf6es climaticas I Almplementagio dos programas contara com a colaboraqiro de va- nas 1nstltuiq6es pliblicas, como a

' De acordo com a org&izaqio, ra este fim. temas ielevantes como 0 primeiro coniresso da CPLP abordidas nista carta e sua; re- I colocaqio de sinalihqio horizon-

de, contnbu~ndo~~~nificativamente i s altera~6es cl~mat~car produ- pimaspress6esquescexrrcemso- zem numerosos efeltos multo gra- breoss~sremasdesaude~ublrcaem ves oue odem em oerlno a vlda das

pretende-se ainda discutir no Con- clinica,c+infec+s,~nhole,diag- sobre DTS-HIVISIDA foi realiza- percuss6es serio o tema de dis- gressooque esta sendo feitoemca- nQtico.diversidade.epidemiologia, doem Dezembrode2005, no Pala- cuss50 na sessio satklite do se- da pais membro da CPLP, como e resistencia, tratamento, transmissio cio dos Congressos, em Luanda, gundo Congresso, a serrealizado comquerecursos,parase tragarum evacinatamMm&oaboniados. Angola, no qua1 representantes de no dia 14 de Abril de2008, no Ho- quadrodasituagBo actualdas DTS- 0 Congresso vai ainda avaliar as cadaumdospalsesdaCPLPassina- tel Gloria, Rio de Janeiro, Brasil.

I I As comiss6es de moradores eas- sembleias de condominos tambCm

tal e vertical de trinsito e passa- deiras para pe6es.

No dominio da recuperaqio e conservaglo ambiental, esta em curso a reabilitaqlodosjardiwjun- to a lgreja de SHo Jod, pintura e po-

todo o mundo, declarou & represen- tame da Organ i za~o Mundial da Saude (OMS) para a Africa, oango- lano Luis Gomes Samba.

Numa declaraqPo einitida ontem apropdsitodoDia Mundial da Sau- de, que hoje se celebra, o medico lembra que a Convengio-Quadro sobre as AlteragBes Climaticas da ONU descreve o fen6meno como salteng6es do clima que sfo atri- buidas directa ou indirectamen~e a acglo do homem, alterando a com- posigio global da atmosfera, e que se juntam as variag6es climaticas naturais observaveis ao longodeoe-

pessoas devarios mod&. Fazem su- bir o nivel das Aguas, aceleram a erosiro das zonas costeiras, tornam as catastrofes naturais mais fre- quentes e intensas e aceleramo rit- mode ext in~io de especies animais evegetais, entreoutrasconsequ6n- ciasdevastadoras, refem a now.

Porkm,adianta, o impact0 das al-

v io apoiarnos rnbalbos. Estrela Formosa Manuel anun-

ciou igualmente a elaboraglo de umplanopara a instala~io, na cir- cunscriqPo, de uma esquadrapoli- cial,cujo local nHo foi revelado.

Ex-estudantes em Cuba proclamam associa~ao

teraq6es climaticas sobre a saude humana 6 ainda maior. HA bases cientificas para se pensarque o pa- drio de distribuiqlo das epidemias esta a mudar em funglo das altera- gococica, a febre do Rift Valley e a d a d o recorrenles nasareas atingi- q5es ambientais, disse o represen- c6lera em ireas anteriormenre nio das por inundaq6es. As alterag6es [ante da OMS nara a Africa. afectadas. climiticas contribuem em larga me-

riodosde tempcompariv&s~~. ' ~a declara$oele refereque hi- Porexemplo,adisrnbuiqiogeo- didaparaassecase 1nunda$6>s ue Antiposestudantes angolanos na .Asalterac6esdo clima eosefeiros ooteses cientificas surerem aue as vrifica da meninnite meninnoc6ci- oc-m freouentementeeauea&- I Re~ublicn dz Cuba rocl lam am. a

que estascausarn sobre oambiente, HlteraC6es c~im~tica;contribuem d~sse,sbagravadaspelaemissAode paraalteraqkda distribuiqio geo- ga~e~deefeitodeestufa,decomentes grafica das doengas transmitidas dousodecombustiveis fosseisefor- por vectores, como o paludismo e masde tecnolog~a prejudtcials. as epidemias de meningite menin-

:a pareceestara&trardas;a faixa tarn muito ;eriamente a pmdugio 19 heste mds, em Luanda, a sua as- soc~apio nacional, soube ontem a Angop de fonte oficial.

0 membro da comissio instala- dora Alberto Francisco Jeronimo disseque passos foram dados para a legalizaqlo da organizaqio e que, nos meses de Fevereiro e Marco, tiveram lugar as assem- bleias provinciais.

Cada provincia elegeu u i s repre-

ge6gdfica habitual paraaregiHoda alimenrar. contribuindo &sim S r a Africa Austral. umamavamento do estadonuuicio-

Asdoenqas transmitidas pormeio nal dis populagBes de muitos paises da @a e epidemias de diarreia agu- da regilo africana.

Chuvas causam 15 mortos Administragio da Maianga e 50 mil desalojados no Brasil programa aq8es para este ano

sentantkpara o rnconho nac~onal. Nos encontros anivelde oro\.in- Chuvas diluvianas aue caem ha dassuas habi tache tr&dezenasde

cercadeduassemanas~regiiohrida localidadesesib isoladasdadoaue AAdminism~odalngombotarea- tuto da Administrag20 Municipal. liza,scgunda-feim,nacomunadaIUIa 0 Conselho Consultive Alarga- do C a b , emLuanda, o seu primeiro do, a ser orientado pela adminis- Conselho Alargado referenteao pre- tradora municipal, Suzana Augus-

cias foram igualmentediscutidos o projectode estatuto da associaqZo e o relatorio e contas das festas dos 30 anos do elivio do primeiro con- tingente de estudantes para a ilha caribenha, realizadas em Novem-

do Nordestedo ~rasil jA~6vocaram asesuadas seencontram ~ntransha- ~ e l o menos 15 monos e 50 mil desa- veis.0 Estado de Maranhio conhece lo'ados, infomua DefesaCivil. uma situa@o identica, con] oito mil 4 sta ado mais afectadoi Parai- desalojados. ba, onde cerca de I5 mil oessoas Asinundackstun&matinairam

s e n ~ e a n ~ . ~ ~ r o p m a r a r a c & d e to de Melo, contaracorn a preien- intervencb em vanos dominios, no ca de chefes de secretaria, de ser-

tiveram de abandonar as kuas ca- osEstadosde~emambucoed~~ea- I ~bitod~~rocessodedescenkalka- Cigos comunitdrios e de secg6es brodoanofindo,em Luanda. sas. Ouinze ~e s soas morreram nas 14. onde auatro mil oessoas foram caoflnanceiIadosmu~ci~ios munici~ais. bem como re~resen- I De acordo com o responsavel, in~ndag8es'~rovocadas pelo au- ~bri~ada~aabandonarosseus lares. mento do caudal do rio Paraiba. Face a esta catktrofe. oue atinze a

' Urn documento a q;e a Angop tantes do Comando da ~ i i m e i r a teve acesso indica que no encontro Divisio da Policia Nacional. tambem set30 analisadas. entre 0 encontro, que se preve durar

estaprevisraparaa pr6xima sema- na a criaciioda com~ssio eleitoral. ~ a m b i m v a i serfeitaa entrega das listas de candidatos a presidencia, bem como a apresentaqio do pro- grams deacqb.

vdgadono sabado. tiovemo Federal desbloquzou cerca No Estado viunhodeP~aui, cerca de 280 m1lh6es dedolares Dara aiu-

outras questaes, as principais ac- um dia, \,a1 realizar-se numa das c6es e res~ectivos Droaramas tra- salas de reunides da Administra-

de 19 mil pessoas foram rehadas darasregikssinismdas. ' . - tados 2008. b e k &mo o esta- qlo Comunal

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As alteraghes climaticas plano de acglo para prestar apoio aos Estados-Membros, de modo a desenvolverem as.suas capacidades de adaptacio a

A Conveoplo-Quadro sobre as Alteragbes Climaticas da esta situaqlo e formularem i n t e ~ > n g ~ e s eficazes para ate- Oreanizaclo das Nacdes Unidas descreve as alteracbes cli- nuar o imoactodasalteracbes climaticas. maiicascimo ccaltera@es do climaqueslo atribuidk directa Na ~ehi2o~fricana.a prioridadee, assim, apoiaros paises ou 1nd1rectamente3.acqPo do homem, alterandoa~om~osi- adesenv%lveremas suascapacidadesparaquepossam ava- I I

cAolobal daatmosfera.eauese iuntam asvariacbesclim8tr- liare eeriro im~actoad~~ersodasalterac~sclrmaticas. Ore- I

cas~aturaisobservhveis adlong6deperiodos de'tempocom- forGo2a investigaGioe vigillncia slo aspectos essencias pa- I para\~ers)~.Asaltera~besdocli~na eosefeitosqueeitas cou- raque se possa idcntificarasameagas, compreenderos im- ' . sam sobre o ambiente slo agravadas pela em~ssio de eases de Dactos e oro~orestrateeias deadaptacloeficazes. Porque os I

efeitodeestufa, decorrentGdo uso decombusdveis ksseise sistemkde saudecon&tuem aprim&a linha de defesa con- formas de tecnologia prejudiciais. traos riscos relacionados com as altera~bes climaticas, C im-

Asalteraqbes climiticas constituem umdos desafios glo- portante reforqar os sistemas de saude. Mais precisamente, bais mais sCrios dosnossos tempos, represenlandoumaamea- ospaises podem melhorar os cuidados desaude atraves da re- pa crescente para a seguranpa no dominio da saude e contri- vitaliza$Ho dos cuidados de saude primariosde mod0 aservi- buindo significativamente para as pressbes que se exercem rem as populaqdes wlnerhveis; adoptando politicaseestratk- sobre os s~stemasdesaude dublica em todoo mundo. Porestir g ~ a s tlipiom&io sanitir~a e encorajando as pessoas c as co- razio. o temado Dia Mundial da Saude oara 2005 4 uProteser munidades a adootar tecnoloeinsaue res~eitam o ambiente. I (

a saudedosefeitosdasalterap6esclimat~cas~~. -

As altera~bes climaticas produzem numerosos efeitos muito graves que pbem em perigo a vida das pessoas de vi- rios modos. Fazem subir o nivel das bguas, aceleram a erodo das zonas costeiras, tomam as cathstrofes naturais mais fre- quentes e intensas, e aceleram o ritmo de extinglo de espC- ciesanimais e vegetais, entreoutras consequ&nciasdevasta- doras. Porem oimpacto das altera@es climaticas sobreasau- de humanaeainda maior. H i bases cientificas para sepensar que o padrlo dedistribui~io das epidemias esti a mudar em funqlo das alterapbes ambientais.

Hip6tesescientificassugeremqueas alteragbes climLicas contribuem para alterap3es da distribuiqlo geografica das doen~as transmitidas por vectores, como o paludismo, e as epidernias de meningite meningoc6cica. a febre do Rift Val- lev e a colera em areas anteriormente nlo afectadas. Por eiemplo, a distribuiqlo geogrificada meningite meningoc6- cica parece estara alastrar, da sua faixa geografica habitual, para a regilo da Africa Austral.

As doenpas transmitidas por meio da agua e epidemias de diarreia aguda s lo recorrentes nas areas atingidasporinun- dagbes. As alteraqbes climaticas contribuem em larga medi- da paraas secas e inunda~bes que ocorrem frequentementee que ~fectam muitoseriamentea produglo alimentor, contri- buindo assim para um aeravamento doestado nutricional dos populapbesd;muitos paisesda RegiHo Africana.

A ReeiHo Africana eaauela aueomvavelmente mais iri so- . . . frer con1 o~mpncto dasalteraqdcs climdtrcas, em especlal na bredda sairde. Na maror panedos paises daReg~do Africand d.10MS.a necess~dadede reforcaros slstemar de>audecon- tinua arepresentarum grande obsticulo ao desenvolvimento eossisternas nacionais desaude tdm tido de satisfazer uma crescente procura de cuidados preventivos e curativos, de certo modoem consequdncia do agravamento do fardo que representamas doencisrelacionndasco~ii asalteragdes &]I-

~n i t~cos Aa epidemids de paludismo nas terrns altas de al- . guns paises e i subida da mortalidade devido a inundapbes

frequentes em outros paises provam bem como o clima afectaa saude.

Proteger o snude dns efeitos dds altera~ces c l ~ ~ n i t ~ c a s re- quer med~das pr6-oct1va> ~ ~ r a fazer faceis actoarsdeficrdn- Eias dos sistemas de protecplo da saude e os demais desafios que se pdem a gestlo dos riscos de seguranpa na area dasau- de. AOMS preparaactualmenteuma estrategiaglobal eum

Cada pais. cada comunidde ecada pkssoa pode daro seu contributo, diariamente. para atenuar o impact0 das altera- ~ 6 e s climaticas. Todos nos precisamos de saber e compreen- der bem por que razbes o clima esta a mudar, assim como o quecada um de nos pode fazer, como parte de uma acqlo co- lectiva, para protegera nossa saude das consequ&ncias das al- tera~bes climaticas.

*Director Regionaldo Escritbrio Africano da OMS

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