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O seu espaço de preparação para concursos públicos MODELO PRATA

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O seu espaço de preparação para concursos públicos

MODELO PRATA

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1

CAPÍTULO Conteúdo Página

1 Emprego das classes e palavras 2

2 Sintaxe da oração 6

3 Concordância verbal e nominal 10

4 Regência nominal e verbal 16

5 Emprego do sinal indicativo de crase 21

6 Sintaxe do período 28

7 Pontuação 35

8 Acentuação gráfica 36

9 Colocação pronominal 38

10 Ortografia / Formação de palavras 41

11 Funções sintáticas do pronome relativo “QUE” 45

12 Funções sintáticas do “SE” 46

13 ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL 50

14 Funções da Linguagem 53

15 Figuras de Linguagem 54

16 QUESTÕES DE CONCURSOS - GABARITO COMENTADO 55

Comentário do Professor

ESTE MÓDULO É A EDIÇÃO MAIS ATUALIZADA DE 2019

Todos os estudos deste MÓDULO são baseados nas teorias dos gramáticos mais modernos e

apropriados para questões de prova de concursos públicos e vestibulares.

São estes: Evanildo Bechara – Celso Cunha - Paschoal Cegalla – Fernando Pestana.

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2

O QUE SE ESTUDA EM LÍNGUA PORTUGUESA

PORTUGUÊS

Fonética : Estudos dos sons das palavras

Morfologia Classificação das palavras

Sintática Função {frase }

Semântica Sentido {ideia no texto }

Estilística Regra / Prática

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3

EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVR AS

Morfologia é o ramo que estuda a estrutura das palavras quanto a sua formação ou classificação. A

morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais.

São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbos, Advérbio, Preposição, Conjunção e

Interjeição.

1 – Substantivo

Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras

variáveis, as quais denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também

nomeiam:

Lugares : Itália, Porto Alegre ...

Sentimentos : raiva, ciúmes ...

Estado : alegria, tristeza ...

Qualidades : honestidade, sinceridade ..

Ações : corrida, leitura ...

2 – Artigo

Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de

maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos

substantivos.

- Detalhe Bispaziano1

. Não aceito um não de você

Detalhe Bispaziano2

. Artigo facultativo diante de nomes próprios.

Ex. : Sergio chegou / O Sérgio chegou

Detalhe Bispaziano3

. Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.

Ex.: . Sua turma é pequena no curso

. A sua turma é pequena no curso

3 – Adjetivo

Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se “ encaixa” diretamente ao

lado de um substantivo.

Cap. 1

CAP 1

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Morfossintaxe do Adjetivo :

O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou

como predicativo ( do sujeito ou do objeto ).

. Os concurseiros aplicados estão nervosos.

LOCUÇÃO ADJETIVA

Festa de junho( junina )

Problema de boca ( bucal )

Objetos de decoração ( decorativo )

Plano do governo ( governamental)

4 – Advérbio

Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.

Classificação dos advérbios:

Lugar –ali, aqui, aquém, atrás, cá, dentro ...( ele sonha viver em uma praia )

Tempo – agora, amanhã, antes, ontem...( a festa começará às vinte horas )

Modo – a pé, á toa, á vontade...( em silêncio, saímos da sala )

Dúvida – provavelmente, talvez, quiçá( ele talvez precise de nosso apoio )

Afirmação – sim, certamente, realmente...( certamente, você o magoou )

Negação – não, nunca, jamais...( o governador não será reeleito )

Intensidade – bastante, demais, mais, menos...( gostamos muito desse livro )

Causa : (com a seca , o gado emagreceu )

Instrumento :( Ele cortou a árvore com um machado )

Companhia :( Ele foi ao shopping com seu cão de estimação )

5 – Preposição

Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo ao

primeiro, ou seja, o regente e o regido.

Regência verbal: Assisti ao vídeo do curso

Regência nominal: Estou alheio a tudo isso.

DICABISPAZIANO

. Hoje choveu muito na minha cidade

. Neste local eu tropecei ontem

Bispo, quais são as preposições?

a- ante- até- após –com- contra- de- desde- em-

entre – para- per- perante- por – sem – sob –

sobre- trás.

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6 – Pronome

Definição

Simplesmente uma das classes gramaticais mais recorrentes em questões de concursos

públicos. Tudo precisa estar no sangue, por isso coloquei mais de 50 questões para você treinar!

Do ponto de vista semântico, o pronome pode apresentar inúmeros sentidos, a depender do contexto:

posse, indefinição, generalização, questionamento, apontamento, aproximação, afetividade, ironia,

depreciação etc. Isso será visto em detalhes ao longo deste capítulo. Do ponto de vista morfológico e

discursivo, o pronome é uma classe de palavras normalmente variável em gênero e número e que

se refere a elementos dentro e fora do discurso. É um determinante quando acompanha o

substantivo (neste caso, é chamado de pronome adjetivo, pois tem valor de adjetivo). Quando substitui o

substantivo, é chamado de pronome substantivo, pois tem valor de substantivo.

6.1- Indefinidos

Não encontrei nenhum conhecido na sala do Bispo

. Não encontrei nem um conhecido na sala do Bispo

6.2 - Demonstrativos

ESPAÇO

TEMPO

DISCURSO

RETOMADA

Lucas e Joaquim são dois dos professores do Ensino Médio. Este é ensina Português; aquele

informática.

6.3- Possessivos

Aqui está a minha carteira. Cadê a sua ?

Pessoais- reto e oblíquos

Retos: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas

Oblíquos: Os pronomes pessoais do caso oblíquos se subdividem em dois tipos : átonos, que não são

antecedidos por preposições, e os tônicos, precedidos por preposição.

Este, esta, isto - perto do falante

Esse, essa, isso – perto do ouvinte

Aquele, aquela, aquilo – longe dos dois

Este, esta, isto – presente/futuro

Esse, essa, isso- passado breve

Aquele, aquela, aquilo – passado distante

Este, esta, isto – vai ser dito

Esse, essa, isso – já foi dito

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Átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes

Não falaram para mim.

Falaram para eu debater na aula.

Não ocorreram problemas entre mim e ti.

6.7 – Pronomes Relativos

O pronome relativo é um elemento conector de caráter anafórico, isto é, refere-se a um termo

antecedente explícito (substantivo (normalmente!), pronome substantivo, numeral substantivo,

advérbio, verbo no infinitivo ou oração reduzida de infinitivo), substituindo-o.

Sintaticamente falando, todo pronome relativo (sempre!) refere-se a um termo de outra oração ao

introduzir oração subordinada adjetiva (restritiva ou explicativa).

Pronomes Relativos são : QUE, quem, o qual , a qual ( e seus variantes) , cujo( e seus variantes), onde,

quanto.

– O homem (apesar de certos contratempos) que veio aqui era o Presidente.

– Ninguém que esteve no Brasil desapontou-se.

– Apenas um, que compareceu à festa, estava bem trajado.

– Ali, onde você mora, não é o melhor lugar do mundo.

– Estudar que é bom ninguém acha legal.

– Procurar aprender Língua Portuguesa, que é importante, você não quer.

Para facilitar sua vida, recomendo este bizu: substitua-o por o qual, a qual, os quais, as quais.

Se for possível, usar um desses pronomes relativos substituindo um termo antecedente (não respira!), o

que será um pronome relativo!

– “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava

Lili que não amava ninguém.” (Carlos Drummond de Andrade)

– Este é o motivo por que continuaram a insistir em ajudá-lo.

– As atitudes polidas de que lhe falei eram aceitáveis naquela sociedade.

Pelo amor de deus! Não se substitui cujo por que! Isso já foi questão de prova algumas vezes.

Veja a prova disso:

– Este é o livro que o autor é excelente. (LINGUAGEM COLOQUIAL)

– Este é o livro cujo autor é excelente. (LINGUAGEM CULTA)

Emprego dos pronomes relativos

Que (substituível pelo variável o qual)

– As mulheres, que (=as quais) são geniosas por natureza, permanecem ótimas.

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– Para rimar, o Mengão, que (= o qual) sempre será meu time de coração, é pentacampeão.

– Minha sogra, a que (= à qual) tenho grande aversão, está viva ainda.

– O Flamengo é o que (= aquilo) preocupa os vascaínos.

– Os dois, que (= os quais) você ajudou, já estão recuperados.

– Há uma boa variedade de atividades de que (= das quais) o professor também é um

observador.

Quem

• É invariável.

• Refere-se a pessoas ou a algo personificado.

• A preposição a precederá o relativo quem normalmente, exceto se o verbo ou um nome

da oração subordinada adjetiva exigir outra preposição. De qualquer forma, vem sempre

preposicionado.

– A Justiça a quem devo obediência é meu guia.

– Eis o homem a quem mais admiro.

Cujo

• É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre dois nomes substantivos explícitos,

entre o ser possuidor (antecedente) e o ser possuído (consequente).

• É variável, logo concorda em gênero e número com o nome consequente, o qual

geralmente difere do antecedente.

• Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por isso que não há crase antes dele.

• Geralmente exprime valor semântico de posse.

• Equivale à preposição de + antecedente, se invertida a ordem dos termos.

– O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua alegrando. (O passado do Flamengo...)

– Esta é uma doença contra cujos males os médicos lutam. (... contra os males da doença)

QUANTO• É variável.

• Aparece sempre após os pronomes “tudo, todo (e variações) e tanto (e variações)”

seguidos ou não de substantivo ou pronome. Segundo o conceituado professor Carlos

Rocha, não vem preposicionado, pois exerce função de sujeito e objeto direto apenas.

– Ele encontrou tudo quanto procurava.

– Bebia toda a cerveja quanta lhe ofereciam.

– Todas quantas colaborarem serão beneficiadas.

– Aqui há tantos movimentos quantos se podem esperar.

– Explico tantas vezes quantas sejam necessárias.

Onde

• É invariável.

• Aparece com antecedente locativo real ou virtual.

• Substituível por em que, no qual (variações).

• Pode ser antecedido, principalmente, pelas preposições a, de, por e para. Aglutina-se

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com a preposição a, tornando-se aonde, e com a preposição de, tornando-se donde.

– A cidade onde (= em que/na qual) moro é linda.

– Meu coração, onde tu habitas, é teu e de mais ninguém.

– O sítio para onde voltei evocava várias lembranças.

– As praias aonde fui eram simplesmente fantásticas.

– O lugar donde retornei não era tão bom quanto aqui.

– A casa por onde passamos ontem era minha.

– O adversário invadiu sua mente – onde ninguém antes havia entrado.

7 – Numeral

Indicam quantidade ou posição – um, dois, vinte, primeiro, terceiro.

8 – Interjeição

Expressam um sentimento, uma emoção

9 – Verbos

Indicam ação, estado, fato, fenômeno da natureza.

10 – Conjunções

Ligam orações ou, eventualmente, termos. São divididas em :

Coordenadas – aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.

Subordinadas – concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais, temporais,

finais, proporcionais.

Exercício

Classifique a classe gramatical das palavras destacadas (substantivos, adjetivos, adverbiais)

1. A cerveja que desce redondo.

2. A cerveja que eu bebo gelada.

3. Joaquim é um professor exigente.

4. O bom da aula é o ensinamento que fica para nós.

5. Lucas está no meio da sala.

6. Leu meia página da matéria.

7. Aquelas jovens são meio nervosas.

8. Ela estuda muito.

9. Não faltam pessoas bonitas aqui.

10. O bonito desta janela é o visual.

11. Vi um bonito filme brasileiro.

12. O brasileiro não desiste nunca.

13. A população brasileira reclama muito de tudo.

14. O crescimento populacional está diminuindo no Brasil.

15. Número de matrimônio cresce, mas paulistas estão entre os que menos casam no país.

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SINTAXE DA ORAÇÃO

Sintaxe: é a parte da gramática que estuda a relação estabelecida entre os elementos de uma frase.

Frase: É o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicação.

Na frase é facultativo o uso do verbo.

Oração: É o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo.

Período: É a oração composta por um ou mais verbos.

SUJEITO: É o ser da oração ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração.

PARA CATAR O SUJEITO DA AÇÃO VERBAL FAÇA A SEGUINTE PERGUNTA:

Que(m) é quê? + O VERBO

Os deputados corruptos se haverão com a justiça. ( suj .: os deputados corruptos )

Acidentes, assaltos e sequestros ocorreram nesta comunidade.( suj. : acidentes...)

Escutaram-se algumas vozes durante a aula. ( suj.: algumas vozes )

Nesta sala, existem bons e maus alunos. ( suj. : bons e maus alunos)

CASOS ESPECIAIS

1-SUJEITO INDETERMINADO

Quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o predicado da oração se refere. Observe que há

uma referência imprecisa ao sujeito. Ocorre

# Com o verbo na 3ªpessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado anteriormente

Dizem que a família esta falindo.

“Perguntaram pra mim se ainda gosto dela...”

@ Com o verbo na 3ª pessoa do singular (VI, VTI, VL) + SE.

Precisa-se de mão de obra nesta construção.

Vire-se intensamente na juventude.

É-se de muito ingênuo na juventude.

2- INEXISTENTE (ORAÇÃO SEM SUJEITO)

Ocorre quando há verbos impessoais na oração.

CAP 2

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Fenômeno da natureza

Choveu na serra e, na praia, fez sol!

Deve ventar muito durante a madrugada.

Haver

No sentido de existir, ocorrer, ou indicando tempo decorrido.

Houve um grave acidente neste local.

Há pessoas que não valorizam a vida.

Deve haver aprovações deste curso.

Devem existir aprovações deste curso.

Fazer

Indicando temperatura, fenômeno da natureza, tempo.

Faz 25ºC nesta época do ano.

Deve fazer 40ºC amanhã.

Fez calor ontem na cidade.

Está fazendo 4 anos que você viajou para Londres

3- SUJEITO ORACIONAL

Namorar uma vizinha é muito comprometedor.

É necessário que vocês discutam a relação.

Convém que nós demos um tempo neste namoro.

TRANSITIVIDADE VERBAL

1. Verbo intransitivo (VI) – verbo que não exige complemento

“O poeta pena quando cai o pano, e o pano cai.” (Teatro Mágico)

“Todos os dias, quando acordo, não tenho mais o tempo que passou.” (legião)

2. Verbo Transitivo Direto (VTD) – verbo que precisa de complemento sem preposição

“O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver o filme do Godard.”

“Por onde andei enquanto você me procurava?” (Nando Reis)

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3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) – verbo que precisa de complemento com preposição.

Até que a morte nos separe é pouco pra mim. “Preciso de você por mais de uma vida.” (Fabricio

Carpinejar)

“Acreditar por um instante em tudo que existe.” (legião)

4 Verbo Transitivo Direto Indireto (VTDI) – precisa de 2 complementos.(OD e OI)

“A Mônica explicava ao Eduardo coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar.” (legião)

“Ninguém lhe diz, ao menos, obrigado.” (legião)

5 Verbo de Ligação (VL) – não indicam ação. Esses verbos fazem a ligação entre 2 termos: o

sujeito e suas características. Estas características são chamadas de predicativo do sujeito.

“A violência é tão fascinante, e nossas vidas são tão normais.” (Legião)

Ficamos felizes com a notícia

ADJUNTO ADVERBIAL

É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, instrumento, lugar, causa,

dúvida, modo, intensidade, finalidade, ...). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de

um verbo, de um adjetivo, de um advérbio.

APOSTO X VOCATIVO

Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto adnominal, mas

que, no entanto sempre a parecerá com a função de explica-lo, aparecendo de forma isolada por pontuação.

1. APOSTO EXPLICATIVO : Heródoto, historiador grego, narrou as guerras entre gregos e persas

2. APOSTO ENUMERATIVO : ele possui os seguintes animais : cães, gatos, peixes e pássaros.

3. APOSTO RESUMITIVO : cachoeiras, animais, galpões, açudes, tudo isso havia na fazenda.

4. APOSTO ESPECIFICATIVO : o professor Aurélio escreveu um livro / o rio Nilo deságua no

mar Mediterrâneo

Vocativo é o único termo isolado da oração, pois não se liga ao verbo nem ao nome. Não faz parte do

sujeito nem do predicado. A função do vocativo é chamar o receptor a que se está dirigindo. É marcado por

sinal de pontuação.

Advérbio X Adjunto Adverbial

Ontem assisti à aula do Joaquim na minha sala confortavelmente.

CUIDADO COM OS VERBOS DE LIGAÇÃO

Ser estar parecer ficar tornar-se

Continuar andar permanecer viver

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Joaquim, não entendi a matéria

Não entendi a matéria, Joaquim.

A matéria, Joaquim, b]não entendi.

CUIDADO !

Alberto corre ( sujeito )

Alberto, corre ( vocativo )

ADJUNTO ADNOMINAL

Adjunto adnominal é o termo que caracteriza e/ou define um substantivo. As classes de palavras que

desempenhar a função de adjunto adnominal são adjetivos, artigos, pronomes, numerais, locuções

adjetivas. Portanto se trata de um termo de valor adjetivo que modificara o nome do qual se refere.

Artigo – A aula de português.

Adjetivos – A crise econômica será intensa.

Pronome – Minha sala esta lotada!

Numeral – Cinco alunos fizeram aquele concurso.

Locução adjetiva – O problema da empresa continua.

Exercícios

1. Reescreva as orações seguintes, passando os termos destacados para o plural:

a) Precisa-se de fotógrafo.

b) Vende-se celular usado.

c) Arruma-se celular estragado.

d) Acredita-se em milagre.

e) Plastifica-se carteira de motorista.

f) Apela-se para o milagre.

g) Vende-se barraca na praia.

2. Classifique os elementos em negrito abaixo.

a) O candidato voltou do curso.

b) Histórias incríveis contou-nos aquele colega.

c) O professor Joaquim ofereceu-lhe um lugar melhor no curso.

d) Procurei- apor todos os lugares.

e) Gabaritaram a prova.

f) Talvez ainda haja concurso neste ano.

g) Taxa de homicídio cresce em 15 anos no país.

h) A prova foi fácil.

i) Site oferece promoções aos clientes na internet.

j) Contei-lhe o resultado da prova!

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CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL

Regra Geral :O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa

O problema da turma já foi resolvido pela direção do curso

Os concurseiros adoram esta matéria nas provas

Regras Especiais :

1. SE

a) Pronome apassivador – o verbo( VTD OU VTDI ) concordará com o sujeito passivo

Alugaram-se carros importados na viagem ( VTD)

Viram-se todos os jogos neste final de semana ( VTD)

Exigem-se referências ( VTD)

Plastificam-se documentos ( VTD)

Entregou-se uma flor à mulher ( VTDI)

b) Índice de indeterminação do sujeito – o verbo ( VL, VI OU VTI ) não terá sujeito claro!

Terá um sujeito indeterminado.

Não se confia nos( em+o ) resultados sem provas ( VTI)

Necessitou-se de funcionários neste evento ( VTI)

Assistiu-se a todos os jogos neste final de semana ( VTI)

É-se muito ingênuo na juventude ( V.L)

Nesta cidade, vive-se muito bem . ( V. I )

2. QUE e QUEM

QUE :se o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do

pronome relativo.

Fui eu que falei ( eu falei )

Fomos nós só que falamos ( nós falamos )

QUEM: se o sujeito for o pronome relativo quem, o verbo ficará na terceira pessoa singular ou

concordará com o antecedente do pronome ( pouco usado).

Fui eu quem falei/ falou

Fomos nós quem falamos/falou

3. HAVER -FAZER

3.1 “ Haver” no sentido de existir ou ocorrer, ou indicando “tempo” ficará na 3ª pessoa do singular. É

impessoal, ou seja, não possui sujeito.

CAP 3

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3.2 “ Fazer” quando indica “ tempo” ou fenômeno da natureza”, também é impessoal e deverá ficar na terceira

pessoa do singular.

Nesta sala, há bons e maus alunos.

Já houve muitos concursos neste ano

Faz10 anos que passei em um concurso

3.3 Expressões partitivas ou fracionárias - verbo no singular ou no plural

A maioria dos candidatos apoia/ apoiam a ciclovia na cidade

Um terço dos políticos rejeitou/ rejeitaram essa ideia

3.4 Sujeito formado de número percentual ou fracionário.

O verbo concorda com o numerador (o número antes da barra da fração) ou com o número inteiro (o número antes da

vírgula na porcentagem), mas pode concordar com o especificador dele. Se o numeral vier precedido de

determinante, o verbo concordará apenas com o numeral.

– Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabe o que é viver bem.

– Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabem o que é viver bem.

– Apenas 30% do povo sabem o que é viver bem.

– Apenas 30% do povo sabe o que é viver bem.

– Os 30% da população não sabem o que é viver mal.

Obs.: Note que, no primeiro exemplo, o verbo concordou com o 1 de 1/3, o mesmo ocorre

com 0 em “Só 0,9% das pessoas sabe o que significa ‘lóxia’

Concordância Verbal com o Sujeito Simples

Toda vez que você quiser saber se o verbo está concordando em número e pessoa com o sujeito, busque o verbo da

oração. Depois de encontrado, procure o núcleo do sujeito. Em regra geral, o verbo concorda com o núcleo do

sujeito.

Os jogadores de futebol ganham um salário exorbitante.

1) O núcleo do sujeito é uma palavra de sentido coletivo.

O verbo fica no singular.

– A multidão gritou entusiasticamente o nome do jogador.

– O grupo, ontem à noite, decidiu que iria ao congresso.

Cuidado!!!

1) Coletivo especificado ou partitivo: a metade de, a maior parte de, a maioria de, uma porção de, uma

parte de, uma turba de, o resto de, um grupo de, um bando de, a metade de, o grosso de, um grande

número de, um bom número de... (verbo no singular, concordando com o núcleo do sujeito, ou verbo no

plural, concordando com o núcleo do adjunto).

– A multidão de torcedores gritou entusiasticamente.

– A multidão de torcedores gritaram entusiasticamente.

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O gramático Cegalla recomenda que, se este tipo de sujeito vier deslocado, o verbo ficará no singular,

concordando com o núcleo:

– Gritou entusiasticamente a multidão de torcedores.

2) Sujeitos formados por milhão, bilhão, trilhão etc. seguem o mesmo modelo acima:

– Mais de um milhão de mulheres foi às ruas a fim de protestar contra o abuso sexual.

– Mais de um milhão de mulheres foram às ruas a fim de protestar contra o abuso sexual.

3) O sujeito é o pronome relativo que.

Neste caso, o verbo posterior ao pronome relativo (com função de sujeito!) concorda com o antecedente do

relativo.

– Depois de participar da promoção, presentearam a mim, que nunca ganhei um “par ou ímpar”.

– Quais são os limites do Brasil continental que se situam mais próximos e mais distantes do Meridiano?

4) O sujeito é formado pelas expressões mais de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de etc.

O verbo concorda com o numeral.

– Mais de um aluno não compareceu à aula.

– Mais de cinco alunos não compareceram à aula.

4. PRONOMEDE TRATAMENTO

A chamada segunda pessoa indireta se manifesta quando utilizamos pronomes que, apesar de indicarem

nosso interlocutor (portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pessoa. É o caso dos

chamados pronomes de tratamento, que podem ser observados no quadro seguinte:

O verbo fica sempre na 3ª pessoa ( = ele/eles )

Vossa excelência deve apuros fatos

É o caso dos chamados pronomes de tratamento, que podem ser observados no quadro seguinte:

Pronomes de Tratamento

Vossa Alteza V. A. príncipes, duques

Vossa Eminência V. Ema.(s) cardeais

Vossa Reverendíssima V. Verma.(s) sacerdotes e bispos

Vossa Excelência V. Ex.ª (s) altas autoridades e oficiais-generais

Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) reitores de universidades

Vossa Majestade V. M. reis e rainhas

Vossa Majestade Imperial V. M. I. Imperadores

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Vossa Santidade V. S. Papa

Vossa Senhoria V. S.ª (s) tratamento cerimonioso

Vossa Onipotência V. O. Deus

Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. "O senhor" e "a senhora" são

empregados no tratamento cerimonioso; "você" e "vocês", no tratamento familiar. Você e vocês são

largamente empregados no português do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é de uso frequente, em

outras, é muito pouco empregada. Já a forma vós tem uso restrito à linguagem litúrgica, ultraformal ou

literária.

Observações:

a) Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de tratamento que possuem "Vossa (s)" são

empregados em relação à pessoa com quem falamos. Por exemplo:

Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.

Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da pessoa. Por exemplo:

Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu

com propriedade.

- Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores.

Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que

esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.

b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita

com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em

relação a eles devem ficar na 3ª pessoa. Por exemplo:

Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitoreslhe fiquem

reconhecidos.

c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar,

ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começamos a

chamar alguém de "você", não poderemos usar "te" ou "teu". O uso correto exigirá, ainda, verbo na terceira

pessoa. Por exemplo:

Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado)

Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto)

Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto)

Complete as frases:

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1. É preciso que se os acertos do preço e se as regras para não

mal- entendidos. ( faça- façam/ fixe –fixem / existir – existirem)

2. Não confusões do casamento. ( poderia haver / poderiam haver)

3. De convidados indesejados. ( Trata-se/ Tratam-se)

4. As madrinhas acreditam que convidados interessantes, mas sabem que

alguns casados. ( exista-existem/ Podem haver – pode haver)

5. Vários dias que não se casamento aqui

Alguma coisa estranha no local. ( Faz- fazem / realiza- realizam/ deve haver – devem haver)

6. Não emoções que esse momento. ( existe – existem / traduza / traduzem)

7. Problemas durante o buffet. ( aconteceu-aconteceram)

8. Quando se de casamentos, onde se trajes especiais, não tantos

custos para os convidados. ( trata-tratam/ exigem-exigem/ deve haver – devem haver)

9. às 22h a janta, mas quase não convidados. ( Iniciou-se- Iniciaram-se/ havia-

haviam)

10. No facebook, fotos bizarras e muitas informações inúteis.

( publica-se- publicam-se/ compartilha-se- compartilham-se)

11. Convém que se nos problemas do casamento e que não se partido

da sogra. ( pense-pensem/ tome-tomem)

12. Naquele dia 37º c na festa. (fez- fizeram)

13. aos bêbados todo auxílio. ( prestou-se- prestaram-se )

14. Não se boas festas d casamento como antigamente. ( faz- fazem)

15. No Sul, invernos de congelar Cuscuz. ( faz- fazem )

16. É preciso que se aos vídeos e que se os recados. ( assista-assistam/leia- leiam )

17. Convém que se às ordens da sogra e que se os prometidos.

( obedeça- obedeçam/ cumpra- cumpram )

18. As acusações do ex-namorado da noiva os convidados às lágrimas.

(levou- levaram)

19. Uma pesquisa de psicólogos especializados que a maioria dos casamentos não se

depois de 2 anos. ( revelou- revelaram/ mantém- mantêm)

20. A maior parte dos maridos pela esposa durante as partidas de futebol.

( é provocada- são provocados)

21. Mais de uma esposa dos maridos. ( reclama- reclamam)

CONCORDÂNCIA NOMINAL

Regra Geral: Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que eles

se referem.

A concordância nominal trata da adequada variação em gênero e número dos determinantes

(artigos, adjetivos, numerais e pronomes) com o substantivo, pois tais classes dependem dele e

relacionam-se com ele! Digo mais: note que os artigos (um e o) acompanham um substantivo,

certo? Mas os pronomes (no, mesmo, ele) podem substituir substantivos, concordando em gênero e

número com ele. Por isso, atenção! As palavras de um texto mantêm relações de concordância entre

si.

Jamais você construiria um texto assim: por exemplo, os palavras que acompanham uma substantivo

ou substituem-na, ficam na mesma gênero e na mesma número que ela (normalmente, são artigos,

adjetivos, numerais e pronomes).

Adivinha por quê? Não há respeito à concordância! Beleza? Em certos casos, porém, o

determinante pode concordar só com o substantivo mais próximo. Dizemos que, nesses casos,

há uma concordância nominal atrativa. Veja:

– O aluno e a aluna estudiosa conquistaram a tão desejada vaga de Analista Judiciário.

É óbvio que o adjetivo poderia concordar com os dois substantivos:

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– O aluno e a aluna estudiosos conquistaram a tão desejada vaga de Analista Judiciário.

Casos Especiais

1. Adjetivo + substantivos de gêneros diferentes: concordância com o termo mais próximo.

Aquele restaurante serve Deliciosa salada e peixe

Delicioso peixe e salada

2. Substantivos de gêneros diferentes + adjetivo : concordância com o termo mais próximo ou

uso do masculino plural.

A empresa ensinou política e procedimento de crédito novos.

E empresa ensinou política e procedimento de crédito novo.

A empresa ensinou procedimento de crédito e política nova.

3. ANEXO

Seguem anexos os contratos.

As cartas anexas devem conter envelopes

4. SÓ

“Hoje só tua presença vai me deixar feliz. Só hoje.”

“ Eu estava só, sozinho! Mais solitário que um paulistano, que um canastrão na

hora que cai o pano”.

Observação:

A locução adverbial a sós é invariável

5. OBRIGADO-Adjetivo

“Muito obrigada”, disse a aniversariante aos convidados!

6. BASTANTE

Adjetivo= vários, muitos

Advérbio = muito, suficiente

Recebi bastantes flores

Estudei bastante

Tenho bastantes motivos para estudar com você !

7. TODO, TODA – qualquer

TODO O, TODA A- inteiro

“ Todo verbo é livre para ser direto ou indireto”

Todo o clube comemorou a chegada do jogador

8. É BOM, É NECESSÁRIO, ÉPROIBIDO, É PERMITIDO

Com determinante= variável

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Sem determinante = invariável

Vitamina C é bom para saúde

É necessária muita paciência

Neste local, é proibido a entrada de alunos.

Neste local, é proibida a entrada de alunos

9. MEIO

Adjetivo =metade

Advérbio =mais ou menos

Tomou meia garrafa de champanhe

Isso pesa meio quilo

A porta estava meio aberta

Cláudia anda meio cabisbaixo

REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL

A REGÊNCIAVERBAL estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os

complementam ( Objeto Diretos e Objetos Indiretos) ou as circunstâncias ( adjunto adverbial ). Um

verbo pode assumir valor semântico diferente com a simples mudança ou retirada de uma preposição.

Joaquim, o que eu preciso saber para compreender melhor este assunto?

Pronome relativo

1. QUE

Retoma pessoas ou coisas.

Os arquivos das provas de que preciso estão no meu e-mail

O colega em que confio é o Lucas

2. QUEM

Só retoma pessoas. Um detalhe importante: sempre antecedido por preposição.

A professora em quem tu acreditas pode te ajudar.

O amigo de quem Tio Quinho precisará não está em casa

O colega a quem encontrei no concurso foi aprovado.

3. O QUAL

Existe flexão de gênero e de número: OS QUAIS, A QUAL, O QUAL, AS QUAIS.

O chocolate de que gosto está em falta.

O chocolate do qual gosto está em falta.

A paixão por que lutarei.

A paixão pela qual lutarei.

A prova a que me refiro foi anulada.

A prova à qual me refiro foi anulada.

4. CUJO:

CAP 4

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Indica uma ideia de posse. Concorda sempre com o ser possuído.

A prova cujo assunto eu não sei será amanhã

A professora com cuja crítica concordo estava me orientando.

A namorada a cujos pedidos obedeço sempre me abraça forte.

5. ONDE:

Só retoma lugar. Sinônimo de EM QUE

O país aonde viajarei é perto daqui.

O problema em que estou metido pode ser resolvido ainda hoje.

- PRINCIPAIS VERBOSDESTE ASSUNTO :

1. Assistir

VTD= ajudar, dar assistência:

O policial não assistiu as vítimas durante a prova = o policial não as assistiu...

O conselho tutelar assiste todas as crianças

VTI = ver, olhar, presenciar ( prep. A obrigatória):

Assistimos ao vídeo no You tube =assistimos a ele

O filme a que eu assisti chama-se “ Missão Impossível”

3. Aspirar

VTD = inalar, cheirar, sorver.

Aspirei esse cheiro de churrasco.

As pessoas aspiram a poluição dos carros

VTI= desejar, ambicionar, almejar. ( prep.. A obrigatória):

Quem não aspira ao cargo? =Quem não aspira a ele ?

A vaga a que todos aspiram está neste concurso

3 Pagar ou Perdoar

VTD – OD – coisa:

Pagou a conta.

VTI-OI – A alguém:

Pagou ao garçom.

VTDI- alguma COISA A ALGUÉM:

Pagou a dívida ao banco.

Pagamos ao garçom as contas da mesa.

4. Visar

VTD = pôr o visto, assinar

Você precisa visar atrás do cheque

VTD =apontar, mirar

O capitão Nascimento visou o traficante.

VTI= desejar, almejar, ambicionar.

Vocês visam ao cargo público.

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5. Implicar

VTD= acarretar, ter consequência.

Passar no concurso implica sacrifícios.

Essas medidas econômicas implicarão mudanças na minha vida

VTI= ter birra, implicância.

Ela sempre implica com meus amigos!

6. Preferir

VTDI= exige a prep. A = X a Y

Prefiro concursos federais a concursos estaduais.

7. Ir, Voltar, Chegar.

Usamos as preposições A ou DE ou PARA com esses verbos.

Chegamos a casa.

Foste ao curso.

8. Esquecer-se, Lembrar-se = VTI ( DE)

Esquecer, Lembrar =VTD

Eu nunca me esqueci de você!

Esqueça aquilo.

O aluno cujo nome nunca lembro foi aprovado

O aluno de cujo nome nunca lembro foi aprovado

9. Obedecer= VTI

Obedeça a seus professores. = Obedeça-lhes.

As regras a que devemos obedecer nem sempre são lembradas pelo povo

REGÊNCIA NOMINAL

É nome da relação existente entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivos e seu respectivo

complemento nominal. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. Deve-se considerar que

muitos nomes seguem exatamente a mesma regência dos verbos correspondentes. Conhecer o regime de

um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Por exemplo, obedecer e os

nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposição a : obedecer a algo/

alguém.

Substantivos

Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo de

Aversão a, para, por Doutor em Obediência a

Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por

Bacharel em Horror a Proeminência sobre

Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por

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Adjetivos

Acessível a Entendido em Necessário a

Acostumado a, com Equivalente a Nocivo a

Agradável a Escasso de Paralelo a

Alheio a, de Essencial a, para Passível de

Análogo a Fácil de Preferível a

Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a

Apto a, para Favorável a Prestes a

Ávido de Generoso com Propício a

Benéfico a Grato a, por Próximo a

Capaz de, para Hábil em Relacionado com

Compatível com Habituado a Relativo a

Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por

Contíguo a Impróprio para Semelhante a

Contrário a Indeciso em Sensível a

Descontente com Insensível a Sito em

Desejoso de Liberal com Suspeito de

Diferente de Natural de Vazio de

Advérbios

Longe de

Perto de

Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são

formados: paralela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.

Exemplo de regência de alguns nomes:

Amor

Tenha “amor a” seus livros.

Meu “amor pelos” animais me conforta.

Acessível a

Exemplo: Isto é acessível a todos.

Acostumado a, com Exemplos:

Estou acostumado a comer pouco.

Estamos acostumados com as novas ferramentas.

Afável com, para com

Exemplos:

Ele é afável com sua filha.

O professor tem sido afável para com seus alunos.

Agradável a

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Exemplo: Sou agradável a ti.

Alheio a, de Exemplos:

Ele vive alheio a tudo.

João está alheio de carinho fraternal.

Apto a, para

Exemplos:

Estou apto a trabalhar.

Joana está apta para desenvolver suas funções.

Aversão a, por

Exemplos:

Ele tem aversão a pessoas.

Paula tem aversão por itens supérfluos.

COMPLETE AS FRASES QUANDO FOR NECESSÁRIO

1. Pedro pagou Sérgio e depois pagou contas da maternidade.

2. Aquele resultado implicará mudanças na empresa.

3. Respondeu bilhete, mas não respondeu carta.

4. O povo deve visitar paz e entendimento.

5. Os funcionários do curso queriam festa de final de ano.

6. Danilo quer novo programa de computador.

7. Você nunca perdoa vizinho.

8. Essa empresa paga em dia salário dos empregados.

9. Assisti combate dos lutadores.

10. Nossos alunos aspiram bons concursos.

11. Aspiremos esse perfume maravilhoso.

12. Vamos proceder uma série de aprovações

13. Nunca visei qualquer lucro com você, meu amor!

14. Minha sogra quer muito seus genros

15. Paguei conta, paguei meu colega e ainda paguei vocês!

16. Quero visar aprovação.

17. Prefiro jantar fora ficar estudando em casa.

18. Vários candidatos aspiram cargo.

19. Naquele dia tu perdoaste todos os amigos.

20. O médico assistiu aluno que estava ferido.

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EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE

OCORRE CRASE

Os alunos foram à direção. ( A prep. + A artigo )

A prova à qual nos referimos foi ontem. ( A prep. + A do pronome relativo A QUAL)

A nossa prova é semelhante à de vocês. ( A pré. + A pronome demonstrativo )

O estudante fez referências àquele recurso. ( A prep. + A pronome demonstrativo Aquele)

1. Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinação AO,

haverá crase.

Meus amigos foram à praia

Nunca seremos indiferentes às pessoas necessitadas.

2. Substitua os demonstrativos Aquele(s), Aquela(s), Aquilo por A este(s), A esta(s), A isto;

mantendo-se a lógica, haverá crase.

Nunca fizeram referência àquele problema.

Não contarei nada àquelas turmas.

3.Antes de nome próprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTODA,

haverá acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, não ocorrerá o acento.

Vou à Espanha. ( Volto da). Vou a Londres. ( Volto de)

Obs.: se o nome do lugar estiver acompanhado de uma característica ( adjunto adnominal), o acento será

obrigatório.

Vou a Portugal. Vou à Portugal das grandes navegações.

Ad. Adnominal

4. Nas locuções

À frente de; á espera de; à procura de; à noite; á tarde; à esquerda; à direita; às vezes; às pressas; à

medida que; à proporção que; à toa; à vontade, etc.

Joaquim estuda a noite

Joaquim estuda à noite

Lavamos a mão

Lavamos à mão

Estudaremos a sombra

Estudaremos à sombra

CAP 5

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5. Na indicação de horas determinadas

Ele saiu às duas horas e vinte minutos. ( ao meio dia )

Ele está aqui desde as duas horas. ( o meio dia )

CRASE OPCIONAL

#ANTES DE NOMES PRÓPRIOS FEMININOS.

Entregaram o resultado a Ana ( ou à Ana )

@ ANTES DE PRONOMES POSSESSIVOS FEMININOS ADJETIVOS NO SINGULAR

Fiz alusão a minha amiga ( ou à minha amiga)

* DEPOIS DA PREPOSIÇÃO ATÉ.

Fui até a secretaria. ( ou até à secretaria).

Curiosidade;

Das8h .30min às 11h 45min

( aqui não tem crase, prep. diferente de “a”

NÃO OCORRE CRASE

1 Antes de palavras masculinas.

Estamos sempre a pé. Só vendem a prazo nesta loja

2 Antes de Verbos.

Estou disposto a colaborar com ele. Começou a chover agora!

3 Antes de Artigo indefinido.

Chegamos a uma lanchonete no centro. Entregamos o documento a uma gerente.

4 Antes de alguns pronomes

Passamos os dados do projeto a ela.

Eles podem ir a qualquer restaurante.

Refiro-me a esta aluna.

A pessoa a quem me dirigi estava atrapalhada.

O restaurante a cuja dona me referi é ótimo.

Entregamos tudo a você

5 Depois de preposição. (diferente de “ a” é claro!).

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Eles foram para a praia. Estava perante a juíza

6 Quando o A estiver no singular e a palavra a que ele se referi estiver no plural.

Refiro-me a pessoas que são competentes. Nunca obedeci a tias do colégio!

7 Em locuções formadas pela mesma palavra

Tomei o remédio gota a gota

( cara a cara, lado a lado, face a face, passo a passo, frente a frente, dia a dia, etc.)

EXEMPLOVIVO:

A Empresa enviou um lindo presente de natal

Atenção!

Mais importante do que decorar regras de quando usar ou não usar crase, o correto uso da crase depende de

um bom conhecimento estrutural da língua e de uma capacidade de análise do enunciado frásico, sendo

importante compreender que não acorre crase se houver apenas a preposição a, ou apenas o artigo definido

a ou apenas o pronome demonstrativo a. Para que haja crase, é preciso que haja uma sequência de duas

vogais iguais, que sofrem contração, formando crase.

VEJA A TABELA A SEGUIR .

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ESBOÇO PARA REVISÃO

NÃO OCORRE CRASE: Antes de substantivos masculinos:

Gosto de andar a pé.

Este passeio será feito a cavalo.

Será estipulado um tipo de pagamento a prazo.

Escreve a lápis, assim podemos apagar o que for preciso.

Antes de verbos:

Não sei se ela chegou a falar sobre esse assunto.

Meu filho está aprendendo a cantar essa música na escola.

O arquiteto está começando a renovar essa casa.

Meu irmão se dispôs a ajudar no que fosse necessário.

Antes da maior parte dos pronomes:

Desejamos a todos um bom fim de semana.

Você já pediu ajuda a alguém?

Dei todos os meus carrinhos a ele.

Refiro-me a quem nunca esteve presente nas reuniões.

Nota: Antes de alguns pronomes pode ocorrer crase.

Não entregamos o trabalho à mesma professora.

Eu pedi a fatura à própria gerente do estabelecimento.

Solicitei à senhora que não fizesse mais reclamações.

Esta é a reportagem à qual me referi. Em expressões com palavras repetidas, mesmo que essas palavras sejam femininas:

Estamos estudando as expressões mais usadas pelos falantes no dia a dia.

Gota a gota, minha paciência foi enchendo!

Preciso conversar com você face a face.

Por favor, permaneçam lado a lado. Antes de palavras femininas no plural antecedidas pela preposição a:

Este artigo se refere a pessoas que estão desempregadas.

A polêmica foi relativa a mulheres defensoras da emancipação feminina.

As bolsas de estudo foram concedidas a alunas estrangeiras.

Nota: Caso se especifique os substantivos femininos através da utilização do artigo definido as, ocorre crase, dada a contração desse artigo com a preposição a: a + as = às.

Este artigo se refere às pessoas que estão desempregadas.

A polêmica foi relativa às mulheres defensoras da emancipação feminina.

As bolsas de estudo foram concedidas às alunas estrangeiras.

Antes de um numeral (exceto horas, conforme acima mencionado):

O número de concorrentes chegou a quinhentos e vinte e sete.

O hotel fica a dois quilômetros daqui.

O motorista conduzia a 180 km/h.

QUANDO OCORRE CRASE?

Antes de palavras femininas em construções frásicas com substantivos e adjetivos que pedem a preposição a e com verbos cuja regência é feita com a preposição a, indicando a quem algo se refere, como: agradecer a, pedir a, dedicar a,…

Aquele aluno nunca está atento à aula.

Suas atitudes são idênticas às de sua irmã.

Não consigo ser indiferente à falta de respeito dessa menina!

É importante obedecer às regras de funcionamento da escola.

As testemunhas assistiram à cena impávidas e serenas.

Em diversas expressões adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas: à noite, à direita, à toa, às vezes, à deriva, às avessas, à parte, à luz, à vista, à moda de, à maneira de, à exceção de, à frente de, à custa de, à semelhança de, à medida que, à proporção que,…

Ligo-te hoje à noite.

Ele está completamente à parte do grupo.

A funcionária apenas conseguiu a promoção à custa de muito esforço.

Meu filho mais velho está completamente à deriva: não estuda, não trabalha, não faz nada.

Nota: Pode ocorrer crase antes de um substantivo masculino desde que haja uma palavra feminina que se encontre subentendida, como no caso das locuções à moda de e à maneira de.

Decisões à Pedro Neves. (à maneira de Pedro Neves)

Estilo à Paulo Sousa. (à moda de Paulo Sousa)

Antes da indicação exata e determinada de horas:

Meu filho acorda todos os dias às seis da manhã.

Chegaremos a Brasília às 22h.

A missa começará à meia-noite.

Nota: Com as preposições para, desde, após e entre, não ocorre crase.

Estou esperando você desde as seis horas.

Marcaram o almoço para as duas horas da tarde.

Em diversas expressões de modo ou circunstância, atuando como fator de transmissão de clareza na leitura:

Vou lavar a mão na pia.

Vou lavar à mão a roupa delicada.

Ele pôs a venda nos olhos.

Ele pôs à venda o carro.

Ela trancou a chave na gaveta.

Ela trancou à chave a porta.

Estudei a distância.

Estudei à distância.

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QUANDO É FACULTATIVA?

Antes de pronomes possessivos:

Na festa de Natal, fizeram referência a minha falecida mãe.

Na festa de Natal, fizeram referência à minha falecida mãe.

Antes de nomes próprios femininos:

Enviei cartas a Heloísa. Enviei cartas à Heloísa.

Nota: Não ocorre crase em contexto formal e na nomeação de personalidades ilustres porque nestes casos, segundo a norma culta, não se usa artigo definido.

Em seu discurso sobre poesia, fez referência a Cecília Meireles.

A cerimônia foi em homenagem a Clarice Lispector.

Depois da preposição até antecedendo substantivos femininos:

Não desistiremos, iremos até as últimas consequências.

Não desistiremos, iremos até às últimas consequências.

CASOS ESPECIAIS

Antes de nomes de localidades: Apenas ocorre crase antes de nomes de localidades que admitam a anteposição do artigo a quando regidos pela preposição a. Uma forma fácil de verificar se há anteposição do artigo a é substituir a preposição a pelas preposições de ou em. Contração da preposição a com artigo definido feminino a: a + a = à Contração da preposição de com artigo definido feminino a: de + a = da Contração da preposição em com artigo definido feminino a: em + a = na Havendo contração com as preposições de e em, ficando da e na, também haverá contração com a preposição a, ficando à:

Vim da Bahia.

Estou na Bahia.

Vou à Bahia no próximo mês.

Não havendo contração com as preposições de e em, permanecendo de e em, também não haverá contração com a preposição a, permanecendo a:

Vim de Brasília.

Estou em Brasília.

Vou a Brasília no próximo mês.

Nota: Se houver adjunto adnominal que determine a cidade, ocorre crase.

Cheguei à Brasília dos políticos corruptos.

Regressei à Curitiba de minha infância.

Antes da palavra terra: Ocorre crase apenas com o sentido de Planeta Terra e de localidade, se esta estiver determinada. Com o sentido de chão, estando indeterminado, não ocorre crase.

Fui à terra onde meu pai nasceu. (localidade identificada)

O astronauta regressou à Terra trinta dias após sua partida. (Planeta Terra)

Os marinheiros chegaram a terra de madrugada. (chão indeterminado)

Antes da palavra casa: Ocorre crase apenas quando a palavra casa está determinada com um adjunto adnominal. Sem a determinação de um adjunto adnominal não há crase.

Regresso a casa sempre que posso. (Sem adjunto adnominal)

Regresso à casa de meus pais sempre que posso. (Com adjunto adnominal)

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EXERCÍCIO

Utilize o acento indicativo de crase quando necessário

a) Chegamos a ideia de que a regra não refere a pessoas jovens.

b) A todo momento, damos sinais de que nos apegamos a vida

c) Ela elevou-se as alturas

d) Os alunos davam valor as normas da escola.

e) As duas horas as pegaríamos a frente da escola

f) Ele veio a negociar e precisa falar a respeito daquele assunto

g) Foi a Bahia, depois a São Paulo e a Porto Alegre.

h) Eles tinham a mão as provas que eram necessárias.

i) Graças a vontade de um companheiro de trabalho, reformulamos a agenda da semana.

j) Refiro-me a irmã do colega e as cunhadas, mas nada sei sobre a mãe dele.

k) Aderiu a turma a qual todos aderem.

l) A classe a qual pertenço é a única que nãofará a visita aquela praia.

m) Não podemos ignorar as catástrofes do mundo e deixar a humanidade entregue a própria sorte.

n) Somos favoráveis as orientações dos professores.

o) O ser humano é levado a luta que tem por meta a resolução das questões relativas a sobrevivência.

p) Sou a favor da preservação das baleias.

q) Fique a espera do chefe, pois ele chegará as 20h.

r) A situação a que me refiro tornou-se complexa, sujeita a variadas interpretações.

s) Após as 15h, iremos a procura de auxilio.

t) Devido a falta de provas, suspendeu-se a sessão.

u) As candidatas as quais foram oferecidas as bolsas devem apresentar-se até a data marcada

v) Dedicou-se a uma atividade beneficente, relacionada a continuidade do auxílio as camadas mais pobres

da população.

w) Se você for a Europa, visite os lugares a que o material turístico faz referência.

x) Em relação a matéria dada, dê especial atenção aquele caso em que aparece a crase.

y) Estaremos atendendo de segunda a sexta, das 8h as 17h.

z) A pessoa a quem me refiro dedica-se a arte da cerâmica.

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SINTAXE DO PERÍDO

Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas /SUBORDINADAS

Falarei agora de dois tipos de orações coordenadas: as assindéticas e as sindéticas. Não há mistério algum

nisso, beleza?

As assindéticas são justapostas (ou seja, postas uma ao lado da outra), não iniciadas por síndeto.

(= conjunção)! Adivinha quais são as sindéticas? Ora, são as iniciadas por síndeto (conjunção).

Vejamos as assindéticas e as sindéticas:

“Sou um gigolô das palavras, vivo às suas custas e tenho com elas exemplar conduta de um cáften

profissional; abuso delas... maltrato-as, sem dúvida, e jamais me deixo dominar por elas; não me meto

na sua vida particular, não me interessa seu passado, suas origens, sua família...” (Luís Fernando

Veríssimo)

Percebeu que nenhuma assindética ( sublinhada em negrito) é iniciada por conjunção coordenativa? O

contrário não é verdadeiro, ou seja, as sindéticas (em negrito ) são SEMPRE iniciadas por conjunção

coordenativa (no caso, a conjunção e). É bom dizer também que as orações assindéticas normalmente

mantêm uma relação semântica entre si, por isso é que muitas vezes as conjunções são usadas para

explicitar o sentido que há entre as orações coordenadas assindéticas. Por exemplo, em “Todos estavam

muito atrasados, não deram a mínima para isso.”, as orações assindéticas mantêm uma relação de oposição.

É por isso que podemos explicitar esta relação semântica por meio de um síndeto, uma conjunção, tornando

a segunda oração sindética: “Todos estavam muito atrasados, porém não deram a mínima para isso.”.

Vamos ver mais sistematicamente as orações coordenadas sindéticas

agora.

As conjunções podem ser classificadas em:

Coordenativas: ligam orações independentes, ou seja, que possuem sentido completo.

1. Aditivas: impressão ideia de adição, soma, acréscimo.

São elas: e, nem, não só... mas também, mas ainda, não só .... como também , etc.

“A alegria evita mil males e prolonga a vida.”

Não avisaram sobre o feriado nem cancelaram as aulas.

2. Adversativas: expressam ideia de posição, contraste.

São elas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, etc.

“O que me preocupa não é o grito do mal, mas o silencio dos bons.”

“Todos caem; apenas os fracos, porém, continuam no chão.”

CAP 6

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3. Alternativas: expressão ou ideia de alternativa ou exclusão.

São elas: ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja...seja etc.

“Toda ação do homem, quer se torne positiva, quer se torne negativa, precisa depender de

motivação. ”

Ora estudar com disposição, ora dorme em cima das apostilas.

4. Explicativas: a segunda oração dá a explicação do que se afirmou na primeira oração.

São eles: que , porque, porquanto, pois( antes de verbo ).

“Não faças da tua vida um rascunho, pois poderás não ter tempo para passá-la a limpo.”

“Prepara que agora é a ora do show das poderosas.”

Edgar devia estar nervoso, porque não parava de gritar na aula.

5. Conclusivas: expressam ideias de conclusão ou uma ideia consequente do que se disse antes. São

elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista disso então, pois

(depois do verbo) etc.

Apaixonou-se; deve, pois, sofrer em breve.

“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito, um se chama ontem e o outro amanhã,

portanto hoje é o dia certo pra amar, acreditar, fazer principalmente viver.”

Orações Subordinadas

2. Subordinativo: ligam orações dependente, de sentido incompleto, a uma oração principal que lhe

completa o sentido. Podem ser adverbiais, substantivas e adjetivas; neste caso, estudaremos as

conjunções que introduzem as orações subordinadas advérbios.

A subordinação trata da relação de dependência entre termos e orações. Não obstante, fique

sabendo que, para os concursos, o que importa de verdade é a subordinação entre as orações. Vamos

lá... Quando você lê uma frase com duas orações (período composto), é certo que elas mantêm algum

tipo de relação. No caso da subordinação, percebemos que uma oração está “presa” à outra, porque

uma delas (chamada de subordinada) completa a estrutura sintática da outra (chamada de principal),

ou simplesmente depende da outra (da principal) para ampliar a sua estrutura. Trocando em miúdos, a

oração subordinada sempre mantém uma relação de dependência com a oração principal.

1- Os alunos estavam temerosos de que a prova viesse em um nível difícil.

2- Os alunos que mantêm constância nos estudos sentem-se confiantes.

3- Quando eles precisam de ajuda, o professor sempre busca ajudá-los.

As orações em DESTAQUE são subordinadas. Vamos analisar uma por uma. Note que a

primeira (de que a prova viesse em um nível difícil) completa a estrutura sintática da oração

principal (Os alunos estavam temerosos). Eu digo que completa, porque “quem está temeroso, está

temeroso de alguma coisa”. Percebe que o adjetivo temeroso exige um complemento? Então, o

complemento dele vem em forma de oração (de que a prova viesse em um nível difícil). Logo, a

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primeira oração em destaque está “presa” à oração principal, porque completa sua estrutura sintática.

Imagine... eu chego até você e digo: “Aí, os alunos estão temerosos.” Você responde: “Ah,

ok.”? Claro que não! Você vai me perguntar: “Estão temerosos de quê, Joaquim?” Aí eu respondo:

“Ah, eles estão temerosos de que a prova venha difícil”.

Percebe, então, que a oração principal precisa de um complemento? Por sua vez, a oração

subordinada exerce função sintática de complemento nominal (um termo integrante, lembra- se?),

completando a principal. Essa relação é de dependência, portanto... subordinação!

Analisando a segunda oração em destaque, notamos que ela é acessória, ou seja, pode ser

retirada do período sem prejuízo para a estrutura da outra (principal); certo? Vou apagá-la para você

perceber quão acessória ela é:

Os alunos que mantêm constância nos estudos sentem-se confiantes.

Os alunos (...) sentem-se confiantes.

Notou que a oração em destaque é acessória? “Hmmm... acessória... isso me lembra

termos acessórios da oração... adjunto adnominal, adjunto adverbial... Ah! Entendi!”. A oração em

azul exerce função de adjunto adnominal, pois está determinando um substantivo (alunos).

Percebeu também que a oração principal não depende dela? Por outro lado... a subordinada depende

da principal, pois ela é como um termo acessório, isto é, depende da existência da principal para

ampliar sua estrutura. A terceira oração também funciona sintaticamente como um termo

acessório, mais especificamente como um adjunto adverbial de tempo. Note que também podemos

colocar uma tarja e perceber que a oração principal não depende dela, mas sim o contrário:

, o professor sempre busca assisti-los.

Logo, tendo em mente a análise das três orações, concluímos que existem orações

subordinadas completando a principal (a primeira, em azul) e existem orações subordinadas acessórias

ampliando/determinando a principal (a segunda e a terceira, em DESTAQUE).

Resumindo: existem três tipos de orações subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as

adverbiais. Vejamos todas, respectivamente, a partir de agora.

A) Orações Subordinadas Substantivas

Orações Subordinadas Substantivas As orações subordinadas substantivas são chamadas assim

porque exercem função sintática própria de substantivo em relação à oração principal. Isto é, elas

exercem função sintática de sujeito, predicativo, objeto direto, objeto indireto, complemento

nominal, aposto etc. São iniciadas pelas conjunções integrantes que ou se.

Segundo o famoso bizu, podem ser substituídas por isto/isso.

Quero que você perceba sempre o seguinte: as orações substantivas exercem função típica

de substantivo, por isso a correspondência entre uma oração substantiva e um termo

substantivo é visível.

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Veja:

1) Sujeito

– Hoje se anunciou sua aposentadoria. = Hoje se anunciou que ele se aposentará.

2) Predicativo

– O anúncio lamentável era a aposentadoria dele. = O anúncio lamentável era que ele

se aposentaria.

3) Objeto direto

– Ninguém desejou sua aposentadoria. = Ninguém desejou que se aposentasse.

4) Objeto indireto

– Avisei-o de sua aposentadoria. = Avisei-o de que deveria aposentar-se.

5) Complemento nominal

– Estava receoso de sua aposentadoria. = Estava receoso de que se aposentasse.

6) Aposto

– Hoje o atleta só deseja isto: sua aposentadoria. = Hoje o atleta só deseja isto: que se

aposente.

Portanto, segundo a gramática tradicional, são seis tipos de orações substantivas (subordinadas,

SUBLINHADAS; principais, em NEGRITO).

Há uma construção clássica. Não decore, entenda!

As orações subordinadas Substantivas são Introduzidas pelas Conjunções : QUE / SE

B) Orações Subordinadas Adjetivas

As orações subordinadas adjetivas são chamadas assim porque exercem função sintática própria de

adjetivo em relação à oração principal. Isto é, segundo a tradição gramatical, elas exercem tão somente a

função de adjunto adnominal, pois funcionam como um acessório e relação à oração principal. São

iniciadas pelos pronomes relativos que, o qual, quem, cujo quanto, onde, como, quando.

Quero que você entenda o seguinte: por mais que algumas orações adjetivas sejam separadas por

pontuação (vírgula, travessão ou parênteses), elas equivalem a um adjetivo

que exerce função de adjunto adnominal.

É fácil perceber a correspondência entre uma oração adjetiva e um termo adjetivo.

Veja:

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– O advogado, ambicioso por novos clientes, trabalha mais de 12 horas por dia.

– O advogado, que ambiciona novos clientes, trabalha mais de 12 horas por dia.

Perceba que ambicioso por novos clientes tem o mesmo valor que a oração adjetiva que ambiciona novos

clientes, isto é, modifica um substantivo (advogado). Outro exemplo:

– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela parede sem cor.

– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela parede que estava sem cor.

Perceba, novamente, que a locução adjetiva sem cor tem o mesmo valor que a oração adjetiva que

estava sem cor, isto é, modifica um substantivo (parede).

Dica de irmão: leia e releia a parte de pronomes relativos, para que você domine o

assunto! São Eles : QUE – QUEM- O QUAL , A QUAL ( variantes ) – CUJO ( variantes )

ONDE - QUANTO

Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas

As orações subordinadas adjetivas restritivas têm o papel de limitar a parte de um conjunto,

restringindo o sentido do termo antecedente. Por via de regra, não vêm separadas por pontuação.

Vou dar três exemplos cujas orações são introduzidas pelo pronome relativo que, pois é definitivamente o

mais cobrado em provas de concurso público.

Veja:

– Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova.

Entenda: do “conjunto” candidatos, foram todos que não encontraram dificuldade na prova? Claro que

não! Apenas alguns, ou seja, só aqueles que participaram das aulas extras não encontraram

dificuldade na prova, ok? E os que não participaram... devem ter saído chorando da prova.

– Domingo, ela saiu com o namorado que mora em Ipanema.

Entenda: do “conjunto” namorado, ela saiu com qual? Com o que mora em Ipanema, certo?

“Ué, Joaquim,, essa frase quer dizer que ela tem mais de um namorado?” Exatamente! Ela é uma garota

sapequinha. Ela tem mais de um namorado, mas no domingo saiu com um deles: o que mora em Ipanema.

Segunda-feira ela vai sair com o que mora no Leblon, terça-feira ela vai sair com o que mora em

Copacabana etc.

– Os homens tornam a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para

sobreviver.

Entenda: do “conjunto” animais, está-se falando que todos dependem deles (dos homens) para

sobreviver? Claro que não! Está-se falando apenas dos animais que dependem dos homens para

sobreviver. Logo... nem todos os animais dependem dos homens para sobreviver.

Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas As orações subordinadas adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o

ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele. Vêm sempre separadas por pontuação

(vírgulas, travessões ou parênteses).

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Vou dar os mesmos três exemplos, só que, dessa vez, as orações serão separadas por pontuação

para se tornarem explicativas. Veja:

– Os candidatos, que participaram das aulas extras, não encontraram dificuldade na Prova

Entenda: agora fica claro que todos os candidatos participaram das aulas extras e, por isso, não

encontraram dificuldade na prova.

– Domingo, ela saiu com o namorado – que mora em Ipanema.

Entenda: agora fica claro que ela saiu com o namorado e que o cara mora em Ipanema. Essa menina não é

a mesma... agora ela tem só um namorado! Tomou juízo.

– Os homens tornam a vida difícil ou impossível para os animais (que deles dependem) para

sobreviver.

Entenda: está claro agora que todos os animais, para sobreviver, dependem dos homens.

Dica quente: Em questões de pontuação, a distinção semântica entre restritiva e explicativa é frequente!

Fique esperto no capítulo de pontuação, principalmente em Vírgula, pois as bancas adoram trabalhar

retirada ou colocação de vírgula e perguntar se o sentido da oração adjetiva mudou.

C) Orações Subordinadas Adverbiais

As orações subordinadas adverbiais são chamadas assim porque exercem função sintática

própria de advérbio em relação à oração principal. Isto é, elas exercem a função de adjunto

adverbial. São iniciadas pelas conjunções subordinativas (já decorou?)

Quero que você perceba o seguinte: as orações adverbiais exercem função típica de

advérbio, por isso a correspondência entre uma oração adverbial e um adjunto adverbial é

visível.

Veja:

– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o segundo turno por falta de

popularidade.

– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o segundo turno porque não tinha

popularidade.

Perceba que o adjunto adverbial de causa por falta de popularidade tem o mesmo valor

que a oração subordinada adverbial causal porque não tinha popularidade. O que diferencia

o adjunto adverbial da oração subordinada adverbial é a presença da conjunção

subordinativa porque e do verbo ter (tinha), que constituem uma oração.

Cabeção, dica de amigo: leia e releia a parte de conjunções subordinativas para

dominar o assunto!

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1. Causais: expressam ideia de causa, motivo ou a razão do fato expresso na oração principal.

São elas: porque, por quanto, posto que, já que, uma vez que, como, etc.

“Choramos ao nascer porque chegamos a este cenário de dementes.”

“Eu possa me dizer do amor (que tive): que não seja imortal, posto que é chama.”

2. Comparativas: estabelecem uma comparação com o elemento da oração principal.

São eles: como, que (precedido “mais”, de “menos”, de “tão” ), etc.

“Como arroz e feijão, é feita de grão em grão nossa felicidade.”

“Esses padres conhecem mais pecados do que a gente...”

3. Condicionais: expressam ideia de condição ou hipótese para que o fato da oração principal

aconteça.

São ela: se, caso, exceto, a menos que, salvo se, contanto que, desde que, etc.

“ Se tu me amas, ama-me baixinho

Não grites de cima dos telhados

Deixa em paz os passarinhos

Deixa em paz a mim!

Se me queres, enfim,

Tem de ser bem de vagarinho, Amada,

Que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...”

“ A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria

inventado a roda...”

4. Consecutivas: expressam ideia de consequência ou efeito do fato expresso na oração principal.

São elas: que (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.), de modo que, etc.

“O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.”

A gente é tão cúmplice do outro que nem precisa se olhar!

5. Conformativas: expressam ideia de conformidade ou acordo em relação a um fato expresso na

oração principal.

São elas: conforme, segundo, consoante, como.

“Os homens estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso valor.”

Como tínhamos imaginado, estudar é a melhor opção.

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6. Concessivas: expressam ideia de algo que se esperava que acontecesse, contrariamente, ás

expectativas, não acontece.

São elas: embora, conquanto, enquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que,por mais

que, por menos que , etc.

“A vida é a arte de encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”

“É sempre amor, mesmo que mude. É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que

passou.”

7. Finais: expressam ideia de finalidade.

São elas: a fim de que, para que, que, para, etc.

“Para ser grande, sê inteiro; nada teu exagera ou exclui;

Sê todo em cada coisa; põe és

No mínimo o que fazes;

Assim em cada lago, a lua toda

Brilha porque alta vive”

As pessoas devem estudar para que seus sonhos se realizem.

8. Proporcionais: expressam ideia de proporção, simultaneidade.

São elas: à medida que à proporção que, ao passo que, etc.

Ao passo que o tempo corre, mais nervoso vamos ficando.

9. Integrantes: introduzem uma oração que integra ou completa o sentido do, que foi expresso na

oração principal.

São elas: que, se.

“Mais o carcará foi dizer à rosa que a luz dos cristais vem da lua nova e do girassol.”

“Eu não quero que você esqueça que eu gosto muito de você”

10. Temporais: expressam anterioridade, simultaneidade, posteridade relativas ao que vem expresso na

oração principal.

São elas: quando, enquanto, assim que, desde que logo que, depois que, antes que, sempre que, etc.

“Quando o inverno chegar, eu quero estar junto a ti.”

“Só enquanto eu respirar, vou mim lembrar de você.”

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Exercício

Classifique as orações subordinadas adverbiais:

a) Ganharemos o jogo, se ele fizer muitos gols.

b) O time não venceu, visto que o treinamento foi insuficiente.

c) Ganhamos o jogo, conforme os comentaristas previam.

d) Treinar com vontade, a medida que seu desempenho melhora.

e) Posto que mim peça de joelhos, não emprestarei o carro.

f) Tal era o seu talento, que logo foi promovida.

g) Enquanto a mulher trabalha, o marido lava roupa.

h) Caso diga a verdade, serei absolvido.

i) Como era difícil, candidatou-se ao cargo.

j) Apesar de ser gremista torcia para qualquer time gaúcho!

k) Cada vez que ele chega, meu coração dispara!

l) Por mais que se esforces, não conseguirás esquecer o que passou!

m) Uma vez que estudasse, passaria neste concurso.

n) Uma vez que estudou, passou neste concurso.

o) Meu colega, assim que mim viu, começou a rir!

p) Conforme era previsto, choveu o dia todo.

q) Dançou tanto que ficou dolorida.

r) O texto da prova, como se esperava, foi muito fácil.

s) Seu elogio ficou em minha vida como um símbolo de vitória.

t) Como nunca conseguiu enganar o namorado, desistiu do casamento.

u) Como a discursão dela não tinha motivo, saí para beber com os amigos.

v) Mesmo que com medo, converso com ela.

w) Assim que tiveres tempo, envia o e-mail.

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PONTUAÇÃO

1 . Emprego da Vírgula

Na ordem direita da oração (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbal), NÃO use Virgula

entre os termos. Isso só acontecera ao deslocarem-se o predicativo ou o adjunto adverbial.

Os professores da casa do concurseiro entregaram o assunto aos alunos nesta semana

Os professores da casa do concurseiro entregaram aos alunos as dicas nesta semana

Dica Bispaziana = NÃO SE SEPARA O POR VÍRGULA:

Predicado de sujeito =ocorrem bons concursos nesta época!

Objeto de verbo = entregamos, ao grupo, algumas questões!

Adjunto adnominal de nome = a questão, de português, esta comentada no site.

2 . Entre os termos da oração

1. Para separar itens de uma série (Enumeração)

Alegria tristeza, fracassos, e êxito fazem parte da vida.

Precisa-se de pedreiro, servente, mestre- de- obras

2. Para assinalar supressão de um verbo.

“Os tristes achoa que os ventos geme ; os alegres, que ele canta” (verisimo)

3. Para separar o adjunto adverbial deslocado.

“Na plenitude da felicidade, cada dia e uma vida inteira.”(Geothe)

“Sua tarefa é descobrir seu trabalho e, com todo coração, dedicar-se a ele. (Buba)

As pessoas, muitas vezes, são falsas.

Observação: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilização da vírgula não é necessário, a não ser que se

queira enfatizar a informação nele contida.

Ontem comemoramos o seu nascimento.

4. Para separar o aposto.

Sempre seguir três dicas: sorria sempre, tenha amigos e estude

Há duas fases na vida, infância e velhice, em que a felicidade está em uma caixa de bombom. ”

5. Para separar o vocativo

Senhores passageiros, desliguem os celulares.

CAP 7

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Para separar expressões explicativas, retificativas, continuativas, conclusivas ou enfatizas (alias, além

disso, com efeito, enfim, isto e, em suma, ou seja, ou melhor, por exemplo, etc ).

Preciso estudar, ou seja, adeus final de semana.

Falar ao célula durante a aula é, em suma, manifestação de falta de respeito.

Entre as orações

1. Para separar as orações coordenadas assindéticas

“Não mim falta cadeira, não mim falta sofá, só falta você sentar na sala, só falta você estar”

(Armando Antunes)

2. As orações devem sempre ser coordenadas por virgulas, orações coordenadas as que indicam edição

(e, nem, mais também) , alternativa (ou, ou ... ou, ora ... ora), adversidade (mas, porém, contudo,

entretanto, todavia...), conclusão (logo, portanto...), e explicação (porque, pois).

Ela queria muito aquele concurso, entretanto não estudava muito.

Sempre fui assim, portanto não vou mudar.

3. Para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os sujeitos sejam diferentes.

As pessoas participavam do protesto pacificamente, e a polícia respeitava a todos.

Os sentimentos podem mudar com o tempo e as pessoas não percebem isso.

4. Para separar orações adverbiais, especialmente quando forem longas.

Em determinado momento, Paulo chorou de raiva, por que não aprendia os verbos!

5. Para separar orações adverbias anteposta a principal ou intercaladas, tanto desenvolvidas, quanto

reduzidas.

Como queria deixar de ser solteira, estudava com afinco.

Nossos sonhos, conforme os olhos relatam, soa possíveis.

Emprego de ponto-e-vírgula

1. Para separar orações que contém várias enumerações já separadas por virgulas ou que encerrem

comparações e contraste.

Durante a aula do Paulo, estudaram-se largamente as taxas de juros; na aula do Joaquim,

os alunos aprenderão regras gramaticais.

Muito se esforçam; poucos conseguem.

2. Para separar as orações em que as conjunções adversativas ou conclusivas estejam deslocadas.

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O colega sempre conversava durante a aula; as pessoas da turma, todavia, não suportavam

aquela atitude.

Vamos terminar este namoro; considere-se, portanto, livre, deste compromisso.

3. Para alongar a pausa de conjunções adversativas (mais, porém, todavia, entretanto, contudo)

substituindo, assim, a vírgula.

Gostaria de estudar; todavia, só chegarei perto dos livros amanhã.

Emprego dos Dois-Pontos

1) Para anunciar uma citação.

Lembrando um poema de Vinicius de Morais: “ tristeza não tem fim, felicidade sim. ”

2) para anunciar uma enumeração, um aposto, uma explicação, uma consequência ou um

esclarecimento.

Sempre tive três grandes amigos: Joaquim, Messias e Cleydson.

Não há motivos para preocupação: tudo já está resolvido.

EXERCÍCIOS

1 – Faça as correções quanto o uso de pontuação nas frases a seguir:

a) O noivo apresentou várias pessoas aos amigos com objetividade.

b) Com objetivo o noivo apresentou várias pessoas aos amigos.

c) O noivo com objetivo apresentou várias pessoas aos amigos.

d) O gerente apresentou com determinação várias sugestões aos acionistas.

e) Os namorados após meticulosas discussões decidirão acabar o relacionamento.

f) Os namorados realizaram com extrema eficácia a catalogação dos bens.

g) Alegria tristeza expectativa nervosismo decepção são comuns na vida dos indevidos.

h) Naquela altura do julgamento o advogado de acusação homem comedido e responsável deixou

entrever com extraordinária categoria sua invejável formação jurídica.

i) Quando lhe disserem para desistir persista quando conseguir a vitória dívida com seus amigos sua

alegria.

j) De MPB eu gosto mais de música sertaneja.

k) O presidente pode se tiver interessado pode colocar na cadeia os corruptos aqueles que só fazem

mal ao país.

2. classifique as orações abaixo, colocando virgula quando necessário.

1- Explicativa/ 2- restritiva.

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( ) O cão que e o melhor amigo do homem mereci a nossa estima.

( ) Cão que late não morde.

( ) O leão que é rei dos animais tem parte majestoso.

( ) Os leões que vivem em circos acostumam-se com as pessoas.

( ) As crianças que estavam descalças morriam de frio.

( ) O marido que estava viajando ignorava suas travessuras.

( ) Os vulcões que se encontram ativos são preciosos como material de estudo.

( ) Os vulcões que são nossos meio de contato com a terra trazem informações valiosas.

( ) O homem que trabalha vence a vida.

( ) Os golfinhos que são mamíferos precisão emergir para respirar.

( ) O Brasil que é o país do carnaval esta exportando alegria.

( ) As mulheris preferem os rapazes que são tímidos.

ACENTUAÇÃO

Toda palavra tem uma sílaba que é pronunciada com mais intensidade que as outras. Essa sílaba é

chamada de sílaba tônica. Pode ocupar diferentes posições e, de acordo com essa colocação, ser

classificada como: oxítona, paroxítona, proparoxítona e monossílaba tônica.

Regras de Acentuação

1 Proparoxítonas -todas são acentuadas

Fenômeno, lâmpada, crítico, médico

2 Paroxítonas -Quando terminada em:

a) L, N , R, X, PS, I, US : Veja os exemplos abaixo

b) UM, UNS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS, EL : Veja os exemplos abaixo

c) Ditongo crescente ( SV+V ): Purgatório – Polícia – Série- Família - Advérbio

Paroxítonas terminadas em -l: réptil, amigável, têxtil,… Paroxítonas terminadas em -n: hífen, glúten, éden,… Paroxítonas terminadas em -r: ímpar, açúcar, âmbar,… Paroxítonas terminadas em -x: tórax, córtex, fênix,… Paroxítonas terminadas em -ps: bíceps, tríceps, fórceps,… Paroxítonas terminadas em -i(s): júri, íris, lápis,… Paroxítonas terminadas em -us: vírus, bônus, húmus,… Paroxítonas terminadas em -ã(s): órfã, ímã,… Paroxítonas terminadas em -ão(s): órgão, sótão, órfão,… Paroxítonas terminadas em -um(ns): álbum, fórum,… Paroxítonas terminadas em -om(ns): prótons,…

3 Oxítonas – Quando terminadas em : EM, ENS, A(S), E( S) , O(S);

a) A, AS: está , atrás, comprá-la

CAP 8

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b) E, ES: café, você, fazê-los

c) O, OS: avó, compôs, paletós

d) EM: também, amém, armazém, alguém.

e) ENS: deténs, parabéns, armazéns.

4 Monossílabos tônicos – A, AS, E,ES,O,OS

vá, pás, fé, mês, pó, pós

5 Ditongo Aberto

Antes da Reforma Depois da Reforma

ÉU, ÉI, ÓI Os ditongos “éi”,“oi” e “éu” só continuam

A ser acentuados no final da palavra (oxítonas)

-Céu, dói, chapéu, anéis, lençóis

Estréia, jibóia, Assembéia, Idéia, Joía Desapareceram para palavras paroxítonas

-Ideia, colmeia, celuloide, boia

.

6 Hiatos I e U

Antes Depois

I e U levam acentos se estiverem na sílaba Nas paroxítonas I e U não serão mais acentuados

Ou com S ( hiato) : se vierem depois de um ditongo;

Saída, saúde, miúdo, aí, Araújo, Luís,

Piauí baiuca, bocaiuva, cauila, feiura,

maoista, saiinha

7 ÊE, ÔO

Antes Depois

Hiatos em OO(s) e as formas verbais Sem Acentos

Terminadas em EE ( M ) recebem acentos

Circunflexo:

Vôo, vôos, enjôos, perdôo, Voo, voos, enjoos, perdoo,

Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem Creem, deem, leem, veem, preveem

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8 VERBOS TER e VIR

. Ele tem e vem

. Eles têm e vêm

a) Ele contém, detém, provém, intervém ( singular do presente do indicativo dos verbos derivados de

TER e VIR : conter, manter, obter, provir, intervir, convir);

b) Eles contêm, detêm, intervêm ( plural do presente do indicativo dos verbos derivados de TER e

VIRR).

9 ACENTOS DIFERENCIAIS

Antes Depois

Ele pára

Elepara

Eupelo Só existem ainda :

- O pêlo, os pêlos

A pêra( = fruta ) Pôde( pretérito)

Pôde ( pretérito ) Pôr ( verbo

Pôr ( verbo )

10TREMA

Antes Depois

gue, gui, que, qui

- quando pronunciados O trema não é mais utilizado.

Agüentar- Ensangüentado

Aqüífero- Eqüestre - Exceto para palavras estrangeiras ou nomes

Eloqüente- Lingüiça próprios : Müller e Mülleriano ...

Exercícios

1. Marque as opções em que as palavras são acentuadas seguindo a mesma regra. ( regras

antigas)

a) ( ) magnífico - básico

b) ( ) português - saí

c) ( ) gaúcho - renúncia

d) ( ) eliminatória - plateia

e) ( ) rápido - assédio

f) ( ) cipó – após

g) ( )distribuído - saísse

h) ( ) realizará - invés

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i) ( ) europeia – sóis

j) ( ) alguém – túnel

k) ( ) abençôo - pôr

l) ( ) ânsia - aluguéis

m) ( ) preveem - soubésseis

n) ( ) imbatível – efêmera

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase. Embora na

linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas normas devem ser

observadas, sobretudo, na linguagem escrita.

Dicas:

Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois mesóclise e

em último caso, ênclise.

Próclise

É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é usada:

1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São

elas:

a) Palavras de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc.

Ex.: Não se esqueça de mim.

b) Advérbios.

Ex.: Agora se negam a depor.

c) Conjunções subordinativas.

Ex.: Soube que me negariam.

d) Pronomes relativos.

Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.

e) Pronomes indefinidos.

Ex.: Poucos te deram a oportunidade.

f) Pronomes demonstrativos.

Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.

CAP 9

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2) Orações iniciadas por palavras interrogativas.

Ex.: Quem te fez a encomenda?

3) Orações iniciadas por palavras exclamativas.

Ex.: Quanto se ofendem por nada!

4) Orações que exprimem desejo (orações optativas).

Ex.: Que Deus o ajude.

Mesóclise

É a colocação pronominal no meio do verbo. A mesóclise é usada:

1) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto que esses verbos

não estejam precedidos de palavras que exijam a próclise.

Exemplos:

# Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no mundo.

* Não fosse os meus compromissos, acompanhar-te-ia nessa viagem.

Ênclise

É a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não forem

possíveis:

1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo.

Ex.: Quando eu avisar, silenciem-se todos.

2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal.

Ex.: Não era minha intenção machucar-te.

3) Quando o verbo iniciar a oração.

Ex.: Vou-me embora agora mesmo.

4) Quando houver pausa antes do verbo.

Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.

5- Quando o verbo estiver no gerúndio.

Ex.: Recusou a proposta fazendo-se de desentendida.

Dicas:

O pronome poderá vir proclítico quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou palavra

atrativa.

Exemplos:

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É preciso encontrar um meio de não o magoar.

É preciso encontrar um meio de não magoá-lo.

Observação :

DIANTE DELOCUÇÃO VERBAL - É permitido a colocação do pronome antes da locução e também

entre o verbo auxiliar e o principal, somente antes ou entre a locução.( verbo no infinitivo , particípio )

-Ex.: A economia se havia estabilizado – ( correto )

A economia se vai estabilizar – ( correto )

A economia havia se estabilizado – ( correto )

A economia havia estabilizado-se ( errado )

DIANTE DELOCUÇÃO VERBAL- também é permitida a colocação do pronome depois da locução

verbal se somente for com verbo no infinitivo ou no gerúndio, mas nunca no particípio.

-Ex.: A economia vai estabilizar-se – ( correto )

A economia está estabilizando-se – ( correto )

A economia está estabilizado-se ( errado )

ORTOGRAFIA OFICIAL / FORMAÇÃO D EPALAVRAS

Uso dos Porquês

Grande gerador de dúvidas, a forma "por que" tem quatro variações com aplicações diferentes. Vejamos a

seguir as "regras dos porquês":

1. Por que

É a junção da preposição por com o pronome interrogativo que. Esta forma é utilizada em dois casos:se,

depois de seu emprego, houver um questionamento sobre a razão ou motivo de um determinado

acontecimento; se pudermos substituir pela expressão pelo(a) qual e variações. Exemplos:

A vitória por que lutei está próxima.

A vitória pela qual lutei está próxima.

Por que (motivo/razão) você não foi ao shopping?

Por qual (motivo/razão) você não foi ao shopping.

Observe que, em caso do questionamento sobre o motivo ou razão, estes ficam subentendidos na frase.

2. Por quê

Essa forma é empregada somente no final da frase, com uso obrigatório do acento em quê. Exemplos:

Ela me chamou, mas não sei por quê.

Correr atrás do ônibus por quê?

CAP 10

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2. Porque

Essa forma pode ser uma das conjunções subordinativas causais, subordinativas finais ou uma das

conjunções coordenativas explicativas. Empregamos tal forma em frases afirmativas e respostas

explicativas, que indiquem não só explicação, mas também causa ou finalidade. Podemos substituir a

forma por pois ou como.

Faltei à aula porque estava doente.

Faltei à aula, pois estava doente.

Porque era pequeno, os colegas não chamavam para brincar.

Como era pequeno, os colegas não chamavam para brincar.

3. Porquê

Forma empregada com o sentido de razão ou motivo. É sempre precedido por artigo ou pronome e também

pode variar entre singular e plural, sendo, portanto, um substantivo. Exemplo:

Diga-me o porquê (o motivo) de você não querer ir ao médico.

1. Complete com os porquês.

a) Este é o pior momento passei.

b) Não fiz o tema, tive um compromisso.

c) Filosofar é procura os de tudo.

d) Ficou nervoso e ninguém entendeu.

e) Não saíste comigo estás zangado?

f) Todos nos empenhamos queríamos a vitória.

g) Qual o de tanta dedicação?

h) As cidades passamos nisso agora.

i) Ficaremos aqui Joaquim precisa da nossa presença

j) Um pode ser escrito de quatro modos.

k) Não há pensarmos nisso agora.

l) São grandes as transformações está passando a sociedade brasileira.

m) Caminhos estávamos andando, ninguém sabe.

n) Pense bem, é fácil enganar-se.

o) O ministro explicou concordava com a medida.

p) Eis a razão o progresso é pequeno.

q) Não há pensarmos nessa polêmica.

r) A aula foi interrompida .

s) Não importa saber brigaram as duas famílias.

t) Indaga-se, em vão, o de tantas experiências.

u) Estranhamos todos; não viste?

v) Vá cedo à aula há poucos lugares.

w) Estranhei a maneira ele reagiu

PALAVRAS :

- Homônimas : vocábulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido.

- Homônimos perfeitos: vocábulos com pronúncia e grafia idênticas ( homófonos e homógrafos).

São: 3ª p.p do verbo ser. -Eles são inteligentes.

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São : sadio - O menino, felizmente, está são

São : forma reduzida de santo. – São José é o meu santo protetor

- Homônimo sim perfeitos: vocábulos com pronúncia igual ( homófonos), mas com grafia diferentes (

hidrógrafos).

Cessão :ato de ceder, cedência

Seção ou secção : corte, subdivisão, parte de um todo

Sessão: espaço de tempo em que se realiza uma reunião

- Parônimos : vocábulos ou expressões que apresentam semelhança de grafia e pronúncia, mas que diferem no

sentido.

Cavaleiro: homem a cavalo

Cavalheiro: homem gentil

LISTADE HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS

Acender- pôr fogo a

Ascender – elevar-se, subir.

Acento – inflexão de voz, tom de voz, acento.

Assento – base, lugar de sentar-se

Acessório – pertences de qualquer instrumento ou máquina; que não é principal

Assessório- diz respeito a assistente, adjunto ou assessor.

Caçado – apanhado na caça

Cassado – anulado

Censo – recenseamento

Senso – juízo

Cerra – do verbo cerrar ( fechar)

Serra – instrumento cortante; montanha; do v. serrar ( cortar )

Cessão – ato de ceder

Sessão – tempo que dura uma assembleia

Secção – ou seção – corte, divisão

Concerto – sessão musical; harmonia

Conserto – remendo, reparação

Descrição – ato de descrever

Discrição – qualidade de discreto

Descriminar – inocentar

Discriminar – distinguir, diferenciar

Emergir – sair de onde estava mergulhado

Imergir – mergulhar

Emigração – ato de emigrar ( sair )

Imigração – ato de imigrar ( entrar)

Eminente – excelente

Iminente – sobranceiro,; que está por acontecer

Empossar- dar posse

Empoçar – formar poça

Espectador – o que observa um ato

Expectador – o que tem expectativa

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Flagrante – evidente

Fragrante – perfumado

Incipiente – que está em começo, iniciante

Insipiente – ignorante

Mandado – ordem judicial

Mandato – período de permanência em cargo

Ratificar – confirmar

Retificar – corrigir

Tacha – tipo de prego; defeito; mancha moral

Taxa – imposto

Tráfego – trânsito

Tráfico – negócio ilícito

Acerca de : sobre, a respeito de. Fala acerca de alguma coisa.

A cerca de : a uma distância aproximada de. Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade.

Há cerca de: faz aproximadamente. Trabalha há cerca de cinco horas.

Ao encontro de : a favor. Para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo

De encontro a: contra. As medidas vêm de encontro aos interesses do povo.

Funções sintáticas do pronome relativo “QUE”

Para compreendermos as características que norteiam o assunto em questão, façamos uma breve retomada

ao conceito de pronomes relativos. Estes, estando na oração seguinte, retomam um termo já expresso na

oração anterior, de forma a evitar “possíveis repetições” que possam interferir na qualidade do discurso

proferido. Nesse sentido, analisemos os enunciados a seguir:

- Os alunos preparam-se bem. Os alunos foram classificados

Unindo as orações por meio de um pronome relativo, o resultado seria:

Os alunos que se prepararam bem foram classificados.

Temos que o pronome relativo “que” substitui seu antecedente, representado pelo vocábulo “alunos”.

Nesse caso, ele exerce a função de sujeito da oração.

Dessa forma, além de ter servido como conectivo entre as orações, o pronome relativo "que" exerceu

também uma função sintática – a de sujeito.

Ideia preliminar enfatizada parta agora para conhecer outras das muitas funções que eles representam.

Comecemos então pelo pronome “que”, uma vez se referindo a coisas ou pessoas:

1- Sujeito

Os alunos que se prepararam bem foram classificados. (Os alunos preparam-se bem)

2- Objeto direto

Chegaram as pessoas que convidei para o evento. (Convidei as pessoas para o evento)

CAP 11

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3- Objeto indireto

Aquelas são as referências bibliográficas de que você precisa. (Você precisa das referências bibliográficas) Obj. Ind

4-Complemento nominal

São muitas as travessuras de que o garoto é capaz. (O garoto é capaz de muitas travessuras)

Complemento nominal, uma vez que completa o sentido do adjetivo “capaz”.

5- Predicativo do sujeito

Admiro o grande homem que você é. (Você é um grande homem)

Predicativo do sujeito

6- Agente da passiva

Este é o jornal por que fui homenageado. (Fui homenageado pelo jornal)

(agente da passiva)

7- Adjunto adverbial

Esta é a casa em que vivi durante algum tempo. (Vivi na casa durante algum tempo)

Adjunto adverbial de lugar

FORMAÇÃO D EPALAVRAS

Se você é uma pessoa que simplesmente deseja acertar uma questão na prova, nem dando bola para

todas as minúcias que apresentei até agora, então é a hora! Afinal de contas, o que cai em prova mesmo?

Processo de Formação de Palavras! Existem algumas maneiras para a formação de novos vocábulos na

língua, logo esta parte trata justamente dos diversos modos como as palavras se formam.

– Palavra derivada é aquela que resulta de outra na língua portuguesa, isto é, que sofreu

processo de derivação: cadavérico, florista, empedrado, descasamento, esverdeado, solar etc.

– Palavra simples é aquela que só tem um radical, isto é, que não sofreu processo de

composição: flor, pedra, casa, verde, sol etc.

– Palavra composta é aquela que tem mais de um radical, isto é, que sofreu processo de

composição: flor-amarela, pedra-sabão, casa-comum, verde-água, girassol, etc.

1. Derivação Prefixal

A derivação prefixal se dá quando um prefixo é 1) colocado junto à palavra primitiva ou

2) colocado como último elemento de uma palavra que já havia sofrido algum

processo de formação*. Veja três exemplos de cada caso, respectivamente:

– homem > super- + homem > super-homem

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– duque > arqui- + duque > arquiduque

– pôr > com- + pôr > compor

– homem > humano > super- + humano > super-humano

– duque > duquesa > arqui- + duquesa > arquiduquesa

– pôr > compor > de- + compor > decompor

2. Derivação Sufixal

Ocorre derivação sufixal quando um sufixo é 1) colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado

como último elemento de uma palavra que já havia sofrido algum processo de formação.

Veja três exemplos de cada caso, respectivamente:

– pincel > pincel + -ada > pincelada

– cabeça > cabeça + -ear > cabecear

– sutil > sutil + -mente > sutilmente

– cobrir > descobrir > descobrir + -mento > descobrimento¹

– sexo > sexual > bissexual > bissexual + -ismo > bissexualismo²

– barco > embarcar > embarcar + -ção > embarcação³

3. Derivação Parassintética

A derivação parassintética ocorre quando há acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma

palavra primitiva (substantivo ou adjetivo). Como diz Margarida Basílio (no excelente texto Teoria

Lexical), “nem todas as palavras que apresentam prefixo e sufixo em sua formação devem ser

consideradas como de formação parassintética”. Normalmente a parassíntese forma verbos (1). Há,

entretanto, alguns nomes adjetivos (2) formados por derivação parassintética.

Veja:

1) envelhecer (en + velho + ecer), aterrar (a + terra + ar), abençoar (a + bênção + ar), amanhecer

(a + manhã + ecer), apedrejar (a + pedra + ejar), esfoliar (es + fólio + ar) embarcar (em + barco + ar),

emagrecer (e + magro + ecer), amamentar (a + mama + entar), desterrar (des + terra + ar),

emudecer (e + mudo + ecer), apadrinhar (a + padrinho + ar) etc.

2) desalmado (des + alma + ado), desbocado (des + boca + ado), desbundado (des + bunda + ado),

subterrâneo (sub + terra + âneo), conterrâneo (con + terra + âneo), ensonado (em + sono + ado),

descampado (des + campo + ado), envernizado (em + verniz + ado), acebolado (a + cebola +

ado), avermelhado (a + vermelho + ado), abatatado (a + batata + ado) etc.

4. Derivação Regressiva

Ocorre derivação regressiva quando um verbo que indica ação serve de base para a formação

de um substantivo abstrato que igualmente indica ação ou resultado de uma ação – tal substantivo é

chamado de deverbal, pois é derivado de verbo. A ideia de regressão (diminuição do vocábulo

do ponto de vista estrutural e fonético) ocorre porque o verbo perde sempre sua terminação (vogal

temática + desinência de infinitivo: -ar, -er, -ir) dando lugar à vogal temática nominal (-a, -e, -o).

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Veja alguns exemplos:

5. Composição por Justaposição

Neste tipo de composição, não há perda de elementos estruturais e fonéticos nos radicais (normalmente

separados por hífen): pontapé (ponta + pé), vaivém (vai + vem), passatempo (passa + tempo),

paraquedas (para + quedas), girassol (gira + sol), dezoito (dez + oito), joão-bobo (João + bobo),

abelha-rainha (abelha + rainha), caixa-d’água (caixa + água), guarda-chuva (guarda + chuva), maria

vai com as outras (maria + vai + outras) , leva e traz(leva + traz)* etc.

6. Composição por Aglutinação

Neste tipo de composição, há perda de elementos estruturais e fonéticos nos radicais (não são separados

por hífen): boquiaberto (boca + aberta), mundividência (mundo + vidência), alvinegro (alvo + negro),

fidalgo (filho de algo), embora (em + boa + hora), aguardente (agua + ardente), petróleo (pedra +

óleo), noroeste (norte + oeste), vinagre (vinho + acre), lobisomem (lobo + homem), planalto (plano +

alto), pernilongo (perna + longa) etc.

Funções sintáticas do “SE”

1- Conjunção subordinativa integrante – Introduz uma oração subordinada substantiva.

Ex: Analisamos se as propostas eram convenientes.

Oração subordinada substantiva objetiva direta

2- Conjunção subordinativa causal – relaciona-se a “já que”, “uma vez que”.

Se não tinha competência para o cargo, não poderia ter aceitado a proposta.

Oração subordinada adverbial causal

CAP 12

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3- Conjunção subordinativa condicional – estabelece um sentido de condição, podendo equivaler-se a

“caso não”.

Ex: Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos aproveitar mais o passeio.

Or. subordinada adverbial condicional

4- Pronome apassivador – Relaciona-se a verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos,

estando na voz passiva sintética.

Dica importante:

No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se mudar o verbo para a voz passiva analítica.

Ex: Fiscalizaram-se várias CNHs.

Fazendo tal permutação, obteríamos: Várias CNHs foram fiscalizadas.

5- Índice de indeterminação do sujeito – Relaciona-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de

ligação, uma vez conjugados na 3ª pessoa do singular.

Nota importante:

De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém.

Ex: Precisa-se de funcionários qualificados.

Alguém precisa de funcionários qualificados.

6- Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que

necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e

atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se, submeter-se, dentre outros.

Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento.

7- Pronome reflexivo – Neste caso, dependendo da predicação a que se relaciona o verbo, o pronome “se”

pode exercer a função de objeto direto, indireto ou sujeito de um infinitivo, assumindo o sentido de “a si

mesmo”.

Ex: A garota penteou-se diante do espelho.

8- Pronome reflexivo recíproco – Podendo também funcionar como objeto direto ou indireto, o pronome

“se” corresponde a outro. Tal reciprocidade refere-se à ação do próprio sujeito.

Ex: Inacreditavelmente, aqueles amigos parecem respeitar-se.

9- Partícula de realce ou expletiva – Assim como retrata a própria nomenclatura (realce), tal

classificação permite que o pronome seja retirado da oração sem para que isso haja alteração de sentido.

Neste caso, liga-se a verbos intransitivos, indicando uma ação proferida pelo sujeito.

Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço trapalhão.

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Ex : Foi-se embora a minha última esperança.

Você fez o que lhe pedi? Se fiz!

Notamos que o discurso seria perfeitamente compreensível caso retirássemos o “se”.

Adjunto Adnominal X Complemento Nominal

Chegou a hora tão aguardada dos concurseiros de plantão!

Antes de qualquer coisa, saiba que só há dificuldade em reconhecer o CN ou o ADN quando o

termo preposicionado pela preposição de estiver ligado a um substantivo abstrato. Portanto, preste atenção

à diferenciação e siga os critérios para não errar mais!

1) Dica: Será sempre CN a expressão ligada a substantivo abstrato antecedida de qualquer preposição, exceto

a preposição de.

– Fiz menção a você ontem.

– Tenho amor pelo meu filho.

– Nossa fé em Deus é transcendente.

2) Dica: Será sempre ADN se a expressão preposicionada estiver ligada a substantivo concreto.

– Comprei o material de um site famoso.3)

Dica: Normalmente o ADN mantém uma relação de posse com o substantivo; a preposição tem valor

nocional.

– A atitude do professor foi justa. (A atitude pertence ao professor, é dele.)

4) Dica: O CN tem valor paciente (normalmente o seu núcleo não é um ser animado nem personificado, mas o alvo

de uma ação) e encontra respaldo na reescritura de voz passiva analítica. Já o ADN tem valor agente

(normalmente o seu núcleo é um ser animado ou personificado, que pratica uma ação) e encontra respaldo na

reescritura de voz ativa.

– A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão foi resolvida/valor paciente)

– A resolução do professor foi ótima. (ADN/O professor resolveu/valor agente)

OUTRO DETALHE:

Normalmente os adjuntos adnominais, em forma de locução adjetiva, são iniciados por preposições com valor

semântico de posse ou de ação (agente). Podem também indicar qualidade, origem, matéria ou outra especificação.

Este é mais um dos argumentos para a diferenciação de adjunto adnominal x complemento nominal.

– As mãos dele congelaram com o frio. (posse)

– A banda do César não emplacou. (posse)

– A divulgação do livro pela editora está bem. (agente)

– O aviso do presidente foi ouvido por todos. (agente)

– Homens sem escrúpulos devem ser disciplinados. (qualidade)

– Só bebo água da fonte lá no sítio. (origem)

– Um fio de aço suporta esta carga. (matéria)

CAP 13

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– A luta do século não aconteceu. (restrição)

Depois dessa explicação, dá para errar alguma questão na prova? Duvido! Internalize aos poucos

essa diferença, por ler e reler as informações... e praticar, é claro!

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

I. Função emotiva ( expressiva): caracterizada pela subjetividade com o objetivo de emocionar. É

centrada no emissor, ou seja, quem envia a mensagem. A mensagem não precisa ser clara ou de fácil

entendimento.

Exemplo: Nós te amamos!

II. Função denotativa (referencial ou informativa): possui a finalidade de informar, notificar, anunciar,

indicar, referenciar. A informação é objetiva sobre a realidade, um bom exemplo de função denotativa são

as notícias.

Exemplo: “De acordo com os dados facultados pela Polícia Militar, sobe para 12 o número de vítimas em

estado grave após o confronto entre as equipes de futebol nesta quarta-feira, entre as quais 3 mulheres.”

III. Função conativa ( apelativa) : procura convencer o leitor, dar conselhos ou ordens. A função conativa

está em livros didáticos, manuais, livros de autoajuda e textos publicitário.

Exemplo: Você não pode perder o desconto dessa semana!

IV. Função metalinguística :usa a mesma linguagem para explicar a mesma mensagem. Explica um

código usando o próprio código.

Exemplo: Uma poesia que fale sobre poesia.

V. Função poética: muitos confundem com a função emotiva. A emotiva tem como objetivo emocionar o

CANDIDATO, Cuidado!!!

1) Nos dois exemplos abaixo, há de se observar se o substantivo antes do CN ou do ADN é abstrato ou

concreto, para encontrar a diferença. Mas note que isso é feito pelas noções de agente e paciente, que resolvem

90% dos casos.

– A invenção do controle remoto mudou o século XX. (CN/O controle remoto foi inventado)

– A invenção da empresa norte-americana mudou o século XX. (ADN/A empresa norte-americana

inventou) É bom dizer também que, em certos casos, por falta de um contexto maior, pode haver ambiguidade

na análise sintática:

– A matança dos policiais precisa acabar! (Não se sabe se os policiais estão matando –

ADN – ou se eles estão sendo mortos – CN).

CAP 14

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leitor. Já a função poética se importa mais com a mensagem em si e a forma de como ela será transmitida.

As palavras são usadas no sentido figurado.

Música

"Fonte de mel

Nos olhos de gueixa

Kabuki, máscara

Choque entre o azul

E o cacho de acácias

Luz das acácias

Você é mãe do sol

A sua coisa é toda tão certa

Beleza esperta

Você me deixa a rua deserta

Quando atravessa

E não olha pra trás"

VI. Função fática: interação entre emissor e receptor. Essa é a linguagem que mais usamos no dia a dia.

Exemplo: Telefonemas, cumprimentos, saudações.

FIGURAS DE LINGUAGEM

- eufemismo( Transforma uma mensagem desagradável em algo mais suave. )

Exemplo: Entregou a alma a Deus.

2 – metáfora( É uma relação de semelhança entre a palavra e o que ela representa )

Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)

3– hipérbole. ( É relacionada com o exagero )

Exemplo: Quase morri de estudar.

4-metonímia ( É o uso de uma palavra para representar algo muito próximo a ela. Acontece, por

exemplo, quando o nome de uma marca representa o produto )

Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.

5 – catacrese( um termo que existe devido à falta de uma palavra específica para nomear algo. Assim, é

utilizado um substantivo que já representa outra coisa. A catacrese já é utilizada na linguagem coloquial e

não é uma invenção do autor )

Exemplo: Pé da mesa, pé de alface - Embarcou há pouco no avião.

6–sinestesia. ( É quando sentidos diferentes atuam ao mesmo tempo. )

Exemplo: Com aquele olhos frios, disse que não gostava mais da namorada.

CAP 15

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7-anacoluto ( A estrutura sintática da frase é interrompida por algum elemento “solto”. O recurso faz a

linguagem escrita se parecer com a linguagem oral, dando espontaneidade à mensagem.)

Exemplo: Eu, parece que estou ficando zonzo. (Parece que eu estou ficando zonzo.)

8– antítese( É uma relação que explora contrastes, mas sem a contradição presente no paradoxo.

Exemplo: Os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais (Drummond – Nova reunião)

9-aliteração ( É utilizar, consecutivamente, palavras com consoantes que produzem sons parecidos.

O resultado é um trava-língua.)

Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.

10–sinédoque ( substituição de um termo por outro, ocorrendo uma redução ou ampliação do sentido

desse termo.)A parte pelo todo (ou o todo pela parte)

Exemplo: Vou sair de casa de meus pais e ter meu próprio teto. (casa)

11– onomatopeia. ( É um processo para formar palavras que tentam reproduzir determinado som)

Exemplo: Miau. -Não aguento o tic-tac desse relógio.

12 - perífrase( Consiste na substituição de um termo ou expressão curta por uma expressão mais longa que serve

para transmitir a mesma ideia.)

Exemplo : O rei do reggae espalhou uma mensagem de amor e paz enquanto esteve neste mundo.

13 - ironia( É quanto há um contraste entre o que está escrito (ou é falado) e a mensagem que o interlocutor

quer transmitir. )

Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada.

14- zeugma (É um recurso que omite um termo que já foi mencionado antes na oração. É como se fosse uma elipse. )

Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)

15 - Pleonasmo (É quando uma ideia implícita em outra palavra é repetida para reforçá-la. )

Exemplo: A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está errado.)

16- Paradoxo (O paradoxo cria uma mensagem que parece absurda. Relaciona características opostas de maneira

simultânea. )

Exemplo: Os tempos mudavam, no devagar depressa dos tempos. (Guimarães Rosa – A terceira margem do rio)

17 - Personificação (prosopopeia) ( Dá características de pessoas a elementos não humanos, como objetos, plantas

e animais. A personificação também é como se fosse uma metáfora, mas a qualidade é especificamente humana. )

Exemplo: Árvores se abraçam.

18 -Comparação explícita. (Ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados conectivos de comparação

(como, assim, tal qual).

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Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas.

19- Elipse( Omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.)

Exemplo: Tomara você me entenda (Tomara que você me entenda).

20 - Polissíndeto( Uso repetido de conectivos.)

Exemplo: As crianças falavam e cantavam e riam felizes

21 - Anáfora( Repetição de uma ou mais palavras de forma regular.)

Exemplo: Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu estarei aqui sempre para

você.

22 - Assíndeto( Omissão de conectivos. É o contrário do polissíndeto. )

Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios

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QUESTÕES COM GABARITO COMENTADO

1. Na escrita, pode-se optar frequentemente entre uma

construção de substantivo + locução adjetiva ou

substantivo + adjetivo (coragem de herói = coragem

heroica).

O termo abaixo sublinhado que NÃO pode ser

substituído por um adjetivo é:

A. A maior preocupação do homem é a morte;

B. A criação do homem é ideia de Deus;

C. A inteligência do homem é infinita;

D. Os amores do homem são passageiros;

E. É efêmera a memória do homem.

2. Considerando a função que exercem no contexto,

pode-se afirmar que pertencem à mesma classe de

palavras ambos os vocábulos sublinhados em:

A. Mais da metade dos seres humanos hoje vivem

em cidades, e esse número deve aumentar para 70%

até 2050. (1° parágrafo)

B. Em termos econômicos, os resultados da

urbanização foram notáveis. (1° parágrafo)

C. Padrões insustentáveis de consumo. degradação

ambiental e desigualdade persistente são alguns dos

problemas das cidades modernas. (2° parágrafo)

D. Preferem discorrer sobre como as cidades vão se

adaptar à era da digitalização.... (2° parágrafo)

E. Além disso. a tecnologia vai permitir uma melhora

na governança. (4° parágrafo)

3. “A primeira marca do príncipe soberano é o poder

de dar lei a todos em geral, e a cada em particular.

Mas isso não basta, e é necessário acrescentar: sem o

consentimento de maior nem igual nem menor que

ele.” “O soberano de uma República, seja ele uma

assembleia ou um homem, não está absolutamente

sujeito ..I..leis civis. Pois tendo o poder de fazer ou

desfazer as leis, pode, quando lhe apraz, livrar-se

dessa sujeição revogando as leis que o incomodam e

fazendo novas.”A primeira destas frases é do francês

Jean Bodin (1576). A segunda é de Thomas Hobbes

(1651). Ambos conferem ao Príncipe legítimo uma

potência (potestas) tal que o exercício do seu poder

acha-se, como se vê, liberto de toda norma ou regra.

E, para medirmos a inovação assim introduzida,

basta recorrermos ..II.. frase de um teólogo do século

XII: “A diferença entre o príncipe e o tirano é que o

príncipe obedece à Lei e governa ..III.. seu povo em

conformidade com o Direito.”

Preenchem corretamente as lacunas I, II e III do

texto, na ordem dada:

A. às – à – o

B. às – a – ao

C. as – à – ao

D. às – a – o

E. as – à – o

4. − No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes

feios, e acabou alcunhando-me Dom Casmurro (5°

parágrafo)

− Contei a anedota aos amigos da cidade (5°

parágrafo)

− Meu caro dom Casmurro, não cuide que o dispenso

do teatro amanhã (5° parágrafo)

Nos trechos transcritos, os termos destacados

constituem, respectivamente,

A. pronome, artigo e artigo.

B. artigo, artigo e pronome.

C. preposição, preposição e pronome.

D. artigo, preposição e artigo.

E. preposição, artigo e pronome.

5.

I. Para o comitê, Brasília era um marco do

movimento moderno. (2° parágrafo)

II. Mas, para ganhar o título de patrimônio mundial,

precisava de leis... (2° parágrafo)

III. Criadas por Lucio Costa para organizar o sítio

urbano... (4°parágrafo)

IV. Para muitos, o Plano Piloto lembra um avião. (6°

parágrafo)

Considerando-se o contexto, o vocábulo para

exprime ideia de finalidade em

A. I e III, apenas.

B. I, II e IV, apenas.

C. III e IV, apenas.

D. II e III, apenas.

E. I, II, III e IV.

6. .. sei até onde está o velho caderno com o velho

poema. (último.parágrafo)

Quanto ao termo sublinhado no segmento acima, é

correto afirmar que se trata de

A. advérbio de lugar, que modifica o sentido de

"estar", e pode ser substituído, juntamente com

"onde", por "aonde".

B. preposição, que modifica o sentido de "onde", e

expressa um limite espacial.

C. preposição, que modifica o sentido de "estar", e

pode ser substituída por "também".

CAP 16

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D. advérbio de afirmação, que modifica o sentido de

"saber", e pode ser substituído por "sim", entre

vírgulas.

E. advérbio de intensidade, que modifica o sentido de

"saber", e pode ser substituído por "inclusive".

7. Em “Não te surpreende que [...]”, é correto

afirmar que a colocação do pronome antes do

verbo é

A. obrigatória devido ao advérbio de negação.

B. obrigatória devido ao fato de estar em posição

inicial na oração.

C. obrigatória, pois acompanha um verbo nocional.

D. facultativa, pois há conjunção após o verbo.

E. facultativa, uma vez que não há fator de próclise.

8. Das opções abaixo, aquela cujo termo/palavra em

destaque, no segmento frasal, difere morfológica e

sintaticamente daqueles(as) dispostos(as) nas demais

opções, é:

A... que podem variar de um simples roubo de dados

até os usos inadvertidos de diversas redes privadas...

B. Pode fazer os faróis conversarem com os veículos

para otimizar o trânsito.

C. Pode fazer os faróis conversarem com os veículos

para otimizar o trânsito.

D. Ou estender os limites do nosso corpo com

implantes de chips.

E... alguns early adopters já os utilizam para abrir

portas e aposentar o crachá.

9. Considere os elementos sublinhados nas seguintes

passagens do texto:

- Cerca de 3,9 bilhões de pessoas usam a internet em

todo o mundo atualmente, o que representa mais da

metade da população mundial... (1° parágrafo)

- Segundo a UIT, os países mais ricos do planeta

registraram um crescimento sólido no uso da

internet, que passou de 51,3% de suas populações, em

2005, para atuais 80,9%. (3° parágrafo)

Preservando as relações de sentido que estabelecem

nos contextos dados, os elementos sublinhados estarão

correta e respectivamente substituídos por

A.“cujo” e “a qual”.

B.“isso” e “o qual”

C.“essa” e “os quais".

D.“o qual” e “cuja”.

E.“isto” e “essa”.

10. “Dona Custódia não tinha ar de empregada: era

uma velha mirrada, muito bem arranjadinha, mangas

compridas, cabelos em bandó num vago ar de

camafeu – usava mesmo um fechando-lhe o vestido ao

pescoço. Mas via-se que era humilde e além do mais

impunha dentro de casa certo ar de discrição e

respeito...”.(FernandoSabino)

“...mas via-se que era humilde”;

o mesmo valor do vocábulo SE aparece na frase

seguinte:

A. ela se considerava pessoa de respeito;

B. eles não se viam há longo tempo;

C. precisava-se de mais tempo para a avaliação;

D. entregou-se a foto solicitada;

E. vive-se bem na região Sul.

11.Os trabalhadores passaram mais tempo na

escola...

O segmento grifado acima possui a mesma função

sintática que o destacado em:

A... o que reduz a média de ganho da categoria.

B... houve mais ofertas de trabalhadores dessa classe.

C. O crescimento da escolaridade também foi

impulsionado...

D... elevando a fatia dos brasileiros com ensino

médio...

E... impulsionado pelo aumento do número de

universidades...

12.

Hoje, graças à internet e a novas tecnologias,

surgem novos padrões de atenção.

O elemento que, no contexto, possui a mesma função

sintática do sublinhado acima encontra-se também

sublinhado em:

A. Hoje esses cineastas poderiam ser vistos como a

vanguarda de uma forma.

B. Com o drama televisivo granjeando aplausos tanto

do público quanto da crítica.

C... em que ele declarou que o cinema estava morto...

D. Cineastas sempre flertaram com a televisão.

E... em vez de apenas entreter e vender produtos por

meio de anúncios.

13. Em “Ninguém se cura sem cortar a causa do mal”,

o termo destacado possui função sintática de:

A. Sujeito.

B. Agente da passiva.

C. Predicativo.

D. Vocativo.

E. Substantivo.

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14. Em “[...] Posso também listar os lugares onde

não gostaria de estar [...]’?

O termo em destaque exerce função sintática de:

A. Objeto direto.

B. Objeto indireto.

C. Adjunto adnominal.

D. Complemento nominal.

E. Predicativo do objeto.

15. Há pleno atendimento às normas de concordância

verbal na frase:

A. O tempo de antes de nascer e o de depois de morrer

constitui incógnitas indevassáveis à percepção

humana.

B. A imensidão do universo, com suas incontáveis

estrelas, aturdem e atemorizam a muitos de nós, sejam

crentes ou ateus

C. Caso lhes faltasse a imaginação, não teriam os

homens qualquer preocupação com a vastidão do

espaço que alcançam perceber.

D. Milhares ou milhões de anos pouco, de fato,

representa para aquele que tira os olhos do universo e

os interiorizam em si mesmos.

E. Fôssemos todos imortais e provavelmente haveria

de experimentarmos o tédio de não sentir o limite das

grandes aventuras.

16. Atende às regras de concordância da norma-

padrão a seguinte frase:

A. Os cidadãos são bombardeado com notícias falsas

com o propósito de dissuadi-las de vacinar suas

crianças.

B. Notícias falsas é o que tem deixado alarmado

quanto à vacinação grande parte da população.

C. As pessoas tornam improdutivo o esforço

governamental de proteger os brasileiros de doenças

evitáveis.

D. Quando a criança não é vacinada contra

determinada doença, sua saúde fica gravemente

comprometido.

E. Nos últimos anos, tem sido registrado uma queda

na cobertura vacinal de crianças menores de dois

anos.

17. Está redigido em conformidade com a

concordância da norma-padrão o livre comentário

sobre o texto:

A. Os cidadãos de algumas cidades inteligentes já se

faz ouvir por meio de plataformas digitais.

B. Padrões insustentáveis de consumo, degradação

ambiental, desigualdade persistente, tudo afetam as

cidades modernas.

C. Quando consultado pelo Fórum, os especialistas

discorreram sobre como as cidades vão se adaptar à

era da digitalização.

D. É possível que a vida das pessoas nas cidades se

tornem mais fáceis serem vividas com a digitalização.

E. Segundo algumas previsões, 70% da população

mundial deverá habitar as cidades até 2050.

18. Ao transpor para a voz passiva a oração permitem

a assinatura de contratos e o pagamento de

impostos (3° parágrafo), a forma verbal

correspondente será

A. são permitidas.

B. será permitida.

C. são permitidos.

D. é permitido.

E. serão permitidos.

19. O verbo em destaque deve sua flexão ao elemento

sublinhado em:

A...tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes

que eram suas vidas...

B. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o

mundo real...

C...com os mundos que somos capazes de fantasiar...

D. As histórias que inventamos constituem a vida

secreta de todas as sociedades...

E. O progresso nasceu assim, da insatisfação...

20 “O atual governo, no entanto, entre tantos erros

e acertos, teve o grande mérito histórico de dar

visibilidade aos pobres, alargando a percepção do

país sobre si mesmo. Fez com que os pobres se

vissem como portadores de direitos sociais e

protagonistas da política.”

No contexto, a locução conjuntiva no entanto encerra

sentido de

A. alternância.

B. causa.

C. conclusão.

D. adição.

E. oposição.

21. Assinale a alternativa em que a seguinte passagem

– Mas o vento foi mais ágil e o papel se perdeu.

(terceiro parágrafo) – está reescrita com o acréscimo

de um termo que estabelece uma relação de

conclusão, consequência, entre as orações.

A. Mas o vento foi mais ágil e, porém, o papel se

perdeu.

B. Mas o vento foi mais ágil e, contudo, o papel se

perdeu.

C. Mas o vento foi mais ágil e, todavia, o papel se

perdeu.

D. Mas o vento foi mais ágil e, assim, o papel se

perdeu.

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E. Mas o vento foi mais ágil e, entretanto, o papel se

perdeu.

22. Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração

em destaque é

A. subordinada adverbial final, encerrando ideia de

finalidade.

B. coordenada explicativa, encerrando ideia de

explicação.

C. subordinada adjetiva restritiva, encerrando ideia de

restrição.

D. coordenada adversativa, encerrando ideia de

oposição.

E. subordinada adverbial consecutiva, encerrando

ideia de consequência.

23. Assinale a alternativa correta sobre o período —

“ Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio

e ordem social.”

A. É um período composto por coordenação, e a

segunda oração é aditiva.

B. É um período composto por subordinação, e a

segunda oração é concessiva.

C. É um período composto por coordenação, e a

segunda oração é adversativa.

D. É um período composto por subordinação, e a

segunda oração é causal.

E. É um período composto por coordenação, e a

segunda oração é alternativa.

24. Em “A quadrilha estava em dois carros e usava

armas longas e fuzis.”, há

A. duas orações coordenadas, pois uma não depende

sintaticamente da outra.

B. duas orações subordinadas, pois a segunda

completa sintaticamente a primeira.

C. dois períodos simples, pois há dois verbos e duas

orações independentes.

D. um período simples, independente, e uma oração

coordenada, independente.

E. um período simples, independente, e uma oração

subordinada, dependente.

25 “Programas de TV ensinam a comer bem para

manter o corpo magro e saudável, livros oferecem

cardápios de populações com alto índice de

longevidade”.

Sobre o período e as orações acima, é correto afirmar

que:

A. o período é composto por duas orações;

B. o período apresenta orações do tipo coordenado e

subordinado;

C. todas as orações do período são subordinadas;

D. todas as orações do período são coordenadas;

E. o período mostra mais orações coordenadas que

subordinadas.

26. “Os fantasmas são frutos do medo: quem não tem

medo não vê fantasmas”.

Os dois pontos entre os dois segmentos da frase

podem ser adequadamente substituídos pelo seguinte

conectivo:

A. pois.

B. logo.

C. contudo.

D. entretanto.

E. no entanto

27. Em “É inevitável que a gente cometa

equívocos quando a vida vira um tango”, a

conjunção destacada exprime uma ideia de

A. adição.

B. conclusão.

C. explicação.

D. tempo.

E. condição.

28. Em – ... fruto não só do novo acesso da população

ao automóvel mas também da necessidade de maior

número de viagens... –, os termos em destaque

estabelecem relação de:

A. explicação.

B. oposição.

C. alternância.

D. conclusão.

E. adição.

29. Para responder à questão, observe a relação de

sentido entre as partes sinalizadas na passagem a

seguir.

(I) Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo

constante de caricaturas e artigos injuriosos,

(II) Domitila, mulher bonita, inteligente e alegre,

experimentou ascensão social meteórica na capital.

É correto afirmar que as ideias expressas no trecho (I)

estabelecem, com as ideias do trecho (II), relação de

sentido de

A. causa.

B. concessão.

C. modo.

D. consequência.

E. condição.

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30. “Alegria de paulista”, disse uma amiga

carioca, quando contei que aproveitava a interdição

do tráfego aos domingos para correr na pista elevada

que faz parte da ligação Leste-Oeste da cidade,

excrescência do urbanismo paulistano, acessível a

quinhentos metros de casa, no centro.

As expressões em destaque indicam, correta e

respectivamente, ideia de

A. tempo e condição.

B. finalidade e conclusão.

C. tempo e finalidade.

D. causa e finalidade.

E. causa e tempo.

31 .No período “Como não tem nada, pode ver

tudo.” (2º§), observa-se que as orações relacionam-se

entre si, sendo a primeira classificada como:

A. subordinada adverbial. B. subordinada adjetiva.

C. subordinada substantiva.

D. coordenada sindética.

32. Todas as conjunções sublinhadas abaixo são

adverbiais causais, EXCETO UMA. Assinale-a.

A) A criança levou uma surra porque fez muitas

travessuras.

B) Já que não pretendes estudar, deves procurar um

trabalho.

C) Como não pagasse as contas, teve os créditos

cortados.

D) Como estava doente, não fui à festa.

E) Tudo ocorreu como eu tinha previsto

33. O sinal indicativo de crase está empregado

corretamente, conforme a norma-padrão, em:

A. Uma feijoada acabou levando o menino mais novo

à passar mal do estômago.

B. O turista foi à uma casa especializada em feijoada

que os amigos lhe indicaram.

C. Feijoada é recomendável à quem deseja conhecer

um prato típico brasileiro.

D. Uma boa feijoada pode agradar à representantes de

qualquer classe social.

E. A moça pediu à avó que lhe revelasse o segredo

daquela feijoada tão saborosa.

34. A primeira marca do príncipe soberano é o poder

de dar lei a todos em geral, e a cada em particular.

Mas isso não basta, e é necessário acrescentar: sem o

consentimento de maior nem igual nem menor que

ele.” “O soberano de uma República, seja ele uma

assembleia ou um homem, não está absolutamente

sujeito ..I..leis civis. Pois tendo o poder de fazer ou

desfazer as leis, pode, quando lhe apraz, livrar-se

dessa sujeição revogando as leis que o incomodam e

fazendo novas.”A primeira destas frases é do francês

Jean Bodin (1576). A segunda é de Thomas Hobbes

(1651). Ambos conferem ao Príncipe legítimo uma

potência (potestas) tal que o exercício do seu poder

acha-se, como se vê, liberto de toda norma ou regra.

E, para medirmos a inovação assim introduzida,

basta recorrermos ..II.. frase de um teólogo do século

XII: “A diferença entre o príncipe e o tirano é que o

príncipe obedece à Lei e governa ..III.. seu povo em

conformidade com o Direito.”

(Adaptado de: LEBRUN, Gérard. O que é poder.

Tradução de Renato Janine Ribeiro e Silvia Lara. São

Paulo: Brasiliense, 1995, p. 28-29.)

Preenchem corretamente as lacunas I, II e III do

texto, na ordem dada:

A. às – à – o

B. às – a – ao

C. as – à – ao

D. às – a – o

E. as – à – o

35. No fundo, é um problema técnico que os avanços

da informática mais cedo ou mais tarde colocarão à

disposição dos usuários e das autoridades”.

O acento grave indicativo da crase empregado nesse

segmento é devido ao mesmo fator da seguinte frase:

A. À noite, todos os gatos são pardos;

B. Pagar à vista é coisa rara hoje em dia;

C. Entregou o livro à aluna;

D. Saiu à procura da namorada;

E. Ficava contente à proporção que superava os

obstáculos.

36. “Análise nas Despesas, mensalmente analise todas

as despesas dando ênfase àquelas com maior oscilação

no período”.

Nesse segmento, a utilização do acento grave no

demonstrativo “aquelas" representa:

A. um erro de regência, pois não há necessidade do

acento;

B. um erro de acentuação gráfica, já que não há regra

que o justifique;

C. uma junção do artigo definido A com a primeira

vogal de “aquelas";

D. uma junção da preposição A com a primeira vogal

de “aquelas";

E. uma junção do demonstrativo A com a primeira

vogal de “aquelas".

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37. “Isso se dá graças à tecnologia da informação”;

nesse caso, o acento grave indicativo da crase

representa:

A. a união de dois artigos definidos;

B. a junção de duas preposições;

C. a combinação de um artigo e um pronome

demonstrativo;

D. Da união de uma preposição com um artigo

definido;

E. a combinação de uma preposição com um pronome

demonstrativo.

38 . O texto 3 mostra exemplos de emprego correto do

“a” com acento grave indicativo da crase – “diz

respeito à sua vida profissional”. A frase abaixo em

que o emprego do acento grave da crase é

corretamente empregado é:

A. o texto do horóscopo veio escrito à lápis;

B. começaram à chorar assim que leram as previsões;

C. o horóscopo dizia à cada leitora o que devia fazer;

D. o leitor estava à procura de seu destino;

E. o astrólogo previa o futuro passo à passo.

39. O sinal indicativo de crase pode ser acrescido, por

ser facultativo, à expressão destacada em:

A. Meditar é aprender a estar aqui, agora. (5°

parágrafo)

B. se voltavam ávidos a técnicas milenares de

relaxamento... (2° parágrafo)

C. Agora sente o sol aquecendo as escamas. (3°

parágrafo)

D. o macarrão que esfria, a minha frente. (6°

parágrafo)

E. Esquece as moscas. (3° parágrafo)

40. A constante exposição à mídia acaba levando o

filósofo... (último parágrafo)

No segmento acima, o sinal indicativo de crase deverá

ser mantido caso se substitua “mídia” por

A. imprensa.

B. programas.

C. meio de comunicação.

D. debates.

E. propagandas.

41. Lavar roupas sintéticas na máquina ______

temperatura normal causa a liberação no esgoto de

grandes quantidades de minúsculas fibras de plástico.

Essa é a primeira pesquisa ___ identificar os fiapos da

roupa lavada como uma fonte de poluição. Estes

fiapos se adicionam ___ preocupações quanto a outras

variedades maiores e mais visíveis de lixo plástico,

que resultaram em medidas como ___ proibição de

sacolas de compras feitas desse material.

A. à ... a ... às ... à

B. a ... à ... as ... à

C. à ... à ... as ... à

D. à ... a ... às ... à

E. à ... a ... às ... a

42. Assinale a alternativa que completa correta e

respectivamente as lacunas.

I. Cheguei ____ Curitiba depois de longas horas ao

volante.

II. Chegamos ___ duas horas em ponto e o almoço

ainda estava ___ nos esperar.

III. Já chegaram ___terra. Os radares da NASA foram

avisados.

IV. Já chegamos ___ terra dos antepassados. Foi como

tivéssemos feito uma bela viagem no túnel do tempo.

A. a, às, a, a, à.

B. à, às, à, a, a.

C. há, as ,a, à, à.

D. a, às, à, a, a.

43. As duas palavras do texto 1 que são acentuadas

graficamente em função da mesma regra são:

A. científicas / reúne;

B. saúde / hábito;

C. saudável / índice;

D. cardíacos / será;

E. família / cardápios.

44. As palavras do texto acentuadas pela mesma regra

de acentuação gráfica são

A. cóclea / células.

B. frequências / destruídas.

C. responsável / média.

D. frágeis / música.

E. ondulatório / daí.

45. Assinale a alternativa em que o vocábulo indicado

só pode ser grafado com acento gráfico.

A. História

B. Econômico

C. País

D. Têm

E. É

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46.As duas palavras do texto 2 que recebem acento

gráfico por razões diferentes são:

A. homicídio/média;

B. país/juízes;

C. histórico/pública;

D. secretários/relatório;

E. está/é.

47. De acordo com o novo acordo ortográfico,

assinale a alternativa que não possui erro de

acentuação.

A. No dia 12 de novembro de 1746 nascia, na Fazenda

do Pombal (MG), Joaquim José da Silva Xavier, mais

conhecido como Tiradentes, mártir da Inconfidência

Mineira, patrono cívico do Brasil e da Polícia Militar,

além de ser herói nacional.

B. Tiradentes ficou órfão muito cedo, fato que

resultou na perda do patrimonio da família por causa

de dívidas e também em estudos irregulares.

C. Também adquiriu conhecimentos em mineração,

tornando-se tecnico no reconhecimento de terrenos e

na exploração dos seus recursos.

D. Ele tambem trabalhou em projetos para a melhoria

da infraestrutura no Rio de Janeiro, mas não

conseguia verbas para todos os seus projetos.

48. Assinale a alternativa em que as duas palavras

devem ser obrigatoriamente acentuadas.

A. Critica – sofa.

B. Violencia – reporter.

C. Enfase – vivencia.

D. Especifica – lamentavel.

49. Leia a frase abaixo e assinale a alternativa

correta.

Por meio dos autores reunidos por Fernandes,

percebe-se que a ideia de comunidade remete ao

sentimento de vida em comum fundado nas

relações de parentesco e vizinhança, baseado na

reciprocidade, norteado por laços afetivos que

ligam indivíduos que convivem em um mesmo

espaço físico e nele adquirem os recursos básicos

para a sua subsistência.

A. A palavra “ideia” apresenta erro de acentuação

gráfica;

B. A virgula após a palavra “vizinhança” deve deixar

de existir, pois apresenta erro de pontuação;

C. A palavra “indivíduos” está escrita errada por não

existir mais o acento, segundo a nova reforma

ortográfica;

D. Segundo o novo acordo ortográfico as palavras

estão acentuadas corretamente

50. Texto

Entrevista com Marcos Bagno Pode parecer

inacreditável, mas muitas das prescrições da

pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam

nos usos que os escritores portugueses do século XIX

faziam da língua. Se tantas pessoas condenam, por

exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar do verbo

“haver”, como em “hoje tem feijoada”, é

simplesmente porque os portugueses, em dado

momento da história de sua língua, deixaram de fazer

esse uso existencial do verbo “ter”.

No entanto, temos registros escritos da época

medieval em que aparecem centenas desses usos. Se

nós, brasileiros, assim como os falantes africanos de

português, usamos até hoje o verbo “ter” como

existencial é porque recebemos esses usos de nossos

ex-colonizadores. Não faz sentido imaginar que

brasileiros, angolanos e moçambicanos decidiram se

juntar para “errar” na mesma coisa. E assim

acontece com muitas outras coisas: regências

verbais, colocação pronominal, concordâncias

nominais e verbais etc. Temos uma língua

própria, mas ainda somos obrigados a seguir uma

gramática normativa de outra língua diferente. Às

vésperas de comemorarmos nosso bicentenário de

independência, não faz sentido

continuar rejeitando o que é nosso para só aceitar o

que vem de fora.

Não faz sentido rejeitar a língua de 190 milhões

de brasileiros para só considerar certo o que é usado

por menos de dez milhões de portugueses. Só na

cidade de São Paulo temos mais falantes de português

que em toda a Europa! Informativo Parábola Editorial,

s/d.

43. Na entrevista, o autor defende o uso de formas

linguísticas coloquiais e faz uso da norma de padrão

em toda a extensão do texto. Isso pode ser explicado

pelo fato de que ele:

a) adapta o nível de linguagem à situação

comunicativa, uma vez que o gênero entrevista requer

o uso da norma padrão.

b) apresenta argumentos carentes de comprovação

científica e, por isso, defende um ponto de vista difícil

de ser verificado na materialidade do texto.

c) propõe que o padrão normativo deve ser usado por

falantes escolarizados como ele, enquanto a norma

coloquial deve ser usada por falantes não

escolarizados.

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d) acredita que a língua genuinamente brasileira

está em construção, o que o obriga a incorporar

em seu cotidiano a gramática normativa do

português europeu.

e) defende que a quantidade de falantes do

português brasileiro ainda é insuficiente para

acabar com a hegemonia do antigo colonizador.

GABARITO COMENTADO

https://escolaeduc.wordpress.com/

1 GAB. B. Basicamente um COMPLEMENTO

NOMINAL ( que sofre alguma ação)

No caso da letra B o termo "do homem" sofre a ação

de ser criado. Já nas outras alternativas esse termo faz

a ação e por isso, além de outras requisitos, funciona

como adjunto adnominal!

Complementos nominais vêm acompanhados de

preposição adjuntos Adnominais podem ou não vir

acompanhados de preposição.

complementos nominais são termos pacientes – sofre

ação

adjuntos adnominais são termos agentes – pratica

ação

logo, a questão queria saber qual das alternativas era

um complemento nominal

2. GAB. B. Vamos lá, uma por uma:

A - Mais da metade dos seres humanos hoje vivem

em cidades, e esse número deve aumentar para 70%

até 2050. (1° parágrafo) --- Humanos --- adjetivo,

caracterizando "seres"; Cidades --- substantivo.

B - Em termos econômicos, os resultados da

urbanização foram notáveis. (1° parágrafo) ---

Econômicos --- adjetivo, caracterizando "termos";

Notáveis --- adjetivo, caracterizando "resultados da

urbanização", sendo, sintaticamente, um predicativo

do sujeito

C - Padrões insustentáveis de consumo. degradação

ambiental e desigualdade persistente são alguns dos

problemas das cidades modernas. (2° parágrafo) ---

Padrões --- substantivo; modernas --- adjetivo,

caracterizando "cidades."

D - Preferem discorrer sobre como as cidades vão se

adaptar à era da digitalização.... (2° parágrafo) ---

vão --- verbo; era --- substantivo.

E - Além disso. a tecnologia vai permitir uma melhora

na governança. (4° parágrafo) --- além --- advérbio;

uma --- artigo indefinido.

3. GAB. A

"Não está absolutamente sujeito ÀS leis civis"

→ O termo "sujeito" rege a preposição "a", pois

quem está sujeito, está sujeito "A" algo. Como "leis" é

um substantivo feminino, cabe crase.

"Basta recorrermos À frase"

→ O termo "recorrer" rege a preposição "a", pois

quem recorre, recorre "A" algo. Como "frase" é um

substantivo feminino, cabe crase.

"Governa O seu povo"

→ O verbo "governar" é transitivo direto, portanto,

não rege preposição, pois quem governa, governa

ALGO. Portanto, não cabe crase.

Em caso de dúvida, substitua o substantivo feminino

por um masculino e veja se cabe preposição ou não.

Ex.: Recorri à FRASE / Recorri ao TEXTO.

4. GAB. E

Para saber se o "A" é artigo ou preposição, basta

colocá-lo no plural, se tiver sentido, é artigo, caso

contrário, é preposição.

No dia seguinte entrou aS dizer de mim nomes

feios

→ Preposição, pois não houve sentido. Além disso,

sempre que o “A’ vier antes de verbo, ele será

preposição

---------------------------------------------------

Contei aS anedotaS aos amigos da cidade

→ Artigo, pois houve sentido.

→ Sob uma análise mais profunda, o "A" da

assertiva é artigo, pois o verbo "contar" é transitivo

direto e indireto, o seu objeto direto é "anedota", não

havendo preposição.

------------------------------------------------------

Meu caro dom Casmurro, não cuide

que O dispenso do teatro amanhã

→ O "O" é um pronome, por estar substituindo

o objeto direto "Casmurro".

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5. GAB.

I. Para o comitê, Brasília era um marco do movimento

moderno. (Conjunção Subordinativa Conformativa

indicando opinião: Segundo o comitê...)

II. Mas, para ganhar o título de patrimônio mundial,

precisava de leis... (Conjunção Subordinativa

Finais: Mas, a fim de ganhar o título...)

III. Criadas por Lucio Costa para organizar o sítio

urbano..(Conjunção Subordinativa Finais: Criadas

por Lucio Costa a fim de organizar o sítio urbano..)

IV. Para muitos, o Plano Piloto lembra um

avião. (Conjunção Subordinativa Conformativa

indicando opinião: Conforme muitos...)

Obs: Para saber se é finalidade, basta substituir por A

FIM DE .

- Além disso a preposição “PARA”antes de verbos

no infinitivo, terá sempre ideia de Finalidade.

6. GAB. E

Frase: ... sei até onde está o velho caderno com o

velho poema.

Fazendo uma análise mais profunda do trecho grifado

percebe-se que o advérbio ATÉ está modificando o

verbo saber, porque Saber onde está o velho caderno

é uma coisa, já saber ATÉ onde está o velho é outra.

Notem que o verbo saber é que está sofrendo

alterações.

Diferenças entre o advérbio e a preposição:

Um advérbio é capaz de funcionar isoladamente, não

depende de outras palavras e pode mudar a posição na

frase. Uma preposição, ao contrário sempre precisa

das palavras que estão depois dela (e com as quais

constitui um grupo) para que a frase faça sentido. A

preposição, portanto, não pode aparecer sozinha.

LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá,

atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto,

aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte,

nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo,

externamente, a distância, à distância de, de longe, de

perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em

volta.

TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora,

amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente,

antes, doravante, NUNCA, então, ora, JAMAIS,

agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve,

constantemente, entrementes, imediatamente,

primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às

vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez

em quando, de quando em quando, a qualquer

momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em

dia.

*** Jamais - NUNCA = EM TEMPO

ALGUM

MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior,

depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às

claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos

poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em

geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão

e a maior parte dos que terminam em "-mente":

calmamente, tristemente, propositadamente,

pacientemente, amorosamente, docemente,

escandalosamente, bondosamente, generosamente.

AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto,

efetivamente, certo, decididamente, deveras,

indubitavelmente.

NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo

algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito

nenhum.

Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR

COM PRONOME INDEFINIDO: NENHUM

DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente,

provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo,

quem sabe.

INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em

excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto,

quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada,

todo, quase, de todo, de muito, por completo,

extremamente, intensamente, grandemente, BEM

rápido (quando aplicado a propriedades graduáveis).

EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão,

somente, simplesmente, só, unicamente.

Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das

árvores.

INCLUSÃO: ainda, ATÉ = INCLUSIVE, mesmo,

inclusivamente, também.

Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante

a adolescência.

ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.

Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer

aos meus amigos por comparecerem à festa.

No contexto da FRASE: "Jamais" não é

considerado um advérbio de negação e sim advérbio

de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo

algum".

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MUITO = UM POUCO/BASTANTE/MEIO :

ADVÉRBIO (INVARIÁVEL)

MUITOS, MUITAS = BASTANTES: ADJETIVO

(VARIÁVEL)

7. GAB. A

CASOS ATRATIVOS DA PRÓCLISE (Pronome

Oblíquo Átono antes do verbo)

* Palavras com sentido negativo: Não, Nem,

Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

* Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim,

Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

* Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora,

Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

* Gerúndio precedido de EM;

* Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

* Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém,

Qualquer, ...;

* Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto,

Aquele, Este, Esse, ...;

* Frase Optativa (Exprime desejo);

* Frase Interrogativa (?);

* Frase Exclamativa (!).

8. GAB E

Em todos os casos o termo ``os`´ é artigo, pois o

artigo acompanha o substantivo expresso.

Na letra "E" o termo "os" é um pronome oblíquo

átono pois está antes do verbo utilizam. Trabalhando

assim como complemento verbal direto.

As alternativas A,B e C os destaques estão exercendo

função de artigo. E a alternativa E exerce a função

de pronome oblíquo átomo ( me,te,nos, vos, se, o(s),

a(s) e lhe(s)

Lembrando que artigo não acompanha o verbo.

o, a, os, as - são pronomes demonstrativos sempre

que puderem equivaler a aquele(s), aquela(s), isto,

isso, aquilo.

Ex: Faz o que ele pede! (o = aquilo)

Tirem suas conclusões!!!

Fazendo as substituições nas assertivas a única

incoerente foi a letra E.

9. GAB. B

- Cerca de 3,9 bilhões de pessoas usam a internet em

todo o mundo atualmente, o que representa mais da

metade da população mundial... (1o parágrafo)

- Cerca de 3,9 bilhões de pessoas usam a internet em

todo o mundo atualmente, isso representa mais da

metade da população mundial... (1o parágrafo)

- Segundo a UIT, os países mais ricos do planeta

registraram um crescimento sólido no uso da

internet, que passou de 51,3% de suas populações, em

2005, para atuais 80,9%. (3o parágrafo)

- Segundo a UIT, os países mais ricos do planeta

registraram um crescimento sólido no uso da

internet, o qual passou de 51,3% de suas populações,

em 2005, para atuais 80,9%. (3o parágrafo)

10. GAB. D

"...via-SE que era humilde" (o "SE" é particula

apassivadora, conseguimos fazer a mudança da voz

passiva sintética para a analítica sem grande esforço)

"...via-SE ISTO" (voz passiva sintética)

→ "...ISTO era visto" (voz passiva analítica)

A) ela SE considerava pessoa de respeito (Pronome

Reflexivo: sujeito age e sofre a ação)

B) eles não SE viam há longo tempo (Pronome

Recíproco: sujeito age e sofre a ação)

C) precisava-SE de mais tempo para a avaliação

(Partícula Indeterminadora do Sujeito: VTI na terceira

pessoa do singular)

D) entregou-SE a foto solicitada (Partícula

Apassivadora: transportando para a voz passiva

analítica; "a foto foi entregue")

E) vive-SE bem na região Sul. (Partícula

Indeterminadora do Sujeito: verbo intransitivo

acompanhado de AADV de lugar)

11. GAB C

A... o que reduz a média de ganho da categoria.

(complemento verbal direto)

B... houve mais ofertas de trabalhadores dessa

classe.( COMPLEMENTO VERBAL DIRETO)

C. O crescimento da escolaridade também foi

impulsionado... ( sujeito )

D... elevando a fatia dos brasileiros com ensino

médio...( complemento verbal direto)

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E... impulsionado pelo aumento do número de

universidades...( complemento nominal )

12. GAB. D

HOJE, GRAÇAS À INTERNET E A NOVAS

TECNOLOGIAS,

surgem novos padrões de atenção

Verbo Intransitivo [ VI ] Sujeito

a) Hoje esses cineastas poderiam ser vistos como a

vanguarda [ Adj. Adv. ] de uma forma

b) Com o drama televisivo granjeando [ VTD

] aplausos [ OD ] tanto do público quanto da crítica

c) ... em que ele declarou que o cinema estava [ VL

] morto [ Predicativo ]

d) Cineastas [ Sujeito ] sempre flertaram [ VI ] com

a televisão ( adj. Adv. Modal )

e) ... em vez de apenas entreter e vender produtos por

meio de anúncios [ Adj. Adv. ]

13 – GAB. A

Trata-se de um sujeito simples (apenas 1

núcleo) realizado através do pronome

indefinido ninguém

14. GAB. A

Primeiro o sujeito (Quem é que pode listar? EU)

Desinencial

Segundo a Transitividade ( Posso listar o que? os

lugares onde não gostaria de estar) – OD

15. GAB B

Considere os enunciados abaixo e assinale a

alternativa incorreta, ou seja, a que não segue as

normas de regência nominal e verbal.

A) Aquela senhora sempre foi caridosa para com

os pobres.

CERTA. Para a IBFC é correto o uso de duas

preposições juntas, como no caso em epígrafe (" para

com os pobres."). Portanto, dizer: "Aquela senhora

sempre foi caridosa para com os pobres." é falar

corretamente segundo os ditames da IBFC. Não

esqueça, a IBFC se filia a corrente que aceita a

colocação de preposições juntas.

B) O senhor reside à rua Euclides da Cunha, 28.

ERRADA. O verbo residir pede a preposição EM. O

correto seria "O senhor reside na (EM + A) rua

Euclides da Cunha, 28.".

A rigor, como os verbos morar, residir, situar,

localizar e semelhantes são regidos pela preposição

EM, deveria se usar NA e não À nos casos específicos

C) Esta recusa a fazer o que precisa, irrita-me

profundamente.

CERTA. Quem recusa, recusa a.

D) A jovem assiste todos os dias às novelas da TV.

CERTA. Assistir (no sentido de ver, presenciar) é

VTI que pede a preposição A.

16 . GA. C

Vamos comentar as erradas:

(F) Em “HAMLET observa a Horácio que há mais

cousas no céu e na terra do que sonha a nossa

filosofia.”, o verbo em destaque não rege preposição e

sim o artigo a. >>> O verbo observar está com

significado de "ensinar", veja: Hamlet ensina A

Horácio --- quem ensina, ensina alguma coisa A

alguém. Logo o verbo "observar" terá, nesse caso, a

mesma regência.

(F) Em “Os homens são assim, não acreditam em

nada.”, o verbo destacado rege a preposição em e seu

complemento funciona como adjunto adnominal.

>>> quem acredita, acredita em alguma coisa. Sim o

verbo rege a preposição "em", porém o complemento

do verbo funciona como um OBJETO INDIRETO e

não um adjunto adnominal.

17. GAB. A

verbo preferir e bitransitivo exige dois complementos

EX: Ele sempre preferiu o trabalho ao estudo

vtdi od oi

LISTA DE VTDIs: --> PREFERIR;

--> Agradecer;

--> Pagar;

--> Perdoar;

--> Dizer;

--> Pedir;

--> Informar;

--> Entregar;

--> Devolver;

--> Ensinar;

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12

--> Dar (pode ser VI ou VTD também)

Em VTDI, tem que usar os dois complementos, e

jamais poderá ser dois OD ou dois OI.

18. GAB. D

Assistir é transitivo indireto no sentido de ver,

presenciar, estar presente, caber, pertencer.

Exemplos:

Assistimos ao documentário.

Não assisti às últimas sessões.

Essa lei assiste ao inquilino.

Obedecer é transitivo indireto, estabelecendo a

presença obrigatória da preposição a: obedecer a

alguém ou obedecer a alguma coisa.

Exemplos:

Obedecer aos pais.

Obedecer à professora.

Querer é transitivo indireto quando tem sentido de

estimar, ter afeto, amar.

Exemplos:

O menino queria muito ao pai.

A garota queria muito ao namorado.

Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver,

inspirar (o ar), inalar.

Exemplos:

1. No sentido de Cheirar ele é VTD.

Ex.: Aspirou gás tóxico.

VTD OD

2. No sentido de Desejar – VTI

Ex.: Aspirava a um emprego público.

VTI OI

19 . GAB. B

IMPLICAR (pode ser VTI, VTD e VTDI

a) ter implicância (VTI com preposição COM)

Ex.: A professora implica COM meu filho.

b) acarretar, gerar consequência (VTD)

EX.: Contratação de pessoal implica despesas.

c) envolver (VTDI com preposição EM)

EX.: Implicaram o rapaz EM vários crimes.

ATENÇÃO : cuidado com os verbos “ LEMBRAR”

e ‘ ESQUECER”. Pois, eles são verboss

PRONOMINAIS. Por isso poderão ser VTD ou VTI.

Quando forem VTD, não pedirão preposição NEM

pronome. Quando forem VTI, pedirão PREPOSIÇÃO

mais PRRONOME, ou seja, ou tudo ou nada.

c) Eles não se esqueceram da data da audiência. (

VTI)

- Ele esqueceu o caderno em casa ( VTD)

* Esta casa lembra a casa da minha mãe

# Esta casa me lembra da minha infância

20. GAB. E

Conjunção Coordenativa adversativa (relação de

oposição) :mas, porém, todavia, entretanto, no

entanto, senão,

não obstante, contudo

21. GAB. D

Mas o vento foi mais

ágil (causa) e, assim (conclusão), o papel se

perdeu.(consequência).

a) Mas o vento foi mais ágil e, porém, o papel se

perdeu. (ADVERSATIVA)

b) Mas o vento foi mais ágil e, contudo, o papel se

perdeu.(ADVERSATIVA)

c) Mas o vento foi mais ágil e, todavia, o papel se

perdeu.(ADVERSATIVA)

d) Mas o vento foi mais ágil e, assim, o papel se

perdeu.(CONCLUSIVA)

e) Mas o vento foi mais ágil e, entretanto, o papel se

perdeu.(ADVERSATIVA)

22. GAB . A

FIZ DE TUDO A FIM

DE SOBREVIVER. FINAL.

Subordinada porque se "encaixa" na anterior,

explicando a finalidade das atividades: sobreviver.

23 GAB. C- Moralidade faz parte da decência

humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base

de qualquer convívio e ordem social.

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13

As Orações Coordenadas são orações independentes,

ou seja, não há relação sintática entre elas.

1° Oração – (Moralidade / Ela) Dispensa teorias.

(Oração Coordenada)

2° Oração – (Moralidade / Ela) é a base de qualquer

convívio e ordem social. (Oração Coordenada

Adversativa)

Termo 'mas' elemento de coesão com a semântica

adversativa.

24. GAB. A

“A quadrilha estava em dois carros / e / usava armas

longas e fuzis. Todas as duas orações tem sentido

completo, portanto são independentes sintaticamente,

logo este é um período composto por duas orações

coordenadas ligadas pela conjunção aditiva (e).

25. GAB. B

Programas de TV ensinam a comer bem para

manter o corpo magro e saudável, livros oferecem

cardápios de populações com alto índice de

longevidade.

Programas de TV ensinam a comer bem= Oração

principal

para manter o corpo magro e saudável= Oração

Subordinada Adverbial Final

livros oferecem cardápios de populações com alto

índice de longevidade= Oração coordenada

assindética

26. GAB. A

As duas orações, mesmo sem nenhum conector, têm

íntima relação semântica de explicação.

Por isso, o sinal de dois-pontos pôde ser substituído

por uma conjunção explicativa:

Os fantasmas são frutos do medo pois quem não tem

medo não vê fantasmas

27. 10 GAB. D - veja a questão 9

Temporal: Enquanto/ quando/ mal (=assim que)/ logo

que/ assim que/ agora que/ até que/ desde que/ cada

vez que/ sempre que/ antes que/ todas as vezes que/ ao

mesmo tempo que/ primeiro que/ ainda

28. GAB . E

Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando

ideia de acrescentamento ou adição.

São elas: e, nem (= e não), não só... mas também,

não só... como também, bem como, não só... mas

ainda.

29 GA. B

Concessivas Concessão, contraste, consentimento, licença, quebra

de expectativa...

(muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que,

mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto,

não obstante, inobstante, em que pese...

Ex.: Embora discordasse, aceitei suas condições.

30 GAB C

Para + Verbo no infinitivo = finalidade Mas cuidado com essa dica (regra) pois a FCC na

questão Q720479 colocou 2 alternativas com 'Para +

infinitivo".

Essa dica ajuda muito, mas tenha cuidado com o

sentido da oração.

Temporais: indicam circunstância de tempo em

relação ao fato da oração principal = quando,

enquanto, mal, logo que, assim que, sempre que,

desde que, ao + infinitivo

Finais: indicam a finalidade do fato da oração

principal = a fim de que, para que, porque, que , para

+ infinitivo.

31. GAB. A

Esse como é igual a já que (causal).

Orações subordinadas substantivas > são iniciadas por

conjunções integrantes

Orações subordinadas adjetivas > são iniciadas

pronomes relativos

Orações subordinadas adverbiais > são iniciadas por

conjunções subordinativas

32. GAB. E

E) Tudo ocorreu como eu tinha previsto

( CONFORMIDADE )

- As demais são todas causais

Reja também a explicação na questão nº 09

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33. GAB. E

Uma feijoada acabou levando o menino mais novo à

passar mal do estômago. (não se use o acento

indicador da crase antes de verbo no

infinitivo) ERRADA

O turista foi à uma casa especializada em feijoada que

os amigos lhe indicaram (Nunca ocorre antes de artigo

indefinido (uma, umas) ERRADA

Uma boa feijoada pode agradar à representantes de

qualquer classe social. (não se use o acento indicador

da crase antes de palavras no plural) ERRADA

Feijoada é recomendável à quem deseja conhecer um

prato típico brasileiro. ( não se usa crase diante dos

pronomes relativos que, quem, cuja) ERRADA

A moça pediu à avó que lhe revelasse o segredo

daquela feijoada tão saborosa. (quem pede, pede

alguma coisa A alguém --- logo temos objeto direto

(que lhe revelasse o segredo daquela feijoada tão

saborosa) e indireto (à avó). CORRETA

34. GAB . A

"Não está absolutamente sujeito ÀS leis civis"

→ O termo "sujeito" rege a preposição "a", pois

quem está sujeito, está sujeito "A" algo. Como "leis" é

um substantivo feminino, cabe crase.

----------------------------------------------------------------

"Basta recorrermos À frase"

→ O termo "recorrer" rege a preposição "a", pois

quem recorre, recorre "A" algo. Como "frase" é um

substantivo feminino, cabe crase.

---------------------------------------------------------------

"Governa O seu povo"

→ O verbo "governar" é transitivo direto, portanto,

não rege preposição, pois quem governa, governa

ALGO. Portanto, não cabe crase.

-------------------------------------------------Em caso de

dúvida, substitua o substantivo feminino por um

masculino e veja se cabe preposição ou não.

Ex.: Recorri à FRASE / Recorri ao TEXTO.

35. GAB . D

“À disposição dos usuários e das autoridades" >>> À

disposição DE >> Loc prepositiva feminina

“À noite” e “à vista” >>> Loc adv femininas – Não

terminam em prep.

“à aluna” >>> OI

“à procura da namorada” >>> Loc prep. Feminina >>

Resposta !

“à proporção que superava os obstáculos” >>>

Loc conjuntiva feminina

“à proporção que” e “à medida que” >> Únicas loc

conj femininas

36. GAB. D

a (preposição) + aquele(s), aquela(s), aquilo

(pronomes demonstrativos) = àquele(s), àquela(s),

àquilo

Lembre-se de que : crase é a fusão de duas vogais

idênticas. Jamais erre na prova este caso.

A bebida é sempre nociva àqueles que se

embriagam.

Procurou explicar-se àquela comissão, mas ela

não tolerou seu erro.

Depois de todo o terror, assistir àquilo foi a gota

d’água.

O que é nocivo, é nocivo a + aqueles = àqueles.

Quem se explica... se explica a + aquela = àquela.

Quem assiste (= ver), assiste a + aquilo = àquilo.

37. GA. D

A palavra crase é de origem grega e significa "fusão",

"mistura". Na língua portuguesa, é o nome que se dá à

"junção" de duas vogais idênticas. Nesse caso: “Isso

se dá graças à tecnologia da informação", a crase é a

junção da preposição "a" com o artigo definido

feminino "a".

38. GAB. D

a) o texto do horóscopo veio escrito à lápis; (não usa

antes do masculino) INCORRETA

b) começaram à chorar assim que leram as previsões;

(não usa antes do verbo) INCORRETA

c) o horóscopo dizia à cada leitora o que devia fazer;

(não usa antes de pronomes) INCORRETA

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d) o leitor estava à procura de seu destino; ( a

procura de, locução prepositiva) CORRETA

e) o astrólogo previa o futuro passo à passo (palavras

repetidas) INCORRETA

1- diante de pronome, crase PODE passa fome!

2- diante de masculino, crase é pepino!

3- diante de ação, crase é marcação! Ação=verbo

4- palavras repetidas: crases proibidas!

5- diante de numeral, crase faz mal!

6- quando houver hora: crase sem demora

7- palavra determinada, crase liberada!

8- vou a, volto da = crase há

9-vou a, volto de= crase para quê?

10- "a" no singular, palavra no plural : crase nem a

pau!

11 - palavra indefinida, crase tá falida!

11- Sendo à moda de, crase vai vencer.

12 - Adverbial, feminina e locução, coloque crase meu

irmão.

39. GAB. D

Casos nos quais a crase é FACULTATIVA:

1. Diante de nomes próprios femininos:

Entreguei o cartão a Paula.

Entreguei o cartão à Paula.

2. Diante de pronome possessivo feminino:

Cedi o lugar a minha avó.

Cedi o lugar à minha avó.

3. Depois da preposição até:

Fui até a praia.

Fui até à praia.

40. GAB. A - Veja a explicação na questão 6

41. GAB. E

Lavar roupas sintéticas na máquina À temperatura

normal (locução adverbial feminina de modo - ocorre

crase SIM!) causa a liberação no esgoto de grandes

quantidades de minúsculas fibras de plástico. Essa é a

primeira pesquisa A identificar (verbo no infinitivo:

exige-se apenas preposição / verbo nunca pedirá

artigo) os fiapos da roupa lavada como uma fonte de

poluição. Estes fiapos se adicionam ÀS preocupações

(transitividade indireta + palavra feminina no

plural) quanto a outras variedades maiores e mais

visíveis de lixo plástico, que resultaram em medidas

como A (simples artigo feminino) proibição de

sacolas de compras feitas desse material.

42. GAB. A

Cheguei A Curitiba depois de longas horas ao volante.

Quando usar crase antes de Cidades? Se você quer

saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum

lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte

“macete”: Antes de IR, VOLTARR . Se você volta

“DA”, significa que há artigo: você vai “À”; ENTÃO

CRASE HÁ. Se você volta “DE”, significa que não há

artigo: você vai “A”.) neste caso : Volto DE, ENTÃO

CRASE PRA QUE ?

Chegamos ÀS duas horas em ponto e o almoço ainda

estava A nos esperar.

Antes de numerais cardinais é proibido o uso da crase

Exceto para horários. Exemplo: O avião sairá às

14h.

Já chegaram A terra. Os radares da NASA foram

avisados.

Sem crase, pois significa chão firme, solo e não está

especificada. Note também que terra foi escrito com

letra minúscula, logo não poderia ser o planeta Terra.

Pegadinha da banca. Se fosse com letra maiúscula

poderia ser com crase, pois "Terra" está

caracterizando o planeta.

Já chegamos À terra dos antepassados. Foi como

tivéssemos feito uma bela viagem no túnel do tempo.

Com crase, pois significa chão firme, solo MAS está

especificada, qualificada.

43. GAB E

A regra é a seguintes:

Os encontros vocálicos terminais, também chamados

de postônicos (“ea”, “eo”, “ia”, “ie”, “io”, “oa”, “ua”,

“ue”, “uo”), são considerados ditongos crescentes

(“his-tó-ria”, “cá-rie”, “ar-má-rio”, “fa-mí-lia”, “car-

dá-pios”), mas também há possibilidade em última

instância, de serem entendidos como hiato. Assim tais

palavras resultariam em proparoxítonas aparentes, ou

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proparoxítonas esdrúxulas: “his-tó-ri-a”, “cá-ri-e”,

“fa-mí-li-a”, “car-dá-pi-os”.

a) Ci-en-tí-fi-ca (proparoxítona) ---- Re-ú-ne (Hiato)

b) Sa-ú-de (Hiato) ---- Há-bi-to (Proparoxítona)

c) Sau-dá-vel (Paroxítona term em L) ---- Ín-di-ce

(Proparoxítona)

d) Car-dí-a-co (Proparoxítona) ---- Se-rá (Oxítiona

term em A)

e) Fa-mí-li-a (Proparoxítona) ---- Car-dá-pi-os

(Proparoxítona)

44. GAB. A

Ficou claro que na alternativa A, a FGV utilizou a

regra da PROPAROXÍTONA EVENTUAL OU

ACIDENTAL

có-clea ----> (2 sílabas) paroxítona

có-cle-a ----> (3 sílabas) proparoxítona eventual ou

acidental cé-lu-las ----> (3 sílabas) proparoxítona

Porém na alternativa C, temos: res-pon-sá-vel / mé-

dia. ( paroxítona terminada em L (res-pon-sá-vel) /

paroxÌtona terminada em ditongo oral (mé-dia).

A: “có-cle-a” é acentuada pela regra da proparoxítona

em que todas são acentuadas; “cóclea “cé-lu-las” é

acentuada pela regra da proparoxítona em que todas

são acentuadas;

item correto porque se trata de regras idênticas;

B: “fre-quên-cias” é acentuada pela regra da

proparoxítona terminada em ditongo crescente;

“des-tru-í-das” é acentuada pela regra do hiato

isolado;

item errado porque se trata de regras diferentes;

C: “res-pon-sá-vel” é acentuada pela regra da

paroxítona terminada em “l” ou não terminada em a,

e, o, em, ens; nesse caso não se trata de uma

“paroxítona eventual”, mas sim regular

“mé-dia” é acentuada pela regra da paroxítona

terminada em ditongo crescente ou não terminada em

a, e, o, em, ens; nesse caso se trata de uma

“paroxítona eventual”, e não regular

item errado porque se trata de regras diferentes;

D: “frá-geis” é acentuada pela regra da paroxítona

terminada em ditongo decrescente;

“mú-si-ca” é acentuada pela regra da proparoxítona

em que todas são acentuadas;

item errado porque se trata de regras diferentes;

E: “on-du-la-tó-rio” é acentuada pela regra da

paroxítona terminada em ditongo crescente;

“da-í” é acentuada pela regra do hiato isolado;

item errado porque se trata de regras diferentes;

45. GAB B

Toda proparoxítona exige acento, pois sem o mesmo a

palavra não existe. Por isso como o enunciado pede "

só pode ser grafada" dando as demais opções como

relativas podendo existir ao variar, se com, ou sem

acento gráfico. Chegamos até a letra "b" pois é a única

que não varia.

46. GAB E

Segundo a nova regra ortográfica não existe mais a

regra dos monossílabos tônicos, foi essa regra

absorvida pela regra das oxítonas, inclusive na lei trás

como exemplo o verbo é.

BASE VIII – Da acentuação gráfica das palavras

oxítonas

1º) Acentuam-se com acento agudo:

a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais

tónicas/tônicas abertas grafadas -a, -e ou -o,

seguidas ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é,

és, olé, pontapé(s); avó(s), dominó(s), paletó(s),

só(s).

47. GAB A

Opção A . No dia 12 de novembro de 1746 nascia, na

Fazenda do Pombal (MG), Joaquim José da Silva

Xavier, mais conhecido como Tiradentes, mártir da

Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil e da

Polícia Militar, além de ser herói nacional.

José - Oxítona terminada em E

mártir - Paroxítona terminada em R

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Inconfidência - Paroxítona terminada em ditongo

cívico - Proparoxítona

Polícia - paroxítona terminada em ditongo

Além - oxítona terminada em EM

Herói - oxítona terminado em ditongo aberto em final

de palavra.

Opção B

Tiradentes ficou órfão muito cedo, fato que resultou

na perda do patrimonio da família por causa de

dívidas e também em estudos irregulares.

órfão - paroxítona terminada em ÃO

patrimônio - paroxítona terminada em ditongo (não

possui acentuação na frase)

Família - paroxítona terminada em ditongo

Dívidas - proparoxítona

Também - oxítona terminada em EM

Opção C

Também adquiriu conhecimentos em mineração,

tornando-se tecnico no reconhecimento de terrenos e

na exploração dos seus recursos.

Também - oxítona terminada em EM

Técnico - proparoxítona (não possui acentuação na

frase)

Opção D

Ele tambem trabalhou em projetos para a melhoria da

infraestrutura no Rio de Janeiro, mas não conseguia

verbas para todos os seus projetos.

Também - oxítona terminada em EM (não possui

acentuação na frase)

48. GAB. B

Violência = paroxítona terminada em ditongo

crescente

Repórter = paroxítona terminada em r

49. GAB. D

Ditongos Abertos

Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia

aberta em palavras oxítonas (éi e não êi), são

acentuados. Veja:

éi (s): anéis, fiéis, papéis

éu (s): troféu, céus

ói (s): herói, constrói, caubóis

Obs.: os ditongos abertos ocorridos em

palavras paroxítonas NÃO são acentuados.

Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia,

heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, etc.

Atenção: a palavra destróier é acentuada por ser uma

paroxítona terminada em "r" (e não por possuir

ditongo aberto "ói").

50. GAB A . a) adapta o nível de linguagem à

situação comunicativa, uma vez que o gênero

entrevista requer o uso da norma padrão.

Cuidado ! A banca brincou com tipologia e gêneros

textuais. Revise o módulo d e interpretação textual ou

verifique se você já tem o MÓDULO DIAMANTE.

Lá trata de tudo isso.

https://escolaeduc.wordpress.com/

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SUCESSO, CANDIDATO!

“ Quem já ficou de castigo ,quando era criança, porque fez traquinagem, hoje sofre de uma doença

psicológica chamada educação.”

Autor – Professor Joaquim Bispo

“ A ignorância do conhecimento é comum ao homem, não obstante a falsa ilusão do saber é

estupidez.”

Autor: Prof. Joaquim Bispo