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Page 1: O Sínodo - Portal LuteranosIgreja de Jesus Cristo está presente no co-tidiano das mulheres desde os primórdios da cristandade até os dias atuais. Neste último ano, as mulheres
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Formação de

lideranças,

comunicação,

evangelização,

acompanhamento

a Ministros e

Presbíteros e

visitação às

Paróquias

O Sínodo Noroeste Riograndense

Este espaço é seu!A sua opinião é fundamental no

nosso trabalho. Conhecer as suas pre-ferências, ouvir as suas dicas de pauta, as suas sugestões para o jornal e os seus comentários sobre as matérias é muito importante para que possamos sempre oferecer um Jorev melhor para você.

Faça o seu Jorev Luterano. Escreva para nós e participe! Estamos esperando o seu contato!

Boa leituraParabéns pelos ótimos conteúdos

que constam em cada exemplar do Jo-rev Luterano. Os temas são bastante variados e abrangem acontecimentos não somente do Brasil, mas também de outras localidades, como a Europa.

Este jornal faz parte da minha vida há 50 anos de boa leitura!

Obrigada e um abraço,Alzira Doege

Elo entre luteranosSou leitora do Jorev há muitos anos

e o considero o elo entre luteranas e luteranos, além de uma ótima leitura. Parabéns!

No momento, estou morando em Ivoti/RS, onde a minha filha estuda, mas ainda faço parte da minha Comu-nidade de origem, pois integro a Dire-toria da Paróquia de Ernestina e sou Presidente da Comunidade de Posse Gonçalves/RS.

Ainda não sou dos tempos moder-nos, por isso envio esta carta e não um e-mail, mas, quem sabe, daqui a pouco, também usarei a Internet para me co-municar?!

Saudações cordiais,Alda Sprandel

CapaA foto da capa presta uma homenagem ao Dia da Ár-vore, comemorado em 21 de setembro na maior parte do Brasil. Leia matéria espe-cial sobre o cuidado com a na-tureza na Editoria Atualidade,

página 4.

[email protected]

Cislaine Becker Fone: (51) 3284.5400 - Fax: (51) 3284.5419

Pastor Presidente P. Dr. Nestor Friedrich

Secretária Geral Diác. Ingrit Vogt

Jornalista Letícia Montanet

Reg. Prof. 10925

Administrativo Cislaine Becker

ISSN 2179-4898

Cartas - Sugestões de pauta - Artigos - AnúnciosRua Senhor dos Passos, 202/4º - 90.020-180 - Porto Alegre/RS Fone: (51) 3284.5400 - Fax: (51) 3284.5419 E-mail: [email protected]

Proibida a reprodução parcial ou integral do conteúdodesta edição sem a prévia e formal autorizaçãoda Redação do Jorev Luterano.

w w w . j o r e v l u t e r a n o . c o m . b r

Assinatura anual - 11 edições - R$ 24,00• Doc bancário

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2 Editorial Jorev Luterano - Setembro - 2011

Desde a edição de março, pelas próximas 12 edi-ções, vamos trazer nas Editorias Ministério, Presbitério, Mulheres

e Gente Luterana representantes do mesmo Sínodo, de forma a mostrar a grande diversidade presente na nossa IECLB, proporcionando uma rica troca de experiências entre os Sínodos, com o objetivo principal de compartilhar informações e testemunhos que serão fonte de inspiração para todos os in-teressados no cumprimento da missão da IECLB no Brasil e no mundo.

Nesta edição, dedicada ao Sínodo Noroeste Riograndense, a Diác. Cátia Patrícia Berner e as lideranças Renato Werberich, Yara Arnemann, Márcia Gertz e Naider de Oliveira Becker con-tam um pouco sobre a sua trajetória pessoal, a caminhada na IECLB, além de metas, dificuldades e sonhos envol-vidos em ser IECLB na região.

O Sínodo Noroeste Riograndense, com sede em Três de Maio/RS, for-mado por 22 Paróquias, 157 Comuni-

Atendimento ao leitor

Da esq. p/ dir., a Diretoria do Conselho Sinodal: (frente), Édio Elói Trentini (Representante no Conselho da Igreja), Varceli Ladwig (Vice-Secretária), Walter Artur Wilkomm (Vice-Presiden-te), Sírio Saft (Vice-Tesoureiro), Massilo Engster (Tesoureiro); (atrás), P. Vilson Emílio Thielke (Pastor Vice Sinodal), P. Ernóbio Velten (Secretário), P. Renato Kuntzer (Pastor Sinodal) e Édio Ademar Novotny (Presidente)

Formação na nossa Igreja, um texto as- sinado pela Cat. Débora Raquel Klesener Conrad, Secretária de Formação, per-tencente à Secretaria Geral da IECLB.

A Editoria Fé Luterana, de maneira a estimular a reflexão sobre os ensina-mentos da Bíblia e a confessionalidade luterana, traz dois textos sobre a temá-tica Fé.

O papel da Comissão Jurídico Dou-trinária da IECLB ganhou destaque da Editoria Comportamento.

Boa leitura!

dades, 71 Pontos de Pregação e 45 mil membros, cuja ênfase missionária é for-mação de lideranças leigas, comunica-ção, evangelização, acompanhamento a Ministros e Presbíteros, organização de pastorais e visitação às Paróquias, tem como Pastor Sinodal o P. Renato Kuntzer.

O Jorev de setembro também apre-senta, nas páginas centrais, Editoria Uni- dade, a Série Cuidar bem do bem da IECLB, nesta edição tendo como enfo- que a Educação Cristã e os Centros de

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3Curtas

Com o tema Chairs at the Feet of God - Cadeiras aos pés de Deus, aconteceu, nos dias 10 a 14 de julho, na Oklahoma City University, nos Estados Unidos, a Assembleia da Diaconia das Américas e Caribe (Dotac), em que partici-param, representando a Diaconia da IECLB, a Diaconisa Arlete Adriana Prochnow e o Diácono Vanderlei Boldt.

Dotac, membro da Diakonia World Federation, é uma or-ganização da Diaconia das Américas e Caribe da qual fazem parte 12 comunhões de Diáconos, Diáconas e Diaconisas.

Durante a Assembleia, aconteceram estudos bíblicos, oficinas, visitas a trabalhos diaconais e celebrações.

Assembleia da Dotac

Nos dias 24, 25 e 26 de junho, estiveram reunidos em Brasília/DF, lideranças, Delegados e Ministros do Sínodo Brasil Central para três eventos: Conferência de Ministros, reunião do Conselho Sinodal e As-sembleia Sinodal.

Os presentes refletiram sobre o Tema e o Lema da IECLB, analisaram os relatórios anuais e realizaram votações. Tam-bém as Comunidades e Paróquias tiveram acesso aos seguin-tes desafios: buscar a paz na Criação de Deus com esperança e compromisso, redescobrir o sentido da palavra protestar, para que possamos viver a autenticidade de ser luteranos, viver o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo em nossas Co-munidades e Paróquias e praticar a missão de forma real e significativa.

XII Assembleia Sinodal

O Rio de Janeiro foi o espaço do 33º Encontro Geral da Comunhão Dia-conal da IECLB (COD), realizado nos dias 23 a 26 de junho, no Lar Carit, em Jacarepaguá. Foram

dias de meditação e reflexões, que possibilitaram aos integran- tes renovar as suas forças, compartilhar os seus saberes e faze- res e retornar com novo ânimo, em uma perspectiva do servir.

O encontro contou com a participação de 42 pessoas, en-tre estudantes de Teologia com ênfase em Diaconia, Diáco-nos ordenados, representantes da Casa Matriz de Diaconisas e demais membros. Sob o tema Minha vocação, profissão, meu lazer e minha família: como faço para conciliar tudo?, o objetivo do encontro foi proporcionar um aprofundamento acerca das interfaces do fazer diaconal no contexto contemporâneo da ação diaconal nas diferentes realidades de trabalho.

33º Encontro Geral da COD

A Comunidade do Vale do Paraíso, per-tencente à Paróquia de Ji-Paraná/RO, inau- gurou o seu novo tem- plo no dia 12 de junho. O culto festivo reu-niu as Comunidades Martim Lutero de Ji-Paraná, Semente de Esperança e o seu gru- po de canto de São Miguel do Guaporé, o Ponto de Missão de Terra Boa - Alvorada e visitantes de outras denominações religiosas, além da presença do Pastor Sinodal do Sínodo da Amazônia, P. Mauri Magedanz, que falou sobre a relação entre o trabalho das mãos e da fé, as forças que movem as Comunidades. Após o culto de inauguração, houve um almo-ço comunitário para a confraternização dos presentes.

Vale do Paraíso: novo templo

Jorev Luterano - Setembro - 2011

Cristo Bom Pastor

11 de setembro13º Domingo após PentecostesTrabalho com mulheres e coordenação de gênero

A dedicação, o compromisso com o próximo e a responsabilidade com o ser Igreja de Jesus Cristo está presente no co-tidiano das mulheres desde os primórdios da cristandade até os dias atuais. Neste último ano, as mulheres se engajaram em novas e distintas frentes de trabalho, nas Comunidades, nas Paróquias, nos grupos e nas instâncias decisórias da IECLB.

Deus faz o chamado e há a pronta resposta a este chamado! Cada vez mais mulheres, em diferentes lugares, têm as-sumido o servir em amor em Comunida-des e instituições, consolando, cuidando, curando e sustentando. Nesse sentido, que os trabalhos realizados com e pelas mulheres sejam fortalecidos e ampliados na IECLB.

INDICADORES FINANCEIROS

UPM Agosto/2011 2,7700

Índice Julho/2011 0,25%

Acumulado do ano 4,41%

OFERTASNACIONAIS

Encontro da OGA

Até 1941, a C o m u n i d a d e de Joinville/SC, pertencente ao antigo Sínodo Luterano, tinha um único tem-plo na área, a Igreja da Paz, lo-calizada no en-tão centro da cidade. Com o crescimento econômico e demográfico, os moradores da região sul sentiram a necessidade de congregarem em seu próprio templo, que teve a sua pedra fundamental lançada em 1939 e a construção finalizada em 1941.

Em 1967, a Paróquia ganhou o nome que permanece até hoje: Cristo Bom Pastor. Com a alegria e o orgulho dos seus milhares de membros, a Paróquia está programando uma semana inteira de atividades e festejos, culminando no do-mingo, dia 18 de setembro, com um dia intenso de atividades.

Nos dias 14 a 16 de julho, no Centro de Eventos da Casa Matriz de Diaconisas, em São Leopoldo/RS, realizou-se o XIII Encontro Nacional de Representantes Sinodais da Obra Gustavo Adolfo (OGA). Como já se tornou tradição, o encontro se sub-dividiu em duas partes: o Seminário de Estudos e a Assembleia Geral. Além de representantes de 15 Síno-dos, da Diretoria e da Secretaria Ge-ral, participaram parceiros do con-sórcio missionário da OGA: OASE e Lelut.

O tema geral do Seminário foi Espiritualidade - Fé - Dinheiro. Como a OGA vive essencialmente de doa-ções que, por sua vez, são colocadas a serviço da edificação de Comuni-dades para alimentar a fé do povo de Deus, o estudo foi uma valiosa motivação para o trabalho desenvol-vido pela OGA em todos os níveis.

XVI Convenção da Irmandade

Nos dias 29 a 31 de julho, aconte-ceu a XVI Convenção da Irmandade Evangélica Luterana, na Casa Matriz de Diaconisas, em São Leopoldo/RS, sob o tema A contribuição da Diaconia na construção da paz. Na meditação e no café de abertura, estava presente o Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich.

O papel da diaconia a partir do Tema da IECLB foi a temática desenvolvi-da pela Pa. Silvia Genz, Pastora 2ª Vice-Presidente da IECLB. No cul-to de encerramento, foi instalada a nova Diretoria e o Conselho Fiscal da Casa Matriz de Diaconisas, além de lembrados, com gratidão, os 50 anos de ordenação da Diaconisa Helga Wazlawosky.

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Com quantos peixes você fica se me der 3 dos 10 que pescou? O índio respondeu sem pestanejar: Fico com 13! A Professora não entendeu as contas feitas em uma outra cultura, mas, antes de querer corrigi-lo, resolveu entender o raciocínio do indígena. Pron-tamente, o indígena apresentou a sua lógica. Se eu der 3, amanhã recebo da pessoa a quem doei, 6. Assim, 10 menos 3 dá 13. A Professora aprendeu a subtrair, o indígena a dividir.

Jesus foi mais longe com a sua matemática ´es-tranha´. Vamos começar com a história das 99 ove-lhas deixadas no deserto, conforme Lucas 15, para buscar uma que estava perdida. Quem, em sã cons-ciência, faria um absurdo deste? Poderia se perder muito mais ao ir em busca daquela desgarrada. Se-gundo os nossos cálculos, protegeríamos as noven-ta e nove, arriscando perder uma.

Há outra história, contada por João, capítulo 12, em que o absurdo dos números se exaspera. Uma mulher chamada Maria derramou sobre os pés de

Jesus um frasco de perfume muito caro. Certamente, ela precisou de um ano de tra-balho para comprá-lo. Judas Iscariotes achou um desper-dício o que Maria fez. Com tantos pobres precisando de ajuda, por que não usar ape-nas uma gota para ungir? Judas não estava preocupa-do com os pobres, mas com o dinheiro todo. Jesus, po-rém, não recriminou Maria.

Outra história deixaria os Tesoureiros das nos-sas Comunidades com os ‘cabelos em pé’. Diante da caixa da coleta do templo, Jesus observa os doado-res. Pessoas bem de vida davam grandes quantias, conforme Marcos, 12.41-44. Elas ´abriam a mão´. No entanto, Jesus chamou a atenção dos seus discí-pulos para a pequena quantia da viúva pobre. Para Jesus, a viúva ofertou mais do que todos. Quem ti-nha muito, deu do que sobrava. A viúva pobre deu tudo o que tinha. Diríamos que Jesus e a viúva bei-raram a irresponsabilidade. Com que iria viver a viúva? Iria praticar esmolas?

A nossa matemática nos impede de ver a ma-nifestação da graça de Deus, por uma razão muito simples, conforme Philip Yancey, que continua nos inspirando: O mundo é governado pela ausência de gra-ça. Tudo depende do que eu faço. Tenho que marcar pon-tos. Em outras palavras, autossalvar-me.

A matemática de Jesus Graça revolucionária

Graçade

Deus

P. DR. ONEIDE BOBSIN Reitor da Faculdades EST

4 Atualidade Jorev Luterano - Setembro - 2011

Dia da ÁrvorePaz na Criação de Deus - Esperança e Compromisso

Ocarinho e o respeito pela nature-za, no Brasil, estão simbolizados pelo dia 21 de setembro*, escolhi-do como o Dia da Árvore, data que

prenuncia a chegada da Primavera, no dia 23, estação em que a natureza se mostra em todo o seu colorido esplendor (*observar que, em al-gumas regiões do Brasil, as datas diferem).

Durante a sua vida, entre outras ativida-des, a árvore protege a terra com a sua som-bra e as suas raízes, evapora água, partici-pando do ciclo hidrológico e mantendo o ar úmido, produz oxigênio, protege solos, rios e as nascentes, preserva a vida silvestre, al-gumas fornecem frutos valiosos para a nossa alimentação, além de produtos para a Medi-cina e a indústria, isso tudo sem esquecer a incrível beleza das flores. As florestas plan-tadas pelo homem (reflorestamentos) devol-vem a ele serviços e bens, como madeira, ce-lulose/papel e carvão para as caldeiras, mas o equilíbrio tem que ser mantido com a pre-servação das matas nativas e a proteção dos mananciais, onde a flora e a fauna encontram ambientes diversificados.

A preocupação com o meio ambiente tam-bém está presente no Tema do Ano da IECLB: Paz na Criação de Deus - Esperança e Compromis-so, e no Lema, Glória a Deus e paz na terra (Lucas 2.14). A peça principal de divulgação do Tema traz, como elemento principal, a árvore, re-presentando a vida, a terra e tudo o que nela existe e se comunicando tanto com as pessoas do meio rural quanto do meio urbano. Essa natureza machucada quer se recompor. Ze-lando pela criação, rendemos glória a Deus e contribuímos para a paz na Criação.

Entre as várias iniciativas realizadas na nossa Igreja para conscientizar os membros a respeito dos cuidados com a natureza, destacamos a ação da Paróquia da Paz, em Joinville/SC, que, no dia 12 de junho, Pente-costes, em culto festivo, lembrando o nosso compromisso com o ser cristão no mundo em que vivemos, distribuiu aos seus membros mais de 300 mudas de árvores nativas da re-gião, que foram doadas pela Fundação Mu-nicipal do Meio Ambiente (Fundema), por meio do projeto Adote uma Árvore.

Mudas de pitanga, ingá feijão, palmito e palmeira foram levadas pelos membros da Igreja, no compromisso não apenas de plantar uma árvore, mas cuidar dela e, assim, ajudar na preservação da Criação de Deus. Junto com as mudas, foram distribuídos funis, que servem para juntar restos de óleo e gordura em garra-

Cartaz do Tema do Ano 2011

Paróquia da Paz distribui mudas

fas pet, e uma caixa para depósito de pilhas. Informações sobre pontos de coleta do óleo e das pilhas recolhidas, bem como a respei-to da forma de plantio e cultivo das mudas doadas, estavam nas partes internas da caixa.

A proposta nasceu na 14ª Assembleia Si- nodal do Sínodo Norte Catarinense, cuja Men- sagem destacava O Tema proposto pela IECLB não deveria ser somente para um ano, mas estar sempre em nossas vidas. Estamos consumindo co- mo se as dádivas da mãe terra nunca terminassem. Temos concebido a natureza como uma reserva de recursos ilimitados que estão aí para satisfazer os nossos desejos. Já podemos observar os impactos das intervenções da humanidade na natureza: desmatamento, poluição, aquecimento global, des-lizamentos, enchentes, etc. Diante desta realidade, como pessoas cristãs, não podemos ser apenas ex-pectadores. Somos motivados por Deus a cultivar e guardar a sua Criação. Este cuidado é uma con-fissão de fé no Deus criador e mantenedor da vida.

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5Presidência

P. CARLOS MÖLLER Pastor 1º Vice-Presidente da IECLB

Jorev Luterano - Setembro - 2011

Paz na Criação de Deus - esperança e compromissoDeus cria - nós cuidamos

T omo emprestada, no título dessa mensagem, a frase es-tampada em uma sacola ecoló-gica que ganhei ao representar

a IECLB no 19º Concílio da Igreja Meto-dista, realizado em Brasília/DF.

Aumentam as vozes que enfatizam a necessidade de sublinhar: o mundo e tu- do o que nele existe é criação do nosso bon- doso Deus - Criador dos céus e da terra. Como IECLB, queremos cuidar da Cria-ção de Deus, insistindo para que o desen- volvimento seja sustentável, com justiça. A Convocatória do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), ocorrido na Jamaica, pro-clamou e desafiou a toda pessoa de bem e aos cristãos de modo especial, a enga-jarem-se por uma paz justa no planeta.

Nos dias 30 de junho, 1 e 2 de julho, na Casa Ma-triz de Diaconisas, em São Leopoldo/RS, foi realizado o Exame de Ad-missão ao Período Prático de Habili-tação ao Ministé-rio (PPHM).

A Secretaria da Habilitação ao Mi-nistério divulgou

no dia 11 de julho a relação dos aprovados no Exame de Admissão ao Período Prático.

Os 29 candidatos e candidatas inscritos foram avaliados por uma Comissão nome-ada pelo Conselho da Igreja, sendo que 21 foram aprovados. Entre os candidatos apro-vados, 2 são candidatos ao Ministério Mis-sionário e 19 ao Ministério Pastoral.

A designação ao Período Prático foi reali-zada pela Comissão de Designação e Envio, que se reuniu no dia 18 de julho, na sede da Secretaria Geral da IECLB, em Porto Alegre/RS, sob a coordenação do Pastor Presidente, P. Dr. Nestor Friedrich. A divulgação dos resultados da reunião da Comissão foi efe-tuada no dia 25 de julho.

Após a divulgação, estas pessoas en-traram em contato com o Pastor Sinodal e também com os campos para os quais foram designadas, para acordar uma data para o início do Período Prático ainda no mês de agosto. O Período Prático tem a duração de 17 meses, a contar da data de início no Cam-po de PPHM.

A Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, agradeceu ao Conselho Mundial de Igrejas (CMI) pelo apoio ao projeto Brasil Nunca Mais, na Assembleia Le-gislativa do Rio Grande do Sul, quando da constitui-ção em nível estadual do Comitê à Memória, à Verda-de e à Justiça, que busca elucidar infrações aos direitos humanos no período da ditadura militar no País (1964-1985).

Em cerimônia realizada em São Paulo/SP, no dia 14 de junho, o Secretário Geral do CMI, Olav Fykse Tveit, entregou três caixas de documentos ao Procurador Geral da República, Roberto Gurgel.

O Moderador do Comitê Central do CMI, P. Dr. Walter Altmann, participou do evento e manteve diálogo com a Ministra, expressando o apoio do CMI à causa dos direitos humanos e do estabelecimento de uma Comissão da Verdade.

Sob o tema Paz na Criação de Deus: compromisso e esperança de família, o 6º Dia Sinodal do Sínodo Vale do Taquari foi uma grande celebração que reuniu centenas de luteranos no ginásio municipal de Imigrante/ RS, durante Pentecostes, 12 de junho. Na parte da manhã, um culto fes- tivo animou os participantes a colocarem a família e a paz na Criação como prioridades em suas vidas. A condução dos trabalhos coube aos Pastores Valmir Frank e Gilcinei Tetzner, acompanhados do Pastor Si-nodal Marcos Bechert e do seu Vice, P. Leonídio Gaede, além do con- vidado especial, o Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich.

Em sua mensagem para os luteranos do Vale do Taquari, o Pastor Presidente frisou que a sua gestão está enfatizando a palavra cui-dar “Precisamos cuidar da família, das nossas relações. O mundo mudou, o dia a dia impõe muitas modificações e a família também mudou. Será que ainda conseguimos cuidar, ter sensibilidade nessa nova realidade? Precisamos uns dos outros, vivemos nesta depen-dência. Este é o nosso grande desafio como Igreja. Somos uma gran-de Igreja e quero convidar vocês a serem parceiros na tarefa de cons-truir paz na Criação de Deus”.

Comissão de Designação e Envio

Comissão da Verdade

Dia Sinodal convoca luteranos para a solidariedade

Setembro

8/9-9/9 Reunião da Diretoria do Conselho da Igreja Porto Alegre/RS P. Nestor Friedrich

11/9 Encontro Nacional de Coros de Metais Quinze de Novembro/RS P. Nestor Friedrich

13/9-17/9 Encontro da Presidência com Pastores e Presidentes Sinodais São Leopoldo/RS P. Nestor Friedrich P. Carlos Möller Pa. Silvia Genz

24/9-25/9 VIII Convenção Nacional da Legião Evangélica Luterana (Lelut) Horizontina/RS P. Nestor Friedrich

Precisamos reimprimir em nossa vida no planeta o selo de qualidade ex-presso em Gênesis 1.31 E Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom e ques-tionar Por que, e será, que deixou de ser bom? A visão luterana da Criação contí-nua ensina que todo o trabalho teológico espiritual deve ser feito com a inclusão de toda a Criação no plano de Deus. O ser humano é administrador. O Salmo 8.5 ressalta essa condição quando afir-ma No entanto, fizeste o ser humano infe-rior somente a ti mesmo e lhe deste a glória e a honra de um rei.

O nosso Tema do Ano expressa na palavra compromisso a nossa convicção e decisão para que a salvação da pessoa inclua também a salvação da Criação

toda. Gênesis 2 nos ensina que quando o ser humano perde a relação com Deus, à medida que ele se torna deus, isto é, se autoproclama criador, perde todo o re-lacionamento, a comunhão com as coi-sas do mundo, os animais, o trabalho, a parceira e o parceiro. Em vez de amor, reinam o poder e a influência, a desar-monia entre criação e criatura.

Como nação, nesse mês, no qual so-mos lembrados de maneira especial da Proclamação da Independência, precisa-mos aprender e ensinar que uma pátria so- mente será livre se juntos cuidarmos da boa Criação de Deus de forma permanen- te e duradoura, fiel ao Criador e justa com tudo aquilo que Deus criou: Paz na Criação de Deus – esperança e compromisso!

Cat. Dra. Haidi Drebes, Secretaria da Habilitação

ao Ministério

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Para que todos possam

contribuir para um mundo

melhor, é só nos voltarmos

para o exemplo de Jesus

e tê-lo como referencial

6 Ministério

Resgatar a prática do Evangelho por meio do amor

Jorev Luterano - Setembro - 2011

Como foi o período de estudos para o Ministério Diaconal?

No terceiro semestre da Faculdade de Teologia, na EST, em São Leopoldo/ RS, ao entender o significado da pa-lavra diaconia, percebi que poderia servir a Deus por meio da diaconia. Não pensei duas vezes e troquei de ênfase, da pastoral para a diaco-nal. Fiz estágio em diferentes áreas de atuação e me formei no final de 2003, com muita vontade de colocar em prática os cinco anos e meio de estudos. Em 2004, realizei o PPHM na Paróquia de Córrego da Peneira, atualmente Paróquia de Vila Pavão, no Sínodo Espírito Santo a Belém, e, em 2008, fui enviada para a Paró-quia em Três Passos, meu primeiro campo de atividade ministerial, onde fui ordenada e local em que continuo atuando.

Quais são as suas atividades na Paróquia de Três Passos?

Atuamos em equipe: os Pastores Günter Padilha e Ernobio Velten e eu, como Diácona em funções pas-torais. Compõem a Paróquia 15 Comunidades e 11 Pontos de Pregação. Entre celebrações, ofícios e atividades habituais, destaco a visita-ção, pois buscamos conhecer neces-sidades, preocupações e anseios das pessoas, levar consolo às famílias en-lutadas, aos asilos e hospitais, às casas de doentes e idosos. Também na área da comunicação, a Paróquia tem in-vestido, por meio dos Ministros, com artigos semanais em dois jornais e programas de rádio. Além disso, par-ticipo do Conselho Sinodal de Missão e Diaconia, do Conselho Sinodal de Educação Cristã Contínua, integro a equipe de elaboração do material

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ambos, os cálculos são refeitos, de-terminando os reajustes.

Tenho um plano de aposentado-ria e abato o valor das mensali-dades no Imposto de Renda. Isso também é permitido nos planos de pensão?

A norma vale para todos os in- vestimentos em previdência priva- da que têm equivalência na previ-dência oficial, o que inclui pensão por morte. A lei permite que seja fei- ta redução da base de cálculo do IR em até 12% da renda bruta anual.

Viver a Fé Cristã em Família, sou Ministra representante do Ministé-rio Diaconal no Conselho Sinodal e Conselheira do Conselho de Assis-tência Social de Três Passos, represen-tando todas as instituições religiosas do município.

Qual é a relevância da diaconia para a Igreja?

O Ministério Diaconal é chama-do a exercer o testemunho prático da fé, promovendo o bem estar integral das pessoas e do meio ambiente. Esse Ministério empenha-se na prevenção e cura do sofrimento humano, mas, principalmente, motivando a Comu-nidade para que nela desperte o de-sejo de servir ao próximo, pois servir é a essência da comunidade cristã. Desenvolver a diaconia na Comu-nidade é resgatar a prática do Evan-gelho por meio do amor. A partir do embasamento na fé, a Comunidade tem a tarefa de se inserir na realida-de social do seu município ou região, participando com voz ativa em Con-selhos e Departamentos sociais, pois uma Comunidade que deseja ser dia-conal precisa conhecer a realidade e as necessidades sociais, organizar as suas ações, trabalhar os seus próprios preconceitos, ter olhos, ouvidos e coração abertos e atentos para as ne-cessidades do outro. Para que todos possam contribuir para um mundo melhor, é só nos voltarmos para o exemplo de Jesus e tê-lo como refe-rencial em nosso agir.

Notícia

Curso no Sínodo Vale do TaquariPromovido pela Luterprev, o

Curso para Gestão de Comunidades Cristãs está em andamento no Sí-nodo Vale do Taquari. Parte do ProCAS – Programa de Comunidades Autossustentáveis é voltado a gesto- res e colaboradores de Comunida- des. Com currículo multidiscipli-nar e docência da Faculdades EST e do INH, o curso já passou pelos Sí-nodos Vale do Itajaí e Rio dos Sinos. l

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Baseio o meu trabalho em

força de vontade e dedicação,

pois devemos agir de

forma unida em prol de

algo melhor para todos

7Presbitério

Estimulando o espírito de colaboração na Comunidade

Jorev Luterano - Setembro - 2011

Na IECLB, qual é a sua trajetória?A minha atuação mais efetiva

teve início em 1988, com 16 anos de idade, participando das atividades da Comunidade. No ano 2000, fiz parte da tentativa de formação de um grupo de jovens, o que não pros-perou por falta de participação. A partir de 2008, passei a integrar a Di-retoria da Comunidade como Vice-Presidente. Durante o Pastorado do P. Adélcio Kronbauer, fui convida-do para mais um desafio: fazer parte da Pastoral da Agricultura Familiar, como Coordenador. Atualmente, sou Vice-Secretário da Comunida-de, Coordenador da Pastoral da Agricultura Familiar, integrante do Conselho Sinodal e do Grupo de De-fesa do Direito a Terra e Conselheiro Paroquial da Agricultura Familiar.

Quais são as suas responsabilidades como Coordenador da Pastoral da Agricultura Familiar?

Realização de reuniões com membros de Paróquias, morado-res do meio rural e interessados na produção de alimentos mais saudáveis para a população urba-na. Também é responsabilidade da Coordenação reunir-se, a cada dois meses, para discutir as metas de trabalho da Pastoral, a cada seis meses, para avaliação do trabalho da Pastoral e, uma vez por ano, para a realização de um seminário sinodal de apresentação dos obje-tivos para a agricultura familiar.

Por que é importante a produção de alimentos saudáveis?

Devemos trabalhar na perspecti- va da agroecologia e da produção de alimentos em formatos mais saudá-veis para cuidar do nosso planeta. Afinal, não somos os únicos seres vivos no planeta. Então, temos a res-ponsabilidade de zelar pela Criação como um todo. As minhas grandes inspirações para me dedicar à agri-cultura e, principalmente, incen-tivar os produtores a trabalharem com pouco e, alguns casos, nenhum agrotóxico, são o meu falecido pai e a minha avó, hoje com 90 anos de ida- de. Ambos trabalharam muito no in- terior. Certo dia, conversando com a minha avó sobre tecnologia e formas ‘modernas’ de produção, ela per-guntou Vocês vão dar veneno às pes-soas? À Criação de Deus? Para mim,

foi o suficiente! De tudo o que li, marcam as parábolas do semeador e da ovelha perdida. Junto as duas e chego à conclusão que não pode-mos ficar, como ovelhas perdidas, buscando um pasto melhor. Deve-mos semear, mesmo que em meio às pedras, às adversidades. Se não tra-balharmos de forma unida em prol de algo melhor, não teremos mais agricultura familiar na nossa região.

Qual é a sua motivação para parti-cipar das atividades da IECLB?

Baseio o meu trabalho em muita força de vontade e dedicação. A mi-nha motivação é estimular o espírito de colaboração na Comunidade e o saldo é muito positivo, pois é per-ceptível o aumento da participação e do interesse dos membros nas ati-vidades propostas pela Pastoral.

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Jorev Luterano - Setembro - 2011

10 Mulheres

Conhecimento e alegria para tornar o dia a dia mais leve

Cuidado com a Criação

1) Arte Mulher2) Grupo de Lazer3) Sala de Costura

Como a sua profissão é útil nas atividades da Igreja?

Pedagoga com especialização em Supervisão Escolar, atualmente aposentada, fui Professora de Didá-tica nos Ensinos Médio e Superior, Supervisora em nível de escola, Secretaria Municipal de Educação e Delegacia de Educação, além de Diretora e Supervisora de escola pública e particular e docente em todos os níveis. Cito, ainda, o Cur-so de Líderes, que participei na JE, promovido pela IECLB, quando foi trabalhada a função de cada mem-bro do grupo. Nestes anos, acumu-lei ricas experiências para transpor-tar para as ações na Comunidade.

Raquel Helene KleberParóquia de Sapiranga/RSSínodo Rio dos Sinos

É com muita alegria que o Conse-lho Nacional da Juventude E v a n g é l i c a (Conaje) em parceria com a Fundação L u t e r a n a de Diaconia

(FLD) lançam a cartilha Jovens pelo Cuidado com a Criação, como material de apoio para o Mês de Missão da Ju-ventude 2011. A cartilha foi elabora-da pelo Conselho Sinodal da Juven-tude do Rio dos Sinos.

A ideia está vinculada ao Tema do Ano da IECLB para 2011, Paz na Cria-ção de Deus - Esperança e Compromisso, ao Lema, Glória a Deus e paz na terra, e à temática de 2012, juventude. A proposta também está alinhada com as diretrizes da Federação Luterana Mundial (FLM) para os próximos anos, que elencou sustentabilidade como um dos pilares sobre o qual as Igrejas luteranas serão incentivadas a trabalhar. Além disso, o tema foi tra-tado com destaque durante a Convo-cação Ecumênica Internacional para a Paz, que ocorreu em Kingston, na Jamaica, em maio de 2011.

A cartilha terá distribuição nacio-

nal e é direcionada aos jovens. No en-tanto, o seu conteúdo pode também ser aplicado a diversas faixas etárias, durante o Mês da Missão e em futu-ros estudos bíblicos. Esperamos que este material possa servir de subsídio para a educação cristã no que se refe-re à sustentabilidade e à justiça am-biental.

Com esta cartilha, queremos, co- mo jovens, sensibilizar para o nosso lugar na Criação divina e assumir a condição de agentes de transforma-ção da relação ser humano e meio ambiente.Mais informações podem ser obtidas no endereço http://criatitudeje.blogspot.com

Quais são as suas atividades como Coordenadora do Grupo de Lazer Lírios das Missões?

O Grupo de Lazer é o meu ‘xodó’. Os meus amores e as minhas ‘amoras’ (como chamo os participan-tes) são especiais. O objetivo é a so-cialização. Realizamos atividades, como reflexões, cantos, brincadei-ras, danças, atividades físicas e vi-sitas a asilos. É gratificante quando os filhos dizem ‘como a minha mãe (ou o meu pai) mudou desde que passou a participar do grupo’.

De que maneira funciona a Sala de Costura Marta e Maria?

É um trabalho maravilhoso. So-

mos dez mulheres fazendo coberti-nhas, tricotando blusões de lã e cos-turando roupas para bebês e crian-ças, com meias de nylon usadas, sobras de forro de botas de inverno, cobertores e roupas velhas, retalhos de lã, de malharia e mostruário de tecidos, que são doadas ao hospital, às creches e às pessoas que preci-sam. A minha tarefa é distribuir as atividades no grupo, fazer o con-tato com as creches e os hospitais, visitar as famílias que precisam de auxílio e estimular a participação efetiva da Comunidade.

As mulheres do Sínodo trabalham com quais temáticas no dia a dia?

O trabalho é muito intenso. Te- mos encontros, congressos, ativida- des direcionadas para o enriqueci- mento e o desenvolvimento com pa- lestras sobre temas atuais, como di- reitos das mulheres, valorização da mulher no lar, auxílio no sustento da família, saúde, acesso às novida- des e como tornar a vida e o traba-lho mais práticos. As mulheres são batalhadoras, participativas e bus-cam, nos encontros da OASE, a Palavra, a renovação de conheci-mentos e a alegria para tornar o seu dia a dia mais leve, confidenciando angústias e trocando experiências.

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Jorev Luterano - Setembro - 2011

11Fé Luterana

veu Martim Lutero. O despertar da fé é, pois, sempre graça, dom - jamais conquista e, como tal, milagre. O Espírito sopra onde quer (Jo 3.8). Há de se clamar e esperar pacientemente por ele. Deus não se força.

No entanto, podemos - e devemos! - buscar Deus na leitura da Bíblia (como Albino o fez), no culto, no convívio da Comunidade e na oração. Devemos nos expor à sua palavra, sermos receptivos. Devemos nos abrir à ação do Espírito Santo para que ele testifi-que dentro de nós de que a mão de Deus nos ampara e que nós, com todas as nossas fraquezas, podemos nos fiar em sua graça, podemos pedir a Deus que a experiência da fé seja nossa experiência também.

Tocados, então, pelo sopro do Espírito Santo, despertados para a fé, recuperamos a coragem para viver. O desespero dá lugar à esperança. O pranto muda em riso, a resignação em nova confiança e as nossas mãos aprendem a se abrir, em amor e solida-riedade ao próximo. Não é esta uma experiência venturosa - a ex-periência da fé, despertada e sustentada pelo pró-prio Deus? Rogue-mos a Deus que ele deixe acontecer este milagre também em nós.

Para refletir, leia o Salmo 121

O que é fé?Feliz daquele que a tem!

P. Ivário Fries, formado na

Faculdades EST, em São Leopoldo/RS,

exerce o Ministério Pastoral há 30 anos.Atua na Paróquia de

Venâncio Aires/RS

Você precisa ter fé e tudo vai melhorar, É preciso ter fé para superar esta dificuldade em sua vida. É comum ouvirmos ou mesmo dizermos frases como estas diante de situações difíceis pelas quais passamos. O que precisamente estamos propondo? O que é fé?

Para responder esta questão, precisamos olhar para a Bíblia. Encontramos uma explicação sucin- ta e profunda a respeito da natureza da fé em Hebreus 11.1 A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. Quer dizer: ter fé é cultivar a certeza que há alguém capaz de in-terferir em nossa vida e solucionar os impasses nos quais muitas vezes nos encontramos. Esse alguém não pode ser visto, mas agiu, age e agirá com po- der sempre: Deus.

Fé é a convicção, a confiança, a certeza que Deus, em sua infinita graça, estende as suas mãos a nós para nos fortalecer, socorrer e salvar. Ter fé é con-fiar na fidelidade de Deus, que sempre cumpre as suas promessas. Não podemos vê-lo nem to- cá-lo, mas sabemos que ele mantém os seus olhos sempre abertos sobre os que o temem e que, no momento oportuno, há de se revelar. Isto é fé: a confiança no Deus invisível, mas real e poderoso (1Timóteo 1.17).

Por que é feliz quem tem fé? Ora, a fé nos permite olhar para além das circunstâncias que nos cercam. Pela fé, sabemos que as tribulações do presente nem se comparam à glória do porvir (Romanos 8.18).

Pela fé, sabemos que, ainda que hoje tenhamos que passar por tribulações, não precisamos desanimar, pois o nosso Deus, através de Jesus, foi vencedor e aqueles que o seguem serão vencedores também: Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (João 16.33). A fé, portanto, é uma for-ça maravilhosa que nos ajuda a entender o presente e a esperar um futuro melhor.

Além disso, é pela fé que recebemos o perdão e a salvação. Estes foram conquistados para nós por Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição. A fé, pois, nos torna beneficiários desta graça que Cristo nos alcançou: Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (Ro-manos 5.1). Por tudo isso, é bem aventurado aquele que cultiva a fé no Trino Deus, que busca o Senhor na palavra, na oração e na comunhão.

Atenção: a fé não é produto do nosso esforço e das nossas boas intenções. Ela é dádiva de Deus, que recebemos dele através da Palavra: Assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Romanos 10.17). Para que tenhamos fé, é preciso ouvir, ler e refletir sobre o que Deus tem a nos dizer e que está à nossa disposição na Bíblia. Não há fé verdadeira sem o estudo da Palavra de Deus, nem fé que permaneça sem esta Palavra.

Para refletir, leia Mateus 21.21-22

P. Lair Hessel, formado na Faculdades EST, em São Leopoldo/RS.Atua na Paróquia de Venâncio Aires/RS

Deus, pelo Espírito Santo, desperta e sustenta a nossa féFaz quatro dias que Albino está internado. No

hospital, um turbilhão de sentimentos o acompanha: insegurança, medo e solidão. O que me espera? Ao lado da cama, uma Bíblia. Ao abri-la, Albino depara--se com o Salmo 121. Texto tão antigo. Palavras tão velhas. Quantas vezes já as ouviu. No Ensino Con-firmatório, as falava de cor Olho para os montes e me pergunto: de onde me virá o socorro? ...O Deus Eterno não deixará que você caia ...Ele guardará você ...Ele protege-rá sua vida... A cada frase, uma revelação que renova as forças e impulsiona para a esperança. Ao fechar a Bíblia, Albino balbucia em oração Obrigado, Senhor!

O que aconteceu? Que experiência é esta: alguém, em solidão e abandono, sente-se novamente carregado, ama-do? Velhas letras de um velho livro avivadas no cora-ção inquieto e apreensivo de uma pessoa!

Quando coisas assim acontecem, podemos dizer: Deus entrou em cena. É como se, de repente, uma luz acendesse para nós e uma confiança inabalável to-masse conta do nosso pobre coração para não nos lar- gar mais. Já não somos mais os mesmos. A fé, ainda que tênue, teve chances de despertar e dá novo sen-tido à nossa vida. Um milagre. O apóstolo Paulo dirá Se alguém está em Cristo é uma nova criatura. As coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas (II Co 5.17).

Deus agiu Ele mesmo, por meio do Espírito Santo, desperta, cria e sustenta a nossa fé. Não somos nós que o fazemos. Ninguém o faz por força própria. Creio que por minha própria inteligência ou capacidade não posso crer em Jesus, meu Senhor, nem vir a ele, escre-

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Ato de amor cristãoMarlon Prasdio Centeno Sínodo Sul-Rio-Grandense

Em tudo tenho mostrado a vocês que é trabalhando assim que podemos ajudar os necessitados. Lembrem as palavras do Senhor Jesus ´É mais feliz quem dá do que quem recebe´ (Atos 20.35).

A doação de sangue, medula óssea e outros órgãos é um tema polêmico que tem despertado interesse e dis-cussões em vários grupos e Comu-nidades. Atualmente, o Brasil possui o terceiro maior banco de dados de doadores de medula óssea do mundo, porém a chance de encontrar uma me-dula compatível no país é de uma em 100 mil, por isso é tão importante fa-zer o cadastro no Instituto Nacional do Câncer, evitando que vidas se percam por falta de solidariedade.

A partir do princípio bíblico do amor ao próximo e a afirmação Nin-guém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá sua a vida por eles (João 15.13), presume-se que, se Deus nos incentiva a dar a vida pelo próximo, o que seria um órgão ou uma pequena quantidade de sangue? Acredito que Deus se alegra com a doação, conside-rando que salvar uma vida é valorizar a Criação de Deus.

A doação de medula óssea ou san-gue é um ato de doação que raramente envolve risco para o doador, mas be-neficia muito o receptor. A forma da doação de órgãos mais comum é usar o órgão de uma pessoa falecida para salvar ou melhorar a vida de uma pes-soa viva, porém a doação de sangue e medula óssea só pode ser feita por pessoas vivas, por isso é tão importan-te que façamos a nossa parte enquanto jovens e saudáveis, até porque doado-res de medula óssea precisam ter de 18 a 55 anos de idade.

Se, no fim da minha vida, o meu coração puder bater em outro peito ou os meus olhos puderem permitir a outro ver, que essa abençoada pessoa agradeça a Deus, que deu ao homem a inteligência para desenvolver novos meios de salvar vidas.

Jorev Luterano - Setembro - 2011

Geral

Educação cristãvivendo, aprendendo e ensinando

Rachel Perobelli, Pedagoga, Mestre em

Educação, Professora e Coordenadora Pedagógica da Faculdade de

Teologia Evangélica em

Curitiba/PR (Fatev), atua há mais de 15 anos na educação e na formação teológica

Projeto Anchieta: é preciso chegar antes

O Plano de Educação Cristã Contínua da IECLB (PECC) na Fatev: há anos, tenho trabalha-do com a Educação Cristã, tanto como disciplina na Fatev como nas Comunidades onde passei. Como Professora, tento fazer com que os alunos pensem so-bre os fundamentos da sua prá-tica e as concepções que per-meiam a sua atuação e reflexão teológica. Como Orientadora do culto infantil, tento transfor-mar essas concepções em valo-res possíveis de conhecer para os pequenos que frequentam os cultos, porque entendo que, para que alguém construa uma fé sólida, é preciso encontrar verdadeiros v í n c u l o s com a sua vida coti-diana e en-tender o seu significado.

Nas mi-nhas aulas, pedi para os estudantes de Teologia lerem o texto do PECC e busca-rem nele as concepções teológi-cas e pedagógicas. A reação foi muito positiva. Os alunos per-ceberam que o texto é claro ao trazer as bases da nossa articu-

lação luterana da fé cristã, em que os princípios fundamentais da Reforma estão presentes. Os estudantes afirmaram que o texto tem grande utilidade ao formular os aspectos da edu-cação na Igreja de maneira tão didática.

Algumas considerações fo-ram muito relevantes. Os alu-nos desconheciam o texto em suas Comunidades e também perceberam que há uma dis-tância entre o proposto e o que acontece nas Comunidades. Surgiu a pergunta pelas limita-ções nas práticas existentes no ensino da fé. Por exemplo, mui-tos se lembram que o Ensino

Confirma-tório pare-ce a última meta de ensino na Igreja, pois são pou-cos adoles-centes que p e r m a n e -cem na Co-munidade

após esse período. Como fica a educação de jovens e adultos? Como ensinar aqueles que chegam à fé já adultos? Quem são os que ensinam? A pergunta que mais chamou a atenção foi A realida-

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de das nossas Comunidades não seria diferente se o ensino fosse realmente como está previsto no PECC?

Está aqui a grande contri-buição desse Plano, desde que seja realmente contemplado pe-las Comunidades. Temos boas ferramentas em nossas mãos. Usá-las de forma eficiente é ou-tra questão. Não há edificação de Comunidade sem evangeli-zação e posterior investimento em uma formação que conduza as pessoas a uma fé autêntica e comprometida com o Evange-lho de Jesus. Que esse empre-endimento possa estimular o debate e a busca por novos mo-delos, bem como uma prática coerente com a proclamação do Reino de Deus.

A Pastoral Missionária tem como característica observar e analisar atentamente o momen-to histórico. O Instituto Jones Santos Neves aponta que nos próximos anos o Estado do Es-pírito Santo receberá investi-mentos na ordem de R$ 62 bi-lhões, com 150

mil oportunidades de emprego. Desse total, R$ 51,9 bilhões serão investidos na faixa litorânea.

Em Anchieta, está a Samarco Mineradora. Com a ampliação do seu parque industrial, ela atraiu levas de trabalhadores, entre eles, luteranos do interior capixaba. Também a Vale está implantando a Companhia Si-derúrgica de Ubu. Para a exportação do aço, será construído um Terminal Portuário. A este empre-endimento, soma-se a construção da Ferrovia Li-torânea Sul. Planeja-se, no período da implantação da usina, qualificar cerca de 5 mil profissionais que

poderão ser aproveitados no processo de operação. Como IECLB, precisamos chegar a Anchieta an-

tes que a massa de trabalhadores se instale. No mo- mento, a Comunidade se reúne quinzenalmente pa- ra os cultos em uma garagem em Anchieta e em uma casa de família em Piúma. A Comunidade é for-mada por 27 pessoas comprometidas, ou seja, que têm participação, fazem uma pequena oferta de gra-

tidão, levam os seus filhos ao cul-to infantil e ensino confirmatório.

O grande sonho é comprar um terreno para a construção de um templo, o que será viabilizado pelas ofertas da Campanha Vai e Vem 2011 do Sínodo, dando mais visibilidade para mostrar o ‘rosto’ da IECLB e melhores condições

às famílias luteranas que se instalarão na área de Anchieta e entorno.

P. Joaninho Borchardt Pastor Sinodal do Sínodo

Espírito Santo a Belém

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Jorev Luterano - Setembro - 2011

13Comportamento

Instalação da Comissão Jurídico Doutrinária

tro de Ensino Superior de Santa Catarina. O Direi-to, segundo a teoria tridimensional, é fato, valor e norma. Os valores sociais são também construídos e difundidos pela religião. Mesmo o Estado sendo laico, os valores sociais vão se impregnando nas normas jurídicas, editadas por meio das estrutu-ras do Estado.

Comissão Jurídico DoutrináriaO interesse em participar da CJD começou

com um convite do Presidente da Paróquia de Florianópolis, Rudolf Märtins, que levou o meu nome ao Sínodo, que fez o encaminhamento ao Concílio. Quero contribuir, conhecer melhor a Constituição da IECLB, o seu Regimento Interno e o Ordenamento Jurídico Doutrinário.

Objetivos da CJD A CJD é uma das instâncias que deve se pro-

nunciar, nos assuntos da sua competência, para que os procedimentos previstos nos ordenamen-tos da Igreja sejam seguidos, de acordo com a Constituição da IECLB e outros documentos nor-mativos da Igreja, ou seja, os objetivos da IECLB, que tem por fundamento o Evangelho de Jesus Cristo, pelo qual, na forma das Sagradas Escritu-ras do Antigo e Novo Testamentos, confessa a sua fé no Senhor da una, santa, universal e apostólica Igreja. As normas podem ser vistas como um limi-te, mas também são uma indicação de direção e unidade ou proteção da unidade.

Relevância da CJDA Igreja é composta por seres humanos que,

por isso mesmo, têm necessidade de normas que ajudem a direcionar e organizar a vida. Precisa-mos de limites, que, quando bem compreendi- dos, são saudáveis, terapêuticos, facilitam e orien-tam a caminhada em comunhão. O povo hebreu tinha o decálogo, ou os dez mandamentos, como a sua constituição, que ainda hoje são uma indi- cação para o nosso mundo, para um futuro cheio de fé e esperança. A compreensão dos nossos limites é sinal de humildade e aceitação da nossa humanidade.

Um momento especial iniciou a reunião do Conselho da Igreja (CI), que ocorreu com a participa-ção da Presidência e da Secretaria Geral da IECLB, realizada nos dias 17 e 18 de junho, na sede na-cional da IECLB, em Porto Alegre/ RS: o culto de instalação da Comis-são Jurídico Doutrinária (CJD), celebrado na capela da Igreja da Reconciliação.

O Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich, instalou a equipe da CJD, formada por: Titulares Ministros - P. Marcos Butzke – Vice-Presidente (Sínodo Vale do Itajaí) e Pa. Carmen Siegle (Sínodo Rio dos Sinos), Suplentes Ministros - Cat. Valeria Bock (Sí-nodo Rio dos Sinos) e Diác. Ione Georg Pedde (Sínodo Rio dos Si-nos), Titulares graduados em Direito - Loreno Weissheimer – Pre-sidente (Sínodo Centro-Sul Cata-rinense) e Ralf Kirchheim (Sínodo Vale do Taquari), Suplentes graduados em Direito - Jamenson Schneider (Sínodo Rio dos Sinos) e Silvio Saul Müller (Sínodo Centro-Sul Catarinense), Titu-lar Vogal - Osmar Lausmann (Sínodo Brasil Cen-tral) e Suplente Vogal - Carlos Hinkel (Sínodo Rio dos Sinos).

Nesta edição, apresentamos uma entrevista com o Presidente da CJD, Loreno Weissheimer (na foto acima, de terno cinza, o quinto da esquerda para a direita), que conta um pouco sobre a sua trajetória na IECLB bem como o funcionamento desta im-portante instância na nossa Igreja.

Caminhada na IECLBFui batizado e confirmado na IECLB, na Co-

munidade de Cunha-Porã/SC. Anos depois, estu-dante de Direito, na PUC, em Porto Alegre, du-rante as aulas de cultura religiosa, me dei conta que deveria procurar a minha Igreja de origem na capital gaúcha. Lembro que cheguei à Igre-ja Matriz e lá encontrei o P. Rui Bonato, que me encaminhou à Paróquia dos Estudantes de Porto Alegre (Pepa), onde tive um ótimo convívio, com diálogos, celebrações e crescimento espiritual. Depois, me tornei membro em todas as Comu-nidades nas localidades onde morei: Chapecó/SC, Brasília/DF e, atualmente, Florianópolis/SC.

Espaço para a féA fé está presente no dia a dia. Ela sempre se

renova. É uma atitude básica da vida humana. Temos a vida diária, o trabalho, o estudo, o lazer, mas sempre sentimos necessidade de momentos de recolhimento para reflexão e oração. Ter fé significa confiar em Deus, Criador, bondoso, mi-sericordioso, mas também leva a confiar no pró-ximo, no bem, ter esperança. Também sentimos necessidade de ver algo, por isso os rituais nas celebrações fortalecem e realimentam a nossa fé.

Formação Sou formado em Ciências Jurídicas e Sociais,

mas sempre tive interesse em Literatura, Filosofia, Sociologia, Psicologia e Teologia. No momento, estou fazendo formação em Psicanálise pelo Cen-

Assuntos da CJDOs assuntos que podem che-

gar à CJD estão previstos no Or-denamento Jurídico Doutrinário (OJD): a) O processo disciplinar - que tem relação com os mem-bros, Ministros ou autoridade eclesial; b) O processo de conflito - que busca superar conflitos en-tre órgãos e instituições da Igre-ja; c) O processo de divergência doutrinária - que visa a dirimir as divergências de natureza doutri-nária no seio da Igreja.

InstânciasA primeira instância é conhe-

cida como Disciplina Fraterna e é exercida pela autoridade ministe-rial, que busca a conciliação entre as partes, por meio de diálogo, exortação e mediação. Quando o assunto não tiver solução na pri-meira instância, deve ser encami-nhado à CJDSinodal. Os assuntos

somente chegam à CJDNacional quando uma das partes recorrer à CJD-IECLB ou, em alguns casos, quando se tratar de competência originária.

Julgamento dos processosDeterminado assunto chega à CJD por meio

do relatório sobre o exercício da disciplina frater-na apenas quando constatada a falta de êxito. A autoridade administrativa competente, quando entender serem necessários maiores esclarecimen-tos, requer a instauração de uma sindicância para apurar os fatos e decidir sobre o arquivamento ou a instauração do processo disciplinar, de conflito ou de divergência, conforme o caso. No processo, as partes têm oportunidade de se manifestar e es-clarecer os fatos. As CJDs, tanto as Sinodais quan-to a Nacional, são compostas por cinco membros efetivos, sendo dois Ministros ordenados, dois graduados em Direito e um Vogal, membro leigo, mais os respectivos suplentes. Quando o assunto chega à Comissão, o seu Presidente o distribui a um Relator, que tem prazo para concluir o proces-so, ao final do qual apresentará um relatório, que será votado pela Comissão. Das decisões tomadas, são lavradas atas, anexadas aos autos dos respecti-vos processos. Após o trânsito em julgado, ou seja, quando não couber mais recurso à outra instância, as decisões devem ser cumpridas e, ao final, os au-tos serão arquivados na IECLB.

Harmonia entre as instâncias A separação entre Igreja e Estado foi conquis-

tada no Brasil com a Proclamação da República, o que significa que a Igreja se sujeita às normas emanadas do Estado e este respeita a liberdade de culto. Para ambos, foi um ganho em termos de au-tonomia e liberdade de ação. Isso também implica que o Estado não tem uma religião oficial, mas não impede que ambos possam dialogar e firmar par-cerias que visem ao bem comum de toda a popu-lação. É sempre oportuno lembrar que o Estado é laico, não, porém, a nação, ou seja, o povo, um dos componentes do Estado, do qual emana o poder. Assim prescreve a Constituição, que todo poder emana do povo e em seu nome é exercido.

Comissão Jurídico Doutrinária é instalada pelo Pastor Presidente da IECLB, P. Dr. Nestor Friedrich

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14 Deutsche Seite

Gottes Zeit

Alles ding währt seine Zeit, Gottes lieb in ewigkeit

„Ich habe keine Zeit!“ Wie oft haben wir diese Aussage gehört wenn wir jemanden ansprachen oder um eine Gefälligkeit baten! Und wie oft haben wir es verwendet, wenn jemand uns zu unpassendem Mo-ment ansprach und etwas von uns wissen oder Hilfe wollte?

„Ich habe keine Zeit“, stimmt das nun wirklich? Haben wir keine Zeit oder meinen wir keine Zeit zu haben, vor allem dann, wenn dieses „Zeit haben“ für unsere Pläne und Vorha-ben gerade nun mal störend wirkt?

Natürlich wird es im täglichen Sprachgebrauch ständig benützt, weil unsere Arbeit, Dienst und Tun oft just in den Momenten unterbrochen werden, in denen es wirklich unpassend ist oder gar nicht machbar ist, zu unterbechen.

Im Alten Testament (Prediger Salomon Cap.3), in einem weniger bekannten Buch steht einiges über die Zeit, das sich zu lesen lohnt „Ein jegliches hat seine Zeit und alles Vorhaben unter dem Himmel hat seine Stunde…“ heißt es da und dann wird ein ganzer Lebensablauf dargestellt, der mit dem Wort endet „…was geschieht ist schon längst gewesen und was sein wird ist auch schon längst gewesen. Gott sucht wieder auf was vergangen ist.“

In einer poetischen Form wird uns entschieden mit-geteilt ,dass Gott der Herr über alle Zeit ist und bleiben wird.

Da heißt es, dass die Zeiten unseres Lebens einen ganz natürlichen Ablauf haben, es gibt nichts was ewig währt, nichts Schlechtes was anhält aber auch kein Glück das ewig dableibt. Denn die Grenzen der Zeit verbinden immer das Ende des einen Abschnittes mit dem Beginn des nächsten und so bleibt unser Leben eine Folge solcher sich abwechselnder Abschnitte, eine Zeitfolge zwischen der Geburt und unserem Tod.

Es ist nun so, dass es uns nicht gegeben ist in diese Zeitfolge eingreifen zu können, Gott entscheidet und so geschieht es. Er gibt uns zwar das Verständnis für das, was uns geschieht, Er gibt uns die Fähigkeit zu entscheiden wie wir mit der uns geschenkten Zeit um-gehen wollen, wie wir sie verwalten wollen, wie wir sie vernünftig und sinnvoll gemäß Gottes Willen ein-setzen.

Ein jeder kann, wenn er auf sein Leben schaut, was bisher gewesen ist, wie es abgelaufen ist mit all

den posi-tiven und n e g a t i v e n E r f a h r u n g e n , die gemacht wurden, ausspre-chen ,,Ein jegliches hat seine Zeit und alles Vorhaben unter dem Himmel hat seine Stunde“, aber er wird auch feststellen, dass die Zeit nicht rückspulbar ist, was gewesen ist, ist vorbei und kommt nicht wieder. Es verbleiben nur die Spuren und Zeichen all des-sen, wie man darin gehandelt und gelebt hat, was getan und was unterlassen wurde, welchen Stellenwert andere in unserem Leben einnahmen, wieviel Liebe darin war. Letztendlich ist darin dann auch die große und ent-

scheidende Frage, welchen Platz Gott und Jesus Christus in der bisherigen Zeitfolge unseres persönlichen Lebens einnahm, wieweit mit seiner Gegenwart tagtäglich ge-rechnet wurde, auf seine Hilfe und Obhut gebaut und gehofft wurde,ob die Bereitschaft bestand Ihn uns durch unser Leben führen zu lassen.

Denn unsere Lebenszeit – und darum geht es hier – ist eine Leihgabe Gottes an uns, sie gehört uns nicht, sie wird uns geschenkt und am Ende wieder abverlangt. Es ist eine geliehene Zeit mit der wir sorgsam, fantasie- reich, mit offenen Herzen und nach den Geboten Gottes handelnd gestalterisch umgehen mögen, sowohl für un-sere eigenen Erwartungen und Pläne, für das Miteinan-der in Familie und Gemeinde, in Zeiten der Freude und des Trauerns, in der Liebe und Vergebung, als auch in dem Dasein für die Anderen, für Freunde, Bekannte, vor allem auch für Hilfesuchende die sich an uns wenden.

„Ich habe keine Zeit“ ist hier nicht angebracht, denn Zeit ist da in Hülle und Fülle, Gott leiht uns die Zeit unser Leben so zu gestalten, dass es Ihm wohlgefällig ist und die Botschaft des Heils durch Jesus Christus tagtäglich neu durch unseren Alltag begleitet und Kraft gibt.

„Ich habe keine Zeit“ – das nächste Mal, da wir die-ses Wort schnell und unbedacht daher sagen, um einen lästigen Ansprecher oder unpassendes Anliegen damit abzuwimmeln, mögen wir uns daran erinnern, dass, so-lange wir leben, wir Zeit haben – wenn wir aber gestor-ben sind, wirklich keine Zeit mehr haben!

Mein Wunsch ist dass wir aus der uns verbleibenden, Zeit eine „Zeit für Gott“ machen, mit allem was darin enthalten ist, und damit in Seiner Obhut verbleiben.

„Ja , ich habe Zeit für Gott und für Dich!“, so möge die Antwort sein!

Jorev Luterano - Setembro - 2011

Pfarrer Ernesto Schlieper

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Jorev Luterano - Setembro - 2011

Neste espaço, a Comunidade pode compartilhar os momentos significativos da vida cristã, como Nascimento, Batismo, Confirmação, Bênção Matrimonial, Encontros Familiares, Bodas e Sepultamento. Entre em contato conosco!

No dia 4 de julho de 2011, em Porto Alegre/RS, nasceu

LAUREN SCHNEIDER SANTOS

filha de Ingrid Schneider e Marcelo Moraes Santos.O avô Alceu Schneider, viúvo de Mirian Schneider, partici-

pa com muita alegria o nascimento da sua primeira neta.

Nascimento

LONI OLINDA WERNER e HELMUTH SCHRADER

(nascidos em 16 de abril de 1931 e 22 de setembro de 1928, ambos em Santa Rosa/RS)

casaram-se em Santa Rosa no dia 7 de abril de 1951, mudaram-se para Pato Bragado/PR em 1960, onde re-sidem até hoje e, no dia 9 de abril de 2011, com celebração religiosa, comemoraram 60 anos de vida matrimonial na Co-munidade de Pato Bragado. O casal foi abençoado com dois filhos, três filhas, oito netas e duas bisnetas.

Bodas de Diamante

Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.Josué 24.15

No dia 5 de novembro de 2010, festejaram 50 anos de vida matrimonial

LORE FETT GNICH e BENNO GNICH

O Culto de Gratidão foi celebrado na Comu-nidade de Ernestina, pelo atual Pastor da Paróquia, P. Edson Koren, e pelo P. em. Herbert Wille, o qual realizou a união do casal, em 1960.

Durante a animada comemoração, foram relembrados al-guns momentos importantes da vida do casal, com destaque para a o lema bíblico que sempre orientou a vida familiar e comunitária de Lore e Benno.

Bodas de Ouro

Entrega o teu caminho ao Senhor,confia nele, e o mais Ele fará.

Salmo 37.5

Que Deus continue abençoando este bonito casal!São os votos dos familiares, amigos e da Comunidade de Ernestina

Com profundo pesar, comunicamos o falecimento de

IVONI HOFFSTAEDTER

ocorrido no dia 14 de junho de 2011, em Victor Graeff/RS.

Nascida em 1º de novembro de 1927, em Invernadinha, Não-Me-Toque/RS, Ivoni (Neuls) Hoffstaedter alcançou a

idade de 83 anos, deixando enlutados filhos, noras, genro, ne-tos, bisnetos, demais familiares e amigos.

A família agradece aos Pastores Claudio Luiz De Marchi e Waldemar Lückemeyer, ao Pastor Sinodal João Willig e à sua esposa, Pa. Sonja, pelas visitas, pelo carinho e conforto pres-tados.

O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.Ele me faz repousar em pastos verdejantes.Leva-me para junto das águas de descanso.

Salmo 23.1-2

Falecimento

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PRECISAMOS ESPALHAR A QUALIFICADA SEMENTE DA FÉ E DA ESPERANÇA

IGREJA QUE VAI ENCONTRO DAS PESSOAS, ONDE VIVEM A FÉ, AS ALEGRIAS E TRISTEZAS

PALAVRA DE Deus

EDUCAR NA fé

Márcia Gertz, 56 anos, natural de Santa Rosa/RS, Técnica em Contabilidade, Agricultora, casada há 34 anos com Rudi Gertz, mãe de Rafael, Cleandro (in memoriam), Andressa Thaísa e Jéssica Tamiris, é membro na Comunidade São Mar-cos da Linha Boa Vista, em Santa Rosa, pertencente à Paróquia Guarani, no Sínodo Noroeste Riograndense“Expresso a minha fé com agradecimento e louvor. Procuro ter sempre o coração aquecido pelo calor de Deus e fazer tudo com amor e fé. Assim, o cotidiano ganha vida e surgem as boas ideias para servir conforme a minha vocação”.

Naider de Oliveira Becker, 62 anos, gaúcha de Santa Rosa, com formação no Magistério e Técnica em Contabilidade, casada com Arno Becker há 36 anos, mãe de Lise Helena, Ana Paula e Carlos Henrique e avó de Gustavo e Lucas e aguardando Antônio para outubro, é membro na Comunidade da Paz de Santa Rosa/RS, pertencente à Paróquia da Paz, no Sínodo Noroeste Riograndense“Busco inspiração no lema bíblico ‘Servimos ao Senhor conforme os dons que recebemos’, pois toda a nossa ação de amor é resposta de gratidão ao amor maior de Deus”.

Formada em Técnica em Contabilidade, mas dedicando-se à agricultura, Márcia conta que apren-deu com a sua saudosa avó que, ao semear ou reali-zar qualquer trabalho, devemos estender as mãos e agradecer a Deus por aquele serviço realizado e pe-dir a sua bênção para o bom resultado, ou seja, uma boa colheita “Assim, penso que somos semeadores na Igreja: precisamos espalhar a qualificada semente da fé e da esperança e prepararmos corações férteis para colhermos paz na Criação de Deus”.

A caminhada de Márcia na IECLB iniciou no culto infantil, passou por participações em progra-mas natalinos, JE e chegou à OASE e aos cargos no Presbitério: na Comunidade, foi Secretária; na Paró-quia, Vice-Secretária e Secretária; na OASE, Secretá-ria, Vice-Presidente e Presidente. “Atualmente, sou Vice-Secretária na Comunidade e Vice-Presidente da OASE e Presidente da OASE Sinodal. Sou muito feliz por fazer parte da família IECLB e, como Presi-dente Sinodal da OASE, sinto orgulho de pertencer ao maior grupo organizado de mulheres da América Latina, embora preocupe o ritmo da vida moderna, que dificulta reunir mulheres mais jovens. Sempre com o objetivo Comunhão, Testemunho e Serviço, a

OASE pode ser sinal do amor de Deus para as pes-soas sofredoras e fortalecer as Comunidades”.

Como os grandes temas do Sínodo Noroeste Rio-grandense, Márcia destaca diaconia, evangelização, formação de lideranças e motivação dos membros à participação “Precisamos nos dedicar a mudar a rea- lidade das famílias, crianças e jovens para que a fé sin- cera possa ser transmitida também às famílias con-temporâneas e os jovens tenham mais persistência na fé”. O grande desafio de ser IECLB na região é o cres- cimento das diferentes religiões “Precisamos estar atentos à questão Qual é o Deus em que nós, evangélicos luteranos, cremos? O amor de Deus exige a presença e a vivência da comunidade e das relações amigáveis.

O que poderia ser melhor na IECLB? “É neces-sário idealizar e organizar um planejamento para oferecer estudos bíblicos e formações de lideran-ças, preparando membros mais participativos e responsáveis, alicerçados na Palavra de Deus”, acredita Márcia Gertz, que sonha com uma IECLB em que o Evangelho seja levado a todas as regiões, que a Igreja possa crescer com Ministros dedicados a servir e que os membros afastados voltem a fazer parte das atividades da Igreja.

De berço católico, Naider sentiu-se acolhida pela comunidade luterana a partir do seu casamento. O casal é ativo e participa do Grupo de Casais Reen-contristas. Arno foi Presidente da Comunidade e da Paróquia. Naider integrou-se ao grupo da OASE há 32 anos, participando de todas as atividades, já tendo ocupado os cargos de Vice-Secretária, Secre-tária, Coordenadora Paroquial e Presidente, sendo, atualmente, Presidente do grupo da OASE local e representante desta no Presbitério da Comunida-de. Naider também participou como Vice-Tesou-reira na Diretoria da OASE Sinodal e hoje é repre-sentante da Paróquia da Paz na OASE Sinodal.

À medida que Naider foi participando da vida na IECLB, percebeu os seus dons, aprendendo muito com a convivência com as outras mulheres, os demais grupos e conhecendo a doutrina. Lu-terana por opção, Naider buscou formação na fé luterana “Com o tempo, percebi que aprendemos cada vez mais sobre a maneira luterana de crer e testemunhar a fé na forma de troca de experiências com os membros da Comunidade, em oportunida-des que surgem quando nos dedicamos a servir, usando os nossos talentos em favor do próximo”.

Tendo sempre como material de apoio o Jorev Luterano, o Roteiro da OASE, o Devocionário Semen-te de Esperança, o Jornal do Sínodo Noroeste Rio-grandense, entre outros, Naider compartilha que o seu maior envolvimento se dá com as causas so-ciais e cidadãs, ressaltando a inserção no trabalho voluntário no Lar da Menina, em Santa Rosa “Foi assim que aprendi algo muito precioso no jeito de ser luterano: o serviço cristão não guarda para si os conhecimentos, mas compartilha com quem necessita”.

Entre os grandes temas do Sínodo, Naider ele-ge diaconia, missão criança, juventude e visitação, apontando como o desafio de ser IECLB na região concretizar, por meio da Educação Cristã Contí-nua, a tarefa da família de educar na fé.

O que poderia ser melhor na IECLB? “As pessoas deveriam ser mais participativas, conhecer a histó-ria da sua Igreja, pois, quanto mais temos acesso à riqueza da nossa IECLB, mais amamos e cuidamos da nossa Igreja”, alerta Naider de Oliveira Becker, que sonha com a IECLB sendo uma Igreja que vai ao encontro das pessoas, onde elas vivem a sua fé, as suas alegrias e as suas tristezas, seguindo o tripé da OASE - Comunhão, Testemunho e Serviço.