o tempo de cada um
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Luzia01-04-2015
A tolerância é uma virtude ainda rara na
atualidade.
Ela permite viver em harmonia junto a
quem pensa e age de forma diferente.
Não se trata apenas de
suportar um modo distinto de ver e entender a
vida.
O exercício da tolerância engloba também o esforço em perceber o que possa haver de admirável na conduta alheia, especialmente quando difere
da nossa.
Mesmo perante equívocos, não criticar
gratuitamente, pelo simples gosto de
denegrir.
Na defesa de um bem maior, de um inocente, do patrimônio público, não é
lícito deixar de agir.
Mas ainda aí é preciso ter não apenas energia, mas
também doçura, para não se converter em um
carrasco.
Muitas pessoas se angustiam porque seus amores não lhes
compartilham os ideais.
Incontáveis pais estimariam que seus
filhos tivessem padrão de conduta mais digno.
Entre esposos, costuma haver descompasso no
entendimento de questões capitais da
existência.
Às vezes, notícias sobre determinados crimes despertam o desejo generalizado de exterminar
os seus responsáveis.
Notícias de desmandos na
política produzem grande
desencanto.
Tem-se a sensação de que a Humanidade está perdida e de que nada
mais há para fazer.
Entretanto, embora de forma lenta, tudo se
aprimora.
Entretanto, embora de forma lenta, tudo se
aprimora.
A reencarnação é a chave que permite vislumbrar a lenta sofisticação de todos
os Espíritos.
Quem hoje parece lamentável amanhã será um anjo radioso.
Os seres de grande virtude, cujos atos tanto encantam, igualmente
cometeram erros em sua jornada milenar.
Assim, o desencanto e o esmorecimento traduzem
incompreensão dos mecanismos superiores da vida.
Certamente não é possível e nem desejável alegrar-se perante indignidades de
qualquer ordem.
Mas é necessário compreender que cada
criatura tem o seu ritmo e o seu momento
de transformação.
Perante os equivocados, é necessário
exemplificar o bem, mas sem violências e
arrogância.
Não vale ser conivente e omisso, mas também não cabe
a imposição das próprias idéias.
Se criaturas difíceis estão presentes em sua vida, há uma razão
para isso.
Na grande oficina da vida, você foi considerado
digno do bom combate.
Os levianos e rudes são os mais
necessitados de amor.
Afinal, como afirmou o Divino Amigo, os
sãos não necessitam de remédio.
Se os valores cristãos iluminam o seu íntimo, rejubile-se.
Exemplifique-os mediante uma vida laboriosa e digna.
Mas não os imponha a ninguém.
Afinal, Deus a todos assegura o livre arbítrio e
pacientemente espera o lento desabrochar das virtudes
dos anjos.
FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELEEMAIL: [email protected]: REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITAFOTOS: INTERNETMÚSICA: SMILE EDUARDO LAGESDATA : 01 DE ABRIL DE 2015
Repasse sem modificarLuzia Gabriele
Nossa vida tem: a alegria que desejamos,As cores que pintamos e a Paz que
construímos...