o silêncio das religiões: vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

40
Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz.

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

107 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

O Silêncio das Religiões:

Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz.

Page 2: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Mas nunca se ensinou tanto:

  A guerra,   A violência.  A grosseria,   A brutalidade,

Page 3: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Como é possível criar uma sociedade pacífica, serena, nos modelos ensinados:

Por Jesus, Por Buda, Por Ghandi, Por Francisco de Assis...

Page 4: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

... Se desde a infância a criatura humana é submetida a um aprendizado de violência por meio áudio-visual em cores no cinema e no lar?

Observem-se os desenhos animados, plenos de exemplos:

Page 5: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

... Às coisas e à vida, que são apresentados às crianças na televisão e na internet.

De destruição, De brutalidade, De desrespeito...

Page 6: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

As cenas se sucedem, mostrando seres disformes, monstruosos, criaturas que se combatem e se destroem de modo espetacular, arruinando tudo o que está ao seu redor, através de socos, pancadas, raios, explosões.

Page 7: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Pergunta-se como ensinar à criança:

A paz, A tranquilidade, O respeito às coisas e às criaturas...

Page 8: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

... Se lhe são apresentados exemplos que a induzem exatamente ao contrário?

O resultado dessa sementeira de brutalidade e desumanização é visto todos os dias nas estatísticas.

Page 9: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Que apresentam o crescente número:

De desavenças, De agressões, E de mortes.

Page 10: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Como será possível a uma criança chegar à condição de adulto sem tornar-se consumidora de alcoólicos.

Se a televisão faz uma pregação insistente sobre o prazer de consumi-los:

Page 11: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Dentro dos lares, Em todos os horários, A alegria do convívio humano, Usando como pano de fundo a euforia do futebol?

Page 12: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Nesse particular, evidencia-se o imenso poder dos produtores de bebidas alcoólicas, que não só conseguiram manter sua propaganda na mídia, como ganharam o espaço anteriormente usado pelos produtores de cigarros.

Page 13: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

A batalha contra o fumo foi vitoriosa, colocando o Brasil bem à frente de países mais desenvolvidos. Entretanto, o fumo é bem menos lesivo à sociedade do que o álcool.

Page 14: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

O dano produzido pelo fumo se restringe quase que só ao seu usuário, enquanto que o do álcool é capaz de destruir uma família inteira.

Page 15: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Por que não regulamentar a propaganda, a venda e o uso de alcoólicos como se fez com o fumo?

Page 16: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Mas apesar de o uso do álcool ser muito mais danoso que o do fumo, não há legislação que obrigue os fabricantes de bebidas alcoólicas colocarem, nos seus produtos, avisos quanto aos malefícios do seu uso, conforme é exigido nas embalagens de cigarros.

Page 17: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

E, por falarmos em propaganda danosa:

O que dizer quanto à licenciosidade sexual?

O que dizer sobre as aulas de prostituição que entram nos lares, em todos os horários?

Page 18: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

As cenas de intimidade vividas por casais são apresentadas em novelas exibidas à tarde e à noite.

Alguns programas são apresentados em horário mais avançado, dado o nível de sensualidade que apresentam, mas as suas chamadas, os seus anúncios são feitos em todos os momentos.

Page 19: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Há programas que não apenas são atentatórios aos bons costumes, à moral, à ética, mas à própria dignidade humana, onde se evidencia não só a licenciosidade, mas também a ausência de pudor, de senso de privacidade, este, um dos atributos que distingue o ser humano do restante da criação.

Page 20: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Há programas humorísticos que pregam abertamente:

O deboche, O desrespeito, A promiscuidade, O uso do palavrão.

Page 21: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

O aviltamento da mulher se tornou tão comum que é olhado pelo viés humorístico.Há flagrante apoio à mulher:

Leviana, Despudorada...

Page 22: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Em detrimento da nobre figura:

Da mulher esposa, Da mulher mãe.

Mas, afinal, vivemos num país que se diz cristão:Será que o Cristianismo é para ser vivenciado apenas no interior das comunidades religiosas?

Page 23: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Será que se deveriam isolar do mundo aqueles que não desejam compactuar com esse estado de coisas,ou lutar para que o mundo se torne compatível com os ensinamentos do Cristo?

Page 24: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Se aqueles que desejam manter uma vida equilibrada, respeitosa pretenderem afastar-se do convívio com a sociedade, como interpretariam a recomendação de Jesus, registrada por dois evangelistas:

Page 25: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

“Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos (...)” (Mt, 10: 16)   “Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.” (Lc, 10: 3)?

Page 26: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Diante da recomendação de Jesus, não devemos criar ilhas onde se viva cristãmente, mas devemos trabalhar no sentido de cristianizar todos os lugares.

Page 27: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Como nos sentiríamos se, subitamente, aparecesse Jesus ao nosso lado, quando nossas crianças estão vendo certos desenhos, ou estamos assistindo a algumas dessas novelas, desses filmes ou algum desses programas?

Page 28: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

E o que estão fazendo as religiões no sentido de despertar as criaturas para uma mudança de atitude, a fim de que assumam sua real posição diante do Cristo?

Page 29: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Será que o papel das religiões é levar seus fiéis a pensarem em Deus, ouvindo enternecidamente comentários sobre os ensinamentos de Jesus, somente no interior dos templos, em momentos sagrados?

Page 30: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Mas Jesus nunca separou a vida em momentos sagrados e momentos profanos. De acordo com os Seus ensinos, os princípios éticos e morais devem permear todos os atos da vida, em todos os ambientes.

Page 31: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Portanto, é premente a necessidade de se despertar o homem para o esforço de proceder de conformidade com esses ensinamentos, em todas as circunstâncias da vida, conforme Ele ensinou e exemplificou.

Page 32: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Logo, as religiões devem esclarecer o homem no sentido de não esperar o Céu depois da morte, mas de construí-lo aqui, em todos os ambientes, principalmente dentro de si mesmo, desde agora.

Page 33: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

E como estamos procedendo nós, espíritas, nesse cenário caótico em que vivemos?

As casas espíritas estão promovendo reflexões sérias que nos levem a nos situarmos na vida como espíritos imortais temporariamente encarnados?

Page 34: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Estamos tendo oportunidade de avaliação das propostas da televisão, do cinema, do teatro, da literatura ante nosso futuro no Mundo Espiritual?

Page 35: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Lembremo-nos de que, se o Espiritismo não nos atemoriza com o Inferno, também não nos oferece um Céu conquistado sem esforço no Bem.

Page 36: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

A verdade é que também nós estamos um tanto acomodados diante do panorama atual.

Page 37: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Pois raras vozes se erguem para denunciar esse tremendo antagonismo entre o que nos oferece a mídia, e as diretrizes de conduta ensinadas no Evangelho.

Page 38: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Portanto, diante dessa ruína moral que se vê na atualidade, é de se perguntar:

Page 39: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Onde estão as vozes dos condutores de almas? Onde estão as vozes das religiões que silenciam diante de tanta ignomínia?

Page 40: O Silêncio das Religiões: Vivemos uma época de paradoxos: nunca se falou tanto em paz

Será que aguardam a volta de João Batista?

José Passini.