o talento brasileiro vai brilhar...

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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL Inscrições abertas para o maior prêmio da engenharia estrutural 12 Desaos da construção em aço Ano 13 Nº 74 jul/ago 2009 10 Worskhop ABECE na Concrete Show 2009 6 Inauguração da Regional SC-Leste J á estão abertas as inscrições para a sétima edição do Prêmio Talento Engenharia Estrutural, concurso que já condecorou mais de 30 engenheiros estruturais e suas respectivas obras. Os interessados poderão inscrever seus projetos em quatro catego- rias: Infraestrutura, Edificações, Obras de pequeno porte e Obras especiais. Os trabalhos serão anali- sados por uma comissão julgadora, que destacará um vencedor e uma menção honrosa por categoria. Os vencedores serão contemplados com uma viagem a Las Vegas (USA) para participar da World of Concrete 2010, a maior feira de produtos e tecnologia para sistemas construti- vos a base de concreto, e receberão um troféu alusivo ao evento. Os projetos apresentados serão classificados de acordo com os quesitos de concepção estrutural, processos construtivos/uso ade- quado de materiais, originalidade, monumentabilidade, implantação no ambiente, esbeltez/deformabi- lidade e estética/economicidade. Promovido pela ABECE em parceira com a Gerdau, o Prêmio Talento Engenharia Estrutural visa valori- zar o projetista estrutural e esti- mular o aperfeiçoamento da cons- trução civil brasileira. As inscrições vão até o dia 31 de agosto e podem ser efetuadas, gratuitamente, por intermédio do site www.premiotalento.com.br, onde constam todas as informa- ções sobre a premiação. O TALENTO BRASILEIRO VAI BRILHAR NOVAMENTE. ABECE 74.indd 1 ABECE 74.indd 1 31.07.09 12:14:15 31.07.09 12:14:15

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INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL

Inscrições abertas para o maior prêmio daengenharia estrutural

12 Desafi os da construção em aço

Ano 13 Nº 74 jul/ago 2009

10 Worskhop ABECE na Concrete Show 20096 Inauguração

da Regional SC-Leste

Já estão abertas as inscrições para a sétima edição do Prêmio

Talento Engenharia Estrutural, concurso que já condecorou mais de 30 engenheiros estruturais e suas respectivas obras.

Os interessados poderão inscrever seus projetos em quatro catego-rias: Infraestrutura, Edificações, Obras de pequeno porte e Obras especiais. Os trabalhos serão anali-sados por uma comissão julgadora, que destacará um vencedor e uma menção honrosa por categoria.

Os vencedores serão contemplados com uma viagem a Las Vegas (USA) para participar da World of Concrete 2010, a maior feira de produtos e tecnologia para sistemas construti-vos a base de concreto, e receberão um troféu alusivo ao evento.

Os projetos apresentados serão classificados de acordo com os quesitos de concepção estrutural, processos construtivos/uso ade-quado de materiais, originalidade, monumentabilidade, implantação no ambiente, esbeltez/deformabi-

lidade e estética/economicidade.

Promovido pela ABECE em parceira com a Gerdau, o Prêmio Talento Engenharia Estrutural visa valori-zar o projetista estrutural e esti-mular o aperfeiçoamento da cons-trução civil brasileira.

As inscrições vão até o dia 31 de agosto e podem ser efetuadas, gratuitamente, por intermédio do site www.premiotalento.com.br, onde constam todas as informa-ções sobre a premiação.

O TALENTO BRASILEIRO VAI BRILHAR NOVAMENTE.

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2 ABECE INFORMA Ano 13 Nº 74

Ao longo dos anos, a ABECE vem ampliando os benefícios que traz a seus associados, sempre

insistindo na divulgação do quanto eles contri-buem de forma positiva à empresa ou ao profis-sional.

O próprio espaço da sede nacional, em São Paulo (SP), pode ser disponibilizado ao associado para realização de reuniões de projeto com seus clientes, ofere-cendo toda estrutura necessária em tais situações.

Também, para que o associado mantenha-se informado e atualizado sobre os eventos e acontecimentos do setor, recebe, em seu endereço, o jornal bimes-tral ABECE Informa, além do boletim eletrônico ABECE News, dos comunicados e informativos internos, dentre outros.

A ABECE está iniciando a transmissão on-line de seus encontros mensais, em que são proferidas palestras com profissionais renomados abrangendo temas de grande importância do setor da engenharia estrutural. Este processo está em teste e tenderá a evoluir ao longo do tempo, constituindo um grande benefício ao associado, principalmente, os que estão locados em outros Estados.

São inúmeros os eventos, organizados ou apoiados pela ABECE, em que o as-sociado tem direito a descontos em suas inscrições (ENECE, Concrete Show, Congresso Brasileiro do Concreto, etc.). O associado ainda pode participar de comitês técnicos representando a Associação, colaborando na elaboração de textos a serem encaminhados à ABNT, além de participar de programas de de-senvolvimento ligados a diversas entidades do setor.

O site da ABECE, sempre em constante atualização, oferece aos associados área restrita com benefícios importantes, tais como acesso a banco de currí-culos de profissionais do setor de engenharia, tabelas de honorários, índices, artigos técnicos, orientações relativas ao setor, etc.

Outro grande benefício é a série de convênios que foram e estão sendo firma-dos com outras instituições, dentre elas, o Ibracon, que dá ao associado o direi-to de acessar gratuitamente, via site, publicações da entidade. O site da ABECE fornece as informações completas relativas a todos os convênios firmados.

Além disso, a ABECE firmou convênios com empresas, como a Editora Blucher que possibilita descontos de mais de 20% na compra de livros, e com a TQS Informática, que oferece descontos aos associados da ABECE na inscrição de cursos promovidos pela empresa.

A assessoria jurídica gratuita também é outro grande diferencial. O associado pode esclarecer dúvidas relacionadas a legislações, contratos, etc. O site da ABECE indica os detalhes desse importante serviço.

Considerando a série de benefícios diretos oferecidos aos associados, há que se ressaltar a importância do quanto representa a um profissional ou empresa do setor se associar a uma entidade de classe de representatividade tão bem definida como a ABECE. Esse talvez seja o maior benefício, que se multiplica na medida em que o profissional participa ativamente da entidade, pois ele é o grande motivo de sua constante evolução.

Vicente Vidal GonzalezDiretor

Por que tornar-se um associado?

EDITORIAL

Av. Brigadeiro Faria Lima, 1993 - Cj. 61CEP 01452-001 - São Paulo - SPTel.: (11) 3938-9400 Fax: (11) 3938-9407 [email protected]

PresidenteMarcos Monteiro

Vice-presidente de RelacionamentoEduardo Barros Millen

Vice-presidente de Tecnologia e QualidadeSuely Bacchereti Bueno

Vice-presidente de MarketingJoão Alberto de Abreu Vendramini

Diretor administrativo-fi nanceiroJefferson Dias de Souza Júnior

DiretoresGuilherme Covas, José Luiz V. C. Varela, José Martins Laginha Neto, Roberto Dias Leme, Thomas Garcia Carmona e Vicente Vidal Gonzalez

Conselho deliberativoAlberto Naccache, Antonio Carlos Reis Laranjeiras, Augusto Pedreira de Freitas, Celso Augusto Cortez, Bruno Contarini, Francisco Paulo Graziano, José RobertoBraguim, Júlio Timerman, Marcelo Rozenberg, Marcio Capetinga, Marcos de Mello Velletri, Natan Jaconsohn Levental, Nelson Covas, Nelson Monteiro, Ricardo Leopoldo e Silva França, Sônia Regina Freitas, Valdir Silva da Cruz e Virgilio Augusto Ramos

ABECE Informa é uma publicação bimestral da ABECE - Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural

Conselho EditorialDiretoria Executiva da ABECE

Produção Editorial e DiagramaçãoPrefi xo Comunicação

Editora Rosana Córnea (MTb 17183)

Projeto Gráfi coSticker Comunicação

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA

E CONSULTORIA ESTRUTURAL

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ABECE INFORMA Ano 13 Nº 74 3

Pelo terceiro ano consecutivo, a ABECE participa da Concrete

Show South America e promove,no dia 27 de agosto de 2009, das 9 às 12h30, o workshop Estru-turas de concre-to e critérios de conformidade.

Tema que tem tra-zido grandes dis-cussões na exe-cução das obras de concreto por ser polêmico e envolver proje-tistas, tecnolo-gistas, construto-ras e concretei-ras, o concreto não conforme é objeto de estu-do de um grupo constituído pela ABECE (ver maté-ria ao lado).

O workshop, que contará comespecialistas no assunto, apresen-tará a recomendação para tra-tamento dos casos em que oconcreto obteve resistência abaixoda especificação do projeto, resul-tado do trabalho que este grupo de estudo vem desenvolvendo e que tem por objetivo sistematizar os procedimentos a serem adotados

pelos envolvidos quando da ocorrên-cia dessa não conformidade.

A programação completa pode ser con-ferida na página 10 ou no site da ABECE (www.abece.com.br), onde interessados podem se inscrever para participar do evento. A ABECE contará ainda com um stand na feira para recepcionar seus con-vidados e apresentar suas atividades.

ABECE promove workshop na Concrete Show 2009

Sob a coordenação do eng. José Roberto

Braguim, membro do conselho da ABECE, o

grupo de trabalho sobre concreto não con-

forme vem se reunindo desde maio deste

ano e seus integrantes são os engenhei-

ros Alexandre Tomazelli, Francisco Paulo

Graziano, Marcos Monteiro, Paulo Helene,

Péricles Brasiliense Fusco, Suely Bueno e

Thomas Carmona.

Seu objetivo é elaborar uma recomendação

baseada nas normas técnicas pertinentes

para esclarecer pontos e procedimentos

que geram dúvidas com relação aos casos

em que o concreto apresenta não confor-

midade.

Segundo o presidente da ABECE, eng.

Marcos Monteiro, a entidade quer tratar

tecnicamente o assunto, baseando-se no co-

nhecimento estabelecido nas normas téc-

nicas brasileiras.

“Queremos buscar um acordo entre as en-

tidades representativas, ABECE, Sinduscon,

ABESC e Laboratórios, quanto aos procedi-

mentos a serem adotados quando da detec-

ção de problemas”, afirma.

Grupo de trabalho

Grupo reunido no dia 10 de junho na POLI/USP contou com os engenheiros (à esq.) Pedro Carlos Bisleky, Paulo Helene, Suely Bueno e (á dir.) Paulo Gaziano, Péricles B. Fusco, José Roberto Braguim e Alexandre Tomazelli

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4 ABECE INFORMA Ano 13 Nº 74

Desvendando a reação álcali-agregado

O encontro mensal realizado no dia 30 de junho de 2009, na

sede da ABECE, em São Paulo (SP), trouxe o Prof. Dr. Claudio Sbrigh Neto para falar sobre a RAA (reação álcali-agregado), fenômeno perigoso que vem sendo estudado pelo meio técnico.

Intitulada A misteriosa reação álcali-agregado - conceitos atuais, a pa-lestra abordou a RAA no Brasil e no mundo, traçando um histórico de sua existência, a interpretação da nor-ma NBR 15577 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a prevenção e tentativas de correção desta reação química.

O palestrante é diretor do CB-18 Comitê Brasileiro de Normas Técnicas de Concreto, Cimento e Agregados da ABNT e coordena a Comissão de Estudos de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados, responsável pela NBR 15577, referencial especia-lizado com resumo dos conceitos atu-alizados sobre a avaliação da reação álcali-agregado, estabelecimento de parâmetros como a classificação de riscos, conceitos petrográficos especí-ficos, entre outras orientações impor-tantes para o segmento da construção civil.

Segundo o vice-presidente de Rela-cionamento da ABECE, eng. Eduardo Barros Millen, que apresentou o pales-

trante e acompanhou sua exposição, “a palestra foi brilhante, pois eluci-dou importantes aspectos da RAA aos participantes”.

O que é e como evitar

Partindo da explicação da RAA ser uma reação química entre os álcalis (sódio e potássio) existentes no cimento com agregados de características reativas (minerais ou texturais), havendo a ne-cessidade de umidade para que acon-teça, o eng. Sbrighi explicou que o re-sultado é a geração de géis expansivos que provocam fissuras e deslocamen-tos do concreto.

“As análises laboratoriais são de difí-cil interpretação para caracterizar a potencialidade da reação e as obser-

vações de campo demonstram como principais características as fissuras tipo mapa gel de cor esbranquiça-da, que não devem ser confundidas com carbonatação”, ressalta o eng. Millen. Como reparo com sal de lítio, que ini-be a continuidade da reação, é uma solução cara, a melhor atitude sugeri-da pelo palestrante é fazer avaliação da potencialidade da reação, através de laudo ou parecer técnico de tec-nologista de concreto ou geólogo, em obras importantes.

O conteúdo da palestra do eng. Cláudio Sbrighi está disponibilizado no site da ABECE (www.abece.com.br) – seção Eventos/Encontros Mensais.

Palestras no IE-SP

Promovidas pelo Departa-mento de Engenharia Civil/

Divisão de Estruturas do IE-SP (Instituto de Engenharia de São Paulo), mais três palestras con-taram com o apoio da ABECE.

No dia 18 de junho de 2009, o eng. Sergio E. Stolovas falou sobre a análise de desempe-nho funcional de estruturas sob

efeitos dinâmicos induzidos por atividades humanas e, em 16 de julho, o eng. Fernando Rebouças Stucchi apresentou a palestra Complexo Anhanguera – Projeto e Assessoria Técnica à Obra.

As obras do eng. Gustave Eiffel foram relatadas, em 30 de ju-lho, pelo Prof. Dr. Eng. Enrique Lindenberg Neto.

Profissionais acompanham, na sede da ABECE, palestra do eng. Claudio Sbrighi Neto (à dir.)

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ABECE INFORMA Ano 13 Nº 74 5

ACONTECE NAS REGIONAIS Curitiba

Curitibanos participam do curso sobre cálculo de pilaresde concreto armado

Delegacia Regional de CuritibaDelegado: eng. Jeferson Luiz Andrade(41) [email protected]

Desta vez, foram os profissionais de Curitiba que tiveram a oportu-

nidade de participar do curso Cálculo de Pilares de Concreto Armado que a ABECE promoveu, nos dias 19 e 20 de junho de 2009, por intermédio da Delegacia Regional de Curitiba.

Proferido pelo eng. Alio Ernesto Kimura, o curso reuniu 45 participan-tes no IEP (Instituto de Engenharia do Paraná) e contemplou, de forma prá-tica, os principais aspectos referen-tes ao cálculo de pilares de concreto, principalmente no que se refere à

análise das imperfeições geométricas e dos efeitos locais de 2ª ordem.

ABECE Universidades

O delegado regional Jeferson Luiz Andrade foi convidado para profe-rir, no dia 19 de agosto de 2009, na Universidade Tecnológica do Paraná, a palestra “Aplicação de estruturas de aço no Brasil”. Aproveitará a oportuni-dade para apresentar o programa ABECE Universidades, que visa demonstrar a Associação ao meio acadêmico.

Mais de 40 profissionais participaram do curso do eng. Alio Kimura (à dir.)

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6 ABECE INFORMA Ano 13 Nº 74

Para oficializar a Delegacia Regional SC-Leste, com sede em Blumenau, a

ABECE promoveu, na noite de 7 de julho de 2009, a palestra Novas Tecnologias em Fôrmas para Concreto e Escoramentos Metálicos com a eng. Maria Alice Moreira, diretora responsável pela força comer-cial da SH Fôrmas e Escoramentos, em-presa composta de 56 engenheiros.

Cerca de 50 profissionais, entre presiden-tes de entidades, conselheiro do Confea e amigos prestigiaram o evento, que foi re-alizado na sede da AEAMVI (Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Médio Vale do Itajaí), situada em Blumenau (SC).

Antecedendo a palestra, foi formaliza-da a constituição da delegacia regional da ABECE em Blumenau, que tem como responsável o eng. Luiz Carlos Gulias Cabral, engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná em 1971, especialista em estruturas, ex-professor e diretor do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade Regional de Blumenau.

A eng. Regina Hagemann, de Joinville,

atua como delegada adjunta da nova regional.

Ambos, ao fazerem uso da palavra, agradeceram a presença de todos pelo prestigio ao evento. Ressaltaram a im-portância da ABECE e suas principais finalidades, conclamando toda a cate-goria a se unir com o propósito da va-lorização profissional e atendimento às expectativas da sociedade em relação à profissão do engenheiro estrutural.

Palestra

Em sua palestra, a eng. Maria Alice Moreira enfocou o panorama atual da construção civil no mundo e no Brasil em particular. “Na brilhante apresen-tação, ela discorreu sobre a importân-cia do emprego de novas tecnologias e adoção de sistemas construtivos ágeis, seguros e econômicos e apresentou as diversas soluções para os sistemas de formas e escoramentos da SH”, comen-ta o delegado regional.

Após a palestra, a AEAMVI ofereceu um jantar aos presentes para marcar a ofi-

cialização da nova delegacia regional da ABECE que passa a integrar o quadro das 12 já existentes nas principais loca-lidades do país.

ACONTECE NAS REGIONAIS SC – Leste

Palestra sobre novas tecnologias em fôrmas oficializa regional

Delegacia Regional SC-LesteDelegado: eng. Luiz Carlos Gulias Cabral(47) [email protected]

Inauguração contou com importantes presenças como os engenheiros, da esq. p/dir., Jaques Zeitoune (diretor da Caixa-Mútua), Jorge Luiz Strehl (presidente do Sinduscon/SC), Juliano Gonçalves (presidente da AEAMVI e conselheiro do Confea), Luiz Carlos Gulias Cabral (delegado regional), Regina Hagemann (delegada adjunta), Maurício Laux (vice-presidente da AEAMVI), João Batista Gonçalves (vice-presidente do CREA-SC) e Valdir Damião Maffezzolli (ex-Presidente da AEAMVI)

Convidados acompanharam abertura, palestra e jantar Pronunciamento do eng. Juliano Gonçalves, presidente da AEAMVI, que cedeu espaço para a inauguração e ofereceu jantar aos presentes

Delegado regional, Luiz Carlos Gulias Cabral, e delegada adjunta Regina Hagemann

Eng. Maria Alice Moreira, da SH, proferiu palestra

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ABECE INFORMA Ano 13 Nº 74 7

ABECE cria grupo de estudo para revisão da NBR 6120

A ABECE acaba de constituir um grupo de estudo que visa

contribuir para a revisão da NBR 6120:1980 - Cargas para o cálcu-lo de estruturas de edificações. A primeira reunião para defini-ção de um cronograma de ati-vidades foi realizada no dia 20 de julho, na sede nacional da Associação, em São Paulo (SP),

e contou com cinco participantes.

O Grupo está sob a coordenação do vice-presidente de Marketing da ABECE eng. João Alberto Vendramini e os interessados em participar de-vem entrar em contato com a se-cretaria executiva por intermédio do telefone (11) 3938-9400 ou pelo e-mail [email protected].

Nome Categoria Cidade/ Estado

Max Walter Wagner efetivo São Paulo/SP

Pinheiro Engenharia, Arquitetura, Construção e Comércio Ltda. efetivo Ribeirão Preto/SP

ETAPA - Eventos, Engenharia e Construções Ltda. efetivo Sorocaba/SP

Nazir Abrão Abdo efetivo São Paulo/SP

Alan Ricardo Dias efetivo São Paulo/SP

Solfix Engenharia Sociedade Ltda. efetivo Barueri/SP

Ademar T. Hirata efetivo Goiânia/GO

Luiz Carlos M. de Menezes efetivo Goiânia/GO

João Augusto P. da Conceição efetivo Goiânia/GO

Carlos Eduardo Rocha de Assis aspirante Goiânia/GO

Rafael Lino Calixto aspirante Goiânia/GO

Márcio Ângelo Jardim efetivo São Paulo/SP

Fernando Xavier Bertuol aspirante Caxias do Sul/RS

Antonio Sá F. Palmeira efetivo São Luis/MA

Antonio Marcos Pereira de Almeida efetivo Brasília/DF

VOCÊ, ASSOCIADO,TAMBÉM PODERÁ COLABORAR E TRAZER UM AMIGOVOCÊ, ASSOCIADO,TAMBÉM PODERÁ COLABORAR E TRAZER UM AMIGO

PARA FAZER PARTE DA ABECE. PARA FAZER PARTE DA ABECE.

EM BREVE, TEREMOS UMA REGIONAL EM GOIÂNIA!EM BREVE, TEREMOS UMA REGIONAL EM GOIÂNIA!

Mais 15 associados passaram a fazer parte da ABECE, resul-

tado dos esforços da nova diretoria em trazer de volta para a entidade associados que haviam se desligado

e conquistar novos profissionais in-tegrando-os ao quadro associativo. Conheça-os no quadro abaixo. A relação completa dos associa-

dos está disponível no site da ABECE (www.abece.com.br) – se-ção Associados e Colaboradores/Associados.

NOVOS ASSOCIADOS

Obs. Os dois últimos são ex-associados que retornaram à ABECE

NBR 6120 contribuir p6120:1980 lo de estruA primeira ção de umvidades foide julho, Associação,

NOVOS ASSOCIADOS

revisão

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8 ABECE INFORMA Ano 13 Nº 74

ABECE marca presença no CINPAR 2009

Cerca de 250 pessoas, entre profis-sionais, estudantes, professores e

pesquisadores que atuam no âmbito da engenharia e arquitetura estiveram reu-nidos em Curitiba no CINPAR 2009 - 5º Congresso sobre Patologia e Reabilitação de Estruturas, que aconteceu de 11 a 13 de junho de 2009.

Realizado pelo Instituto Idd, IEMAC (Instituto de Estudos de Materiais de Construção) e Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto), o evento contou com o apoio da ABECE, entre outras entidades.

Entre os palestrantes estavam renomados profissionais atuan-tes no mercado internacional, como Eduardo Ballán (Espanha), Humberto Varum (Portugal), Petr Stepanek (República Tcheca) e Thomaz Ripper (Portugal).

Palestra

Como parte da programação do dia 12, a palestra Inspeção, recuperação e pro-

teção dos cais dos Terminais Graneleiro e Marítimo do Guarujá – SP, proferida pelo diretor da ABECE eng. Thomas Garcia Carmona, abriu a seção plenária de exposição de artigos.

Ele apresentou os trabalhos de ins-peção, projeto e acompanhamento das obras de recuperação e proteção dos Cais do TGG e TERMAG, localiza-dos na cidade do Guarujá (SP), com destaque para as características das

estruturas e a necessidade de uti-lização de equipamentos de maior porte, que levou à exigência do res-tabelecimento da capacidade origi-nal do píer.

O diretor falou, ainda, sobre os en-saios realizados e as dificuldades para inspeção, com apresentação de alguns resultados mais impor-tantes, a tipificação dos danos ob-servados, o fluxo de informação e peculiaridades para a execução da obra. No final, foi o mediador dos debates sobre os assuntos aborda-dos na seção plenária.

Além da presença de profissionais já conceituados, o evento des-tacou-se ao abrir inscrições para estudantes visando criar nestes a cultura de participar de congressos

e de buscar qualificação profissional.

Voltado para engenheiros e arquitetos, o CINPAR acontece anualmente e a pró-xima edição será realizada em maio de 2010 em Córdoba, na Argentina.

Seleção de cases para o 2º ENPPPCPMABECE convida todos os seus associa-dos para participar do processo de se-

leção de cases para serem apresentados na seção Painel dos projetistas do 2º En-contro Nacional de Pesquisa-Projeto-Pro-dução em Concreto Pré-moldado, evento que conta com o apoio da Associação.

Serão selecionados seis cases nas se-

guintes categorias: a) Galpões (comer-ciais, industriais, etc.), b) Edifícios de múltiplos pavimentos altos (mais de 3 andares), c) Edifícios de múltiplos pa-vimentos baixos (até 3 andares - tipo shoppings, escolares, etc.), d) Obras de infraestrutura (pontes, pontilhões, reservatórios, etc.), e) Estádios, giná-sios e similares e f) Obras especiais.

O regulamento, assim como o prazo para inscrições e a programação com-pleta do evento estão no site http://www.set.eesc.usp.br/2enpppcpm/. O 2º ENPPPCPM será realizado nos dias 3 e 4 de novembro de 2009 no Anfiteatro de Convenções Jorge Caron da EESC-USP (Escola de Engenharia de São Car-los – Universidade de São Paulo).

Evento reuniu cerca de 250 pessoas em Curitiba

Da esq. p/dir. Antonio Carmona Filho, Fagner Zadra (coordenador acadêmico do Instituto IDD) e Thomas G. Carmona (diretor da ABECE)

A

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ABECE INFORMA Ano 13 Nº 74 9

Visando fornecer uma base teóri-ca e prática sobre os tipos de da-

nos, correção e reforços que podem ser implementados nas estruturas de concreto, a ABECE oferece, a partir de 12 de agosto de 2009, o Curso Prático de Reforço de Estruturas de Concreto.

Com 18 horas aula, o programa abor-dará temas de alto interesse para engenheiros de estruturas e univer-

sitários da área da engenharia civil, contemplando a sintomatologia e os reforços com aumento de seção, com chapas coladas, com uso de proten-são e com fibra de carbono.

Ministrado pelos engenheiros Prof. Dr. Antonio Carmona Filho, MSc. Thomas Garcia Carmona e MSc. Tiago Garcia Carmona, profissionais da Exata Engenharia e Assessoria (empresa que atua em muitos traba-

lhos por todo o Brasil nas áreas de patologia das construções e projeto estrutural), o curso será realizado, das 18h30 às 21h30, na sede nacio-nal da ABECE (Av. Brig. Faria Lima, 1993 – cj. 61 – São Paulo –SP).

As vagas são limitadas e as inscri-ções estão abertas. Mais informa-ções podem ser obtidas no site da ABECE (www.abece.com.br) – seção Eventos/Cursos.

Curso prático na área de reforço estrutural de concreto é oferecido pela ABECE

Com o objetivo de normalizar mo-delos de informação na cons-

trução compreendendo sistemas de classificação de componentes (BIM - Building Information Modeling), a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) instalou, no dia 25 de ju-nho de 2009, a Comissão de Estudo Especial de Modelagem da Informação na Construção (BIM) (ABNT/CEE-134).

Durante a primeira reunião da Comissão, realizada em 16 de julho, foram escolhidos, como coordenador da mesma, o eng. Fernando Augusto

Correa, da SINCO Engenharia de Resultado, e como relator, o Prof. Eduardo Toledo Santos, da EPUSP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).

“A Norma a ser instituída é de extrema relevância para todo o setor, inclusi-ve para os projetistas estruturais, que estão representados na Comissão de Estudo pela ABECE, que vem há tem-pos discutindo o assunto internamente e participando ativamente de todo o processo da criação da Comissão”, ex-plica a vice-presidente de Tecnologia

e Qualidade Suely B. Bueno, represen-tante da ABECE na ABNT/CEE-134.

Ela explica que a normativa do BIM é uma demanda do MDIC (Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior) e a intenção da Comissão é fazer uma adaptação das normas ISO 12006-2:2001 e ISO 12006-3:2007 para a rea-lidade brasileira, uma vez que tratam, respectivamente, sobre a classificação e os conceitos relacionados ao BIM.

“Os trabalhos estão iniciando e não há uma data definida para a norma ser concluída”, explica a engenheira.

ABNT abre Comissão de Estudo sobre BIM, que conta com participação da ABECE

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ABECE foi uma das entidades convidadas a compor a mesa-redonda promovida no

dia 15 de julho de 2009 pelo CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço) como parte da programação do 64º Congresso Anual da ABM (Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração) realizado na Expominas, em Belo Horizonte (MG).

O vice-presidente de Marketing da ABECE eng. João Alberto Abreu Vendramini com-pôs a mesa formada por alguns dos princi-pais representantes da cadeia produtiva da construção em aço no Brasil e das lide-ranças do setor: José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva) e Carlos Valério Amorim, da Codeme Engenharia (MG).

Aberta pela gerente executiva do CBCA, Catia Mac Cord, a mesa-redonda teve como mediadores os arquitetos Ascânio Merrighi e Gustavo Penna e o debate con-tou com o eng. Fernando Orsini Rodarte, da Construtora Andrade Gutierrez; o arq. Carlos Alberto Maciel, professor da UFMG, e Flávio de Figueiredo, sócio-gerente da Flasan, empresa especializada em sistemas de construção a seco, incluindo perfis metá-licos estruturais.

O evento reuniu profissionais e estudantes de Arquitetura e Engenharia, empresários e exe-cutivos de empresas siderúrgicas e de empre-sas fornecedoras de estruturas metálicas.

Qualificação de mão-de-obra

A maior parceria entre siderúrgicas, fabri-cantes de estruturas metálicas e escritórios de Arquitetura e Engenharia foi destacada como um desafio pela gerente executiva do CBCA. “Somente com a sinergia entre to-dos os atores desta cadeia produtiva é que poderemos impulsionar o mercado para au-mentar as vendas de aço para a construção civil, apresentando-o como material inova-dor, econômico e estético”, destacou Catia Mac Cord.

Em sua colocação, o eng. Vendramini co-mentou sobre as barreiras histórico-cultu-rais para o desenvolvimento do setor que, segundo ele, contribuíram para o avanço da construção civil artesanal, com sua mão-de-obra desqualificada. “Para termos competitividade, é preciso uma mudança na cultura global”, destacou. Ele defen-deu uma blindagem de preços que permita a melhor comercialização das matérias-primas e mais esforços das empresas na produção seriada de produtos com novas

conformações e não ape-nas “copiando” os padrões internacionais.

O vice-presidente da ABECE apontou ainda a centra-lização dos negócios em poucos fabricantes de es-truturas como entrave ao desenvolvimento de novos produtos e destacou a falta de capacitação de mão-de-obra. “Não há curso para formação de projetista de estruturas metálicas. Este conhecimento está concen-trado dentro dos próprios fabricantes”, ressaltou.

O desenvolvimento de no-vos produtos, a prática de políticas comerciais ade-quadas e a isonomia tribu-

tária como avanços que o setor busca para promover a construção metálica como opção sustentável, eficiente e economica-mente viável também foram assuntos des-tacados na mesa-redonda.

Números do setor

Apesar da crise que afeta as economias em todo o mundo, o mercado continua favo-rável ao desenvolvimento da construção industrializada em aço no Brasil. Estudos do IBS (Instituto Brasileiro da Siderurgia), entidade que congrega todas as siderúrgi-cas em operação no País e gestora do CBCA, mostram que entre 2002 e 2008, o consumo aparente de produtos siderúrgicos na cons-trução civil subiu 6,6%.

Em 2008, houve um crescimento expressivo do setor: 18% em relação a 2007, acima da média de 9% no consumo total de aço no País. Os dados apontam que a demanda de aços planos revestidos, destinados a telhas, steel framing e drywall, cresceu de 502 mil toneladas para 729 mil toneladas (+ 45,1%) de 2007 para 2008 e a demanda dos perfis e tubos para estruturas cresceu de 284 mil toneladas para 411 mil toneladas (+ 44,7%) no mesmo período.

Graças a este salto histórico, o consumo per capita de aço em 2008 subiu para 126,8 kg/habitante – contra a média de 100 kg/habitante mantida desde 1980 –, mas permanece muito aquém do observa-do nas economias desenvolvidas, onde os níveis são superiores a 400 kg/habitante. Enquanto nos Estados Unidos o material está presente em 50% das edificações e, no Reino Unido, em 70% delas, aqui este percentual é de cerca de 15%. A participa-ção do aço no Brasil está abaixo, inclusive, de outros países da América Latina, como Chile (166 kg/habitante) e México (160,2 kg/habitante).

Mesa-redonda discute desafios da construção em aço

ABECE é uma das entidades apoia- doras do 2º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável que será reali-zado no dia 24 de agosto de 2009, no WTC Convention Center, em São Paulo (SP).

Promovido pelo CBCS (Conselho Bra-sileiro de Construção Sustentável), o evento tem o objetivo de apontar a

importância de um diálogo que ofe-reça alternativas ecoeficientes para a cadeia produtiva e de consumo que envolva o setor da construção civil, a fim de reduzir seus impactos socioam-bientais.

Informações e inscrições no site www.cbcs.org.br ou pelos telefones (11) 3869 0791 - CBCS ou (11) 5034-1304.

Construção sustentável

Representantes da cadeia produtiva da construção em aço, como o vice-presidente de Marketing da ABECE eng. João Alberto A. Ven-dramini (à dir.), participaram da mesa-redonda promovida pelo CBCA

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AGENDA2º Simpósio Brasileiro de Construção SustentávelData: 24 de agosto de 2009 (7h30 às 19h30)Local: WTC Convention Center (São Paulo - SP)(11) 3869-0791www.cbcs.org.br

2º Encontro Nacional de SiderurgiaData: 24 e 25 de agosto de 2009 Local: Hotel Transamérica(São Paulo – SP)(21) 2524-6917www.ibs.org.br/[email protected]

Concrete Show South America 2009Data: 26 a 28 de agosto de 2009Local: Transamérica Expo Center (São Paulo - SP)(11) [email protected]

Workshop ABECE - Estruturas de Concreto e Critérios de conformidadeData: 27 de agosto de 2009(8 às 12h30)Local: Auditório Amarelo do Transamérica Expo Center(São Paulo – SP)(11) [email protected]

8º Construbusiness 2009 Data: 31 de agosto de 2009(8h30 às 12 h)Local: FIESP (São Paulo - SP)www.fiesp.com.br/construbusiness

• Já estão disponíveis as edições nº 17 e 18 da Re-vista Arquitetura & Aço, do CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço). A primei-ra traz uma série de obras de instituições de ensino brasilei-ras que adotaram estruturas de aço, criando projetos sob me-dida para as suas necessidades. O número 18 traz bons exemplos de “en-velopes” de aço encontrados no Brasil, com projetos em diferentes estados, van-tagens que as chapas de aço podem ter na composição da fachada, etc. A Revista Arquitetura & Aço é uma publicação tri-mestral que integra as ações promovidas pelo CBCA para difundir conhecimentos

técnicos sobre o uso do aço na cons-trução civil industriali-zada. A publicação tem distribuição gratuita em bibliotecas e faculdades de Arquitetura de todo o País. Os números ante-riores estão disponíveis para download na área de biblioteca do site www.cbca-ibs.org.br.

• Está disponível no site do Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto), com acesso livre a todos os interessados, a se-gunda edição do ano da Revista Ibracon de Estruturas e Materiais – RIEM. Os te-mas abordados são: Curvas de Correlação

para Caracterizar Concretos Usados no Rio de Janeiro por Meio de Ensaios Não Destrutivos; Estudo Comparativo dos Critérios de Dimensionamento ao Cisalhamento Longitudinal em Lajes Mistas de Aço e Concreto; Influência das fibras de aço e das adições minerais na fissuração de tirantes de concreto arma-do; Modelos de Fissuração Distribuída em Vigas de Concreto Armado pelo Método dos Elementos Finitos, e Produção de cimento com economia de energia por otimização da granulometria da maté-ria-prima. Para acessar a publicação basta entrar no site www.ibracon.org.br menu Publicações – Revista IBRACON de Estruturas e Materiais – Volumes – Veja a edição completa.

EM TEMPO

O presidente da ABECE, eng. Marcos Monteiro, participou do lançamen-to do Portal Copa 2014 no Museu do Futebol realizado no dia 2 de junho de 2009, em São Paulo (SP). Neste even-to foi apresentado o estudo Desafios do Brasil para a Copa de 2014, sobre a infraestrutura das 17 cidades candi-datas a sediar os jogos.

Mais uma reunião da CE-18:600.19 – Comissão de Estudos de Lajes e Painéis Alveolares aconteceu no dia 3 de junho de 2009 na sede da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) e contou com a participação do vice-presidente de Relacionamento da ABECE eng. Eduardo B. Millen.

No dia 16 de junho, o vice-presi-dente de Relacionamento Eduardo B. Millen esteve na ABRASIP (Associação Brasileira de Sistemas Prediais) para participar da reunião de projetistas e posse da nova diretoria da entidade, cujo presidente é o eng. Sergio Kater.

Por intermédio da participação da eng. Suely. B. Bueno, vice-presidente de Tecnologia e Qualidade da ABECE, a Associação se fez representada nas reuniões do CT-301 – Revisão da NBR 6118, realizadas nos dias 18 de junho e 8 e 30 de julho.

Em continuidade ao envolvimento da ABECE com a implantação do BIM (Building Information Modeling), a vi-ce-presidente eng. Suely B. Bueno e o membro do Conselho Nelson Covas participaram das reuniões promovidas nos dias 24 e 26 de junho na ADDOR & Associados e na sede nacional da ABECE, respectivamente.

Convidada a integrar o Consic (Conselho Superior da Indústria da Construção) da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a ABECE marcou presença, por intermédio do presidente Marcos Monteiro, da reunião ocorrida em 30 de junho na sede da Federação, em São Paulo (SP), em que foram discutidas as propostas do próximo Construbusiness para aquecer o se-tor da construção.

Coordenada pelo vice-presidente de Marketing, eng. João Alberto de Abreu Vendramini, a reunião do cur-so de pós-graduação sobre Projeto de Estruturas de Concreto para Edifícios, fez uma avaliação do andamento da especialização, que já está em sua segunda turma. O curso é promo-vido pela ABECE, FESP (Faculdade de Engenharia de São Paulo) e TQS Informática.

Aconteceu no dia 22 de julho uma reunião, na Associação dos Engenheiros Politécnicos, em São Paulo (SP), sobre a criação do Fórum de Entidades de Engenharia, para o qual a ABECE foi convidada e se fez representada pelo presidente Marcos Monteiro.

O diretor da ABECE eng. Thomas Garcia Carmona é o representan-te da entidade na CE 18:300.06 - Comissão de Estudos de Durabilidade do Concreto da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), en-quanto o diretor Roberto Dias Leme representa a Associação na CEE 138 – Coordenação Modular para Edificações.

PUBLICAÇÕES

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ESPAÇO DO PATROCINADOR

Estruturas MistasGilson Queiroz

Roberval José Pimenta

CBCA - Centro Brasileiro da Construção em Aço www.cbca-ibs.org.br

Denomina-se sistema misto aço-concreto aquele no qual um

perfil de aço (laminado, soldado ou formado a frio) trabalha em con-junto com o concreto (geralmente armado), formando um pilar misto, uma viga mista, uma laje mista ou uma ligação mista.

A interação entre o concreto e o perfil de aço pode se dar por meios mecânicos (conectores, mossas, res-saltos etc.), por atrito (no caso de fôrmas de aço com cantos reentran-tes) ou, em alguns casos, por sim-ples aderência e repartição de car-gas (como em pilares mistos sujeitos apenas à força normal de compres-são).

A definição de sistemas mistos res-salta a diferença entre eles e siste-mas de concreto armado que, ape-sar de essencialmente mistos, não incluem perfis de aço.

A utilização de sistemas mistos am-plia consideravelmente a gama de soluções estruturais em concreto armado e em aço, passando a re-presentar, cada vez mais, uma op-ção a ser considerada pelos proje-tistas de estruturas.

Para exemplificar, nos pilares mis-tos, a contribuição do aço na re-sistência pode chegar a 90% (NBR 8800), com a possibilidade da utili-zação de diferentes tipos de perfil e de aços estruturais, bem como di-ferentes disposições construtivas, ao passo que, em pilares de con-creto armado, essa contribuição normalmente não chega a 40%. Essa característica está associada à re-dução da área do pilar em planta, de grande importância em constru-

ções com alto custo por metro qua-drado.

Outro exemplo é o das vigas mis-tas, onde perfis metálicos de alma cheia, perfis castelados e treliças, podem ser interligados a uma laje apoiada sobre eles, aumentando consideravelmente sua resistência e rigidez. A viga metálica é muito mais leve do que uma viga pré-moldada de concreto e de monta-gem muito mais simples do que a execução de uma viga de concreto moldada in loco.

Com a utilização de ligações mistas, tira-se partido de armaduras já exis-tentes na laje – para controle de fis-suração, por exemplo – alterando, se necessário, a quantidade e o compri-mento das barras. Nas lajes mistas, dispensa-se a etapa de desfôrma e reduz-se a quantidade de armadura.

Além da variedade de opções dispo-níveis e a possibilidade de obtenção de benefícios arquitetônicos e eco-nômicos, os sistemas mistos apre-sentam outras vantagens, as princi-pais listadas a seguir.

Com relação às contrapartidas em concreto armado:

• possibilidade de dispensa de fôrmas e escoramentos;

• aumento da precisão dimensional da construção.

Com relação às contrapartidas em aço:

• redução considerável do consumo de aço estrutural;

• redução das proteções contra incêndio e corrosão.

A edição de 2008 da norma ABNT NBR 8800 passou a incorporar, além das vigas mistas (já contempladas na edição de 1986) os pilares mis-tos, as lajes mistas e as ligações mistas.

O Manual de Estruturas Mistas (Vo-lumes I e II), a ser editado ainda este ano pelo CBCA, tem como objetivo facilitar a difusão do uso de sistemas mistos em projetos de edificações por meio de uma lin-guagem acessível, resumos teóricos simplificados, tabelas e exemplos práticos de aplicação. Totalmente baseado na NBR 8800:2008, cons-titui complemento de grande va-lia para a utilização dessa norma, contendo seus pontos principais. Evidentemente que, como qualquer bibliografia técnica, não dispensa o julgamento profissional do enge-nheiro responsável pelo projeto.

O Manual é dividido em dois volu-mes:

Volume I:Capítulo 1 Introdução

Capítulo 2 Conectores de Cisalhamento

Capítulo 3 Pilares Mistos

Capítulo 4 Lajes Mistas

Volume II:

Capítulo 5 Vigas Mistas

Capítulo 6 Ligações Mistas

Os autores agradecem antecipada-mente qualquer contribuição dos usuários para a melhoria do con-teúdo.

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COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS

Ponte Rio-Niterói, exemplo mundial em vistoria e manutenção

Há 133 anos a idéia de ligação en-tre as cidades do Rio de Janeiro e

Niterói, por meio de um túnel ferro-viário sob a Baía de Guanabara, vinha à pauta de um governante brasileiro, trazida por um engenheiro inglês. Do terceiro quarto do século XIX até os dias atuais, não apenas o elo entre os topônimos concretizou-se, através de uma majestosa ponte rodoviária, como o Brasil mostrou ao mundo novas técnicas na arte de projetar, construir e manter grandes estruturas, além de ousar na adoção de soluções ino-vadoras para contemplar a Ponte Rio-Niterói de plena segurança estrutural e vida útil prolongada. Assim, quando inaugurada em 04 de março de 1974, a Ponte Presidente Costa e Silva, po-pularmente conhecida como Ponte Rio-Niterói, materializou um sonho secular.

Detentora do recorde de maior vão do mundo em viga reta contínua com placa superior ortótropa integrando-se com as vigas principais de aço, com 300 mde extensão, a Ponte Rio-Niterói é uma construção singular e superlativa. É considerada a mais importante obra em concreto protendido das Américas, sendo formada por uma cablagem com 43.000 cabos, cujos fios das cordoalhas, dispostos longitudinalmente, dariam para dar 3,5 vezes a volta ao planeta terra. Quando de sua inauguração, ela representava a terceira maior ponte do mundo, atrás apenas da Ponte sobre o Lago Pontrchartrain e da Cheseapeake Bay, ambas nos Estados Unidos. Hoje, decorridos 35 anos, ela é a oitava entre as maiores pontes.

A Ponte Rio-Niterói congrega 3.200 aparelhos de apoio em neoprene, 5.000 m de juntas de dilatação, 1.138 tubulões, 13.000 t de aço de origem inglesa, 1.142 longarinas, 3.250 adue-las pré-moldadas, 453 pilares, 192 tra-vessas, 2.724 defensas elastoméricas, tendo sido edificada com 560.000m3 de concreto que lhe confere uma área ex-posta a ser vistoriada de 1.400.000m2. Sua extensão é de 14 km.

Quando ainda sob a égide do poder público, diretamente a ponte ficou 5 anos, desde a sua inauguração até 1979, sem qualquer tipo de manuten-ção estrutural ou de durabilidade. De

1979 até 1995, ela foi mantida por empresas privadas contratadas di-retamente pelo DNER, mas o tênue emprego de recursos à sua manuten-ção levou-a a declinar em qualidade, diante dos problemas acumulados. Ao ser entregue à iniciativa privada por meio de concessão, a ponte rejuve-nesceu e hoje, em alguns segmentos, a saúde física é até superior a obser-vada quando de sua abertura ao trá-fego.

Dada a envergadura da obra, sua ma-nutenção estrutural e de durabilidade requerem cuidados especiais constan-tes, de forma que a plenitude de se-gurança física seja permanentemente observada. Para tal, uma equipe de engenheiros e técnicos, auxiliados por consultores especiais, está sem-pre atenta aos resultados das vistorias rotineiras diariamente realizadas, não poupando tempo nas avaliações do seu estado estrutural, funcional e de dura-bilidade.

Manter a contento uma obra desta en-vergadura exige vigília permanente as-sociada à utilização de equipamentos especiais que garantam vistorias por-menorizadas, de forma que as terapias sejam as mais corretamente indicadas. Para tanto, a Ponte Rio-Niterói conta com dois caminhões passarelas de pro-cedência alemã, únicos no Brasil, além de andaimes fachadeiros motorizados e caminhões com lanças articuladas de grande alcance que possibilitam aces-sos táteis a todos os segmentos estru-turais a céu aberto.

Estudos e pesquisas especiais comple-mentam os cuidados com as suas estru-turas, destacando-se as que se encon-tram em andamento com o concreto protendido e o pavimento rígido sobre os caixões metálicos, as realizadas com os aparelhos de apoio e as juntas de di-latação (inéditas no mundo), e aquelas executadas com o sistema de proteção da ponte contra choques de embarca-ções, entre outras.

A Ponte Rio-Niterói é constantemente visitada por engenheiros brasileiros e de outras nações, ansiosos em tomar conhecimento do que aqui é executado em termos de manutenção, visto que o conforto estrutural e de durabilida-

de da ponte em serviço já ultrapassou fronteiras. Após uma dessas visitas, fei-ta por um grupo de engenheiros chine-ses do Highway Research Institute, de Pequim, a Concessionária da Ponte S/A foi convidada por esse órgão a dar cur-so de vistoria e manutenção de pontes para 36 engenheiros, fato que ocorreu em outubro de 2004.

Troca de experiências com instituições internacionais é sempre verificada, com a Ponte S/A assimilando e fazen-do uso, quando pertinente, das novas tecnologias, em contrapartida às suas informações de novas, algumas inédi-tas, técnicas na arte de vistoriar e de manter grandes pontes. No cenário na-cional o que é realizado na Ponte Rio-Niterói funciona como uma vitrine con-sagrada, pois tudo sempre é visto com muitos predicados.

Para quem, como o autor, vivencia a obra desde a fase de construção até os dias atuais, como consultor da Concessionária da Ponte S/A, tendo permanecido por 17 anos como co-ordenador dos serviços de vistoria e manutenção para o então DNER, hoje DNIT, é possível expressar com segu-rança que o processo de concessão foi o melhor antídoto aplicado aos males que assolavam outrora a ponte. Com a saúde de fazer inveja a qualquer obra de arte especial no Brasil, mesmo aquelas recentemente inauguradas, o tempo de serventia da Ponte Rio-Niterói, se mantidas as atividades de vistoria e manutenção tal qual agora realizadas, é superior a muitos e mui-tos anos, ou melhor dizendo, é de per-der de vista.

Carlos Henrique Siqueira Consultor da Concessionária Ponte S/A

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