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OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO (OAC) Nome do Professor PDE: Andreia Bandeira Disciplina/Área: Ciências IES: UNICENTRO Orientador: Júlio Murilo Trevas dos Santos “MATÉRIA” E “ENERGIA” Conteúdos Abstratos e Não Correlacionados? www.photografos.com.br/users/rubens/normal_42... LEIA MAIS As Diretrizes Curriculares de Ciências da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, propõe que os conteúdos de ciências do ensino fundamental, sejam abordados de forma consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre ciências, tecnologia e a sociedade. Além de serem articulados com os conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Diante essa proposta, os professores devem realizar sua prática pedagógica, buscando uma interação dos conteúdos curriculares com as DCE. A grande inovação que as Diretrizes Curriculares da Educação Básica propõem, é o estabelecimento dos Conteúdos Estruturantes. Esses Secretaria de Estado da Educação – SEED Superintendência da Educação - SUED Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPE Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE

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OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO (OAC)

Nome do Professor PDE: Andreia Bandeira

Disciplina/Área: Ciências

IES: UNICENTRO

Orientador: Júlio Murilo Trevas dos Santos

“MATÉRIA” E “ENERGIA”

Conteúdos Abstratos e Não Correlacionados?

www.photografos.com.br/users/rubens/normal_42...

LEIA MAIS

As Diretrizes Curriculares de Ciências da Rede Pública de Educação

Básica do Estado do Paraná, propõe que os conteúdos de ciências do ensino

fundamental, sejam abordados de forma consistente, crítica, histórica,

considerando as relações entre ciências, tecnologia e a sociedade. Além de

serem articulados com os conhecimentos físicos, químicos e biológicos.

Diante essa proposta, os professores devem realizar sua prática

pedagógica, buscando uma interação dos conteúdos curriculares com as DCE.

A grande inovação que as Diretrizes Curriculares da Educação

Básica propõem, é o estabelecimento dos Conteúdos Estruturantes. Esses

Secretaria de Estado da Educação – SEEDSuperintendência da Educação - SUED

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPEPrograma de Desenvolvimento Educacional – PDE

são determinados como saberes, conceitos ou práticas, que organizam

teoricamente os campos de estudo das disciplinas escolares, fundamentais

para compreender seu objeto de estudo e suas áreas a fins (PARANÁ,

2006).

Para que o processo pedagógico não se fragmente, ao desmembrar

os Conteúdos Estruturantes em conteúdos específicos, de acordo com as

DCE, deve considerar além dos conhecimentos físicos, químicos e biológicos,

os elementos do Movimento CTS – Ciência, Tecnologia e Sociedade.

Portanto, o professor tem um grande desafio em trabalhar os conteúdos

específicos do currículo, relacionados com os Conteúdos Estruturantes.

No currículo de Ciências, na 8ª série, são enfatizados os conteúdos

específicos das áreas de Física e Química, como duas disciplinas abstratas e

isoladas. Silva et al (2007), afirma que a Química e a Física só comparecem

no ensino de ciências na 8ª série, nas séries anteriores a maioria das

escolas restringe-se quase exclusivamente à Biologia. E pelo grau de

estranheza perante a Química e Física, essas áreas tornam-se para os

alunos desta fase, grandes obstáculos.

Segundo Lima e Vasconcelos (2007), os temas mais difíceis de

serem abordados pelo professor no ensino de Ciências envolvem as noções

de Física e Química. Os professores alegam que o motivo dessa dificuldade,

está em sua formação profissional, afirmam que esses temas não são

abordados de forma aprofundada.

Por isso, o conteúdo proposto é “matéria e energia”, o qual é

apresentado na maioria dos livros didáticos e conseqüentemente abordado

da mesma maneira pelos professores em sala de aula, de forma fragmentada

e descontextualizada. Uma das dificuldades no aprendizado é a falta de

integração dos conteúdos entre as disciplinas. De acordo com Moreira

(1988), o conteúdo é apresentado em estanques, sem possibilitar aos alunos

oportunidades de sintetizar e dar coerência ao conjunto.

Trabalhando o conteúdo de forma contextualizada e integrada, é

possível desmitificar que os conteúdos de Química e Física sejam

totalmente abstratos. Portanto a proposta de trabalho do OAC

contemplará o conteúdo matéria e energia, especificadamente voltado para

a 8ª série. De forma que os conceitos de Química sejam relacionados com os

conceitos de Física, e vice-versa, garantindo a abordagem integradora entre

essas áreas.

Além do problema mencionado até o momento, é relevante que seja

discutido atualmente sobre o conteúdo proposto. Aquecimento Global,

Energias Renováveis, Energias Não Renováveis, Fontes Alternativas de

Energia e outros relacionados, são assuntos em voga na mídia. E há uma

grande e polêmica preocupação em relação à exploração de matéria e

energia, a qual está causando implicações maléficas ambientais.

Esse trabalho também propõe a utilização de Mapas Conceituais e

Diagramas e ADI, instrumentos didáticos que servem de subsídios para o

processo ensino-aprendizagem do conteúdo matéria e energia, e o mais

importante, promovem a Aprendizagem Significativa.

A intenção desse trabalho é mostrar ao educador, uma metodologia

que o faça se sentir mais seguro, na realização de sua prática escolar e em

acordo com que as DCE propõem. Dar subsídios para que ele exercite sua

ação docente com autonomia e conhecimento, instigando-o a ser reflexivo

perante aos materiais didáticos de apoio. E que a abordagem integradora do

conteúdo matéria e energia na 8ª série, utilizando os Mapas Conceituais e

Diagrama EADI, seja uma fonte de diversificação da sua didática, tornando-

a, assim, enriquecedora, despertando o interesse do aluno à aprendizagem.

Dessa forma, professor e aluno podem ser considerados como verdadeiros

autores, possibilitando assim, a aprendizagem mútua e significativa.

REFERÊNCIAS

BRANCO, Samuel M. Energia e o meio ambiente. São Paulo: Ed. Moderna,

1990.

LIMA, Kênio E. C. e VASCONCELOS, Simão D. Análise da Metodologia de

Ensino de Ciências nas escolas da rede municipal de Recife. Disponível

em: <http://www.scielo.br/scielo.php?

script=sci_arttex&pid=S0104-4032006000300008&Ing>. Acesso em 05 de

maio de 2007.

MOREIRA, Luiz V. Revisão do Ensino de Ciências na oitava série do

Primeiro Grau. 1988. 80 f. Monografia (Pós-Graduação em Ensino de

Ciências) – Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de

Guarapuava.

SILVA, Reinaldo C. et al. Um Higrômetro de vagem e a Física no Ensino

Fundamental. Cad. Brás. Ens. Fís., v. 19, n.2: p.242-252, ago. 2002.

Disponível em: <http//www.fsc.ufsc.br/ccef/port/19-2/artpdf/a6.pdf>.

Acesso em: 30 de maio de 2007.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Ciências para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2006.

INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR

A matéria e a energia estão intimamente inter-relacionadas, são

inter-conversíveis. Para ocorrer a transformação de uma energia em outra é

necessário que seja mediada pela matéria. No entanto, é comum em leituras

didáticas a ausência desta relação, não raro vê-se a matéria ser

apresentada na “parte de conteúdos químicos” e a energia na “parte de

conteúdos físicos”. Esta abordagem é facilmente encontrada nos livros

didáticos voltados para o ensino fundamental, especificadamente na oitava

série. É fundamental que o professor esteja preparado e atualizado para

tentar romper a fragmentação dos conteúdos químicos e físicos, no caso,

matéria e energia.

Geralmente, quando os alunos são questionados sobre o conhecimento

relacionado à energia, automaticamente, as respostas são relacionadas à

energia elétrica. Obviamente, a energia elétrica é uma das formas de

manifestações de energia que mais interfere no aspecto político-social-

econômico de uma nação, além do aspecto ambiental. Porém, é

imprescindível, que seja dada a oportunidade para que os alunos saibam os

diversos tipos de manifestações de energia existentes, assim como, a

importante relação entre matéria e energia e suas transformações químicas,

físicas ou biológicas. E essa questão, é perfeitamente simples de ser

observada no cotidiano.

Para que o professor conheça as idéias prévias que seus alunos

trazem para o ambiente escolar em relação ao conteúdo, sugerem-se

algumas questões, as quais podem fazer parte do processo de ensino e

aprendizagem:

• O que você entende por energia? E a matéria, como você a conceitua?

• Existe alguma relação entre matéria e energia? Dê um exemplo a fim

de justificar a tua afirmação.

• Em que momentos do cotidiano podem-se perceber a existência ou o

uso da energia? E que tipos de energia são essas?

• A energia pode sofrer naturalmente transformações, como na

fotossíntese, em que a energia solar é convertida em energia química,

mediada pelas células clorofiladas. Dê outro exemplo de

transformação de energia realizada de forma natural.

• Por que a questão da alteração do aquecimento global está

relacionada com a exploração de fontes de energia para a “produção”

de energia elétrica?

• Fontes de energia renováveis e não-renováveis. Tente explicar a

diferença entre estes tipos de fontes citando alguns exemplos, e

suas implicações que podem ou não causar danos ao ambiente.

• Você consegue explicar o que são fontes alternativas de energia?

PERSPECTIVA DISCIPLINAR

Matéria e energia são conteúdos que podem, e devem ser abordados

de forma integrada entre eles mesmos e entre os demais conhecimentos

físicos, químicos e biológicos. A História, Geografia e Artes também podem

ser contempladas durante a explanação do conteúdo.

Em relação à História, sugere-se fazer um paralelo entre como se

vivia e como se vive atualmente com o progresso da ciência e da tecnologia

em relação à “produção” e uso da energia (lembrando que a matéria muitas

vezes é o componente mediador para a transformação da energia). É

interessante fazer uma retrospectiva de como era o dia-a-dia antigamente

com a ausência da energia elétrica por exemplo.

Ainda nesta menção sobre a evolução da energia elétrica, um dos

pontos principais na história, é sobre o pioneirismo brasileiro. De acordo

com Branco (1990), o Brasil foi um dos primeiros países a utilizar geradores

de energia elétrica, sua primeira usina térmica foi instalada em 1883, em

Minas gerais. O autor também comenta em sua obra sobre a Revolução

Industrial, a qual se caracterizou essencialmente pelo domínio da energia.

Este conteúdo permite também que seja realizada uma identificação

geográfica através de várias referências, a fim de conhecer a localização

das principais usinas que fornecem energia elétrica no Paraná. Esta pesquisa

permite a integração com a disciplina de Geografia. Concomitantemente, é

viável que se investigue que tipos de fontes essas usinas utilizam. Esta

abordagem permite a integração com a Geografia

Uma das pretensões ao desenvolver o conteúdo matéria e energia é a

utilização de algumas atividades demonstrativas interativas, como alguns

experimentos. Estes poderão ser confeccionados pelos próprios alunos,

sendo que são construídos a partir de materiais de fácil acesso e de baixo

custo. Dessa maneira, a Arte estará diretamente relacionada ao

transformar materiais reaproveitáveis em um recurso de aprendizagem no

ensino de Ciências.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Atualmente ouvem-se diariamente nos noticiários assuntos

relacionados ao aquecimento global. Sabe-se que o consumo de matéria e

energia está diretamente relacionado com o aumento gradativo do efeito

estufa, o qual está causando uma alteração maléfica sobre o aquecimento do

planeta. Em conseqüência, o ambiente de toda a esfera territorial está

sofrendo danos, afetando a qualidade de vida dos seres humanos e até

mesmo atingindo-os de forma drástica através dos acidentes ambientais.

Sabe-se que é possível amenizar esta alteração demasiada do clima,

porém nem todos os governantes das nações estão com o propósito de abrir

mão dos lucros proeminentes da exploração de recursos energéticos, como

se o desenvolvimento do país fosse produto único desta exploração. Diante

da preocupação do aumento do aquecimento global, em relação ao uso

exagerado dos combustíveis fósseis, a comunidade científica, engenheiros e

políticos conscientes, estão estudando fontes alternativas para a

“produção” de energia e outras formas de combustíveis. Estas fontes

alternativas referem-se geralmente às fontes renováveis de energia. Os

combustíveis fósseis, os quais pertencem à maior parte de matéria

explorada mundialmente para a produção de outros materiais, para os vários

tipos de transportes, etc., são considerados fontes não-renováveis de

energia. Mas através de várias leituras, pode-se afirmar que as fontes

renováveis de energia, não podem ser consideradas como a solução para que

o planeta não seja vítima de catástrofes ambientais.

Certamente que esta questão deve ser levada a sério e urgentemente,

porém, nem todos os países possuem condições necessárias econômicas ou

estruturais para utilizar fontes renováveis. Também é importante ressaltar,

que algumas fontes renováveis podem causar danos irreversíveis ao

ambiente diante de acidentes repentinos e inesperados, como é o caso da

energia elétrica obtida através da energia hidráulica, através das usinas

hidrelétricas, os prejuízos ambientais seriam maiores que o acidente da

usina nuclear de Chernobyl. Mas há controvérsias sobre esta questão, o que

interessa realmente, é a conscientização que todo ser humano deve ter em

relação ao consumo de energia artificial, e saber utilizar, quando possível,

recursos naturais renováveis para obtenção de energia, e aproveitando

melhor o consumo de matéria.

A matéria e a energia estão ligadas de forma intrínseca na vida de

todo ser vivo e não vivo, são elementos fundamentais para a existência de

tudo o que existe no universo. A matéria forma toda a parte física do

universo e a energia foi o elemento fundamental para a sua formação. A

relação inter-conversível destes dois componentes é a fonte de vida e a

manutenção do equilíbrio universal.

Apesar da matéria e a energia estarem inter-relacionadas, ainda

encontra-se em materiais didáticos a dissociação entre estes dois

conteúdos. É simples e claro perceber os fenômenos que envolvem a energia

no dia-a-dia, as funções do próprio organismo humano, o deslocamento de um

objeto, o balançar das roupas no varal, o funcionamento dos automóveis, etc.

Nota-se perfeitamente que os fenômenos proeminentes da energia

observável no cotidiano, são mediados pela matéria. Portanto, seria

importante que nos materiais didáticos não houvesse esta dissociação.

Mediante este fato, o professor deve estar preparado em relação ao

conteúdo, ao invés de seguir as leituras incluídas nos livros didáticos como

se fossem cartilhas. É fundamental também, que o professor esteja a par

dos avanços que surgem através da ciência e da tecnologia. Muitos destes

avanços já ocorreram há um bom período e ainda não chegaram aos livros

didáticos. Um exemplo? Muitos textos didáticos ainda trazem apenas três

estados físicos da matéria. Ora, o plasma foi descoberto há algum tempo e

está presente no cotidiano dos alunos na forma de um raio, de uma chama

entre outros. Outro exemplo é a ausência da explanação sobre a dispersão

coloidal dentro dos tipos de misturas que existem na matéria, os aerossóis e

a gelatina, por exemplo, são tipos de colóides que a maioria dos alunos

conhece, porém o conhecimento sobre a dispersão coloidal é pouco ou nada

lembrado no ensino fundamental.

Através destas considerações, fica claramente perceptível que é

possível abordar o conteúdo matéria e energia de forma integrada e

contextualizada. Não se limitando às definições matemáticas e à

memorização.

SÍTIOS

AMBIENTE BRASIL

http://www.ambientebrasil.com.br/

O Ambiente Brasil contém uma rica diversidade de informações

direcionadas ao Ambiente, as quais estão em constante pesquisa e

renovação. Este sítio destaca-se pela sua credibilidade, confiabilidade e

utilidade. Em seus destaques estão incluídos: notícias, sugestões de leituras,

links etc. Possui vários ambientes como: ambiente florestal, ambiente água,

ambiente biotecnologia, ambiente educação, ambiente energia e outros. É

válido ressaltar que no ambiente energia há informações sobre fontes

energéticas, suas relações com o meio ambiente e as perspectivas futuras

do mercado. Biomassa, biocombustível, célula combustível, energia

maremotriz e energia solar são alguns dos temas expostos no ambiente

energia.

AONDE VAMOS

http://www.aondevamos.eng.br/

Rômulo Rostand

Este sítio está destinado à divulgação e difusão de temas ligados

as energias renováveis. Sobre os tipos de matérias (ou matéria) são

renováveis para a produção de energia. Nele, é encontrado divulgações de

eventos, descobertas, produtos, pesquisas e desenvolvimento de novos

processos e empreendimentos na área de energias renováveis. Praticamente

todos os assuntos abordados no site, possuem relação com o conteúdo

proposto, pois todos estão voltados para as energias renováveis. Além de

apresentar de forma crítica um contexto político, social e econômico.

Ressalta-se neste sítio, a diversificação de materiais para apresentações de

informações: textos, boletins, vídeos, links, etc.

VERDE VIVO

verde-vivo.blogspot.com/2007/09/notas.html

Amaro Bello

O sítio Verde Vivo traz algumas notas sobre a energia solar, biogás, energia limpa e renovável, aquecimento global, impacto ambiental, recursos hídricos. Ou seja, uma ótima fonte de leituras que facilitam a ampliação do conhecimento em relação ao conteúdo matéria e energia. Este sítio destina-se a reportagens, artigos, divulgação de eventos e tudo relacionado ao tema Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e afins.

VÍDEO E SOM

DE ONDE VEM?

O Ministério da Educação, especificamente, a Secretaria de Educação à

Distância, enviou às escolas de Ensino Fundamental em 2007, um DVD com a

série “De onde vem?” voltado para a disciplina de Ciências. “De onde vem a

energia elétrica?” é uma das questões incluídas nesta série. Durante os

cinco minutos de exibição, o documento ressalta as Hidrelétricas entre as

demais formas de produção de energia elétrica. Este recurso auxiliará no

processo de ensino em relação ao conteúdo proposto neste OAC.

ENERGIA BRASILEIRA

http://br.youtube.com/watch?v=yl4kpV4f50Q

Este vídeo mostra as usinas termelétricas como fontes de energia elétrica.

Mostra as usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, como funcionam e faz um

destaque de forma positiva em relação à energia nuclear. Portanto este

vídeo é um bom recurso para explanação sobre a polêmica que envolve as

vantagens e desvantagens das usinas nucleares para a produção de energia.

MONSTROS S.A.

2002 Walt Disney Home Entertainment

Color NTSC

Uma das atividades práticas que podem ser utilizadas no ensino de

Ciências é a análise de vídeos. Sugere-se como referência o filme “Monstros

S.A”, através do qual o aluno poderá realizar uma análise relacionada ao

conteúdo matéria e energia de forma lúdica e aprazível.

“Monstros S.A” é um desenho animado de 88 minutos de duração, que

pela observação, permite identificar as várias formas de manifestações de

energia por meio da matéria, suas transformações e a importância da

energia em relação aos aspectos social e econômica.

Sugere-se que o professor exiba apenas um trecho do filme, e

oriente seus alunos a assistir o filme inteiro como tarefa extra-classe.

O importante é deixar explícito aos alunos que esta atividade não se

remete a uma “sessão cinema”, mas sim a uma atividade avaliativa ( ou não )

que irá contribuir no seu processo da aprendizagem.

“Jimmy Neutron, o menino gênio” é outra sugestão de filme que pode

ser utilizado para verificar o conhecimento dos alunos sobre matéria e

energia.

Há uma diversidade de vídeos educativos sobre o conteúdo matéria e/

ou energia em acervos nas escolas públicas estaduais e núcleos regionais do

Paraná

IMAGENS

Lagoa das Lágrimas, Guarapuava - PR

www.guarapuava.pr.gov.br/pontosturisticos.php

A imagem possibilita a observação e identificação de tudo o que está presente no ambiente retratado. Mas seria possível perceber algo mais se estivéssemos neste ambiente? Através desta questão, é possível uma discussão e a possibilidade de construção dos conceitos de matéria e energia e suas relações. Uma foto mostra apenas o que pode ser visto, nem tudo o que

existe pode ser visto, mas podem ser percebidos pelos sentidos da audição, olfato, paladar e tato. No dia-a-dia, nossos sentidos são constantemente estimulados, percebemos a presença do ar quando sentimos em nossa pele uma brisa. O ar e o calor não podem ser vistos, mas podem ser percebidos pelo tato, a luz pela visão. Assim se estivesse no ambiente retratado, o aluno poderia perceber aspectos que a fotografia não mostra. Em seguida, pode abordar sobre os elementos que ocupam lugar no espaço e os que não ocupam, introduzindo assim, o conceito de matéria e energia.

Respeitar o outro, o ambiente e a si mesmo são fundamentos de uma vivência ética.

http://www8.pr.gov.br/portals/bancoimagem/frm_buscarImagens3.php

Claudinei Colodel

A descrição da imagem remete ao contexto voltado para a grande inquietação que se vivencia atualmente. Obviamente que o consumo desmedido de materiais não reaproveitáveis e a grande exploração de energia de fontes não renováveis estão prejudicando a qualidade de vida no (e do) planeta. Urge uma mudança mundial social, cultural, política e econômica em relação ao uso, modo e destino em que envolve a produção de matéria e de energia. Dessa maneira, há possibilidades (por mais remotas que sejam) de contribuir em prol da qualidade, desenvolvimento e perpetuação da vida na Terra.

Via Láctea

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,9630867,00.jpg

Para tirar uma foto da Via Láctea, a sonda teria q estar a uma distância de pelo menos 1 milhão de anos luz de distância, ou seja demoraria 1 milhão de anos para a foto chegar à Terra. Portanto, não existem fotos da Via Láctea. Em geral, se fotografam outras

galáxias similares à Via Láctea para dizer que é a Via Láctea (o que particularmente não seria coerente). Através da imagem apresentada, pode-se assemelhá-la à Via Láctea e provocar uma discussão sobre a importância da matéria para a formação e constituição das galáxias, ou melhor, todo o universo, e a energia como elemento fundamental para sua existência, assim como suas transformações.

http://www.adrenaline.com.br/forum/showthread.php?t=121771&page=3

PROPOSTA DE ATIVIDADE

Tipo de atividade: Experimental

Experimento: elevador eólico. Construído através de materiais de baixo

custo e de fácil acesso.

Evento: através de um elevador eólico construído a partir de materiais

reaproveitáveis, é demonstrado um fenômeno de transformação de energia.

Neste experimento observa-se o fenômeno físico, ou seja, não há alteração

de matéria.

Materiais

- 3 garrafas PET;

- 1 cata-vento;

- 1 objeto leve e pequeno;

- 1 metro de linha de algodão;

- 1 palito de churrasco;

- 1 fita adesiva larga e transparente;

- 1 prego;

- 1 vela;

- 1 alicate;

-1 tesoura;

- 1 kg de areia.

Dicas

- Pedrinhas coloridas podem substituir a areia;

- Utilizar preferencialmente garrafas sem cor;

-O experimento também pode ser feito com garrafas de água mineral.

Estrutura do experimento

As garrafas são sobrepostas uma à outra.

Passo a passo

Corte as garrafas PET do seguinte modo: uma retire a parte inferior,

outra a parte superior e a que restou, corte e retire as duas partes. Pegue a

garrafa sem a parte superior e coloque a areia no fundo da garrafa, e fixe

sobre ela a garrafa sem as extremidades, usando a fita adesiva. Com o

alicate segure o prego e deixe-o esquentar chama da vela, faça dois furos

paralelos na parte superior da garrafa sem a parte inferior. Introduza o

palito nos furos e com a linha, suspenda o objeto ao palito dentro da garrafa

(mais ou menos 30 cm de distância do palito). Finalmente fixe o cata-vento

em uma das extremidades do palito.

O que acontece

Ao soprar em direção ao cata-vento o objeto suspenso irá subir.

Neste deslocamento ocorre a transferência de energia do “vento” para o

objeto. A energia eólica é convertida em energia potencial e cinética. Depois

de cessado o fluxo de ar, o objeto desce retornando à sua posição inicial, e

o cata-vento gira em sentido contrário. Em outras palavras, parte da

energia potencial adquirida é convertida em energia cinética e outra parte

re-transferida para o cata-vento.

Metodologia

A atividade experimental pode ser organizada de forma individual, em

equipes ou coletiva. É importante ressaltar que a forma coletiva, remete à

capacidade do professor em fazer com que todos os alunos (ou sua maioria)

estejam atentos à demonstração do experimento, havendo assim, uma

interatividade dos alunos em relação ao mesmo. A forma individual ou em

grupos, dependerá do bom senso do professor em identificar se a escola

possui infra-estrutura adequada (esta ressalva não se restringe à existência

de laboratórios).

Instrumentos metodológicos

A atividade experimental deve ser realmente significativa no

processo de aprendizagem, desmitificando que os experimentos são apenas

uma comprovação do que já foi visto na teoria. Portanto, é necessário

utilizar alguns instrumentos que promovam a aprendizagem significativa.

Mapas Conceituais são propícios para este fim. Poderá ser utilizado de

acordo com o planejamento da aula. E para que se resulte em um bom plano

de aula, sugere-se o uso do Diagrama V, especificadamente o Diagrama ADI

(atividade demonstrativa e interativa). O Diagrama ADI permite a

elaboração do planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo de

ensino e aprendizagem. A averiguação das idéias prévias dos alunos e de

suas concepções alternativas, também pode ser feita através do ADI, com o

pré e pós-testes. Dessa maneira o professor terá um quadro comparativo,

no qual irá verificar o progresso cognitivo do aluno. O mapa conceitual pode

ser associado ao diagrama ADI e o professor deve escolher o momento

certo para utilizá-lo. Mapas conceituais são ferramentas fundamentais para

a promoção da aprendizagem significativa, por isso é interessante que os

alunos elaborem os seus.

Avaliação

Recomenda-se que seja feita através de pré e pós-teste em relação ao

experimento.

SUGESTÕES DE LEITURAS

BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. São Paulo: Moderna,

1990.

Este livro apresenta um balanço sobre a disponibilidade de energia e

das várias alternativas de seu aproveitamento. Aponta as implicações

ambientais de cada uma delas, sobretudo questionando as necessidades

reais do contínuo e indefinido aumento no consumo de energia que vem

acompanhando o desenvolvimento e o progresso da civilização. Também

mostra a evolução do uso da energia no Brasil, e na época da Revolução

Industrial.

Particularmente, o que sobressai na leitura deste livro é a forma

inteligível e neutra em relação às vantagens e desvantagens das formas de

aproveitamento de energia renovável e não renovável. Comenta-se também o

progresso do uso da energia no Brasil. Além de oportunizar ao leitor uma

reflexão sobre a exploração de tanta matéria para a obtenção de energia.

LIMA, Maria E. C. de Castro; AGUIAR JÚNIOR, Orlando G. de; BRAGA,

Selma A. de Moura. Aprender Ciências: um mundo de materiais. Belo

Horizonte: Ed. UFMG, 1999.

Este livro valoriza a discussão coletiva de resultados experimentais e

de interpretações teóricas, na qual os alunos têm a oportunidade e o dever

de contribuir com suas idéias e o seu trabalho. A leitura do mesmo

enriquecerá o conhecimento sobre a matéria (ou materiais). A Química está

apresentada num contexto voltado para o cotidiano, promovendo ao leitor o

reconhecimento da mesma no seu dia-a-dia. Inclui a abordagem das

propriedades e transformações dos materiais. Apresenta o conteúdo

através de pequenos textos e atividades experimentais.

GOLDENBERG, José. Energia nuclear. São Paulo: Ed. Scipione, 1997.

O objetivo desta leitura é colocar através de uma linguagem simples,

o conhecimento sobre a alternativa energética através da energia atômica.

Promove um debate sobre a validade da utilização da energia nuclear,

mostrando os prós e os contras do programa nuclear brasileiro. Inclui

conceitos e explicações sobre a energia nuclear, as reações químicas, a

fusão e fissão nuclear, além de possuir alguns comentários sobre os

acidentes nucleares ocorridos no Brasil e no mundo. Perante a ausência

deste conteúdo mais aprofundado nos livros didáticos, esta leitura

enriquecerá o conhecimento sobre este tipo de energia.

MOREIRA, Marco A. Mapas Conceituais e Diagramas V. Porto

Alegre: Ed. do autor, 2006.

Esta leitura é constituída por dois textos relacionados: mapas

conceituais e diagramas V. Apesar da relação, podem ser usados

separadamente. Ambas são estratégias potencialmente facilitadoras da

aprendizagem significativa. O livro apresenta um grande e diversificado

numero de exemplos de mapas conceituais e diagramas V. Trata-se de uma

leitura importantíssima para que o professor possa ter conhecimento sobre

o diagrama ADI utilizado dentro da metodologia proposta neste ambiente

de aprendizagem colaborativa. A leitura referida também está disponível no

endereço eletrônico:

<http://www.if.ufrgs.br/~moreira/Livro_Mapas_conceituais_e_Diagramas_V_COMPLETO.

pdf>

MOREIRA, M. A. (2000) LA TEORIA DEL APRENDIZAGE

SIGNIFICATIVO DE AUSUBEL, IN: Actas del PIDEC. Programa

Internacional de Doutorado em Ensino de Ciências. Burgos: Espanha.

(Convênio UFRGS) / - Vol, 2 (2000). Porto Alegre: UFRGS, 1999.

Este texto traz uma visão geral sobre a teoria da aprendizagem

significativa de David Ausubel e suas implicações para o ensino e

aprendizagem. Aprendizagem significativa é um conhecimento relevante que

o professor pode (ou deve) ter conhecimento.

Talvez esta leitura não seja facilmente adquirida, portanto, há dois

endereços eletrônicos, os quais contém esclarecimentos sobre a teoria em

questão: http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf

http://www.xr.pro.br/Monografias/AUSUBEL.html

DESTAQUE

2005 é o Ano de Einstein

http://www.dw-world.de/dw/article/0,1564,1461715,00.html

A inter-conversão da matéria e energia é destacada na proposta de

Albert Einstein, um cientista notável que revolucionou a história da física no

mundo com a Teoria da Relatividade. Com a fórmula científica E= m. c2,

Einstein propõe que matéria e energia podem ser transformadas uma na

outra. Ele afirma ainda que uma pequena quantidade de massa pode ser

transformada em grande quantidade de energia, a chamada equivalência

entre massa e energia. A imagem mais conhecida de Einstein (cabelos

arrepiados e língua para fora) nos remete a um gênio maluco. Esta imagem é

um produto da mídia, Einstein estava tão irritado com os repórteres na

época, que resolveu fazer uma careta aos mesmos. Seus estudos ampliaram

horizontes e perspectivas na ciência, até mesmo em outras áreas do

conhecimento. O texto deste destaque foi elaborado por Tobias Jung, o

qual é apresentado de forma suscinta, clara e com uma fundamentação

apreciável.

http://www.youtube.com/watch?v=CC7Sg41Bp-U

O endereço eletrônico acima exibe a fala de Albert Einstein

explicando sua fórmula (E= cm2) em relação conversão entre matéria e

energia. Vale a pena conferir!

GERAÇÃO DE ENERGIA: OS PRÓS E CONTRAS DE CADA RECURSO

www.opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=1960

Camila Leporace

Destaca-se aqui uma reportagem sobre os prós e contras de cada

recurso energético. É válido ler a opinião da autora, Camila Leporace, a qual

questiona se os problemas ambientais estão realmente nos tipos de energia

explorados ou na maneira como eles são utilizados!

A energia oriunda das hidrelétricas é responsável por 83% de toda a

energia elétrica gerada no país, o que torna o Brasil o terceiro maior

produtor de energia hidrelétrica do mundo. Esta é uma das curiosidades,

entre outras, que este destaque apresenta.

NOTÍCIAS

ÔNIBUS A HIDROGÊNIO COMEÇA A CIRCULAR NO RIOP DE

JANEIRO EM 2008

http://www.brasilh2.com.br/prtlh2/noticias.asp?id=354

Este informe refere-se a uma fonte energética democrática, não

poluente e renovável. O ônibus a hidrogênio responde aos anseios de uma

sociedade sustentável. Trata-se de um protótipo brasileiro, com esse

projeto o país passa a integrar o número de países que trabalham e projetos

para viabilizar o uso de hidrogênio. Pode-se considerar este material, um

dos mais promissores para a geração de energia.

PAINÉIS SOLARES FLEXÍVEIS CHEGAM AO MERCADO CUSTANDO US$0,99/watt

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=paineis-solares-de-

baixo-custo&id=010115080103

Sabe-se que em Guarapuava e outras cidades do Paraná e do Brasil,

algumas pessoas instalaram painéis fotovoltaicos como fonte de energia

para abastecer suas propriedades. Porém, sabe-se que o custo da instalação

deste recurso é alto. A notícia em destaque informa que está disponível no

mercado os painéis solares de filmes finos, os quais são produzidos por

impressão, gerando um painel flexível, adaptável a qualquer superfície,

muito mais barato que os painéis atuais.

PARANÁ

A HISTÓRIA DA ENERGIA NO PARANÁ

http://www.copel.com/pagcopel.nsf/docs/34C597855535C28F03256EAC00 505680?

OpenDocument

Ao “trabalhar” em sala de aula o conteúdo matéria e energia, é

imprescindível que se realiza uma abordagem integradora em relação ao

aspecto histórico da região, na qual os indivíduos pertencem. Este texto

informa como surgiu a energia elétrica no Paraná, assim como as primeiras

usinas hidrelétricas. O texto também mostra a ordem cronológica das

principais cidades que foram beneficiadas com a energia elétrica.

Para um melhor embasamento teórico uma leitura atualizada sobre a

energia no Paraná, sugere-se o site da Copel http://www.copel.com/pagcopel.nsf.

Neste site, encontram-se informações voltadas para os tipos de energia e

matérias a serem utilizados para a obtenção da mesma, além de conter

dados relacionados à localização das usinas energéticas e projetos

experimentais.