obtenção de imagens de câmeras públicas de segurança - henrique hoffmann

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  • 7/26/2019 Obteno de imagens de cmeras pblicas de segurana - Henrique Hoffmann

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    COMO CITAR:

    CACHICHI, Rogrio Cangussu Dantas; CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de; SANTIN,Valter Foleto. Cidado tem o direito de obter imagens de cmeras pblicas de segurana. RevistaConsultor Jurdico, out. 2015. Disponvel em: . Acesso em: 06 dez. 2015.

    OPINIO

    Cidado tem o direito de obter imagens decmeras pblicas de segurana26 de outubro de 2015, 6h25

    Por Valter Foleto Santin, Henrique Hoffmann Monteiro de Castro e Rogrio Cangussu Dantas

    Cachichi

    Foi noticiado aqui naConJure em outros veculos de comunicao a polmica providncia

    tomada pela Prefeitura de So Paulo. Consistiu em decretar o sigilo das imagens de cmeras de

    segurana instaladas pelo Poder Pblico, com base na Lei de Acesso Informao (Lei

    12.527/11), por supostamente ferir a "individualidade[1]. A informao foi classificada como

    reservada, grau de sigilo cujo prazo mximo atinge cinco anos (artigo 24, pargrafo 1, inciso

    III da Lei 12.527/11). Depois da repercusso do caso, o Prefeito voltou atrs em sua deciso. [2]Uma corrente doutrinria, defendida pelo professorLenio Streck,sustenta que a transparncia

    deve servir para expor os atos do Estado, e no do cidado, pois no podemos criar uma tirania

    sobre a intimidade do indivduo. No podemos, em nome da segurana ou outras razes de

    estado, fulminar o que nos resta de liberdade individual. Segundo o jurista, Eu s posso

    admitir uma invaso da esfera da privacidade do cidado a partir de uma violao maior, que

    uma questo criminal. Isso no para qualquer crime. No pode valer para o furto, por

    exemplo. Se at nisso ns temos um olhar cuidadoso, no com esse estado de vigilncia que

    todos os atos do cidado no podem ser preservados pela autoridade."O autor prossegue alertando para risco de criao de um novo panptico: Hoje isso mais

    perigoso porque tudo vigiado. Quem a favor do panptico utilitarista; quem utilitarista

    consequencialista. Logo, admite que os fins justificam os meios, algo que no se permite no

    Estado Democrtico de Direito.

    Com a devida vnia, ousamos discordar.

    De incio, cabe sublinhar que do fato de o panptico ter sido idealizado pelo pai do utilitarismo

    clssico no decorre necessariamente o comprometimento dos defensores da vigilncia de ruacom tal doutrina. parte, o utilitarismo no ignora ojusto, embora priorize o bem; ao passo que

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    teorias morais deontolgicas no ignoram as consequncias. "Todas as doutrinas ticas dignas

    de ateno levam em conta as consequncias ao julgar o que certo. Aquela que no o fizesse

    seria simplesmente irracional, insana", destaca Rawls[3]. No se segue, pois, da adoo de uma

    teoria moral consequencialista, como o utilitarismo, nenhuma violao do Estado Democrtico

    de Direito, tampouco alguma admisso irracional de desconsiderao do que justo do tipo "os

    fins justificam os meios".

    Ademais, o direito fundamental informao pblica, umbilicalmente ligado ao postulado da

    publicidade, garantia do cidado contra o Leviat. Qualifica-se como importante direito para a

    concretizao da sociedade aberta do futuro, em sua vertente de mxima universalidade,[4]com

    grande envergadura no panorama das liberdades pblicas.[5]

    Encontra-se estampado em diversos tratados internacionais de direitos humanos, cabendo citar a

    Declarao Universal dos Direitos Humanos (artigo 19), o Pacto Internacional dos Direitos

    Civis e Polticos (artigo 19) e a Conveno das Naes Unidas contra a Corrupo (artigos 10 e

    13).

    O princpio tambm possui guarida constitucional, garantindo a Lei Fundamental o acesso

    informao (artigo 5, XIV da CF) e o direito de todos a receber dos rgos pblicos

    informaes de interesse particular, coletivo vou geral (artigo 5, XXXIII da CF). O constituinte

    inclusive imps ao legislador ordinrio o dever de disciplinar o acesso dos cidados s

    informaes sobre os atos de governo (artigo 37, pargrafo 3, II da CF). Negar ou restringir

    arbitrariamente informaes de interesse pblico evidencia mecanismo de exceo prprio de

    Estados autoritrios. Por meio do postulado da publicidade, decorrncia do ideal republicano, oPoder Pblico, pblico que , deve atuar buscando a maior transparncia possvel.[6]Trata-se

    de pressuposto da cidadania, fundamento da Repblica Federativa do Brasil (artigo 1, II, da

    CF).

    Nesse cenrio surgiu a Lei 12.527/11, com o desiderato de assegurar o direito fundamental de

    acesso informao, fomentar o desenvolvimento da cultura de transparncia na administrao

    pblica e consolidar a publicidade como preceito geral e o sigilo como exceo (artigo 3 da Lei

    12.527/11).

    O direito informao deve ser concretizado sem impedimentos ou discriminaes por partedos poderes pblicos,[7] o que obviamente no significa inexistncia de limites. O prprio

    constituinte (artigo 37, pargrafo 3, II da CF) ressaltou que a intimidade, a vida privada, a

    honra e a imagem (artigo 5, V e X, da CF), bem como a segurana da sociedade e do Estado,

    so valores que merecem igual tutela do Estado. E por isso mesmo o legislador ordinrio

    elencou alguns interesses cuja proteo justifica a classificao da informao como sigilosa

    (artigo 23 da Lei 12.527/11), podendo ser citados vida, segurana e sade da populao,

    segurana de instituies e investigao criminal. Alm disso, as informaes pessoais

    receberam especial amparo pelo artigo 31 da referida Lei.A liberdade de expresso encontrar abuso no exerccio ...se, a pretexto de descrever a vida ou

    a conduta de determinadas pessoas, se atribui a elas prtica de atos negativos absolutamente

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    estranhos sua biografia, sem que se possa afirmar, com segurana, que se cuida,

    simplesmente, de uma imagem hiperblica ou satrica.[8]No sendo o caso, h de prevalecer o

    interesse coletivo sobre o individual, o que no apenas teorias consequencialistas defenderiam.

    A prpria tica kantiana expresso disso.

    Nesse diapaso, o fornecimento de imagens captadas por equipamentos pblicos em locais

    pblicos, atendendo a solicitao motivada, no tem o condo de criar uma tirania sobre a

    intimidade do indivduo. Tampouco acreditamos ser apropriada acomparaode imagens de

    cmeras pblicas de segurana s comunicaes telefnicas, estas protegidas pela clusula de

    reserva de jurisdio (artigo 5, XII da Constituio Federal).

    Se as imagens de cmeras pblicas de monitoramento solicitadas pelo cidado no colocarem

    em risco os valores albergados no artigo 23 da Lei 12.527/11 (vida, segurana e sade da

    populao, segurana de instituies, investigao criminal, entre outros), perfeitamente

    possvel sua cesso pelo Estado, limitadas no tempo e espao, especialmente se o pedido for

    reforado por motivao idnea (ex: localizar uma pessoa desaparecida, provar um libi,noticiar uma informao de interesse pblico etc). Importante grifar ainda que a regra da

    dispensabilidade da fundamentao do requerimento de acesso s informaes de interesse

    pblico (artigo 10, pargrafo 3 da Lei).

    Lembre-se que o acesso a imagens captadas por equipamentos pblicos em espao pblico de

    interesse social, inegavelmente de interesse difuso, sendo de importncia para toda a sociedade

    o conhecimento das atividades desenvolvidas pelas autoridades pblicas no combate a

    irregularidades e ilicitudes praticadas em local pblico ou acessvel ao pblico. Dentro dodireito de participao do povo na prestao dos servios pblicos, o acesso informao

    constitui um instrumento excepcional de controle, enfatizando-se que a captao de imagens

    um servio pblico, que pode ser inserido no contexto de servio de segurana pblica.

    Conforme anota Valter Santin, sobre a participao popular na segurana pblica, a prpria

    poltica de segurana pblica pode ser viciada pela inconstitucionalidade da norma legal ou

    administrativa em caso de falta de audincia popular, sem ouvir o povo e os representantes da

    sociedade civil, por ferimento aos artigos 37, pargrafo 3, e 144, caput e pargrafo 7, da Carta

    Magna, tendo em vista o direito de participao popular e a responsabilidade de todos para ocumprimento do servio de segurana pblica fornecido pelos entes pblicos.[9]

    O acesso informao possibilita ao cidado exercer o seu papel de participao na segurana

    pblica e pleitear medidas para a sua melhoria, inclusive representao por omisso

    administrativa. tambm um mecanismo de publicidade e transparncia. Pode ainda constituir

    uma exigncia de boa governana do administrador pblico no desempenho e implementao

    de polticas pblicas.

    Alis, se as imagens captadas por dispositivos de segurana do Estado forem de interesse

    pblico (ex: evidenciar um estado de coisas inconstitucional[10]quanto populao de rua de

    um determinado municpio), essa informao deveria ser divulgada independentemente de

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    solicitao (artigo 3, II da Lei 12.527/11). A via pblica constitui espao pblico por

    excelncia e, nessa ordem de ideias, a todos interessa. nela que os homens se mostram uns aos

    outros; nela que Estados autoritrios abusam do poder acobertados por sigilo e restrio de

    informaes.

    Com efeito, a gesto transparente da informao, propiciando seu amplo acesso, uma tarefa

    primordial dos rgos e entidades do poder pblico. A informao mantida pelo Estado traduz

    um bem pblico, e o acesso a estes dados constitui-se em um dos fundamentos para a

    consolidao da democracia.

    Conclui-se que a universalizao do sistema de acesso informao, em que o gestor no

    sonegue informaes, tem como desafio vencer a cultura de segredo que historicamente tem

    prevalecido na gesto pblica. Deve ser incentivada a cultura de acesso, na qual o fluxo de

    informaes favorece a boa gesto de polticas pblicas e a incluso do cidado, aproximando o

    indivduo da coisa pblica.

    1Haddad decreta sigilo de imagens de cmeras das ruas de So Paulo. Folha de S. Paulo,

    16/10/2015. Disponvel em:

    2Haddad diz que ir rever sigilo de imagens de cmeras de rua de SP. Folha de S. Paulo,

    16/10/2015. Disponvel em:

    3RAWLS, John. Uma teoria da justia. 3ed. Traduo Jussara Simes. Reviso tcnica da

    traduo lvaro de Vita. So Paulo: Martins Fontes, 2008, p.36.

    4BONAVIDES, Mauro. Curso de direito constitucional. So Paulo: Malheiros, 2004, p. 571.

    5BULOS, Uadi Lmmego. Curso de direito constitucional. So Paulo: Saraiva, 2014, p. 531.

    6SILVA, Jos Afonso da. Direito constitucional positivo. So Paulo: Malheiros, 2005, p. 669.

    7CANOTILHO, Jos Joaquim. Gomes. Direito constitucional. Coimbra: Livraria Almedina,

    1993, p. 541.

    8MENDES, Gilmar Ferreira. Direitos fundamentais e controle de constitucionalidade: estudos

    de direito constitucional. 2ed. So Paulo: Celso Bastos Editor: Instituto Brasileiro de DireitoConstitucional, 1999, p. 92.

    9SANTIN, Valter Foleto. Controle judicial da segurana pblica: eficincia do servio na

    preveno e represso ao crime.2. ed., So Paulo: Verbatim, 2013, p. 68-69.

    10CAMPOS, Carlos Alexandre de Azevedo . O Estado de Coisas Inconstitucional e o litgio

    estrutural. Consultor Jurdico, 01/09/2015. Disponvel em: < http://www.conjur.com.br/2015-

    set-01/carlos-campos-estado-coisas-inconstitucional-litigio-estrutural>

    Valter Foleto Santin promotor de Justia do MP-SP, mestre e doutor em Direito pela USP,

    professor do programa de Mestrado em Direito da UENP e professor convidado da Escola

    http://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote1anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote1anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote2anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote2anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote3anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote3anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote4anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote4anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote5anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote5anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote6anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote6anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote7anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote7anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote8anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote8anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote9anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote9anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote10anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote10anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote10anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote9anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote8anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote7anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote6anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote5anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote4anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote3anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote2anchttp://www.conjur.com.br/2015-out-26/cidadao-direito-obter-imagens-cameras-publicas-seguranca?imprimir=1#sdfootnote1anc
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    Superior do Ministrio Pblico de So Paulo. Lder do Grupo de Pesquisas (GT) Polticas

    pblicas e efetivao dos direitos sociais (UENP).

    Henrique Hoffmann Monteiro de Castro delegado de Polcia Civil do Paran, especialista em

    Direito Penal e Processual Penal pela UGF e em Segurana Pblica pela Uniesp. Tambm

    professor convidado da Escola Nacional de Polcia Judiciria, da Escola Superior de PolciaCivil do Paran, da Escola da Magistratura do Paran e da Escola do Ministrio Pblico do

    Paran, e professor-coordenador do Curso CEI e da ps-graduao em Cincias Criminais da

    Facnopar.

    Rogrio Cangussu Dantas Cachichi juiz federal da Seo Judiciria do Paran, especialista em

    Direito Tributrio pela PUC/SP , Membro honorrio de E-Justicia Latinoamrica e Membro do

    Grupo de Pesquisas (GT) Polticas pblicas e efetivao dos direitos sociais (UENP).

    Revista Consultor Jurdico, 26 de outubro de 2015, 6h25