1. O TRIPÉ DA QUARESMA À LUZ DOS 4 PRINCÍPIOS DO YOUCAT

Queridos amigos, estamos vivendo em toda Igreja, um tempo bonito e forte. Um tempo de

retiro espiritual de 40 dias, chamado QUARESMA. A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta

dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto. Por isso, que para nos ajudar viver bem

esse tempo, bem como ajudarmos aos jovens que nos são confiados, propomos esse estudo e reflexão

do “Tripé da Quaresma - Oração, Jejum e Esmola – que exprimem a conversão com relação a Deus, a

si mesmo e aos outros” (CIC 1434). Ao vivermos estes três exercícios quaresmais de conversão

crescemos nas virtudes teologais da Fé, Esperança e Caridade ➜ YOUCAT – 305 a 309.

CONHECER: Há entre nós um familiar

ensinamento de Santo Agostinho que nos diz que

“não é possível amar aquilo que não se conhece”.

Nessa mesma direção, parece-nos igualmente

verdade que não seja possível celebrar e viver

bem a riqueza de um tempo litúrgico, neste caso

a Quaresma, quando não o conhecemos bem. A

Quaresma, como pratica obrigatória, foi instituída no IV século. Mas desde sempre os cristãos se

preparavam para a Páscoa com uma oração intensa, jejum e caridade. O número de quarenta dias

tem um significado simbólico-bíblico: quarenta são os dias do dilúvio, da permanência de Moisés no

monte Sinai e das tentações de Jesus no deserto. Neste sentido nos ajuda uma boa leitura no nosso

Catecismo da Igreja Católica que nos diz o seguinte: “Os tempos e os dias de penitência ao longo do

ano litúrgico (o tempo da Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são

momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Esses tempos são particularmente apropriados

aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em sinal de penitência, às

privações voluntárias como o jejum e a esmola, à partilha fraterna (obras de caridade e

missionárias)” (CIC 1438).

ENCONTRAR: A Oração é a expressão máxima de nossa Fé. É quando

buscamos estabelecer nosso ENCONTRO PESSOAL com Deus. Mas, não

posso pensar na oração como algo que partisse somente de mim, pois

quando o homem se põe em oração a iniciativa é de Deus que deseja ser

amigo do homem. “Estamos em oração quando nosso coração se dirige a

Deus. Quando uma pessoa, entra numa relação viva com Deus” ➜

YOUCAT - 469. Em uma palavra: uma relação de AMIZADE. Uma relação

marcada pela confiança e pela proximidade. Não se pode pretender ser

por muito tempo amigo de alguém, quando lhe somos distantes,

sobretudo distantes do coração, quando não lhe falamos ou ouvimos. Quando olhamos para Moisés,

por exemplo, “aprendemos que orar significa falar com Deus” ➜ YOUCAT - 472, ou seja, ser amigo

de Deus. “Deus falava como Moisés face a face, como alguém que fala com seu AMIGO” (Ex 33, 11).

Além da Oração, da Missa, outras formas de nosso encontro pessoal são os Sacramentos. E

nesse tempo onde somos chamados à conversão é oportuno, explorarmos a riqueza do

Sacramento da Confissão. Ela nos guarda um grande tesouro: “O Sacramento da Reconciliação

traz consigo uma verdadeira ‘ressurreição espiritual’, uma restituição da dignidade e dos bens

da vida dos filhos de Deus, entre os quais o mais precioso é a AMIZADE de Deus.” (CIC 1468).

Bom, se a ORAÇÃO é relacionamento do homem com Deus, o JEJUM marca o encontro do homem,

consigo próprio e seu e o seu relacionamento com a natureza criada por meio da virtude da

Esperança. Saiba mais acessando: http://www.youcat.org.br/como-o-jejum-nos-faz-crescer-na-

virtude-teologal-da-esperanca/

Em quem e no que eu verdadeiramente ponho a minha esperança? O homem é chamado a ser livre,

a ser senhor da criação. Acontece porem, que muitas vezes se escraviza a ela. Por isso, a Igreja nos

convida a realizar um gesto de liberdade e de respeito em relação aos bens criados, através do

exercício do jejum. O Jejum não é um regime ou uma dieta, é uma prática espiritual. Jejuar é abster-

se de um pouco de comida ou bebida. É estabelecer o correto relacionamento do homem com a

natureza criada. A atitude de liberdade e de respeito diante do alimento torna-se símbolo de sua

liberdade interior e respeito para com tudo quanto o envolve e o pode escravizar: bens materiais,

qualidades, opiniões, ideias, pessoas apegos e assim por diante. O jejum é a forma de penitência que

consiste na privação de alimentos (uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que

constituam verdadeira privação ou penitência.) A abstinência, por sua vez, consiste na escolha de

uma alimentação simples e pobre. A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a

abstenção de carne. Espiritualmente, a abstenção de carne é uma forma de união a Cristo que vive

sua Paixão. Pode ser também uma maneira mística de olhar a carne de Cristo pregada na Cruz e Seu

Sangue derramado pela humanidade. Conforme as orientações da Igreja, o jejum e a abstenção de

carne são obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Se aprofunde mais:

http://www.youcat.org.br/category/formacao-e-estudo/

PARTILHAR: “Queridos amigos, nunca esqueçais que o primeiro

ato de amor que podeis fazer ao próximo é PARTILHAR a fonte

da nossa esperança: quem não dá Deus, dá muito pouco.”

(Papa Bento XVI).

A ESMOLA é um exercício quaresmal que marca o nosso

relacionamento com o próximo, por meio da virtude teologal

da CARIDADE. “A CARIDADE é a virtude teologal pela qual

amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nós mesmos, por

amor de Deus.” (CIC 1822). Por isso dar esmola significa PARTILHAR de graça, dar sem interesse de

receber de volta, dar sem egoísmo, sem pedir recompensa, em atitude de compaixão. A esmola nos

faz sair de nós mesmos, nos liberta do nosso egoísmo e autossuficiência. O bem feito ao outro é um

bem sobretudo feito a nós mesmos pois, “a Caridade apaga os pecados veniais” (CIC 1394, 1434).

Não sem razão, São Pedro em sua Primeira Carta nos deixou a seguinte exortação: “Tenhais entre vós

uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados” (1 Pedro 4, 8).

EXPRESSAR: Nos faz bem nesse tempo, fazer caminhadas

penitenciais, seguir as 14 estações da Via Sacra de Jesus ➜

YOUCAT -277. Essas são algumas das pequenas

manifestações da nossa conversão e da nossa união ao

sofrimento de Cristo. Entre nós, sobretudo, os jovens, ainda

se tem o costume de expressar ao mundo por meio da arte

e da encenação as últimas horas da Paixão, Morte e

Crucificação de Nosso Senhor. Isso é bom e evangelizador.

Todas e quaisquer expressões, devem está enraizadas no

coração de Deus, para gerar frutos no coração do outro. E

o maior fruto é o AMOR, como bem nos recorda o Papa

Francisco: “as obras de amor ao próximo são a

manifestação externa (EXPRESSÃO) mais perfeita da

graça interior do Espírito: «O elemento principal da Nova Lei é a graça do Espírito Santo, que se

manifesta através da fé que opera pelo amor». Por isso afirma que, relativamente ao agir exterior,

a misericórdia é a maior de todas as virtudes” (Evangelii Guadium 37)

.

Por isso que “as Obras de Misericórdia são as ações caritativas pelas quais socorremos o próximo,

em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar, são obras de

misericórdia espirituais ➜ YOUCAT -451, como perdoar e

suportar com paciência. As obras de misericórdia corporais

➜ YOUCAT - 450 consistem nomeadamente em dar de

comer a quem tem fome, albergar quem não tem teto,

vestir os nus, visitar os doentes e os presos, sepultar os

mortos . Entre estes gestos, a esmola dada aos pobres é

um dos principais testemunhos da caridade fraterna .” (CIC

2447)

2. O ANO LITÚRGICO: CRISTO NO TEMPO

A história do homem é e será sempre uma “história de salvação”, e a Igreja celebra-a ao longo do ano

litúrgico. As festas e os tempos litúrgicos não são “aniversários”, meras comemorações de alguns

momentos históricos da vida do Senhor, são a celebração da sua presença, atualizam a salvação que

o Pai, por Jesus Cristo, nos comunica pelo Espírito Santo.

Leituras recomendadas

YOUCAT: 184-187

Catecismo da Igreja Católica: 163-1173; 1194-1195

Reflexão pessoal

"E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28, 20)

Dos versículos da Bíblia, esta frase que termina o Evangelho de Mateus é, certamente, um dos mais

reconfortante e, porque não dizer, tranquilizantes. Quando alguém vai viajar e uma pessoa querida o

acompanha até a estação de embarque, uma das últimas coisas que se diz é “Tome Cuidado! Se cuida!

Te amo!" Assim Jesus, a última coisa que ele diz aos seus discípulos é que está com eles para sempre.

É engraçado, ele não diz "eu estarei com você", mas "eu estou"; implícita assim para o nosso presente

é o presente; que é sempre nosso contemporâneo. Perguntamos:

Reflexão pessoal (Anote todas as perguntas e responda-as em seu caderno de Estudo)

Tenho consciência que Jesus está presente no meu tempo?

Eu creio, no entanto, que a sua vida foi algo que aconteceu há muito tempo e que tem pouco

ou nada a ver comigo hoje?

Durante o ano temos a bonita possibilidade de nos lembramos dos eventos mais importantes na vida

de Jesus; os principais eventos cristãos da salvação. “Acompanhar fielmente o Ano Litúrgico nos faz

efetivamente contemporâneos de Jesus. Não porque entramos, com o nosso pensamento ou até todo

nosso ser, no Seu tempo e na Sua vida, mas porque Ele, quando lhe dou espaço, entra no meu tempo

e na minha vida com a Sua presença que cura e perdoa, com a força redentora da Sua ressurreição.”

YOUCAT 185

A Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Concilio Vaticano II apresenta-nos o ano litúrgico com as

seguintes palavras. “A santa mãe a Igreja considera seu dever celebrar, em determinados dias do

ano, a memória sagrada da obra de salvação do seu divino Esposo” (Sacrosanctum Concilium, 102).

Cada ano litúrgico constitui, assim, uma nova oportunidade de graça e da presença do Senhor da

história, na nossa própria história quotidiana, nos acontecimentos -, mesmo os mais insignificantes –

de cada dia. Aquele que é, que era e que será, junta-se a nós, no tempo, aqui e agora, para viver o

presente, o de cada um de nós, com os seus irmãos, os homens.

O ano litúrgico está impregnado da presença salvífica do Senhor para que em cada tempo litúrgico –

com as suas características concretas – os cristãos se identifiquem mais com Ele, não só no sentido

moral de imitação, mudança de costumes e melhoria de conduta mas, de verdadeira identificação

sacramental – imediata – com a vida de Cristo. Assim a nossa vida diária converte-se, por ação do

Espírito Santo, num culto agradável ao Pai (cf. Rm. 12, 1-2).

Desde os primeiros séculos, a Igreja uniu à celebração dos mistérios de Cristo a celebração da Virgem

Maria e do dia da passagem para a casa do Pai dos mártires e dos santos que, com a sua vida, souberam

dar testemunho da Vida de Cristo, especialmente da sua Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão

gloriosa ao Céu. Por este motivo, ao longo do ano litúrgico, são apresentados aos fiéis cristãos como

exemplo de amor a Deus.

Viver e acompanhar o ano litúrgico, significa esperar com Maria durante o Advento; ser um Jovem

Pastor no dia de Natal; carregar uma folha de palmeira no Domingo de Ramos; sentar-se na Santa Ceia

com os discípulos; seguir a cruz até o Gólgota na sexta-feira; exclamar com Tomé, "Meu Senhor e meu

Deus" na Páscoa. Saber e viver bem cada tempo do ano litúrgico. Talvez as seguintes perguntas nos

ajude:

Reflexão pessoal (Anote todas as perguntas e responda-as em seu caderno de Estudo)

Nas festas especiais que lembram os mistérios da vida de Jesus, de que forma eu tenho

participado na celebração em comunhão com a Igreja? Tenho considerado muitos desses

feriados como mais um dia de férias ou tenho participado plenamente?

Nos períodos litúrgicos eu me disponho preparar a minha vida de fé (por exemplo, confessando

no início do Advento, do Natal ou Quaresma, fazendo pequenos sacrifícios durante a

Quaresma...)?

3. COMO VIVER O TEMPO DA QUARESMA?

Neste tempo, somos levados pela Igreja a seguir Jesus em seus últimos momentos de vida para junto

com Ele aprendermos o que é o amor e a misericórdia. Por diversas vezes, o Senhor vai se revelando

como o rosto misericordioso do Pai, assumindo até as últimas consequências a vontade do Pai, que é

salvar a cada filho. É um caminho de subida, não só para Jerusalém, mas até o mais alto grau do amor

que se concretiza na cruz.

Jesus, muitas vezes, vai anunciar sua Paixão dizendo que o Filho do Homem deve sofrer muito, ser

rejeitado e morto, mas no terceiro dia ressuscitará. Vemos nesses anúncios também o desejo do

Senhor de se entregar. Está aí a sua disposição em dar até a própria vida em nosso resgate. Ele não

somente falou a respeito do amor que se revela ao dar a vida pelos amigos, mas o fez em sua própria

vida. Assim, tornou-se o exemplo mais sublime que devemos seguir para realmente sermos felizes.

Quaresma é também conversão, revisão de vida e mudança de atitude. Tudo concorre para isso

nesse período: a liturgia, os cânticos, as orações. É tempo de olhar para tudo o que temos vivido e

como temos vivido: nossos relacionamentos em casa, no trabalho, na escola, nosso relacionamento

com Deus. Será que Ele tem sido o nosso tudo? Nossa relação com Ele é de confiança, de intimidade

e amor?

Quaresma é tempo do perdão. O profeta Isaías nos diz no capítulo 30, 18: “Em vista disso, o Senhor

espera a hora de vos perdoar. Ele toma a iniciativa de mostrar-vos compaixão, pois o Senhor é um

Deus justo felizes os que nele esperam”. É um tempo de grande graça. É o Senhor quem toma a

iniciativa de nos mostrar compaixão. Em nossas paróquias, além do tempo normal de confissões,

temos os mutirões de confissão, celebrações penitenciais. Tudo se torna propício para nossa

conversão. Por isso, não podemos perder tempo.

Reflexão pessoal (Anote todas as perguntas e responda-as em seu caderno de Estudo)

O que celebramos nesse período litúrgico?

Para que nos preparamos durante a Quaresma?

Que acontecimentos (mistérios) da vida de Jesus celebramos nesse período?

Por que estes dias são importantes para nós?

Que significado tem os acontecimentos da vida de Jesus com a minha vida?

4. SUGESTÃO DE ESTUDO DO YOUCAT PARA O TEMPO QUARESMAL

Esse plano de estudo você pode desenvolvê-lo “sozinho no silêncio do seu quarto”, ou em “grupos de

estudo”. O importante é que a partir dele você tenha a possibilidade de “permanecer deste modo

num diálogo sobre a nossa fé” neste tempo de retiro espiritual de 40 dias, chamado QUARESMA.

4.1 - Como se trata de um estudo, precisaremos naturalmente além do YOUCAT, Catecismo da Igreja

Católica (CIC), da Bíblia, um caderno (agenda ou fichário), lápis e/ou caneta;

4.2 - Organize-se de uma maneira que seja possível deixar o seu estudo separado por dia/semana;

4.3 - Busque registrar em cada página a data, o dia e o tema daquele estudo específico;

4.4 - Faça uma oração pedindo a Deus a inspiração do Espírito Santo para o seu estudo e depois se

estiver ao seu alcance reze com a Liturgia do dia (fica à escolha uma das leituras ou o salmo).

4.5 - Em seguida, você precisa registrar todas as reflexões do seu estudo no caderno. Para te ajudar, você responderá estas 4 perguntas ou outras semelhantes:

O que o Senhor quer me dizer através desta (Mensagem do Papa), passagem evangélica, destes versículos e/ou deste ensinamento no YOUCAT?

A partir do que li qual a mensagem de Deus para mim hoje? Ou seja, o que Deus está me falando hoje?

Diante dessas leituras o que terei que mudar em minha vida? Como deverei colocar em prática o que Deus me falou? Ou seja, qual o ação ou reação que Deus está me pedindo hoje?

Que meios devo usar para viver ou fazer essa mudança, esse propósito, essas ações, reações?

4.6 – Se o estudo for em Grupo, a partilha deverá ser conduzida a partir das 4 perguntas acima, não dispensando porém, que os seus membros façam seu estudo pessoal em casa, com seu caderno de anotações.

Leitura Obrigatória:

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2016 http://www.youcat.org.br/mensagem-do-papa-francisco-para-a-quaresma-2016/

Mensagem do Santo Padre Francisco para a XXIX JMJ

http://www.vatican.va/holy_father/francesco/messages/youth/documents/papa-

francesco_20140121_messaggio-giovani_2014_po.html

YOUCAT: 450 451

ROTEIRO DE ESTUDO: (para fazê-lo você precisa se propor a seguir e executar todas as orientações oferecidas do 4.1 ao 4.6. Elas são o seu mapa rumo à descoberta dos tesouros escondidos em cada estudo)

- 1º DOMINGO DA QUARESMA Evangelho das Tentações (Lc 4,1-13) YOUCAT: 88, 525 CIC: 538-540 Sugestão de Leitura: Livro Jesus de Nazaré – I (As tentações de Jesus – capítulo 2) - 1ª SEMANA DA QUARESMA Obras de Misericórdia (Mt 25,31-46) YOUCAT: 450-451 CIC: 1815 e 1829 - 1ª SEMANA DA QUARESMA Evangelho do Pai Nosso (Mt 6,7-15) YOUCAT: 511-527 Sugestão de Leitura: Livro Jesus de Nazaré – I (A Oração do Senhor – capítulo 5) CIC: 2759, 2765-2766.

3ª SEMANA DA QUARESMA Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? (Mt 18,21-35) YOUCAT: 524 CIC: 2840-2845 3ª SEMANA DA QUARESMA Evangelho dos Mandamentos: (Mc 12,28b-34) YOUCAT: 349-351 CIC 2069-2082 3ª SEMANA DA QUARESMA “Quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”. (Lc 18,9-14) YOUCAT: 467 CIC: 2559

4ª DOMINGO DA QUARESMA Evangelho do Pai Misericordioso (Lc 15,1-3.11-32) YOUCAT: 314 e 337 CIC: 1846-1847 4ª SEMANA DA QUARESMA Acreditar na Palavra de Jesus (Jo 4, 43-54) YOUCAT: 21 CIC: 154-155, 161. 4ª SEMANA DA QUARESMA Evangelho da Cura do Paralítico (Jo 5, 1-16) YOUCAT: 22. CIC: 164, 166.

- 2º DOMINGO DA QUARESMA Evangelho da Transfiguração (Lc 9, 28b-35) YOUCAT: 93 CIC: 554-556, 568 Sugestão de Leitura: Livro Jesus de Nazaré – I (A Transfiguração – capítulo 9 pag. 122) 2ª SEMANA DA QUARESMA “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Lc 16,13-19) YOUCAT: 75 CIC: 446-451, 455 2ª SEMANA DA QUARESMA Evangelho do homem rico e do pobre Lázaro (Lc 16,19-31) YOUCAT: 467, 449 CIC: 2544-2547 Sugestão de Leitura: Livro Jesus de Nazaré – I (A Parábola do homem rico e do pobre Lázaro Capítulo 7 pág. 87)

5. OUTRAS SUGESTÕES PARA ESTUDO OU LEITURA LIVRE:

CONTEÚDO PERÍODO FONTE

Introdução à Quaresma: significado e espiritualidade Quaresma CIC – 1438

Oração, jejum e esmola: as práticas penitencias da

Quaresma e o que é Via Sacra

Quaresma YOUCAT - 151,

277, 286, 449, 469

e 470

“O que é um pecado?” Quaresma YOUCAT - 67 a 70,

313 a 320 e 337 a

340

O Sacramento da Penitência e Reconciliação Quaresma YOUCAT - 150, 151

e 224 a 239

O que celebraremos na Festa Pascal? Quaresma YOUCAT – 95, 171

O que é a Semana Santa e por que ela nos prepara

para a Páscoa?

Quaresma CIC - 559, 560 /

YOUCAT – 99 a 101,

212

5ª DOMINGO DA QUARESMA “Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais” (Jo 8, 1-11) YOUCAT: 226 e 229 CIC: 1425-1426, 1430-1433. 5ª SEMANA DA QUARESMA "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida." (Jo 8, 12-20) YOUCAT: 32 CIC: 280 5ª SEMANA DA QUARESMA “Se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. (Jo 8, 51-59) YOUCAT: 19-20 CIC: 543, 764

6. ALGUMAS ATITUDES QUE PODEM NOS AJUDAR A EXPRESAR MELHOR O TEMPO

QUARESMAL:

– Aproveite esse tempo para silenciar um pouco, criar um clima de interioridade, evitando músicas

muito altas em casa, no quarto; valorizando as que nos levam a uma maior reflexão e oração.

– Separe um tempo do dia para a oração pessoal. Crie em sua casa ou no seu quarto um pequeno altar,

ali coloque um crucifixo, uma vela, a Bíblia aberta, para que o ambiente seja convidativo à oração.

– Nas sextas-feiras, se for possível, medite as estações da Via-Sacra. Isso o ajudará a mergulhar no

mistério da Paixão do Senhor.

– Durante o tempo quaresmal se proponha a também fazer obras de misericórdia. Por exemplo: visitar

um doente, visitar um asilo, levar alguma ajuda concreta a uma família mais carente, como roupas que

você já não esteja usando ou alimentos. Tudo isso gerará em seu coração um sentimento de alegria

por poder fazer algo de bom a alguém.

– Quaresma é tempo de perdoar e de pedir perdão. Se você tem alguém, a quem precisa perdoar,

peça a Deus a graça de conceder esse perdão e se foi você que feriu esse alguém, dê o passo em

direção à pessoa e peça perdão. É tempo de reconstruir as pontes de reconciliação.

– A confissão é fundamental nesse tempo, não deixe para a última hora, procure o sacerdote no

decorrer da Quaresma para que, auxiliado pela graça desse sacramento, você colha todos os frutos

deste tempo.

- A Quaresma é entendida como um grande retiro, um retiro de 40 dias, no qual nos voltamos de

coração sincero para o Senhor e d’Ele recebemos uma nova vida.

“Escrevemo-vos estas coisas para que a vossa ALEGRIA seja completa.” (I São João 1, 4)

Seu irmão menor,

Jerônimo Lauricio.