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    OO CCOOMMPP A ANNHHEEIIRROO Boletim da FRATERNAL

    N 46 Setembro / Outubro de 2014 DIRECTOR: Mariano Garcia

    Editado pela Fraternal Escotista de Portugal

    NOT DE BERTURO Escotismo essencialmente

    Educao Frequentemente nos servimos desta pgina para

    procurar o dilogo com os responsveis pelos diferentessectores associativos do Escotismo, particularmente dos quese encontram ao servio da AEP e em especial aos chefes dosGrupos de escoteiros e seus auxiliares dos vrios escales,aconselhando, por vezes, pedindo, ou exigindo at, a suaateno para o todo da vida associativa, em especial no queconfere sua visibilidade pblica e desenvolvimento deactividades, fazendo permanente apelo ao seu esforo paraque o trabalho dos adultos seja conduzido no sentido de servircom verdade o Escotismo, transmitindo aos seus escoteiros e

    respectivos familiares os valores que B-P nos transmitiu. E aforma mais eficaz e correcta de faz-lo ser sempre atravs doexemplo.

    Reforo hoje esta ideia, servindo-me da pena gloriosade um dos mais prestigiados dirigentes do Escotismo mundial eum dos mais fiis seguidores das ideias do Fundador. JooRibeiro dos Santos, um dos mais empenhados obreiros daunificao dos escoteiros no Brasil, que trabalhou para acriao da UEB, da qual chegou a ser Presidente, tendo-sededicado com inegvel entusiasmo e competncia Formaodos Dirigentes.

    Em Portugal, conhecemo-lo no ano de 1961, quando

    acompanhou o EC Nobre Santos no 1 Curso Preliminar daInsgnia de Madeira realizado pela AEP.O Escoteiro -Chefe de qualquer diviso um educador.Depois do rapaz objectivo central do MovimentoEscoteiro ningum mais importante que o Escoteiro-Chefe, pois os rapazes entregam-se confiantes suaorientao, cabendo-lhe modelar o carcter de cadaum deles. Do chefe depende a qualidade escoteira daeducao ministrada. O Movimento Escoteiro visa for-mar o carcter dos rapazes, mas, evidentemente, noaspira nem espera formar o carcter dos adultos queingressam no Escotismo. Pode adestr-los tecnicamente,

    prepar-los para as actividades e funes escoteiras,mas nada mais. Devemos, portanto, concluir que, sendoo exemplo do chefe factor de importncia capital daeducao escoteira, o adulto que vai assumir essa res-

    (cont. na pag. 2)

    40 ConfernciaMundial do Escotismo

    Teve lugar em Liubliana, na Eslovnia, de 11 a 15 deAgosto, a 40 edio da Conferncia Mundial do Esco-tismo, o rgo deliberativo da Organizao Mundial doMovimento Escotista, que rene de trs em trs anos.Portugal participa no mbito da Federao Escotista,representada por 2 delegados de cada uma das Asso-ciaes que a compem AEP e CNE.

    Das importantes decises tomadas tem para nsparticular importncia a eleio do Comit Mundial, poisao ver renovado o seu mandato como membro doComit Joo Armando Gonalves foi eleito Presidentedo Comit Mundial, o mais elevado cargo da hierarquiado Escotismo.

    A Fraternal cumprimenta, com muita satisfao, ocompanheiro Joo Armando, desejando-lhe os maioresxitos no pesado cargo que acaba de ser empossado,confiando na experincia escotista e nas provadascapacidades daquele dirigente do CNE, de quem muitose pode esperar, pois este novo desafio o levar certa-mente despertar para a procura de novos caminhospara maior valorizao e reconhecimento do Escotismoe para a sua expanso em mais pases no mundo.Muito especialmente gostaramos de ver o ComitMundial mais interessado e mais participativo numadefinio das reas de interveno e na colaboraocom o escotismo de adultos representado pela ISGF,que leve promoo de um protocolo de entendimentoe cooperao entre as duas etapas de um mesmoMovimento, que em nosso entender se completam,podendo contribuir, assim, para um maior desenvolvi-mento do Movimento Escotista.

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    ESCOTISMO PARA ADULTOSNOTCIAS DA FRATERNAL

    NCLEO DE FAROCorrida/Marcha Branca

    (AquaShow - VilaSol Golfe e C.Club)A convite dos promotores do evento, o Ncleo deFaro, representado pelos companheiros Jos Pinto eMichael Ferrada, participou na organizao da 1Corrida/Marcha Branca , uma grande actividade delazer e solidariedade, promovida pela Lets Go Run

    Algarve , que juntou mais de 1.600 participantes, quepercorreram durante a noite a distncia de 11 kmsentre o AquaShow e a Vila Sol, uns correndo, outroscaminhando, mas todos unidos na alegria de umsaudvel convvio e esprito solidrio. A prova alcanouautntico sucesso, tendo-se registado apenas umadesistncia. No final todos os participantes receberamtratamento VIP, com direito a banho na grande piscinado Parque de Actividades. Esta iniciativa permitiu aoRotary Clube de Almancil a angariao de mais de

    1.600 euros, doadospelos participantes,verba que tem comodestinatrio uma Ins-tituio de Solidarie-dade situada emAlte, no Concelho deLoul.A organizao est

    de parabns por esta grande iniciativa, que incentiva prtica do exerccio fsico a que junta valores desolidariedade e de saudvel convvio entre a populaolocal.

    NCLEO DE SETBALPasseio pela serra do Louro (Palmela)

    No passado dia 15 de Junho o ncleo de Setbal daFraternal Escotista de Portugal juntou cerca de 25 par-ticipantes para mais uma caminhada. Desta vez, naSerra de Louro em Palmela. Pelas 9:30 horas comea-ram as tropas a reunir em Palmela e foram aparecen -do membros do ncleo de Setbal, de Azeito e algunsfamiliares e amigos. Pelas 10:00 horas l se comeou acaminhada e no cimo da Serra pudemos sentir o calor,que se adivinhava abrasador para o resto do dia. Foiuma caminhada praticamente plana, num circuito fcil,com uma paisagem maravilhosa quer para Setbal e orio Sado, quer para Lisboa. Pelas 12:30 horas chega-mos novamentea Palmela, algunsmais cansadosdo que outros,mas felizes ebem-dispostos,todos chegmos

    ao fim.Daqui partimospara a Quintarolados Carvalhos,tambm em

    Palmela onde nos esperava a rdua tarefa de preparare confeccionar o almoo. No belo espirito escotista, astarefas foram organizadas pelos diversos membros erealizmos uma bela grelhada mista, numa belacompanhia, onde pudemos por a conversa em dia econfraternizar com os demais companheiros.Aproveitmos ainda para comear a debater algumasideias sobre projectos futuros.

    _______________

    Comunicado:

    O TRADICIONAL MAGUSTO 6Pessoal, Vamos a apontar ai nas vossas agendas. Dia 16 deNovembro - Magusto da Fraternal, em Alcochete.Podes levar a famlia e trs 1 amigo tambm!!!Gostvamos de ver l a malta toda!!!Em breve daremos mais notcias.Canhotas amigas doPaulino Lopes

    NOT DE BERTUR(Continua da pag. 1)

    ponsabilidade deve possuir, antes de tudo, umcarcter exemplar.

    Exemplo na sua vida moral e na sua maneira de pro-ceder, personificao da Promessa e da Lei, criador deuma atmosfera imaginativa de aventura e romance, sin-tonizador do ambiente inspirador do Escotismo, organiza-dor e director de reunies, de jogos, de excurses e deacampamentos. Conhecedor de provas escoteiras e tcni-cas de campo, apto para adestrar os seus guias, conselhei-ro no Conselho de Guias, orientador psicolgico de seusescoteiros, possuidor da amizade, respeito e obedincia dosrapazes. Portador da confiana dos pais,, responsvel pelaadministrao, secretaria e tesouraria da sua diviso; essehomem, mesmo quando ajudado por adjuntos, tem sobreos seus ombros uma tarefa sobre-humana. Ser Chefe deLobitos, de Escoteiros, de Exploradores ou Caminheiros alto ttulo, mas extremamente importante que esse noseja o nico ou o mais alto ttulo dessa pessoa. necessrioque na sua profisso e nos crculos sociais em que vive ou

    participa tenha lugar de relativo destaque, seja benquistoe admirado, seja, tambm a, um Escoteiro.S assim os rapazes aprendem pelo exemplo que

    possvel viver escoteiramente a vida diria, ser profissional-mente um xito e ser, voluntariamente, um Escoteiro paraprestar servios Comunidade e Juventude. para daresse exemplo de servio desinteressado que, obrigatria-mente, os Chefes devem ser Escoteiros voluntrios e nemmesmo auferir qualquer vantagem pelo exerccio dachefia.

    Os seus ajudantes devem ser pessoas do mesmo nvelmoral e ter habilitaes semelhantes, ainda que possuammenor experincia ou tenham responsabilidades menores.

    Atrevo-me apenas a perguntar: - Quantos dirigentesescoteiros podem afirmar, conscientemente, preencher plena-mente os requisitos exigidos pelo Chefe Joo Ribeiro dosSantos? Mariano Garcia

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    4O Chefe Nobre Santos umafigura mpar na Histria da AEP edo Escotismo em Portugal. Porisso, especialmente destinado aoconhecimento dos mais jovens,publicamos, com todo o respeito esimpatia, o seguinte texto que no mais do que a sua Por isso,especialmente destinado aoconhecimento dos mais jovens,publicamos, com todo o respeito esimpatia, o seguinte texto que no mais do que a suaextensa e brilhante folha de servio. Apesar de toextenso relato, fica-nos a certeza de que no fomosexaustivos, pois estamos convencidos que no existemais completa folha de servio entre os dirigentes quealguma vez passaram pela AEP.

    PRINCIPAIS PASSOS DA VIDA ESCOTISTA DE JOSMARIA NOBRE SANTOS

    o mais prestigiado dirigente escotista ainda vivo e certa-mente um dos mais destacados de toda a histria da AEP.Nasceu a 19 de Agosto de 1918, em Loul.Em 1932 ingressou, como aspirante a escoteiro no Grupon. 13, pertencente Seco Educativa da Sociedade deGeografia de Lisboa, tendo sido colocado na Patrulha guiaPrestou o seu Compromisso de Honra em 31 de Julhodaquele ano, passando para a Patrulha Leo, onde nomeado guia no ano seguinte. Obtm a 2. classe em 29de Nov. daquele ano e, em 1934, obtm as seguintes ins-gnias de especialidade: campista, naturalista, faz-tudo,cosmgrafo, carpinteiro, jardineiro e encadernador, peloque lhe concedido o cordo de mrito de 6 especialida-des;Toma parte no desfile para recepo a Baden-Powell, emAbril; ajuda na Diviso lobito e participa no IV ACNACrealizado no Porto (9 a 21 de Setembro), comemorativo damaioridade da AEP. nomeado Guarda Material do Grupo(29 Setembro); Obtm, ainda, as especialidades de artista,pedreiro, astrnomo e guia de regio.Em 1935 -lhe concedida a Medalha de Assiduidade, cl.Cobre e ajuda no trabalho da Diviso Escoteira (Guia deSeco).Em 1936 toma parte na Romagem a Alcobaa e Batalha(14 e 15 de Agosto, realizada para comemorao da bata-lha de Aljubarrota e como desagravo pelas decises toma-das pelo Governo relativamente ao Escotismo;- Passa a caminheiro, sendo colocado na Equipa Dr. C -mara Pestana e nomeado Subguia da Equipa e poste -riormente Guia, continuando a ajudar no trabalho daDiviso Escoteira; Tira a especialidade de electricista e em24 de outubro -lhe concedido o cordo de mrito das 12especialidades.Em 1937 encarregado das obras da sede. Frequenta oCurso de Monitores de Defesa Passiva, organizado pelosBombeiros Voluntrios da Ajuda, e toma parte na organi-zao e na explanao ao pblico da 2. Exposio Esco -

    teiro Z, organizada na Sociedade de Belas-Artes, noseguimento de uma iniciativa anterior levada a efeito peloGr. N. 16, nas salas do Grmio Alentejano.Em 1936, nomeado Escoteiro-Chefe Ajudante do Grupon. 13.

    Em 1938 - lhe atribuda a Cruz Sustica de Dedicao eBons Servios class e prata e em 1940 -lhe concedida amedalha de Dedicao e Bons Servios, classe ouro. Em 1947 (10 de Maro), na sesso de propaganda escotis-ta, realizada na Pvoa de Santa Iria, pronuncia a confern-cia Escotismo, seu valor colectivo e individual. Em 1948 (15 Julho) nomeado vogal do Tribunal de Honrada AEP.Em 1949 (2 de Jan.)no 4. aniversrio do

    jornal SP pronuncia aconferncia DosIdeais Escotistas eem 23 de Dezembro nomeado Vice-Pre-sidente da Comisso Organizadora da Fraternal dos Anti-gos Escoteiros de Portugal.Em 1950 nomeado Secretrio das Relaes Internacio-nais da AEP e prepara as trs reunies internacionais quenaquele ano tiveram lugar (pela primeira vez) no nosso

    Pas - Reunio dos Comissrios Internacionais, Reunio doConselho Internacional do Escotismo e Reunio da Comis-so de Estudo dos Antigos Escoteiros.Em 1951 integra a delegao da AEP 13. ConfernciaInternacional de Escotismo.1952 (4 de Maio) nomeado Escoteiro Chefe Geral, mas aforada sada, por razes profissionais, do Eng. JorgePereira Jardim leva-o a aceitar, em acumulao, o cargode Presidente Interino da AEP, funo que termina em Fe-

    vereiro do ano se-guinte.Em 1954, prestaprovas da II Parte daI. M., em Gilwell Parke inicia uma verda-deira campanha comvista criao de umDepartamento de

    Formao na AEP. Nomeado Secretrio da Direco doGrupo n. 13.Em 1957 representa a AEP em Inglaterra na XVI Confern-cia Mundial.Em 1959 colabora no manual de provas de 1. classe MaisAlm editado pel o jornal SP e em Setembro dirige oACNAC em Carcavelos, comemorativo do 46. aniversrioda AEP; Em Dezembro lhe concedida a I. M. da DivisoEscoteira, sendo o primeiro dirigente da AEP a obt-la.Em 1960 recebe a medalha de Mrito, classe ouro; emAgosto desse ano,dirige o Acampamento

    Infante D. Henriqueda Regio Centro, noParque da Caparica. justo salientar aquique J. Nobre Santos,empenhado desde hmuito na criao deum Campo Escola daAEP, foi o principal e o mais esforado impulsionador daexistncia do PNEC, tendo aco preponderante na con-cepo e finalizao das obras naquele Parque. A ele sefica tambm devendo a obteno de facilidades conseguidas para a construo dos edifcios e dos arruamentos

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    5Em Maio de 1961, por deciso do Camp-Chief de Gilwell Park, nomeado D. C. C. em Portugal; em Outubro do mesmo ano, delegado 18. Conferncia Internacional de Escotismo.Em Maio de 1963 edita o Sistema de Insgnias na FormaoEscotista e representa Portugal na 19. Conferncia Mund ial (12a 19 de Agosto - Rhodes-Grcia)Em Outubro de 1963 nomeado Escoteiro-Chefe geral Adjunto e,nessa qualidade, ser o organizador, impulsionador e Chefe deCampo do ANAJU (Acampamento Nacional do Jubileu, realizadoem Setembro de 1964).Em Outubro de 1964 eleito para Presidente do Conselho Fiscalda FAEP, (binio 65-66). Organiza e dirige o 2. Curso de Guiasde patrulha (Caparica), em Abril de 1965 e o 3. em 1967.Promove, atravs de Edies Escotismo, a publicao dasCadernetas de Progresso.Em 1966 Delegado de Portugal 4. Conferncia Euro-peia deEscotismo (Vichy - 3 a 11 de Setembro). Organiza e dirige o XACNAC, realizado no PNEC. Volta a ser eleito Presidente doConselho Fiscal da FAEP (binio 67-68).Em 1968 (27 de Setembro) representa Portugal na 5.

    Conferncia Europeia de Escotismo (Berna).Em 1969 (21 e 22 Agosto), representa a AEP na 22. Con-ferncia Mundial do Escotismo, realizada em Helsnquia, Finlndia.Em 1970 (14 a 23 de Agosto) dirige a equipa que organizou o XIACNAC, que decorreu no PNEC.Em 1971 prossegue, em simultneo, as funes de ECGA e deDCC em Portugal; visita o 13. Jambori Mundial (dias 9 e 10 deAgosto), que se realiza perto do Monte Fuji (japo) e participacomo delegado da AEP na 23. Conferncia Mundial de Escotismo,que se realizou em Tqui de 11 a 17 de Agosto; a convite doSecretariado Mundial de Escotismo actuou como instrutor numCurso de Formao de Formadores de Chefes-Escoteiros,organizado pela SME e levado a efeito em Barcelona, de 20 a 27de Setembro; eleito 2. secretrio do Conselho Nacional da FAEP, para obinio 71-72. Recebe a Lis -de- prata, como reconhecimento portudo aquilo que tem feito ao longo de 40 anos pelo EscotismoPortugus e pela juventude.Em 1972 (6 a 10 de Setembro) participa num colquio europeude formao no Escotismo, realizado no Campo-Escola de GuilwerPark. Em Junho, com a vinda a Lisboa do Presidente da comissoDirectora do Escotismo Europeu, iniciam-se as aces paraconstituio da Federao Esco-tista de Portugal, qual d logo oseu melhor contributo.Em 1973 (17 a 27 de Agosto), prepara e organiza, em ligaocom a Regio Norte, a realizao do XII ACNAC, que teve lugarno Parque da cidade do Porto (Aldoar).Em 1974 (18 de Maio) toma parte na XII Conferncia Nacional deDirigentes, que se realiza na Sede Central, no Cais do Sodr,onde eleito Fausto Salazar Leite, como novo Presidente para aAEP. Continua a prestar a sua colaborao nos Servios Centrais,embora sinta a sua aco bastante dificultada como dirigentenacional.Em 1975 (BO 1/75 de 15 de Maro), nomeado Director doPNEC, de acordo com o Regulamento que entretanto aprovado;Por discordar das alteraes que esto a ser introduzidas naAssociao, em especial a sua neutralidade religiosa (atesta)

    pede a demisso dos seus cargos associativos, no final de 1975. eleito Presidente da Direco Nacional da FAEP (binio 76-77).Em 1977 (3 de Julho), participa na Conferncia Nacional deDirigentes, como delegado da FAEP.

    Em 1978 acompanha de perto a vida associativa, muitoespecialmente as equipas das Chefias Regionais de Lisboa e doNorte, que estudam a elaborao de novos Estatutos para a AEP,que vm a ser aprovados na XIV Conferncia Nacional, na qualtomou parte.Em 1979 (BO 1/79), aceita ser nomeado Escoteiro Chefe Nacionalda AEP.Em 1980 (19 e 20 de Abril) reeleito Escoteiro Chefe Nacional,na XV Conferncia Nacional. Nela apresenta algumas propostasimportantes para o prosseguimento das futuras aces da AEP.- Incentiva e desenvolve as aces necessrias organizao doXV ACNAC, que veio a ser realizado, de 7 a 16 de Agosto de1981, na Figueira da Foz.Ainda em 1980 (13 e 14 Dez.), realiza-se no Porto a XVIConferncia Nacional (extraordinria), que entrega a NobreSantos, cumulativamente, as funes de EC Nacional e Presidenteda Direco Nacional, at realizao de uma prximaConferncia Nacional Ordinria.- Enquanto no foi aprovado um novo Regulamento Geral, fez

    publicar Normas para a nomeao e exonerao de Dirigentes eEscoteiros-Chefes e procurou desenvolver outras reas da acoeducativa, como a interconfessionalidade e a coeducao e aformao de chefes dentro do esquema da I. M.- Em 1981 nomeia Maria Joo Pereira para Esc Ch. NacionalAdjunta (BO 1/81) e faz publicar Normas no sentido deincrementar a coeducao (N.S. 2/81 de 15/2/81).- Estimula a realizao de um Curso de Explanao para chefes(14 e 15 de fev) no PNEC e refora a aco da Chefia Nacionalcom a nomeao de outro Chefe Nacional Adjunto (BO 2/81 de28 de Maio).- No prosseguimento de um intercmbio estabelecido entrePortugal e Frana, no domnio da cooperao escotista, fazdeslocar a Paris uma delegao de escoteiros e chefes da AEP.Ainda em 1981, promove a XVII Conferncia Nacional (3 a 5 deOutubro) onde volta a ser eleito EC Nacional.Em 1982 remodela a equipa do PNEC e promove aces deformao de Chefes, orientando a realizao de 4 cursos (TreinoPreliminar Lx, Treino Preliminar alcateia e tribo Olho e CPIMalcateia e Tribo no CEC (BO 2/82 de 29 de Abril)- inicia os preparativos para a realizao do XVI ACNAC, quedecorrer em Mafra, de 5 a 15 de Agosto de 1983.- Promove o I Festival Nacional da Cano Escotista. Tambm em1982 (19 de Maio), em sesso solene realizada na Fraternal, -lheentregue o diploma e a medalha de Dedicao e

    reconhecimento, atribuda em Conselho Nacional da FAEP, de 17de Abril de 1982.Em 1983, na Conferncia Nacional da AEP (5 e 6 de Nov.), eleito para o cargo de Presidente da Conferncia Nacional, do qualtoma posse em 19 de Dezembro.

    Passa ento reserva e, talvez, ao esquecimento, a avaliar pelaforma como foi recebido no Acampamento Nacional do Centenrio(Caramulo), onde se deslocou com o propsito de deixar aosactuais escoteiros e dirigentes a sua mensagem de esperana noprogresso do Movimento.

    O Colar de Honra da Fraternal tambm foi atribudo AEP, estando agendada a sua entrega no ConselhoPermanente da Associao, que se realizar emNovembro

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    ESCOTISMO P R DULTOS

    Mensagem de BP: Definio de Escotismo AdultoCuando Baden Powell escreveu a sua ltima mensagem atodos os escoteiros, sintetiza de uma maneira simples,mas ao mesmo tempo magistral, a essncia pura doEscotismo, no apenas como movimento educativo para

    jovens, mas como sistemade valores para cidadosadultos.Conselhos como gozar avida vendo sempre o ladopositivo das coisas, tornar-se saudvel e forte para sermais til ao semelhante, ouviver em harmonia com aNatureza, so as linhas

    principais do sistema de valores implcitos no Escotismo.Inclusivamente a maneira serena de explicar aos jovensa proximidade da sua morte, pe em evidncia essa sua

    forma de viver em sintonia total com a Natureza.Mas o que mais chama a ateno na ltima mensagemde BP a definio de felicidade para a idade adulta queela encerra a Felicidade no provm da riqueza nem dosxitos pessoais, que te encaminham equivocadamentepara a busca da felicidade individual. Para ele a verdadeira felicidade se ganha em pequenasconquistas dirias e reside em desviar o alvo no sentidoda felicidade dos outros. Cada um encontra o seu cami-nho amenizando o caminho dos outros, ajudando, empe-nhando-se e batendo-se para sobrepor o bem colectivoacima do individual.O lema escoteiro SEMPRE PRONTO, para os que jtenham deixado o Escotismo, consiste em continuar alutar pela ideia de deixar este mundo um pouco melhor, juntando pequenos contributos aos intercmbios sociais.Precisamente por eles surge o Escotismo adulto, paracoordenar essas sucessivas geraes de escoteiros que,ao longo da etapa formativa, querem oferecer o melhorde si mesmos aos outros, trabalhando em equipa.O Escotismo adulto quer ser m ais do que antigos esco -teiros. O termo, por definio, nos situa no presente,no s para recordar os bons tempos passados dentro doGrupo, mas fundamentalmente para embarcarmos emprojectos actuais. Alm disso, a frmula do Escotismoadulto to flexvel e aberta que possibilita que nelepossam integrar-se aqueles que, no havendo tido a sor-

    te de viver o Escotismo em criana, o conhecem atravsde seus filhos, ou de seus amigos e se sentem identifica-dos com ele. A esses se oferece a oportunidade de reali-zar o seu Compromisso escoteiro e converter-se emmembro da associao.Para poder delimitar cada um dos termos, deveremosclarificar a diferena entre ESCOTISMO E GUIDISMOADULTO e RECURSOS ADULTOS. A diferena funda-mental est no tipo de vnculo que se mantm com osescoteiros/guias.Ns, os escoteiros e guias adultos no participamosdirectamente nos projectos dos grupos escoteiros, a noser de forma regrada e sempre perante petio deles.Caracterizamo-nos por ter vida prpria, com projectos com

    finalidade social e meio ambiente definido, ainda que, sem-pre de forma indirecta, se cuide do apoio aos escoteiros eguias em qualquer momento ou circunstncia, contribuindoassim para a continuidade do Escotismo na sociedade actual.(Sunday, 16 February 2014 16:19 | Written by Administrator)

    A FRATERNAL NA BLGICAPor Tiago Peten de Pina PrataBruxelas dia 25 de Setembro 2014. Dia deactividade das Antigas Guias Catolicas da

    Belgica (Association des Anciennes GuidesCatholiques de Belgique)

    O dia tinha como tema: Bruxelas e aMini Europa. O encontro estava marca-

    do para as dez horas. Quando cheguei, aps hora e meiade comboio, a maioria do grupo j estava presente. Aotodo, eramos cerca de trinta pessoas.Depois de uma semana muito chuvosa, o dia apresenta-va-se sem nuvens e, coisa rara neste pais, com sol!O programa do dia dividia-se em trs partes: a visita damini-Europa, um almoo convivial e um momento maisformal em que a presidente Anne Van Enis exps as li-nhas das aces e da programao desejada para o final

    deste ano, finalizando este momento com a apresentaode assuntos diversos.Foi esse o momento escolhido pela Anne para me apre-sentar e ceder a palavra. Aproveitei esse momento paraexplicar como ali tinha chegado e expor as grandeslinhas do Escotismo adulto em Portugal, da Fraternal edo projecto que me leva a estes encontros - estabelecerpontos de contacto entre os dois pases.A assembleia presente mostrou muita curiosidade einteressada sobre o Escotismo em Portugal e, particular-mente sobre a Fraternal, pelo seu lado activo e pelo de-senvolvimento que tem tido.O facto de ter levado o meu computador, permitiu-memostrar a visibilidade, os artigos, as trocas e contactosque h em Portugal, que permitem uma visualizao edivulgao da presena e actividades da Fraternal emdiversos locais. Esta ideia j ficou registada pela Anne.Algumas perguntas ficaram sem resposta, pois no tinhaelementos para a elas responder correctamente e o tem-po foi assim preenchido.As antigas Guias esto num momento de desenvolvimen-to e querem aproveitar o facto de celebrar em 2015 osseus trinta anos ao mesmo tempo que as Guias (GCB)festejam o seu centenrio, para de uma certa maneirasair da casca e dar-se a conhecer para voltarem a teruma presena de maior servio, que se perdeu nestaultima dcada. Facto que est a acontecer com a asso-ciao dos antigos escoteiros Alumni (Les Anciens scoutsBaden-Powell de Belgique) que esta de novo no palco dasactividades com a associao dos escoteiros activos - LesScouts - de uma certa forma, imagem da AEP e da Fra-ternal.Fui tambm convidado a participar ao dia da Amizade, 25de Outubro, dia em que o conjunto das associaes deantigos(as) da Blgica se encontram para uma Assem-bleia Geral e encontros mais informais.As antigas Guias tm nos seus membros uma grandemaioria de senhoras (de idade) e elementos representantesde quase todas as regies do pais. Todos os meses tm umaactividade cultural que se realiza, de maneira alternada, deregio em regio. Ficou assim marcado encontro para a sua

    prxima Assembleia Geral, em que poderei aprofundar aideia de trocas e aperceber-me melhor do projecto derelanamento da Associao. Encontrarei, tambmdurante o ms de Novembro, os membros do Alumin .Saudaes escotistas, Aguia Gaulesa

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    Sidney na

    Austrliaacolheu a

    Conferncia Mundial da ISGF Quatro candidatos foram eleitos para o Comit Mundial

    Para os prximos seis anos [2014-2020] foram eleitos para oComit Mundial da ISGF, os seguintes candidatos:

    Alf Runar BAKKE (Noruega)70 anos,

    Mohammad Abdul KHALEQUE(Bangladesh) 70 anos

    Wahid LABIDI (Tunisie)54 anos,

    Mathius LUKWAGO (Uganda ) 41 anos

    A Indonsia, ser a anfitri daprxima Conferncia Mundialda ISGF a 28.O evento ser realizado em Denpasar,na ilha de Bali

    Em virtude de uma alterao daConstituio, (aprovada hoje [13 deOutubro]), podemos agora acolher a

    Argentina como Organizao Membro Associado, que ser a63. Nacional da Fellowship, a "Scouts y Guas Adultos de

    Argentina".

    O Plano de Aco 2014 - 2017 que estabelece prioridades estratgicasclaras foi aprovado pela Conferncia.

    A taxa da ISGF ser elevada 6,53%, como em 1 de Janeiro de 2015. As actuais taxas per capita so: Nvel 1 Nvel 2 Nvel 3: Euro: 2,04 1,36 0,68

    As taxas actualizadas per capita sero: Nvel 1 Nvel 2 Nvel 3: Euro: 2,17 1,45 0,72

    Mensagem do Dia da Amizade 2014

    Caros amigos de todo o mundo,

    A 27 Conferncia Mundial na Austrlia j terminou e o nossoprximo objectivo a 28 Conferncia Mundial da ISGF em Bali, naIndonsia, em 2017.

    As 45 delegaes presentes ou representadas por procuraoparticiparam, debateram e votaram mas eu teria gostado de ver maispases presentes e que a barreira financeira tivesse sido vencida.

    Vamos comear hoje e fazer deste Dia da Amizade uma forma deapoiar as nossas Fraternais nacionais ou o nosso grupo da BrancheCentral para que em 2017 um ou dois membros possam participar na28 Conferncia Mundial da ISGF em Bali, na Indonsia.

    Uma vez mais fico muito satisfeita por ter sido escolhida paraPresidente do Comit Mundial da ISGF e estou certa de que possocontar com todos os membros da ISGF e futuros membrospertencentes Branche Central para continuarem a SERVIR oMovimento Adulto de Escoteiros e Guias ao nvel mundial.

    O novo Comit Mundial e o Bureau Mundial estaro comohabitualmente em contacto convosco quando for necessrio e peo-vos que visitem a pgina Internet da ISGF onde podem obterinformaes sobre os novos membros do comit e a primeira reunioque teve lugar em Sidney.

    O novo Plano de Aco 2014/17 DESENVOLVIMENTO - Passospara o Futuro, ser enviad o em breve com todos os detalhes eentretanto durante este Dia da Amizade podem pensar sobre comoquerem SUBIR esses DEGRAUS em conjunto e chegar ao programa

    de DESENVOLVIMENTO da ISGF que estabelecemos em conjunto.Caros amigos, tenho muito prazer em dizer-vos que o ponto alto daConferncia foi composto pelos contributos dados para o Tempo de

    Aco.

    Agradeo s Regies, Associaes e grupos da BC que enviaram assuas excelentes apresentaes to diversificadas. Elas serogravadas num CD e distribudas pelo Bureau Mundial a pedido, paraque possam ter mais ideias para os vossos projectos e estarinformados sobre os que esto a decorrer em todo o mundo.

    Como forma de dar apoio financeiro ao nvel Nacional e Local a lojada ISGF ter em breve disponveis artigos de Natal on-line. Casocomprem em grandes quantidades podem obter descontos e assimficar com o lucro para a vossa Associao.

    Estejam atentos para as novidades da loja na pgina internet daISGF em meados de Novembro, que incluem novos imanes, porta-chaves e etiquetas de bagagem. Pensem nos vossos amigos eescolham lembranas de Natal, Dia do Pensamento ou outrascelebraes das vossas Associaes ou vendam os produtosdurante eventos de angariao de fundos, existem muitoscoleccionadores deste tipo de artigos.

    Desejo-vos um Dia da Amizade muito feliz e espero encontrar-vosem breve no prximo encontro Sub-Regional, Regional ou atmesmo Nacional em qualquer parte do mundo ISGF.

    Saudaes Fraternais

    Mida RodriguesPresidente do Comit Mundial da ISGF16 de Outubro de 2014 - Austrlia

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    APONTAMENTOSPARA A HISTRIA DAFORMAO NA AEP

    O artigo sobre a Formao, publicadono aperidico Sempre Pronto do 1.semestre de 2014, sob o ttulo gen-rico do Saber No Ocupa Lugar, por

    to sucinto, levou-nos ao desejo de dar a conhecer, de formaum pouco mais pormenorizada, os acontecimentos passadosno final da dcada de 80, que vieram permitir em 1992 aconstituio da ENFIM.

    Vivia-se ento uma fase de grande confuso e de muitasvicissitudes, que seria interessante historiar, se o tempo e oespao no-lo permitissem. Mas, fiquemo-nos apenas emalguns detalhes anteriores, que nos conduzem ao ano de1989.

    Como refere o citado artigo, na dcada de 80 trs dirigentes

    obtiveram em Espanha, mais formao na ASDE. Janteriormente outros (muito poucos) haviam enveredadopela Formao. Nos anos 60, Jos Maria Nobre Santos e JosPena Ribeiro, em Gilwell-Park; nos anos 70, Armando Morais,Mrio Luzano Leite e outros (de que no temos informao)haviam frequentado o Campo de Fraio do CNE e obtidaformao de dirigentes daquela Associao.

    Todavia, apesar dos reconhecidos esforos daqueles e outrosdirigentes, ao longo dessas 3 dcadas, nunca se tinha passadona AEP dos CIEs e dos Preliminares de I. M.

    At que, na XXIII Conferncia Nacional de Dirigentes, quedecorreu no final de Janeiro de 1989, aprovada a proposta

    de colaborao do Gr. 94, para lanar um Plano Nacional deFormao de Dirigentes.

    Aps a aprovao daquela proposta, realizaram-se algumasreunies entre os Presidentes da AEP e do Grupo e entre oEsc. Chefe Nacional e o Esc. Chefe do Grupo, com vista concretizao da ideia proposta.

    O panorama da formao na AEP nessa altura, foi assim des-crito em ofcio do Departamento de Formao Nacional:Como do vosso conhecimento o Departamento de Formaoda AEP sofreu alteraes aps a proposta apresentadas na l-tima Conferncia Nacional. A proposta surgiu na sequncia dainoperacionalidade verificada at a, devido ao reduzido nme-

    ro de Formadores e aos afazeres profissionais, particulares eacumulao de funes destes, no se verificando o desejadoincremento formativo. De realar que a equipa comeou comtrs elementos, tendo umdeles abandonado..., concluindomais adiante : ...o que faz repensar e criar novas frmulas que garantam um desenvolvimento consciente, coerente e progres-sivo dos Escoteiro-Chefes de Diviso, Grupo, Ncleo, Regio eNacionais. Na sequncia de tal disposio e aps contactos com aDiviso de Formao da ASDE (Espanha), deslocaram-se aMadrid o E.C. Nacional Victor Santos e os dirigentes MarianoGarcia e Jos Miguel Barros, que numa intensa jornada de

    trabalho com os dirigentes espanhis, estudaram um planopara a implantao da Formao na AEP e, face s garantiasde colaborao oferecidas pela equipa de formao da ASDE,logo foi estabelecido um Protocolo para a realizao de duasaces de formao denominadas: Curso Avanado de Adaptao

    para futuros Instrutores de Formao da AEP (CAIF) , a realizar coma ajuda dos Scouts de Espanha. A primeira no fim de Setem-bro e incio de Outubro de 1989 e a 2. em Abril de 1990.Os mdulos, que tinham uma durao de 6 dias, eram osseguintes:

    1. Escotismo e pedagogia de adultos;2. O Projecto Educativo Comunitrio;3. Introduo formao de responsveis de adultos;4. Os Grupos tutor;5. Organizao do Escotismo;6. Poltica de formao na AEP;7. Constituio Mundial do Escotismo8. Compromisso Associativo;9. Papel do Instrutor de Formao;10. Os cursos Monogrficos;11. Formao do Escoteiro-chefe de diviso;12. Escotismo Internacional;13. Etapa de informao Geral14. Tcnicas e ajudas formao;15. Sistema de Programas.

    O aproveitamento do curso permitia a obteno de dois

    certificados: 1. Certificado de Etapa Avanada e 2. Certificadode Instrutor de Formao, sendo o sinal externo, a Insgnia deMadeira.Participante do 1. CAIFDirectores:- Victor Manuel Pereira dos Santos (AEP)- Lus Manuel Gonzalez Renedo (ASDE)- Gonalo Bercero Ingelmo (ASDE)- Rosrio Prieto Rosado ASDE)- A. LLorente Simon (ASDE)

    Instrutores:Artur Victor Velez Grilo

    Jos Miguel Chichorro da Rocha BarrosMariano Garcia Incio

    Paula Cristina Lopes de CastroPaulo Jorge Pereira de Matos Marques

    Rui Horcio Filipe de Macedo

    Formandos:Armando Garcia IncioCarlos Fernando Ribeiro RamosCelso Maurcio Vieira MendesDomingos Jos de Oliveira FigueiredoIldio RamalhoJoo Miguel Carvalho dos ramos CorreiaJos Maria Fernandes MartaJos Nelson Teixeira de VasconcelosJos de Oliveira BorgesKarim ShamsudinLus Avelino Relgio Guerra CorreiaMrio Antnio dos santos CardosoNelson Desidrio Raimundo santosPedro Henrique de Freitas Lindo MadeiraRute maria Machado CatarinoSal Toms Ribeiro de Sousa

    A equipa de instrutores acima constituiu-se, entretanto, emequipa de trabalho para a concretizao de um pormenoriza-do Plano de Formao para a AEP, segundo o esquema daInsgnia de Madeira, tendo elaborado um Manual em Portu-gus, com base na traduo dos manuais ingls e espanhol,bem como todo o material escrito para suporte dos diversoscursos a realizar no futuro.

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    Artur Velez Grilo

    A notcia da morte de Artur Griloatingiu como um raio o nosso univer-so escotista. Um conceituado diri-gente que parte quando tanto aindahavia a esperar dele, da sua ponde-rao e discernimento, da sua eleva-da competncia escotista, dos seuspadres de tica, lealdade e camara-dagem. Tudo que o colocava ao maisalto nvel dos nossos dirigentes asso-ciativos. Comeou a sua carreira es-cotista no Grupo n. 16 da AEP, onde cresceu e se fez dirigente, com-petente e dedicado, percorrendo os cargos de Chefe de Alcateia, deTribo de escoteiros, de Tribo de exploradores. Ali foi Chefe de Grupoe, depois, foi Chefe Regional. Esteve 9 anos na Chefia Nacional, onde

    foi o Coordenador da reforma do Programa Educativo da AEP, traba-lho que se reflecte no dia-a-dia dos Grupos de Escoteiros e na formacomo orientam as suas crianas e jovens. Actualmente era Dirigentedo Grupo n. 16 e era membro do Conselho Jurisdicional da AEP.

    Membro da ENFIM desde o seu incio, fez parte da equipa de for-madores do 1 CAIF e foi Membro da Equipa Executiva durante 6anos.Era associado da Fraternal desde 1993, tendo participado na Aco deFormao da AEG, em Novembro do ano passado.Conhecemos Artur Grilo desde tenra idade, vimo-lo crescer e afirmar-se como um dirigente competente e dedicado, que adquiriu a visoconsciente da importncia do papel educativo do Escotismo. Calmo eponderado, sua caracterstica principal, sentimos muitas vezes quecaminhvamos lado a lado na afirmao dos valores do nosso Movi-

    mento. A sua perda deixa em nsuma mgoa profunda, de coisairrecupervel. Deixa-nos a todosmais pobres, Fraternal pela per-da do seu dedicado associado eamigo, AEP pelo desaparecimen-to de um dos mais competentes epromissores dirigentes deste tem-po.

    A Fraternal apresenta a toda a famlia enlutada, ao Grupo n. 16 e Associao dos Escoteiros de Portugal as suas mais sentidas condo-lncias pela perda deste grande Escoteiro.

    Centenrio do Grupo n 9 da A E PMais um Grupo da AEP comemorou o seu centenrio,com a alegria escotista das unidades que continuam

    jovens, apesar da sualongevidade de servio.Integrado no programadas comemoraes, oGrupo n. 9, realizou nosdias 14 a 17 de Agosto,um acampamento noParque de Escotismo daCosta da Caparica, noqual participaram actuaise antigos escoteirosdaquela unidade.No dia 17, aps o fes-tejado almoo de convvio teve lugar uma sesso de

    entrega de distines e recordaes a todos os partici-pantes. O Chefe JoaquimGarrett, o mais antigo diri-gente do Grupo ainda vivo,

    foi solicitado para colocar aestrela dos 100 anos nabandeira do Grupo, tendousado da palavra para exor-tar os actuais escoteiros edirigentes a continuarem ahistria do Grupo. O ChefeRicardo Canas, depois desalientar a dedicao e em-penho do antigo chefe Fernando Cordeiro, a quem o gru-

    po muito deve, pediu a ca-da um dos antigos escotei-ros e ao representante daFraternal para falarem, bre-vemente, da sua experin-cia escotista e deixaremuma mensagem de estmu-lo aos actuais escoteiros.O Grupo n. 9 est pois deparabns pelo seu centena-rio, comemorado numafase de muito entusiasmodos seus escoteiros e de

    grande empenhamento dos seus dirigentes.

    in site da AEP

    Secretrio de Estado doDesporto e da Juventude visita a AEP

    No dia 30 de setembro o senhorSecretrio de Estado do Desporto eda Juventude incluiu uma visita aos

    Escoteiros de Portugal na sua rota pelo associativismo.Foi uma visita breve mas muito agradvel.

    57 JOTA/JOTIRepetindo a experincia dos ltimosanos, a estao nacio-nal da AEP(CR6AEP) percorre o pas mostrandoque com muito pouco possvelviver a experincia do JOTA.A mensagem de abertura foi lida

    pelo Escoteiro Chefe Nacional a partir da sede do Grupo 84(Entroncamento). Depois a estao foi a at Lisboa e esteve nasede do Grupo 94 onde tambm participou o Grupo 2.

    3 Cursos Avanados deFormao no PNECDecorreram no PNEC, em simult-neo, 3 cursos de formao avana-da de Dirigentes de Diviso, o que

    foi uma excelente oportunidade de partilha de conhecimentos ecriao de laos de amizade entre todos os participantes.

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    FILATELIA ESCOTISTA

    por Duarte Gil Mendona

    DESENHOS ANIMADOS NAFILATELIA ESCOTISTA

    Os desenhos animados, com preponderncia para oPato Donald, criados por Walt Disney, tm feito oencanto da pequenada e, perpassando no tempo, tmficado na memria dos grados e todos, avidamente, sedebruam sobre os seus desenhos quando estes sereeditam.

    O motivo dos desenhos animados entrou na filatelia e tal a quantidade e variedade que acabou por constituiruma temtica muito procurada, e quase sempre difcil deencontrar, dado o interesse que suscitam.

    Ora, algumas Administraes Postais, aliando a filate-lia escotista aos desenhos animados, provocaram o duplointersse por esses selos, pois que, quer um tema, queroutro, tm muitos apaixonados que no perdem tempo aadquii-los. Quem for lento, corre o risco de no osconseguir.

    Em tempos mais recuados foram, basicamente,explorados quadros dos escoteiros terrestres e escoteirosmartimos, extrados de dois filmes que poca fizeramfuror entre a pequenada: Os Bons Escoteiros , em 1938e Escoteiros Martimos, em 1939, ambos realizados nosEstdios Walt Disney.

    Algumas destas sries de selos j foram por nsdivulgadas. Conhecemos mais algumas que aqui vosmostramos dando, agora, alguns pormenores sobre asmesmas.

    Editado em 1984, pelos Correiosdo Buto, numa srie de 9 selospara comemorar os 50 anos doPato Donald. Mostra uma cena dofilme Os Bons Escoteiros em queaquele se est submetendo aoexame dum escoteiro (um dos seussobrinhos) para obteno dainsgnia de primeiros socorros.Foram emitidos denteados e nodenteados.

    Editado em 1986, pelos Correiosde Dominica, faz parte dum

    conjunto de 4 selos paracomemorar a AMERIPEX 86(Exposio Filatlica) Mostra umescoteiro (um dos seus sobri-nhos) a receber a insgnia demrito de filatelista. Tambm foieditado um postal comemorativo.

    Editado em 1992 pelos Correiosda Tanznia, mostra um retratoantigo do Pato Donald exposto naGaleria Mickey e , tambm, umacena do filme Escoteiros Marti -mos em que este est fardadode almirante. No canto superiordireito v-se o Pateta com a sigla,por baixo, Pateta sobre selos.

    Os dois primeiros soselos e o terceiro bloco.Foram editados em1991, 1993 e 1994,respectivamente pelosCorreios da Costa doMarfim, da Guiana e do

    Buto. Mostram todosuma cena do filme Esco -te iros Martimos em queo bote capitaneado peloPato Donald, sendo queos marinheiros so osseus sobrinhos .

    Editado em 1992 pelos Cor-reios da Gmbia, numa sriede oito selos. Mostra o RatoMickey e o Pateta, num acam-pamento, prestando provaspara acender uma fogueira.Ser mesmo sem fsforos?

    Em 1995 os Correios das Maldivas emitiram uma sriede oito selos com qua-dros do Pato Donald, para come-morar os seus 60 anos.Um deles mostra os seussobrinhos fardados deescoteiros, observando efotografando um porco-espinho. No outro, diri-gem-se para o acampa-mento. Tambm existe

    uma folha miniatura,com o conjunto dos selos.

    Em 1996, de novo a Guianalanou um selo com quadroda W. Disney, onde se v oGuarda-florestal mostrando aum dos sobrinhos do PatoDonald, fardado de escoteiro,o aviso colocado no Parque,proibindo dar comida aourso.

    Provavelmente em1996 e em pas queainda no consegui-mos localizar (talvezseja Dominica) foiemitido este envelo-pe com o BugsBunny uniformizadode escoteiro.

    FR TERN L ESCOTIST DE PORTUG LRua de S. Paulo, 254 1. 1200-430 Lisboa

    Tel. 00 351 213477025

    [email protected] http://fraternal1950.blogspot.com (notcias)http://antigosescoteiros.blogspot.com (histria)UMA ASSOCIAO PARA ADULTOS NOESCOTISMO

    mailto:[email protected]:[email protected]://fraternal1950.blogspot.com/http://antigosescoteiros.blogspot.com/http://antigosescoteiros.blogspot.com/http://fraternal1950.blogspot.com/mailto:[email protected]