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ARQUITETURA V Arquitetura e Urbanismo Professora: Luciana Férez Gabriela Braga Juliano Reis Vanessa Matias 6º Período – Noite Obras Análogas Centro de Convenções de Ouro Preto Belo Horizonte, 15 de abril de 2010.

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Page 1: Obras Analogas - Arquitetura V

ARQUITETURA VArquitetura e Urbanismo

Professora: Luciana Férez

Gabriela Braga

Juliano Reis

Vanessa Matias

6º Período – Noite

Obras Análogas

Centro de Convenções de Ouro Preto

Belo Horizonte, 15 de abril de 2010.

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Centro de convenções de Ouro Preto Sesi - Fiemg - Ouro Preto

Visão geral

Uma nova proposta para o antigo Parque Metalúrgico.

O projeto visa impulsionar e reativar a imagem de Ouro Preto como pólo educacional, científico, cultural e econômico, através do turismo de eventos. O local escolhido para sediar esse novo ciclo econômico do município é o antigo Parque

Metalúrgico da cidade, desativado desde 1964 e incorporado ao patrimônio da universidade em 1969.

. O encontro entre história, tecnologia e arte.

O empreendimento se preocupa ao mesmo tempo com a preservação do prédio onde está instalado e em oferecer o

que há de mais avançado em tecnologia para seus usuários.

Imagem ao lado do antigo Parque Metalúrgico

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Assentamento e organização espacial

Motivos para a escolha do antigo prédio do Parque Metalúrgico não faltaram. A

localização é privilegiada, junto ao complexo integrado à Estação

Ferroviária, à Igreja do Pilar, à reitoria da UFOP e à futura Praça da Universidade,

em local próximo ao centro da cidade O Parque Metalúrgico é um espaço

privilegiado que marca o encontro entre história, tecnologia e arte, localizado

próximo ao centro da cidade e a diversos pontos turísticos, como a Igreja

do Pilar e a Estação Ferroviária.

Praça da Universidade

Em frente a porta de entrada do Parque Metalúrgico Centro de Artes e

Convenções da UFOP contamos com um amplo estacionamento iluminado com vagas para 120 automóveis, um

retorno para caminhões e guarita para controle de acesso. Possui também um

playground, além de sediar eventos comunitários e shows.

                                                

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Mapa

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Plantas Baixas

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Sistemas construtivos

Conta com instalações de transmissão de dados por fibra ótica, circuito interno de vídeo e som, mecanização de palco, segurança eletrônica, isolamento termo-

acústico dos ambientes, sistema de combate a incêndios, sinalizações em Português e Inglês, adaptações para

deficientes físicos e amplo estacionamento na Praça da

Universidade. Os vários setores do Centro têm estrutura modular, já que

poderão funcionar independentemente ou integrados aos demais. Esta

versatilidade permitirá sediar um único evento em toda sua extensão ou vários eventos paralelos, distribuídos em seus

espaços.

Toda a sua infra-estrutura e seu espaço físico estão de acordo com os modernos

conceitos de turismo de negócios, ao mesmo tempo que une a história e a

modernidade. São 11 mil m2 de espaço planejado e equipado para receber feiras,

congressos, seminários, manifestações

artísticas e outros eventos de porte

nacional e internacional.

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Demandas do uso

O Centro conta com vários setores – feiras, convenções, teatro, alimentação e multiuso -, sendo que cada um deles

poderá funcionar independentemente ou integrado aos demais. Este é um diferencial do empreendimento, que garante a realização de um único evento ocupando toda

sua extensão ou de vários acontecimentos paralelos, distribuídos em seus espaços.

Além desses setores, o Parque Metalúrgico Centro de Arte e Convenções conta, ainda, com o Museu de Siderurgia. Esse setor abriga um dos mais valiosos acervos da área

metalúrgica do país, entre eles, um forno elétrico projetado em 1899, um dos primeiros a produzir aço elétrico na

América Latina. Maquetes francesas de equipamentos de

siderurgia também estão expostas.

Auditório principal do Centro de Convenções

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Tratamento plástico dos volumes e superfícies e Diagnóstico atual

 A reinterpretação de edifícios históricos para uma nova utilização têm gerado

belíssimos resultados no mundo inteiro e no Brasil, preservando as construções e

transformando-as em importantes espaços de integração econômica, artística e

cultural.

Assim  

O Centro de Convenções    de Ouro Preto  sofreu intervenção tanto interno

quanto externamente, mantendo as características arquitetônicas.

É possível observar no telhado interno, na iluminação piso e paredes.

O uso do vidro e do perfil metálico é marcante nas

janelas.                                                                                                                                                                                                                                                                           

                                                                                              

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Imagens externas do Centro de Convenções

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BIBLIOGRAFIA

http://ezerberus.multiply.com/photos/album/590/Ouro_Preto_MG_06_Parque_Metalurgico#photo=57

http://www.parquemetalurgico.com.br/co-conheca.htm

http://www.fotolog.com.br/poucas_palavras/47955711

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0370-44672001000100002&script=sci_arttext

http://www.ouropreto.org.br/port/convencoes.asp

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Centro de Pesquisa em comunicação da

Benneton Treviso - Itália obra de Tadao Ando

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• O projeto do arquiteto japonês Tadao Ando para restauração e ampliação da palladiana Villa Pastega Manera levou cinco anos para ser concluído.Desde 1995, o complexo arquitetônico renascentista abriga a Fabrica, um centro de pesquisa e desenvolvimento de projetos em comunicação do grupo italiano Benetton.

• Tadao Ando é um admirador da obra do arquiteto renascentista italiano Andrea Palladio (1508-1580). O programa para o centro de pesquisa previa não só a restauração dos prédios existentes, mas também a criação de espaços para estúdios, laboratórios e oficinas, além de instalações como biblioteca, auditório, sala de cinema, locais para encontro e convívio.

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• A Fabrica é um laboratório de criatividade aplicada, onde jovens das mais diversas nacionalidades são conclamados a desenvolver projetos de comunicação em setores que vão do cinema às artes gráficas, do desenho industrial à música, da produção editorial à fotografia e à mídia eletrônica.

• “O programa era amplo, multidisciplinar, e demandava área considerável para construção”, afirma Ando. “Desde o início, achei que a paisagem campestre onde a vila se situava não deveria ser espoliada. Por isso, as novas edificações ficaram no subsolo.”

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• A obra foi realizada em duas etapas: de 1993 a 1995, houve a restauração e reestruturação dos prédios existentes; de 1996 a 2000, foram construídas as novas instalações. Um amplo estudo das técnicas tradicionais e dos materiais originais utilizados na construção foi realizado antes e durante o restauro.

• Cerca de 200 amostras de materiais foram analisadas pela equipe de Ando em Osaka eTreviso. Recuperaram-se ladrilhos originais e o tradicional estuque de fragmentos de cerâmica e mármore; diversos pisos foram reconstruídos à maneira palladiana.

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• No prédio principal da vila ficaram a administração e a direção do centro; na pequena igreja, uma ampla sala de reuniões. Ainda na primeira fase do projeto, o anexo dos pórticos ganhou um auditório, cuja parede curva de concreto aparente e pé-direito duplo surge, em sua fachada posterior, como clara intervenção na estrutura renascentista original.

• Já na parede frontal, amplas portas deslizantes oferecem a possibilidade de integrar o auditório ao pátio criado pelos belíssimos pórticos da fachada principal. A ligação com o anexo vizinho é feita por meio de outro volume curvo, com fachada posterior envidraçada.

• Mas foi a partir da 2ª fase do projeto que Ando definiu mais claramente sua postura entre intervir e preservar. Nessa etapa, o concreto torna-se a marca indelével de sua intervenção - uma contundente reverência à obra do mestre italiano, em que o respeito pela arquitetura palladiana original e pela paisagem são evidentes.

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• A grande praça elíptica é o ponto central de convergência, encontro e atividades diversas do centro. Ela dá acesso e fornece luz e ventilação naturais aos dois pisos subterrâneos, onde ficam a maior parte dos estúdios, ateliês e oficinas.

• Esses ambientes ao redor da praça mantêm com ela uma relação de continuidade visual, graças a amplas paredes envidraçadas.

• É da praça que se tem acesso a uma espiral subterrânea que pode ser utilizada como sala de exposições. Esse ambiente, assim como a escada que lhe dá acesso, recebe luz natural através de abóbadas de vidro situadas ao nível do terreno.

• “A idéia central deste projeto é criar espaços, praças, corredores, galerias e salas projetados para dar às pessoas a possibilidade de se encontrar para conversar. Eles foram deliberadamente posicionados para configurar pontos de encontro”, afirma Ando.

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Bibliografia

• Publicada originalmente em PROJETODESIGN Edição 257 Julho de 2001