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UNIVERSIDADE DIGITAL MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Gestão dos documentos é um imperativo OFFICE 2013 TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2013 | N.º 83 A educação à distância e o mercado de trabalho PAG. 22 PAG. 26 PAG. 24 Contar com um curso de educação à distância no currículo pode representar uma ajuda pre- ciosa na altura de enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Vale a pena migrar para a nova versão A informação ocupa hoje um lu- gar de grande relevo no seio de qualquer organização, seja esta de carácter público ou privado, de maior ou menor dimensão. Neste sentido, é de todo necessário admi- nistrar, organizar e gerir essa infor- mação, para que esteja disponível sempre que necessário, indepen- dentemente do contexto ou das cir- cunstâncias em que isso ocorre. Qualquer organização depende da informação que recebe, envia ou produz. Por isso há que ter enor- mes cuidados no seu manusea- mento, para que não se perca ou deteriore, por um lado, e para que esteja sempre actualizada e dispo- nível, por outro. O garante deste conjunto de premissas encontra-se no recurso à tecnologia de suporte para a gestão de processos e docu- mentos, a qual é uma poderosa aliada quando chega a altura de to- mar as decisões mais acertadas, em virtude de ser um facilitador nas actividades de qualquer gestor. O uso de tecnologia de gestão de processos e documentos constitui de igual forma um traço distintivo relativamente à concorrência, na medida em que permite seguir um caminho seguro, rápido e eficien- te, sobretudo quando os objectivos da organização passam pela con- quista de certificações. Uma ferra- menta com estas características permite ganhos substanciais em termos de tempos de reposta ou vo- lume e fluxo de trabalho produzi- do, só para lembrar alguns exem- plos. Talvez por isso a gestão de processos e documentos assuma actualmente um papel de destaque. Além do mais, permite a classifi- cação, arquivo e pesquisa de docu- mentos de uma forma muito facili- tada e célere, facto que se reflecte na própria produtividade e eficiên- cia das organizações. Não deveremos esquecer que, a par de inúmeras outras inovações, também as soluções nesta área em concreto ganharam uma nova di- mensão, graças à difusão do mun- do Web, sobretudo com a possibili- dade de aceder a qualquer infor- mação através de um simples browser. Assim, lembremos que a tecnologia aplicada a redes infor- máticas permite o acesso descen- tralizado aos conteúdos. Desta forma, os conceitos de gestão de processos e documen- tos, assim como a gestão de co- nhecimento (que pareciam tão afastados), começaram finalmen- te a tocar-se, permitindo a todos os utilizadores, mesmo que não possuam grandes conhecimentos prévios em termos de informáti- ca, aceder facilmente à informa- ção e aos conteúdos, assim como levar a cabo a respectiva gestão através de interfaces. Cada vez mais pessoas espa- lhadas pelos diferentes continen- tes escolhem a educação à distân- cia como modelo de eleição para prosseguirem os seus estudos, alargarem horizontes e procura- rem novas oportunidades que as coloquem na rota do sucesso a ní- vel profissional. Mas como é que o mercado de trabalho e as em- presas em concreto respondem aos anseios do grande número de estudantes que terminam as suas licenciaturas online e esperam por uma oportunidade para mostrar o que valem? É a esta pergunta que procuraremos dar resposta ao lon- go das linhas que se seguem. Uma das principais preocupa- ções do ser humano ao longo da vida é a obtenção e manutenção de um emprego que lhe permita levar uma vida digna e independente de terceiros. Que o possa realizar de alguma forma e que o faça sentir- se útil e plenamente integrado na sociedade. O trabalho é assim um dos factores que mais dignifica o homem e que mais importância assume para o seu bem-estar e po- sicionamento no mundo. Ao longo da história muitas fo- ram as figuras célebres que tece- ram louvores ao trabalho e que proclamaram a sua importância. Se na antiguidade clássica o traba- lho era visto pelo romano Séneca como “o alimento das almas no- bres”, já para Benjamin Franklin, um dos fundadores dos EUA, em pleno século XVIII, “aquele que tem uma profissão tem um bem” e “aquele que tem uma vocação tem um cargo de proveito e hon- ra.” Nos nossos dias, longe de ter perdido actualidade, a temática do emprego mantém-se no topo das preocupações de praticamen- te todos os indivíduos e daqueles que lhe são próximos. No seguimento desta ideia, quando hoje se escolhe um deter- minado percurso académico tem- se em conta, não só o gosto pes- soal e a propensão de cada um pa- ra uma determinada área do sa- ber, mas também (como não po- deria deixar de ser) as saídas pro- fissionais que um determinado curso possa apresentar. Há largos anos que a infor- mática faz parte da minha vida profissional e que o conjunto de aplicações Microsoft Office faz parte das minhas ferramen- tas de eleição. Na comunicação institucional com clientes e for- necedores, na gestão do correio electrónico e da agenda, na ges- tão de projectos, ou até mesmo na criação e administração de pequenas bases de dados, o Mi- crosoft Office tem-me acompa- nhado e ajudado a responder com eficácia a qualquer desafio a que me proponha. No dia 29 de Janeiro deste ano a Microsoft disponibilizou ao público em geral a sua versão mais recente da suite de aplica- ções para escritório, designada por Microsoft Office 2013. Des- de 11 de Outubro de 2012 que es- tava terminado o processo de de- senvolvimento e testes e que os produtos tinham chegado às suas versões RTM (primeira versão oficial do produto pronto). Quatro meses depois do seu lançamento, a 29 de Maio passa- do, foi anunciado que o Office 2013 se tinha tornado na edição com mais vendas até ao momen- to, atingindo a quota incrível de uma unidade vendida por segun- do, em média, desde o dia do seu lançamento. Como se não bas- tasse este número impressionan- te, foi anunciado um número de subscritores do Office 365 Ho- me Premium superior a um mi- lhão em menos de 100 dias, co- locando assim este conjunto de aplicações a par de alguns dos mais famosos serviços de Inter- net disponíveis actualmente. Na realidade, só foi batido pelo Ins- tagram, que em dois meses e meio atingiu a marca de um mi- lhão de subscritores. Tendo como argumentos cha- ve de venda a flexibilidade, a in- tegrabilidade com uma panóplia de serviços online (SkyDrive, Outlook.com, Hotmail, Skype, Yammer e Flickr), e a reconheci- da facilidade de uso, aliados a um pacote de venda atractivo e orientado para o consumidor, não é surpreendente que as ven- das deste produto apresentem os números referidos. A gestão de processos e documentos permite o acesso descentralizado aos conteúdos, recorrendo a um simples browser.

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UNIVERSIDADE DIGITAL

MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Gestão dos documentos é um imperativoOFFICE 2013

TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2013 | N.º 83

A educação à distância e o mercado de trabalho

PAG. 22

PAG. 26 PAG. 24

Contar com um curso de educação à distância no currículo pode representar uma ajuda pre-ciosa na altura de enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.

Vale a penamigrar para a nova versão

A informação ocupa hoje um lu-gar de grande relevo no seio dequalquer organização, seja esta decarácter público ou privado, demaior ou menor dimensão. Nestesentido, é de todo necessário admi-

nistrar, organizar e gerir essa infor-mação, para que esteja disponívelsempre que necessário, indepen-dentemente do contexto ou das cir-cunstâncias em que isso ocorre.Qualquer organização depende da

informação que recebe, envia ouproduz. Por isso há que ter enor-mes cuidados no seu manusea-mento, para que não se perca oudeteriore, por um lado, e para queesteja sempre actualizada e dispo-nível, por outro. O garante desteconjunto de premissas encontra-seno recurso à tecnologia de suportepara a gestão de processos e docu-mentos, a qual é uma poderosaaliada quando chega a altura de to-mar as decisões mais acertadas, emvirtude de ser um facilitador nasactividades de qualquer gestor.O uso de tecnologia de gestão de

processos e documentos constituide igual forma um traço distintivorelativamente à concorrência, namedida em que permite seguir umcaminho seguro, rápido e eficien-te, sobretudo quando os objectivosda organização passam pela con-quista de certificações. Uma ferra-menta com estas característicaspermite ganhos substanciais emtermos de tempos de reposta ou vo-lume e fluxo de trabalho produzi-do, só para lembrar alguns exem-plos. Talvez por isso a gestão deprocessos e documentos assumaactualmente um papel de destaque.

Além do mais, permite a classifi-cação, arquivo e pesquisa de docu-mentos de uma forma muito facili-tada e célere, facto que se reflectena própria produtividade e eficiên-cia das organizações.Não deveremos esquecer que, a

par de inúmeras outras inovações,também as soluções nesta área emconcreto ganharam uma nova di-mensão, graças à difusão do mun-do Web, sobretudo com a possibili-dade de aceder a qualquer infor-mação através de um simplesbrowser. Assim, lembremos que atecnologia aplicada a redes infor-máticas permite o acesso descen-tralizado aos conteúdos. Desta forma, os conceitos de

gestão de processos e documen-tos, assim como a gestão de co-nhecimento (que pareciam tãoafastados), começaram finalmen-te a tocar-se, permitindo a todosos utilizadores, mesmo que nãopossuam grandes conhecimentosprévios em termos de informáti-ca, aceder facilmente à informa-ção e aos conteúdos, assim comolevar a cabo a respectiva gestãoatravés de interfaces.

Cada vez mais pessoas espa-lhadas pelos diferentes continen-tes escolhem a educação à distân-cia como modelo de eleição paraprosseguirem os seus estudos,alargarem horizontes e procura-

rem novas oportunidades que ascoloquem na rota do sucesso a ní-vel profissional. Mas como é queo mercado de trabalho e as em-presas em concreto respondemaos anseios do grande número de

estudantes que terminam as suaslicenciaturas online e esperam poruma oportunidade para mostrar oque valem? É a esta pergunta queprocuraremos dar resposta ao lon-go das linhas que se seguem.Uma das principais preocupa-

ções do ser humano ao longo davida é a obtenção e manutenção deum emprego que lhe permita levaruma vida digna e independente deterceiros. Que o possa realizar dealguma forma e que o faça sentir-se útil e plenamente integrado nasociedade. O trabalho é assim umdos factores que mais dignifica ohomem e que mais importânciaassume para o seu bem-estar e po-sicionamento no mundo.Ao longo da história muitas fo-

ram as figuras célebres que tece-ram louvores ao trabalho e queproclamaram a sua importância.Se na antiguidade clássica o traba-lho era visto pelo romano Séneca

como “o alimento das almas no-bres”, já para Benjamin Franklin,um dos fundadores dos EUA, empleno século XVIII, “aquele quetem uma profissão tem um bem” e“aquele que tem uma vocaçãotem um cargo de proveito e hon-ra.” Nos nossos dias, longe de terperdido actualidade, a temáticado emprego mantém-se no topodas preocupações de praticamen-te todos os indivíduos e daquelesque lhe são próximos.No seguimento desta ideia,

quando hoje se escolhe um deter-minado percurso académico tem-se em conta, não só o gosto pes-soal e a propensão de cada um pa-ra uma determinada área do sa-ber, mas também (como não po-deria deixar de ser) as saídas pro-fissionais que um determinadocurso possa apresentar.

Há largos anos que a infor-mática faz parte da minha vidaprofissional e que o conjuntode aplicações Microsoft Officefaz parte das minhas ferramen-tas de eleição. Na comunicaçãoinstitucional com clientes e for-necedores, na gestão do correioelectrónico e da agenda, na ges-tão de projectos, ou até mesmona criação e administração depequenas bases de dados, o Mi-crosoft Office tem-me acompa-nhado e ajudado a respondercom eficácia a qualquer desafioa que me proponha.No dia 29 de Janeiro deste ano

a Microsoft disponibilizou aopúblico em geral a sua versãomais recente da suite de aplica-ções para escritório, designadapor Microsoft Office 2013. Des-de 11 de Outubro de 2012 que es-tava terminado o processo de de-senvolvimento e testes e que osprodutos tinham chegado às suasversões RTM (primeira versãooficial do produto pronto).Quatro meses depois do seu

lançamento, a 29 de Maio passa-do, foi anunciado que o Office2013 se tinha tornado na ediçãocom mais vendas até ao momen-to, atingindo a quota incrível deuma unidade vendida por segun-do, em média, desde o dia do seulançamento. Como se não bas-tasse este número impressionan-te, foi anunciado um número desubscritores do Office 365 Ho-me Premium superior a um mi-lhão em menos de 100 dias, co-locando assim este conjunto deaplicações a par de alguns dosmais famosos serviços de Inter-net disponíveis actualmente. Narealidade, só foi batido pelo Ins-tagram, que em dois meses emeio atingiu a marca de um mi-lhão de subscritores.Tendo como argumentos cha-

ve de venda a flexibilidade, a in-tegrabilidade com uma panópliade serviços online (SkyDrive,Outlook.com, Hotmail, Skype,Yammer e Flickr), e a reconheci-da facilidade de uso, aliados aum pacote de venda atractivo eorientado para o consumidor,não é surpreendente que as ven-das deste produto apresentem osnúmeros referidos.

A gestão de processos e documentos permite o acesso descentralizado aos conteúdos,recorrendo a um simples browser.

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22|TECNOLOGIA & GESTÃO JORNAL DE ANGOLA • Terça-feira, 22 de Outubro de 2013

MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Gestão dos documentos é um imperativoFÁTIMA FERNANDES E HUGO LAMEIRAS

Devemos ter em consideraçãoque estas soluções podem seraplicadas em muitas áreas fun-cionais de uma organização, no-meadamente nas áreas adminis-trativa e financeira (no âmbito doexpediente geral e de documen-tos financeiros), na área da quali-dade (no âmbito das normas, pro-cedimentos e auditorias), na áreada produção e controlo da produ-ção, etc. No limite, podemosmesmo afirmar com toda a segu-rança que a gestão de processos edocumentos pode ser usada emtodas as áreas de uma organiza-ção, com benefícios claros e fa-cilmente visíveis. Dadas as suas vantagens, o re-

torno tende a ser relativamenterápido, graças aos ganhos em ter-mos de eficiência administrativae processual, com a consequenteredução dos custos operacionais.Da mesma forma, o espaço físicoexigido para o arquivo reduz-seconsideravelmente, assim como,por exemplo, a necessidade defotocopiar documentos, o quetem um enorme impacto em ter-mos de custos.Com o uso de ferramentas deste

género consegue-se atingir um ní-vel que de outra forma seria im-possível, pois a distribuição dedocumentos (externos ou inter-nos) fica assegurada, assim comoo tratamento do conteúdo de in-formação. Este aspecto é verda-deiramente importante, pois co-mo disse Charles Colton, “a máinformação é mais desesperadorado que a não informação”. Entendamos aqui por informa-

ção todo o tipo de documentos,sejam eles em suporte de papel,ou digital (como emails ou for-mulários), independentementedo formato em que se encontrem.Este tipo de actividades tendem aconsumir muito tempo e, pornorma, são fonte de certos errosde manuseamento que poderãoocasionar a dispersão e até o ex-travio de documentos, originan-do perdas de tempo e dores de ca-beça várias, podendo mesmocausar alguns constrangimentosbastante desagradáveis.Há uma série de dificuldades ao

nível operacional que são substan-cialmente reduzidas, ou simples-mente suprimidas, em grande me-

dida graças à desmaterializaçãodos documentos, permitindo, porexemplo, uma automatização euniformização dos processos detrabalho. Assim a gestão do arqui-vo pode ser feita de uma formacentralizada, havendo igualmenteuma normalização, não só dos do-cumentos, mas também dos crité-rios de arquivo e procedimentos aempreender. As consequênciasmais imediatas serão a maior rapi-dez quanto à disponibilização,acesso e tratamento dos documen-tos, assim como questões que seprendem com o controlo, seguran-ça e fluxos de informação. Não esqueçamos ainda que uma

ferramenta que se ocupe da gestãode processos e de documentos per-

mite, entre outras coisas, a classifi-cação e disponibilização de docu-mentos críticos no âmbito dos pro-cessos de negócio em que as orga-nizações participam, facilitando agestão e o respeito pelos prazos.Assim fica assegurada a gestão detodo o ciclo de vida de um docu-mento ao longo da sua existência,sendo possível localizar e disponi-bilizar de imediato um documentosempre que necessário.Outras mais-valias serão o au-

mento da qualidade da informa-ção a disponibilizar aos utiliza-dores, bem como garantir a ges-tão integrada do arquivo físico eelectrónico, ou a operacionalida-

de da função de arquivo. Estasferramentas são normalmenteadaptáveis a alterações da pró-pria organização, pelo que a es-calabilidade da solução deverásempre ser tida em consideração,de modo a que se mantenham osníveis de fiabilidade e desempe-nho adequados, tendo em aten-ção os grandes volumes de infor-mação a tratar e o acesso à infor-mação baseado na Web.Uma ferramenta com estas ca-

racterísticas permite medir a efi-ciência dos recursos, possibili-tando uma visão muito mais fide-digna da realidade. Este é umtrunfo deveras importante para seperceber a necessidade de reajus-tes, com vista a aumentar a efi-ciência e a produtividade. Comopodemos verificar, uma ferra-menta de gestão de processos e dedocumentos não é apenas umgestor de informação e de docu-mentos, visto que facilmente po-de ser usada como um poderosoauxiliar na gestão corrente dequalquer organização. Por isso éhoje considerada uma peça fun-damental em qualquer organiza-ção, independentemente da suadimensão ou área de actividade.

A qualidade é importante

O posicionamento de uma orga-nização face ao mercado passamuito por uma gestão adequada dasua documentação. Este será umfactor preponderante numa com-paração directa com a concorrên-cia, na medida em que é um dos pa-râmetros para avaliar o enfoque naprimazia da qualidade. Podemosatingir um determinado padrão dequalidade de variadas formas, che-gando mesmo à excelência, quepodemos definir como a qualidadeno seu papel de modelo para o de-sempenho das organizações.Um dos caminhos mais enfatiza-

dos nos quatro cantos do planeta éa adesão e o uso das normas cria-das pela International Organiza-tion for Standardization (ISO), co-mo instrumento voltado para asse-gurar a qualidade. A ISO propõe a normalização de

produtos e serviços com base numpadrão único, reconhecido e im-plementado em diversos países. Adifusão das normas ISO pelo mun-do ocorreu com grande rapidez esão mundialmente reconhecidas

como referência para a especifica-ção dos requisitos mínimos na im-plementação e verificação de sis-temas da qualidade nas organiza-ções que têm como objecto de tra-balho bens e/ou serviços.O grande objectivo é fazer com

que as organizações que não se-guem os caminhos da qualidadedeixem simplesmente de existir.A qualidade afirma-se pois comouma questão de sobrevivênciapara qualquer organização, gozeela de um enorme prestígio, outenha uma longa tradição, inde-pendentemente do sector de acti-vidade em que opera. Se nos colocarmos na pele do

cliente e reflectirmos um poucoacerca das suas expectativas, se-rá fácil concluir que elas estãoem permanente evolução e con-frontam-se com o mercado, ge-ralmente muito competitivo emtermos de novos produtos e/ouserviços. Atendendo igualmentea este facto, devemos considerarque as soluções de gestão de pro-cessos e documentos são umaferramenta imprescindível emtodo este processo.À guisa de conclusão, importa

sistematizar as principais vanta-gens que estas soluções poderãoproporcionar às organizações.Desde logo, com a criação de umrepositório único para toda a docu-mentação, aumenta a rapidez, faci-

lidade e simplicidade no tratamen-to da mesma, havendo igualmenteuma uniformização dos processos.Do mesmo modo, a gestão de do-cumentos e a facilitação da im-plementação de normas de quali-dade ficam muito a dever-se à di-gitalização de correspondência,registo e gestão da correspondên-cia recebida e expedida, possibi-litando igualmente a normaliza-ção dos layouts dos documentos aserem enviados para o exterior.Tudo isto aumenta a fluidez nagestão do conhecimento e reduzbastante o espaço de arquivo.Por outro lado, fica disponível

o acesso online de documentos eprocessos, o que possibilita aconsulta sempre que necessário,mediante o recurso a um simplesbrowser. Finalmente, a elabora-ção de backups protege a infor-mação em caso de calamidades.Uma das características destasferramentas é a sua elevada segu-rança, evitando o acesso não au-torizado aos documentos. Uma coisa parece certa. Se o

mundo que rodeia a organizaçãomudou, também a organizaçãoterá de alterar o seu paradigma.Tal como em outros momentos,o segredo do sucesso encontra-se na adaptação às circunstân-cias. Uma espécie de selecçãonatural em que apenas os maisfortes conseguem perdurar.

As organizações devem ter enormes cuida-dos no manuseamento da sua informação,para que não se perca ou deteriore e paraque esteja sempre actualizada e disponível.

Com o recurso à gestão de processos e documentos há uma série de dificuldades ao nível ope-racional que são substancialmente reduzidas ou simplesmente suprimidas.

O Ágora Expediente é um pro-duto baseado num sistema degestão integrada de processos emtempo real e destina-se a dar su-porte à actividade de expedientedas organizações. Esta activida-de abrange a desmaterialização,tratamento, controlo e gestão dociclo de vida de toda a correspon-dência recebida ou expedida,bem como da documentação in-terna, quer esta se destine ao ex-

terior, quer seja criada para finsexclusivos de comunicação emcircuito interno. Permite igual-mente disponibilizar de formarápida, segura e fidedigna aosvários intervenientes (em qual-quer momento e em conformi-dade com os diversos níveis deresponsabilidade), toda a infor-mação relacionada com os do-cumentos desmaterializados(datas de registos de criação, de

Ágora Expediente entrada, de saída e de arquivo,tramitações, responsáveis, pa-receres e despachos, listas dedestinatários, assuntos, entida-des, entre outros).

Benefícios

• Redução de custos (cerca de 90por cento dos custos gastos empapel através da redução do nú-mero de cópias, cerca de 50 porcento dos custos em espaço e ma-nutenção de arquivo físico);

• Reforço dos níveis de seguran-ça e de confidencialidade dosdocumentos arquivados, elimi-nando o acesso indevido a docu-mentação classificada e cum-prindo as normas internacionaisERMS (Electronic Records Ma-nagement Systems);• Ganhos de produtividade graçasà rapidez de acesso aos documen-tos arquivados;• Reforço da imagem de moder-nidade da organização junto dacomunidade;

• Responsabilização dos funcio-nários no que concerne à manipu-lação do expediente e do arquivo;• Total integração entre docu-mentos físicos e electrónicos;• Maior rigor na gestão e controlodas consultas aos documentos,através do registo de utilizadorese permissões;•Maior maturidade organizacio-nal com a introdução de padrõesinternacionais de gestão de arqui-vo (ERMS e o sistema de classifi-cação da informação MoReq2.

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JORNAL DE ANGOLA • Terça-feira, 22 de Outubro de 2013 TECNOLOGIA & GESTÃO|23

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24|TECNOLOGIA & GESTÃO JORNAL DE ANGOLA • Terça-feira, 22 de Outubro de 2013

UNIVERSIDADE DIGITAL

A educação à distância e o mercado de trabalho

RODRIGO CHAMBEL

A intensidade da preocupaçãocom o emprego ganha maior relevoaquando da conclusão do curso. Aogrande alívio e alegria trazidos pelaobtenção do canudo, segue-se qua-se invariavelmente um estado deansiedade gerado pela procura deemprego, incluindo as inevitáveisentrevistas e a consequente análiseminuciosa de currículos, nos quaisa formação académica ganha espe-cial relevância.

De uma maneira geral é assimque o “sistema” funciona, quer oindivíduo tenha concluído o cursoatravés daquele a que habitualmen-

te se designa por ensino tradicio-nal, quer através do ensino à distân-cia suportado pelas novas tecnolo-gias. Deste modo, é ponto assenteque as pessoas querem ampliar oseu leque de conhecimentos, masacima de tudo querem uma soluçãoque lhes possa abrir portas a nívelprofissional.

Mas será que a educação à dis-tância pode ajudar a conseguir essetão desejado emprego e a abrir por-tas que de outra forma estariam fe-chadas? A resposta é sim! Emborasem dar garantias absolutas, poismuito depende do aluno, do seuempenho, e da credibilidade da ins-tituição que ministrar o curso onli-

ne. Esta solução pode representaruma ajuda preciosa na altura de en-frentar um mercado de trabalho ca-da vez mais competitivo. E faz sen-tido que assim seja, pois a adesão aeste modelo tem aumentado expo-nencialmente nos últimos anos, ha-vendo cada vez mais instituiçõesde ensino interessadas em alargar asua oferta de cursos online e umnúmero crescente de alunos inte-ressados em frequentá-los.

O mercado de trabalho e as em-presas de recrutamento não pode-riam ficar indiferentes a uma talrealidade. De facto, não parecemestar. Segundo a revista brasileiraExame, que publicou uma matéria

intitulada “O que 9 headhunters[caçadores de talentos] pensam so-bre cursos online no currículo”,uma das ideias a retirar é que asprincipais empresas brasileiras derecrutamento vêem com bonsolhos os candidatos que tiram cur-sos por esta via. Ainda assim, paraestas empresas os resultados atin-gidos na aprendizagem importammuito mais do que a modalidadeescolhida, seja ela presencial ouonline. E é isso que procuram mos-trar às empresas contratantes.

De acordo com EmmanueleMourão, da De Bernt Entschev,empresa de consultoria em recur-sos humanos, “há estudos que indi-

cam que o aproveitamento do alu-no da modalidade online é melhordo que o registado pelos alunos decursos presenciais”. Na opiniãoda recrutadora, há um factor degrande importância que não podeser descurado: “o nome da insti-tuição pesa muito”. Para MarceloCuellar, da Michael Page do Riode Janeiro, “vale a pena optar pelamodalidade online quando o pro-fissional sabe bem aquilo que pro-cura e não pretende apenas colec-cionar cursos no currículo”. Cuel-lar realça ainda a importância doresultado em detrimento da moda-lidade de ensino: “se o curso per-mite que a pessoa atinja um de-sempenho melhor, é válido”.

Para Jacqueline Resch, directorada Resch Recursos Humanos, “atendência é que esta modalidade[ensino à distância] seja assimiladapelo mercado, já que a oferta temcrescido de dia para dia”. E reforçao seu aval relativamente ao ensinoonline afirmando o seguinte: “eujamais discriminaria um candidatopor ter usado a tecnologia para am-pliar os seus conhecimentos e assuas capacidades. Seria um totalabsurdo na era digital”. A recruta-dora conclui o seu raciocínio di-zendo que “certamente recomen-daria um candidato que tenha umMBA online, por exemplo. Porémrecomendá-lo-ia pela experiência,realizações, conhecimentos e ca-racterísticas que o pudessem tornaruma boa opção para a posição e nãopor ter um MBA presencial ou on-line”. Também para Joseph Teper-man, caçador de talentos e sócio daFLOW Executive Finders, “a edu-cação à distância é uma belíssimasolução para quem está fora dosgrandes centros”.

A educação à distância pode constituir umaboa oportunidade para um futuro sorridente anível profissional.

As empresas de recrutamento vêem com bons olhos os candidatos que tiram cursos online.

Uma vez passada em revista aopinião de algumas empresas derecrutamento (que ganha especialrelevância pelo contacto directoque estas têm com as entidadesempregadoras), olhemos agorapara o caso pessoal de um alunonorte-americano, que servirá parailustrar a relação entre o mercadolaboral e alguém que conclui umcurso de educação à distância.

Uma vez terminado o liceu,Scott Marrone optou por se alistarnas forças armadas. Depois detrês anos a servir o exército, o jo-vem norte-americano ganhou ex-periência, é um facto, mas por ou-tro lado não possuía um grau uni-

versitário que lhe permitisse en-frentar o mercado laboral com ou-tra confiança. No exército o seutalento para a informática valeu-lhe o cargo de administrador desistemas, tendo pensado que essaexperiência lhe serviria na perfei-ção quando resolvesse fazer atransição para o “mundo real”. Defacto, conseguiu alguns trabalhostemporários em gigantes da infor-mática, tais como a IBM ou a Mi-crosoft, mas foi-lhe transmitidode forma bem vincada pelos seussuperiores que nunca conseguiriaser contratado a tempo inteiro ca-so não estivesse munido de umalicenciatura.

“O mercado de trabalho eramuito competitivo”, confessa oex-militar. “Percebi que ter ape-nas experiência sem um grau uni-versitário não me serviria de mui-to”. Com 25 anos e sendo respon-sável pelo seu próprio sustento,Marrone sabia que não podia dei-xar de trabalhar para se lançar atempo inteiro numa licenciatura,por mais desesperado que estives-se para a conseguir. Acabou porencontrar uma solução de que nãose viria a arrepender. Inscreveu-sena Universidade de Phoenix e re-solveu tentar a sua sorte através deuma licenciatura online. Emboraa universidade estivesse acredita-

Um caso concreto de sucesso da e homologada, tal como outrasuniversidades designadas por tra-dicionais, Marrone chegou aquestionar-se se as entidades em-pregadoras estariam receptivas auma licenciatura deste tipo.

“De início estava um poucocéptico”, admite, “mas lá fora, nomundo real, temos problemas eexigências reais, e eu simples-mente não podia deixar de traba-lhar para frequentar um curso pre-sencial”. Embora tivesse marca-do algum passo na carreira en-quanto estava a estudar, pois ocurso exigiu-lhe bastante empe-nho e investimento pessoal, Mar-rone emergiu para o sucesso cin-co anos após a inscrição, destavez munido, não só de uma licen-ciatura, mas também de um mes-

trado em Gestão da Tecnologia.Apesar das suas preocupações

iniciais, ficou feliz por descobrirque os seus potenciais emprega-dores não colocaram quaisquerentraves relativamente à sua edu-cação online. Marrone é actual-mente gestor de tecnologias de in-formação na empresa de mate-riais de construção ASC Profiles.“Estão apenas à procura de licen-ciaturas”, afirma Marrone, “nin-guém olhou para mim de formadiferente por ter estudado onli-ne”. O caso deste jovem norte-americano representa apenas umexemplo entre muitos de alguémque resolveu apostar na educaçãopara marcar pontos na vida pro-fissional. E o leitor do que está àespera para fazer algo por si?

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OFFICE 2013

Vale a pena migrar para a nova versão

Pelo equivalente a 99 dólaresamericanos por ano, o Office 365Home Premium oferece a possibi-lidade de instalação até cinco equi-pamentos (Mac, PC, ou equipa-mento móvel), e cada um deles po-derá pertencer a um membro dife-rente da família, desde que vivamdebaixo do mesmo tecto.No entanto a Microsoft não se fi-

cou pela edição 365. Esta versão doMicrosoft Office 2013 está disponí-vel em 12 edições com diferentes fi-nalidades. Três edições para lojas devenda a retalho, duas edições para li-cenciamento em volume, cinco edi-ções baseadas em subscrição (dispo-níveis através do programa Micro-soft Office 365), a aplicação OfficeWeb Apps e ainda a edição OfficeRT (para equipamentos móveis, in-cluindo os tablets). Por outro lado,qualquer aplicação do Microsoft Of-fice pode ser adquirida individual-mente, incluindo os produtos Visio,Project e SharePoint Designer, nãoincluídos em qualquer das doze edi-ções. Uma aposta bastante ambicio-sa da Microsoft, a par de uma nãomenos ambiciosa aposta no Win-dows 8, o seu mais recente sistemaoperativo, que até à data está a con-trariar a tendência da morte anun-ciada dos PCs, reportando inclusi-vamente resultados recorde no se-gundo trimestre do ano financeirode 2013, com a divisão Windows acrescer 24 por cento no último ano.Mas voltemos ao Office propria-

mente dito. Será que vale a pena oupgrade? Olhemos primeiro para

seis das muitas novidades para po-dermos decidir.1. Look moderno ao estilo do

Windows 8. Adoptando o mesmoestilo que podemos ver no Win-dows 8, o Office 2013 tem umaaparência moderna e funcional.Minimalista, plano e forte, tal co-mo os quadrados do menu iniciardo Windows 8, a opção foi clara-mente livrar-se das múltiplas som-bras e tons de cinzento que decora-vam todo e qualquer botão, de for-ma a aparentar três dimensões.Agora o único elemento “decorati-vo” é a nova marca de água no can-to superior direito de cada um dosprogramas que compõem o Micro-soft Office. Este novo design pre-tende ajudar os utilizadores a foca-rem-se no trabalho, sem estaremconstantemente a ser distraídospor objectos decorativos.2. Ecrãs de entrada. Cada aplica-

ção da suite Microsoft Office temcomo suporte um ecrã de entradacom um código de cor (verde parao Excel, azul para o Word, laranjapara o PowerPoint, azul claro parao Outlook, etc.). Mantendo o já ha-bitual separador, onde estão visí-veis os nossos documentos recen-tes, estes ecrãs de entrada têm ago-ra mais algumas opções que nasversões anteriores não estavamimediatamente disponíveis.Por exemplo, no Excel, apesar

da opção por omissão ser Criar umLivro em Branco, dispomos deuma série de modelos predefinidos(ou templates) que podemos selec-

cionar. Alternativamente podemospesquisar online mais modelos eaté são sugeridos alguns termos depesquisa. Podemos ainda pesqui-sar por documentos, clicando naopção Abrir Outros Livros, poden-do fazê-lo na SkyDrive, no discolocal, ou noutro meio.Esta nova maneira de entrar nas

aplicações do Office oferece aosnovos utilizadores uma maneiramais fácil de iniciarem a aprendi-zagem da aplicação e de iniciaremo trabalho. De notar ainda que to-das as aplicações do Office permi-tem ligar à conta SkyDrive do uti-lizador. No canto superior direitoencontram-se os detalhes da contaque está a usar, se tiver efectuado oinício de sessão na mesma.3. Trabalhar na nuvem. O Office

2013 foi pensado e desenhado paratrabalhar na nuvem (computaçãoem nuvem), em particular com oSkyDrive e o SharePoint. Emqualquer das aplicações, os docu-mentos serão guardados por omis-

são na conta SkyDrive do utiliza-dor, se tiver iniciado a sessão namesma. Se em qualquer das aplica-ções clicar no menu Ficheiro, veráque na opção Abrir a sua conta Sky-Drive aparece como a segunda op-ção por omissão. Na opção Guar-dar como, a conta SkyDrive apare-ce como a primeira opção.Assim, todo e qualquer docu-

mento que tenha feito e guardadona sua conta SkyDrive estará aces-sível em qualquer lado, a qualquermomento e a partir de qualquerequipamento, desde que tenhaacesso à Internet. No ecrã de entra-da tem os detalhes da sua contaSkyDrive e dentro do ficheiro detrabalho ou projecto terá no cantosuperior direito acesso às configu-rações da conta. Poderá mudar deconta ou alterar as suas definições.4. Modo táctil. Quando a Micro-

soft redesenhou o aspecto do Offi-ce 2013 teve em consideração quemuitos dos utilizadores poderiamestar a usar estas aplicações nos

seus equipamentos tácteis, comosmartphones ou tablets, ou aténum ecrã táctil ligado ao computa-dor de casa. Surgiu então o modotáctil, mas a Microsoft quis asse-gurar-se de que os utilizadores nãoiriam tocar no botão errado (oufunção errada) acidentalmente, ouque não haveria erros no caso dearrastar ou outros gestos.No canto superior esquerdo te-

mos a barra de ferramentas deacesso rápido. Carregando na setapara baixo acede-se a uma série deopções com que podemos costu-mizar esta barra, nomeadamente aopção adicionar o botão Modo deRato/Táctil à barra de ferramentasde acesso rápido. Esta opção per-mite mudar o aspecto do programaem que estamos a trabalhar para oModo Táctil, de forma a que os bo-tões e as funcionalidades estejammais espaçados, criando assim umambiente mais propício ao funcio-namento em equipamentos tácteis.É também neste botão que pode-

mos voltar ao Modo de Rato quan-do isso for mais conveniente.5. Retomar. Esta é uma nova

funcionalidade que aparece no Mi-crosoft Word e no Microsoft Po-werpoint, e até certo ponto tam-bém no Microsoft Excel. É essen-cialmente uma funcionalidade decriação de Marcadores, que selembra onde estava num longo do-cumento ou apresentação e dá aopção de retomar no ponto onde seestava quando se volta a trabalharneste documento.Imagine que está a trabalhar na

página 14 de um documento Wordquando chega o fim do dia. Vai aomenu Ficheiro e selecciona a op-ção fechar. Na oportunidade se-guinte de trabalhar nesse docu-mento, ao abrir o mesmo irá notarque do lado direito, junto à barrade subir e descer, está uma peque-na caixa de diálogo com a mensa-gem “Bem-vindo de volta! Reco-mece onde ficou: há x tempo”.Clicando nela será transportado

para a última localização onde ter-minou o trabalho no documento. Atotalidade da mensagem só estarávisível por uns segundos, mas umpequeno marcador ficará no seulugar. Clicando nele poderá visua-lizar a mensagem de novo.Não é necessário guardar o

documento se não tiver sidoefectuada nenhuma alteração.Basta fechar o documento queautomaticamente ficará guarda-da a sua última localização nodocumento. No Microsoft Excelesta funcionalidade é automáti-ca. Será transportado para a últi-ma célula em que esteve quandofechou o documento.6. Costumização do friso. Mais

uma funcionalidade transversal atodos os programas do Office2013. Permite costumizar o frisosuperior de qualquer um deles. Nocanto superior direito aparecem,como de costume, os botões deminimizar, maximizar e fechar.Mas logo à esquerda do botão deminimizar existe um novo botão:o botão de Opções de Apresenta-ção do Friso. A primeira opçãoque nos é apresentada ao clicar-mos neste botão é a de ocultar au-tomaticamente o friso. Ao selec-cionar esta opção irá esconder atotalidade do friso, dando-lhemais espaço para trabalhar nos seus

ficheiros ou apresentações. Poderásempre clicar no topo do documen-to para voltar a visualizá-lo.A segunda opção oculta a totali-

dade das ferramentas do friso,mas mantém os separadores visí-veis, dando-lhe mais espaço paratrabalhar, mas mantendo acessí-veis todos os separadores atravésde um clique. A última opção é aque vem seleccionada por omis-são, mostrando a totalidade dofriso, os separadores e as ferra-mentas. Esta costumização dá aoutilizador a liberdade de adaptar asua área de trabalho por programae não de forma global.Por exemplo, uma costumiza-

ção no Word não irá afectar amaneira como o Excel apresentao friso.Voltaremos brevemente a este

tema para falarmos das novasfuncionalidade de cada um dosprodutos que compõem o Micro-soft Office 2013 e de alguns tru-ques operacionais.

A Microsoft diz no seu site que tem um Office ideal para si para casa, para o trabalho ou em via-gem. Fonte: www.microsoftstore.com.

Novo ecrã de entrada do Microsoft Excel 2013. Novo visual com a base verde correspondente ao Microsoft Excel.

Funcionalidade de costumização do friso. Visível novo layout com base azul do Microsoft Word.

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TECNOLOGIA & GESTÃO|27JORNAL DE ANGOLA • Terça-feira, 22 de Outubro de 2013

Aumento das vendas de consolas com PS4 a ganhar à XboxMERCADO

As previsões da IDC para o mer-cado das consolas de jogos conec-tadas indicam que as vendas mun-diais destes equipamentos deverãocrescer ligeiramente este ano rela-tivamente às vendas de 2012. Seestas previsões se confirmarem, oano de 2013 marcará uma inflexão,depois de quatro anos de decrésci-mo (entre 2009 e 2012). As previ-sões da IDC também sugerem queas vendas da Sony PlayStation 4(PS4) serão superiores às da Mi-crosoft Xbox One no período defestas de final de ano que se avizi-nha, altura em que as vendas destesequipamentos mais crescem. Entreos vários factores que estão na basedestas previsões, destaca-se o factoda PS4 ser comercializada por umpreço inferior ao praticado para aXbox One.

A IDC adiantou ainda que as re-ceitas geradas pelas importações(downloads) pré-pagas de jogos,micro-jogos e add-ons relaciona-das com as consolas conectadas(Xbox LIVE, PlayStation Store eeShop), deverão ultrapassar pelaprimeira vez este ano as receitasgeradas pelas importações pré-pa-gas de jogos, micro-jogos e add-ons relacionadas com PCs. As re-ceitas geradas pela subscrição deconsolas conectadas (Xbox LIVEGold e PlayStation Plus) tambémestão a crescer em 2013, enquantoas receitas geradas pela subscriçãode jogos de PC (como o World ofWarcraft) estão em declínio.Lewis Ward, analista na IDC,

acrescentou mais alguma informa-ção para ajudar a explicar o sucessodas consolas de jogos em 2013, re-

ferindo que o número de jogadoresonline de consolas em todo o mun-do deverá ultrapassar os 165 mi-lhões até 2017. Consequentementeespera-se que aumentem as vendasde activos digitais através das lojasWii U, Xbox One e PS4 nos próxi-mos anos. O crescimento das ven-das de consolas de jogos poderá serainda maior se considerarmos queo governo chinês levantou a proibi-ção das consolas de jogos no país.No entanto, este sucesso das

consolas de jogos também irá gerarnovas oportunidades para os forne-cedores de outros segmentos, jáque se espera um crescimento rápi-do dos jogos para Smart TV, micro-consolas e set-top-boxes. Contudo,estas plataformas não deverão re-presentar mais de 10 por cento dosgastos com jogos em 2017.

As vendas da PS4 deverão suplantar as vendas da Xbox durante a época festiva de fim de anoque se aproxima, segundo a IDC. Fonte: http://pt.playstation.com.

App stores móveis são um negócio de milhões

As app stores (lojas de aplica-ções online) móveis deverão re-gistar este ano um volume dedownloads da ordem dos 102 milmilhões, o que representa mais 64mil milhões relativamente a 2012.

As receitas totais deverão chegaraos 26 mil milhões de dólaresamericanos, o que a confirmar-seeste valor representará mais 18mil milhões de dólares america-nos face a 2012.

Estes valores reflectem as pre-visões da Gartner para este mer-cado, acrescentando que as appsgratuitas representarão 91 porcento do total de downloads em2013. Na opinião de Sandy Shen,

analista na Gartner, espera-se umgrande crescimento do número dedownloads até 2014, continuandonos anos seguintes, mas a um ri-tmo mais lento. Isto deve-se aofacto de nos primeiros anos os uti-lizadores terem tendência para fa-zerem muitos downloads à medi-da que adquirem novos equipa-mentos e procuram explorar as vá-rias apps à procura daquelas quemais gostam. Ao longo do tempo,como vão acumulando apps e vãoadoptando as que gostam, osdownloads serão em número maismoderado. Outro analista da Gart-ner, Brian Blau, sublinhou que asapps gratuitas representam actual-mente 60 por cento do total deapps disponíveis na App Store daApple e 80 por cento na GooglePlay. Referiu igualmente que asapp stores iOS e Android combi-nadas deverão representar 90 porcento do total de downloads em2017. Esta hegemonia deve-se ao

facto destas app stores estarem ca-da vez mais activas, com ecossis-temas cada vez mais ricos e comcomunidades de desenvolvimentocada vez maiores e produtivas.Mesmo assim, as previsões da

Gartner apontam para que, no ca-so dos equipamentos iOS, o nú-mero médio de downloads pormês venha a diminuir dos 4,9 em2013 para 3,9 em 2017. No casodos equipamentos Android o nú-mero médio de downloads pormês deverá diminuir dos 6,2 em2013 para 5,8 em 2017Os downloads pagos deverão

representar apenas cerca de no-ve por cento em 2013 e essa per-centagem irá diminuindo até2017, altura em que não deverãorepresentar mais de 5,5 por cen-to. Isto quer dizer que os utiliza-dores irão privilegiar claramen-te o download de apps gratuitasem detrimento das pagas, comomostra o quadro.

Downloads a partir de app stores móveis em todo o mundo entre 2012 e 2017. Valores em milhões de downloads. Fonte: Gartner, Setembro de2013.

Grande crescimento nas vendas de impressoras tridimensionaisAs vendas mundiais de impres-

soras 3D com um custo inferior a100 mil dólares americanos irãocrescer 49 por cento em 2013, re-presentando um total de 56507unidades, segundo previsões daGartner. As vendas deste tipo deimpressoras deverão aumentarainda mais em 2014, ano em que ocrescimento esperado é de 75 porcento, traduzindo-se em 98065unidades. O crescimento acentua-do das vendas deverá continuartambém em 2015.Relativamente às receitas gera-

das pelas vendas de impressoras3D, deverão atingir 412 milhões dedólares americanos em 2013, re-presentando um crescimento de 43por cento face ao valor de 288 mi-lhões de dólares americanos regis-tados em 2012. Este ano as empre-sas serão responsáveis por um va-lor de receitas superior a 325 mi-lhões de dólares americanos (resul-tante da aquisição de impressoras

3D), enquanto o mercado dosconsumidores será responsávelpor cerca de 87 milhões de dóla-res americanos. Em 2014 os gas-tos com a compra de impressoras3D aumentarão 62 por cento,atingindo 669 milhões de dólaresamericanos. Este valor resultarámaioritariamente de aquisiçõesdas empresas (536 milhões dedólares americanos), enquantoas aquisições dos consumidoresrepresentarão 133 milhões de dó-lares americanos.Na opinião de Pete Basiliere,

analista na Gartner, a rápida matu-ração das impressoras 3D fará comque as empresas procurem tirar ca-da vez mais partido do potencial daimpressão 3D, seja nas áreas de la-boratório, desenvolvimento deprodutos, ou operações de produ-ção. Para este analista, nos próxi-mos 18 meses veremos também osconsumidores a deixarem de sersimplesmente curiosos relativa-

mente a esta tecnologia e a passa-rem a investir na impressão 3D,uma vez que as aplicações, as fun-cionalidades e o preço se vão tor-nando aspectos mais atractivos.As previsões da Gartner apon-

tam para que a impressão 3D venhaa ter um grande impacto nas indús-trias que estão ligadas aos produtosde grande consumo, ou mesmo àprodução industrial. Na constru-ção, educação, energia, governo,produtos médicos, sector militar,retalho, teldecomunicações, trans-portes e utilities, o impacto seráapenas médio. Na banca, serviçosfinanceiros em geral e nos seguros,o impacto da impressão 3D serábaixo. Também se espera que opreço das impressoras 3D desçanos próximos anos, devido às pres-sões concorrenciais e ao maior vo-lume de vendas. Consequentemen-te, iremos encontrar este tipo deequipamentos em maior número delojas (físicas e online).

A rápida maturação das impressoras 3D fará com que as empresas procurem tirar cada vez maispartido do potencial da impressão 3D, seja nas áreas de laboratório, desenvolvimento de produ-tos, ou operações de produção.

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