o sujeito de direito tem pessoa ea natureza.pdf

02/06/2015 OSujeitodeDireitotempessoaeANatureza

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Osujeitodedireito,apessoaeanatureza

SobreacrticacontemporneadosujeitodedireitoYanThomas

Gallimard|ODebate

1998/3n100pginas85107

ISSN02462346ISBN9782070752928

Artigodisponvelonlineem:http://www.cairn.info/revueledebat19983page85.htm

Paracitaresteartigo:ThomasYan,"Osujeitodedireito,apessoaeanatureza"Nacrticacontemporneadosujeitodedireito,Odebate,1998/3No.100,p.85107.

AdistribuioelectrnicaCairn.infoparaGallimard.Gallimard.Todososdireitosreservadosparatodosospases.

Areproduoourepresentaodesteartigo,incluindofotocpias,spermitidadentrodoslimitesdascondiesgeraisdeutilizaoou,seaplicvel,ostermosecondiesdalicenacompradosporseuestabelecimento.Qualqueroutrotipodereproduoourepresentao,notodoouempartesobqualquerformaouporqualquermeioqueseja,proibidosemautorizaoprviaporescritodoeditor,excetonoscasosprevistospelalegislaoemvigorFrana.especificadoqueoarmazenamentoemumbancodedadostambmproibido.

1/1Documentodescarregadoapartirwww.cairn.info200.146.5.2428/01/201105:15p.m..Gallimard

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YanThomas

Osujeitodedireito,

apessoaeanatureza

Nacrticacontempornea

osujeitodedireito

Aquestodosujeitodedireitotornousefrancamentecontrovrsia.Oconantimodernidadecentrarhojeassuascrticasemumaconstruoolegalantigo,parafazloPorterresponsvelportodososmalesatribudosahipertrofiadosujeito.Emtodososladosemadvogadosemtericosdodireito,emcerTainfilsofostambm,paranofalardealgumascorrentespsicanalticassomultidobrarosataquescontraaonipotnciaqueodireitofoiatribudo,sobacategoriasujeitomodernodedireito,omestreindivduosimesmoedanatureza.

Anovaideologiaemergente,muitoreativotivasenoreacionria,e,pellMell,denunciouatcnica,oindivduoeomercado.Essaideologiatemumahistria.ElamuitasvezesrefereseaHeideggereusosAcrticadeFranceEllulsobreatcnicaeSr.Villeydireitaindivduomoderno.Elesetrataaquidahistriadeentraressascontrovrsiasdoutrinriaspuramente,queem

Almdisso,sorelativamentebemconhecidos.Melhorvaleapenamencionaroprpriodebatejurdico,comoeledesenhaemumaterraondecasusticaoargumentooserviodadecisoondeestconstrangidapeloimperativodosseusefeitosprticas.Svouapresentaraquialgumasdasquesteslegaisconraryemqueovalecontrovrsiaemtornodochamadoidiamodernasujeitodedireitoeque,subdireitocorolriosubjetivo.Voutentar,emumsegundomomento,sugestesgerenciarcomoeporqueoassuntolegalmenteequipadosparacontrolaretransporteformaodesiedomundo,enocaminhocertoparaalcanarestecampodecontroletcnicacomonaarenapoltica,indescritoemnossamaisantigatradiodalei.muitomaisprofundamenteenraizadaqueacreditamosenoacreditamosqueapardespiserscularmentedaleinaturalchamadomoderno.

YanThomasumespecialistanahistriadodireitoromano.EleoautordeMommsene"Isolierung"delei.Roma,daAlemanhaedoEstado(Paris,DeBoccard,1984).Odebatejpublicou"Ainstituiocivisdacidade"(N74,maroabrilde1993).



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Acrticaantimoderna

OmaisquentedebatidohojeentreOscivisestorelacionadoscomreasrecentesodesenvolvimentodecertastcnicasofereceaexpansoindivduoscontrolesionsobreanaturezaese,comoelesmesmosAlmdisso,otrabalhodanatureza.Oprimeirologianicacobertossoaquelesquetransformamprpriascondiesdeproduooureproduodevida,isto,obiogias.Seesinteirasdodireitodeperaspessoaseodireitodefiliaosoacreditados,directamenteafectadoouameaadoporelesEspecialmentequando,comogeralmenteoSeestastcnicassosolicitadoseapoiadosporummovimentoquetendeaserconfundidocomopreodemercado.Hpreocupaodequeumcernmerodeprincpiosgeraisdedireitoapareadiretamenteacusado:ocomentrio

sentidodavidajuridicamenteseguraesocialmenteorganizado2.ParanovosdesafiosnesteOrdemdeVidarecentesavanosbiotecnologiaeengenhariagentica,algunsrespondem,definindoprincpiosqueteriaqualquervalormomentocertoporexemplo,sobreaclonagem,oprincpioogneronecessariamente,dedireito,reproduohumana,oumesmoaasingularidadegenticanecessriaemdireitoSeresHumanos 3.svezes,estessoaprimaveranovosprincpiosquesoacreditadosparadescobrirproibirdeterminadasprticasdomercado,taiscomoprincpiodadignidadehumana,adignidadeindisponveisbleaterceiroscomooprpriosujeito 4Semcuidado,emprimeirolugar,queadignidadeummuitoantigacategoriajurdicaespecificamenterelacionadoaindisponibilidadedecertasinstituiespolticasticoadministrativa(porexemplo,dignidadeoescritrioouadignidadedacoroa,indisponibilidade

YanThomasOsujeitodedireito,

apessoaeanatureza




cerpelaindisponibilidadedepessoasquederivadaindisponibilidadedocorpohumano,realizadautilizandocategoriacivildoinalinablee'tradeoff' 1 tambmindisponibilidadedefiliao,queapenasumaextensodoprimeiroprincpioouainda,Outragrandecrculodeestencleoirredutvelproibido,aindisponibilidadedegnerosexualregistradopublicamentenoestadocivileconstituiumorto,porconseguinte,nouniversopoltica.Masalm,reasinteirasdeinstituiesosocialquetradicionalmentecaiudentronoaleisoagorasuportadasporjuristas,emcasodeemergncia,ondealgunselespensamquetmquelutarcomleidearmas,contraosperigoslogiaGiasdevidarepresentamparaavidaparaavidanocompreendidosnosentidobiolgico,mas

1.M.A.Hermitte",ocorpodocomrcioexteriormercado"filosofiadaLeiArquivos,1988,p.323346ADGalloux,"ReflexessobreacategoriadecoisasTradeoff:Exemploitenseprodutosocorpohumanoemdireitofrancs,"LesCahiersdedroit,voo.30,N4,1989pp.10111032I.Sartorius,"Remarcasemalgumascoisasforadocomrcio,"OPequenasPosters,06desetembrode1993,n.107,pp.71213deSebrode1993,N110,pp.714B.Oppetit,"DireitodecomComerciaisenocomerciaisvalores"MisturasP.Lalive,1993pp.309319.

2.Nestaconceitodevidaorganizadoemoposioaopuramentevidaanimal,ou"vidanua",verG.Agamben,Homosacer,tradfr.Paris,1996.AoposioebiosZoedalnguagregaaquivalorparadigmtico.EmNoentanto,otermoRomanalegadamente"institutovida"(vitaminstituere),muitasvezesutilizadaporP.Legendredesignarodiscursoeuropeuemqueelederreteefazlei,notemabsolutamentenenhumecoemlatim,emenosaindaemOdireitoromano:estafrmulaatestadaporqualquertexto.

3.VejaoestudocrticoexcelenteporIacub",deveproibiraclonagemhumana?"AMazarine,N2,deSetemSetembrode1997.

4.B.Edelman,"Oconceitojurdicodehumanidade"LeDroit,damedicinaedoserhumano,1996,pp.245269"Adignidadedapessoahumana,umconceitonoubovino",Dalloz,1997,p.185sq.


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cadoscomodisponveisseutitularprovisrio)massemquertomarcuidadoparaque,nadefiniodedignidadedapessoahumanacomoocompartilhamentodeinformaesdesdequetodomundotemdefiliaoparatodaahumanidade,somosobrigados,sensqueumadeterminadacategoriatemqualquersignificadoprtica,dedefinircomprecisoessecompartilhamento:isto,ouseja,paratraaralinhaqueseparacadasobresuadignidadedisponvel,oqueabrangidopelopresentepertenacomum,adignidadeeaindicaoDupla,queumcomasualiberdade,ecujaeleomestredaeliminao.Emoutraspalavras,antesdecometercontraatecnologiaemarketlutandoemnomedaleidanaturezaoudignidadehumana,devesercomcomearapensarsobreasdificuldadesnaverdadeaperigosquetemqueconferirestanaturezaeestadignidadeoselodeumasanolegal.Paraoperar,aleiexigequalificaesrigorososemqueacordopodeserfazerhabilidadesprximaseseguras,enoderefernciasvagas,slogansfavoritosparaosidelogosdetodosostempos.Equeestaanaturezahumana,equeaAnaturezaagoramaisumavezviroumoda,elavaleapenarecordarqueaexperincianaturezapolticadaIdadeMdiaatotirnicoContemporneoned,mostraaextraordinriaperigosqueessarefernciacontm,sobaFiguracorolriocontraanaturezaporrefernciaciaqueforamdesenvolvidosnoOcidenteosedifciosmaisaterrorizantesdeabsolutamenteSemitismo,comeandocomaInquisio,atorturaeconfisso5.

Masachavenoestlainda.AchaveencontrasebastantecomofactonmerodejuristastomarpretextodeestedebateparaacertarascontascomacatsriedeassuntolegalcategoriaqueseriaAtualmentepervertida,masaperverso

seriapraticamenteescritosnasuaconstituiomesmo.OsnovosmodosdeapropriaoNaturezacomeandocomanaturezacadasujeitohumanocorrespondem,elesdizemcadavezmaisfreqentemente,umnovodesign,demirgicacorretamente,oassuntoDireita.Atcnicairiaperceberaonipotnciaodomniododesejo,emesmoessaconquista,umavezqueteriaemprestadoatradioinstrumentocionaldodireitosubjetivo,acapacidadeseriaumsercujacadadesejo,incluindotodasasfantasmesmesmos,seriaagorateracessoaocenapblica.Esteseriaonovoassuntodireita:osujeitodeumdesejoilimitadoqueimposegostariadedvidasosujeitocapazderealizarseusapetitesapenasemrelaoaumacapacidadedecompetnciajudiciriadiqueimprudentementeintroduzidopelacinciamodernolegal 6.

Dopontodevistaquenosinteressa,aquestoodepatentesindustriaisexemplar.Opatente,comotodossabem,umttulodepropropriedadenoconhecimentotcnico.Eleproprotegeoinventor,amaneiranaqualapropriedadeprotegeumquetemumexclusivocoisacorpreaouaquelacoisaerafeitacomasmos,sejajnanatureza,mesmoquealgunsdelesascoisasdanatureza,comooar,mar,espao,etc.soinaproprivelporqueosmunicpios.Estassocoisassemassunto,ouseumassuntoomestre,elespodesercoletiva:umEstadooumesmo,comoocasodotratamento


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5.NapolticaeespecialmenteosefeitosprocessuaisreferncianaturezaeleinaturalnatradioOestedesdeaIdadeMdia,consulteoestudofundamentaisJ.Chiffoleauconto,"Contranaturam.Umaabordagemcasusticadanaturezamedievaleprocessual"Micrologus,No.4,1996,pp.265312.

6.Veja,porexemplo,B.Edelman,"NaturezaesobreDireitosintitulado",No.1,1985pp.125142"LawandAssuntotecnocincia"filosofiadeArquivosLei,1989,vol.34,pp.165179.





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tshirtdofundodomardaAntrtidaounoespao,todaahumanidade,erigidoemseguida,sobreadireita7.Agoraqueprotegepatente,queespecificamentenoexistejnanatureza.Eleprotegeanovidadeinventivaquenoexistenooestadoanteriordaarte,emuitomenosemnatureza.Assimcomonouniversocalcal,algumascoisassotradicionalmenteinaproprivelouindivisacoletivamente(Issoremontaaodireitoromano,comsuascategoriascomplementaresresnulLiuserescomunas),enouniversoAtecnologiainaproprivelenopodeserprotegidoporumapatentequemesmodescobertoverde,pelaprimeiravez,jexistehtodasessasleisnaturais,ouproprodutosnaturais.Noentanto,comodemonstradoM.A.Hermitte,algicaindustrialeaomercado,eventualmente,forandoaprprianaturezamesmoparaentrarnoregimedepropriedademercado 8.Primeiropasso,sementesechamadasvariedadesdeplantas,elesforamcriadasousimplesmentedescobertas(Lei1957).Segundaetapa,asorganizaesvivo 9.Emprimeirolugar,asbactrias,osmicroorganismosnismosvivocriadopelohomem(EstadosUnidos,SupremoTribunalcasoChakrabarty,1980).Emseguida,osanimaistransgnicos,orgnicanismosmulticelularvivocujaelamongegenticafoialterada(mouseMycCasa,1988patenteconcedidanaEuropaemratooncogene,1992).Passofinalmente,aprprianaturezahumana 10. DescobertaumaclulararatomadasapartirdobaodeumUSdoente,cujalinhagemprometidaenormeslucros,acabasendopatenteadoem1984.ACalifrniaaomovida,enoemoprincpiodepatentearumaclulahumanos,massobreapartilhadebenefciosentre

Sandoz,quehaviacultivadoeMoore,opaciente,odonodoseucorpoeassuasclulas,e,porconseguinte,titularumaexploraodireitanasomesmo11.

Outrosexemplosprestamsemelhor,Aparentemente,odiagnsticodeumagravecolaliadoabrangelimitessemque,acreditase,noestsujeitovalidamenteestabelecida.Umalatadiscutiroimpactodabiotecnologianafiliaoestatuspessoal.Istoumareasensvel,ondeacrticadosujeitoLeiemodernidadequepensadoparaseroresultadoomaisradical 12.Foraatmesmoosurgimentodabiotecnologianacenadalei,aleide1975,relativainterrupoovoluntriadagravidezpodeapreciarjquesvezesinspiranossoscontemporneos


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7.OSr.ChemillierGendreau,"ahumanidadepodeserumsujeitodedireitointernacional?"Proceedingsde1989nosso7668,pp.1418A.Bekkouche",Arecuperaodoconceitodepatrimniocomumdahumanidadeporpartedospasesindustriais"RevisobelgadeDireitoInternacional,20,1987pp.124137M.A.Hermitte,"AConvenosobreDiversidadeBiolgica"FrancsAnuriodeDireitoInternacional,38,1992,p.182.

8.M.A.Hermitte,"Histriascolectivasextravagantes:odireitodereproduodasplantas"emB.EdelmaneM.A.Hermitte(ed.),OHomem,naturezaeCerto,Paris,1988.

9.ADGalloux,"Apatenteabilidadedevida.Histricolegais",pastasepatentes,No.2,p.1sq.M.A.Hermitte,"Apatenteprovadeanimal"emnaturezasCinciasEmpresas,No.4,1994B.Edelman,"Odireitoeavida,"TheResearch,212,1989,p.966sq."Rumoaumaabordagemcompetenteparaconhecervidadique",Dalloz,1980,p.329sq.

10.F.Bellivier,Opatrimniogenticohumano:estudolegal,tese,Paris,1997.

11.Moorev.RegentesdaCalifrnia:SupremaCorteCalifrnia,09dejulhode1990.Nestacaso,verF.Bellivier,op.cit.,p.136sq.B.Edelman",Homemdeclulasouro",Dalloz,1989crnica,pp.225230G.DworkineI.Kennedy,"tecidoshumanos:direitossobreocorpoesuasao,"MedicalLawReview,1,1993,p.291sq.

12.Algunsexemplos:Homem,NaturezaeDireitoop.cit.JLBaudouineC.LabrusseRiou,oshomensproduzemme,comquedireito?Estudojurdicoeticodaprocriaoartificial,Paris,1987B.Edelman(ed.),TheLaw,medicaocineeossereshumanos,Paris,1996.



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mixsubjetivadireitodedesejoeValidaoosujeito.Algunscomentadores,eaidiaeraagorageneralizadanopblico,reivindicaoquealeireconheceumdireitoindividualdemulheremseuprpriocorpo,direitoaumnomequeestautorizadaarescindirovidaqueelacarrega.Nomerefiroaquiaacontrovrsiasobreoestatutojurdicodacrianapornascer,queumaleide1994definecomoembrioenofetosemasfasesdasuadesenvolvimentotambmsodeterminadosnodireitofrancs 13enomaispro

Infelizmente,essapaixocontradireitossubjetivosobscurecebemoutrosperigosdoqueaquelesquesoatribudasvalidaojurdicafalsamentededesejo.Istonoalertaparaumaevoluodiferentepreocupaesemvezbiopoltica:aDeslocamentocontemporneadosnveisabaixoqueavidanoestmaisprotegida.Ontem,sacrifciohumanofoiseresbaterdefinidosuainclusonaesferadopoder:poderdevidaemortesobreseupaifilhosdomonarcasobreseussditos,sacrifique


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problemadeseustatuscomoumserhumano,pessoaquevive,potencialsujeitohumano,etc.Eleaquiquestododireitoreconhecidonome.QuandoanalisadosvistacomoumdireitoSubjetivoqueamulherteriaemseuprpriocorpo,mentecontrovrsiaprevalecesobrequalquerrazolegal.Aleisimplesmentefazdeescapepormulheraocdigopenal,quandodecontrolarerecebepermissoparainterrompercertascondiesgravidez.Estaimunidadedadenotemnadaavercomumdireitoindividual.Sefoiumdireitosubjetivo,seriaocontadorpartedeumaobrigao,quefezomdicorespondendoemcadacasonopedidodeamulher 14.Masissonoprecisamenteocaso.Amulherqueinterrompeuexercciosnagravidezqualquerdireitoparticular,muitomenosumdireitosobreseuprpriocorpo.AbordaumdecontroleparaoEstado,umademandaquepassaporoconselhodeummdico.AfalciaaquiModelodireitosubjetivousadoparasugerirqueolegisladorotriunfodesejoebenefciosdosujeitooindivduoegosta,comosehouvesseumaafinidadebviaeimediataentreaconstruoodosujeitolegaleaexistnciapsquicaosujeitododesejo.Aanlisedestecasonoobjetivo,simplesmentePlenmico.

vidaexigiuamorpatritico.NoDiadehuiafraquezaorgnicadealgunsseresqueoscondenaasernaturalmentesacrificarconfivelafraquezadosseressituadonafronteiradevida.Amontante,osembriesantesnaiscrescimentoAjusante,ocomairreversvelemmorrer,tanquesdevidaverdadeirasrgodesdequeosavanosnatecnologiaenxertosinduzidaumanovadefiniodeamortecomomortecerebral.Estastransformaesescontemporneastmnenhumainteligibilidadedadenadietadosujeitodedireito.Elesdevemventosercompreendidanocontextodeumestudoarelaoentrepoderedavida.ATalestudospodeserrealizadanolongotempo,enofariasentidoparaaproveitarquesteshumanasdabiopolticaemsuaapenaseventosrecentes.

Devepartidadomesmomodoapartirdaanlisededireitosobreascrticaslevantadascontraaprticapolticasocialdaprocriaomedicamenteassistida.Elenosebaseia,aocontrrioaoquetantasvezesreivindicado,emummodelodedireitoindividualprivado.Ospaisquequeremum

13.Aocontrriodeoutrosdireitoseuropeus,ExemploIngls.

14.D.Thouvenin,"Odireitotemseuslimites",emTestartJ.(ed.),LojadasCrianas,Paris,1990.



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Ascrianastmabsolutamentenenhumcrditoainvocarcontraningum.Abordamoestado,querecolheeaceitaaplicaesepreparaascondiesdafecundao,ogestaoenascimento,pormeiodesuaorgnicaNismospblicos.OtemadodesejodeterfilhosreconhecidopropagaocomodireitosubjetivonumcertonmerodepsicanalistasesfregarTparaadireitaouparaosadvogadosesfregoupsicanalticosnlise.Poderamosatmesmoadicionaraoendereoapoiadoresdainstituio,quealeideemjulhode1994,atomomentodeconcederosdesejosdeassuntos,estabeleceummododeparentesconobiolgicocal:ummododefiliaoquerevive,umDealgumaforma,oantigosistemaondepaternidadefoibaseadoemumapresunolegal.Estapresunoagoraencontroirrefutveisdevido,emcontrastecomaevoluoRecentequetendiaacairparatrsemdescidaverdadebiolgica.Deacordocomaleide1994,defato,aidentidadedodoadorpodeserprocurado.Ohomemqueaceitouainseminaoesposaousuanamoradanoposteriormentequalqueraodepaternidade 15.

Maisdelicadaaquestodotransportesexual.MuitoslegislaoeuropeiaComunidades,umavezqueaSuciaem1972,estcertosuasolicitaodemudanadeestadocivil.svezes,olegisladoraindapermitequeelescasamento.NaFrana,atmuitorecentemente,otribunaladmitiuumlayoutVitalcomopartedeumprotocoloMEDcal,quandoestabeleceupercialncialnciadosexopsicolgicosobreosexofisiolgiconascimentolgica.OTribunaldeCassao,noentanto,dissequetaisalegaesnoadmissvel,devidoindisponibilidadedeOestadodaspessoas.Oraciocniodo

mirthfulsi:suafiliaoeidentidadeSexual 16.Talatribuio,registradonacorpo,inseparveldoestadoinalienvelsobreadireita17.Emnomedomesmoprincpioafiliaesindisponibilidade,elefoicondenadoner,emseguida,proibirlegalmenteoalugueldeutrus,quedizeraprticadasubrogao.Estaprticasedissociaprimeiroosdoismaternidadepeiasgenticosegestacional,quandooteroPortaEggalugadooparceirocontratual,afertilidadedoovoCondepeloespermadomaridooucompanheirodoltimooupeloespermatognesezodeumdadorterceiromasmaisfundamentaltallynovamenteelacontractualizesolinkfiliao,jqueatentoocaminhocertoreconhecidacomoame,comoelatinhacarregouacrianaetinhadadoluz,comprometecontraodinheiroparadesistirdesuamaternidadecomrespeitoofeto.Seestefoivalidadoemendado,comoocasonosEstadosUnidos,emseguida,umacontratoteriaoefeitodeabolirumafiliaolegalmenteestabelecido,deixandoosemtrao18.

EsteprecisamenteoregistroescritodoEstadoCivil,aorigemdesualinhagemcomooassuntotranssexualpedeparaverparasempreapagado,exceto,talvez,amemriaeaexperinciaoutrasubjetiva,quenenhumaleipodecontrole.OTribunaldeJustiadoTribunalEuropeuodosDireitosdoHomem,eventualmente,imporestasoluo,mantendoaAtribuioodaidentidadejurdicaindisponvel


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15.Leide29deJulhode1994sobreoorganismodeexecuohumana,art.10=CdigoCivil,art.311,1920.

16.Cass.Civ.,31demaro,1987,Dalloz,1987coluna,p.446vejaS.Gobert,peridicoJurisclasseur1988,3361,e19903475.

17.D.Salas,carneSujeitoeobjetodelei:ajustia




Tribunalbaseousenaideiadequeapessoaquenotenhaatribudoaout

defrenteparaotransexualismo,Paris,1994.18.Cass.1Civ.,13dedezembrode1990,Dalloz,1990Crnica,p.273,RelatrioMassipeCass.,3deMaiode1991.


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direitoparacadatpicoparamoldarsereconhecer,mesmopublicamenteeverumidentidadequecorrespondeconvicointerioreletematagora,eestareservamatria,quetornamaiscredvelaparnciaparaoutros19.Oseuropeus,estenodeniable,estoprestesaviraraquifundamentosdeidentidadequesopressupostascompetenteparaconhecerdiquelegalemqueeleesthospedadocomotalpelaleiainstituioclassificadacalassunto.Pelocontrrio,aidentidadeFamliaeidentidadehistricasexualecorpo,anterioreexternaparaoConstruodosujeitoqueenxertadosobreeleeabsorvloportlaaoseuconta,essaidentidadeagoraaresponsabilidadedeumlivredisposiodomesmoassunto.Odireitoautodispositiondoassuntopareceseroqueidentidadeerradicadadesenvolveuoqueautorizouummudarnosdocorpo,sexoeonome,masoquetambmrevisouEventohistriadeumnascimentoregistradaemumgnero.Assimqueanaturezatransformadaformado,mastambmqueessamudanaparecedobrar,paraotrabalhodedireito,deumanegaoDahistria.ParaissooquefoiobtidotransexuaisantesdeoTribunaldeEstrasburgo:talfilhonascidodetaletalassim,nascidofilhadamesmaouooposto.Em1992,oTribunaldeCassaotevedealinharnestecasodnciaquepermitiuaindicaodesenvolvimentoduelo20.Elafez,defacto,combasenateoriadaaparncia,nonaleisujeitaaratificaoversuaprpriasubjetividadeconvicotiva:assim,provavelmentedizloevitaLeisubmetendoparaterafantasytera,aocontrriodotinhasidopropostoparaacerEstrasburgoTribunaltainopiniesdissidentes,comoodeJuizMartens 21.

Noentanto,oproblemanoestmaisaquiemoutroslugaresdoqueoprpriosujeito.exclusosivamenteadoobjetodosdireitosconcedidosindivduoslegalmenteconstitudascomotpicostaispontosdeimputaogaesgaesedireitosdecorrentesdofimcompetnciajudiciriadique.Mantenhanos,maisumavez,imaginarumaligaonaturalentreaconformidadeconfirmaolegaldeste,dequeapessoa,eaexperinciasubjetivadosindivduosexistemtivas.Temosderesistirtendnciadesentidocomumconfundirosdoisregistosentrequedivideumanicapalavra,umnicopedido.Nadaobscureceaintelignciadodireitodemisturarosdoisnveis.Acoisaaidentidadequeorevendedortransgenderdiquecombinarseudesejointerior,mesmosuafantasia,outracoisaodireitodeeleestautorizadoareclamar.Estedireitonopodeserumacausadeaoreconhecidocomovlido,dentrodeumadeterminadaordemjurdica.Longereduzirasubjetivodeterminaesparticularesborder,elesfuncionaporqueuniversal,abstrato,dentrodeumadeterminadaordemjurdica.Eleobrigandotodosaformulloemtermosimpessoal.Nopodeserconfundidoemqualquercaso,comodesejododireito.SeodesejodeChangerosexopoderiaservalidadoaqui,porqueelereformuladosdireitoaorespeitodavidaprivado22(NoestoupreocupadoaquisaberseSGBVreduzidoparaocampoprivacidade,oquepareceinsuportvelparamim


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19.CEDH,casodoB/Frana,Estrasburgo,25demaro1992SrieA,N.231C.

20.Cass.Plenria,11dedezembrode1992Touro.inf.TribunalCassao,No.360,1stFevereirode1993CONCL.JEOL.

21.CESHD,Goseyc/GrBretanha,Strascidade,em27desetembrode1990,SrieA,184verdiscussoessadecisoedoparecerdivergentedojuizMartensemD.Salas,carnedeAssuntoesujeitodedireito,op.cit.,p.82sq.

22.Vern.20.



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oestadoatualdalei).Aovisitarestequalificao,aquestoestmalcolocada.Ela

Direita.Em1972,umadvogadoamericanolanadoaidia:Direitosdeobjetosnaturais23.Era,


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transportadosparaforadesejo.Odireitoserecusaaentraremmotivaespuramentesubjetivos.Estefelizemadmitirvaloresmobiliriosegeneralizvelcausasacreditasesercomumatodos,paraforasubjetividade.Porseparaoefeitodainstituiorente,afirmamtantoumdesejoeumdireito,masaorganizaojurdicadesarticulada.Nissosentido,absurdofalarsobreavalidaosobreodesejodeumpedidodeIDcombasenodireitoaorespeitodavidaprivada,seriaabsurdofalardevalidaodesejodosproprietriossobreumpedidobaseadonapropriedade.Ouento,teriaonossopsicolegal,toatentosos"limites"queconstituema"estruturalgica"dotema,explicarcomoodireitodeestendersuaspossesreconhecidaselegadosaoinfinito,semvalorlimiteoudurao,eassimomundoamputateumladoaumentaroseuvaloremdetrimentodeoutros,servemenosafantasiadeonipotnciareconheceuqueodireitodostransexuaisChangerseusprprioscorposesuaprpriaidentidade.

SubjetivaoNatural

Contraaonipotnciadeumdesejodedomniodanaturezaquecaracterizamonovotemamesmonomundodatecnologiaemercado,muitosjuristas,americanos,alemesmans,Francs,oferecerrespostas,curiosamente,longededesconstruiracategoriasujeitolegal,apenasafirmareestendlo.Estesadvogadosvaioferecernadamenosqu'instituerprprianaturezaassunto

nestecaso,definidoparaoSupremoTribunal,paraumaassociaodedefesadanatureza,uminteresseemagir,ouseja,umdireitosubjetivo,enquantotribunaldeapelaodaCalifrniatinhaconcluiuqueaausnciadeumprejuzopessoal.Umimaginadasposteriormente"crimescontraaEcosfera"nomodelodecrimescontrahumanidade24,ouento"relgiosbiolgicoscal"exercidapelorepresentantetutoresosdireitosdereasdeinteresseecolgico,taiscomobitopo,erguidoemassuntoslegais,submeteincapablesdeexercerosseusprpriosdireitos,mascapazdeaprecilapassivamenteatravsdemecnicarepresentaoagncia 25.

Vsobreamontagemapersonificaoo,queresolvenadaemsimesma,umavezreduzidaaumatcnicaderepresentao:naturezaqueestariammaisprotegidos,personificaocadoserepresentadapororganismoslegalmenteestabelecido,quedeixouasuacoisastatus,mascoisaprotegidaporumestatutoespecialporpressupostodeorigemlegal,tambm?Asoluoesoferecidotcnicofaltadeleiforeno,maselesnotmamesmaalcanceideolgico.Personificamasinstalaesoualgumasespciesdenatureza,queeestacertamenteosignificadodessaspropostasinspiradoaecologiaprofundaestabelecerrivaistpicososujeitohumano.tambmrecusarseaqueencararofatodequeohomemestnocentro

23.Ch.Stone,"Deveriaterrvoresemp?Emdireoadireitoslegaisdeobjetosnaturais",LeiSouthernCaliforniaRevisode1972.

24.S.Rowe,"Crimescontraaecosphere"emR.BradleyeS.Duguid,ticaAmbiental,SimonFraserUniversity,Burnaby1988,vol.2,pp.89102.

25.M.A.Hermitte,"Oconceitodediversidadebiolgicacalecriaodeumestatutonatureza"(1987),tomadanoHomem,NaturezaeDireito,op.cit.

Documentodescarregadoapartirwww.cairn.info200.146.5.2428/01/201105:15p.m..


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douniverso,mesmoquandoeleafirmaqueoconordenhadas.deserecusaraevidnciadestaantropolgicacentrismoqueDominiqueBourgchamajustprticamentoemque,sejaqualforanossapensamentosediscurso,osvaloresquedeclararprotejasexistempelaLeiatmesmopeloqualdeclaramosqueelessejamvalores26.Anaturezainstitudocomoassuntoqueatoprprioatodestainstituioo,queumatohumano.Emsuma,ohomemocentrodaficodequeanaoturaestsujeita,tantoquantoaficooqueestejasujeito.Entreestasduasfices,adiferenaideolgicacal.

Chamaaatenoqueodebatesobreapersonificaopraticamenteobscurecidotudoalternativo.Algumpoderiaimaginar,aEmvezdisso,construirplanosdeprotecoonochomaissegurodopontodevistadeAntropologiaocidental,deobjetivaonatureza.EsquecemonoscomdemasiadafacilidadeLEMENTOquemuitorecentemente,estsobascoisasqueasprpriaspessoasForamconsideradosindisponveiseinalinables.OCdigoCivilfazMobilizatrocademercadoriasque"ascoisasquesocomercialmente"eexcluiaquelesqueofazem

estruturaspermanentesdenossaculturalegal.OprprioCdigoCivilqueassumirapartirdaquiimemoriaisdetrabalhoediodoiuscommune,ondeaquestodaindisponibilidadetinhaasuasedenoexclusivocoisascertas.Sforamobjectodeinformaotransferibilidade"coisasforadonossopatrimnio"Patrimoniumnostrumextraou,comooutramaneiradedizer,"ascoisascomrcio",orescommerciumquarumno.O"trade"nestesentidofoiaoutrolugarasuaactividademenosrigormarcastiaisqueastransaeslegais,comoLivrebemcaro,maneirasusceptveldepassandouma"coisa"deumaheranaparaoutro.

Paraderramarcoisasparaaesferasubdiscutecomrcioeimobilizlosemumstatusdeproteo,nohavianenhumaquestodoaffuBLERempessoas.Umaoperaodestetipo,deoutrolugarseuservio,prejudicariapagoacerTainjuristascontemporneosesperamdele.Otruquedepersonificao(odesucessessubjacentesnodireitoromanoclssico,quedascomunidadeshumanasnoOrientege)notradicionalmenteservidoaotanquesemfim,coisasoupessoasasanturiosemespaoinalienabilidade,masparaestabelecerumponto


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noso.MasnocomonocoisaapessoaconsideradalegalmenteprotegidasGee,mascomoalgoforadocomrcio.Estacategoriaincluijurisprudnciaincluindoosdireitosdepersonalidade,clientelas,ocorpohumano 27.Garantirpessoasouelementoshumanosparasercolocadaforadocircuitodocomerciante,elepossuiportanto,tinhaaobjetivar,enestarotundapensoSercomonomercadoria.Masestadeandamoshojeserecusaaemprestardelongemaisortodoxoemaisconsistente

26.D.Bourg,artifciohomem,Paris,1996.outrastentativasdeconservao,semrecursoapersonificao,verF.Ost,Naturezabanida.Ecologiaotestededireito,Paris,1995.

27.CdigoCivil,art.1128.Sobreaprotecojurdicadoscorposobascoisas,easvantagensqueconfere,peloregimecomerciante,apossedequalificaojurdicapararegulararelaodoeucomoseuprpriocorpo,verospensamentosimportantesdoJPBaud,TheCaseMovoar.Ahistriajurdicadorgo,Paris,1993.Leipositivo,ocasoouvidoapartirdaleide1994,relativaorespeitopelocorpohumano:ocorpoagoraconstitutivadapessoae,comotal,declaradoinviolveleforapatrimnio(Lei29dejulhode1994,art.3=CdigoCivil,arte.16par.1,5,6,7).


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Aliquidaodasobrigaesedireitos,quandoaidentidadedeseuproprietrioeraincertoTain.Napendnciadaaceitaodeumaaspiraoatribuio,eletinhaqueevitarflutuaodebenssuspensoentreumamortequeexistiaemaisumherdeiroqueaindanoexistia:apropriedadeemsi,emseguida,tomouolugardapersons,soluoestabelecidadesdeoinciodo IIe ADsculo.EmumacomuComunidade,surgiuaquestoseasmercadoriaseramcomunsentreresidentesouindivisopertenciaprpriacomunidade,consideradoumterceiroestabelecidoacimapessoasestaquestomuitodebatidaemIdadeMdiafoi,comosepoderiaimaginar,asedeinteressespolticoseeconmicosredoutahabilmenteconcreto.Quandonasegundametade XIIIe sculo,impsasoluodeumidentidadeautnomadecomunidadesorganizadascomplementar,afiguradeumanovaunidadeColetivopessoalnotinhaalcanceontolgico,aocontrriodoquealegadodemasiadafrequnciaentreoshistoriadores.Muitomais,esteacordonoatendeaosinteressesdossubstancializarentidadesconsideradasparagarantirasuainviolabilidade,prometeramoseujexistenteexistnciareal:outrosmeios,obrigadoamonoplodaviolncialegtima,amsuficienteplementarparaqueoOffice.Apersonificaodacomunidadeserapuramentetcnicaeobedeceuasnicasrestriesdaimportnciareputaodasobrigaesedireitos:paraForadoindivisoentreosmembrosdeumamesmacomunidade,elestiveramqueergueracomComunidadeseempessoa.CadaSAVaitalmquefoiumtruquedelei.Osmecanismosadequadosqueproduzemdevequalificarparainseroemumtecidojurdicoconhecido.Assim,utilizado,pararesponderanovosproblemas,

categoriajurdicatradicionaldaperanis.

Apersonificaoutilizadoparaimputardireitos,noparaprotegerapropriedade.Proteger,simumaespciede"negcios"queoOdireitoromanorecorreuaumcomrciotransportarascoisasdeumestatutoparaoutro,semelepodeprecisardeantropomorfizarlos.AsmercadoriasquequeramosatingiruminterdicoalienateforamtransferidosparaodomniodeoutroassuntoqueoproprietrioOriginalmente,elesforameliminadosdeoutromodoporexemplodosdeuses("coisassagradas")oucidade("ascoisaspblicas"),e,portanto,inscritoemummovimentolegalestveldesdeosdeusescomoascidadesforamconsideradaspermanente.Osartigosquepodemformargeaitobenefciodealgunsbenscaiuoureligiocivil,oudedireitopblico:mastodostambmeramlegais,umavezqueeleseramoresultadodeumprocedimentodetransmissoPropriedadefer.Essascoisasnuncaforamou"sagrado"ou"pblico"emessnciaantigalioquevaleapenarecordarparaaquelesquepensamquepodemescapardonaturezanoprocessodehabilidadeshumanas,sobaformaestritamenteocidentaldedireito.Paraalgosersagrado,foiumconsagrao,epblico,umadecisopolticadeapropriao:noanaturezadascoisasquefoidecisivo,masdecisonaformasobreeles.Nomeioge,acategoriadecategoriajurdica"sagrado"inicialmente,vaicertamenteserprofundamenteredesenhadonocadinhodaantropologiacrist.Masissonovaipararenquantoaservirinstitucionaistrabalhosrelacionadoscomaformadeumconsagraoeletambmvaicontinuaraserassociadociadoaoregimedosassuntospblicoscomque,emnovasconfiguraes,


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ajudamacomporparticularesestatutosliers28.Essascoisasfinalmentehojenshesiteemchamar"coisas",porqueelespertencemnatureza,ealgunsvoudraientpersonificarparamelhorprotegidosger,eramdesingletestatutojurdicomorrer:que"ascoisascomunsatodoshomens",quefezinaproprivelparaqueconcha,emparticular.MasessacategoriafazprNosuponhaquemenosdeumanteriorconstruojurdica:oedifcionadamenosdoqueumtipodeunidadehumano29.

Tal,apartirdeRomaparaaEuropamoderno,baseadoemumaleiLatinareformuladonocadinhodocristianismo,aslinhasimportantedeumregimequereconheceuo"Coisas"certosestatutosdeinatividade.Usandoessasleis,aspessoastambmforameventualmenteprotegidos,maseraemseguida,objetivarloscomocoisas.Existemproprovavelmentenenhumoutrosignificadopropostacomumdeque"apessoainviolableesagrada"naculturasecular,issosignificaqueapessoanopodeseracoisapersoadiferentedesimesmo.EstruturafundamentaislegalamuitolongoprazovaiparaCdigoCivildistingueascoisaseaspessoase,entreascoisas,aquelesquepodemventooupodemnopertencerperpessoasprivadas.Mastudoseummovimentodepessoal,sefossereligiosaoupblico."Ascoisasproduzidopelonatureza"noescapaestedispositivo.Elemesmolumdosprincipaispressupostosondeauniversalidadedoshomenslevoumuitocedo,oAntigodireitoromano,umsentidoinstitucionalprcis:natureza,portanto,eraumaespciedehomemnidade.Masestaestruturaforadoaobjetivartambmoquepertenaumapessoa,querpara

osoutrosouasimesmo.DoisplanossoPenareias,masnotrs.Ouapessoaobjetivadoporpertenceraumaoutraintnciaque,porexemplo,aadesoDeusouoestadotaleraadietatradicionalneldaindisponibilidadedosrecrutasdocorpomilitar,indisponibilidadedesuaprpriavidacomaproibiodesuicdio,etc. 30ouElaprpriaobjetivado,tornandoorelatrioautoumapessoacomalgumacoisaesteoregimeliberaldocorpoquepertenceapenassobresimesmo,oudetrabalho,queumdesmembramentodocorpocomoosujeitocomeaadisposiodosoutrosporcontrato,etc.Apartirdisso,fauDraitaideologiaconservadoraqueobservadoHojeemlei,especialmenteemComentaristasfrancesestiraconclusesSorequeridos.Aocumprimentarporexemplo,oNasequnciadeumajurisprudnciarecentedoConselhoEstado,oadventodeumnovoconceitodecompetnciajudiciriacerteza,dequeadignidadehumananodisponvelsobresimesmoe,portanto,foracomComrcio31,Temosdereconheceromesmotempoqueseelenovoltaremtaldignidadeasedefinireautilizaoquelheconvm,eleterqueconsideraodequeumaterceirainstncia,umalegislativotorouseuintrprete,porsuavez,esteobjectivodignidadeedefinir,senecessrio,contraapersonsemsi,apartequenoestdisponvel(Comotalutilizaodocorpoouautilizaodetaisdignidade,etc.).Vamosteressaautoridadedisposiosoberanadeindisponibilidadedeapessoaesemmaisgarantiadequeo


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28.Ver,porexemplo,E.Kantorowicz"ChristusFiscus,"emmorrerpelaptria,Paris,1984,pp.6073.

29.VerDigest,1,8,2541,1,1641,2,1.30.VerM.Iacub,Corpohumano.Investigao

legal,tese,EHESS,Paris,1993.31.Ver,porexemplo,B.Edelman,"Adignidadeda

pessoahumana,umnovoconceito",art.cidade.



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posioemqueseanunciaseaserterceiro,comoigrejas,monarquesouEstadospatriticos,requercadaum,emseuprpriorespeito,umsacrifcioego32.

Essedesviopermitenoscompreendermelhortomar,dentrodenossaprpriacultura,significadodealgunsmovimentoscontemplativostemporrios.Objetosquesemovemdeumlugarparalegalaoutraporexemplo,propesequepassaranaturezadostatusdoobjetoaessetpicoEessesdeslocamentospordeslizamentosimplesmentosrepositriosemvezdeinvenonovosconceitos,mapearaleirecomendadoelevantanovasquestessoformuladas.Mas,comoadvogadoshojesolivresaindaoseudeverdepropornovosarranjosinstitucionaisparadar

cuinstitudo.Osujeitoreal,natural,sujeitohumanodepoisdetudo,acreditaseosexcessosobservadoAarrogncia,excesso,demiurgicalapetiteocontroledomundo.Aomesmotempo,eporummovimentoquenodemaisnecessrioemprimeirolugar,nsimputamosomesmoosexcessosartificiaissujeitosaabstraoTpicoDireita,isto,crse,amodernidadelegal.Porconseguinte,alimitarombitodeacooaisso,nsnosopomosaele,enosimplesmentementoproibido,masoutrosassuntosestabelecidoscontraele.Multiplicarseostpicosimporaomundodanatureza,comoseosobredireitoshumanos,hipoteticamenteimmatriareiaemseusdesejos,poderiaencontrarnenhumlimiteemsujeitosdedireitorival.EledeveriaMasficarclaroquenenhumdireitosujeitocomooassuntoconcretodequalquerdesejlo


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significadoeformaaquebrasnaintroduzidaspelaaculturaegeneralizadadatecnologiamercadoeintegrlosemumarsenalMaisvelhodogmtico,paraosmelhoresmestresControlando,assim,elasnodevemserenganadopeloterraemqueelesagem,quandosobdireito,introduzempropostasprecipitadasquenoatenderaqualquernecessidadetcnica.Ahistriadodireitopodeapreciar,umperspectivaqueapresentaumacertadistnciaAntropolgicadointeriordonossoprpriacultura,comodifciltirardoarsenaldeumatradiojurdicacujodesenvolvimentolentonosuficientementodecontroloporqueentonoestamosmaislidandocomumaconstruointerpretativavivel,masumvernizideolgicopassageiro.Nissosentido,asubjetividadedanaturezasintomticomaticdeumacrise,senoosujeitodedireito,soboentendimentodequenssomos.Umtambmmuitasvezesconfundidodispositivodoisdadosmuitotinct.Osujeitoreal,natural,artificial,eoassunto

nonadamaisdoqueumainstituio,umaartefato.Confuso,oquecomumemadvogados,construoerealidadepsicolegalcalousocial.Emumpassadoaindaperto,noeraincomumverinvocarpossedesejodeleifundaopropriedade,oinstintosexualparaabasedecasamento,ocimenafundaodafamliamonogmicoeamorporseupaiprolenopoderdefundaopaterno.Todososclichsdelado,eradedadosconfusosepsicolgicoselaboraesinstitucionais.Estaconfusomantidopelosensocomumdanaturezaeleifoitambmaserbaseadaemumacultura

32.Sobreosperigosquetemquehaverdignidadedaperpessoasumaquestodeordempblica,eosprocessosotrabalhodeinterpretaonestedesviodeconceito,ver,nojulgamentodaAssembleiadoConselhoEstadode07deoutubrode1995comunadeMorsangsurOrge,O.Cayla,"Odireitodegolpe?"Pginas108133destenmero.



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tureleinaturalambiente,oqueeraedeixoudeserdominante,especialmentenaFrana,ondeateoriageraldodireitomuitomenosdesenvolvidodoqueemoutrasnaesOcidental.Hoje,ocrticoantimoernquestoinstitucionalnoprocedecasocontrrio,quandooconjuntoderetalhodeinindividual,emsuaformaabstratadeperlegalousoasobreadireita(edifciofortevelhocomoveremos),emumarealidadecontingente:queo"sujeitorei"(expressoHojeemvoga),assuntooudiademonacabolis,quesedobratcnicaeatmesmoodireitodeseusdesejosefantasiasmesmo.Essasmisturasgenteregistros,depassagem,deacordocomascircunstnciasposturas,orealconstrudonoLegalpsicolgicoesocial,sotambmoprimeiroaaproveitar,senecessrio,desteinstrumentomentodeprorrogarparaalmdoseusubstratohumano:osmauspensamentosecategoriaperigosoparaoshomens,seriaprotectoraparapelicanoservores.

Oartefatodapessoa

Deumpontodevistahumanistaeumpontovistapoltico,certamentepodemospreocuparestaextensoextraordinriadaesferademercadoria,que,eventualmente,compreenderostpicosmesmabolsa,desdequeoorganismoosujeitoenvolvidooprpriosujeito,edesdequeocorpoorgnicoserdenaturezafundamentalmentediferentedestesdesmembramentomentosdocorpoqueso,porexemplo,oesforofsicaetrabalhoque,comonssabe,tmoestatutodemercadorias,eestebemantesdaanlisequederameconvoasliberais,desdeodireitoromanoantigo.Um

podetambmsepreocuparcomacriaoumsistemadecirculaodebenserecursosfontesquenodeixapraticamenteEmvezdisso,pelomenos,emprimeiraanlise,nestepontoCorrigidonestaimpermutvelincluindobensMauriceGodelierlembrouemseubelolivrosobreodometroca,umaantropolgicouniversal 33.NatradioLegal,essepontofixoOcidentaltemumnome:chamado"tradeoff",chamadode"inalinabilit".

MasotemadaleifoibemconstrudoantesdarenovaodoseudomnioeacimaestesnovosobjetosnoafetamseucontroleNo,naminhaopinio,aformaclssicadessemontanteAndarinstitucional.Elepode,efectivamente,exceptopsicologizandoconstruesindevidamentecompetnciajudiciriadiques,vparaadireitasobreotemadodesejocujaaplicaoteriaonomede"dvida"ecujasatisfaoseriaonome"subdireitasubjetivo".Demasiadasvezes,oshistoriadoresdopensamento,atmesmoosprpriosadvogados,consulteesteidiadeumtpicoemprimeirolugar,independenteeonipotentesantapareceuumaformajurdicaparacadao XVIIesculocomDescartes,paraoutrosXIVeComnominalismo.

Masascoisasnosotosimples.Emborasejaverdadequeautilizaodafrasesubjectumiurisdizeroequivalenteatradicionalmenteconhecidocomo"Pessoa"poucoutilizadoantesXVIIe sculo.tambmverdadeque,tomadasemsignificado,otermo"cercadedireita"sabeemautoresmodernasdeumdireitonaturaldederramementodesignificadoemrelaoaseusempregostradicionaiscional.Emescolstica,emesmoentreosadvogadoshumanistas XVIe sculosubjectumiurisrefereseaoobjectivodaesferaque


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33.OSr.Godelier,OEnigmadadoao,Paris,1996.





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serdebatidoe,muitasvezessignificaqueocontrovrsiaouconceitojurdico.O XVIIesculo,emvezdosujeitoqueseespalhalivrearbtrioepercebeunilateralmentesuaautonomianaapropriaodascoisasexternocomoduasmodalidadesdodireito,aleireal,subjetivaeleipessoal:posobrigaesdesessoedepropriedadedeumlado,edecontratoodooutro.Almdisso,semprecom XVIIeeXVIIIe sculos,osdireitosquetenhamporobjectoopivsoconsideradaspelaprimeiravezmaisopadroobjetivo,quesimplesmentevalidar.Elesnosoacontrapartidadalei,oefeitodoempoderamentodaordemjurdica.medidaquecadacunsabe,ocontratosocialdeficopolticautilizadoparaalcanarumasnteseentreimaginrioesferapuramentesubjetivadedireitospriorieaexistnciadeleis,normasprojetadotalcomodefinidoretrospectivamente.

Masodireitosubjetivo,nessesentido,umaartefato,noaleiemsi,masemumIdeologiarecentedalei."TpicoRight"notemos,paracomear,temumsignificadopuramentedoutrinalenuncasuplantou"Pessoa",quesemanteveapalavratcnicaquessabe,porexemplo,oCdigoCivil,eAindanosabequeapenasoscivisemForadoexerccioornamentaldeintroduodisposiesgeraisdedireito."Pessoa",emNoentanto,umartefactotcnica,artefatocujahistriacontinuaaserescritointeiramenteemAlmdasplatitudeshabituaissobremscara,opapel,oator,quesereferemgeralmentecomosignificandoqueapessoaLegalumaduplicatadeoassuntoreal.EstbemchamadoconhecidopersonanoLatimArcaicoeclssico,enooator,masopapelemscaraisto,deumasvezeosinalquerepresentaaaoquerepresentantes.Portanto,essasexpresses,aptopara

linguagemteatral"roleplay"(personamsustinere),"assumirumpapel"(personamgerere),ou"mantenhaoseuprprioemumpapel"(personaevicemgerere).Agoratodasessasfrasessecretasalugarcedonalinguagemdalei.Nolei,comonodrama,esteouaqueleator,sujeitoconcretodetmassumeoutomaemvezdeumpersonagemquenoreduzsi.Oassuntodupla:elaprpria,maisfunesquealeiatribuiaeleeissonamedidaemqueumsujeitoinvestidocomtalFunoprecisamentechamadopessoaPessoaagregadofamiliar,pessoaescravo,nenhumcidado,etc.Noentanto,prticasinstitucionaisnoselimitamAoreproduzirmetaforicamentecategoriaTeatrodapessoa.Nodrama,oascoisassorelativamentesimples.Umatorutentemscaratemumpapelepersonagem:personamgerit.Poresteduplomentosocontactados,emcontigidade,oRepresentante(ator)erepresentados(apersonnage).Masessesdoissujeitos,umrealeooutrofictcio,temtantoemcomumsertambmsujeitosindividuais:o"peranel"umindivduo,bemcomoaacotorqueencarna.Agorabastantediferenteemlei,cujasoperaessoinfinitamentemaiscomplexo.Nodireitoromano,omesmoindivduoconcretopodeassumirvriaspersozinhopessoas.Vriosindivduosespecficos,poroutrolado,podeserumanicapessoadeapoio.Comoconstitudoporlei,apessoaumafunoresumo,umrecipientequeprestaseatodosostiposdecontedo.

Paratornarissoclaro,nodesnecessriaparaofereceraoleitoralgunsexemplosdacasusticaHeritageondeestaAconstruoestemplenodesenvolvimento.Doismestres,AeB.Cadaumcabea


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umaheranaetemaesterespeitoumescravo,(A)e(b).Essesescravosgerirosactivosdasuamestres,passarcontratoemseunome,comgentemseunomeaterceirosourecebercompromissoemseunomeporterceiros,deacordocomummecanismoderepresentaoperfeitadesenvolvidodesenvolvidopelodireitodefamliaromana.MasnossosdoismestresAeBsosimultaneamentecopro

porescravosindivisoaoescravodeumdosdoiscondminoscometidoumdeseusdoismestresquenoaomesmotempodereceptorestapromessaquenofazsimultaneamenteoadressataireemseucampo.Emoutrapalavras,umadasduasfaixasentreasquaisoESclavepromissordivididadeveestarausenteoato.Quandopromessasa(b),oescravo(a'/b')


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proprietriosdeumescravocomum.Oqueacontecetseoescravocomum(a'/b')tratardeumproverbalmassa(b)deBescravo?quecapacidadeoactor(a'/b'),separadasentredoismovimentosdomstica,compartilhadoentreduaspropriedadesdivididoemdoisestatutos,elepronunciouaformamulaessecompromisso?comoslave(a')Ummestrequeelenoentendiacomumcomaoutraparte,oescravo(b)?OuBem,umescravo(b')domestreBelecompartilhacomseuparceiro(b)?EmNestahiptese,oprofessornodevesercontratadopelapromessafeitaporumdosseusescravosparaoutra:ningum,naverdade,nopodeencomprometemseasimesmo.Paraquebrarquestionarseustermosjurdicosbsicos,deveserdistinguidodopromissor(uma'/b'),duaspessoasemlhecombinara"persoaSlaveA"e"pessoadoesBclave".Como"pessoadoescravoA",eleseenvolvecomapromessafeitaaoescravo(B'),seumestreAparaB:oaltofalanteeadressataireapromessadenopertenceromesmomestre,elessodoistemasdistinct.Como"pessoadoescravoB",queContudo,nopodemoscometer,pelapromessafeitaaomesmoescravo(b),emdireoaoseumestreemsi:oadressataireeopresidentedapartedamesmapromessadominuseconstituiuEnto,matarumnicoassunto.Atravsdestaconstruo,soluojurisprudnciacombasecomplexoseguro,quepodeserindicadocomo:apromessa

temumpapeladesempenharcomoumescravodeA:Bcomoumescravo,elenopodeterqualquer34.

Aleifazaseparaoefectivadasindivduoseorganismos,paracompor"perpessoas".Oescravocomum,indivduocompartilhadaentredoismestres,divididosentredoiselamongespronunciarumanicapalavra.Massuabocaapenasdoisdistintosvirpalavraslegalmente,seengajaoprimeiromestre,ooutronoenvolverosegundo.Oqueanaturezareneemumcorpo,umaboca,umavoz,Direitodesarticuladaemduasfrmulaslegaisduaspessoasdistintaseirredutveis.Aqui,poroutrolado,vriostemasemconjuntonumapessoanica.Umtestadorinstituiuherdeirosseufilhoeseuneto,filhodeumlado,seuamigooutro.ComointerpretaravontadedeTestentculo?Aelequeriadividirseulegadoemtrsigualmente,paraoseufilho,respectivamente,seufilhodacrianaeoseuamigo?outemquepensavadividiraheranaemduasmetades,umaparatodososseusdoisdescendentes,aoutraparaseuamigo?Estaasegundasoluodeprevalece,porqueotextodiz,queregistraaquidescartaqueofilhofamliafez

34.JulienDigest,45,3,1,4:"Oescravocomumdetmapessoadedoisescravo(servuscommunisduorumserVorumsustinepersonamt).Seomeuprprioescravorecebeuprometoporpartedeumescravoquecompartilhamosseueeu,tudoaconteceemestaformanicadepalavras,comoseduaspromessasforampronunciadasseparadamenteCEES,umadasquaisfoidirigidapessoadomeuesclaveeoutroquefoidirigidapessoadeseu."



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semautonomiapatrimonial",opaiefilhoumapessoa."

Aunidadeda"pessoa"noincluiemprimeirolugar,adeumsujeitofsicooupsicocal.Abrangeemprimeirolugar,pelaDequalquerformaoriginalmente,aunidadedeumaherana.Estaunidadefimgerente.UmaChamadaPerdidaLeitefinalmentepersona,nodireitoromano,oassuntodeumaleipatrimnioeagentes(Filho,escravos)incluiueque,portanto,eramlegalmentehabilitadoarepresentar.OGritotriodaconsistnciafoinapropriedade,oumelhor,noseumovimentolegal,quefoiumapluralidadedeprodutosfoireduzidaunidadeomesmopontodeimputao.Odireitoreconhecidonascidotantaspessoasquantoelamonges,emvezdeindivduos.Porconseguinte,apossibilidadedadeparaumnicotpicoparacontermltiplopessoas,ouumapessoacontervriosassuntos.Amesmaindicaodeseelefoidivididoentreduasheranas,eraduaspessoas:esteescravoadoissenhores.Muitosindivduosatribudosaummesmaheranaforaminversamenteconsidervelrescomoaformaodeumapessoainteiranica.Osescravosdeumsenhorconstituiumortosnaquelapessoa.NestesentidoAlmdisso,oditadodeque"umpaiefilhosoumaeamesmapessoa"noestavamstico.Foipuramentelegal.DemesmoquandoapropriedadefoiprovisoriamenteDomesmosemummestre,porexemplo,quandoumapropriedadencleo.Elesforam,em

Crculohumanodobradasobreoassuntohumanaconcreta.Nosepodecompreendercasocontrrio,ofactodequequandoocomentadortoresdoCorpusJurisCivilisquerfazerContasoluesromanas,ondevemosumindivduonico,oescravocomum,consistemduaspessoas,elestmquetraduzirissoproposioestranhaparaelesemumafrmulaonde,pelocontrrio,anfaseestemnecessriaadequaodapessoaeinindividual.BaldeeBartoleexplicouque,estahiptese",oescravocomumseusdoissenhores".Quandootextoantigoparasignificaapessoajurdicaqueoescravoformadocomseumestre,incluaduasentidadespessoaiscionalnomesmoassunto,ocomentriomeDivalpostulavezopecadoinconfundvellaridadedecadaumadessasentidades,confusoAgora,comosprpriossujeitos.Mas,deinformarqueidentificalegalmenteunsaosoutros,queutilizaocategoriaderepresentao.Fazreapresentandouminstrumentovinculativo,pessoas.Umaageemnomedeoutro,aocontrrio,mescladocomele,egaranteeoquasepresenadooutro,emvezdeocontm.Oprincpiorepresentaosalvaasingularidadedosindivduos.Tudoestindobemcomose,noquerespeitaaocomrciolegalentreoshomens,tornousepraticamenteimpossvel,ogeMdio,imaginaroutroconcretopessoasehumanocarnalMaines.


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suaunidademesmoumapessoa.DeacordocomumadgiorepetidoapartirdeIIe sculo,"apropriedadedetmemvezdepessoa."Esteoprimeiroexemplohistriadapersonificao,quefoiConheoumgrandefuturo,apartirdeIdadeMdia.

Parajuristasmedievais,noentanto,

porissoque,semdvida,oadgioromanoquequeria"sucessoencheoescritrioapessoadofalecido"ou"oescritriodeumpessoa"foialteradademodoaevitarpersonificaromundodosobjetos.Deacordocomoformulriomulaantiguidade,auniversalidadedapropriedadesuccessoraleralnosfoipersonificada,mas


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temporariamenteocupadacomosededamorte:suafuno(fungitur)erasubstituirosmortosnoseupapelemsua"pessoa"(Vicepersonaenae)propriedademestre.Nohaviamaisdificuldadenodireitoromano,aconsiderarosbenscomoapessoafalecidaparaintegraresclaveparaapessoadocomandanteouapessoasonsdopaiapessoaeraumaunidaderefrotrficoe,portanto,expansvel.Agora,estefrmulafoisubstitudopelomenosambguadopontodevistadaindividualidadedeperpessoas,que,doravante,"sucessoSionapessoadosmortos."AtravsDosderepresentao,umavez,oglosadoresecomentaristas,deJacquesparaAccursiusRevigny,JeandeBartoleImola,eviteunificarcontedoheterogneo,comocoisasepessoas,sobamarcacomumdepessoa.Elesseesforamemcontrrioconstruirumrelacionamentoentreelementosdopensamentotonaturalmenteseparado.Entreamorteeapropriedade,noamlgamasuaunidadefuncionapelaficoqueeste,este,substituiumausente.ApermutaonaausnciaenapresenaasseguramtuoFuncionaisdoisplosrigorosamentemantidoaumadistnciaumdooutro.

Deigualmodo,depoisdeaceitarreconhecerquemuitosindivduospodeconstituemumanicapessoa,eventorelacionadodesenvolvimentodapersonalidademoralcomunidadesreligiosasoupolticas,medivauxsorpidosemobservarquetalefeitoquepelafico.bemsabidoqueaideiapessoafictciafoifeitapelaprimeiravezporInocncioIV,emXIIIesculo.Masnsnosuficientementeatenoatravslingsticotickempregueparaestepropsito.OgrandePapacanonista,estavadispostaapassardepalavraempalavraooutro,alterandoumacarta:overbousado

portextosjurdicosromanosparadarsucessopapelinterinodamortefungor("Leicomo"),regularmenteporeletransformadoemfingor("simular").Portanto,oativosnoterlugardosmortos,mascomoseelestomaramseulugar.Portanto,ofunomovefico.Portanto,propriedade(Ououtramdia)simulara"pessoa"emvezdeseassumir.ApersonalidadeamoralidadeoOrientegeolugarporexcelnciaondeosadvogadosseoporao"real"e"imaginrio"o"real"e"representativo",eonde"representiva"acumulacom"fictcio"parasignificarorgulhososnaturezadevidamenteartificialdequalquerunidadesocialcomumaindividualidadecompetenteparaconhecerdique.InocncioIVeoutrosapsaquedaEmboraascomunidadesreligiosasoupolticasCarrapatos"soosnomesdedireitoenonomespessoas",opondoseassimnomeandoabstraeslegaisparaadesignaodeseressingular.Destemodo,apessoapropropriamentedita,a"pessoareal"podeserconsideradaregularmentee,naturalmente,ingindivduo,aocontrriodaTradioRomanondearelevnciadetaisqualificaesoLegalfoimenosestreitamenterelacionadoscomarealidadedoseusubstrato.

PersonainicialmentedecasalumDuploscujacomplexadisputaconstituioprincipalmentenacasusticadaleipropriedadeeimobilirio.Contmaidiadeumtambmdobraroiurissubjectum,queserefereapessoacomoportadoradeumdireito:apoiarportestabelecidapelaprprialei.Estaduplapodecertamentedarsubstnciaagregadosdepessoasoudecoisas,masnsnormalmentedisseento,desdeaIdadeMdia,elafalsaoufictciaou,equivalentementeDomesmomodo,slegal.MasNoentanto,quandoumduploaunidadecon


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sideradaadoindivduo:emnenhumcaso,apessoaconfundidacomainindividualnaturaisquecobre.Esteautnomamieaparecemaisclaramentenodireitoromano,comojvimos.Masaindaexisteemdireitomedieval,onde,emumcontextopermeadoteologia,"pessoareal"mantmcomoningum,naturezadaunidademoral,dgacarregadoounooindivduoemprico35.ElamantevepraticamenteintocadapelaleiModerna,queaindainventouacategoriapessoanatural.OartifcioaquiempurrouJusnestepontoqueocorpoparadoxalmentepermaneceinteiramenteestranhoparaadefiniodeessapessoa,pelomenosatquealegislaoRecentes1994,introduziunoartigo16.doCdigoCivil.Noentanto,muitosadvogados,comearcomJeanCarbonniernoescreveranoserqueapessoaousujeitodedireito,nooutrosenooprprioindivduohumano,pelaprimeiravezemsuarealidadenatural36.Estepontodevistacoisasnaturalistaparececontrrioatudooensinodatradiojurdicaocidentalconto.Eparecemetambmexplicararazoseuporque,hoje,algunstmsentimentoapareceumsujeitodedireitodeumnovotipo,umsujeitocujosdesejosilimitadossovalidadasenquantoaafirmarreivindicaescontraanatureza,oucontrasimesmo.Emresumo,sujeitopsicolgicoesocial,queodireitodarforma.

Naverdade,aprpriaidiadedireitosubjetivofontedeerronaanlise.ElasugerealeirespeitaaesteassuntoexistenaturalmenteREALMENTE,demodoqueoqueexistenalei,comofoiamplamentedemonstradoKelsenumconjuntodenormasqueexigemindialsregidoporumaordemlegaldadattulos,quesejamcompensadaspordireitossubjetivostudodireitosubjetivoo

corolriodeumaobrigaolegal 37.Apersoasobredireitoseobrigaesnooserhumanoconcreto,comseuspersonagenscalcalepsquicoprprio:umresumotraodaordemjurdica,umpontodeimputvelopersonalizadodasregrasjurdicasgovernamesteserhumano.Apessoa,claro,geralmenteparaumindivduosubstrato,maspodemuitobemterSevral,comomostradonoexemplodopersoachamadomoralidade.Elapodeatterno,comomostradonateoriajurdicaaausncia,oquepressupequealatamortosersujeitosvivoselegais.NotemsubStratindivduoou,teoricamente,osobreoqualumcasoestranhoAmricasCainerecentefrancsereconheceodireitodenonasceram,econcederindemnizaeseinteestsparaodanoparanasceremumestadoanormais(aesVidaInjusta).Osubdireitajectivoretroativamentetrouxeaquiemummomentofixo,senoantesdaconcepo,pelomenosumfaseembrionriadavidadosujeito 38.

Aunidadeda"pessoa"pareceAindaassimagarantiadeumfuturolongo,mesmoseoprojetotransformadohojeocorpolegalmesmoseaideiadeumsubstratocorpodeunidadedapessoa

35.Paraaconstruoteolgica,verA.Boureau,"DireitoeTeologiaXIIIesculo",Annales,ESC,1992pp.11131125.

36.J.Carbonnier,DireitoCivil,I,IIepartido,Pessoas.37.H.Kelsen,TeoriaPuradoDireito,trad.Eisenmann,Paris,1962,p.170sq.TeoriaGeraldasnormas,trans.O.BeaudeF.Malkani,Paris,1996,p.179sq.TheoryLeiGeraleoEstado,trans.B.LarocheeV.Faure,Paris,1997,p.126sq.

38.ASupremaCortetambmreconheceuem1996,dequeumacrianatinhaumpedidodeindemnizaocontraosmdicosatravsdecujainterrupofalhagravidezdesuamenotivessesidopraticada.VistaF.Bellivier,PatrimnioGenticoHumano,op.cit.,vol.IIp.423sq.



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parecedesvanecerseafavordaorganicidademenosindividualizada.Ambasasleis29dejulhode1994,relativaaorespeitodoscorpohumanoeooutroadoaoeutilizaoprodutosedocorpohumano,naverdade,continuamaserregidospelatradicionalcionalcategoriadepessoa,apesardaOquesofrerepresentaodesmembramentocorpo,fragmentadoemelementosdetransioterdeumassuntoparaooutroporumlivredeComrciotuit39.EstasleissoentrapelaprimeiravezparaofiprimeiravezemqueocorpoapartirdascategoriasdedireitoFrancscivisocorpo,ondeforamreconhecidosnuatradicionalmentecomopessoas,istocaptaes.Melhor,nestestextosestranhos,substituindoocorpoperanisnolimitaaconferirvalormesmosubstratocorporallegal.Istoaprpriaidentidadedestesubstratoqueviralmentederrota.Nafrentedaspessoas,Comefeito,olegisladornopostularaexistnciacorposhomogneosdefinidosdeacordocomavisopartilhadapelaafinidadeecomplementaridade

emseguida,aparecem,apartirdopontodevistadaautonomiamieoseucontrolo,taiscomoosquesonecessrios(Ouquemsoassumidos)aafirmaodoeualienaodeseusativostangveis.AnovovnculosocialpareceunirtemastransPlantableloslaosocialtangvel.Noentanto,nodeixadeserumatingidoporasvelhascategoriasdedireitocivilimpostafinalmentesentequeasuacorporalidadedeslocouregimeesignificadoepadro.Porque,dealgumaforma,aprojeounificadorapessoacontinuaaimporoseudomniotudodesarticuladamaterialorgnico,incluindoaLeiregulaalivrecirculao.Eesteregimeestligadonoclssicopode.umdosinviolabilidadedadedocorpoeadoconsentimentodoperanis.aindaumadassuaincapacidade,Definaomododesuanopatrimonial.Apesardasaparnciasemcontrrio,mantidaafiguraclssicadapessoacomoumacoisatradeoff.


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seuseleitores,ousejapelasuaunidadeesuaautonomia.Narealidade,nohdvidaonessasleisquergo,tecido,produtosparaocorpo,embries,esanguedeoperaesenvolvendoosreferidoselementosdiversosdesarticuladacomoseocorpodapessoa,segundoaqualocorpoprotegido,foiumelementosorganizacionaistransitriasprovisriastransitrioumapelequenoexistemmaisemmovimento,obrigandoaalteraesanoodequetemosartenaturalefato.Aparece,estranhamenteconsagradonanooescolsticatradicionaldeperanis,feitosdeumanovaassociaesCorporalidadeestemporrias,assembliascujaspartes,transportveisapartirdeumaparaaoutra,nosotodosoriginais.Ocorpohumano

AtecnologiaalternativadireitaNaturalsocial

Mesmoespecialistasfsico,deacordocomumnomequecontribuiaindamaisparaaobcurciranlise,ningum,noentanto,sempreumartefato.Oartefatoquedetmumserhumanosingularestabelecidocomoumaentidadelegalabstratoeuniversal.Umtalartefactonecessrio,tambm,desdequegraasaelealeipodegeneralizareuniversalizarsua

39.OmelhorcomentriodessasleisodeMr.Iacub,eusouinspiradopor:daticaresponsabilidadeLegalmdicosdade.Bioticaeecologia,odesenvolvimentoumnovoestatutoparaocorpohumano,relatrioaooMireem1996,52p.


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Sobre.PodeapresentaraosSeusmandamentosunidadesiguaisealoclosaessasunidadestuboselesprescrevem.Padrestmascomparaesdefulcrocertasentidadesble,emvezdeseresirredutivelmentesingular.Comolngua,oinstrumentoadequadomentodeabstraoe,nessesentidodaigualdade.AexistnciadeobjectodeumPrometheanansiosomaestriacadavezmaisexigentedanaturezaNotassobreocampoantropolgico,industrialtriel,tcnico,mental.Maseleobservamenosprontamenteemlei.Ascategoriasdeleiso,porassimdizer,emsimesmoneutroevaziosentido.Elessorecipientes,formaformasGeeslongadatadisponvelparatodosospostosdetrabalhopossvel.Todoocontedosusceptveldeserreduzidoaumaformajurdicaoudeoutra.IstosignificaquetodasasformasdeorganizaoSocialpodeserservidopelomesmolanpenhoreregistradoemumnicodispositivoracionalidade.Eissoqueobservadoemtantonaleieuropeiaalongoprazo,ondeFormasjurdicasromanoscontinuaramasersobrepostocontedohistriconovo,enovastoespaoeconmicopolticacontempornea,ondeastradieseasracionalidadesmaisdivergentesacabardobraromoldedeformasjurdicasWestdentales.

AquestomaisdifcilorelatrioPortouniremnossahistria,omodelomodernotecnocinciaeaquiloqueperchamariaespritotcnicodalei.Odireitomuitasvezesdefinidocomoemlatimars,queVersesgregasdoresultadocompilaomuitasvezesTechne.Esteltimoponto,oqueeufaonoevocaraqui,permitammearelativizararelevnciadessenotrioesempiteroposiocionaldosAntigoseModernos,odireitodosAntigoseModernosdalei,

oposioquerefleteadistnciaentreAristteleseDescartes,mascertamentenooimpressionantecontinuidadeentreodireitoromano,eematravsdesuareformulaomedieval,direitoseuropeiamoderna.Estaoposioqueotecidohonesto,conscienteEuropeialegal(Ambosadministrativaecivil)foiprorrogadoemtornodeestudodecasoelugaresargumentativosCommonlaw,queforamincorporadasEnquantocadavezmais,especialmenteapartirdaXVIeargumentospolticoseteolgicosdosculocarrapatos,masextratosdeumateologiaeumaPolticaformadacompetenteparaconhecermoldelongodique.EleignoratranslaticesmontagensinstituiesprpriasforjadassobarefernciaciaemCorpusiuris.AsdiscussescontemplativasporneaemtornodosujeitodedireitomuitodescuidadomuitasvezesatradiodesiencedeartificialistaMesmonoOcidenteevoltaraoposioo,naminhaopinio,irrelevanteentreodireitoleinaturalnaturalemodernoconvencionalentreLeidanaturezadascoisasepoderosaleicrescimentodoassuntonoescurosobretotalquealeiromana,tomadaporalgunscomoumparadigmadaleinaturalclssica,iniciadoporabsorverereconstruiroreferncianatureza,isto,fazendouminstrumentocomplementarsimplesdodireitocivil.

Sejuristascontemporneostiveramacessoaidadecasustica,incluindocasusticadaescolsticamedieval,elesseriaforadoaincluiralgunsdosardentecorretamenteinvenesdeJuristasContemporneocautelanaesteiradaconstruesigualmenteescalonamentodetradioodedireitocomumoucivilnaEuropa.EUobviamente,nosignificanegarahistrialeiemuitomenosassingularidadesdessehistria,comaidadedetecnologiaedomercado.Masestaparadefiniraescaladetempoem


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quesepodecompreenderasconstruesDireitocontemporneoe,maisainda,oantropolgicogiaqueelescarregam.Noentanto,apartirdestepontodevista,aoposiodeantigoemoderno,queserveumquadrodereflexosobreosdireitossubjetivos,norelevante.Emprimeirolugar,porqueestaoposioumprodutodaideologialiberalenotemqualquersignificadoforadele.Masespecialmenteporque,nalei,osAntigosdizemosromanoseapsaabsoroDireitoRomanopelocristianismo,medievalJdesenvolveueconstruiuoqueprecisocamentecargomoderno:osujeitodedireitocomosuporteparaumpoderdeagir,aAnaturezacomoobjetoaqueissoseaplicapoder,adesnaturaodomundocomomeiostcnicosdestaacoumlogianiqueque,anteseraindustrial,foiincional,tcnicomas,noentanto,quetinhaonomedears,visandoaeficinciaemodelosconstrudosoulgicosoperandodeacordocomoobjectivoaatingir,deixandoemabertoaquestodaverdade.

NoprocurarmuitoparaencontrarinstituieseprticasqueseenquadramamesmacrticaquesefazcomoPorterhojeemnovasreasdireitosadquiridossubjectivos,desdequeumnotenhapreguiadepensaressasinstituiesessomaisnaturaisdoqueoutros,emrazoqueotempovalidoulos.Dominaonovossustos,emmaisindiferenternciacontraosprincipadosadquiridos.Serquevamosquestionarosuficientedoantigoregimeptriopoder,queconcentravaoautnomomiedeumladoedooutroheteronomia?Serquevamosquestionar,apartirdaperspectivadeumacrticaTpicoreisobreaextensoatualdocampodapropriedade?Omenorreflexocrticaseelatememrelaoaquisiode

direitossobreoprodutoacabado,noapessoaquealcanado,masporaquelequeordenou?Emmodos,feitaumalongadatapossedecoisasdistantesatravsdeatravsdedelegadosourepresentantessubdlvaus?Porherana,oquegeraumdireitounilateralassistnciaeral?Regulamentao,pelodireitoLeisubjetivainvestimentoespeculativoobitlo?Comoapossibilidadedequealeicolocanenhumobstculoparaquesecapitalizarsemlimites,paraqueoutrospossamsercorollaireMentexcludosdequalquerpropriedadeequalquerrecurso,portamenosprejudicialparaoslimitesquedeveriamserlimitadoopoderdosujeito,queodireitodedispordeseucorpooumesmoseuestadoumDireitoinjuriadoemnomedadignidadeHumanregidoporumaterceiraautoridade,sejanomedeumaestruturasubjetivaimutvelcorrelacionadacominstituiesqueimmanquahabilmentemostraopoderdaliberdadeFamliaedestinonaautonomia?Finalmente,porquequasesemprequandooassuntotemapenasasimesmoqueaquestoodeproibieselimitaeslevanesteturnoapocalpticocomumaadvogadosantimoErn?

MuitasquestesquelevantaaujourhuiaconsiderarseriamenteimpedirqueoexLeiplasticidadeFarcontraos"valoresnatural"quealgunsacreditamquepoderiasalvaratravsdemeioslegais.Mastaisvaloresnosomaislegalqueelesso,porporexemplo,industrialoutcnica.Nasuaamaisantigatradioescolstica,odireitodeixoudeserumaempresaaserviodadomniodanaturezaedoempoderamentodasassunto,emumsentidoabsolutistagradualmente.Estasduasdimensesdodireitosotambmintimamenteligados.QuandoumtextodeUlpian,jurista IIIe textodosculocomentousemdis


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irpelodireitocivil XIIe o XVIIIesculo,dizporexemploquealeinaturalenhomenseanimaisdoglobo,porqueosuareproduosexualcomum,eleemPressioneparaadicionarqueosnicoshomensknowsentecasamentoefiliao,ouseja,umsriedepresuneseficesquesenoexistenanaturezacomeandopelapresunodequeomaridodameapresunopaiemqueaenxertaroutro,que,porexemplo,queadoptapaisolteirocomoseomaridoumamulherquenoexiste,etc.Este

emseguida,porreadoptarseufilhocomoseupaiirmo,quedeslizaparaageraomenorsuperior.Podeatlevarseufilhopequenoinclassificarfilho,tornandoseoirmodesuaprpriapai,queestdefinidaparaamesmageraoofilhodele 41.

AdvogadosqueafirmamaparadanomeLei,fundador,disse,limitaomquinainfernaldatcnica,esquecerqueAprprialeiumatcnica,eprocessodedesnaturao.OsadvogadosMdiogesvezeschamadode"quimrico"suaarranjoslegais,ealquimistasque


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Basedefogosdeartifcio,odireitotemforjarcontinuamentetemasetpicosparaforjarse.Umexemplo,extremacertamentefazermelhor

entenderoquequerodizercomoperaoTcnicoleisobreanatureza.Aadopooromananegaradicalmentetrsregrasantropologiafundamentais 40 definecomonecessariamentepresentesemordemqueobedeceareproduohumanauniversal.

Hapenasdoissexosesuareunionecessrionoatodaprocriao.OuroRomanadoorequerapenassexo,ereunioaindafictciadosdoissexosnonecessrio:necessriaesuficienteparaserumcidadodosexomasculinoeplenamentecapazdeadotar.

AordemdenascimentodesucessoemdentrodosindivduosdeclassemesmageraoemidososejuniorselinhasparalelasprolesodeindivduoseclassificadosESS.Ouaadooromanapermitereversonessaordem,comooadotantepodefazermaisjovemumsnior.

Procriaoimplicaumasucessodegeraescujaordemnopodeserrevertida(Ospaisdiantedosfilhos).OuroAdooromanapermitesubverteressaordem,umavezqueumpaipodeemanci

foramdesenvolvlos.Aquiumaquimera:a"persons"queumacorporao,umacidade,umEstado.Chimera,porqueprimeirofeitoexisteumserquenoexistenanatureza.Chimerareforadapelaficoderepresentaoo,queque,atravsdoorganismohabilitadoparaagiremseunomeeporelaapessoaagindoartificial,comosefosserellementopresente.E,comoa"pessoa"tantoartificialemostrado,eleconseguetudotantoagirenoserresponsvelpelasuaactua.Emsuma,podematar(podemataremseunome)semcometerqualquercrimecomoaprimeirabasejurdicadopoderdosEstadosdemataresuairresponsabiresponsabilidadecriminal.Todaateoriamedievaldaleiesttambmrelacionadacomaficoquimricode"Onipotncia"(plenitudopotestatis)quequeoParlamento,comoDeus,podeDonnerexistnciaoquenoexisteeprivdeexistnciaqueexisteEletambmpodealterarasubstnciaeassuasqualidades:tempo(Retroactividade),localizao(mudanasderepresentao

40.PeHerdeiro,OAnodoparentesco,Paris,1981.41.JulienDigest,37,4,13,337,6,3,6Ulpiano

Digest,37,8,1,937,4,3,3e4.



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aausncianapresena),arelao(podermudandofiliao),etc. 42.Eamesmadosactosjurdicos,peloqualduoscausouexecutarasmesmasfuneseosmesmosmilagresqueafirmaoinstrumentodelegislao.

HmuitoaaprendercomodireitoromanoeRomantradiododireito,aperspectivageralraldetransformaoocidentaldanaotura.OlaboratrioantecipalegalefaperadoqueacondutainstitucionalmenteHojeacinciaetecnologia.Umverque,porisso,queadmitonovaiemsi,aanlisedeinstituieslevaumtempodireodiferentedoque,malgeridoemalorientadanaminhaopinio,quetemosloganlimite.OlimitedehojeapalavraI`vedemuitosadvogadosretervadoraefundamentalistas,quecolocamsuavaloresemnomedalei,independentementecomsuficienteprecisohistricadorelatrioqueaprprialeifoiconstrudocomvalores.Jalgumavezfezapergunta,especialmentetudo,desdeimprioilimitadodeinstituies?SeNingumnuncaquestionouaavanadacorretamente

modolegalestupefacientedaorganizaoSocial,queestjogandonapequena,prprecisamente,datecnologiaedomercado?NoNoseriatempoparaentenderaquia"licaro",emvezdomododeumaparagemfixadopelodireitodequalquercoisaqueameaceasfundaesmentosdeordemhumanacomooqueemEmvezdisso,protegeoprpriodireitoedefineoduranteosseuspassoslimesaindamaisavanadodoimpriodaleiemagestodosassuntoshumanos?Pensandolimitarinstituiesseparantcomoonlinesecomocaminhoquemoldaproprovisriaeinstveleminstituies,talveztambmfariaumamaneiranovo,masestaumaempresadiferente,aquestodaproibio.

YanThomas.


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42.ExemplosdeY.Thomas,"legisfictio.OImprioficodelimitesromanasemedievais",emDireitos,No.21,1995pp.1773.


o sujeito de direito tem pessoa ea natureza.pdf

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