o setor petrÓleo e a petrobrÁs no governo lula · coloquem em risco o meio ambiente, a segurança...

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O SETOR PETRÓLEO E A PETROBRÁS NO GOVERNO LULA ASSESSORIA DE IMPRENSA DA FUP Introdução Os textos relacionados neste documento são reproduções na íntegra das propostas enviadas à FUP até o dia 29 de novembro de 2002. Reproduzimos também as contribuições dos internautas que participaram do fórum de discussões criado pela FUP em sua página na internet (www.fup.org.br), enfocando justamente as questões que trataremos neste seminário. Ao final deste documento, estão relacionados os autores de todas as propostas aqui apresentadas e seus respectivos endereços eletrônicos para contato. Em anexo, também publicamos as resoluções do VIII Congresso Nacional da Federação Única dos Petroleiros sobre o setor petróleo. Metodologia Para tornar o mais didático e compreensível possível este documento, sistematizamos todas as propostas, dividindo-as em três grandes temas: Políticas públicas para o setor petróleo; Petrobrás; Participação dos petroleiros nas mudanças propostas. Cada uma destas temáticas foram subdivididas em subtemas: Políticas públicas para o setor petróleo.......................................... pg. 03 Regulamentação do setor (ANP, CNPE, legislação, tributação, subsídios, royalties, criação de centros de pesquisa e formação profissional)...pg. 03 Matriz energética (fontes alternativas de energia, termoelétricas).....pg. 08 Abertura do mercado (alinhamento dos preços dos combustíveis ao mercado internacional, exportação, balança comercial)....................................pg. 10 Geopolítica do petróleo (busca da autosuficiência, monopólio estatal do petróleo, controle das reservas, Mercosul, ALCA).............................................pg. 10 Petrobrás..............................................................................................pg. 11 O papel da estatal (estatuto, responsabilidade social, geração de emprego, indução da indústria nacional).............................................................pg. 11 A gestão (política de recursos humanos, política de SMS, estrutura organizacional, fragmentação da empresa em subsidiárias, perfil da diretoria/gerências, código de ética)....................................................pg. 14 A internacionalização da empresa (parcerias, investimentos no exterior, integração com outras estatais de petróleo)........................................pg. 21 Diagnóstico e propostas por setor de atuação (refino, E&P, dutos e terminais, distribuição, petroquímica, geração de energia, pesquisa, engenharia, materiais e equipamentos, tecnologia de informação, telecomunicações, comércio nacional e internacional)........................................................................................pg. 22

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O SETOR PETRÓLEO E A PETROBRÁS NO GOVERNO LULA

ASSESSORIA DE IMPRENSA DA FUP

Introdução

Os textos relacionados neste documento são reproduções na íntegra das propostasenviadas à FUP até o dia 29 de novembro de 2002. Reproduzimos também ascontribuições dos internautas que participaram do fórum de discussões criado pela FUPem sua página na internet (www.fup.org.br), enfocando justamente as questões quetrataremos neste seminário.

Ao final deste documento, estão relacionados os autores de todas as propostas aquiapresentadas e seus respectivos endereços eletrônicos para contato. Em anexo,também publicamos as resoluções do VIII Congresso Nacional da Federação Única dosPetroleiros sobre o setor petróleo.

Metodo log ia

Para tornar o mais didático e compreensível possível este documento, sistematizamostodas as propostas, dividindo-as em três grandes temas: Políticas públicas para o setorpetróleo; Petrobrás; Participação dos petroleiros nas mudanças propostas. Cada umadestas temáticas foram subdivididas em subtemas:

Políticas públicas para o setor petróleo.......................................... pg . 03

• Regulamentação do setor (ANP, CNPE, legislação, tributação, subsídios,royalties, criação de centros de pesquisa e formação profissional)...pg. 03

• Matriz energética (fontes alternativas de energia, termoelétricas).....pg. 08

• Abertura do mercado (alinhamento dos preços dos combustíveis ao mercadointernacional, exportação, balança comercial)....................................pg. 10

• Geopolítica do petróleo (busca da autosuficiência, monopólio estatal do petróleo,controle das reservas, Mercosul, ALCA).............................................pg. 10

Petrobrás..............................................................................................pg. 11

• O papel da estatal (estatuto, responsabilidade social, geração de emprego,indução da indústria nacional).............................................................pg. 11

• A gestão (política de recursos humanos, política de SMS, estruturaorganizacional, fragmentação da empresa em subsidiárias, perfil dadiretoria/gerências, código de ética)....................................................pg. 14

• A internacionalização da empresa (parcerias, investimentos no exterior,integração com outras estatais de petróleo)........................................pg. 21

• Diagnóstico e propostas por setor de atuação (refino, E&P, dutos e terminais,distribuição, petroquímica, geração de energia, pesquisa, engenharia, materiais eequipamentos, tecnologia de informação, telecomunicações, comércio nacional einternacional)........................................................................................pg. 22

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Participação dos petroleiros nas mudanças propostas.................pg. 28

• Através das entidades representativas da categoria..............................pg. 28

• Nas unidades de trabalho.......................................................................pg. 28

• Na sociedade civil...................................................................................pg. 28

• No governo.............................................................................................pg. 29

Identificação das propostas...............................................................pg. 29

Anexos:

Resoluções do VIII CONFUP sobre o setor petróleo

EDIÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DESTE CADERNO:

Assessoria de Imprensa da FUPJornalista responsável: Alessandra [email protected]

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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SETOR PETRÓLEO

• Regulamentação do setor

(Propo sta nº 1)

Em termos de planejamento, defende-se a criação do Conselho Nacional de PolíticaMineral (CNPM), ligado diretamente ao Ministério de Minas e Metalurgia e composto porrepresentantes do governo, setor mineral (empresários e trabalhadores), poderlegislativo, órgãos de P&D (universidades e institutos de pesquisa) e da sociedade emgeral. Seria o órgão responsável pela avaliação periódica de oportunidades no cenáriobrasileiro e mundial. / Por extensão, recomenda-se também criar conselhos consultivos,com representação similar ao CNPM, junto às direções do DNPM e do SGB, que devemser fortalecidos política e administrativamente, e ter suas atribuições e seus quadrostécnicos ampliados.

ANP - Na área da exploração de petróleo, antes da quebra do monopólio, cabia aPetrobrás a tarefa de inventariar o potencial petrolífero do Brasil e produzirhidrocarbonetos e seus derivados com menores custos. Sob a égide da competiçãocom companhias privadas, o que se viu foi a estatal brasileira, a exemplo das demaisempresas, concentrar os esforços exploratórios em áreas de menor risco, buscandoauferir lucros em escala crescente. A missão de avaliar áreas geologicamente poucoconhecidas deixou de ser exercida pelo Estado brasileiro, em face da ANP não ter estaatribuição e nem se encontrar no Serviço Geológico do Brasil-CPRM contingente eformação técnica direcionada à realização da tarefa. O resultado foi o completoabandono do processo exploratório em vastas áreas sedimentares brasileiras que, até1995, eram, no mínimo, alvos secundários de pesquisa da Petrobrás. / A escolha dosistema de concessão de blocos, sob a supervisão de uma agência independentegerindo as atividades do setor, não se mostrou adequada à realidade do nosso País. Ajulgar pelo absoluto fracasso na tarefa mais simples de inibir a comercialização decombustíveis adulterados nos postos de gasolina do País, como imaginar apossibilidade da ANP, sem contar com uma estrutura adequada, acompanharprocessos de explotação de jazidas onde estão envolvidas somas de bilhões dedólares. Tal situação é agravada pelo fato de que, cinco anos depois de instalada, aAgência ainda não dispõe de um quadro efetivo de funcionários públicos concursados.

CNPE - Nesse processo de ajuste da ação do Estado no setor petróleo, cabe valorizar edar maiores poderes ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), até aqui ummero órgão figurativo na formulação da política energética brasileira. Além de decisõesque estimulem a exploração no Brasil, o CNPE poderá atuar de modo mais efetivo emtemas como: a política de preços de derivados; a política de aproveitamento do gásnacional, como fonte energética; o papel maior ou menor da Petrobrás nasatividades dedownstream, como, por exemplo, sua atuação na área petroquímica, de química fina,de fármacos, ou no desenvolvimento tecnológico do refino, garantindo o pleno domíniodas tecnologias de processamento do petróleo pesado, como estratégia de segurançaenergética nacional. É digno de alerta o fato de que, apesar da abertura do setorpetróleo, não se confirmou o propalado investimento de empresas internacionais naconstrução de novas refinarias no Brasil, ou o engajamento mais efetivo destasempresas na criação de oferta energética baseada em termoelétricas, que sepreocuparam apenas em substituir o Estado via privatizações. / Espera-se também,desse Conselho, acompanhar a evolução do cenário energético no Brasil e no mundo,formulando políticas para a produção interna de hidrocarbonetos, de modo a preservaras reservas descobertas no Brasil e estimular uma política mais eficaz de comércioexterior com países produtores de petróleo.

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Legislação - Finalmente, há de se discutir a alteração, na legislação brasileira, quantoaos critérios estabelecidos no funcionamento das agências reguladoras de serviços.Integrante do receituário imposto pelos organismos internacionais de crédito, a criaçãodas agências provocou o esvaziamento de Ministérios e o deslocamento do poder dedecisão sobre recursos vultosos a diretorias cujos mandatos que estendem além doperíodo de gestão do Presidente da República. Assim, na prática, as “decisões técnica,independentes e autônomas” das agências permitem a consecução de negócios, nonosso País, que podem representar interesses diferentes daqueles determinados pelapopulação, quando escolhe o dirigente maior da Nação. O modelo exclui os interessesda sociedade, e permite que haja soluções de assuntos relevantes para a população atecnocratas ligados a visões governos já findos. Há, portanto, que retomar o controlepelo Estado Nacional da política empreendida por estes órgãos.

Criação de centros de pesquisa e formação profiss ional - O saldo positivo maisrelevante trazido pelo novo modelo foi a abertura de linhas de financiamentos maisvultosas e com relativa coordenação para projetos de pesquisa e desenvolvimentodirecionadas ao setor petróleo como um todo. Esses recursos estenderam-se de formamais ampla às universidades brasileiras, contribuindo para a formação de estudantesna área de petróleo e estimulando uma integração mais intensa do setor acadêmicocom os desafios tecnológicos daquela atividade econômica.

(Propo sta nº 2)

Gestão do uso dos recursos de petróleo e gás natural com o objetivo de atender àdemanda interna, garantindo a soberania brasileira na política de aproveitamento dasreservas nacionais sem prejuízos ao meio ambiente, à segurança do trabalho e à saúde/ Criação de instrumentos de estímulo ao inventário do potencial petrolífero brasileiro eaproveitamento de jazidas de óleo pesado / Criação e fortalecimento dos conselhosnacionais, estaduais e municipais formuladores de Políticas Públicas, representativos dasatividades que envolvem a Geologia / Alteração na legislação brasileira dos critériosestabelecidos na concepção de competências e atribuições das Agências Reguladorasde Serviços Públicos sob regime de concessão / Provimento de condições aos órgãosgovernamentais competentes para a geração de informações geológicas, em escalasadequadas, visando a atração de novos empreendimentos, o bom uso da sociedadecomo um todo e o desenvolvimento sustentável do País.

(Propo sta nº 4)

ANP - Redefinir linha de atuação da ANP, enquadrando-a na defesa dos interessesnacionais, defendendo, inclusive, a Petrobrás.Subsídios - Liberação de crédito para investimento da Petrobrás no país, com objetivode se atingir mais rapidamente a auto-suficiência.

(Propo sta nº 5)

ANP - Extinção da ANP. Esta instituição que não tem nada a ver com a PETROBRÁS,está a serviço do capital estrangeiro e nada trouxe de útil para os objetivos dacompanhia. é um cabide de empregos regiamente pagos, enquanto a maioria dospetroleiros estão tabalhando duro para engrandecer o nome da PETROBRÁS e servir àsociedade. (Proposta nº 7)

Que o MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Através do Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, e dos órgãos estaduais doSetor, procederá de forma mais rigorosa na fiscalização, através de auditoriasindependentes, no licenciamento das operações da indústria do petróleo em todo o

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território nacional e em especial nas operações marítimas, para o minimizar o risco dedanos ambientais./ Que a MARINHA DO BRASIL: Não autorizará o deslocamento deembarcações que operem nas áreas de Exploração & Produção, sem a devidaconclusão das obras de engenharia que possam comprometer sua navegabilidade esegurança.ANP - A AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO (ANP), MINISTÉRIOS DE MINAS E ENERGIA, DO MEIOAMBIENTE E DA MARINHA DO BRASIL, PETROBRÁS e demais empresas e órgãos do Setoraumentará a transparência e a participação da sociedade na confecção e fiscalização dos seusOrçamentos. / QUE O CONGRESSO NACIONAL e a ANP adotem critérios de sustentabilidadeecológica/ambiental para a distribuição e uso dos recursos oriundos dos royalties do petróleo. /QUE A ANP: Cumpra com seu papel de acordo com § 1º do artigo 53 da Lei Nº Lei 9478/97 da Lei doPetróleo, que estabelece: “A ANP estabelecerá os requisitos técnicos, econômicos e jurídicos a serematendidos pelos proponentes e as exigências de projeto quanto à proteção ambiental e à segurançaindustrial e das populações”; / Não autorize atividades da indústria de petróleo em instalações quecoloquem em risco o meio ambiente, a segurança dos trabalhadores e das comunidades, estabelecendoprocedimentos efetivos para o cumprimento dos incisos V, VII e IX, Seção I, Capítulo IV da Lei 9.478/97(Lei do Petróleo), que tratam da autorização e fiscalização das atividades no setor e da preservação domeio ambiente. / Suspenda os leilões de blocos exploratórios em bacias sedimentares, reformulando aatual política de concessões. / Abra Concurso Público para o preenchimento dos seus quadrospermanentes.

(Propo sta nº 9)

CNPE - Tornar o CNPE - Conselho Nacional de Política Energética uma realidade que elimine asdistorções atuais onde a ANP atua livre em todas as frentes como se não existissem políticas nacionaispara o segmento; / Reorientar a ANP, de acordo com a nova política de governo para o segmentopetróleo, para eliminar o tratamento diferenciado negativo, até aqui recebido pela Petrobras; / Paralisar osprocessos de licitação de novas áreas de concessões exploratória, para rever e adequar às novaspolíticas do setor a serem definidas no novo governo pelo CNPE; / Uniformizar e tornar realistas osprazos dados à Petrobras para os programas exploratórios e início de produção das concessões;Legislação - Criar grupos de trabalho para rever a Lei Nº 9478 para adequá-la aos interesses nacionais,principalmente no artigo 26 que dá ao concessionário a propriedade do petróleo e gás descobertos, o quecontraria o monopólio constitucional; / Congelar os processos de trocas de ativos e constituição deempresas como, por exemplo, a REFAP ; / Eliminar as barreiras e entraves "legais" que impedem aPetrobrás de oxigenar a quadro de empregados;

(Proposta nº 12)

CNPE - Reorganizar o Conselho Nacional de Política Energética – CNPE para que se estabeleçampolíticas energéticas integradas que melhorem a atuação dos agentes produtivos do setor e queassegurem investimentos que ampliem, de forma sustentável, a infra-estrutura do País;ANP - Redirecionar a atuação da ANP, no sentido de que a mesma priorize suas atribuiçõesespecíficas como órgão regulatório e fiscalizador, deixando para o Ministério das Minas e Energia atarefa de coordenar o planejamento do setor petróleo, de forma integrada com o setor energético; /Rever os critérios adotados pela ANP quanto ao transporte dutoviário e marítimo, com vistas a evitarque o patrimônio da Petrobrás seja compartilhado com outras companhias de forma predatória para amesma e a incentivar novos investimentos no setor; /Retornar o contrato de gestão com mecanismosde controle para minimizar as ingerências políticas na gestão da Petrobrás.

(Propo sta nº 16)

O novo governo, para implementar as mudança e reconstruir o país, precisa recuperaros setores estratégicos como o de petróleo. Por isso, urge a elaboração de um novoplanejamento estratégico para o setor, o redirecionamento da Agência Nacional dePetróleo – ANP, e o reposicionamento da Petrobras como empresa suporte para odesenvolvimento e a soberania do Brasil. / A reconstrução do nosso desenvolvimentopassa pela recuperação dos setores estratégicos da economia nacional, e portanto daPetrobras. O novo governo precisa apreender os dados do setor e reestruturá-lo,reposicionando a Petrobrás, dando vida ao CNPE e redirecionando a ANP.ANP - A ANP como órgão regulador precisa está submetida ao governo, não pode gozar daautonomia atual, sob pena de comprometer o projeto central do atual governo. Por isso,propomos: a . Agência Nacional de petróleo controlada pelo Ministério; b . Que acompetência da ANP seja para estabelecer requisitos técnicos e parâmetros quanto a

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proteção ambiental e à segurança; c . ANP com competência fiscalizadora; d . ANPcompetência para definir política de preço, sem alinhamento direto com o mercadointernacional. Os preços do mercado internacional devem integrar a composição, nãopode ser o elemento definidor. É justo que o petróleo nacional seja fornecidocom o custo real.

(Propo sta nº 17)

Políticas públicas - A interrupção por alguns anos dos investimentos da Fronape namodernização/ampliação de sua frota petroleiros levou o país a um grande déficit deembarcações. Isto implica em um grande gasto anual de divisas com afretamento deembarcações. O Brasil possui tecnologia, matéria prima e parque industrial paraconstrução dessas embarcações. E é um setor altamente indutor de empregos. Énecessário, portanto, uma decisão política de repor a capacidade de transporte que opaís precisa e orientar os agentes financiadores públicos ( BNDS e outros) a negociarprazos e taxas de juros que e viabilizem a ampliação dos investimentos no setor. Ouseja, é necessário que o país invista neste reais setor a fim de economizar divisas! E,sem dúvida nenhuma, a Petrobrás é a grande indutora destes negócios e pode, elaprópria, adiantar recursos.ANP - Qualidade dos combustíveis vendidos nos postos - Este é um papel da ANP. Sabemos claramenteque qualidade está associada a preços. E está amplamente divulgado que existem verdadeira quadrilhasespecializadas em fraudar combustíveis no Brasil Então é preciso uma ação combinada entre a PF-reprimindo o comércio de produtos adulterados - e da ANP, implementando uma fiscalização efetiva.Para isto será também necessário desenvolver e popularizar métodos de análises rápidos, cujosaparelhos necessários fiquem disponível para os interessados nos próprios postos de serviços.

(Propo sta nº 19)

ANP - Considero que, com base nos interesses Nacionais, a ANP deveria, ser agente de regulação dofluxo de petróleo de para o exterior, regulando a exportação de óleo com visão estratégica do controledas reservas brasileiras, não liberando essa missão fundamental à ganância do "mercado" e a interessesexternos. Questão da adulteração de combustíveis: A ANP e PETROBRAS devem ter um compromissode contribuição e transparência total, junto ao Ministério Público, na questão da fiscalização dessaatividade criminosa. Trabalho e emprego: A ANP e e os demais Ógãos responsáveis na esfera Federaldevem regular e efetivar maior controle sobre a Mão-de-obra estrangeira e nacional irregularmenteatuando na Bacia de Campos e demais áreas marítimas, descumprindo livremente as leis trabalhistasbrasileiras. A ANP, conforme programa de governo do Presidente eleito, deve ter papel de incentivo aoemprego através de políticas adequadas.

(Propo sta nº 20)

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RECONSTRUÇÃO DA ESTRUTURA DO SETOR PETRÓLEO - Reexaminar o queocorreu no sentido das privatizações e desenvolver estudos no sentido de restabelecer,de acordo com as conveniências do País, a situação anterior ao desmonte promovidocom a implantação de políticas neoliberais. Planejar estratégias que operacionalizem arestituição à PETROBRÁS dos campos petrolíferos em poder do capital privado.Verticalizar o funcionamento do setor petróleo de forma a operar integradamente,principalmente no tocante à petroquímica. Desmontar o sistema de “unidades denegócios” vigente na PETROBRÁS, eliminando as desintegradoras competiçõesinternas e retornando à prática da cooperação integral.CNPE - Criado pela Lei nº 9478 (do petróleo), o CNPE reuniu-se pouquíssimas vezese, sobre o planejamento energético do País, não tomou decisão alguma. Diretamentesubordinado ao presidente da República, o CNPE é integrado por ministros e presididopelo ministro das Minas e Energia, tendo esse Conselho importância fundamental parao setor energético nacional. Assim é que se faz necessário reorganizar o CNPEobjetivando adequá-lo ao estabelecimento de políticas energéticas integradas visando aracionalização e otimização da oferta de energia de forma a melhor impulsionar aeconomia do País.Desenvolver planos com a participação do ministério das Minas e Energia e do CNPEde forma integrada ao setor energético, possibilitando maior autonomia à novaadministração para o cumprimento das metas preestabelecidas. Rever a política decontratação de consultoria externa, especialmente no tocante aos temas de capitalimportância para o desenvolvimento da empresa, estabelecendo critérios rigorosos nosentindo de restringir ao pessoal interno o acesso e a manipulação de dadosconfidenciais, principalmente nas questões ligadas a assuntos de soberania nacional. /Propiciar condições e estabelecer políticas que visem o desenvolvimento de aliançascom companhias estatais de petróleo, com ênfase nas latino americanas. Buscar aintegração energética através do Mercosul e de acordos com as outras nações daAmérica Latina como um todo, criando condições para o crescimento conjunto dospaíses envolvidos, contrapondo-se às diretrizes da Alca.ANP - Criada para regular o mercado e defender os interesses dos consumidores, a ANP, assim como asdemais agências Reguladoras, vem atuando de uma forma totalmente diversa da prevista. Vendendoáreas petrolíferas descobertas pela PETROBRÁS a preços irrisórios ou dificultando a vida da própriaPETROBRÁS e das empresas nacionais de distribuição e revenda de derivados de petróleo, a ANP temdefendido o interesse das empresas transnacionais em detrimento do País, ao contrário do que ocorre,por exemplo, nos EUA, onde as agências reguladoras realmente e com intransigência defendem o realinteresse dos seus legítimos representantes. Faz-se, assim, necessário que a atuação da ANP sejaredirecionada no sentido de priorizar suas atribuições como órgão regulador e fiscalizador do setorpetróleo, deixando ao ministério das Minas e Energia a tarefa de planejá-lo, organizá-lo e coordená-lodentro das diretrizes maiores do universo energético nacional.SUSPENSÃO DA VENDA DAS ÁREAS DESCOBERTAS PELA PETROBRÁS - Avenda de áreas potenciais, produtoras para empresa estrangeiras, teria que ter umaanálise profunda por parte dos representantes do povo. A ANP vendeu mais de 50áreas em leilão internacional sem a menor análise estratégica do que isto representapara o País. Considerando-se que o artigo 26 Lei 9478 dá a propriedade do petróleoproduzido a quem produzir, esta análise se torna assunto de Segurança Nacional.Bloquear as ações/medidas consideradas danosas aos interesses nacionais emandamento (retalhamento de blocos) e rever a política de concessão; abrir um amplodebate com os vários segmentos da sociedade, no sentido de revisar a atual lei dopetróleo.Legislação - RENACIONALIZAÇÃO DO SETOR PETRÓLEO - Por oportuno, dentretantos pontos a serem reavaliados, é importante lembrar a necessidade de urgenterevisão de critérios no que tange aos transportes dutoviário e marítimo, de forma aevitar que o patrimônio da PETROBRÁS possa, através das práticas decompartilhamento, ser, ainda que parcialmente, repassado para empresas privadas.Não menos importante é a manutenção do controle do setor petróleo em mãosexclusivamente de brasileiros, seja através do Estado ( a ser mantido como controladoracionário) como de acionistas, pessoas físicas ou jurídicas, essencialmente brasileiras.

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Também a retomada de uma política que vise “abastecer o País aos menores custospara a sociedade” não pode ser esquecida, dedicando-se grande atenção à formulaçãodas estruturas de preços de derivados de petróleo, de forma a tornar justa aremuneração de cada segmento, privilegiando o incentivo aos investimentos, em lugardos lucros não dirigidos à sociedade como um todo. / Vale lembrar que a PETROBRÁSé responsável por mais de 80% da produção nacional de óleo consumido no País,evidenciando a irracionalidade de políticas que atrelam preços nacionalmentepraticados às variações dos mercados internacionais. / Revisão dos artigos 26,60 e 64da Lei 9478/97 (lei do petróleo) – o artigo 26 dá “a concessionária que produzir opetróleo a propriedade dele, contrariando o artigo 177 da Constituição; o artigo 60permite que esse proprietário exporte o petróleo que produzir. Nossas reservas,(provadas, prováveis e possíveis) que montam a 19 bilhões de barris e poderiam durar40 anos, podem acabar em menos de 10 anos. O artigo 64 é o que permite àPETROBRÁS a criação de subsidiárias e privartizá-las, contrariando o artigo 37, incisosXIX e XX da Constituição. Para aplicar este artigo, a direção atual da empresa dividiu-aem 40 unidades de negócio e tentou transformar uma delas, a REFAP, na primeirasubsidiária a ser privatizada, através de uma troca de ativos. Além da intenção deprivatizar, essa troca de ativos foi altamente perniciosa para a PETROBRÁS e para oBrasil. Uma ação popular movida pelo Sindipetro-RS, subsidiado pela AEPET, obteveuma liminar suspendendo a operação. A justiça acatou os argumentos dos petroleiroscontra a falta de lisura da operação.Tributação - Um dos pontos importantes a destacar é a absoluta conveniência depadronização do ICMS, cuja alíquota sobre, de estado para estado da federação,variações de até 60%, gerando movimentações fictícias de produtos a fim de permitirsonegações milionárias. /Ainda sobre o ICMS, oportuna se faz uma mudança dacobrança quanto ao local determinante do fato gerador do tributo, pois o petróleo éúnico produto taxado no estado de consumo e não onde é produzido. Faz-senecessário observar que os royalties sobre o petróleo devem ser cuidadosamenteobservados, já que, se por algum lado constituem valiosíssima fonte de receita paramunicípios e estados, por outro são indesejáveis para empresas transnacionais quereceberam concessões em águas profundas.

• Matriz Energética

(Propo sta nº 2)

Redefinição e gestão da matriz energética, compatível com as potencialidades tropicaisbrasileiras de uso da biomassa, das fontes alternativas de energia renovável,posicionada contra o desperdício e favorável à co-geração de energia elétrica pelossetores industrial e agrícola. / Gestão das cadeias produtivas do setor mineral,aprimorando os estudos de impacto ambiental ao longo destas cadeias, para melhorentendimento integrado do meio físico, da biodiversidade e das condições sócio-econômicas, visando o desenvolvimento sustentável.

(Propo sta nº 3)

Termoelétrica - Na Diretoria de Gás e Energia está um dos problemas que afetam nãosó aempresa, mas principalmente a sociedade brasileira. Trata-se da questão deregulamentação da comercialização do gás, visto ser esse o combustível paraoperacionalização das Termelétricas e a decisiva participação da Petrobrás nestemercado estratégico. A matriz energética brasileira,predominantemente dependente de chuvas precisa ser re-avaliada e uma dasalternativas mais baratas, não poluente e controlável seria a produção de energia

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elétrica utilizando o gás como combustível. / E importante que se diga que a Petrobrasfoi obrigada a entrar no projeto de energia elétrica do governo federal e assinoucontrato de risco com duas térmicas, as infelicitadas ENRON e EL PASO, pelo qualcompraria a energia produzida por essas empresas. Como a demanda diminuiu devidoao baixo crescimento econômico pelo Brasil nos últimos anos, aquelas empresas nãoestão comercializando a energia gerada e com isso a Petrobras entra como injetora decapitais em empresas multinacionais e ao mesmo tempo sofre um prejuízo em torno de700 milhões de reais. / É dinheiro que deveria alimentar bocas famintas de milhões dedeserdados brasileiros, milhões de retirantes da seca que não recebem ao menos umaalimentação por dia, por falta de dinheiro (sic), quando na verdade o que falta é fazercontratos em que o interesse nacional esteja sempre presente e não , sucumbir aosinteresses de empresas multinacionais da nação mais rica do planeta. / É mais do queum crime, é um genocídio praticado contra nossos irmão carentes e cuja situaçãoprecisa ser imediatamente revertida e a apuração de tais desmandos deve ser realizadode imediato para apurar responsabilidades. Além disso, a Petrobras optou por umaparticipação minoritária em empresas de gás, estando portanto com um problema decapacidade instalada e necessitando de aumentar o consumo deste combustível numambiente de baixo crescimento econômico e portanto com resultados negativos para acompanhia. / Com as mudanças que deverão ocorrer na Petrobras no novo governo, aDiretoria deverá indicar para essa área de gás e energia um profissional da área commuita sensibilidade para definir estrategicamente uma nova política para essa área.

(Proposta nº 7)

Fontes alternativas de energia - Que a Petrobrás: Investirá na produção de energiasrenováveis tais como solar, eólica e biodiesel e que a utilização de gás natural tenha asseguintes prioridades: Substituição de óleo combustível e diesel na indústria; / Incentivoseu uso nos transportes urbanos; /Incentivo a ampliação do mercado residencial, emsubstituição ao GLP.

(Propo sta nº 15)

Defesa, incentivo, desenvolvimento E USO de tecnologia de fontes alternativas deenergia.

(Propo sta nº 17)

Fontes alternativas de energia - O óleo diesel pode ser substituído por biodisel. Vários países europeusestão com programas avançados de produção de biodísel para mistura ao diesel do petróleo e/ou parauso puro. O Brasil possui enorme potencial agrícola de produção de oleoginosas que poderão serutilizadas na produção de biodísel.(mamona, soja, coco de dendê, etc.). Seu cultivo para este fim teriagrande impacto na geração de empregos agrícolas, em agroindústrias e na valorização de um produtoque hoje é exportado ”ïn natura”. / Um programa de produção de biodísel- a exemplo do que foi oproálcool – poderia a curto prazo ajudar a resolver a dependência do Brasil de importação de diesel. Talprograma deveria envolver uma ação coordenada entre Universidades (tecnologia industrial), a Embrapa(tecnologia agrícola), a Petrobrás ( tecnologia de combustíveis, tecnologia industrial, recursos einfraestrutura) e a indústria (fabricantes de equipamentos). / Outra alternativa tanto para substituição douso de diesel como de GLP é a ampliação do uso de Gás Natural. / É bem verdade que o GN já vemsubstituindo gás de rua em grandes cidades. Mas é necessário ampliar as redes de distribuição a fim deampliar a substituição do GLP. / Por outro lado o uso GNV está se ampliando principalmente emsubstituição a gasolina. É necessário que o governo intervenha no sentido de viabilizar seu uso emsubstituição ao diesel. Isto traria enorme ganhos ambientais nos grandes centros bem com econômicosna medida em que pode reduzir a importação deste derivado.

(Propo sta nº 20)

Fontes alternativas de energia - Reestudo das políticas de produção e consumo do gás naturaladequando-as às diretrizes da política energética nacional. / Reanalisar o gasoduto Bolívia-Brasil, bemcomo o contrato de fornecimento daquele produto a partir da Bolívia, altamente lesivo aos interessesnacionais. É aconselhável o desenvolvimento de estudos no sentido da criação de uma empresa

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dedicada ao aproveitamento de fontes de energia renováveis, tais como a solar, eólica etc, considerandoque o Brasil é, talvez, o país mais favorecido em todo o mundo para o aproveitamento de tais fontes. Seuposicionamento geográfico propicia uma inigualável incidência de radiação solar e sua imensa costa bemcomo as regiões de planaltos favorecem uma ventilação quase que constante. Pois tudo isto, sedevidamente explorado, poderá prover de energia limpa, bem distribuída e a custos razoáveis uma boaextensão do território nacional, substituindo, a médio prazo, o consumo de energia fóssil. Estima-se que opotencial a ser explorado equivale a, pelo menos, 10 usinas de Itaipu, considerando apenas a energiaeólica. Para que se possa realizar projeto a respeito, fazem-se necessárias algumas providências comofinanciamento do BNDES e o apoio tecnológico de centros de pesquisas nacionais como o CEPEL (daEletrobrás) e CENPES (da PETROBRÁS)

• Abertura do mercado

(Propo sta nº 7)Preço dos combustíveis - O alinhamento dos preços dos derivados às flutuações dos preços do óleo nomercado internacional, é questionável diante do fato de que o Brasil está produzindo cerca de 80% dassuas necessidades internas. / Com essa política e com a estrutura de preços de derivados praticada noBrasil, quem menos ganha é a Petrobras, que na sua atividade de refino apresenta uma das menoresmargens do mundo e quem ganha é o segmento de distribuição que apresenta as maiores margens doplaneta. Com essa política ela deixa de cumprir seu papel social de incentivar o desenvolvimentonacional, favorecendo ao aumento da inflação com aumentos de preços. Com essa política ela passa ater a imagem de uma operadora qualquer, e é nessa direção que o governo anterior orientou a suaadministração, fato assumido recentemente pelo seu presidente Francisco Gros em palestra nos EstadosUnidos. O governo Lula deverá definir uma nova política de reajuste dos preços de derivados depetróleo;

(Proposta nº 9)

Definir uma política tarifária de importação, exportação e refino que privilegie o País e sua população,com derivados não alinhados com preços internacionais, e que permita à Petrobrás manter-se nomercado como empresa competitiva nacional e internacionalmente;

(Proposta nº 12)

Rever a política de contração da Petrobrás no mercado interno de derivados, que visava a viabilizaçãode novos entrantes, ao mesmo tempo que induziu a Petrobrás a se compensar no mercadointernacional;

• Geopolítica do petróleo

(Propo sta nº 3)

Busca da autosuficiência - A Petrobrás deve caminhar rapidamente em busca da autosuficiência de sua produção, frente a um consumo crescente e gradual, por ser umameta estratégica de relevância. A dependência do petróleo, fonte de energiapreferencial no mundo ocidental, frente a um contexto de turbulências de uma mundoem que a potencia hegemônica, definindo inimigos no eixo do mal, supera seus própriosobjetivos estratégicos históricos, de natureza econômica e comercial, passando a teruma atuação mais de natureza ideológica fundamentalista, e considerando ainda e porisso mesmo , as turbulências no Oriente Médio, exigem da Petrobras umademonstração no curto prazo de um modelo de auto suficiência. No entanto, mesmodiante desta premência, é importante em que se leve em conta também as reservasestratégicas de petróleo na nossa plataforma marítima.

(Propo sta nº 7)

O Setor Petróleo será indutor do desenvolvimento industrial e gerador de capacidadetecnológica e empregos para alcançar as metas sociais e ambientais do novo governo.

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(Proposta nº 9)

Estabelecer políticas que impeçam o uso predatório das reservas de hidrocarbonetos descobertas noPaís;No médio prazo, rever o "monopólio" da distribuição de gás das empresas estaduaisque só conseguem agregar custos ao preço final;

(Proposta nº 12)

Propiciar condições e estabelecer diretrizes políticas que visem, não só o desenvolvimento de aliançasentre companhias estatais de petróleo, com ênfase nas latino-americanas, como também a integraçãoenergética no Mercosul e na América Latina como um todo, necessária ao enfrentamento dos desafiosinternacionais, em particular da ALCA; / Estabelecer políticas de alongamento do perfil das reservasnacionais totais de hidrocarbonetos, no território nacional, estejam elas em concessões da Petrobráse/ou de empresas privadas (nacionais ou estrangeiras);

(Propo sta nº 16)

A atividade de Petróleo é estratégica, seu planejamento não pode ser para curto prazo. No momento aPetrobrás atua seguindo a lógica neoliberal, voltada aos resultados, sem que o país siga umplanejamento para o setor energético, do qual o petróleo é parte. Por isso a primeira providência éinterromper o processo de fragmentação e privatização da Petrobrás, enquanto o CNPE elabora oplanejamento energético para o Brasil. Para tanto é necessário: a . Suspender a próxima rodada delicitação de campos produtores; b . Suspensão dos leilões de blocos e células de bacias.A atividade de petróleo deve ser desenvolvida de forma a dotar o país de auto-suficiência, e de alavancaro desenvolvimento da economia, valorizando a engenharia nacional e a tecnologia. Nesse sentido énecessário garantir que os serviços, as contratações e compras sejam feitos prioritariamente, no Brasil;

(Propo sta nº 20)

RESERVAS DE PETRÓLEO - Considerando a finitude das reservas de petróleo,entende-se vital o estabelecimento de políticas visando o alongamento das reservasnacionais de hidrocarbonetos no território nacional, em mãos da Petrobrás. Nestesentido é importante não afastar a conveniência de cuidadosos estudos objetivando areformulação das políticas de transporte e de geração de energia elétrica.

PETROBRÁS

• O papel da estatal

(Proposta nº 1)

A solução que nos parece mais adequada está em fazer da Petrobrás o braço do estado na captação deinvestimentos na área de exploração, nos moldes do que é realizado pelas estatais venezuelana(PDVSA) e norueguesa (STATOIL). Esta experiência foi levada a termo pela Petrobrás tão logo foramdefinidas as áreas a ela reservadas após a quebra do monopólio, quando firmou parcerias de exploraçãocom diversas empresas internacionais de grande e médio porte. / A adoção desse sistema, aliada aprazos adequados para o desenvolvimento de projetos exploratórios e uma carga fiscal que estimule oinvestimento de risco e as encomendas de serviços e equipamentos no Brasil, permitirá que a estatallidere associações com empresas de grande porte para explorar áreas de nossas bacias sedimentaresque vêm sendo descartadas no modelo atual. Não resta dúvida de que este caminho representa arenúncia aos bônus exigidos às empresas adquirentes de concessões, mas, em contrapartida, conduziráa investimentos maiores e ampliação de postos de trabalhos qualificados no País, que de outra forma,tenderão a reduzir-se com a perpetuação do modelo atual de exploração de petróleo.

(Propo sta nº 3)

Para implementar as necessárias mudanças em uma empresa do porte da Petrobrás épreciso antes de mais nada conhece-la, e para isso precisamos de uma avaliaçãosituacional. A Petrobras atual tem como missão " Atuar deforma rentável nas atividadesda industria de óleo, gás e energia, tanto no mercado nacional quanto no internacional,fornecendo produtos e serviços de qualidade, respeitando o meio ambiente,

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considerando os interesses dos seus acionistas e contribuído para o desenvolvimentodo país." Penso que acrescentar "... considerando os interesses nacionais e dos seusacionistas..." é mudar substantivamente, pois que nesta nova etapa que vamosvivenciar os interesses nacionais, estratégicos, devem estar prioritariamente à frentedos interesses dos seus acionistas, sem contudo entrar em conflito com o que umaempresa deve dar de retorno aos seus acionistas.Estatuto - Ainda no c da Gestão Corporativa é preciso olhar crítico em relação àcomposição de um novo Conselho de ADMINISTRAÇÃO, um colegiado presidido peloMinistro de MME e composto por outros representantes do Executvo e de indicações dainiciativa privada. Esse colegiado é responsável pela orientação geral dos negócios dacompompanhia, aí incluidos a definição da missão, objetivos estratégicos, diretrizes,aprovação de planos e avaliação de resultado. / Portanto uma super estrutura de altarelevância para os rumos da Petrobras e daí que devemos ter critérios bem definidos naescolha dos seus participantes, guardadas as necessárias orientações estatutárias,sempre tendo em mente um novo Governo mudancista e com o foco no social. /

(Propo sta nº 4)

Responsabili dade social - Realizar mais trabalhos nas comunidades carentes ondeexista atividade da companhia, desenvolvendo-as.

(Propo sta nº 7)

Que a Petrobrás: “Seja um instrumento do desenvolvimento nacional, que garanta o abastecimento emtodo o país e que priorize a contratação de empresas brasileiras, gerando empregos, implementando ainclusão social”. / Suspenderá as licitações de campos produtores e reformulará a atual Política do Setor./ Suspenderá todo e qualquer negócio que implique em troca de ativos.Respon sabilidade social – Que a Petrobrás: Colocará à disposição de outros órgãos do governo federala sua tecnologia, infra-estrutura e recursos humanos de forma a contribuir para a solução da questão daágua no nordeste e quaisquer outras regiões de seca no país; / Investirá no fomento ao resgate epreservação da cultura brasileira, fomentando o florescer de todas as nossas diferenças culturais,principalmente dos mais esquecidos rincões; / Investirá em programas sociais ligados ao resgate socialdas parcelas mais esquecidas no nosso povo, mesclando os investimentos sociais com o fortalecimentodas culturas regionais, desenvolvimento esportivo, inclusão social de portadores de deficiências, deidosos e da mãe-trabalhadora investindo no patrocínio de creches e pré-escolas em todo o Brasil; /Modificará radicalmente os eixos das campanhas publicitárias das empresas do Sistema Petrobrásvinculando os investimentos publicitários aos investimentos nos programas culturais e sociais; / Adotarácritérios éticos, de transparência e de sustentabilidade ecológica e social para o repasse e uso derecursos para ONG’s, em especial os relativos a multas e compensações ambientais, bem como osoriundos de Termos de Ajustamento de Conduta ( TAC );

(Proposta nº 9)

A NOVA PETROBRAS será vista como: Integrada em toda a cadeia produtiva: exploração, produção,transporte, refino, importação/exportação, distribuição e petroquímica; / Instrumento estratégico deaplicação das políticas energéticas nacionais, definidas no CNPE; / Instrumento estratégico da soberaniada nacional; Ágil, rentável, competitiva e cidadã; / Instrumento de desenvolvimento nacional com aaquisição de materiais, equipamentos e serviços, sendo feita, preferencialmente, no Brasil;

(Proposta nº 12)

Resgatar a Missão original da Petrobrás como um braço de desenvolvimento do Estado, preservando-a e consolidando-a como empresa estatal de energia, inserida no planejamento energético nacional ecomprometida com o desenvolvimento brasileiro, com a retenção da capacidade tecnológica autóctonebem como da recuperação de capacidades perdidas a partir dos anos 90; / Redirecionar o enfoqueempresarial da Companhia, de forma que o mesmo não fique restrito à visão financeira, voltado para amaximização dos benefícios de curto prazo dos acionistas, substituindo-o por uma visão de longoprazo, que contemple também os interesses dos demais atores interessados no desempenho daPetrobras, sejam eles os clientes em geral, os empregados, os Governos federal, estaduais e

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municipais e, acima de tudo, a sociedade brasileira como um todo, consolidando a Petrobrás comouma empresa estatal integrada, verticalizada;Geração de emprego e indução da indústria nacional - Priorizar a compra de produtos econtratação de serviços no mercado nacional, incentivando nossos estaleiros, empresas de engenhariae fabricantes nacionais e a contratação e qualificação da mão de obra nacional;Estatuto - Promover, de imediato, uma reforma estatutária, que permita corrigir o modelo de gestãocorporativa atual, dentro da visão definida no item anterior;

(Propo sta nº 15)

Garantir o abastecimento, em todo o território nacional, de petróleo, gás e derivados. /Fomentar o desenvolvimento econômico, notadamente o industrial, do país. / Fomentaro desenvolvimento científico e tecnológico, do país, incluindo aí o desenvolvimento daengenharia nacional. / Para atingir os objetivos acima, será necessário o resgate,especialmente em nível interno, de valores fundamentais, quais sejam: Democracia nasrelações de trabalho; Transparência gerencial em todos os níveis; Ética nas relaçõesinternas e externas./ É essencial, portanto, democratizar e também “desprivatizar” aempresa para que ela possa desempenhar seu papel constitucional e político. Priorizara realização de obras no Brasil com mão-de-obra brasileira, em atendimento ao seupapel histórico e estratégico, conforme explicitado no início deste documentoGeração de emprego e indução da indústria nacional - As contratações deverão sersegmentadas por contraposição de interesses. Ou seja, separar os contratos de projetoexecutivo (com acompanhamento da montagem e entrega), construção & montagem,condicionamento (com acompanhamento do projeto e montagem) etc

(Propo sta nº 17)

É preciso que o Governo Lula devolva à Petrobras o caracter de empresa estatal, quecumpra o papel de abastecer de combustível o Brasil. Mas ela precisa também retomarseu papel de empresa indutora do desenvolvimento econômico e social do País. APetrobrás possui um enorme papel social no Brasil. É a maior arrecadadoras deimpostos e taxas diversas. Além disso, é uma grande compradora no mercado nacionale uma grande patrocinadora de programas ambientais, de esporte e lazer, etc. Masultimamente, na política de compra pelo menor preço, muitas vezes tem priorizadoaquisições no exterior. É preciso rever esses parâmetros. Obviamente que semdesconsiderar o fator preço, deve ter uma política de compras que priorize ofortalecimento da indústria nacional.Respon sabilidade social - Em uma empresa que contribui com sua capacidade tecnológica einfraestrutura na resolução de outros problemas industriais do país, como seria um eventual programade produção e utilização o biodisel. Ou ajudar na solução de alguns problemas sociais como seria o casode associar-se a ANA e disponibilizar a sua estrutura de perfuração de poços e conhecimento geofísico adisposição do país para localizar água e perfurar poços visando ao combate à seca no Nordeste.

(Proposta nº 18)

Estatuto - Alterar o estatuto da Petrobras para garantir a participação dos trabalhadores nos Conselho deAdministração e Fiscal da Petrobras.

(Propo sta nº 19)

Retomar o participação da Empresa na produção e mercado de fertilizantes e insumosagrícolas, como agente estratégico catalizador da produção nacional nesse setor, deforma a contribuir para a redução dos custos de produtos agrícolas, que hoje oneram einviabilizam a produção, principalmente pelos médios e pequenos produtores, quasetotalmente dependentes de empresas multinacionais estrangeiras, contribuindo,também, para a geração de empregos.

(Proposta nº 20)

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RESGATE DOS OBJETIVOS ORIGINAIS DA PETROBRÁS - Verifica-se a absoluta eurgente necessidade de reposicionar a PETROBRÁS como um dos mais importantesinstrumentos de desenvolvimento do Estado, preservando-a e consolidando-a comoempresa estatal de energia inserida no planejamento energético nacional ecomprometida com o desenvolvimento do País, com a retenção da capacidadetecnológica antóctone que ainda detém, bem como da recuperação de capacidadeperdidas ao longo dos últimos 12 anos.Estatuto - Providencie a imediata substituição dos membros do Conselho de Administração daPETROBRÁS cuja totalidade se posiciona em conformidade com interesses divorciados daquelesvoltados para o bem a sociedade brasileira como um todo. Selecionar para as funções de Diretoriapreferencialmente empregados e/ou ex-empregados da empresa, cuja competência, dedicação e defesado interesse nacional já tenha sido indiscutivelmente comprovados ao longo do tempo. Promover anomeação de um membro do Conselho de Administração de acordo com escolha dos empregados,conforme disposição estatutária. / Prover as vagas do Conselho Fiscal de pessoas absolutamenteindependentes e compromissadas apenas com o patrimônio e os interesses nacionais. / A retomada daprática dos contratos de gestão com mecanismos de controle ressalta como medida francamentenecessária à revitalização da empresa, livrando-a das investidas políticas de pessoas ou setores quenada têm a ver com o interesse nacional. / Há que também pensar em reforma estatutária visando acorreção de modelo da gestão corporativa atual, de maneira a redirecionar o enfoque empresarial daPETROBRÁS, evitando excessiva subordinação a uma visão financeira voltada para a maximização dosbenefícios de curto prazo aos acionistas. Não é possível desprezar os enfoques de longo prazo quecontemplem os interesses dos demais atores interessados no desempenho da empresa, sejam elesclientes, empregados, governos (federal, estaduais e municipais) e, acima de tudo, a sociedade brasileiracomo um todo.

• A gestão

(Proposta nº 1)

Com relação ao mercado de trabalho, a abertura de nossas áreas sedimentares àexploração por empresas internacionais não implicou num incremento de ocupaçãoqualificada de geólogos. Poucas foram as grandes empresas que contrataramprofissionais, especialmente os mais jovens, para atuarem junto aos grupos deespecialistas estrangeiros. A oferta ampliou-se em atividades mais rotineiras e nautilização desses técnicos na venda de pacotes de interpretação. Em que pese ascontradições na sua política de pessoal, continuou sendo a Petrobrás a grandecontratadora de mão-de-obra com preocupação de formar as novas gerações deprofissionais habilitados ao complexo exercício da exploração de petróleo.

(Propo sta nº 3)

Estrutura organizacional - É claro que a partir de mudanças na missão e na Visão daempresa, torna-senecessária sem dúvida um novo agiornamente na sua Gestão, onde cremos seremmais exigentes as mudanças de que tanto falamos. Nesse sentido a organização emUnidades de Negócios não se mostrou uma alteração feliz, por diversas razões, deorigem conceitual, mas também de natureza econômico financeira, de informaçõesestratégicas e até operacional, criando ambientes competitivos no seio da própriaorganização e os prejuízos daí advindos, onde a almejada sinergia não ocorreu.Perfil da diretoria/gerências - Com 5 Diretores eleitos pelo Conselho deAdministração, a Diretoria Executiva é responsável pela Gestão dos negócios dacompanhia. A DE, no nosso entender deve merecer uma profunda modificação em suaestrutura e dos seus dirigentes. / Devemos torcer para que os indicados possam servirà empresa e à sociedade dentro do novo chamamento do Governo Lula, que semperder de vista a importância da Petrobras como empresa e com uma missão bemdefinida, mas agregando novos conceitos e diretrizes para uma nova companhia depetróleo nacionalista, e com profunda comunhão com os legítimos interessesestratégicos nacionais, os quais devemos aí incluir a retomada do crescimentoeconômico sim, mas empregar todos os esforços em tornar os lucros da Petrobras

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também disponíveis à sociedade brasileira como um todo e corrigir as dívidas históricascom as classes menos favorecidas. / Portanto aliar a excelência técnica dos novosDiretores a uma história de vida ilibada e participativa na luta pela solidariedade, pelotrabalho pelo social, pela conduta retilínea, é uma meta ambiciosa e desejável para onovo perfil destes que vão tomar as rédeas da Petrobras no governo Lula.Política de segurança - No campo da Gestão em Segurança, Meio Ambiente e Saúde,re-estruturada a partir dos graves acidentes ambientais da baía de Guanabara e noParaná, e com um astronômico montante de dinheiro gasto, não se mostrou eficiente,visto que, a par da diminuição do número de acidentes com perda por homens/horatrabalhadas, o que ficou evidente e constrangedor para a companhia e seusempregados foi o número recorde de acidentes fatais, em número de 30 em dois anos,o que demonstra uma importante e necessária correção de rumos da gestão eoperação do SMS, que não pode se ater apenas e tão somente tratar os efluentes,diminuir resíduos, instalação de CDAs,tudo isso importante, mas o trabalho tende a se perder se a preocupação com o homeme sua interação com o trabalho não for o alvo principal de qualquer campanha,programa ou diretriz de segurança industrial, respeito ao meio ambiente e qualidade devida. / Em relação à Saúde Ocupacional, temos visto que a Petrobrás não possui umsistema de Saúde Único, mas, vários sub-sistemas fragmentados em diversos órgãos esetores, não produzindo por isso mesmo um elenco de resultados favoráveis à melhoriada qualidade de vida por um lado, e por outro, a diminuição de acidentes, além de nãointerferir no processo SAÚDE - DOENÇA, apenas e tão somente atuando em áreasestanques e apagando incêndio. / Penso que urge uma re-estruturação nesta área deSaúde, pensando um Sistema de saúde Petrobras, único, nacional, comdescentralização operacional, em três áreas de atuação:OCUPACIONAL/PREVENTIVO - ASSISTENCIAL/OPERACIONAL -DOENÇA/RECUPERAÇÃO, com foco nos resultados de melhoria da qualidade de vida,mas sem perder de vista o custo, muito grande atualmente e sem controles eficientes,apenas atuado como fonte pagadora inesgotável, embora dona de um mercado que nomínimo garantiria à Petrobras condições de negociação mais favoráveis.

(Propo sta nº 4)

Política de RH - Readmissão dos demitidos. / Reintegração do pessoal da Interbrás ePetromisa. / Realização de concurso especial para empregados especiais(contratados), efetivando-os. / Composição da nova diretoria da Petrobrás comempregados ou ex-empregados da companhia, que conheçam a sua história e estejamcomprometidos com o objetivo de torna-la maior.

(Proposta nº 5)

Política de RH - Linearidade da PLR na Petrobrás. Esta é uma questão crucial a ser resolvida, tanto éque a gerência busca desvincular do acordo coletivo para manipular mais facilmente, os gerentes /amigosestão enchendo os bolsos, houve uma redução brutal da força de trabalho o efetivo está o mínimo domínimo e os recordes de produção foram batidos seguidamente e temos que nos contentar de vergerentes ganhado mais de R$ 100.000,00 (CEM MIL REAIS) e os demais se contentam com migalhas. Éo ROBIN HOOD AO CONTRÁRIO tira-se dos pobres (trabalhadores) para dar aos ricos! / Eliminação dobônus. Este prêmio que era para contemplar as pessoas que tiveram um bom desempenho na suaatividade, com a situação inflacionaria da era FHC, virou um privilégio das gerências, onde 70% deles(PASMEM !) tem direito e os outros 30% se torna em objeto de manipulação, onde ganhamsupervisores, coordenadores , e demais amigos deles, não estou falando de empresa privada e sim daPETROBRÁS, que tem compromisso com a sociedade e por isso este privilégio tem que ser extinto! /Reestruturação do Plano de Cargos e Salários. Além da brutal redução do efetivo de trabalho na eraFHC, ainda criaram mecanismos onde a ascenção dentro da empresa ficou dificultada, pois ao eliminar oconcurso, as promoções por indicação só se davam entre o grupo de amigos, ligados ao chefe, o que vaide encontro a transparência e a própria imagem da companhia e o clientelismo proliferou e por issoreivindicamos concurso interno já! / Avanço de nível. Este foi o ítem que houve um maior retrocesso,antes recebiamos o nosso avanço de nível em 12, 18 ou 24 meses ai criaram uma forma mirabolante deatrelar o avanço de nível ao desempenho, mas o resultado bom ou ruim , a gerência é imune, sempre

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recebem e só penalizam os outros! e ainda com cinismo dizem que estão se adequando às práticas domercado, desde que eles não sejam atingidos. se o governo LULA, quer mesmo acabar com privilégios egovernar para a maioria que colocou ele no poder, que o próximo presidente da empresa seja sensível aestes problemas e não é preciso criar novas verbas, e sim distribuir a todos o que a todos pertencem, eimpedir o legislar em causa própria e ainda com fachada de que é o melhor para a PETROBRÁS (Não dápara levar a sério esta mentira). (Proposta nº 6)

Perfil da Diretoria - ÉTICA DO CORPO GERENCIAL: Os valores predominantes naestrutura de poder da maior empresa do País parecem ter sido forjados ainda nos anosda ditadura militar, pouco tendo evoluído desde então, senão no sentido daconcentração de poder no corpo gerencial, e diluição da participação e influência dosórgãos técnicos, nas tomadas de decisões./ Desde o Governo Collor, acentuou-seainda o descompromisso com a lealdade e boa fé negocial, nos tratos coletivosinstitucionais. Sem exceção alguma, os principais últimos negociadores da empresa (AriCardoso, Clotário, e José Lima), primaram pela sistemática inobservância para com opactuado, e pelo desrespeito para com o processo negocial, não raro dedicando aosrepresentantes dos trabalhadores arrogância e desqualificação./ São urgentes,portanto, medidas de transformação cultural que contribuam para a concreta realizaçãomaterial dos valores éticos inscritos no Código, editado internamente pela Empresa. /Não basta que a Petrobrás tenha um belo Código de Ética. É preciso realizá-lo,tornando concretos, no cotidiano das relações internas, os valores ali inscritos./ Estatransformação ética depende de dois fatores fundamentais: ser inserida como pontoprogramático prioritário, na agenda da próxima administração da Empresa (PetrobrásDecente!); contar com um perfil senão correspondente, ao menos compatível, dospróximos Presidente e Diretores, e Gerentes-Gerais, da Petrobrás. /PRERROGATIVAS GERENCIAIS: Longe de uniformizar um padrão procedimental, asuperlativização da figura dos gerentes contribuiu, concretamente, para adesestruturação política interna da empresa. De pouco vale, atualmente, um claro ebem definido sistema hierárquico, onde cada empregado, além de bem conhecer suasatribuições, saiba a quem direcionar esforços que contribuam para o contínuoaperfeiçoamento do fazer profissional./ A isto se sobrepõe o atual sistema de relaçõespessoais, que entrega aos gerentes amplas prerrogativas de reconhecimento deméritos, ou de exercícios persecutórios, uns e outros arbitrariamente fundamentadosem critérios crescentemente subjetivos e personalistas. / Ao não se modificar esteestado de coisas, crescentemente haverão tantas "Petrobrás" quanto forem asgerências, cada uma com uma prática de relações humanas diferenciada. / Importarepensar, com urgência, a propriedade de se delegar tanto poder às gerências, assimcomo deve ser revisto o atual sistema de remuneração dos cargos gerenciais

Política de SMS - Percebemos claramente algumas opções que devem ser tomadas:Manutenção da política de certificação, ou retorno à política de qualificação? O que naverdade se embute na indagação, é se a Empresa permanecerá apenas perseguindocertificações de padrões (os quais tanto não são por ela elaborados quanto nãonecessariamente atendem às demandas operacionais: veja-se o dantesco exemplo deP-36, perfeitamente certificada, apesar do gritante e fatal erro de projeto no sistema dedrenagem de emergência), ou se ela pretenderá "primeirizar" a formulação de padrõese procedimentos, como anteriormente praticava; / Subordinação ou autonomia do corpotécnico de segurança? Indague-se de qualquer técnico de segurança se o mesmo estáou não sujeito às pressões do gerente que assiste, e se terá a real dimensão dapergunta; / Utilização dos índices de acidentes e ocorrências como critério de rankinggerencial, e de avaliação de desempenho Sabendo-se das manipulações de dados,ocultamento de acidentes com afastamento, e outras distorções geradas, será útilmanter-se esta prática?/

Política de RH - RELAÇÃO DISCIPLINAR INDIVIDUAL: Ante este cenário, as relaçõesindividuais, evidentemente, são as mais autoritárias. Por uma questão de decência,importa que o exercício prático e cotidiano do Poder Disciplinar do empregador (a

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capacidade de punir disciplinarmente o empregado, com advertência, suspensão, oudespedida por justa causa) seja condicionado e adequado às garantias constitucionaisinerentes à cidadania, sobretudo: permitindo-se amplo direito de defesa, de forma a queo empregado tenha tempo hábil para ter ciência das acusações que lhe são lançadas,facultando-se ao mesmo o acesso livre a cópias de toda a documentação pertinente;concedendo-lhe prazo razoável para apresentação de sua defesa; permitindo que sefaça assistir por advogado, sempre que o desejar. /(Proposta nº 7)

Perfil da diretoria/ gerências – Que a Petrobrás: Implantará um NOVO PARADIGMA GERENCIAL, comquadros que possuam credibilidade histórica, visão de conjunto da companhia e vontade de criar umambiente de trabalho que possa causar um CHOQUE DE MORALIDADE E ÉTICA. / Escolherá o novoquadro Gerencial que atenda este perfil de atuação, dentro desta nova ótica das Empresas Públicas aserviço do Brasil. / Escolherá o novo quadro Gerencial da companhia que atenda este perfil de atuação,dentro de uma nova diretriz para erradicar a prática da falta de transparência, nepotismo e do assédiomoral, dentre outras.Estrutura organizacional - Promoverá a reestruturação dos órgãos de AuditoriaInterna de modo a assegurar uma atuação efetiva na melhoria do controle,transparência dos negócios e no combate à corrupção, com a escolha de novo quadrogerencial que atenda este perfil de atuação.Política de RH – Que a Petrobrás: Estabelecerá uma Nova Política de Recursos Humanos, extinguindo aconcessão de bônus de forma privilegiada, a discriminação dos aposentados e dos novos empregados, aperseguição de sindicalistas e cipistas e eliminando o assédio moral como prática de gestão de RH,dentre outros abusos; / Reintegrará imediatamente os demitidos por questões políticas; / Convocarátodos os aprovados nos Concursos Públicos realizados nos últimos dois anos e implantará um programade realização de Concursos Públicos para a total substituição da mão de obra terceirizada em atividadespermanentes por trabalhadores efetivos. Tal programa deve ter como meta a substituição, a cada ano, de25% da atual mão de obra hoje terceirizada; / Estabelecerá de imediato um piso salarial para qualquertrabalhador dentro das instalações da companhia; / Implantará o fim à política de terceirização, conformeos dois itens anteriores;Política de SMS – Que a Petrobrás: Suspenderá todo e qualquer negócio que implique em troca deativos; /Implantará de imediato um novo modelo de gestão que valorize a nossa mão de obra e aEngenharia Nacional, evitando que sejam feitos no exterior os serviços referentes a projetos, construçãoe montagem de plataformas de petróleo, como foi o caso da P-36; / Adotará novos procedimentos deEngenharia desde a fase de projetos, construção e montagem de qualquer empreendimento, para evitaracidentes como foi o caso nos últimos anos, e confirmado em relatórios do CREA – RJ e CREA – PR; /Aumentará o rigor nos processos de certificação de suas unidades operacionais e use a competência dosCREA’s regionais, tendo em vista os grandes acidentes em unidades certificadas, como foi o caso daReduc em janeiro de 2000 e a REPAR, em julho de 2000 e da P –36 em março de 2001; / Implantaráuma nova política de informação quanto à Segurança no Trabalho e que a transparência para ostrabalhadores e a sociedade seja permanente e de fato, conforme os parâmetros do caderno temático"Combate à corrupção"; / Implantará uma política efetiva de Segurança no Trabalho, garantindo desde oinício das investigações a participação dos representantes dos trabalhadores, através das CIPAS e dasentidades sindicais nas análises e apurações de todos os acidentes; / Aumentará os investimentos naÁrea de Manutenção e adote uma nova contabilidade ambiental, inclusive incluindo o ressarcimento dospassivos ambientais e otimize os gastos na Área Ambiental e de Segurança Industrial; / Promoverá umareestruturação da Área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, alocando profissionais legalmentehabilitados para estes cargos;

(Propo sta nº 9)

Para cumprir o papel de agente operacionalizador das políticas nacionais do segmento petróleo e energiaa Petrobrás, além das ações políticas e das diretrizes do governo federal para o segmento, deverá seadequar internamente à nova realidade. A escolha e designação dos novos Conselho de Administração eDiretoria Executiva, deve estar perfeitamente alinhada com as diretrizes do programa de governo do PT,será o ponto de partida da nova Petrobrás que espera-se, venha a incluir na sua gestão, no mínimo, osseguintes pontos programáticos:Rever o Plano Estratégico da Petrobrás à luz das políticas, prioridades e rumos estabelecidos pelogoverno;Estrutura organizacional - Rever o modelo de organização que criou mais de 40 Unidades de Negócioinstrumento, de uma política privatização branca da Petrobrás;Perfil da diretoria/gerências - Reciclar o quadro de gerentes, objetivando obedecer a um perfil deprobidade comprova, alinhamento com as diretrizes e os valores originados das políticas da novaPetrobrás, competência e funcionários de carreira da Cia;

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Rever e auditar todos os contratos de premissas e origens duvidosas, como os daPETRORECÔNCAVO, EMBRIDGE, DUPONT, etc. / Estabelecer e criar grupos detrabalho para auditar e rever as parcerias concretizadas e o estabelecimento de novasregras para as futuras; / Estabelecer e implantar mecanismos de ampliação daparticipação dos empregados no processo decisório;Código de Ética - Rever e implantar um novo Código de Ética.Política de RH - Rever as normas internas de elogios, premiações, avanços de nível, promoções ebônus, para torná-las ferramentas que reforcem e estimulem o trabalho em equipe; / Oxigenar aPetrobrás, por meio concurso público, com a contratação de novos profissionais experientes e recémformados para dar fim a mais de 10 anos sem novas admissões; / Rever criticamente os processos decertificação buscando garantir resultados concretos e não a pura e simples burocratização do trabalho;Reintegração de todos os funcionários demitidos pro motivações políticas, inclusive por atos deperseguição pessoal comprovada; / Fim do sistema de BÔNUS e de promoções obscuras, fim dosprivilégios de gerentes e apaniguados, privilegiar a produção e a produtividade individual de cadatrabalhador. / Promoção automática ao fim de cada faixa salarial; / Modificação da política de avaliação,hoje resumida no GDP, criando um sistema baseado na transparência,ética, participação nas decisões,produtividade, comprometimento de ambas as partes, contínuo; / Término da contratação deaposentados para a mesma função, aproveitando-os para treinamento; / Realizar concursos públicospara substituir os aposentados recontratados; / Para os novos contratados, a equiparação de direitos comos antigos; / Fim de todo assédios moral, com acompanhamento cuidadoso de todos aqueles queexercitem cargos de gerência, direção e supervisão.Política de SMS - Reposição do efetivo de Segurança, operação e manutenção; / Treinamento constantepara o pessoal da segurança e brigada; / Redirecionamento do pessoal da segurança, tirando o papelburocrático da mesma. / Criaçao de um conselho com a participação da Cipa, Sindicato,Empresa,Ministério publico do trabalho,Cesat,Inss,etc, para avaliar os casos de doenças ocupacionais. / Realizaruma política mais consistentes sobre os passivos ambientais, solicitando que a mesma crie um fórum dediscussão sobre os impactos provocados. / As CIPAS devem ser incentivadas e acompanhar com: INSS,Ministério Público e os sindicatos locais nas apurações dos acidentes. / Operacionalizar CIPAS inclusive,por plataformas. /Responsabilizar civilmente os Gerentes por acidentes com vítimas. / Não a terceirizaçãodo SMS / Criação de uma equipe para a discussão de normas regulamentadoras exclusivas sobre aPetrobrás e suas operações./ Especialização das funções de gerentes de SMS na Petrobrás comformação única e especializada. Criação de cursos de complementação para os gerentes de SMS naPetrobrás. / Catalogar e acompanhar os trabalhadores que se aposentam lesionados na Petrobrás. /CIPA totalmente eleita na Petrobrás e manutenção do cipista eleito além de dois anos, se reeleito./

(Propo sta nº 11)

Estrutura organizacional - Que todas as subsidiarias sejam incorporadas a Petrobrás /O fim das unidades de negóciosPolítica de RH - Efetivo mínimo de 48.000 de acordo com a necessidade da Petrobrás/ Concurso público para repor este efetivo/ Fim das tercerizações nos setoresconsiderados essenciais / Política de valorização dos aposentados, não permitindo oretorno do mesmo / nem como terceirizado./ Política de incentivo do primeiro empregodentro das terceirizadas

(Proposta nº 12)

Desenvolver seus planos estratégicos com participação do Ministério das Minas e Energia e doConselho Nacional de Política Energética, de forma integrada ao setor energético, e conscientizar osempregados dos compromissos de longo, médio e curto prazos, dando maior autonomia à novaadministração para cumprimento das metas traçadas. Rever a política de contratação de empresas deconsultoria nas questões centrais e estratégicas, com ênfase nas competências internas daCompanhia e estabelecendo critérios rigorosos para restringir o acesso e a manipulação de taisinformações por parte de terceiros, principalmente nas questões ligadas à soberania nacional;Estrutura organizacional - Reavaliar as privatizações efetivadas, a perda das áreas exploratórias, oSistema de Gás Natural, o avanço das parcerias e a subdivisão da Companhia em UNs (unidades denegócios), eliminando a competição entre as mesmas, optando por uma atuação integrada everticali zada.Política de RH - Resgatar o respeito dos petroleiros em relação às questões empregatícias, de saúdee segurança industrial, limitando a terceirização às atividades não permanentes e não estratégicas,recuperando o efetivo, os salários e o Plano de Assistência Multidisciplinar de Saúde, ampliando asoportunidades de carreira profissional, estimulando a cooperação e o trabalho em equipe ante aomodelo individualista da gestão atual (eliminar: bônus, salários gerenciais descolados dosprofissionais, distribuição de participação nos lucros diferenciada, cotas de promoção), promovendo a

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avaliação dos empregados em todos os níveis (de cima para baixo, de baixo para cima e lateral) comcritérios definidos com a participação dos trabalhadores; / Reintegração de todos os petroleirosdemitidos por motivos políticos (greves), e reverter as punições “brancas” aos que não foram demitidosmas que tiveram suas carreiras congeladas e currículos marcados com punições e faltas nãojustificadas (nas greves);Perfil da diretoria/gerências - Enxugamento das funções gerenciais e implantação de critériosdemocráticos e objetivos para a escolha de cargos, os quais deverão ser exercidos por empregados decarreira, concursados e eleitos e comprovadamente sem nenhuma ligação com “lobbies” externos.

(Propo sta nº 13)

Política de RH - Caso as perdas salariais não venham ser repostas pela Petrobrás no Governo lula, pelomenos seja pago o que diz a lei, ou seja, os abonos concedidos aos ativos sejam estendidos aosaposentados. É bom lembrar que os aposentados que não migraram, poderiam receber o incentivofinanceiro dado aqueles que optaram pelo Plano Vida. Seria mais uma maneira de compensar as perdasdos últimos anos.

(Proposta nº 15)

Estrutura organizacional - Planejar e executar uma nova reestruturação da empresa, dando voz aamplos setores da sociedade. Este processo deverá ser conduzido pelos próprios empregados,principalmente os lotados em cada estrutura a ser reformulada, em consonância com as diretrizes donovo governo./ Incentivo e ampliação das Ouvidorias, com transparência e divulgação de relatórios deatividades.Estatuto - Revisão do Estatuto e de todos as normas, regulamentos, procedimentos, outros estatutos etcà luz da nova direção política do país.Política de RH - Fim das discriminações para com os novos empregados / Valorização do corpo técnicoda empresa, reconhecendo o seu papel de detentor, gerador e disseminador de conhecimento etecnologia. / Acabar com a política de estímulo à subserviência (bônus, enorme diferença entre o RG e osalário normal, decisões por “critério gerencial” etc) / Extinção imediata do bônus e cargos de consultoresaté a conclusão do processo de reestruturação / Critérios claros, negociados, eqüânimes eindependentes de “decisão gerencial” para promoções e atos que possam ser encarados comoconcessão de benefícios, prêmios etc (viagens ao exterior, treinamento, pós-graduação etc) / Reformularcompletamente a política de Remuneração Variável e promoção (GDP, bônus, PLR, consultores técnicos,supervisores, coordenadores, RGs etc) de forma transparente e acordada com os empregados. / Reveras distorções das RGs (reduzir a diferença, "abrir o contra-cheque" etc) / PLR linear com um valormáximo baixo e baseada em critérios claros, negociados previamente com os sindicatos. / Ampliação dacontratação de empregados (sempre por concurso, obviamente), inclusive para redução da terceirização./ Revisão geral do Plano de Cargos e Salários, sempre de forma negociada com os sindicatos.Revisão e auditoria nos contratos de terceirização, para eliminar distorções de preço,necessidade, cessão de tecnologia etc. / Substituição gradual da mão-de-obraterceirizada por mão-de-obra própria nas atividades permanentes da empresa / Noscritérios de pontuação dos concursos, levar em consideração, de alguma forma a serainda estudada, a experiência anterior dos candidatos que sejam trabalhadoresterceirizados já há muito tempo trabalhando nas atividades a serem “primeirizadas”.Perfil da diretoria/gerências - Gerentes setoriais escolhidos dentre os empregados lotados nosrespectivos setores e por estes empregados, através de eleições diretas. / Instituição de conselhossetoriais, formado por todos os empregados de cada setor, com reuniões setoriais periódicas. Efuncionando como um conselho parlamentar, ou seja, uma instância superior ao gerente setorial,inclusive com poder de destituí-lo e empossar novo (sempre conforme o item anterior). / Votação de listadupla ou tríplice para escolha de gerentes executivos / Após um período de transição: Lista múltipla parao presidente da empresa, aos moldes das reitorias das universidades; / Gerentes escolhidos dentre osgerentes setoriais eleitos; gerentes executivos escolhidos dentre os gerentes eleitos e assimsucessivamente até o presidente, que será escolhido através da lista múltipla. / Reuniões periódicas dostrabalhadores da respectiva estrutura funcionando como um conselho. / Instituir audiências com osgerentes executivos e outros níveis.

(Propo sta nº 16)

Estrutura organizacional - Primeirizar as atividades fim dentro da Petrobrás / Rever a contratação dasconsultorias. / Rever e redirecionar o Planejamento Estratégico 2010, feito na atual gestão; / Transformara Petrobras em uma empresa nacional de energia; / Retomar os investimentos; / Reavaliar os processosde certificação, uma vez que as grandes tragédias aconteceram em áreas certificadas;Política de SMS - Garantir programa de manutenção preventiva, realizado com mão-de-obra própria; /Implantação de um programa de segurança, validado pelos trabalhadores e o Ministério Público, quegarantam a vida e a preservação do meio-ambiente.

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Perfil da diretoria e gerências - A próxima direção precisa estar comprometida com: o novo projetonacional; / Erradicação do assédio moral como prática gerencial; / A valorização dos profissionais,recuperando-lhes os salários; / Adoção de uma política de ascensão profissional; / O fim da remuneraçãovariável como política salarial; / A recomposição dos efetivos através de concurso;

(Propo sta nº 17)

Política de Segurança - É preciso que a nova direção da Petrobrás tome medidasimediatas para acabar com os acidentes graves que têm vitimado inúmerostrabalhadores e causado enormes impactos ambientais. A solução deste graveproblema passa por medidas imediatas, de baixos custos, a medidas de médio prazoque exigem altos investimentos. Dentre as de curto prazo devemos destacar: 1 -Valorizar as cipas: garantir a suas constituição em todas as unidades de terra e de marcomo prevê a legislação; e tomar medidas imediatas para sanar os riscos alertadospelos trabalhadores; 2-Reciclar todos os trabalhadores efetivos no que tange àsquestões de segurança nas unidades em que atuam; 3 -Estabelecer patamaresmínimos de horas de treinamento para trabalhadores terceirizados, antes de iniciaremqualquer atividade em qualquer unidade; 4 - Garantir a efetiva participação dosrepresentantes sindicais em comissões de apuração de acidentes e o mais amplodebate sobre os respectivos relatórios ;/E dentre as medidas de médio prazos, devemos destacar: fortalecimento dos setoresde inspeção de equipamentos para atuarem em todas as unidades operacionais;estabelecimento de uma política agressiva de substituição de peças e/ou componentese/ou equipamentos cuja vida útil esteja expirando de acordo com as previsões dosfabricantes ou dos órgãos de inspeção de equipamento da própria empresa.

Política de RH - A Petrobrás hoje vem mantendo seus principais quadros na empresaatravés de uma política de remuneração variável. Com esta política premia algunstrabalhadores ( em geral os quadros gerenciais e alguns técnicos) com bônus egratificações extras, enquanto mantém o quadro geral de pessoal bastante arrochado.Esta política é desagregadora de equipes. / É preciso rever o plano de cargos esalários da empresa e incrementar uma política de pessoal que considere o nível deespecialização necessário em qualquer função na indústria do petróleo por ser umsetor que utiliza equipamentos de altas tecnologias. / A recuperação do poder aquisitivodos salários e o fim das discriminações dos novos empregados são questões urgentespara serem resolvidas. / E por fim, é preciso estabelecer um cronograma de realizaçãode concurso visando a reposição de efetivos e a substituição por trabalhadores efetivosde todas as funções de atividades permanentes hoje desempenhadas portrabalhadores terceirizados.. Nestes concursos, deverá ser pontuado o fatorexperiência, visando a aumentar a possibilidade de efetivação dos trabalhadorescontratados que já tenham experiência nas suas respectivas funções.Estrutura organizacional - É claro que a reestruturação da Petrobras implementada nogoverno FHC visava a preparação da empresa para a privatização. A grande autonomiadas UNs visava a este objetivo. Da ;autonomia das Uns a sua transformação emempresa independente e posteriormente a venda de parte ou todo dela seria umaquestão de tempo. Essa lógica deve ser refeita. Mas qual a organização ideal?Subsidiárias é sempre ruim, ou em alguns casos cabe? As atuais subsidiárias ( comoTranspetro, BR, Petroquisa, e outras) devem continuar como tal , ou devem serincorporadas? Esta é uma discussão que merece ser realizada com cautela, após oaprofundamento dos estudos de prós e contras cada uma das hipóteses. Uma novareestruturação da Petrobras, para que ela melhor desempenhe o papel deimplementadora do desenvolvimento industrial no país no Governo Lula deve serrealizada. Mas esta é uma tarefa para ser executada à luz de profundos estudos..

(Propo sta nº 19)

Reforçar e valorizar a estrutura e o papel dos serviços compartilhados da Empresa,como fatores de redução de custos, integração empresarial e preservação do Know-

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how (logística, telecom, informática, engenharia, outros), Controlar a atuação daschamadas cooperativas que atuam na PETROBRAS de forma a monitorar ocumprimento das leis trabalhistas e romper eventuais protecionismos.

(Proposta nº 20)

Política de RH - Reconstruir as bases que viabilizaram a PETROBRÁS como uma dasmaiores empresas nacionais a partir de diretrizes sadias no setor de pessoal, mediantea eliminação dos diferenciais remuneratórios, especialmente entre as funçõesgerenciais e os demais trabalhadores, bem como revendo as normas atinentes àevolução do empregado nas respectivas carreiras, estabelecendo programas detreinamento constante para todos os níveis, propiciando condições para que o quadrode empregados, através de seus órgãos de representação, possam colaborar com oaperfeiçoamento de normas e técnicas que agilizem o funcionamento empresarial,estimulando a cooperação e o trabalho em equipe, revendo os critérios deremuneração, reintegrando os empregados demitidos por motivos políticos e analisandoas punições não declaradas àqueles que tiveram sua evolução injustificadamentecongelada. Eliminar ao máximo a prática da terceirização de mão-de-obra,aproveitando, tanto quanto possível e através de concurso público, o pessoalatualmente contratado sob aquela modalidade. Buscar o enxugamento das funçõesgerenciais bem como estabelecimento de critérios adequados à seleção dos ocupantesde tais funções, contemplando exclusivamente empregados efetivos.

• A internacionalização da empresa

(Propo sta nº 3)

Em relação à Visão penso que a sua atuação com liberdade de uma corporaçãointernacional foi definida em uma época em que os dirigentes da empresa estavamtomados por um verdadeiro furor de mercado, onde o Estado e os seus cidadãos nãoforam devidamente dimensionados e portanto essa alteração deveria constar tambémnesse enunciado. A perseguida liderança no mercado do cone sul deve ser revista, umavez que a compra de ativos e em outros casos a simples troca, deve se mostrar um erroestratégico da companhia na medida em que a economia desta região do mundo temse deteriorado agudamente nos últimos dois anos, além de uma estabilidade políticacrescente, e portanto, frente a um desafio imposto pela potência hegemônica, viaALCA, nos colocará em franca posição defensiva do ponto de vista comercial. Querdizer, os novos ativos da Petrobras na América Latina, frente a ALCA se tornarão alvosfrágeis que sucumbirão diante das ofertas da ALCA neste terreno.

(Propo sta nº 10)

Como é de conhecimento de todos, a Petrobras possui uma atuação internacional, neste momento,dividida em 3 grupos: Através da Área de Negócios Internacional, a empresa atua em nove países daAmérica e África nas áreas de: Exploração e Produção; Refino, Transporte e Comercialização;Distribuição; Gás e Energia; / Os escritórios de Nova Iorque e Tóquio têm a função de estreitar orelacionamento com investidores internacionais, representar a Companhia em reuniões e eventos, apoiaros empregados que estão no exterior e divulgar a imagem da empresa pelo mundo; / A área de Tradingé a responsável por participar do comércio internacional de petróleo e derivados, incluindo a atuação nasprincipais bolsas de energia mundiais e a realização de operações "over the counter". / A proposta seriaintegrar os 3 grupos em 1, retornando também as atividades exercidas pela antiga INTERBRÁS. /Como a Petrobras deve atuar no exterior ?Com responsabilidade social, respeitando a cultura local de cada país, buscando aremuneração do seu capital investido, empregando preferencialmente trabalhadoreslocais quando houver disponibilidade, respeitando a legislação trabalhista local e na suafalta, garantir os mesmos direitos dos trabalhares brasileiros. /Além disso, quando atuarem parceria com outras companhias, não deve compactuar com políticas imperialistasou que vise apenas explorar riquezas em países com alto índice de pobreza.

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Onde a Petrobras deve atuar ?Preferencialmente na América Latina, onde o Brasil deve exercer seu papel de liderança, ajudando afortalecer o bloco. / Na África, em países que sinalizem disposição em abrir seu mercado ao capitalestrangeiro com o objetivo de promover o desenvolvimento social. / Em nações de língua portuguesa,caso solicitem.

• Diagnóstico e propostas por setor de atuação

Refino

(Propo sta nº 9)

Retorno aos investimentos em novas refinarias para adequar o perfil de refino ao mercado mediato e ànatureza do petróleo pesado das descobertas recentes; Investimentos e atitudes no refino: Acelerarinvestimentos para refinar óleos pesados e no hidrotratamento; / Rediscutir o contrato da TERMOBAHIA(fase 2) para garantir fornecimento em utilidades de refino (vapor e energia elétrica) ou modernizarsistema de geração de vapor da Refinaria Landulfo Alves; / Estabelecer novas bases de comercializaçãoda nafta para a COPENE; / Estabelecer novas bases de comercialização da gasolina e de uso de dutospor terceiros; / Concluir o sistema de segregação de efluentes da refinaria para obter-se a excelênciaambiental; / Priorizar investimento no armazenamento de derivados (tanques e esferas) para propiciarganhos e flexibilidade operacional. / Ampliar investimento na FAFEN para apoiar as políticas agrícolas donovo governo, em especial o PRONAF.

(Propo sta nº 12)

Ampliar e adequar o parque de refino nacional aos tipos e quantidades de óleos dos nossos campos deprodução e eliminar as restrições para crescimento da Petrobrás nesta atividade.

(Proposta nº 16)

Ampliação do parque de refino, direcionado ao nordeste;

(Proposta nº 17)

Adaptação do parque de refino nacional a fim de otimizar a produção de GLP e Dieesel, derivados quehoje são importados pelo Brasil; Isto dependerá de avaliação técnico-econômica que o próprio corpotécnico da Petrobrás , através de seu Centro de Pesquisas e do Serviço de Engenharia poderão fazer.Este caminho poderá se constituir em uma prioridade na eventual construção de novas unidades derefino no País.

(Proposta nº 20)

Ampliar urgentemente o parque de refino nacional e adequá-lo à produção de óleo dos camposbrasileiros, ao mesmo tempo eliminando quaisquer restrições ao crescimento da PETROBRÁS no setor.Rever a política de contratação praticada pela PETROBRÁS no mercado interno de derivados depetróleo, outorgando-lhe a flexibilidade necessária à priorização dos interesses nacionais no sentidomais amplo possível. Direcionar o esforço no aumento do refino para construção de, pelo menos, duasrefinarias, preferencialmente no nordeste e no sudeste do país, com tempo estimado de 5 anos paraentrar em operação, desde que os estudos tenham início imediatamente. Não é ocioso lembrar que,desde o início de seu planejamento, as refinarias geram empregos, culminando com a criação de 5.000postos de trabalho quando em operação.

E&P

(Propo sta nº 9)

Investimentos e atitudes em exploração: Retornar com os investimentos exploratórios e acelerar odesenvolvimento da produção (ring fences) na Bacia do Recôncavo em prospectos ainda não testados; /Continuar ou acelerar os investimentos em exploração e desenvolvimento da produção de gás nasBacias de Camamu; / Investir em exploração nas Bacias de Jequitinhonha, Cumuruxatiba e Almada em

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águas profundas e ultraprofundas; / Retornar à Bahia a decisão de realizar trabalhos técnicos e a gestãodos investimentos em exploração em águas profundas e ultraprofundas, cujos montantes e prioridadesseriam decididos em fóruns nacionais, a exemplo de modelos adotados no passado próximo, quepropiciou a descoberta de recursos possíveis de dar ao Brasil a auto-suficiência almejada;

Dutos e Terminais

(Propo sta nº 16)

Dutos e terminais próprios devem servir à Petrobras e não às operadoras concorrentes;

(Propo sta nº 20)

Promover a construção dos gasodutos Coari-Manaus e Coari-Porto Velho. O primeiro porque propiciariasensível queda no custo de transporte de gás natural de Urucu para Manaus, favorecendo a criação denovo pólo petroquímico bem como geração de energia elétrica atualmente obtida com o consumo de óleodiesel, além do que reduzir-se-ia bastante o tráfego de barcaças no Rio Solimões. O segundo eliminariaos problemas de geração de energia elétrica em Rondônia, além de criar condições para odesenvolvimento de parque industrial com a criação de grande quantidade de empregos.

Distribuição

(Propo sta nº 7)

Buscará formas de ampliar a participação da BR - Distribuidora no mercado decombustíveis, inclusive GLP e GNV;

(Propo sta nº 9)

Retorno e ampliação da participação na distribuição de gás;

(Proposta nº 17)

Perda de faturamento na venda final (Participação da BR no mercado) - Esta é a velha questão de comodesprivatizar o Estado Brasileiro. Grande parte dos produtos obtidos pela Petrobrás em suas refinarias érepassada para empresas distribuidoras – as maiores delas multinacionais – que revendem essesprodutos aos consumidores finais, com grande margem de lucro e sem risco! / Para diminuir essebenefício da estatal para com as empresas privadas há uma solução. Desenvolver uma política agressivade disputa de mercado por parte da BR distribuidoras. Isto pode ser feito, por exemplo, com uma políticade preços. Que a BR reduza suas margens beneficiando o consumidor final. / E através de uma políticamais agressiva de ampliação de sua rede de postos. / Outra questão a se discutir sobre o papel da BR ésua eventual entrada na comercialização de GLP. Hoje a população paga pelo GLP quase três vezes opreço que a Petrobras vende para as distribuidoras. Ou seja, elas ficam com uma grande margem delucro. Porque não seengtrar nesse mercado,contribuindo pra a redução de preços finais e aumentando alucratividade da Petrobras?

Petroquímica

(Propo sta nº 7)

Ampliará seus investimentos na Área Petroquímica como forma de valorizar seusprodutos, avaliando a melhor forma de fazê-lo: se através da PETROQUISA ou sediretamente através da “holding” ;

(Propo sta nº 9)

Reorientar a Empresa para retornar ao segmento petroquímico; / E atendendo aosparâmetros de desenvolvimento consolidado, voltar a investir no setor petroquímico equímico como empresa integrada em toda a cadeia produtiva do setor petróleo, e assimdar à empresa escala e status compatíveis com que se deseja para a Petrobras. /

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(Propo sta nº 12)

Retomar as atividades na Área Petroquímica de forma integrada ao refino, inclusivecom a implantação do Centro de Pesquisas da PETROQUISA;

(Proposta nº 17)

Participação da Petrobras na cadeia Petro (e gás)química - Para as empresas do setor petróleo aparticipação em indústrias que utilizam derivados como matéria prima é uma forma de agregar valor aseus produtos, aumentando, portanto, sua rentabilidade. A Petrobrás, no entanto, a partir do gov. Collor,foi praticamente afastada do setor petroquímico. Voltou, no entanto, a ser chamada a participar comcapital e tecnologia, para viabilizar o pólo Gás-químico de Duque de Caxias. E hoje a participação daPetrobrás neste setor da cadeia produtiva se dá por dois caminhos. Por um lado ainda existe aPetroquisa cuidando da participação da Petrobrás em várias empresas do setor petroquímico brasileiro.Por outro lado, existe outra estrutura, funcionado como área de negócios da Petrobrás, que estuda eopina sobre a participação em empreendimentos como o pólo Gás Químico de Caxias. A futura direçãoda Petrobrás precisa, portanto: unificar essas duas estruturas numa só; estudar formas de aumentar aparticipação da Petrobras neste setor produtivo como forma de valorizar seus próprios produtos

Geração de energia

(Proposta nº 9)Estabelecer um programa de investimentos e de alianças empresariais que viabilizem a entrada efetivano segmento de geração e distribuição de energia;

Pesquisa

(Proposta nº 7)

Que a Petrobrás: Fortalecerá o seu domínio tecnológico, valorizando o CENPES como supridor dasdemandas tecnológicas de seus órgãos fins, além dos serviços de engenharia, telecomunicações,informática, materiais e equipamentos dentre outros;

(Proposta nº 12)

Reconstruir as bases que viabilizaram a Petrobrás: investimento em recursos humanos, garantindo ascompetências necessárias aos negócios existentes e para os novos negócios; desenvolvimento deparcerias com as universidades e as empresas brasileiras; investimento em tecnologia e engenharia,dando prioridade e estímulo para o CENPES. Manter o CENPES como centro de pesquisas cativo daPetrobrás;

(Propo sta nº 16)

Resgatar o papel do CENPES e redefinir as verbas para investimento em estudo e pesquisa; / Retomar apolítica de formação, especialização e valorização dos seus cientistas;

(Proposta nº 17)

Fortalecer o domínio tecnológico da Petrobrás - Significa fortalecer o seu Centro de Pesquisas,sobretudo seu serviços de Engenharia Básica e a atividade Engenharia - ( ex- Segen) ( hoje bastanteesvaziados)

Engenharia

(Proposta nº 7)

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Que a Petrobrás: Implantará de imediato um novo modelo de gestão que valorize a nossa mão de obra ea Engenharia Nacional, evitando que sejam feitos no exterior os serviços referentes a projetos,construção e montagem de plataformas de petróleo, como foi o caso da P-36;

(Proposta nº 14)

O modelo de gestão implantado pelo governo atual na Petrobras, conseguiu desmantelar todo o acervotecnológico nas áreas de Exploração/Perfuração/Produção e Engenharia, desenvolvido na Empresaatravés de vários anos em trabalhos em operações terestres e marítimas, com reconhecimentointernacional da capacidade técnica da Petrobras. / Tal processo de desmonte, deu-se através demudança discutível na estrutura organizacional da Empresa com deslocamento de todos os engenheirose técnicos especialistas em diversas áreas, para funções meramente burocráticas sem nenhumacorrelação com sua formação profissional e extinção de orgãos chaves (ver por ex. o caso do exSEGEN). / A intenção, como pudemos acompanhar, era tornar a empresa dependente daquelastecnologias e entregar a terceiros a condução das operações, transformando a Petrobras numa meragerenciadora de contratos. / Considerando como fundamental que uma empresa como a Petrobrasprecisa dominar, através de seus empregados, a tecnologia de petróleo de ponta a ponta e desenvolvernovas através de seus orgãos competentes, sugerimos que seja colocado na pauta de discussões arevitalização do desenvolvimento tecnológico pela mudança na estrutura atual dos orgãos operacionais,resgatando assim o que consideramos um dos maiores acervos da nossa Empresa.

Materiais e Equipamentos

(Propo sta nº 6)

COMBATE À CORRUPÇÃO E TRANSPARÊNCIA NA CONTRATAÇÃO Urge ainda aformulação de mecanismos que assegurem maior transparência na contratação deserviços e materiais, ponto sensível no contato entre a Petrobrás e a comunidade,sobre o qual incessantemente circulam rumores./ O compromisso de uma novaadministração com este ponto se tornaria claro com medidas imediatas, tais como arealização de auditorias específicas, em algumas setores e contratos, cujas práticasquestionáveis foram denunciados pelas entidades sindicais às duas últimaspresidências da Empresa, e sobre os quais nenhuma providência foi tomada.

(Propo sta nº 8)

A área de fornecimento de materiais e equipamentos deve ser renacionalizada comestímulo para que surjam industrias nacionais para produção de materiais e/ouequipamentos.

(Propo sta nº 9)

Com o objetivo de fortalecer a empresa nas diversas regiões dentro do seu plano geral,deve ser feita ampliação da exploração e produção de petróleo e derivados através demaiores de investimento, para o fomento do desenvolvimento industrial local, atuandopara diminuir as diferenças regionais e sociais; / Na compra de equipamentos ouinstalações no exterior, analisar quais os componentes que podem ser fabricados noBrasil de forma a fortalecer o mercado local; / Rever política de aquisição de materiais econtratação de serviços, inclusive projeto e construção de plataformas;

(Propo sta nº 17)

Na construção de uma plataforma outros fatores além de preço são determinantes parase decidir onde encomendar. Dentre esses outros fatores, o principal é o tempo deentrega da encomenda. Atrasos significam deixar de produzir, e portanto, continuar

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importando petróleo, com custos para a sociedade como um todo. No caso dasplataformas já em processo de contratação no exterior, ter-se-á que reavaliar apossibilidade jurídica de rescindir os contratos já efetuados e a viabilidade técnica-econômica de construí-las aqui. Da mesma forma, é preciso um estudo do parque deconstrução naval brasileiro para se verificar que deficiências devam ser superadas a fimde torna-lo capaz de fornecer os equipamentos que a Petrobrás (e eventualmenteoutras empresas) precisarão no curto prazo para dar conta do aumento de produçãonacional de petróleo.

(Proposta nº 20)

Priorizar a compra de produto e contratação de serviços em empresas genuinamente brasileiras,especialmente nas áreas da construção naval e engenharia de petróleo, desde a construção deRefinarias à fabricação de peças e equipamentos, de forma a restabelecer o desenvolvimento outroraalcançado, quando o Brasil chegou a contar com cerca de 5.000 empresas dos ramos citados,atualmente reduzidas a apenas 5.

Tecnologia de informação

(Proposta nº 7)

Que a Petrobrás: Reavaliará a sua Política de Informática; / Estudará a viabilidade de implantação do“Software Livre” (Projeto GNU – Linux) para a toda a área de Tecnologia de Informação, com o objetivode mais liberdade de soluções internas, mais segurança dos sistemas e uma drástica redução de custos;

(Proposta nº 8)

Produtos e Serviços - O foco de ação da TI se concentra no atendimento das áreasrelativas à Alta Administração, a Área Corporativa, a E&P (Exploração e Produção), oABAST (Abastecimento), área de Serviços (Materiais, P&D-CENPES, SMS –Segurança, Meio Ambiente e Saúde, Engenharia e Serviços compartilhados),Internacional (Braspetro, Planejamento e Serviços Internacionais, E&P Internacional,Gás, Energia e Engenharia Internacional), Financeira (Petros, Contabilidade,Financiamento de Projetos, Administração Tributária, Finanças Corporativas eTesouraria, Relacionamento com Investidores e Planejamento Financeiro e Gestão deRiscos)./ Para um futuro próximo, há demanda de integração do projeto SINERGIA àestrutura da TI corporativa e a implantação do conceito da Apropriação do Custo Total.O projeto SINERGIA tem como objetivo a implantação de um Sistema Integrado deGestão Empresarial (SAP) no Sistema Petrobras. O esforço SAP foi iniciado em junhode 1998, com a proximidade de sua implantação e a demanda crescente de integraçãocom as aplicações existentes, o projeto SINERGIA deverá ser incorporado à TIcorporativa. Percebe-se a necessidade premente de reavaliação de quais módulosrealmente são necessários para a Petrobras melhorar o cumprimento de sua missão. /A Apropriação do Custo Total é um conceito que compreende um amplo conjunto deMetodologias, modelos e ferramentas nos quais estão incluídas as gestões deinvestimentos, recursos humanos e materiais em TI. A implantação deste conceito na TIcorporativa significa que a área terá disponível o custo total de se possuir um item deinformática durante um determinado período. O uso deste conceito permitirá que sebusque a otimização dos processos e uso dos recursos de TI, contribuindo para aredução dos custos corporativos. / De forma a atender o desafio de entregar produtosde maior qualidade e mais eficazes, a área de TI vem investindo na mudança de seusprocessos operacionais de desenvolvimento de software, demandando forte mudançacultural. A mudança cultural está diretamente associada ao envolvimento doscolaboradores Petrobras, seu treinamento, sua capacitação e comprometimento no usodos processos para viabilizar as metas estabelecidas e o sucesso da TI. / O crescentedesenvolvimento tecnológico do mercado demanda agilidade da área de TI na absorçãode novas tecnologias. Fato que reforça a necessidade do aprimoramento contínuo da TInaquilo que são suas ferramentas e instrumentos de trabalho, sendo esta a maneira de

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garantir à Petrobras o uso de tecnologias modernas e a sua diferenciação no contextoda companhia. / Ao mesmo tempo em que o foco na tecnologia é mantido, aaproximação e o entendimento dos órgãos precisa ser aprimorado, assegurando o uso“inteligente” da TI com os esforços focados nas aplicações que realmente agreguemvalor a empresa.

Divulgação e Competências necessárias - Para viabilizar o novo cenário, a Petrobras almejada, éfundamental que a empresa conte com profissionais motivados e competentes. O alto investimentodemandado pela área de TI exige que haja transparência e visibilidade dos investimentos feitos, custospor processos e o retorno gerado pelas aplicações desenvolvidas. Com a priorização para odesenvolvimento de soluções internas, haverá uma maior troca de conhecimento e experiências,conduzindo a empresa para ser uma referência nacional. / A principal estratégia para viabilizar osdesafios futuros é a valorização do profissional Petrobras, atuando fortemente na mudança das relaçõesde trabalho. A criação e a implantação de uma administração participativa, onde o profissional tenha maisespaço para desempenhar suas atividades e ações criativas, o desempenho e a produtividade sejamreconhecidos e recompensados. / As transformações na estrutura de trabalho atual passam desdetreinamentos, aumento do quadro de funcionários próprios, correção dos desvios de função,envolvimento em ações comunitárias e solidárias (desenvolvendo a solidariedade, o espírito de equipe,despertando a capacidade de transformação e responsabilidade sócio-ambiental). / A viabilização dosprodutos e serviços, propostos para a TI passam pela mudança comportamental, reestruturação interna,unificação da gestão dos esforços de desenvolvimento de soluções, o aumento da integração ecooperação dos esforços inter-área e com os demais órgãos da companhia.

(Propo sta nº 15)

Defesa, incentivo, desenvolvimento E USO do software livre (baseado em GNU-Linux,no caso de microcomputadores). Tanto no uso corporativo (geral, administrativo), comono uso técnico, científico e operacional (sws de projeto, supervisórios, por exemplo)

(Proposta nº 17)

Segurança nas informações ( Sap) - Sabemos que o SAP foi caro e que tem uma grande capacidade. Sónão sabemos quais as garantias de inviolabilidade das informações guardadas e/ou que transitarem porele. Como é um sistema que ainda está em implantação, merece uma verdadeira auditoria por parte detécnicos de absoluta confiança da nova direção da Petrobrás. O resultado desta auditoria será o ponto departida para se reavaliar se cabe manter este sistema....

(Propo sta nº 19)

A PETROBRAS pode contribuir com Ógãos do Estado através do compartilhamento deinformações (Segurança, Meio Ambiente, Saúde, Gestão, etc...)

Telecomunicações

(Propo sta nº 16)

Suspender o processo de transferência dos serviços de telecomunicações na empresa;

Comércio nacional e internacional

(Propo sta nº 15)

Estudar a reoperacionalização da Interbrás.

(Propo sta nº 20)

Recriação da INTERBRÁS que, durante a sua vida útil (até 1990) funcionou como uma“trading” competente que, usando o poder de barganha da PETROBRÁS como o maior

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comprador individual do mundo, conseguiu abrir o mercado mundial para produtosbrasileiros, tornando-se a maior exportadora nacional, com isto gerando milhares deempregos, crescimento do parque industrial e aumento de arrecadação tributária semnecessidade de elevação de alíquotas.

PARTICIPAÇÃO DOS PETROLEIROS NAS MUDANÇAS PROPOSTAS

• Através das entidades representativas da categoria

(Proposta nº 9)

Os dirigentes sindicais das unidades têm que ser ouvidos quanto a indicação dosgerentes de SMS.

(Proposta nº 12)

Investir nas comissões de base, CIPAs e na participação direta dos SINDIPETROs e dos Conselhos deClasse locais na prevenção e na avaliação de acidentes, integrando os SINDIPETROs e a FUP noplanejamento de saúde dos trabalhadores;

(Propo sta nº 15)

Ainda será uma relação patrão X empregado, capital X trabalho e deve permaneceruma relação de independência. / Deverá ser uma relação ética, sem engodo (TVexecutiva para as reuniões de negociação, por exemplo), dando realidade ao próprioCódigo de Ética impresso e distribuído pela empresa / A empresa deverá buscar ainiciativa e persistência na negociação e diálogo (negociar com os sindicatos ao mudarnormas, inclusive técnicas; diretrizes; planos de cargos e salários etc) / Garantir aparticipação obrigatória dos sindicatos em CIPAS, comissões de investigação,auditorias, revisões de diretrizes e normas etc, conforme acima.

• Nas unidades de trabalho

(Proposta nº 12)

Participação da sociedade, governo e empregados no Conselho de Administração, escolhidos demaneira democrática e transparente.

(Propo sta nº 15)

Incluir efetivamente no Conselho de Administração da empresa, representantesescolhidos pelos empregados através de eleição direta.

• Na sociedade civil

(Proposta nº 9)

A Petrobrás e o novo governo devem criar um canal de comunicação, por meio damídia, com a população para esclarece-la e reconstruir uma nova imagem da Cia.,abalada com as campanhas de difamação a que tem sido submetida pelos interessesdo capital

(Propo sta nº 12)

Promover discussão permanente com a sociedade e os petroleiros locais nas questõesde proteção ambiental resgatando a credibilidade operacional da Companhia;

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(Propo sta nº 20)

Cumprindo com objetivos tradicionais e visando resgatar a imagem da Petrobrásdurante as duas últimas administrações neoliberais na empresa, é altamenteconveniente que se promova permanentemente discussão com a sociedade, asunidades Regionais da Petrobrás e seus trabalhadores objetivando resgatar a imagemoperacional da companhia.

• No governo

(Propo sta nº 19)

Transferência de Know-how - A PETROBRAS tem demonstrado grande capacidade degestão eempreendedorismo, podendo contribuir efetivamente com a Administração Pública doGoverno Federal através da transferência de knos-how, cessão de pessoal,compartilhamento de recursos, treinamento, etc...

Identificação das propostas enviadas à FUP

Proposta nº 1 Associação Profissional dos Geólogos do Estado do Riode Janeiro “Situação atual e perspectivas dos setores mineral e de petróleoe na gestão territorial: contribuições da APG-RJ ao debate nacional”([email protected])

Proposta nº 2 Federação Brasileira de Geólogos “Carta dos geólogosbrasileiros à sociedade e aos candidatos à presidência da República” (

Proposta nº 3 Adailton da Silva Batista “Mudanças na Petrobrás”([email protected])

Proposta nº 4 Luiz Garcia “Propostas para o seminário”([email protected])

Proposta nº 5 Edson Almeida “Seminário do setor petróleo no governoLula” ([email protected])

Proposta nº 6 Departamento jurídico do Sindipetro-NF / NormandoRodrigues ([email protected])

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Proposta nº 7 Grupo de petroleiros, coordenado por Jorge EduardoCosta do Nascimento “Diretrizes e linhas de ação para o novo setorpetróleo no governo Lula” ([email protected])

Proposta nº 8 Abílio Tozini “Síntese diretiva para a Área de Tecnologiade Informação (TI)” (abí[email protected])

Proposta nº 9 Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia/AEPE-BA– Fórum pensar a nova Petrobrás “A Petrobrás é grande, podemos faze-lamaior, transparente e de interesse da nação” ([email protected])

Proposta nº 10 Carlos Augusto Espinheira “Sugestões para o seminário –Área internacional” ([email protected])

Proposta nº 11 José Maria da Silva “O desmonte de uma estatal”([email protected])

Proposta nº 12 Grupo de empregados e ex-empregados da Petrobrás,coordenado por Sydney Granja Affonso “Carta aberta de petroleiros para oGoverno Luis Inácio Lula da Silva – Princípios fundamentais”([email protected])

Proposta nº 13 Paulo Roberto Sodré “Proposta dos petroleirosaposentados para o Governo Lula” (administraçã[email protected])

Proposta nº 14 Raymundo Murta “O setor petróleo e o Governo Lula”([email protected])

Proposta nº 15 Grupo de petroleiros da base do Rio de Janeiro,coordenado por Nilson Caetano “Por uma Petrobrás decente, a empresaque queremos – Contribuição para construção da nova Petrobrás, noGoverno Lula Presidente” ([email protected])

Proposta nº 16 Corrente Sindical Classista – CSC – Núcleo Petroleiro “Osetor petróleo e a Petrobrás no Governo Lula” ([email protected])

Proposta nº 17 Mozart Queiroz “Problemas e soluções para o SetorPetróleo no Brasil” ([email protected])

Proposta nº 18 Enéas Zanelato ([email protected])

Proposta nº 19 Hugo Fagundes e Stinanin ([email protected])

Proposta nº 20 AEPET – RJ “Sugestões para o setor petróleo”([email protected])