o valor de ser etico

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O Valor de Ser Etico

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  • teira, 9 de Dezembro de2OL4

    Eticanaescola

    Sabrina.'No adiantaquererganharmuitodinheirosem fazerotrabathobem feito'

    Discusso do tema passa peLa universidade - eesto cada vez maiE-,in.teressados; assim como

    os Jovensas empresas

    GttllpnnesiesDasESPECI P,ARA O ESTDO

    O que um comportamentotico? Aresposta muda depen-dendo da poca, do contexto edo interlocutor. Esse concei-to, flexvel e cultwal, vem ga-nhando, no entanto, cadavezmais imponncia no campoprofssional

    - e as universida-

    des esto atentas.Segundo o professor da Es-

    cola de Comunicaes e Artes(ECA)Paulodiscipltm ganhado mais esPao nomeio acadmico. 'Vejo que osiovens esto interessados e as.p.esas ambm valorizammais, por estarem PreocuPa-das com seus cdigos e comquem vai executlos", afi rma.

    Para Bucci, as escolas so omelhor lugar para se aprender

    J

    sobre tica. "Estudar (otem)no significa que (Pessoa) se'r mais ou menos honesta,mas pode ajud-la acomPreen-der o valor das coisas. O estu-do aparelha e inspira quem es-t vocacionado para o viverbem", diz o professor de Jorna-lismo, que continua ensinan-do sobre filsofos, como EPi-curo e Scraces, mas tambmpromove mais discusses so-bre casos reais. "E um novojei-

    to de aprender. As pessoas as-sumem papis diferentes."

    Professora de Etica do cur-so de Administrao da Ponti-fcia Universidade Catlica deSo Paulo (PUC-SP), Elisabe-te Adami dos Santos tem amesmapercepo de Bucci so-bre o interesse dos alunos.'Ve-jo estudantes buscarem infor-maes sobre o tema comum posrura mais crtica. Estanova gerao muito mais

  • 6 I .EDU I Tera-feira,9deDezembrode2014

    PreocuPada com a tic4 o queme deixa otimista."

    A flsofa Mrcia Tiburi, daUniversidade PresbiterianaMackenzie, ressalta que o te-ma aparece em vrios cursos,seja em disciplina especficaou tralsve rsalmente. A profes-sora acredita, porm, que emcursos mais tcnicos o interes-se pequeno. "No uma disci-plinaque fica evidente ouumaquesto que est na moda. Edifcil chamar a ateno paraissoemuma sociedade que de-manda questes mais tcnicasdos formandos."

    Carlos Albeno Di Franco,diretor do depanamento deComunicao do Instituto In-ternacional de Cincias So-ciais (IICS), acredita que umaboa bagagem cultural ajudaat nos dilemas ticos mais re-centes, como aqueles relacio-

    Mas no necessrio ir tolonge ou citar apenas casos de

    ara ex-no tra-imento

    pass, segundo a psicloga eespecialista em cafeira BrunaTokunag'a Dias, pelas Peque-nas atitudes, Ela cita comoe:

  • I I l[]t Tera-feira,9deDezembrode2014 .

    I'lliil llT:li1l':*'l: rmo caminho. "Convidei umacolega e abrimos anossa agn-cia. Hoje temos s um cliente,que o que conseguimos fazerbem. No adianta querer ga-nhar muito dinheiro sem fazero trabalho bem feito."

    Sabrina afirma que as dis-cusses sobre tica que tevena universidade

    - ela cursou

    Publicidade no Mackenzie -aiudaram na tomada da deci-so sobre seu rumo profissio-nal. "Na faculdade, os debateseram ligados profisso, masa tica tambm era usada paraestirnular a criatividade. Osprofessores pediam para a gen-te f azer rma campanha defen-dendo algo com o qual no con-cordvamos", conta.

    Retaes diversas. A tica notrabalho passa tambm pelasoutras relaes do.trabalha-dor. O professorde Etica e Po-ltica da Universidade Esta-dual de Campinas (Unicamp),Roberto Romano, ressalta quetodo componamento fsico emental retido tende a se repe-tir. "Se apessoa aprendeu erro-neamente a no respeitaro es-pao do outro, ela vai conti-nuar fazendo o mesmo sempensar, sem refletiC', diz.

    ilAWEBPortaL Ouaentrevista comMrcia Tiburi

    Segundo Rornarto, esseaprendizado se d ao longo davida: na famlia, no bairro, naescola, no trabalho. "Vo sur-gindo vrias ticas. Na famliahum comportamento que en-tra em contato com outras ti-cas, e esse automatismo Podeser modificado pela compara-o moral", acredita. Dessa for-ma, a posrura no ffabalho refl e-te as informaes que o sujeitocarrega durante sua formao."Quem aprende que bom le-varvaritagem, por exemplo, re-petir isso na sua atuao Pro-fissional tambm."

    Para Romano, cdigos detica criados pelas empresasso formas autoritrias de ten-tar impor condutas aos funcio-nrios. Nesses casos, diz, psi-clogos e/ou socilogos socontratados para construir

    ra funcionar bem, sem dewiode conduta, a empresa depen-de do conjunto de leis da socie-dade. O comit de tica preci-sa se dedicaa conhecer os cos-tumes dos indivduos que tra-balham na empresa", acredita.

    ParaMrcia Tiburi, os cdi-gos internos so tentativasdas empresas de fonalecer aticano ambiente de trabalho."A moral conveno e a tica,reflexo. Quando um funcio-nrio contratado, implicita-mente aceita as regras moraisda empresa. O que precisariaser feiio pelas companhias apromoo de formao tca."

    Minii.i iitiri ili r;lEugnio Bucci, jorna[istae professor da USP

    Depoimentoa Consultora de p[anejamentourbano que pediu para noterseu nome reve[ado

    "Sou autnoma e contratada porprefeituras para fazer consutto-rias em projetos urbanos especfi-cos, lvleu conftito que muitasvezes o interesse pessoaL Passapor cima das questes tcnicas eda demanda da poputao, EmaLguns estudos vemos que umarea deve ser s residenciaI den-tro de um plano diretor, mas as

    tic,Adautol{ovaesApresenta ensaiosinteressantes, comoAsDelcosdo Jor'dlm, de Jos AmricoMotta Penha, quefel sobrecomoofi[sofo Epicuroviaatica baseada noamorpelas pessoase nono dever.

    prefeituras insistem em transfor-m-La em comerciaI ou industriaIEm outros casos, os Prefeitos que-rem determinar com quais emPre-sas devemos trabaIhar. Tambmvemos muitas audncias PbLicasmanipuLadas. So casos comuns eno exce0, mas semPre me ne-go a assumir o pro.1eto, Acabo Per-dendo dinheiro, mas o meu limi-te. Quero continuar trabaIhandona rea, mas preterdo atuar maiscom a popuLao para ter de lidarmenos com esses conftitos."

    Garta Sol e aFelicidade, EPlcuro

    Curto, o livrotrazplutas simptessobrecomo pensar afe[ici-dade, que o autordizter a vercom imper-turbabiLidade da at-ma, ou seja, quandonada de fora te afeta.Foi afitosofiade Epicu-roque formou Marx.

    Aprendendo aVfver, Sneca

    So textos escritosno scuLo I, na matu-ridadedeSneca, emque elefala sobreoenvelhecer. Ete escre-vesob uma perspecti-va mais amp[a, [arga,com horizontemenos imediatistapara a tica.