obras públicas

164
 ÍNDICE Propriedade Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Edição Gabinete de Estratégia e Planeamento Centro de Informação e Documentação Conselho Económico e Social Regulamentação do trabalho 910 Organizações do trabalho 1012 Informação sobre trabalho e emp rego 1053 N. o Vol. Pág. 2009 12  76 907-1070 29 Mar Conselho Económico e Social: Regulamentação do trabalho: Despachos/portarias: Portarias de condições de trabalho:  — Comissão técnica para elaboração de estudos preparatórios de portaria de condições de trabalho para trabalhadores administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 910 Portarias de extensão: Convenções colectivas de trabalho:  — CCT entra a Associação dos Industriais de Ourivesaria e Relojoaria do Norte e outras e a FIEQUIMETAL — Federação Intersindical das Ind ústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica , Eléctrica, Ener gia e Minas — Alter ação sal arial e outras . . . 911  CCT entre a AECOPS — Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços Afins e outras e o SETACCOP — Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços Afins e outros — Alteração salarial e outras e texto consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 912  — CCT entre a Associação Comercial do Distrito de Évora — Comércio, Turismo e Serviços e o CESP — Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e outros — Alter ação salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . 970  — CCT entre a Associação dos Comerciantes de C arnes dos Concelhos de Lisboa e outros e outras associações patronais e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio de Carnes do S ul — Alteração salarial e outra s . . . . . . . . . . . . . . . 972  — AE entre a Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A., e o SITRA — Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes e outro — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 973  — CCT entre a AÇOMEF ER — Associação Portuguesa do s Grossi stas de Aços, Metais e Ferramentas e o SITESC — Sindicato de Quadros, Técnicos Adm inistrativos, Serviços e Novas Tecnologias e outros — Revisão global — Rectificação . . . . . . . . . 1011 Avisos de cessação da vigência de convenções colectivas de trabalho: Acordos de revogação de convenções colectivas de trabalho:

Upload: fabio-silva

Post on 23-Jul-2015

188 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Conselho Econmico e Social Regulamentao do trabalho Organizaes do trabalho

910 1012Propriedade Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social Edio Gabinete de Estratgia e Planeamento

Informao sobre trabalho e emprego 1053

N.o

Vol.

Pg.

2009

12

76

907-1070

29 Mar

Centro de Informao e Documentao

NDICEConselho Econmico e Social:

Regulamentao do trabalho:Despachos/portarias:

Portarias de condies de trabalho: Comisso tcnica para elaborao de estudos preparatrios de portaria de condies de trabalho para trabalhadores administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

910

Portarias de extenso:

Convenes colectivas de trabalho: CCT entra a Associao dos Industriais de Ourivesaria e Relojoaria do Norte e outras e a FIEQUIMETAL Federao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas Alterao salarial e outras . . . CCT entre a AECOPS Associao de Empresas de Construo e Obras Pblicas e Servios Afins e outras e o SETACCOP Sindicato da Construo, Obras Pblicas e Servios Afins e outros Alterao salarial e outras e texto consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CCT entre a Associao Comercial do Distrito de vora Comrcio, Turismo e Servios e o CESP Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio, Escritrios e Servios de Portugal e outros Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . CCT entre a Associao dos Comerciantes de Carnes dos Concelhos de Lisboa e outros e outras associaes patronais e o Sindicato dos Trabalhadores da Indstria e Comrcio de Carnes do Sul Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . AE entre a Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A., e o SITRA Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes e outro Reviso global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CCT entre a AOMEFER Associao Portuguesa dos Grossistas de Aos, Metais e Ferramentas e o SITESC Sindicato de Quadros, Tcnicos Administrativos, Servios e Novas Tecnologias e outros Reviso global Rectificao . . . . . . . . .

911

912

970

972

973

1011

Avisos de cessao da vigncia de convenes colectivas de trabalho:

Acordos de revogao de convenes colectivas de trabalho:

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

Organizaes do trabalho:Associaes sindicais: I Estatutos: SPLIU Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politcnicos e Universidades Alterao . . . . . . . . . . . II Direco: SPLIU Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politcnicos e Universidades Direco Nacional Eleio em 21 de Fevereiro de 2009 para o mandato de quatro anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Associaes de empregadores: I Estatutos: Associao Empresarial de Paos de Ferreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Associao Nacional das Empresas Metalrgicas e Electromecnicas ANEMM Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ANIVEC/APIV Associao Nacional das Indstrias de Vesturio e Confeco Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . AIHP Associao dos Industriais de Hospedagem de Portugal Cancelamento do registo dos estatutos . . . . . . . . . . II Direco: Associao de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo AEEP Eleio em 27 de Fevereiro de 2007 para mandato de trs anos (trinio 2007-2010) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . NORQUIFAR Associao Nacional dos Importadores/Armazenistas e Retalhistas de Produtos Qumicos e Farmacuticos Eleio em 18 de Fevereiro de 2009 para o mandato do trinio 2009-2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comisses de trabalhadores: I Estatutos: Comisso de Trabalhadores da REFER Rede Ferroviria Nacional, E. P. Alterao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comisso de Trabalhadores do Partido Socialista Cancelamento de registo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Eleies: Comisso de Trabalhadores da Sociedade Portuguesa do Acumulador Tudor, L.da, que passa a designar-se Exide Technologies, L.da Eleio em 18 de Fevereiro para o mandato de trs anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comisso de Trabalhadores da Pro-Funk Eleio em 3 de Maro de 2009 para o mandato de um ano . . . . . . . . . . . . . Comisso de Trabalhadores da empresa Amorim Revestimentos, S. A. Eleio em 20 de Fevereiro de 2009 para o mandato de trs anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Representantes dos trabalhadores para a segurana, higiene e sade no trabalho: I Convocatrias: Repsol Polmeros, L.da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LBC TANQUIPOR, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gonalves & Cachadinha, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . FUNFRAP Fundio Portuguesa, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Euroresinas Indstrias Qumicas, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Amorim Revestimentos, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fundio de Dois Portos, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II Eleio de representantes: Santa Casa da Misericrdia de Vila Pouca de Aguiar Eleio dos representantes dos trabalhadores para a segurana, higiene e sade no trabalho em 25 de Fevereiro de 2009 para o prximo mandato. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Maarico Conservas Alimentares, S. A. Eleio dos representantes dos trabalhadores para a segurana, higiene e sade no trabalho, realizada em 5 de Maro de 2009, conforme convocatria publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 4, de 29 de Janeiro de 2009. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1052 1050 1050 1050 1051 1051 1051 1051 1049 1049 1049 1037 1048 1037 1037 1030 1035 1036 1036 1025 1012

1052

908

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009Conselhos de empresa europeus:

Informao sobre trabalho e emprego:Empresas de trabalho temporrio autorizadas: Catlogo Nacional de Qualificaes: Catlogo Nacional de Qualificaes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. Integrao de novas qualificaes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2. Excluso de qualificaes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1053 1054 1069

Nota. A data de edio transita para o 1. dia til seguinte quando coincida com Sbados, Domingos e Feriados

SIGLASCCT Contrato colectivo de trabalho. ACT Acordo colectivo de trabalho. RCM Regulamentos de condies mnimas. RE Regulamentos de extenso. CT Comisso tcnica. DA Deciso arbitral. AE Acordo de empresa.

Execuo grfica: IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, S. A. Depsito legal n. 8820/85.

909

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

CONSELHO ECONMICO E SOCIAL REGULAMENTAO DO TRABALHO

DESPACHOS/PORTARIAS

PORTARIAS DE CONDIES DE TRABALHO

Comisso tcnica para elaborao de estudos preparatrios de portaria de condies de trabalho para trabalhadores administrativos.

As condies de trabalho de trabalhadores administrativos no abrangidos por regulamentao colectiva especfica so reguladas pela Portaria n. 736/2006, de 26 de Julho, que aprovou o regulamento de condies mnimas, publicada no Dirio da Repblica, 1.a srie-B, n. 143, de 26 de Julho de 2006, e no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a srie, n. 27, de 22 de Julho de 2006, alterada pelas Portarias n.os 1636/2007 e 1548/2008, publicadas, respectivamente, no Dirio da Repblica, 1.a srie, n.os 251, de 31 de Dezembro de 2007, e 252, de 31 de Dezembro de 2008, e no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 46, de 15 de Dezembro de 2007, e 2, de 15 de Janeiro de 2009. Tendo sido requerida a actualizao do referido instrumento de regulamentao colectiva de trabalho e verificando-se os pressupostos para a emisso de portaria de condies de trabalho previstos no artigo 517. do Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 7/2009, de 12 de Fevereiro, nomeadamente circunstncias sociais e econmicas que a justificam e a inexistncia de associaes de empregadores, determino, ao abrigo do n. 2 do artigo 518. do Cdigo do Trabalho, o seguinte: 1 constituda uma comisso tcnica para elaborao de estudos preparatrios para a emisso de portaria de condies de trabalho que actualize as condies de trabalho dos trabalhadores administrativos no abrangidos por regulamentao colectiva especfica. 2 A comisso tcnica tem a seguinte composio: Dois representantes do Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social, designados pela Direco-Geral

do Emprego e das Relaes de Trabalho, um dos quais coordena a comisso; Um representante do Ministrio da Administrao Interna; Um representante do Ministrio da Justia; Um representante do Ministrio da Economia e da Inovao; Um representante do Ministrio da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas; Um representante do Ministrio das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes; Um representante do Ministrio da Sade; Um representante do Ministrio da Cultura; Um assessor nomeado pela FEPCES Federao Portuguesa dos Sindicatos do Comrcio, Escritrios e Servios; Um assessor nomeado pela FETESE Federao dos Sindicatos dos Trabalhadores de Servios; Um assessor nomeado pelo SITESC Sindicato dos Quadros, Tcnicos Administrativos, Servios e Novas Tecnologias; Um assessor nomeado pela CAP Confederao dos Agricultores de Portugal; Um assessor nomeado pela CCP Confederao do Comrcio e Servios de Portugal; Um assessor nomeado pela CIP Confederao da Indstria Portuguesa. 3 A comisso tcnica pode ouvir, oficiosamente ou quando solicitada, outras associaes representativas de trabalhadores ou empregadores interessadas. Lisboa, 11 de Maro de 2009. O Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Jos Antnio Fonseca Vieira da Silva.

910

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

PORTARIAS DE EXTENSO

CONVENES COLECTIVAS DE TRABALHO

CCT entra a Associao dos Industriais de Ourivesaria e Relojoaria do Norte e outras e a FIEQUIMETAL Federao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas Alterao salarial e outras. CAPTULO I rea, mbito e vigncia

Clusula 30.Subsdio de refeio

1 Os trabalhadores tm direito a um subsdio de refeio no valor de 3,80. 2 (Igual.) 3 (Igual.) 4 (Igual.) 5 (Igual.)ANEXO II

Clusula 1.rea e mbito Tabela salarial para vigorar a partir de 1 de Fevereiro de 2009Categorias profissionais Montante para 2009 (euros)

1 O presente CCT aplica-se nos distritos de Aveiro, Braga, Bragana, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu e obriga, por uma parte, as empresas cuja actividade seja a fabricao de joalharia, ourivesaria, medalhstica, artigos similares e relgios, representadas nas seguintes associaes patronais: Associao dos Industriais de Ourivesaria e Relojoaria do Norte; Associao Empresarial de Covilh, Belmonte e Penamacor; Associao Comercial e Industrial dos Concelhos de Sert, Proena-a-Nova, Vila de Rei e Oleiros; Associao do Comrcio e Servios do Distrito de Viseu; e, por outra parte, os trabalhadores que desempenhem funes inerentes s categorias e profisses previstas neste contrato representados pela FIEQUIMETAL Federao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas. 2 Este CCT vem alterar a Conveno publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 39, de 22 de Outubro de 2007, rectificada pelo Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 45, de 8 de Dezembro de 2007. 3 O presente CCT abrange cerca de 2050 trabalhadores e 500 empresas. Clusula 2.Vigncia

Encarregado geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Encarregado de seco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Encarregado (OUR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ourives principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Afinador de mquinas (RM) . . . . . . . . . . . . . . . Afinador de relgios (RM). . . . . . . . . . . . . . . . . Ourives oficial de 1. classe . . . . . . . . . . . . . . . . Montador de relgios de 1. classe. . . . . . . . . . . Ourives oficial de 2. classe . . . . . . . . . . . . . . . . Montador de relgios de 2. Classe . . . . . . . . . . Ourives oficial de 3. classe . . . . . . . . . . . . . . . . Apontador/monitor (RM). . . . . . . . . . . . . . . . . . Especializado (OUR/RM) . . . . . . . . . . . . . . . . . Indiferenciado (OUR/RM). . . . . . . . . . . . . . . . . Pr-oficial (OUR/RM) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Praticante especial (OUR/RM) . . . . . . . . . . . . . Aprendiz do 2. ano (OUR/RM) . . . . . . . . . . . . Aprendiz do 1. ano (OUR/RM) . . . . . . . . . . . .

715 677 677 658 658 658 632 632 574 574 497 497 476 470 470 470 RMMG 450 RMMG 450

OUR ourivesaria. RM relojoaria-montagem. RMMG aplica-se o regime da remunerao mnima mensal garantida = 450. Subsdio de alimentao 3,80. Porto, 3 de Maro 2009. Pela AIORN Associao dos Industriais de Ourivesaria e Relojoaria do Norte: Manuel Correia Ramos, mandatrio. Carlos Incio Martins dos Santos, mandatrio. Pela Associao Comercial do Distrito de Viseu: Manuel Correia Ramos, mandatrio. Carlos Incio Martins dos Santos, mandatrio.

1 O presente CCT entra em vigor nos termos legais. 2 A tabela salarial (anexo II) e clusulas de expresso pecuniria vigoram pelo prazo de um ano, com efeitos retroactivos a 1 de Fevereiro de 2009.

911

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

Pela Associao Comercial e Industrial dos Concelhos da Sert, Proena a Nova, Vila de Rei e Oleiros: Manuel Correia Ramos, mandatrio. Carlos Incio Martins dos Santos, mandatrio. Pela Associao Empresarial da Covilh, Belmonte e Penamacor: Manuel Correia Ramos, mandatrio. Carlos Incio Martins dos Santos, mandatrio. Pela FIEQUIMETAL Federao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas: Jos Alberto Ribeiro, mandatrio. Adelino Borges, mandatrio. Para os devidos efeitos, declaramos que a FIEQUIMETAL Federao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas representa as seguintes organizaes sindicais: SINORQUIFA Sindicato dos Trabalhadores da Qumica, Farmacutica, Petrleo e Gs do Norte; SINQUIFA Sindicato dos Trabalhadores da Qumica, Farmacutica, Petrleo e Gs do Centro, Sul e Ilhas; Sindicato dos Trabalhadores das Indstrias Metalrgicas e Metalomecnicas dos Distritos de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra; Sindicato dos Trabalhadores das Indstrias Metalrgicas e Metalomecnicas do Distrito de Braga; Sindicato dos Metalrgicos e Ofcios Correlativos da Regio Autnoma da Madeira; Sindicato dos Trabalhadores da Indstria Metalrgica e Metalomecnica dos Distritos de Lisboa, Leiria, Santarm e Castelo Branco; Sindicato dos Trabalhadores das Indstrias Metalrgicas e Metalomecnicas do Norte; Sindicato dos Trabalhadores das Indstrias Metalrgicas e Metalomecnicas do Sul; Sindicato dos Trabalhadores das Indstrias Metalrgicas e Metalomecnicas do Distrito de Viana do Castelo; Sindicato dos Trabalhadores da Indstria Mineira; SIESI Sindicato das Indstrias Elctricas do Sul e Ilhas; STIENC Sindicato dos Trabalhadores das Indstrias Elctricas do Norte e Centro. Lisboa, 22 de Dezembro de 2008. Pelo Secretariado: Delfim Tavares Mendes Antnio Maria Quintas. Depositado em 16 de Maro de 2009, a fl. 35 do livro n. 11, com o n. 42/2009, nos termos do artigo 494. do Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 7/2009, de 12 de Fevereiro.

texto integral est publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 13, de 8 de Abril de 2005), celebrado entre a AECOPS Associao de Empresas de Construo Obras Pblicas e Servios, a AICCOPN Associao dos Industriais da Construo Civil e Obras Pblicas, a ANEOP Associao Nacional de Empreiteiros de Obras Pblicas e a AICE Associao dos Industriais da Construo de Edifcios, pelas associaes de empregadores, e o SETACCOP Sindicato da Construo, Obras Pblicas e Servios Afins e outros e a Federao dos Engenheiros, integrada pelo SNE Sindicato Nacional dos Engenheiros e pelo SERS Sindicato dos Engenheiros, pelas associaes sindicais.

TTULO IClausulado geralCAPTULO I rea, mbito e vigncia Clusula 1.rea e mbito

1 O presente CCT obriga, por um lado, as empresas singulares ou colectivas que, no territrio do continente, se dedicam actividade da construo civil e obras pblicas e estejam filiadas nas associaes de empregadores outorgantes e, por outro, os trabalhadores ao seu servio das categorias profissionais nele previstas e constantes do anexo III representados pelas associaes sindicais signatrias. 2 As partes outorgantes vinculam-se a requerer ao ministrio responsvel pela rea laboral, no momento do depsito do presente contrato, a sua aplicao, com efeitos a partir da sua entrada em vigor, s empresas e aos trabalhadores da construo civil e obras pblicas no filiados nos organismos outorgantes. 3 O presente CCT abrange 18 517 empregadores e 300 000 trabalhadores. Clusula 2.Vigncia

O presente CCT entra em vigor no dia 1 do ms seguinte ao da sua publicao no Boletim do Trabalho e Emprego e ser vlido pelo prazo mnimo de dois anos, renovando-se sucessivamente por perodos de um ano enquanto no for denunciado por qualquer das partes, salvo as matrias referentes a tabela salarial e subsdio de refeio que produzem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2009 e que sero vlidas pelo prazo de um ano. CAPTULO V Retribuio do trabalho Clusula 41.Subsdio de refeio

CCT entre a AECOPS Associao de Empresas de Construo e Obras Pblicas e Servios Afins e outras e o SETACCOP Sindicato da Construo, Obras Pblicas e Servios Afins e outros Alterao salarial e outras e texto consolidado. O presente CCT rev o CCT publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 20, de 29 de Maio de 2008 (cujo

1 Os trabalhadores abrangidos pelo presente contrato colectivo tero direito, por dia de trabalho efectivamente

912

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

prestado, a um subsdio de refeio no valor de 5,08, a partir de 1 de Janeiro de 2009. 2 ....................................... 3 ....................................... 4 ....................................... 5 ....................................... 6 ....................................... 7 ....................................... 8 ....................................... 9 .......................................ANEXO III Enquadramento das profisses e categorias profissionais em nveis de retribuio Retribuies mnimas(Em euros) Grupo Profisses e categorias profissionais Grupos profissionais Retribuies mnimas

(Em euros) Grupo Profisses e categorias profissionais Grupos profissionais Retribuies mnimas

IV

Tcnico de obra (grau II) .............. Tcnico de recuperao (grau II) Assistente tcnico (grau I) ............ Contabilista (grau I-A) ................. Operador de computador III .......... Programador mecanogrfico ........ Tcnico de contabilidade ............. Tcnico oficial de contas (grau I-A) Tcnico de recuperao (grau II) Tcnico de recuperao (grau II) Desenhador-medidor II ................. Desenhador preparador de obra II Medidor oramentista I ................ Topgrafo (grau I) ........................ Tcnico de segurana e higiene do trabalho (grau I) ........................ Chefe de seco ............................ Tcnico (grau I-A) ........................ Encarregado de 1. ....................... Chefe de oficinas .......................... Tcnico de obras (grau I) ............. Tcnico de recuperao (grau I) ... Chefe de compras ......................... Chefe de vendas ........................... Encarregado geral ........................ Encarregado ................................. Tcnico operacional (grau II) ....... Operador de computador (grau II) Tcnico administrativo (grau II) ... Encarregado geral ........................ Tcnico de recuperao (grau I) ... Encarregado geral ........................ Encarregado geral ........................ Tcnico de recuperao (grau I) ... Analista principal ......................... Agente tcnico de arquitectura e engenharia/construtor civil (grau I) Desenhador II ............................... Desenhador-medidor I .................. Desenhador preparador de obra I Medidor II ..................................... Planificador .................................. Tcnico de segurana e higiene do trabalho estagirio .................... Controlador .................................. Controlador de qualidade ............. Encarregado fiscal ........................ Encarregado de 2. ....................... Tcnico administ. de produo (grau II) ..................................... Tcnico de obras estagirio do 3. ano Tcnico de recuperao estagirio do 3. ano .................................. Caixeiro encarregado ou chefe de seco ....................................... Encarregado de armazm ............. Inspector de vendas ...................... Chefe de equipa ............................ Oficial principal ........................... Tcnico operacional (grau I) ........ Correspondente em lnguas estrangeiras ........................................ Operador de computador I ............ Secretrio da direco .................. Tcnico administrativo (grau I) .... Encarregado ................................. Encarregado de refeitrio ............. Encarregado de seco .................

CCOP CCOP El. Esc. Esc. Esc. Esc. Esc. Mad. Met. TD TD TD Top. TSHT CCOP CCOP CCOP CCOP Com. Com. Com. El. El. Esc. Esc. Mad. Mad. Mar. Met. Met. Qui. TCC TD TD TD TD TD TSHT CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP Com. Com. Com. El. El. El. Esc. Esc. Esc. Esc. Fog. Hot. Mad.

713

I

Analista informtico de sistemas Contabilista (grau III) ................... Tcnico oficial de contas (grau III) Gemetra ...................................... Tcnico superior de segurana e higiene do trabalho (grau III) .... Director de servios ..................... Tcnico (grau III) .......................... Enfermeiro-coordenador .............. Analista Informtico orgnico ..... Contabilista (grau II) .................... Programador Informtico de aplicaes ....................................... Tcnico oficial de contas (grau II) Agentes tcnicos de arquitectura e engenharia/construtor civil (grau III) Assistente operacional II .............. Desenhador projectista II .............. Calculador .................................... Cartgrafo ou calculador topocartogrfico ................................... Topgrafo (grau III) ...................... Tcnico superior de segurana e higiene do trabalho (grau II) ..... Chefe de departamento ................ Tcnico (grau II) ........................... Encarregado geral ........................ Tcnico de obras (grau III) ........... Tcnico de recuperao (grau III) Assistente tcnico (grau II) ........... Enfermeiro ................................... Contabilista (grau I-B) ................. Programador Informtico ............. Tcnico oficial de contas (grau I-B) Tesoureiro ..................................... Tcnico de recuperao (grau III) Tcnico de recuperao (grau III) Agente tcnico de arquitectura e engenharia/construtor civil (grau II) Assistente operacional (grau I) ..... Desenhador projectista I ............... Medidor oramentista II ............... Topgrafo (grau II) ....................... Fotogrametrista ............................ Tcnico superior de segurana e higiene do trabalho (grau I) ...... Tcnico de segurana e higiene do trabalho (grau II) ....................... Tcnico (grau I-B) ........................

Esc. Esc. Esc. Top. TSHT Enf. Esc. Esc. Esc. Esc. TCC TD TD Top. Top. Top. TSHT CCOP CCOP CCOP El. Enf. Esc. Esc. Esc. Esc. Mad. Met.

833

V

632,50

II

780,50

III

742 TCC TD TD TD Top. Top. TSHT TSHT -

VI

585,50

913

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009(Em euros) Grupo Profisses e categorias profissionais Grupos profissionais Retribuies mnimas Grupo Profisses e categorias profissionais Grupos profissionais (Em euros) Retribuies mnimas

VI

Tcnico de recuperao estagirio do 3. ano .................................. Encarregado de oficinas ............... Encarregado de pedreiras ............. Agente de mtodos ....................... Encarregado ................................. Preparador de trabalho ................. Tcnico de gs .............................. Tcnico de recuperao estagirio do 3. ano .................................. Tcnico de refrigerao e climatizao ........................................ Desenhador I ................................ Medidor I ...................................... Revisor fotogramtrico ................ Subchefe de seco ...................... Arvorado ...................................... Tcnico administ. de produo (grau I) ...................................... Tcnico de obras estagirio do 2. ano Tcnico de recuperao estagirio do 2. ano .................................. Oficial electricista ........................ Caixa ............................................ Escriturrio de 1. ......................... Entalhador de 1. .......................... Tcnico de recuperao estagirio do 2. ano .................................. Chefe de equipa ............................ Tcnico de recuperao estagirio do 2. ano .................................. Analista de 1. .............................. Estagirio ..................................... Fotogrametrista auxiliar ............... Tcnico auxiliar de topografia ..... Chefe de equipa ............................ Oficial principal ........................... Pintor-decorador de 1. ................. Tcnico de obras estagirio do 1. ano Tcnico de recuperao estagirio do 1. ano .................................. Esteno-dactilgrafo de lnguas estrangeiras .................................. Operador mecanogrfico .............. Entalhador de 2. .......................... Estofador controlador ................... Tcnico de recuperao estagirio do 1. ano .................................. Instalador de redes de gs ............ Montador de canalizaes/instalador de redes .............................. Tcnico de recuperao estagirio do 1. ano .................................. Condutor-manobrador de equip. Indust. (nvel III) ....................... Armador de ferro de 1. ................ Assentador de Isolamentos trmicos e acsticos de 1. ...................... Cabouqueiro ou montante de 1. Calceteiro ..................................... Canteiro de 1. .............................. Carpinteiro de limpos de 1. ......... Carpinteiro de toscos ou cofragem de 1. ......................................... Cimenteiro de 1. .......................... Condutor manobrador de equipamento de marcao de estradas nvel II .......................................

Mad. Mar. Mar. Met. Met. Met. Met. Met. Met. TD TD Top. CCOP CCOP CCOP CCOP El. Esc. Esc. Mad. Mad. Met. Met. Qui. TD Top. Top. CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP Esc. Esc. Mad. Mad. Mad. Met. Met. Met. CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP

585,50

Estucador de 1. ............................ Fingidor de 1. .............................. Ladrilhador ou azulejador de 1. Marmoritador de 1. ..................... Marteleiro de 1. ........................... Montador de andaimes de 1. ....... Montador de caixilharia de 1. ..... Montador de casas pr-fabricadas Montador de cofragens ................ Oficial de vias frreas de 1. ........ Pedreiro de 1. .............................. Pintor de 1. .................................. Pintor-decorador de 2. ................. Tractorista .................................... Trolha ou pedreiro de acabamentos de 1. ......................................... Cobrador de 1. ............................. Caixeiro de 1. .............................. Fiel de armazm ........................... Promotor de vendas ...................... Prospector de vendas .................... Tcnico de vendas/vendedor especializado ................................... Vendedor: Caixeiro de mar . . . . . . . . . . . . Caixeiro de praa . . . . . . . . . . Caixeiro viajante . . . . . . . . . . . Auxiliar tcnico ............................ Escriturrio de 2. ......................... Esteno-dactilgrafo em lngua portuguesa ..................................... Perfurador-verificador .................. Fogueiro de 1. ............................. Cozinheiro de 1. .......................... Ecnomo ...................................... Acabador de mveis de 1. ........... Bagueteiro de 1. .......................... Carpinteiro (limpo e bancada) de 1. ............................................. Carpinteiro de moldes ou modelos de 1. ......................................... Estofador de 1. ............................ Marceneiro de 1. ......................... Mecnico de madeiras de 1. ........ Moldureiro de 1. ......................... Perfilador de 1. ............................ Pintor de mveis de 1. ................. Polidor manual de 1. ................... Preparador de lminas e ferramentas de 1. ................................... Riscador de madeiras ou planteador de 1. ......................................... Serrador de charriot de 1. ........... Serrador de serra de fita de 1. ..... Acabador de 1. ............................ Canteiro ........................................ Canteiro-assentador ...................... Carregador de fogo ...................... Maquinista de corte de 1. ............ Polidor manual de 1. ................... Polidor maquinista de 1. ............. Polidor-torneiro de pedras ornamentais de 1. ........................... Seleccionador ............................... Serrador ........................................ Torneiro de pedras ornamentais de 1. Afinador de mquinas de 1. ........ Bate-chapas de 1. ........................ Caldeireiro de 1. .......................... Canalizador de 1. ........................

CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP Cob. Com. Com. Com. Com. Com. Com. Com. Com. El. Esc. Esc. Esc. Fog. Hot. Hot. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Met. Met. Met. Met.

VII

557,50

IX

539,50

VIII

540

IX

539,50

914

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009(Em euros) Grupo Profisses e categorias profissionais Grupos profissionais Retribuies mnimas Grupo Profisses e categorias profissionais Grupos profissionais (Em euros) Retribuies mnimas

IX

Decapador por jacto de 1. ........... Ferreiro ou forjador de 1. ............ Fresador mecnico de 1. ............. Fundidor-moldador manual de 1. Mandrilador mecnico de 1. ....... Mecnico de aparelhos de preciso de 1. ......................................... Mecnico de automveis de 1. .... Mecnico de frio e ar condicionado de 1. ......................................... Montador-ajustador de mquinas de 1. ............................................. Pintor de automveis ou mquinas de 1. ......................................... Serralheiro civil de 1. .................. Serralheiro de ferramentas, moldes, cunhos ou cortantes de 1. ........ Serralheiro mecnico de 1. .......... Soldador por electroarco ou oxi-acetileno de 1. ........................ Torneiro mecnico de 1. .............. Traador-marcador de 1. ............. Analista de 2. .............................. Motorista de pesados .................... Condutor-manobrador de equipamentos Industriais (nvel II) ..... Recepcionista ............................... Afagador-encerador ..................... Ajustador-montador de aparelhagem de elevao ....................... Apontador .................................... Armador de ferro de 2. ................ Assentador de aglomerados de cortia Assentador de Isolamentos trmicos e acsticos de 2. ...................... Assentador de revestimentos ........ Assentador de tacos ...................... Cabouqueiro ou montante de 2. Canteiro de 2. .............................. Capataz ......................................... Carpinteiro de limpos de 2. ......... Carpinteiro de tosco ou cofragem de 2. ......................................... Carregador-catalogador ................ Cimenteiro de 2. Condutor manobrador de equipamento de marcao de estradas nvel 1 ....................................... Enformador de pr-fabricados ..... Entivador ...................................... Espalhador de betuminosos .......... Estucador de 2. ............................ Fingidor de 2. .............................. Impermeabilizador ....................... Ladrilhador ou azulejador de 2. Marmoritador de 2. ..................... Marteleiro de 2. ........................... Mineiro ......................................... Montador de andaimes de 2. ....... Montador de caixilharia de 2. ..... Montador de elementos pr-fabricados ................................ Montador de estores ..................... Montador de material de fibrocimento ........................................ Montador de pr-esforados ........ Oficial de vias frreas de 2. ........ Pedreiro de 2. .............................. Pintor de 2. .................................. Sondador ......................................

Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Qui. Rod. CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP CCOP X 539,50

X

491,50

Trolha ou pedreiro de acabamentos de 2. ......................................... Vulcanizador ................................ Cobrador de 2. ............................. Caixeiro de 2. .............................. Conferente .................................... Demonstrador ............................... Pr-oficial do 2. ano .................... Escriturrio de 3. ......................... Fogueiro de 2. ............................. Cozinheiro de 2. .......................... Despenseiro .................................. Empregado de balco ................... Acabador de mveis de 2. ........... Bagueteiro de 2. .......................... Carpinteiro (limpo e bancada) de 2. Carpinteiro de moldes ou modelos de 2. ......................................... Casqueiro de 1. ........................... Cortador de tecidos para estofos de 1. Costureiro-controlador ................. Costureiro de decorao de 1. ..... Costureiro de estofos de 1. .......... Emalhetador de 1. ....................... Empalhador de 1. ........................ Encurvador mecnico de 1. ......... Estofador de 2. ............................ Facejador de 1. ............................ Fresador-copiador de 1. .............. Marceneiro de 2. ......................... Mecnico de madeiras de 2. ........ Operador de calibradora-lixadora de 1. ......................................... Moldureiro de 2. ......................... Operador de mquinas de perfurar de 1. ......................................... Operador de mquinas de tacos ou parquetes de 1. ........................ Operador de pantgrafo de 1. ..... Perfilador de 2. ............................ Pintor de mveis de 2. ................. Polidor manual de 2. ................... Polidor mecnico e pistola de 1. Preparador de lminas e ferramentas de 2. ................................... Riscador de lminas ou planteador de 2. ......................................... Seleccionador e medidor de madeiras Serrador de charriot de 2. ........... Serrador de serra circular de 1. ... Serrador de serra de fita de 2. ..... Torneiro de madeiras (torno automtico) de 1. ........................... Tupiador (moldador, tupieiro) de 1. Acabador de 2. ............................ Britador operador de britadeira Maquinista de corte de 2. ............ Polidor manual de 2. ................... Polidor maquinista de 2. ............. Polidor-torneiro de pedras ornamentais de 2. ........................... Torneiro de pedras ornamentais de 2. Afiador de ferramentas de 1. ....... Afinador de mquinas de 2. ........ Bate-chapas de 2. ........................ Caldeireiro de 2. .......................... Canalizador de 2. ........................ Decapador por jacto de 2. ........... Ferreiro ou forjador de 2. ............ Fresador mecnico de 2. ............. Fundidor-moldador manual de 2. Funileiro ou latoeiro de 1. ...........

CCOP CCOP Cob. Com. Com. Com. El. Esc. Fog. Hot. Hot. Hot. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. 491,50 Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Mar. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met.

915

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009(Em euros) Grupo Profisses e categorias profissionais Grupos profissionais Retribuies mnimas Grupo Profisses e categorias profissionais Grupos profissionais (Em euros) Retribuies mnimas

X

Limador-alisador de 1. ................ Maariqueiro de 1. ...................... Mandrilador mecnico de 2. ....... Mecnico de aparelhos de preciso de 2. ......................................... Mecnico de automveis de 2. .... Mecnico de frio e ar condicionado de 2. ......................................... Metalizador de 1. ........................ Montador-ajustador de mquinas de 2. ............................................. Operador de mquinas de balanc de 1. ......................................... Operador de quinadeira, viradeira ou calandra de 1. ..................... Pintor de automveis ou mquinas de 2. ......................................... Serralheiro civil de 2. .................. Serralheiro de ferramentas, moldes, cunhos ou cortantes de 2. ........ Serralheiro mecnico de 2. .......... Soldador de 1. ............................. Soldador por electroarco ou oxi-acetileno de 2. ........................ Torneiro mecnico de 2. .............. Traador-marcador de 2. ............. Motorista de ligeiros .................... Operador-arquivista ..................... Tirocinante ................................... Telefonista .................................... Registador/medidor ...................... Condutor-manobrador de equipamentos Industriais (nvel I) ...... Ferramenteiro (mais de um ano) Jardineiro ...................................... Batedor de mao .......................... Praticante de apontador de 2. ano Pr-oficial ..................................... Vibradorista .................................. Ajudante de fiel de armazm ....... Caixa de balco ............................ Caixeiro de 3. .............................. Pr-oficial do 1. ano .................... Estagirio do 3. ano .................... Fogueiro de 3. ............................. Cozinheiro de 3. .......................... Assentador de mveis de cozinha Casqueiro de 2. ........................... Cortador de tecidos para estofos de 2. Costureiro de decorao de 2. ..... Costureiro de estofos de 2. .......... Emalhetador de 2. ....................... Empalhador de 2. ........................ Encurvador mecnico de 2. ......... Facejador de 2. ............................ Fresador-copiador de 2. .............. Guilhotinador de folha ................. Operador de calibradora-lixadora de 2. ......................................... Operador de linha automtica de painis ...................................... Operador de mquinas de juntar folha com ou sem guilhotina .... Operador de mquinas de perfurar de 2. ......................................... Operador mecnico de tacos ou parquetes de 2. ............................. Operador de pantgrafo de 2. ..... Polidor mecnico e pistola de 2. Prensador ......................................

Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Rod. TD TD Tel. Top. CCOP CCOP CCOP CCOP Com. Com. Com. El. Esc. Fog. Hot. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad Mad. Mad. Mad Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. XII XI 491,50

Serrador de serra circular de 2. ... Torneiro de madeiras (torno automtico) de 2. ........................... Traador de toros ......................... Tupiador (moldador, tupieiro) de 2. Afiador de ferramentas de 2. ....... Afinador de mquinas de 3. ........ Bate-chapas de 3. ........................ Caldeireiro de 3. .......................... Canalizador de 3. ........................ Cortador ou serrador de materiais Decapador por jacto de 3. ........... Ferreiro ou forjador de 3. ............ Fresador mecnico de 3. ............. Fundidor-moldador manual de 3. Funileiro ou latoeiro de 2. ........... Limador-alisador de 2. ................ Lubrificador ................................. Maariqueiro de 2. ...................... Malhador ...................................... Mandrilador mecnico de 3. ....... Mecnico de aparelhos de preciso de 3. ......................................... Mecnico de automveis de 3. .... Mecnico de frio e ar condicionado de 3. ......................................... Metalizador de 2. ........................ Montador-ajustador de mquinas de 3. ............................................. Operador de mquinas de balanc de 2. ......................................... Operador de quinadeira, viradeira ou calandra de 2. ..................... Pesador-contador .......................... Pintor de automveis ou mquinas de 3. ......................................... Serralheiro civil de 3. .................. Serralheiro de ferramentas, moldes, cunhos ou cortantes de 3. ........ Serralheiro mecnico de 3. .......... Soldador de 2. ............................. Soldador por electroarco ou oxi-acetileno de 3. ........................ Torneiro mecnico de 3. .............. Traador-marcador de 3. ............. Analista estagirio do 2. ano ....... Ajudante de fotogrametrista ......... Porta-miras ................................... Auxiliar de montagens ................. Ferramenteiro (at um ano) .......... Praticante de apontador do 1. ano Praticante do 3. ano ..................... Caixeiro-ajudante do 3. ano ........ Distribuidor .................................. Embalador .................................... Estagirio do 2. ano .................... Abastecedor de carburantes ......... Lavador ........................................ Montador de pneus ....................... Empregado de refeitrio .............. Lavador ........................................ Roupeiro ....................................... Descascador de toros .................... Embalador .................................... Moto-serrista ................................ Pr-oficial ..................................... Lavandeiro ................................... Contnuo ....................................... Empregado de servios externos Porteiro .........................................

Mad. Mad. Mad. Mad. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. 456 Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Met. Qui. Top Top. CCOP CCOP Com. Com. Com. Esc. Gar. Gar. Hot. Hot. Hot. Hot. Mad. Mad. Mad. Mad. Met. Por. Por. Por.

XI

456

451

916

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009(Em euros) Grupo Profisses e categorias profissionais Grupos profissionais Retribuies mnimas

XII

Analista estagirio do 1. ano ....... Auxiliar de laboratrio ................. Ajudante de motorista .................. Guarda .......................................... Servente ........................................ Praticante do 2. ano ..................... Caixeiro-ajudante do 2. ano ........ Ajudante do 2. ano ...................... Estagirio do 1. ano .................... Praticante do 2. ano ..................... Praticante do 2. ano ..................... Praticante do 2. ano ..................... Auxiliar de laboratrio estagirio Auxiliar de limpeza e manipulao Praticante do 1. ano ..................... Caixeiro-ajudante do 1. ano ........ Ajudante do 1. ano ...................... Praticante do 1. ano ..................... Praticante do 1. ano ..................... Praticante do 1.ano ...................... Aprendiz do 3. ano ...................... Estagirio ..................................... Aprendiz do 4. ano ...................... Paquete de 17 anos ....................... Aprendiz do 2. ano ...................... Auxiliar menor ............................. Praticante do 3. ano ..................... Aprendiz do 3. ano ...................... Aprendiz do 2. ano ...................... Aprendiz do 3. ano ...................... Aprendiz do 3. ano ...................... Aprendiz do 3. ano ...................... Paquete de 16 anos ....................... Aprendiz do 1. ano ...................... Praticante do 2. ano ..................... Aprendiz do 2. ano ...................... Aprendiz do 1. ano ...................... Aprendiz do 2. ano ...................... Aprendiz do 2. ano ...................... Aprendiz do 2. ano ......................

Qui. Qui. Rod. CCOP Com. El. Esc. Mad. Mar. Met. Qui. CCOP Com. El. Mad. Mar. Met. CCOP Hot. Mar. Por. CCOP CCOP Com. El. Hot. Mad. Mar. Met. Por. CCOP Com. El. Hot. Mad. Mar. Met. Com. El. Mad. Mar. Met.

451

XIII

(*) 450/360

Com. comrcio El. electricistas; Enf. enfermeiros; Esc. escritrios; Fog. fogueiros; Gar. garagens; Hot. hotelaria; Mad. madeiras; Mar. mrmores; Met. metalrgicos; Por. porteiros, contnuos, paquetes e empregados de servios externos; Qui. qumicos; Rod. rodovirios; TCC construtores civis; TD tcnicos de desenho; Tel. telefonistas; Top. tcnicos de topografia.

Lisboa, 6 de Maro de 2009. Pela AECOPS Associao de Empresas de Construo Obras Pblicas e Servios: Jos Henrique Lus da Costa Tavares, mandatrio.(*) 450/360

XIV

Pela AICCOPN Associao dos Industriais da Construo Civil e Obras Pblicas: Lus Miguel Tom Saraiva, mandatrio. Pela ANEOP Associao Nacional de Empreiteiros de Obras pblicas: Tnia Sousa Hayes de Abreu, mandatria. Pela AICE Associao dos Industriais da Construo de Edifcios:

XV

(*) 450/360

XVI

(*) 450/360

Carlos Aldeia Antunes, director. Pelo SETACCOP Sindicato da Construo, Obras Pblicas e Servios Afins: Adrito da Rocha Almeida, secretrio nacional. Joaquim Martins, secretrio-geral. Pela Federao dos Engenheiros, em representao do SNE Sindicato Nacional dos Engenheiros e do SERS Sindicato dos Engenheiros: Teresa Maria da Silva Ribeiro Marques de Oliveira Pinto, mandatria. Pedro Manuel de Oliveira Gamboa, mandatrio. Pelo SITESC Sindicato de Quadros, Tcnicos Administrativos, Servios e Novas Tecnologias: Adrito da Rocha Almeida, mandatrio. Joaquim Martins, mandatrio.Texto consolidado

XVII

(*) 450/360

Praticante do 1. ano ..................... Aprendiz do 1. ano ...................... XVIII Aprendiz do 1. ano ...................... Aprendiz do 1. ano ...................... Aprendiz do 1. ano ......................

(*) 360

(*) Salrio mnimo aplicvel a trabalhadores que Ingressem no respectivo nvel como aprendizes, praticantes ou estagirios que se encontrem numa situao caracterizvel como de formao certificada, s podendo ser mantida pelo perodo de um ano, o qual Inclui o tempo de formao passado ao servio de outros empregadores, desde que documentado e visando a mesma qualificao, sendo este mesmo perodo reduzido para seis meses no caso de trabalhadores habilitados com curso tcnico-profissional ou curso obtido no sistema de formao profissional qualificante para a respectiva profisso.

TTULO IClausulado geralCAPTULO I rea, mbito e vigncia Clusula 1.rea e mbito

Notas 1 Os valores constantes da tabela de remuneraes mnimas produzem efeitos a 1 de Janeiro de 2009. 2 O pagamento das actualizaes correspondentes ao perodo entre 1 de Janeiro de 2009 e o ms da entrada em vigor da nova tabela salarial far-se-, no mximo, repartindo em trs parcelas pagas em trs meses consecutivos contados a partir do momento da referida entrada em vigor do presente CCT. Siglas utilizadas CCOP construo civil e obras pblicas; Cob. cobradores;

1 O presente CCT obriga, por um lado, as empresas singulares ou colectivas que, no territrio do continente,

917

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

se dedicam actividade da construo civil e obras pblicas e estejam filiadas nas associaes de empregadores outorgantes e, por outro, os trabalhadores ao seu servio das categorias profissionais nele previstas e constantes do anexo III representados pelas associaes sindicais signatrias. 2 As partes outorgantes vinculam-se a requerer ao ministrio responsvel pela rea laboral, no momento do depsito do presente contrato, a sua aplicao, com efeitos a partir da sua entrada em vigor, s empresas e aos trabalhadores da construo civil e obras pblicas no filiados nos organismos outorgantes. 3 O presente CCT abrange 18 517 empregadores e 300 000 trabalhadores. Clusula 2.Vigncia

mnima ou as habilitaes referidas nas alneas b) e c) do nmero anterior sero dispensadas: a) Aos trabalhadores que data da entrada em vigor do presente CCT estejam ao servio de empresas por ele abrangidas; b) Aos trabalhadores que demonstrem j ter desempenhado funes correspondentes s de qualquer das profisses previstas nos anexos ao presente contrato. 4 O contrato de trabalho, bem como qualquer posterior alterao do mesmo, ser obrigatoriamente escrito e assinado por ambas as partes, devendo dele constar: a) Identificao das partes, nomeadamente, sendo sociedade, a existncia de uma relao de coligao societria; b) O local de trabalho ou se for caso disso o carcter no fixo do mesmo; c) A sede ou o domiclio do empregador; d) A categoria do trabalhador, incluindo a respectiva classe, escalo ou grau, e a caracterizao sumria do seu contedo; e) A data de celebrao do contrato e a do incio dos seus efeitos; f) A durao das frias ou, se no for possvel conhecer essa durao, os critrios para a sua determinao; g) Os prazos de aviso prvio a observar pelo empregador e pelo trabalhador para a cessao do contrato ou, se no for possvel conhecer essa durao, os critrios para a sua determinao; h) O valor e a periodicidade da retribuio; i) O perodo normal de trabalho dirio e semanal, especificando os casos em que definido em termos mdios; j) O instrumento de regulamentao colectiva de trabalho aplicvel; l) Dispensa do perodo experimental, se a houver; m) Condies especficas da prestao de trabalho, se as houver; n) Tratando-se de contrato de trabalho a termo, a indicao do motivo justificativo, bem como da data da respectiva cessao, no caso de termo certo, ou da sua durao previsvel, no caso de termo incerto; o) Tratando-se de contrato de trabalho a tempo parcial, a indicao do perodo normal de trabalho dirio e semanal com referncia comparativa ao trabalho a tempo completo. 5 O contrato de trabalho ser elaborado em duplicado, destinando-se um exemplar ao empregador e outro ao trabalhador. Tratando-se de trabalhador estrangeiro aplicar-se-o as disposies especficas constantes na clusula 67. 6 No acto de admisso devero ainda ser fornecidos aos trabalhadores os seguintes documentos: a) Regulamento interno, se o houver; b) Outros regulamentos especficos da empresa, tais como regulamento de segurana, regulamento de regalias sociais e outros, caso existam. 7 No acto da admisso ser ainda prestada informao ao trabalhador relativamente: a) Aos riscos para a segurana e sade, bem como as medidas de proteco e de preveno e a forma como se aplicam, relativos quer ao posto de trabalho ou funo quer, em geral, empresa, estabelecimento ou servio; b) As medidas e as instrues a adoptar em caso de perigo grave e iminente;

O presente CCT entra em vigor no dia 1 do ms seguinte ao da sua publicao no Boletim do Trabalho e Emprego e ser vlido pelo prazo mnimo de dois anos, renovando-se sucessivamente por perodos de um ano, enquanto no for denunciado por qualquer das partes, salvo as matrias referentes a tabela salarial e subsdio de refeio que produzem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2009 e que sero vlidas pelo prazo de um ano. CAPTULO II Admisso, classificao e carreira profissional Clusula 3.Condies gerais de admisso

1 Antes da admisso na empresa ou se a urgncia da admisso o justificar, nos 15 dias seguintes, os trabalhadores sero submetidos a exame de sade destinado a verificar da sua aptido fsica e psquica para o exerccio das funes correspondentes actividade em vista para o respectivo contrato. 2 S podem ser admitidos os trabalhadores que satisfaam as seguintes condies gerais: a) Terem idade no inferior a 16 anos; b) Possurem a escolaridade mnima obrigatria legalmente imposta, nos seguintes termos:Data de nascimento Anos de escolaridade

Anterior a 1 de Janeiro de 1967 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Entre 1 de Janeiro de 1967 e 31 de Dezembro de 1980 Posterior a 31 de Dezembro de 1980 . . . . . . . . . . . . . . .

4 6 9

c) Possurem as habilitaes estabelecidas na presente regulamentao para o exerccio da profisso; d) Possurem certificados de aptido profissional, carteira ou cdula, devidamente actualizada, sempre que o exerccio da profisso esteja legalmente condicionado com essa exigncia. 3 Sem prejuzo das disposies relativas ao trabalho de menores consignadas na clusula 71., a escolaridade

918

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

c) As medidas de primeiros socorros, de combate a incndios e de evacuao dos trabalhadores em caso de sinistro, bem como os trabalhadores ou servios encarregados de as pr em prtica. 8 Nas empresas com mais de 50 trabalhadores, os empregadores devero, em igualdade de qualificao, dar preferncia admisso de trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida, com deficincia ou doena crnica, caso existam postos de trabalho que a possibilitem. 9 Para o preenchimento de postos de trabalho, o empregador dever dar preferncia aos trabalhadores que na empresa j prestem servio e possuam as qualificaes requeridas. Clusula 4.Classificao profissional

2 Para os profissionais administrativos, tcnicos de desenho, cobradores e telefonistas o perodo normal de trabalho semanal de trinta e sete horas e meia. 3 A criao de horrios desfasados no perodo normal de trabalho semanal previsto no nmero anterior, dever obedecer aos seguintes parmetros: a) Dois perodos fixos distribudos no perodo normal de trabalho dirio a que o trabalhador est obrigado, de segunda-feira a sexta-feira; b) As horas complementares aos perodos fixos sero preenchidas entre as 8 horas e 30 minutos e as 19 horas. 4 Por acordo, o empregador e os trabalhadores podem definir o perodo normal de trabalho em termos mdios, nos termos da legislao em vigor, sendo a durao mdia do trabalho apurada por referncia a oito meses, tendo em conta que: a) As horas de trabalho prestado em regime de alargamento do perodo normal de trabalho, de acordo com o disposto no presente nmero, sero compensadas com a reduo daquele perodo em igual nmero de horas, no podendo ser superior a duas horas nas semanas em que a durao do trabalho seja inferior a quarenta horas, ou ento por reduo em meios-dias ou dias inteiros, sem prejuzo do direito ao subsdio de refeio; b) Se a mdia das horas de trabalho semanal prestadas no perodo de referncia for inferior ao perodo normal de trabalho previsto nos n.os 1 e 2, por razes imputveis ao empregador, ser saldado em favor do trabalhador o perodo de horas de trabalho no prestado; c) Durante o perodo de prestao de trabalho no regime de adaptabilidade disposto no presente nmero, o trabalhador pode solicitar a utilizao da totalidade ou parte do crdito de horas j constitudo, conforme as suas necessidades e por acordo com o empregador; d) Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador e o empregador tm direito a receber, com base no valor da hora normal, o montante resultante do crdito de horas que, respectivamente, exista a seu favor. 5 Compete ao empregador estabelecer os horrios de trabalho, bem como eventuais alteraes aos mesmos, nos termos da legislao em vigor e da presente regulamentao. 6 Em todos os locais de trabalho deve ser afixado, em lugar bem visvel, um mapa de horrio de trabalho elaborado pelo empregador devendo ser enviada a respectiva cpia Inspeco-Geral do Trabalho. 7 O empregador deve manter um registo que permita apurar o nmero de horas de trabalho prestadas pelo trabalhador, por dia e por semana, com indicao da hora de incio e termo do trabalho, o qual, em caso de prestao de trabalho em regime de adaptabilidade, dever conter indicao expressa de tal facto. 8 O perodo de trabalho dirio deve ser interrompido, em regra, sem prejuzo do nmero seguinte, por um perodo de descanso que no poder ser inferior a uma hora nem superior a duas, de modo que os trabalhadores no prestem mais de cinco horas de trabalho consecutivo, ou quatro horas e meia tratando-se de trabalhadores menores ou motoristas de pesados. 9 Salvo tratando-se de trabalhadores menores ou motoristas de pesados a prestao de trabalho poder ser

1 Os profissionais abrangidos pelo presente contrato sero obrigatoriamente classificados, segundo as funes desempenhadas, numa das categorias profissionais constantes do anexo II. 2 Compete comisso paritria, e a pedido das associaes sindicais ou de empregadores, deliberar sobre a criao de novas profisses ou categorias profissionais, que passaro a fazer parte integrante do presente contrato aps publicao no Boletim do Trabalho e Emprego, igualmente lhe competindo definir as respectivas funes e enquadramentos. Clusula 5.Condies gerais de acesso

Para efeitos de promoo a categorias superiores entende-se como servio efectivo na categoria todo o perodo de tempo, seguido ou interpolado, em que houve efectiva prestao de trabalho naquela categoria, independentemente da empresa em que tenha sido prestado e desde que devidamente comprovado, sendo pois de excluir os perodos de tempo correspondentes a eventuais suspenses do contrato de trabalho. Clusula 6.Carreira profissional

A carreira profissional dos trabalhadores abrangidos pelo presente CCT regulamentada no anexo I. Clusula 7.Enquadramento

As profisses e categorias previstas so enquadradas nos nveis de retribuio constantes do anexo III. CAPTULO III Prestao do trabalhoSECO I Durao do trabalho

Clusula 8.Durao e organizao do tempo de trabalho

1 O perodo normal de trabalho ter a durao mxima de oito horas por dia e de quarenta horas por semana, distribudo por cinco dias consecutivos.

919

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

alargada at seis horas consecutivas e o intervalo de descanso dirio ser reduzido a meia hora. 10 Sem prejuzo da laborao normal, as empresas devem conceder no primeiro perodo de trabalho dirio o tempo mnimo necessrio tomada de uma refeio ligeira, normalmente designada por bucha, em moldes a regulamentar pelo empregador. Clusula 9.Iseno de horrio de trabalho

prestado nos dias de descanso semanal, obrigatrio ou complementar e feriados; b) Nos casos de iseno de horrio de trabalho estabelecida na alnea b) do n. 2 da clusula anterior o trabalho que seja prestado fora desse perodo; c) Nos casos de iseno de horrio de trabalho estabelecida na alnea c) do n. 2 da clusula anterior o trabalho prestado que exceda a durao do perodo normal de trabalho dirio ou semanal. 3 No se compreende na noo de trabalho suplementar: a) O trabalho prestado para compensar suspenses de actividade, independentemente da causa, de durao no superior a quarenta e oito horas seguidas ou interpoladas por um dia de descanso ou feriado, quando haja acordo entre o empregador e os trabalhadores; b) A tolerncia de quinze minutos para as transaces, operaes e servios comeados e no acabados na hora estabelecida para o termo do perodo normal de trabalho dirio, no sendo, porm, de admitir que tal tolerncia deixe de revestir carcter excepcional, devendo o acrscimo de trabalho ser pago como retribuio normal quando perfizer quatro horas ou no termo do ano civil ou, por troca, mediante acordo, para compensar atrasos dirios que no podem exceder a tolerncia diria prevista nem as quatro horas mensais; c) A formao profissional, ainda que realizada fora do horrio de trabalho. 4 O trabalho suplementar pode ser prestado quando as empresas tenham de fazer face a acrscimos eventuais e transitrios de trabalho, que no justifiquem a admisso de trabalhadores com carcter permanente ou em regime de contrato a termo, observando-se, no entanto, o descanso intercorrente de onze horas entre as jornadas. 5 O trabalho suplementar pode ainda ser prestado em casos de fora maior ou quando se torne indispensvel para prevenir ou reparar prejuzos graves para a empresa bem como para assegurar o cumprimento de prazos contratualmente estabelecidos para concluso de obras ou fases das mesmas. 6 A prestao de trabalho suplementar tem de ser prvia e expressamente determinada pelo empregador, sob pena de no ser exigvel o respectivo pagamento. 7 O empregador deve registar o trabalho suplementar em suporte documental adequado, nos termos legalmente previstos. Clusula 11.Obrigatoriedade e dispensa da prestao de trabalho suplementar

1 Por acordo escrito, enviado Inspeco-Geral do Trabalho, pode ser isento de horrio de trabalho o trabalhador que se encontre numa das seguintes situaes: a) Exerccios de cargos de administrao, de direco, de chefia, de chefias intermdias, de confiana, de fiscalizao ou de apoio aos titulares desses cargos; b) Execuo de trabalhos preparatrios ou complementares que, pela sua natureza, s possam ser efectuados fora dos limites dos horrios normais de trabalho; c) Exerccio regular da actividade fora do estabelecimento, sem controlo imediato da hierarquia; d) Exerccio da actividade de vigilncia, de transporte e de vendas. 2 A iseno de horrio de trabalho pode compreender as seguintes modalidades: a) No sujeio aos limites mximos dos perodos normais de trabalho; b) Possibilidade de alargamento da prestao a um determinado nmero de horas, por dia ou por semana; c) A observncia dos perodos normais de trabalho acordados. 3 O trabalhador abrangido pela iseno de horrio de trabalho tem direito a uma retribuio especial correspondente a: a) 22 % da retribuio base, tratando-se das modalidades previstas nas alneas a) e b) do nmero anterior; b) Duas horas de trabalho suplementar por semana, tratando-se da modalidade prevista na alnea c) do nmero anterior. 4 A retribuio especial devida em caso de iseno de horrio de trabalho considerada para efeito de frias, subsdio de frias e subsdio de Natal, estando igualmente sujeita a todos os impostos e descontos legais. 5 A retribuio especial devida em caso de iseno de horrio de trabalho no considerada para efeitos de clculo de pagamento de trabalho suplementar, trabalho nocturno e trabalho por turnos. Clusula 10.Trabalho suplementar

1 Considera-se trabalho suplementar todo aquele que prestado fora do horrio de trabalho. 2 Considera-se ainda trabalho suplementar: a) Nos casos de iseno de horrio de trabalho estabelecida na alnea a) do n. 2 da clusula anterior o trabalho

1 Os trabalhadores esto obrigados prestao de trabalho suplementar, salvo quando, havendo motivos atendveis, devidamente comprovados, nomeadamente assistncia inadivel ao agregado familiar, expressamente solicitem a sua dispensa. 2 No esto sujeitos obrigao estabelecida no nmero anterior: a) Os trabalhadores com deficincias ou com doena crnica;

920

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

b) As trabalhadoras grvidas; c) As trabalhadoras com filhos de idade inferior a 12 meses; d) Os pais que hajam gozado licena de paternidade nos casos de incapacidade fsica ou psquica da me, morte da me ou deciso conjunta dos pais at os filhos perfazerem os 12 meses; e) Os trabalhadores estudantes, excepto nas situaes previstas no n. 5 da clusula 10. 3 proibida a prestao de trabalho suplementar por trabalhadores menores. Clusula 12.Nmero mximo de horas de trabalho suplementar

b) Ao pagamento, como trabalho suplementar, do tempo gasto na viagem de ida e volta, no contando, porm, para o cmputo dos limites mximos dirios ou anuais estabelecidos na clusula 12. 3 No caso de o trabalho suplementar se suceder imediatamente a seguir ao perodo normal e desde que se pressuponha que aquele venha a ter uma durao igual ou superior a uma hora e trinta minutos, o trabalhador ter direito a uma interrupo de quinze minutos entre o horrio normal e suplementar, que ser remunerada nos termos do n. 1 da presente clusula. 4 Sempre que a prestao de trabalho suplementar exceda no mesmo dia trs horas seguidas, o trabalhador ter direito a uma refeio integralmente custeada pelo empregador. 5 O trabalho prestado em dia de descanso semanal, descanso semanal complementar ou feriado obrigatrio ser remunerado de acordo com a seguinte frmula: R = (rh x n) x 2 sendo: R remunerao do trabalho prestado em dia de descanso semanal, descanso semanal complementar ou feriado obrigatrio; rh remunerao horria; n nmero de horas trabalhadas. 6 Independentemente do nmero de horas que o trabalhador venha a prestar, a respectiva retribuio no poder, todavia, ser inferior correspondente a quatro horas, calculadas nos termos do nmero anterior. 7 Quando o perodo de trabalho prestado nos termos do n. 5 desta clusula seja igual ou superior a cinco horas, os trabalhadores tm direito ao fornecimento gratuito de uma refeio. Clusula 14.Descanso compensatrio

1 O trabalho suplementar fica sujeito, por trabalhador, aos seguintes limites: a) Duzentas horas de trabalho por ano; b) Duas horas por dia normal de trabalho; c) Um nmero de horas igual ao perodo normal de trabalho nos dias de descanso semanal, obrigatrio ou complementar, e nos feriados. 2 A prestao de trabalho suplementar prevista no n. 5 da clusula 10. no fica sujeita aos limites do nmero anterior, no devendo contudo a durao mdia do trabalho semanal exceder quarenta e oito horas num perodo de referncia de 12 meses. No clculo da mdia os dias de frias so subtrados ao perodo de referncia em que so gozados. 3 Os dias de ausncia por doena, bem como os dias de licena por maternidade e paternidade e de licena especial do pai ou da me para assistncia a pessoa com deficincia e a doente crnico so considerados, para efeitos do nmero anterior, com base no correspondente perodo normal de trabalho. 4 O limite anual de horas de trabalho suplementar aplicvel a trabalhador a tempo parcial de oitenta horas por ano ou o correspondente proporo entre o perodo normal de trabalho e o de trabalhador a tempo completo em situao comparvel quando superior. Mediante acordo escrito, o referido limite poder ser elevado at duzentas horas por ano. Clusula 13.Retribuio do trabalho suplementar

1 O trabalho suplementar prestado em dia normal de trabalho ser remunerado com os seguintes acrscimos mnimos: a) 50 % da retribuio base horria na primeira hora; b) 75 % da retribuio base horria nas horas ou fraces subsequentes. 2 Sempre que o trabalhador haja de prestar trabalho suplementar em dia normal de trabalho, fora dos casos de prolongamento ou antecipao do seu perodo de trabalho, ter direito: a) Ao pagamento integral das despesas de transporte de ida e volta ou a que lhe sejam assegurados transportes quando no seja possvel o recurso aos transportes pblicos;

1 A prestao de trabalho suplementar em dia til, em dia de descanso semanal complementar e em dia feriado confere aos trabalhadores o direito a um descanso compensatrio remunerado, correspondente a 25 % das horas de trabalho suplementar realizado. 2 O descanso compensatrio vence-se quando perfizer um nmero de horas igual ao perodo normal de trabalho dirio e deve ser gozado num dos 30 dias seguintes. 3 Quando o descanso compensatrio for devido por trabalho suplementar no prestado em dias de descanso semanal, obrigatrio ou complementar, pode o mesmo por acordo entre o empregador e o trabalhador ser substitudo por prestao de trabalho remunerado com um acrscimo no inferior a 100 %. 4 Nas microempresas e nas pequenas empresas, o descanso compensatrio previsto no n. 1 pode ser substitudo mediante acordo, por prestao de trabalho remunerado com um acrscimo no inferior a 100 %, ou na falta de acordo gozado quando perfizer um nmero de horas igual ao perodo normal de trabalho dirio nos 90 dias seguintes.

921

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

5 Sempre que a prestao de trabalho suplementar prestado em dia normal de trabalho exceda seis horas seguidas, o trabalhador ter direito a descansar num dos trs dias subsequentes, a designar por acordo entre as partes, sem perda de remunerao. 6 Os trabalhadores que tenham trabalhado no dia de descanso semanal obrigatrio tm direito a um dia de descanso completo, sem perda de remunerao, num dos trs dias seguintes. 7 Na falta de acordo, o dia de descanso compensatrio ser fixado pelo empregador. Clusula 15.Trabalho nocturno

Clusula 17.Funes de vigilncia

1 Considera-se nocturno o trabalho prestado no perodo que decorre entre as 22 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte. 2 Sem prejuzo dos acrscimos devidos por fora da clusula 13., a retribuio do trabalho suplementar nocturno ser superior em 30 % retribuio base a que d direito o trabalho equivalente prestado durante o dia. 3 A retribuio do trabalho normal nocturno ser superior em 45 % retribuio base a que d direito o trabalho equivalente prestado durante o dia, nas horas de trabalho que sejam prestadas no perodo previsto no n. 1 da presente clusula. 4 O acrscimo retributivo previsto nos nmeros anteriores no devido quando no momento da contratao do trabalhador a retribuio tenha sido estabelecida atendendo circunstncia de o trabalho dever ser prestado exclusivamente em perodo nocturno. Clusula 16.Trabalho em regime de turnos

1 As funes de vigilncia sero desempenhadas, em princpio, por trabalhadores com a categoria de guarda. 2 Nos locais de trabalho onde no se justifique a permanncia de um guarda, as funes de vigilncia fora do perodo normal de trabalho podero ser exercidas por trabalhadores que durante o perodo normal exeram outras funes, desde que estes dem o seu acordo por escrito e lhes sejam fornecidas instalaes para o efeito, bem como um acrscimo de 40 % sobre a sua retribuio base. 3 O disposto no nmero anterior aplicvel aos guardas a quem sejam fornecidas instalaes no local de trabalho e que fora do respectivo perodo normal tambm exeram funes de vigilncia. 4 A vigilncia resultante da permanncia no obrigatria prevista nos dois nmeros anteriores, mesmo durante os dias de descanso semanal, descanso semanal complementar e feriados, no confere direito a remunerao para alm dos 40 % constantes no n. 2. 5 O direito ao alojamento e ao acrscimo de remunerao cessa com o termo das funes de vigilncia atribudas.SECO II Objecto do contrato de trabalho

Clusula 18.Funes compreendidas no objecto do contrato de trabalho

1 Apenas considerado trabalho em regime de turnos o prestado em turnos rotativos, em que o trabalhador est sujeito s correspondentes variaes de horrio de trabalho. 2 Os trabalhadores s podero mudar de turno aps o perodo de descanso semanal. 3 A prestao de trabalho em regime de turnos confere ao trabalhador o direito ao seguinte complemento de retribuio, o qual deixar de ser devido sempre que se suspenda a prestao de trabalho em tal regime: a) Em regime de dois turnos em que apenas um seja total ou parcialmente nocturno, acrscimo de 25 % sobre a retribuio mensal; b) Em regime de trs turnos, ou de dois turnos total ou parcialmente nocturnos, acrscimo de 35 % sobre a retribuio mensal. 4 O complemento de retribuio imposto no nmero anterior inclui o acrscimo de retribuio pelo trabalho nocturno prestado em regime de turnos. 5 O subsdio de turno considerado para efeitos de retribuio do perodo de frias e respectivo subsdio, sempre que se verifiquem, pelo menos, 120 dias de trabalho efectivo, seguidos ou interpolados, nos 12 meses imediatamente anteriores ao gozo das frias. 6 O empregador deve organizar um registo separado dos trabalhadores includos em cada turno.

1 O trabalhador deve exercer a actividade correspondente categoria profissional para que foi contratado. 2 A categoria profissional contratada compreende as funes que lhe sejam afins ou funcionalmente ligadas, para as quais o trabalhador detenha qualificao profissional adequada e que no impliquem desvalorizao profissional. 3 Consideram-se afins ou funcionalmente ligadas, designadamente, as actividades compreendidas no mesmo grupo ou carreira profissional. 4 O disposto nos n.os 2 e 3 confere ao trabalhador, sempre que o exerccio das funes afins ou funcionalmente ligadas exigir especiais qualificaes, o direito a formao profissional nos termos legalmente previstos. 5 No caso em que s funes afins ou funcionalmente ligadas, previstas nos n.os 2 e 3, corresponder retribuio mais elevada, o trabalhador ter direito a esta e, aps seis meses de exerccio dessas funes, ter direito a reclassificao, a qual s poder ocorrer mediante o seu acordo. Clusula 19.Prestao temporria de funes no compreendidas no objecto do contrato de trabalho

1 O trabalhador pode ser temporariamente incumbido de funes no compreendidas no objecto do contrato desde que tenha capacidade para as desempenhar e as mesmas no impliquem diminuio da retribuio, nem modificao substancial da posio do trabalhador. 2 O desempenho temporrio de funes, a que se refere o nmero anterior, s ter lugar, se no local de trabalho

922

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

se verificar a impossibilidade de afectar o trabalhador para a execuo de tarefas correspondentes ao objecto do seu contrato, ou quando o interesse da empresa o exija. 3 Quando s funes temporariamente prestadas nos termos dos nmeros anteriores corresponder uma remunerao mais favorvel, o trabalhador ter direito a essa remunerao e mant-la- definitivamente se a prestao durar mais de 180 dias seguidos ou interpolados em cada ano, contados a partir do incio de cada prestao. 4 A prestao temporria de funes no compreendidas no objecto de trabalho deve ser justificada, com indicao do tempo previsvel. Clusula 20.Mudana de categoria

c) O trabalhador cedido esteja vinculado empresa cedente mediante contrato de trabalho sem termo, exceptuando tratando-se de contrato de trabalho a termo justificado ao abrigo do n. 3 da clusula 53. 3 O trabalhador cedido regressar empresa cedente logo que cesse a causa que motivou a cedncia. 4 O empregador que pretenda, nos termos do n. 1, ceder um trabalhador a outra empresa, associada ou no, com ou sem representantes legais comuns, entregar quele documento assinado pelas duas empresas interessadas, do qual conste: a) Local de trabalho onde o trabalhador prestar servio; b) Condies especiais em que o trabalhador cedido, se as houver; c) Salvaguarda de todos os direitos, regalias e garantias do trabalhador; d) Responsabilizao solidria do empregador a quem cedido o trabalhador pelos crditos deste; e) Data do seu incio e indicao do tempo previsvel da respectiva durao. 5 O documento a que se refere o nmero anterior ser entregue com a antecedncia de: a) Trs dias teis, no caso de o novo local de trabalho permitir o regresso dirio residncia habitual do trabalhador; b) Duas semanas, quando no permitir tal regresso. Clusula 23.Cedncia definitiva de trabalhadores

O trabalhador s pode ser colocado em categoria inferior quela para que foi contratado ou a que foi promovido quando tal mudana decorra de: a) Necessidades prementes da empresa ou por estrita necessidade do trabalhador, que seja por este aceite e autorizada pela Inspeco-Geral do Trabalho; b) Incapacidade fsica ou psquica permanente e definitiva do trabalhador que se mostre pacificamente aceite e autorizada pela Inspeco-Geral do Trabalho ou judicialmente verificada que o impossibilite do desempenho das funes que integram o seu posto de trabalho. Clusula 21.Substituies temporrias

1 Sempre que um trabalhador substitua outro de categoria e retribuio superiores ter direito a receber uma remunerao correspondente categoria do substitudo durante o tempo que essa substituio durar. 2 Se a substituio durar mais de um ano, o substituto manter o direito retribuio quando finda a substituio, regressar sua anterior funo, salvo tratando-se de substituies em cargos de chefia. 3 Terminado o impedimento do trabalhador substitudo e se nos 30 dias subsequentes ao termo do impedimento no se verificar o seu regresso ao lugar, o trabalhador que durante mais de um ano o tiver substitudo ser promovido categoria profissional daquele com efeitos desde a data em que houver tido lugar a substituio. Clusula 22.Cedncia ocasional de trabalhadores

1 A cedncia ocasional de trabalhadores consiste na disponibilizao temporria e eventual do trabalhador do quadro de pessoal prprio de um empregador para outra empresa, a cujo poder de direco o trabalhador fica sujeito, sem prejuzo da manuteno do vnculo contratual inicial. 2 A cedncia ocasional de um trabalhador de uma empresa para outra s ser permitida desde que: a) No implique mudana de empregador e no determine diminuio de direitos, regalias e garantias; b) Se constate que no h para aquele trabalhador, na empresa cedente, trabalho da sua categoria profissional;

1 A cedncia definitiva do trabalhador de um empregador para outro s permitida se respectiva proposta, apresentada com a antecedncia mnima de 15 dias, der o trabalhador o seu acordo por escrito e no determinar diminuio dos direitos, regalias e garantias estipuladas na lei e neste contrato, nomeadamente os decorrentes da antiguidade, que ser sempre contada a partir da data de admisso ao servio da cedente. 2 Apenas existe cedncia definitiva do trabalhador, nos termos do nmero anterior, quando esta conste de documento escrito, assinado pela entidade cedente e pela cessionria, do qual ser obrigatoriamente fornecida cpia ao trabalhador, e cedncia essa que no confere a este, por si s, direito a indemnizao por despedimento pago pelo empregador cedente. 3 O documento referido no nmero anterior conter obrigatoriamente: a) A identificao, remunerao, categoria e antiguidade do trabalhador; b) Local de trabalho onde o trabalhador prestar servio ou, se for caso disso, o carcter no fixo do mesmo; c) Condies especiais em que o trabalhador cedido, se as houver; d) Salvaguarda, de todos os direitos, regalias e garantias do trabalhador incluindo as decorrentes da antiguidade; e) Responsabilizao solidria do empregador a quem cedido o trabalhador pelos crditos deste sobre a cedente, vencidos nos 12 meses anteriores cedncia.

923

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

4 No prazo de sete dias a contar do incio da prestao do trabalho junto da entidade cessionria, pode o trabalhador reassumir o seu cargo ao servio da entidade cedente, revogando o acordo referido no n. 1 desta clusula. 5 O disposto na presente clusula no prejudica a faculdade de o empregador admitir o trabalhador nos termos de outras disposies aplicveis deste contrato. Clusula 24.Comisso de servios

Clusula 27.Deslocaes inerentes s funes

1 O trabalhador encontra-se adstrito s deslocaes inerentes s suas funes ou indispensveis sua formao profissional. 2 O empregador tem que custear as despesas do trabalhador impostas pelas deslocaes, podendo haver lugar ao pagamento de ajudas de custos para as despesas com alimentao e alojamento. Clusula 28.Transferncia temporria de trabalhadores com local de trabalho fixo

Para alm das situaes previstas na legislao em vigor, podem ser exercidas em regime de comisso de servio as funes correspondentes s seguintes categorias profissionais: a) Director de servio; b) Tcnico de grau III; c) Encarregado-geral (CCOP); d) Tcnico oficial de contas; e) Analista informtico de sistemas. CAPTULO IV Local de trabalho Clusula 25.Local habitual de trabalho

1 Por local habitual de trabalho entende-se o lugar onde deve ser realizada a prestao de acordo com o estipulado no contrato ou o lugar resultante de transferncia definitiva do trabalhador. 2 Na falta de indicao expressa, considera-se local habitual de trabalho o que resultar da natureza da actividade do trabalhador e da necessidade da empresa que tenha levado sua admisso, desde que esta ltima fosse ou devesse ser conhecida pelo trabalhador. 3 O local habitual de trabalho determinado nos termos dos nmeros anteriores poder ser: a) Local habitual de trabalho fixo; b) Local habitual de trabalho no fixo, exercendo o trabalhador a sua actividade indistintamente em diversos lugares ou obras. Clusula 26.Trabalhadores com local de trabalho no fixo

1 A presente clusula bem como as clusulas 29., 30., 31., 33. e 34. correspondem s anteriores designaes de deslocaes. 2 Designa-se por transferncia temporria a realizao a ttulo transitrio das actividades inerentes a um posto de trabalho, fora do local habitual de prestao do mesmo, que pressuponha a manuteno do respectivo posto no local de trabalho fixo de origem, para o qual o trabalhador regressa finda a transferncia. 3 Por estipulao contratual, inicial ou posterior, o empregador pode, quando o interesse da empresa o exija, transferir temporariamente o trabalhador para outro local de trabalho. 4 Consideram-se transferncias temporrias com regresso dirio residncia aquelas em que o perodo de tempo despendido, incluindo a prestao de trabalho e as viagens impostas pela transferncia, no ultrapasse em mais de duas horas o perodo normal de trabalho acrescido do tempo consumido nas viagens habituais. 5 Consideram-se transferncias temporrias sem regresso dirio residncia as que, por excederem o limite de duas horas previsto no nmero anterior, no permitam a ida diria do trabalhador ao local onde habitualmente pernoita, salvo se este optar pelo respectivo regresso, caso em que ser aplicvel o regime estabelecido para as transferncias com regresso dirio residncia. 6 Salvo motivo imprevisvel, a deciso de transferncia temporria de local de trabalho tem de ser comunicada ao trabalhador com vinte e quatro horas de antecedncia. Clusula 29.Transferncia temporria com regresso dirio residncia

1 Os trabalhadores transferidos temporariamente com regresso dirio residncia tero direito a que: a) Lhes seja fornecido ou pago meio de transporte de ida e volta, na parte que v alm do percurso usual entre a sua residncia e o local habitual de trabalho; b) Lhes seja fornecido ou pago almoo, jantar ou ambos, consoante as horas ocupadas, podendo tais despesas ser custeadas atravs do pagamento de ajudas de custo; c) Lhes seja pago ao valor da hora normal o tempo gasto nas viagens de ida e volta entre o local da prestao e a residncia do trabalhador, na parte em que exceda o tempo habitualmente gasto entre o local habitual de trabalho e a referida residncia. 2 Na aplicao do disposto na alnea b) do nmero anterior devem as partes proceder segundo os princpios de

1 Os trabalhadores com local de trabalho no fixo tm direito, nos termos a acordar com o empregador, no momento da admisso ou posteriormente a esta, ao pagamento das seguintes despesas directamente impostas pelo exerccio da actividade: a) Despesas com transporte; b) Despesas com alimentao; c) Despesas de alojamento. 2 As despesas com alimentao e alojamento podero ser custeadas atravs da atribuio de ajudas de custo.

924

Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 12, 29/3/2009

boa f e as regras do senso comum, tendo em conta, no caso do pagamento da refeio, os preos correntes no tempo e local em que a despesa se efectue, podendo o empregador exigir documento comprovativo da despesa feita. 3 Os trabalhadores devero ser dispensados das transferncias temporrias referidas nesta clusula nos termos previstos na lei e no presente contrato para a dispensa de trabalho suplementar. Clusula 30.Transferncias temporrias sem regresso dirio residncia

1 Nas transferncias temporrias sem regresso dirio residncia os trabalhadores deslocados tero direito a: a) Pagamento ou fornecimento integral da alimentao e alojamento, podendo tais despesas ser custeadas atravs do pagamento de ajudas de custo; b) Transporte gratuito assegurado pelo empregador ou pagamento integral das despesas de transporte de ida e volta: no incio e no termo da transferncia temporria; no incio e no termo dos perodos de frias gozados durante a manuteno da mesma; por cada duas semanas de durao da transferncia temporria; c) Pagamento de um subsdio correspondente a 25 % da retribuio base. 2 Na aplicao do direito conferido na alnea a) do nmero anterior deve igualmente atender-se aos princpios consignados no n. 2 da clusula 29. 3 O subsdio referido na alnea c) do n. 1 calculado em funo do nmero de dias consecutivos que durar a transferncia temporria, com excluso nos perodos de frias gozados durante a sua permanncia. 4 O trabalhador dever ser dispensado da transferncia temporria prevista nesta clusula nos termos previstos na lei e no presente contrato para a dispensa da prestao de trabalho suplementar. Clusula 31.Transferncias temporrias para fora do continente/Pas

pagamento ou fornecimento de transporte de regresso sua residncia. 2 Prevendo-se um perodo de doena igual ou inferior a dois dias, o trabalhador permanecer no local de trabalho, cessando todos os direitos, deveres e garantias das partes, na medida em que pressuponham a efectiva prestao de trabalho, sendo no entanto assegurado pelo empregador, durante o perodo de inactividade, a manuteno das condies previamente estabelecidas no que concerne a alojamento e alimentao. 3 Por solicitao do trabalhador, e prevendo-se uma recuperao no prazo de oito dias, poder o trabalhador permanecer no local de trabalho, dentro dos condicionalismos previstos no nmero anterior. Clusula 33.Falecimento do trabalhador transferido temporariamente

No caso de falecimento do trabalhador transferido temporariamente o empregador suportar as despesas decorrentes da transferncia do corpo para o local da residncia habitual. Clusula 34.Ocorrncia de perodos de inactividade durante a transferncia temporria

Sem prejuzo da possibilidade que o empregador dispe de fazer cessar a transferncia temporria, o regime previsto na clusula 30. subsiste enquanto esta perdurar, independentemente de durante a referida transferncia ocorrerem perodos de inactividade. Clusula 35.Transferncia definitiva dos trabalhadores com local de trabalho fixo

1 Para alm de outras situaes previstas no contrato de trabalho o empregador pode transferir o trabalhador para outro local de trabalho, a ttulo definitivo, nas seguintes situaes: a) As transferncias motivadas pela mudana ou por encerramento total ou parcial do estabelecimento ou obra; b) Transferncia motivada por interesse do empregador ou do trabalhador nas situaes previstas na legislao em vigor e no contrato de trabalho. 2 As condies da transferncia prevista na alnea b) do n. 1 devem constar de documento assinado por ambas as partes. 3 O empregador deve custear as despesas do trabalhador impostas pela transferncia motivada pela mudana ou por encerramento total ou parcial do estabelecimento ou obra ou por interesse da empresa, decorrentes do acrscimo de custos de transporte, alimentao e resultantes de mudana de residncia. 4 As eventuais despesas com o acrscimo de custos com alimentao e com alojamento podem ser custeadas atravs da atribuio de ajudas de custo. 5 Salvo motivo imprevisvel, a deciso de transferncia definitiva de local de trabalho tem de ser comunicada ao trabalhador com 10 dias de antecedncia.

1 As normas reguladoras das transferncias temporrias para fora do continente sero sempre objecto de acordo escrito entre o trabalhador e o empregador, podendo haver lugar ao pagamento de ajudas