obras de terra prova1

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Obras de Terra: 1ª Prova.SOLO: é todo material encontrado na camada superficial da crosta terrestre que pode ser facilmente removido, formado por elementos sólidos, líquidos e gasosos. É resultante de transformações de uma rocha matriz subjacente sob a influencia de processos químicos, físicos e biológicos.CONDIÇÃO NATURAL: elemento de suporte de uma estrutura ou a própria estrutura;MATERIAL DE CONSTRUÇÃO: aterros, bases de e sub-base de pavimentos, fabricação de tijolos.....SOLOS RESIDUAIS: intemperização da rocha sem transporte de sedimentos. Solos provenientes da decomposição e alteração da rocha no local de formação.          SOLOS SEDIMENTARES: produto da alteração da rocha é transportado por agente transportador. Solos aluvionares: água; solos eólicos: ventos; solos coluvionares: gravidade (desmoronamento); solos orgânicos: sedimentos e restos de animais e vegetais.   SOLOS LATERÍTICOS: sofreram processo de laterização  ou latolização. Cimentações  ocasionadas pela lixiviação de óxidos de ferro e alumínio, são parcialmente saturadas, com baixo teor de umidade. Ocorrem aonde há alternância de chuvas e estiagem. Quando óxidos de ferro e frações  finais do solo são lixiviados e concentram-se no interior  do solo formam as concreções lateríticas que podem gerar equívocos, sendo confundidos  com rochas em uma sondagem.Podem ser solos lateríticos mais rígidos ou ser problemáticos compressíveis e colapsíveis. Cores predominantes: vermelho, amarelo e marrom.SOLOS TROPICAIS:  ocorrem entre os trópicos de câncer e capricórnio. São os solos lateríticos  e os solos saprolíticos. Encontrados em áreas  climáticas tropicais e úmidas. Em regiões tropicais os solos apresentam-se: freqüentemente não saturados;freqüentemente com ocorrência de solos lateritícos; em algumas áreas com estrutura porosa e estrutura cimentada colapsível; em algumas áreas com características expansivas; em áreas restritas, com ocorrência de argilas dispersivas.SOLOS COLAPSÍVEIS:  estrutura porosa atribuída a um intenso processo de lixiviação causada por estações chuvosas e secas, bem definida e alternada. Elevados colapsos quando inundados. O colapso de um solo poroso é resultado de uma redução brusca de sua estrutura quando saturado e sob uma carga constante. Provoca recalques imediatos sobre a estrutura sobre ela fundada. O colapso depende das seguintes condições básicas: solos parcialmente saturados; nível de tensões para o desenvolvimento do colapso e quebra dos agentes cimentantes quando o solo atinge a saturação. Soluções:convivência com o solo, preparando as estruturas para absorver as deformações do colapso (recalques); controle das infiltrações no solo mediante drenagem e/ou impermeabilização; substituição parcial ou total do solo  colapsível por aterro compactado; escavação e recompactação com ou sem uso de aditivos; pré-inundação por taqueamento; vibroflotação para solos drenantes; injeções de cal, cimento ou outros produtos químicos; utilização de fundação profunda (estacas) abaixo da camada ativa; reforço da estrutura em pequenas edificações.SOLOS EXPANSIVOS: em presença de água sofrem inchamento e expansão, com aumento de volume. Ocorrem porque o solo tem sua composição algum material expansivo. Causam problemas como trincas, fissuras, levantamentos diferenciais, desalinhamentos nas construções, rupturas e escorregamentos nos aterros e taludes de cortes, e principalmente danos em pavimentos rodoviários e edificações de pequeno porte. A umidade tende a migrar das zonas mais quentes para as mais frias. Nos climas quentes, a sombra na superfície do solo pelo edifício resfria as camadas abaixo dessa área, resultando na migração da água para lá. Se houver presença de argilo-minerais expansivos haverá expansão. O fenômeno de expansão em edificações se caracteriza por um arqueamento da estrutura e afastamento das paredes num plano horizontal, com ocorrência de fraturas verticais mais abertas na parte superior da edificação, fraturas e/ou trincas diagonais e mesmo horizontais.Soluções: estabilização química; mistura com materiais não expansivos ou substituição; zoneamento do maciço (aterro); soluções de vedação e impermeabilização; compactação do aterro no ramo úmido, com redução da densidade; expansão ocorre ao longo de vários anos enquanto o colapso, em casos extremos, em minutos.ARGILAS DISPERSIVAS: só encontradas em clima árido. São materiais facilmente carreáveis pela água. Em presença de água se dispersam como material siltoso. Rompem rapidamente com formação  de túneis ou tubos que caracteriza a erosão subterrânea (piping). Provocam erosão interna quando usadas em maciços de barragens. Passam pelos filtros tradicionais. Como detectar: ensaio de proteção ou Pinhole test, ensaio de granulometria comparativa, ensaio Crumb Test. Solução: em obras hidráulicas: filtro de silte em volta do filtro de areia.

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HIDRAULICA DOS SOLOS:SOLOS GROSSOS: água livre entre as partículas. SOLOS FINOS: água absorvida em torno das partículas e água livre entre elas quanto menor saturação, maior coesão com água absorvida.PERMEABILIDADE DO SOLO: maior ou menor facilidade que as partículas de água encontram para fluir por entre os vazios do solo.PERCOLAÇÂO DA AGUA: movimentos da água nos vazios do solo (desnível + carga hidráulica).LEI DE DARCY: Q = K i A, K = coeficiente de permeabilidade; i = gradiente hidráulico i = ∆H/L; A = área normal a direção do escoamento. Q = vazão de percolação.Percolação sempre em regime laminar (partículas de água se movimentam paralelamente), Velocidade de percolação = quantidade de fluido que escoa na unidade de tempo através da área dos poros do meio poroso. COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE: definido através de  ensaios de laboratório (ensaios de carga constante e carga variável) ou campo (in situ - ensaio de rebaixamento e infiltração em furos de sondagem).LEI DE BERNOULLI: principio da conservação de energia no escoamento da água. Para qualquer posição de um filete de água, a carga hidráulica equivale à carga piezométrica + carga cinética + carga altimetrica. Nos solos a velocidade de percolação é muito pequena  (desprezível), então a carga cinética é desprezada. Na percolação a água perde carga com atrito com o  solo.EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO FLUXO DE AGUA DE UM SOLO:  hipóteses fundamentais: regime estabelecido; solo saturado;água e partículas sólidas incompressíveis; fluxo não modifica estrutura do solo. Anisotropia  em relação à permeabilidade (permeabilidade horizontal = 10X vertical pela diferença da compactação. Solução: compactar em camadas menores que 25cm e a umidade ótima).EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE: LEI DE DARCY: analise tridimensional sem aplicação pratica, desprezando efeitos nas bordas da região de percolação. Analise bidimensional: admitindo-se solo homogêneo e isotrópico : equação de Laplace  (não depende da permeabilidade mas das condições de contorno), conjunto de Linhas de Fluxo e Linhas equipotenciais (Redes de fluxo).REDES DE FLUXO:  LINHAS DE FLUXO: trajetória de uma partícula na água. LINHAS EQUIPOTENCIAIS: lugar geométrico dos pontos que têm a mesma carga hidráulica total. A vazão por unidade de comprimento entre duas linhas de fluxo é constante em qualquer seção entre as linhas. Esse espaço entre as linhas de fluxo chama-se Canal de Fluxo. Linhas de fluxo não se cortam dentro da região de fluxo porque se isso acontecesse no ponto de contato não haveria área para passagem de água e ai não  se respeitaria à continuidade da vazão. Linhas equipotenciais não se cortam porque nesse ponto  a água teria duas cargas  hidráulicas diferentes.Entre dois pontos de uma linha de fluxo há uma perda de carga ∆H pelo atrito viscosos da água com o solo. Escoamento segue caminhos de maior gradiente (gradiente Maximo quando L mínimo).Método para obtenção da Rede de fluxo: método gráfico; método da analogia elétrica; métodos hidráulicos e ou físicos em escalas reduzidas com corantes nas zonas de fluxo; instrumentação in situ. Principais definições e aplicações das redes de fluxo: são malhas de quadrados para um meio isotrópico em relação a permeabilidade; perda de carga  ∆H são iguais 9constante) entre vários quadrados da rede. A vazão Q através dos vários canais de fluxo são iguais (constante). Calculo da vazão de percolação em uma região de fluxo: Q =k i  A; Q = K ∆h nf; Q = k h nf/ne ;  com nf = n˚ de canais de fluxo, ne = n˚ de espaços equipotenciais; h = diferença de nível entre montante e jusante;  nf/ne = fator de forma. Calculo da pressão neutra hidrodinâmica: ui = [ H ۪  -  ni.∆h -  Zi].γw  ; H ۪  = carga hidráulica total medida a partir da RN (diferença de nível entre montante e RN), ni = n˚ perdas de carga ate o ponto considerado. Zi = carga de posição (acima da RN positiva e abaixo negativa). Calculo da força de percolação: força por unidade de volume na direção do fluxo. É devida a resistência  viscosa que a estrutura sólida do solo gera no fluido percolante. Não deve ultrapassar a resistência do atrito entre as partículas caso contrario  provocara o fenômeno de retroerosão ou erosão tubular (piping) que é uma forma de ruptura hidráulica.Para combater forças de percolação; vedação 9aumentar o caminho percorrido pela água ou impedir a percolação da água) com tapetes impermeáveis ou trincheiras de vedação e de drenagem. Fluxo da água em meio não confinado: (barragens de terra). Não se conhece a priori suas fronteiras (linhas limites). Precisa-se definir a linha freática que é um limite. É a linha acima da qual admite-se que não há saturação, isto é, as pressões neutras são nulas ao longo dessa linha. Todas as perdas de carga na LF são altimétricas.TRAÇADO DA LINHA FREATICA: Kozeny: LF e LE duas famílias de parábolas confocais como ponto F onde as seções permeáveis e impermeáveis se encontram como foco. Parábola Básica: precisa justes

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porque o ponto de entrada este deslocado para dentro do reservatório  e o de jusante fora do talude. Os ajustes são feitos a mão livre. TEORIA DA SEÇÃO TRANSFORMADA: permeabilidade anisotrópica: solos sedimentares e compactados, não se consegue igual compactação. Transforma-se previamente a escala do desenho da estrutura em que se vai traçar a rede  de fluxo introduzindo uma nova variável  xt, tornando-a isotrópica. Rede de fluxo é desenhada na seção transformada. Depois desdobram-se as dimensões da direção que foi reduzida. REDE DE FLUXO PARA MEIO HETEROGENEO: materiais com permeabilidade diferente; vazão por unidade de comprimento permanece a mesma quando passa de um material para o outro. O traçado da rede de fluxo é igual, apenas acrescentando as condições de transferência: quando permeabilidade aumenta, canal de fluxo se estreita, se permeabilidade diminui, canais se alargam. RUPTURAS HIDRAULICAS: são perdas da resistência e estabilidade do solo e conseqüentemente danificação da estrutura constituída por ele ou sobre ele fundada por efeito das pressões e percolação da água.LEVITAÇÃO – AREIA MOVEDIÇA- LEVANTAMENTO: Ocorre quando há fluxo ascendente de água de forma que a  força de percolação gerada venha a igualar ou superar a força efetiva devida ao peso do solo.AREIA MOVEDIÇA: solo arenoso submetido a um fluxo ascendente de água. Se a altura da carga h for aumentada ate que a pressão neutra iguale a tensão total, a tensão efetiva será zero e o solo terá propriedades de um liquido não fornecendo condições de suporte para qualquer sólido que venha a se apoiar sobre ele (liquefação) solo vai flutuar. Não tem resistência ao cisalhamento. No caso de argilas não ocorre liquefação mas ela se rompe e ocorre o levantamento. Evitar areia movediça: construção de elementos que causem acréscimo de pressões efetivas sem aumentar pressões neutras- filtros. A areia fina permanece em equilíbrio ate que h<hc (altura critica). Quando esse valor é atingido a descarga de água na saída aumenta fortemente como se a permeabilidade da areia tivesse aumentado bruscamente e a água começa a carrear a areia produzindo a levitação e a seguir o processo de entubamento (piping). O processo de levantamento tem inicio quando a pressão hidrodinâmica da água ascendente supera o peso submerso do solo na zona em que começa a produzir o fenômeno. Ruptura acontece se o fluxo de saída for ascensional e gradiente hidráulico = 1 (gradiente hidráulico critico).  EROSÃO INTERNA, PIPING OU RETROEROSÃO:  Piping é um processo de erosão interna ou entubamento de um maciço de terra aonde acorre o carreamento de partículas do solo pelas forças de percolação da água ocasionando a formação de canais (tubos) no interior do maciço. Geralmente inicia em superfícies de saída de água que não dispõem de proteção adequada e progride para montante. Os fatores dominantes são a erodibilidade do material e a capacidade dos filtros  ou dos materiais da zona de saída das águas de infiltração de impedir o carreamento das partículas sólidas submetidas a um gradiente hidráulico.  Solos arenosos e siltosos são mais erodiveis que argilas (coesão). Os problemas de piping estão associados à percolação da água quer através do maciço compactado ou da fundação ; a água vai percolar pelo caminho mais fácil.mesmo que seja uma barragem de argila compactada  deve-se combater o surgimento de água do talude a jusante. O uso de filtros interioriza linha freática e rede de fluxo, logo, protegem o talude a jusante.PRINCIPAIS CAUSAS DA EROSÃO INTERNA (Piping): tipo de solo (solo argiloso é mais resistente: coesão.; talude desprotegido; contato com tubulações ou galerias; aterro compactado abaixo da umidade ótima; fendas de tração devido a deformações diferenciais. Quanto maior a espessura do solo para o mesmo tipo de solo, maiores os recalques logo no encontro de duas camadas diferentes, ocorrerá recalque diferencial: fendas e trincas na direção do fluxo. Solução: cortar o terreno para acabar com as mudanças bruscas no seu nível. Para resolver problema de erosão interna deve-se: reduzir vazão de percolação; minimização ou controle de gradientes hidráulicos de saída; reduzir subpressões; rebaixar linhas freática no talude de jusante  (reduzir pressões neutras nos taludes); utilizar filtros. Para controlar Percolação: vedação a montante ou drenagem a jusante (em barragens de terra). SISTEMAS DE VEDAÇÂO: objetivo;impedir ou reduzir vazões de percolação pelo corpo de barragem ou pelo terreno de fundação, reduzindo assim a capacidade de carreamento do solo. Tapetes impermeáveis para montante: diminui o gradiente de saída da água diminuindo a força de percolação, geo-membranas e ou argila compactada. Anéis antipercolantes: aumentam caminho percorrido pela água diminuindo sua energia. Trincheiras de vedação: substituir cascalho da fundação por areia compactada e fazer cortina de injeção na rocha com calda de cimento para vedar, alem de drenagem a jusante. Paredes de diafragmas: quando há areia na fundação nas camadas espessas. Furos em terrenos rochosos: a montante  e injeção de calda de cimento. SISTEMAS DE DRENAGEM

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(barragem de concreto): dreno vertical a jusante saindo de dentro da galeria para aliviar pressões.Filtros: interiorizam a linha freática. Podem ser horizontais e verticais. Os filtros devem ser constituídos de materiais com vazios suficientemente pequenos para impedir passagem de partículas de solo e suficientemente grandes para proporcionar livre drenagem da água e controle das forças de percolação.Trincheiras de Drenagem: ligada a um filtro horizontal intercepta fluxo que possa passar pelo filtro evitando erosão no pé da barragem a jusante. Erosão superficial: resultado do arrancamento e arrastamento dos grãos ou torrões do solo pela pressão trativa de uma lamina de água em escoamento devido a chuvas  ou correntes de água em fundo de canais e rios. Forma sulcos  de profundidades variáveis e geralmente grandes extensões  que vão dar origem a ravinas (boçoroca; cunha no solo). Quando essas boçorocas atingem o lençol freático à erosão se processa continuamente provocando grandes danos a obras civis.ocorrência mais acentuada em solos arenosos (sem coesão). Ocorre devido: tipo de solo (argilas são mais resistentes); topografia do terreno (mais intensos em relevos ondulosos, com declividade acentuada); ausência de vegetação.medidas preventivas e corretivas: revegetação, drenagem superficial ou profunda; proteção de taludes com enrocamentos, geo-membranas, concreto; bacias de dissipação; retaludamento (regularização do talude para receber vegetação); pequenas barragens, deflectores em margens de rios e praias.1) Quais os critérios de filtro? O que são filtros? Filtros são estruturas utilizadas com o objetivo de drenar a água  as partículas do solo em suas posições. Critérios:a) os vazios do material de proteção devem ser suficientemente pequenos de forma que empeça a passagem das partículas de solos a serem protegidos.b) os vazios do material de proteção devem se suficientemente grandes  para permitir a passagem de água e o controle das FP impedindo desenvolvimento de altas pressões neutras.2) Conceitue: a) Solos lateríticos : são aqueles que sofreram processo de laterização onde sílicas e cátions foram lixiviados por hidrolise, produzindo concentrações de óxidos ou sesquióxidos de ferroe alumínio;características: são parcialmente saturados; o intercepto da coesão sofre alteração com as condições de saturação; apresentam uma cimentação ocasionada pelos óxidos de ferro e alumínio;mostram uma estrutura particular oriunda da pedogênese; ocorrem solos lateríticos mais rígidos e outros problemáticos, compressíveis e colapsíveis. b) solos colapsíveis:são solos de estrutura porosa oriunda do processo de lixiviação causadas por estações chuvosas e secas, bem definidas  e alternadas. O solo perde coesão. Condições de colapso: solo parcialmente saturado; nível de tensões para o desenvolvimento do colapso;rompimento dos agentes cimentantes quando o solo atingir saturação; TECNICAS PARA O CONTROLE DE SOLOS COLAPSÍVEIS:preparo da estrutura para absorver as deformações; controle de infiltrações por drenagem, ou impermeabilização; escavação e recompactação do solo com ou sem a utilização de aditivo (cal, cimento);pré-inundação por taqueamento; injeção de cal, cimento e outros  produtos químicos; filtroflotação para solos drenantes; tratamento térmico para modificar as características resistentes (gás a 900˚C);utilização de fundações profundas abaixo  da camada ativa;reforço da estrutura para pequenas edificações;ensaio para determinação de solo colapsível:adensamento por inundação.c) solos expansíveis: são solos que apresentam instabilidade volumétrica devido ao alto potencial de hidratação dos seus argilo minerais e que, na presença de água sofrem inchamento  causando surgimento de trincas, fissuras nas edificações, levantamentos diferenciais e desmoronamentos nos aterros e taludes de cortes, desagregação nos enrocamentos de barragens, danos em pavimentos rodoviários.CONDIÇÕES PARA EXPANSÃO: dispor de uma fonte de alimentação de água; contar com um grande gradiente de sucção que originam o movimento de água;alteração de um ou mais mecanismos responsáveis pela variação do volume.GRADIENTES DE SUCÇÃO: A água migra das regiões mais quentes para mais frias e a construção de uma zona sombreada abaixo dela. Assim a água  tende a migrar  para esses pontos. Alem a edificação impede a evaporação da água abaixo dela, agravando a situação. Neste caso ocorreu arqueamento da estrutura.TECNICAS DE CONTROLE DE SOLOS EXPANSIVOS: a estabilização química;mistura ou substituição da material expansivo por não expansivo; zoneamento do maciço (aterro); soluções de vedação ou drenagem; soluções estruturais (estacas, vigas com reforço); compactação do aterro no ramo úmido com redução da densidade; ensaio para determinação de material expansivo: expansão em célula de recalque. d)argilas dispersivas: são finos com características de argilas que quando submetidos a um fluxo subsuperficial rompem rapidamente com a formação de túneis ou tubos que caracterizam a erosão interna (piping). Ensaios para determinação de argilas dispersivas: granulometria comparativa; ensaio de proteção

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e Crumb-Test. Soluções: usa-se o silte para encapar o filtro de areia e assim não escapa a argila dispersiva.3)O que são linhas de Fluxo (LF)?é o caminho percorrido pela água dentro de uma região permeável através da qual a carga é dissipada devido ao atrito viscoso entre a água e as partículas do solo. As linhas de força não se cruzam dentro da região do fluxo, pois caso ocorra isso não haveria área para a passagem de água e não se respeitaria a continuidade  de vazão.4) O que é uma linha equipotencial (LE)?é o lugar geométrico dos pontos da mesma carga hidráulica total. As LE não se cortam jamais, pois nesse ponto a água teria duas cargas hidráulicas diferentes.5) O que é uma rede de fluxo? É uma rede formada pelas LF e LE que se interceptam em ângulos retos. É a solução analítica  da equação de Laplace.6) Diferencie fluxo confinado de não confinado:O fluxo confinado é aquele que se dá por uma região onde tem-se conhecimento das suas condições de fronteira para uma rede de fluxo.Fluxo não confinado se dá por uma região que a priori não se conhece as condições de fronteira, já que a linha freática é uma LF com características próprias ao longo da qual  as pressões neutras são nulas, e só existem cargas altimétricas.7) Defina  força de percolação: são forças originarias da transferência de energia que se processa quando do fluxo de água através do solo. São efetivas, tem direção e sentido do fluxo, dimensão de peso especifico e são tangenciais as linhas de fluxo(LF). Não dependem do tipo de solo; não dependem da geometria;dependem  exclusivamente do gradiente hidráulico (Fp =i γw), onde Fp supera a resistência de atrito entre as partículas. Essas começam  a ser carreadas provocando o fenômeno de retroerosão que é uma forma de ruptura hidráulica. A pressão exercida  sobre  a rede  devido à percolação produz no elemento um empuxo hidrodinamico.8) o que é e quais os tipos de ruptura hidráulica? É a perda da resistência e estabilidade do solo e danificação da sua estrutura ou daquela sobre ele fundada por efeito das pressões de percolação da água. TIPOS: areia movediça ou levantamento; erosão interna, piping ou retroerosão; erosão superficial.9) Quais são os métodos  para  detenção de uma rede de fluxo: gráfico: utilizado para a solução de problemas  freáticos de fluxo em meios porosos. Analogia elétrica: apresenta resultados mais preciso, com maior rapidez e menor custo. Modelos hidráulicos ou físicos: consiste em se construir  modelos em escalas  reduzidas para estudar no laboratório a percolação de água. Instrumentação in situ: para verificar após a construção.10) O que é um canal de fluxo? É o espaço entre duas LF por onde circula uma vazão constante por unidade de comprimento.11) Quais são as propriedades das redes de fluxo? A vazão por unidade de comprimento é constante; as LF não se cortam, caso isso ocorra à vazão seria interrompida  e não se respeitaria a continuidade. As LE não se cruzam pois nesse ponto a água teria duas cargas diferentes. A carga total dos pontos de uma LF é a soma  da carga cinética (desprezada), piezométrica e altimetrica;  Ao longo de uma LF o regime é laminar  e a dissipação de energia se dá pelo atrito viscoso entre a água e as partículas de solo. Logo entre dois pontos de uma LF há uma perda de carga dada, em relação a RN.12) Quais as definições de redes de fluxo? As perdas de carga ∆h são iguais (constantes) entre os vários quadrados da rede; A razão q entre os vários canais são iguais; nf = nْ de canais de fluxo (LF-1), ni = nْ  de quedas de potencial (LE -1).13) Quais são as principais aplicações  para redes de fluxo? Calculo da vazão e do gradiente hidráulico; calculo de pressões neutras hidrodinâmica; calculo do volume de descarga e da Fp.14)  Quais as soluções de vedação e drenagem  em uma barragem? VEDAÇÂO: cortina de vedação; trincheira de vedação; paredes diafragma; tapetes impermeáveis. DRENAGEM: filtros horizontais e verticais; trincheiras drenantes; poços de alivio; drenos sub horizontais.15) Sendo uma barragem de terra com Kv # Kh como ela pode ser calculada? Utiliza a teoria da seção transformada. Transforma-se uma das coordenadas de fluxo(x, y) e modificam-se as dimensões da zona de fluxo permitindo a solução de rede formada por quadrado.16) qual é a solução para uma barragem  com problema de erosão interna? Como não pode se esvaziar o reservatório a solução deve ser dada à jusante. Deve-se construir um filtro horizontal e inclinado junto ao pé da barragem e então fazer um aterro com argila compactada ou utilizar transição granulométrica para impedir o carreamento dos materiais.

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17) Simplificações para a equação de laplace. A solução não depende da permeabilidade e sim das condições de fluxo. HIPOTESES PARA SE ESTABELECER AS EQUAÇÕES  DIFERENCIAIS QUE REGEM O FLUXO:  o solo esta saturado;o regime esta estabelecido;a água e as partículas sólidas são incompressíveis; o fluxo não modifica a estrutura do solo.18) Porque LF e LE se cruzam a 90˚?O gradiente hidráulico  ao longo de uma LF entre a LE consecutivas entre as quais há uma perda de carga ∆h será máxima quando a trajetória descrita pela linha de percolação for normal as equipotenciais, ou seja, quando ∆L é mínimo , já que o escoamento deve seguir caminhos de maior gradiente hidráulico.19) Porque  ocorre erosão interna?  O piping é um processo de erosão  ou entuliamento de um maciço de terra, onde ocorre  carreamento das partículas do solo pela Fp da água , ocasionando a formação de canais no interior do maciço. O fenômeno geralmente tem inicio em superfície de saída da água  que não dispõe de proteção adequada  e progride a montante.Os fatores que determinam o fenômeno são a erodibilidade do material e a capacidade dos filtros  ou dos materiais das zonas de saída da água  de infiltração de impedir o carreamento das partículas sólidas submetidas a um gradiente hidráulico. A erodibilidade do material depende de sua natureza e em menor escala de sua densidade e da direção e intensidade da Fp. Solos arenosos e siltosos são mais suscetíveis  à erosão. A coesão dos materiais argilosos é um fator de minimizador desse efeito. A água percola pelo caminho mais fácil. Em solos argilosos, a presença de forças de  molecular e capilar de interação entre fases sólidas e liquida entre partículas.20) fale sobre erosão superficial: é o resultado do arrancamento e arrastamento dos grãos ou torrões do solo pela pressão trativa de uma lamina de água, devido à chuva , corrente de água em fundo de canais e rios. Pode ser definido como a formação  de sulcos de profundidade variável,com grandes extensões, provocado pela concentração de água e instabilização do solo superficialmente. Essa ocorrência é acentuada em solos arenosos. São fenômenos de evolução continua e progressiva que ocorrem com mais intensidade em relevos ondulosos, com declividade acentuada.21) Influencia da umidade no momento da compactação: a compactação de um maciço abaixo da umidade ótima  a formação do borrachudo e propicio a percolação da água. Na compactação de um aterro hidráulico busca-se homogeneidade e baixa permeabilidade. Consegue-se uma menor k (kmin) compactando-se o material no ramo úmido, ou seja, com uma umidade acima da umidade ótima, tornando-se mais resistentes as Fp. Aterros com K < 0.00001 dificilmente tem erosão interna.MEDIDAS PREVENTIVAS CORRETIVAS POR EROSÃO SUPERFICIAL: revegetação (plantio de grama); drenagem superficial e/ou profunda com canaletas e dissipadores.22) Caracterize solos tropicais:os solos tropicais são os que apresentam peculiaridades da atuação de processos genéticos típicos de regimes tropicais úmidos. Consideram-se dois grupos de solos tropicais  lateríticos e saprolíticos. De forma simplificada pode-se dizer que, nas regiões dos trópicos os solos apresentam-se:  freqüentemente no estado não saturado em que a sucção (pressão negativa) tem importância significativa no seu comportamento; freqüentemente com a ocorrência de solos lateríticos; em algumas áreas  com características porosas  e estrutura cimentada colapsivel; em algumas áreas com características expansivas; em áreas  restritivas, com ocorrência de argila. Diferentemente  dos solos sedimentares , em solos tropicais, não é possível separar nitidamente os arenosos dos argilosos, tendo-se uma gama mais externa  de frações granulométricas.23) Solução  de kezeny para traçado da LF : propôs uma solução para o problema de fluxo sobre uma estrutura horizontal permeável, filtro. Sua solução teórica admite para LE e LF duas famílias confocais com ponto F, onde as seções permeáveis e impermeáveis se encontram como foco.24)  Fale sobre  levitação, areia movediça, levantamento: Ocorre sempre  que um solo estiver submetido a um fluxo, ascendente de água, de forma que a Fp gerada venha igualar ou superar a força efetiva devido ao peso do solo. AREIA MOVEDIÇA: perda da resistência ao cisalhamento. Soluções: elementos que proporcionam um acréscimo de tensões  efetivas sem que haja aumento das pressões neutras. Tais elementos denominados filtros. Para a levitação as soluções são: rebaixamento do lençol freático; drenagem (tapete drenante); aumentar o caminho de percolação.25) Quais os objetivos do controle de percolação (volume) ou vazão de percolação: minimizar o controle do gradiente hidraulico de saída e a Fp.; rebaixar a LF no talude  de jusante da barragem; reduzir o nível de sub pressões nas fundações das barragens. CALCULO DAS PRESSõES NEUTRA HIDRODINÂMICA: ui = H ۪ -  ni . ∆h – Zi; H ۪  = carga hidráulica total medida a

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partir da RN; ni = nْ  de perdas de carga ate o ponto que esta sendo calculado. ∆h = h/ne = # de jusante e montante.

primeira: solo colapsivel

segunda: filtros, filtro.. como ele funciona p instabilizaçao da barragem?terceira: linha freática = ao bizu!

quarta: método hidráulico ou físico